sexta-feira, 26 de abril de 2013

Como detecto as fragilidades dos professores

| Ensino Fundamental - Maria Inês Miqueleto
Detecto as fragilidades dos docentes por meio dos acompanhamentos realizados dentro e fora de sala

É normal os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental apresentarem fragilidades na prática pedagógica. São professores polivalentes que precisam dominar o saber (conteúdo) e o saber fazer (metodologia) de diferentes áreas do conhecimento.

Detecto as fragilidades dos docentes por meio dos acompanhamentos realizados. A observação de aulas, os cadernos dos alunos, as rotinas semanais e os portfólios das turmas me “dizem muitas coisas”, mas sempre tomo o cuidado ao tratar dessas fragilidades com os professores.

O que os acompanhamentos me dizem?

As propostas de rotinas semanais (planejamento) dos professores podem dizer tudo e ao mesmo tempo nada. Quero dizer com isso que o papel aceita tudo e às vezes o que está escrito pode não acontecer. Por isso é importante ir até a sala de aula para acompanhar esse planejamento. Entretanto, o que está escrito na rotina me possibilita verificar fragilidades dos professores com relação: ao planejamento do tempo, a distribuição dos diferentes conteúdos, das modalidades organizativas (atividades permanentes, sequências didáticas, projetos didáticos), das atividades e dos agrupamentos dos alunos. Ajudar os professores a pensarem no planejamento semanal é minha função, por isso, sempre retomo com eles, a importância dessa prática, sua utilidade, como planejar e como registrar.

Os cadernos dos alunos me ajudam a acompanhar o que está sendo desenvolvido com relação ao planejado pelo professor, em termos de objetivos, conteúdos, atividades e gestão do tempo.
Observar a aula do professor me aponta aspectos como: domínio do conteúdo (saber), metodologia de ensino (saber fazer), gestão do tempo, adequação das atividades, integração dos alunos, entre outros aspectos.

Com os portfólios de cada turma acompanho a aprendizagem dos alunos e sua evolução durante o ano letivo. Nesse sentido, a não evolução da maioria dos discentes pode ser traduzida em fragilidades do professor. Por exemplo, a turma não evolui com relação aos aspectos ortográficos. Pode ser que o professor não esteja investindo neste conteúdo.

Os acompanhamentos me possibilitam também verificar que certas práticas dos professores não condizem com a concepção teórica que devemos trabalhar. Por isso, em estudos nas Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC), sempre procuro esclarecer o porquê de fazerem de um determinado jeito e não de outro.
Como trato das fragilidades?

Como disse acima, sempre tomo o cuidado ao tratar dessas fragilidades com os professores. Algumas são peculiares a determinados docentes, então, as devolutivas individuais me ajudam a tratar das mesmas de modo particular. Converso com cada um, no sentido de ser necessário mudar após as orientações recebidas. Detalhe! Sem melindres, pois estamos no mesmo barco e o alvo é a aprendizagem das crianças.
Quando percebo que há fragilidades comuns, preparo reuniões (ATPC) para tratar do assunto com todos.
Não é fácil fazer chegar às salas de aulas tudo aquilo que oriento, mas acredito que a formação dos professores em serviço seja o caminho, então, “desistir” não faz parte do meu cotidiano.
E vocês coordenadores, como detectam e tratam das fragilidades dos seus professores?

Beijos, Maria Inês

Como sistematizar o ensino da sexualidade?

| Gestão escolar, Sexualidade

A educação sexual nas escolas deve ser mais do que apenas esclarecer as dúvidas dos alunos.
Ela precisa ser preventiva e sistematizada. Portanto, é necessário que os professores saibam o que estão fazendo e, principalmente para quê o fazem.
Para isso, temos que identificar a situação que queremos trabalhar, ficar de olho nas necessidades dos alunos e traçar uma estratégia pedagógica de acordo com a abordagem que mais se adeque à sua realidade. São elas:

Orientação Sexual extraprogramação

Aqui, a intervenção do professor parte de questões e/ou situações ligadas à sexualidade que ocorrem no dia a dia do colégio – o famoso apagar incêndio! Por exemplo, há crianças que tocam os seus genitais, em plena sala de aula. O professor deve abrir um espaço em sua aula para trabalhar esta situação baseada no conceito de atitudes públicas e privadas – tendo sempre o cuidado de não expor nenhum aluno.

Orientação Sexual como uma disciplina

Neste caso, a orientação é feita de forma sistematizada, com uma programação própria e um espaço específico dentro ou fora da grade curricular, de acordo com a política de cada escola.

O professor interessado pode ser de qualquer área, desde que seja capacitado para trabalhar a seleção de temas e aplicar as aulas de educação sexual. Portanto, é necessário montar um currículo para cada série que atenda aos objetivos do trabalho.

Esta modalidade é utilizada com os jovens a partir do 6º ano, quando já têm interesse e maturidade cognitiva para lidar e conversar sobre dúvidas e questões em sexualidade.

Tema Transversal

Neste caso, cada disciplina trata a temática da sexualidade por meio da sua proposta de trabalho, que é a ideia proposta pelo MEC no PCN em 1997. Por exemplo, se a escola tiver o objetivo de esclarecer os alunos sobre a gravidez, ela relaciona os temas pertinentes a este objetivo e articula, por série, em cada área, os conteúdos com que cada uma pode contribuir.

Este formato de trabalho exige da escola a capacitação de todos os professores. A transversalidade, além da política de integração entre as áreas, demanda um conhecimento básico sobre sexualidade e prevenção, além do compromisso de toda comunidade escolar.

Inicialmente, tudo isto pode parecer muito complexo, mas a escola pode simplificar, implementando o trabalho gradualmente de acordo com as séries e as disciplinas.

Um bom exemplo

Um bom exemplo é o Projeto Quebra Tabu, um trabalho feito com sucesso, pelo Instituto Kaplan – uma ONG especializada em Educação Sexual.

O Quebra Tabu consiste em aplicar um currículo mínimo de educação sexual no Ensino Fundamental II, como parte da disciplina de ciências. O objetivo é diminuir a vulnerabilidade dos jovens em relação à gravidez e DST/Aids, com o foco no corpo reprodutivo e sexual, de modo a ajudar os jovens a tomarem decisões mais assertivas no relacionamento afetivo e sexual.

No Quebra Tabu são feitas 3 oficinas para cada ano letivo do Ensino Fundamental (6º, 7º, 8º e 9º ano) por meio de uma metodologia focada na aptidão dos alunos. Ou seja: o que e como os alunos tem interesse e capacidade cognitiva para aprender em relação a estes objetivos, em cada série.

Para facilitar sua aplicação, acompanha as capacitações um material didático próprio – Kit Quebra Tabu – criado pela equipe do Instituto Kaplan, especificamente para utilização do professor. Este Kit conta com 2 jogos (Jogo de Corpo e Valores em Jogo), além do material para as outras dinâmicas que não estão contemplados nestes jogos.

A metodologia por meios de jogos educativos é uma boa forma de iniciar o trabalho de educação sexual na escola, sem agredir ou cansar os alunos, e melhor, facilitando o trabalho e desenvolvendo a confiança do professor sobre os temas abordados.

Este trabalho vem sendo realizado em escolas públicas da rede estadual de ensino do Estado de São Paulo e Alagoas por meio de projetos sociais em parceria com empresas privadas, mas pode ser solicitado diretamente pelas escolas, inclusive as particulares, diretamente com o Instituto Kaplan, no e-mail vendas@kaplan.org.br

Todas as abordagens citadas são competentes. A diferença entre elas é em relação a sua abrangência.
Como o objeto principal da educação sexual é uma mudança cultural, vale apostar na transversalidade, que é a modalidade mais completa e envolve toda comunidade escolar.
No entanto, precisamos começar, e isto, não precisa ser pelo ideal, mas por onde é possível!
Bom trabalho!

MT - Três faculdades de Direito de MT estão entre as piores no ranking da OAB


Jonas Jozino e Maurício Cruvinel
Redação 24 Horas News


Três faculdades de Mato Grosso ficaram entre as piores no ranking do Exame de Ordem, realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil para admissão de bacharéis em direito nos quadros da advocacia. E para piorar um pouco mais a situação, nenhuma ficou entre as 50 melhores. Domingo acontece mais uma edição do Exame e a tendência é de que muitas instituições de ensino do Estado, a exemplo do que aconteceu no seletivo passado, vejam poucos ou nenhum dos seus alunos serem aprovados.

