Newton Lima
“O tema com o qual é possível colocar à prova a capacidade do poder visível de debelar o poder invisível é o da publicidade dos atos do poder, que representa o verdadeiro momento de reviravolta na transformação do estado moderno”. Norberto Bobbio, O Futuro da Democracia
No ambiente autoritário que herdamos da ditadura, acreditava-se que o cidadão só podia pedir informações aos órgãos públicos quando estas lhes diziam respeito diretamente – e olhe lá. Durante décadas, vicejou entre nós a chamada “cultura do segredo”, pela qual o Estado se arvorava no direito de sonegar informações aos cidadãos e à sociedade, fosse em nome da “segurança nacional”, fosse em função de “prerrogativas” burocráticas.
A partir da última semana passou a vigorar a Lei do Acesso à Informação, que obriga órgãos públicos dos três poderes e dos três entes federados – União, estados e municípios - a prestar informações sobre suas atividades a qualquer cidadão interessado. A lei também exige que as entidades públicas divulguem na internet dados sobre a administração pública que devem ser constantemente atualizados. Uma extraordinária conquista da democracia, da ética e da cidadania.
Agora, qualquer pessoa pode pedir dados a respeito de qualquer órgão da administração pública sem precisar apresentar qualquer tipo de justificativa. Inclusive os salários dos servidores públicos pagos com o dinheiro dos cidadãos.
Com isso, o Brasil reafirma o princípio democrático de que o Estado deve servir ao cidadão, não o contrário. Ainda teremos muito trabalho para concretizar as condições de acesso à informação pelos cidadãos, mas avançamos no caminho da transparência da coisa pública.
Essa sempre foi minha convicção. Quando fui prefeito de São Carlos (2001/2008), tomamos várias iniciativas pioneiras nesse sentido. A primeira foi abrir as contas bancárias ao Ministério Público, independente de qualquer decisão judicial. Outra medida essencial foi criar o Portal do Cidadão, site classificado por duas vezes (2006 pela FGV e 2007 pela USP) como o 2.º melhor do País dentre os portais das prefeituras. Pesou neste reconhecimento, a decisão de abrirmos a contabilidade municipal, por meio do Portal da Transparência. Ele disponibiliza informações relativas às contas públicas municipais, sendo considerado importante instrumento de moralidade e economia de gastos públicos. Essa experiência serviu de referência no Seminário Brasil-Europa de combate à corrupção (2007), quando a Controladoria Geral da União (CGU) convidou a Prefeitura de São Carlos para expor o projeto do Portal.
Em 2004 ampliamos a experiência criando o Pregão Eletrônico, acessível por meio do Portal do Cidadão. Ele objetiva melhorar a eficiência, estimular a competição e aumentar a transparência nos processos de compra e licitações da Prefeitura e de suas entidades.
Esses projetos pioneiros estão hoje aperfeiçoados e consolidados pelo atual prefeito Oswaldo Barba. Em 2011, a Prefeitura recebeu dois prêmios de Tecnologia de Informação & Governo, um deles relacionados ao projeto de e-gov do Portal do Cidadão. E, por duas vezes consecutivas, o Movimento Brasil Competitivo reconheceu nosso empenho em prol da modernização, inovação e desburocratização dos serviços públicos.
Bem-vinda a Lei de Acesso à Informação. O exemplo de São Carlos ganhou dimensão nacional.
Newton Lima
dep.newtonlima@camara.gov.br
Deputado Federal (PT-SP), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, ex-prefeito de São Carlos e ex-reitor da UFSCar.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
O dever da transparência
quinta-feira, 31 de maio de 2012
MT- Secretário de Educação é acusado de pedofilia e é exonerado
Glaucia Colognesi
O secretário de Educação de Itiquira, Antonio Luiz de Almeida, foi exonerado após denúncias de pedofilia. Ele está com a prisão decretada e é considerado foragido da Justiça. Segundo relatos da mãe da vítima, Naiara das Virgens dos Santos, o secretário teria prometido uma moto, CNH e casamento ao filho para manter relações sexuais com o menor de 14 anos. Exame de corpo de delito com laudo expedido pelo Instituto Médico Legal (IML) teria confirmado o abuso sexual.
O novo escândalo tende a afetar ainda mais a gestão já desgastada do prefeito Ernani José Sander, o Nani (PSDB). O administrador já responde a vários processos na Justiça sob acusação de atos de improbidade como compra irregular de livros didáticos e medicamentos. Nani chegou a ser afastado do cargo por 60 dias, mas retornou por força de liminar. Ele também respondeu a uma Comissão Processante na Câmara Municipal que acabou sendo arquivada.
O caso de exploração sexual envolvendo o secretário é acompanhado pelo Conselho Tutelar e é investigado pelo delegado Maurício Braga de Rondonópolis. A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito Nani, mas ele não atendeu nem retornou às ligações. Na casa do gestor informaram que ele se encontra em viagem para Brasília.
Esse é o segundo caso de suposta pedofilia envolvendo agentes públicos. O primeiro envolvia o prefeito de Dom Aquino Eduardo Zeferino (PR), acusado de violentar 5 crianças, com idade entre 7 e 10 anos. Ele chegou a ser preso e enfrentou uma CPI na Câmara, arquivada por falta de provas. O republicano jura inocência e se diz vítima de uma manobra política.
Ensino da letra cursiva para crianças em alfabetização divide a opinião de educadores
HÉLIO SCHWARTSMAN
articulista da Folha
Deve-se ou não exigir que as crianças escrevam com letra cursiva? A questão, que divide educadores e semeia insegurança entre pais, está --ao lado da pergunta sobre o ensino da tabuada-- entre as mais ouvidas pela consultora em educação e pesquisadora em neurociência Elvira Souza Lima. A resposta, porém, não é trivial.
Quem tem letra feia pode ter de trocar a de mão pela de forma
Quatro ou cinco décadas atrás, a dúvida seria inconcebível. Escrever à mão era só em cursiva e, para garantir que a letra fosse legível, os alunos eram obrigados desde cedo a passar horas e horas debruçados sobre os cadernos de caligrafia.
Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem
A profesora Silvana D'Ambrosio, do colégio Sion, na cidade de São Paulo, ajuda o aluno Mateus Yoona fazer letra cursiva
Veio, contudo, a pedagogia moderna, em grande parte inspirada no construtivismo de Piaget, e as coisas começaram a mudar. O que importava era que o aluno descobrisse por si próprio os caminhos para a alfabetização e a escrita proficiente. Primeiro os professores deixaram de cobrar aquele desenho perfeito. Alguns até toleravam que o aluno levantasse o lápis no meio do traçado. Depois os cadernos de caligrafia foram caindo em desuso até quase desaparecer.
O segundo golpe contra a cursiva veio na forma de tecnologia. A disseminação dos computadores contribuiu para que a letra de imprensa, já preponderante, avançasse ainda mais. Manuscrever foi-se tornando um ato cada vez mais raro.
No que parece ser o mais perto de um consenso a que é possível chegar, hoje a maior parte das escolas do Brasil inicia o processo de alfabetização usando apenas a letra de forma, também chamada de bastão.
Tal preferência, como explica Magda Soares, professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG, tem razões de desenvolvimento cognitivo, linguístico: "No momento em que a criança está descobrindo as letras e suas correspondências com fonemas, é importante que cada letra mantenha sua individualidade, o que não acontece com a escrita "emendada' que é a cursiva; daí o uso exclusivo da letra de imprensa, cujos traços são mais fáceis para a criança grafar, na fase em que ainda está desenvolvendo suas habilidades motoras".
O que os críticos da cursiva se perguntam é: se essa tipologia é cada vez menos usada e exige um boa dose de esforço para ser assimilada, por que perder tempo com ela? Por que não ensinar as crianças apenas a reconhecê-la e deixar que escrevam como preferirem? Essa é a posição do linguista Carlos Alberto Faraco, da Universidade Federal do Paraná, para quem a cursiva se mantém "por pura tradição". "E você sabe que a escola é cheia de mil regras sem qualquer sentido", acrescenta.
A pedagoga Juliana Storino, que coordena um bem-sucedido programa de alfabetização em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, é ainda mais radical: "Acho que ela [a cursiva] é uma das responsáveis pelo analfabetismo em nosso país. As crianças além de decodificar o código da língua escrita (relação fonema/ grafema) têm também de desenvolver habilidades motoras específicas para "bordar' as letras. O tempo perdido tanto pelo aluno, como pelo professor com essa prática, aliada ao cansaço muscular, desmotivam o aluno a aprender a ler e muitas vezes emperram o processo".
Esse diagnóstico, entretanto, está longe de unânime. O educador João Batista Oliveira, especialista em alfabetização, diz que a prática da caligrafia é importante para tornar a escrita mais fluente, o que é essencial para o aluno escrever "em tempo real" e, assim, acompanhar a escola. E por que letra cursiva? "Jabuti não sobe em árvore: é a forma que a humanidade encontrou, ao longo do tempo, de aperfeiçoar essa arte", diz.
Magda Soares acrescenta que a demanda pela cursiva frequentemente parte das próprias crianças, que se mostram ansiosas para começar a escrever com esse tipo de letra. "Penso que isso se deve ao fato de que veem os adultos escrevendo com letra cursiva, nos usos quotidianos, e não com letras de imprensa".
Para Elvira Souza Lima, que prefere não tomar partido na controvérsia, "os processos de desenvolvimento na infância criam a possibilidade da escrita cursiva". A pesquisadora explica que crianças desenhando formas geométricas, curvas e ângulos são um sério candidato a universal humano. Recrutar essa predisposição inata para ensinar a cursiva não constitui, na maioria dos casos, um problema. Trata-se antes de uma opção pedagógica e cultural.
Souza Lima, entretanto, lança dois alertas. O tempo dedicado a tarefas complementares como a cópia de textos e exercícios de caligrafia não deve exceder 15% da carga horária. No Brasil, frequentemente, elas ocupam bem mais do que isso.
Ainda mais importante, não se deve antecipar o processo de ensino da escrita. Se se exigir da criança que comece a escrever antes de ela ter a maturidade cognitiva e motora necessárias (que costumam surgir em torno dos sete anos) o resultado tende a ser frustração, o que pode comprometer o sucesso escolar no futuro.
O que a ciência tem a dizer sobre isso? Embora o processo de alfabetização venha recebendo grande atenção da neurociência, estudos sobre a escrita são bem mais raros, de modo que não há evidências suficientes seja para decretar a morte da cursiva, seja para clamar por sua sobrevida.
Há neurocientistas, como o canadense Norman Doidge, que sustentam que a escrita cursiva, por exigir maior esforço de integração entre áreas simbólicas e motoras do cérebro, é mais eficiente do que a letra de forma para ajudar a criança a adquirir fluência.
Outra corrente de pesquisadores, entretanto, afirma que, se a cursiva desaparecer, as habilidades cognitivas específicas serão substituídas por novas, sem maiores traumas.
articulista da Folha
Deve-se ou não exigir que as crianças escrevam com letra cursiva? A questão, que divide educadores e semeia insegurança entre pais, está --ao lado da pergunta sobre o ensino da tabuada-- entre as mais ouvidas pela consultora em educação e pesquisadora em neurociência Elvira Souza Lima. A resposta, porém, não é trivial.
