sábado, 4 de dezembro de 2010

DÉFICIT Investimento em educação no Estado é o menor do Centro-Oeste

Só Notícias

O investimento ou gasto educacional por aluno da Educação Básica em Mato Grosso é de pouco mais de R$ 2,5 mil. Na prática, isso quer dizer que cada aluno da educação infantil ao ensino médio custa ao governo a quantia de R$ 2.510,95. Este é o menor valor dentre os demais Estados que compõem o Centro-Oeste brasileiro. A informação é do Movimento Todos pela Educação, do governo federal.

De acordo com estudo da entidade, o gasto educacional por aluno não tem relação direta com a região geográfica em que se encontra. Enquanto no Distrito Federal investia-se R$ 4.834,43 por aluno na Educação básica em 2009, o Mato Grosso do Sul, seu vizinho geográfico, aplicava R$ 3.481,96 no mesmo período. Em Goiás o valor no ano alcançou R$ 2.691,80. No Brasil, cada estudante custa ao governo R$ 2.948,00.

Os números do Todos Pela Educação compõem o relatório das cinco metas estabelecidas para a educação no país até 2022. Especialistas defendem que não deve haver apenas a destinação maior de recursos para a educação, mas também melhoria na gestão do recurso aplicado para atender estudantes dos diferentes níveis de ensino.

A diferença entre os gastos verificada em Mato Grosso foi a mesma em outras regiões, com a quantia em cada unidade federada distinguindo-se. No Sergipe, por exemplo, investiu-se R$ 3.111,59 por aluno na Educação Básica em 2009, enquanto em Alagoas, seu vizinho geográfico, R$2.070,23 no mesmo período. O gasto também não tem relação direta com a renda média do Estado, por exemplo.

De acordo com o Movimento Todos Pela Educação, o Rio Grande do Sul apresentava um investimento de R$ 2.369,02 e tem uma renda média de R$ 774,00, ao passo que Rondônia apresentava um investimento de R$ 2.410,95 e uma renda média de R$ 553,00. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) ao ser procurada para avaliar os dados, informou, por meio da assessoria, que é preciso primeiramente fazer um estudo da metodologia utilizada pelo Movimento Todos pela Educação sobre quais recursos foram utilizados como base.

Brasil estuda indicador para avaliar alfabetização de crianças

Sarah Fernandes

O Brasil deve testar, já em 2011, uma avaliação para medir o nível de escrita e leitura das crianças da segunda série. Se bem sucedido, o teste será incorporado pela Prova Brasil — avaliação oficial que monitora o ensino fundamental — segundo o membro do Conselho Nacional de Educação, Mozart Neves.

A expectativa é aplicar uma prova teste, com caráter amostral, já em fevereiro. Ela vai medir a leitura e a escrita em exercícios de português e matemática. Dependo do resultado, a metodologia poderá ser usada na Prova Brasil, afirmou o conselheiro, durante o lançamento do relatório “De Olho nas Metas”, nessa quarta-feira (1/12).

A criação do indicador vem de uma parceira de diferentes instituições, como o Instituto Paulo Montenegro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). “Precisamos investir fortemente em avaliação, para seguir a lógica de abordar os problemas na base, para não abortar no topo”, disse Neves.

Relatório

O relatório monitora metas estabelecidas pelo Movimento Todos pela Educação, que devem ser alcançadas até 2022: toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; todo aluno com aprendizado adequado à sua série; todo jovem com o ensino médio concluído até os 19 anos; e investimento em educação ampliado e bem gerido.

O Movimento lançou, durante o evento, cinco bandeiras para ajudar a cumprir as metas: a adoção de currículo mais elaborado; valorização do professor com melhorias na carreira e na formação; responsabilização dos gestores por más condutas das políticas educacionais; avaliações mais aprimoradas; e melhorias na estrutura física e no tempo de aula dos alunos.

De acordo com a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, essas bandeiras devem acelerar o atendimento das metas.

Governo/MT entrega 238 ônibus na próxima segunda-feira

www.seduc.mt.gov.br

O Governo do Estado entrega nesta segunda-feira, 6 de dezembro, no Palácio Paiaguás, Salão Nobre Clóvis Vetoratto, às 9 horas, 238 veículos para o transporte escolar. As chaves dos ônibus serão encaminhadas a todos os 141 prefeitos dos municípios de Mato Grosso. Essa é a segunda etapa de distribuição de transporte escolar iniciada em fevereiro com a aquisição de 34 veículos, já entregues a alguns municípios.

Até o inicio do ano letivo de 2011, os recursos oriundos do Governo do Estado, MEC e emenda parlamentar, finalizarão a parceria para a aquisição de transporte escolar. A meta é entregar para os municípios de Mato Grosso 768 ônibus, renovando em 60% as frotas municipais.

Serviço
O quê – Entrega de 238 veículos para Transporte Escolar
Quando – 6 de dezembro, às 9 horas
Onde – Palácio Paiaguás – Salão Nobre Clóvis Vetoratto

Educação continua concentrando investimento social privado brasileiro

Desirèe Luíse

A educação é a área social em que os empresários mais investiram em 2010. Dos 102 associados do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (Gife), 82% têm o ensino como foco principal de suas ações. O dado faz parte do Censo 2009-2010, mapeamento bienal sobre o investimento social privado dos associados do grupo. O documento foi divulgado pela instituição na última semana.

“A questão temática da educação é histórica. Além de ser efetivamente uma área fundamental para a sociedade, a escolha pelo setor se deve, em parte, pela predominância de investidores empresariais em um campo que já está consolidado. É mais difícil empresas investirem em temas controversos”, explica o gerente de conhecimento do Gife, André Degenszajn.

Além da educação, juventude (60%) e cultura (60%) também recebem o maior número de investidores. Os dados não são por valor investido, mas por investidor.

Com um investimento estimado em cerca de R$ 2 bilhões, em 2010, as organizações que compõem a Rede Gife beneficiaram aproximadamente 24 milhões de brasileiros. Com relação aos beneficiados, o número corresponde às respostas de apenas 84 organizações do conjunto, não das 102. Esses 84 investidores são responsáveis por 66% do valor total investido pela rede.

No setor educacional, a pesquisa mostrou que a capacitação de professores é a principal linha de ação dos institutos e fundações, com 70% dos investimentos. Em seguida estão as oficinas de arte-educação, com 46%, e a instalação de bibliotecas e laboratórios, com 45% das ações.

Sobre o público-alvo, o destaque ficou para o ensino fundamental. Os projetos das organizações voltadas para a faixa etária dos 7 aos 14 anos atingem 83%. Em segundo lugar, o ensino médio (15 a 17 anos) com 75%, e depois o ensino profissionalizante, para o qual as ações do Gife somam 39%.

“Hoje, na educação, há uma tendência a aumentar o investimento das empresas no ensino médio, pois números mostram que representa uma parte problemática na área do ensino”, afirma Degenszajn.

Investimento em cultura

Um dossiê especial sobre o investimento da Rede Gife em cultura também faz parte do Censo 2009-2010. Por meio do estudo, foi constatado que apenas quatro instituições afirmam que a área de cultura é o seu principal foco de atuação. Para 37 organizações, é apenas mais uma das áreas das quais desenvolvem ações, sendo que para 25 delas, recebe apenas investimentos esporádicos.

“Podemos concluir que há uma fragilidade na área da cultura de forma específica”, analisa o gerente de conhecimento do Gife. “Muitas vezes a cultura aparece como elemento instrumental, por exemplo, quando são desenvolvidas oficinas de arte-educação. Então, funciona como meio para alcançar objetivos educacionais, não como finalidade da promoção da cultura ou produção de bens culturais”.

Segundo a instituição, também áreas como defesa de direitos e comunicação ainda recebem pouca atenção da Rede Gife.

Para o grupo, as informações sobre o perfil das organizações revelam os desafios para a atuação de empresas no terceiro setor. Um deles é a ampliação não apenas da diversidade de investidores, mas a abrangência temática e geográfica para além do eixo Sudeste-Sul, de acordo com as conclusões do estudo.

Aprimorar os sistemas de gestão e criar indicadores de governança também foram pontos citados como metas para os próximos dez anos.

Cerca de 2 mil estudantes já fugiram da violência no nordeste do México

Fugindo da onda de violência que neste ano atinge o estado de Tamaulipas, no nordeste do México e fronteiriço com os Estados Unidos, cerca de dois mil estudantes abandonaram suas cidades em direção a outros municípios no mesmo estado para continuar seus estudos, revelou uma fonte oficial nesta quinta-feira.

O subsecretário de Educação de Tamaulipas, Bladimir Martínez, assinalou que o fenômeno foi registrado nos municípios fronteiriços de Mier, Camargo, Guerrero, Díaz Ordaz e Miguel Alemán, além de San Fernando, Abasolo e Jiménez, próximos a Ciudad Victoria, capital do estado.

Martinez indicou que nesses municípios houve uma redução drástica nas matrículas do nível médio, e que foi registrado aumento no número de estudantes em cidades como Victoria, Reynosa e Nuevo Laredo, também em Tamaulipas.

A migração de estudantes que fugiram da violência causou a sobrecarga de algumas escolas dos municípios que os acolheram.

O funcionário do Governo de Tamaulipas disse, no entanto, que o número não pode ser considerado um "êxodo em massa", já que os dois mil estudantes representam apenas 2% do total de alunos do estado.

Tamaulipas vem sendo cenário nos últimos meses de uma guerra entre os bandos Cartel do Golfo e Los Zetas, que disputam o território.

Cúpula de chefes de Estado na Argentina deve aprovar plano de investimentos em educação

Lucas RodriguesEnviado especial da Agência Brasil

Em Mar del Plata (Argentina) A 20ª Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo deve aprovar plano de investimentos em educação com metas até 2021. Os recursos destinados à área podem chegar a R$ 100 bilhões nos próximos dez anos. Um dos objetivos é ampliar as oportunidades de ensino, principalmente para a população carente.

Com o tema Educação para Inclusão Social, a reunião de líderes de países de língua portuguesa e espanhola começa hoje (3) com temas bem definidos para os debates, que terminam amanhã (4), em Mar del Plata, no Sul da Argentina

Plano Nacional de Educação quer fixar em lei reajuste de salário de professor

Texto - + Lisandra Paraguassú / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

O Plano Nacional de Educação para 2011-2021, que o governo está terminando de desenhar, trará ao menos uma proposta que promete incomodar Estados e municípios e criar uma briga no Congresso: o reajuste real, previsto em lei, para o piso dos professores. Hoje em R$ 1.024,67, o piso, aprovado em 2008, ainda é considerado baixo pela União, mas quem paga a conta, prefeituras e governos estaduais, julga o valor atual alto.


"O problema não é aumentar. Os professores precisam ganhar bem. A questão é quem vai pagar a conta. As prefeituras estão no limite", diz o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski.

Aprovado em 2008 já com a previsão de um aumento anual com base na inflação, o piso foi alvo de ações na Justiça por parte de governadores e prefeitos que alegavam a impossibilidade de pagar R$ 950 (valores de 2009) para seus professores. A lei foi mantida e em 2010 o piso subiu para os atuais R$ 1.024,67. Ainda assim, avalia o governo, é pouco. Um professor, que hoje precisa ter curso superior, não pode ganhar menos do que trabalhadores sem qualificação, como ocorre hoje. A intenção é chegar, aos poucos, a R$ 3 mil.

