quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Feira acontece no estacionamento do Pantanal Shopping

Josi Pettengill/Secom-MT

O Papai Noel chega nesta sexta-feira (15), às 19h,
DA REDAÇÃO
 
 
O Papai Noel chega nesta sexta-feira (15), às 19h, para o Natal do Pantanal Shopping e traz com ele um cortejo de Bonecos Gigantes a fim de convidar a população mato-grossense à Feira do Livro de Mato Grosso 2013, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT), que acontecerá do dia 20 a 23 de novembro, no estacionamento do Shopping.

A apresentação será feita às 17h20 pelos personagens tradicionais “Ângelo Feijoada” e “Quitéria Lábios de Mel”, que há 25 anos alegram a população cuiabana, em cena nos palcos das ruas com seus mais de três metros de altura, conduzidos pelo ator bonequeiro, Carlos Gattas Pessoa, o “Carlão dos Bonecos”.

A programação da Feira do Livro de Mato Grosso 2013 está repleta de ações culturais, com teatro, música, dança e poesia envolvendo em um “Sarau Lítero Musical”, divididos num palco central e um auditório. O evento terá leitura dramatizada e acesso a todo tipo de literatura.

TPM

Autor: Gabriel Novis Neves

 Síndrome bastante conhecida pelas mulheres. A tensão pré-menstrual (TPM) é muito desconfortável para elas, e bastante temida por seus companheiros.

Na Suíça, mulheres que cometem crimes durante a passagem do vento “phène”, têm, por parte da justiça, uma pena mais branda e atenuada – pois provocam graves consequências no psiquismo.

No Brasil não temos notícia de tais atenuações, porém, dados dos presídios femininos comprovam que, pelo menos, a metade dos delitos cometidos acontece no período pré-menstrual.

Dada às inúmeras alterações hormonais que precedem esse período, costuma ocorrer no organismo um grande edema generalizado.

Dessa forma, o edema cerebral seria o responsável pelo desconforto e pelas inúmeras alterações psicológicas que acomete grande parte das mulheres.

Exacerbações de personalidades são vistas com frequência nessa fase, e são responsáveis por vários problemas na convivência familiar.

Mulheres fortes se tornando extremamente agressivas, as mais descoladas apresentando laivos de exibicionismo, as carentes com crises de baixa autoestima, enfim, toda uma gama de comportamentos que, com frequência, tornam quase impossível a convivência no dia a dia.

Aliada a esse desconforto mental, ainda existe o desconforto físico, pois ocorre aumento de peso, mamas inchadas e doloridas, dores lombares, em suma, queixas generalizadas.

Cabe ao homem, esse ser mais uniforme nos seus humores, lidar com amor e compreensão com essa fase feminina, felizmente passageira ao fim de uma semana, quando ocorre uma nova menstruação.

Nos dias atuais, já existe à disposição das mulheres, novas drogas e técnicas que são capazes de minimizar os sintomas – não raro, insuportáveis.

A mulher, esse manancial de sensibilidade, paga um alto preço pelo seu comprometimento com a maternidade, compensado plenamente com as alegrias daí advindas.

Não é pequeno o número de casais que se torna muito mais unido quando não mais sujeitos às intempéries da sexualidade.

Nós, ginecologistas e obstetras, vemos tudo isso de uma maneira filosófica, quase como um grito da natureza, inconformada com a perda de mais um ciclo biológico.

Abordagem da temática indígena na escola


                                                                                                               Elisa  Aparecida  Borelli
                                                                                                                elisaborelli@ig.com.br
                                                                                                        Graduação em Matemática
                                                                         Professora da Escola Irene Gomes de Campos
                                                                                                     Joanei  Francisca  de  Campos
                                                                                                                jfdcampos@gmail.com
                                                                                                                   Graduada em História
                                                                                          Especializada em Educação Inclusiva
                                                                  Professora da    Escola Irene Gomes de Campos
                                                                                                          Maria Custódia de Campos
                                                                                                            Marilene Antonia de Lima
                                                                                                  marilene.eigomes@gmail.com
                                                                                               Graduada em Ciências Biológicas
                                                                                            Especializada em Educação Especial
                                                                      Professora da     Escola Irene Gomes de Campos

   

