Número de horas anuais deve subir para 1.000, em 200 dias, aumentando para cinco as horas diárias
DA FOLHA DE SÃO PAULO
O Ministério da Educação fechou as diretrizes da nova carga horária para a educação básica no Brasil. A pasta enviará ao Congresso projeto que aumentará, em média, uma hora por dia a jornada dos estudantes.
Atualmente, a legislação exige que os alunos tenham ao menos 800 horas anuais, em 200 dias letivos, numa média de quatro horas diárias.
A proposta é que a Lei de Diretrizes e Bases passe a determinar que o número de horas anuais suba para 1.000, nos mesmos 200 dias, aumentando para cinco as horas diárias. A determinação vale para as redes pública e privada.
A discussão foi lançada mês passado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, dias depois de os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) mostrarem que diminuiu a proporção de escolas públicas entre as tops do país.
Inicialmente, houve dúvida se haveria aumento do número de dias letivos ou das horas de ensino por dia.
Após reuniões com entidades representativas, o MEC entendeu que o aumento do número de dias esbarraria nas férias dos professores, que legalmente devem ter 30 dias de férias, mais 15 de recesso. Os feriados também dificultariam a implementação.
No início deste mês, o ministro afirmou que a pasta já tendia a optar pelo aumento da jornada diária. Faltava definir o quanto seria acrescido, o que foi definido em discussões nesta semana.
Em entrevista nesta quinta-feira, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, afirmou que o projeto a ser enviado ao Congresso vai dar um período para que as redes se adaptem.
Segundo Pilar, a ideia é encaminhar a proposta ao Legislativo em no máximo três semanas.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Câmara Mirim aprova três projetos de estudantes
Na 6ª edição do projeto Câmara Mirim, foram aprovados, nesta terça-feira, três projetos de estudantes que agora poderão ser adotados por parlamentares para tramitar normalmente na Casa. As propostas haviam sido escolhidas entre mais de 1,2 mil elaboradas por crianças de 7 a 14 anos de todo o País.
O projeto “Crianças Navegando na Política”, de André Dantas Ferreira da Silva, sugere que todos os órgãos e instituições públicas tenham um site de notícias e informações voltado para as crianças e adolescentes, como já ocorre com o Plenarinho, da Câmara. André é aluno da 5ª série do colégio Mackenzie, de Brasília.
A segunda proposta aprovada é a de que os comerciantes sejam obrigados a informar, ao consumidor, os valores dos impostos embutidos em cada produto. A ideia foi de Marco Túlio Campos Machado, da 8ª série do Colégio da Polícia Militar de São Paulo.
Além disso, foi aprovado o projeto que prevê a criação de uma central telefônica nacional de pedidos de socorro, de Juliana Fredo Marques, da 7ª série do colégio Bom Jesus, em Curitiba (PR).
Conscientização
O objetivo do Câmara Mirim é transformar as crianças em deputados por um dia para se tornarem mais conscientes da importância do Parlamento e da democracia.
Da Redação/JPJ
Com informações da TV Câmara
Agência Câmara de Notícias
O projeto “Crianças Navegando na Política”, de André Dantas Ferreira da Silva, sugere que todos os órgãos e instituições públicas tenham um site de notícias e informações voltado para as crianças e adolescentes, como já ocorre com o Plenarinho, da Câmara. André é aluno da 5ª série do colégio Mackenzie, de Brasília.
A segunda proposta aprovada é a de que os comerciantes sejam obrigados a informar, ao consumidor, os valores dos impostos embutidos em cada produto. A ideia foi de Marco Túlio Campos Machado, da 8ª série do Colégio da Polícia Militar de São Paulo.
Além disso, foi aprovado o projeto que prevê a criação de uma central telefônica nacional de pedidos de socorro, de Juliana Fredo Marques, da 7ª série do colégio Bom Jesus, em Curitiba (PR).
Conscientização
O objetivo do Câmara Mirim é transformar as crianças em deputados por um dia para se tornarem mais conscientes da importância do Parlamento e da democracia.
Da Redação/JPJ
Com informações da TV Câmara
Agência Câmara de Notícias
Participantes fazem Enem em busca do diploma do ensino médio
Brasília
Parte dos 5,3 milhões de candidatos que farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no final de semana não tem como principal objetivo conseguir uma vaga em universidade pública ou uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni).
Cerca de 545 mil participantes declararam na ficha de inscrição que estão em busca do certificado de conclusão do ensino médio, que pode ser obtido sem que a etapa tenha sido concluída a partir do desempenho na prova.
Desde 2009, participantes maiores de 18 anos que por algum motivo não tenham concluído a educação básica na idade esperada podem conseguir o diploma de ensino médio por meio do Enem. O número de interessados cresce a cada ano: em 2009, 197 mil candidatos fizeram o Enem com o objetivo de obter a certificação. Em 2010, o número saltou para 539 mil. O documento é expedido pelas secretarias de educação e institutos federais.
O aluno pode pedir o certificado de conclusão por disciplina ou de toda a etapa. Para isso, precisa atingir notas mínimas que são estipuladas pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2009, apenas 69 mil atingiram a nota exigida e conseguiram o certificado. Em 2010, 110 mil foram declarados aptos.
A copeira Pâmela Miranda, 28 anos, espera adiantar os estudos por meio do Enem. Ela é aluna do ensino médio no Centro de Estudos Supletivos da Asa Sul (Cesas), que oferece educação de jovens e adultos em Brasília. “A gente economiza tempo assim e o que sobra podemos estudar para passar em um concurso. Esse é o meu objetivo”, conta a estudante. Ela aproveita as aulas para tirar dúvidas com os professores sobre a prova e quando sobra tempo estuda em casa.
Lílian de Jesus dos Santos, 32 anos, usa o sábado e o domingo para estudar para o Enem, já que durante a semana trabalha como doméstica. Grávida de sete meses do seu primeiro filho, ela espera que com o diploma do ensino médio possa tentar uma vaga em um curso técnico na área de nutrição. “Estudar à noite é puxado. Mas quando você tem um objetivo você não desiste”, diz.
Ela está dando atenção especial à preparação para a redação, temida pela maioria dos candidatos. “É prioridade porque vale mais pontos”, explica.
Estelita Nascimento, 42 anos, conta com a ajuda do filho que é estudante de sociologia na Universidade de Brasília (UnB) para se preparar para o Enem. “Estou estudando pelas provas que ele já fez. Foi ele quem fez a minha inscrição e puxa minha orelha para eu estudar”, conta. Depois de concluir o ensino médio, ela quer cursar enfermagem.
As provas do Enem serão aplicadas neste fim de semana em 40 mil locais de prova, às 13h (horário de Brasília). No sábado, as provas serão de ciências humanas e da natureza. Já no domingo, os candidatos responderão a questões de matemática e língua portuguesa, além da redação.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Parte dos 5,3 milhões de candidatos que farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no final de semana não tem como principal objetivo conseguir uma vaga em universidade pública ou uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni).
Cerca de 545 mil participantes declararam na ficha de inscrição que estão em busca do certificado de conclusão do ensino médio, que pode ser obtido sem que a etapa tenha sido concluída a partir do desempenho na prova.
Desde 2009, participantes maiores de 18 anos que por algum motivo não tenham concluído a educação básica na idade esperada podem conseguir o diploma de ensino médio por meio do Enem. O número de interessados cresce a cada ano: em 2009, 197 mil candidatos fizeram o Enem com o objetivo de obter a certificação. Em 2010, o número saltou para 539 mil. O documento é expedido pelas secretarias de educação e institutos federais.
O aluno pode pedir o certificado de conclusão por disciplina ou de toda a etapa. Para isso, precisa atingir notas mínimas que são estipuladas pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2009, apenas 69 mil atingiram a nota exigida e conseguiram o certificado. Em 2010, 110 mil foram declarados aptos.
A copeira Pâmela Miranda, 28 anos, espera adiantar os estudos por meio do Enem. Ela é aluna do ensino médio no Centro de Estudos Supletivos da Asa Sul (Cesas), que oferece educação de jovens e adultos em Brasília. “A gente economiza tempo assim e o que sobra podemos estudar para passar em um concurso. Esse é o meu objetivo”, conta a estudante. Ela aproveita as aulas para tirar dúvidas com os professores sobre a prova e quando sobra tempo estuda em casa.
Lílian de Jesus dos Santos, 32 anos, usa o sábado e o domingo para estudar para o Enem, já que durante a semana trabalha como doméstica. Grávida de sete meses do seu primeiro filho, ela espera que com o diploma do ensino médio possa tentar uma vaga em um curso técnico na área de nutrição. “Estudar à noite é puxado. Mas quando você tem um objetivo você não desiste”, diz.
Ela está dando atenção especial à preparação para a redação, temida pela maioria dos candidatos. “É prioridade porque vale mais pontos”, explica.
Estelita Nascimento, 42 anos, conta com a ajuda do filho que é estudante de sociologia na Universidade de Brasília (UnB) para se preparar para o Enem. “Estou estudando pelas provas que ele já fez. Foi ele quem fez a minha inscrição e puxa minha orelha para eu estudar”, conta. Depois de concluir o ensino médio, ela quer cursar enfermagem.
As provas do Enem serão aplicadas neste fim de semana em 40 mil locais de prova, às 13h (horário de Brasília). No sábado, as provas serão de ciências humanas e da natureza. Já no domingo, os candidatos responderão a questões de matemática e língua portuguesa, além da redação.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
MT- Gestores da educação elaboram propostas para o PAR 2011/2014
A melhoria na assistência técnica ofertada pelo Ministério da Educação (MEC) aos municípios, mais apoio para elaboração dos Planos Municipais de Educação, Sistemas de Ensino, e maior valorização dos profissionais do ensino com implantação dos Planos de Carreira municipais foram apontados pelos participantes do Seminário de Avaliação do Plano de Ações Articuladas (PAR), como desafios a serem superados no próximo período dentro das ações do Plano.
Ao longo de três dias (17 a 19.10), 250 pessoas entre secretários municipais e gestores do PAR de 138 municípios do Estado reuniram-se no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, para discutir o trabalho desenvolvido com base no Plano, nos últimos quatro anos (2007 a 2011), bem como trocarem experiências e apontarem possíveis melhorias.
De acordo com a coordenadora de Articulação de Políticas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Sandra Ghanem, as propostas serão sistematizadas visando à elaboração de estratégias para atendimento das demandas. Ela citou que dentre os apontamentos dos representantes municipais também consta dificuldades na realização de formação inicial e continuada prevista no PAR.
“Muitos municípios não receberam kits de materiais pedagógicos e os gestores também tiveram dificuldades no acesso online à plataforma Freire para o cadastro dos cursistas. Com esses diagnósticos dos problemas vamos trabalhar de forma articulada Seduc, MEC/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Estadual de Educação (CEE), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme) e municípios para superá-los”, definiu Sandra.
PAR
Criado pelo governo federal em 2007, o PAR tem por objetivo democratizar o acesso de estados e municípios aos programas e recursos disponibilizados pelo MEC. O Plano que funciona em regime de colaboração entre os entes federados (União, Estado e Município) aponta para a construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), que está em debate no Congresso Nacional dentro das discussões do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2011/2020.
O PAR trata-se de um Plano de Avaliação de diagnósticos que são analisados a cada quatro anos. A segunda etapa do PAR de 2011 a 2014 possui 82 indicadores que tem por meta aferir a qualidade da educação ofertada por estados e municípios. Além da análise o Plano possui ações para atendimento das demandas.
Entre as ações do PAR estão a liberação de recursos federais para construção de escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio, formação para os profissionais da educação e assistência técnica para Gestão Educacional, formação de professores e práticas pedagógicas e avaliação do ensino ofertado.
Para recebimento das verbas federais, estados e municípios tiveram que elaborar seus Planos Articulados. O Estado de Mato Grosso e todos os seus 141 municípios foram um dos primeiros do País a elaborarem seus Planos, ainda em 2007/2008.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
Ao longo de três dias (17 a 19.10), 250 pessoas entre secretários municipais e gestores do PAR de 138 municípios do Estado reuniram-se no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, para discutir o trabalho desenvolvido com base no Plano, nos últimos quatro anos (2007 a 2011), bem como trocarem experiências e apontarem possíveis melhorias.
De acordo com a coordenadora de Articulação de Políticas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Sandra Ghanem, as propostas serão sistematizadas visando à elaboração de estratégias para atendimento das demandas. Ela citou que dentre os apontamentos dos representantes municipais também consta dificuldades na realização de formação inicial e continuada prevista no PAR.
“Muitos municípios não receberam kits de materiais pedagógicos e os gestores também tiveram dificuldades no acesso online à plataforma Freire para o cadastro dos cursistas. Com esses diagnósticos dos problemas vamos trabalhar de forma articulada Seduc, MEC/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Estadual de Educação (CEE), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme) e municípios para superá-los”, definiu Sandra.
PAR
Criado pelo governo federal em 2007, o PAR tem por objetivo democratizar o acesso de estados e municípios aos programas e recursos disponibilizados pelo MEC. O Plano que funciona em regime de colaboração entre os entes federados (União, Estado e Município) aponta para a construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), que está em debate no Congresso Nacional dentro das discussões do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2011/2020.
O PAR trata-se de um Plano de Avaliação de diagnósticos que são analisados a cada quatro anos. A segunda etapa do PAR de 2011 a 2014 possui 82 indicadores que tem por meta aferir a qualidade da educação ofertada por estados e municípios. Além da análise o Plano possui ações para atendimento das demandas.
Entre as ações do PAR estão a liberação de recursos federais para construção de escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio, formação para os profissionais da educação e assistência técnica para Gestão Educacional, formação de professores e práticas pedagógicas e avaliação do ensino ofertado.
Para recebimento das verbas federais, estados e municípios tiveram que elaborar seus Planos Articulados. O Estado de Mato Grosso e todos os seus 141 municípios foram um dos primeiros do País a elaborarem seus Planos, ainda em 2007/2008.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
MT- Palestra esclarece a importância dos Sistemas Municipais de Educação
A criação de cidades educadoras onde todas as representações da sociedade se reúnam nos Conselhos Municipais de Educação para fazerem o controle social da qualidade do ensino, é o objetivo central dos Sistemas Municipais de Educação. A construção dessas estruturas foi o foco da palestra ‘Fortalecimento dos Sistemas Municipais de Ensino e o Regime de Colaboração’ proferida pela secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, durante o 5º Encontro Estadual de Conselhos de Educação do Estado de Mato Grosso, nesta quarta-feira (19.10).
O evento de dois dias (19 e 20.10), no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, contou com a participação de representantes dos 76 municípios do Estado que possuem Conselhos Municipais, bem como de técnicos do Conselho Estadual de Educação (CEE) e servidores da Seduc. A palestra de Rosa Neide integrou uma mesa redonda de discussões que também incluiu o debate sobre a criação e fortalecimento dos Conselhos e dos Planos Municipais de Ensino.
Durante a apresentação, a secretária disse que a criação dos Sistemas, Conselhos e Planos municipais de ensino são as bases para a construção do Sistema Nacional Articulado de Educação, proposto no Plano Nacional de Ensino (PNE), para 2011 a 2020 e já previsto no Plano de Ações Articuladas (PAR), lançado em 2007. “O PAR é um embrião do Sistema Nacional”, citou.
Rosa Neide explicou que os Sistemas Municipais significam à união de todos os entes ligados a educação dentro do território do município. São eles: Secretaria de Educação local, Conselho de Educação; escolas municipais, estaduais, privadas; fóruns locais de educação; assessorias pedagógicas; Sindicatos de Trabalhadores; Universidades; entre outros. “Todos juntos discutindo de forma articulada e buscando a implementação de ações em prol da melhoria do ensino”, disse.
Ela ressaltou que essas discussões precisam acontecer dentro dos Conselhos, para isso todos os segmentos devem participar do órgão. “Os Conselhos devem exercer o controle social da qualidade do ensino. Nesse sentido é necessária a elaboração, por exemplo, de um mapa educacional da cidade. Esse instrumento deve auxiliar na tarefa de organização dos alunos, das escolas, do conteúdo que é ofertado em cada uma delas, na construção de atividades educativas conjuntas em todas as fases do ensino” (do fundamental a Universidade), entre outros.
Trabalho
Presente no encontro o coordenador geral de Apoio à Gestão Democrática dos Sistemas de Ensino do MEC, Walisson Maurício Araújo reforçou as proposição apresentadas pela secretária, e ressaltou que tanto Conselhos quanto Sistemas municipais devem atuar de modo consultivo e orientativo. Segundo ele, as ações normativas e deliberativas do processo educacional do Estado deve continuar sendo implementadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE).
Araújo disse que Mato Grosso destaca-se no cenário nacional por ser um dos poucos Estados do país a ter um Sistema Unificado de Educação, aprovado em 1999, com a Lei Complementar (LC) 59. “Desde então o Estado elaborou seu Plano Estadual com metas decenais para educação e possui um Conselho normativo que regula, delibera e afere a qualidade do ensino em todas as instituições de educação do Estado”, elogiou.
Exemplo do que é proposto para a construção do Sistema Nacional, o município de Sinop (477 km da capital) possui Sistema, Conselho e Plano Municipal de Educação. De acordo com a presidente do Conselho local, Maria Socorro Aissa, as três estruturas foram asseguradas por força de Lei Municipal. “Aprovamos o Sistema em 2004, que entrou em funcionamento em 2007 com a criação do Conselho. Nosso Plano de metas educacionais é de 2008 e logo faremos uma reavaliação da metas para adequá-lo aos Planos: Estadual e Nacional”, finalizou.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
O evento de dois dias (19 e 20.10), no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, contou com a participação de representantes dos 76 municípios do Estado que possuem Conselhos Municipais, bem como de técnicos do Conselho Estadual de Educação (CEE) e servidores da Seduc. A palestra de Rosa Neide integrou uma mesa redonda de discussões que também incluiu o debate sobre a criação e fortalecimento dos Conselhos e dos Planos Municipais de Ensino.
Durante a apresentação, a secretária disse que a criação dos Sistemas, Conselhos e Planos municipais de ensino são as bases para a construção do Sistema Nacional Articulado de Educação, proposto no Plano Nacional de Ensino (PNE), para 2011 a 2020 e já previsto no Plano de Ações Articuladas (PAR), lançado em 2007. “O PAR é um embrião do Sistema Nacional”, citou.
Rosa Neide explicou que os Sistemas Municipais significam à união de todos os entes ligados a educação dentro do território do município. São eles: Secretaria de Educação local, Conselho de Educação; escolas municipais, estaduais, privadas; fóruns locais de educação; assessorias pedagógicas; Sindicatos de Trabalhadores; Universidades; entre outros. “Todos juntos discutindo de forma articulada e buscando a implementação de ações em prol da melhoria do ensino”, disse.
Ela ressaltou que essas discussões precisam acontecer dentro dos Conselhos, para isso todos os segmentos devem participar do órgão. “Os Conselhos devem exercer o controle social da qualidade do ensino. Nesse sentido é necessária a elaboração, por exemplo, de um mapa educacional da cidade. Esse instrumento deve auxiliar na tarefa de organização dos alunos, das escolas, do conteúdo que é ofertado em cada uma delas, na construção de atividades educativas conjuntas em todas as fases do ensino” (do fundamental a Universidade), entre outros.
Trabalho
Presente no encontro o coordenador geral de Apoio à Gestão Democrática dos Sistemas de Ensino do MEC, Walisson Maurício Araújo reforçou as proposição apresentadas pela secretária, e ressaltou que tanto Conselhos quanto Sistemas municipais devem atuar de modo consultivo e orientativo. Segundo ele, as ações normativas e deliberativas do processo educacional do Estado deve continuar sendo implementadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE).
Araújo disse que Mato Grosso destaca-se no cenário nacional por ser um dos poucos Estados do país a ter um Sistema Unificado de Educação, aprovado em 1999, com a Lei Complementar (LC) 59. “Desde então o Estado elaborou seu Plano Estadual com metas decenais para educação e possui um Conselho normativo que regula, delibera e afere a qualidade do ensino em todas as instituições de educação do Estado”, elogiou.
Exemplo do que é proposto para a construção do Sistema Nacional, o município de Sinop (477 km da capital) possui Sistema, Conselho e Plano Municipal de Educação. De acordo com a presidente do Conselho local, Maria Socorro Aissa, as três estruturas foram asseguradas por força de Lei Municipal. “Aprovamos o Sistema em 2004, que entrou em funcionamento em 2007 com a criação do Conselho. Nosso Plano de metas educacionais é de 2008 e logo faremos uma reavaliação da metas para adequá-lo aos Planos: Estadual e Nacional”, finalizou.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
MT- Abertas as inscrições para o I Fórum das Licenciaturas
Redação 24 Horas News
A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) mediante sua Coordenação de Programas de Formação Docente e Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência) realiza o I Fórum das licenciaturas da UFMT, nos dias 03 e 04 de novembro, das 7h30 às 17h30, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.
O Fórum tem por objetivo promover a integração entre educação superior e educação básica e valorizar a formação dos profissionais do magistério.
A programação inclui a discussão de temas como Estágio Supervisionado, Práticas como Componentes Curriculares, Ciclos de Formação Humana e Diversidade nas Licenciaturas, visando à formação continuada e à participação democrática na elaboração de um documento síntese das Licenciaturas sobre essas temáticas.
O evento é destinado a professores das licenciaturas, coordenadores de curso, diretores de institutos e faculdades, pró-reitores, coordenadores de área e do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid), licenciandos e demais interessados.
