terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MT - Escolas podem se inscrever para programa Filhos no Campo


  
Da Redação

Ordenhar uma vaca, visitar hortas e pomares, lidar com os animais de uma fazenda, saber de onde vem os alimentos e produtos que consumimos diariamente são atividades muitas vezes desconhecidas por quem não mora no campo. Mostrar a realidade e origem das matérias primas para crianças que vivem na zona urbana é o principal objetivo do programa especial Filhos no Campo, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) e diversos parceiros.

O analista de Educação Profissional Rural, Garibaldi Toledo de Moraes Júnior, informa que o início das visitas do programa estão programadas para começarem em abril. "As escolas interessadas em participar do Filhos no Campo podem procurar o Sindicato Rural de seu município".

Em 2013, foram realizadas 90 turmas, que atendeu cerca de 3.600 crianças. A previsão para 2014 são mais 90 turmas.
Como funciona - As turmas de 40 alunos com idade entre sete e 12 anos serão organizadas pelos Sindicatos Rurais Patronais. As crianças devem estar matriculadas no ensino fundamental da rede pública ou privada e residirem em áreas urbanas de Mato Grosso.

O passeio é realizado durante um dia inteiro, em uma propriedade nas proximidades do município, onde os participantes conhecerão atividades de agricultura e pecuária e as etapas do processo produtivo.

A turma será acompanhada por três profissionais da escola, sendo orientados pelo instrutor, dois monitores, e um funcionário da fazenda.

Contato - Para ter acesso aos telefones dos Sindicatos Rurais, acesse o site: www.sistemafamato.org.br/portal/sindicatos 

Para quem você trabalha?


Lair Ribeiro

Para ser uma pessoa bem-sucedida, é preciso ter consciência de que, não importa quem seja seu empregador, você trabalha para você! O trabalho, na sociedade em que vivemos, vai muito além do esforço recompensado por um salário, envolvendo auto-realização.

Quando você trabalha com entusiasmo, sabendo que sua dedicação está sendo reconhecida, que você faz parte daquilo que está produzindo, sua produtividade aumenta e, por conseqüência, aumentam também sua empregabilidade e suas chances de promoção e de crescimento dentro da empresa, isso tudo se refletindo na sua compensação financeira! Mas, e se você não gostar do que faz?

A boa nova é que é possível fazer qualquer coisa se tornar interessante. Você só precisa encontrar a motivação certa. Se continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar conseguindo o que sempre conseguiu ou menos. Se você quer coisas diferentes, tem de fazer alguma coisa diferente. E um bom caminho para colocar isso em prática é desenvolver qualidades como flexibilidade e excelência, pois são fundamentais para a obtenção do sucesso no mundo em que vivemos.

Flexibilidade, porque vivemos num mundo repleto de mudanças e é preciso aceitá-las e adaptar-se a elas. Eu lhe asseguro que você nunca vai ser bem-sucedido fazendo uma coisa à qual não se adapta. E excelência, porque, para se destacar, você precisa fazer mais do que apenas cumprir o seu papel.

Você precisa fazer com qualidade, sempre atento à demanda do mercado, pensando sempre à frente, propondo mudanças e antecipando tendências. Não interessa se o negócio é seu ou de outra pessoa. Envolva-se e veja como seus resultados serão cada vez mais positivos. Colaborando com o crescimento da empresa em que trabalha, você contribui também para o seu crescimento pessoal.

Saber disso é tão importante para você, empregado, quanto para o seu empregador.

Para uma empresa dar certo, ela precisa não apenas de investimento e lucro, mas de colaboradores motivados e produtivos. Uma das formas de garantir essa sinergia é tendo os objetivos e os valores da empresa bem definidos para, então, contratar pessoas que possam contribuir para que tais objetivos se cumpram a partir dos valores praticados na corporação.

Um estudo realizado nos Estados Unidos concluiu que, se uma empresa duplicasse o salário de seus colaboradores, depois de um ano eles estariam fazendo as mesmas reclamações.

Isso prova que a retribuição não deve ser apenas financeira. Para produzir mais, uma pessoa precisa sentir-se realizada em seu trabalho.

Para manter uma equipe motivada e trabalhando à todo vapor, é preciso reconhecer que, além de um salário, as pessoas querem poder, responsabilidade, autoridade, desafios e paixão.

Ao pensar a respeito de seu trabalho, tenha esses pontos em mente. Pare ver-se trabalhando para alguém e sinta-se na atividade.

