sábado, 5 de fevereiro de 2011

Professor: Texto para reflexão




A aventura de ensinar, criar e educar.

Madalena Freire

O educador lida com a arte de educar. O instrumento de sua arte é a pedagogia. Ciência da educação, do ensinar. É no seu ensinar que se dá seu aprendizado de artista. Toda pedagogia sedimenta –se num método. Maneira de ordenar, organizar com disciplina, a ação pedagógica segundo certos pressupostos teóricos. Toda pedagogia está sempre engajada a uma concepção de sociedade, política. É neste sentido que nesta concepção de educação de educação este educador faz arte, ciência e política. Faz política quando alicerça seu fazer pedagógico a favor ou contra uma classe social determinada. Faz ciência quando apoiado no método de investigação científica estrutura sua ação pedagógica. Faz arte porque cotidianamente enfrenta – se com o processo de criação na sua prática educativa, onde no dia – a - dia lida com o imaginário e o inusitado. A ação criadora envolve o estruturar, dar forma significativa ao conhecimento. Toda ação criadora consiste em transpor certas possibilidades latentes para o campo do possível, do real.

Assim, como o próprio viver, o cria é um processo existencial. Não lida apenas com pensamentos, nem somente com emoções, mas se origina nas profundezas de nosso ser, onde a emoção permeia os pensamentos ao mesmo tempo que a inteligência estrutura, organiza as emoções. A ação criadora dá forma, torna inteligível, compreensível o mundo das emoções. É nesta busca de significados que o educador estrutura, organiza a consciência de seu viver pedagógico.

O ato criador é o processo de dar forma, dar vida aos nossos desejos. Para isso, é necessário estar concentrado – como corpo e a mente presentes – para desenvolver o esforço na educação do desejo que traz o germe da paixão.

Paixão que precisa ser educada...

No exercício disciplinado de sua arte (mediado por seus instrumentos metodológicos), é que a paixão de educador é educada. Educador ensina a pensar, e enquanto ensina, sistematiza e apropria – se do seu pensar. Pensar é o eixo da aprendizagem. Para pensar e aprender tem – se perguntar. E para perguntar é necessário existir espaço de liberdade e abertura para o prazer e o sofrimento inerentes a todo processo de construção do conhecimento. A pergunta é um do sintomas do saber. Toda pergunta revela o nível da hipótese em que se encontra o pensamento e a construção do conhecimento. Revela também a intensidade da chama do desejo, da curiosidade de vida. Ansiedades, confusões e inseguranças são constitutivas do processo de pensar e aprender. Assim como também o imaginar, o fantasiar e o sonhar. Não existe pensamento criador sem estes ingredientes. Educador ensina a pensar. Mas somente pensar não basta. Educador ensina a pensar e a agir, segundo o que se pensa quando se faz. Nesta concepção de educação o educador é um leitor, escritor, pesquisador, que faz ciência da educação.

Graduada em Pedagogia pela USP Madalena Freire dedica-se desde 1981 à formação de educadores com grupos de reflexão e estudo.

PPD recomenda sua obra: A paixão de conhecer o mundo. São Paulo: Paz e Terra, 2003 (16ª edição).

ESTADO ALERTA MUNICÍPIOS



Vai até 26 de fevereiro prazo para cadastro de frequência dos participantes do Peti

Redação com Assessoria


Os 92 municípios do Estado que executam o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) têm até o dia 26 fevereiro para enviar a frequência das crianças e adolescentes que participam das atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. O alerta é emitido pela Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs-MT), responsável pelo monitoramento e acompanhamento dos programas sociais do Governo Federal em Mato Grosso.

As informações devem ser repassadas por meio do Sistema de Controle e Acompanhamento das Ações Ofertadas pelo Serviço Socioeducativo do Peti (Sispeti), que é interligado ao Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

O Peti desenvolve ações extracurriculares, com o desenvolvimento de cursos de pintura, dança, música, teatro, bordado e diversas atividades lúdicas. O programa é voltado para famílias de baixa renda, onde foram encontrados casos de trabalho infantil. A essas famílias é repassado um benefício mensal, desde que exista uma participação de pelo menos 85% nas ações desenvolvidas pelos municípios.

“O Governo Federal impõe algumas condicionalidades para os beneficiados dos programas sociais desenvolvido pelo MDS. No caso do Peti, os municípios são obrigados a informar a frequência das crianças e adolescentes nas atividades, para que a prefeitura receba o recurso que dá suporte para o desenvolvimento das ações. Já as famílias devem participar das atividades desenvolvidas pelos municípios. As cidades que não enviarem os dados no prazo estabelecido pelo MDS podem ter o repasse dos recursos do Peti suspensos”, disse a coordenadora de Transferência de Renda da Setecs-MT, Laurais Grossi.

Maior desafio de rádios comunitárias ainda é universalizar serviço no país




Desirèe Luíse


“O maior desafio é a universalização do serviço de Radiodifusão Comunitária, pois, até hoje, apenas 4.153 rádios tiveram acesso [à autorização para atuar] e temos cerca de 30 mil que têm o direito”. A constatação foi feita pelo Coordenador Executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) Nacional, José Sóter, em entrevista ao Portal Aprendiz por e-mail.

A situação das rádios comunitárias no país foi discutida, na última semana, durante o VII Congresso Nacional da Abraço, em Brasília (DF). O encontro contou com 460 participantes, entre radialistas e dirigentes de rádios locais.

Recentemente, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que vai criar um departamento para tratar de temas referentes às rádios comunitárias, conforme recomendação da presidente Dilma Rousseff.

Uma das principais queixas das rádios é a demora do Ministério das Comunicações em aprovar o processo de implantação das emissoras. Para agilizar a questão e fortalecer a política para o setor, uma das propostas aprovadas durante o Congresso da Abraço foi a luta pela criação de uma Subsecretaria de Radiodifusão Comunitária.

Portal Aprendiz - Quais foram os principais temas discutidos no congresso este ano?

José Sóter - A pauta principal foi a reafirmação das bandeiras históricas do movimento, construídas desde a fundação da Abraço, em 1996, aprovadas na I Confecom [Conferência Nacional de Comunicação] e firmadas por acordo com o Governo Lula, em dezembro de 2009.

Aprendiz - Temas específicos também foram discutidos?

Sóter - Sim, como as tecnologias sociais, a utilização de software livre, a importância da grade de programação, a questão de gênero e o empoderamento das cidadãs via rádio comunitária, além dos aspectos trabalhistas. Também foi aprovada a luta pela criação da Subsecretaria de Radiodifusão Comunitária, o aumento de canais para pelo menos três entre 88 MHz e 108 MHz, anistia para os que executaram o serviço sem a autorização e a criação do Fundo para o Desenvolvimento da Radiodifusão Comunitária.

Aprendiz - A tecnologia social foi um dos temas discutidos. Qual é a importância de falar sobre isso?

Sóter - Como nós estamos na ponta das teias sociais, promovendo o acesso à informação, o debate sobre as tecnologias é muito importante para a inclusão dos cidadãos das comunidades. Muitas vezes as rádios passam por necessidades por desconhecer tecnologias simples e que podem mudar a sua forma de atuação.

Vale ressaltar que não estamos tratando da tecnologia pura e simples. Pois a tecnologia de mercado tem como objetivo o aumento da produtividade e não a inserção social. Agora, as tecnologias sociais visam a inclusão no campo da dignidade e do bem-estar comum.

Aprendiz - Qual é o maior desafio que a Radiodifusão Comunitária enfrenta?

Sóter - A universalização do serviço de Radiodifusão Comunitária, pois apenas 4.153 rádios tiveram acesso até hoje [à autorização para atuar] e temos cerca de 30 mil que têm o direito. Mas há outros: para as que já têm outorga é a sustentabilidade; para as a que estão organizadas e ainda não são outorgadas, conseguir isto; e para as comunidades que ainda não têm aviso de habilitação é a organização para esta busca.

Aprendiz - O que ocorreu de positivo para as rádios comunitárias em 2010?

Sóter - O ano passado foi destinado ao autoconhecimento do próprio movimento que andava um pouco disperso. Por isso, investimos em organização. Reunimos rádios de todos os estados e do Distrito Federal em um curso de capacitação em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a UNESCO, no primeiro semestre. Ainda, realizamos 24 congressos estaduais, no segundo semestre, envolvendo mais de duas mil emissoras, que culminaram na realização do VII Congresso.

Aprendiz - Qual é a principal perspectiva da Radiodifusão Comunitária?

Sóter - Já é um fato aceito por vários segmentos da sociedade que a rádio comunitária é uma indutora do desenvolvimento local em amplos aspectos. Onde ela se instala sempre há mudança da realidade que a cerca. Isso reaviva a perspectiva da promoção da inclusão pela comunicação radiofônica, por meio do qual a comunidade é agente ativo da comunicação, para o fortalecimento da identidade local, promoção dos produtos e serviços do entorno, estímulo à produção artística e cultural local e o respeito às diferenças, tão necessária para a construção de uma sociedade democrática.

Aprendiz – O desempenho das rádios comunitárias influencia diretamente no processo da mobilização social no país?

Sóter - Um dos pilares da Radiodifusão Comunitária é o pluralismo. Significa que na grade de programação de uma emissora comunitária a diversidade de opiniões é fundamental. Não podemos vender verdades, mas provocar dúvidas. Não podemos impor nosso pensamento, mas apresentar várias formas de pensar o mesmo tema ou a mesma realidade, e isso provoca o hábito do debate. Isso é importante para a formação de uma comunidade crítica, mais engajada nas questões sociais, que será mais difícil ser manipulada.