As inscrições vão até o dia 02 de novembro, e devem ser realizadas no site do evento, mediante preenchimento do formulário de inscrição. São oferecidas 200 vagas.
A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) mediante sua Coordenação de Programas de Formação Docente e Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência) realiza o I Fórum das licenciaturas da UFMT, nos dias 03 e 04 de novembro, das 7h30 às 17h30, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.
O Fórum tem por objetivo promover a integração entre educação superior e educação básica e valorizar a formação dos profissionais do magistério.
A programação inclui a discussão de temas como Estágio Supervisionado, Práticas como Componentes Curriculares, Ciclos de Formação Humana e Diversidade nas Licenciaturas, visando à formação continuada e à participação democrática na elaboração de um documento síntese das Licenciaturas sobre essas temáticas.
O evento é destinado a professores das licenciaturas, coordenadores de curso, diretores de institutos e faculdades, pró-reitores, coordenadores de área e do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid), licenciandos e demais interessados.
As inscrições vão até o dia 02 de novembro, e devem ser realizadas no site do evento, mediante preenchimento do formulário de inscrição. São oferecidas 200 vagas.
Servidores do IFMT-Juína fazem passeata para cobrar respeito
Redação 24 Horas News
Dezenas de servidores do IFMT Campi Juína fizeram uma manifestação pacífica nas principais avenidas de Juína, noroeste do estado. Com balões pretos, cartazes e uma frase na camisa “educação em luto”, os profissionais querem chamar atenção dos governantes, mas até agora “a greve tem sido caracterizada mais pela intransigência por parte do governo federal, uma vez que nem se quer ao menos quer receber nosso sindicato para que o diálogo aconteça” – disse o professor Célio Pedraça.
A greve que teve início no dia 15 de agosto está prejudicando o ano letivo e as manifestações foram decididas pela plena realizada em Brasília, posto das negociações. Na próxima semana, uma nova assembleia da categoria deve acontecer na capital federal para decidir pelo fim ou não da greve. “Um país que almeja ser grande e nem se quer abre para o diálogo com os professores de maneira especial, com nosso sindicato, é algo realmente para estar de luto na educação” – enfatizou.
Entre as reivindicações, a categoria cobra 14,77% de aumento salarial, além da reestruturação da carreira.
O salário-base para um professor do Instituto Federal em Mato Grosso, em início de carreira, varia entre R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil. No estado são mais de dois mil servidores lotados entre os diferentes campi.
Dezenas de servidores do IFMT Campi Juína fizeram uma manifestação pacífica nas principais avenidas de Juína, noroeste do estado. Com balões pretos, cartazes e uma frase na camisa “educação em luto”, os profissionais querem chamar atenção dos governantes, mas até agora “a greve tem sido caracterizada mais pela intransigência por parte do governo federal, uma vez que nem se quer ao menos quer receber nosso sindicato para que o diálogo aconteça” – disse o professor Célio Pedraça.
A greve que teve início no dia 15 de agosto está prejudicando o ano letivo e as manifestações foram decididas pela plena realizada em Brasília, posto das negociações. Na próxima semana, uma nova assembleia da categoria deve acontecer na capital federal para decidir pelo fim ou não da greve. “Um país que almeja ser grande e nem se quer abre para o diálogo com os professores de maneira especial, com nosso sindicato, é algo realmente para estar de luto na educação” – enfatizou.
Entre as reivindicações, a categoria cobra 14,77% de aumento salarial, além da reestruturação da carreira.
O salário-base para um professor do Instituto Federal em Mato Grosso, em início de carreira, varia entre R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil. No estado são mais de dois mil servidores lotados entre os diferentes campi.
Abertas as inscrições para os cursos Proeja do IFMT
Redação 24 Horas News
Estão abertas as inscrições até o dia 10 de novembro, para os cursos de Ensino Médio na modalidade Proeja (Educação de Jovens e Adultos) do Instituto Federal de Mato Grosso. São ofertadas 205 vagas em quatro campi do Instituto. As inscrições estão abertas de 19 de outubro a 10 de novembro, e são feitas no endereço eletrônico – http://selecao.ifmt.edu.br
Para participar é necessário ter concluído o Ensino Fundamental até a data da matrícula e ter a idade mínima de 18 anos.
Os interessados devem preencher, eletronicamente e sem cometer erros, todos os itens do formulário de inscrição, no endereço http://selecao.ifmt.edu.br/, inclusive o questionário socioeconômico. Após preencher o questionário eletrônico, imprimir o boleto bancário e, a seguir, recolher o valor de R$ 10,00 reais referente à taxa de inscrição.
O pagamento da taxa será efetuado somente em dinheiro e deverá ser feito preferencialmente no Banco do Brasil. Não serão aceitos, em hipótese alguma, recolhimentos do valor de inscrição efetuados pelas seguintes opções: agendamento de pagamento de titulo de cobrança; pagamento de conta por envelope; transferência eletrônica; DOC e DOC eletrônico; ordem de pagamento e depósito comum em conta corrente ou outra modalidade que não seja pagamento em espécie.
O pagamento da taxa de inscrição será efetuado até dia 11 de novembro de 2011, observando o horário normal de funcionamento bancário. A confirmação da inscrição estará efetivada somente após o pagamento do boleto bancário correspondente à taxa e à sua devida confirmação da rede bancária.
Caso o candidato erre ao preencher o cadastro, este poderá solicitar a correção de dados pessoais (referentes à documentação) até às 17h00min do dia 17 de novembro de 2011, através de documento a ser entregue no protocolo do Campus do IFMT, para o qual se inscreveu devidamente datado e assinado. Não será permitida ao candidato a mudança do curso após o encerramento da inscrição.
No ato do preenchimento do formulário de inscrição, o candidato deverá ter em mãos o número do CPF, da cédula de identidade ou documento equivalente, oficial, com foto, de validade nacional. No entanto, se essa documentação tiver sido extraviada, o candidato terá que protocolar no Campus para o qual se inscreveu uma cópia do Boletim de Ocorrência Policial. Se não o fizer, não terá sua inscrição confirmada.
Caso o candidato não seja brasileiro, só será confirmada sua inscrição como candidato com nacionalidade estrangeira, se este protocolar, no prazo estabelecido no Campus do IFMT para o qual se inscreveu, a documentação de que está respaldado por acordos de cooperação internacional ou possuir visto de permanência
definitivo.
O candidato de nacionalidade estrangeira terá que se inscrever com a cédula de identidade de estrangeiro, expedida pelo Departamento de Policia Federal que comprove que sua condição no país é de permanente ou temporária, conforme inciso IV do artigo 13 da Lei 6.815/80.
Candidato Portador de Necessidade Especial (PNE)
O candidato portador de necessidades especiais deverá protocolar, no período de inscrição, além dos documentos exigidos :
• atestado médico indicando o tipo, grau ou nível de necessidade, com referência ao código correspondente à classificação internacional de doença – CID;
• requerimento solicitando o tipo de atendimento necessário a ser adotado para o caso específico, no dia da prova.
Ao candidato portador de necessidades especiais e/ou com problema de saúde, que não cumprir com o estabelecido no edital, não serão concedidas as condições especiais de que necessite para a realização da prova, ficando sob sua responsabilidade a opção de realizá-la ou não.
Estão abertas as inscrições até o dia 10 de novembro, para os cursos de Ensino Médio na modalidade Proeja (Educação de Jovens e Adultos) do Instituto Federal de Mato Grosso. São ofertadas 205 vagas em quatro campi do Instituto. As inscrições estão abertas de 19 de outubro a 10 de novembro, e são feitas no endereço eletrônico – http://selecao.ifmt.edu.br
Para participar é necessário ter concluído o Ensino Fundamental até a data da matrícula e ter a idade mínima de 18 anos.
Os interessados devem preencher, eletronicamente e sem cometer erros, todos os itens do formulário de inscrição, no endereço http://selecao.ifmt.edu.br/, inclusive o questionário socioeconômico. Após preencher o questionário eletrônico, imprimir o boleto bancário e, a seguir, recolher o valor de R$ 10,00 reais referente à taxa de inscrição.
O pagamento da taxa será efetuado somente em dinheiro e deverá ser feito preferencialmente no Banco do Brasil. Não serão aceitos, em hipótese alguma, recolhimentos do valor de inscrição efetuados pelas seguintes opções: agendamento de pagamento de titulo de cobrança; pagamento de conta por envelope; transferência eletrônica; DOC e DOC eletrônico; ordem de pagamento e depósito comum em conta corrente ou outra modalidade que não seja pagamento em espécie.
O pagamento da taxa de inscrição será efetuado até dia 11 de novembro de 2011, observando o horário normal de funcionamento bancário. A confirmação da inscrição estará efetivada somente após o pagamento do boleto bancário correspondente à taxa e à sua devida confirmação da rede bancária.
Caso o candidato erre ao preencher o cadastro, este poderá solicitar a correção de dados pessoais (referentes à documentação) até às 17h00min do dia 17 de novembro de 2011, através de documento a ser entregue no protocolo do Campus do IFMT, para o qual se inscreveu devidamente datado e assinado. Não será permitida ao candidato a mudança do curso após o encerramento da inscrição.
No ato do preenchimento do formulário de inscrição, o candidato deverá ter em mãos o número do CPF, da cédula de identidade ou documento equivalente, oficial, com foto, de validade nacional. No entanto, se essa documentação tiver sido extraviada, o candidato terá que protocolar no Campus para o qual se inscreveu uma cópia do Boletim de Ocorrência Policial. Se não o fizer, não terá sua inscrição confirmada.
Caso o candidato não seja brasileiro, só será confirmada sua inscrição como candidato com nacionalidade estrangeira, se este protocolar, no prazo estabelecido no Campus do IFMT para o qual se inscreveu, a documentação de que está respaldado por acordos de cooperação internacional ou possuir visto de permanência
definitivo.
O candidato de nacionalidade estrangeira terá que se inscrever com a cédula de identidade de estrangeiro, expedida pelo Departamento de Policia Federal que comprove que sua condição no país é de permanente ou temporária, conforme inciso IV do artigo 13 da Lei 6.815/80.
Candidato Portador de Necessidade Especial (PNE)
O candidato portador de necessidades especiais deverá protocolar, no período de inscrição, além dos documentos exigidos :
• atestado médico indicando o tipo, grau ou nível de necessidade, com referência ao código correspondente à classificação internacional de doença – CID;
• requerimento solicitando o tipo de atendimento necessário a ser adotado para o caso específico, no dia da prova.
Ao candidato portador de necessidades especiais e/ou com problema de saúde, que não cumprir com o estabelecido no edital, não serão concedidas as condições especiais de que necessite para a realização da prova, ficando sob sua responsabilidade a opção de realizá-la ou não.
Professores querem garantir jornada extraclasse no Projeto do PNE
Professores pediram nesta quarta-feira aos deputados que o Plano Nacional de Educação (PL 8035/10) - em discussão na Câmara - garanta um terço da jornada de trabalho para atividades extraclasse e determine que as escolas ofereçam estrutura para que os professores possam desempenhar as atividades dentro das escolas.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96) prevê que o professor deve ter, dentro de sua jornada de trabalho, período reservado a estudos, planejamento e avaliação. Mas, de acordo com os representantes de professores ouvidos em audiência pública realizada pela comissão especial que analisa o Projeto do PNE, cada estado ou município regula o tema de forma diferenciada. Assim, a jornada extraclasse pode ser de 10 a 30% da carga total de trabalho do professor. No setor privado, que costuma contratar os professores por hora, ela não existe.
Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou questionamentos dos estados de Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sobre a reserva de um terço da jornada de trabalho dos professores para o desempenho de atividades extraclasse, como planejamento pedagógico, prevista na Lei 11.738/08.
O STF entendeu que o professor que cumpre jornada de 40 horas semanais, tem de ficar pelo menos 13 horas em atividades fora da sala de aula.
Problemas de saúde
De acordo com o secretário de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo Filho, a falta da jornada extraclasse traz prejuízos grandes à qualidade da educação.
Uma pesquisa feita pelo Dieese demonstrou que o professor trabalha em média, além das 40 horas regulares, outras 14 por semana, sendo oito em casa. "Isso influencia na atuação do profissional, na sua vida pessoal, e, necessariamente, afeta a relação de trabalho. Tudo isso afeta e traz um prejuízo grande para a educação."
O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, Cássio Bessa, apresentou aos parlamentares pesquisa indicando que 45% dos professores de estabelecimentos privados do Rio Grande do Sul apresentam problemas de saúde relacionados com o trabalho, como depressão, ansiedade e problemas na voz. O diretor do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul, Marcus Fuhr, cobrou dos parlamentares que regulamentem a jornada extraclasse também para o professor do ensino privado.
Autora do requerimento para a realização da audiência, a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), ressaltou que, assim como o PNE estabelece exigências para a formação de professores e avaliações, isso também pode ser feito com relação à carreira e à jornada de professores da rede privada.
"Educação privada é uma concessão do público. Pode-se estabelecer regras. Se nós estamos definindo regras pra qualidade [da educação], definindo critérios básicos e também para a própria questão da carreira docente, independente do professor atuar numa escola pública ou privada, alguns princípios têm de ser garantidos."
Apresentação do parecer
O presidente da Comissão Especial do PNE, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), anunciou que o relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), já tem a primeira versão de seu parecer que será encaminhado nesta semana aos integrantes da comissão e deve ser apresentado oficialmente na semana que vem.
Reportagem - Vânia Alves / Rádio Câmara
Edição - Natalia Doederlein
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96) prevê que o professor deve ter, dentro de sua jornada de trabalho, período reservado a estudos, planejamento e avaliação. Mas, de acordo com os representantes de professores ouvidos em audiência pública realizada pela comissão especial que analisa o Projeto do PNE, cada estado ou município regula o tema de forma diferenciada. Assim, a jornada extraclasse pode ser de 10 a 30% da carga total de trabalho do professor. No setor privado, que costuma contratar os professores por hora, ela não existe.
Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou questionamentos dos estados de Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sobre a reserva de um terço da jornada de trabalho dos professores para o desempenho de atividades extraclasse, como planejamento pedagógico, prevista na Lei 11.738/08.
O STF entendeu que o professor que cumpre jornada de 40 horas semanais, tem de ficar pelo menos 13 horas em atividades fora da sala de aula.
Problemas de saúde
De acordo com o secretário de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo Filho, a falta da jornada extraclasse traz prejuízos grandes à qualidade da educação.
Uma pesquisa feita pelo Dieese demonstrou que o professor trabalha em média, além das 40 horas regulares, outras 14 por semana, sendo oito em casa. "Isso influencia na atuação do profissional, na sua vida pessoal, e, necessariamente, afeta a relação de trabalho. Tudo isso afeta e traz um prejuízo grande para a educação."
O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, Cássio Bessa, apresentou aos parlamentares pesquisa indicando que 45% dos professores de estabelecimentos privados do Rio Grande do Sul apresentam problemas de saúde relacionados com o trabalho, como depressão, ansiedade e problemas na voz. O diretor do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul, Marcus Fuhr, cobrou dos parlamentares que regulamentem a jornada extraclasse também para o professor do ensino privado.
Autora do requerimento para a realização da audiência, a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), ressaltou que, assim como o PNE estabelece exigências para a formação de professores e avaliações, isso também pode ser feito com relação à carreira e à jornada de professores da rede privada.
"Educação privada é uma concessão do público. Pode-se estabelecer regras. Se nós estamos definindo regras pra qualidade [da educação], definindo critérios básicos e também para a própria questão da carreira docente, independente do professor atuar numa escola pública ou privada, alguns princípios têm de ser garantidos."
Apresentação do parecer
O presidente da Comissão Especial do PNE, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), anunciou que o relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), já tem a primeira versão de seu parecer que será encaminhado nesta semana aos integrantes da comissão e deve ser apresentado oficialmente na semana que vem.
Reportagem - Vânia Alves / Rádio Câmara
Edição - Natalia Doederlein
A pedagogia da imprevisibilidade
Albano Estrela
...É a imprevisibilidade de Cristo que torna a sua figura aliciante e tão enigmático o Novo Testamento. O 'segredo', que está no discurso oculto do Novo Testamento (se quisermos seguir a linha de reflexão que Paulham nos propõe), decorre de uma sucessão alucinante de factos e palavras, absolutamente impensáveis na lógica do seu tempo...
Jean Paulham, em finais dos anos quarenta, início de cinquenta, escreveu um pequeno livro que intitulou 'O Segredo', no qual fala dos 'segredos' dos dois grandes Evangelhos, o do Bem (o Novo Testamento) e o do Mal (a 'Justine', do Marquês de Sade). É um texto polémico e provocatório, em que Paulham, no seu jeito pós-surrealista, 'malgré lui', nos diz do 'segredo' do Novo Testamento:
'Sabemos desde há anos a que se deve o maior êxito de livraria que alguma vez o mundo viu, o êxito do Novo Testamento. É que se trata de um livro com segredo. É que em todas as páginas, em todas as linhas, nos deixa ouvir uma coisa que não diz e por isso mesmo mais nos intriga, nos cativa, nos prende. E mesmo que o Evangelho não seja aqui chamado nada nos impede, afinal, de revelar o tal segredo'.
'Segredo' que ele não resiste em nos desvendar, logo de seguida:
'É que Jesus Cristo tem graça. O Novo Testamento mostra-o grave, ou antes: refletido e às vezes irritado, de outras vezes ainda em lágrimas e sempre muito sério. Adivinhamos, porém, coisa diferente do que o Novo Testamento diz: às vezes Jesus brinca. Tem muito humor. Por vezes fala à toa só para ver o que acontece (quando se dirige às figueiras, por exemplo). Numa palavra, diverte-se'.
Releio o texto e acho graça à 'graça' que Paulham atribui a Cristo, embora não esteja muito seguro que esta interpretação seja a que mais convenha. Talvez uma outra, de algum modo paralela, seja mais adequada aos atos e às palavras de Cristo. Refiro-me à sua absoluta imprevisibilidade. É esse carácter imprevisível que confere singularidade à sua pregação e transforma o Novo Testamento na obra mais emocionante de todos os tempos. E a mais lida.
Quando se espera um Messias libertador do Povo Hebreu, que o conduza ao esplendor político e militar perdidos, Cristo apresenta-se como o não chefe político, a prometer o Reino do Espírito, o Reino de Deus - não o dos homens. Um salvador na roupagem de um mendigo.
Quando se espera um Messias esplendoroso no seu porte masculizante, Cristo surge como uma figura etérea, doce e tímida, sempre longe do convívio da intimidade feminina.
Quando a mãe o procura entre os companheiros, vai encontrá-lo entre os doutores, argumentando o que a idade e os estudos não lhe deviam permitir.
Quando se espera a força altissonante do seu verbo, guia dos povos e do viver quotidiano dos homens, Cristo utiliza a subtileza da parábola, em apelo à imaginação interpretativa de quem o escuta.
Quando lhe batem numa face, oferece a outra, não por cobardia, mas por empatia.
Quando dele se espera a pregação da fidelidade aos valores da amizade e da família, ele afirma que só a Deus se deve fidelidade e, por amor d'Ele, haverá que a tudo renunciar - e a todos.
Quando dele se espera a seriedade, ele ri, quando se antevê uma brincadeira sua, ele faz o discurso da gravidade.
Quando impõe a sua suavidade aos que o seguem, e a não violência se torna o lema da sua vida, ele entra no templo, em cólera e agressão aos vendilhões da fé, que dele tinham feito o poiso do seu comércio.
Quando valoriza o espírito e nega o corpo, transforma o pão em corpo e o vinho em sangue, para que os outros façam seu o Seu Corpo.
Quando se lhe pretende impor a ordem natural das coisas, ele faz o milagre.
Quando, à hora da morte, se espera o milagre dos milagres, o da auto-salvação, deixa-se morrer, em sofrimento. Não como o Filho de Deus, mas como um homem que duvida: Pai, por que me abandonaste?
Quando se vai recolher o seu corpo, o sepúlcro está vazio - Corpo-alma em ascenção às altas paragens.
Quando ...
É a imprevisibilidade de Cristo que torna a sua figura aliciante e tão enigmático o Novo Testamento. O 'segredo', que está no discurso oculto do Novo Testamento (se quisermos seguir a linha de reflexão que Paulham nos propõe), decorre de uma sucessão alucinante de factos e palavras, absolutamente impensáveis na lógica do seu tempo. A parábola constitui o exemplo por excelência do que acabo de dizer: a palavra da parábola, que não dá a resposta esperada, que oculta a sua evidência, e, assim, conduz o homem à descoberta do seu, dos seus sentidos profundos. O oculto, vivência e via para o Segredo - eis a mais poderosa e a mais revolucionária fórmula pedagógica que Deus encontrou para que a sua palavra se transformasse em ato de fé, no coração de cada um dos homens.
Meus Deus, como eu gostava que essa pedagogia fosse universal e eu, dela, pudesse receber a Palavra!
...É a imprevisibilidade de Cristo que torna a sua figura aliciante e tão enigmático o Novo Testamento. O 'segredo', que está no discurso oculto do Novo Testamento (se quisermos seguir a linha de reflexão que Paulham nos propõe), decorre de uma sucessão alucinante de factos e palavras, absolutamente impensáveis na lógica do seu tempo...
