terça-feira, 31 de janeiro de 2012

As oportunidades estão onde você está


Lair Ribeiro


A sua vida é repleta de oportunidades, mas, muitas vezes, você não as consegue ver.



Existiu um americano cujo sonho era encontrar ouro. Ele vendeu a casa e foi para o oeste dos Estados Unidos, onde diziam que havia ouro.

Comprou todos os equipamentos e começou a cavar, cavar, cavar, e não achou nada. Desiludido, voltou para sua cidadezinha. Então, ficou sabendo que o indivíduo que comprara sua casa encontrou ouro no quintal. Veja só: o ouro, que ele tanto procurava, estava no quintal e, mesmo assim, ele não conseguiu encontrar.



As oportunidades estão onde você está. Não adianta mudar de casa, de cidade, pois o problema vai junto. O segredo é mudar a percepção: mudando a percepção, você muda a realidade.



Quando se trata de sucesso, trabalhar é importante, mas não é o bastante.



Só trabalhar não resolve a vida de ninguém. Se você reparar bem, quem mais trabalha é quem menos ganha. Veja o operário: ele acorda cedo, pega duas ou três conduções, come comida fria, chega em casa tarde da noite e se aposenta com um salário mínimo (quando se aposenta!).



Sucesso é saber viver, e isso inclui auto-estima, comunicação, metas, atitude e ambição. Cada um desses temas abre as portas do sucesso para você.



Um grande trabalho



Havia nos Estados Unidos um sujeito chamado Andrew Carnegie, considerado na época um dos homens mais ricos do mundo. Ele trabalhava na compra e vende de aço. Um dia, em suas reflexões, ele pensou que gostaria de deixar para o mundo alguma coisa além do dinheiro. Queria deixar essa habilidade que possuía, de transformar em riqueza tudo aquilo em que colocava as mãos. Gos­taria de criar uma ciência — a ciência do sucesso.



Só que Andrew Carnegie era uma pessoa muito ocupada, sem tempo para essa empreitada. Co­me­çou, então, a procurar quem o fizesse por ele. Uma noite, numa festa, conheceu um jovem chamado Napoleon Hill.

Ele ficou impressionado com a in­te­li­gência de Hill e lhe propôs fazer um estudo sobre as pessoas mais bem-sucedidas da época. Hill foi para casa, pensou muito no assunto e decidiu aceitar. Durante 25 anos, en­trevistou milhares de pessoas, das quais, mil eram mi­li­o­nárias. Dessas mil, ele selecionou quinhentas que, além de terem muito dinheiro, tinham boa saúde, alegria, pres­tígio, etc.



Hill passou, então, a estudar profundamente as características desses indivíduos e mostrou a diferença que faz a diferença entre um indivíduo bem-sucedido e aquele que batalha, batalha, batalha e não consegue o que quer na vida. Ele criou o know-how do sucesso!



A diferença entre quem atinge o sucesso e quem não o atinge é muito pequena, bem menor do que parece. O sucesso poder ser medido até em centímetros: alguns cen­tí­metros na frente é tudo de que um atleta precisa para ganhar a medalha de ouro, e, outro, para a perder.



Na vida é a mesma coisa. Um profissional que ganha três vezes mais que um colega não tem o triplo da inteligência dele. E o estudante que tira notas duas vezes mais altas não é duas vezes melhor que os outros. É pequena, assim, a diferença entre ganhar dinheiro e não ga­nhar... Essa pequena di­fe­rença é a razão do sucesso.



As brilhantes conclusões de Napoleon Hill, você irá conhecer nos próximos artigos, pois quero transferir o know-how do sucesso para você.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Escolas infantis investem na adaptação do aluno


Para evitar choro, pais podem participar dos primeiros dias de aula, em um processo gradativo que conta até com psicopedagoga

MARIANA MANDELLI - O Estado de S.Paulo


Início de ano letivo significa, além de novos horários, hábitos e gastos, choro na porta das escolas - especialmente naquelas que cuidam de crianças pequenas. No intuito de amenizar o impacto da separação dos pais de primeira viagem e dos filhos que acabam de ingressar na educação infantil, escolas particulares procuram adaptar gradativamente os novos alunos e oferecem até psicopedagogas para auxiliar as famílias.

Segundo especialistas, o medo, a tensão e a ansiedade que rondam os primeiros dias de aula podem ser passados dos pais, nervosos com a situação, para as crianças, já assustadas com as novidades. Para evitar que o processo se torne ainda mais traumático e culmine em gritos e lágrimas, o ideal é que as famílias sintam o máximo de confiança possível na escola escolhida.

"Os pais ficam muito preocupados em como vão ser esses primeiros dias desde a hora de fazer a matrícula", afirma Cristina Marcondes, orientadora educacional da educação infantil da Escola Stance Dual. "Por isso, antes de começar as aulas, fazemos uma reunião específica para essas famílias, onde abordamos os modos com que lidamos com mamadeira, chupeta e fralda, por exemplo, além de apresentarmos os professores e explicarmos como adaptamos os alunos."