MEC deve elaborar ''expectativas de aprendizagem'' para cada série do fundamental




Sarah Fernandes



O Ministério da Educação (MEC) deve realizar consultas públicas nacionais para elaborar “expectativas de aprendizagem” para cada série ou bloco do ensino fundamental. A proposta é fixar o que seria ideal que os alunos aprendessem em cada etapa, para que as escolas elaborem seus currículos a partir desse levantamento.

A ideia está prevista nas novas diretrizes nacionais para o ensino fundamental, aprovadas pelo MEC em dezembro do último ano. O documento não traz prazo para realização da consulta pública. A proposta era atualizar as últimas diretrizes, em vigor desde 1998, tomando como ponto de partida o ensino fundamental de nove anos.

“As expectativas de aprendizagem vão dizer o que uma criança tem o direito de aprender em uma determinada etapa”, explica o relator das novas diretrizes, Cesar Callegari, que é membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Cada escola fica responsável por determinar se trabalhará as expectativas por séries ou blocos de séries. Ela também fica responsável por elaborar seu currículo, a partir das expectativas de aprendizagem, garantindo a participação dos pais e da comunidade.

“O currículo não é uma receita, mas uma construção coletiva, por isso os pais e a comunidade devem ser protagonistas”, avalia Callegari. “Com isso, podemos quebrar a tendência que o conteúdo dos exames oficiais paute o currículo e inverter essa lógica”.

Apesar de ser prevista uma consulta pública para elaborar as expectativas, as novas diretrizes sugerem que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam um ciclo, que não possa ser interrompido. Quando chegar ao terceiro ano, a criança, com então oito anos completos, já deverá estar alfabetizada.

“Queremos assegurar a alfabetização e o letramento nos três primeiros anos porque é um direito da criança aprender a ler e a escrever nesse período. Isso vai interferir no seu sucesso escolar”, avalia o relator. “Esse ciclo não pode ser interrompido, o que não significa que somos a favor da progressão continuada. O que queremos assegurar é o desenvolvimento natural da aprendizagem para a alfabetização até os oito anos”.

Conheça twitteira vencedora do concurso "Troque o Big Brother por um Livro"




da Livraria da Folha

A redação da Livraria da Folha escolheu a vencedora do concurso "Troque o Big Brother por um Livro": "francaispartout" vai receber um exemplar do livro "Viagens Maravilhosas pelo Mundo", da editora Ciranda Cultural.

A twitteira se identifica como Daniela, professora de francês, nascida em Cachoeira Paulista (SP), que atualmente faz doutorado em letras na USP (Universidade de São Paulo).



Por que ler um livro é melhor do ver o "Big Brother"? A resposta de Daniela, a mais votada entre os redatores da Livraria da Folha, citou personagens clássicos da literatura brasileira, famosos por seus perfis complexos e misteriosos, em uma crítica indireta à superficialidade dos participantes do "reality show" da Rede Globo.



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"Ler um livro é melhor que BBB porque Diadorim, Riobaldo, Macabéa, Capitu e Iracema não estão participando do programa" foi o tuíte da vencedora do concurso, que utilizou uma estrutura simples de frase, mas coloriu seu enunciado com nomes que despertam a imaginação do leitor sobre essas personalidades intrigantes.

Riobaldo e Diadorim são personagens de "Grande Sertão: Veredas", do escritor Guimarães Rosa. Já Capitu, dona de olhos de ressaca, aparece em "Dom Casmurro", de Machado de Assis. Iracema é a índia dos lábios de mel do romance homônino de José de Alencar. Macabéa, a jovem datilógrafa, foi eternizada em "A Hora da Estrela", de Clarice Lispector.

O concurso surpreendeu a redação da Livraria da Folha. Em menos de 24 horas, foram registrados mais de 400 participações, um recorde nas promoções do site. O concurso chegou a ser noticiado em outros sites, como o portal especializado em jornalismo "Comuniquese". Foram mais de 800 recomendações do anúncio do concurso no Facebook.

Para ler as frases enviadas para o "Troque o Big Brother por um Livro", basta entrar no seu Twitter e clicar aqui (resultado da busca por @livrariafolha).

Seja um professor – a propaganda duvidosa do MEC





Painel do Educador

Seja um professor – a propaganda duvidosa do MEC


Mais uma vez, o governo federal, mediante o MEC, está veiculando campanha na TV para convencer os estudantes a seguirem a carreira de professor. O único argumento utilizado é o de que várias pessoas, no mundo inteiro, têm no professor um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento de diversos países.

Em vez de adquirir mais um custo com produção e veiculação de propagandas desnecessárias, o governo deveria abrir uma escola acolhedora em um local desprivilegiado. Isso porque, se quisesse persuadir alguém a seguir a licenciatura, deveria demonstrar pontos positivos, como fazem as secretarias de saúde de lugares ermos, que apresentam grandes propostas aos novos médicos, inclusive salariais.

Já a propaganda do Ministério da Educação tenta “vender” um produto “danificado” como se estivesse em ótimo estado. Não seria isso uma propaganda enganosa? Ser professor, como algumas vezes escrevi, não é sacerdócio: amar a Educação não é sacrificar a própria subsistência em nome de um sistema que não valoriza a docência. É preciso investimento massivo na educação, o que passa, necessariamente, pela valorização do professor. Quando isso ocorrer, valerá a pena exibir a propaganda institucional.

Ensino Médio Integral cresce 50% em Pernambuco




*Da Redação

O número de alunos que estudam no ensino médio de período integral em Pernambuco dobrou entre 2010 e 2011, alcançando 130 mil matriculas em escolas convencionais ou técnicas. Os dados são da Secretaria de Educação do estado e foram divulgados na última quarta-feira (2/2) pelo Jornal do Commercio, quando começaram as aulas na rede pública.

O aumento, segundo a secretaria, é resultado do programa de ampliação das chamadas “escolas de referência”, que oferecem educação em período integral ou semi-integral. Em 2011, 14 novas escolas da modalidade foram inauguradas, totalizando 174 de ensino médio convencional ou técnico. O número, porém, ainda é distante da meta do estado, que prevê alcançar 300 escolas integrais até 2014.

O programa começou em 2007, com o objetivo de reformar o ensino médio. Na época 20 escolas ofereciam ensino em tempo integral. “A estimativa é que 90% dos que concluírem o ensino fundamental poderão cursar o ensino médio integral ou semi-integral”, afirmou o secretário de Educação, Anderson Gomes, em entrevista ao Jornal do Commercio.

Pelo programa, uma escola de ensino médio que trabalha nos períodos tradicionais leva no mínimo três anos para se adaptar à modalidade, segundo a Secretaria de Educação. No começo da transição, apenas o primeiro ano do ensino médio vira de tempo integral. No ano seguinte, o modelo se estende para a segunda série do ensino médio, até chegar ao terceiro ano.

“O ensino integral, além de remunerar melhor, proporciona dedicação exclusiva do professor”, afirmou Cláudio Freire, diretor da escola semi-integral Clóvis Beviláqua ao Jornal do Commercio. O piso salarial dos professores de período integral é até 2,5 vezes maior que o piso de um colégio comum, segundo a Secretaria de Educação.

Para o estudante Carlos Romário de França Santos, de 16 anos, que estuda em período integral na Escola Técnica Estadual Maximiano Accioly Campos, o modelo é eficiente. “Pode até cansar um pouco, mas é construtivo. A Escola não está nos preparando só para o vestibular, mas para a vida”.

*Com informações do Jornal do Commercio e do Jornal O Globo

Inscrições para escolinha desportiva começam na próxima semana




Redação com Assessoria


As inscrições para as atividades da Escolinha de Iniciação Desportiva da UFMT começam no dia 7 de fevereiro. A inscrição é gratuita e será efetuada no Ginásio da Universidade das 7:30 às 11:30 e no período vespertino das 14:00 às 17:30. Podem participar adultos e crianças a partir de 6 anos de idade.

A escolinha tem duração anual com atividades de segunda a sexta, além dos eventos de recreação.

Neste primeiro semestre estão sendo oferecidas as modalidades de atletismo, basquetebol, futebol de campo, futsal, ginástica artística, taekwondo, voleibol e xadrez.

As atividades na piscina foram suspensas devido a reforma do parque aquático da UFMT.

Outras informações: 3615-8841

Professores de criança se formam mais a distância no país




DE SÃO PAULO

Polêmica entre especialistas, a educação a distância cresceu e hoje forma a maior parte dos futuros professores que darão aulas da creche ao quinto ano do ensino fundamental (antigo primário). A informação é da reportagem de Angela Pinho publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

De acordo com o texto, em 2002, o ensino presencial formava 98% dos estudantes graduados nas áreas de pedagogia. Em 2009, ano do mais recente censo da educação superior, a situação se inverteu, mostrando que 55% dos formados vieram de cursos da modalidade a distância.

O ministro Fernando Haddad afirma que o governo está preocupado com o alto número de formandos nesse tipo de curso. "Sempre que possível, o ensino presencial deve ser a prioridade", disse à Folha, com a ressalva de que nem sempre o aluno tem tempo ou um curso presencial à disposição na cidade.

Rio anuncia novo programa para a Educação




Veja a apresentação do plano


Meta é alcançar as cinco primeiras posições do Ideb; subsecretários
terão que fazer provas para assumir cargos

A secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro divulgou, nesta
sexta-feira (07), o novo Programa de Educação para o estado. Anunciado
pelo próprio secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, o plano
tem como principal meta alcançar as cinco primeiras posições no Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2014.

