sábado, 27 de novembro de 2010
O estudo dos gêneros textuais
Os alunos da EM Hans Dieter Schimidt representaram os diversos gêneros textuais com teatros, músicas e danças. Joinville – A III Semana de Socialização de ideias e práticas pedagógicas, realizada de 12 a 16 de julho, na EM Dr. Hans Dieter Schmidt envolveu todos os alunos do 1º ao 5º ano em um grande movimento a favor da leitura.
O evento é resultado do projeto de Sequências Didáticas, desenvolvido na unidade escolar desde 2008. A proposta pedagógica para as aulas de Língua Portuguesa foi trabalhar os gêneros textuais, a compreensão de texto e o oralidade com debates, contação de histórias e pesquisas.
Em seguida os alunos foram convidados a desenvolver seus próprios textos. “Chamamos de Seqüências Didáticas por que o conteúdo ou gênero abordado em um ano é utilizado como base de estudo sequencial para o ano seguinte. Então, ao finalizar o quinto ano, o aluno pode aprender os variados estilos e gêneros de texto”, afirma o supervisor da escola Reginaldo R. da Silva.Na escola, o projeto é um grande motivador da leitura e produção de texto e pode ser um dos responsáveis pelo crescimento do IDEB da unidade.
Em 2007, subiu para 5 e em 2009, a escola atingiu 5,6 meta projetada apenas para 2019.Os trabalhos desenvolvidos em sala foram expostos no pátio e as apresentações dos contos, biografias e trava-línguas foram prestigiadas por colegas, professores, pais e comunidade em geral. Um novo evento do projeto acontecerá em novembro.
Joinville – Alunos de quatro cursos do Instituto Superior Tupy – IST e da Sociedade Educacional de Santa Catarina –
Ronsabilidade social a partir da escola
Sociesc lançaram a Régua da Inclusão, durante o Congresso de Inovação Tecnológica – Cintec, que ocorreu no dia 27 de agosto. O produto auxiliará as pessoas com deficiência visual severa no processo de aprendizado e escrita.
Foto: André Kopsch Criado para ultrapassar as barreiras da sala de aula e estender para a comunidade os conhecimentos adquiridos em forma de responsabilidade social, o produto tem origem no projeto de extensão da professora Eliane Mafra, coordenadora das atividades.
No total, 16 pessoas estiveram envolvidas no processo, entre professores e alunos dos cursos de engenharia de produção mecânica, tecnologia em design de produto, engenharia de plásticos e do mestrado em engenharia de produção.
Os futuros usuários também auxiliaram no processo de desenvolvimento do projeto que utilizou conceitos de acessibilidade, tecnologias assistivas e design universal. Os alunos foram a campo, realizaram pesquisas para entender as expectativas e exigências do público alvo.
A professora Eliane comenta que “o projeto foi um grande aprendizado. Tivemos que desconstruir o que sabíamos sobre o assunto e aprendemos como os deficientes visuais aprendem. Ou seja, viver e sentir o que eles sentem”.Após um ano de pesquisas e protótipos, a primeira versão da régua ficou pronta.
Com seis funções distintas, como a guia de escrita, gabarito de formas geométricas, marcador de páginas, transferidor de graus, régua com marcações táteis e ainda furações para sistema de referência, a Régua da Inclusão, pode ser utilizada tanto por pessoas com deficiência visual, quanto por pessoas com visão total.
Inicialmente o projeto irá atender cerca de 700 pessoas da região de Joinville, porém o intuito é a criar parcerias com empresas e massificar a produção, distribuindo as réguas gratuitamente para boa parte dos 16,6 milhões de deficientes visuais, de todo o Brasil.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A escola estadual Odorico Leocádio, de Rondonópolis/MT, foi considerada pela Fundação Roberto Marinho como a sexta melhor do Brasil
O título foi conquistado por meio da participação no Prêmio Gestão Escolar. Cerca de 2,3 mil outras instituições participavam da disputa. Apesar da escola não ter conseguido ser a primeira classificada, para a coordenadora pedagógica, Delvair Maria de Morais, os resultados já são suficientes. "Independente de estar em primeiro ou sexto lugar, nós já temos resultados para comemorar", ressalta.
A colocação foi atingida depois que, por causa da grande evasão escolar e dos problemas que o colégio enfrentava, a diretoria da unidade resolveu criar novos projetos culturais. "A gente se envolve com a música, com o esporte e isso ajuda muito", diz a aluna Mayara Priosi, de 14 anos. Para acompanhar a premiação, que foi transmitida pela televisão, pais, alunos e professore prepararam uma grande festa. "A gente está entre as seis de 2,3 mil escolas, então já é bastante. Para nós, já estamos em primeiro lugar", comemora a coordenadora, Maria Aparecida.
Aos Alunos
Que neste ano de estudos você possa buscar novas informações, conhecimentos e saberes, aprimorando qualidades e qualificação para a sua formação de vida e o melhoramento pessoal e profissional, almejando uma perspectiva de um amanhã melhor, pois “o futuro pertence aos que acreditam na beleza dos seus sonhos”.
Que você entenda que necessita se “abrir para as experiências do pensamento e do coração. Aprender a ‘ler o mundo’, imaginar, pensar alto, fazer devaneios, criar interferências, pensar e agir. Decorar não é tudo”.
Que você faça “da aprendizagem uma experiência agradável, criador de ideias, incentivar o pensamento, a ‘visão de mundo’, agregar cada vez mais, a escrita, a leitura, a imagem, e com isto, a visão e a audição dão ‘asas à imaginação’, à criatividade” (Profa. Marlete Dacoreggio).
Que você “corra mais riscos, para obter novas conquistas. Enfrente perigos, para valorizar a vida. Busque novos caminhos, para chegar ao destino. Enfrente novas batalhas, para saborear outras vitórias. Derrame lágrimas, para fortalecer o sorriso. Faça escolhas diferentes, para descobrir o sentido da vida”.
Que você sempre tenha em mente que “uma nação se faz com homens (mulheres) e livros”, onde “os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem”. Crie o gosto e o hábito permanente da boa leitura.
Que sua finalidade específica seja sempre ser um cidadão empreendedor, crítico, criativo e ético. Esta é a sua obrigação e o seu desafio. Disposição é a palavra-chave.
Amigo estudante... Êxito, sucesso e felicidade na caminhada de seus ideais. Participe da construção de uma sociedade mais cidadã e justa.
Não perca tempo.
Marioly Oze Mendes
Escrever certo pega bem, diz autora de "Superdicas de Ortografia"
Divulgação
Livro ensina a driblar cascas de banana mais frequentes no idioma
Escrever bem não significa apenas escolher bem as palavras. Além de uma ortografia correta, é preciso buscar uma eficiência na comunicação, a clareza dos textos, evitando assim interpretações equivocadas. Essa lição está no livro "Superdicas de Ortografia" (editora Saraiva).
"Não se pode negar que o erro de grafia das palavras é fonte de descrédito, discriminação, estigmatização e pode levar a julgamento radicalmente negativo sobre o domínio da língua do indivíduo que comete equívocos. Palavras escritas de forma errada em um texto contaminam as informações e levam à dúvida sobre sua confiabilidade", cita a autora Dad Squarisi.
Para Dad Squarisi, falamos e escrevemos várias línguas; somos adeptos da cultura oral
O livro dá dicas de ortografia, pronúncia, uso de vogais e consoantes, verbos, acentuação, entre outras cascas de banana da língua portuguesa. A autora ensina a melhor maneira de organizar palavras, construir frases e textos elegantes.
Dan Squarisi é jornalista e escritora. Nascida no Líbano, passou a residir em Brasília em 1968. Cursou letras na UnB (Universidade de Brasília) e fez especialização em linguística e mestrado em teoria da literatura.
Leia um trecho de "Superdicas de Ortografia"
Pronúncias iguais dão recados diferentes
Cessão, sessão e seção jogam no time dos homófonos, isto é, têm a mesma pronúncia, mas grafia e sentido diferentes. É o caso de:
acento (icto da voz) - acento (banco)
ascender (subir) - acender (atear fogo)
cela (quartinho) - sela (arreio de cavalo)
cerrar (fechar) - serrar (cortar com serra)
cheque (ordem de pagamento) - xeque (lance de xadrez)
conserto (remendo) - concerto (harmonia)
coser (costurar) - cozer (cozinhar)
senso (juízo) - censo (recenseamento)
Professores ensinam gramática pela metade, diz especialista em língua portuguesa
colaboração para a Livraria da Folha
Divulgação
Para Dad Squarisi, falamos e escrevemos várias línguas; somos adeptos da cultura oral.
"A vírgula é um calo no pé de todo mundo", afirma a editora de Opinião do jornal "Correio Braziliense" e especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.
Futuro do subjuntivo, crase, "porques" e "ques" são colocados no mesmo balaio de problemas gramaticais da autora de "A Arte de Escrever Bem" e "Escrever Melhor" -- escrito em parceria com a jornalista Arlete Salvador--, "Dicas da Dad: Português com Humor", "Mais Dicas da Dad: Português com Humor", entre outros livros.
Em entrevista à Livraria da Folha, por telefone, Dad frisou que a escola não ensina, e os professores repassam a meia lição e não a lição completa sobre a gramática da língua portuguesa para os estudantes. Daí, a perpetuação da calosidade em nossa escrita.
A especialista disse que boa parte dos alunos não sabe gramática. Ela atribui o deslocamento incorreto da pontuação a um problema de análise sintática. "A vírgula não é saber pausa, não é onde você respira e põe a vírgula. A vírgula é problema de análise sintática".
Dad afirmou que os pleonasmos sofisticados estão invadindo os textos e se tornando frequentes, como "manter a mesma", "continuar ainda", "além de e também". "Se é 'manter' só pode ser 'a mesma', 'ainda' é dispensável, 'além de e também' juntos indicam adição", exemplifica.
Sobre o "internetês", a autora --que lançará um livro sobre o tema neste ano pela Editora Senac-- esclarece que depende de que tipo de internet você fala.
"Se for a internet que eu leio os jornais, é uma linguagem bem cuidada. O jornal que está na internet tem a mesma qualidade do jornal impresso. A internet é um universo muito grande. Tem que ser adequado. Na sala de bate-papo, a língua tem que dar a impressão de que está sendo falada, tem que abreviar, tem que inventar grafias diferentes para ser rápido."
Leia abaixo a íntegra da entrevista com Dad Squarisi.