                As  abordagens   a   respeito das  temáticas envolvendo os grupos    sociais discriminados     muito  tempo vem sendo preocupação de várias   ações  da   educação   e  até  mesmo   do governo.
                 Diante   de   fatos  tão   concretos   e   de   anseios  de  se construir uma   sociedade  cada  vez  mais   democrática,   pautada   na   convivência  multicultural   e   inclusão de  grupos  ignorados  e até  mesmo  esquecidos pelas   políticas,    marginalizados  por um modelo   sócio-econômico    que   na    maioria   das   vezes   privilegia    exclusivamente  a   matriz   européia   devido  ao  seu   padrão  de    consumo. A  questão  indígena  deixa  de  ser    apenas   uma   temática   antropológica  e  étnica  e  passa   a   configurar o cenário das prioridades  político-sociais.
              Essa parcela  significativa da população vem , ao longo da  história, acumulando injustiças que a obriga a organização  de  movimentos  sociais  para  que  de  ignorados passem  a  existir como   cidadãos  e, dessa  forma  representarem expressão   política enquanto garantia de seus direitos.
             Nesse sentido alguns  avanços  podem  ser  observados .  Governos  de  países   latino-americanos  desenvolvem políticas para a inclusão social dos   grupos  que  participaram  da  formação  de diversas nações, mas não como resultado de verdadeiro  interesse por esses  povos  e sim,  forçados por    inúmeros   movimentos   indígenas  e   não   indígenas   reivindicando melhorias  com  o  objetivo  de   minimizar  as  desigualdades   sociais   que   originaram    no  processo  de  colonização  que   ora  são denominados  de  dívidas sociais.
              No  Brasil ,  as  diferenças  étnico-raciais  são  objetos  do  governo   federal,  como  por  exemplo, a obrigatoriedade  da  inclusão  no currículo escolar  do  ensino   de    História  e    Cultura   Afro -brasileira  e   também  indígena  através  da   lei   11.465/08,   que   tem como objetivo combater o   racismo  e    promover  a   igualdade   social.   No  que   se  refere    aos     educadores,  o   trato  das  questões étnico-culturais  está  garantido   pela    Lei     de    Diretrizes    e   Bases   na     Educação   (  LDB  )   que      também  orienta   a  inclusão  da temática  no  currículo dos cursos  superiores com ênfase aos cursos de  licenciatura  da  área    de    Ciências Humanas.
            Uma   outra   garantia  relevante,  para  que a temática seja  incluída  nas   ações  docentes e  administrativas  do    ensino   fundamental, são  os  PCNs   (  Parâmetros  Curriculares   Nacionais ) . Esse documento orienta  a construção dos  currículos  nas   escolas   públicas  municipais   e  estaduais a   partir  de  uma  educação  comprometida  com  a  cidadania,   para  que   os  alunos   compreendam   não   o   conceito   de  justiça, mas, também  entendam os princípios   que devem orientar a vida escolar com dignidade  do  ser humano, igualdade  de direitos, participação e co-responsabilidade pela   vida  social.  Sendo  assim,  é   justo e   necessário   que   a    temática     indígena   passe   a   ter  uma  importância   fundamental   e  essencial    na    perspectiva   do  desenvolvimento  humano ,  visto   que   o  povo indígena   teve  participação    na  formação  do   contexto   histórico  social    político e   econômico  do   povo   brasileiro.
              Considerando o  exposto  e  sem  pretensão de esgotar a discussão sobre  a   abordagem   da   diversidade  étnico-racial, o  presente  artigo   é resultado  da  leitura  de  alguns textos  e do   levantamento     de  opiniões  junto a  docentes e  discentes acerca  da  temática indígena. Nesse  estudo  verificou-se  que  os   professores   consideram   que  as    suas    disciplinas  podem   contribuir  para  a  reflexão  sobre as  questões  étnicos –raciais  e as possibilidades de   compreensão  das  diferenças  culturas  existente  na  sociedade. No entanto,   para  que  isso  se  torne  possível  cabe  à   escola   oportunizar   situações  destinadas  à  construção   do   conhecimento  em  torno    das   questões    étnicos –raciais , satisfazendo   as   curiosidades  e anseios dos alunos  diante  dessas  questões.
               Para   finalizar  este  pequeno  estudo, podemos    concluir  que  as     políticas  envolvendo  povos  indígenas nos currículos escolares  ainda  não  são  suficientes para  a  verdadeira  valorização de  povos tão responsáveis   pela   nossa   formação  cultural   quanto  nossos  colonizadores  europeus. E, mesmo com esforços de  profissionais para uma boa  prática pedagógica   no  atendimento  a  essas novas  políticas   de   governo , faltam   materiais   pedagógicos   coerentes  e   complexos   sobre  o assunto ,  fazendo    estes   profissionais  se   desdobrarem  em  pesquisas  e   estudos   para  suprir  os seus    alunos     dos   conhecimentos   necessários   para    uma    cidadania  coerente,   onde  se valorize   a   sua   própria   cultura,  mas   de   todos  os   responsáveis  pela  formação da cultura brasileira.A valorização  da cultura indígena  é  um  direito a ser conquistado , conquista  essa   que  faz   parte  da   nossa   luta   pela   democratização  da educação Brasileira.
                             