Veja a apresentação do plano

Entre as principais medidas está a valorização do professor (com seu
aumento salarial) e o nivelamento para a ocupação de cargos públicos
mediante provas.

O recurso usado pelo estado, anualmente, para atingir essas metas gira
em torno de R$ 240 milhões, entre benefícios e bonificações.

Atualmente, a Secretaria de Estado de Educação administra 1.466
unidades escolares, que atendem 1,25 milhão de alunos e tem no corpo
docente 78.252 professores ativos. Destes, aproximadamente 51 mil
estão lotados nas unidades escolares.

Provas para ocupar funções estratégicas

No novo programa, até os subsecretários terão que realizar provas para
ocuparem os cargos. O processo seletivo também engloba análise
curricular, entrevista e treinamento.

Nas próximas semanas, trinta diretores regionais vão passar pelo
processo seletivo para ocupar cargos que, em sua maioria, na gestão
anterior, foram indicações.

Outra novidade é o currículo mínimo, que dita diretrizes
institucionais sobre os conteúdos, competências e habilidades a serem
desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem em todas as escolas
da rede estadual. A concepção, redação e revisão desses documentos
estão sendo conduzidas por equipes disciplinares de professores da
rede estadual.

A remuneração dos professores será variável, de acordo com o
desempenho da escola. Serão considerados o fluxo escolar, o rendimento
do aluno e a infraestrutura das escolas. O docente que conseguir
atingir o limite máximo das metas poderá receber até três salários a
mais por ano. O investimento poderá chegar a R$ 140 milhões.

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Cultura8ª Edição do FENATRAN/MT abre inscrições para espetáculos



Começam hoje (1) as inscrições para a 8ª edição do FETRAN – Festival Estudantil Temático Teatro para o Trânsito – em Mato Grosso, e vão até 30 de março de 2011. O FETRAN é um festival de teatro estudantil com a temática “Educação para o Trânsito”. O objetivo é sensibilizar crianças e adolescentes quanto à necessidade de se conhecer as normas e leis que regem o trânsito brasileiro, auxiliando-os em sua formação enquanto futuros condutores e tornando-os conscientes e comprometidos com a segurança no trânsito.

Usando as artes cênicas para sensibilizar o maior número possível de crianças e adolescentes, o FETRAN faz com que o trânsito seja discutido por alunos, pais e professores em todas as escolas. Desde sua 1ª edição, somente no Estado de Mato Grosso, os espetáculos teatrais já foram assistidos para mais de 200 mil pessoas. O festival já foi realizado em 8 estados brasileiros.

Podem participar, alunos regularmente matriculados no ensino fundamental e no ensino médio das escolas públicas e privadas de Mato Grosso. O festival é dividido em três categorias, compreendidas em: infantil, infanto-juvenil e juvenil. A realização será em seis etapas, sendo cinco regionais e uma estadual, onde acontecerá a grande final. As etapas regionais serão Araguaia (Nova Xavantina), Pantanal (Primavera do Leste), Nortão (Sorriso), Guaporé (Pontes e Lacerda e Comodoro) e Cuiabana (Várzea Grande). A Etapa Estadual, onde serão decididos os vencedores, irá acontecer em julho no Colégio Liceu Cuiabano, em Cuiabá.

Os melhores espetáculos serão avaliados por comissões julgadoras, considerando a temática, o processo de criação, o processo pedagógico, o espetáculo apresentado e também os melhores atores, autores e diretores. As escolas e alunos participantes que vencerem as etapas regionais receberão prêmios como computadores, retro-projetores, televisores, aparelhos DVD, aparelhos de som, entre outros. Além disso, na Etapa Estadual os grupos de escolas vencedoras ganham um passeio cívico e cultural a Brasília.

O FETRAN Mato Grosso é promovido pela 2ª Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), com a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), com a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, com as Prefeituras Municipais e com o apoio de vários outros parceiros. Os interessados em participar do festival devem entrar em contato através do telefone (65)3928-3035 ou pelo e-mail fetran@dprf.gov.br.

UFMT OFEREÇE Inscrições para especialização em Auditoria e Controladoria




Redação com Assessoria


As inscrições para o curso de especialização em “Auditoria e Controladoria no Setor Público”, da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estarão abertas até o dia 25 de fevereiro.

Para efetuar as inscrições é preciso preencher o formulário que está disponível no portal da Fundação Uniselva, imprimir o boleto, pagar a taxa de inscrição de R$ 20 e montar um processo no Protocolo Geral da UFMT (Casarão - Campus de Cuiabá) com os comprovantes e a documentação necessários. O edital está disponível na internet.

Para a seleção haverá análise da documentação e entrevista com os candidatos. São 50 vagas disponíveis para os pós-graduandos.

O curso

O curso será realizado de março de 2011 a dezembro de 2012.
A especialização é voltada para servidores públicos, profissionais de entidades privadas que se relacionem com o setor público e para quem tenha interesse em trabalhar na área pública.

As aulas expositivas serão realizadas nos finais de semana de março de 2011 a julho de 2012. O período destinado ao desenvolvimento da monografia é de julho a dezembro de 2012.

Outras informações pelo telefone (65) 3615 8512, ou pelos emails aferreiras@ufmt.br / aferreiras@uol.com.br.

Cursos tecnológicos são tendência de ensino




superiorTerra

Ao contrário do que possa parecer, os cursos tecnológicos em nada se assemelham aos cursos técnicos. Por lei, o estudo é de nível superior e em 3 anos promete formar especialistas de diversas áreas. Atualmente, esse tipo de ensino é o que mais cresce no país, provando já ser uma tendência nacional de formação.

De acordo com dados divulgados pelo Censo Superior de Educação 2009, o aumento de matrículas para esse tipo de graduação foi de 26,1% comparado ao ano de 2008, que contava com 539 mil matrículas. Além disso, desde 2001, os cursos tecnológicos têm conquistado um espaço antes dominado pelo bacharelado. De 69 mil matriculados para formação de tecnólogo, no ano de 2001, os números aumentaram para os atuais 680 mil, representando um aumento de 985%. Em contrapartida, no mesmo período o aumento foi de 186% para estudantes de bacharelado.

Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, a procura por cursos tecnológicos de nível superior não é somente uma tendência nacional, mas acima de tudo uma necessidade do mercado de trabalho. "O rápido desenvolvimento do Brasil exige profissionais com formação mais focada e, acima de tudo, rápida. Não se pode mais esperar de 5 a 6 anos para um estudante se formar na faculdade", disse.

Pacheco afirmou ainda que os tecnólogos não são menos preparados que os bacharéis, e sim mais focados. "Um aluno que faz bacharelado em Engenharia Civil, por exemplo, passa 4 anos estudando teorias e áreas da ciência que ele não vai usar na profissão. Já o tecnólogo, com formação em construção de estrada, passa 3 anos com o estudo focado somente nisso. Ao ir para o mercado de trabalho nessa área, o tecnólogo vai acabar tendo um conhecimento muito mais aprofundando na construção de pontes que o engenheiro civil".

Nícollas Silva, 20 anos, completou o Ensino Médio em 2008 e iniciou o curso de Ciência da Computação na Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec). "Gosto do ensino pelo foco e pela boa qualidade das aulas. Mas admito que agora estou em dúvida entre o curso e o bacharelado. Meu maior medo é me formar tecnólogo e depois decidir que é preciso fazer faculdade, pela possível não aceitação no mercado. Eu chegaria aos 29 anos sem ter alcançado minhas metas", disse.

Fabiano Caxito, professor especialista em tecnologia, afirmou que os anseios de Nícollas fazem sentido, pois não são todos os nichos que aceitam bem os tecnólogos. Para se aprofundar mais no tema, o professor realizou uma pesquisa em 350 empresas de São Paulo para investigar a aceitação dos cursos no mercado de trabalho. Segundo constatou, 48,73% das empresas aceitam o tecnólogo da mesma forma que o bacharel, 11,83% não aceitam e 38,87% dizem depender. Esse "depende", como observou o especialista, pode estar ligado a dois fatores: experiência profissional do candidato, que chega a aumentar 72,1% de aceitação; e pós-graduação no currículo, que sobe para 64,5% de aprovação por parte dos empregadores.

Apesar das estatísticas favoráveis, Caxito salientou que ainda não se pode afirmar que os cursos tecnológicos são plenamente aceitos. "Em algumas áreas, como a de gestão, os conselhos profissionais - em especial o de Administração - limitam a atuação do tecnólogo. Na área de engenharia e arquitetura, os conselhos reconhecem o tecnólogo e definem as atividades que podem ser exercidas. Já em tecnologia da informação, hotelaria, turismo e culinária os formandos são plenamente reconhecidos e até disputados pelo mercado de trabalho. O mesmo acontece com os cursos voltados à indústria e a produção".

Caxito acredita que com o aumento anual do número de matrículas em cursos tecnológicos, o mercado vai precisar se adaptar cada vez mais a nova tendência de formação profissional. "Gradativamente, com a elevação do número de formados e com um maior conhecimento do real significado dos cursos tecnológicos, as áreas profissionais vão aceitando mais facilmente. Em geral, empresas que buscam competências específicas são mais abertas aos graduados nesses cursos", disse.

No lugar do trote, calouros iniciam o semestre letivo com atividades culturais




Da Assessoria

De 7 a 11 de fevereiro, a Universidade de Cuiabá (UNIC) recebe os alunos para mais um semestre letivo com uma programação especial. Neste ano, a instituição organizou um evento focado na cultura mato-grossense, com o objetivo de estimular a interação entre os calouros e o universo acadêmico. As atividades terão início na segunda-feira, às 8h, no Pátio Central da UNIC, local em que os calouros serão recepcionados pelos veteranos e coordenadores dos cursos.