Quem tem letra feia pode ter de trocar a de mão pela de forma
Quatro ou cinco décadas atrás, a dúvida seria inconcebível. Escrever à mão era só em cursiva e, para garantir que a letra fosse legível, os alunos eram obrigados desde cedo a passar horas e horas debruçados sobre os cadernos de caligrafia.
Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem
A profesora Silvana D'Ambrosio, do colégio Sion, na cidade de São Paulo, ajuda o aluno Mateus Yoona fazer letra cursiva
Veio, contudo, a pedagogia moderna, em grande parte inspirada no construtivismo de Piaget, e as coisas começaram a mudar. O que importava era que o aluno descobrisse por si próprio os caminhos para a alfabetização e a escrita proficiente. Primeiro os professores deixaram de cobrar aquele desenho perfeito. Alguns até toleravam que o aluno levantasse o lápis no meio do traçado. Depois os cadernos de caligrafia foram caindo em desuso até quase desaparecer.
O segundo golpe contra a cursiva veio na forma de tecnologia. A disseminação dos computadores contribuiu para que a letra de imprensa, já preponderante, avançasse ainda mais. Manuscrever foi-se tornando um ato cada vez mais raro.
No que parece ser o mais perto de um consenso a que é possível chegar, hoje a maior parte das escolas do Brasil inicia o processo de alfabetização usando apenas a letra de forma, também chamada de bastão.
Tal preferência, como explica Magda Soares, professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG, tem razões de desenvolvimento cognitivo, linguístico: "No momento em que a criança está descobrindo as letras e suas correspondências com fonemas, é importante que cada letra mantenha sua individualidade, o que não acontece com a escrita "emendada' que é a cursiva; daí o uso exclusivo da letra de imprensa, cujos traços são mais fáceis para a criança grafar, na fase em que ainda está desenvolvendo suas habilidades motoras".
O que os críticos da cursiva se perguntam é: se essa tipologia é cada vez menos usada e exige um boa dose de esforço para ser assimilada, por que perder tempo com ela? Por que não ensinar as crianças apenas a reconhecê-la e deixar que escrevam como preferirem? Essa é a posição do linguista Carlos Alberto Faraco, da Universidade Federal do Paraná, para quem a cursiva se mantém "por pura tradição". "E você sabe que a escola é cheia de mil regras sem qualquer sentido", acrescenta.
A pedagoga Juliana Storino, que coordena um bem-sucedido programa de alfabetização em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, é ainda mais radical: "Acho que ela [a cursiva] é uma das responsáveis pelo analfabetismo em nosso país. As crianças além de decodificar o código da língua escrita (relação fonema/ grafema) têm também de desenvolver habilidades motoras específicas para "bordar' as letras. O tempo perdido tanto pelo aluno, como pelo professor com essa prática, aliada ao cansaço muscular, desmotivam o aluno a aprender a ler e muitas vezes emperram o processo".
Esse diagnóstico, entretanto, está longe de unânime. O educador João Batista Oliveira, especialista em alfabetização, diz que a prática da caligrafia é importante para tornar a escrita mais fluente, o que é essencial para o aluno escrever "em tempo real" e, assim, acompanhar a escola. E por que letra cursiva? "Jabuti não sobe em árvore: é a forma que a humanidade encontrou, ao longo do tempo, de aperfeiçoar essa arte", diz.
Magda Soares acrescenta que a demanda pela cursiva frequentemente parte das próprias crianças, que se mostram ansiosas para começar a escrever com esse tipo de letra. "Penso que isso se deve ao fato de que veem os adultos escrevendo com letra cursiva, nos usos quotidianos, e não com letras de imprensa".
Para Elvira Souza Lima, que prefere não tomar partido na controvérsia, "os processos de desenvolvimento na infância criam a possibilidade da escrita cursiva". A pesquisadora explica que crianças desenhando formas geométricas, curvas e ângulos são um sério candidato a universal humano. Recrutar essa predisposição inata para ensinar a cursiva não constitui, na maioria dos casos, um problema. Trata-se antes de uma opção pedagógica e cultural.
Souza Lima, entretanto, lança dois alertas. O tempo dedicado a tarefas complementares como a cópia de textos e exercícios de caligrafia não deve exceder 15% da carga horária. No Brasil, frequentemente, elas ocupam bem mais do que isso.
Ainda mais importante, não se deve antecipar o processo de ensino da escrita. Se se exigir da criança que comece a escrever antes de ela ter a maturidade cognitiva e motora necessárias (que costumam surgir em torno dos sete anos) o resultado tende a ser frustração, o que pode comprometer o sucesso escolar no futuro.
O que a ciência tem a dizer sobre isso? Embora o processo de alfabetização venha recebendo grande atenção da neurociência, estudos sobre a escrita são bem mais raros, de modo que não há evidências suficientes seja para decretar a morte da cursiva, seja para clamar por sua sobrevida.
Há neurocientistas, como o canadense Norman Doidge, que sustentam que a escrita cursiva, por exigir maior esforço de integração entre áreas simbólicas e motoras do cérebro, é mais eficiente do que a letra de forma para ajudar a criança a adquirir fluência.
Outra corrente de pesquisadores, entretanto, afirma que, se a cursiva desaparecer, as habilidades cognitivas específicas serão substituídas por novas, sem maiores traumas.
Estados do Norte e Nordeste aderem a ensino por satélite
Sistema de aulas a distância usa tecnologia de transmissão de dados via internet; modelo beneficia municípios que não têm professores
Tiago Décimo - O Estado de S.Paulo
Após 30 minutos, dos 50 previstos para a aula, o professor do ensino médio conclui a explanação e estimula os estudantes a formular perguntas. Ele está em Manaus (AM), em uma espécie de estúdio de TV. Seus alunos, quase 3 mil naquele momento, estão em 320 salas de aula em todos os 62 municípios amazônicos. A quantidade de perguntas, porém, parece baixa, levando-se em conta a multidão: cinco.
"Em geral, as dúvidas sobre algum tema são as mesmas", explica o empresário Eduardo Giraldez, inventor do software que permite a realização de aulas para tal quantidade de alunos e locais ao mesmo tempo. Uma tecnologia que custou pouco mais de R$ 10 milhões desde o início do desenvolvimento, há uma década, e tem promovido uma pequena revolução na educação em municípios do Norte e do Nordeste onde não havia aulas, principalmente por falta de professores.
Ao todo, cerca de 300 mil alunos integram o modelo de ensino por intermediação tecnológica desenvolvido por Giraldez.
As aulas são transmitidas em tempo real, por pacotes de dados distribuídos pela internet via satélite, como em uma transmissão televisiva. A principal diferença está na possibilidade de interação, ao vivo, entre professor e alunos.
Cada uma das salas de aula está equipada com um kit composto por Antena VSAT bidirecional, roteador-receptor de satélite, cabeamento estruturado (LAN), microcomputador, webcam com microfone embutido, TV LCD 37 polegadas, impressora a laser e no-break. Nas comunidades, em cada sala, há um professor auxiliar durante todas as aulas.
O maior problema da operação, segundo professores e mediadores, tem relação direta com a tecnologia utilizada. Como a transmissão de dados é feita via satélite, em caso de chuva ou ventos fortes, a conexão pode cair - na Bahia, as situações são mais frequentes entre abril e agosto.
Estados com comunidades remotas são beneficiados, como o Amazonas. Inicialmente contratado para expandir a rede de alunos do ensino médio em 2007, o sistema já absorve estudantes de 6.ª a 8.ª séries do ensino fundamental e universitários. Este ano, serão oferecidos cursos à distância extracurriculares, de fotografia e música.
A segunda operação foi iniciada na Bahia em 2008, também com foco no ensino médio. A primeira turma iniciou as aulas em 2009 e vai concluir o curso no fim do ano. No ano passado, Maranhão e Roraima também adotaram a tecnologia. O primeiro Estado montou, em 2010, um programa específico para alunos do 3.º ano do ensino médio e promoveu capacitação de professores. Este ano, inicia o projeto de formação de estudantes de todo o ensino médio.
Giraldez, porém, afirma já ter recebido críticas sobre o programa. "Já alegaram que nossa tecnologia está tirando postos de trabalho de professores", afirma. "Isso não é verdade. Só no ensino médio brasileiro, há um déficit de cerca de 270 mil professores. A tecnologia está levando aulas a lugares onde elas não ocorreriam tão cedo. Talvez nunca", assegura. / COLABOROU LIÈGE ALBUQUERQUE, DE MANAUS
Tiago Décimo - O Estado de S.Paulo
Após 30 minutos, dos 50 previstos para a aula, o professor do ensino médio conclui a explanação e estimula os estudantes a formular perguntas. Ele está em Manaus (AM), em uma espécie de estúdio de TV. Seus alunos, quase 3 mil naquele momento, estão em 320 salas de aula em todos os 62 municípios amazônicos. A quantidade de perguntas, porém, parece baixa, levando-se em conta a multidão: cinco.
"Em geral, as dúvidas sobre algum tema são as mesmas", explica o empresário Eduardo Giraldez, inventor do software que permite a realização de aulas para tal quantidade de alunos e locais ao mesmo tempo. Uma tecnologia que custou pouco mais de R$ 10 milhões desde o início do desenvolvimento, há uma década, e tem promovido uma pequena revolução na educação em municípios do Norte e do Nordeste onde não havia aulas, principalmente por falta de professores.
Ao todo, cerca de 300 mil alunos integram o modelo de ensino por intermediação tecnológica desenvolvido por Giraldez.
As aulas são transmitidas em tempo real, por pacotes de dados distribuídos pela internet via satélite, como em uma transmissão televisiva. A principal diferença está na possibilidade de interação, ao vivo, entre professor e alunos.
Cada uma das salas de aula está equipada com um kit composto por Antena VSAT bidirecional, roteador-receptor de satélite, cabeamento estruturado (LAN), microcomputador, webcam com microfone embutido, TV LCD 37 polegadas, impressora a laser e no-break. Nas comunidades, em cada sala, há um professor auxiliar durante todas as aulas.
O maior problema da operação, segundo professores e mediadores, tem relação direta com a tecnologia utilizada. Como a transmissão de dados é feita via satélite, em caso de chuva ou ventos fortes, a conexão pode cair - na Bahia, as situações são mais frequentes entre abril e agosto.
Estados com comunidades remotas são beneficiados, como o Amazonas. Inicialmente contratado para expandir a rede de alunos do ensino médio em 2007, o sistema já absorve estudantes de 6.ª a 8.ª séries do ensino fundamental e universitários. Este ano, serão oferecidos cursos à distância extracurriculares, de fotografia e música.
A segunda operação foi iniciada na Bahia em 2008, também com foco no ensino médio. A primeira turma iniciou as aulas em 2009 e vai concluir o curso no fim do ano. No ano passado, Maranhão e Roraima também adotaram a tecnologia. O primeiro Estado montou, em 2010, um programa específico para alunos do 3.º ano do ensino médio e promoveu capacitação de professores. Este ano, inicia o projeto de formação de estudantes de todo o ensino médio.