O Plano Nacional de Educação (PNE) é apresentado pelo Executivo, mas tem de passar pelo Congresso. Mesmo se aprovado, é apenas indicativo. Porém, o MEC gostaria de ver alguns dos pontos, como o reajuste dos professores, serem transformados em lei. Para isso, será necessário modificar a emenda constitucional que criou o piso nacional.

O PNE, no entanto, ainda não tem nem mesmo data para ser apresentado. Um dos obstáculos é a determinação de uma meta de investimento público em educação para 2011-2021. Em campanha, a presidente eleita, Dilma Rousseff, falou em 7% do PIB - hoje, o gasto é de 5% (R$ 156,7 bilhões/ano). Alcançar 7% significaria aumentar R$ 62,7 bilhões ao final de 10 anos.

Deputado confirma compra de mais ônibus com recursos de emenda parlamentar

www.seduc.mt.gov.br

O governador Silval Barbosa recebeu na manhã desta sexta-feira (03.12) o deputado federal Carlos Abicalil que confirmou a aquisição de mais 168 ônibus de emenda parlamentar de sua autoria, ao mesmo tempo que “justificou a ausência na solenidade da próxima segunda-feira” quando o governo vai entregar os 238 para os 141 municípios do Estado.

As chaves dos ônibus serão entregues a todos os 141 prefeitos dos municípios de Mato Grosso, em solenidade no Palácio Paiaguás, no Salão Nobre Clóves Vettorato, às 9 horas.

Essa é a segunda etapa de distribuição de transporte escolar iniciada em fevereiro deste ano com a aquisição de 34 veículos, já entregues a alguns municípios.

Até o inicio do ano letivo de 2011, os recursos oriundos do Governo do Estado, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e da emenda do parlamentar vão viabilizar a meta de entregar 768 ônibus e renovar em 60% as frotas municipais.

O deputado destaca que os 238 ônibus escolares são recursos do FNDE, com contrapartida do governo do Estado. “Essa é uma transferência voluntária do FNDE para Mato Grosso.

O FNDE é responsável pela captação de recursos financeiros para o desenvolvimento de programas que visam a melhoria da qualidade da Educação”, ressalta.

O deputado destaca ainda que esse programa de renovação de frota é um avanço devido a participação do governo federal. “Antes a participação do governo federal era zero”, afirma. Segundo ele, o governo Lula criou os programas de apoio na manutenção das frotas e aquisição de novos ônibus. A distribuição dos ônibus é proporcional à demanda de matriculados na área rural de cada município.

JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT

Conselho Estadual/MT abre vagas para compor quadro de pessoal

www.seduc.mt.gov.br

O Conselho Estadual de Educação (CEE) com o objetivo de recompor o quadro de profissionais convoca professores e técnicos efetivos ou estáveis, do quadro da Secretaria de Estado de Educação, lotados em Cuiabá e Várzea Grande, para integrar a equipe do CEE. Os interessados devem fazer as inscrições seguindo os critério determinados no edital de seleção nº 001/2010-CEE/MT, publicado dia 02/12/2010, no Diário Oficial.

Ao todo serão 12 vagas distribuídas para preenchimento das funções de apoio do Gabinete - 01 (uma) vaga, secretaria de Câmara - 02 (duas) vagas: suporte Técnico-Pedagógico - 01 (uma) vaga, redator e revisor de texto - 01 (uma) vaga, técnico de Informática - 01 (uma) vaga, técnico administrativo educacional profissionalizado em Multimeios Didáticos - 01 (uma) vaga, técnico administrativo educacional profissionalizado em Administração - 02 (duas) vagas, técnico administrativo educacional profissionalizado em Nutrição - 02 (duas) vagas e gestão de Documentos - 01 (uma) vaga.

Assessoria Seduc/MT

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Nove escolas de MT vão receber laptops para alunos

De Barra do Garças
Ronaldo Couto


Alunos vão receber laptops para aperfeiçoar ensinoDuas escolas do Araguaia estão entre as nove escolhidas em Mato Grosso para desenvolver o projeto piloto um computador para cada aluno (UCA) desenvolvido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) em parceria com a Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc).

Nesta quinta (2), cerca de 320 laptops foram repassados aos alunos e professores da escola estadual Maria Nazaré, no bairro Pitaluga, em Barra do Garças.

A outra unidade escolhida no leste de MT fica em Água Boa, a escola municipal Cristalino. A assessora pedagógica Maria Lucilene Abreu Gehn informou que o projeto consiste em introduzir uma ferramenta nova no universo do aluno que poderá pesquisa na internet e acompanhar os conteúdos no computador sem perder de vista os métodos convencionais com cadernos, canetas e lapiseiras.

O projeto UCA começou em 2007 com 5 escolas e atingiu 300 unidades em 2010 como laboratório desta nova técnica de ensino já comum nos países asiáticos. Em MT, o projeto contempla quatro escolas estaduais nos municípios de: Arenápolis, Diamantino, Jangada e Barra do Garças;e em cinco escolas municipais em Água Boa, Cuiabá, Jaciara, Santa Carmem e Várzea Grande.

Estudante vence prêmio nacional com ‘Tofú com goiabada’

LBA estudante Janaína Soares Brandão Nova, bolsista o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MT), criou o projeto “Tofú com goiabada como alternativa comercial e agregação de valor à soja” e foi premiada no Programa de Iniciação Científica e Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas (Bitec) e ganhou uma bolsa de mestrado do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

A premiação ocorreu no final de novembro, em Brasília, e integra atividades do Bitec, uma iniciativa do IEL que busca a transferência de conhecimentos das instituições de ensino para as micro e pequenas empresas.

O Bitec é uma iniciativa do IEL, que busca incentivar e promover o desenvolvimento e a transferência de conhecimento aplicado às atividades de inovação, empreendedorismo, tecnologia e gestão às micro e pequenas empresas, além de fomentar a interação entre as instituições de ensino superior e o setor privado. O programa é realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o CNPq.

Além da bolsa de mestrado concedida aos três melhores colocados na etapa nacional, o Bitec também concede R$ 2.000 e certificado ao orientador do aluno premiado. Já a empresa recebe placa de reconhecimento pela participação. A viagem para a premiação em Brasília foi custeada pelo IEL, tanto para a estudante quanto para o professor e a empresa participante.

O Bitec contempla estudantes com bom desempenho acadêmico, regularmente matriculados em cursos de graduação superior e/ou tecnológico, de instituições públicas ou privadas oficialmente reconhecidas. Mais informações: http://www.ielmt.com.br.

CUIABÁ E VG MP promove concurso de redação em escolas

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio das Promotorias de Justiça Cível das Comarcas de Cuiabá e Várzea Grande, lançaram nesta quinta (2), o concurso de redação do projeto 'Interação Comunitária em Defesa do Consumidor'.

Estudantes de seis escolas poderão participar do concurso com o tema 'Como a adoção de práticas de segurança alimentar pode contribuir para a melhoria da qualidade devida das pessoas'. As redações poderão ser entregues às Promotorias de Justiça até o dia 13 de dezembro. Os vencedores serão premiados com um netbook. De acordo com informações da Comissão Organizadora, o resultado do concurso será anunciado no dia 15 e as premiações serão entregues no dia 17 de dezembro.

O concurso é destinado aos alunos do ensino fundamental e ensino médio das escolas públicas envolvidas no projeto 'Interação Comunitária em Defesa do Consumidor'. A ação visa despertar nos estudantes a interesse pelo tema, bem como promover, no ambiente escolar, a reflexão e o debate sobre segurança alimentar. Cada unidade escolar receberá dois netbooks.

As escolas de Cuiabá são as seguintes: Escola de Educação Básica Presidente Médici e Escola Municipal de Educação Básica Dejani Ribeiro Campos. Já as de Várzea Grande são: Escola Estadual de Educação Básica Adalgisa de Barros, Escola Estadual de Educação Básica José Leite de Moraes, Centro de Educação de Jovens e Adultos Licínio Monteiro (Ceja) e Escola Estadual de Educação Básica Elisabeth Basto Mineiro. As redações serão avaliadas por Comissão Julgadora, composta por profissionais habilitados a serem indicados pela Coordenação do Concurso e designados pelo procurador de Justiça do Consumidor.

Os textos serão corrigidos obedecendo os seguintes critérios: criatividade e originalidade, adequação obrigatória ao tema, conteúdo e linguagem, clareza de ideias, ortografia, concordância, coerência e coesão. O resultado do concurso será divulgado no site do Ministério Público (www.mp.mt.gov.br), além da imprensa local.

Colégio Isaac Newton promove inclusão social ao manter pré-vestibular noturno - Cuiabá/MT

Redação 24horasnews


O pré-vestibular (Extensivo, Semi e Terceirão) no Colégio Isaac Newton, conta com várias opções para os alunos: ITA Medicina (período integral), turmas do Matutino e Vespertino e as turmas do período Noturno. Quanto ao Pré-vestibular Noturno, as escolas, de modo geral, optam por não oferecê-lo, pois acreditam que devido à maioria dos alunos deste segmento serem provenientes do Ensino Médio da rede pública concluem que são alunos com pouca base para o vestibular.

Portanto, observa o professor Francisco Carlos Oliveira, diretor superintendente do CIN, preferem não ter a nota da escola no Enem reduzida ao acolherem esses alunos. “Ou seja, não funcionam o Pré-vestibular Noturno”.

Somando a esta realidade, as instituições de ensino de modo geral, analisa o diretor, consideram que os alunos do Norturno, além de reduzirem a média da escola no Enem, também não têm poder aquisitivo suficiente para pagar as mensalidades que viabilizem a instituição. E ainda não possuem tempo para aprofundar nos estudos devido a maioria trabalharem durante o dia. “Em suma, os alunos que mais precisam da universidade pública tem dificuldade de fazer um pré-vestibular de qualidade, pois os principais cursinhos os discriminam”.

O professor Oliveira ressalta, por outro lado, que o CIN funciona com o Pré-vestibular Noturno oferecendo muitas bolsas integrais e descontos acima de 60% do valor da mensalidade, possibilitando que estes alunos tenham condições de passar no vestibular de uma universidade pública.

Se de um lado as escolas que não promovem a inclusão social apresentam melhores notas no Enem, o CIN é o que obtém o maior número de aprovações nas melhores faculdades do país. E com certeza, completa o diretor, estaria disparado à frente das escolas mais conceituadas do Brasil em relação à nota do Enem se considerarmos as turmas do Pré-vestibular: ITA Medicina, Matutino e Vespertino.

“E o CIN vai continuar abrindo as suas portas para jovens que não tiveram um base forte no Ensino Médio porque jamais vai deixar de cumprir a sua missão de promover a cidadania, acima de quaisquer outros interesses”, finaliza o professor Oliveira.

Termina neste domingo as inscrições para os cursos do PROEJA do IFMT

Termina neste domingo, dia 05 de dezembro, as inscrições do Exame Seletivo 2011/1 nos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado ao Ensino Médio na Modalidade PROEJA, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Os candidatos poderão se inscrever pelo site da instituição: http://selecao.ifmt.edu.br/ .