Outra forma que as pré-escolas encontram para acalmar os pais mais inseguros é fazer entrevistas com eles, onde uma ficha com todos os dados da criança é preenchida. Detalhes como se a mãe teve problemas no parto e se o filho tem restrições alimentares, alergias e medicações fixas são destacados.

"A escola perguntou coisas da rotina da criança, o que achei bem interessante. Por exemplo, perguntaram se, quando minha filha acorda, ela fica tranquila ou assustada", diz a advogada Patrícia de Sá Pinto, de 28 anos, mãe de Beatriz, de 2, que acaba de se matricular na pré-escola do Colégio Renovação. "Essas coisas deixam a gente mais tranquila, porque mostra que eles estão atentos às peculiaridades de cada criança."

Primeiros dias. Hoje, grande parte das escolinhas particulares permite que os pais participem dos primeiros dias de aula. Normalmente, o processo ocorre de forma gradativa. No primeiro dia, pai e filho ficam por cerca de uma ou duas horas na escola - algumas permitem, nessa fase, que os pais fiquem ao alcance das crianças. Conforme as semanas vão passando, o tempo de permanência da criança vai aumentando progressivamente, até a ambientação completa.

"Esse é um período de conquista: o aluno precisa ser conquistado pela escola", explica Camila D'Amico, coordenadora pedagógica da educação infantil do Colégio Graphein. A escola oferece um espaço onde os pais permanecem nos primeiros dias, além de deixar uma orientadora educacional dedicada exclusivamente a conversar com eles. "Também deixamos, nesse começo, as crianças trazerem um objeto de apego, como um bicho de pelúcia", conta Camila.

Mas, mesmo com todos os cuidados, os pais ficam nervosos e as crianças choram - e muito - ao serem separadas deles. Segundo especialistas, é preciso ter coragem para lidar com a situação.

"A mãe deve ser firme, porque esse choro é muito comum. Ela deve participar desses primeiros dias mas, se ficar junto do filho o tempo inteiro, a adaptação não ocorre", afirma Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz. "O começo nunca é fácil. Tem criança que chora até dois meses depois de as aulas começarem. Os pais devem ser fortes."

Angústia. Uma pesquisa realizada com 235 mulheres pelo site Mamatraca, especializado em maternidade, mostrou que as mães percebem o início da vida escolar dos filhos com ansiedade, preocupação, culpa e medo. Esses foram os sentimentos mais citados por elas ao deixar as crianças na escola ou na creche pela primeira vez.

É mais ou menos o que a educadora física Fabiana Gianini do Nascimento, de 34 anos, está sentindo. Camila, sua filha de 2 anos e 10 meses, acaba de ingressar no Colégio Santa Maria - as aulas começam amanhã. Para Fabiana, o principal temor é confiar os cuidados da filha a pessoas estranhas, mesmo conhecendo a estrutura e a pedagogia do colégio.

"Quem está com frio na barriga sou eu. A Camila está muito feliz em ir para escola", conta. "Já chorei umas duas vezes. Penso muito em como vai ser quando eu chegar do trabalho e ela não estiver em casa."

Mesmo as famílias mais tranquilas passam pelos momentos de dúvida. É o caso da professora Fernanda Gomes, de 37 anos, mãe de Henrique, de 1 ano e 9 meses. "Trabalho com crianças e, por isso, fico mais calma. Mas a gente sempre tem medo do novo", conta.

Segundo as escolas, as dúvidas mais recorrentes dos pais são referentes a alimentação e higiene -- especialmente o banho e a troca de fraldas. A relação com os novos coleguinhas também assusta- os pais temem, principalmente, que os filhos apanhem dos outros alunos.

"Além disso, os pais questionam se vai ter alguém sempre por perto para observar o seu filho", diz Edith Sonagere Nakao, orientadora da Educação Infantil do Santa Maria.






Transição no MEC anunciada pela internet gera constrangimentos


Presidente do Inep e secretária de Educação Básica informam saída de cargo por site e Twitter


Demétrio Weber



BRASÍLIA - A transição no Ministério da Educação (MEC), depois da posse do novo ministro Aloizio Mercadante, passou ontem por constrangimentos. Pela internet, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman, e a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, divulgaram que estão deixando a pasta. Maria do Pilar foi além e anunciou inclusive o nome de seu substituto, o sociólogo e membro do Conselho Nacional de Educação César Callegari — indicação não confirmada pelo MEC.

Em outra frente, Mercadante enfrenta pressões para definir o novo titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu), cargo sensível na estrutura do ministério, que administra a rede de 59 universidades federais. O atual secretário, Luiz Claudio Costa, está cotado para assumir o Inep, órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para a vaga de Costa, Mercadante sondou e teria até mesmo convidado mais de um reitor.

O anúncio da saída de Malvina e Maria do Pilar pegou o MEC de surpresa. Nos últimos dois dias, Mercadante tem-se reunido individualmente com secretários e integrantes da equipe herdada do ex-ministro Fernando Haddad. Mercadante planejava divulgar os novos nomes somente após fechar o grupo.