Giraldez, porém, afirma já ter recebido críticas sobre o programa. "Já alegaram que nossa tecnologia está tirando postos de trabalho de professores", afirma. "Isso não é verdade. Só no ensino médio brasileiro, há um déficit de cerca de 270 mil professores. A tecnologia está levando aulas a lugares onde elas não ocorreriam tão cedo. Talvez nunca", assegura. / COLABOROU LIÈGE ALBUQUERQUE, DE MANAUS
Formação profissional: ecólogo
Jennifer Gonzales - O Estado de S. Paulo
“A proposta do curso de ecologia é formar profissionais capazes de organizar e analisar dados sobre ecossistemas naturais ou modificados pela ação humana”, conta Flávio Schlittler, coordenador do curso de graduação em Ecologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), câmpus Rio Claro. O professor, formado na primeira turma do curso, em 1979, diz que antes de implantar um projeto de recuperação de um ecossistema, por exemplo, o ecólogo precisa adquirir visão ampla dos processos envolvidos nesse conjunto.
Rafael de Souza, de 24 anos, aluno do terceiro ano do curso, acrescenta: “Sem o conhecimento das inter-relações entre as espécies vivas e outros elementos dentro de um sistema, como recursos hídricos e tipos de solo, não é possível promover a conservação eficiente desse ecossistema.”
Segundo Schlittler, o mercado para esse profissional hoje é muito mais amplo em relação a anos atrás. “Antes, praticamente não havia leis ambientais e as que existiam eram vagas e dificilmente aplicadas pelo poder público”, diz. “A legislação atual é muito mais forte nas questões ambientais. O estudo de impacto ambiental passou a ser uma exigência jurídica para o empreendedor que queira abrir uma fábrica, por exemplo, ou criar um loteamento urbano.”
Educação: como a inovação pode propulsionar o Brasil
Romain Mallard
O Brasil está numa fase muito favorável. Fatores como a descoberta de recursos naturais inexplorados, uma democracia robusta, uma população jovem e empreendedora, um amplo mercado interno e o reconhecimento internacional estão entre as diversas razões para ser otimista. Porém, neste cenário, o desenvolvimento da educação continua como uma das principais restrições ao crescimento. Embora o número de estudantes no Ensino Superior tenha dobrado nos últimos 10 anos, atingindo 6,5 milhões no ano passado, as empresas continuam sofrendo nos cenários locais e globais por causa da falta de mão de obra qualificada. Para mudar este cenário, é fundamental entender porque os sistemas tradicionais de ensino têm dificuldades em superar os desafios atuais do mercado e quais são as alternativas para propulsar a educação no Brasil.
A primeira grande restrição dos mecanismos tradicionais é a lentidão na qual se consegue desenvolver o conhecimento dos alunos. O período de formação é simplesmente incompatível com o ritmo dos negócios da maioria das empresas e com a velocidade na qual o mundo muda hoje em dia. Embora a mão de obra qualificada faça falta, não se investe para obter um resultado incerto num prazo inadequado. Três, quatro ou cinco anos são prazos nos quais as empresas e os governos conseguem estabelecer os seus planejamentos estratégicos, portanto, fica difícil para qualquer gestor justificar decisões de investimento cujo impacto será perceptível fora deste prazo.
O segundo motivo é a falta de flexibilidade na oferta de formação. Embora a diversidade de oferta em cursos superiores tenha crescido, muitas vezes, as empresas querem resolver problemas específicos e pontuais. As instituições de ensino só conseguem responder a essa demanda por meio de programas longos e genéricos em que embutem atividades que não correspondem à demanda da empresa ou a necessidade do aluno.
A mudança é lenta e complicada porque os modelos de ensino são baseados em volume de alunos e tempo de permanência na instituição. Por consequência, a preocupação em resolver problemas de capacitação específicos em pequena escala foge das prioridades. Problemas que poderiam ser resolvidos em módulos de uma, quatro ou vinte horas não representam um bom negócio a menos que o número de interessados seja realmente grande. Ou seja, instituições especializadas em ensino presencial saem atrás neste mercado.
Assim como a venda de músicas por unidade nas lojas virtuais está acabando aos poucos com o mercado de discos, o setor educacional deve se preparar para a venda de certificação por competência, em vez de venda de grade curricular e diplomas. Nesse contexto, os avanços nas tecnologias digitais prefiguram uma evolução tão marcante do que está acontecendo na indústria da música, do cinema e do livro. As possibilidades oferecidas pelas plataformas de aprendizagem on-line e o conteúdo digital estão mudando a configuração deste mercado para todos os envolvidos: aprendizes, professores, instituições formadoras e empresas que precisam de mão de obra qualificada.
Inexistente em 2001 na área de Ensino Superior brasileiro, a Educação a Distância cobrirá, em 2012, mais de 15% das matrículas do país, atingindo mais de 1 milhão de alunos. O que é interessante observar é que as instituições que lideram este movimento no Brasil não são aquelas que predominavam na modalidade tradicional de ensino. Quando se fala em inovação, mudar pode ser bem mais difícil do que sair do zero. Com a mudança tecnológica que está por trás dessa modalidade, aparecem novas oportunidades para atender a demanda reprimida no mercado corporativo, trazendo possibilidade de intervir de maneira mais pontual na capacitação de funcionários, numa filosofia por demanda.
Outro ponto a ser considerado com esta mudança, é que enquanto o mercado educacional sempre foi relativamente local, o mercado de ensino on-line tende a ser globalizado. As melhores instituições de ensino do mundo já estão se consolidando para oferecer os seus cursos não mais para milhares de pessoas selecionadas a escala nacional, mas sim para milhões de candidatos interessados em nível global.
Neste panorama, tanto as empresas quanto as instituições de ensino brasileiras têm uma oportunidade de repensar a questão do desenvolvimento de competências profissionais sob o olhar da inovação. Estabelecendo novas parcerias e métodos que levam em consideração o que a tecnologia já permite oferecer: qualidade em quantidade.
Romain Mallard
romain@digitalsk.com.br
Especialista em tecnologias educacionais e diretor de tecnologia, marketing e inovação da Digital SK.
O Brasil está numa fase muito favorável. Fatores como a descoberta de recursos naturais inexplorados, uma democracia robusta, uma população jovem e empreendedora, um amplo mercado interno e o reconhecimento internacional estão entre as diversas razões para ser otimista. Porém, neste cenário, o desenvolvimento da educação continua como uma das principais restrições ao crescimento. Embora o número de estudantes no Ensino Superior tenha dobrado nos últimos 10 anos, atingindo 6,5 milhões no ano passado, as empresas continuam sofrendo nos cenários locais e globais por causa da falta de mão de obra qualificada. Para mudar este cenário, é fundamental entender porque os sistemas tradicionais de ensino têm dificuldades em superar os desafios atuais do mercado e quais são as alternativas para propulsar a educação no Brasil.
A primeira grande restrição dos mecanismos tradicionais é a lentidão na qual se consegue desenvolver o conhecimento dos alunos. O período de formação é simplesmente incompatível com o ritmo dos negócios da maioria das empresas e com a velocidade na qual o mundo muda hoje em dia. Embora a mão de obra qualificada faça falta, não se investe para obter um resultado incerto num prazo inadequado. Três, quatro ou cinco anos são prazos nos quais as empresas e os governos conseguem estabelecer os seus planejamentos estratégicos, portanto, fica difícil para qualquer gestor justificar decisões de investimento cujo impacto será perceptível fora deste prazo.
O segundo motivo é a falta de flexibilidade na oferta de formação. Embora a diversidade de oferta em cursos superiores tenha crescido, muitas vezes, as empresas querem resolver problemas específicos e pontuais. As instituições de ensino só conseguem responder a essa demanda por meio de programas longos e genéricos em que embutem atividades que não correspondem à demanda da empresa ou a necessidade do aluno.
A mudança é lenta e complicada porque os modelos de ensino são baseados em volume de alunos e tempo de permanência na instituição. Por consequência, a preocupação em resolver problemas de capacitação específicos em pequena escala foge das prioridades. Problemas que poderiam ser resolvidos em módulos de uma, quatro ou vinte horas não representam um bom negócio a menos que o número de interessados seja realmente grande. Ou seja, instituições especializadas em ensino presencial saem atrás neste mercado.
Assim como a venda de músicas por unidade nas lojas virtuais está acabando aos poucos com o mercado de discos, o setor educacional deve se preparar para a venda de certificação por competência, em vez de venda de grade curricular e diplomas. Nesse contexto, os avanços nas tecnologias digitais prefiguram uma evolução tão marcante do que está acontecendo na indústria da música, do cinema e do livro. As possibilidades oferecidas pelas plataformas de aprendizagem on-line e o conteúdo digital estão mudando a configuração deste mercado para todos os envolvidos: aprendizes, professores, instituições formadoras e empresas que precisam de mão de obra qualificada.
Inexistente em 2001 na área de Ensino Superior brasileiro, a Educação a Distância cobrirá, em 2012, mais de 15% das matrículas do país, atingindo mais de 1 milhão de alunos. O que é interessante observar é que as instituições que lideram este movimento no Brasil não são aquelas que predominavam na modalidade tradicional de ensino. Quando se fala em inovação, mudar pode ser bem mais difícil do que sair do zero. Com a mudança tecnológica que está por trás dessa modalidade, aparecem novas oportunidades para atender a demanda reprimida no mercado corporativo, trazendo possibilidade de intervir de maneira mais pontual na capacitação de funcionários, numa filosofia por demanda.
Outro ponto a ser considerado com esta mudança, é que enquanto o mercado educacional sempre foi relativamente local, o mercado de ensino on-line tende a ser globalizado. As melhores instituições de ensino do mundo já estão se consolidando para oferecer os seus cursos não mais para milhares de pessoas selecionadas a escala nacional, mas sim para milhões de candidatos interessados em nível global.
Neste panorama, tanto as empresas quanto as instituições de ensino brasileiras têm uma oportunidade de repensar a questão do desenvolvimento de competências profissionais sob o olhar da inovação. Estabelecendo novas parcerias e métodos que levam em consideração o que a tecnologia já permite oferecer: qualidade em quantidade.
Romain Mallard
romain@digitalsk.com.br
Especialista em tecnologias educacionais e diretor de tecnologia, marketing e inovação da Digital SK.
Governo suspende reunião com professores das federais em greve
Nesta segunda-feira (28), seria realizada em Brasília a reunião entre os representantes dos professores das instituições federais, em greve desde o dia 17, e o Ministério do Planejamento (MP). No entanto, na sexta-feira (25), o governo federal optou por suspender o encontro. De acordo com o Andes-SN, sindicato nacional da categoria, a suspensão não teve justificativa por parte do secretário de Relações do Trabalho do MP (SRT/MP), Sérgio Mendonça.
Desde a deflagração da greve, nenhuma reunião foi realizada entre os representantes do governo e o Andes-SN. Na opinião do Comando Nacional de Greve (CNG), “o cancelamento demonstra o desrespeito do governo em relação aos prazos estabelecidos por seus próprios representantes. Isso evidencia também a ausência de proposta efetiva a ser apresentada aos professores para resolver o impasse da greve”.
A entidade ainda destaca que a suspensão do encontro “confirma o não andamento das negociações e o interesse do governo em desarticular o movimento da categoria em greve”. Com o cancelamento da reunião diversas manifestações foram realizadas, inclusive em frente ao prédio do MP. A expectativa da CNG é ampliar a greve e intensificar as mobilizações. Segundo informação do Comando, 44 instituições entre as 51 federais do país já deflagraram a paralisação.
