segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ceja de Confresa/MT investe na Economia Solidária

O Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) “Creuslhi de Souza Ramos”, de Confresa, além de seu trabalho pedagógico, está investindo na Economia Solidária da região. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) a unidade, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), está promovendo oficinas com essa perspectiva econômica.

Conforme a coordenadora da área de Ciências Humanas e Sociais do Ceja, Maria José Gomes Coelho Castilho, a intenção é “valorizar, promover e articular as formas cooperativas e autogestionárias de produção, comercialização, consumo, crédito e outras, sem destruir o meio ambiente”.


De acordo com ela, a Economia Solidária está inclusa na grade curricular dos Cejas e nas formações continuadas dos professores. Em algumas áreas de conhecimento do Ceja de Confresa, foram ministrados conteúdos voltados para Economia Solidária.

Em 2010, o Ceja contou com a colaboração do Senar para desenvolver as seguintes oficinas profissionalizantes: Pintura em tecidos; Plantio de mandioca; Derivados do peixe; Educação ambiental; Fabricação caseira de produtos de higiene e limpeza; Associativismo; Cooperativismo e Produção e conservação de vegetais, compotas, frutas cristalizadas e licores.

A coordenadora esclarece que a Economia Solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza, centrada na valorização do ser humano e não do capital. É uma economia com base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido.

Maria Castilho ressalta ainda que a Economia Solidária não se confunde com o chamado "Terceiro Setor". Para ela, este substitui o Estado nas suas obrigações legais “e inibe a emancipação de trabalhadoras e trabalhadores, enquanto sujeitos protagonistas de direitos”.

A coordenadora revela a intenção, a partir dos empreendimentos econômicos solidários existentes no município ou da região, de identificar possíveis articulações de redes ou de cadeias produtivas entre esses empreendimentos. O objetivo seria pensar a criação de um fórum regional envolvendo toda comunidade em ações coletivas e solidárias.



SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT

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