Referências Bibliográficas




Lei de Diretrizes e Bases da Educação - InfoEscola    LDB : Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional : lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996

http://www.seduc.mt.gov.br/favicon.ico    :  Texto   referente   a    educação   indígena



GOODSON, I. F. Currículo e história. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.                                                                     


CURY, C. R. J. A propósito da educação e desenvolvimento social no Brasil. In: Educação e sociedade.   Cortez e Moraes, n. 9, 1981.

MT - Seduc apresenta Plano de Educação em Prisões na AL


Vilson de Jesus/ ALMT
Seduc apresenta Plano de Educação em Prisões na AL
Representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) apresentaram nesta terça-feira (12.11) à Assembléia Legislativa (AL), o Plano Estadual de Educação em Prisões. Elaborado pela equipe da Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos (EJA), em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e demais instituições, o Plano matogrossense é pioneiro no país.
 “A política de Educação em Prisões é nacional. Porém, dentre todos os Estados, Mato Grosso é o que saiu na frente na discussão e elaboração. Tanto que somos os primeiros a apresentar o documento a AL, assim como encaminhamos ao Conselho Estadual de Educação”, citou o gerente Curricular da EJA, Joaquim Ventura, em reunião de exposição do documento na Comissão de Educação.

Segundo a consultora na elaboração do Plano, que possui vigência de 2010 a 2016, Rosângela Góis, o principal objetivo do trabalho foi estabelecer uma política pública estadual de ensino para os privados de liberdade. “Antes do Plano havia cerca de 130 estudantes no sistema prisional. Agora já são 2300, que cursam a EJA em unidades prisionais de 29 municípios”, disse. Ao todo o Estado possui uma população carcerária de 12 mil pessoas.

A secretária adjunta de Políticas Educacionais, Ema Marta Dunck Cintra, ressaltou que a AL possui papel central na construção da educação em prisões. “Hoje fizemos a apresentação inicial do Plano, mas em breve encaminharemos todo o documento como Projeto de Lei (PL), para que a Comissão possa apreciar e toda a Casa aprovar a lei da educação aos privados de liberdade”.

Conforme Ema Marta, o Ministério da Educação (MEC), desde 2003, e a Seduc , nos últimos anos seis anos, têm “atuado fortemente” na expansão do atendimento educacional às populações que historicamente tiveram esse direito negado. “Além do Plano para os privados de liberdade, também estruturamos nesse período a política de educação quilombola e do campo”, enumerou. 

Metas 

Vilson de Jesus/ ALMT
Seduc apresenta Plano de Educação em Prisões na AL
Ao todo, o documento conta com 27 metas divididas em cinco áreas. Entre elas estão a universalização do atendimento em toda a educação básica, gestão de pessoas, formação continuada dos profissionais, política educacional e administrativa, implantação de bibliotecas, financiamento, infraestrutura, entre outros. 
 O presidente da Comissão de Educação, deputado Alexandre Cesar elogiou a construção do Plano e se comprometeu em convocar uma audiência pública, para ampliar a discussão do tema com a sociedade. Os parlamentares, Emanuel Pinheiro, Dilmar Dal Bosco e Ezequiel Fonseca também participaram da reunião.

VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT

MT -Estudantes de escolas públicas visitam aldeia dos Jogos dos Povos Indígenas

Estudantes de 17 escolas públicas do ensino médio e fundamental estão tendo uma experiência de aprendizagem diferenciada esta semana, durante os 12º Jogos dos Povos Indígenas, em Cuiabá. Ao todo, são aproximadamente 680 alunos de instituições de ensino estaduais e municipais, que participarão, até quinta-feira (14.11), da programação do evento.