A semana de boas-vindas terá a presença de diversos artistas regionais, como Gervane de Paula, que apresentará a exposição da obra Caminhos, e a intervenção Paisagem Ferida, do fotógrafo Fabio Motta. Os estudantes também poderão participar a feira literária, o varal de poesias, as músicas e o sarau que estarão disponíveis, bem como aproveitar o torneio de futsal ou doar sangue. Além disso, receberão um kit de boas vindas, que orientam e mostram para o aluno o que acontece na UNIC.

Para o reitor da UNIC, Rui Fava, o objetivo desta recepção é integrar o corpo docente e os novos alunos. “De um lado está a celebração dos ingressantes e, do outro, está a instituição apresentando tudo o que tem para oferecer”, afirma. A diretora acadêmica, Simone Wojcicki, completa que esse é o momento de celebrar a conquista de mais uma etapa na vida dos universitários. “Por isso nada melhor do que incentivar práticas culturais e proporcionar um ambiente receptivo para os recém-chegados à instituição.”

O trote estudantil é proibido pela resolução 038/2002 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e coibido pela UNIC por meio de atividades lúdicas nessa época do ano.

Inscrição aberta para concurso de Diplomata




A remuneração inicial de R$ 12.962,12. As inscrições podem ser feitas até

Todas as provas do concurso serão aplicadas simultaneamente nas 27 capitais brasileiras
REDAÇÃO

O Instituto Rio Branco abre concurso de admissão à carreira de Diplomata, com 26 vagas. A remuneração inicial de R$ 12.962,12. As inscrições podem ser feitas até 22 de fevereiro no site www.cespe.unb.br.

O certame é dividido em 4 fases: a primeira de prova objetiva, com questões de Português, História do Brasil e Mundial, Geografia, Política Internacional, Inglês, Noções de Economia e de Direito e Direito Internacional Público, a segunda de prova escrita de Português, a terceira de provas escritas de História do Brasil, Geografia, Política Internacional, Inglês, Noções de Economia e de Direito e Direito Internacional Público. Já a quarta fase será de provas escritas de Espanhol e de Francês.

Diplomata 2

Todas as provas do concurso serão aplicadas simultaneamente nas 27 capitais brasileiras. De acordo com o edital do concurso, a aplicação da prova objetiva será realizada na data provável de 10 de abril, nos turnos da manhã e tarde.

Já as provas escritas da segunda e terceira fases estão agendadas para o dia 8 de maio e para o período de 25 de junho a 10 de julho, respectivamente. A última fase está prevista para acontecer no dia 10 de julho. Mais informações pelo telefone (61) 3448-0100.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tecnologia a serviço da educação


Por: Valeska Andrade

O Serviço Social da Indústria do Ceará (SESI/CE), como parte do Programa de Formação Inicial e Continuada dos profissionais do SESI na área de educação,realiza até 7 de fevereiro o curso Informática Educativa, destinado a profissionais da Rede SESI de Educação.

O programa de formação continuada se propõe a desenvolver habilidades e competências profissionais para o aprimoramento dos processos pedagógicos e da qualidade na educação. Nessa dimensão, encontra-se o Informática Educativa, cuja ênfase está no uso pedagógico de softwares educativos livres e recursos da internet, que têm por objetivo ensejar a formação continuada dos profissionais da Rede SESI.

A carga horária do curso é de 40 horas-aula, com a metodologia contemplando dois momentos: no primeiro, de 30 horas, que ocorreu nos dias 12 e 19 de novembro de 2010, foram trabalhados os conteúdos teóricos por meio de palestra presencial e por videoconferência.

O segundo, de 10 horas, ocorreu em turmas nas cidades de Fortaleza e Juazeiro do Norte. Ao todo, são cinco turmas de acordo com a área de conhecimento, contemplando professores da formação inicial do ensino fundamental e da formação continuada do ensino fundamental e médio.

Prêmio para teses e dissertações sobre países de língua portuguesa



Por: Valeska Andrade

Estão abertas as candidaturas para o Prémio Fernão Mendes Pinto, no valor de 10.000 euros. O prémio é instituído pela Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) e resulta de um protocolo de cooperação entre a AULP, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o Instituto Camões (IC). Será concedido a estudantes de mestrado ou doutorado que tenham desenvolvido trabalhos que contribuam para a aproximação das comunidades lusófonas.

Além do prémio monetário, a obra do laureado será publicada pelo Instituto Camões.

Para concorrer, o candidato deverá enviar uma declaração da universidade ou do instituto de investigação científica e duas cópias da tese (uma em papel e a outra em suporte informático – CD); curriculum vitae; parecer do orientador da tese. O vencedor será anunciado no XXI Encontro da AULP – Associação das Universidades de Língua Portuguesa, no Instituto Politécnico de Bragança (Portugal), entre os dias 6 e 9 de junho de 2011.

Data de inscrição: até 30 de maio de 2011
Mais informações no site da AULP.

Abertura para o diálogo é uma das maiores satisfações de pedagoga



É gratificante perceber que a maioria dos professores está comprometida e se preocupa em fazer a diferença, diz Ivonir, de Venâncio Aires (RS).

Autor: Arquivo da escola


Perceber que a maioria dos professores está comprometida com a prática docente e se preocupar em estimular novos projetos é o que mais gratifica a pedagoga Ivonir Silveira da Rosa, de Venâncio Aires (RS), município a cerca de 130 Km de Porto Alegre.

Há mais de dez anos no magistério, ela já trabalhou com educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental, supervisão escolar e até mesmo como vice diretora. Com curso de especialização em psicopedagogia institucional, ela atua como coordenadora pedagógica e supervisora escolar na Escola Estadual de Ensino Médio Wolfram Metzler, onde também mantém um blog.

Uma de suas maiores satisfações é quando observa que o espaço é aberto ao diálogo e que, apesar das resistências, é possível avançar e construir novas possibilidades na prática docente. Ou então, quando acontece o reforço de práticas que estão apresentando resultado positivo. “É fundamental perceber que é importante para o professor ter espaço para falar, mas devendo levar a uma mudança de atitude quando se constata que não é a opinião da maioria ou quando não leva a uma melhoria no processo de ensino-aprendizagem”, destaca.

Dificuldades – Entre as maiores dificuldades enfrentadas na coordenação pedagógica, Ivonir cita a troca de professores no decorrer do ano letivo, a resistência a horários para reuniões pedagógicas, e a falta de coerência do plano de trabalho com o plano de estudos. Outros desafios são a falta de recursos pedagógicos de apoio, como laboratórios de ciências e de informática, com profissionais disponíveis para auxiliar o professor. “O professor sozinho não consegue utilizar essas tecnologias no seu trabalho”, avalia. Para ela, no entanto, a maior dificuldade é a impossibilidade de acompanhar tudo o que acontece no âmbito escolar, pois as atividades burocráticas tomam muito tempo.

Ivonir é responsável pela reativação do Grêmio Estudantil, que considera muito importante para a realização de suas próprias atividades: “através dele percebo como está o trabalho em sala de aula, as relações com os colegas e a organização dos estudantes em busca da realização de seus objetivos. Alunos da quarta série do fundamental ao 3º ano do ensino médio (diretoria e colaboradores) participam da agremiação.

(Fátima Schenini)

País divide com a França a preferência dos alunos de gastronomia e artes


Em São Paulo
As ruínas do Fórum Romano são um dos principais monumentos históricos do país

A tradição nas áreas de moda, arquitetura, design e artes mantém a Itália na rota de estudantes brasileiros que pretendem se especializar em uma dessas áreas.

O país divide com a França a preferência dos administradores de empresas alimentícias, chefes de cozinha e críticos de culinária. Para eles, uma parada no país -um centro internacional da gastronomia- é quase obrigatória. A cidade de Pollenzo, ao norte do país, ganhou a primeira universidade de ciências gastronômicas do mundo.

O programa do curso prevê aulas de turismo gastronômico, geografia dos vinhos, enologia, história da gastronomia e da cozinha, antropologia da alimentação, mercado de produtos agro-alimentares, entre outras disciplinas. Depois de três anos de formação, o estudante termina o curso com diploma de ciências da gastronomia e a possibilidade de obter dois outros certificados de especialização. O custo, por aluno, é de cerca de 19 mil euros anuais (cerca de US$ 23 mil).

Mas nem só de culinária vive a Itália. O Instituto Europeu de Design, a Faculdade de Arquitetura, em Milão e as universidades de Bolonha, Brescia, Florença, Pádua e Roma também oferecem formação superior de prestígio internacional.

Há também diversas escolas de línguas, onde estrangeiros costumam ir para aprender italiano. Algumas instituições, inclusive, oferecem programas que mesclam o aprendizado do idioma com cursos teóricos de história da arte, culinária e cinema.

Estudantes estrangeiros devem obter um visto que autorize a permanência na Itália e, ainda, comprovar condições financeiras para se manter no país. O governo italiano não permite que intercambistas exerçam atividade remunerada no país. Aqueles que violarem as regras e trabalharem clandestinamente estarão sujeitos a todas as punições previstas nas leis italianas, incluindo a deportação para seu país de origem.