Jean Paulham, em finais dos anos quarenta, início de cinquenta, escreveu um pequeno livro que intitulou 'O Segredo', no qual fala dos 'segredos' dos dois grandes Evangelhos, o do Bem (o Novo Testamento) e o do Mal (a 'Justine', do Marquês de Sade). É um texto polémico e provocatório, em que Paulham, no seu jeito pós-surrealista, 'malgré lui', nos diz do 'segredo' do Novo Testamento:
'Sabemos desde há anos a que se deve o maior êxito de livraria que alguma vez o mundo viu, o êxito do Novo Testamento. É que se trata de um livro com segredo. É que em todas as páginas, em todas as linhas, nos deixa ouvir uma coisa que não diz e por isso mesmo mais nos intriga, nos cativa, nos prende. E mesmo que o Evangelho não seja aqui chamado nada nos impede, afinal, de revelar o tal segredo'.
'Segredo' que ele não resiste em nos desvendar, logo de seguida:
'É que Jesus Cristo tem graça. O Novo Testamento mostra-o grave, ou antes: refletido e às vezes irritado, de outras vezes ainda em lágrimas e sempre muito sério. Adivinhamos, porém, coisa diferente do que o Novo Testamento diz: às vezes Jesus brinca. Tem muito humor. Por vezes fala à toa só para ver o que acontece (quando se dirige às figueiras, por exemplo). Numa palavra, diverte-se'.
Releio o texto e acho graça à 'graça' que Paulham atribui a Cristo, embora não esteja muito seguro que esta interpretação seja a que mais convenha. Talvez uma outra, de algum modo paralela, seja mais adequada aos atos e às palavras de Cristo. Refiro-me à sua absoluta imprevisibilidade. É esse carácter imprevisível que confere singularidade à sua pregação e transforma o Novo Testamento na obra mais emocionante de todos os tempos. E a mais lida.
Quando se espera um Messias libertador do Povo Hebreu, que o conduza ao esplendor político e militar perdidos, Cristo apresenta-se como o não chefe político, a prometer o Reino do Espírito, o Reino de Deus - não o dos homens. Um salvador na roupagem de um mendigo.
Quando se espera um Messias esplendoroso no seu porte masculizante, Cristo surge como uma figura etérea, doce e tímida, sempre longe do convívio da intimidade feminina.
Quando a mãe o procura entre os companheiros, vai encontrá-lo entre os doutores, argumentando o que a idade e os estudos não lhe deviam permitir.
Quando se espera a força altissonante do seu verbo, guia dos povos e do viver quotidiano dos homens, Cristo utiliza a subtileza da parábola, em apelo à imaginação interpretativa de quem o escuta.
Quando lhe batem numa face, oferece a outra, não por cobardia, mas por empatia.
Quando dele se espera a pregação da fidelidade aos valores da amizade e da família, ele afirma que só a Deus se deve fidelidade e, por amor d'Ele, haverá que a tudo renunciar - e a todos.
Quando dele se espera a seriedade, ele ri, quando se antevê uma brincadeira sua, ele faz o discurso da gravidade.
Quando impõe a sua suavidade aos que o seguem, e a não violência se torna o lema da sua vida, ele entra no templo, em cólera e agressão aos vendilhões da fé, que dele tinham feito o poiso do seu comércio.
Quando valoriza o espírito e nega o corpo, transforma o pão em corpo e o vinho em sangue, para que os outros façam seu o Seu Corpo.
Quando se lhe pretende impor a ordem natural das coisas, ele faz o milagre.
Quando, à hora da morte, se espera o milagre dos milagres, o da auto-salvação, deixa-se morrer, em sofrimento. Não como o Filho de Deus, mas como um homem que duvida: Pai, por que me abandonaste?
Quando se vai recolher o seu corpo, o sepúlcro está vazio - Corpo-alma em ascenção às altas paragens.
Quando ...
É a imprevisibilidade de Cristo que torna a sua figura aliciante e tão enigmático o Novo Testamento. O 'segredo', que está no discurso oculto do Novo Testamento (se quisermos seguir a linha de reflexão que Paulham nos propõe), decorre de uma sucessão alucinante de factos e palavras, absolutamente impensáveis na lógica do seu tempo. A parábola constitui o exemplo por excelência do que acabo de dizer: a palavra da parábola, que não dá a resposta esperada, que oculta a sua evidência, e, assim, conduz o homem à descoberta do seu, dos seus sentidos profundos. O oculto, vivência e via para o Segredo - eis a mais poderosa e a mais revolucionária fórmula pedagógica que Deus encontrou para que a sua palavra se transformasse em ato de fé, no coração de cada um dos homens.
Meus Deus, como eu gostava que essa pedagogia fosse universal e eu, dela, pudesse receber a Palavra!
Somos todos aprendizes dos nossos alunos
Sandra Porto Ferreira
"Somos aprendizes dos nossos alunos. Só quem é professor sabe que lidamos com 'material' muito precioso, o 'material' humano".
A esperança na educação como fonte transformadora do ser humano e da sociedade é uma ideia de força, quase consensual.
O professor é uma pessoa em construção, portador de um nó formativo central e contínuo mas sincronizado com o seu tempo, situado num quadro temporal de mudanças, vivendo uma situação profissional plena de interrogação, que tende a afirmar-se como um objeto de estudo significativo, pelo sentido e pela pertinência e urgência que o seu trabalho pode adquirir.
Ser professor hoje implica o assumir de uma profissão que, na conjugação das exigências implicadas na sua natureza, metodologia e objetivos, se tornou numa atividade potencialmente ansiogénica, seja na sua generalidade, seja nos seus aspetos particulares, decorrente do trabalho de ser professor e que se cria na sua prática quotidiana.
Os desafios educativos colocados pela sociedade atual e pelo trabalho docente são cada vez mais exigentes e estão em constante mutação. Nos últimos trinta anos, assistiu-se a profundas mudanças sociais que se repercutiram nos comportamentos, estilos de vida, atitudes e valores, com elevado impacto na vida e na profissão dos profissionais da educação (Barroso, 2005).
É num contexto de incerteza face às mudanças educativas constantes que os professores da "escola de hoje" trabalham tentando, mesmo assim, responder positivamente àquilo que a atualidade escolar exige.
A realidade do professor é um sistema vivo complexo, presente nas aulas com os seus conflitos interiores, as suas ambivalências e as suas contradições, os seus desejos e os receios (Ducros, 1984, citado por Alves, 1994).
Deste modo, ser professor hoje implica o assumir de uma profissão que, na conjugação das exigências implicadas na sua natureza, metodologia e objetivos, se tornou numa atividade potencialmente ansiogénica e desgastante, seja na generalidade, seja nos seus aspetos particulares, decorrente do trabalho de ser professor (Picado, 2005).
Em suma, numa sociedade cada vez mais complexa a todos os níveis, a tendência do incremento de problemas sociais é múltipla. Normalmente a responsabilidade da resolução destes problemas recai sobre a escola, particularmente sobre o professor. Instigado pela situação complexa em que o colocam, o professor vê-se na necessidade de mudar a sua postura profissional, de aperfeiçoar as suas práticas e de refletir, porque a sua experiência profissional docente não pode ser suficiente.
Os bons professores cumprem as suas funções, os professores fascinantes também com as suas tarefas, mas o seu objetivo fundamental é ensinar os alunos a serem pensadores e não repetidores de informação.
Ser professor não é somente ensinar, é aprender. Somos aprendizes dos nossos alunos, só quem é professor sabe que lidamos com "material" muito precioso, o "material humano".
Tal como refere Augusto Cury (2010, p. 40): "aprendemos a conhecer-nos a nós mesmos, a ser caminhantes nas trajetórias do nosso próprio ser".
Bibliografia:
Alves (1994). A satisfação/insatisfação docente: Contributos para um estudo da satisfação/insatisfação a professores efetivos do 3.º ciclo do ensino básico e do secundário do distrito de Bragança. Bragança: Instituto Superior Politécnico de Bragança.
Barroso, J. (2005). Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade Aberta
Cury, Augusto (2010). O Mestre da Sensibilidade. Jesus, o maior especialista no território da emoção. Publicações Dom Quixote: Alfragide: Portugal
Picado, L. (2005). A ansiedade na profissão docente. Mangualde: Edições Pedagogo, Lda.
"Somos aprendizes dos nossos alunos. Só quem é professor sabe que lidamos com 'material' muito precioso, o 'material' humano".
A esperança na educação como fonte transformadora do ser humano e da sociedade é uma ideia de força, quase consensual.
O professor é uma pessoa em construção, portador de um nó formativo central e contínuo mas sincronizado com o seu tempo, situado num quadro temporal de mudanças, vivendo uma situação profissional plena de interrogação, que tende a afirmar-se como um objeto de estudo significativo, pelo sentido e pela pertinência e urgência que o seu trabalho pode adquirir.
Ser professor hoje implica o assumir de uma profissão que, na conjugação das exigências implicadas na sua natureza, metodologia e objetivos, se tornou numa atividade potencialmente ansiogénica, seja na sua generalidade, seja nos seus aspetos particulares, decorrente do trabalho de ser professor e que se cria na sua prática quotidiana.
Os desafios educativos colocados pela sociedade atual e pelo trabalho docente são cada vez mais exigentes e estão em constante mutação. Nos últimos trinta anos, assistiu-se a profundas mudanças sociais que se repercutiram nos comportamentos, estilos de vida, atitudes e valores, com elevado impacto na vida e na profissão dos profissionais da educação (Barroso, 2005).
É num contexto de incerteza face às mudanças educativas constantes que os professores da "escola de hoje" trabalham tentando, mesmo assim, responder positivamente àquilo que a atualidade escolar exige.
A realidade do professor é um sistema vivo complexo, presente nas aulas com os seus conflitos interiores, as suas ambivalências e as suas contradições, os seus desejos e os receios (Ducros, 1984, citado por Alves, 1994).
Deste modo, ser professor hoje implica o assumir de uma profissão que, na conjugação das exigências implicadas na sua natureza, metodologia e objetivos, se tornou numa atividade potencialmente ansiogénica e desgastante, seja na generalidade, seja nos seus aspetos particulares, decorrente do trabalho de ser professor (Picado, 2005).
Em suma, numa sociedade cada vez mais complexa a todos os níveis, a tendência do incremento de problemas sociais é múltipla. Normalmente a responsabilidade da resolução destes problemas recai sobre a escola, particularmente sobre o professor. Instigado pela situação complexa em que o colocam, o professor vê-se na necessidade de mudar a sua postura profissional, de aperfeiçoar as suas práticas e de refletir, porque a sua experiência profissional docente não pode ser suficiente.
Os bons professores cumprem as suas funções, os professores fascinantes também com as suas tarefas, mas o seu objetivo fundamental é ensinar os alunos a serem pensadores e não repetidores de informação.
Ser professor não é somente ensinar, é aprender. Somos aprendizes dos nossos alunos, só quem é professor sabe que lidamos com "material" muito precioso, o "material humano".
Tal como refere Augusto Cury (2010, p. 40): "aprendemos a conhecer-nos a nós mesmos, a ser caminhantes nas trajetórias do nosso próprio ser".
Bibliografia:
Alves (1994). A satisfação/insatisfação docente: Contributos para um estudo da satisfação/insatisfação a professores efetivos do 3.º ciclo do ensino básico e do secundário do distrito de Bragança. Bragança: Instituto Superior Politécnico de Bragança.
Barroso, J. (2005). Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade Aberta
Cury, Augusto (2010). O Mestre da Sensibilidade. Jesus, o maior especialista no território da emoção. Publicações Dom Quixote: Alfragide: Portugal
Picado, L. (2005). A ansiedade na profissão docente. Mangualde: Edições Pedagogo, Lda.
O sentido do socioeducador
É preciso ter sempre em mente o paradoxo socrático: “ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis”. E, segundo a logoterapia, nossos assistidos não devem ser tratados como são, mas como deveriam ser
MANOEL RESENDE
MPE
O sentido da vida, segundo a Logoterapia, é visto como orientação fundamental do ser humano. Numa dialética da orientação ao prazer (Freud) e orientação ao sentido (Viktor Frankl), se verifica que aquele entende que a motivação fundamental do ser humano seria a satisfação das necessidades (que acarreta prazer). Mas Viktor Frankl entende que a motivação fundamental do ser humano é a busca de sentido da vida e que a felicidade nem pode ser objeto de uma busca direta – ela só pode ser alcançada indiretamente, quando realizamos algo que tenha sentido (e o que tem sentido e o que não tem sentido a nossa consciência nos diz);
O sentido da vida pode ser encontrado no cumprimento de uma missão aqui na Terra. – As tarefas que realizamos na vida podem ser encaradas como ocasião de participar da “modelação de um plano divino”. É nesse aspecto que gostaria de propor uma reflexão sobre o sentido do cumprimento da medida socioeducativa de internação.
O que dizer aos nossos socioeducadores? É necessário procurar desobsessionar os adolescentes quanto a busca de prazer (satisfação das necessidades), que é uma função decorrente da dimensão psíquica, e centrar a atenção na busca do sentido da vida, que é função decorrente da dimensão espiritual do ser humano (o homem não é constituído somente das dimensões corporal e psíquica, como viu Freud, mas possui também a dimensão da liberdade espiritual, como afirma Viktor Frankl);
A Unidade de Internação deve ser vista como “Oficina de Conserto”, semelhante ao sonho de Dom Bosco (carneiros encardidos que se transformavam em carneiros alvos), levando este educador a cuidar das crianças e adolescentes, centrado no objetivo de transformar crianças e adolescentes “perdidos” em honestos cidadãos e bons cristãos.
Importante ainda estimular os adolescentes em conflito com a lei a aproveitar todas as atividades que a Unidade oferece (valorizar as aulas, leituras, cursos profissionalizantes, jogos, natação, mais educação, etc.). Os adolescentes precisam ser ajudados a, durante os espaços livres, elaborar projetos concretos em relação ao que fazer quando sair da internação (p. ex.: elaborar currículos para distribuir nas empresas ...). Segundo a Logoterapia em cada situação de vida é possível vislumbrar um sentido, aproveitá-lo e realizá-lo. Cogitar também de realizar trabalho voluntário, ou trabalho manual, enquanto se prepara melhor profissionalmente ou se espera a oportunidade desejada, mas evitar ficar parado;
Outro aspecto que precisa ser trabalhado refere-se ao desenvolvimento da capacidade de crítica dos adolescentes sobre o ato infracional de que foram autores. É necessário ajudá-los a lidar com a culpa mediante a utilização da liberdade para realizar, propositadamente, ações que tenham sentido com o objetivo de reparar, retroativamente, a culpa;
O incentivo ao bom comportamento (disciplina) também precisa ser priorizado – aprender a “engolir sapos”, perdoar ...; fazer ver que todos temos que nos auto educar (superação dos potenciais agressivos e das tendências egoístas) – Exemplo dos chamados santos (da igreja católica), os quais se auto educaram de maneira exemplar, mas tiveram como ponto de partida suas naturezas precárias e foram se aperfeiçoando aos poucos;
Em relação aos problemas de drogadicção, os socioeducadores precisam orientar os envolvidos a confiar mais na vida e realizar renúncias em vista de valores superiores, como a sobriedade, a liberdade (não ser escravo do vício) e o verdadeiro sentido da vida. Também fortalecer a força de vontade (fazer, cotidianamente, algo que não apetece – p. ex.: comer jiló, ou dispensar algo prazeroso como um pudim, um chocolate ...). E investir, com garra, na realização de valores criativos, valores de vivências sociais e valores de atitude (ser vencedor, através da superação dos sofrimentos inevitáveis).
Para concluir, é preciso ter sempre em mente o paradoxo socrático: “ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis”. E, segundo a logoterapia, os nossos assistidos devem ser tratados, não como eles são, mas como eles devem ser.
(*) MANOEL RESENDE RODRIGUES é Promotor de Justiça que atua na Defesa da Infância e Juventude em Cuiabá.
MANOEL RESENDE
MPE
O sentido da vida, segundo a Logoterapia, é visto como orientação fundamental do ser humano. Numa dialética da orientação ao prazer (Freud) e orientação ao sentido (Viktor Frankl), se verifica que aquele entende que a motivação fundamental do ser humano seria a satisfação das necessidades (que acarreta prazer). Mas Viktor Frankl entende que a motivação fundamental do ser humano é a busca de sentido da vida e que a felicidade nem pode ser objeto de uma busca direta – ela só pode ser alcançada indiretamente, quando realizamos algo que tenha sentido (e o que tem sentido e o que não tem sentido a nossa consciência nos diz);
O sentido da vida pode ser encontrado no cumprimento de uma missão aqui na Terra. – As tarefas que realizamos na vida podem ser encaradas como ocasião de participar da “modelação de um plano divino”. É nesse aspecto que gostaria de propor uma reflexão sobre o sentido do cumprimento da medida socioeducativa de internação.
O que dizer aos nossos socioeducadores? É necessário procurar desobsessionar os adolescentes quanto a busca de prazer (satisfação das necessidades), que é uma função decorrente da dimensão psíquica, e centrar a atenção na busca do sentido da vida, que é função decorrente da dimensão espiritual do ser humano (o homem não é constituído somente das dimensões corporal e psíquica, como viu Freud, mas possui também a dimensão da liberdade espiritual, como afirma Viktor Frankl);
A Unidade de Internação deve ser vista como “Oficina de Conserto”, semelhante ao sonho de Dom Bosco (carneiros encardidos que se transformavam em carneiros alvos), levando este educador a cuidar das crianças e adolescentes, centrado no objetivo de transformar crianças e adolescentes “perdidos” em honestos cidadãos e bons cristãos.
Importante ainda estimular os adolescentes em conflito com a lei a aproveitar todas as atividades que a Unidade oferece (valorizar as aulas, leituras, cursos profissionalizantes, jogos, natação, mais educação, etc.). Os adolescentes precisam ser ajudados a, durante os espaços livres, elaborar projetos concretos em relação ao que fazer quando sair da internação (p. ex.: elaborar currículos para distribuir nas empresas ...). Segundo a Logoterapia em cada situação de vida é possível vislumbrar um sentido, aproveitá-lo e realizá-lo. Cogitar também de realizar trabalho voluntário, ou trabalho manual, enquanto se prepara melhor profissionalmente ou se espera a oportunidade desejada, mas evitar ficar parado;
Outro aspecto que precisa ser trabalhado refere-se ao desenvolvimento da capacidade de crítica dos adolescentes sobre o ato infracional de que foram autores. É necessário ajudá-los a lidar com a culpa mediante a utilização da liberdade para realizar, propositadamente, ações que tenham sentido com o objetivo de reparar, retroativamente, a culpa;
O incentivo ao bom comportamento (disciplina) também precisa ser priorizado – aprender a “engolir sapos”, perdoar ...; fazer ver que todos temos que nos auto educar (superação dos potenciais agressivos e das tendências egoístas) – Exemplo dos chamados santos (da igreja católica), os quais se auto educaram de maneira exemplar, mas tiveram como ponto de partida suas naturezas precárias e foram se aperfeiçoando aos poucos;
Em relação aos problemas de drogadicção, os socioeducadores precisam orientar os envolvidos a confiar mais na vida e realizar renúncias em vista de valores superiores, como a sobriedade, a liberdade (não ser escravo do vício) e o verdadeiro sentido da vida. Também fortalecer a força de vontade (fazer, cotidianamente, algo que não apetece – p. ex.: comer jiló, ou dispensar algo prazeroso como um pudim, um chocolate ...). E investir, com garra, na realização de valores criativos, valores de vivências sociais e valores de atitude (ser vencedor, através da superação dos sofrimentos inevitáveis).
Para concluir, é preciso ter sempre em mente o paradoxo socrático: “ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis”. E, segundo a logoterapia, os nossos assistidos devem ser tratados, não como eles são, mas como eles devem ser.
(*) MANOEL RESENDE RODRIGUES é Promotor de Justiça que atua na Defesa da Infância e Juventude em Cuiabá.
MT- Seduc realizará web conferência sobre Pronatec
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizará na próxima sexta-feira (21.10), às 15h, uma web conferência com escolas estaduais do interior para apresentar os objetivos, cursos e vagas que serão ofertadas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O alvo serão as unidades que já trabalham com o programa MT Preparatório.
O Pronatec disponibilizará cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), e Técnicos a alunos que cursam o 2º e 3º ano do Ensino Médio nas escolas da rede estadual. As atividades serão executadas em regime de colaboração entre a Seduc, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional da Indústria (Senai), e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), por meio de Convênio de Cooperação Técnica.
Mais de 50 cursos serão ofertados a 10.360 alunos. As aulas ocorrerão nas unidades das entidades formadoras de 23 municípios do Estado. São eles: Água Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Taquari, Barra do Garças, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Colíder, Confresa, Cuiabá, Guarantã do Norte, Juína, Nova Mutum, Nova Olímpia, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Poconé, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande.
Os cursos FIC devem ter início no próximo mês, já os técnicos a previsão é para início de 2012. As atividades serão ministradas no contraturno escolar. Por isso, não será permitida a continuidade dos estudos no Pronatec, aos alunos que deixarem de freqüentar as aulas no Ensino Médio das escolas estaduais.
Os interessados em participar do Pronatec deverão procurar as Assessorias Pedagógicas dos municípios participantes para realizarem suas inscrições. A seleção dos estudantes será feita pelas próprias Assessorias.
Caso o número de inscritos superem as vagas, a seleção será feita mediante os seguinte critérios: assiduidade; alunos: com defasagem de idade no ensino médio; de maior idade; em situação de vulnerabilidade; desempregados; trabalhadores; e beneficiários dos programas federais de transferência de renda.