Letícia Santana estuda o 8º ano do ensino fundamental na Escola Estadual Elmaz Gattas Monteiro, em Várzea Grande, e ficou encantada com os Jogos dos Povos Indígenas. “É muito interessante, diferente, algo com o qual eu nunca havia tido contato e antes só conhecia pelos livros. Para mim, foi uma oportunidade de ganhar conhecimento, e aprender sobre a cultura e os jogos dos indígenas”. Não menos empolgada, Nathalia Gonçalvez complementou: “Gostei da dança, da oca digital e da oca do saber. Aprendi um pouco mais sobre os povos indígenas”.

A visita das escolas ocorre no período da tarde, quando começam as competições de esportes tradicionais indígenas, na arena dos jogos, com capacidade para oito mil pessoas. Na ocasião, os estudantes também conhecem a oca digital, onde indígenas participam de oficinas e aproveitam para pesquisar na internet. Elas também visitam a oca do saber, espaço destinado para os debates e diálogos. 

O evento prossegue até sábado (16.11), na aldeia dos Jogos dos Povos Indígenas, construída em uma área de sete hectares, no Jardim Botânico, localizado na Avenida Antártica, após a Ambev, na região do Sucuri.
Idealizados pelo Comitê Intertribal, os Jogos dos Povos Indígenas é um evento realizado em parceria com o Ministério do Esporte e o Governo de Mato Grosso, por meio Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Seel-MT), e conta com apoio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Prefeitura de Cuiabá.
Clique aqui para saber mais sobre o evento.

http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/jogos-indigenas/apresentacao

Asssessoria/SEEL

Abertas inscrições para VIII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (as)


Estão abertas as inscrições para o VIII Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as – Ações Afirmativas: Cidadania e Relações Étnico-Raciais. O evento ocorrerá no período de 29 de julho a 02 de agosto de 2014, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém. 
 Interessados podem se inscrever no endereço eletrônico: http://www.para2014.copene.org/site/capa. O site também disponibiliza informações sobre programação, eixos temáticos, modalidades de apresentações de trabalhos, entre outros.
 
O Congresso é promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN).
Assessoria/Seduc-MT

MT - Seduc realizará encontro para inscritos no curso de Formação para tutores


A Superintendência de Formação dos Profissionais da Educação (SUFP) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) promoverá nos dias 27 e 28 deste mês, o encontro presencial do curso de Formação em Tutoria. O evento ocorrerá no Cefapro de Cuiabá. A formação visa preparar novos profissionais para atuarem no Programa Formação pela Escola.

O curso é uma parceria entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Seduc e Secretarias Municipais. A atividade é ofertada em EaD e teve início no dia 04 de novembro, com término previsto para 11 de dezembro. Os novos tutores atuarão como multiplicadores a partir de janeiro de 2014. 

Estão inscritos no curso 34 professores efetivos da rede municipal de ensino de 32 municípios, abrangendo todas as regiões de Mato Grosso. O Programa Nacional de Formação Continuada à Distância nas Ações do FNDE – Formação pela Escola – tem como objetivo fortalecer a atuação dos agentes e parceiros envolvidos na execução, no monitoramento, na avaliação, na prestação de contas e no controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo Fundo.

O programa tem como propósito contribuir para a melhoria da qualidade da gestão e fortalecimento do controle social dos recursos públicos destinados à educação.

Maiores informações pelos tel. (65) 3613 6440/ 6319.


Assessoria Seduc/MT

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Dia do Diretor: gestão com qualidade escolar

A função de diretor é uma tarefa árdua, pois ele enfrenta problemas e desafios diariamente, mas com empenho, dedicação e determinação é possível fazer a diferença

 
 
Em 12 de Novembro é comemorado o Dia do Diretor Escolar e a SecretariaMunicipal de Educação de Cuiabá parabeniza a todos os gestores da
rede.

O gestor escolar tem um papel fundamental no processo pedagógico,administrativo e social de uma unidade de ensino. Ele tem muitas responsabilidades e atribuições, o que acaba fazendo com que sua função seja bastante complexa.

Sabemos que a função de diretor é uma tarefa árdua, pois ele enfrenta problemas e desafios diariamente, mas com empenho, dedicação e determinação é possível fazer a diferença. Lembre-se que o sucesso de uma escola é resultado do bom trabalho de um gestor. A articulação dos diferentes processos vivenciados no interior das unidades de ensino é fator determinante para a garantia da qualidade do ensino e, consequentemente, para o sucesso da gestão.