Essa a situação de desespero está bem caracterizada para duas faculdades do Estado, que não conseguiram aprovar nenhum candidato no 8º exame de Ordem – está será a 10ª edição, o resultado da 9ª ainda foi divulgado. Mato Grosso tem três faculdades entre as piores do país: Faculdades Integradas de Rondonópolis – Unir, de Rondonópolis e Faculdades Integradas de Tangará da Serra – Fits, que não aprovaram ninguém no exame e Faculdades Integradas Desembargador Sávio Brandão – Fausb -, de Várzea Grande, que aprovou apenas um candidato.
A primeira fase do 10º Exame de Ordem Unificado, com 80 questões objetivas, será aplicada neste domingo. Pela primeira vez, a área de filosofia do direito está entre os conteúdos abordados nas questões. Outra mudança para esta edição foi feita no horário das provas, que terão início às 12 horas, seguindo o horário de Mato Grosso, e não mais às 13 horas (horário de Brasília)  como vinha ocorrendo.
Os candidatos terão cinco horas para responder a todas as questões. O edital de abertura do 10º Exame de Ordem Unificado, divulgado no dia 22 de março, está disponível no site da OAB.
Segundo o ranking elaborado pela OAB nacional, A Faculdades Integradas Desembargador Sávio Brandão – Fausb, de Várzea Grande inscreveu 26 de seus alunos do curso de Direito para realização das provas de Ordem; apenas um conseguiu o direito de ter sua carteira de advogado. A faculdade teve apenas dois por cento de aprovação.
 

“Isso é reflexo, infelizmente, do ensino jurídico do Brasil"
Marcus Vinicius Furtado Coelho, presidente do Conselho Federal da OAB


Pior ainda foram as Faculdades Integradas de Rondonópolis – Unir, que não conseguiu aprovar nenhum dos seus 51 alunos no exame e a Faculdades Integradas de Tangará da Serra – Fits, que teve todos os seus 16 alunos reprovados, ou seja uma taxa de reprovação de zero por cento. O índice mostra ainda que nenhuma das faculdades em território mato-grossense conseguiu ficar entre as 50 melhores do país.
 “Isso é reflexo, infelizmente, do ensino jurídico do Brasil", disse o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho, entidade que reúne 750 mil advogados em todo o país. Os candidatos que fazem a prova pela segunda vez têm 7% de aprovação, em média, segundo a OAB. Aqueles que fazem o exame pela primeira vez ou estão no nono e décimo períodos da faculdade (treineiros) têm média de 25% de aprovação.


Governo concede bolsa para cursos em universidades americanas

Redação 24 Horas News

Brasileiros que desejem fazer curso de doutorado nos Estados Unidos podem se inscrever no programa Laspau: Academic and Professional Programs for the Americas - programas acadêmicos e profissionais para as Américas. São oferecidas 1.500 bolsas para o período 2013 a 2015, associadas ao programa Ciência sem Fronteiras. Serão concedidas 500 bolsas por ano. O portal da Laspau reserva um espaço para orientar as inscrições dos estudantes.​
 
Para participar o candidato deve ser brasileiro ou residir no País, ter proficiência em inglês e possuir no mínimo o diploma de bacharelado, além de ter atuação acadêmica ou profissional nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
 
Das 1.500 bolsas, 100 foram aprovadas. Os estudantes foram aceitos em diversas universidades, que incluem a Universidade de Columbia, Harvard, Stanford, e Michigan. Entre os programas acadêmicos mais procurados estão arquitetura e planejamento urbano, ecologia, engenharia aeroespacial, engenharia elétrica, engenharia química, gestão de recursos naturais e microbiologia.
 
A Laspau é uma organização afiliada à universidade de Harvard que administra as bolsas de estudo de doutorado pleno nos Estados Unidos para o Programa Ciência sem Fronteiras. Atua com a Agência Federal de Apoio e Avaliação da Educação Superior e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para facilitar o processo de candidatura e de admissão de estudantes e profissionais brasileiros em universidades no País.


MT - Casies inicia na segunda quinzena de maio curso sobre Altas Habilidades

O Centro  de Apoio e Suporte a Inclusão da Educação Especial (Casies)  - da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) - disponibiliza inscrições para as atividades do curso de ‘Abordagem Educacional para Altas Habilidades na Inteligência Lógico Matemática’.  
 
As atividades realizadas no período de 13 a 16 de maio são promovidas  pelo   Núcleo de Atendimento de Altas Habilidades e Super Dotação (NAAH/S) com  carga horária de 20 horas, no período matutino.  

De acordo com a coordenadora de cursos do Casies, Liliane Dias, as atividades  são realizadas de segunda a quinta-feira. “O certificado só será emitido para quem freqüentar todos os dias do curso”, explica. 

Ela ainda pontua que o Casies disponibiliza àqueles professores interessados, que residem no interior do Estado,  alojamento gratuito. ‘Importante frisar que alimentação, transporte e translado ficam por conta do cursista’, finaliza. “Até o momento já temos inscrições de professores das cidades de Chapada dos Guimarães, Jaciara, Jauru, Cáceres e Pontes e Lacerda”. 

Serviço:

O Casies está localizado na rua dos Crisântemos, nº 16, no bairro Jardim Cuiabá. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3322-5514 ou 3623-7612, do Núcleo de Atendimento a Altas Habilidades (NAAH/S).

PATRÍCIA NEVESAssessoria Seduc-MT

MT - Estudantes do 1º Ciclo participam da Provinha Brasil

Cerca de 13 mil alunos da rede estadual de ensino deverão fazer entre os dias 13 e 17 de maio a Provinha Brasil composta pelos testes: Leitura e matemática. As avaliações elaboradas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) têm por objetivo realizar diagnóstico dos níveis de alfabetização das crianças que cursam o 2º ano do 1º Ciclo (07 anos), exceto as indígenas. Alunos das Escolas Municipais também serão avaliados. 

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) encaminhou no início desta semana para as Assessorias Pedagógicas, os kits com os cadernos de testes e os guias de aplicação, correção e interpretação. Cabe aos assessores encaminhar os materiais às 408 unidades estaduais de ensino, cujos alunos farão as avaliações.

A gerente de Avaliação da Seduc, Vera Margareth Fabro, informa que os professores das turmas que serão avaliadas devem se reunir para fazerem as leituras dos guias, bem como dos orientativos de aplicação das Provinhas que foram encaminhados às Escolas, via email. “Esse material é formativo, pois contém todas as informações referentes às avaliações”, disse. 

Caso alguma Escola Estadual não receba provinhas suficientes para o total de alunos, pode-se fazer cópias do material ou acessá-lo no site da Seduc e fazer a impressão. Vera destaca que dentro do período estabelecido para a avaliação, os professores devem escolher uma data para aplicação da Provinha de Leitura e outra para a de Matemática. Ela também cita que os docentes não devem ajudar os alunos a responderem as questões.

“Os estudantes devem fazer os testes sem auxílio nas respostas, pois a meta é obter informações que auxiliem o monitoramente e a avaliação dos processos de desenvolvimento da alfabetização. Após a divulgação dos resultados e com base nas dificuldades que eles apresentarem a Escola deve desenvolver intervenções pedagógicas para cada turma”, citou. 

Em 2013, a Provinha Brasil integra as ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Nesse sentido, a gerente explica que os alunos que fizerem os testes este ano farão a prova nacional de Alfabetização em 2014, que avaliará se os alunos com até oito anos de idade estão plenamente alfabetizados.

Confira Abaixo os cadernos de testes e os guias.

VOLNEY ALBANO Assessoria/Seduc-MT

MT - Fórum Paz na Escola terá nova reunião dia 30

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizará na próxima terça-feira (30.04) mais uma reunião do Fórum Municipal Permanente de Educação Paz na Escola (FOMPEPE) de Cuiabá. O evento ocorrerá às 14h na Escola Estadual André Avelino, localizada no bairro CPA I e visa à discussão de ações para prevenção e combate a violência no contexto escolar. 

O encontro contará com a participação da comunidade, membros do Fórum que representam as Escolas da capital, autoridades e representantes da Seduc. O Fórum Permanente integra o Programa Paz na Escola criado pela Secretaria em 2011, com o objetivo de promover a construção coletiva entre Estado e sociedade civil, de políticas públicas de promoção da cultura da paz. 

Estão confirmadas as presenças da coordenadora de Projetos Educativos, Glaucia Ribeiro; do assessor especial da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Sebastião Finotto; do titular da delegacia Especializada da Criança e do Adolescente, Paulo Araújo, do coordenador do Programa Escola Segura, Major James Ferreira, de coordenadores do Paz na Escola na Seduc, entre outros.

VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT

FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO PISO NACIONAL DOS PROFESSORES E CNTE PROMOVEM ATO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Congresso Nacional

25/04/13


            A Frente Parlamentar em Defesa do Piso dos Professores, coordenada pela deputada Fátima Bezerra (PT/RN), promoveu nesta quarta-feira (24/04) com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), um ato na Câmara dos Deputados em defesa da educação pública.

            Na ocasião, cerca de 200 trabalhadores em educação participaram do evento. Apesar do número cedido pela segurança da Câmara dos Deputados, os organizadores afirmaram que 500 profissionais da educação estiveram em Brasília para reivindicar a implantação do piso nacional dos professores, a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação e a transferência de 100% dos royalties do petróleo para o setor.

            Durante o ato, além da coordenadora da Frente Parlamentar estiveram presentes os deputados José Guimarães (PT/CE), líder do seu partido na Câmara dos Deputados, Biffi (PT/MS), delegado Protógenes (PCdoB/SP), Dr. Rosinha (PT/PR) e Praciano (PT/AM). Os parlamentares fizeram discursos protestando contra a falta de investimento na área de educação e pediram a aprovação do PNE com urgência.