CIN conquistou o título de Octacampeão dos Jogos Estudantis Cuiabanos
O Esporte é prioridade no Colégio Isaac Newton (CIN), em Cuiabá, por promover a saúde, o espírito de equipe e focar a criança e o jovem em práticas saudáveis, favorecendo um estilo de vida digno e um futuro de sucesso. E os resultados obtidos nas competições esportivas são prova de que o CIN está no caminho certo há de 30 anos.
O interesse e dedicação dos alunos e o apoio dos pais, também contribuem decisivamente para a contabilização de tantas vitórias e prêmios locais, regionais, nacionais e internacionais. Em 2010, por exemplo, o CIN conquistou, entre tantos, o título de Octacampeão dos Jogos Estudantis Cuiabanos.
O investimento pesado no esporte também rendeu ao CIN vários títulos em outras modalidades durante 2010, como é o caso do Vôlei. As equipes masculinas conquistaram este ano o título de Campeão e 3° Lugar do Metropolitano Adulto, Campeão do Brasileiro Juvenil de Vôlei, Campeão do Estadual Escolar, Campeão dos Jogos Estudantis Cuiabanos, Campeão Brasileiro de Seleções Infanto-Juvenil, Campeão da Copa Copa Vilhena de Voleibol, Campeão Brasileiro Juvenil de Seleções e Campeão Estadual Escolar Infanto- Juvenil.
Já as equipes femininas alcançaram os títulos de Campeãs da Copa MT de Voleibol, 3°lugar no JAB'S (Jogos Abertos Brasileiros), Campeãs da Copa Vilhena de Voleibol (AVV).
Para o coordenador da Academia de Esportes, professor Márcio Henrique Sobhie, todos esses títulos atestam o compromisso do CIN com o esporte, com a qualidade de vida do aluno e, naturalmente, com melhor rendimento em sala de aula. “A vitória é de todos”. Além do Vôlei, o CIN tem títulos em praticamente todas as modalidades de esporte.
Para que servem os Contos de Fadas?
Por: Valeska Andrade
Os contos de fadas abrem-nos as portas para o mundo dos sonhos, da imaginação, do lúdico e da fantasia. São importantes para manter acesa a chama do inconformismo e da inquietação.
As histórias formam cidadãos capazes de perceber que a realidade nem sempre é aquilo que parece, mas que está em nossas mãos a possibilidade de transformar essa mesma realidade.
Por isso, a campanha de doação de livros paradidáticos para as três instituições: Barraca da Amizade, Biblioteca do Lagamar e Biblioteca Professor Fábio Coutinho tem o objetivo de fazer com que essa magia não se disperse, não desapareça, não se confunda com esse mundo feio e às vezes cruel dos adultos.
Olha que maravilha a equipe do Telemarketing do O POVO que está fazendo a campanha de divulgação e arrecadação dos livros na Rádio O POVO/CBN e TV O POVO! Através dos Contos de Fadas eles têm a missão de provocar a solidariedade para que, ao DOAR os paradidáticos, as pessoas possam SE DOAR também.
Toda ação feita com o coração tem uma reação carregada de emoção!!!! Vamos doar gente!Pode ser no Jornal O POVO (Avenida Aguanambi, 282 – Joaquim Távora), Rádio O POVO (Avenida Almirante Tamandaré, 19 – Praia de Iracema) e TV O POVO (Rua Dragão do Mar – Praia de Iracema).
Vamos abrir um mundo de sonhos possíveis para crianças e adolescentes. Afinal, é pra isso que servem os contos de fadas.
Idade e localização dos analfabetos no país dificultam redução das taxas
Haddad Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília Atrair uma população idosa e moradora do campo para retornar às salas de aula é o principal desafio para reduzir as taxas de analfabetismo no país, avaliou o ministro da Educação , Fernando Haddad. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE) de 2009, divulgada hoje (8), o Brasil tem atualmente 14 milhões de analfabetos, o que representa 9,7% da população acima de 15 anos.
De acordo com Haddad, nas áreas urbanas, na população entre 15 e 49 anos, a taxa de analfabetismo é inferior a 4%. Ele ressaltou ainda que a idade média do analfabeto no Brasil é de 56 anos. “É uma população dispersa pelo território e economicamente ativa. São pessoas que só teriam a noite ou o fim de semana para estudar. Não é uma tarefa qualquer”, disse o ministro.
Em 2000, o Brasil assinou acordo internacional com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) se comprometendo a reduzir em 50% a taxa de analfabetismo até 2015. Isso significa chegar ao patamar de 6,7% em seis anos. As últimas edições da Pnad mostraram que a queda tem sido lenta. De 2007 para 2008 foi de 0,1% e de 2008 para 2009 de 0,3%.
Na avaliação do ministro, será necessário um “esforço adicional” para atingir essas metas. Segundo ele, é preciso continuar apostando na colaboração com municípios para chegar até essa população. “Acredito que o próximo censo [do IBGE] será uma grande instrumento para promover as alterações necessárias para acelerar o passo”, afirmou. De acordo com ele, o censo trará um diagnóstico mais preciso do problema, permitindo o trabalho com prefeituras e regiões onde as taxas são mais altas.
Novo Enem será aplicado em 15 de dezembro, informa Inep
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou em nota oficial nesta terça (23) que o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizado às 13h do dia 15 de dezembro de 2010, uma quarta-feira. Serão reaplicadas apenas as provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza.
Segundo o texto, somente os alunos identificados como prejudicados por erros de impressão nas provas aplicadas no dia 6 de novembro terão direito ao novo exame. Até o momento, o convênio Cespe-Cesgranrio identificou 2.817 estudantes que se enquadram nessa condição.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou em nota oficial nesta terça (23) que o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizado às 13h do dia 15 de dezembro de 2010, uma quarta-feira. Serão reaplicadas apenas as provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza.
Segundo o texto, somente os alunos identificados como prejudicados por erros de impressão nas provas aplicadas no dia 6 de novembro terão direito ao novo exame. Até o momento, o convênio Cespe-Cesgranrio identificou 2.817 estudantes que se enquadram nessa condição.
Somente metade dos adolescentes entre 15 e 17 anos está no ensino médio
IBGE: diminui desigualdade racial no acesso à educaçãoNo Rio de Janeiro As desigualdades raciais no acesso à educação e no rendimento diminuíram entre 1999 e 2009, apesar de continuarem elevadas, segundo mostra a Síntese de Indicadores Sociais divulgada na manhã de hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Enquanto 62,6% dos estudantes brancos de 18 a 24 anos cursavam o nível superior em 2009, o porcentual era de 28,2% para os pretos e 31,8% para os pardos, de acordo com a terminologia usada pelo instituto. Os dados apontam, entretanto, que houve forte expansão nesse indicador para todos os grupos. Em 1999, esses porcentuais eram de 33,4% para brancos, de 7,5% para pretos e de 8% entre os pardos.
Em relação à população de 25 anos ou mais com ensino superior concluído, houve crescimento na proporção de pretos (subiu de 2,3% em 1999 para 4,7% no ano passado) e pardos (passou de 2,3% para 5,3%). No mesmo período, o porcentual de brancos com diploma passou de 9,8% para 15%. Ainda segundo a pesquisa, a população branca de 15 anos ou mais tinha, em média, 8,4 anos de estudo em 2009, enquanto pretos e pardos tinham 6,7 anos.
A Síntese mostra que os rendimentos de pretos ou pardos também continuam inferiores aos de brancos, embora a diferença tenha diminuído nos últimos dez anos. Os rendimentos-hora de pretos e de pardos representavam, respectivamente, 47% e 49,6% do rendimento-hora de brancos em 1999, passando a 57,4% (para pretos e pardos) em 2009.
As desigualdades estão presentes também no analfabetismo. A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade era de 13,3% para pretos em 2009, de 13,4% para pardos e de 5,9% para brancos.
Estão abertas as inscrições para cursos do Ensino Médio no IFMT
23/11/2010 - 15:08
São ofertadas 320 vagas, divididas em oito cursos, distribuídos em sete campi do IFMT. Para participar do processo seletivo, o candidato deve ter concluído o ensino fundamental até a data da matrícula, ter idade mínima de 18 anos, apresentar a documentação o número do CPF, da cédula de identidade ou documento equivalente, com validade nacional e não ter concluído o Ensino Médio.
O IFMT possui o sistema de reserva de cotas de 50% em todos os cursos, para estudantes que tenham cursado todo o Ensino Fundamental na Rede Pública de Ensino: Municipal, Estadual ou Federal.
A taxa cobrada no Processo Seletivo é de R$ 10,00. A confirmação da inscrição estará efetivada somente após o pagamento do boleto bancário. O IFMT oferecerá o benefício de isenção da taxa de inscrição correspondente a 10% das vagas de cada curso aos candidatos que preencherem, cumulativamente, todos os requisitos.
O candidato tem até 25 de novembro, às 17h30, para requerer a isenção do pagamento da taxa de inscrição. O formulário encontra-se na última página do edital nº028/2010, no endereço eletrônico, para ser impresso. O documento terá que ser entregue no Campus para qual o candidato se inscreveu.
Os pré-requisitos para requerer isenção de inscrição são: ter estudado da 5ª a 8ª/9º series do ensino fundamental na rede pública de ensino( Municipal, Estadual ou Federal); não ter estudado na rede particular de ensino nos últimos 04 (quatro) anos, isto é, da 5ª a 8ª/9º series a não ser como beneficiado por bolsa integral de estudos; comprovar renda familiar atualizada, não superior a dois salários mínimos, comprovar residência no Estado de Mato Grosso e preencher, eletronicamente e sem cometer erros, todos os itens do formulário de inscrição e o questionário socioeconômico no endereço eletrônico.
Ao se inscrever o candidato, que omitir a origem da escola em que cursou o ensino fundamental, não será incluído na reserva de vagas (cotas). O candidato cotista que for aprovado pela reserva de vagas e não comprovar no ato da matrícula a declaração feita na inscrição, perderá a vaga, e no seu lugar será chamado o próximo cotista.
O Exame de Seleção Classificatório 2011/1 será no dia 18 de dezembro, das 14h30 às 16h30, e prova será a produção de um texto (Redação). A nota será de zero a dez. O local das provas será divulgado no dia 14 de dezembro, no endereço eletrônico.
O candidato deverá estar no local de realização da prova de redação com antecedência mínima de 30 minutos, munido do comprovante de inscrição e da cédula de identidade original ou outro documento oficial com foto, de validade nacional, com o qual tenha efetuado a inscrição. Os portões serão abertos às 13h30, no dia 18 de dezembro.
A relação dos candidatos aprovados na 1ª chamada, obedecendo ao limite de vagas de cada curso/turno será divulgada no dia 07 de janeiro de 2011, no endereço eletrônico http://selecao.ifmt.edu.br/. As matrículas para os aprovados será realizada entre os dias 28 a 31 de janeiro de 2011. Com assessoria.