O gestor escolar tem que saber liderar e delegar, mas é importante entender que não lida apenas com problemas administrativos e burocráticos de uma escola, mas também com o pedagógico e o social, a valorização da qualidade do ensino, o trabalho em equipe e as relações com seus alunos, pais, funcionários e a comunidade escolar.

Precisa estar atento e ter um olhar diferenciado para observar eperceber quando algo está errado. Precisa saber lidar com situações inesperadas e conflitos diários, principalmente com aqueles que envolvem seus alunos - crianças, adolescentes e jovens.

Atualmente, a rede municipal de Cuiabá possui 146 diretores de escolas e creches e temos o privilégio de poder contar com profissionais competentes e comprometidos com o processo pedagógico e administrativo em nossas unidades.

Você gestor escolar merece todo o reconhecimento pelo seu empenho ededicação ao trabalho.

Sabemos que não foi por acaso que você foi escolhido para gerir essa unidade, com certeza o grande diferencial se faz presente em suas práticas de gestão e é por isso que agradecemos todo o seu empenho e dedicação na gestão do maior patrimônio de uma Humanidade que é, sem sombra de dúvida, a Educação de nosso município.

Parabéns por ser um gestor que faz a diferença!


*GILBERTO GOMES DE FIGUEIREDO é Secretário Municipal de Educação de Cuiabá

É de pequeno que se aprende

Lair Ribeiro
 
 Já faz bastante tempo que, para compensar o pouco tempo que têm para seus filhos, muitos pais passaram a trocar abraços e beijos por doces, refrigerantes, lanches... E o que era para ser um gesto de amor, acaba por gerar um ciclo vicioso que se mantém durante a infância, a adolescência e a fase adulta da vida. A criança que cresce nesse ciclo, passa a relacionar afeto a barras de chocolate, abraço apertado a copos de refrigerante, beijo carinhoso a sacos de salgadinhos... E sempre que se sentir carente, irá atacar a geladeira, a despensa ou alguma loja de conveniências.

Comida e afetividade andam juntas, mas a primeira não pode ser usada para substituir a segunda. A criança cuja afetividade é suprida com alimentos cresce carente e desconectada de seus sentimentos. Fisicamente, ela começa a engordar, podendo desenvolver obesidade, com todos os graves problemas físicos associados a esse quadro, que, por sua vez, provoca reações sociais, que passam a constituir outro grave problema na vida da criança, este, de natureza emocional.

Com o passar dos anos, a criança começa a ficar “gordinha”. Suas formas vão se avolumando, os apelidos começam a fazer parte da sua vida e, sentindo-se excluída de seu meio social, ela se refugia em doces e se afunda em calorias diante da TV que a hipnotiza e a faz viajar sem sair do lugar.

Ao primeiro sinal de que algo dessa natureza está ocorrendo, os pais devem mudar imediatamente sua conduta e começar um programa para recuperar a auto-estima da criança e eliminar todos os excessos, principalmente o de peso. É crucial adotar um programa de reeducação alimentar.

Pesquisas recentes revelam que cerca de 15% das crianças brasileiras são obesas e outras 40% estão acima do peso. Outros números mostram que aqueles que chegam obesos à adolescência têm 60% a 80% de chances de se tornarem adultos obesos. Além disso, assim como os adultos, crianças obesas também estão sujeitas a desenvolver diabetes, colesterol alto, hipertensão e outras doenças associadas ao excesso de peso.

A hora é essa! Aproveite para mudar os hábitos de toda a família. Adote uma alimentação saudável e equilibrada. Um cardápio variado e nutritivo irá contribuir para que os pequenos entrem em contato com diferentes sabores e enriqueçam seu apetite. Não podem faltar na mesa proteínas, carboidratos, fibras e vitaminas. Informe-se a respeito do valor nutricional dos alimentos e, com a ajuda de um nutricionista, elabore um cardápio que atenda às necessidades dos adultos e das crianças da casa (as necessidades de adultos e de crianças são diferentes).

E estimule o hábito de tomar água. Muita água! Água é vital para o organismo e deve ser ingerida com freqüência durante o dia. E aproveite o embalo para incluir alguma atividade física na rotina semanal da criança e da família. O ser humano foi programado para o movimento. Não se esqueça: pequenas mudanças, quando feitas repetidas vezes, tornam-se novos hábitos. Em pouco tempo, trocar as gordurosas batatas fritas por suculentas cenouras deixará de ser um sacrifício. Pode apostar que sim!