            Já o presidente da CNTE, Roberto Leão, em sua fala ressaltou que os estados e municípios não tem cumprido a Lei 11.738/08, que determina o pagamento do piso da categoria. Ele destacou que a manifestação foi um chamado para que os governantes cumpram o que está na lei. Além das críticas ao pagamento do piso, ele afirmou ainda que também não é cumprida a reserva de um terço da jornada de trabalho para preparar aulas e receber pais de alunos.

Reunião com os presidentes da Câmara e do Senado

Antes da realização do ato, deputados da Frente Parlamentar e membros da CNTE se reuniram com os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB/AL). Durante o encontro, os presidentes receberam as reivindicações dos trabalhadores.

Além dos pedidos já citados durante o ato, os representantes da CNTE solicitaram apoio para regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estende o direito de negociação coletiva a servidores públicos.

Após ouvir os pedidos, o senador Renan Calheiros destacou a importância de ter um avanço no calendário de votação do Plano Nacional da Educação (PNE), que está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O deputado Henrique Eduardo Alves também ressaltou a necessidade de criar avanços para melhorias nas condições de trabalho da classe.

A deputada Fátima Bezerra lembrou aos presidentes das duas Casas que a discussão sobre o PNE deve englobar também a garantia dos recursos dos royalties para o setor. Segundo ela, é importante aprovar o Plano Nacional de Educação sem retrocesso e com 10% do PIB para a educação.

Criação de Comissão Mista das proposições sobre Educação

O senador Renan Calheiros e o deputado Henrique Eduardo Alves aproveitaram a ocasião para anunciar a criação de uma comissão mista formada por deputados e senadores com o objetivo de acompanhar o andamento das proposições que tem como objetivo melhorar a educação do País. Calheiros destacou a necessidade de devolver ao parlamento a prerrogativa de acompanhar e fiscalizar as políticas públicas.  Ainda não foi estabelecida a data de criação do colegiado.

Esta será a primeira Comissão Mista de Fiscalização e Acompanhamento de Políticas Públicas a ser criada. A intenção dos presidentes é criar novas comissões que vão fiscalizar outros temas específicos. A próxima que deverá ser anunciada é a que tratará da modernização dos equipamentos das Forças Armadas.

MT - Secretário de Educação Ságuas Moraes promete reajuste salarial de 8%

Victor Cabral


   Paralisados desde o início da semana, os professores estaduais se reúnem na tarde desta sexta (26) para decidirem se retornam ao trabalho. O secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes (PT), espera que a categoria não entre em greve, pois o Estado paga R$ 1  acima do piso nacional. Ele ainda explica que os educadores contarão, a partir de maio, com um reajuste de 8% no salário, saltando de R$ 1,4 mil para R$ 1,5 mil. Contudo, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) pede aumento de 25%. “Com o aumento vamos ficar acima do piso nacional e em 5º lugar no ranking. Será um sacrifício muito grande para o Estado, mas está sendo feito o reajuste”, justifica.
 A manifestação dos professores de Mato Grosso acontece simultaneamente com todos os Estados. A categoria exige que a remuneração miníma dos educadores seja de R$ 1,4 mil para a carga horária de até 40 horas semanais para os professores de ensino médio, conforme explicação de Ságuas. “Acho importante os professores realizarem a paralisação para reivindicarem o piso nacional, assim eles pressionam o Governo Federal”, pondera.

   Contudo, o secretário espera que a categoria aceite uma nova data para negociar um possível aumento e assim os educadores não entrem em greve.“Antes de setembro não podemos negociar reajuste salário, pois vai depender da receita. Em 2008, foram estabelecidas por lei dois prazos para discutir ampliação de receita e definimos que 60% da receita líquida fosse investida em salário e está sendo cumprida desde então”, detalha.

   Além da reivindicação por melhores salários, os professores cobram, entre outras coisas, melhorias na infraestrutura das escolas. Quanto a isso, Ságuas garante que reformas estão sendo realizadas pelo Estado. Além do governo já ter chamado 8.761 concursados. “E estamos trabalhando para convocar mais. Isso demonstra o interesse do Governo em investir na educação”. 

Viver e ser Feliz



Élida Pereira Jerônimo      
Algumas pessoas condicionam felicidade a bens materiais. Vivem infelizes por não possuírem tudo o que desejam: emprego dos sonhos, carro do ano, casa projetada, aparelhos tecnológicos de ultima geração, roupas de marca. Dentre outros artigos de luxo. 

Ocorre que felicidade não é bem-aventurança (alegria permanente) e nem beatitude (alegria eterna), ninguém vive feliz o tempo todo. Uma vez ou outra surgem problemas que influenciam diretamente no humor do ser humano. No momento em que essa pessoa está irritada com “nervos a flor da pele”, se alguém perguntar se ela é feliz a resposta será negativa ou pronunciará palavrões pela inconveniência da pergunta. Logo, defendo a tese de que a felicidade é um estado de espírito. 

Sendo um estado de espírito, afirmo que a felicidade não acompanha somente pessoas bem-sucedidas materialmente, mas também pessoas de vida simples e humilde. Perguntam-me, com base em que defendo essa idéia? Com base nos acontecimentos: se ricos e famosos estivessem felizes em decorrência da sua condição e posição social, porque refugiariam em drogas e entrariam para criminalidade? Porque não estão felizes. Alguma coisa está faltando e em vez de ir atrás de coisas boas, acabam no terror das drogas/crime. Claro que não é generalizado, assim como existem pessoas ricas infelizes, nestas condições, temos pessoas sem posses que também se perdem tornando-se infelizes. 

Reconheço que pessoas bem-sucedidas que fazem o que amam na área do lazer, profissional, pessoal e social têm mais facilidade para se sentirem felizes. O que pode proporcionar mais felicidade do que fazer o ama? Inegavelmente é maravilhoso, traz satisfação pessoal e muitas vezes a outras pessoas. 

Aqueles que não fazem o que amam, o conselho é amar o que faz. Extraia e potencialize o melhor de tudo que está a sua volta. 

Aqueles que possuem menor poder aquisitivo não cruzem os braços e sintam infelizes por não ter posses. Conheço e vi relatos de pessoas sem bens materiais de alto astral, felizes com o que a vida lhe proporciona e acima de tudo amando com fervor tudo que tem. 

É intrigante ver pessoas aflitas/infelizes por algo que nunca tiveram e nunca experimentaram. A vida é tão curta, não preocupes com o que não conheces viva cada dia e aproveite intensamente o que ela tem a te oferecer, procure o lado bom dos acontecimentos, dos ruins tire lições, assim viverás muito melhor. 

Façamos como sabiamente dizia Carlos Drummond de Andrade: “Ser Feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mercosul versus Pisa


Países do bloco questionam critérios do programa internacional e planejam criar novo instrumento de avaliação para a região com inspiração no Ideb e no modelo uruguaio


Aline Gatto Boueri, de Buenos Aires

A insurgência dos países do Mercosul contra o Programa Internacional para Avaliação de Estudantes (Pisa) está tomando forma. Reunidos durante o Seminário Regional de Avaliação Educativa para o Mercosul, realizado em março em Buenos Aires, os ministros da Educação do bloco discutiram critérios regionais que desejam ver incluídos na avaliação coordenada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em novembro do ano passado, o Ministério da Educação do Brasil anunciou que o Seminário teria como objetivo a "construção de indicadores regionais da qualidade da educação nos países da América do Sul". Apesar de um novo instrumento de avaliação não ter sido declarado oficialmente, o sentimento geral é de que é preciso avançar mais do que  apenas a adoção de critérios regionais para o Pisa. Os países consideram que o programa não é um instrumento válido para a produção de informação sobre a educação no Mercosul.

"Não é possível comparar o incomparável", defendeu Alberto Sileoni, ministro de Educação da Argentina. Sileoni confirmou a presença do país no Pisa 2015, mas criticou o modelo. "Os rankings definem a qualidade da educação a partir de suas carências, muitas vezes sem considerar os esforços. Em países da nossa região houve um esforço muito grande de inclusão e isso deve ser considerado", reclamou.

Ainda que o programa leve em conta fatores como a composição socioeconômica dos países que participam da prova, a posição do Mercosul como bloco é de que isso não é suficiente. "Um exame não deve servir para estigmatizar o sistema educacional", afirmou Ricardo Ehrlich, ministro de Educação do Uruguai. "O formato de ranking do Pisa tem um efeito negativo e acreditamos que é preciso seguir participando do programa, mas fazer ouvir nossas vozes."

Critérios regionais

Aplicada a cada três anos, a prova do Pisa tem ênfase em três   áreas que se alternam  a cada edição: leitura, matemática e ciências.  O programa pretende ser um mecanismo de avaliação externa para medir a capacidade de estudantes da faixa dos 15 anos em aplicar os conhecimentos adquiridos nas escolas "para uma participação plena na sociedade", segundo sua definição oficial. O que os representantes do Mercosul questionam é até que ponto é possível comparar as habilidades de sul-americanos com as dos outros países que participam do programa. 

A intenção é levar ao Pisa um pedido de inclusão de pontos de avaliação mais representativos da América do Sul. "Queremos que aspectos como o compromisso dos seres humanos com a natureza, com seu país e com a sociedade em que vivem sejam mais importantes que uma meritocracia do aprendizado nas provas", relatou o ministro da Argentina.

