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Por: Valeska Andrade
O Ministério da Educação (MEC) anuncia que as instituições de ensino receberão R$ 1,9 bilhão, correspondentes a recursos extraordinários, entre 2009 e 2014, que serão investidos na graduação de professores.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, se houver maior demanda que vagas disponíveis neste primeiro semestre, cada instituição terá poderes para decidir como selecionar seus alunos, por sorteio ou outro procedimento seletivo.
O objetivo é formar três categorias profissionais diferentes: primeira licenciatura para professores que não têm curso superior, segunda para os que são formados, mas ensinam em áreas diversas das que se graduaram e para bacharéis que precisam de complementação para o exercício do magistério.
Além disso, o MEC pretende propor ao Congresso Nacional a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), determinando a obrigatoriedade da formação em nível superior para todos os professores dos ensinos fundamental e médio. Atualmente, a LDB permite formação mínima de nível médio na modalidade Normal para os que lecionam nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação infantil.
Na área da educação, o Brasil terá muito que avançar para possuir um nível semelhante ao dos países desenvolvidos. 119 mil professores de escolas públicas e particulares não têm a formação mínima necessária para exercer a docência na educação básica.
Os professores denominados “leigos” cursaram somente o ensino fundamental (15,9 mil) ou o ensino médio regular (103,3 mil). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação exige que a formação de docentes seja em nível superior, em cursos de licenciatura, admitindo-se o nível médio na modalidade Normal somente para quem ensina no começo do ensino fundamental ou na educação infantil.
Fonte: Folha de Pernambuco (PE) – 19/06/2009
terça-feira, 23 de novembro de 2010
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