Veja as Vagas para os cursos do PROEJA
Campus Cuiabá - Octayde Jorge da Silva: Técnico em Eletrotécnica (30 vagas - Noturno) e Técnico em Edificações ( 30 vagas - Noturno).
Campus Cáceres: Técnico em Agroindústria (40 vagas - Noturno) e Técnico em Aquicultura ( 40 vagas - Noturno).
Campus Juína: Técnico em Meio Ambiente (35 vagas - Noturno).
Campus Campo Novo do Parecis: Técnico em Comércio ( 35 vagas - Noturno).
Campus Pontes e Lacerda: Técnico em Edificações (30 vagas - Noturno).
Campus Confresa: Técnico em Alimentos (40 vagas -Noturno).
Campus Rondonópolis : Técnico em Alimentos (35 vagas- Noturno).
Governo vai construir escola para formar e capacitar agentes penitenciários
Segundo o secretário executivo do ministério, Rafael Favetti, o Brasil precisa integrar e unificar a formação dos agentes penitenciários. “É necessária uma formação específica. Hoje em dia temos que recorrer à Polícia Federal para formar e capacitar nosso pessoal, mas é importante para o sistema como um todo que essa formação seja integrada em cada estado”, afirmou.
O diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Airton Michels, disse que a escola vai servir como um lugar de produção de conhecimento que não deve ficar só na teoria. “A escola deverá produzir mais do que conhecimento em si. Os estudos e pesquisas feitos por ela deverão ter reflexos na melhoria do sistema penitenciário”, ressaltou.
Representantes do ministério e da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) assinaram hoje (23) o termo de cessão de terras da União para a construção da escola. De acordo com o cronograma da pasta, a licitação para a obra deverá ocorrer no início de 2011.
Informe preliminar revela casos de intolerância religiosa
A Relatoria do Direito Humano à Educação da Plataforma Dhesca divulgou o Informe Preliminar da investigação sobre casos de intolerância religiosa nas escolas e creches de Salvador e Rio de Janeiro. O informe integra as atividades da missão nacional “Educação e Racismo no Brasil”.
O documento foi lançado na Marcha Nacional pela Liberdade Religiosa, realizado no Rio de Janeiro no último dia 19 de outubro, e tem como objetivo encontrar e denunciar casos de intolerância religiosa contra estudantes, famílias e profissionais de educação vinculados ao candomblé, à umbanda e a outras religiões de matriz africana. Além disso, a missão nacional 2010 abordará outros casos de racismo no cotidiano das unidades educacionais (das creches a universidades) e a situação da educação em áreas remanescentes de quilombos. A missão já pasosu por Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
Intolerância e violência
Os relatos informaram a ocorrências de casos de violência física (socos e até apedrejamento) contra estudantes; demissão ou afastamento de profissionais de educação adeptos de religiões de matriz africana ou que abordaram conteúdos dessas religiões em classe; proibição de uso de livros e do ensino da capoeira em espaço escolar; desigualdade no acesso a dependências escolares por parte de lideranças religiosas, em prejuízo das vinculadas a matriz africana; omissão diante da discriminação ou abuso de atribuições por parte de professores/as e diretores/as etc. Em São Paulo, o processo de colher informações está em andamento.
Para Denise Carreira, coordenadora do programa Diversidade, Raça e Participação, da Ação Educativa e Relatora Nacional pelo Direito à Educação, a discriminação e a violência históricas contra pessoas de religiões de matriz africana sofrem de profunda invisibilidade no debate educacional e as denúncias apontam que ela vem aumentando em decorrência do crescimento de determinados grupos neopentecostais nas periferias das cidades e de seu poder midiático; da ambigüidade das políticas educacionais com relação à defesa explicita da laicidade do Estado e do insuficiente investimento na implementação da lei 10.639/2003 que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira em toda a educação básica.
Estados Unidos;Desempenho de estudantes brancos e negros americanos é bem conhecida –
Apenas 12% de alunos negros na quarta-série do ensino fundamental estão aptos a ler. Entre os alunos brancos, a porcentagem sobre para 38%The New York Times Pobreza não é único fator que gera pouco aproveitamento escolar
A enorme diferença entre o desempenho de estudantes brancos e negros americanos é bem conhecida – um agravante social que divide legisladores e é alvo de uma série de reformas escolares. Porém, um novo levantamento, focado em negros do sexo masculino, afirma que a situação é ainda pior do que se imaginava.
Apenas 12% de alunos negros na quarta-série do ensino fundamental estão aptos a ler. Entre os alunos brancos, essa porcentagem sobre para 38%. Somente 12% dos estudantes negros na oitava série tem o aproveitamento exigido em matemática, contra 38% de alunos brancos.
Isolada do contexto, a pobreza não parece ser fator suficiente para explicar tais diferenças: garotos brancos pobres possuem desempenho igual ao de garotos afro-americanos que estão inseridos num contexto de pobreza, um índice medido por meio da merenda subsidiada às escolas.
As informações foram criteriosamente avaliadas por meio de respeitáveis testes de proficiência em matemática e leitura, conhecidos como National Assessment for Educational Progress (Avaliação Nacional de Progresso Educacional), aos quais os estudantes foram submetidos em 2009, respectivamente, na quarta e oitava séries.
"O que isto claramente demonstra é que negros do sexo masculino sem elegibilidade para receber a merenda gratuita ou com preço reduzido não estão se saindo melhor do que brancos do mesmo sexo que são pobres", conta Michael Casserly, diretor executivo do conselho.
O levantamento mostra que, em média, garotos negros não conseguem acompanhar o ritmo desde o primeiros anos de vida. A taxa de mortalidade de bebês é maior entre mães negras e crianças de pais negros são duas vezes mais propensas a viver num lar de pais desempregados.
Durante o ensino médio, estudantes afro-americanos largam os estudos cerca de duas vezes mais que estudantes brancos, e a pontuação no SAT (exame educacional padrão aplicado nos Estados Unidos) fica em média 104 pontos mais baixa, se comparada à pontuação dos demais alunos. Na universidade, o número de homens negros representava apenas 5% dos alunos em 2008.
A análise dos resultados dos testes concluiu que a pontuação matemática de 2009 para alunos negros do sexo masculino não foi tão diferente da pontuação obtida por meninas negras cursando quarta e oitava séries, mas os garotos ficam atrás dos alunos latinos de ambos os sexos, que estão abaixo da média dos garotos brancos em 30%. A busca recente por explicações tem pesquisado outras causas além do fator pobreza, o que pode futuramente estimular novos esforços.
"Existem provas mais do que suficientes de que alunos são submetidos à preconceitos raciais muito antes do primeiro dia no jardim de infância", conta Ronald Ferguson, diretor do Achievement Gap Initiative em Harvard. "Eles precisam lidar com uma série de pressões históricas e sociológicas.
Ao invés de somente relatar isso, precisamos iniciar debates que as pessoas relutam em ter." Isso inclui "discussões sobre técnicas de cuidados que pais e mães devem ter nos primeiros estágios da infância", completou Ferguson. "São atividades que pais podem desenvolver com suas crianças entre dois e quatro anos de idade.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Decisão judicial constrange Prefeitura de SP a matricular crianças em creches e prestar informações
Mais uma etapa, mais uma vitória da articulação que luta por vagas em creches na cidade de São Paulo. Execução proposta pela Ação Educativa em sentença de 2008 foi confirmada pela juíza de primeira instância do caso e deve ser cumprida. A Prefeitura de São Paulo está obrigada a provar que as crianças estão matriculadas em creches e pré-escolas; o não cumprimento desta medida pode ser punido com multa e responsabilidade administrativa, civil e criminal.
A sentença já era positiva e deveria ter sido cumprida, mas existe um mecanismo legal que somente permite a execução judicial da sentença depois que o Tribunal de Justiça julgar o recurso. No começo deste ano, o Tribunal confirmou a sentença e ela voltou para a juíza de primeira instância, em um processo de execução que dá para a ação efeitos práticos. Agora, a Prefeitura tem até um mês para cumprir os pedidos da sentença.
Estudantes protestam contra o aumento no valor do passe livre - Cuiabá/MT
Com carros de som e faixas, estudantes da rede pública de ensino em Cuiabá estão fazendo um protesto em frente a prefeitura neste momento.
Eles reivindicam a manutenção do passe livre a 100% dos alunos da capital. Algumas ruas foram interditadas gerando muita confusão e transtornos no local.
Uma comissão foi recebida pelo prefeito Chico Galindo. Atualmente o município paga o passe de todos os estudantes. O Projeto que está em discussão do vereador Julio Pinheiro defende que a prefeitura pague apenas o passe dos alunos da rede municipal.
Agenda Territorial de EJA
O seminário ocorrerá em 27 de novembro. Secretarias de educação e organizações da sociedade civil podem participar.
Com o objetivo de construir uma política pública consistente para a Educação de Jovens e Adultos no país, a Agenda Territorial de EJA – constituída ao final de 2007 por iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) – realiza Seminário para debater e indicar os caminhos para a consolidação do Plano Estratégico de EJA para São Paulo.
As secretarias de educação e organizações da sociedade civil interessadas em participar podem entrar em contato com Agnes ( agnes.karoline@acaoeducativa.org ).
Segundo Maria Alice, professora da Universidade de Guarulhos e integrante do Fórum EJA de São Paulo, “vamos convidar o máximo de representações dos municípios, que ainda não estão envolvidos com o todo das discussões da Agenda, para desencadear um processo de acompanhamento e consolidar um Plano Estratégico de ações na área”.
Entre 29/11 e 02/12, acontecerá também a 4° oficina da Agenda Territorial, em Brasília, que será um espaço de debate e encaminhamentos com base nas ações realizadas em cada um dos estados.
Pesquisas visam qualificar a elaboração de políticas públicas em EJA
Núcleo de Pesquisas vai desenvolver e dar visibilidade aos estudos avaliativos de qualidade, que abordam questões relevantes da EJA e que possam permitir a elaboração de planos pedagógicos eficazes.
O Núcleo de Estudos Educação de Jovens e Adultos’- uma iniciativa da Ação Educativa com o apoio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep – será constituído a partir da sistematização dos resultados das pesquisas realizadas pelas duas instituições por todo o país, com o objetivo de fomentar uma cultura avaliativa no campo da EJA.
O Núcleo pretende desenvolver e dar visibilidade aos estudos avaliativos de qualidade, que abordam questões relevantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e que possam permitir a elaboração de planos pedagógicos eficazes.