Patrimônio histórico e cultural
Além de um museu a céu aberto, a Itália abriga um dos patrimônios culturais mais ricos do mundo. Os italianos estão presentes em todos os campos da arte, como a pintura, a música, a literatura e a dança. O país, que foi pátria de Monteverdi, Vivaldi, Scarlatti, Verdi, Puccini, Bellini and Rossini, também produziu artistas como Marcello Mastroianni, Anna Magnani, Gina Lollobrigida, Sophia Loren e os diretores de cinema Bernardo Bertolucci, Frederico Fellini, Luchino Visconti, Roberto Rossellini e Michelangelo Antonioni.

Quem for à Itália para estudar deve reservar uma graninha para fazer pequenas viagens. Entre as principais cidades estão Roma (capital), Florença, Turim, Milão, Gênova, Veneza, Verona, Nápoles, Parma, Bolonha e Palermo.

Roma é considerada uma das cidades mais bonitas do mundo. Abriga uma série de monumentos arquitetônicos da antigüidade, além de um valioso patrimônio artístico no Vaticano -Estado independente, pertencente à Igreja Católica e localizado no centro da capital.

Mais ao sul, próximo à cidade de Náples, a Itália exibe uma das vistas mais deslumbrante da Europa -a da Costa Amalfitana. A costa, que se estende por 50 quilômetros, mostra o contraste entre o mar azul escuro, rochas e hotéis de charme encostados nos penhascos.

Florença ou Firenze (em italiano) tem a Galeria Uffizzi como uma de suas principais atrações. No museu, é possível ver algumas das pinturas e esculturas mais famosas do mundo. Milão, meca da moda e centro econômico do país, é também repleta de monumentos históricos. Vale visitar o Duomo e o teatro La Scala.

Siena poderia ser apenas uma das cidades medievais da Itália, mas é também um centro turístico que atrai visitantes de todo o mundo, especialmente durante a famosa corrida de cavalos chamada Pálio de Siena.

Verona é a maior cidade da região do Vêneto e uma das mais românticas da Itália, ao lado de Roma e Veneza. Foi cenário da famosa tragédia de William Shakespeare, Romeu e Julieta. Possui um anfiteatro romano, mais antigo que o Coliseu (Roma), onde é apresentado um importante festival de ópera durante o mês de agosto.

Veneza é suja e apinhada de turistas durante a maioria dos meses do ano. Mesmo assim, encanta pela beleza de seus canais e monumentos históricos. No centro da cidade, fica a exuberante Praça São Marcos.

O Currículo e a Formação para um Mundo Globalizado e Plural



Autora: Cássia Ravena Mulin de Assis Medel[1]


Quando nos tornamos nacionalistas, psicologicamente nos tornamos indivíduos em conflito com o resto do mundo.
Nos dias de hoje, o currículo deve se voltar para a formação de cidadãos críticos, comprometidos com a valorização da diversidade cultural, da cidadania e aptos a se inserirem num mundo global e plural.

A partir do século XX, o currículo passa a ser visto como uma construção, uma seleção da cultura que deve estar comprometida com a emancipação das classes oprimidas, com a ligação de conteúdos a experiências vividas por essas classes, de maneira a provocar uma conscientização de suas condições de vida e uma perspectiva de mudança destas.


O caráter excludente de algumas escolas e do currículo tradicionais, que reproduzem as desigualdades sociais, ao trabalhar com padrões culturais distantes das realidades dos alunos devem ser abolidos, pois além de "expulsar", via reprovação e evasão, os alunos que mais necessitam da escola para sua educação, não estão mais de acordo com as propostas da educação e realidade atuais.

Segundo Canen (2000, 2001, 2002, e 2003), Assis & Canen (2004), Canen e Moreira (2001), o currículo, na visão multicultural, deve trabalhar em prol da formação das identidades abertas à pluralidade cultural, desafiadoras de preconceitos em uma perspectiva de educação para a cidadania, para a paz, para a ética nas relações interpessoais , para a crítica às desigualdades sociais e culturais.

Um currículo multicultural pode trabalhar em todas as perspectivas. Pode apresentar fases folclóricas, em que mostre a influência de diferentes povos na formação da cultura (como, por exemplo, a influência dos árabes nas ciências, na matemática; a influência dos africanos na cultura brasileira e de outros povos), como também pode, em outros momentos, trabalhar com a perspectiva multicultural crítica de desafio a preconceitos, formação da cidadania e questionamentos acerca da desigualdade que atinge determinados grupos (por exemplo, pode-se na literatura trabalhar com textos em que,

Apesar de ressaltado seu valor literário, apareçam traços preconceituosos contra negros, mulheres, idosos, e assim por diante, contextualizando essas idéias, mostrando suas raízes históricas, enfatizando a sua influência acerca do autor e revelando modos de vê-las e enfrentá-las nos dias atuais).

No entanto, pode ainda em momentos diferentes,mostrar a diversidade dentro da diversidade. Nesse caso, por exemplo, pode questionar conceitos esteriotipados em notícias de jornal, que fazem referência a povos e grupos de maneira homogeneizadora.

Dessa forma, as demandas por um currículo multicultural, na época contemporânea de pluralidade cultural, de conflitos, de ataques terroristas de exasperação dos preconceitos e das diferenças, de desafios éticos na formação da juventude, tem sido enfatizada na literatura acerca do currículo, nacional e internacional.








Autora: Cássia Ravena Mulin de Assis Medel
email: ravenamedel@yahoo.com.br
Veja mais detalhes sobre a autora nas notas abaixo.



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Notas:

[1] Professora e Orientadora Pedagógica do CIEP 277 João Nicoláo Filho "Janjão" e da E.M. Prof. Ewandro do Valle Moreira, localizadas no município de Cantagalo-RJ.

Currículo para o Ensino Médio integrado


Pensar um currículo para o Ensino Médio integrado com a Educação Profissional, que realize a articulação entre a formação geral e a formação para o trabalho, respeitando as necessidades específicas do mundo do trabalho, contemplando os objetivos da Educação Básica, mais precisamente dessa etapa de ensino.

O Ensino Médio Integrado deverá atender a padrões de qualidade que se coadunem com as exigências desta sociedade, a continuidade dos estudos, o exercício da cidadania preparando-os para o desenvolvimento de habilidades e competências tais como: a capacidade de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las; a capacidade de aprender, de criar e de formular, como também, as adequações à operação de processos automatizados.

O aumento dos saberes que permite compreender o mundo, favorecer o desenvolvimento da curiosidade intelectual, estimula o senso crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição da autonomia na capacidade de discernir.

A integração exige que a relação entre conhecimentos gerais e específicos seja construída continuamente ao longo da formação, sob os eixos do trabalho, da ciência e da cultura.



Fonte:Seduc

Domine os porquês


www.envolverde.com.br - 02.02.11

Por que / Por quê / Porque ou Porque


O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que

O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola



http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm


Brasil Escola

Opinião: Os problemas da escola estão fora da escola



''A Escola precisa se ocupar das questões sociais que a atingem direta ou indiretamente'', diz Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional do MEC.
Por Eliezer Pacheco

Ultimamente, tem sido enfatizada a valorização do professor como forma de melhorar aEducação brasileira. Isto é absolutamente correto. Sem educadores motivados, é impossível uma Educação de qualidade. Da mesma forma, há a necessidade de Escolas bem estruturadas.

Entretanto, os principais problemas se originam do lado de fora das instituições educacionais. A Escola precisa se ocupar das questões sociais que a atingem direta ou indiretamente. Tais problemas não têm sido tratados como questões concernentes à Educação, quando, de fato, o são.

É difícil ocorrer uma aprendizagem adequada com famílias desagregadas, pais com baixa ou nenhuma Escolaridade e inexistência de ambientes favoráveis ao estudo. Os entraves cruciais da Educação têm de ser enfrentados com políticas de emprego, salário, distribuição de renda, habitação, saneamento, transporte etc.

Nosso país, a partir do governo Lula, vem enfrentando estas questões e adotando importantes iniciativas na área educacional, cujos resultados, a médio e longo prazos, acontecerão. Estes, contudo, demandam uma geração inteira para se fazerem sentir. Devem os educadores e a sociedade apenas aguardar as consequências dessas iniciativas? Parece-nos que não.

As Escolas públicas, além da parte pedagógica, deveriam ter uma coordenação de políticas sociais, responsável pela articulação entre os membros da comunidade Escolar e as políticas públicas de saúde, habitação, saneamento etc. A comunidade Escolar deve ser vista como um todo.

As Escolas devem compreender a Educação dos pais de seus alunos como parte de suas tarefas, encaminhando-os para a alfabetização, Escolarização e profissionalização. É necessário ter conhecimento da situação de cada família e tomar medidas no sentido de prover soluções aos problemas socioeconômicos que impedem o educando de ter um bom desempenho.

A presidenta Dilma tem apontado o combate à miséria como sua prioridade. Desta forma, nenhuma instituição pública pode se omitir, especialmente a Escola, do papel que desempenha. É necessário resgatar a dimensão política do fazer docente.

O debate político entre os educadores foi substituído pelo debate sindical, importante para a categoria, mas insuficiente para responder aos grandes desafios da Educação. A Escolaé a instituição pública de maior capilaridade em todo o país e, portanto, a que tem melhores condições de articular uma grande mobilização nacional em defesa do conhecimento e da emancipação.

* Professor e secretário de Educação Profissional do MEC

Fonte: Zero Hora (RS) 26/01/2011

Maioria dos municípios podem deixar alunos sem transporte escolar



Redação 24 Horas News



Educação tem mesmo prioridade zero para os prefeitos. Zero de zero! Dados da Secretaria de Educação indicam que cerca de 100 municípios deixaram de apresentar a prestação de contas referente ao segundo repasse do transporte escolar de 2010. E são apenas 141 cidades no Estado. O encaminhamento dos recursos para o início do ano letivo para os municípios considerados inadimplentes, estão comprometidos. Da mesma forma, o transporte de alunos.