Em uma declaração conjunta, as autoridades dos ministérios de Educação do bloco delinearam o que deve conduzir o debate dos próximos anos sobre os critérios regionais de avaliação. A intenção é que nos próximos anos as estratégias nacionais de produção de informação sobre o sistema educacional possam convergir e incorporar conteúdos que vão além das disciplinas tradicionais, como "fortalecimento do sentido de pertencimento à América Latina" e "educação para convivência". O documento também indica que a região deve produzir mais análises contextualizadas e promover mais reflexão sobre os diagnósticos.

O interesse em incorporar variáveis regionais à avaliação de estudantes ficou claro também pelo lugar de destaque que ganharam as declarações do ministro de Educação da Bolívia, Roberto Aguilar Gómez. O país não participa do Pisa e Aguilar Gómez preferiu não opinar sobre o exame, mas foi enfático em suas críticas a avaliações padronizadas. "Temos uma realidade plurinacional, com diversidade de idiomas. Se queremos avançar juntos rumo a uma avaliação conjunta, isso deve ser contemplado", destacou. 

Ideb na Agentina

Harvey Spencer Sánchez Restrepo, diretor do Instituto Nacional de Avaliação Educativa do Equador, que também não é parte do Pisa, seguiu o mesmo caminho que o ministro boliviano. "A interculturalidade, a plurinacionalidade e a variedade de línguas são os eixos que precisam ser levados em conta para uma cultura de avaliação que tenha legitimidade entre os cidadãos", opinou. 

Entre as experiências que inspiram o debate sul-americano sobre um novo instrumento para gerar indicadores educacionais, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Brasil foi citado várias vezes como inspiração. A Argentina, que há 20 anos gera indicadores de amostra com o Operativo Nacional de Avaliação (ONE, em espanhol), aplicado a cada dois ou três anos, anunciou  a criação de um índice baseado no Ideb para o ensino médio.

O Índice de Melhoria do Ensino Médio (Imesa, na sigla em espanhol) é calculado a partir de três variáveis: o rendimento, que representa a média de conhecimentos adquiridos em língua e matemática na prova aplicada pelo ONE; a taxa de conclusão, que reflete a quantidade de estudantes que pôde terminar o ensino médio; e a média de tempo que cada estudante leva para concluir a última etapa da Educação Básica.
A equipe que apresentou o modelo destacou que a equação pode esconder armadilhas se a intenção é avaliar o aprendizado. Com o aumento da taxa de conclusão e a diminuição do tempo médio, o índice pode apresentar melhorias, ainda que o rendimento tenha baixado. Por isso é mais importante olhar para os indicadores do que para o índice, avaliam.

"Estamos num momento ideal para chegar a acordos e unificar critérios de avaliação no Mercosul", avalia Delia Méndez, diretora nacional de Gestão Educativa do Ministério da Educação da Argentina, à Educação. "Vai ser muito bom para a região poder avaliarnos com outro olhar, com critérios próprios."
O custo do pisa

A posição de Delia não é apenas técnica, mas também política. Segundo ela, o custo imposto pelo Pisa aos países que aplicam a prova não vale o seu preço. "Um processo de avaliação pensado na região para a região tem como objetivo dignificar os povos de cada um de nossos países e aí está a grande diferença com um ranking pensado por um país central."

No Uruguai, o Sistema de Avaliação da Aprendizagem (SEA, em espanhol) é feito pelos estudantes em um computador individual. As informações são geradas automaticamente e ficam em uma plataforma à qual professores, gestores e avaliadores têm acessos diferenciados. Ainda que com uma intenção diferente  do Pisa, o SEA é um exemplo de como avaliações qualitativas podem ser produzidas com rapidez e acesso amplo. "A avaliação é formativa e não tem como objetivo render notas", disse à Educação Andres Peri, da Administração Nacional de Educação Pública (Anep) do Uruguai.

Peri questionou o uso de índices compostos, nos quais não fica claro que variáveis se alteram. Para ele, o sistema uruguaio é forte por permitir conhecer profundamente cada escola e construir uma referência para a reflexão conceitual sobre o processo de cada estudante. "O SEA é um instrumento que permite pôr o foco no aprendizado. A preocupação não é medir bem, mas sim gerar reflexão."

Enquanto o Ideb se apresenta como um modelo factível, o SEA aparece como um modelo ideal, mas de difícil adaptação para sistemas educacionais maiores. Porém, o primeiro momento do debate sobre critérios regionais para as provas do Mercosul indica que ambos serão olhados com atenção enquanto a região tenta decidir como e por quem quer ser avaliada.
A participação dos sul-americanos
Atualmente, participam do Pisa os 34 países-membros da OCDE e vários países convidados. No Pisa 2009 foram ao todo 65 países. Além desses, mais 10 participaram, em 2010, de uma aplicação chamada Pisa Plus, totalizando 71 participantes da avaliação de Leitura. No Pisa 2012 confirmou-se a participação de 67 países, 34 membros da OCDE e 33 países/economias convidados. O Brasil é o único país sul-americano que participa do Pisa desde sua primeira aplicação, tendo iniciado os trabalhos com esse programa em 1998. Argentina e Peru fizeram parte, em 2001, da experiência Pisa Plus. No entanto, em 2003, somente Brasil e Uruguai entraram no programa. No Pisa 2006 houve adesão de um número maior de países da América do Sul, com a volta da Argentina e a entrada do Chile e da Colômbia (além de Brasil e Uruguai). Em 2009, o Peru incorporou-se ao grupo, totalizando seis países sul-americanos. No Pisa Plus de 2010, participou, também, o Estado de Miranda, Venezuela. Na prova de 2009, Argentina e Uruguai ficaram em 58º e 47º lugares respectivamente. O Brasil assumiu o posto 53 entre os 65 países que participaram naquele ano. No Brasil, o exame é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Especialista em avaliação na América Latina, Gustavo Iaies diz que a deficiência do Pisa é a comunicação dos dados, e defende que a criação de uma prova regional pode ajudar os países com maiores carências

Políticas Públicas
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Abril/2013
Avaliação

O problema é a divulgação


Amanda Cieglinski

Graduado em Ciências da Educação, com mestrado em Política e Administração da Educação, o argentino Gustavo Iaies foi secretário de Educação Básica do Ministério da Educação da Argentina e, a partir de 2004, como diretor da Fundação Centro de Estudos em Políticas Públicas (CEPP), ampliou sua atuação para a América Latina. Dirigiu o programa de avaliação estrutural em sistemas educativos adotado no Chile, México, Colômbia e Costa Rica. Na entrevista a seguir, ele comenta o posicionamento dos países latino-americanos frente ao Pisa e a intenção de criar uma avaliação para a região.

Em sua opinião, quais são as deficiências de avaliações como o Pisa?

A discordância não é apenas entre os países da América Latina. Para todos, os resultados do Pisa são dolorosos, e os governos têm pouco manejo dos modos pelos quais eles são divulgados. Por outro lado, é certo que no caso da América Latina há alguns problemas de pertinência cultural na prova, mas também na maneira de divulgá-la. Temas como o fato de jovens serem os primeiros de suas famílias a chegarem ao ensino médio, entre outros, requerem uma análise muito mais contextualizada dos resultados.

Os sistemas educativos da América Latina precisam de um indicador, ou de uma avaliação regional?
Acredito que um indicador regional possa ser um início. A região é extremamente desigual em termos de capacidades de seus governos, e a construção de uma prova regional pode ser uma boa forma de criar um dispositivo de cooperação horizontal que fortaleça, especialmente, os países com maiores carências. Senão, de novo se torna uma ferramenta que apenas serve para construir a ideia de que a educação está muito mal, e que é muito difícil sair dessa crise.

Os sistemas educativos da América Latina são mais semelhantes entre eles - em suas deficiências - do que em comparação a outros países que participam do Pisa? Quais são os desafios em comum?

Os países que participam do Pisa são mais homogêneos do que o resto. Em geral, são os que contam com sistemas educativos mais desenvolvidos. Provavelmente, a maior diferença é o tamanho de seus sistemas, o que influencia os resultados. Em sistemas menores, e mais homogêneos, os processos de melhoria são mais simples. Acredito que o desafio da América Latina é que o "motor" de transformação do sistema deixe de ser apenas os Ministérios. A diferença entre nossos sistemas e os europeus é que  nestes últimos, a escola é anterior ao Estado. Na América Latina, o Estado "impôs" a escola, quando a tornou obrigatória. Nesse sentido, as famílias não se apropriaram das escolas. Precisamos que nossos sistemas multipliquem as "locomotivas". Apenas com o Estado, é muito difícil mover esse "trem" na necessidade necessária.

Quais seriam os dados ou informações que poderiam compor esse indicador regional? 

Acredito que seria preciso ter dados de aprendizagem, fundamentalmente, mas analisados a partir das distintas realidades sociais em que vivemos, que devem ser comunicadas de modo que as escolas entendam mais claramente onde estão as dificuldades de seus alunos e como podem fazer para abordar esses problemas.