Em todo o Estado, são ofertadas 320 vagas para oito cursos, distribuídos em sete campi do IFMT (Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva, Juína, Rondonópolis, Pontes e Lacerda, Confresa, Cáceres e Campo Novo do Parecis). O IFMT possui o sistema de reserva de vagas (cotas) de 50% em todos os cursos, para estudantes que tenham cursado todo o Ensino Fundamental na Rede Pública de Ensino: Municipal, Estadual ou Federal.

Para participar do processo seletivo é cobrada uma taxa de R$ 10,00. A confirmação da inscrição estará efetivada somente após o pagamento do boleto bancário. Para se estar apto a participar do processo seletivo, o candidato deve ter concluído o ensino fundamental até a data da matrícula, ter idade mínima de 18 anos, apresentar a documentação exigida (o número do CPF, da cédula de identidade ou documento equivalente, com validade nacional) e não ter concluído o Ensino Médio.

Ao se inscrever o candidato, que omitir a origem da escola em que cursou o ensino fundamental, não será incluído na reserva de vagas (cotas). O candidato cotista que for aprovado pela reserva de vagas e não comprovar no ato da matrícula a declaração feita na inscrição, perderá a vaga, e no seu lugar será chamado o próximo cotista.

O Exame de Seleção Classificatório 2011/1 será no dia 18 de dezembro, das 14h30 às 16h30, e prova será a produção de um texto (Redação). A nota será de zero a dez. O local das provas será divulgado no dia 14 de dezembro, no endereço eletrônico – http://selecao.ifmt.edu.br/.

Estudante ganha prêmio nacional com apoio do IEL-MT

Redação 24 horas News


A estudante Janaína Soares Brandão Nova, bolsista o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MT), foi premiada no Programa de Iniciação Científica e Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas (Bitec) e ganhou uma bolsa de mestrado do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A premiação ocorreu no final de novembro, em Brasília, e integra atividades do Bitec, uma iniciativa do IEL que busca a transferência de conhecimentos das instituições de ensino para as micro e pequenas empresas.

Janaína foi bolsista do IEL-MT em 2009, por meio do Bitec, e desenvolveu o projeto ‘Tofú com goiabada como alternativa comercial e agregação de valor à soja’. A iniciativa foi aplicada na empresa Mercado e Atacado Brandão, localizada em Nova Ubiratã (a 506 quilômetros de Cuiabá), onde a estudante pôde criar e melhorar o produto com foco na inserção no mercado. Esta edição nacional do Bitec abrange iniciativas realizadas em 2008 e 2009. Ela já havia vencido a etapa mato-grossense, em agosto de 2009, e é formada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMT), no curso de Tecnologia em Alimentos. A bolsa para mestrado, no valor mensal de R$ 1.200, será concedida assim que ela for aprovada em alguma universidade credenciada ao CNPq.

O Bitec é uma iniciativa do IEL, que busca incentivar e promover o desenvolvimento e a transferência de conhecimento aplicado às atividades de inovação, empreendedorismo, tecnologia e gestão às micro e pequenas empresas, além de fomentar a interação entre as instituições de ensino superior e o setor privado. O programa é realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o CNPq.

Além da bolsa de mestrado concedida aos três melhores colocados na etapa nacional, o Bitec também concede R$ 2.000 e certificado ao orientador do aluno premiado. Já a empresa recebe placa de reconhecimento pela participação. A viagem para a premiação em Brasília foi custeada pelo IEL, tanto para a estudante quanto para o professor e a empresa participante.

O Bitec contempla estudantes com bom desempenho acadêmico, regularmente matriculados em cursos de graduação superior e/ou tecnológico, de instituições públicas ou privadas oficialmente reconhecidas. Mais informações: http://www.ielmt.com.br

Participação dos pais nas festas escolares é fundamental

G1

O final do ano é sempre aquela correria. Os pais têm que concluir o trabalho; os filhos estão as voltas com provas e notas. O cansaço está estampado no rosto de todos. Ainda tem os preparativos para as festas de Natal e Ano Novo, sem falar no período de férias.

Isso não é nada. Tem confraternização aqui, amigo secreto ali e as escolas ainda inventam as apresentações para fechar as atividades letivas. Não só elas, as vezes o coral, o ballet, o inglês... Não tem fim. Essa é sem dúvida uma época cansativa, apesar de gostosa.

A maioria das escolas tem eventos durante todo o ano, como o dia dos pais, das mães e encerramento. Para tanto, convocam os familiares dos alunos para que participem dessas comemorações. No entanto, muitos deles se sentem na obrigação de fazê-lo - 'para não ficar chato na escola'. Ou então, nem aparecem - reclamam do quanto a instituição fica inventando essas coisas - 'só para mostrar serviço'.

Penso que um pai não deve participar dessas festas só para não ficar chato na escola. Em verdade, quem se entristece é o filho. Muito provavelmente essas coisas não são feitas para mostrar serviço. É uma forma dela integrar a família, algo fundamental para o envolvimento da criança com a instituição educacional. E consequentemente com seu próprio aprendizado.

Lembro-me de um adolescente que ia muito mal na escola. Sem pai e criado pela mãe, pouco se interessava por ela. Quando tinha algum evento diferente não ia, assim como sua mãe. Ela atribuía ao filho a responsabilidade por não irem.

Talvez na adolescência pudesse ser. Porém, desde criança, ele não se envolvia com essas atividades, época em que os pais têm de estimular. E participar. Caso contrário, por si sós, elas não irão. E tão pouco vão valorizar o que talvez sejam as atividades mais importantes para os pequenos - a escola e o aprendizado.

Esse é o mundo deles. A existência das crianças gira em torno da vida escolar, que traz uma denominação para elas: são estudantes. Quando vemos um aluno se apresentar com seus quatro ou cinco anos no teatro do colégio, pode-se ter a certeza que ele se preparou muito para isso - é algo importante para ele. Vai mostrar para as pessoas algo que sabe fazer. Vai mostrar aos pais quem ele está se tornando e o lugar que vem ocupando no mundo.

Sente prazer e medo - não é fácil se mostrar para tantas pessoas. Mas papai e mamãe estarão ali, e eles merecem isso. Além de serem garantia de que tudo ficará bem.

As crianças têm vida e compromissos próprios. Que para elas são tão importantes quanto os dos adultos. Assim como esses têm prazer em realizar seu trabalho e serem reconhecidos por ele, orgulhando-se, as crianças também. Só que o universo delas é menor. Restringe-se à escola. O que nem por isso é menos importante.

Vale a pena participar da vida escolar do filho, inclusive nessas situações. As marcas que serão deixadas, vão ser carregadas pela vida toda.

Maranhão apresenta projeto para melhoria da educação do Sistema Prisional em evento nacional

www.oquartopoder.com.br

“Melhoria da Oferta de Educação no Sistema Prisional” será o tema do projeto defendido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), na Conferência Iberoamericana de Direito Penal, que contará com a participação de representantes de todo o país. A conferência foi aberta nessa quinta-feira (16) e será encerrada neste sábado (18) no salão de convenções do Gran Hotel Stella Maris, em Salvador.

O projeto maranhense de “Melhoria da Oferta de Educação no Sistema Prisional” é considerado um exemplo de prática educativa em prisão. A apresentação dos trabalhos se dará por meio de “rodas de reflexão”, para um público esperado (em média 200 pessoas) dividido em subgrupos para facilitar o diálogo.

Representam a Seduc no evento, a supervisora da Educação de Jovens e Adultos, Maria do Monte Serrate Arnaud Prazeres; a coordenadora de Educação em Prisões, Vitória Raquel Pereira de Souza; e Jamile Tanús Milhomem, da coordenação da Agenda Territorial.

Para as integrantes da equipe este momento será dinâmico e interativo, proporcionando reflexões e trocas sobre as experiências entre os representantes dos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe, Piauí e Maranhão.

Nas reuniões de trabalho da Conferência Iberoamericana de Direito Penal serão debatidos ainda temas como sentido e função do sistema penal em um mundo globalizado, educação em prisões: direitos e desafios, avaliação da política criminal, justiça de transição, corrupção, workshop sobre diretrizes nacionais de educação nas prisões, educação jurídica e execução penal, tecnologia e sistema penal dentre outros.

A exposição tem como o objetivo articular e fortalecer os diversos setores da Justiça e educação, promovendo um amplo debate sobre a execução das diretrizes nacionais de educação em prisões, além do compartilhamento das experiências realizadas sobre práticas educativas que estejam sendo executadas pelos governos estaduais e sociedade civil, contribuindo desta forma para a construção de uma política pública na área.

Durante a conferência será realizado o 2º Seminário Nacional de Política Criminal e Penitenciária e o Seminário Regional Nordeste de Educação nas Prisões. Dentre os temas a serem debatidos estão a avaliação da política criminal, educação em prisões: direitos e desafios, diretrizes nacionais de educação nas prisões, educação jurídica e execução penal, tecnologia e sistema penal, justiça restaurativa e participação social.

O evento é promovido pela Organização dos Estados Iberoamericanos, Associação Internacional de Direito Penal e pelo Ministério da Justiça, através do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), com apoio institucional do Ministério Público.

Conselheiros estaduais e municipais farão curso de controle social

Nota 10


Usar o alcance da educação a distância para incentivar a participação de cidadãos no controle social das ações do governo federal voltadas para o ensino público. Esse é o objetivo do curso Controle social para conselheiros, que teve sua aula inaugural transmitida por videoconferência de Brasília para 670 municípios de 25 estados brasileiros no dia 30.

Fruto de um acordo entre o Ministério da Educação (MEC) e o Tribunal de Contas da União, o curso foi elaborado no âmbito do Formação pela Escola, programa de capacitação a distância do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As aulas começarão em janeiro e serão destinadas aos membros dos conselhos estaduais e municipais de educação, conselhos de alimentação escolar e de acompanhamento e controle social do Fundeb, conselhos escolares e aos comitês locais do Plano de Ações Articuladas.

“Essa iniciativa inédita ajuda a sociedade a se apropriar do que é dela, por meio da formação de conselheiros para o acompanhamento da gestão dos recursos educacionais, com toda transparência e responsabilidade social”, disse o ministro Fernando Haddad na ocasião, ao lado do presidente do FNDE, Daniel Balaban, e do presidente do Tribunal, ministro Ubiratan Aguiar.

Segundo Haddad, o orçamento de quase R$ 30 bilhões do FNDE em 2010 traz reflexos diretamente nas escolas, o que só aumenta a demanda por um controle social ativo. Balaban compartilhou a opinião do ministro: “Não temos como estar presentes em todos os municípios para fiscalizar os programas, mas o cidadão sim”.

O ministro Aguiar, por sua vez, destacou que “não há como alcançar o desenvolvimento sem investir na educação”. Para ele, o fortalecimento das políticas públicas educacionais passa, necessariamente, pela capacitação dos conselheiros.

Rejeitado repasse mínimo para universidades estaduais e municipais

Nota 10


A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou na quarta-feira (1.º) o Projeto de Lei 1559/07, do deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que obriga a União a repassar a universidades estaduais e municipais pelo menos 1/10 dos recursos destinados ao desenvolvimento do ensino público – ou seja, 18% de sua arrecadação.