Permita-se sentir-se apaixonado por aquilo que faz. E se não conseguir, procure outra coisa para fazer, que seja compatível com suas expectativas mais íntimas, que consiga fazê-lo vibrar.

Só assim você terá certeza de está no caminho certo para conquistar não apenas o sucesso, mas também para realizar sua missão e seu objetivo de vida. E quando isso se cumpre, não importa quem seja seu empregador, pois você estará trabalhando para a sua realização pessoal, acima de tudo.

MT - Programa Brasil Voluntário busca estudantes para trabalhar na Copa


Da Redação - Darwin Júnior

 

O foco do programa Brasil Voluntário se volta para os estudantes. Com as inscrições abertas desde o dia 14 de janeiro, o programa busca a inclusão de estudantes de faculdades particulares e públicas, como Universidade Federal de Mato Grosso e Unemat, além do Instituto Federal de Mato Grosso. Os interessados em trabalhar na Copa 2014 têm até 6 de março para se inscreverem.

A atuação dos novos voluntários terá direcionamento. O voluntário que for selecionado irá atuar em pontos de mobilidade, aeroportos, eventos de exibição pública, áreas de fluxo, entorno da Arena Pantanal, shopping centers e no Centro Aberto de Mídia (CAM). Nesses locais, darão suporte a torcedores, imprensa não credenciada, turistas e população em geral. A atuação será de 12 de junho a 13 de julho com foco em dias de jogos e eventos de exibição pública.

A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) tem divulgado o programa de voluntariado por meio de cartazes e palestras nas universidades, destacando as oportunidades de aprendizado e de intercâmbio cultural. Um grupo de estudantes de Comunicação será selecionado para atuar no CAM que funcionará no Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro. Esses voluntários prestarão auxílio a jornalistas brasileiros e estrangeiros da imprensa não credenciada.

Alunos dos cursos de Educação Física, Letras e Turismo também são públicos estratégicos para o programa, já que poderão vivenciar no trabalho voluntário situações que contribuirão para sua formação profissional. Mas estudantes de outras áreas que estiverem interessados também podem se candidatar.

REQUISITOS - Para ser voluntário é necessário ter mais de 18 anos e disponibilidade de quatro horas diárias para o trabalho entre os dias 12 de junho e 13 de julho deste ano. O treinamento será composto de dois módulos, um virtual e outro presencial. Serão ministrados cursos sobre hospitalidade, turismo, história do futebol, megaeventos, segurança, primeiros socorros, meio ambiente, inglês, espanhol, italiano, francês, turismo, cidade-sede, mobilidade, estratégias do evento e a importância de ser voluntário.

O secretário Extraordinário da Copa (Secopa), Maurício Guimarães destaca que “pessoas do mundo inteiro chegarão a Cuiabá e nossos voluntários serão os primeiros a ter contato com esses torcedores e turistas”.

O Brasil voluntário é uma iniciativa do Governo Federal e acontecerá em todas as cidades-sede onde serão realizados jogos da Copa do Mundo. Mais informações pelo site www.brasilvoluntario.gov.br. Com informações da Secopa

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Ensino – Aprendizagem: Os Múltiplos Desafios


Vanessa Sanceverino Esteves
 Há tempos, a avaliação era motivo para medo, tensão e ansiedade. Hoje em dia, as idéias em relação a este processo mudaram bastante, podendo evoluir ainda mais. O que se precisa fazer é escolher o método avaliativo ideal para cada grupo em questão. Sendo assim, o processo será melhor aproveitado tanto pelo educador como para o educando.

O educador precisa estar atento ao grupo analisado, percebendo que o desempenho do aluno pode ser mensurado pela maneira com que se trabalham os conteúdos, na sua participação nas aulas, no contato com o grande grupo, etc. Através dessa observação o educador pode ver onde há dificuldades e também as vitórias da turma, podendo escolher qual é a melhor forma de trabalhá-las. Acima de tudo, o crescimento pessoal e em grupo do aluno deve ser levado também em conta, não só a nota atribuída a ele através de métodos avaliativos escritos.

É importante para o educando saber como será avaliado no decorrer dos trabalhos em sala, e também quais os critérios utilizados pelo educador nesse momento. Estando por dentro desse contexto, haverá maior empenho e preparação do aluno. Nestes casos, o processo avaliativo tende a ser mais bem sucedido tanto para o professor como para o aluno, além de tudo pode-se interpretar de forma mais clara os resultados alcançados no processo ensino-aprendizagem.