Os alunos matriculados nos cursos de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional somente poderão realizar a pré-inscrição para os Cursos de Formação Inicial e Continuada.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
O Pronatec disponibilizará cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), e Técnicos a alunos que cursam o 2º e 3º ano do Ensino Médio nas escolas da rede estadual. As atividades serão executadas em regime de colaboração entre a Seduc, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional da Indústria (Senai), e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), por meio de Convênio de Cooperação Técnica.
Mais de 50 cursos serão ofertados a 10.360 alunos. As aulas ocorrerão nas unidades das entidades formadoras de 23 municípios do Estado. São eles: Água Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Taquari, Barra do Garças, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Colíder, Confresa, Cuiabá, Guarantã do Norte, Juína, Nova Mutum, Nova Olímpia, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Poconé, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande.
Os cursos FIC devem ter início no próximo mês, já os técnicos a previsão é para início de 2012. As atividades serão ministradas no contraturno escolar. Por isso, não será permitida a continuidade dos estudos no Pronatec, aos alunos que deixarem de freqüentar as aulas no Ensino Médio das escolas estaduais.
Os interessados em participar do Pronatec deverão procurar as Assessorias Pedagógicas dos municípios participantes para realizarem suas inscrições. A seleção dos estudantes será feita pelas próprias Assessorias.
Caso o número de inscritos superem as vagas, a seleção será feita mediante os seguinte critérios: assiduidade; alunos: com defasagem de idade no ensino médio; de maior idade; em situação de vulnerabilidade; desempregados; trabalhadores; e beneficiários dos programas federais de transferência de renda.
Os alunos matriculados nos cursos de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional somente poderão realizar a pré-inscrição para os Cursos de Formação Inicial e Continuada.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
MT- Seduc realiza Fórum da Diversidade Etnicorracial
O Fórum Estadual Permanente de Educação de Educação e Diversidade Etnicorracial de Mato Grosso - coordenado pela Secretaria de Estado de Educação, Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Cepir) de Mato Grosso promove de 25 a 27 de outubro, no Hotel Global Garden, em Cuiabá, o III Seminário Políticas Públicas para Educação do Campo e Para População Negra de Mato Grosso”. O objetivo do evento é discutir a articulação de políticas públicas comprometidas com a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o ensino de História e Cultura Africana e Afrobrasileira, conforme institui a Lei 10.639/03.
Cerca de 200 pessoas, entre profissionais da rede pública (escolas, assessorias pedagógicas e dos Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação), segmentos da sociedade civil organizada, movimentos sociais representativos da comunidade negra, quilombolas, representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) debaterão eixos com as temáticas: ‘educação e população negra’, ‘educação escolar quilombola e territorialidade’, ‘o ensino de história e as africanidades na educação básica’, ‘a cultura e as religiões de matriz africana’, ‘a educação no campo – regularização fundiária dos quilombos em MT’ e o ‘papel do Estado na implementação da Lei 10.639/2003 e da educação escolar quilombola’.
De acordo com a Gerência de Diversidades da Secretaria de Estado de Educação as inscrições para os profissionais que atuam em Cuiabá e Várzea Grande foram prorrogadas até o dia 24 de outubro. Solicitações de ficha de inscrições devem ser encaminhadas para os seguintes e-mails: eva.franca@seduc.mt.gov.br; ciniraleite@yahoo.com.br; pedroreis@setecs.mt.gov.br
PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
Cerca de 200 pessoas, entre profissionais da rede pública (escolas, assessorias pedagógicas e dos Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação), segmentos da sociedade civil organizada, movimentos sociais representativos da comunidade negra, quilombolas, representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) debaterão eixos com as temáticas: ‘educação e população negra’, ‘educação escolar quilombola e territorialidade’, ‘o ensino de história e as africanidades na educação básica’, ‘a cultura e as religiões de matriz africana’, ‘a educação no campo – regularização fundiária dos quilombos em MT’ e o ‘papel do Estado na implementação da Lei 10.639/2003 e da educação escolar quilombola’.
De acordo com a Gerência de Diversidades da Secretaria de Estado de Educação as inscrições para os profissionais que atuam em Cuiabá e Várzea Grande foram prorrogadas até o dia 24 de outubro. Solicitações de ficha de inscrições devem ser encaminhadas para os seguintes e-mails: eva.franca@seduc.mt.gov.br; ciniraleite@yahoo.com.br; pedroreis@setecs.mt.gov.br
PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
MEC desiste de aumento de número de dias letivos por ano, diz secretária de Educação Básica
Rafael Targino
Em São Paulo
A secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, anunciou nesta quinta-feira (20) pelo Twitter que o MEC (Ministério da Educação) desistiu da proposta de aumentar de 200 para 220 o número de dias letivos por ano. O "consenso", segundo ela, é "aumentar a carga horária" diária.
De acordo com Maria do Pilar, o texto a ser encaminhado para o Congresso vai propor o aumento na carga horária. Ela citou o exemplo do programa Mais Educação, que permite que escolas tenham até sete horas por dia de aula, mas disse que, a princípio, "podemos começar com 5 h/dia, no mínimo, para todas [as escolas]".
"Apos reunião no MEC no dia 18/10, com professores, alunos, gestores, parlamentares, pesquisadores, ficou claro que não teremos aumento dos dias letivos de 200 para 220. O consenso é aumentar a carga horária diária, e o Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC", afirmou a secretária na rede social.
Aprendizado
Um estudo apresentado pelo próprio ministério, em setembro, mostrou que um aumento de dez dias no ano letivo poderia elevar o aprendizado do aluno em até 44% no período de um ano. No entanto, um dos problemas para o eventual aumento no número de dias seria a atual estrutura física das escolas do país.
Em São Paulo
A secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, anunciou nesta quinta-feira (20) pelo Twitter que o MEC (Ministério da Educação) desistiu da proposta de aumentar de 200 para 220 o número de dias letivos por ano. O "consenso", segundo ela, é "aumentar a carga horária" diária.
De acordo com Maria do Pilar, o texto a ser encaminhado para o Congresso vai propor o aumento na carga horária. Ela citou o exemplo do programa Mais Educação, que permite que escolas tenham até sete horas por dia de aula, mas disse que, a princípio, "podemos começar com 5 h/dia, no mínimo, para todas [as escolas]".
"Apos reunião no MEC no dia 18/10, com professores, alunos, gestores, parlamentares, pesquisadores, ficou claro que não teremos aumento dos dias letivos de 200 para 220. O consenso é aumentar a carga horária diária, e o Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC", afirmou a secretária na rede social.
Aprendizado
Um estudo apresentado pelo próprio ministério, em setembro, mostrou que um aumento de dez dias no ano letivo poderia elevar o aprendizado do aluno em até 44% no período de um ano. No entanto, um dos problemas para o eventual aumento no número de dias seria a atual estrutura física das escolas do país.
Devo deixar meus filhos jogarem games violentos?
Por Içami Tiba
Uma criança que já tenha seus valores próprios adquiridos pela educação praticada pelos seus pais e escolas, talvez não se tornasse violenta, ou se tornasse, não seria tão rapidamente, pois aprenderia a estabelecer a diferença entre a violência dos games e da vida real. Mas se ela cresce em um meio familiar, escolar e social já violento, ela pode acreditar que a violência é um valor a ser desenvolvido para poder sobreviver. Para esta, a violência dos games seria facilmente passada para a violência da vida.
No Japão, cuja educação e cidadania do povo atraíram as atenções do mundo quando ele enfrentou o terremoto e o tsunami em março deste ano, praticamente a maioria das crianças joga os games contendo violência, como em qualquer parte do mundo. Nem por isso aumentou a violência entre as crianças, como ocorre no Brasil.
Se as crianças de ambos os países, Brasil e Japão, brincam com os mesmos games violentos, no Japão também as crianças deveriam ser violentas, mas não as são. Por que? Uma das grandes diferenças está na educação, e nos países onde os valores como empatia, respeito ao próximo, e responsabilidade social não são ensinados pelos seus pais e escolas às crianças desde a mais tenra infância, quando então aprendem o hedonismo egoísta, que é a realização das suas vontades prazerosas sem custos, pois quem os paga são os educadores e não elas.
A empatia, o que se sente pela outra pessoa, é um valor fundamental que faz parte da cidadania a qualquer humano que viva em sociedade, deve ser ensinada pelos pais em uma educação orquestrada. Cada vez que os pais ficam contrariados, desobedecidos, frustrados, felizes, realizados e/ou qualquer outro sentimento forte, é muito importante que seja dado feedback aos filhos, para que estes aprendam o que eles provocam nos seus pais. Pais que se calam não ensinam aos seus filhos o que eles provocam nas outras pessoas. Piora muito a violência e a depredação ambiental a falta de empatia para quem as sofre.
Na violência gratuita, comum nos games, o prazer em matar e destruir tudo à volta é egoísta e além de não aparecerem os sofrimentos das vítimas, dos seus familiares e amigos nem os custos das destruições provocadas pelo violento, ele ainda é premiado.
Há tempos, talvez uns 30 anos, vi em uma tira de humor de jornal, cujo autor não me recordo agora, esta sequência: 1º quadro: muitas pessoas entrando, portanto de costas para o leitor, num cinema, cujo imenso cartaz trazia um caubói parado, de frente, com os joelhos curvados para fora, como se andasse a cavalo, com um revólver de cada lado com as mãos afastadas, como se estivesse pronto para atirar primeiro, num duelo de vida ou morte... 2º quadro: dentro do cinema, o mocinho na tela na posição acima descrita e na platéia, aparecendo somente as nucas da platéia... 3º quadro: todos os homens saindo de pernas abertas como se estivessem com revólveres em seus coldres e prontos para sacá-los antes do seu rival, o bandido...
Se a criança já é mais agressiva, impulsiva, explosiva, gritona, mal-educada, não respeita regras sociais de convivência, menos empática, sem suportabilidade às mínimas frustrações e absorvedora de comportamentos inadequados à sua volta, como os da tira acima citada, os games violentos somente pioram o comportamento dela. Portanto, os pais têm que controlar e não deixar passar nada que piore seu comportamento, principalmente as atividades interativas como são os games violentos.
Içami Tiba
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros
Uma criança que já tenha seus valores próprios adquiridos pela educação praticada pelos seus pais e escolas, talvez não se tornasse violenta, ou se tornasse, não seria tão rapidamente, pois aprenderia a estabelecer a diferença entre a violência dos games e da vida real. Mas se ela cresce em um meio familiar, escolar e social já violento, ela pode acreditar que a violência é um valor a ser desenvolvido para poder sobreviver. Para esta, a violência dos games seria facilmente passada para a violência da vida.
No Japão, cuja educação e cidadania do povo atraíram as atenções do mundo quando ele enfrentou o terremoto e o tsunami em março deste ano, praticamente a maioria das crianças joga os games contendo violência, como em qualquer parte do mundo. Nem por isso aumentou a violência entre as crianças, como ocorre no Brasil.
Se as crianças de ambos os países, Brasil e Japão, brincam com os mesmos games violentos, no Japão também as crianças deveriam ser violentas, mas não as são. Por que? Uma das grandes diferenças está na educação, e nos países onde os valores como empatia, respeito ao próximo, e responsabilidade social não são ensinados pelos seus pais e escolas às crianças desde a mais tenra infância, quando então aprendem o hedonismo egoísta, que é a realização das suas vontades prazerosas sem custos, pois quem os paga são os educadores e não elas.
A empatia, o que se sente pela outra pessoa, é um valor fundamental que faz parte da cidadania a qualquer humano que viva em sociedade, deve ser ensinada pelos pais em uma educação orquestrada. Cada vez que os pais ficam contrariados, desobedecidos, frustrados, felizes, realizados e/ou qualquer outro sentimento forte, é muito importante que seja dado feedback aos filhos, para que estes aprendam o que eles provocam nos seus pais. Pais que se calam não ensinam aos seus filhos o que eles provocam nas outras pessoas. Piora muito a violência e a depredação ambiental a falta de empatia para quem as sofre.
Na violência gratuita, comum nos games, o prazer em matar e destruir tudo à volta é egoísta e além de não aparecerem os sofrimentos das vítimas, dos seus familiares e amigos nem os custos das destruições provocadas pelo violento, ele ainda é premiado.
Há tempos, talvez uns 30 anos, vi em uma tira de humor de jornal, cujo autor não me recordo agora, esta sequência: 1º quadro: muitas pessoas entrando, portanto de costas para o leitor, num cinema, cujo imenso cartaz trazia um caubói parado, de frente, com os joelhos curvados para fora, como se andasse a cavalo, com um revólver de cada lado com as mãos afastadas, como se estivesse pronto para atirar primeiro, num duelo de vida ou morte... 2º quadro: dentro do cinema, o mocinho na tela na posição acima descrita e na platéia, aparecendo somente as nucas da platéia... 3º quadro: todos os homens saindo de pernas abertas como se estivessem com revólveres em seus coldres e prontos para sacá-los antes do seu rival, o bandido...
Se a criança já é mais agressiva, impulsiva, explosiva, gritona, mal-educada, não respeita regras sociais de convivência, menos empática, sem suportabilidade às mínimas frustrações e absorvedora de comportamentos inadequados à sua volta, como os da tira acima citada, os games violentos somente pioram o comportamento dela. Portanto, os pais têm que controlar e não deixar passar nada que piore seu comportamento, principalmente as atividades interativas como são os games violentos.
Içami Tiba
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros
Infraestrutura adequada nas escolas melhora aprendizagem
IG
A falta de bibliotecas, computadores, laboratórios de ciências, auditórios e quadras de esportes nas escolas prejudica a aprendizagem dos estudantes da América Latina. Essa é a conclusão do estudo Infraestrutura Escolar e Aprendizagens da Educação Básica Latino-americana, que será divulgado na tarde desta terça-feira pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A análise feita a partir do Segundo Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Serce), feito em 2006, mostra que o desempenho dos alunos que estudam em ambientes com boa infraestrutura é superior ao dos que estão em escolas piores. Os dados consideram os resultados de 200 mil alunos de 3ª e 6ª séries do ensino fundamental de 16 países da América Latina em provas de linguagens, matemática e ciências.
De acordo com o estudo, os estudantes de escolas urbanas sem ambientes acadêmicos adequados poderiam subir as médias de 506 pontos em provas de linguagens e 497 pontos em matemática para 525 pontos e 524 pontos, respectivamente, caso tivessem condições melhores de ensino. Os alunos de colégios rurais, por sua vez, aumentariam as notas de 465 para 487 em linguagens, e de 480 para 497 em matemática.
“Nas provas do Serce, 20 pontos adicionais significam um quarto da diferença entre a obtenção de um nível insuficiente de aprendizagem e um nível adequado”, afirma o relatório do BID. O estudo mostrou ainda a precariedade na infraestrutura das escolas da região e revelou que há grandes diferenças entre estabelecimentos urbanos e rurais, públicos e privados. O desempenho dos menos favorecidos é pior nas provas.
Na relação entre a infraestrutura escolar e os resultados acadêmicos dos estudantes, o estudo diz que os fatores que mais contribuem para bons desempenhos são: a presença de espaços de apoio ao ensino (bibliotecas, laboratórios de ciências e salas de computadores), a garantia de serviços públicos de eletricidade e telefonia, a existência de água potável, rede de esgoto e banheiros em número adequado.
“Os governos latino-americanos têm dado atenção à questão da ampliação da cobertura escolar com êxito. Nisso temos melhorado”, afirma Jesús Duarte, um dos autores do relatório, especialista em educação do BID. “Mas agora que as crianças estão nas escolas, é necessário dar atenção à infraestrutura e aos recursos físicos delas para melhorar a aprendizagem. Há muito a ser feito nesse sentido”, diz.
Para diminuir a distância de aprendizagem dos estudantes menos favorecidos, os especialistas do BID apontam em que os gestores deveriam priorizar o investimento de recursos. Nas escolas urbanas, segundo eles, deve-se construir mais bibliotecas, laboratórios de ciências, salas com computadores e espaços multiuso. Nas zonas rurais, ainda é preciso acabar com deficiências como a falta de acesso à água potável, banheiros, rede de esgotos, eletricidade e telefonia.
Mais infraestrutura, melhores resultados
A construção de espaços como bibliotecas, laboratórios de ciências e computadores aumenta a pontuação dos estudantes em provas de linguagens, como mostra o estudo.
Condições precárias
Os dados do estudo mostram que os países da América Latina ainda não oferecem condições básicas de funcionamento aos professores e estudantes que frequentam as escolas de educação básica. Uma em cada cinco escolas não tem acesso à água potável e o dobro não conta com rede de esgoto. Há telefones em pouco mais da metade e um terço dos colégios não oferece número suficiente de banheiros aos alunos. Falta eletricidade em 10% das escolas desses países.
Além disso, cerca de 88% dos colégios da região não têm laboratórios de ciências, 73% não têm refeitório, 65% não possuem salas de computação, 63% não oferecem salas de reuniões para os professores, 40% não possuem biblioteca e em 35% das instituições não há espaço para a prática de esportes.
Quando se compara as escolas usadas pelos mais favorecidos economicamente (as urbanas privadas) e pelos mais pobres (as rurais), as diferenças aumentam. Enquanto, 81% das escolas privadas urbanas têm laboratório de informática, menos de 13% das escolas rurais possuem esses espaços.
No Brasil, os especialistas destacaram que menos de um terço dos colégios possuem salas com computadores disponíveis para a comunidade escolar e menos de 10% das escolas oferecem laboratório de ciências. Argentina, Paraguai e Uruguai são os que possuem escolas com melhor estrutura física na América do Sul.
O estudo
O Serce utiliza nas provas conteúdos comuns aos currículos oficiais dos países e o enfoque às habilidades necessárias para a vida, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Além disso, o estudo combina os dados com questionários aplicados aos estudantes e às famílias sobre suas condições socioeconômicas e aos diretores e professores sobre as escolas.
A falta de bibliotecas, computadores, laboratórios de ciências, auditórios e quadras de esportes nas escolas prejudica a aprendizagem dos estudantes da América Latina. Essa é a conclusão do estudo Infraestrutura Escolar e Aprendizagens da Educação Básica Latino-americana, que será divulgado na tarde desta terça-feira pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A análise feita a partir do Segundo Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Serce), feito em 2006, mostra que o desempenho dos alunos que estudam em ambientes com boa infraestrutura é superior ao dos que estão em escolas piores. Os dados consideram os resultados de 200 mil alunos de 3ª e 6ª séries do ensino fundamental de 16 países da América Latina em provas de linguagens, matemática e ciências.
De acordo com o estudo, os estudantes de escolas urbanas sem ambientes acadêmicos adequados poderiam subir as médias de 506 pontos em provas de linguagens e 497 pontos em matemática para 525 pontos e 524 pontos, respectivamente, caso tivessem condições melhores de ensino. Os alunos de colégios rurais, por sua vez, aumentariam as notas de 465 para 487 em linguagens, e de 480 para 497 em matemática.
“Nas provas do Serce, 20 pontos adicionais significam um quarto da diferença entre a obtenção de um nível insuficiente de aprendizagem e um nível adequado”, afirma o relatório do BID. O estudo mostrou ainda a precariedade na infraestrutura das escolas da região e revelou que há grandes diferenças entre estabelecimentos urbanos e rurais, públicos e privados. O desempenho dos menos favorecidos é pior nas provas.
Na relação entre a infraestrutura escolar e os resultados acadêmicos dos estudantes, o estudo diz que os fatores que mais contribuem para bons desempenhos são: a presença de espaços de apoio ao ensino (bibliotecas, laboratórios de ciências e salas de computadores), a garantia de serviços públicos de eletricidade e telefonia, a existência de água potável, rede de esgoto e banheiros em número adequado.
“Os governos latino-americanos têm dado atenção à questão da ampliação da cobertura escolar com êxito. Nisso temos melhorado”, afirma Jesús Duarte, um dos autores do relatório, especialista em educação do BID. “Mas agora que as crianças estão nas escolas, é necessário dar atenção à infraestrutura e aos recursos físicos delas para melhorar a aprendizagem. Há muito a ser feito nesse sentido”, diz.
Para diminuir a distância de aprendizagem dos estudantes menos favorecidos, os especialistas do BID apontam em que os gestores deveriam priorizar o investimento de recursos. Nas escolas urbanas, segundo eles, deve-se construir mais bibliotecas, laboratórios de ciências, salas com computadores e espaços multiuso. Nas zonas rurais, ainda é preciso acabar com deficiências como a falta de acesso à água potável, banheiros, rede de esgotos, eletricidade e telefonia.
Mais infraestrutura, melhores resultados
A construção de espaços como bibliotecas, laboratórios de ciências e computadores aumenta a pontuação dos estudantes em provas de linguagens, como mostra o estudo.
Condições precárias
Os dados do estudo mostram que os países da América Latina ainda não oferecem condições básicas de funcionamento aos professores e estudantes que frequentam as escolas de educação básica. Uma em cada cinco escolas não tem acesso à água potável e o dobro não conta com rede de esgoto. Há telefones em pouco mais da metade e um terço dos colégios não oferece número suficiente de banheiros aos alunos. Falta eletricidade em 10% das escolas desses países.
Além disso, cerca de 88% dos colégios da região não têm laboratórios de ciências, 73% não têm refeitório, 65% não possuem salas de computação, 63% não oferecem salas de reuniões para os professores, 40% não possuem biblioteca e em 35% das instituições não há espaço para a prática de esportes.