MT - Romoaldo recorre ao Governo para mudar Lei

Secom/AL

 
 
Deputado Romoaldo Júnior: interlocução junto ao governador Silval para defender categoria 


DA REDAÇÃO

 
 
 
 
 
 
 
 
O presidente da Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB),  vai defender a inclusão dos 500 profissionais especialistas em educação na Lei Complementar n° 510/2013- publicada no Diário Oficial no início deste mês, que dispõe sobre a reestruturação dos subsídios dos Profissionais da Educação Básica do Estado de Mato Grosso.

Na sessão desta quarta-feira (13), o Legislativo Estadual aprovou a indicação do deputado Romoaldo Junior (PMDB), que será encaminhada ao Governo do Estado, pedindo a inclusão.

“Vamos defender os especialistas da educação junto ao governador para que também sejam contemplados com o mesmo realinhamento dado aos profissionais da educação básica”, garante.

A indicação será encaminhada também à Casa Civil, Secretaria de Administração e Secretaria de Educação. A reestruturação dos subsídios dos professores foi amplamente discutida no Parlamento neste semestre, para atender as reivindicações dos professores que permaneceram em greve durante 60 dias.

Romoaldo cita leis anteriores referentes ao realinhamento dos profissionais da Educação Básica, que contemplaram a categoria funcional de Especialista da Educação, definida na Lei Federal 5.692/71 que trata das Diretrizes e Bases da Educação.

Especialistas 
Em Mato Grosso, os Especialistas da Educação são amparados pela Lei 3.601/74 que dispõe sobre o Estatuto do Magistério Estadual. A reformulação desse estatuto, através da Lei Estadual 4.566/83, regulamentada pelo Decreto nº 751/84, manteve os dois cargos distintos “professor” e “especialista”.

São considerados professores os membros do magistério que realizam a atividade de docência, ou seja, presta serviço dentro da sala de aula. E, especialistas são os membros do magistério que possuem habilitação específica (nível superior, especializações e outros) e que exercem atividades de administração, supervisão, planejamento, inspeção escolar e orientação educacional.

O preenchimento de cargos de especialista em educação atendendo a essa legislação foi feito por professores concursados do quadro de carreira que depois foram transportados para a Categoria de Especialistas através do Decreto 2.067/86 e tiveram suas funções regulamentadas pela Portaria 127/87 da Seduc.

Com a aprovação da LOPEB de 1998 a categoria foi considerada extinta, mas teve seus direitos adquiridos assegurados.
“Visando assegurar os direitos dos especialistas de educação de ter o mesmo realinhamento que os profissionais da educação básica é que apresentamos a presente indicação”, destaca.

Discussões fora de foco


ONOFRE RIBEIRO

Quem os ensina são a família em primeiríssimo lugar, e depois a escola

 
 
Há alguns participei de um programa na TV Assembleia, em Cuiabá, onde o tema foi a maioridade penal. A abordagem inicial foi se eu era contra ou a favor de elevar a maioridade penal para 16 anos ou mais. Durante a entrevista sustentei que não sou a favor, nem contra. Sou a favor da vida e contra o preconceito. Na verdade, estamos começando essa discussão do fim pro começo. Por que a criança e o adolescente cometem infrações ou crimes?

A resposta não está no crime, tampouco está no Estatuto da Criança e do Adolescente. Está em duas pontas da sociedade, a partir das quais vai estourar na outra ponta que é o crime e a detenção infanto-juvenil: a família que não impõe limites e a escola que não educa. A escola não ensina o que o jovem precisa, e ele se perde nesse emaranhado da sociedade e não sabe como se comportar pra viver. Ansioso por consumir, não recebe educação familiar e a escola não lhe oferece expectativas diante da sua realidade. Aí, ele pode se envolver em equívocos e cai nas mãos da polícia e passa a ser discriminado ali, na escola, no seu meio social e na família. Pronto, está feito um bandido! Inocente na origem, porque ninguém nasce bandido!

Recentemente, um amigo foi assaltado em casa por dois jovens drogados, armados e violentos. Com calma, ele iniciou uma conversa que deu certo. Os rapazes confessaram que ninguém nunca lhes disse que os bens pertencem às pessoas que os adquiriram, e que ninguém tem o direito de tirá-los, ainda mais à força de armas. Eles não sabiam também que não se pode matar outras pessoas. No seu entendimento, esses valores sociais nunca lhes foram ensinados. Parecem tão óbvios, mas precisam ser ensinados.