Apresentação do parecer do PNE será retomada nesta quarta
O relator da comissão especial que analisa o novo Plano Nacional de Educação (PNE) - PL 8035/10 -, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), conseguiu apresentar até a meta 10 da proposta, que possui um total de 20 metas. A reunião foi suspensa ontem em razão do início da Ordem do Dia do Plenário e será retomada hoje, às 14h30, no Plenário 12.
A votação do novo parecer de Vanhoni – uma complementação de voto – deverá ocorrer no dia 12, segundo o presidente da comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES).
Mesmo que o grupo consiga votar hoje o texto-base do relatório, Coimbra ressalta que ainda será necessário votar os destaques ao parecer, que somavam 150. Na complementação de voto, o relator agregou parte deles ao texto.
A principal polêmica do novo PNE – o percentual mínimo do PIB que deverá ser investido em educação – consta na meta 20, a última do texto.
A votação do novo parecer de Vanhoni – uma complementação de voto – deverá ocorrer no dia 12, segundo o presidente da comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES).
Mesmo que o grupo consiga votar hoje o texto-base do relatório, Coimbra ressalta que ainda será necessário votar os destaques ao parecer, que somavam 150. Na complementação de voto, o relator agregou parte deles ao texto.
A principal polêmica do novo PNE – o percentual mínimo do PIB que deverá ser investido em educação – consta na meta 20, a última do texto.
Mulheres rurais
SANDRA SANTHANNA
Dias desses foi realizado um evento inédito no país aqui em Mato Grosso. O desfile para eleger a ‘Rainha da Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso’, promovido pelo Governo do Estado. Dos 141 municípios cerca de 80 confirmaram participação ....
Dias desses foi realizado um evento inédito no país aqui em Mato Grosso. O desfile para eleger a ‘Rainha da Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso’, promovido pelo Governo do Estado. Dos 141 municípios cerca de 80 confirmaram participação.
O evento foi criado com o intuito de valorizar a mulher do campo e elevar a autoestima delas, além disso, uma forma de mostrar os produtos oriundos do campo e comercializá-los. O evento batizado ‘Mulheres em Ação’ foi realizado durante dois dias em Cuiabá, 24 e 25 de maio.
Na véspera choveu muito e no dia apenas nove municípios compareceram e participaram: Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Mirassol D´Oeste, Rosário Oeste, Nova Maringá, Brasnorte, Alto Boa Vista, Cláudia e Campinápolis.
A gente sabe que a logística de alguns municípios realmente é um complicador para participar desses eventos, gastos com hospedagem, mas também sabemos da importância e da relevância da agricultura familiar no nosso Estado. Municípios bem mais distantes participaram e outros mais próximos não compareceram.
Eu como assessora de imprensa, confesso que fiquei frustrada com a quantidade de municípios que participou. Mas por outro lado fiquei muito encantada com as mulheres que vi e tive o prazer de conversar e conhecer. Como elas são guerreiras, lindas por dentro e por fora, cuidam de filhos, netos, da casa e ainda trabalham no campo – Elas se desdobram em múltiplas funções e sempre estão em busca de aprender cada vez mais para agregar valor ao que é produzido e renda.
Se tivesse que eleger uma heroína, seria a mulher do campo. Elas são verdadeiras guerreiras, honestas, simples no jeito de falar e vestir. A vida delas não é fácil. Quando falam do trabalho dão uma gargalhada tão gostosa, impossível não se contagiar. Nasceram no campo e amam viver lá. O evento teve uma participação pequena de mulheres, mas as que estiveram presentes fizeram a diferença.
Ao todo nove candidatas desfilaram e concorreram ao título da Rainha da Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso. Cada uma delas cheias de histórias emocionantes e apesar das dificuldades enfrentadas no campo quando falam da lida no campo, os olhos brilham e enchem de lágrimas. Elas amam o que fazem e fazem tudo com amor e carinho.
O desfile aconteceu com traje rural e de gala. A vencedora foi de Chapada dos Guimarães, Lourdes Ferreira Curado, de 44 anos, casada, mãe de cinco filhos (três legítimos e dois adotivos). Sua missão será participar de vários eventos promovidos pelo Governo, através da Sedraf e Setas, mostrando a força da mulher rural, um jeito de motivar outras empreendedoras do campo a lutar por seus sonhos e que é possível fazer tudo sem perder a feminilidade e a doçura peculiar das mulheres.
A dica que daria aos prefeitos é que peçam um maior empenho por parte dos secretários de Agricultura para levar as empreendedoras rurais nestes eventos, divulgar o trabalho da agricultura familiar do município e permitir a essas mulheres, dias de alegria, felicidade, troca de experiências para que ao retornarem para a casa possam trabalhar na sua terra com mais vontade e tendo orgulho do que é produzido no município e estado onde vive.
(*) SANDRA SANTHANNA é jornalista em Mato Grosso.
Dias desses foi realizado um evento inédito no país aqui em Mato Grosso. O desfile para eleger a ‘Rainha da Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso’, promovido pelo Governo do Estado. Dos 141 municípios cerca de 80 confirmaram participação ....
Dias desses foi realizado um evento inédito no país aqui em Mato Grosso. O desfile para eleger a ‘Rainha da Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso’, promovido pelo Governo do Estado. Dos 141 municípios cerca de 80 confirmaram participação.
O evento foi criado com o intuito de valorizar a mulher do campo e elevar a autoestima delas, além disso, uma forma de mostrar os produtos oriundos do campo e comercializá-los. O evento batizado ‘Mulheres em Ação’ foi realizado durante dois dias em Cuiabá, 24 e 25 de maio.
Na véspera choveu muito e no dia apenas nove municípios compareceram e participaram: Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Mirassol D´Oeste, Rosário Oeste, Nova Maringá, Brasnorte, Alto Boa Vista, Cláudia e Campinápolis.
A gente sabe que a logística de alguns municípios realmente é um complicador para participar desses eventos, gastos com hospedagem, mas também sabemos da importância e da relevância da agricultura familiar no nosso Estado. Municípios bem mais distantes participaram e outros mais próximos não compareceram.
Eu como assessora de imprensa, confesso que fiquei frustrada com a quantidade de municípios que participou. Mas por outro lado fiquei muito encantada com as mulheres que vi e tive o prazer de conversar e conhecer. Como elas são guerreiras, lindas por dentro e por fora, cuidam de filhos, netos, da casa e ainda trabalham no campo – Elas se desdobram em múltiplas funções e sempre estão em busca de aprender cada vez mais para agregar valor ao que é produzido e renda.
Se tivesse que eleger uma heroína, seria a mulher do campo. Elas são verdadeiras guerreiras, honestas, simples no jeito de falar e vestir. A vida delas não é fácil. Quando falam do trabalho dão uma gargalhada tão gostosa, impossível não se contagiar. Nasceram no campo e amam viver lá. O evento teve uma participação pequena de mulheres, mas as que estiveram presentes fizeram a diferença.
Ao todo nove candidatas desfilaram e concorreram ao título da Rainha da Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso. Cada uma delas cheias de histórias emocionantes e apesar das dificuldades enfrentadas no campo quando falam da lida no campo, os olhos brilham e enchem de lágrimas. Elas amam o que fazem e fazem tudo com amor e carinho.
O desfile aconteceu com traje rural e de gala. A vencedora foi de Chapada dos Guimarães, Lourdes Ferreira Curado, de 44 anos, casada, mãe de cinco filhos (três legítimos e dois adotivos). Sua missão será participar de vários eventos promovidos pelo Governo, através da Sedraf e Setas, mostrando a força da mulher rural, um jeito de motivar outras empreendedoras do campo a lutar por seus sonhos e que é possível fazer tudo sem perder a feminilidade e a doçura peculiar das mulheres.
A dica que daria aos prefeitos é que peçam um maior empenho por parte dos secretários de Agricultura para levar as empreendedoras rurais nestes eventos, divulgar o trabalho da agricultura familiar do município e permitir a essas mulheres, dias de alegria, felicidade, troca de experiências para que ao retornarem para a casa possam trabalhar na sua terra com mais vontade e tendo orgulho do que é produzido no município e estado onde vive.
(*) SANDRA SANTHANNA é jornalista em Mato Grosso.
MT- Paralisação da UFMT começa a atingir programas de mestrado e doutorado
O comando de greve recomendou ainda, que os cursos solicitem a Capes a suspensão de prazos de projetos acadêmicos e a paralisação de todos os cursos de pós-graduação, em respeito ao Movimento Docente.
ALIANA CAMARGO
O comando de greve da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se mobiliza para integrar os cursos de pós-graduação da Instituição na paralisação das atividades. Dois cursos já estão sem aulas, são eles: o programa de mestrado em Serviço Social e os programas de mestrado e doutorado do Instituto de Educação. Outros cursos do campus Cuiabá vão se reunir nesta semana para decidir se aderem ou não a greve total das atividades. Ao todo são 42 cursos de mestrado e doutorado nos quatro campi da UFMT (Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças e Cuiabá).
Mayke Toscano/Hipernotícias
Programas de mestrado e doutorada estão começando a aderir a greve na UFMT
De acordo com o professor Antônio Máximo, do comando de greve, os ganhos para a pesquisa serão maiores do que os prejuízos. “Estou há 30 anos como professor e só vi docente ganhando um centavo do governo com greve”.
Quem tem autonomia sobre os cursos de pós-graduação é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que determina metas e prazos para a produção das pesquisas. Diante disso, alguns professores e alunos se veem na realidade inserta de algumas produções de pesquisa.
O programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (CPPG), da Faculdade de Medicina, solicitou a liberação de atividades durante a greve docente para realização de reuniões internas, mas foi negado pelo comando de greve.
Em resposta ao programa, a comissão de ética do comando de greve fez a avaliação do caso dizendo que existe a compressão das pressões exercidas pelas agências avaliadoras e financiadores dos programas de pós-graduação em todo o Brasil. Porém, destacaram que as pressões “além de atingir um dos princípios fundamentais de nossa luta – a autonomia universitária – nos impõem metas de produtividade”.
O comando de greve recomendou ainda, que os cursos solicitem a Capes a suspensão de prazos de projetos acadêmicos e a paralisação de todos os cursos de pós-graduação, em respeito ao Movimento Docente.
Antônio Máximo informou que as atividades que atingem diretamente a manutenção de serviços de saúde e que não prejudique prazos avaliativos da própria pesquisa, como nos casos da Biologia, não estão suspensas. “Apenas a parte da administração que está sendo suspensa”.
ESTUDANTES SE MOBILIZAM
Estudantes da UFMT se mobilizaram na manhã desta quarta-feira (30) em ato de protesto para reclamar a realidade vivenciada pelas 48 instituições que estão em greve. A concentração foi na Praça Ipiranga.
Os estudantes, apesar de reclamar da paralisação dos professores, questionam como o governo federal não toma atitude para mudar a realidade nas instituições de ensino superior no país.
ALIANA CAMARGO
O comando de greve da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se mobiliza para integrar os cursos de pós-graduação da Instituição na paralisação das atividades. Dois cursos já estão sem aulas, são eles: o programa de mestrado em Serviço Social e os programas de mestrado e doutorado do Instituto de Educação. Outros cursos do campus Cuiabá vão se reunir nesta semana para decidir se aderem ou não a greve total das atividades. Ao todo são 42 cursos de mestrado e doutorado nos quatro campi da UFMT (Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças e Cuiabá).
