quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dep.Maluf critica Enem como único processo de seleção para UFMT

Assembleia Legislativa/MT
17/11/2010 - 10:28
Laura Nabuco

O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) criticou o fato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ser a única forma de seleção dos estudantes que pretendem ingressar na UFMT. Para o parlamentar, o principal problema está nas falhas que o exame aprensentou em suas duas últimas edições.

“Hoje o que vemos é uma bagunça enorme com o Enem. Pelo segundo ano consecutivo testemunhamos falhas graves que comprometem a qualidade desse vestibular nacional.

Não podemos continuar assistindo isso calados, uma vez que 100% das vagas da nossa universidade são garantidas por ele”, pontuou.

No ano passado, um exemplar da prova que seria aplicada foi roubado de dentro da gráfica responsável pela impressão do Enem, por este motivo o teste precisou ser adiado. Já este ano falhas na aplicação do exame e erros de impressão num dos quatro tipos de provas chegaram a resultar na suspensão do teste.

Maluf sugeriu que os parlamentares façam uma análise sobre a forma de acesso à universidade, que ele classificou como injusta. O deputado, durante sua fala em plenário, fez um convite à reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, para que ela compareça à Assembleia para discutir o tema.

Como forma de garantir mais segurança aos estudantes mato-grossenses, o deputado sugere que a UFMT volte a realizar um vestibular próprio disponibilizando 50% do total de vagas. Ele destaca que, além das falhas que o exame apresentou, é preciso respeitar as desigualdades regionais entre os estudantes do país.

Entre as polêmicas que surgiram quando a UFMT aderiu a nova forma de seleção esteve o fato de que o Enem é realizado em todo o país, sendo assim, estudantes de todos os Estados brasileiros poderiam concorrer por uma vaga na universidade, o que tornaria a disputa pela UFMT ainda mais acirrada. Para 2011, a previsão é que a universidade abra cerca de 5,1 mil novas vagas para matrículas no primeiro e segundo semestres letivos.

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