De acordo com a Agência Câmara, a proposta será arquivada, a menos que haja recurso para votação no plenário. O texto também havia sido rejeitado anteriormente pela Comissão de Educação e Cultura.

O relator na Comissão de Finanças, deputado Guilherme Campos (DEM-SP), considerou o projeto inadequado do ponto de vista financeiro e orçamentário. Ele explicou que a proposta vincula receita de impostos a despesa, em desacordo com a Constituição. "O projeto contém evidente incompatibilidade com a norma orçamentária e financeira, pela criação de nova vinculação de recursos de impostos no âmbito de uma lei ordinária", disse.

Participação Popular debate as cotas raciais nas universidades

Nota 10


O sistema de cotas raciais vem sendo adotado por algumas universidades desde 2003, sempre gerando polêmica. Recentemente, em 2010, o Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado, obrigando o Governo Federal a adotar ações afirmativas e botando ainda mais lenha na fogueira. Segundo a TV Câmara, o assunto já foi parar até no Supremo Tribunal Federal, quando em 2009 o partido Democratas entrou com pedido para suspender as cotas na Universidade de Brasília - UnB.

Alguns dizem que as cotas vêm para corrigir injustiças históricas, outros acusam a prática de estimular ainda mais o racismo. Para debater esse tema a Câmara dos Deputados convidou ontem (2) os deputados Carlos Santana, do PT carioca, e Raul Henry, do PMDB de Pernambuco. Também foram convidados estudantes universitários a favor e contra as cotas.

Educativa exibirá programa baseado em livro de Darcy Ribeiro

Nota 10


A TV Paraná Educativa exibe, a partir deste sábado (4), uma série de documentários baseados na obra “O Povo Brasileiro”, do antropólogo Darcy Ribeiro, considerado um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Na obra, o autor responde à questão “quem são os brasileiros?”, investigando a formação do nosso povo.

Produzido pela Fundação Darcy Ribeiro, em co-produção com a TV Cultura e GNT, a série conta com a participação de Chico Buarque, Tom Zé, Antônio Cândido, Aziz Ab' Saber, Paulo Vanzolini, Gilberto Gil, Hermano Vianna, entre outras personalidades.

Será exibido no sábado (4), às 22 horas, um resumo dos dez capítulos da minissérie, com uma hora de duração. Os demais episódios, com duração de meia hora, vão ao ar, nas próximas duas semanas, de segunda a sexta-feira, sempre às 19h45.

E ainda neste mês de dezembro, a TV Paraná Educativa começa a exibir uma série de documentários que vai abordar o pensamento, as obras e as atuações política, social e cultural de pensadores que marcaram a história do Brasil e que são pouco divulgados pela grande mídia.

O Projeto Pensadores do Brasil é uma parceria da TV Paraná Educativa com a Fundação Darcy Ribeiro e Escola Florestan Fernandes, com apoio do Ministério da Cultura, e prevê a produção de 20 documentários.

Seis estão em fase de finalização e três deles serão exibidos ainda este ano. O primeiro traz a vida e obra de Darcy Ribeiro; em seguida serão apresentados os documentários sobre Paulo Freire e Florestan Fernandes.

Os outros três documentários, que serão exibidos já no início do próximo ano, trazem o pensamento, a vida e a obra de Celso Furtado, Caio Prado Júnior e Madre Cristina. Menos conhecida do que os outros, ela foi a criadora da psicologia social no Brasil. Madre Cristina atuou em parceria com D. Evaristo Arns em defesa dos direitos humanos, quando fundou em São Paulo o Instituto Sede Sapiens, que dava apoio a prisioneiros e perseguidos políticos do regime militar. Entre os diversos líderes nacionais que desfrutaram da amizade da madre está José Serra e Luiz Eduardo Grenhaldt.

Depois de exibidos pela TV Paraná Educativa, os documentários serão traduzidos, legendados e veiculados em toda a América Latina pela Telesur, com sede em Caracas, na Venezuela, por meio de uma parceria entre as duas emissoras. A TV Paraná Educativa também vem mantendo contato com outras emissoras educativas, públicas, universitárias e comunitárias para a ampliação da exibição do material.

Esta série de documentários pretende estimular o público jovem a ampliar o conhecimento sobre a sociedade brasileira, além de estimular a consciência crítica ao pensamento hegemônico ora vigente. Para isso, serão realizadas diversas parcerias com as universidades, através dos programas de extensão, para que sejam organizados cursos com alunos e comunidades parceiras.

Artigo - Professor: a construção de uma imagem

Derly Maciel de Camargoderly

Em uma tarde de domingo passeando com minha família, pude ouvir meus filhos e primos conversando, e uma frase que foi dita no meio daquela agitação típica de crianças me chamou a atenção: quem sabe faz, quem não sabe vira professor.

Confesso que fiquei chocado, principalmente porque vinha de crianças de cinco a nove anos! Controlei meu impulso de não intervir na conversa e deixei a coisa seguir seu curso natural. Logo em seguida veio outra frase que foi, no linguajar comum, “pra acabar”: “Vamos montar uma academia para ensinar tudo o que nós não conseguimos fazer”. Não me contendo, perguntei de onde teria vindo tais ensinamentos, obtive como resposta que foi no desenho denominado Academia de Gladiadores, que as crianças tinham assistido, o qual se propunha, dentre outras coisas transmitir conteúdo de comportamentos cooperativos, solidários e de ajuda ao próximo. Indaguei os pequeninos sobre o significavam aquelas frases, a resposta veio ainda mais bombástica: uma enganação pai!

Por mais que busque eficiência, eficácia e efetividade na gestão, excelência nos quesitos de material didático e estrutura de apoio, todos os esforços são acessórios, sendo a presença do professor o elemento aglutinador e maestro do processo como um todo. Não se concebe uma escola sem a presença do mestre. Elementos específicos de andragogia e heutagogia à parte, todo o ensino formal para a educação infantil, ensino fundamental e médio, passa pela batuta deste profissional.

Ouvimos muitas vezes sobre a necessidade de fomentar a educação brasileira e elevá-la a um nível equiparado aos dos países de ponta, por assim dizer. Melhoria de salários, condições de trabalho, plano de carreira, dentre outras situações emergentes. Mas infelizmente acredito que algo mais profundo deva ser pensado. A imagem apregoada por vários segmentos de um magistério incompetente, desatualização e pior ainda, descartável, deve ser seriamente repudiado.

Mas não um repúdio do discurso, mas da desconstrução, parafraseando Jacques Derrida, onde desmontaríamos todo o processo educacional brasileiro e colocaríamos escolas, públicas e privadas, professores, alunos, Estado, pais, mídia e empresas promotoras de materiais paradidáticos como a Academia de Gladiadores lado a lado em uma super produção que encheria os brasileiros de orgulho.

Um trabalho como este, seria materializado por investimentos estribados em uma métrica transparente e definida com a sociedade, por uma capacitação dos docentes proveitosa, desatrelada das ideologias partidárias apaixonantes que muitas vezes promovem a militância em detrimento da cidadania responsável, porque afinal de contas, a gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte...

Derly Maciel de Camargoderly.maciel@gmail.comAssessor Teológico do Centro Educacional Evangélico, educador e representante do Sinepe no Conselho Estadual de Segurança Pública do Paraná.

Artigo - A escola virtual

Dama da Silva Pereira

Depois de mais de 40 anos sem estudar, resolvi voltar à ativa. Sempre tive paixão por aprender e livros sempre fizeram parte da minha rotina. Pela falta de disponibilidade em frequentar um curso presencial, optei pelo EAD (ensino a distância) e, após aprovação no vestibular, me matriculei. Não tinha muita noção do que estava por vir.

Só posso falar do meu espanto ao me deparar com aulas em tela de televisão e computador e provas feitas on-line. Senti um certo receio de que cursar Pedagogia fosse um erro. Professores para quê, se todas as disciplinas cabem num computador?
Felizmente, o trabalho excelente dos autores que estudo sobre o assunto abriu-me os olhos para uma nova realidade. A resistência ou, quem sabe, pavor de ter uma tela e não colegas e professores no meu aprendizado diminuiu.

Não precisamos procurar bibliotecas, artigos em revistas e jornais, pois todas as informações estão ali, ao alcance de um clic. Claro que podemos, sim, interagir com professores e colegas, participar e debater, como se juntos estivéssemos, embora eu ainda não tenha evoluído tanto!

Das salas formais ao ambiente virtual, uma aluna vovó se encanta e vai se encontrando. Devagar me movimento no caminho tecnológico entre celulares, internet, televisão digital e a cabo, dentre tantas coisinhas espantosas.
Que as mudanças rápidas não sejam drásticas e que só tragam o bem para todos nós.

Dama da Silva Pereiradaminhaz@hotmail.comAluna do curso a distância de Pedagogia, da Faculdade Castelo Branco, Belo Horizonte/MG.

Fórum debate políticas públicas educacionais na América Latina ©UNESCO/

Isabel de Paula

Debater e aprofundar a reflexão sobre a questão federativa, o financiamento da educação, a condição docente e o ensino superior. Estes são os eixos principais do I Fórum Internacional de Políticas Públicas em Educação na América Latina, que acontece de 23 a 25/11, no Hotel Gran Bittar, em Brasília.

O Fórum pretende oferecer aos formuladores e executores de políticas públicas subsídios e indicações que podem ser relevantes para a governabilidade educacional dos próximos anos.

“Considerando a crise mundial e também a época de desafios enfrentados pela América Latina é, sem dúvida, muito importante um fórum onde as pessoas possam compartilhar experiências e reflexões para fortalecer políticas públicas educacionais na região”, afirmou Lucien Muñoz. O Representante Adjunto da UNESCO lembrou ainda a urgência educacional de se cumprir a Meta do Milênio que prevê a garantia de educação básica de qualidade para Todos.

Participam do Fórum, promovido pela Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a UNESCO (IIPE-Buenos Aires e Representação no Brasil), algumas das maiores autoridades da América Latina na área educacional, entre elas Jose Angel Pescador e Ernesto Schiefelbein, ex-ministros de Educação do México e do Chile, respectivamente.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Escolas devem validar matrizes até 6 de dezembro -Seduc/MT

A Superintendência da Educação Básica (SUEB) alerta as unidades escolares para que acessem o Sistema de Gestão Educacional (GED) para que efetuem a validação das matrizes já homologadas pela Superintendência da Educação Básica (SUEB) e pela Superintendência de Diversidades Educacionais (Sude).

Encerra-se no próximo dia 6 de dezembro (segunda-feira) o prazo que as duas Superintendências analisem as solicitações propostas pelas escolas da rede estadual.

Dados coletados pelo sistema Business Intelligence (BI) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) demonstram que apenas 1% das matrizes já avaliadas pelas equipes teve o processo de homologação concluído pelas unidades.

Assessoria/Seduc-MT
www.seduc.mt.gov.br

Escola de Novo Horizonte debate prevenção da AIDS/ Novo Horizonte do Norte/MT

O Dia Mundial de Combate à AIDS (1/12) motivou diversas escolas para a realização de projetos de conscientização sobre a doença. Uma delas foi a Escola Estadual “Rosmay Kara José”, de Novo Horizonte do Norte ( 670 Km ao Norte de Cuiabá.

