Iza Aparecida Saliés
Nas últimas décadas a educação tem feito o discurso de que o currículo de enssino deve compor o Projeto Político Pedagógico a ser configurado pela escola, e que seja direcionado em função da realidade dos alunos e dos contextos sociais, onde estão inseridos.
A escola pública de hoje precisa ser revitalizada tanto no aspecto da oferta, quanto às condições de ensino e aprendizagem que são oferecidas aos jovens. São muitos os desafios a serem superados, posto que a sociedade exige das pessoas, competências e habilidades, necessárias para solucionar problemas da vida e do mundo do trabalho.
As instituições governamentais responsáveis pela Política Educacional, precisam fortalecer as ações que possam delinear um Ensino Médio próprio para jovens, estruturando uma escola como espaço próprio para eles, que respeite suas necessidades pessoais, que considere seus desejos, suas vontades, pois estes, são sedentos por conhecimentos siginificativos que possam responder às demandas contemporãneas, para tanto, buscam a escolarização como forma fortalecer e ou mudar sua condição de vida e de superar situações problemas do dia-a-dia.
A educação pública precisa estabelecer um foco para um ensino que possam motivar, dinamizar as práticas pedagógicas dos jovens, ainda perciste o descompasso entre “O que é ensinado e o que o jovem precisa e quer aprender”.
A desarticulação que ocorre entre ensino e o aprender, que surge nessa fase de desenvolviemento humano está justificada pela falta de contextualização dos conteúdos escolares com os acontecimentos contemporâneo, assuntos relevantes e temas importantes. A escola precisa estar antenada com os acontecimentos sociais.
O novo modelo de sociedade em que estamos inseridos, a chamada sociedade da informação, do conhecimento, cobra da escola um nova maneira de ensinar e de aprender para os jovensl.Isso se dá pelo fato de que o mundo plugado na tecnologia, em que a rapidez das informações é processada, tornou a vida a sociedade e o mercado de trabalho bastante exigente, solicitando pessoas capazer de processar com competencia e bom desempenho as situações que surgem no contidiano das pessoas, que até pouco tempo, não eram cobradas, então, os conhecimentos enciclopédicos se não forem integrados a outros saberes perdem sua função, deixam de ser importante para a aprendizagem.
Para esse novo modelo de sociedade faz - se necessário, transformar o processo ensino aprendizagem, numa prática mais dinâmica, participativa, colaborativa, solidária e contextualizada com a modernidade, com as diferentes ciências, as culturas o trabalho e as tecnologias.
Talvez, uma das chaves do êxito para a ocntrução da identidade da escola para jovens, seja compreender que essa geração não é apenas uma simples população, e sim jovens que precisam ser protagonistas ativos da contrução do seu processo histórico, portadores de direito e deveres ou seja, que seja cidadão respeitado em suas especificidades.
A velha escola secundária, reservada às elites, esta, não responde mais, à demanda desses jovens.