No Brasil hoje há uma forte discussão  sobre as avaliações de rendimento de estudantes, professores e escolas. Essa discussão está presente em outros países da região?

Sim. Me parece que no fundo estamos produzindo uma mudança cultural dos sistemas educativos e é preciso introduzir o valor da avaliação nessa nova cultura. Nossos sistemas foram criados para incluir e socializar crianças e jovens nos valores nacionais. O debate sobre a qualidade é muito recente. A sensação é de que a realidade social é tão dura, que só de estar na escola já é o suficiente. Mas a verdade é que a região precisa melhorar seus indicadores de qualidade para se desenvolver.

A caixa preta da avaliação

A edição de março da revista Educação traz a entrevista que realizei com Gregory Cizek, professor da Faculdade de Educação da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e especialista em avaliação educacional, sobre os indicadores de validade e confiabilidade das provas padronizadas aplicadas nos Estados Unidos. O primeiro contato que tive com o trabalho de Cizek aconteceu ainda no Brasil com o artigo “Definições e distinções sobre validade: Interpretação de resultados e justificativas para uso de testes”, publicado (em inglês) na revista acadêmica Psychological Methods no ano passado. O texto trata do desenvolvimento de indicadores de validade como “a tarefa mais fundamental para o desenvolvimento e a avaliação de provas”. À época, a pergunta era evidente: como um conceito tão importante estava praticamente fora do debate educacional do Brasil, país que implementou inúmeras avaliações em larga escala desde o início dos anos 90?

Antes de discutir a resposta, é importante lembrar o que significam os conceitos de validade e confiabilidade. Os estudos de validade têm o objetivo de averiguar se as inferências feitas a partir do resultado de uma determinada prova são sólidas, confiáveis e legítimas. Partindo do exemplo usado por Cizek na entrevista, vamos supor que um determinado parâmetro curricular estabeleça que os alunos devem aprender a fazer experimentos em química. Um professor decide, então, aplicar uma prova escrita com o objetivo de aferir se os estudantes sabem ou não conduzir essas experiências. O teste  simula diversas misturas de soluções químicas e pede ao estudante que selecione uma das cinco alternativas como resposta certa para o resultado do experimento. O docente estabelece 100 como a nota que representa domínio total das experiências. É preciso coletar evidências que permitam dizer que a nota 100 realmente significa o que se espera que ela signifique, ou seja, domínio total dos experimentos. É razoável pensar que este teste mede se os alunos sabem fazer experimentos em química? A simulação de um experimento no papel e a condução de um experimento na prática são equivalentes? Os estudos de validade buscam respostas para esses tipos de perguntas.

Uma boa definição para os indicadores de confiabilidade pode ser encontrada no livro de Patrick Meyer, que recomendo abaixo. Para o autor, eles representam “o grau em que os resultados dos testes são consistentes com os resultados de outros testes produzidos a partir de processo semelhante”. Ou seja, esses indicadores expressam “a consistência dos resultados obtidos nas provas” quando elas são repetidas em diversos grupos de indivíduos. Como explica Cizek na entrevista, estão associados a uma medida de erro randômico.

Não há estudos de validade disponíveis no site do Inep para as provas aplicadas no âmbito federal. Conversei com diversos pesquisadores sobre o assunto e um deles me indicou uma pesquisa da Universidade de Brasília que investiga o grau de validade e de fidedignidade (ou confiabilidade) dos resultados da Prova Brasil e da Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) por meio da Teoria da Resposta ao Item (TRI). Recentemente, o Inep publicou um edital público convocando pesquisadores a apresentar projetos de pesquisa sobre validade. O objetivo, diz a assessoria de imprensa do Inep, é despertar “o interesse dos pesquisadores por projetos ligados às avaliações que são realizadas”. Ainda não se tem notícia sobre o resultado do edital.

Quando o assunto é confiabilidade, o quadro é um pouco melhor. Os microdados do Saeb* de 1997 trazem o erro padrão da proficiência média por unidades da federação e regiões. Já o estudo Saeb 2005 – Primeiros Resultados traz o erro padrão da média de desempenho por unidades da federação e regiões de 1995 a 2005. Os microdados da edição de 2011 da Prova Brasil trazem o erro padrão da nota por município (o dado não está disponível para 2007 e 2009). No caso do Enem, não há nenhuma medida de erro disponível. É importante lembrar que os dados apresentados pelo Inep representam apenas um dos jeitos de se reportar confiabilidade. Sigo aguardando uma resposta oficial para as seguintes perguntas: há estudos de validade conduzidos pelo órgão para as provas? Em caso positivo, onde podem ser encontrados? Qual o resultado do edital mencionado acima? Ele representa, aliás, a primeira iniciativa do Inep em relação à validade dos resultados dos testes? Há outros indicadores de confiabilidade para as provas aplicadas pelo Inep?

Nos Estados Unidos, esse tipo de informação é considerado peça fundamental no processo de testagem. Um exemplo: um livro é editado periodicamente por três associações de profissionais em educação, psicologia e avaliação (AERA, APA e NCME) com os objetivos de “promover o uso correto e ético das provas” e “oferecer uma base para a avaliação da qualidade dos testes”. Intitulado Standards for Educational and Psychological Testing (Padrões para Testes Educacionais e Psicológicos), o volume foi publicado pela primeira vez em 1966. Para se ter uma ideia da importância dada pelo meio acadêmico norte-americano aos indicadores, a norma 1.3 da última edição do livro (1999) diz: “se a validade de alguma interpretação não foi investigada, ou se a interpretação é inconsistente em relação à evidência disponível, esse fato deve ser público e deve existir um esforço de alertar os usuários dessa prova para que interpretações indevidas não sejam feitas”. Uma versão revisada do livro deve sair ainda em 2013.

Exemplificando ainda mais, duas entidades privadas dividem as responsabilidades sobre o exame norte-americano de seleção para a universidade, conhecido por SAT: o ETS e o College Board. O College Board publica estudos de validade e confiabilidade periodicamente em seu site. No caso do National Assessment of Educational Progress (NAEP, sigla para a avaliação educacional conduzida pelo governo federal norte-americano), os indicadores também estão disponíveis. O site da prova explica: “como os resultados do NAEP têm um impacto no entendimento do público sobre o desempenho acadêmico dos estudantes, algumas precauções devem ser tomadas para que sejam asseguradas sua validade e confiabilidade”. Na verdade, a exigência sobre os indicadores parte do próprio Congresso norte-americano, que, segundo o site do NAEP, “decidiu que deve existir uma avaliação contínua da prova como um todo”. Em resposta à demanda, o National Center for Education Statistics (NCES, órgão que desenvolve e administra a prova) estabeleceu diversos grupos de estudo sobre o assunto, que produziram uma série de documentos a respeito dos indicadores.

Há, portanto, um esforço por parte de pesquisadores, do poder público e de administradores/desenvolvedores de teste para que os dados sejam públicos no país. E mesmo assim, o problema de interpretação persiste.  Ao final da entrevista, Cizek afirmou que a população norte-americana não consegue “absorver” esse tipo de informação.  “Precisa existir colaboração e comunicação entre o governo (legisladores, ministro, secretários de educação etc.), os especialistas em testes e o público para que haja clareza”, disse. 
Saiba mais
  • Understanding Measurement: Reliability, de Patrick Meyer (Editora Oxford University Press, 2010)
  • Standards for Educational and Psychological Testing, publicado por AERA, APA, e NCME (1999)
*Reproduzo as “categorias” de microdados presentes no site do Inep. Na verdade, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é composto por duas avaliações complementares: a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc, ou a Prova Brasil) e a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb).

Para onde vai o tempo da educação

Aumentar a carga horária é apenas um dos desafios do modelo de ensino integral, que conquista cada vez mais espaço no Brasil

Paulo de Camargo

Alunos do Colégio Sidarta durante aula de mandarim

O tempo de permanência do aluno no espaço escolar avança à medida que a escola de tempo integral surge como modelo de redenção da educação brasileira. No período de apenas um ano (2010-2011), o número de alunos do ensino fundamental que fica oito horas ou mais na escola cresceu 33% na rede pública e 10,3% na particular. As matrículas no tempo regular chegaram a decrescer. Já as de tempo integral atendem 1,7 milhão de crianças e adolescentes no país. Mas, até que ponto a permanência no ambiente escolar garante o aumento da qualidade do aprendizado? E em que medida a infraestrutura e os custos desse modelo são passíveis de serem replicados em escala nacional?

O impacto do tempo integral na aprendizagem não é bem conhecido no país. O tema entrou na agenda brasileira só no fim da década de 1990, com a universalização do ensino fundamental. Mas há indicativos importantes, como o estudo apresentado em 2011 pela economista Juliana Maria de Aquino, como tese de doutorado para a Universidade de São Paulo. Ao analisar escolas que adotaram a proposta de ensino integral no estado a partir de 2006, a conclusão foi a de que não houve impacto significativo sobre a aprendizagem no último ano do fundamental.

Isso ocorre por causa da complexidade dos fatores envolvidos na adoção de projetos de tempo integral. Entre eles, a infraestrutura, a carreira do professor e o currículo, que desembocam no tema de educação do momento - o financiamento.