Segundo Roberto Catelli Júnior, coordenador do programa de EJA da Ação Educativa, “estamos nos dedicando à pesquisa para construir evidências sobre a EJA ser úteis na construção de diretrizes para a educação de jovens e adultos”.
O projeto teve início em outubro deste ano e tem quatro frentes fundamentais de pesquisa: os impactos nas políticas da EJA do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos - ENCCEJA; do Projovem Urbano; do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica – Fundeb; e a análise dos impactos sociais, culturais e econômicos na perspectiva das desigualdades de gênero e raça, com base nos dados do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional e Censos Escolares.
Somente metade dos adolescentes entre 15 e 17 anos está no ensino médio
IBGE: diminui desigualdade racial no acesso à educaçãoNo Rio de Janeiro
As desigualdades raciais no acesso à educação e no rendimento diminuíram entre 1999 e 2009, apesar de continuarem elevadas, segundo mostra a Síntese de Indicadores Sociais divulgada na manhã de hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Enquanto 62,6% dos estudantes brancos de 18 a 24 anos cursavam o nível superior em 2009, o porcentual era de 28,2% para os pretos e 31,8% para os pardos, de acordo com a terminologia usada pelo instituto. Os dados apontam, entretanto, que houve forte expansão nesse indicador para todos os grupos. Em 1999, esses porcentuais eram de 33,4% para brancos, de 7,5% para pretos e de 8% entre os pardos.
Em relação à população de 25 anos ou mais com ensino superior concluído, houve crescimento na proporção de pretos (subiu de 2,3% em 1999 para 4,7% no ano passado) e pardos (passou de 2,3% para 5,3%). No mesmo período, o porcentual de brancos com diploma passou de 9,8% para 15%. Ainda segundo a pesquisa, a população branca de 15 anos ou mais tinha, em média, 8,4 anos de estudo em 2009, enquanto pretos e pardos tinham 6,7 anos.
A Síntese mostra que os rendimentos de pretos ou pardos também continuam inferiores aos de brancos, embora a diferença tenha diminuído nos últimos dez anos. Os rendimentos-hora de pretos e de pardos representavam, respectivamente, 47% e 49,6% do rendimento-hora de brancos em 1999, passando a 57,4% (para pretos e pardos) em 2009.
As desigualdades estão presentes também no analfabetismo. A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade era de 13,3% para pretos em 2009, de 13,4% para pardos e de 5,9% para brancos.
Os 10 mandamentos do otimismo
1- Hoje é o dia mais importante da sua vida. Não o sobrecarregue com lembranças dolorosos do ontem, nem com temores covardes do amanhã. Viva o dia de hoje com entusiasmo e harmonia.
2- Construa você mesmo sua Vida. Não permita que opiniões e erros alheios o conduzam ao fracasso.
3- Irradie amor, carinho e simpatia. Não guarde seus tesouros espirituais, pois, quando mais alegria e amor espalhares, mais feliz será.
4- Não espere pelos outros. Tua grande fonte de energia está em ti mesmo- se souberes utilizá-la verás quanto já és próspero e forte.
5- Seja pontual, sincero e exigente consigo mesmo. Quem não se disciplina desperdiça tesouros de energia física e mental, acabando por destruir-se , lembre-se que o tempo deve ser usado com sabedoria.
6- Cuide de teu corpo e tua mente, conservando ambos sadios. Como os males de um se refletirão no outro, os dois merecem, por igual, ter cuidado. Alimente sua mente com pensamentos positivos e saudáveis para que seja refletido em seu corpo.
7- Tenha paciência. Jamais duvide da vida e de que a vitória pertence aos que sabem esperar o momento certo de agir. Não tenha pressa, tudo tem seu tempo.
8- Fuja da extravagância e do desperdício. Os dois são próprios do desequilíbrio. A vida é um bem inestimável.
9- Faça diariamente uma avaliação de tua vida. Veja o que realmente deve dar importância, se não estás desperdiçando seu tempo com coisas inúteis como preconceitos e ressentimentos, pois tudo gira em torno da paz e harmonia.
10- Ao tomar uma decisão consistente e livre, jamais te afaste dela. Seja seguro em suas decisões. Saber querer é a base para vencer. Com otimismo tudo se resolve.
Receba mensagens de otimismo no seu celular. envie sms com assinar otimismo para 49523.
Os direitos da criança e do adolescente com câncer serão tema de palestra
O câncer é considerado uma das principais causas de morte entre crianças e adolescente de cinco a 19 anos e para abordar os direitos desses cidadãos que enfrentam, por vezes, longos tratamentos, muitos sem condições financeiras, a presidenta da Comissão da Infância e Juventude da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grsso, Benedita Rosarinha Bastos, ministrará palestra nesta sexta-feira (26 de novembro), às 15h, no Auditório da Unimed Cuiabá.
A explanação será voltada para profissionais da saúde, sendo que as vagas são limitadas e a participação é gratuita. Para Rosarinha, “é surpreendente o estudo do tema, já que a assistência e o respeito às crianças com câncer é vital, assim como o preparo dos profissionais que lidam com este desafio todos os dias”.
E no sábado (27), será realizada uma caminhada simbólica no Parque Mãe Bonifácia com as crianças em tratamento, voluntários, médicos e amigos. Médicos especialistas em Oncologia Pediátrica estarão presentes para esclarecer dúvidas sobre os sintomas e características da doença.
De acordo com a Presidente da AACC, Tellen Costa, o objetivo destas atividades é “estimular a troca de informações sobre os avanços médicos na área oncológica, capacitando profissionais de saúde e humanizando cada vez mais o atendimento aos pacientes que enfrentam o câncer infantil”. Outras informações pelo telefone (65) 3025-0800.
(Com informações da Comunicação da AACC-MT)
Professora da UFMT lança livro sobre arqueologia em MT
23/11/2010 14:45
O curso é composto por uma carga horária de 360 horas presenciais, distribuídas em oito disciplinas, fora os cursos de extensão.
Durante o curso os alunos abordarão os seguintes temas: Fundamentos de Antropologia; Povos e Línguas Indígenas no Brasil; Fundamentos Legais da Educação Escolar Indígena; Fundamentos Pedagógicos da Educação Escolar Indígena; Ensino de Ciências na Educação Escolar Indígena; Gestão Pedagógica e Política Indígena; Produção de Materiais Didáticos e Metodologia de Pesquisa no Ensino.
Mais informações no site http://indigena.unemat.br.
Escola fica entre as melhores /Rondonópolis/MT
Laura Nabuco
A escola estadual Odorico Leocádio, de Rondonópolis, foi considerada pela Fundação Roberto Marinho como a sexta melhor do Brasil. O título foi conquistado por meio da participação no Prêmio Gestão Escolar.
A colocação foi atingida depois que, por causa da grande evasão escolar e dos problemas que o colégio enfrentava, a diretoria da unidade resolveu criar novos projetos culturais.
"A gente se envolve com a música, com o esporte e isso ajuda muito", diz a aluna Mayara Priosi, de 14 anos. Para acompanhar a premiação, que foi transmitida pela televisão, pais, alunos e professore prepararam uma grande festa. "A gente está entre as seis de 2,3 mil escolas, então já é bastante. Para nós, já estamos em primeiro lugar", comemora a coordenadora, Maria Aparecida.
Leitura modifica funcionamento do cérebro, diz estudo
Gabriela Mangabeira 12 novembro 2010
O aprendizado da leitura, um fenômeno recente demais para ter influenciado nossa evolução genética, tem um impacto importante sobre o cérebro, que se adapta e utiliza, independente da idade da alfabetização, regiões cerebrais destinadas a outras funções.
“Não existe um sistema cerebral inato especializado na leitura, temos que fazer uma colagem, utilizar sistemas que já existem”, explicou à AFP Laurent Cohen, do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (Inserm) e um dos coordenadores, ao lado de Stanislas Dehaene, do estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science.
Os pesquisadores conseguiram medir, através de um IRM (imagem por ressonância magnética), a atividade cerebral de 63 adultos voluntários com diferentes índices de alfabetização: 10 analfabetos, 22 pessoas alfabetizadas na idade adulta e 31 pessoas alfabetizadas na infância.
O estudo foi feito entre o Brasil e Portugal, países onde crianças analfabetas eram algo “relativamente frequente” há apenas algumas décadas.
Os adultos foram submetidos a diferentes estímulos, tais como frases orais e escritas, palavras, rostos, etc.
Os pesquisadores constataram que o impacto da alfabetização sobre o cérebro “era maior do que os estudos anteriores davam a entender”, e afeta tanto áreas visuais do cérebro quanto setores dedicados à fala.
“O aprendizado da leitura ativa o sistema visual nas regiões especializadas na forma escrita das letras, o que é normal, mas também nas regiões visuais primárias, onde chega toda a informação visual”, afirmou Cohen.
Assim, para pessoas que aprendem a ler, as respostas aumentam também nas regiões primitivas “quando apresentamos quadros horizontais, já que nossa leitura é horizontal, mas não quando apresentamos quadros verticais”, segundo o especialista.
O cérebro recorre também a zonas especializadas na língua escrita, uma vez que a leitura “ativa o sistema da fala” para tomar consciência dos sons, e permite “estabelecer relações entre o sistema visual e o sistema de fala, as letras escritas e os sons”, destacou Cohen.
Aprender a ler, mesmo na idade adulta, provoca no cérebro uma redistribuição de uma parte de seus recursos. Deste modo, o reconhecimento visual dos objetos e de rostos cede parcialmente terreno à medida em que aprendemos a ler, e se desloca “parcialmente para o hemisfério direito”.
Os cientistas ainda não sabem se aprender a ler tem consequências negativas sobre nossa capacidade de reconhecimento de rostos.
Os pesquisadores também constataram que a alfabetização na idade adulta tem o mesmo impacto sobre o cérebro que o aprendizado durante a infância. Nos adultos que aprendem a ler, “as mudanças que isto provoca são quase as mesmas” verificadas em pessoas que foram alfabetizadas na infância.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4787073-EI238,00-Leitura+modifica+funcionamento+do+cerebro+diz+estudo.html
Professores e gestores são capacitados para o Projeto “UCA” /Cuiabá/MT
Mato Grosso inicia o processo de formação de professores e gestores das escolas que participam do Projeto “Um Computador por Aluno” (UCA), uma parceria do MEC com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
São nove escolas selecionadas para iniciar o projeto (cinco estaduais e quatro municipais), em que, no total, 3.724 computadores (laptops) serão entregues aos alunos das unidades escolares escolhidas.