Sobre o tema, as professores Alice Monteiro e Margarida de Góis mobilizaram os alunos do 2º ano A do Ensino Fundamental, do período vespertino da escola. O trabalho foi realizado por meio de palestras, produção de informativos e atividades práticas.

Depois que os alunos assistiram vídeos sobre o tema, foram incentivados a colocar cartazes na chamada “Árvore do Prazer”, estratégia criada para a abordagem do tema, relacionado à sexualidade.

Com o trabalho, as professores esperam que os alunos atuem como multiplicadores, com uma visão positiva da sexualidade e prevenção de HIV/AIDS.

Também, que estes desenvolvam uma comunicação clara nas relações interpessoais, na elaboração de seus próprios valores e a tomarem decisões responsáveis, que propiciem a escolha de um modo de vida saudável.

A EE “Rosmay Kara José”, de Novo Horizonte do Norte, está localizada na Rua Iguaçú, n.º 562, na área central (telefone 3559-1317). Mais informações sobre a unidade escolar podem ser obtidas no endereço eletrônico
http://escolarosmay.blogspot.com.

SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT com informações do site da escola

Reutilização de alimentos é ferramenta pedagógica - Eja Barra do Garças/MT

Utilizando de metodologia que contempla a reutilização de recursos, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Estadual Garça Branca, da cidade de Guiratinga, redigiram em sala de aula um livro de receitas, intitulado ‘Boas Formas para Evitar o Desperdício’. Além de exercitarem a escrita e leitura, os alunos empregaram os conhecimentos adquiridos nas aulas de matemática, como a divisão em frações e porcentagens, para a elaboração e confecção de quitutes.

Eles aprenderam a confeccionar receitas reutilizando sobras, como cascas de abóboras, sementes, folhas e talos.

O trabalho de pesquisa e formatação do livro, empregando alimentos de alto poder nutritivo e que muitas vezes possuem apenas o lixo como destino, mobilizou os estudantes.

O projeto contou com apoio e a supervisão de uma nutricionista da cidade, Jaqueline Garcia, que ainda realizou palestra sobre o tema e a higiene adequada para a manipulação dos alimentos.

Ao longo do projeto foram realizadas várias oficinas para a elaboração das receitas. O trabalho de formatação do livro também foi outra atividade que envolveu os estudantes. O desfecho do projeto foi socializado com a comunidade por meio de uma exposição dos pratos criados pelo grupo de estudantes.

PÁTRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT

Professora motiva alunos com a produção de desenhos e textos -Barra do Bugres/MT

Professores das unidades escolares de Mato Grosso utilizam de diferentes estratégias para motivar os alunos na área de linguagens. A professora Lucilene de Oliveira Lara, da Escola Estadual “7 de Setembro”, do Distrito de Assari, em Barra do Bugres, por exemplo, incentivou a produção de textos por meio da confecção de pequenos livrinhos, com os desenhos e histórias feitos pelos próprios alunos.

O trabalho foi elogiado pelos coordenadores pedagógicos da unidade escolar, João Alves e Márcia Mendes e também pelo Grêmio Estudantil “Renova 7”.

O presidente de honra do Grêmio, Gilmar Santana Neves, espera que o trabalho sirva de exemplo para outros docentes. “Os pequenos escritores criaram desenhos e junto a histórias contadas por meio de palavras simples, mas cheias de aventura e imaginação”, destacou.

Uma aluna da escola ficou em primeiro lugar em poesia no município de Barra do Bugres, no Projeto de Leitura “Prá Gostar de Ler”.

Da professora Cida Borges. A colocação foi obtida pela aluna Fabiany Varga Berbel, com a poesia “Precisamos Dialogar”. O encerramento deste projeto ocorreu no Auditório da Unemat de Barra do Bugres.

No site do Grêmio Estudantil (http://renova7.blogspot.com) podem ser conferidas entrevistas gravadas durante a solenidade de premiação, com a aluna, sua professora e com a autora do projeto, Cida Borges.

SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT

Educação Especial realiza capacitação em Surdocegueira/Seduc/MT

A Superintendência de Diversidades Educacionais, por meio da Gerência de Educação Especial, da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (Seduc), realiza de 6 a 11 de dezembro, o ‘Curso de Formação Continuada em Surdocegueira’, no Hotel Palace Mato Grosso, em Cuiabá.

Foram convidados a participar do evento 50 profissionais da educação de 22 municípios (Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças, Alta Floresta, dentre outros).

As aulas serão ministradas pela doutoranda professora Shirley Rodrigues Maia, que possui ainda mestrado em distúrbios do desenvolvimento.É também fundadora da Associação Educacional para Múltipla Deficiente Sensorial e presidente do Grupo Brasil de Apoio aos Surdoscego e Múltiplo Deficiente Sensorial.

Levantamento realizado por meio do Centro de Apoio a Suporte à Inclusão da Educação Especial (Casies) já identificou 15 estudantes surdoscegos em Mato Grosso, mas os dados não representam verdadeiramente o número de portadores desta necessidade. ‘Nossa demanda é diária. Muitos pais, ainda desconhecem o atendimento de estimulação a essa criança, a esse jovem”, explica a professora do Centro de Apoio ao Surdo (CAS), Roseli Ferreira Silva Cardoso.

Patrícia Neves
Assessoria/Seduc-MT

Organização do "Projeto Natal Criança Feliz 2010" SME Cuiabá/MT

Estão sendo realizadas hoje (01-12) reuniões com coordenadores pedagógicos e diretores das escolas e creches do município para socializar as datas e a forma de entrega dos brinquedos do “Projeto Natal Criança Feliz 2010”.

O “Natal Criança Feliz” é promovido pela prefeitura de Cuiabá desde 2005 com o objetivo de distribuir brinquedos aos alunos da rede municipal de ensino de Cuiabá, em comemoração ao Natal. E serão investidos cerca de R$ 500 mil em kits de brinquedos, patrocinados por empresários da capital.

A distribuição dos presentes será realizada entre os dias 13 e 16 de dezembro, na seguinte ordem: Regional Leste, dia 13 de dezembro; Regional Sul, dia 14; Regional Norte, dia 15 e Regional Oeste dia, 16.

A entrega dos kits para as escolas do campo está sob a coordenação do setor na SME, que está visitando as unidades e definindo as datas.
O encontro do período vespertino será às 14h no teatro Maestro China, na sede da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá.

Fonte: Giovania Teixeira Duarte-Assessoria-SME

Educação aprova normas para financiamento de transporte escolar



A proposta beneficia principalmente os alunos da educação básica pública residentes em área rural A Comissão de Educação e Cultura aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 3417/08, do Executivo, que fixa normas para colaboração de estados e municípios no transporte escolar de alunos da educação básica pública do meio rural. A proposta tramita apensada ao Projeto de Lei 1252/07, do deputado Professor Ruy Pauletti (PSDB-RS), rejeitado na comissão.

O projeto altera a Lei 10.709/03, que modificou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei9.394/96) e a Lei 10.880/04, que institui o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). O objetivo do programa é oferecer transporte escolar a alunos da educação básica pública residentes em área rural.

O repasse de recursos financeiros do Pnate aos estados fica condicionado, segundo a proposta, à existência de convênio de cooperação com os municípios. Pelo texto, os municípios poderão receber o repasse direto do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) sempre que fizerem o transporte de alunos da rede estadual, caso os estados não celebrem o convênio.

Atualmente, a legislação não prevê como seria feita a articulação entre estados e municípios para o financiamento do transporte escolar desses alunos.
Falta de repasse

Segundo o relator na comissão, deputado Pedro Wilson (PT-GO), a proposta original (PL 1252/07) não resolve a falta de repasse dos estados aos municípios para o financiamento do transporte escolar de alunos da rede estadual.

Além disso, o parlamentar afirmou que o texto aprovado na comissão não gera novas despesas, pois somente oferece fundamento jurídico para assegurar o financiamento do transporte escolar. A proposta original gera despesas ao ampliar a participação da União no financiamento do transporte escolar no País.

Valores por município

O valor per capita a ser repassado tem como base o Fator de Necessidade de Recursos do Município (FNR-M), que considera o percentual da população rural do município, a área rural do município e o percentual da população abaixo da linha de pobreza.
O projeto também estabelece que o Ministério da Educação publicará, até o final de cada ano, o custo por aluno transportado para servir como referência para os convênios de cooperação.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem - Tiago Miranda
Edição – Regina Céli Assumpção Fonte: Agência Câmara

Renda baixa dificulta matrícula e alfabetização


02 de dezembro de 2010

Renda baixa dificulta matrícula e alfabetização, diz estudo Crianças com menor renda entram na escola depois das demais e saem antes, segundo relatório do Movimento Todos Pela Educação

Sarah Fernandes


As crianças de famílias que vivem com até um quarto de salário mínimo por pessoa têm mais dificuldade de se matricular na escola e de aprender a ler do que as de famílias com mais de cinco salários per capita. A avaliação é do Relatório de Metas do Movimento Todos pela Educação, que foi divulgado nessa quarta-feira (1/12), em São Paulo (SP).

Nas famílias com até um quarto de salário mínimo, 86,7% das crianças 4 a 17 anos estavam matriculadas na escola em 2009, segundo o levantamento. O percentual aumenta conforme a renda, chegando a 97,9% na faixa mais alta (mais de cinco salários por pessoa).

As crianças com menor renda entram na escola depois das demais, por volta dos 4 anos, e saem antes, aos 17, segundo o relatório. “A educação explica e reforça as desigualdades. Ela ainda não conseguiu ser uma política compensatória”, avaliou a coordenadora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.

As crianças de famílias mais pobres também encontram mais dificuldades de alfabetização, aponta a pesquisa. Apesar de não haver um indicador específico para isso, ela traz o percentual de crianças de 9 anos que concluíram a segunda série, subtendendo que a retenção está relacionada às dificuldades de leitura.

Na faixa de renda mais baixa, 43,9% das crianças foram aprovadas contra 80,4% na mais alta. “Muitas dessas crianças são filhas de pais que não tiveram acesso à educação e isso gera um impacto muito grande na vida escolar. Quanto mais escolarizados os pais, mais escolarizados serão os filhos”, afirmou a secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar.

“A desigualdade social é muito grave. Devem ser implantadas políticas que combatam o problema para que as crianças possam frequentar a escola, com mais oportunidades e menos dificuldades”, afirmou a secretária. “A escola não consegue combater o problema sozinha. Ela forma cidadãos com mais possibilidades de progresso, mas não resolve a concentração de renda”.

A relação entre renda e frequência escolar também foi observada no ensino médio. Apenas 17,2% dos jovens com até 19 anos das famílias com um quarto de salário per capito concluíram o ensino médio, contra 93,6% nas famílias com mais de cinco salários por pessoa.

“É preciso avaliar nosso modelo escolar e aproximá-lo das necessidades atuais. Nesse contexto, é fundamental ampliar os espaços educativos e o tempo de permanência na escola, para no mínimo sete horas”, afirmou Pillar.