Greve Nacional na Educação



Lício Antônio Malheiros
        

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) realiza esta semana, uma grave nacional de três dias, entre 23 e 25 de abril, visando que seja atendida pelo Governo uma vasta pauta de reivindicações justíssimas por sinal. Entre as quais, estão à regulamentação do artigo 206 inciso 8º da Constituição (ampliação do piso salarial para todos os profissionais da educação), além da regulamentação da convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da negociação coletiva no serviço público, também, necessário se faz a aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional, criação do Sistema Nacional de Educação, além de 100% dos royalties do petróleo para a educação. 

Na maioria dos estados brasileiros, esta greve terá início no dia 22 de abril, perdurando até o dia 26 do mesmo; objetivando sensibilizar os Governos Estaduais, no sentido de avançar, pelo menos, nos pontos que são considerados cruciais pelos docentes e, seus respectivos sindicatos. 

A caixa de ressonância dos docentes em Mato Grosso, sem sombras de duvidas, está no SINTEP Subsede Cuiabá, filiado à CNT e CUT, com uma atuação invejável, dando aos trabalhadores da educação respostas satisfatórias.
Na verdade, sabemos que essa queda de braço com o Governo, além de desgastante e desnecessária, e que mais uma vez, acaba penalizando nossos estudantes, que não tem culpa e, pagam literalmente o pato. 

Porém, temos certeza que o corpo discente, está vestindo literalmente a camisa dos professores, que ao longo dos anos, tiveram seus salários, reduzidos e achatados, inviabilizando assim, até mesmo o pagamento de contas, e vou mais além, cerceando-lhes o direito ao lazer e diversão, condição sine qua non, para que os mesmos possam recarregar suas energias e, dar-lhes mais vontade de trabalhar e, exercer sua nobre profissão com maestria. 

As reivindicações são justíssimas, entre as quais estão: erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar, superação das desigualdades educacionais, valorização profissional, melhoria na qualidade de ensino, formação para o trabalho e gestão democrática são algumas das diretrizes do Plano Nacional de Educação cujo projeto de Lei nº 8.035/2010 que se encontra em tramitação no Congresso Nacional. 

Outra questão nevrálgica com relação à educação em nosso país passa necessariamente pela questão do valor do PIB, destinado a educação, com relação ao seu percentual a ser repassado, se deve ser de 5%, 10% ou mais; ou como esse percentual vem realmente sendo gasto, essa é uma pergunta não quer calar. 

Vamos pegar apenas alguns exemplos de países que gastam 5% do PIB com educação e, são autossuficientes, enquanto outros gastam 10% ou mais e, tem uma educação de péssima qualidade. 

Vamos falar em resultados pautados na realidade dos fatos, do total de 149 países, analisados; gasta 10% ou mais do PIB em educação: Sudão, Timor-Leste, IIhas MarschaII, Cuba, Lesotho, Kiribati e Maldivas. Nenhum deles pode ser considerado um país desenvolvido ou modelo para o Brasil. 

Ainda com base em dados compilados, existem países que tem 5% do PIB destinados à educação ou um pouco mais desse percentual e, são desenvolvidos como: Suíça (5,2%), Finlândia (5,9%), França (5,6%), Inglaterra (5,5%), Áustria (5,4%). E ainda gastamos mais, em relação ao PIB, que muitos países com educação de ponta, como Canadá (4,9%), Irlanda (4,9%), Austrália (4,5%), Alemanha (4,5%) e por ai vai. 

Para não fazermos apenas comparações com países, fora do nosso eixo, vamos tomar como exemplo, países vizinhos Sul-Americanos, que gastam menos com relação ao percentual do PIB em educação, como Argentina (4,9%) e Chile (4,0%), países estes que tiram notas muito melhores que as nossas em testes padronizados. 

Entendemos que problema não está apenas e tão somente no percentual repassado do PIB para a educação e, sim, na utilização e destinação do mesmo. E que este, seja repassado diretamente para a educação, sem sofrer nenhuma dilapidação, até o seu destino final. 

Pare o mundo, quero descer

MT - Workshop mostra o porque do ‘Você Faz a Diferença‘

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) receberá nesta quinta-feira (25.04),


no auditório,  das  9h às 12 horas, representantes da Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso (AGE-MT) para promoção de um workshop sobre o programa de Controle Disciplinar do Poder Executivo Estadual. Com a presença do Secretário Chefe Geral da Auditoria,  José Alves, e o secretário de Educação Ságuas Moraes, na mesa de abertura. 
 
Estão convocados para o workshop os  Secretários Adjuntos,   Superintendentes,   Coordenadores,  Gerentes,  Assessores Especiais,   Controle Interno,   Comissão Processante,         Qualidade de Vida,  Assessoria Jurídica Geral.  Juntos conhecerão mais do programa Você Faz a Diferenças.

 Iniciado no dia 3 de abril, o Programa visa reduzir o número de infrações funcionais, bem como a quantidade de processos administrativos disciplinares registrados no Executivo Estadual. A primeira fase será realizada com a participação de secretários adjuntos, superintendentes, coordenadores e gerentes, porém o programa se estenderá a todos os servidores estaduais.

A ação da AGE, por meio da Secretaria Adjunta da Corregedoria Geral, quer esclarecer sobre deveres e proibições oriundas ‘de comportamentos culturalmente enraizados na administração pública’.
Segundo os responsáveis pelos trabalhos, o workshop dará orientações sobre três eixos: prevenção, comportamento no ambiente de trabalho, punição. E mais, as ações orientarão os participantes sobre o papel das chefias. 

O Programa é uma ação da AGE com a parceria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e Associação dos Auditores do Estado (ASSAE) e Ministério Público Estadual (MPE).

Assessoria Seduc-MT

MT - Encontro debate gestão escolar das escolas públicas

Secretários de Educação, representantes de organizações educacionais e grandes estudiosos da área se reúnem para reformular o Progestão e discutir os novos desafios da gestão escolar


Com objetivo de reunir grupos envolvidos com a Educação pública, em diferentes níveis, para discutir aspectos das competências contemporâneas do gestor escolar, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Instituto Natura promovem colóquio de ideias sobre os desafios da Gestão Escolar das Escolas Públicas.

O encontro que acontecerá no dia 23 de Abril em São Paulo, contará com a presença de Secretários de Educação, diretores de escolas, especialistas na área e parceiros do Consed. O debate servirá de base para a reformulação do material do Progestão, Programa de Capacitação a Distância para Gestores Escolares das Escolas Públicas, realizado pelo Conselho em parceiras do Instituto Natura, Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

A partir de 2014, o Consed e seus parceiros têm a intenção de ampliar significativamente o Progestão, buscando unir esforços com outras entidades para chegar numa concepção de um novo curso que prepare o gestor para os desafios educacionais de hoje. O processo de reestruturação do Programa impõe a necessidade de se realizar diferentes estudos, análises, revisão e atualização de pressupostos e conteúdos, na qual a discussão perpasse teoria e prática, como é a intenção do Colóquio.Hoje, além de preocupar-se com a qualidade dos profissionais de suas instituições e coordenar a construção de projetos com foco na aprendizagem, os diretores também têm que gerir os recursos financeiros e trabalhar com um novo perfil de aluno.

Ter um curso que ajude a desenvolver conhecimentos na autonomia escolar e, ainda, na capacidade de se autoavaliar, gerenciar recursos financeiros, possibilitar a participação da comunidade nas decisões, é fundamental para as gestões que buscam se aprimorar.

Sobre o Progestão

O Progestão foi elaborado buscando assegurar um padrão comum de qualidade na formação dos gestores das escolas públicas, tendo como meta principal o desenvolvimento de uma gestão democrática focado no sucesso escolar do aluno. Teve início, em 2001, como um curso semipresencial, sob a coordenação das Secretarias Estaduais de Educação que aderiram ao programa. Em 2012, tornou-se um curso online, com o objetivo de realizar a migração do material impresso para mídia online em plataforma virtual e garantir a expansão do Programa a todo país.

O público-alvo do Progestão é constituído da equipe de gestão escolar, envolvendo diretores escolares, vice-diretores, supervisores escolares, coordenadores de área, professores líderes, candidatos à função de dirigentes e outras lideranças, conforme critérios definidos em cada unidade da federação.O Programa já atendeu mais de 200 mil cursistas. Atualmente 5 mil gestores fazem o curso em 17 estados(AC / AM / BA / ES / GO / MG / MT/ MS /PB / PE/ PI / PR / RS / SC / SE / SP / TO) mais o município de Vila Velha/ES.


Ascom/Consed

PRONATEC disponibiliza mais de 350 vagas


O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional no Brasil, oferecerá 375 vagas para as cidades de Cuiabá, Sinop, Cáceres e Tangará da Serra.
O lançamento acontecerá nesta quinta (25/04), às 14h, no Gabinete da Secretária Janete Riva.
 
 Serão disponibilizados 30 vagas para Organizador de Eventos, 30 para Desenhista de Modas, 50 para Artesão de Biojoias, 50 para Artesão de Cerâmica, 15 para Iluminador Cênico, 50 para Regente de Coral – todas para Cuiabá -; 20 vagaspara Corte e Costura  na cidade deSinop, 20  para Corte e Costura em Tangará da Serra e 20 para Organizador de Eventos  em Cáceres.
 