Quando se compara as escolas usadas pelos mais favorecidos economicamente (as urbanas privadas) e pelos mais pobres (as rurais), as diferenças aumentam. Enquanto, 81% das escolas privadas urbanas têm laboratório de informática, menos de 13% das escolas rurais possuem esses espaços.
No Brasil, os especialistas destacaram que menos de um terço dos colégios possuem salas com computadores disponíveis para a comunidade escolar e menos de 10% das escolas oferecem laboratório de ciências. Argentina, Paraguai e Uruguai são os que possuem escolas com melhor estrutura física na América do Sul.
O estudo
O Serce utiliza nas provas conteúdos comuns aos currículos oficiais dos países e o enfoque às habilidades necessárias para a vida, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Além disso, o estudo combina os dados com questionários aplicados aos estudantes e às famílias sobre suas condições socioeconômicas e aos diretores e professores sobre as escolas.
Mundo da comunicação: a escola tem vez
Pesquisadores de diversos campos e tendências têm constatado, ao longo dos últimos 40 ou 50 anos, que a escola tem cada vez menos influência na formação das novas gerações.
Essa situação decorre, basicamente, do crescimento dos meios de comunicação, a partir da divulgação massiva da televisão, tendência aprofundada hoje pela internet. Por esses dois canais, principalmente, uma multiplicidade de informações de sentidos opostos – valores positivos e negativos, situações sublimes e escabrosas – circula vertiginosamente.
Com essas mudanças, “a escola deixou de ser o único lugar de legitimação do saber, pois existe uma multiplicidade de saberes que circulam por outros canais e não pedem autorização à escola para se expandir socialmente. Essa diversificação e difusão do saber por fora da escola é um dos desafios mais fortes que o mundo da comunicação coloca ao sistema educativo” ¹.
Qual o papel da escola?
Existe um campo de reflexão pedagógica que se ocupa dessa questão: é a mídia educação, ou ainda educomunicação, educação para a comunicação ou educação pela comunicação. A enumeração dos nomes possíveis indica que é um campo em construção, aberto à experimentação e à criação. Propõe, em primeiro lugar, assumir que a relação da escola com o seu público nunca mais voltará a ser o que era, simplesmente porque as crianças e adolescentes mudaram pelo contato com os meios de comunicação. Em segundo lugar, propõe uma atitude desafiadora, integrando a escola ao mundo da comunicação; em lugar de negar a realidade, mergulhar nela…
A produção do jornal é uma estratégia nesse sentido. Ao publicar a criança entende espontaneamente que está participando do mundo da comunicação (sabe que outras pessoas vão ler o que escreveu). Cria-se, portanto, uma situação ideal – a experiência vivida – para o professor/a iniciar um processo ensino-aprendizagem sobre a responsabilidade de fazer comunicação, o pensamento sobre o outro que isso envolve, a necessidade de praticar o discernimento ético e moral ao escolher tal ou qual conteúdo, tal ou qual abordagem. Uma criança guiada adequadamente nesse momento tem condições de desenvolver sua autonomia perante o fluxo da comunicação, de ser um receptor crítico.
Em que medida, você professor, você professora, tem pensado em levar o mundo da comunicação para a sua sala de aula?
(¹) Jesus Martin Barbero, Jóvenes: comunicación e identidad. Revista digital de Cultura de la OEI.
Número 0 – fevereiro 2002 (em: www.oei.es/pensariberoamerica/ricOOaOO.htm).
Essa situação decorre, basicamente, do crescimento dos meios de comunicação, a partir da divulgação massiva da televisão, tendência aprofundada hoje pela internet. Por esses dois canais, principalmente, uma multiplicidade de informações de sentidos opostos – valores positivos e negativos, situações sublimes e escabrosas – circula vertiginosamente.
Com essas mudanças, “a escola deixou de ser o único lugar de legitimação do saber, pois existe uma multiplicidade de saberes que circulam por outros canais e não pedem autorização à escola para se expandir socialmente. Essa diversificação e difusão do saber por fora da escola é um dos desafios mais fortes que o mundo da comunicação coloca ao sistema educativo” ¹.
Qual o papel da escola?
Existe um campo de reflexão pedagógica que se ocupa dessa questão: é a mídia educação, ou ainda educomunicação, educação para a comunicação ou educação pela comunicação. A enumeração dos nomes possíveis indica que é um campo em construção, aberto à experimentação e à criação. Propõe, em primeiro lugar, assumir que a relação da escola com o seu público nunca mais voltará a ser o que era, simplesmente porque as crianças e adolescentes mudaram pelo contato com os meios de comunicação. Em segundo lugar, propõe uma atitude desafiadora, integrando a escola ao mundo da comunicação; em lugar de negar a realidade, mergulhar nela…
A produção do jornal é uma estratégia nesse sentido. Ao publicar a criança entende espontaneamente que está participando do mundo da comunicação (sabe que outras pessoas vão ler o que escreveu). Cria-se, portanto, uma situação ideal – a experiência vivida – para o professor/a iniciar um processo ensino-aprendizagem sobre a responsabilidade de fazer comunicação, o pensamento sobre o outro que isso envolve, a necessidade de praticar o discernimento ético e moral ao escolher tal ou qual conteúdo, tal ou qual abordagem. Uma criança guiada adequadamente nesse momento tem condições de desenvolver sua autonomia perante o fluxo da comunicação, de ser um receptor crítico.
Em que medida, você professor, você professora, tem pensado em levar o mundo da comunicação para a sua sala de aula?
(¹) Jesus Martin Barbero, Jóvenes: comunicación e identidad. Revista digital de Cultura de la OEI.
Número 0 – fevereiro 2002 (em: www.oei.es/pensariberoamerica/ricOOaOO.htm).
Jornal escolar em língua indígena
O jornal escolar Primeiras Letras terá uma edição em língua indígena, pela primeira vez, em Guajará-Mirim, município de Rondônia. Ele será editado por alunos e alunas da etnia Wari´, que estudam no núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Terra Indígena de Sagarana.
A experiência deverá gerar muitas aprendizagens. No Brasil foi feito um grande esforço para grafar as línguas indígenas, que são parte de uma cultura oral. Porém o uso escrito dessas línguas continua a ser pequeno, mesmo dentro das comunidades, por falta de suportes de leitura e de práticas de uso social. O jornal escolar na língua ancestral pode ser um importante reforço na luta pela sobrevivência desse patrimônio cultural.
Outras 22 escolas de Guajará-Mirim e Porto Velho, capital do estado, também implantarão o jornal escolar nos anos iniciais do Ensino Fundamental. As Secretarias de Educação desses municípios recebem o apoio do Programa Escola Ideal, do Instituto Camargo Corrêa. O jornal escolar será implementado em parceria com o Comunicação e Cultura.
Confira a primeira edição do Jornal Caoorowajje de Sagarana
Clique aqui e veja o registro de visita à aldeia, por Otoniel Niccolini, coordenador do Programa Escola Ideal (Instituto Camargo Corrêa). Setembro 2011
A experiência deverá gerar muitas aprendizagens. No Brasil foi feito um grande esforço para grafar as línguas indígenas, que são parte de uma cultura oral. Porém o uso escrito dessas línguas continua a ser pequeno, mesmo dentro das comunidades, por falta de suportes de leitura e de práticas de uso social. O jornal escolar na língua ancestral pode ser um importante reforço na luta pela sobrevivência desse patrimônio cultural.
Outras 22 escolas de Guajará-Mirim e Porto Velho, capital do estado, também implantarão o jornal escolar nos anos iniciais do Ensino Fundamental. As Secretarias de Educação desses municípios recebem o apoio do Programa Escola Ideal, do Instituto Camargo Corrêa. O jornal escolar será implementado em parceria com o Comunicação e Cultura.
Confira a primeira edição do Jornal Caoorowajje de Sagarana
Clique aqui e veja o registro de visita à aldeia, por Otoniel Niccolini, coordenador do Programa Escola Ideal (Instituto Camargo Corrêa). Setembro 2011
Crianças falam de seus problemas no jornal escolar
Avaliação realizada junto com os educadores da Paraíba que trabalham com jornal escolar, em 23 de fevereiro de 2011, trouxe a informação de que os alunos aproveitaram a sequência didática História de Vida – em princípio orientada para a coleta de relatos de terceiras pessoas – para contar suas próprios histórias, em registro autobiográfico. Muitos deles contaram histórias pessoais dolorosas, o que foi interpretado como uma libertação pelos professores presentes na avaliação. Essa apropriação inesperada ilustra o pensamento de Freinet:
As recentes pesquisas da psicanálise contribuíram para pôr em relevo os perigos que constituem para o indivíduo a incapacidade em que se encontra de exteriorizar os seus problemas.
Guardamos conosco segredos que nos obcecam e nos corroem porque suscitam complicações para as quais não conseguimos encontrar sozinhos a solução.
O simples fato de o indivíduo exteriorizar estes problemas, de os lançar no circuito coletivo e social, de esperar portanto soluções favoráveis, constitui uma descarga moral, ou melhor, uma descarga psíquica que nos permite reagir mais sensatamente (…).
A Escola habitual desinteressa-se disso totalmente, por princípio e até por técnica, podíamos dizer. Age como se a criança que acolhe fosse uma matéria nova, sobre cujos destinos às especulações da Escola pudessem prosseguir independentemente de todas as realidades prévias que a condicionam (…)
Mas os textos livres contar-nos-ão, abertamente ou não, a situação familiar dramática daquela criança (…). Esta revelação vai modificar profundamente – ainda bem, aliás – a situação escolar desta criança; serão estabelecidas novas pontes e abrir-se-ão vias novas à intercompreensão – tudo isto pode estar na origem de verdadeiras ressurreições.
(O Jornal Escolar, 1967, veja o texto Apresentando Freinet, em Material de Apoio)
Você concorda com esta opinião de Freinet? Veja alguns dos textos publicados pelos jornais e escreva seu comentário.
As recentes pesquisas da psicanálise contribuíram para pôr em relevo os perigos que constituem para o indivíduo a incapacidade em que se encontra de exteriorizar os seus problemas.
Guardamos conosco segredos que nos obcecam e nos corroem porque suscitam complicações para as quais não conseguimos encontrar sozinhos a solução.
O simples fato de o indivíduo exteriorizar estes problemas, de os lançar no circuito coletivo e social, de esperar portanto soluções favoráveis, constitui uma descarga moral, ou melhor, uma descarga psíquica que nos permite reagir mais sensatamente (…).
A Escola habitual desinteressa-se disso totalmente, por princípio e até por técnica, podíamos dizer. Age como se a criança que acolhe fosse uma matéria nova, sobre cujos destinos às especulações da Escola pudessem prosseguir independentemente de todas as realidades prévias que a condicionam (…)
Mas os textos livres contar-nos-ão, abertamente ou não, a situação familiar dramática daquela criança (…). Esta revelação vai modificar profundamente – ainda bem, aliás – a situação escolar desta criança; serão estabelecidas novas pontes e abrir-se-ão vias novas à intercompreensão – tudo isto pode estar na origem de verdadeiras ressurreições.
(O Jornal Escolar, 1967, veja o texto Apresentando Freinet, em Material de Apoio)
Você concorda com esta opinião de Freinet? Veja alguns dos textos publicados pelos jornais e escreva seu comentário.
Relato de Experiência: artigo de opinião
Relato da professora Danielle Tavares
Escola Municipal Manoel Luiz Cavalcante Uchoa
Porto de Galinhas – Ipojuca/PE
Jornal Escolar A PORTA ABERTA DE PORTO
Os alunos da 4ª série (5º ano) tiveram contato com o gênero textual artigo de opinião, gênero este muito interessante para ser trabalhado, já que sabemos que muitos chegam as últimas séries do ensino médio sem saber argumentar.
Nas primeiras aulas da sequência didática proposta pelo Programa Primeiras Letras os alunos simularam um júri e se dividiram para dar opiniões, a favor ou contra, sobre o tema: “Criança tem opiniões?”. Após a dramatização, houve uma leitura bastante apreciada de artigos de opiniões escritos por crianças da mesma faixa etária em outras escolas. Os nossos alunos se identificaram e começaram a perceber como o ato de argumentar é necessário para a vida de qualquer cidadão e como a gente faz isso tão constantemente que, às vezes, nem percebemos.
Diante disso entenderam que criança também tem seus direitos e merecem ser ouvidas:
“A criança e o adolescente têm, muitas vezes, sido visto como um sujeito de necessidades e pouco se tem trabalhado, na prática, com a perspectiva da criança e do adolescente como sujeito de direitos e autor de si próprio, ou seja, capaz de atuar significativamente no campo social, dando suas opiniões e o que nesses últimos tempos já vem sendo colocado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”. (ABRAMO, 2007, pág. 12)
Após essas discussões buscamos coletivamente temas polêmicos que fizessem parte do cotidiano. A merenda escolar foi um deles. Os alunos fizeram uma pesquisa na fila da merenda perguntando quem gostava ou não da merenda escolar. Com este material elaboramos um gráfico e diante dos resultados foram produzidos artigos de opinião. A pesquisa foi enfatizada como parte fundamental na produção de qualquer artigo de opinião.
Outro tema, também escolhido pelos alunos, foi o consumo e comércio de drogas nas comunidades. Vários relataram fatos interessantes e deram suas opiniões alertando sobre a necessidade da prevenção por parte dos pais e de todos na comunidade, para que as crianças não entrassem no comércio desses entorpecentes. No debate que se seguiu e no momento da produção textual, as professoras das 4ª desenvolveram juntamente com os alunos o respeito pelas opiniões contrárias as do autor.
O processo de reescrita ajudou-os nas dificuldades ortográficas já que, para uma publicação em um suporte de circulação, era preciso perceber a importância de não haver erros ortográficos. O vídeo disponibilizado pelo Programa, mostrando alunos relatando suas preocupações em escrever “certinho” serviu como estímulo para o grupo.
Referência da citação:
ABRAMO, H; SPOSITO, M. Juventude em Debate, São Paulo: Cortez , agosto 2007
Escola Municipal Manoel Luiz Cavalcante Uchoa
Porto de Galinhas – Ipojuca/PE
Jornal Escolar A PORTA ABERTA DE PORTO
Os alunos da 4ª série (5º ano) tiveram contato com o gênero textual artigo de opinião, gênero este muito interessante para ser trabalhado, já que sabemos que muitos chegam as últimas séries do ensino médio sem saber argumentar.
Nas primeiras aulas da sequência didática proposta pelo Programa Primeiras Letras os alunos simularam um júri e se dividiram para dar opiniões, a favor ou contra, sobre o tema: “Criança tem opiniões?”. Após a dramatização, houve uma leitura bastante apreciada de artigos de opiniões escritos por crianças da mesma faixa etária em outras escolas. Os nossos alunos se identificaram e começaram a perceber como o ato de argumentar é necessário para a vida de qualquer cidadão e como a gente faz isso tão constantemente que, às vezes, nem percebemos.
Diante disso entenderam que criança também tem seus direitos e merecem ser ouvidas:
“A criança e o adolescente têm, muitas vezes, sido visto como um sujeito de necessidades e pouco se tem trabalhado, na prática, com a perspectiva da criança e do adolescente como sujeito de direitos e autor de si próprio, ou seja, capaz de atuar significativamente no campo social, dando suas opiniões e o que nesses últimos tempos já vem sendo colocado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”. (ABRAMO, 2007, pág. 12)
Após essas discussões buscamos coletivamente temas polêmicos que fizessem parte do cotidiano. A merenda escolar foi um deles. Os alunos fizeram uma pesquisa na fila da merenda perguntando quem gostava ou não da merenda escolar. Com este material elaboramos um gráfico e diante dos resultados foram produzidos artigos de opinião. A pesquisa foi enfatizada como parte fundamental na produção de qualquer artigo de opinião.
Outro tema, também escolhido pelos alunos, foi o consumo e comércio de drogas nas comunidades. Vários relataram fatos interessantes e deram suas opiniões alertando sobre a necessidade da prevenção por parte dos pais e de todos na comunidade, para que as crianças não entrassem no comércio desses entorpecentes. No debate que se seguiu e no momento da produção textual, as professoras das 4ª desenvolveram juntamente com os alunos o respeito pelas opiniões contrárias as do autor.
O processo de reescrita ajudou-os nas dificuldades ortográficas já que, para uma publicação em um suporte de circulação, era preciso perceber a importância de não haver erros ortográficos. O vídeo disponibilizado pelo Programa, mostrando alunos relatando suas preocupações em escrever “certinho” serviu como estímulo para o grupo.
Referência da citação:
ABRAMO, H; SPOSITO, M. Juventude em Debate, São Paulo: Cortez , agosto 2007
MT- Língua estrangeira será ensinada a estudantes da rede pública
A iniciativa faz parte do Projeto Nova Voz que une o shopping Goiabeiras e Polícia Militar
KARINE MIRANDA
Lançado hoje (19), o Projeto Nova Voz trata-se de uma iniciativa que pretende ensinar gratuitamente a língua inglesa e espanhola para estudantes de escolas públicas de Cuiabá. Em uma proposta da parceria entre shopping Goiabeiras e Polícia Militar, o projeto pretende formar 60 jovens: 30 em inglês e os demais em espanhol.
A iniciativa entra em prática na próxima semana e atenderá alunos de 13 e 14 anos de comunidades como os bairros Santa Isabel, Santa Amália, Despraiado e Duque de Caxias, entre outros. As aulas serão ministradas no 10º Batalhão da Polícia Militar e pretende que os 60 formados sejam absorvidos pela forte demanda de trabalho na Copa do Mundo de 2014, principalmente porque Cuiabá é uma das cidades sedes dos jogos.
Além disso, haverá reforço na preparação desses adolescentes com noções de turismo e aulas sobre história e tradicionais pontos turísticos da Capital. Os cursos de inglês e espanhol terão duração de 30 meses, com aulas teóricas e de conversação. Paralelamente ao aprendizado de novos idiomas, também serão aplicadas lições, atividades e palestras com temáticas que contribuem à formação humana, como relacionamento interpessoal e disciplina.
A secretária-adjunta de Direitos Humanos do Estado, professora Vera Araújo, ressalta a importância do impacto social e educacional da iniciativa. “Vim registrar meus sinceros parabéns à iniciativa. O projeto fará toda a diferença na vida dessas crianças e famílias. Fica o exemplo para toda a sociedade mato-grossense de que investir na educação de nossos jovens é o caminho para a formação de cidadãos e de uma sociedade melhor”, declarou.
O projeto ainda nem começou, mas a a alegria com a oportunidade real de um futuro melhor estava estampada no semblante das famílias e crianças que participaram do lançamento. A estudante Taylla Cristina Lima da Silva, 14 anos, revela a empolgação em iniciar o tão necessário curso de idiomas. “Estou muito feliz e muito animada. Sei que será muito bom para o meu futuro”, afirma a estudante.
O Nova Voz foi concebido pela Polícia Militar de Mato Grosso e conta com o incentivo financeiro do Goiabeiras Shopping, incluindo a contratação de professores e o custeio de material didático, uniformes e equipamentos. O evento de lançamento contou a presença de 200 pessoas entre estudantes de escolas públicas da capital, pais e autoridades do estado que aprovaram a iniciativa que dará sua efetiva contribuição à formação daqueles que serão os adultos de amanhã. (Com informações da Assessoria)
KARINE MIRANDA
Lançado hoje (19), o Projeto Nova Voz trata-se de uma iniciativa que pretende ensinar gratuitamente a língua inglesa e espanhola para estudantes de escolas públicas de Cuiabá. Em uma proposta da parceria entre shopping Goiabeiras e Polícia Militar, o projeto pretende formar 60 jovens: 30 em inglês e os demais em espanhol.
A iniciativa entra em prática na próxima semana e atenderá alunos de 13 e 14 anos de comunidades como os bairros Santa Isabel, Santa Amália, Despraiado e Duque de Caxias, entre outros. As aulas serão ministradas no 10º Batalhão da Polícia Militar e pretende que os 60 formados sejam absorvidos pela forte demanda de trabalho na Copa do Mundo de 2014, principalmente porque Cuiabá é uma das cidades sedes dos jogos.
Além disso, haverá reforço na preparação desses adolescentes com noções de turismo e aulas sobre história e tradicionais pontos turísticos da Capital. Os cursos de inglês e espanhol terão duração de 30 meses, com aulas teóricas e de conversação. Paralelamente ao aprendizado de novos idiomas, também serão aplicadas lições, atividades e palestras com temáticas que contribuem à formação humana, como relacionamento interpessoal e disciplina.
A secretária-adjunta de Direitos Humanos do Estado, professora Vera Araújo, ressalta a importância do impacto social e educacional da iniciativa. “Vim registrar meus sinceros parabéns à iniciativa. O projeto fará toda a diferença na vida dessas crianças e famílias. Fica o exemplo para toda a sociedade mato-grossense de que investir na educação de nossos jovens é o caminho para a formação de cidadãos e de uma sociedade melhor”, declarou.
O projeto ainda nem começou, mas a a alegria com a oportunidade real de um futuro melhor estava estampada no semblante das famílias e crianças que participaram do lançamento. A estudante Taylla Cristina Lima da Silva, 14 anos, revela a empolgação em iniciar o tão necessário curso de idiomas. “Estou muito feliz e muito animada. Sei que será muito bom para o meu futuro”, afirma a estudante.