Fonte: Portal Aprendiz

Meta de ensino só em 2050, afirma ONG


Educação na mídia


Relatório divulgado ontem pelo Movimento Todos Pela Educação mostra que apenas 11% dos jovens do 3º ano do Ensino Médio tem aprendizado adequado de matemática "Algo diferente precisa ser feito. Nesse ritmo, só atingiremos a meta de ter 70% dos alunos com aprendizado adequado à série em 2050." A afirmação é de Priscila Cruz, diretora da ONG Todos Pela Educação, que ontem divulgou o acompanhamento que faz de cinco metas de melhoria da educação a serem alcançadas até 2022.

Os números mostram que o ritmo de avanço da qualidade do ensino diminuiu. O país ficou abaixo da meta intermediária de 2009 em língua portuguesa, no 5º ano do ensino fundamental (só 34,2% sabem o que é essencial nessa etapa), e em matemática, no 9º ano (só 14,8% dominam o conteúdo).

A pior situação é a do ensino médio. Só 11% dos jovens deixam o 3º ano do ensino médio tendo aprendido o que é considerado adequado em matemática para essa série. O números se referem às redes públicas e privadas.

São Paulo
A educação do Estado evoluiu positivamente em língua portuguesa

MP vai pedir anulação Procurador quer cancelar resultado da prova de redação


Educação na mídia

MP vai pedir anulação Procurador quer cancelar resultado da prova de redação, baseado na apuração da Polícia Federal que revelou o vazamento do tema antes da aplicação do teste O procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, deve encaminhar hoje, à 7ª Vara Federal de seu estado, pedido de anulação imediata da prova de redação do Exame Nacional do ensino médio (Enem) 2010. O motivo do requerimento, segundo o procurador, é o fato de uma investigação da Polícia Federal (PF), encerrada em 23 de novembro, ter apontado que houve vazamento do tema da redação na cidade de Juazeiro (BA). “O crime causou dano à lisura do concurso. Não há o que se discutir. É questão jurídica, não demanda mais investigação”, argumenta Costa Filho.

De acordo com a PF, uma aplicadora da cidade de Remanso (BA) teve acesso ao título do texto motivador da redação cerca de duas horas antes do início das provas. Ela, então, avisou ao marido, que pesquisou sobre o tema e passou informações para o filho. O aluno procurou professores da região para pedir dicas sobre como escrever o tema “trabalho e escravidão”.

O Ministério da Educação eliminou o candidato do exame. Segundo o MEC, esse é o procedimento a ser adotado uma vez que o caso está circunscrito a um estudante. O procurador discorda. “O MEC quer limitar o vazamento aos indiciados, mas eles cometeram um crime de ordem pública e o exame foi prejudicado.”

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, concorda com o procurador e encaminhou ao MEC, no fim da tarde de ontem, requerimento pedindo a anulação do exame. “Preferimos, nesse momento, apelar para que o MEC reveja seu posicionamento”, afirmou. A decisão de Cavalcante foi tomada após encontro com Costa Filho, no qual tomou conhecimento do relatório da PF. “A partir do momento em que se apurou que uma prova foi aberta horas antes do início do exame, está quebrado o princípio do sigilo e da segurança.”

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Prêmio Instituto Claro está com inscrições abertas

Por: Valeska Andrade

O Prêmio Novas Formas de Aprender e Empreender está em sua segunda edição e vai selecionar iniciativas transformadoras que usam as tecnologias para inovar na aprendizagem e no desenvolvimento comunitário.

Ao todo, são R$ 150 mil em prêmios para que ideias inovadoras possam ser colocadas em prática ou aprimoradas.

Mais informações pelo site: http://www.rets.org.br ou http://www.institutoclaro.org.br/premio

Dança popular brasileira de ritmo sincopado.


SAMBA
www.klickeducacao.com.br

É de origem africana e desde o séc. XVII já era uma dança de roda, ao ar livre. Chamava-se chiba (Rio de Janeiro), cateretê (Minas Gerais) e fandango (nos estados do Sul). Posteriormente tornou-se uma dança de salão muito popular.
Dança de Umbigada. Até hoje a origem da palavra samba causa controvérsia entre os pesquisadores. Uma das teorias defende que a palavra samba vem de semba, que em idioma banto significa umbigada. A umbigada era uma dança praticada em Angola e no Congo. Os dançarinos formavam uma roda, no meio da qual havia um dançarino. Depois de executar alguns passos, ele escolhia uma pessoa em quem dava uma umbigada, a semba. Nas antigas rodas de escravos praticava-se a umbigada e, graças à miscelânea de etnias nas senzalas, aos poucos a dança foi influenciada pelas culturas de outras regiões da África.

O Samba Chega ao Rio. Com o final da Guerra de Canudos, muitos refugiados deixaram a Bahia com destino ao Rio de Janeiro, onde esperavam encontrar melhores condições de vida. Com eles, levaram novas maneiras de dançar o samba, entre elas o samba-raiado das velhas tias baianas. Esse tipo de samba era dançado e cantado acompanhado por palmas e ruídos de pratos de louça raspados com facas.

Das Senzalas às Ruas do Rio de Janeiro. O ritmo que nasceu como dança de escravos, na Bahia, logo foi conquistando espaço na vida do brasileiro. Em São Paulo, o samba passou do domínio negro para o caboclo. No Rio de Janeiro, era inicialmente uma dança de roda entre os habitantes dos morros e evoluiu até o samba urbano carioca. Este, com o advento do fonógrafo, espalhou-se por todo o Brasil.

O samba se projetou como gênero musical em 1916. A primeira música do gênero a ser registrada foi Pelo Telefone, dos compositores Donga e Mauro de Almeida, gravada em 1917. A partir daí, o samba seguiu vários caminhos, adquirindo formas diferentes. E até hoje continua se transformando.

Samba-Enredo. No Carnaval, o destaque fica por conta do samba-enredo, com refrão marcante e letra temática. Criado por compositores de escolas de samba do Rio de Janeiro, a partir da década de 1930, o samba-enredo é o ponto de partida para os desfiles das agremiações.

Samba-Canção. No samba-canção, a ênfase musical recai sobre a melodia. Surgido na década de 1920, este gênero era inicialmente cultivado por músicos do teatro de revista do Rio de Janeiro. Um dos primeiros sucessos desse estilo foi a música aiá ou Ai, oiô de Henrique Vogeler, Marques Porta e Luis Peixoto, gravada pela cantora Araci Cortes, em 1928.

Samba de Breque e Partido Alto. Criado na cidade do Rio de Janeiro, na década de 1930, sua marca principal é uma parada repentina dada pelo cantor, seguida de frases bem-humoradas. O samba de partido alto aproxima-se muito do batuque africano. O ritmo é marcado por palmas e instrumentos musicais como chocalho, violão e cavaquinho.

Proposta defendida pelo Ministério da Educação, formações que integram diferentes áreas de conhecimento se popularizaram no País

iGÚltimo Segundo
Priscilla Borges, iG Brasília


Os cursos superiores interdisciplinares têm se tornado mais populares e numerosos no País. O movimento que começou na pós-graduação, com a criação de programas de mestrado e doutorado que interligavam áreas diferentes do conhecimento, chegou à graduação pelo jeito mais simples: a abertura de novos cursos e universidades.

Segundo o dicionário, interdisciplinar é aquilo que é comum a diferentes disciplinas. Para os especialistas que cuidam da formação dos futuros profissionais brasileiros, o significado vai além.

“A complexidade da vida está aumentando. A cada dia, multiplicamos conhecimentos e temos problemas mais difíceis para solucionar. Não conseguiremos mais encontrar as respostas que buscamos em uma única área”, afirma o coordenador de avaliação da área interdisciplinar da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Arlindo Philippi Jr.

O educador acredita que as diferentes áreas de conhecimento terão de trabalhar juntas para encontrar soluções para os problemas da sociedade atual. Philippi Jr lembra que grandes universidades e centros de pesquisa do mundo já têm levantado o debate sobre as formações interdisciplinares há mais de 20 anos.

Philippi explica que é na área interdisciplinar que se concentram as maiores taxas de negação da abertura de programas. Enquanto nas áreas de conhecimento tradicionais a taxa de aprovação de propostas varia entre 60% e 80%, na interdisciplinar, o mesmo índice não passa de 30%. “As pessoas ainda não compreenderam muito bem o que significa criar um programa interdisciplinar. Não é uma mera junção de especialistas em áreas diferentes. É preciso mostrar que, de fato, os estudantes vão compreender a conexão entre os conhecimentos”, diz o coordenador.

Segundo Philippi o desconhecimento causa estranhamento. Com o conhecimento que temos hoje, dividido como é, não temos como resolver os problemas vividos pela sociedade mundial. Esse novo profissional necessita de estar pronto para estabelecer parcerias. A formação de tantos doutores no País, 11 mil ao ano, tem impulsionado a absorção desses profissionais pelas instituições.

90% saem do ensino médio sem aprender o esperado em matemática


Percentual dos alunos que aprendem o necessário fica entre 10% e 13% desde 1999 e foi de 11% em 2009

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo


Mudar o tamanho da letra: A+ A- Compartilhar: De cada 100 alunos matriculados no último ano do ensino médio no Brasil, apenas 11 aprendem o que era esperado para essa fase. A pior situação é a do Maranhão, onde apenas 4,3% atingiram a nota mínima esperada. Já o melhor índice é o do Rio Grande do Sul, mesmo assim com apenas 19,4% do total de estudantes – somadas as redes pública e privada – com conhecimento compatível a concluintes do antigo colegial.



Porcentual que aprendeu o mínimo por Estado

O dado foi apresentado no relatório “De olho nas Metas”, feito anualmente pela Organização Não-Governamental Todos Pela Educação. O grupo acompanha cinco metas que tratam de acesso, alfabetização até os 8 anos de idade, aprendizado adequado à série, conclusão na idade correta e do financiamento e gestão da educação em todo o País. A terceira sugere que “até 2022, 70% ou mais dos alunos terão aprendido o que é adequado para a sua série”. Se a evolução atual for mantida, o Brasil só vai atingi-la em 2050.

Nenhuma série está perto de atingir o padrão estabelecido levando em conta o que o Ministério da Educação estabelece como básico para cada etapa, mas no 5º e no 9º ano do ensino fundamental houve melhora em comparação ao primeiro dado do Sistema de Educação Básica (Saeb), que é de 1999. Mesmo no ensino médio, quando se trata de língua portuguesa, atualmente 28,9% atingem o desejado para a etapa, enquanto eram 27,6% há 10 anos, mas em matemática eram 11,9%, e hoje são 11%. “Isso significa que 89% das nossas crianças estão concluindo a educação básica sem aprender o mínimo", explica Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação.

O sociólogo e pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), Simon Schwartzman, acredita que o dado de matemática é mais revelador do trabalho da escola do que o de língua portuguesa. Segundo ele, o português está associado à educação familiar. “Se a família fala um pouco melhor, a criança aprende. Matemática depende da escola, o que significa que ela não está ensinando”, diz.

Evolução da Educação

A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, admite o atraso no ensino médio e explica a avaliação pela herança histórica. “Não são só 10 anos que se perderam, são 500 anos perdidos. Muitas gerações foram desperdiçadas. O que fazemos hoje para tentar recuperar é o Prouni e a Educação de Jovens e Adultos”, afirma.