Então, aumentar a maioridade penal é ampliar presídios e criar escolas do crime cada vez mais sofisticadas. Lugar de jovem não é na cadeia. É na escola e nos lugares de apoio e de profissionalização. Lugar de qualquer pessoa, rica ou pobre não varia muito disso. Os valores essenciais precisam ser mantidos. Quem os ensina são a família em primeiríssimo lugar, e depois a escola. Por último, a vida!

Se lá na ponta mais pobre da sociedade falta a família, falta a educação e faltam as políticas públicas da educação, da saúde, da orientação social preventiva, a escola em horário integral pra ensinar a cidadania, não será a maioridade penal que vai solucionar o caos de guerra civil que vive o Brasil na atualidade.

Mais uma vez estamos discutindo errado. Muito conveniente pra muita gente desviar o rumo da conversa...!

ONOFRE RIBEIRO  é jornalista em Mato Grosso

Ansiedade

Autor: Gabriel Novis Neves

 Considerada a praga do mundo Pós-Moderno, a ansiedade é um dos efeitos colaterais do ritmo de vida alucinado em que vivemos.

Realmente, com a radical mudança de valores, era de se esperar que, pela maior intensidade dos comportamentos competitivos, aumentassem, e muito, o estresse e a ansiedade.

Acrescente-se a isso o fato de que as indústrias farmacêuticas incrementaram suas vendas graças ao aumento de rótulos de doenças da mente em patologias ditas depressivas, antes definidas apenas como estados de tristeza.

Esses episódios fazem parte do nosso cotidiano, principalmente nos momentos de grandes perdas, e é compreensível que seres racionais se abatam, temporariamente, pelas dificuldades vividas.

A “caixa da normalidade” está cada vez menor, e a culpa é do excesso de diagnósticos de doenças mentais, diz o psiquiatra Dale Archer, autor do bestseller “Better Than Normal”, recém-lançado no Brasil com o título de “Quem disse que é bom ser normal?”

Archer, de 57 anos, é psiquiatra clínico desde 1987 e fundou o Instituto de Neuropsiquiatria em Lake Charles, Louisiana (EUA). Segundo ele, estamos “patologizando” comportamentos normais.

De outubro de 2012 a setembro de 2013, o número de antidepressivos e estabilizadores de humor movimentou mais de dois bilhões de reais no Brasil, segundo dados da consultoria IMS Health.

Nos últimos cinco anos, o número de unidades vendidas desses remédios cresceu em 61%.

Vivemos num mundo em que é proibido ficar triste, como se pudéssemos, tal como hienas, sermos portadores de um estado constante de graça.

O medicamento deveria sempre ser o último recurso, depois de uma longa terapia.

Todos sabem que não é fácil enfrentar os problemas financeiros, principalmente aqueles ocasionados pelo descaso político com suas inúmeras injustiças sociais, as convenções estabelecidas - algumas absurdas -, a solidão afetiva generalizada, tudo isso somado aos desencontros comuns na vida de qualquer pessoa.

Assim, tudo é diagnosticado como ansiedade ou depressão, e as pessoas são, logo em seguida, fortemente medicadas.

Esquecemo-nos que não existe paz na natureza.

Os animais estão sempre em sinal de alerta em função da existência de predadores e das várias modificações telúricas a que estão sujeitos.

Para essa ansiedade do viver estamos todos biologicamente preparados.

Por exemplo: muitas crianças recebem o diagnóstico de hiperativas quando, na verdade, estão apenas reagindo a um meio hostil e a uma competitividade exagerada.

Atualmente, um quarto dos adultos americanos tem uma ou mais doença mental diagnosticada, segundo o Instituto de Saúde Mental dos Estados Unidos. Com certeza algo está errado nessa pesquisa, uma vez que uma gama enorme de comportamentos não pode ser traduzida exatamente como doença.

Deveríamos estar mais preocupados com uma sociedade composta por alegres crônicos alienados e menos com os seres reflexivos, algumas vezes considerados depressivos, unicamente na tentativa de entenderem o sentido da vida.

Nós médicos sabemos bem distinguir a tristeza passageira - sinal de equilíbrio emocional - dos estados depressivos crônicos, em que se faz necessário o uso de medicação.

Remédio não é para alteração humoral, remédio é para doença.