Enquanto a SEC-MT buscou os cursos com a finalidade de atender aos pedidos das mais diversas áreas culturais, a SECITEC, o SENAC e o IFMT são os responsáveis pela oferta e execução dos mesmos. As inscrições em Cuiabá serão feitas no Palácio da Instrução, a partir do dia 26 de abril. Nas outras cidades, os locais de inscrição serão indicados pela própria SECITEC e divulgação no site da SEC-MT.
 
SERVIÇO
 
O QUE – CURSOS PROFISSIONALIZANTES
 
ONDE – PALÁCIO DA INSTRUÇÃO – SEC/MT
 
INSCRIÇÕES – A PARTIR DE 26 DE ABRIL, SEM CUSTOS
 
INFORMAÇÕES – 3613-9230 E 3613-0204
 
Fonte: SEC

MPF alerta que prefeitos têm que aplicar 25% em educação; caso contrário, ficam inelegíveis

Procuradoria tem opinado pela inelegibilidade de candidatos ao cargo de prefeito que não tenham cumprido a obrigação em mandatos anteriores, ainda que os percentuais de omissão sejam mínimos



JULIANA RADEL

De acordo com a lei 11494/2007 Art I incisos I e II os Estados e municípios devem aplicar o percentual mínimo de 25% da receita em educação e pelo menos 5% do montante dos impostos e transferências que compõem a cesta de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Ao contrário do que a lei prevê, nem sempre isso acontece. É o que afirma a Procuradoria Geral Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF) e que tem opinado pela inelegibilidade de candidatos ao cargo de prefeito que não tenham cumprido a obrigação em mandatos anteriores, ainda que os percentuais de omissão sejam mínimos.

A assessoria do Ministério Público Federal (MPF) informa que a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, relatou que a existência de dolo, ressaltando que o mínimo exigível de um administrador público é o conhecimento das normas que disciplinam, limita e condicionam a sua atuação, ou seja, ao afastar um gestor público da disciplina legal que impunha uma conduta, evidencia-se a vontade de obter um fim dissociado do interesse público, circunstância a revelar, de forma inequívoca, o dolo.

CASOS

O candidato a prefeitura de Aparecida (SP) José Luiz Rodrigues, conhecido como o Zé Louquinho (PR), teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de outubro de 2012. Zé Louquinho foi o mais votado, mas não teve votos computados e teve o pedido de registro de candidatura negado por maioria no recurso especial eleitoral (Respe 24659).

As contas de gestão de 2008 do candidato, como prefeito de Aparecida, foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas de São Paulo, por não ter aplicado o limite mínimo na área de educação e a decisão foi mantida pela Câmara Municipal de Vereadores. O juízo de primeiro grau deferiu o registro do candidato e o Tribunal Regional Eleitoral reformou a sentença, sob o fundamento de que o candidato deixou de aplicar recursos na área de educação, configurando-se ato doloso de improbidade administrativa.

De acordo com a assessoria, outro caso já negado, em sede de agravo regimental (AgR-Respe 7486) foi de David José Martins Rodrigues, candidato ao cargo de prefeito do município de General Salgado (SP). Além de irregularidade na ausência de pagamento de encargos sociais, verificou-se que o percentual aplicado em educação alcançou somente 24,11%.

(Com informações da Assessoria)


LEI

A Lei 11.494/2007, estabelece em seu artigo 1º, incisos I e II, que “pelo menos 5% (cinco por cento) do montante dos impostos e transferências que compõem a cesta de recursos do Fundeb, a que se referem os incisos I a IX do caput e o § 1o do art. 3o desta Lei, de modo que os recursos previstos no artigo 3º desta Lei somada aos referidos neste inciso garantam a aplicação do mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) desses impostos e transferências em favor da manutenção e desenvolvimento do ensino; - pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos demais impostos e transferências”.


MT - TCE confirma condenação de Ságuas Moraes e Rosa Neide

Titular da Seduc, deputado licenciado do PT e sua antecessora contraram pessoal sem concurso

MidiaNews
Saguas Moraes e Rosa Neide Sandes, atual e ex-gestora da Seduc foram condenados a pagarem multa por irregularidades em contratação de pessoal
DO MIDIAJUR
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) mantiveram a condenação imposta ao secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes, e a ex-secretária, Rosa Neide Sandes de Almeida, por contratação irregular de servidores sem concurso ou processo seletivo simplificado, bem como pela não apresentação de documentação das contratações irregualares à Corte de Contas, conforme determinação anterior.

A decisão de manter a condenação foi tomada em julgamento de recurso interposto por Ságuas e Rosa Neide. Os gestores foram ainda multados em 20 UPF/MT (cerca de R$ 1 mil), em razão da falta remessa dos atos admissionais decorrentes do Processo Seletivo Simplificado 5/2010.

Conforme levantamento técnico, a Secretaria de Estado de Educação realizou diversas contratações, para o desempenho das funções de Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social e Agente de Desenvolvimento Econômico e Social, sem, contudo, realizar qualquer procedimento seletivo simplificado.

Foram contratados 287 servidores, com remuneração inicial idêntica aos proventos dos concursados.

Em outubro de 2012, o Ministério Público de Contas apresentou uma Representação Interna ao TCE-MT, em que questionava atos de Ságuas e Rosa Neide na contratação irregular de servidores sem concurso público ou processo seletivo simplificado.

 "Tratam os autos de Representação de Natureza Interna formulada pela Secretaria de Controle Externo de Atos de Pessoal, em face da Secretaria de Estado de Educação, em razão da constatação de irregularidades/ilegalidades na realização de contratações temporárias pela unidade", diz o MPC, na inicial da representação.

O relatório técnico da Secretaria de Controle Externo (Secex) apontou, entre outras as seguintes irrgularidades, contratações no âmbito da Secretaria de Educação, com evidências de que não houve a realização de prova no Processo Seletivo Simplificado (Edital nº 05/2010), sendo a seleção realizada mediante a atribuição de pontos, conforme critérios estabelecidos em fichas anexas ao edital.

A Seduc não encaminhou ao TCE os atos de admissão relativo às contratações temporárias, tampouco os termos aditivos das prorrogações constatadas.

Segundo o tribunal, foram realizados aditamentos sucessivos de contratos com os mesmos contratados temporariamente, apesar da existência de vagas em aberto referentes ao concurso público realizado em 27/07/2009.

Também foram realizadas contratações temporárias para os cargos de Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social (209 servidores) e Agente de Desenvolvimento Econômico e Social (78 servidores),a SEDUC.

Ao julgar o mérito do recurso, o relator do processo, conselheiro Valter Albano, acolheu parecer do Ministério Público de Contas de negar provimento à apelação e manteve inalterada a decisão anterior.

 "Verifico que a omissão dos recorrentes prejudicou o exercício do controle externo, sobretudo o de caráter simultâneo. Ao consultar o sistema de controle de processos deste Tribunal (Control-P), não vislumbrei a existência de processo relativo aos atos admissionais decorrentes do citado certame", disse Albano.

MT - Estado tem 15 dias para terminar reforma de escola em Campo Verde

Alunos estão assistindo aulas de forma improvisada; a multa diária caso haja descumprimento é de R$ 10 mil

Mary Juruna/MidiaNews

Seduc: órgão representa o Governo do Estado
DA REDAÇÃO
O juiz Almir Barbosa Santos, titular da Comarca de Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá), determinou prazo de 15 dias para que a Secretaria de Estado de Educação conclua, sem prorrogação de prazo, as obras da Escola Estadual Boa Esperança, que fica no assentamento Dom Ozório, na zona rural do município.

A decisão foi assinada em 19 de abril e os 15 dias começam a contar a partir da citação da Seduc, que representa o Governo do Estado. A determinação judicial tem como objetivo garantir condições dignas e seguras de funcionamento e recebimento dos alunos, que estão assistindo as aulas de maneira improvisada.

O despacho atende pedido de Ação Civil Pública do Ministério Público do Estado. Caso as obras não sejam concluídas de maneira definitiva, o Governo do Estado deve alugar um prédio adequado para atender os alunos. Em caso de descumprimento, ficou estabelecida pena de multa diária no valor de R$ 10 mil, em favor do fundo municipal dos direitos da criança e do adolescente do município.

Para entrar com pedido de tutela antecipada, o MPE argumentou o receio de dano irreparável ou de difícil reparação, por conta das irregularidades existentes na escola e dos reparos que precisam ser feitos para o pleno funcionamento da unidade educacional.

O Ministério Público destacou ainda que a Seduc não providenciou itens essenciais, como ligação de energia elétrica e de água potável.

A obra ainda não foi entregue e a escola continua de portas fechadas. Na decisão, o juiz afirma que tal fato afronta os "sacrossantos princípios constitucionais, como o direito à educação, sobretudo, o acesso à escola, devendo ser garantido o ensino público em condições dignas e seguras, sendo que é inquestionável a obrigação do Estado de prestar o referido serviço educacional, decorrendo tal obrigação de comando legal inserto na Constituição Federal e na Lei Federal de n.8069/1990”.