Malvina publicou nota na página do Inep na internet, anunciando que deixará a presidência do órgão. É a terceira a fazer isso, desde a criação do novo Enem, três anos atrás. "Vivi intensamente o Inep e nele aprendi com os meus colegas o valor de ser Inepiana. Saio fisicamente desse importante Instituto, mas me sentirei sempre presente em cada sonho realizado e em cada ação desenvolvida pelos servidores do Inep. Para avançar na educação, o Brasil precisa de um Inep forte e o Instituto está pronto para cumprir este desafio", diz o texto assinado por Malvina.

Já Maria do Pilar utilizou sua conta pessoal no Twitter: "Daqui a pouco, primeira reunião de transição com o novo secretário de educação básica, César Callegari. Desejo sorte, energia e bom humor!", escreveu ela pela manhã. Pego de surpresa, o MEC confirmou a saída de Malvina e Maria do Pilar, mas não a nomeação de Callegari, que ontem, de fato, esteve no ministério.

A escolha do novo secretário de Educação Superior tem dado margem a mal-entendidos. O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Alvaro Toubes Prata, foi sondado para o cargo, assim como o ex-reitor Álvaro Lins, da Universidade Federal de Pernambuco.

Outra secretaria que terá mudança é a de Educação Profissinal e Tecnológica (Setec). O titular Eliezer Pacheco deixará o cargo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/transicao-no-mec-anunciada-pela-internet-gera-constrangimentos-3775172#ixzz1kqJxRmth
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Secretária de Educação Básica do MEC anuncia saída do cargo


Maria do Pilar Lacerda informou pelo Twitter que será substituída por César Callegari, do CNE


O Globo


Pilar Lacerda anunciou sua saída da secretaria de educação básica pelo TwitterReprodução da internet

RIO - Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), anunciou nesta quinta-feira (26) que está deixando o cargo. No comunicado, feito pelo Twitter, ela antecipou que seu substituto será César Callegari, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE). Esta é a primeira troca de cargos desde que Aloizio Mercadante assumiu a pasta na terça-feira, no lugar de Fernando Haddad, pré-candidato à prefeitura de São Paulo.

Apesar de a assessoria de comunicação do MEC ainda não ter confirmado a mudança, Maria do Pilar, secretária desde junho de 2007, postou em seu Twitter: “Daqui a pouco, primeira reunião de transição com o novo secretário de educação básica, César Callegari. Desejo sorte, energia e bom humor!”.

Ainda nesta quinta-feira, o novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deve anunciar a troca do comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pelo Enem. A atual presidente do Inep, Malvina Tuttman, deixará o cargo. Ela deverá ser substituída pelo atual secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa.

A troca de presidente do Inep tem sido rotina desde que o exame foi reformulado, em 2009, para substituir vestibulares em universidades federais. Costa será o quarto titular do instituto neste período. Coincidentemente, em 2012 o novo Enem será realizado pela quarta vez, o que dá a média de um presidente por ano.

Malvina assumiu o cargo em janeiro de 2011. Na segunda-feira, ela evitou falar sobre a iminente saída:

- Vamos aguardar o novo ministro - disse Malvina.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Sociologia da Educação

Elias Januário

Prezado leitor, hoje vamos conhecer um pouco dos princípios norteadores da sociologia da educação, que tem como principal expoente o sociólogo francês Émile Durkheim, que na sua concepção a principal função do professor seria a formação de cidadãos capazes de contribuir para o equilíbrio e harmonia da sociedade.

Durkheim é considerado um dos fundadores da sociologia moderna, particularmente a francesa, tendo nascido em 1858 e falecido em 1917. Seu trabalho está fundamentado na reflexão e na existência do que ele denomina de consciência coletiva, o ser humano torna-se sociável para conviver em meio a grupos sociais.

No seu entendimento, a educação é uma socialização de uma geração para outra, isto é, os adultos ensinam os jovens, tendo a qualidade desse ensino balizada pela eficiência do processo de ensino e aprendizagem.

Na concepção desse sociólogo a pessoa é resultado das ações sociais, muito mais do que formador do contexto social, onde a educação, entendida como um bem social é resultado das normas e das práticas culturais do local.

O eixo estruturante do entendimento do trabalho do professor para Durkheim está na formulação de ações coletivas. Dessa forma a educação afasta-se de uma perspectiva individualista e caminha na direção de uma formação voltada para a cidadania, onde o estudante deverá apreender ao longo de sua formação escolar conceitos que fundamente a convivência em sociedade.

O processo de aprendizagem está focado na socialização do indivíduo, que deve ao longo de sua formação escolar perceber e internalizar a maneira em como ser, sentir e se comportar em sociedade.
Nessa linha de pensamento, os fatos sociais influenciam todas as pessoas na medida em que entendemos a sociedade como um todo interligado e integrado. Com isso um acontecimento social, em qualquer setor da sociedade, vai provocar reações nas pessoas, fazendo com que muitos sintam os seus efeitos.

O processo de formação do estudante deve estar conectado aos fatos históricos onde o educando encontra-se imerso nesse universo, posicionando numa reflexão que parta do pensamento coletivo, consubstanciado no entendimento de suas origens e do contexto no qual se encontra inserido.