Apenas 30 municípios, até aqui, tiveram processos concluídos ou em andamento, até 31 de janeiro. Os demais, por deixarem de apresentar a documentação, ficarão com recursos suspensos, pois o descumprimento do prazo acarreta problemas na liberação da primeira parcela de 2011.

“A liberação de novos recursos é feita mediante prestação de contas. Com esse atraso, o município gera inconvenientes burocráticos, comprometendo o início do ano letivo", disse o coordenador da área, Fábio Nassarden Corrêa.

Segundo Corrêa, a prestação de contas é condição fundamental para os repasses subsequentes. As informações do setor apontam que no balanço do primeiro semestre de 2010 onze municípios ficaram inadimplentes. As prefeituras dessas localidades ficaram automaticamente sem o repasse do segundo semestre de 2010 por não prestarem contas até 31 de dezembro de 2010

Escola segue com banheiros interditados a 10 dias do início das aulas

Rádio Tucunaré



Faltando menos de dez dias para iniciar o ano letivo, a escola estadual Luiza Nunes Bezerra ainda vive um grande dilema, o que acontecerá com seus quase novecentos alunos se os banheiros da escola não forem reformados a tempo. Segundo a direção da escola, até o momento nenhuma atitude foi tomada pela Secretaria de Educação e o inicio do ano letivo está seriamente comprometido. A única resposta passada pela Secretaria de Estado de Educação foi que a verba deve ser liberada ainda neste mês.

Foi solicitado também que a Seduc locasse bainheiros químicos, por que o ano letivo já se inicia no dia 14 de fevereiro, e mesmo se o recurso da reforma fosse liberado agora, não haveria mais tempo hábil para a conclusão do serviço.

Após visitas até ao ministério público e não tendo mais para quem recorrer, a direção da escola juntamente com seu CDCA, conselho deliberativo da comunidade escolar, chegou a conclusão que a única saída viável é solicitar ajuda financeira aos pais de alunos matriculados na unidade escolar para locar banheiros químicos.

Neste caso serão locados seis banheiros químicos com um custo mensal de R$ 3,000,00, um valor que a escola não tem como desembolsar, uma vez que não gera recursos e é mantida pelo Governo do Estado. A única saída para o problema, que ainda deve ser discutida com os pais, é ratear este valor entre a comunidade escolar, o que daria em torno de R$ 8,00,00 a R$10,00 mensais, até que a reforma seja concluída.

Cerca de 100 municípios deixaram de prestar contas do transporte escolar


Cerca de 100 municípios deixaram de apresentar a prestação de contas referente ao segundo repasse do transporte escolar de 2010. Dos 141 municípios do Estado apenas 30 tiveram processos concluídos ou em andamento, até 31 de janeiro. Os demais, por deixarem de apresentar a documentação, ficarão com recursos suspensos, pois o descumprimento do prazo acarreta problemas na liberação da primeira parcela de 2011.

Segundo a coordenação de Transporte Escolar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) o encaminhamento dos recursos para o início do ano letivo, desses considerados até então inadimplentes, estão comprometidos. “A liberação de novos recursos é feita mediante prestação de contas. Com esse atraso, o município gera inconvenientes burocráticos, comprometendo o início do ano letivo", disse o coordenador da área, Fábio Nassarden Corrêa.

Segundo Corrêa, a prestação de contas é condição fundamental para os repasses subsequentes. As informações do setor apontam que no balanço do primeiro semestre de 2010 onze municípios ficaram inadimplentes. As prefeituras dessas localidades ficaram automaticamente sem o repasse do segundo semestre de 2010 por não prestarem contas até 31 de dezembro de 2010.

Para outras informações entrar em contato com a coordenação de Transporte Escolar pelos telefones (65) 3613-6565 e 361-6472 e 3613-6471.



ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT

Abertas inscrições para cursos de desenho e pintura na UFMT




Estão abertas as inscrições para os cursos de desenho e pintura oferecidos pelo Ateliê livre do Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Os cursos serão ministrados pelos artistas plásticos Nilson Pimenta e Valques Rodrigues, no período de 14 de fevereiro a 14 de junho.
São oferecidas 40 vagas, distribuídas em turmas nos períodos matutino e vespertino. Podem se inscrever para os cursos de desenhos com giz de cera, acrílica - aguada sobre papel (tipo aquarela), e pintura em tela pessoas com idade acima de 14 anos.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 36158357, 3615 8355 e 8144 7455 com Nilson Pimenta.

Base Comunitária do Bosque da Saúde lança Operação Volta às Aulas 2011



Redação 24 Horas News



A Companhia da Polícia Militar Comunitária do Bosque da Saúde lança na próxima segunda-feira (07.02) a Operação Volta às aulas 2011. A ação acontecerá de 7 a 25 de fevereiro em três escolas localizadas na região do Bosque da Saúde e na avenida do CPA, em Cuiabá, orientando estudantes com panfletos informativos.

O objetivo da operação é levar informações aos alunos, pais, professores e funcionários das unidades escolares sobre orientações e medidas preventivas a serem tomadas neste inicio de ano letivo, e ao mesmo tempo transmitir segurança à comunidade.

A iniciativa da Polícia Militar junto à comunidade visa coibir ações de criminosos que procuram aliciar crianças e adolescentes nas proximidades das escolas, induzindo-os para a criminalidade.

Durante a operação os policiais também irão passar à população dicas de segurança e outras orientações que possam ajudar a comunidade a se proteger no ambiente escolar e no trânsito, por meio de distribuições de panfletos orientativos nas escolas e blitz educativas.

Universidade em Cuiabá promete atividades culturais em lugar de trote




Redação 24 Horas News



A Universidade de Cuiabá (UNIC) organizou um evento focado na cultura mato-grossense, com o objetivo de estimular a interação entre os calouros e o universo acadêmico. As atividades terão início na segunda-feira, dia 7, às 8h, no Pátio Central da universidade, local em que os calouros serão recepcionados pelos veteranos e coordenadores dos cursos. A idéia é inibr os chamados "trotes" universitários.

A semana de boas-vindas terá a presença de diversos artistas regionais, como Gervane de Paula, que apresentará a exposição da obra Caminhos, e a intervenção Paisagem Ferida, do fotógrafo Fabio Motta. Os estudantes também poderão participar a feira literária, o varal de poesias, as músicas e o sarau que estarão disponíveis, bem como aproveitar o torneio de futsal ou doar sangue. Além disso, receberão um kit de boas vindas, que orientam e mostram para o aluno o que acontece na UNIC.

Para o reitor da UNIC, Rui Fava, o objetivo desta recepção é integrar o corpo docente e os novos alunos. “De um lado está a celebração dos ingressantes e, do outro, está a instituição apresentando tudo o que tem para oferecer”, afirma. A diretora acadêmica, Simone Wojcicki, completa que esse é o momento de celebrar a conquista de mais uma etapa na vida dos universitários. “Por isso nada melhor do que incentivar práticas culturais e proporcionar um ambiente receptivo para os recém-chegados à instituição.”

O trote estudantil é proibido pela resolução 038/2002 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e coibido pela UNIC por meio de atividades lúdicas nessa época do ano.

Selecionados no ProUni têm de fazer matrícula até esta sexta-feira



G1



Termina nesta sexta-feira (4) o prazo para que os estudantes pré-selecionados no Programa Universidade para Todos (ProUni) comprovem suas informações nas instituições de ensino na qual foram aprovados e efetivem as matrículas.

Caso ainda existam vagas disponíveis, será realizada uma nova chamada, na próxima sexta-feira (11), com prazo para comprovação de documentos até o dia 17 de fevereiro.

O MEC distribui 123.170 bolsas de estudo oferecidas em cerca de 1.500 instituições de ensino superior. Nesta primeira chamada, foram pré-selecionados 117.644 candidatos — 79.823 para bolsas integrais e 37.821 para parciais, de 50% da mensalidade.

Este ano, o ProUni registrou número recorde de 1.048.631 estudantes inscritos. No ano passado, o programa teve 822.254 candidatos para 165 mil bolsas - até então a maior marca.

Para concorrer às bolsas, os candidatos precisavam ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, ter atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e a redação) e ter nota superior a zero na redação.

Cronograma de inscrição
Nesse processo, serão realizadas duas etapas de inscrição, segundo o MEC. As etapas são independentes, ou seja, o candidato que não for pré-selecionado na primeira terá nova chance de se candidatar, inscrevendo-se novamente.

O candidato pré-selecionado na primeira etapa não poderá se inscrever na segunda etapa do processo seletivo, exceto nos casos em que tiver sido pré-selecionado em curso em que não houve formação de turma. Em cada etapa, o estudante poderá escolher até três opções de curso e instituição.

Segunda etapa
Entre os dias 21 e 24 de fevereiro acontece a segunda etapa de inscrições, com resultado a ser divulgado em 27 de fevereiro. Nessa etapa, a comprovação dos documentos necessários deverá ser feita até 4 de março. No caso de ainda existirem vagas disponíveis, uma segunda chamada será feita no dia 13 de março.

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral.

Professores da rede pública de ensino básico, que concorrem à bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia, não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A história se repete: “Meus filhos caminham 6 km para pegar o ônibus escolar”


A história se repete: “Meus filhos caminham 6 km para pegar o ônibus escolar”

Redação 24 Horas News
Agência da Noticia


A vida no campo para quem deseja mais educação é de sacrifícios redobrados. Aqueles que deveriam ter uma melhor assistência por parte do Poder Público por não disporem de algumas facilidades que existem na chamada “cidade grande” a cada vez mais se confirma como cidadãos de segunda categoria. Perto do fim das férias, o filho do trabalhador rural já se prepara pelo que vem pela frente: caminhadas longas, horas dentro de um ônibus, na maioria das vezes com pouca segurança, e, muito cansaço.