Mas o grande passo para o processo avaliativo de sucesso consta em inovar sempre. Buscar esses métodos analisando a realidade do aluno, facilita muito na escolha da melhor forma avaliativa. Desmistificando o “terror” do processo avaliativo, o professor alcançará os resultados positivos e esperados com mais facilidade e aproveitamento. Importante ainda dizer que o aluno deve ter oportunidade de participar da elaboração das regras, dos limites, dos critérios de avaliação, das tomadas de decisão, além de assumir pequenas responsabilidades.

Um processo avaliativo interessante são os seminários, onde é possível uma troca rica de vivências e experiências. O conteúdo trabalhado pode ser mais bem explanado e discutido de forma simples, informal e completa.   A auto-avaliação pode ser muito proveitosa também. O aluno torna-se crítico e analisa seu processo de aprendizagem. Essa análise faz o aluno perceber onde há dificuldades e também os pontos fortes nesse processo. Além disso, o professor pode sugerir atividades para melhoria dessas dificuldades, e não corre o risco de ser injusto em alguma avaliação.

Essa forma avaliativa pode ser através de questionários, de conversas no coletivo ou de entrevistas individuais. Pretende-se que ela ajude o aluno a criar senso de responsabilidade, o faça exercitar a capacidade de autocrítica, que o instigue a refletir sobre sua conduta. Este é realmente o papel da auto-avaliação.

Os conselhos de classe são uma forma de melhorar o trabalho docente em sala e também adaptar o currículo da forma mais flexível para o grupo. Nas reuniões pode haver a troca de experiências entre os educadores e também diversas opiniões sobre os alunos em questão. Uma sugestão para enriquecer ainda mais essas reuniões é interagir com a família do aluno. A troca de experiências família x escola pode ser muito produtiva quando o assunto é avaliação. As escolas deveriam investir nessa interação sempre que possível.

A avaliação é um dos meios pelos quais podemos conhecer os alunos. Ela permite acompanhar os seus passos no dia-a-dia. Descreve as trajetórias, seus problemas e suas potencialidades, favorecendo que o trabalho de ensino-aprendizagem se dê de forma coerente com os objetivos e desejos de professores e alunos.

É muito simples tratar a avaliação ao nível de importância de seus instrumentos. Alguns teimam em entender por avaliação os tipos de provas, de exercícios, de testes, de trabalhos etc. Mas a avaliação deve ser vista como um processo amplo da aprendizagem, indissociável do todo, envolvendo responsabilidades do professor e do aluno. Ao tratar a avaliação dessa forma, percebemos seus verdadeiros propósitos, sua relação com o ensinamento, seu aspecto formativo e contínuo no processo educacional da atualidade.


Vanessa Sanceverino Esteves é Coordenadora do DC na Sala de Aula
Publicado no Suplemento DC na Sala de Aula  

Por uma semana pedagógica de fato transformadora

Francisca Romana Giacometti Paris - frgparis@editorasaraiva.com.br

Pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva.


Neste início de ano, todo gestor educacional certamente já está se preparando para o ano letivo. Fazem parte dessa lista de ações, provavelmente, uma semana pedagógica, um curso, um evento, que marcarão a volta dos professores e o início do ano letivo. Claro, não há nada de errado em realizar momentos de formação como esses. Ocorre que muitas vezes tais semanas acontecem de modo inercial, formal, sem muita reflexão, foco e conexão com a realidade da escola. A consequência é que se alocam tempo e recursos que poderiam ser mais bem utilizados.

Por isso, aqui seguem algumas dicas para quem quer transformações mais efetivas na vida escolar. A primeira questão, que deveria ser óbvia, é sobre o contexto em que acontecem as semanas pedagógicas. São eventos isolados ou fazem parte de um plano geral de formação? Se sua escola não tem uma política de formação continuada, com começo, meio e fim, está na hora de começar a pensar nisso. Não é um evento isolado no começo do ano que garantirá qualquer melhoria mais profunda em seu corpo docente e na instituição de ensino.

Pense que a semana pedagógica deve responder a questões de sua realidade. Quais são os dilemas que sua instituição vive? O que é necessário melhorar? Para que direção você, gestor, gostaria de sinalizar, escolhendo este ou aquele tema, este ou aquele palestrante? Essa intencionalidade deve fazer parte da ação formativa que será proposta aos professores.