O sociólogo Durkheim defende em sua obra a instituição social como uma necessidade de que o ser humano deve sentir-se seguro e guarnecido pelas instituições onde as regras devem ser claras e os limites e normas bem definidos socialmente para que as pessoas possam conviver em harmonia.

Nessa perspectiva a educação é abordada como um fato social, sendo suas argumentações utilizadas como base para o fortalecimento da escola laica no período republicano, particularmente na formação do professor.

Suas posições foram criticadas por outros pensadores da educação como Jean Piaget, Pierre Bordieu, entre outros, quando defende a importância das instituições sociais e a presença firme do professor na formação do estudante.

Defende, dessa forma, uma padronização social do ensino com base na realidade na qual se encontra inserida a escola. Essa concepção serviu para, em muitos países, serem estabelecidos Parâmetros Curriculares Nacionais para a educação, como aconteceu no Brasil com a criação do PCNs, onde foram apontadas as diretrizes básicas para as escolas em todo o país.

Elias Januário é doutor em Educação, professor de Antropologia da Unemat e escreve às sextas-feiras em A Gazeta. E-mail: eliasjanuario@terra.com.br

Veja aqui o exemplo de uma boa redação com base no tema da prova do Enem 2011 feita pelo professor Rafael Pinna do Colégio de A_Z


O Globo


Quinze minutos de privacidade

Quando afirmou que, no futuro, todos teriam direito a quinze minutos de fama, Andy Warhol indicou o desejo pela fama como uma tendência da sociedade de massa. A famosa frase foi cunhada no fim da década de 1960, quando a internet só existia como uma rede acentrada ainda com objetivos militares. Hoje, a grande rede se faz presente em boa parte das atividades cotidianas, como as próprias relações interpessoais, uma "'evolução" que transformou a crítica do conhecido artista plástico em uma espécie de profecia a ser seguida. O problema, nesse caso, é que a vida virtual muitas vezes elimina a tênue fronteira entre o público e o particular.

Basta ter uma conta de e-mail ou navegar eventualmente pela internet para perceber os perigos que ela oferece. De fato, invasões de contas e crimes de diversas naturezas tornam a rotina em banda larga pouco segura, transformando informações sigilosas em conteúdo público com a mesma velocidade da comunicação em tempo real. Embora haja uma discussão acerca da correção do caso, o trabalho da organização conhecida como "Wikileaks" evidencia como nem mesmo empresas e governos, com suas redes de seguranças supostamente seguras, estão imunes a esses riscos.

Nem sempre, porém, o problema é fruto de invasões e crimes: o desejo pela exposição e pelo reconhecimento virtual tem levado a perigosos exageros na vida real. Por trás de perfis em redes sociais e de pseudônimos em chats e blogs, muitas pessoas expõem suas intimidades, com frases ou fotografias comprometedoras profissional e socialmente. Prova disso são os casos de demissões e processos causados pela publicação de conteúdos considerados inapropriados, mesmo que isso tenha sido feito em ambientes tipicamente "pessoais". Assim, trata-se de uma ilusão imaginar que a vida em bytes, revelada no interior de um quarto fechado, possa ser dissociada da vida em carne e osso, em ruas e calçadas.

Diante de um panorama complexo, repleto de variáveis, é fundamental buscar caminhos para o estabelecimento de limites entre o público e o privado na grande rede. O primeiro passo deve ser dado pelos governos, com a criação e o aprimoramento de legislações específicas e mecanismos de identificação e punição capazes de inibir crimes relacionados a invasões de privacidade e manifestações preconceituosas. Afinal, o que é sociamente ilegal e imoral na vida real também o é na internet. Na mesma perspectiva, a mídia pode divulgar - tanto no noticiário quanto em dramaturgias - os perigos da exposição na internet, de modo a sensibilizar a sociedade.

Fica claro, portanto, que são necessárias medidas urgentes para evitar uma confusão danosa entre o particular e o público na internet. Contudo, a transformação profunda deve ser feita na nova geração de crianças e adolescentes, que já nasceu e vem crescendo em um ambiente paralelamente real e virtual. Por isso, o trabalho de ONGs e, sobretudo, de escolas parece ser a solução mais eficaz. Com aulas e palestras sobre o uso seguro e socialmente adequado da internet, é possível imaginar um futuro em que menos pessoas se prejudiquem com a vida em banda larga, e mais indivíduos usem esse recurso para, por exemplo, compreender melhor a frase de Andy Warhol.


Tema da redação do Enem 2011 é 'Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado'


O Globo


RIO - O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio 2011, o Enem, é "Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado". Os textos de referência são os artigos "Liberdade sem fio", da revista "Galileu" e "A internet tem ouvidos e memória", do portal Terra. Há ainda uma tirinha do cartunista André Dahmer, da série "Quadrinhos dos anos 10".

MODELO:Veja aqui o exemplo de uma boa redação com base no tema da prova feita pelo professor Rafael Pinna do Colégio de A_Z

Candidatos que fizeram prova neste domingo no campus da Uerj, no Rio, consideraram fácil o tema proposto para a redação.