Menor investimento por aluno

Também é no ensino médio que está um dos menores investimentos do governo por aluno. Em geral, o Brasil parece caminhar para alcançar a meta número 5 da ONG: “até 2010 o investimento público em educação básica deverá ser de 5% ou mais do PIB”. Mas o investimento maior ainda é em educação superior (R$ 15,4 mil por ano por aluno), depois no ensino fundamental (R$ 3,2 mil) e só então no médio, com exatos R$ 2.317. O único aluno que recebeu investimento um pouco menor é o do ensino infantil, que custou R$ 60 a menos, em 2009, segundo dados do MEC compilados no relatório.

Entre as outras metas, o Brasil chegou perto da número um, que previa 92,7% das pessoas de 4 a 17 anos na escola em 2009 – o índice bateu em 91,9%. A taxa prevista pela ONG é necessária para que até 2022 se chegue a 98% dos alunos em sala de aula. "Não podemos cair na cilada de achar que este número é a universalização. Ainda temos 3,7 milhões fora da escola, algo igual a população do Uruguai", diz a diretora da ONG.

Os pobres continuam pior

O mais perverso é que, destes que estão fora da escola, 85% são da classe mais pobre. "A educação não está fazendo seu papel de criar mobilidade social", acrescenta Priscila.

Algo parecido ocorre em relação à meta número 4, que nos dados gerais está bem atendida, mas tem uma diferença entre resultados de diferentes classes sociais brutal. No objetivo “até 2022, 95% ou mais dos jovens brasileiros de 16 anos deverão ter completado o ensino fundamental e 90% ou mais dos jovens brasileiros de 19 anos deverão ter completado o ensino médio” o país conseguiu ficar dentro do “intervalo de confiança” – uma espécie de margem de erro – do esperado para 2009. Se formaram no ensino fundamental 63,4% dos adolescentes de até 16 anos (enquanto a meta era 64,5%) e 50,2% das pessoas com 19 anos no ensino médio (mais que a meta de 46,5%).

“É a meta que está melhor no geral. A má notícia é que na comparação entre quem tem menor e maior renda a diferença é de 59,5 pontos percentuais no ensino fundamental (96,8% atingem as metas entre os mais ricos e 37,3% entre os mais pobres) e 76,4 pontos no médio (93,6% contra 17,2%)", diz o presidente executivo do Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos.

A ONG propõe ainda “que toda criança de 8 anos esteja alfabetizada”, mas ainda não há diagnósticos que possam verificar em que ponto o País está neste quesito. Para avaliar os alunos, no início do ano letivo de 2011, o Todos pela Educação em parceria com o Ibope e apoio do próprio MEC vai aplicar uma prova para alunos do quarto ano (terceira série antiga) e aos repetentes do terceiro ano (segunda série) que mensure quantos estavam alfabetizados no final deste ano.

Ao final da apresentação do relatório, a Todos pela Educação lançou cinco bandeiras para que as metas sejam atingidas. Veja abaixo:

As cinco metas defendidas pela "Todos pela Educação":

1 - Até 2022, 98% ou mais das crianças e jovens de 4 a 17 anos deverão estar matriculados e frequentando a escola

2 - Até 2010, 80% ou mais, e até 2022, 100% das crianças deverão apresentar as habilidades básicas de leitura e escrita até o final da 2ª série/3º ano do Ensino Fundamental

3 - Até 2022, 70% ou mais dos alunos terão aprendido o que é adequado para a sua série.

4 - Até 2022, 95% ou mais dos jovens brasileiros de 16 anos deverão ter completado o Ensino Fundamental e 90% ou mais dos jovens brasileiros de 19 anos deverão ter completado o Ensino Médio

5 - Até 2010, mantendo-se até 2022, o investimento público em Educação Básica deverá ser de 5% ou mais do PIB



As cinco bandeiras levantadas pelo movimento:

1 - Adoção de currículo nas escolas

2 - Valorização do professor

3 - Responsabilização dos gestores escolares

4 - Acompanhamento melhor das avaliações

5 - Melhores condições estruturais

Professora mato-grossense cria blog para troca de experiências


Da Assessoria
www.olhardireto.com.br

A falta de informações sobre maneiras de ministrar aulas de literatura infantil para crianças levou a professora Andréa Albano Nunes, de Campo Verde, Mato Grosso, a criar um blog para troca de experiências com outros professores. Criado em 2008, o blog Sala de Literatura Infantil contém registros das aulas de Andréa, professora do Centro Educacional Paulo Freire há quatro anos.

Como a linguagem poética é abstrata e carregada de metáforas, a professora tem um cuidado especial durante as aulas de poesia. “O objetivo não é assustar a criança com algo que ela não compreende, mas mostrar que a poesia está próxima delas e o quão agradável é o texto poético”, justifica.

Ela apresenta às crianças poemas que possam ser explicados em forma de história.

Depois de contar a história, a professora lê o texto original. “A criança tem o direito de acesso ao texto literário e a toda a singularidade com que a obra literária é composta”, afirma. Em seu trabalho com os alunos, Andréa inclui a realização de atividades lúdicas relacionadas com o que foi lido.

Na aula em que foi apresentada a poesia Balõezinhos, de Manuel Bandeira, houve brincadeira de balão na sala de aula. “Isso levou as crianças, de certa forma, a fazerem parte do poema, brincando de balão, tal como o personagem da poesia queria fazer”, salienta Andréa.

Para a professora, a criação de poemas acontece de forma natural na sala de aula, depois que os estudantes leem e brincam com a poesia. Ele admite ter surpresas agradáveis e cita, como exemplo, uma criança que escreveu uma metapoesia — poesia em que o autor atua como crítico para analisar o próprio poema e julgar sua capacidade criativa. “O aluno não sabe que é metapoesia, mas sabe imprimir o sentimento de poeta. É isso que importa”, analisa.

Para estimular a leitura de poesia, Andréa utiliza o microfone. É uma forma, segundo ela, de facilitar a percepção das várias formas de sons que aparecem. “Isso diverte as crianças e as encanta”, diz. “Elas ficam repetindo o poema que mais chama atenção pela sonoridade.” A professora entende que esse tipo de trabalho estimula o aprendizado das principais características e figuras de linguagem encontradas em uma poesia, sem que os alunos percebam que estão aprendendo conteúdo escolar.

Os alunos de Andréa escreveram três livros de contos e poesias desde 2008, com textos e ilustrações deles mesmos. O lançamento das obras ocorre em noites de autógrafos.

Evento, em Rondonópolis, faz parte de projeto de pesquisa sobre infância, juventude e cultura

O “I Seminário Educação, Diversidade e Cidadania” (Sedic) realiza no dia 09 a palestra “Família, escola e educação em sexualidade: direitos e responsabilidades”, com a professora Eliane Rose Maio Braga da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O evento será no auditório da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus de Rondonópolis, às 19h30. A participação é gratuita.

O Sedic tem por objetivo reunir pesquisadores, educadores, professores e alunos para o debate acerca das diversidades na educação. Na sua primeira edição, o Sedic está abordando o tema diversidade sexual e gênero, promovendo espaço para o debate coletivo do cotidiano escolar e universitário em suas experiências negativas e positivas.

Os debates são realizados a partir de conferências e mesas-redondas que problematizam as diferenças que resultam nas formas de exclusão na escola e universidade (violência e bullying); a formação do educador no trabalho com a sexualidade e gênero; o papel da família e da escola na educação em sexualidade; as relações étnico-raciais e seus entrelaçamentos com gênero na educação.

O I Sedic é parte do projeto de pesquisa “Intervenção ética, gênero e sexualidades na educação: narrativas de jovens e educadores” apoiado financeiramente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat). O evento tem como instituições organizadoras o Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Rondonópolis, por meio do Grupo de Pesquisa Infância, Juventude e Cultura Contemporânea (GEIJC).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Realidade complexa - Educação do Campo

REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 163

As classes com alunos de diversas idades em localidades isoladas representam um dos maiores desafios pedagógicos da educação brasileira

As escolas multisseriadas, em que um mesmo docente atende estudantes de diferentes idades em uma mesma turma, são marca registrada da educação rural brasileira. Em 2009, o Censo Escolar apontou a existência de mais de 96,6 mil turmas multisseriadas no ensino fundamental. Segundo dados do Observatório da Educação, a distorção idade-série chega a 38,9% ainda nas séries iniciais das escolas rurais.

Esse número sinaliza o baixo aprendizado nas escolas rurais com essa característica, responsáveis principalmente pela oferta do 1º ao 5º do ensino fundamental. A existência das classes multisseriadas se dá por diversos fatores. Entre eles, a baixa densidade populacional na zona rural - escolas pequenas, com poucos alunos matriculados -, a carência de professores e de infraestrutura. Além disso, há poucos docentes das séries iniciais do ensino fundamental com nível superior. São apenas 35% na zona rural, contra 67,4% na zona urbana. Nas séries finais, são 44,6% e 88,3%, respectivamente.

Um levantamento do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Rural na Amazônia (Geperuaz), realizado com base no Censo Escolar 2006, mostrou que 75% das escolas de Educação Básica do Pará estão localizadas no campo, sendo a maioria das classes multisseriadas. Nessas escolas, a taxa de distorção idade-série é de 81,2%. O atraso escolar ainda nos primeiros anos de escolarização é grande: a distorção entre as crianças matriculadas na 4ª série é de 90,51%; na 1ª série, a taxa de reprovação atinge 36,27%.

Armênio Schimdt, da Secad, diz que não é possível prescindir das escolas multisseriadas, pois é necessário entender a densidade populacional do campo. "O que faltava era uma proposta pedagógica para atender diferentes alunos em uma mesma sala de aula. Hoje, o programa Escola Ativa é justamente para qualificar os professores, que têm anualmente 240 horas de formação."

"Hoje há processos de formação, tanto inicial quanto continuada. O problema é que são muitos professores para serem formados ao mesmo tempo. Além disso, não dá para tratar da mesma forma as populações quilombolas, ribeirinhos, povos da floresta, indígenas, nem mesmo formá-los da mesma maneira, ainda que haja aspectos comuns a eles", pondera Salomão.

Ausência de avaliação

A baixa qualidade da educação na zona rural costuma ser analisada principalmente pelos indicadores de fluxo escolar, com as taxas de reprovação e distorção idade-série. A participação das escolas rurais em avaliações de grande escala é pequena no Brasil. As turmas multisseriadas, por exemplo, não são avaliadas pela Prova Brasil e/ou pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Marcelino Rezende, da USP de Ribeirão Preto, aponta dois motivos que inviabilizam a avaliação das escolas rurais: o custo de chegar a todas elas e a possibilidade de os indicadores nacionais caírem ainda mais, dada a realidade educacional no campo. Segundo ele, é comum municípios terem um bom Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) com base no desempenho das escolas urbanas, enquanto as rurais, que muitas vezes são maioria na rede, ficam à margem do sistema. Para o pesquisador, não é possível avaliar sem que primeiro se ofereça uma escola com boa infraestrutura e professores qualificados.

"É preciso avaliar também os conhecimentos específicos que são ensinados nas escolas rurais, que muitas vezes não são captados nessas provas. Temos de buscar uma prova que avalie com mais clareza aquilo que é trabalhado no campo", defende Schmidt.