Num primeiro momento, a formação para o uso dos equipamentos será oferecida aos gestores e professores, mas a intenção é envolver todos os servidores escola. No país, este trabalho será coordenador pela PUC de São Paulo. Em Mato Grosso, pela UFMT, em parceria com os Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapros) e Núcleos de Tecnologia Municipal (NTMs).
A UFMT definiu em reunião com os parceiros, entre eles a Universidade de Mato Grosso (Unemat) a formação de três grupos de formação nas nove escolas. O trabalho será coordenado pela professora do Programa de Mídias na Educação da UFMT, Heliete Martins Castilho Moreno e, pelo coordenador de Formação em Tecnologia Educacional da Seduc, Edevamilton de Lima Oliveira.
As escolas selecionadas para o projeto em Mato Grosso são as seguintes: Escolas Estaduais – “25 de Outubro” (Arenápolis), “Nilce Maria de Magalhães” (Diamantino), “Professora Maria Nazareth Miranda Noleto” (Barra do Garças) “Damião Mamedes do Nascimento” (Jangada) e “Manoel Gomes” (Várzea Grande). Entre as municipais estão “Cristalino” (Água Boa), “Selvino Damian Prevê” (Santa Carmem), “Magda Ivana” (Jaciara) e “Rita Caldas Castrillon” (Cuiabá).
O processo de formação começou terça-feira( 23/11) em Cuiabá. A formação iniciada terá 180 horas de duração, entre etapas presenciais e a distância. Os cursos, nas nove escolas, vão se estender até junho de 2011, em quatro módulos.
SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT
Fórum Estadual de Educação faz balanço de ações e projeta metas de trabalho 2011/MT
Um Comitê Estadual para acompanhamento e discussão de diretrizes da educação em período integral, o Plano Nacional de Educação, o Plano Estadual de Educação (2008/2018) e encaminhamentos tirados desde a última reunião do Fórum Estadual de Educação (FEE), pautaram o encontro do grupo na manhã desta quarta-feira (24/11), no gabinete da secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida.
A secretária aproveitou a reunião do Fórum para apresentar o planejamento da renovação de 35% da frota de transporte escolar de Mato Grosso e ainda informar que os 288 unidades adquiridas para o Estado deverão ser entregues pelo Governador nos próximos dias.
Hoje a rede estadual é composta por cerca de 450 mil alunos.
O Fórum Estadual de Educação é composto por representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Sindicato Estadual dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintep), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, Conselho Estadual de Educação (CEE),dentre outros parceiros.
PATRÍCIA NEVES
Assessoria / Seduc-MT
EE “Nilo Povoas” se destaca no Estadual de Judô/Cuiabá/MT
As competições de judô continuam a proporcionar bons resultados para a Escola Estadual “Nilo Póvoas”, de Cuiabá. A modalidade é desenvolvida em uma das oficinas do Programa “Mais Educação” na unidade escolar.
Desta vez, a escola teve oito alunos pré-classificados para a seletiva do Campeonato Brasileiro de Judô 2011, O campeonato será em Brasília, no mês de abril. A seletiva será em Cuiabá, no mês de março.
Conforme a professora Josiane Ferreira, coordenadora do “Mais Educação” na escola, a classificação foi conquistada no Campeonato Estadual de Judô, realizado em Primavera do Leste, dias 19 e 20 de novembro.
O “Mais Educação” é uma parceria do MEC com a Secretaria de Estado de Educação e reúne escolas de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta. O programa é uma estratégia para se implantar o ensino integral nas escolas. O aluno permanece no contraturno na unidade escolar, participando de atividades educativas, artísticas, culturais, esportivas e de lazer. A participação nestas atividades contribui para se diminuir a evasão escolar e na melhoria da autoestima dos alunos.
A disputa em Primavera do Leste feiz as seguintes colocações
- Regiane Franczak: 9º A - Categoria sub 15, peso até 52 kg - 1º Lugar
- Indiana Aparecida Machado Souza Santos: 8ºC - Categoria sub 15, peso até 64 kg - 3º Lugar
- Maura Raphaela: 8º C - Categoria sub 17, peso até 70 kg - 1º Lugar e também Categoria sub 20, peso até 70 kg - 3º lugar
- Yngrid da Costa Sampaio: 7º A - Categoria sub 17, peso até 52 kg - 1º Lugar
- Luana Mayara Rodrigues Reis: 7º A - Categoria sub 15, peso até 40 kg - 2º lugar
- Paloma Namam: 1º B - Categoria sub 17, peso até 57 kg - 2º Lugar e também Categoria sub 20, peso até 57 kg - 3º lugar
- Weverson Antônio: 7º B - Categoria sub 15, peso até 58 kg - 3º Lugar
- Brian Ribeiro Machado: 8º B - Categoria sub 20, peso até 55 kg - 3º Lugar
SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT
Escola do MST recebe melhor nota do Enem
Com sua cobertura enviesada e manipuladora, a mídia omite fatos curiosos do Enem. Um deles, que ela nunca divulgaria, é que a Escola Semente da Conquista, localizada no assentamento 25 de Maio, em Santa Catarina, foi o destaque do Exame Nacional em 2009, conforme noticiado na página oficial do Enem. Ela ocupou a primeira posição no município, com nota de 505,69.
Semente da Conquista
Nesta escola estudam 112 filhos de assentados, de 14 a 21 anos. Ela é dirigida por militantes do MST e os professores foram indicados pelos próprios assentados do município de Abelardo Luz, cidade com o maior número de famílias assentadas no estado. São 1.418 famílias, morando em 23 assentamentos. A primeira colocação no Enem foi comemorada pelas famílias de sem-terra.
Mato Grosso é referência na Educação no Sistema Prisional
wwwiseudc.mt.gov.br
Mato Grosso mantém mais de 20% da população carcerária estudando. A informação foi repassada pelo juiz Federal, Marcelo Lobão, membro da Comissão Nacional de Justiça, em visita a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) quarta-feira (23/11).
O juiz e a comissão de reestruturação do sistema prisional brasileiro, visitaram a Secretaria com o intuito de reforçar parcerias e parabenizar o desempenho estadual.
Na visita, o grupo de magistrados convidou a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, a participar do desenvolvimento de propostas para as mudanças dentro do Sistema Prisional brasileiro.
O Estado é visto como referência e tem fortalecido as propostas nacionais de inserção social para os reeducandos. “Estamos contando com a colaboração da Seduc de Mato Grosso para apresentar propostas educacionais que contribuam para eliminar as falhas no sistema”, disse Lobão.
Roseli Riechelmann
Assessoria/Seduc-MT
Estão abertas as inscrições para cursos do Ensino Médio no IFMT
Os candidatos poderão se inscrever até o dia 05 de dezembro no site. São ofertadas 320 vagas, divididas em oito cursos, distribuídos em sete campi do IFMT.
Para participar do processo seletivo, o candidato deve ter concluído o ensino fundamental até a data da matrícula, ter idade mínima de 18 anos, apresentar a documentação o número do CPF, da cédula de identidade ou documento equivalente, com validade nacional e não ter concluído o Ensino Médio.
O IFMT possui o sistema de reserva de cotas de 50% em todos os cursos, para estudantes que tenham cursado todo o Ensino Fundamental na Rede Pública de Ensino: Municipal, Estadual ou Federal.
A taxa cobrada no Processo Seletivo é de R$ 10,00. A confirmação da inscrição estará efetivada somente após o pagamento do boleto bancário. O IFMT oferecerá o benefício de isenção da taxa de inscrição correspondente a 10% das vagas de cada curso aos candidatos que preencherem, cumulativamente, todos os requisitos.
Veja as Vagas para os cursos do PROEJA
Campus Cuiabá - Octayde Jorge da Silva: Técnico em Eletrotécnica (30 vagas - Noturno) e Técnico em Edificações ( 30 vagas - Noturno).
Campus Cáceres: Técnico em Agroindústria (40 vagas - Noturno) e Técnico em Aquicultura ( 40 vagas - Noturno).
Campus Juína: Técnico em Meio Ambiente (35 vagas - Noturno).
Campus Campo Novo do Parecis: Técnico em Comércio ( 35 vagas - Noturno).
Campus Pontes e Lacerda: Técnico em Edificações (30 vagas - Noturno).
Campus Confresa: Técnico em Alimentos (40 vagas -Noturno).
Campus Rondonópolis : Técnico em Alimentos (35 vagas- Noturno).
Abertas as inscrições para 50 vagas na Faculdade Indígena/Unemat
Desenvolvido pela Faculdade Indígena Intercultural e Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e a Prefeitura Municipal de Barra do Bugres, o Curso de Especialização Lato Sensu em Educação Escolar Indígena vai abrir a terceira turma.
As inscrições para as 50 vagas oferecidas pela instituição acontecem de 22 de novembro a 7 de dezembro de 2010. As vagas são exclusivas para indígenas.
O curso é composto por uma carga horária de 360 horas presenciais, distribuídas em oito disciplinas, fora os cursos de extensão.
Mais informações no site http://indigena.unemat.br.
Casal que vazou Enem tem 20 anos de magistério, diz secretária de EducaçãoG1
O casal indiciado pela Polícia Federal por ter vazado informações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem cerca de 20 anos de magistério, segundo a secretária da Educação de Remanso, na Bahia, Veroneide de Brito Almeida.
As investigações da PF foram encerradas na terça-feira (23). O inquérito já foi encaminhado à Justiça Federal. A professora e o marido foram indiciados por violação de sigilo funcional, de forma qualificada.
Se confirmada a culpa, eles podem ser condenados a até seis anos de prisão.
Segundo a PF, o tema passado pela professora fazia parte apenas de um dos textos que poderiam servir de base para os estudantes. O tema efetivo da redação era "O trabalho na construção da dignidade humana".
O Ministério da Educação (MEC) disse que o filho do casal deve ser eliminado. Para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia ligada ao MEC que organiza a prova, o sigilo da redação foi mantido, porque o candidato teve acesso a apenas um dos textos de apoio e não houve vazamento do tema principal.
Metodista realiza Conferência de Profissionais da Língua Inglesa nesta sexta
O encontro ocorre no auditório do Campus Vergueiro (Av. Senador Vergueiro, 1301, Jardim do Mar, SBC) a partir das 8h e é aberto para todos os profissionais de Língua Inglesa e estudantes de cursos de Letras.
As inscrições podem ser feitas no Portal da Metodista e o investimento é de um quilo de alimento não-perecível, que deve ser entregue no dia da Conferência.