- Achei um tema simples e bastante atual. Não enfrentei dificuldades por vivenciar diariamente com isso - diz Eduardo Santos, 19 anos.

Karina Barcellos, 18 anos, também achou o tema fácil

- Todo mundo sabe falar sobre isso. Principalmente minha geração que vive conectada. Meu texto era mais sobre o Facebook e os avanços da tecnologia - comentou.

A informação contraria o boato de que o tema da redação teria vazado neste sábado (22). Segundo estudantes de Petrolina, em Pernambuco, a proposta da banca relacionava "o povo indígena e a Justiça brasileira". O Ministério da Educação (MEC) já havia negado, ontem, o vazamento. O órgão assegurou que as provas estavam lacradas sob a proteção do Exército.


Em 2010, duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal em Juazeiro pelo vazamento de um dos temas motivadores da prova de redação do Enem. Os pais do estudante Eduardo Ferreira Afonso Júnior confessaram ter passado a informação. A mãe, Marenilde Afonso, era fiscal de prova em Remanso e conseguiu ver um dos temas durante a abertura da prova destinada a deficientes visuais, duas horas antes do início do exame. Ela repassou a informação ao marido, Eduardo Afonso, que avisou ao filho em Petrolina, sem contar a fonte da informação.

Redação exige cuidados extras

A prova de redação - a única do Enem onde é impossível chutar - merece atenção especial. Conforme o edital do exame deste ano, o candidato deve fazer um texto dissertativo-argumentativo de no máximo 30 linhas, desenvolvido a partir de uma situação-problema e de subsídios oferecidos para permitir o desenvolvimento de uma reflexão escrita. Para que o texto seja corrigido, deve ser transcrito na Folha de Redação.

Cada texto passará por dois corretores, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final - até mil pontos - corresponderá à média aritmética simples das notas dadas pelos dois corretores. Em caso de discrepância de 300 ou mais pontos na nota atribuída pelos corretores, a redação passará por uma terceira verificação, a cargo de um supervisor. A nota por ele atribuída substituirá a dos demais corretores.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, lembra aos candidatos que o edital do exame define uma série de situações que podem resultar em nota zero na redação, tais como não atender à proposta solicitada no enunciado ou fazer o texto em uma estrutura que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo. Além disso, o candidato não pode escrever menos de sete linhas ou mais de 30. A apresentação de impropérios e desenhos provoca anulação.


Especialistas listam os desafios do novo ministro da Educação


A principal expectativa é a melhoria da qualidade da educação básica


Rodrigo Gomes


O novo ministro da Educação Aloizio Mercadante recebe um abraço do ex-ministro Fernando Haddad na cerimônia de transmissão do cargoO Globo / Aílton de Freitas

RIO - Aloizio Mercadante assumiu o comando do Ministério da Educação (MEC) na terça-feira. Para especialistas do setor, ouvidos pelo GLOBO, a expectativa é que o novo ministro priorize a melhoria da qualidade da educação básica brasileira, que atende a mais de 50 milhões de crianças e jovens e soma 2 milhões de professores da educação infantil ao ensino médio.

Antônio Freitas, membro do Conselho Nacional de Educação

- Melhorar a educação básica investindo na seleção de profissionais mais qualificados e brigando pelo cumprimento do piso nacional dos professores. Hoje no Brasil 98% da população têm acesso à educação básica, mas esse ensino ainda não é de qualidade;

- Diminuir a taxa de evasão no ensino médio;

- aumentar a quantidade de bolsas de estudo oferecidas no Programa Universidade para Todos (Prouni);

- melhorar a logística do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade);

- mudar os sistemas de avaliação da qualidade da educação no Brasil, levando em consideração as diferenças regionais.

Roberto Salles, reitor da Universidade Federal Fluminense

- Aumentar o investimento na educação básica;

- exigir formação especializada para todos os professores;

- conseguir a aprovação do Plano Nacional de Educação 2012 (PNE) antes das eleições municipais;

- dar continuidade aos programas educacionais como: Reuni, Prouni, Pronatec e etc.

- acabar com o analfabetismo no Brasil;

Priscila Cruz, diretora executiva da Ong Todos Pela Educação

- Aumentar e melhorar os investimentos na educação, priorizando o ensino básico;

- concluir o processo de definição das matrizes do novo currículo nacional;

- aprimorar o regime de integração educacional entre a União, os estados e municípios;

- diminuir o índice de analfabetismo no Brasil;

- melhorar a formação dos professores para acompanhar a nova geração de jovens


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/especialistas-listam-os-desafios-do-novo-ministro-da-educacao-3760987#ixzz1kqIB4zno
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MEC veta aulas a distância no ensino médio


CNE recomendava oferta de até 20% da carga horária nesse modelo para turma noturna


Demétrio Weber


BRASÍLIA - O Ministério da Educação (MEC) vetou trecho de uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que recomendava a oferta de ensino a distância em até 20% da carga horária do ensino médio regular noturno. A decisão foi um dos últimos atos do então ministro Fernando Haddad, que deixou o cargo anteontem.