Mayke Toscano/Hipernotícias
Programas de mestrado e doutorada estão começando a aderir a greve na UFMT
De acordo com o professor Antônio Máximo, do comando de greve, os ganhos para a pesquisa serão maiores do que os prejuízos. “Estou há 30 anos como professor e só vi docente ganhando um centavo do governo com greve”.
Quem tem autonomia sobre os cursos de pós-graduação é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que determina metas e prazos para a produção das pesquisas. Diante disso, alguns professores e alunos se veem na realidade inserta de algumas produções de pesquisa.
O programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (CPPG), da Faculdade de Medicina, solicitou a liberação de atividades durante a greve docente para realização de reuniões internas, mas foi negado pelo comando de greve.
Em resposta ao programa, a comissão de ética do comando de greve fez a avaliação do caso dizendo que existe a compressão das pressões exercidas pelas agências avaliadoras e financiadores dos programas de pós-graduação em todo o Brasil. Porém, destacaram que as pressões “além de atingir um dos princípios fundamentais de nossa luta – a autonomia universitária – nos impõem metas de produtividade”.
O comando de greve recomendou ainda, que os cursos solicitem a Capes a suspensão de prazos de projetos acadêmicos e a paralisação de todos os cursos de pós-graduação, em respeito ao Movimento Docente.
Antônio Máximo informou que as atividades que atingem diretamente a manutenção de serviços de saúde e que não prejudique prazos avaliativos da própria pesquisa, como nos casos da Biologia, não estão suspensas. “Apenas a parte da administração que está sendo suspensa”.
ESTUDANTES SE MOBILIZAM
Estudantes da UFMT se mobilizaram na manhã desta quarta-feira (30) em ato de protesto para reclamar a realidade vivenciada pelas 48 instituições que estão em greve. A concentração foi na Praça Ipiranga.
Os estudantes, apesar de reclamar da paralisação dos professores, questionam como o governo federal não toma atitude para mudar a realidade nas instituições de ensino superior no país.
MT- Só 200 estudantes fazem manifesto pela educação de qualidade em MT
Redação 24 Horas News
Uma manifestação organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) reuniu cerca de 200 estudantes. O ato público foi em defesa da educação pública e de qualidade. Convocados pelo grêmio estudantil, discentes do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) engrossaram a manifestação. O Comando Local de Greve dos docentes da UFMT se fez presente no ato.
O pequeno numero de participantes frustrou a organização. Para o coordenador geral do DCE, Murilo Alberto, “isso demonstra a falta de consciência dos estudantes da UFMT”, que eram os principais articuladores do ato. Contudo, Murilo avalia que a manifestação foi significativa. “Ainda falta muito dos estudantes da UFMT, mas graças aos discentes do IFMT o ato foi grande”, afirma.
A principal reivindicação dos estudantes foi o investimento 10% do PIB para a Educação, número que está em disputa na Câmara Federal e faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE), que define as diretrizes para o setor até 2020 e deve ser aprovado ainda este ano.
A greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino também foi tema de palavras de ordem dos manifestantes, como “Ei, Dilma, para de enrolar! Aumenta o salário que eu quero estudar!”, em referência à reivindicação de aumento salarial dos docentes.
Para o professor do departamento de Engenharia Elétrica Danilo Souza, o ato demonstrou como os estudantes estão sensibilizados com a greve e com a possibilidade de melhora da qualidade da educação no país. “Observo que a manifestação comprova que estudantes estão unidos e conscientes, apesar de serem os mais prejudicados pela greve”, afirma.
Membro do Comando Local de Greve, o professor acredita que a manifestação demonstra também que os estudantes, principalmente os secundaristas, “compreendem que o movimento grevista vai além de salário e de plano de carreira, mas sim coloca em questão a qualidade da educação, tanto que colocaram com pauta os 10% do PIB para a Educação”, finaliza.
Uma manifestação organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) reuniu cerca de 200 estudantes. O ato público foi em defesa da educação pública e de qualidade. Convocados pelo grêmio estudantil, discentes do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) engrossaram a manifestação. O Comando Local de Greve dos docentes da UFMT se fez presente no ato.
O pequeno numero de participantes frustrou a organização. Para o coordenador geral do DCE, Murilo Alberto, “isso demonstra a falta de consciência dos estudantes da UFMT”, que eram os principais articuladores do ato. Contudo, Murilo avalia que a manifestação foi significativa. “Ainda falta muito dos estudantes da UFMT, mas graças aos discentes do IFMT o ato foi grande”, afirma.
A principal reivindicação dos estudantes foi o investimento 10% do PIB para a Educação, número que está em disputa na Câmara Federal e faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE), que define as diretrizes para o setor até 2020 e deve ser aprovado ainda este ano.
A greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino também foi tema de palavras de ordem dos manifestantes, como “Ei, Dilma, para de enrolar! Aumenta o salário que eu quero estudar!”, em referência à reivindicação de aumento salarial dos docentes.
Para o professor do departamento de Engenharia Elétrica Danilo Souza, o ato demonstrou como os estudantes estão sensibilizados com a greve e com a possibilidade de melhora da qualidade da educação no país. “Observo que a manifestação comprova que estudantes estão unidos e conscientes, apesar de serem os mais prejudicados pela greve”, afirma.
Membro do Comando Local de Greve, o professor acredita que a manifestação demonstra também que os estudantes, principalmente os secundaristas, “compreendem que o movimento grevista vai além de salário e de plano de carreira, mas sim coloca em questão a qualidade da educação, tanto que colocaram com pauta os 10% do PIB para a Educação”, finaliza.
MT- Paz na Escola realiza reunião com instituições sociais
Redação 24 Horas News
As secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Segurança Pública (Sesp) reúnem, nesta quinta-feira (31.05), a partir das 14 horas, representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs), instituições Públicas e Privadas e representantes de entidades religiosas para participarem da discussão do Fórum Municipal Permanente de Educação “Paz na Escola”. O encontro no auditório da Escola de Governo, no bairro Paiaguás, tem como foco efetivar propostas de ação estadual.
As propostas, em discussão integram a manifestação estadual, aprovadas durante o Fórum Estadual Permanente de Educação Paz na Escola, ocorrida em outubro de 2011. Na oportunidade, os integrantes do programa, no Estado, fortalecerão e dinamizarão com a rede social as ações de enfrentamento a qualquer tipo de violência contra crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Outras informações pelos telefones (65) 3613-6321/6447, na Coordenadoria de Projetos Educativos da Seduc.
As secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Segurança Pública (Sesp) reúnem, nesta quinta-feira (31.05), a partir das 14 horas, representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs), instituições Públicas e Privadas e representantes de entidades religiosas para participarem da discussão do Fórum Municipal Permanente de Educação “Paz na Escola”. O encontro no auditório da Escola de Governo, no bairro Paiaguás, tem como foco efetivar propostas de ação estadual.
As propostas, em discussão integram a manifestação estadual, aprovadas durante o Fórum Estadual Permanente de Educação Paz na Escola, ocorrida em outubro de 2011. Na oportunidade, os integrantes do programa, no Estado, fortalecerão e dinamizarão com a rede social as ações de enfrentamento a qualquer tipo de violência contra crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Outras informações pelos telefones (65) 3613-6321/6447, na Coordenadoria de Projetos Educativos da Seduc.
MT- Conselhos Estaduais de Educação do Centro Oeste participam de Fórum em Cuiabá
Redação 24 Horas News
Tem início nesta quarta-feira (30.05), às 19h30, no Mato Grosso Palace Hotel, em Cuiabá, a Plenária da região Centro Oeste do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE). O evento organizado pelo Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE-MT) terá na solenidade de abertura, a mesa formada por autoridades. E durante os próximo dois dias (31.05 e 01.06) palestra sobre os rumos da educação no país.
Entre os convidados estão o governador e vice-governador do Estado, Silval Barbosa e Chico Daltro, respectivamente, os secretários de Estado de Educação e de Ciências e Tecnologia, Ságuas Moraes e Áurea Regina Ignácio. Compondo a mesa os presidentes do Fórum Nacional dos Conselhos de Educação e do Conselho Estadual de Educação, Francisca Batista da Silva e Aguinaldo Garrido. Representando o Ministério da Educação, a convidada é a professora Flávia Maria de Barros Nogueira.
Ao longo de três dias, representantes dos Conselhos dos três Estados da região mais o Distrito Federal debaterão temas como: Plano Nacional de Educação e LDB frente aos novos desafios da Educação; A criança no século XXI, desafios e perspectiva para a educação integral; Política de Fortalecimento dos Conselhos Municipais e Estaduais no acompanhamento dos Planos Decenais de Educação.
O evento contará ainda com apresentações culturais e exposição dos presidentes dos quatro Conselhos participantes. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) contribuirá com o evento nas discussões que terá também a participação da psicóloga Daniela Freire, membro do Grupo de Pesquisa em Psicologia Infantil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do promotor de Justiça do Estado, Miguel Slhessarenko Júnior.
Tem início nesta quarta-feira (30.05), às 19h30, no Mato Grosso Palace Hotel, em Cuiabá, a Plenária da região Centro Oeste do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE). O evento organizado pelo Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE-MT) terá na solenidade de abertura, a mesa formada por autoridades. E durante os próximo dois dias (31.05 e 01.06) palestra sobre os rumos da educação no país.
Entre os convidados estão o governador e vice-governador do Estado, Silval Barbosa e Chico Daltro, respectivamente, os secretários de Estado de Educação e de Ciências e Tecnologia, Ságuas Moraes e Áurea Regina Ignácio. Compondo a mesa os presidentes do Fórum Nacional dos Conselhos de Educação e do Conselho Estadual de Educação, Francisca Batista da Silva e Aguinaldo Garrido. Representando o Ministério da Educação, a convidada é a professora Flávia Maria de Barros Nogueira.
Ao longo de três dias, representantes dos Conselhos dos três Estados da região mais o Distrito Federal debaterão temas como: Plano Nacional de Educação e LDB frente aos novos desafios da Educação; A criança no século XXI, desafios e perspectiva para a educação integral; Política de Fortalecimento dos Conselhos Municipais e Estaduais no acompanhamento dos Planos Decenais de Educação.
O evento contará ainda com apresentações culturais e exposição dos presidentes dos quatro Conselhos participantes. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) contribuirá com o evento nas discussões que terá também a participação da psicóloga Daniela Freire, membro do Grupo de Pesquisa em Psicologia Infantil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do promotor de Justiça do Estado, Miguel Slhessarenko Júnior.
MT- UFMT divulga edital de transferência e admissão de graduado
Redação 24 Horas News
O processo seletivo para ingresso por transferência facultativa e admissão de graduado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para ingresso em 2013 utilizará a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos anos de 2010, 2011 e 2012. O edital contendo orientações a respeito foi publicado nesta terça-feira (29), no endereço www.ufmt.br, seção “Editais”, link “Seleção”.
A medida toma por base a Resolução Consepe Nº 94, de 03 de outubro de 2011 e demais legislações vigentes, e a nota do Enem será utilizada como classificatória. Os demais procedimentos e critérios do processo seletivo serão publicados em Edital Complementar, no portal UFMT, no dia 28 de setembro deste ano.