A história é bem antiga, mas, ainda assim, parece quase nunca sensibilizar as autoridades. Seria estranho para um modelo em que o voto do eleitor tem importância fundamental. Ainda mais em pequenas comunidades, onde as definições políticas quase sempre são bastante acirradas. Porém, o fato de estar se tratando com “gente humilde” o abuso e o descaso parece se agigantar cada vez mais.

Parceiro de 24 Horas News, a Agência de Notícia, de Confresa, cidade do Norte-Araguaia de Mato Grosso, percorreu um trecho de 100 km feito por dois ônibus escolares que levam cerca de 80 alunos com idade acima de seis anos para as escolas da cidade. “A verdadeira expedição” – como classificou a equipe liderada pelo jornalista Leandro Trindade - começou pela saída para o Xingu, na região conhecida como “Barulho”, passou pela “Terra Rocha”, comunidade de “Santa Marta” e terminou no “Córrego da Onça” quando pegou de volta o asfalto nas proximidades do “Canta Galo”, onde fica a escola que atende os moradores destes povoados.

Cada trecho percorrido nesses 100 quilômetros se percebe que há uma característica peculiar. No início pelas comunidades do “Barulho” e “Terra Rocha” o maior desafio foram os atoleiros. Em alguns pontos moradores fizeram desvios, pois pela estrada é impossível passar por uma seqüência de oito grandes buracos profundos e cheios de água das chuvas. Não existe um simples sistema para escoamento de água. A vida para o homem do campo é bem mais complicada tamanho a falta de cuidado do poder público.

Era visível e perceptível que a estrada municipal estava patrolada, mas sem cascalho. Desta maneira quando chove, comum nessa época do ano, vira um lamaçal e o carro não encontra onde firmar os pneus e acaba atolado. Os moradores confirmam. “Toda semana tem uns quatro ou cinco carros atolados na estrada. Nós socorremos com o trator. É a única coisa que podemos fazer enquanto a estrada tiver nessa situação” - disse José de Jesus, morador da região a mais de 20 anos.

Perto do povoado de Santa Marta os problemas com o barro diminuem, não porque a estrada esta reparada, mas porque esta chovendo pouco na localidade. A partir dai o que realmente preocupa são as pontes - se é que se pode chamar algumas delas de “pontes”. Na verdade, muitas são apenas madeiras sobre os córregos. Risco para quem transporta, risco maior para quem é transportado.

José Anísio, pai de cinco filhos, todos em idade escolar, conta que “os meninos” caminham aproximadamente 3 quilômetros para pegarem a condução que os leva para o colégio. E engana-se quem imagina que sua casa fica distante da estrada principal da comunidade rural: ela é costeira, não fica mais de 50 metros da estrada.

“Durante todo o ano passado meus filhos caminharam diariamente mais de três quilômetros para pegar o ônibus, seis se contarmos ida e volta, mas tem filhos de vizinhos aqui, que com seis ou sete anos caminham quase 10 quilômetros para chegar ao ponto de embarque, pois o transporte não consegue passar por algumas pontes e atoleiros” - destacou o pai, que também se disse preocupado com a situação que seus filhos enfrentarão neste ano.

“No final do ano passado recebemos a promessa de que em 2011 nossos filhos embarcariam na porta de casa, mas vendo como estão as pontes já perto de começar as aulas, acho muito difícil disso se cumprir” – constata, desolado.

Na região do “Córrego da Onça”, local onde grande parte dos vereadores de Confresa tem propriedades rurais, a situação da estrada melhora, o cascalho aparece e os atoleiros somem, mesmo assim alguns buracos assustam, mas são comuns, pois são oriundos das forças das chuvas.

Leandro Trindade dá sua impressão: “O que realmente nos causou insegurança e até mesmo medo foi passar por uma ponte com formato de “V” que balançava com nosso peso. Enfim, cinco horas depois de começarmos a viagem, de percorrer cerca de 100 quilômetros, conversar com mais de dez moradores, estávamos novamente na cidade, cansados, sujos e preocupados. E só enfrentamos essa realidade um dia, imagine agora o que passam estas crianças que fazem este trajeto de segunda a sexta feira para estudar”.

Projeto UCA – Um Computador por Aluno



luan.santos

O projeto Um Computador por Aluno (UCA), criado pela Presidência da República através do Ministério da Educação, irá promover a inclusão digital entre os alunos da rede pública de ensino do país, por meio da distribuição de laptops.

No ano de 2010, a Bahia foi inserida nesse projeto piloto, que a princípio abrange 5 escolas dos municípios de Feira de Santana, Candeias, Cícero Dantas, Itabuna e Salvador. Os professores dessas unidades, nesse momento, passam por um treinamento específico que contribuirá para a melhoria de suas práticas pedagógicas. Vale ressaltar a importância do UCA para o processo de inclusão digital dos alunos e professores brasileiros.

Unilab abre concurso para Professor Visitante




Por: Valeska Andrade

Estão abertas, até dia 31 de janeiro, inscrições para a seleção de Professor Visitante, brasileiro ou estrangeiro, para Coordenações e Setores de Estudo da Unilab.O edital está disponível no endereço eletrônico www.unilab.ufc.br. A inscrição – cuja taxa é de R$ 183,00 – deverá ser feita de forma presencial ou por procuração no escritório da Unilab, na Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do Ceará, no Campus do Pici, e também por empresa operadora de serviços postais (Sedex) postada, impreterivelmente, até 24 horas antes da data fixada para o término das inscrições, enviado à sede do escritório da Instituição.

Poderão inscrever-se os candidatos portadores de, no mínimo, Título de Doutor. Os aprovados serão contratados no regime de 40 horas semanais de trabalho com dedicação exclusiva.

Na Coordenação de Ensino e Graduação há uma vaga para cada um dos seguintes setores de estudo: Leitura, Escrita, Expressão e Comunicação em Língua Portuguesa; História e Cultura de Povos de Língua Portuguesa e Ferramentas Computacionais.

Para a Coordenação do curso de Administração Pública há uma vaga para o setor de estudo Administração Pública; na Coordenação do curso de Agronomia está disponível uma vaga para o setor de estudo História da Agricultura ou Sociologia Rural e na Coordenação do curso de Enfermagem há uma vaga para o setor de estudo Ciências Morfológicas.

Na Coordenação do curso de Engenharia, Energias e Desenvolvimento Sustentável estão sendo ofertadas duas vagas para o setor de estudo Engenharia Elétrica. Para a Coordenação do curso de Ciências da Natureza e Matemática (Licenciatura) há vagas para as áreas de Ensino de Ciências, Ensino de Biologia, Ensino de Física, Ensino de Química e Ensino de Matemática, com uma vaga para cada setor.

Fonte: Escritório da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) – (fone: 85 3366 9496)

Diagnóstico precoce pode evitar a cegueira e o câncer em crianças


Por: Valeska Andrade

Muitos pais não sabem, mas, na maioria dos casos de deficiência visual em crianças, com o diagnóstico precoce, é possível evitar problemas irreversíveis, a exemplo da catarata congênita, uma das principais causas da cegueira infantil, e do retinoblastoma, tumor maligno originário de células da retina, que pode ser fatal.

Especialistas afirmam que a visão de cada olho, assim como o desenvolvimento binocular, já se encontra em plena formação a partir dos sete anos de idade.

E, quando realizada uma análise precoce, pode-se inibir doenças silenciosas, que só são detectadas com o auxílio de profissionais.

Pesquisas mostram que 75% dos casos de cegueira poderiam ter sido prevenidos ou tratados com a tecnologia atual. Conforme a oftalmologista Eliane Luiz, até os 9 anos, a criança deve ser submetida a exames oftalmológicos a cada seis meses.

Já a partir dos 10 anos, o acompanhamento médico pode ser feito uma vez por ano, dependendo da gravidade do problema.

Fonte: Jornal da Paraíba

Consultores vão aos municípios para tirar dúvidas de gestores




Consultores do Ministério da Educação vão percorrer uma série de municípios, até 20 de fevereiro, para tirar dúvidas sobre o programa Mais Educação e ajudar os gestores locais a inserir dados dos estudantes que devem ingressar na educação integral este ano. Seis mil novas escolas foram pré-selecionadas para o programa. A adesão vai até 28 de fevereiro.

Número de alunos por escola, escolha dos tipos de atividades que serão oferecidas, quantos monitores serão necessários, quem vai coordenar a educação integral no município e na escola são dados que devem ser registrados no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec).

De acordo com Leandro Fialho, coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), o preenchimento de dados é necessário para que a escola seja aceita no programa e receba recursos do MEC. Em média, cada escola recebe R$ 37 mil para custear as atividades durante o ano letivo.

Cadastro e pedido de senha foram dificuldades iniciais constatadas pela consultora Lucenir de Andrade Pinheiro, nos encontros que teve com as secretarias municipais de educação e diretores de escolas em reuniões em Fortaleza e nos municípios pernambucanos Paulista (região metropolitana) e Caruaru (agreste).

Em Fortaleza, por exemplo, a consultora fez esclarecimentos a gestores e técnicos de 45 secretarias municipais de educação. Lucenir explicou que, nas reuniões, ela abre o Simec o e faz um passo a passo. Tira dúvidas e preenche dados ao mesmo tempo. Mesmo com algumas dificuldades para operar o sistema, ela avalia que o programa desperta muito interesse nas redes de educação básica públicas.