O Nova Voz foi concebido pela Polícia Militar de Mato Grosso e conta com o incentivo financeiro do Goiabeiras Shopping, incluindo a contratação de professores e o custeio de material didático, uniformes e equipamentos. O evento de lançamento contou a presença de 200 pessoas entre estudantes de escolas públicas da capital, pais e autoridades do estado que aprovaram a iniciativa que dará sua efetiva contribuição à formação daqueles que serão os adultos de amanhã. (Com informações da Assessoria)
Antes de aderir as cotas, UFMT trará debate sobre polêmica
Da Redação - Priscilla Vilela
PublicidadeO Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) irá abrir o debate sobre a polêmica adesão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ao programa de cotas. A reunião será realizada na sexta-feira (21) no auditório da Faculdade de Administração Economia e Ciências Contábeis (Faecc) para explanar sobre a dimensão que a decisão irá tomar dentro do ensino superior público no estado.
A polêmica foi instalada neste ano no centro educacional após a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder anunciar que iria aderir às cotas, fornecendo 30% das vagas dos cursos aos estudantes oriundos de escolas públicas. A decisão era proclamada como quase certa, porém, teve a promulgação adiada no último dia 3, após vários protestos pela falta de debate com a população sobre o tema.
No dia 31 deste mês, uma semana após a realização do Ensino Nacional do Ensino Médio, que dá acesso as cadeiras na UFMT, os líderes de colegiados devem voltar a se reunirem com a reitoria para tomar uma decisão definitiva a respeito da reserva de vagas. Se aprovada, a medida coloca a porcentagem inicial para as cotas, sendo gradativamente aumentada até atingir os 50%, em 2014.
As opiniões entre estudantes das redes públicas e privadas se divergem quanto ao assunto, devido aos interesses que estão sendo postos em confronto. Alunos das escolas particulares em sua maioria, se postam contra o sistema, já os das públicas, se mostram a favor, por verem na medida uma chance de terem acesso ao ensino superior.
PublicidadeO Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) irá abrir o debate sobre a polêmica adesão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ao programa de cotas. A reunião será realizada na sexta-feira (21) no auditório da Faculdade de Administração Economia e Ciências Contábeis (Faecc) para explanar sobre a dimensão que a decisão irá tomar dentro do ensino superior público no estado.
A polêmica foi instalada neste ano no centro educacional após a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder anunciar que iria aderir às cotas, fornecendo 30% das vagas dos cursos aos estudantes oriundos de escolas públicas. A decisão era proclamada como quase certa, porém, teve a promulgação adiada no último dia 3, após vários protestos pela falta de debate com a população sobre o tema.
No dia 31 deste mês, uma semana após a realização do Ensino Nacional do Ensino Médio, que dá acesso as cadeiras na UFMT, os líderes de colegiados devem voltar a se reunirem com a reitoria para tomar uma decisão definitiva a respeito da reserva de vagas. Se aprovada, a medida coloca a porcentagem inicial para as cotas, sendo gradativamente aumentada até atingir os 50%, em 2014.
As opiniões entre estudantes das redes públicas e privadas se divergem quanto ao assunto, devido aos interesses que estão sendo postos em confronto. Alunos das escolas particulares em sua maioria, se postam contra o sistema, já os das públicas, se mostram a favor, por verem na medida uma chance de terem acesso ao ensino superior.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
MT- Reunião trata da elaboração do Plano Municipal de Educação em Matupá
Na ultima sexta feira 14/10 estiveram reunidos nas dependências da Câmara de vereadores de matupá os representantes das unidades escolares e segmentos da sociedade para tratar do Plano Municipal de Educação, diretores e professores junto com o vereador Celso Martin Costin e o presidente da Câmara Agenor José Zorzi acompanharam todo o histórico das escolas estaduais e municipais, explanando em detalhes o número de alunos em cada instituição, os planos de trabalhos e metas a serem atingidas.
A responsável pela elaboração do plano, professora Gisele Adriana Pereira fez uma demonstração do quanto já se avançou na construção do plano municipal de educação e disse “o plano é a direção a se tomar durante os próximos dez anos, que se não for bem planejado agora não se terá um boa educação no futuro, são objetivos que se pretende alcançar mas que o município também consiga concretizar".
A secretária de educação Marinilde Dal´acqua disse que este é um processo que vai se construindo com a discussão e auxilio de vários segmentos tanto do setor da educação, quanto do poder legislativo e o executivo.
Fonte: Assessoria
A responsável pela elaboração do plano, professora Gisele Adriana Pereira fez uma demonstração do quanto já se avançou na construção do plano municipal de educação e disse “o plano é a direção a se tomar durante os próximos dez anos, que se não for bem planejado agora não se terá um boa educação no futuro, são objetivos que se pretende alcançar mas que o município também consiga concretizar".
A secretária de educação Marinilde Dal´acqua disse que este é um processo que vai se construindo com a discussão e auxilio de vários segmentos tanto do setor da educação, quanto do poder legislativo e o executivo.
Fonte: Assessoria
MT- Cuiabá Vest oferece dicas para candidatos ao Enem 2011
Os 2.500 alunos do Cuiabá Vest, curso complementar gratuito oferecido pela Prefeitura de Cuiabá, estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011), que ocorre neste final de semana, sábado e domingo (22 e 23-10), em todo o País.
Para ajudar os estudantes, o diretor executivo e professor da Funec - instituição responsável pelo Cuiabá Vest – Mário Nadaf, oferece dicas sobre as provas. Confira:
Fique atento
Os portões de acesso abrem às 11h e fecham às 12h. Recomenda-se que todos os participantes compareçam ao local de realização das provas até as 11h.
Verifique com antecedência na página do Inep (www.inep.gov.br) o local de prova para o qual foi designado. Faça o trajeto até o local da sua prova antes do dia do Exame e se certifique de comparecer ao local de realização das provas antes do fechamento dos portões.
Documentos válidos
Para realizar a prova do Enem é necessário apresentar um documento de identificação original com foto. Confira os documentos aceitos: RG, emitida por Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar ou Polícia Federal; Identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros; Identificação fornecida por Ordens ou Conselhos de Classe, que por lei tenham validade como documento de identificação; Carteira de trabalho e Previdência Social; Certificado de Reservista; Passaporte e Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em caso de perda de documento de identificação, o participante deve apresentar o Boletim de Ocorrência com data de, no máximo 90 dias, antes da data da prova.
O que levar no dia
Tenha em mãos a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, obrigatória para o Exame. O uso de outra cor impossibilita a leitura óptica do cartão de respostas.
Outros materiais, como lápis, borracha e lapiseira deverão ser depositados na embalagem porta objetos, que será distribuída a todos os participantes e deve ser guardada embaixo da sua carteira. Lembre-se de resgatá-la ao final da prova.
Provas
O Enem é composto por quatro provas objetivas com 45 questões cada e uma redação. Confira os dias da prova:
Dia 22 (1º dia): Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Tempo para a prova: 4h30.
Dia 23 (2º dia): Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e Tecnologias. Tempo para a prova: 5h30.
Caderno de Provas
Só podem levar cadernos de questões alunos que saiam nos últimos 30 minutos que antecedem o término da prova. Os três últimos participantes presentes na sala de prova só serão liberados juntos.
Evite ser eliminado no Enem
É proibido:
Qualquer espécie de consulta ou comunicação com outro participante;
Utilizar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros e quaisquer dispositivos eletrônicos;
Deixar a sala de provas antes de decorridas duas horas do início do Exame.
Concorrência
Conforme dados do Ministério da Educação e Cultura (MEC) mais de 5 milhões de candidatos se inscreveram no Enem 2011. Em Mato Grosso, mais de 133 mil estudantes vão disputar as vagas.
Fonte: Viviane Moura - Secom Cuiabá
Para ajudar os estudantes, o diretor executivo e professor da Funec - instituição responsável pelo Cuiabá Vest – Mário Nadaf, oferece dicas sobre as provas. Confira:
Fique atento
Os portões de acesso abrem às 11h e fecham às 12h. Recomenda-se que todos os participantes compareçam ao local de realização das provas até as 11h.
Verifique com antecedência na página do Inep (www.inep.gov.br) o local de prova para o qual foi designado. Faça o trajeto até o local da sua prova antes do dia do Exame e se certifique de comparecer ao local de realização das provas antes do fechamento dos portões.
Documentos válidos
Para realizar a prova do Enem é necessário apresentar um documento de identificação original com foto. Confira os documentos aceitos: RG, emitida por Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar ou Polícia Federal; Identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros; Identificação fornecida por Ordens ou Conselhos de Classe, que por lei tenham validade como documento de identificação; Carteira de trabalho e Previdência Social; Certificado de Reservista; Passaporte e Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em caso de perda de documento de identificação, o participante deve apresentar o Boletim de Ocorrência com data de, no máximo 90 dias, antes da data da prova.
O que levar no dia
Tenha em mãos a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, obrigatória para o Exame. O uso de outra cor impossibilita a leitura óptica do cartão de respostas.
Outros materiais, como lápis, borracha e lapiseira deverão ser depositados na embalagem porta objetos, que será distribuída a todos os participantes e deve ser guardada embaixo da sua carteira. Lembre-se de resgatá-la ao final da prova.
Provas
O Enem é composto por quatro provas objetivas com 45 questões cada e uma redação. Confira os dias da prova:
Dia 22 (1º dia): Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Tempo para a prova: 4h30.
Dia 23 (2º dia): Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e Tecnologias. Tempo para a prova: 5h30.
Caderno de Provas
Só podem levar cadernos de questões alunos que saiam nos últimos 30 minutos que antecedem o término da prova. Os três últimos participantes presentes na sala de prova só serão liberados juntos.
Evite ser eliminado no Enem
É proibido:
Qualquer espécie de consulta ou comunicação com outro participante;
Utilizar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros e quaisquer dispositivos eletrônicos;
Deixar a sala de provas antes de decorridas duas horas do início do Exame.
Concorrência
Conforme dados do Ministério da Educação e Cultura (MEC) mais de 5 milhões de candidatos se inscreveram no Enem 2011. Em Mato Grosso, mais de 133 mil estudantes vão disputar as vagas.
Fonte: Viviane Moura - Secom Cuiabá
MT- Universitários debatem reserva de vagas na UFMT
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) organiza para a próxima sexta (21) o “Fórum de Discussão sobre a Política de Reserva de Vagas na UFMT”.
Para o coordenador do DCE, Ricardo Gusmão, esse é o momento dos estudantes da instituição federal deixarem claro qual o posicionamento sobre a política de cotas de reserva de 50% das vagas, em cada curso, para alunos oriundos de escolas públicas. Ele explica que, desde o início de outubro, o assunto está na pauta de discussão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da universidade. “Esse debate pelo Consepe é considerado histórico, principalmente quando observamos o fato de que, na UFMT, apenas indígenas tem acesso especial através de um sistema de sobrevagas”, explica Gusmão.
Ricardo adianta que na reunião que irá acontecer na sexta, o DCE poderá obter um posicionamento para apresentar ao conselho. “Por isso contamos com a participação de todos os estudantes e também de demais pessoas da sociedade”, explica o coordenador.
Estudante de Filosofia, Alair Fernando Neves defende a reserva de cadeiras para estudantes de escola pública. “Quem estuda aqui consegue enxergar que muitos se sentem privilegiados, enquanto muitos outros perdem a esperança de continuar numa instituição pública”, avalia.
O fórum será realizado no auditório da Faculdade de Economia e Contabilidade da UFMT com início previsto para as 13h30.
Simone Alves – da Redação
Para o coordenador do DCE, Ricardo Gusmão, esse é o momento dos estudantes da instituição federal deixarem claro qual o posicionamento sobre a política de cotas de reserva de 50% das vagas, em cada curso, para alunos oriundos de escolas públicas. Ele explica que, desde o início de outubro, o assunto está na pauta de discussão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da universidade. “Esse debate pelo Consepe é considerado histórico, principalmente quando observamos o fato de que, na UFMT, apenas indígenas tem acesso especial através de um sistema de sobrevagas”, explica Gusmão.
Ricardo adianta que na reunião que irá acontecer na sexta, o DCE poderá obter um posicionamento para apresentar ao conselho. “Por isso contamos com a participação de todos os estudantes e também de demais pessoas da sociedade”, explica o coordenador.
Estudante de Filosofia, Alair Fernando Neves defende a reserva de cadeiras para estudantes de escola pública. “Quem estuda aqui consegue enxergar que muitos se sentem privilegiados, enquanto muitos outros perdem a esperança de continuar numa instituição pública”, avalia.
O fórum será realizado no auditório da Faculdade de Economia e Contabilidade da UFMT com início previsto para as 13h30.
Simone Alves – da Redação
MT- Apenas investimento em prevenção primária e na educação pode reverter criminalidade, avalia secretário
Da Redação - Julia Munhoz
O secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, avalia que não há como impedir que o cidadão cometa crimes e, segundo ele, o ‘segredo’ para se impedir o aumento nos índices de criminalidade de Mato Grosso é investir na prevenção primária, principalmente quando envolve crianças e adolescentes.
“Não tem como impedir que o cidadão cometa o crime quando ele está na rua. É na educação que se tem uma melhor capacitação”, analisou Curado, ao ser questionado sobre os recentes assaltos e sequestros registrados em Mato Grosso
No ponto de vista do secretário, as ações de prevenção tendem a impedir que menores em situações consideradas de risco acabem inseridos no crime. “Os jovens estão entrando no crime cada vez mais cedo”, observa.
Diógenes Curado ressalta ainda que as ações de cidadania voltadas para esse público, em específico, não são de responsabilidade apenas da segurança pública, sistema prisional ou educação, mas sim um esforço coletivo entre os Poderes e a iniciativa privada.
Para ele, os problemas que envolvem o número de jovens inseridos na criminalidade não podem ser considerados pontuais e, por isso, é necessária uma atuação mais rígida quando detectado o problema. “É preciso atuar mais forte nos crimes de menor potencial para que ele (menor) não parta para outros tipos de crimes”.
Nova Voz
Na manhã desta quarta-feira (19), a Polícia Militar em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e o Shopping Goiabeiras lançaram o projeto Nova Voz, que visa capacitar crianças e adolescentes da rede pública, bem como policiais militares, com cursos de inglês, espanhol e italiano, gratuitos.
O objetivo é, futuramente, inserir os estudantes no mercado de trabalho e preparar o efetivo policial do Estado para os jogos da Copa de 2014. Ao todo 60 crianças e 90 PMs participarão das aulas, inicialmente.
O secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, avalia que não há como impedir que o cidadão cometa crimes e, segundo ele, o ‘segredo’ para se impedir o aumento nos índices de criminalidade de Mato Grosso é investir na prevenção primária, principalmente quando envolve crianças e adolescentes.
“Não tem como impedir que o cidadão cometa o crime quando ele está na rua. É na educação que se tem uma melhor capacitação”, analisou Curado, ao ser questionado sobre os recentes assaltos e sequestros registrados em Mato Grosso
No ponto de vista do secretário, as ações de prevenção tendem a impedir que menores em situações consideradas de risco acabem inseridos no crime. “Os jovens estão entrando no crime cada vez mais cedo”, observa.
Diógenes Curado ressalta ainda que as ações de cidadania voltadas para esse público, em específico, não são de responsabilidade apenas da segurança pública, sistema prisional ou educação, mas sim um esforço coletivo entre os Poderes e a iniciativa privada.
Para ele, os problemas que envolvem o número de jovens inseridos na criminalidade não podem ser considerados pontuais e, por isso, é necessária uma atuação mais rígida quando detectado o problema. “É preciso atuar mais forte nos crimes de menor potencial para que ele (menor) não parta para outros tipos de crimes”.
Nova Voz
Na manhã desta quarta-feira (19), a Polícia Militar em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e o Shopping Goiabeiras lançaram o projeto Nova Voz, que visa capacitar crianças e adolescentes da rede pública, bem como policiais militares, com cursos de inglês, espanhol e italiano, gratuitos.
O objetivo é, futuramente, inserir os estudantes no mercado de trabalho e preparar o efetivo policial do Estado para os jogos da Copa de 2014. Ao todo 60 crianças e 90 PMs participarão das aulas, inicialmente.
MT- Escola Indigena de Brasnorte recebe novas instalações
A comunidade indígena de Brasnorte (570 km da Capital) recebeu as obras da Escola Estadual de Educação Indígena Myhyinymykytã Skiripi. Os 190 estudantes do povo Rikibaktsa tiverm a unidade ampliada com dois laboratórios (química e biologia), para atender o Ensino Médio Integrado e mais, duas salas anexas e a estrutura completa da sede. A inauguração na segunda quinzena de outubro reuniu representantes da comunidade escolar, dos povos e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), Secretaria Municipal de Educação e Assessoria Pedagógica.
A escola localizada na aldeia Barranco Vermelho conta com duas salas de aula em alvenaria, dependências essenciais, como cozinha, despensa e banheiros. Essa estrutura também é encontrada nas salas anexas, situadas nas aldeias Curva e Primavera. A solenidade de inauguração teve a presença do cacique Darci, da aldeia Barranco Vermelho, e o coordenador da educação escolar indígena da Seduc, professor Felix Rondon Adugoenau.
As obras foram o primeiro passa para a implantação das turmas de Ensino Médio Integrado, que iniciam em 2012. Atualmente, a unidade trabalha com turmas da alfabetização até o Ensino Médio Regular.
Assessoria/Seduc- MT
A escola localizada na aldeia Barranco Vermelho conta com duas salas de aula em alvenaria, dependências essenciais, como cozinha, despensa e banheiros. Essa estrutura também é encontrada nas salas anexas, situadas nas aldeias Curva e Primavera. A solenidade de inauguração teve a presença do cacique Darci, da aldeia Barranco Vermelho, e o coordenador da educação escolar indígena da Seduc, professor Felix Rondon Adugoenau.
As obras foram o primeiro passa para a implantação das turmas de Ensino Médio Integrado, que iniciam em 2012. Atualmente, a unidade trabalha com turmas da alfabetização até o Ensino Médio Regular.
Assessoria/Seduc- MT
Nutricionistas revelam a dieta ideal para o Enem
Nos dias de prova, a orientação é comer em casa e ingerir alimentos leves. No próximo fim de semana, aproximadamente 5,4 milhões de estudantes vão testar seus conhecimentos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011.
Após um ano inteiro de preparação, nenhum deles deseja por tudo a perder. Para isso, é preciso estar atento a diversos fatores, como horário da prova e regras do exame. Outro fator que merece atenção redobrada é a alimentação. Cuidados simples garantem a energia necessária e evitam transtornos, como uma intoxicação indesejada em dias decisivos.
"Esta não é uma época propícia para experimentações", alerta Isabel Correia, especialista em nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Por isso, o estudante deve dar preferência a alimentos que habitualmente fazem parte de sua dieta e evitar outros, que não fazem." Há, contudo, uma regra geral: não é recomendada a ingestão de alimentos gordurosos e pesados, como feijoada, carnes gordas e frituras. Eles exigem mais do organismo para a digestão e provocam sensação de sonolência, prejudicial para a realização da prova. "Por outro lado, é importante ressaltar que, em hipótese nenhuma, o participante deve comparecer ao exame em jejum", diz Isabel. O importante, portanto, é o equilíbrio.
Antes da prova - A nutricionista Roberta Stella sugere que a preparação do candidato comece um dia antes da prova. "Na sexta-feira, o estudante deve ficar atento ao que come, pois isso terá reflexos nos dias de prova”, diz a especialista. O ideal é começar com um café da manhã rico em frutas, fibras e carboidratos. “Eles dão energia e são de fácil digestão. Certamente, não vão comprometer o desempenho do participante.” Por volta das 11h, é hora de um lanche. A receita é simples: pão integral, peito de peru e queijo. “Quem quiser, pode trocar o lanche por um prato de salada.”
Isabel Correia, da UFMG, sugere àqueles que optarem por um almoço, um prato com salada, arroz, feijão e carne magra – sempre em quantidades reduzidas, para não pesar no estômago. “Tudo precisa ser bem dosado. Equilíbrio é fundamental ou a receita desanda.” A especialista indica que o candidato coma duas horas antes do início da prova para evitar que a famosa sensação de moleza depois do almoço o atinja durante a resolução das questões.
Durante a prova – O Enem é uma prova extensa e o tempo é curto. Em média, o aluno tem três minutos para responder cada questão. A concentração é necessária e a distração custa caro. Portanto, é recomendada a ingestão de alimentos rápidos e práticos durante a tarde de exame. Barrinhas de cereais são uma boa opção: pequenas, leves e energéticas. Chocolates são gordurosos e, dependendo da temperatura ambiente, podem derreter. Frutas também são indicadas. “O estudante deve dar prioridade a alimentos não perecíveis e que não façam muita sujeira”, diz Isabel.
Roberta Stella lembra de outro item essencial: água. “É preciso se hidratar adequadamente, principalmente nos dias de muito calor. A falta de líquido pode provocar sonolência.” Para a nutricionista, refrigerantes estão fora de questão. “O gás pode provocar sensação de estufamento. Sucos podem ser bons substitutos.”
Depois da prova – Depois de uma maratona de textos, gráficos e números, é hora de repor as energias. No sábado, primeiro dia de Enem, não convém exageros. Afinal, no domingo, ainda há mais trabalho a ser feito. A recomendação é a mesma: comida leve, sem exageros. “Nada de fast food”, diz Roberta, referindo-se a lanche gordurosos, cheios de condimento. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas. “Elas são diuréticas, provocam mal-estar e ressaca.”