O objetivo do evento é debater questões acerca da Língua Inglesa e oferecer aos professores da área novas perspectivas e práticas de ensino, além da atualização profissional. “Nosso intuito é tornar a Conferência em uma referência regional como centro de línguas e ser um polo de encontro de profissionais, além de promover a educação contínua”, disse a coordenadora do curso de Letras – Tradutor e Intérprete em Inglês, professora Cátia Pitombeira.
Saiba mais sobre a programação da Conferência no Portal da Metodista ou pelos telefones (11) 4366 5406 / (11) 4366 5577.
Rede Metodista de Educação - Criada oficialmente em 2006, a Rede Metodista de Educação é um sistema integrado entre instituições de Ensino Metodistas de todo o País. São escolas centenárias, pioneiras na aplicação de inovações pedagógicas, e também as mais novas, todas comprometidas com princípios e valores cristãos e com a busca de qualidade em todos os níveis. Atualmente, são mais de 50 instituições educacionais em dez estados brasileiros, chegando a mais de 60 mil alunos na educação básica, ensino técnico e educação superior, no ensino presencial e a distância. Mundialmente, a educação metodista está presente em mais de 60 países.
Defensor pedirá um salário mínimo para cada prejudicado no Enem
Ação da Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro que pede indenização
por problemas vale para todo o País
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro vai pedir indenização de um
salário mínimo aos prejudicados por falhas no Exame Nacional de Ensino Médio
(Enem) que não puderem fazer a segunda prova.
Baseado em 4 mil emails recebidos
pelo órgão com relatos de erros, o defensor público André Ordacgy vai mover ação
contra o governo, a gráfica RR RR Donelley e o consórcio responsável pela prova
Cespe/Cesgranrio por dano moral.
A ação deve ser ajuizada em uma semana e caso seja acatada pela Justiça,
valerá para todo o País. Segundo Ordacgy, o valor solicitado aos candidatos é
simbólico, mas deve causar “prejuízo educativo” para os responsáveis. “Ninguém
vai ficar rico com essa indenização, mas como são milhares de casos, o montante
será um prejuízo significativo para os organizadores”, diz.
A ação será embasada na “teoria da perda de uma chance” e no fato de que os
candidatos poderiam ter ingressado em uma faculdade ou conseguido financiamento
estudantil com o resultado da prova, que pode ter sido alterado pelos problemas
no exame. Casos contemplados pelas medidas tomadas pelo Ministério da Educação
A Defensoria também abriu nesta terça-feira o email enem2010@gmail.com para
receber relatos de outros prejudicados que poderão reforçar a ação.
UFMT Abertas inscrições para pesquisa de campo em Farmacologia Da Redação
O pré-requisito para ocupar a vaga é ser graduado ou já estar pelo menos no 3° ano dos cursos de Farmácia, Enfermagem, Odontologia ou Medicina.
A pesquisa tem duração de um mês e as pessoas que forem chamadas receberão R$ 1 mil para período integral de pesquisador de campo, pagos com recursos do PROEx/MEC.As atividades incluem aplicação de formulário de pesquisa e digitação de dados.
Para realizar inscrição os interessados devem ir até o Laboratório de Farmacologia da UFMT ou entrar em contato com a professora Isanete Bieski, secretária geral de Projetos de Pesquisa e Extensão em Plantas Medicinais, pelos telefones (65) 3615.8862 / 9633-1077/ 9206-2703 ou pelo e-mail http://isabieski19@gmail.com.
Abertas inscrições para Seminário de Comunicação Social/UFMT
As inscrições são gratuitas e limitadas.
Os professores palestrantes são todos da universidade mineira.
Os temas a serem discutidos no Seminário são:
“Jornalismo como narrativa do real”,
“As Figuras da Experiência no documentário contemporâneo” e “Publicidade radiofônica, mercado de moda e ouvintes: uma análise contextualizada”.
As inscrições irão até sexta (26), entre as 10h e 17h, no Departamento de Comunicação Social, Instituto de Linguagens (IL). Informações : (65) 3615-8407.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Ceja Almira realiza Mostra de Cinema Afro/MT
O Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Almira Amorim iniciou
segunda-feira (22/11) e realiza até 26 de novembro exibições noturnas de filmes
que apresentam a temática Afro.
O objetivo é discutir pós Dia da Consciência
Negra (20/11), a construção da identidade positiva afro-brasileira no ambiente
da Educação de Jovens e Adultos. A organização do mini-festival levou em
consideração na escolha dos filmes toda a riqueza e diversidade que representa a
cultura dos povos africanos introduzidos no Brasil.
O projeto, inserido na modalidade de ensino, se fortalece com apoio dos
estudantes, que tem interesse em conhecer a história dos negros no país. Para
debater o tema foram escolhidos filmes como metodologia capaz de transmitir aos
público valores positivos como: autoestima e valorização da cultura africana.
A programação do Cinema Afro elaborada pelos professores Aládia Yzis
Gonçalves dos Santos, Aluísio Gonçalves de Farias e Flávio Luis Rondon de Souza,
envolverá todas as turmas do período noturno do CEJA Almira Amorim.
Confira os filmes
- Videos da Cor da Cultura – Heróis de Todo Mundo e Mojubá.
- A Negação do
Brasil.
- Nelson Mandela: A Luta pela Liberdade.
- Atlntico Negro: A Rota
dos Orixas.
- O Contador de História.
- Mãos Talentosa: A História de
Benjamin Carson.
- O Povo Brasileiro: Matriz Africana - Documentários da Obra
de Darcy Ribeiro.
Assessoria/Seduc-MT
Seduc e Cefapro promovem seminário em Cáceres/MT
Começa na próxima semana (30/11), em Cáceres, o III Seminário de Formação
Continuada em Educação – “O diálogo nas Áreas do Conhecimento: ressignificando
as práticas pedagógicas”.
O evento é uma promoção conjunta da Secretaria de
Estado de Educação (Seduc), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e do
Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapro).
O evento se inicia na terça-feira (30) e vai até dia 2 de dezembro, na Escola
Estadual “Natalino Ferreira Mendes”, no Centro de Cáceres.
Estão previstos
minicursos, palestras, relatos de experiências, exposição de pôsteres e
apresentações culturais.
SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT
Escola de Cuiabá apresenta projeto para visitantes de Alta Floresta/MT
As atividades interdisciplinares desenvolvidas pela Escola Estadual Dom José
do Despraiado, em Cuiabá, irãos servir como modelo para diretores de 30 escolas
municipais de Alta Floresta (cidade a 800 km ao Norte de Cuiabá).
Na
sexta-feira, dia 26, os profissionais irão conhecer a culminância dessas
atividades durante Mostra Cultural. Em 2010 o tema escolhido foi “Não faça ao
meio ambiente aquilo que não quer que ele faça a você”.
A diretora da
unidade, Luzia Abich, explica que durante todo o ano letivo são desenvolvidas
ações dentro e fora de sala de aula contemplando o tema proposto. A unidade
atende a 490 estudantes e todos participam das ações.
S
erão realizadas apresentações artísticas,
como de dança e teatro, em que a destruição causada pelo garimpo será o tema
central.
PATRÍCIA
NEVES
Assessoria/Seduc-MT
Somente metade dos adolescentes entre 15 e 17 anos está no ensino médio
Rafael Targino
Em São Paulo
Apenas metade (50,9% do total) dos adolescentes entre 15 e 17 anos está no ensino médio, que é o nível adequado para a idade. É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009.
O índice, que é a taxa de escolarização líquida, vem melhorando nos últimos 10 anos –era de 32,7% em 1999 e de 44,2% em 2004. Esse número indica a proporção da população em determinada faixa etária que está no nível de ensino certo para a idade.
De acordo com o IBGE, a baixa escolarização nas idades analisadas é causada pelos atrasos no ensino fundamental. Segundo o instituto, 97,6% dos que têm entre 6 e 14 anos, faixa recomendada para a etapa, estão na escola. Ou seja: boa parte deles ainda não consegue passar para o ensino médio ao fim do fundamental.
Na sua opinião, por que isso acontece? Deixe seu comentário
Quando é feita a comparação com o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), é possível perceber que mesmo os que conseguem chegar ao ensino médio têm defasagens no aprendizado. O índice da etapa subiu apenas 0,1 ponto (de 3,5 em 2007 para 3,6 em 2009) em dois anos.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse, na época da divulgação, que o resultado pífio do Ideb no ensino médio era esperado. “Quando você começa a melhorar, essa melhora se dá por onda. Uma onda que vai se propagando ao longo do ciclo. Você consegue ter um desempenho, uma arrancada mais forte nos anos iniciais que vai se propagando”, afirmou.
No ensino médio, é recomendado que o estudante de 15 anos esteja no 1º ano; o de 16, no 2º; e o de 17, no 3º. A estimativa é que o aluno comece a cursar o ensino superior por volta dos 18.
Norte e Nordeste A situação é mais grave nas regiões Norte e Nordeste. Neles, apenas dois em cada cinco adolescentes entre 15 e 17 frequenta o ensino médio. No Sudeste, ao contrário, mais de 60% dos jovens estão nos três últimos anos da educação básica.
Apesar de o número ainda ser baixo no Nordeste (39,2%), ela foi a que mais cresceu nos últimos dez anos: 22,5 pontos percentuais. Em 1999, o índice era de 16,7%.
Renda O IBGE mostra também que a renda familiar influencia na presença do estudante desta etapa no ensino médio. Os dados nacionais mostram que apenas 32% dos alunos da faixa mais pobre da população estão no ensino médio. Na camada mais rica, esse total sobe para 77,9%.
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Projeto do MP visa reduzir evasão escolar e combater pedofilia e bullyingAraputanga/MT
Fonte:http://plantaonews.com.br
PPara garantir a redução da evasão escolar e esclarecer temas referentes à pedofilia e bullying, o Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Araputanga, criou o projeto 'O Ministério Público nas escolas'. Além da realização de palestras para disseminar os temas, o MP firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o município, Estado, Conselho Tutelar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para assegurar a implantação do sistema Ficai (Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente e Infrator) nas escolas.
De acordo com a promotora de Justiça Maisa Fidelis Gonçalves Pyrâmides, o projeto, que teve início em julho deste ano, é promovido nas escolas municipais e estaduais dos municípios de Indiavaí, Reserva do Cabaçal e comunidades rurais. “O projeto visa orientar os conselheiros tutelares e professores atuantes na educação e facilitar a troca de experiências acerca da realidade vivenciada por eles”, explicou a promotora.
Segundo ela, o TAC firmado com os órgãos busca regulamentar ações que viabilizem instrumentos eficientes de combate a evasão escolar e infração/indisciplina na escola, garantindo o acesso do educando da rede pública de ensino. O professor que constatar o abandono e/ou infrequência reiterada ao aluno pelo período de cinco dias consecutivos deverá preencher a Ficai e entregar à direção da escola, que deverá entrar em contato com os pais ou responsáveis para saber o motivo das faltas.