A possibilidade de incluir atividades não presenciais no currículo de ensino médio noturno constava na versão original das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, aprovada em maio pelo conselho. Mas, sob pressão de sindicatos de professores, Haddad pediu ao CNE que o texto fosse alterado, com a retirada do trecho relativo ao ensino a distância.

O conselho acatou a solicitação e suprimiu as frases em que recomendava a oferta de atividades não presenciais, tanto num parecer quanto na resolução aprovados em maio. Só então Haddad homologou o texto. Ele fez isso na última sexta-feira, quatro dias antes de sair do MEC para disputar a prefeitura de São Paulo. O despacho foi publicado na edição de antoentem do Diário Oficial.

Relator das diretrizes na Câmara de Educação Básica do CNE, o conselheiro José Fernandes de Lima diz que a oferta de ensino a distância poderia abranger tanto disciplinas específicas quanto parte do conteúdo de uma ou mais matérias. A justificativa é que as turmas noturnas têm dificuldade para cumprir a carga horária mínima, uma vez que os alunos trabalham de dia e as aulas costumam terminar antes da hora.

As diretrizes sugerem caminhos para melhorar a organização escolar. Um deles é a flexibilização. O texto lembra que o ano letivo não precisa ser um período único, podendo dividir-se em semestres, como ocorre nas universidades, ou ciclos. Prevê ainda a possibilidade de que o curso dure mais de três anos, com jornadas diárias mais curtas.

Ao tratar do ensino médio noturno, a versão original das diretrizes sugeria duas opções para "garantir a permanência e o sucesso" dos estudantes. Uma delas era: "Incluir atividades não presenciais, até 20% da carga horária diária e de cada tempo de organização escolar, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por professores e monitores." Esse trecho aparecia também na parte referente a educação de jovens e adultos. Nos dois casos, foi suprimido.

— O parecer trata de centenas de assuntos. Não iríamos fazer cavalo de batalha com este tópico (ensino a distância), porque ele pode voltar a ser discutido em outro momento — disse Lima ontem. — A escola precisa se aproximar do projeto de vida dos alunos.

Nenhuma escola da rede pública ou particular é obrigada a seguir as diretrizes. Elas servem apenas para orientar a organização dos sistemas de ensino. A homologação é a última etapa da aprovação. Sem isso, o texto aprovado pelo conselho não tem valor oficial.


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MEC prepara projeto para reestruturar educação no campo

Cerca de mil municípios com índices de pobreza aguda receberão ações para reverter abandono escolar


Lisandra Paraguassu - O Estado de S. Paulo


BRASÍLIA - O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deverá apresentar nas próximas semanas seu primeiro programa. O Pronacampo, preparado ainda durante a gestão de Fernando Haddad, pretende combater um dos gargalos da educação: dar mais atenção à educação rural, uma modalidade de ensino que abriga quase 6,5 milhões de estudantes, mas tem as piores escolas, professores e indicadores. Pelo menos mil municípios, com índices de pobreza aguda, receberão um grupo de ações para reverter o abandono.


O projeto, que foi apresentado à presidente Dilma Rousseff durante as reuniões ministeriais da semana passada, inclui desde a construção de novas escolas até a formação dos professores. A lista dos municípios que serão beneficiados ainda não está fechada, mas se concentrará nas regiões Norte e Nordeste.

O Pronacampo começa pela construção ou reforma das escolas. Os recursos já estariam garantidos no orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e seriam repassados às prefeituras da mesma forma que hoje chega o dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento: em uma conta separada da prefeitura que só pode ser movimentada para pagamentos daquela obra específica. A licitação para a contratação das empresas que farão as escolas deverá ser centralizada.

O próprio FNDE já fez o projeto do que deverão ser as escolas. Salas de aula, ginásio de esportes, refeitório, salas administrativas, uma área para hortas e outras atividades rurais e até mesmo dormitórios, para alunos e professores, estão previstos. Apesar de incluir também a compra de transporte escolar, o Pronacampo prevê a possibilidade de transformar algumas escolas em um semi-internato.

Contraste. As imagens quase idílicas usadas nos projetos, com vaquinhas holandesas e crianças loiras, estão distante da realidade das escolas rurais. A maioria das 80 mil unidades está muito abaixo de um padrão mínimo de qualidade. Muitas não têm água ou luz, a maioria não tem laboratório, biblioteca ou espaço de lazer. Há casos, segundo relatório do FNDE, de escolas com teto de folhas de coqueiro.

Cálculo preliminar do MEC mostra que 78 mil professores das zonas rurais têm apenas o ensino médio. O programa pretende levar formação para esses docentes. A intenção é criar pequenos núcleos da Universidade Aberta do Brasil, sistema de ensino a distância do governo federal.


Mercadante demite presidente do Inep

Saída de Malvina Tuttman do órgão que faz o Enem é segunda baixa na gestão Mercadante


Paulo Saldaña, de O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, demitiu nesta quinta-feira a presidente do Inep, Malvina Tuttman. A pedagoga é a terceira presidente a deixar o instituto responsável pelo Enem desde 2009, quando o exame foi transformado em vestibular - e também acumulou problemas.