Mais uma vez, não é aconselhado ao candidato comer fora de casa ou ingerir alimentos cuja procedência é desconhecida. Ele deve jantar ao menos duas horas antes de se deitar, ou a digestão poderá atrapalhar o sono. “Afinal, tudo o que o estudante não precisa nesse momento é de uma noite mal dormida”, lembra Isabel. Na manhã seguinte, é hora de repetir o ritual do café da manhã e do almoço.
Fonte: VEJA
Após um ano inteiro de preparação, nenhum deles deseja por tudo a perder. Para isso, é preciso estar atento a diversos fatores, como horário da prova e regras do exame. Outro fator que merece atenção redobrada é a alimentação. Cuidados simples garantem a energia necessária e evitam transtornos, como uma intoxicação indesejada em dias decisivos.
"Esta não é uma época propícia para experimentações", alerta Isabel Correia, especialista em nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Por isso, o estudante deve dar preferência a alimentos que habitualmente fazem parte de sua dieta e evitar outros, que não fazem." Há, contudo, uma regra geral: não é recomendada a ingestão de alimentos gordurosos e pesados, como feijoada, carnes gordas e frituras. Eles exigem mais do organismo para a digestão e provocam sensação de sonolência, prejudicial para a realização da prova. "Por outro lado, é importante ressaltar que, em hipótese nenhuma, o participante deve comparecer ao exame em jejum", diz Isabel. O importante, portanto, é o equilíbrio.
Antes da prova - A nutricionista Roberta Stella sugere que a preparação do candidato comece um dia antes da prova. "Na sexta-feira, o estudante deve ficar atento ao que come, pois isso terá reflexos nos dias de prova”, diz a especialista. O ideal é começar com um café da manhã rico em frutas, fibras e carboidratos. “Eles dão energia e são de fácil digestão. Certamente, não vão comprometer o desempenho do participante.” Por volta das 11h, é hora de um lanche. A receita é simples: pão integral, peito de peru e queijo. “Quem quiser, pode trocar o lanche por um prato de salada.”
Isabel Correia, da UFMG, sugere àqueles que optarem por um almoço, um prato com salada, arroz, feijão e carne magra – sempre em quantidades reduzidas, para não pesar no estômago. “Tudo precisa ser bem dosado. Equilíbrio é fundamental ou a receita desanda.” A especialista indica que o candidato coma duas horas antes do início da prova para evitar que a famosa sensação de moleza depois do almoço o atinja durante a resolução das questões.
Durante a prova – O Enem é uma prova extensa e o tempo é curto. Em média, o aluno tem três minutos para responder cada questão. A concentração é necessária e a distração custa caro. Portanto, é recomendada a ingestão de alimentos rápidos e práticos durante a tarde de exame. Barrinhas de cereais são uma boa opção: pequenas, leves e energéticas. Chocolates são gordurosos e, dependendo da temperatura ambiente, podem derreter. Frutas também são indicadas. “O estudante deve dar prioridade a alimentos não perecíveis e que não façam muita sujeira”, diz Isabel.
Roberta Stella lembra de outro item essencial: água. “É preciso se hidratar adequadamente, principalmente nos dias de muito calor. A falta de líquido pode provocar sonolência.” Para a nutricionista, refrigerantes estão fora de questão. “O gás pode provocar sensação de estufamento. Sucos podem ser bons substitutos.”
Depois da prova – Depois de uma maratona de textos, gráficos e números, é hora de repor as energias. No sábado, primeiro dia de Enem, não convém exageros. Afinal, no domingo, ainda há mais trabalho a ser feito. A recomendação é a mesma: comida leve, sem exageros. “Nada de fast food”, diz Roberta, referindo-se a lanche gordurosos, cheios de condimento. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas. “Elas são diuréticas, provocam mal-estar e ressaca.”
Mais uma vez, não é aconselhado ao candidato comer fora de casa ou ingerir alimentos cuja procedência é desconhecida. Ele deve jantar ao menos duas horas antes de se deitar, ou a digestão poderá atrapalhar o sono. “Afinal, tudo o que o estudante não precisa nesse momento é de uma noite mal dormida”, lembra Isabel. Na manhã seguinte, é hora de repetir o ritual do café da manhã e do almoço.
Fonte: VEJA
MT- Educadores trabalham informática como recurso didático
Noventa profissionais da educação do município de Cuiabá receberam, na última segunda-feira (17-10), o certificado do curso de Introdução à Educação Digital (IED). A formação tem o objetivo de implementar o uso pedagógico das diversas mídias eletrônicas nas escolas públicas do município.
O curso que teve uma carga horária de 40 horas, sendo 30 presenciais e 10 a distância foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Núcleo de Tecnologia (NTM), em parceria com Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (UNDIME/MT).
Durante a solenidade de entrega dos certificados, o diretor de Gestão Educacional da SME, Gilberto Fraga de Melo, agradeceu aos parceiros pela congregação de esforços para a inserção dos avanços tecnológicos na educação pública. “Com essas ações, trabalhamos na perspectiva da educação inclusiva e cidadã”.
Fraga também parabenizou os formandos e afirmou que esse é apenas o início de um trabalho que, pretende atingir todos os trabalhadores da rede. “Sejam bem vindos e explorem esse mundo, pois a tecnologia veio pra ajudar. É evidente que com ela surgem novos problemas, mas isso significa que também surgem novos desafios. Parabéns pela determinação para se integrarem a esse mundo”, disse ao se dirigir aos profissionais que concluíram o curso.
Na avaliação do coordenador estadual do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) na Undime, Lairton José Ferst, os educadores devem conhecer as ferramentas para utilizá-las no processo de ensino-aprendizagem. “A máquina pela máquina não tem função alguma se não houver a mediação do educador. E ele precisa estar preparado pra isso”.
O coordenador ainda destacou, a abertura que a SME proporcionou para a efetivação do curso. “O secretário Permínio Pinto Filho reconheceu a importância das ações do ProInfo e abriu as portas para esse trabalho no município”.
Oportunidade
Segundo um dos professores do curso, Jarbas Santiago, a maior dificuldade enfrentada pelos alunos é a ausência de contato com as máquinas. “Durante a formação, muitos mitos foram superados como, por exemplo, a ideia de que ao tocar o computador, você pode estragá-lo. Quando eles começam a mexer, entram num universo cheio de possibilidades”.
O Técnico em Multimeio Didático da escola Municipal Maximiano Arcanjo da Cruz, do bairro Santa Laura, Benedito Carmelito Leite, de 48 anos, foi um dos que concluíram o curso. Ele afirmou que, a tecnologia é uma ferramenta pedagógica que, se usada adequadamente, pode tornar as aulas mais atraentes e produtivas. “Para nós, essa qualificação veio coroar algo que até pouco tempo se imagina muito longe do ambiente da escola pública e de uma visão profissional. Só temos a agradecer a oportunidade de desenvolver esse trabalho para o nosso objetivo maior, que são os alunos”, concluiu.
Curso
O Introdução à Educação Digital (IED) é um curso de informática básica no sistema operacional Linux, disponibilizado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) via ProInfo, que atua na aquisição de equipamentos de tecnologias da informação para as unidades da rede pública de ensino e capacita professores para utilização adequada dos recursos no processo de ensino-aprendizagem.
Fonte: Secom - MT / SME
O curso que teve uma carga horária de 40 horas, sendo 30 presenciais e 10 a distância foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Núcleo de Tecnologia (NTM), em parceria com Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (UNDIME/MT).
Durante a solenidade de entrega dos certificados, o diretor de Gestão Educacional da SME, Gilberto Fraga de Melo, agradeceu aos parceiros pela congregação de esforços para a inserção dos avanços tecnológicos na educação pública. “Com essas ações, trabalhamos na perspectiva da educação inclusiva e cidadã”.
Fraga também parabenizou os formandos e afirmou que esse é apenas o início de um trabalho que, pretende atingir todos os trabalhadores da rede. “Sejam bem vindos e explorem esse mundo, pois a tecnologia veio pra ajudar. É evidente que com ela surgem novos problemas, mas isso significa que também surgem novos desafios. Parabéns pela determinação para se integrarem a esse mundo”, disse ao se dirigir aos profissionais que concluíram o curso.
Na avaliação do coordenador estadual do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) na Undime, Lairton José Ferst, os educadores devem conhecer as ferramentas para utilizá-las no processo de ensino-aprendizagem. “A máquina pela máquina não tem função alguma se não houver a mediação do educador. E ele precisa estar preparado pra isso”.
O coordenador ainda destacou, a abertura que a SME proporcionou para a efetivação do curso. “O secretário Permínio Pinto Filho reconheceu a importância das ações do ProInfo e abriu as portas para esse trabalho no município”.
Oportunidade
Segundo um dos professores do curso, Jarbas Santiago, a maior dificuldade enfrentada pelos alunos é a ausência de contato com as máquinas. “Durante a formação, muitos mitos foram superados como, por exemplo, a ideia de que ao tocar o computador, você pode estragá-lo. Quando eles começam a mexer, entram num universo cheio de possibilidades”.
O Técnico em Multimeio Didático da escola Municipal Maximiano Arcanjo da Cruz, do bairro Santa Laura, Benedito Carmelito Leite, de 48 anos, foi um dos que concluíram o curso. Ele afirmou que, a tecnologia é uma ferramenta pedagógica que, se usada adequadamente, pode tornar as aulas mais atraentes e produtivas. “Para nós, essa qualificação veio coroar algo que até pouco tempo se imagina muito longe do ambiente da escola pública e de uma visão profissional. Só temos a agradecer a oportunidade de desenvolver esse trabalho para o nosso objetivo maior, que são os alunos”, concluiu.
Curso
O Introdução à Educação Digital (IED) é um curso de informática básica no sistema operacional Linux, disponibilizado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) via ProInfo, que atua na aquisição de equipamentos de tecnologias da informação para as unidades da rede pública de ensino e capacita professores para utilização adequada dos recursos no processo de ensino-aprendizagem.
Fonte: Secom - MT / SME
Vagas de estágio nos Estados Unidos para estudantes
São muitas as opções de estágios nos EUA, por isso escolha uma, por intermédio de uma empresa confiável, evitando surpresas desagradáveis.
Os estudantes que pretendem realizar estágio nos EUA (Estado Unidos da América), devem se inscrever nos processos em aberto. No site http://www.ci.com.br tem diversas oportunidades de estágio nas áreas de Hotelaria, Turismo, Administração, Tecnologia, Marketing e Culinária.
Anualmente, empregadores americanos abrem oportunidades de estágio, para estudantes de diversos países do mundo. A CI (Central de Intercâmbio), representante brasileira, tem a responsabilidade de selecionar os candidatos de acordo com os pré-requisitos do programa.
Na área de Marketing, os candidatos podem se inscrever no site da CI, para estagiar na empresa Wunderman, localizada em Boston, MA. O estágio é de analista na área de comunicação. As inscrições tiveram inicio no dia 1° deste mês e não tem data definida para acabar. A duração do estágio é de 3 meses.
A terra dos cassinos recruta não só estagiários de Marketing, como também, estudantes da área de Turismo e Administração. As vagas para Las Vegas, com início imediato, são classificadas como Business. A duração do estágio pode durar de 12 a 18 meses. Os interessados também devem realizar cadastro por meio do site http://www.ci.com.br.
Para os estudantes de hotelaria, a oportunidade está na cidade de Annapolis. O inicio é imediato e as vagas são para a área de governança. Até o momento, não há data limite para se inscrever e nem a quantidade de vagas disponíveis. A duração do estágio é de 12 meses.
Veja abaixo outras empresas que oferecem estágios nos Estado Unidos em diversas áreas.
Aiesec - Association Internationale des Étudiants en Sciences Economiqués et Commerciales. É uma organização internacional que, desde 1950, atua em vários países, promovendo intercâmbio de jovens estudantes e recém-formados. No Brasil, atuando através de comitês, normalmente, instalados junto à universidades e gerenciados por estudantes, a organização busca empresas interessadas em receber estagiários estrangeiros, ao mesmo tempo, que faz a seleção de candidatos a estágios no exterior.
Fluência em inglês para estágios em países de língua inglesa é requisito básico. A passagem aérea é por conta do estagiário,além da taxa pelos serviços de intermediação, que a empresa presta. Esses valores são informados no ato da contratação do serviço.
Iaeste - International Association for the Exchange of Students for Technical Experience. É uma organização ligada à UNESCO, voltada ao intercâmbio cultural e profissional em áreas técnicas e ciências exatas, que atua predominantemente em países europeus.
Os estágios oferecidos são de 2 à 4 meses. O candidato deve estar no quinto semestre, de seus estudos superiores ou ser formado há, não mais que, 1 ano e meio. No Brasil a IAESTE é representada pela ABIPE, uma organização ligada à CI (Central de Intercâmbio).
Camp Counselors USA - É um programa que emprega jovens de18 a 28 anos, como monitores de crianças e adolescentes em acampamentos de verão, por um período de 9 a 16 semanas, durante os meses de junho, julho e agosto. Summer camps são uma tradição norte-americana.
Todo verão, mais de 7 milhões de estudantes de primeiro e segundo grau, entre 5 e 17 anos, participam através de suas escolas, de atividades esportivas e educacionais, em acampamentos de verão. A maioria dessas sedes recreativas estão situadas em áreas de expressivas belezas naturais, junto a lagos, praias e montanhas.
A remuneração varia de 900 a 1.000 dólares, por 9 semanas de trabalho. Fluência em inglês é requisito básico. Os custos da inscrição são: teste de proficiência em inglês: 25 dólares; entrevista: 75 dólares; taxa de serviço: 375 dólares.
A mesma organização, também, administra o Work Experience USA, um programa que emprega estudantes de 19 a 29 anos para serviços gerais em estações de esqui, áreas de lazer nas montanhas, centros residenciais para deficientes, restaurantes, etc., por um período de 3 a 4 meses. A remuneração varia de 5 a 10 dólares por hora, e a jornada de trabalho é de 40 horas semanais, em média. Fluência em inglês é requisito básico. Os custos da inscrição são iguais ao Camp Counselor USA.
Alliance Abroad Group - Organização, credenciada pelo governo norte-americano, patrocina vistos de trabalho temporário (J-1, H2B e Q-1). Oferece programas de até 15 meses de duração, para pessoas a partir dos 18 anos, que possuem nível intermediário de inglês.
CIEE (Council on International Educational Exchange) - É um programa norte-americano, que auxilia a pessoa a encontrar seu próprio emprego. Em seu site, oferece links de sites que oferecem empregos nos EUA, deixando por conta do candidato internauta, a tarefa de encontrar um estágio.
Uma vez encontrada colocação, normalmente após vários contatos com o futuro empregador e uma entrevista por telefone, o Council entra na intermediação emitindo o documento DS-2019, que junto com a carta da empresa, possibilita a obtenção do visto J-1 para estagiários.
ICYE (International Christian Youth Exchange) - É uma organização internacional, sem fins lucrativos, formada por comitês nacionais, envolvendo voluntários que oferecem aos participantes orientação, treinamento e apoio pedagógico, necessários para uma experiência completa no exterior.
O ICYE conta com o suporte de comitês nacionais, coordenados por um escritório central em Berlim, Alemanha, responsável por mais de 600 intercâmbios, todos os anos, ao redor do mundo. No Brasil, é representado pela ABIC, uma ONG, sem fins lucrativos, localizada em Porto Alegre.
O ICYE oferece estágios de 6 meses ou 1 ano, para trabalho voluntário, de natureza filantrópica, num programa internacional, receptivo, a todas as nacionalidades, religiões, e grupos étnicos, com o compromisso de oferecer compreensão intercultural e conscientização dos problemas existentes em comunidades locais e internacionais.
Fonte: Mundodastribos
Os estudantes que pretendem realizar estágio nos EUA (Estado Unidos da América), devem se inscrever nos processos em aberto. No site http://www.ci.com.br tem diversas oportunidades de estágio nas áreas de Hotelaria, Turismo, Administração, Tecnologia, Marketing e Culinária.
Anualmente, empregadores americanos abrem oportunidades de estágio, para estudantes de diversos países do mundo. A CI (Central de Intercâmbio), representante brasileira, tem a responsabilidade de selecionar os candidatos de acordo com os pré-requisitos do programa.
Na área de Marketing, os candidatos podem se inscrever no site da CI, para estagiar na empresa Wunderman, localizada em Boston, MA. O estágio é de analista na área de comunicação. As inscrições tiveram inicio no dia 1° deste mês e não tem data definida para acabar. A duração do estágio é de 3 meses.
A terra dos cassinos recruta não só estagiários de Marketing, como também, estudantes da área de Turismo e Administração. As vagas para Las Vegas, com início imediato, são classificadas como Business. A duração do estágio pode durar de 12 a 18 meses. Os interessados também devem realizar cadastro por meio do site http://www.ci.com.br.
Para os estudantes de hotelaria, a oportunidade está na cidade de Annapolis. O inicio é imediato e as vagas são para a área de governança. Até o momento, não há data limite para se inscrever e nem a quantidade de vagas disponíveis. A duração do estágio é de 12 meses.
Veja abaixo outras empresas que oferecem estágios nos Estado Unidos em diversas áreas.
Aiesec - Association Internationale des Étudiants en Sciences Economiqués et Commerciales. É uma organização internacional que, desde 1950, atua em vários países, promovendo intercâmbio de jovens estudantes e recém-formados. No Brasil, atuando através de comitês, normalmente, instalados junto à universidades e gerenciados por estudantes, a organização busca empresas interessadas em receber estagiários estrangeiros, ao mesmo tempo, que faz a seleção de candidatos a estágios no exterior.
Fluência em inglês para estágios em países de língua inglesa é requisito básico. A passagem aérea é por conta do estagiário,além da taxa pelos serviços de intermediação, que a empresa presta. Esses valores são informados no ato da contratação do serviço.
Iaeste - International Association for the Exchange of Students for Technical Experience. É uma organização ligada à UNESCO, voltada ao intercâmbio cultural e profissional em áreas técnicas e ciências exatas, que atua predominantemente em países europeus.
Os estágios oferecidos são de 2 à 4 meses. O candidato deve estar no quinto semestre, de seus estudos superiores ou ser formado há, não mais que, 1 ano e meio. No Brasil a IAESTE é representada pela ABIPE, uma organização ligada à CI (Central de Intercâmbio).
Camp Counselors USA - É um programa que emprega jovens de18 a 28 anos, como monitores de crianças e adolescentes em acampamentos de verão, por um período de 9 a 16 semanas, durante os meses de junho, julho e agosto. Summer camps são uma tradição norte-americana.
Todo verão, mais de 7 milhões de estudantes de primeiro e segundo grau, entre 5 e 17 anos, participam através de suas escolas, de atividades esportivas e educacionais, em acampamentos de verão. A maioria dessas sedes recreativas estão situadas em áreas de expressivas belezas naturais, junto a lagos, praias e montanhas.
A remuneração varia de 900 a 1.000 dólares, por 9 semanas de trabalho. Fluência em inglês é requisito básico. Os custos da inscrição são: teste de proficiência em inglês: 25 dólares; entrevista: 75 dólares; taxa de serviço: 375 dólares.
A mesma organização, também, administra o Work Experience USA, um programa que emprega estudantes de 19 a 29 anos para serviços gerais em estações de esqui, áreas de lazer nas montanhas, centros residenciais para deficientes, restaurantes, etc., por um período de 3 a 4 meses. A remuneração varia de 5 a 10 dólares por hora, e a jornada de trabalho é de 40 horas semanais, em média. Fluência em inglês é requisito básico. Os custos da inscrição são iguais ao Camp Counselor USA.
Alliance Abroad Group - Organização, credenciada pelo governo norte-americano, patrocina vistos de trabalho temporário (J-1, H2B e Q-1). Oferece programas de até 15 meses de duração, para pessoas a partir dos 18 anos, que possuem nível intermediário de inglês.
CIEE (Council on International Educational Exchange) - É um programa norte-americano, que auxilia a pessoa a encontrar seu próprio emprego. Em seu site, oferece links de sites que oferecem empregos nos EUA, deixando por conta do candidato internauta, a tarefa de encontrar um estágio.
Uma vez encontrada colocação, normalmente após vários contatos com o futuro empregador e uma entrevista por telefone, o Council entra na intermediação emitindo o documento DS-2019, que junto com a carta da empresa, possibilita a obtenção do visto J-1 para estagiários.
ICYE (International Christian Youth Exchange) - É uma organização internacional, sem fins lucrativos, formada por comitês nacionais, envolvendo voluntários que oferecem aos participantes orientação, treinamento e apoio pedagógico, necessários para uma experiência completa no exterior.
O ICYE conta com o suporte de comitês nacionais, coordenados por um escritório central em Berlim, Alemanha, responsável por mais de 600 intercâmbios, todos os anos, ao redor do mundo. No Brasil, é representado pela ABIC, uma ONG, sem fins lucrativos, localizada em Porto Alegre.
O ICYE oferece estágios de 6 meses ou 1 ano, para trabalho voluntário, de natureza filantrópica, num programa internacional, receptivo, a todas as nacionalidades, religiões, e grupos étnicos, com o compromisso de oferecer compreensão intercultural e conscientização dos problemas existentes em comunidades locais e internacionais.
Fonte: Mundodastribos
Ajustes necessários ao Enem
O Enem, transformado em grandioso processo seletivo, baliza e norteia todo o ensino da Educação Básica. Tornou-se a locomotiva, e os vagões são as séries do Ensino Médio e do Ensino Fundamental.