“Caso os familiares não sejam localizados em um prazo de uma semana e o aluno não tiver retornado às aulas a direção escolar terá que encaminhar a Ficai com a síntese das ações adotadas e efetivadas ao Conselho Tutelar para as devidos procedimentos. Se nem mesmo dessa forma o problema for solucionado, a ficha será encaminhada ao Ministério Público para as medidas cabíveis. Os pais ou responsáveis poderão ser acionados judicialmente perante à Vara da Infância e Juventude ou a Vara Criminal”.
As atitudes indisciplinadas e os atos infracionais cometidos pelos alunos nas escolas também irão constar na Ficai. Nesses casos, os pais ou responsáveis também serão comunicados das ações praticados pelos estudantes. Os órgãos competentes tomarão as devidas providências, sempre que necessário. O município deverá garantir equipe multidisciplinar como psicóloga e assistente social, a fim de viabilizar capacitação e acompanhamento de todo o processo do sistema Ficai.
PALESTRAS
As palestras visam orientar pais, alunos e professores sobre questões relacionadas ao assédio sexual e bullying. “O objetivo é conscientizar os envolvidos da importância de denunciar ao Ministério Público os casos de pedofilia que tomarem conhecimento. Também repassamos informações sobre o perfil das pessoas que cometem o abuso sexual e a quem devem recorrer quando forem vítimas de abuso ou bullying”.
Durante as palestras são distribuídas cartilhas do Ministério Público que trata do abuso sexual. Até o momento, já ocorreram oito apresentações nas escolas do município. “Após a realização das palestras e visitas recebemos diversas denúncias, o que nos levou a protocolar 15 medidas protetivas”, informou a promotora.
Escolas têm de repensar maneira de ensinar matemática
12 novembro 2010
Acontece
Alguns alunos, para justificar seu mau desempenho em alguma disciplina escolar, dizem que ela não serve para nada. Diante de tal argumentação, não tomam atitude alguma para mudar o rumo das coisas.
É comum isso acontecer com o português. Não conseguem enxergar a necessidade prática de diferenciar os vários tipos de orações encontradas num texto, por exemplo (oração subordinada substantiva subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta…). Com as outras matérias isso também ocorre, como se aquilo que aprendessem ficasse desvinculado da vida.
Isso se deve, muito provavelmente, à maneira como as escolas têm trabalhado as diversas áreas do conhecimento. Elas têm se prendido a regras preestabelecidas, sendo que a função dos professores tem sido de apresentá-las aos alunos, que, por sua vez, as reproduzem e as memorizam, sem espaço para a real compreensão das coisas e do significado delas em suas vidas. Isso, com certeza, não será percebido pelo aluno se apenas lhe for dito.
A matemática é vítima dessa incompreensão, embora seja muito útil em nossas vidas. Não só pelo óbvio de se fazer uma compra, saber o valor do produto, efetuar o pagamento e conferir o troco. O que já não é pouco. Ela está inserida em muitas coisas da vida, em nossas ações diárias, não se limita às quatro operações.
Por exemplo, ao atravessarmos uma rua, observamos a velocidade do carro e a distância a ser percorrida, para então fazermos o percurso, apertando o passo ou não, para que a travessia se dê com segurança, ou mesmo se devemos esperar o veículo passar.
Não usamos números, apenas a lógica da ação (embora essa ação possa ser escrita e calculada usando números e regras matemáticas), estabelecendo a relação entre os objetos, num pensamento abstrato, sem a necessidade de fazermos experiências concretas para decidir a melhor estratégia a ser usada (caso fizéssemos isso, provavelmente morreríamos atropelados antes de chegarmos a uma conclusão segura).
Apesar do esforço para mudar, algumas escolas ainda guardam muitos ranços quando trabalham com a matemática, acabam reduzindo-na a um sistema de signos e à manipulação dos mesmos. Para os pequenos, isso é muito difícil e sem sentido, o pensamento deles é concreto. Que o digam aqueles que ainda são obrigados a decorar (isso mesmo, decorar!) a tabuada.
Ela nada mais é que uma tabela usada para a multiplicação. Se por um lado ela pode contribuir para agilizar a solução de algumas contas mentalmente, principalmente quando envolve as operações multiplicação e divisão, ela não deve constituir um fim em si mesmo e nem ser cobrada em provas.
A tabuada é apenas um instrumento para agilizar o pensamento, que deverá preceder a compreensão, por exemplo, de quanto um determinado número cabe em outro (cabem dois cinquentas no número cem). Além de entender sua versão mais extensa, que é a soma (três vezes dez é o mesmo que dizer dez mais dez mais dez), que a princípio é mais fácil para um aluno usar.
Memorizar alguns resultados virá do uso que a pessoa fizer dele. De tanto multiplicar o nove pelo oito (= 72), o aluno memorizará. Se for bom de memória. Caso contrário, ele terá um trabalhinho maior para resolver uma questão matemática.
A matemática tem que ser repensada na prática das escolas. O pensamento matemático nada mais é que o pensamento lógico, como bem lembra Piaget. O que importa é que ele seja desenvolvido nos alunos, não se restringindo sua prática a mera reprodução de fórmulas e contas, que rapidamente são esquecidas pelos alunos.
A escola tem que ir de encontro às necessidades dos alunos e não o contrário. Quem sabe assim, o fracasso escolar venha a diminuir.
(Texto de Ana Cássia Maturano, que é psicóloga e psicopedagoga)
Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/11/opiniao-escolas-tem-de-repensar-maneira-de-ensinar-matematica.html
Formação docente
Por: Valeska Andrade
O Ministério da Educação (MEC) anuncia que as instituições de ensino receberão R$ 1,9 bilhão, correspondentes a recursos extraordinários, entre 2009 e 2014, que serão investidos na graduação de professores.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, se houver maior demanda que vagas disponíveis neste primeiro semestre, cada instituição terá poderes para decidir como selecionar seus alunos, por sorteio ou outro procedimento seletivo.
O objetivo é formar três categorias profissionais diferentes: primeira licenciatura para professores que não têm curso superior, segunda para os que são formados, mas ensinam em áreas diversas das que se graduaram e para bacharéis que precisam de complementação para o exercício do magistério.
Além disso, o MEC pretende propor ao Congresso Nacional a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), determinando a obrigatoriedade da formação em nível superior para todos os professores dos ensinos fundamental e médio. Atualmente, a LDB permite formação mínima de nível médio na modalidade Normal para os que lecionam nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação infantil.
Na área da educação, o Brasil terá muito que avançar para possuir um nível semelhante ao dos países desenvolvidos. 119 mil professores de escolas públicas e particulares não têm a formação mínima necessária para exercer a docência na educação básica.
Os professores denominados “leigos” cursaram somente o ensino fundamental (15,9 mil) ou o ensino médio regular (103,3 mil). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação exige que a formação de docentes seja em nível superior, em cursos de licenciatura, admitindo-se o nível médio na modalidade Normal somente para quem ensina no começo do ensino fundamental ou na educação infantil.
Fonte: Folha de Pernambuco (PE) – 19/06/2009
Brasil só cumprirá escolaridade exigida pela Constituição em 2015, diz Ipea
Se mantido o ritmo dos últimos 17 anos, o país só cumprirá a escolaridade de oito anos, exigida pela Constituição, em 2015. Essa é uma das conclusões de estudo divulgado, nesta quinta (18), pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Em 2009, a média de anos de estudos para a população de 15 anos ou mais era de 7,5 anos. Em 1992, o índice era 5,2. Foram necessários 17 anos para ampliar em 2,3 anos a média de anos de estudo da população. "Considerando-se essa taxa anual de crescimento, faltam, ainda, cerca de cinco anos para se atingir, em média, a escolaridade originalmente prevista na Constituição Federal, (ensino fundamental ou 8 anos de estudo)", diz o Comunicado nº 66 do Ipea.
Uma das explicações para o país estar nessa situação se deve "à elevada proporção de analfabetos entre adultos e idosos e à baixa escolarização desses cortes".
O analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais é um dos grandes problemas da educação. Segundo o Ipea, a taxa brasileira é alta, mesmo quando comparada com países da América do Sul, como Equador, Chile e Argentina.
A taxa de analfabetismo, ou seja, a proporção de analfabetos na população, tem caído constantemente. No entanto, o número total de analfabetos tem se mantido em torno de 14 milhões de pessoas.
É considerado analfabeto o indivíduo que não consegue ler e escrever um bilhete simples.
Desigualdades A média atual de anos de estudo, que em termos absolutos está abaixo do que prevê a legislação, ganha outros contornos quando se leva em consideração caracaterísticas como a distribuição geográfica, a renda e o quesito cor/raça.
Na categoria localização, a população urbana/metropolitana tem, na média, 3,9 anos de estudo a mais que a população rural, atingindo 8,7 anos de estudo. Quem mora na área rural tem, em média, 4,8 anos de estudo.
Quando se trata do quesito cor/raça, observa-se que os negros têm menos 1,7 ano de estudo, em média, que os brancos. Os brancos estão com média de 8,4 anos enquanto os negros possuem 6,7 anos de escolaridade. Em 1992, a diferença era maior -- de 2,1 anos.
Chama a atenção a diferença entre as faixas de renda. "Independentemente da categoria selecionada, os mais ricos sempre estão em melhor situação do que os mais pobres", diz o estudo. Há uma diferença de 5,2 anos de escolaridade entre os mais ricos e os mais pobres.
Educação integral pública
Por: Valeska Andrade
Considerada uma das principais bandeiras para a melhoria do ensino público, a educação integral passou a contar com financiamento especial do governo e, com isso, foi adotada por mais redes municipais e estaduais de todo o País.
De 2008 a 2010, o número de escolas que aderiram ao Programa Mais Educação, do governo federal, foi de 1.378 para 10.050 – um crescimento de 630% – abrangendo 3 milhões de alunos.
Com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em 2006, as escolas públicas com mais de sete horas de aula, dentro do Mais Educação ou integrantes das políticas de estados e municípios, passaram a receber mais verba.
O aumento de recursos é de 25% para o ensino fundamental e 30% para o ensino médio.
Em 2009, pesquisa realizada com apoio do Ministério da Educação em 2.112 municípios mostrou que 500 (23,7%) já trabalham com a jornada ampliada.
Que mais e melhores investimentos cheguem às escolas. Somente assim, com capacitação continuada para educadores, escolas fisicamente adequadas as condições de cada região e um currículo aliado a vida prática do educando é que teremos uma educação de qualidade.