Poderão concorrer à Transferência Facultativa, os candidatos que estejam regularmente matriculados, mesmo com trancamento, em instituição brasileira de ensino dentro do prazo legal previsto na Instituição de origem, em cursos superiores de graduação e tecnológicos, e que tenham realizado o Enem em uma das três últimas edições.
Ao processo de Admissão de Graduado podem se candidatar os interessados que tenham concluído cursos superiores de graduação ou tecnológico, em instituição brasileira de ensino superior, devidamente reconhecidos pelos órgãos competentes, e que tenham realizado o Enem em um dos três últimos anos.
O processo seletivo para ingresso por transferência facultativa e admissão de graduado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para ingresso em 2013 utilizará a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos anos de 2010, 2011 e 2012. O edital contendo orientações a respeito foi publicado nesta terça-feira (29), no endereço www.ufmt.br, seção “Editais”, link “Seleção”.
A medida toma por base a Resolução Consepe Nº 94, de 03 de outubro de 2011 e demais legislações vigentes, e a nota do Enem será utilizada como classificatória. Os demais procedimentos e critérios do processo seletivo serão publicados em Edital Complementar, no portal UFMT, no dia 28 de setembro deste ano.
Poderão concorrer à Transferência Facultativa, os candidatos que estejam regularmente matriculados, mesmo com trancamento, em instituição brasileira de ensino dentro do prazo legal previsto na Instituição de origem, em cursos superiores de graduação e tecnológicos, e que tenham realizado o Enem em uma das três últimas edições.
Ao processo de Admissão de Graduado podem se candidatar os interessados que tenham concluído cursos superiores de graduação ou tecnológico, em instituição brasileira de ensino superior, devidamente reconhecidos pelos órgãos competentes, e que tenham realizado o Enem em um dos três últimos anos.
Cuiabá- MT Gestores e presidentes de Conselho de Creche discutem instrumento de avaliação
Redação 24 Horas News
Diretores das creches e presidentes do Conselho de Unidade de Creche participaram nesta terça-feira, de um encontro na Secretaria Municipal de Educação (SME) para discutir o novo método de avaliação de gestores das unidades de ensino da capital.
A ação atende a Lei de Gestão Democrática nas escolas e creches do município e traz esclarecimentos acerca do método atual de avaliação adotada, que visa aperfeiçoar a participação do conjunto dos profissionais e representantes dos segmentos da comunidade escolar, assegurando, além da transparência, o cumprimento dos princípios de legitimidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
Entre os quesitos que serão considerados para avaliar diretores, coordenadores pedagógicos e secretários escolares estão a gestão articulada com a comunidade educativa, a execução de estratégias e planos e organização e funcionamento da instituição.
A avaliação será realizada de 2 a 13 de julho deste ano.
Diretores das creches e presidentes do Conselho de Unidade de Creche participaram nesta terça-feira, de um encontro na Secretaria Municipal de Educação (SME) para discutir o novo método de avaliação de gestores das unidades de ensino da capital.
A ação atende a Lei de Gestão Democrática nas escolas e creches do município e traz esclarecimentos acerca do método atual de avaliação adotada, que visa aperfeiçoar a participação do conjunto dos profissionais e representantes dos segmentos da comunidade escolar, assegurando, além da transparência, o cumprimento dos princípios de legitimidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
Entre os quesitos que serão considerados para avaliar diretores, coordenadores pedagógicos e secretários escolares estão a gestão articulada com a comunidade educativa, a execução de estratégias e planos e organização e funcionamento da instituição.
A avaliação será realizada de 2 a 13 de julho deste ano.
MT- Decisão judicial mostra que educação perdeu R$ 400 milhões em MT
Redação 24 Horas News
Entre os anos de 2004 e 2010, o Governo de Mato Grosso deixou de repassar mais de R$ 400 milhões para a manutenção e desenvolvimento da Educação. Só de folha salarial, foram mais de R$ 250 milhões. O equívoco se deve a uma decisão adotada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) , que entendia que o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) representava registro contábil, e não incidia na base de cálculo da verba destinada à manutenção da Educação. Uma decisão do Tribunal de Justiça, no entanto, muda drasticamente esse entendimento.
A Justiça reconheceu que o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) é receita do Estado e seu montante deve compor a base de cálculo na aplicação dos 25% em Educação. O acórdão foi publicado do Diário da Justiça. o desembargador José Silvério Gomes, relator da ação, afirma que “não restam dúvidas quanto à convicção de que a mencionada arrecadação advinda da retenção em folha dos servidores estaduais, implica receita definitiva do Estado.
Como tal, segundo ele, deve, por força do princípio da vinculação da receita orçamentária pelo art. 212 da CVRFB, englobar o mínimo de 25% da receita resultante dos impostos, para a aplicação na manutenção e desenvolvimento do ensino”.
A medida passa a valer imediatamente e foi comemorada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira. Segundo ele, o entendimento do TCE anterior desencadeou uma série de consequências, já que muitos municípios começaram a adotar a mesma conduta que o Estado durante esses anos.
Ele disse esperar que o governo do Estado não recorra da decisão da Justiça. “Até para que seja feita justiça à Educação”, finalizou.
Entre os anos de 2004 e 2010, o Governo de Mato Grosso deixou de repassar mais de R$ 400 milhões para a manutenção e desenvolvimento da Educação. Só de folha salarial, foram mais de R$ 250 milhões. O equívoco se deve a uma decisão adotada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) , que entendia que o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) representava registro contábil, e não incidia na base de cálculo da verba destinada à manutenção da Educação. Uma decisão do Tribunal de Justiça, no entanto, muda drasticamente esse entendimento.
A Justiça reconheceu que o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) é receita do Estado e seu montante deve compor a base de cálculo na aplicação dos 25% em Educação. O acórdão foi publicado do Diário da Justiça. o desembargador José Silvério Gomes, relator da ação, afirma que “não restam dúvidas quanto à convicção de que a mencionada arrecadação advinda da retenção em folha dos servidores estaduais, implica receita definitiva do Estado.
Como tal, segundo ele, deve, por força do princípio da vinculação da receita orçamentária pelo art. 212 da CVRFB, englobar o mínimo de 25% da receita resultante dos impostos, para a aplicação na manutenção e desenvolvimento do ensino”.
A medida passa a valer imediatamente e foi comemorada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira. Segundo ele, o entendimento do TCE anterior desencadeou uma série de consequências, já que muitos municípios começaram a adotar a mesma conduta que o Estado durante esses anos.
Ele disse esperar que o governo do Estado não recorra da decisão da Justiça. “Até para que seja feita justiça à Educação”, finalizou.
MT- Medo da violência nas escolas leva professores a abandonarem salas de aula
Alexandre Rolim | de Tangará da Serra
Um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura e pela Assessoria Pedagógica da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) nas escolas públicas de Tangará da Serra, no médio Norte de Mato Grosso, revela um dado alarmante: nos três primeiros meses do ano letivo de 2012, um total de 16 professores de escolas municipais e estaduais pediram afastamento de suas funções. Eles alegaram problemas emocionais ligados a violência dentro das salas de aula.
Na rede estadual, segundo dados da Seduc, foram quatro os professores que pediram licença entre fevereiro e maio para fazer tratamento de saúde emocional. Na rede municipal o número é maior e a situação, mais grave. Em apenas 90 dias a Semec autorizou o afastamento de 12 professores por motivos emocionais.
Todavia, a problemática vai bem além disso. Ainda de acordo com a Semec, no período houve três casos de conflitos entre pais e professores, seis registros de boletins de ocorrência por parte de professores que sofreram algum tipo de violência ou ameaça de aluno e o mais grave, recentemente os professores de uma unidade de ensino tiveram de ser escoltados pela polícia até suas casas, pois foram ameaçados por alunos.
E os números não param de subir - o que motivou o vereador Gilcélio Peres (PT) a requerer uma audiência pública para debater o assunto. “A ideia surgiu a partir de conversas com os colegas professores, até porque eu sou professor também, onde eles colocaram que está crescente o número de casos de violência contra o professor, sendo violência verbal, ameaças ou mesmo enfrentamento, a postura do aluno de desafiar o professor e muitas vezes as famílias ficam contra o professor, colocando-os em situação de humilhação”, disse o vereador.
Gilcélio revela que esta violência vai além. Somente este ano, dois diretores abandonaram o cargo, possivelmente por causa da violência. “Além disso têm dois diretores de escolas que deixaram a direção e alegam este tipo de pressão, de que existe aluno bandido, aluno que vende droga na escola, ameaças, são diretores que de certa forma se posicionaram contra este tipo de atitude e sofreram represálias e ameaças. Claro que eles justificam outros tipos de motivos para se protegerem”.
Coma audiência pública, o vereador pretende desencadear uma discussão sobre o tema e torná-lo de conhecimento de todos. “Temos que trazer para este debate o Ministério Público, o Conselho Tutelar, a polícia, as escolas, através da Semec e da Seduc, os professores e, principalmente, os pais de alunos para respondermos alguns questionamentos.
São questões que para o vereador devem ser respondidas: “Por que que nós estamos tendo um grupo grande de adolescentes cada vez mais violento? Por que que as nossas crianças estão cada vez mais violentas e agressivas? O que que está faltando, que atitudes temos que tomar? Estão faltando limites dentro de casa, é a educação do pai e da mãe que está faltando? É a legislação que está falha, é a punição ou a falta dela? Afinal de contas, quem está falhando neste processo?”.
Para Gilcélio, o professor passa por estas situações, pois convive mais com as crianças e adolescentes do que os próprios pais e cada um, família, escola, sociedade e autoridades, deve cumprir o seu papel. “A família tem um papel, a escola tem o seu também, temos que começar a questionar isso”.
Segundo ele, o Ministério Público, através do promotor Renee do Ó Souza já fez alguns encaminhamentos neste sentido. “O MP já fez reuniões com professores, já deu orientações, que é de chamar a polícia se for um aluno maior de idade e o Conselho Tutelar se for menor, chamar os pais, fazer boletim de ocorrência, enfim, usar essas ferramentas para que os pais tomem atitude de cuidar mais de seus filhos”, disse.
Uma audiência pública para discutir o assunto ocorrerá no plenário da Câmara Municipal no dia 12 de junho, às 19 horas. Gilcélio fez questão de frisar que a ideia não é encontrar culpados e sim distribuir papéis e competências.
--------------------------------------------------------------------------------
Diário da Serra e Redação 24 Horas News
Um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura e pela Assessoria Pedagógica da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) nas escolas públicas de Tangará da Serra, no médio Norte de Mato Grosso, revela um dado alarmante: nos três primeiros meses do ano letivo de 2012, um total de 16 professores de escolas municipais e estaduais pediram afastamento de suas funções. Eles alegaram problemas emocionais ligados a violência dentro das salas de aula.
Na rede estadual, segundo dados da Seduc, foram quatro os professores que pediram licença entre fevereiro e maio para fazer tratamento de saúde emocional. Na rede municipal o número é maior e a situação, mais grave. Em apenas 90 dias a Semec autorizou o afastamento de 12 professores por motivos emocionais.
Todavia, a problemática vai bem além disso. Ainda de acordo com a Semec, no período houve três casos de conflitos entre pais e professores, seis registros de boletins de ocorrência por parte de professores que sofreram algum tipo de violência ou ameaça de aluno e o mais grave, recentemente os professores de uma unidade de ensino tiveram de ser escoltados pela polícia até suas casas, pois foram ameaçados por alunos.