Pelo cronograma da Secad, municípios do Rio Grande do Sul já foram atendidos; estão agendados encontros com técnicos de secretarias estaduais e municipais de educação da Bahia, do Pará e de São Paulo.

Trajetória – Criado em 2007, o programa Mais Educação começou efetivamente em 2008. No período 2008-2010, passou de 386 mil para 2,2 milhões de estudantes. Em 2011 deve alcançar 15 mil escolas e cerca de 3 milhões de alunos.

Ionice Lorenzoni
Assessoria/MEC

Gestores de Cuiabá e Várzea Grande participam de capacitação em PPP




A Secretaria de Estado de Educação (Seduc -MT) realiza nesta quarta (02/02) e quinta-feira (03/02) capacitação para a elaboração do Projeto Político Pedagógico das unidades escolares. Participam dessa formação diretores e servidores envolvidos nas escolas de Cuiabá e Várzea Grande, bem como Assessoria Pedagógica e Cefapro. A participação do sistema Sigeduca – Módulo do PPP/PDE será nas dependências do laboratório de informática da Escola Presidente Médici, em Cuiabá, e Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande. Confira os cronogramas abaixo. Outras informações pelo telefone (65) 3613-6341.

Resolução nacional promove alterações na Educação de Jovens e Adultos


A Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) número 03/2010 determina uma nova organização da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no país a partir de 2011. Em Mato Grosso, as 320 unidades que atuam na EJA irão ofertar a conclusão da Educação Básica no prazo máximo de 6 anos. A nova legislação prevê que o Ensino Fundamental seja organizado em 4 anos.

Dois para o primeiro semento, e outros dois para o II segmento, com carga horária 800h/aulas para cada ano. Para o Ensino Médio serão desenvolvidas atividades também no prazo de 2 anos, e cada ano com carga horária mínima de 600h/anuais, totalizando 1,2 mil/horas. O ano letivo permanece com 200 dias letivos.

Sávio de Brito Costa, gerente curricular da EJA da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), explica que os novos critérios adotados possibilitam o melhor atendimento ao público e as suas especificidades. “Na verdade o tempo não significa qualidade do ensino e, sim, a organização pedagógica, o comprometimento do aluno e, da escola com a proposta adotada”.

A Resolução 03/2010 diminui o tempo de permanência na EJA de nove para seis anos. Questionado sobre prejuízo para o aluno, Sávio é enfático ao afirmar que “o Estado tem investido, de maneira maciça, na formação dos profissionais e nós iremos adequar as propostas pedagógicas das escolas com as novas diretrizes”.

Ele explica também que a discussão sobre alterações na carga horária para a EJA levou anos de intensas discussões propositivas. “O aluno já tem vivência, tem conhecimento dentro de contextos sociais e econômicos, e esses fatores devem ser considerados para o currículo de jovens e adultos. Acreditamos, sim, que esse sujeito não terá perda alguma. Trabalhamos pensando em um currículo que atenda as necessidades dentro da realidade desse estudante”, finaliza.

Ele enfatiza que existe amplo respeito e consideração pelas especificidades do público. “Para o aluno ingresso na EJA deve ser considerado todo o aproveitamento em sala de aula. Claro, ele estará sujeito a avaliações, mas não é somente com base em um número que o professor vai saber o resultado do aprendizado. Ele irá considerar, em um relato minucioso, quais foram as dificuldades e o que precisa de melhor planejamento para possibilitar o conhecimento a esse sujeito. A avaliação é realizada de maneira coletiva. Nossa demanda é dos excluídos e nosso desafio é garantir o ingresso e a permanência dele em sala de aula”, finaliza.

Em 2010, Mato Grosso prestou atendimento a cerca de 70 mil alunos na Educação de Jovens e Adultos. Para 2011, a meta, é de prestar atendimento a mais 11, 2 mil pessoas. As vagas são disponibilizadas em 320 unidades sendo distribuídas em 24 Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), em 66 escolas do campo, em 5 quilombolas, em duas unidades do sistema prisional , 226 urbanas, uma de educação especial e 20 indígenas.


Patrícia Neves
Assessoria Seduc/MT

Projeto leva às escolas noções sobre riscos do uso abusivo de medicamentos




Agência Brasil

Escolas públicas de 70 cidades vão participar este ano do projeto Educanvisa, promovido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O projeto vai preparar professores e agentes das vigilâncias sanitárias locais para ensinar em sala de aula conceitos de saúde e vigilância sanitária.

As palestras vão enfocar os riscos do uso indiscriminado de medicamentos, a qualidade da alimentação e a influência da propaganda nos hábitos de consumo.

De acordo com a Gerência de Fiscalização e Monitoramento da Propaganda da Anvisa, o profissional de vigilância sanitária é capacitado para ajudar a escola. O Educanvisa também prevê visitas a farmácias, supermercados e outros estabelecimentos fiscalizados pela vigilância sanitária.

Todas as escolas podem participar. Basta aderir ao projeto na vigilância sanitária local. De 2006 a 2010, o Educanvisa atendeu mais de 66 mil alunos do ensino fundamental em 191 cidades.

Trote que simula sexo oral gera polêmica

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) pediu à Universidade de Brasília (UnB) explicações sobre trote realizado no início do mês por estudantes da Faculdade de Agronomia e Veterinária. Na ocasião, calouras se ajoelharam para lamber linguiças com leite condensado. Em nota, a secretaria considerou o ato de simulação de sexo oral "um gesto de violência e desqualificação das mulheres".

A UnB deve montar uma comissão de sindicância para apurar o trote, informou o reitor José Geraldo de Sousa Junior. "A comissão não terá um caráter demonizador, mas educador", disse ele, observando que será investigado se houve lesão corporal ou atentado ao pudor. Os alunos que participaram serão ouvidos e estão sujeitos a penalidades como suspensão e expulsão.

A secretaria foi informada do episódio por denúncia feita à ouvidoria. Um ofício foi encaminhado à UnB e ao Ministério Público Federal, solicitando providências a respeito do caso.

Para a estudante Luísa Wirthmann, caloura de Agronomia, a "brincadeira" da qual participou foi "inofensiva". "Não me senti humilhada, não entendo essa repercussão. Não faz sentido o argumento de que tentamos denegrir a imagem da mulher numa brincadeira fechada de um curso. Colocar mulheres rebolando na TV todo sábado é bem pior."

O trote com a linguiça já ocorreu outras vezes, segundo o presidente do Centro Acadêmico de Agronomia, Caio Batista. "O pessoal dentro do curso fez e não se sentiu agredido. Aí vem gente de fora e faz interpretação negativa, vendo humilhação onde não tem." Questionado se teve de lamber linguiça e leite condensado ao entrar na UnB, o estudante respondeu que, quando calouro, participou de uma "briga de bode" numa lona de sabão.

Fonte: Estadão

Nova idade para ensino fundamental bagunça pré-escola

Agência Brasil

As novas regras de idade para ingresso no ensino fundamental estão bagunçando a matrícula no ensino infantil paulista. A retenção de crianças que ainda não completaram 4 anos de idade foi parar na Justiça. Para obedecer a uma norma do Conselho Estadual de Educação (CEE) e evitar que em 2012 os alunos cheguem ao ensino fundamental com apenas 5 anos - a idade tem de ser 6 anos completos até 30 de junho -, as pré-escolas têm feito crianças com aniversário no segundo semestre "repetirem" de ano.

A retenção desagrada até mesmo a membros do Conselho Nacional de Educação (CNE), como César Callegari, que defendem que todas as crianças "evoluam normalmente". "Nas resoluções do conselho tivemos o cuidado de preservar o percurso educacional das crianças, para que elas não sejam apartadas de seu grupo", afirmou.

Segundo ele, o alinhamento na faixa etária correta deve ser feito quando a criança entra na escola, seja com 1, 2, 3 ou 4 anos. "Se os professores perceberem que uma criança está imatura e precisa ficar mais um ano no ensino infantil, ótimo. Mas esse diagnóstico deve ser feito regularmente, para todas, não com base na data de aniversário."

Arthur Fonseca Filho, membro do CEE, diz lamentar que decisões referentes a educação sejam resolvidas por vias judiciais. "É pouco pedagógico", diz. Segundo ele, a falta de padronização dos níveis da pré-escola dificulta o processo.

UnB vai promover campanha contra trotes violentos

IG

A reitoria da Universidade de Brasília (UnB) vai promover uma campanha contra os trotes universitários grosseiros e violentos. Em março, durante a abertura do ano letivo, a UnB distribuirá cartilhas aos estudantes e promoverá palestras para incentivar o trote solidário. A instituição quer acabar com recepções nas quais os alunos veteranos ridicularizam e subjugam os calouros.

A iniciativa foi tomada depois da divulgação de fotos do trote aplicado, no último dia 11, por veteranos da Faculdade de Agronomia e Veterinária em um grupo de alunas calouras. Nas imagens, as jovens aparecem ajoelhadas e lambendo linguiça. Foi um ato de discriminação contra a mulher, afirmou, em nota, o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Júnior.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UnB também vai participar da campanha. “Vamos incentivar principalmente o trote solidário, que arrecada doações para os necessitados. Essa é uma forma de integrar os alunos e ajudar o próximo”, disse a coordenadora-geral do DCE, Mel Bleil.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres encaminhou ao Ministério Público Federal e à reitoria da universidade um pedido de esclarecimentos sobre o episódio em que calouras.