Fonte:O Estado de S. Paulo (SP)
Atraso nos estudos deixa 75% dos jovens de 18 a 24 anos fora do ensino superior
Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília Em 2009, apenas 14,4% da população de 18 a 24 anos – faixa etária esperada para o ingresso na educação superior – estava matriculada nessa etapa de ensino. É o que aponta a análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE).
De acordo com o estudo, esse fato se deve “aos entraves observados no fluxo escolar do ensino fundamental e médio, que têm elevada taxa de evasão e baixa taxa média esperada de conclusão”. Isso significa que o estudante termina o ensino médio após a idade esperada – 17 anos – e ingressa na universidade com atraso. Considerando a taxa de frequência bruta, 30,3% dos jovens de 18 a 24 anos estavam estudando em 2009.
O acesso é diferente em cada região. Enquanto no Sul, 19,2% dos jovens na faixa etária analisada frequentavam o ensino superior em 2009, no Nordeste o índice era inferior a 10%. Entre os jovens de 18 a 24 anos da zona rural, apenas 4,3% tinham acesso a cursos superiores, contra 18,2% da população que vive na cidade. Também há desigualdade no acesso entre negros (8,3%) e brancos (21,3%).
Família é fundamental para a formação de novos leitores
Não foi na escola que César Vital, 4 anos, tomou gosto pelos livros – e diga-se, de passagem, que ele ainda não sabe ler. Na verdade, este é o primeiro ano que o garoto frequenta uma sala de aula, mas já chegou com boa bagagem, fruto de leituras feitas com a mãe, a advogada Cláudia Vital, 44; os três irmãos, Daniel, 23, Bianca, 20, e Gabriel, 18; e o pai, Milton Flávio Silva, que vez por outra são convocados a ler um dos exemplares infanto juvenis que ele tem em casa.
Os três irmãos mais velhos de César já estão na universidade e sempre se dedicaram à leitura, “uns menos, outros mais”, pondera a mãe, Cláudia.
O caçula, então, passou a ter a atenção dos irmãos que sempre leem para Cesinha, como é chamado na família.
O prazer pela leitura só aumenta, conta a mãe. “Agora ele está empolgado, porque viu na livraria livros do desenho que ele vê na TV, Thomas e Amigos e sempre pede para alguém da família ler”.
A predileção de Cesinha ainda é pelos contos de fadas.
Se ninguém ajudá-lo, ele mesmo se vira e vai contando a história, conformese recorda ou como consegue interpretar os desenhos. O segredo para que o garoto goste tanto assim dos livros? “A hora da leitura, para meu filho, é uma hora de deleite, de prazer.
Nunca dizemos para ele: tem que ler, menino!”.
Imitar “Uma das características principais da criança é querer ser aprovada pelo adulto”, explica a educadora Mary Arapiraca da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Para ela, o fato de ver os pais lendo faz a criança achar que ler é algo bom, a criança quer imitar o comportamento do adulto e quer ser aprovada. No entanto, Mary faz recomendações, a leitura deve ser incentivada e não “tutelada”. Ela frisa que é importante comentar o texto, “olha, isso que o autor escreveu quer dizer isso”, explica.
Para Mary, “a leitura é muito individual”. Além disso, a educadora critica a escola que delega essa tarefa aos pais. A escola também tem que dar ao aluno elementos “que o ajudem querer ler”, além da leitura obrigatória.
Foi o que fez a Escola Girassol, no Itaigara.
Troca de experiências Os alunos da Escola Girassol, na Rua Sílvio Valente, participam do projeto Ciranda da Leitura. Além de um acervo de cerca de 5 mil livros, a escola estimula que os estudantes tragam de casa uma obra que tenham lido e que tenham gostado. A experiência da leitura deve ser compartilhada em sala. Os livros, segundo a diretora da instituição, Rosa Silvany, ficam na sala à disposição de todos.
Às sexta-feiras eles trocam, levando para casa, e na aula seguinte contam o que acharam do livro.
“Não é algo didático, é pelo prazer deles”, comenta.
A incidência da participação no momento da leitura é maior quando as crianças são menores, explica a professora Rosa. Por isso, a família também tem acesso à biblioteca e pode levar publicações.
“Aí cabe aos pais darem continuação em casa ao trabalho que aqui na escola é feito. E nós incentivamos essa participação”, explica Rosa.
Mesmo coordenando uma escola de 980 alunos, ela conta que é possível analisar quais salas de aula têm frequentado menos a biblioteca e tomado livros como empréstimo.
Depois de feita a análise, entra em cena o Varal da Literatura: “Penduramos em um varal os livros mais lidos e levamos à sala. É outra forma de incentivo”, diz.
Fonte: Jornal a Tarde, 22 de novembro de 2010. Primeiro Caderno, p.A6. Salvador/BA.
0 MEC apura irregularidades no Fies em instituições de ensino superior
A Secretaria da Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC) abriu processos administrativos nesta segunda-feira (22) contra cinco instituições de ensino superior para apurar possíveis irregularidades no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União.
Segundo a secretaria, estudantes beneficiados pelo financiamento denunciaram as instituições por não repassarem descontos concedidos a outros alunos. As denúncias foram feitas em 2005, 2006 e 2007, de acordo com a secretaria. A legislação do financiamento prevê que benefícios, como desconto por pagamento antecipado, devem ser repassados a estudantes que têm o financiamento.
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Estudantes reclamam de demora na liberação do Fies MEC investiga universidade por suspeita de cobrança indevida no Fies Governo lança fundo que permite contratos do Fies sem fiador MEC investiga universidades por suspeita de cobrança irregular no Fies As instituições são: Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva (Fait), Faculdade Pio Décimo, Faculdade Promove de Minas Gerais e Faculdade São José.
Se as denúncias forem comprovadas, as penalidades previstas são ressarcimento dos valores não repassados ao fundo e ao estudante e impossibilidade de adesão ao Fies por até três processos seletivos consecutivos, sem prejuízo para os estudantes já financiados.
A Unicsul disse, em nota, que ainda não recebeu um comunicado oficial do MEC sobre o caso.
Em agosto, a secretaria abriu processo administrativo contra outras 11 instituições de ensino superior pelo mesmo motivo. Outra universidade foi denunciada pela cobrança de mensalidade de uma aluna beneficiada com 100% de bolsa pelo Fies.
De acordo com a secretaria, os processos contra duas das universidades denunciadas em agosto foram arquivados após as duas ressarcirem os alunos e o fundo. Os outros processos seguem em tramitação.
De acordo com a Sesu, esse tipo de irregularidade podia ocorrer com mais facilidade até 2009, porque eram as universidades que informavam ao fundo o valor das mensalidades. Com as alterações no Fies que começaram a vigorar neste ano, o estudante informa o valor da semestralidade cheia e com possíveis descontos no sistema de cadastro no fundo e depois essa informação é checada com a instituição.
Após a notificação sobre a abertura do processo administrativo, as instituições terão dez dias para apresentar defesa à secretaria. O G1 entrou em contato com todas as instituições e aguarda retorno.
Arena cultural reúne pais e comunidade em Escola de Porto Esperidião/MT
A partir da produção de textos poéticos, cuja temática focou a valorização da cultura local e regional, os estudantes interagiram entre as diferentes linguagens com apresentações musicais, de teatro e artesanato.
A escola se tornou uma arena cultural promovendo atividades para os familiares, os estudantes e toda a comunidade municipal.
O objetivo, conforme a professora idealizadora do projeto, Marta de Souza, foi o de aproximar a família da escola e valorizar a cultura regional. A participação foi geral, da equipe de apoio a gestão, bem como, comerciantes e pessoas da comunidade.
Os preparativos para o evento iniciaram com o concurso de poesias. Com a orientação dos professores, cada o aluno elaborou um poema. Desses, três, de cada turma, foram selecionadas para serem declamadas no dia do evento.
Somado a isso, uma mostra de artesanatos produzida pelos alunos e pessoas da comunidade foi exposta aos visitantes. “O evento atraiu moradores de diversas localidades dando oportunidade para socializarmos o conhecimento e tornar a escola um espaço de lazer, valorização e divulgação da cultura”, destaca Marta.
“A escola vai além de ser um ambiente de aprendizagem, é um lugar onde as pessoas encontram diversão, interatividade e principalmente conhecimento”, destacou o diretor Antonio José da Silva.
Para o coordenador pedagógico, professor Nelton Messias Soares, o projeto interdisciplinar foi um momento muito rico e importante para toda a comunidade escolar. “Precisamos valorizar a cultura local e preparar os alunos para serem cidadãos responsáveis e inteligentes”, concluiu ele. (colaborou a escola)
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
Escola realiza Juri simulado para repassar conhecimentos linguísticos/MT
Estudantes do sétimo ano da Escola Estadual Dom Bosco, em Várzea Grande, exercitam conhecimentos linguísticos ao promoverem um júri simulado. O exercício praticado durante a aula de Língua Portuguesa, acabou por envolver professores de diferentes disciplinas.
O objetivo foi tornar o conteúdo ainda mais atrativo e despertar os estudantes para estratégias argumentativas. A discussão em torno do caso do ex-jogador de Futebol, do Flamengo, Bruno, foi aplicada como fomentadora do trabalho.
Após pesquisa na internet e a elaboração de diferentes argumentos para o caso, o júri foi formado. Contou com a participação dos estudantes nos papéis de advogado de acusação, advogado de defesa, juiz, testemunhas de defesa, testemunhas de acusação, réus, jurados e escrivão.
“A atividade proporcionou aos alunos a discussão e a aplicação dos conhecimentos linguísticos e contextualizado de situações que exige o uso da argumentação para se sobressair”, argumenta a professora Erika Meirelles.
O trabalho foi elaborado com a ajuda dos estudantes e professores. A escolha do tema a ser discutido foi escolhida em votação e o desenvolvimento dos argumentos foi assessorado por professores. “Todo material foi elaborado, produzido, coletado e sistematizado pelos próprios alunos”, garante a professora Erika.
Durante a elaboração do trabalho os alunos realizaram a construção de vários gêneros de discurso, como laudo de exame de necropsia, teses de acusação e defesa, biografia dos réus. A professora destaca ainda que a situação-problema obrigou os alunos a trabalharem também a ética. “A imparcialidade em relação aos resultados do júri - sem discussão entre as turmas de defesa e acusação - e a construção da argumentação dos advogados, forçaram a isso”, acredita.
A professora conta que proposta ganhou aprovação geral e está sendo programado um novo Juri simulado para o próximo ano.
Assessoria/Seduc-MT