E os números não param de subir - o que motivou o vereador Gilcélio Peres (PT) a requerer uma audiência pública para debater o assunto. “A ideia surgiu a partir de conversas com os colegas professores, até porque eu sou professor também, onde eles colocaram que está crescente o número de casos de violência contra o professor, sendo violência verbal, ameaças ou mesmo enfrentamento, a postura do aluno de desafiar o professor e muitas vezes as famílias ficam contra o professor, colocando-os em situação de humilhação”, disse o vereador.
Gilcélio revela que esta violência vai além. Somente este ano, dois diretores abandonaram o cargo, possivelmente por causa da violência. “Além disso têm dois diretores de escolas que deixaram a direção e alegam este tipo de pressão, de que existe aluno bandido, aluno que vende droga na escola, ameaças, são diretores que de certa forma se posicionaram contra este tipo de atitude e sofreram represálias e ameaças. Claro que eles justificam outros tipos de motivos para se protegerem”.
Coma audiência pública, o vereador pretende desencadear uma discussão sobre o tema e torná-lo de conhecimento de todos. “Temos que trazer para este debate o Ministério Público, o Conselho Tutelar, a polícia, as escolas, através da Semec e da Seduc, os professores e, principalmente, os pais de alunos para respondermos alguns questionamentos.
São questões que para o vereador devem ser respondidas: “Por que que nós estamos tendo um grupo grande de adolescentes cada vez mais violento? Por que que as nossas crianças estão cada vez mais violentas e agressivas? O que que está faltando, que atitudes temos que tomar? Estão faltando limites dentro de casa, é a educação do pai e da mãe que está faltando? É a legislação que está falha, é a punição ou a falta dela? Afinal de contas, quem está falhando neste processo?”.
Para Gilcélio, o professor passa por estas situações, pois convive mais com as crianças e adolescentes do que os próprios pais e cada um, família, escola, sociedade e autoridades, deve cumprir o seu papel. “A família tem um papel, a escola tem o seu também, temos que começar a questionar isso”.
Segundo ele, o Ministério Público, através do promotor Renee do Ó Souza já fez alguns encaminhamentos neste sentido. “O MP já fez reuniões com professores, já deu orientações, que é de chamar a polícia se for um aluno maior de idade e o Conselho Tutelar se for menor, chamar os pais, fazer boletim de ocorrência, enfim, usar essas ferramentas para que os pais tomem atitude de cuidar mais de seus filhos”, disse.
Uma audiência pública para discutir o assunto ocorrerá no plenário da Câmara Municipal no dia 12 de junho, às 19 horas. Gilcélio fez questão de frisar que a ideia não é encontrar culpados e sim distribuir papéis e competências.
--------------------------------------------------------------------------------
Diário da Serra e Redação 24 Horas News
MT- Fotos íntimas de alunas do Maxi de Cuiabá são postadas até no Facebook
Fotos íntimas de ao menos uma aluna do Colégio Maxi, considerado um dos melhores de Cuiabá, correram celular em celular nos últimos dias. O fato ocorreu há dez dias e as imagens foram parar no até no Facebook. O caso reacendeu a polêmica a respeito da privacidade em tempos de internet.
A história tem dominado as rodas de conversa do colégio. O caso, porém, tem versões diferentes. De acordo com informações de estudantes, que não quiseram se identificar, haveria fotos de três meninas – duas do 9º ano (ensino fundamental) e a terceira do 1º ano. O Diário conseguiu confirmar a existência de fotos de apenas uma estudante, cujo nome não será revelado. “Eu não vi as fotos. Foi um amigo meu que viu. Segundo ele, elas queriam se mostrar”, comentou um estudante.
Outro aluno conta que teria visto as fotos de duas delas. “Um colega meu recebeu e acabei vendo. Parece que tudo começou com uma brincadeira. Mas aqui no colégio as coisas correm muito rapidamente e as fotos foram parar em vários celulares”, afirmou.
“Falaram que uma delas enviou para um amigo e a namorada dele seria muito ciumenta. Aí essa namorada teria postado no Facebook”, disse uma outra estudante.
As fotos nuas viraram um dos assuntos preferidos dos alunos nos intervalos das aulas. “É uma situação constrangedora. Mostra o quanto é perigoso ficar tirando e enviando certas fotos para quem você não conhece direito”, comentou uma outra estudante. Todos os entrevistados negaram conhecer as alunas supostamente fotografadas.
O que aconteceu com as adolescentes é um fenômeno recente, denominado “sexting”, no qual adolescentes e jovens usam seus celulares, câmeras fotográficas, contas de e-mail ou sites de relacionamento para produzir e enviar fotos sensuais de seu corpo nu ou seminu.
Inicialmente, essas fotos ou imagens são trocadas entre dois utilizadores, e que, de um momento para o outro, podem ter ampla divulgação no domínio público através da sua publicação na internet. Problema que poder pode terminar em uma grande dor de cabeça chamada pornografia infantil ou ciberbullying (humilhações entre jovens na internet).
Uma pesquisa da ong SaferNet aponta que 13% dos estudantes adolescentes ouvidos já publicaram fotos íntimas na internet, sendo que 39% desses já enviaram imagens assim mais de cinco vezes. Segundo o estudo da ong, 49% dos estudantes já disseram ter recebido, sem querer, mensagens de pornografia adulta. Outro dado preocupante descoberto pelos pesquisadores é que 63% dos internautas de 10 a 15 anos usam a internet em lan houses, ou seja, sem os limites dos pais, o que significa um risco a mais para caírem na rede de criminosos virtuais.
Desde a última segunda-feira, a reportagem do Diário tem insistido em uma entrevista com a direção do colégio. Nas quatro vezes em que foi procurada, a diretoria não se manifestou. Ontem, uma assessora de marketing chegou a conversar com a reportagem, prometeu um retorno à tarde, mas não o fez.
MENSAGEM TELEFÔNICA CRIATIVA DE UMA ESCOLA
Enviada por Corumbá
Esta é a mensagem que os professores de uma escola decidiram gravar na secretária eletrônica.
A escola cobra responsabilidade dos alunos e dos pais perante as faltas e trabalhos de casa e, por isso, ela e os professores estão sendo processadospor pais que querem que seus filhos sejam aprovados, mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.
Esta é a mensagem gravada:
- Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1.
- Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa - tecle 2.
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3.
- Para insultar os professores - tecle 4.
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho, ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5.
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6.
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7.
- Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano - tecle 8.
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9.
- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0.
- Mas se você já compreendeu que este é um mundo real, e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!
REPASSE PRA UM AMIGO PROFESSOR OU PROFESSORA DE SUA LISTA.
PODE SER QUE MAIS ALGUÉM QUEIRA FAZER A MESMA COISA QUE ESTA ESCOLA FEZ.
A que ponto nós chegamos com a EDUCAÇÃO DO PAÍS.
Esta é a mensagem que os professores de uma escola decidiram gravar na secretária eletrônica.
A escola cobra responsabilidade dos alunos e dos pais perante as faltas e trabalhos de casa e, por isso, ela e os professores estão sendo processadospor pais que querem que seus filhos sejam aprovados, mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.
Esta é a mensagem gravada:
- Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1.
- Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa - tecle 2.
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3.
- Para insultar os professores - tecle 4.
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho, ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5.
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6.
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7.
- Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano - tecle 8.
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9.
- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0.
- Mas se você já compreendeu que este é um mundo real, e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!
REPASSE PRA UM AMIGO PROFESSOR OU PROFESSORA DE SUA LISTA.
PODE SER QUE MAIS ALGUÉM QUEIRA FAZER A MESMA COISA QUE ESTA ESCOLA FEZ.
A que ponto nós chegamos com a EDUCAÇÃO DO PAÍS.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
MT- Secitec oferta mais de 200 vagas
As inscrições gratuitas para os seis cursos de Formação Inicial e Continuada estão abertas e seguem até sexta-feira
SECOM-MT
Teve início nesta segunda-feira (28.05) o período de inscrição para o preenchimento das 215 vagas que a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) oferta no município de Tangará da Serra, por meio da Escola Técnica de Educação Profissional e Tecnológica. As inscrições para os Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) em ‘Mecânica Básica de Tratores, Colheitadeiras de grãos e Plantadeiras’, ‘Técnicas Orçamentárias’, ‘Iniciação ao Empreendedorismo’, ‘Auxiliar em Gestão de Pessoas’, ‘Oratória’ e ‘Atendimento de Bares e Restaurantes’ seguem até a próxima sexta-feira (01.06).
As inscrições podem ser realizadas na sede da Escola Técnica em Tangará da Serra, e os interessados devem comparecer até a unidade munidos dos documentos pessoais e histórico escolar. Para se candidatar a uma das 15 vagas do curso FIC em ‘Mecânica Básica de Tratores, Colheitadeiras de grãos e Plantadeiras’ é necessário ter o ensino fundamental completo e mais de 18 anos. Os candidatos a esse curso passarão por uma prova objetiva que será realizada no sábado (02.06). Os selecionados na prova serão conhecidos no dia 04 de junho e deverão passar por uma entrevista que será realizada nos dias 05 e 06 do mesmo mês. A divulgação do resultado final com a lista dos aprovados ocorre no dia 11 de junho.
Para todos os outros cinco cursos FIC são ofertadas 40 vagas para cada. Para se candidatar a esses cursos é necessário ter concluído ou estar cursando o Ensino Médio ou a modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos (EJA) Ensino Médio. Nos cursos em ‘Técnicas Orçamentárias’, ‘Iniciação ao Empreendedorismo’, ‘Auxiliar em Gestão de Pessoas’ e ‘Oratória’ poderão se inscrever os maiores de 15 anos acompanhados por um responsável. Já para o curso ‘Atendimento de Bares e Restaurantes’ é necessário ter 18 anos completos. Os alunos serão selecionados por meio de processo seletivo estabelecido pela Escola Técnica, a divulgação dos aprovados acontece no dia 05 de junho.
As aulas terão início no dia 15 de junho, o curso FIC em ‘Mecânica Básica de Tratores, Colheitadeiras de grãos e Plantadeiras’ terá uma carga horária de 794 horas divididas entre aulas práticas e teóricas. Os demais terão carga horária de 80 horas.
Outras Informações:
Escola Técnica em Tangará da Serra (65) 3326-0115/3326-0116
MT- SEC disponibiliza Circuito Literário para escolas de Cuiabá e Várzea Grande
Da Redação
As escolas de Cuiabá e Várzea Grande já podem solicitar as atividades oferecidas pelo Projeto Circuito Lítero cultural, que contará com a Exibição de filmes de curta-metragem mato-grossenses, oficinas e exposição de livros para leitura e troca.
Na mostra audiovisual serão exibidos quatro filmes, entre eles O Minhocão do Pari, com duração de 30 minutos. As oficinas darão ênfase na criação e interpretação dos participantes, com desenho e pintura, argila e confecção de brinquedos a partir de sucatas e dobraduras; também acontecerá a contação de histórias, focando a popularidade da cultura cuiabana. Ao final das atividades, os materiais confeccionados pelos alunos serão expostos na própria escola, marcando as comemorações de aniversário de um século de existência da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça. Durante as atividades nas escolas ocorrerão também a troca de livros, onde cada aluno poderá trocar um livro que leu, por outro.