Andre Dusek/AE-12/9/2011Malvina foi convidada para o cargo há 1 ano pelo ex-ministro Fernando HaddadJá esperada, a demissão de Malvina veio no primeiro dia útil de Mercadante à frente do MEC - e foi anunciada mesmo sem que haja um nome certo para substitui-la. A decisão foi tomada após reunião entre o ministro e a agora ex-presidente do Inep. Foi classificada pela assessoria de imprensa da pasta como “mudança própria de uma nova gestão”.

Em nota publicada no site do órgão, Malvina diz que viveu intensamente o Inep. “Nele aprendi com os meus colegas o valor de ser ‘inepiana’”, declarou. “Saio fisicamente desse importante instituto, mas me sentirei sempre presente em cada sonho realizado e em cada ação desenvolvida pelos servidores”.

Com as mudanças no Enem, o Inep ganhou importância e responsabilidades. Antes voltado exclusivamente para pesquisas educacionais, o órgão passou a ser responsável pela elaboração e gestão do exame que se tornou o maior vestibular do País.

Ex-reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Malvina assumiu o cargo em 18 de janeiro de 2011 com a missão de consolidar o Enem. Malvina chegou admitir a possibilidade de criar um órgão exclusivo para a aplicação do exame, ideia que não prosperou. Pouco se pronunciou sobre os problemas do Enem de 2011, quando alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso antecipado a questões que caíram na prova.

Trocas


A pedagoga de 62 anos entrou no Inep no lugar do professor Joaquim Soares Neto, então ex-diretor do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe). Sob a gestão dele, que também ficou apenas um ano na cadeira, ocorreram falhas de impressão e de montagem das provas do Enem, erros em folhas de respostas, vazamento do tema da redação e também de dados de inscritos de três edições.

Soares havia assumido a vaga aberta por Reynaldo Fernandes, que se desligou do instituto após o roubo da prova em 2009. Naquele ano, o MEC foi alertado pelo Estado sobre o vazamento. O Enem foi cancelado e reaplicado meses depois.

O mais cotado para assumir a presidência do Inep é o atual secretário de Educação Superior (Sesu), Luiz Cláudio Costa. Segundo o Estado apurou, o anúncio só dependeria de a pasta encontrar um nome para substituí-lo na Sesu.

Educação básica


O MEC também confirmou hoje a demissão da secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda. A área é apontada por especialista a que mais precisa de atenção do novo ministro. No Twitter, a ex-secretária afirmou que César Callegari, atual membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), assume seu lugar.

Em sua conta na rede social, ainda desejou sorte ao suposto substituto. “Daqui a pouco, primeira reunião de transição com o novo secretário de educação básica, César Callegari. Desejo sorte, energia e bom humor!”. Apesar da mensagem, o ministério não confirmou ontem a nomeação de Callegari.

O comando das secretarias sob o comando do MEC ainda devem passar por outras mudanças, como o próprio ministério já adiantou ontem. Nomes já cotados para deixarem o MEC são Eliezer Pacheco (Educação Profissional e Tecnológica), e Carlos Augusto Abicalil (Articulação com os Sistemas de Ensino).

* Atualizada às 14h35 do dia 27/1



Convocados mais de 62,2 mil candidatos em segunda chamada no SiSU


Está liberado para consulta pela internet o resultado da segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Ministério da Educação. Foram convocados 62.285 candidatos, que têm a segunda-feira, 30, e a terça, 31, para providenciar a matrícula na instituição de ensino na qual foram aprovados.

Os candidatos não selecionados em nenhuma das duas opções nas chamadas regulares ou que tenham sido selecionados pela segunda opção, mas pretendem continuar concorrendo pela primeira, podem aderir à lista de espera. A participação na lista deve ser confirmada on-line, no sistema. O estudante concorrerá à vaga apenas pela primeira opção.

O prazo de adesão, a partir desta quinta-feira, 26, vai até 1.º de fevereiro.

A consulta ao resultado da segunda convocação deve ser feita na página do SiSU na internet. A documentação necessária para a matrícula consta do boletim de acompanhamento do estudante, disponível na mesma página e também nas instituições de ensino participantes do sistema.

Mercadante assume com proposta de pacto nacional pela educação



Ao assumir o Ministério da Educação na terça-feira, 24, Aloizio Mercadante fez um relato sobre sua trajetória. Começou dizendo que ocupou importantes cargos no Legislativo, mas que é, acima de tudo, economista e professor. “Essa é a minha verdadeira identidade. Todos os cargos que ocupei, tudo o que fiz, fiz com base nessa profunda e definitiva identidade.”

E foi a favor dos professores da educação básica pública que Mercadante assumiu, na condição de ministro, o compromisso de iniciar um diálogo com governadores e prefeitos, para que o piso salarial da categoria se torne realidade em todo o território nacional. Com essa iniciativa, ele pretende melhorar não só a remuneração, mas também as condições de trabalho e da carreira docente.