Uma vez definidos o tema e a abordagem esperada, não se preocupe em contratar os palestrantes mais renomados. Pense no resultado que espera e procure especialistas que tenham experiência de sala de aula, que saibam conciliar teoria e prática.

Pense também no formato do evento. Muitas vezes, uma oficina pode ser mais indicada que uma palestra – se o tema for, por exemplo, ligado à tecnologia. Outras vezes, dinâmicas são indicadas. Isso também depende do resultado que você espera colher: formação, motivação, trabalho em equipe etc.

Lembre-se de que sua escola não é composta apenas de docentes. A formação deve ter um olhar específico para o corpo de gestores (como o diretor, o coordenador, os orientadores, enfim, as principais lideranças). É importante pensar em situações de formação focadas nos gestores, que têm um papel insubstituível em qualquer processo de aprimoramento ou mudança. Isso pode requerer ocasiões reservadas, em outro tempo e espaço que precisam ser previstas.

Por fim, lembre-se de que nenhum palestrante substitui a pessoa do gestor. É preciso haver um diálogo franco, olho no olho, entre os gestores e sua equipe. Os educadores esperam uma relação direta com as lideranças, o que certamente se refletirá no vínculo que têm com a instituição.

Essas são apenas algumas reflexões, e cada gestor pode escolher aquelas que se aplicam melhor à sua própria realidade. Mas há algo que diz respeito a todos: muitas vezes, preocupamo-nos em trazer formadores externos e nos esquecemos de nos certificar se nossa equipe conhece bem, pelo menos, o projeto pedagógico de nossa própria escola. Não conhece? Pois, então, a hora é esta. 

MT - Academia Mato-grossense de Letras ganha três novos imortais

Da Redação - Stéfanie Medeiros

  
Acadêmicos na eleição deste sábado (01), em sala na Casa Barão de Melgaço


A Academia Mato-Grossense de Letras (AML) ganhou na manhã deste sábado (01) três novos imortais. Na eleição realizada entre os 30 membros vivos da AML, Ivens Cuiabano Scaff, João Carlos Vincente Ferreira e Agnaldo Martins Silva foram os escolhidos para ocupar as cadeiras de número 7, 27 e 3, respectivamente.

A cerimônia começou às 8h com um café da manhã para parentes de antigos acadêmicos. As viúvas de Silva Freire, Clóvis de Melo, Natalino Ferreira Mendes, bem como a filha de Rubens de Mendonça, estavam entre os convidados. Às 9h, os acadêmicos começaram a eleição.

A AML estava até esta manhã com 10 cadeiras vazias. Hoje, mais três foram preenchidas. Durante a eleição, os acadêmicos vivos votam secretamente se acham ou não que o candidato em questão deveria ocupar certa cadeira. Se o candidato tiver a maioria dos votos, que no caso é necessário no mínimo 16, ele será um novo imortal.


(Cerimônia de queima de votos no quintal da Casa Barão de Melgaço, sede da AML)

Após a tradicional votação, os escolhidos foram anunciados e os votos queimados no pátio da Casa Barão de Melgaço, como dita a tradição e estatuto da academia. De acordo com o presidente da AML, Eduardo Mahon, as cerimônias de posse dos novos imortais acontecerão ao longo do primeiro semestre de 2014. A de Ivens Scaff está prevista para março, a de Agnaldo Martins Silva para maio e a de Joãi Carlos Vincente Ferreira para junho.

Os novos imortais da AML

A cadeira 7, previamente ocupada por Maria de Arruda Muller, tem agora como novo imortal o médico e poeta Ivens Cuiabano Scaff. Ives já publicou oito livros, sendo que seis deles são infanto-juvenis. Um de seus livros mais comentados é “Kyvaverá”, dedicado “a todas as pessoas a quem a simples menção do nome Cuiabá evoca vibrações felizes em seus corações”.

Previamente ocupada por Corsindo Monteiro da Silva, a cadeira 10 tem como novo ocupante Agnaldo Silva Martins, pós-doutor em literatura, ex-reitor a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e autor de mais de 10 livros. 


Já a cadeira que era ocupada por Ubaldo Monteiro, a de número 27, foi disputada na eleição de hoje por dois candidatos: Antônio Vital e João Carlos Vincente Ferreira. Na votação, Ferreira foi escolhido como novo imortal. João é autor de mais de vinte livros e idealizador do projeto “Memória viva”, cujo objetivo era a recuperação, registro e divulgação da memória histórica dos municípios de Mato Grosso. O programa foi ao ar na TV Brasil Oeste de 1991 à 2004.