quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A Educação de Jovens e Adultos em interface com Educação Profissional.


Este texto tem como finalidade contribuir para uma reflexão quanto ao estudo dos conceitos; educação e trabalho na perspectiva de uma formação integrada entre currículo formal e currículo da área profissional.

Este estudo está respaldado em discussões e debates atuais, a respeito da Educação de Jovens e Adultos e a relação dessa modalidade com a educação profissional, uma vez que as especificidades do mundo do trabalho interferem consideravelmente na forma em que a educação está sendo oferecida para essa clientela.

Partindo do pressuposto, de que hoje a discussão sobre a educação e o mundo do trabalho perpassa a integração da educação básica com a educação profissional, neste texto, vou deter-me em alguns pontos de reflexão, tais como; a relação conceitual educação e trabalho, educação formal e o mundo do trabalho, numa abordagem que possa contribuir com a integração dessa modalidade de ensino, chamada Proeja.

As relações do mundo do trabalho e a educação, em interface com esse novo modelo de currículo que precisa ser discutido, onde possa fazer a integração da formação básica com a área técnica, com pressuposto de uma nova forma de oferta de ensino onde precisamos articular a integração sem fracionar os conhecimentos científicos e técnicos, necessários para a formação dos jovens e adultos do Proeja.

O Programa Proeja/MEC, enfocando sua finalidade, sua demanda e também a importância que tem essa nova modalidade para os jovens e adultos que estão sedentos por uma resposta imediata às suas necessidades de melhorar sua vida e ter um bom desempenho no mundo do trabalho.

Deixo em aberto, para um próximo artigo, a necessidade de abordar com mais profundidade a questão curricular dessa modalidade de ensino, cuja vertente carece de estudo e do aprofundamento teórico, uma vez que a integração deve ser feita sem que haja prejuízo para qualquer uma das partes.
Seus fundamentos para chegar à proposição de um debate sobre as possibilidades de novos desenhos curriculares que possam ser adequados aos nossos alunos da Educação de Jovens e Adultos e às propostas de ensino tradicionais dessa modalidade de ensino.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Quando as atividades pedagógicas ultrapassam os limites da escola, o que fazer?

Iza Aparecida Saliés

Os pais têm se envolvido em demasia com a vida escolar dos filhos, sobrecarregando – os de afazeres escolares ou não, isso acontece ,com mais frequencia com crianças da classe média. Os pais procuram especialistas e aulas particulares para superar dificuldades de aprendizagem de seus filhos. Geramente são pais formados, com conhecimento, tempo, paciência para acompanhar os estudos dos filhos. E as crianças que não têm?

Pelo fato de não ter pais para aocmanhar as trabalhos escolares, essas crianças, não gozam das mesmas oportunidades para aprender, elas precisariam do apoio da escola para não ficarem em defasagem em relação às outras. As escolas deveam ajudar o estudante a fazer o dever de modo que elas não dependam da ajuda fda família.

A escola tem colaborado muito para aumentar as preocupações dos pais. Os trabalhos em grupo, o dever de casa, por exemplo, que não deveria existir, são atividades que em muitos casos a criança não consegue fazer sozinha e muitas não contam com ajuda em casa.

Esse é um problema sério, pois a criança fica desprovida de apoio para a realização de seus deveres escolares, e ao chagar na escola, é cobrado (a) pelo professor. Sem dúvida ficará em desvantagem em relação ao colega que consegui fazer o dever de casa.
Será que há necessidade de dever de casa? De quem é a rsponsabilidade de conduzir o processo ensino aprendizagem do estudante? E o tempo escolar?

E a escola o que deve fazer?