Outro tema que vai merecer atenção especial é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado. “Esse será um dos mais importantes objetivos estratégicos de minha gestão”, explicou.

E para que mais jovens concluam a educação básica e tenham acesso ao ensino superior, Mercadante anunciou que vai trabalhar para fazer um pacto nacional pela educação, que envolva a sociedade civil, os empresários, as famílias e as três esferas de governo. “De fato, a educação precisa se transformar numa espécie de saudável obsessão nacional, que mobilize a todos”, disse.

Dilma Rousseff diz que não há limite para investimento em educação


Na cerimônia de posse dos novos ministros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a presidenta Dilma Rousseff disse que aprendeu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a não subordinar as decisões em relação aos investimentos na área de educação a critérios meramente econômicos. Segundo ela, a regra do jogo era não ter limite para os investimentos nessa área.

Em seu discurso, a presidenta, mais uma vez, defendeu o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) principal foco de críticas ao governo devido aos vazamentos e problemas na execução das provas. "Não estou aqui fazendo a defesa do Enem por nenhum princípio de teimosia, mas é porque ao fazê-lo, estou defendendo o ProUni, o Reune e o Ciência sem Fronteira", completou a presidenta referindo-se aos projetos do governo para qualificação de mão de obra e de desenvolvimento de tecnologia. Para Dilma Rousseff, sem o Enem seria impossível fazer a seleção dos beneficiados pelos programas.

O vestibular, de acordo com a presidenta, não seria adequado por sua característica adotar critérios díspares. A presidenta confirmou que, a partir do ano que vem, o Enem terá duas edições por ano, medida que estava prevista para ser implantada ainda este ano, mas que foi adiada pelo Ministério da Educação (MEC).

O Enem tem sido alvo de muitas críticas por causa das falhas ocorridas nas últimas edições. Problemas que levaram o governo a enfrentar muitas ações na Justiça. Da Agência Brasil.

Biblioteca de Brasília será 1ª do país com 100% de acervo digital, diz GDF

G1


A Biblioteca Nacional de Brasília, no Complexo Cultural da República, será a primeira do país a ter 100% do acervo digitalizado. Segundo o GDF, a digitalização deve ser concluída até o aniversário de Brasília, em 21 de abril, e todos os livros poderão ser consultados pela internet.

O GDF diz que deve assinar um acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) até o fim de fevereiro para possibilitar o desenvolvimento de um programa que registrará toda a obra da biblioteca em uma plataforma digital.

Atualmente, a Biblioteca Nacional recebe em média 470 visitantes por dia e tem 100 mil livros, dos quais 12 mil estão catalogados e devem ser digitalizados inicialmente. Eles estarão disponíveis em um site que ainda será criado.

A Biblioteca Nacional de Brasília fica ao lado do Museu da República, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, na Esplanada dos Ministérios.

Resultado do vestibular da Unemat será divulgado dia 31 de janeiro



O resultado final do concurso vestibular da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) será divulgado no dia 31 de janeiro. A data das matrículas para os aprovados no vestibular 2012/1 será no período de 1º a 3 de fevereiro, nas secretarias acadêmicas dos campi onde o candidato fará o curso.

A mudança na data de divulgação do resultado final pela Diretoria de Concursos e Vestibulares (Covest) deve-se a publicação do Edital complementar nº 005/2011 que permitiu o aceite de recursos na prova de redação sem que fosse alterada a data de divulgação do resultado. O volume de recursos recebidos foi grande e demandou tempo de análise, que não estava previsto no edital de abertura e como nem todos os recursos foram analisados se faz necessário alterar a divulgação do resultado final.

Os candidatos que não efetuarem a matrícula dentro do prazo perdem a vaga e o próximo candidato classificado é convocado. Para conferir as informações basta acessar a página da Coordenadoria de Concursos e Vestibulares, no link: www.unemat.br/vestibular.

MT- Seletivo para 17 vagas de professor será disputado por 60 professores

Nélson Alves
de Nova Olímpia



Neste domingo, dia 29, a Secretaria Municipal de Educação de Nova Olimpia, médio Norte de Mato Grosso, aplica as provas do Teste Seletivo Simplificado para contratação de professores temporários. Ao todo 60 profissionais vão disputar as 17 vagas que são destinadas para Pedagogos (12) para professores de Educação Física (05). Dessas, três vagas de pedagogo são para a Zona Rural e quatro para Projetos Sociais. Os salários variam de R$ 1.109,57 a R$ 1.664,35.

A aplicação das provas acontece na Escola Municipal de Educação Básica Deputado Renê Barbour, localizada na Rua Guatemala, S/N no Bairro São João com início às 08h00 e término às 12h00. É aconselhável que o candidato esteja no local com no mínimo 30 minutos de antecedência do início da prova, levando o comprovante de inscrição e um documento de identificação pessoal (reconhecido em território nacional) e que contenha foto.

O gabarito da prova será divulgado no dia 30 de janeiro e o resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 02 de fevereiro, e os candidatos aprovados serão convocados a partir do dia 06 de fevereiro de acordo com sua classificação.