Conforme o juiz, o receio de dano irreparável ou de difícil reparação está evidentemente caracterizado no fato de que, caso a liminar não for concedida, os alunos continuarão sem acesso à educação de forma digna.

Lembra que parte dos estudantes está frequentando as aulas de forma improvisada e precária, em salas cedidas pelo município. “Atualmente não mais existem espaços físicos para receber estes alunos, ferindo assim os seus direitos à educação”.

Estudo aponta que jornalismo literário amplia horizonte de leitores

Da Redação - Lidiane Barros

Quando um jornalista vai apurar e redigir uma notícia tem que se atentar para o lead, o primeiro parágrafo da matéria jornalística que responde a cinco perguntas básicas - Quem? Como? Quando? Onde? e Porquê?. Para informar, esses questionamentos buscam objetividade. Mas, será? A estudante de jornalismo Marianna Marimon acredita que esse modelo importado dos Estados Unidos deva ser repensado. A reflexão ela lança em seu projeto de conclusão de curso que apresenta à academia nesta quinta-feira (25), às 8 horas, na sala 35 do Instituto de Linguagens, na UFMT.

Semana Sesc de Leitura e Literatura segue com palestras

Para confirmar, ela se embasa pela história. “A formação da literatura e do jornalismo no Brasil se confunde, já que apenas em 1808, com a vinda da Coroa Portuguesa para a então colônia é que será instalada a Imprensa Régia. Os primeiros impressos do país eram povoados por escritores, médicos, políticos, ou qualquer pessoa que quisesse se lançar na recém-criada profissão de jornalista, e assim, o caminho da literatura e do jornalismo se mistura, e ao defender um jornalismo autoral, com marcas literárias, defendo também a liberdade de imprensa, tão subjugada na contemporaneidade”, explica Marianna.

Ela ressalta que grandes escritores brasileiros começaram a atuar no jornalismo antes da literatura, como José de Alencar, Machado de Assis, Mário de Andrade, João do Rio, todos eles, atuaram na literatura e no jornalismo, produzindo peças artísticas e informativas, que retrataram a sua época, com viés literário. “Não existe mais este espaço no jornalismo impresso?”, cutuca.

Segundo ela o jornalismo literário é uma outra via para produção jornalística e pode ganhar sim, o status de arte. Como exemplo, podemos citar livros-reportagens, que trouxeram novas concepções como o Novo Jornalismo, que aposta na narrativa literária para produzir uma estética que leve em consideração os preceitos do jornalismo: os fatos e a verdade, em primeiro lugar. O livro-reportagem de John Hersey “Hiroshima” produzido em 1946 para ser publicado na revista norte-americana The New Yorker, é um exemplo que mudou a concepção de como a Segunda Grande Guerra era vista pelos próprios americanos. A narrativa é baseada na experiência de sobreviventes ao primeiro ataque de bomba atômica do mundo, e a história acompanha seis personagens.

Marianna enfatiza que este jornalismo tem o poder de contribuir para além da formação e da informação ao leitor, e trazer uma visão de mundo que pode representar o que é o real. As histórias de interesse humano, abordadas pela jornalista Eliane Brum também são analisadas no trabalho sobre jornalismo literário, e é um belo exemplo a ser seguido. “Histórias pequenas” como classifica a própria jornalista, mas que tocam no fundo da alma dos seus leitores que se identificam com histórias de pessoas como a maioria dos brasileiros. É retratar o real pelo olhar amplificado do repórter que possui a liberdade para narrar com marcas estilísticas próprias da literatura, mas sem perder os preceitos jornalísticos.

Para os que duvidam que essa corrente possa ter força, ela avalia que existem muitos leitores brasileiros que são atraídos pelo modelo. “Existe sim. O que é preciso fazer, é mudar o foco da matéria informativa, e apostar em reportagens de extensão, investigativas, histórias de interesse humano, a produção de um jornalismo autoral e literário, como forma de trazer uma nova forma de leitura ao público. Forma esta, que era a principal receita do jornalismo brasileiro, que perdeu o seu caráter autoral por apostar em uma fórmula importada pelo jornalismo norte-americano. Um outro jornalismo é possível, basta acreditar, e praticar: por um mundo mais democrático e literário”, se emociona.

Camada de Ozônio e Flagelos do Apocalipse


Autor: José de Paiva Netto

Ao comentar aqui sobre a camada de ozônio do planeta, prometi voltar ao assunto, intrinsecamente ligado à nossa sobrevivência. E inicio citando trecho de reportagem da Agência Estado, assinada por Jamil Chade: “Segundo a ONU, a agência espacial americana (Nasa) e 300 cientistas de todo o mundo, a capa que protege a vida na Terra dos níveis nocivos da radiação ultravioleta parou de diminuir, mas não começou a se recuperar. O estudo mostrou que os gases que provocavam a perda da camada de ozônio foram substituídos com sucesso. Porém, em seu lugar são usados produtos que poderão impactar de forma mais intensa as mudanças climáticas, se não houver controle”.

Uma esperançosa notícia que certamente merecerá outros estudos e análises dos especialistas no tema. Acompanhemos os acontecimentos sem perder de vista que muito ainda precisa ser feito para ficarmos livres desse tormento.


OS SETE FLAGELOS E AÇÃO HUMANA

Chamou a atenção dos meus leitores a similitude da mensagem do Apocalipse de Jesus, no Quarto Flagelo, 16:8 e 9, com o tema em questão: “O quarto Anjo derramou a sua taça sobre o sol, e lhe foi dado afligir os homens com calor e fogo. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus que tem a autoridade sobre estas pragas, e não se arrependeram para lhe darem glória”. Uma linguagem profética de há quase dois mil anos que diz muito dos tempos atuais. Apesar do conhecimento que se têm dos efeitos nocivos de uma exposição exagerada ao sol, há quem isso não reconheça (que significa "ranger os dentes contra Deus") e se coloque entre os que poderão desenvolver, por exemplo, câncer de pele, catarata ou outras doenças.



AVISOS DO SUPREMO CRIADOR

Trago, por oportuno, trecho de improviso radiofônico, de 1991, com a análise dos Sete Flagelos, na série “A Instituição dos Diáconos”, que apresentei nas aulas do Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração:

(...) Advertiu um mentor das Claridades Divinas que — “Se a semeadura é livre, a colheita é obrigatória”. Daí entendermos o porquê dos Sete Flagelos, citados nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse. Trata-se da vindima de uma semeadura irresponsável. Paulo Apóstolo aconselhou, em sua Epístola aos Gálatas, 6:7: “Não vos deveis enganar, porque Deus não se deixa escarnecer; aquilo que o Homem semear, isso mesmo terá de colher”.

Vamos ao versículo primeiro do capítulo 15 da Revelação de Jesus segundo João — Os Sete Flagelos: “E vi no céu outro sinal grande e admirável, sete Anjos que tinham os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a Cólera Divina”.

Um sinal do céu já é algo muitíssimo significativo. Mas João faz questão de ressaltar que este outro sinal é grande e admirável. É como a nos chamar a atenção para o fato de que não podemos andar distraídos diante do que nos poderá sobrevir, pois a manifestação celeste é realmente grandiosa, admirável mesmo: nada menos do que Sete Anjos traziam os Sete Flagelos, que eram os últimos da série de coisas graves — por que não dizer terríveis? — que nós, Seres Humanos, fomentamos pelos milênios, tais como os males causados à camada de ozônio, muito mais prejudiciais do que pode imaginar a Humanidade desatenta, principalmente os jovens, tão esperançosos no futuro; porém, em sua maioria, distraídos dos avisos do Supremo Criador de todos nós.



O EXEMPLO DO TELHADO

Para ilustrar essa realidade realmente apocalíptica, criada pelos homens e não por Deus, é como se, levianamente, tivéssemos derrubado o telhado de nossa casa e exposto a família e nós próprios às intempéries, em um clima já afetado pela irresponsabilidade de seres gananciosos. Só que o “aguaceiro” que cai do Cosmos, atravessando o telhado aberto no topo atmosférico da Terra, deixa passar coisas piores que chuva, mesmo quando ácida. Aí está algo sobre a ação dos Sete Flagelos, provocados pela nossa incúria, que reforça a validade dos alertamentos divinos contidos no Livro das Profecias Finais. Exemplo disso temos na descrição do Sétimo Flagelo, capítulo 16, versículo 21 do Apocalipse: “Também desabou do céu sobre os homens grande chuva de pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da saraivada, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu tormento (causado pelos próprios Seres Humanos) era sobremodo grande”.

Temos, portanto, que — perdendo o medo do Apocalipse — serenamente desvendar suas advertências, enquanto há tempo, e criar juízo para defender nossas vidas, porque a esperança é infinita. (...)

Inspirado no Cristo, tenho afirmado: o Ser Humano preferencialmente cresce quando desafiado pelos problemas da existência. Por isso, também com o pensamento elevado ao Divino Educador, venho lembrando a Vocês que é nos momentos de crise que se forjam os grandes caracteres e surgem as mais poderosas nações. Quando estamos integrados em Deus, as dificuldades só nos fazem crescer. Ensinam-nos a lutar com acerto.