Visitas
As visitas nas unidades escolares acontecerão todas às terças feiras, dos meses de junho a novembro do ano de 2012, excetos feriados e pontos facultativos. Podem solicitar as atividades as escolas públicas estaduais e municipais, das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, no horário de 13h às 15h, lembrando que as escolas deverão ser responsáveis pelo espaço, bem como a distribuição e organização das crianças de forma adequada e confortável. Deverão também ser responsáveis pelos materiais como argila, lápis de cor, folhas de papel A4, mesas com cadeiras.
A ação é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (SEC) com apoio da Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso (Seduc), Secretaria Municipal de Educação Desporto e Lazer (SMEDEL) e Escola de Governo de Mato Grosso
As escolas que desejarem participar do projeto deverão entrar em contato pelos telefones: 3613-9235 e 3613-9240 para prévio agendamento e pelos emails: julianessantos2006@hotmail.com e Hmcuiaba@hotmail.com para envio dos ofícios
As escolas de Cuiabá e Várzea Grande já podem solicitar as atividades oferecidas pelo Projeto Circuito Lítero cultural, que contará com a Exibição de filmes de curta-metragem mato-grossenses, oficinas e exposição de livros para leitura e troca.
Na mostra audiovisual serão exibidos quatro filmes, entre eles O Minhocão do Pari, com duração de 30 minutos. As oficinas darão ênfase na criação e interpretação dos participantes, com desenho e pintura, argila e confecção de brinquedos a partir de sucatas e dobraduras; também acontecerá a contação de histórias, focando a popularidade da cultura cuiabana. Ao final das atividades, os materiais confeccionados pelos alunos serão expostos na própria escola, marcando as comemorações de aniversário de um século de existência da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça. Durante as atividades nas escolas ocorrerão também a troca de livros, onde cada aluno poderá trocar um livro que leu, por outro.
Visitas
As visitas nas unidades escolares acontecerão todas às terças feiras, dos meses de junho a novembro do ano de 2012, excetos feriados e pontos facultativos. Podem solicitar as atividades as escolas públicas estaduais e municipais, das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, no horário de 13h às 15h, lembrando que as escolas deverão ser responsáveis pelo espaço, bem como a distribuição e organização das crianças de forma adequada e confortável. Deverão também ser responsáveis pelos materiais como argila, lápis de cor, folhas de papel A4, mesas com cadeiras.
A ação é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (SEC) com apoio da Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso (Seduc), Secretaria Municipal de Educação Desporto e Lazer (SMEDEL) e Escola de Governo de Mato Grosso
As escolas que desejarem participar do projeto deverão entrar em contato pelos telefones: 3613-9235 e 3613-9240 para prévio agendamento e pelos emails: julianessantos2006@hotmail.com e Hmcuiaba@hotmail.com para envio dos ofícios
Ética e o respeito aos seres humanos
Luiz Flávio Gomes
Toda premissa ética nossa deve se caracterizar pela coerência (não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem com você). Se defendemos tratamento digno para os presos, não podemos (ao mesmo tempo) deixar de lutar também pelos direitos das vítimas. Se condenamos a violência dos criminosos particulares contra suas vítimas, não podemos deixar de abominar, na mesma proporção, a violência ilegítima do Estado contra os supostos criminosos ou mesmo contra os culpados, incluindo-se aqui os que se acham presos.Nossa luta contra a barbárie, em pleno século XXI, e em favor da civilização, deve ter como eixo a ética, que consiste na arte de viver bem humanamente (Savater), ou seja, respeitando todos os seres humanos.
Seguindo essa linha de raciocínio, nada mais desumano e irracional que pregar a defesa somente dos direitos dos “humanos direitos” (das pessoas corretas). Esse tipo de discurso (profundamente incivilizado) conduz à total desproteção daqueles que infringem a lei (“os inimigos”), o que significaria não dar nenhum tipo de tutela precisamente aos que criminosamente discursam em favor apenas dos direitos dos “humanos direitos”. Ocorre que, por força do Estado de Direito, também os nazistas e fascistas contam com várias garantias previstas nas leis, nas Constituições e nos Tratados internacionais.
Do ponto de vista ético como devo lidar com a violência (dos criminosos particulares ou do Estado)? Por profunda convicção humanista, ética e filosófica, não concordo nem apoio, ostensiva ou veladamente, qualquer tipo de violência, salvo em caso de comprovada e absoluta necessidade (legítima defesa, por exemplo). Sou contra a violência dos criminosos particulares (agressores, assassinos, estupradores etc.) (recordo que meu pai também foi assassinado), assim como refuto todo tipo de violência vingativa que alguns carniceiros e torturadores dos poderes públicos, com amplo apoio de densos setores da sociedade e da mídia, empregam contra os suspeitos, os inocentes, os presos e os culpados, transformando-os também em vítimas da violência ilegítima do terror do Estado.
Com a mesma intensidade que repugno, por força das minhas convicções, a total falta de amparo às vítimas desses impiedosos criminosos, vítimas essas que não são atendidas nem sequer em suas necessidades mais essenciais, seja pelo omisso Estado, seja pela insolidária e egoísta sociedade, também condeno, com toda veemência, a violência atroz, degradante e desnecessária contra os infratores das leis, que não podem ficar impunes, isso é certo, nem tampouco serem tratados como coisas ou insetos ou sofrerem sanções aberrantes, indignas e desproporcionais. A ética não pode ter dois pesos e duas medidas. Toda vítima da violência ilegítima deve receber o mesmo tratamento.
Não acho que a violência irracional, sobretudo quando ancorada na intolerância ou mesmo na vingança, que constitui, em si mesma, a mais deplorável e torturante expressão do atraso e da barbárie humana, possa contribuir para a construção de qualquer tipo de sociedade não flagrantemente desigual, próspera e civilizada, que espelha o império ético da irrefreável evolução da espécie humana.
Alerta aos jovens
Autor: Paiva Netto
Tóxicos: carta de um filho para o pai
Esta é uma carta de adeus de um jovem de 19 anos. O caso é verídico, aconteceu num hospital de São Paulo/SP. “Acho que neste mundo ninguém procurou descrever seu próprio cemitério. Não sei como meu pai vai receber este relato, mas preciso de todas as forças enquanto é tempo. Sinto muito, meu pai, acho que este diálogo é o último que tenho com o senhor. Sinto muito, mesmo... Sabe, pai, está em tempo de o senhor saber a verdade de que nunca desconfiou. Vou ser breve e claro, bastante objetivo.
“O tóxico me matou. Travei conhecimento com meu assassino aos 15 anos de idade. É horrível, não, pai? Sabe como conheci essa desgraça? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem-elegante mesmo, e bem-falante, que me apresentou ao meu futuro assassino: a droga.
“Eu tentei recusar, tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com o meu brio, dizendo que eu não era homem. Não é preciso dizer mais nada, não é, pai? Ingressei no mundo do vício.
“No começo foi o devaneio; depois as torturas, a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Em seguida, veio a falta de ar, o medo, as alucinações. E logo após a euforia do pico, novamente eu me sentia mais gente do que as outras pessoas, e o tóxico, meu amigo inseparável, sorria, sorria.
“Sabe, meu pai, a gente, quando começa, acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava cômico. Hoje, no leito de um hospital, reconheço que Deus é mais importante que tudo no mundo. E que sem a Sua ajuda eu não estaria escrevendo esta carta. Pai, eu só estou com 19 anos, e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim. Mas ao senhor, meu pai, tenho um último pedido a fazer: mostre esta carta a todos os jovens que o senhor conhece. Diga-lhes que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido e bem-falante que irá mostrar-lhes o futuro assassino e destruidor de suas vidas e que os levará à loucura e à morte, como aconteceu comigo. Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais para eles.
“Perdoe-me, pai... já sofri demais, perdoe-me também por fazê-lo padecer pelas minhas loucuras.
“Adeus, meu pai.”
“Algum tempo após escrever esta carta, o jovem morreu.”
Eis por que fraternalmente advertimos: Cuidemos bem de nossa juventude, como o faz a Legião da Boa Vontade, porque a nenhum de nós interessa ter amanhã uma pátria de drogados, bêbados e frustrados. Queremos, isto sim, uma geração, uma civilização de homens e mulheres, jovens e crianças honrados, realizadores no Bem, amantes da Paz, da Verdade e da Justiça. É por isso que a LBV trabalha incessantemente. O jovem é o futuro. Mas não um futuro longínquo — é o futuro no presente: confiemos nele.
Não use drogas, viver é melhor!
Tóxicos: carta de um filho para o pai
Esta é uma carta de adeus de um jovem de 19 anos. O caso é verídico, aconteceu num hospital de São Paulo/SP. “Acho que neste mundo ninguém procurou descrever seu próprio cemitério. Não sei como meu pai vai receber este relato, mas preciso de todas as forças enquanto é tempo. Sinto muito, meu pai, acho que este diálogo é o último que tenho com o senhor. Sinto muito, mesmo... Sabe, pai, está em tempo de o senhor saber a verdade de que nunca desconfiou. Vou ser breve e claro, bastante objetivo.
“O tóxico me matou. Travei conhecimento com meu assassino aos 15 anos de idade. É horrível, não, pai? Sabe como conheci essa desgraça? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem-elegante mesmo, e bem-falante, que me apresentou ao meu futuro assassino: a droga.
“Eu tentei recusar, tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com o meu brio, dizendo que eu não era homem. Não é preciso dizer mais nada, não é, pai? Ingressei no mundo do vício.
“No começo foi o devaneio; depois as torturas, a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Em seguida, veio a falta de ar, o medo, as alucinações. E logo após a euforia do pico, novamente eu me sentia mais gente do que as outras pessoas, e o tóxico, meu amigo inseparável, sorria, sorria.
“Sabe, meu pai, a gente, quando começa, acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava cômico. Hoje, no leito de um hospital, reconheço que Deus é mais importante que tudo no mundo. E que sem a Sua ajuda eu não estaria escrevendo esta carta. Pai, eu só estou com 19 anos, e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim. Mas ao senhor, meu pai, tenho um último pedido a fazer: mostre esta carta a todos os jovens que o senhor conhece. Diga-lhes que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido e bem-falante que irá mostrar-lhes o futuro assassino e destruidor de suas vidas e que os levará à loucura e à morte, como aconteceu comigo. Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais para eles.
“Perdoe-me, pai... já sofri demais, perdoe-me também por fazê-lo padecer pelas minhas loucuras.
“Adeus, meu pai.”
“Algum tempo após escrever esta carta, o jovem morreu.”
Eis por que fraternalmente advertimos: Cuidemos bem de nossa juventude, como o faz a Legião da Boa Vontade, porque a nenhum de nós interessa ter amanhã uma pátria de drogados, bêbados e frustrados. Queremos, isto sim, uma geração, uma civilização de homens e mulheres, jovens e crianças honrados, realizadores no Bem, amantes da Paz, da Verdade e da Justiça. É por isso que a LBV trabalha incessantemente. O jovem é o futuro. Mas não um futuro longínquo — é o futuro no presente: confiemos nele.
Não use drogas, viver é melhor!
Assinar:
Postagens (Atom)