Questionamentos há, mas o fato de o MEC ser o timoneiro dos conteúdos a serem ministrados permite a implementação de uma política educacional para todo o território brasileiro. Havia significativas disparidades entre os programas dos vestibulares, por exemplo, da USP, UFRJ, UFSC, UnB, ITA, etc. Até mesmo no Paraná, um grande número de alunos que lograva êxito na UFPR reprovava no Cefet, UEL, UEM, pelas diferenças de conteúdos, critérios e pesos.
Recordemos que são muitos os países que adotam provas e currículos unificados para o ingresso em suas universidades. O destaque é o SAT (Scholastic Assessment Test), o vestibular norte-americano ao qual o Enem pretendeu se modelar. Estamos caminhando na direção certa e é “caminhando que se constrói um novo caminho”.
As duas últimas edições foram de trapalhadas, por motivos torpes, desonestidade dos fraudadores e/ou incúria da gestão pública: em 2009, vazamento e anulação da prova, acarretando um prejuízo de R$ 165 milhões; em 2010, falhas na encadernação da prova amarela e troca de cabeçalho no cartão resposta levaram parte dos alunos a refazer o exame.
Em 2011, o Inep contratou por R$ 5 milhões uma empresa de gestão de risco, para monitorar toda a logística, da impressão à aplicação das provas. Outro aprimoramento, em 2012, serão duas edições: a primeira nos dias 28 e 29 de abril e a segunda em outubro ou novembro. Há, pontualmente, ajustes que merecem uma análise mais aprofundada por parte do MEC, ouvindo-se educadores experientes:
1. O conteúdo programático do Enem é excessivo e merece ser mais bem descrito e enxuto. Ficou genérico demais. A grade curricular deve ser reduzida em 20% a 30%, eliminando-se subitens de todos os capítulos. Amiúde, debatemos com professores das diversas disciplinas os quais são unânimes em afirmar que há sobrecarga de conteúdos. Um detalhamento mais primoroso do programa do Enem evita que o professor ministre temas complexos e desmotivantes, que não servem de pré-requisitos e que normalmente serão reapresentados na faculdade.
2. Enunciados desnecessariamente longuíssimos, quando o candidato dispõe de apenas três minutos, em média, para a resolução de cada questão.
3. Muito se avançou, porém em Matemática ainda há excesso de contextualização e aritmética, prescindindo-se de conteúdos mais profundos e raciocínio lógico. Não ignoramos que a Matemática tenha escopo prático e utilitarista. No entanto, mundialmente se valorizam seus bons fundamentos teóricos.
4. O custo de toda a logística e aplicação do Enem quase triplicou de 2010 para 2011: subiu de R$ 128,5 para R$ 372,5 milhões. Um despautério que merece explicação, considerando que o número de candidatos teve um incremento de apenas 34%: de 4,6 para 6,2 milhões.
5. No ranking do desempenho de quase 20 mil escolas, há peso excessivo à redação, em detrimento das demais disciplinas. As 180 questões objetivas de todas as matérias valem apenas 50%. Na outra metade, reina absoluta a redação (de 30 linhas). Ademais, a correção da redação tem caráter subjetivo. Uma sugestão é que as quatro provas valham 20% cada uma e também à redação se atribua 20%.
O Inep tem o nobre dever de demonstrar eficiência em suas ações e resgatar a credibilidade perante os meios acadêmicos e principalmente perante os 6,2 milhões de inscritos. A sociedade brasileira, especialmente os jovens com pouca voz e pouca vez, não merece essa quebra de expectativa, o que leva à frustração, descrença e desesperança. No ano em que a Rainha Elizabeth II passou pelo calvário de graves problemas familiares, ela cunhou uma expressão que se ajusta ao Enem 2009 e 2010: annus horribilis.
Questionamentos há, mas o fato de o MEC ser o timoneiro dos conteúdos a serem ministrados permite a implementação de uma política educacional para todo o território brasileiro. Havia significativas disparidades entre os programas dos vestibulares, por exemplo, da USP, UFRJ, UFSC, UnB, ITA, etc. Até mesmo no Paraná, um grande número de alunos que lograva êxito na UFPR reprovava no Cefet, UEL, UEM, pelas diferenças de conteúdos, critérios e pesos.
Recordemos que são muitos os países que adotam provas e currículos unificados para o ingresso em suas universidades. O destaque é o SAT (Scholastic Assessment Test), o vestibular norte-americano ao qual o Enem pretendeu se modelar. Estamos caminhando na direção certa e é “caminhando que se constrói um novo caminho”.
As duas últimas edições foram de trapalhadas, por motivos torpes, desonestidade dos fraudadores e/ou incúria da gestão pública: em 2009, vazamento e anulação da prova, acarretando um prejuízo de R$ 165 milhões; em 2010, falhas na encadernação da prova amarela e troca de cabeçalho no cartão resposta levaram parte dos alunos a refazer o exame.
Em 2011, o Inep contratou por R$ 5 milhões uma empresa de gestão de risco, para monitorar toda a logística, da impressão à aplicação das provas. Outro aprimoramento, em 2012, serão duas edições: a primeira nos dias 28 e 29 de abril e a segunda em outubro ou novembro. Há, pontualmente, ajustes que merecem uma análise mais aprofundada por parte do MEC, ouvindo-se educadores experientes:
1. O conteúdo programático do Enem é excessivo e merece ser mais bem descrito e enxuto. Ficou genérico demais. A grade curricular deve ser reduzida em 20% a 30%, eliminando-se subitens de todos os capítulos. Amiúde, debatemos com professores das diversas disciplinas os quais são unânimes em afirmar que há sobrecarga de conteúdos. Um detalhamento mais primoroso do programa do Enem evita que o professor ministre temas complexos e desmotivantes, que não servem de pré-requisitos e que normalmente serão reapresentados na faculdade.
2. Enunciados desnecessariamente longuíssimos, quando o candidato dispõe de apenas três minutos, em média, para a resolução de cada questão.
3. Muito se avançou, porém em Matemática ainda há excesso de contextualização e aritmética, prescindindo-se de conteúdos mais profundos e raciocínio lógico. Não ignoramos que a Matemática tenha escopo prático e utilitarista. No entanto, mundialmente se valorizam seus bons fundamentos teóricos.
4. O custo de toda a logística e aplicação do Enem quase triplicou de 2010 para 2011: subiu de R$ 128,5 para R$ 372,5 milhões. Um despautério que merece explicação, considerando que o número de candidatos teve um incremento de apenas 34%: de 4,6 para 6,2 milhões.
5. No ranking do desempenho de quase 20 mil escolas, há peso excessivo à redação, em detrimento das demais disciplinas. As 180 questões objetivas de todas as matérias valem apenas 50%. Na outra metade, reina absoluta a redação (de 30 linhas). Ademais, a correção da redação tem caráter subjetivo. Uma sugestão é que as quatro provas valham 20% cada uma e também à redação se atribua 20%.
O Inep tem o nobre dever de demonstrar eficiência em suas ações e resgatar a credibilidade perante os meios acadêmicos e principalmente perante os 6,2 milhões de inscritos. A sociedade brasileira, especialmente os jovens com pouca voz e pouca vez, não merece essa quebra de expectativa, o que leva à frustração, descrença e desesperança. No ano em que a Rainha Elizabeth II passou pelo calvário de graves problemas familiares, ela cunhou uma expressão que se ajusta ao Enem 2009 e 2010: annus horribilis.
Ministério Público assina com o MEC termo de cooperação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a atuação do Ministério Público na fiscalização dos investimentos públicos em educação, durante o 3.º Encontro Nacional entre o Ministério Público e o Ministério da Educação (MEC), que foi encerrado ontem (18), em Brasília.
Para Haddad, a participação vigilante dos promotores contribui para melhor aplicação dos recursos e para garantir a todos os brasileiros o direito à educação. O ministro disse ainda que a cooperação entre os órgãos está em constante aprimoramento.
Durante o encontro, iniciado na última segunda-feira (17), foi assinado novo termo de cooperação técnica, o terceiro entre o Ministério Público e o MEC. O termo estabelece formas de colaboração para o aperfeiçoamento dos mecanismos de controle e fiscalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), além do intercâmbio de informações e outras ações conjuntas.
Para Haddad, a participação vigilante dos promotores contribui para melhor aplicação dos recursos e para garantir a todos os brasileiros o direito à educação. O ministro disse ainda que a cooperação entre os órgãos está em constante aprimoramento.
Durante o encontro, iniciado na última segunda-feira (17), foi assinado novo termo de cooperação técnica, o terceiro entre o Ministério Público e o MEC. O termo estabelece formas de colaboração para o aperfeiçoamento dos mecanismos de controle e fiscalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), além do intercâmbio de informações e outras ações conjuntas.
Seminário debate a integração dos sistemas de ensino
A Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) do Ministério da Educação promove em Porto Alegre, nesta quarta-feira (19), e na quinta, o quarto encontro do ciclo de seminários A Sase e a Articulação com os Sistemas de Ensino. O encontro apresenta a secretaria e debate a estruturação do Sistema Nacional de Ensino (SNE). Já foram realizados encontros em Teresina, Rio de Janeiro e Cuiabá.
Entre os objetivos do ciclo constam a aproximação entre os entes públicos de educação, de forma que conheçam o trabalho realizado pelas secretarias de educação, fóruns e instâncias colegiadas das regiões brasileiras; o diálogo acerca dos programas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e a reunião de informações para elaboração de uma agenda de organização do Sistema Nacional de Educação (SNE).
No Brasil, país organizado como federação cooperativa, as responsabilidades educacionais são compartilhadas e complementadas pelos governos federal e estaduais e pelas administrações municipais (prefeituras). Para o secretário da Sase, Carlos Abicalil, a articulação entre os sistemas de ensino é fundamental para a melhoria da qualidade da educação. “A superação das desigualdades, a garantia de equidade e de acesso, da permanência, do êxito e da qualidade social da educação nas diversas etapas e modalidades é tarefa de alcance nacional, com estratégias adequadas e vinculadas às peculiaridades locais”, disse Abicalil.
O secretário, que tem participado dos seminários, destaca a representação de todos os segmentos e a disposição de desdobrar os esforços conjuntos em cada estado. Para ele, há uma forte identidade com os propósitos apresentados e entusiasmo com a decisão do MEC de criar a secretaria com essas finalidades. “No Sul, nossa expectativa é reproduzir o êxito das três edições regionais anteriores”, disse.
O ciclo de seminários terá ainda o encontro para a região Norte, nos dias 26 e 27 próximos, em Belém. Recife receberá o encontro da região Nordeste, em 9 e 10 de novembro.
Sase — De acordo com o Decreto nº. 7.480, de 16 de maio de 2011, a nova secretaria tem atribuições específicas de apoiar o desenvolvimento de ações para a criação de um sistema nacional de educação que aprofunde o regime de cooperação entre os entes federados; assistir e apoiar o Distrito Federal, estados e municípios na elaboração, adequação, acompanhamento e avaliação democrática dos planos de educação, em consonância com o estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE), bem como no aperfeiçoamento dos processos de gestão na área educacional; promover a valorização dos profissionais da educação, com apoio e estímulo à formação inicial e continuada, à estruturação da carreira e à remuneração e às relações democráticas de trabalho.
Entre os objetivos do ciclo constam a aproximação entre os entes públicos de educação, de forma que conheçam o trabalho realizado pelas secretarias de educação, fóruns e instâncias colegiadas das regiões brasileiras; o diálogo acerca dos programas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e a reunião de informações para elaboração de uma agenda de organização do Sistema Nacional de Educação (SNE).
No Brasil, país organizado como federação cooperativa, as responsabilidades educacionais são compartilhadas e complementadas pelos governos federal e estaduais e pelas administrações municipais (prefeituras). Para o secretário da Sase, Carlos Abicalil, a articulação entre os sistemas de ensino é fundamental para a melhoria da qualidade da educação. “A superação das desigualdades, a garantia de equidade e de acesso, da permanência, do êxito e da qualidade social da educação nas diversas etapas e modalidades é tarefa de alcance nacional, com estratégias adequadas e vinculadas às peculiaridades locais”, disse Abicalil.
O secretário, que tem participado dos seminários, destaca a representação de todos os segmentos e a disposição de desdobrar os esforços conjuntos em cada estado. Para ele, há uma forte identidade com os propósitos apresentados e entusiasmo com a decisão do MEC de criar a secretaria com essas finalidades. “No Sul, nossa expectativa é reproduzir o êxito das três edições regionais anteriores”, disse.
O ciclo de seminários terá ainda o encontro para a região Norte, nos dias 26 e 27 próximos, em Belém. Recife receberá o encontro da região Nordeste, em 9 e 10 de novembro.
Sase — De acordo com o Decreto nº. 7.480, de 16 de maio de 2011, a nova secretaria tem atribuições específicas de apoiar o desenvolvimento de ações para a criação de um sistema nacional de educação que aprofunde o regime de cooperação entre os entes federados; assistir e apoiar o Distrito Federal, estados e municípios na elaboração, adequação, acompanhamento e avaliação democrática dos planos de educação, em consonância com o estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE), bem como no aperfeiçoamento dos processos de gestão na área educacional; promover a valorização dos profissionais da educação, com apoio e estímulo à formação inicial e continuada, à estruturação da carreira e à remuneração e às relações democráticas de trabalho.
Programa que amplia o acesso ao ensino técnico é aprovado no Senado
O Senado Federal aprovou ontem (18), o Projeto de Lei n.º 78/2011, originário da Câmara dos Deputados, que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O texto segue agora para a sanção da presidenta da República, Dilma Rousseff.
O Pronatec oferece um conjunto de ações destinadas a ampliar e democratizar a oferta de vagas na educação profissional brasileira. A meta é beneficiar até 8 milhões de brasileiros com cursos técnicos oferecidos pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, redes estaduais de educação, Sistema S, redes particulares de educação e entidades particulares sem fins lucrativos.
A Rede Federal, em processo de expansão, ganhará mais 208 escolas —88 serão entregues ao longo de 2012. O programa Brasil Profissionalizado já firmou convênios de R$ 1,5 bilhão para a construção de 180 escolas técnicas estaduais e reforma de outras 500. O Pronatec também prevê a ampliação do programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil), que proporciona formação prática por meio de laboratórios móveis.
Com o Pronatec, está prevista também a concessão de bolsas de formação para estudantes em cursos técnicos e de trabalhadores em cursos de formação inicial e continuada. O novo programa prevê ainda o benefício do Fundo de Financiamento ao Estudante de Nível Superior (Fies) para cursos técnicos e o acesso a sistemas de financiamento para empresas que pretendam qualificar seus trabalhadores.
O Pronatec oferece um conjunto de ações destinadas a ampliar e democratizar a oferta de vagas na educação profissional brasileira. A meta é beneficiar até 8 milhões de brasileiros com cursos técnicos oferecidos pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, redes estaduais de educação, Sistema S, redes particulares de educação e entidades particulares sem fins lucrativos.
A Rede Federal, em processo de expansão, ganhará mais 208 escolas —88 serão entregues ao longo de 2012. O programa Brasil Profissionalizado já firmou convênios de R$ 1,5 bilhão para a construção de 180 escolas técnicas estaduais e reforma de outras 500. O Pronatec também prevê a ampliação do programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil), que proporciona formação prática por meio de laboratórios móveis.
Com o Pronatec, está prevista também a concessão de bolsas de formação para estudantes em cursos técnicos e de trabalhadores em cursos de formação inicial e continuada. O novo programa prevê ainda o benefício do Fundo de Financiamento ao Estudante de Nível Superior (Fies) para cursos técnicos e o acesso a sistemas de financiamento para empresas que pretendam qualificar seus trabalhadores.
Querida professora
Ines Martins
A maturidade tem também suas vantagens, pois além de nos fazer contemplar o passado, às vezes com certa nostalgia, também nos dá mais credibilidade em nossas opiniões já que são alimentadas pela nossa experiência de vida. E essa, não se encontra a venda em nenhum lugar. É como o DNA, cada um tem o seu e é único.
Foi no dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), que D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos teriam que ter suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava da: descentralização do ensino, do salário dos professores, das matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. No entanto, a ideia, inovadora e revolucionária, só entrou em prática em 1947, 120 anos depois.
E a verdade que dói, é que em todo o Brasil, o quadro que se mostra, ainda é de descaso para com os professores. Além da corrupção que é responsável pelo desvio de milhões de reais, os baixos salários e os níveis de investimentos na qualidade da educação pública, são os principais responsáveis pelo caos vivido historicamente pela educação.
A mídia também tem mostrado através das propagandas um perfil construído ao longo de dezenas de anos: um professor dócil, que trabalha por amor e por paixão cuja opção política e pedagógica muitas vezes os silenciam sobre os reais problemas que enfrentam no dia a dia. Abordo esse assunto porque agora no dia do professor lembrei-me da minha primeira mestra. Aquela, que me alfabetizou, dona Lurdes. Houve um dia em que a mesma não compareceu à aula. Logo ela, que era tão querida e dedicada.
Depois foi mais um dia, outro dia, até que a professora substituta nos pediu com uma voz embargada pela emoção para que escrevêssemos uma frase de carinho para essa nossa professora, pois a mesma estava muito doente e talvez não voltasse mais para nos dar aulas.
Assim, nós, sem entendermos bem a gravidade da doença, escrevemos cada uma a sua frase num papelzinho e colocamos numa caixa. Passaram-se alguns dias e foi formada uma comissão para visitá-la. Fui uma das escolhidas para essa visita. Passe o tempo que passar, jamais esquecerei esse dia. Entramos em seu quarto e lá estava ela, linda e delicada. Fez questão de se pintar para nos receber. Na cabeça, um lindo turbante branco, encobria sua cabeça e adornava os belos traços do seu rosto. Ela jamais nos mostraria que não tinha mais seus lindos cabelos.
Na mesa ao lado, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e um terço eram testemunhos de sua fé. Na parede, bem em frente a sua cama, uma cartolina rosa colada na parede exibia em letras grandes a frase que escrevi a ela: - “Querida professora, a senhora é a luz que clareia meu caminho, por isso, volte logo. Eu amo muito a senhora e todo mundo aqui da classe também. Desculpe o dia que não estudei a tabuada, mas agora eu já sei”. Da aluna do seu coração, Inês
Uma semana depois, ela voltou, mas, para o céu...
Inês Martins é produtora cultura, escritora, autora do concurso literário "Casos Lembrados, Casos Contados", direcionado às pessoas com idade acima de 60, poetiza, palestrante da maturidade, vovó blogueira e escreve neste espaço toda quarta-feira (www.vovoantenada.com.br)
A maturidade tem também suas vantagens, pois além de nos fazer contemplar o passado, às vezes com certa nostalgia, também nos dá mais credibilidade em nossas opiniões já que são alimentadas pela nossa experiência de vida. E essa, não se encontra a venda em nenhum lugar. É como o DNA, cada um tem o seu e é único.
Foi no dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), que D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos teriam que ter suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava da: descentralização do ensino, do salário dos professores, das matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. No entanto, a ideia, inovadora e revolucionária, só entrou em prática em 1947, 120 anos depois.
E a verdade que dói, é que em todo o Brasil, o quadro que se mostra, ainda é de descaso para com os professores. Além da corrupção que é responsável pelo desvio de milhões de reais, os baixos salários e os níveis de investimentos na qualidade da educação pública, são os principais responsáveis pelo caos vivido historicamente pela educação.
A mídia também tem mostrado através das propagandas um perfil construído ao longo de dezenas de anos: um professor dócil, que trabalha por amor e por paixão cuja opção política e pedagógica muitas vezes os silenciam sobre os reais problemas que enfrentam no dia a dia. Abordo esse assunto porque agora no dia do professor lembrei-me da minha primeira mestra. Aquela, que me alfabetizou, dona Lurdes. Houve um dia em que a mesma não compareceu à aula. Logo ela, que era tão querida e dedicada.
Depois foi mais um dia, outro dia, até que a professora substituta nos pediu com uma voz embargada pela emoção para que escrevêssemos uma frase de carinho para essa nossa professora, pois a mesma estava muito doente e talvez não voltasse mais para nos dar aulas.
Assim, nós, sem entendermos bem a gravidade da doença, escrevemos cada uma a sua frase num papelzinho e colocamos numa caixa. Passaram-se alguns dias e foi formada uma comissão para visitá-la. Fui uma das escolhidas para essa visita. Passe o tempo que passar, jamais esquecerei esse dia. Entramos em seu quarto e lá estava ela, linda e delicada. Fez questão de se pintar para nos receber. Na cabeça, um lindo turbante branco, encobria sua cabeça e adornava os belos traços do seu rosto. Ela jamais nos mostraria que não tinha mais seus lindos cabelos.
Na mesa ao lado, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e um terço eram testemunhos de sua fé. Na parede, bem em frente a sua cama, uma cartolina rosa colada na parede exibia em letras grandes a frase que escrevi a ela: - “Querida professora, a senhora é a luz que clareia meu caminho, por isso, volte logo. Eu amo muito a senhora e todo mundo aqui da classe também. Desculpe o dia que não estudei a tabuada, mas agora eu já sei”. Da aluna do seu coração, Inês
Uma semana depois, ela voltou, mas, para o céu...
Inês Martins é produtora cultura, escritora, autora do concurso literário "Casos Lembrados, Casos Contados", direcionado às pessoas com idade acima de 60, poetiza, palestrante da maturidade, vovó blogueira e escreve neste espaço toda quarta-feira (www.vovoantenada.com.br)
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