Outro aspecto que interfere na qualidade da educação no campo é a faixa salarial dos docentes, aliada aos desmandos políticos. Segundo Josemar da Silva Martins, o Pinzoh, professor do Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) que atua em um projeto junto a 43 escolas rurais, a falta de infraestrutura e os baixos salários são determinantes.

"Há escolas muito isoladas, cujo suprimento básico do quadro de pessoal é uma única pessoa: a professora, que se encarrega da limpeza, da merenda, que leva água na cabeça porque se não tiver água não haverá comida", relata o pesquisador. Por outro lado, aponta ele, as formações hoje disponíveis são boas, mas têm de ser atreladas a um salário melhor, pois a rotatividade é muito grande. Nesse cenário, os professores que se qualificam buscam mudar para centros maiores, onde se paga melhor e as redes são
mais estruturadas.

Pinzoh aponta outro problema: o desconhecimento das editoras de livros didáticos do Brasil profundo. Por esse motivo, a saída é produzir
conteúdos que dialoguem com as realidades locais. "É preciso melhorar o acesso aos conteúdos e aumentar a capacidade do professor de contextualizar os conhecimentos, com uma prática pedagógica que transite entre a escola e a comunidade." O desafio maior está em fazer esse movimento sem tratar o conhecimento de forma reducionista. (E.F. e Rubem Barros)

O campo e o PNE

A preocupação com as classes multisseriadas também esteve presente na Conferência Nacional de Educação, evento que reuniu educadores de todo o Brasil em março último. Como um dos temas do eixo 6 da Conae, que tratou da questão da diversidade, o texto final recomendou que as salas multisseriadas tenham número reduzido de alunos em relação às turmas de série única, além de recursos humanos e didáticos em consonância com suas necessidades pedagógicas.

Blitz da educação marcar o dia para o dia Mundial de Luta contra a Aids

quarta-feira, 01 de dezembro de 2010
www.seduc.mt.gov.br


Cerca de 2,5 mil preservativos, além de dois mil folders enfocando a prevenção a doenças sexualmente transmissíveis foram distribuídos na manhã de hoje, 1º de dezembro, por estudantes da Escola Estadual Malik Didier Namer Zahafi, do bairro Pedra 90.

A mobilização - realizada por cerca de 60 estudantes do III Ciclo do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio - chamou à atenção da comunidade para o ‘Dia Mundial de Luta Contra a Aids’, celebrado nesta data.

A proposta de realizar um ato de sensibilização foi sugerida por meio do Programa Saúde na Escola (PSE), que é gerenciado em Mato Grosso pelas Secretarias de Estado de Educação e de Saúde.

Por mais de duas horas, a avenida Principal do bairro Pedra 90 foi palco de uma ‘Blitz da Saúde’. Munidos de boa vontade, informações, preservativos e folders os estudantes se dividiram em três equipes (uma volante que percorreu as casas do bairro, outra na blitz e a terceira equipe de suporte em frente a estabelecimento comerciais), a população foi convidado a refletir sobre as DST e a Aids.

O professor Marconi Dantas Corrêa, que coordenou a atividade, acredita que os alunos entenderam, de fato, a necessidade de discussão e disseminação das informações preventivas. “Os alunos foram convidados a refletirem e os que estão aqui foram voluntários”, explica.

“A mobilização serve como um grande alerta a toda comunidade, já que a incidência de jovens que contraíram a doença em Mato Grosso e no Brasil é alarmante. O trabalho em conjunto é parte de um processo fundamental para mudar esse quadro”. A análise é da diretora da unidade escolar, Sérgia Eliana Novaes da Silva.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES/MT) revelam que do ano de 1989 a novembro de 2010, Mato Grosso apresentou registro de 8.930 casos de Aids. Dados específicos em menores de 13 anos, a notificação é de 197 casos. Para pessoas maiores de 13 anos, 6.521 casos.

A ‘Blitz da Saúde’ só pode ser executada porque contou com parcerias de comerciantes locais, de um vereador e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Polícia Militar. Quinze profissionais do Programa Saúde da Família (PSF) dos postos 5 e 6 auxiliaram os trabalhos.

“Na adolescência todo mundo quer curtir, quer carinho. Atitudes como essa blitz esse servem para despertar a consciência, para propor uma reflexão da necessidade de uso do preservativo”, finaliza a estudante Thaína Ferreira da Costa, 16 anos, aluna do 9º ano.

PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT

Dia Mundial de Combate à Aids

quarta-feira, 01 de dezembro de 2010
www.seduc.mt.gov.br

Adriana Sales



Para algumas pessoas, qualquer ideia ou defesa que insira a travesti nos ambientes formais da sociedade causam espanto e rejeição. A afirmação de identidade travesti destas pessoas e suas defesas acaloradas acabam causando desconforto naqueles que sempre enxergaram estes indivíduos à margem do cotidiano.

Formas femininas esculturais camuflam o sexo e a idade de uma nova geração de travestis, que circula, com seus nomes sociais, nas ruas de Mato Grosso. Falar ainda em crianças e jovens travestis parece absurdo para padrões tão obsoletos e conservadores, que deveriam proporcionar um debate mais maduro e reflexivo sobre padrões sociais e novas perspectivas educacionais. A dificuldade que a sociedade encontra para lidar com essa dicotomia é a principal causa de um sentimento, comum entre travestis, de que certos espaços são inconciliáveis com os seus estilos de vida. Entre estes espaços, está a escola e esta angústia é a principal responsável por afastar esse segmento da sociedade, precocemente, da vida acadêmica e de fazer com que se sintam inaptas para abraçar uma carreira formal.

O uso do nome social ou mesmo do "nome de guerra" se torna uma das ferramentas de imposição nesta batalha por direitos. O exercício do uso e empoderamento desses nomes identitários, pelas travestis, qualificado como uma função tradicionalmente feminina, torna-se uma guerra velada pela garantia de espaço, presença e manifestação da existência, quase nunca contempladas, senão pelo grito de algumas trans que colocam suas caras, corpos e nomes sociais a mostra em grupos elitizados pensantes.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 15), "A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis". A investigação da constituição da identidade travesti na adolescência, no início de sua publicização e no auge de algumas de suas mudanças corporais, têm possibilitado o levantamento de dados para a compreensão dessa cultura sexual e toda proposição contemporânea de eqüidade de gênero. As travestilidades são processos identitários pelos quais os sujeitos travestis passam para constituir-se enquanto "femininos".

Essa realidade é perceptível e real devido às experiências constituírem-se dentro da heteronormatividade, o que não impede que, o corpo travesti preserve a ambiguidade, a surpresa e a confusão dos códigos de inteligibilidade, pois é "um corpo aparentemente feminino que tem em seu corpo inicial um órgão sexual masculino..." (Peres, 2005:25-26).

As realidades encontradas nas escolas e pesquisas existentes na academia apontam para a necessidade analítica de ampliarmos essas noções e contemplarmos aqueles sujeitos que já se assumiram travestis e, ainda bastante jovens têm mudado sua autodenominação.

As discussões sobre afirmação, identidade, diversidade e gênero e equidade podem estimular as discussões sobre os direitos dos estudantes e promover a inclusão de políticas públicas, currículo, propostas pedagógicas e de gestão escolar que inclua as minorias discriminadas e diversas no ambiente escolar.

A evasão escolar provocada pela transfobia é preocupante. Para quem vivenciou a academia já há concorrência velada para o mercado de trabalho, logo se imagina todos os entraves de se inserir no mesmo sem ter concluído seus estudos ou mesmo freqüentado uma escola. Mais difícil ainda é não ter escolaridade e nem sua identidade respeitada e reconhecida. E é na infância que começa a descoberta pela sexualidade e cabe à escola trabalhar este descobrimento, discuti-lo, pensá-lo e refleti-lo de maneira sensibilizada e respeitosa como aquilo que não conhecemos ou mesmo não compreendemos de forma profunda.

Com este viés pretendemos não só enfatizar as especificidades deste segmento da comunidade LGBT, mas também proporcionar novos olhares para o diferente: para o negro, o índio, o portador de necessidades especiais, a mulher, o gordo, a loira e todos os estereótipos que fazem parte deste universo tão repleto de diferenças que resultam neste conjunto de características da psique do animal racional. Mesmo que o nome social e a defesa do uso do mesmo pareça alusão às homossexualidades, é necessário que se reconheça para que esta arma de batalhas e conquistas sociais se torne apenas mais uma vertente entre as dicotomias humanas.

Adriana Sales é lotada na Superintendência de Formação dos profissionais da Educação na Secretaria Estadual de Educação e uma das diretoras da Associação das Travestis e Transexuais de Mato Grosso (Astramt)

Movimento Todos pela Educação estabelece cinco bandeiras para a área

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

O movimento Todos pela Educação lançou nesta quarta-feira cinco bandeiras para a educação no país, com o objetivo de ajudar a cumprir até 2022 as cinco metas de qualidade que já tinham sido estabelecidas pela ONG.

As bandeiras são a adoção de currículo nas escolas, a valorização do professor (tanto com melhora na carreira quanto com melhor formação), a responsabilização dos gestores, avaliação educacional que leve às escolas mais informações sobre sua situação, e melhores condições dentro da sala de aula, com melhoria na estrutura física e mais tempo de aula para os alunos.
Formado principalmente por empresários, o grupo destacou hoje que essas bandeiras devem acelerar o atendimento de metas de qualidade estabelecidas em 2006, quando o movimento começou.

As metas que devem ser cumpridas são: toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola, toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos, todo aluno com aprendizado adequado à sua série, todo jovem com ensino médio concluído até os 19 anos e investimento em educação ampliado e bem gerido.

Dois morrem em desabamento de teto de creche no ES

Duas crianças morreram e pelo menos seis pessoas ficaram feridas, entre elas três gravemente, após o desabamento do telhado de uma creche municipal, em Cariacica (ES), na tarde de hoje. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 13h45 de hoje. Não chovia no momento, informaram os bombeiros. Um perito está no local avaliando o imóvel.

De acordo com os bombeiros, o motivo do desabamento do teto da Creche Semei Amélia Virgínia pode ter sido falta de conservação. As crianças feridas, com idades entre 7 e 10 anos, foram encaminhadas para os hospitais São Lucas, Hospital Infantil de Vila Velha e Meridional e Cariacica.

DF é o que mais investe por aluno ao ano, aponta relatório sobre educação

Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil


Em Brasília O Distrito Federal é a unidade da Federação com o maior investimento público por aluno da educação básica ao ano: R$ 4.834,43. Roraima aparece em seguida, com R$ 4.365,37 gastos anualmente, por estudante. Os dados fazem parte do relatório do movimento Todos pela Educação, divulgado hoje (1°). A entidade criou cinco metas de acesso e qualidade da educação no Brasil e acompanha os resultados periodicamente.

A meta cinco refere-se justamente ao investimento público na educação básica. A entidade defende que o país invista 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na área, patamar que deve ser atingido ainda este ano e mantido até 2022. Os dados mostram que em 2009 o país aplicou 4,3% do PIB no setor. O relatório aponta que, mantido o ritmo de crescimento dos últimos anos, o percentual não será atingido.

O estudo também traz análises sobre o acesso da população de 4 a 17 anos à escola, a alfabetização das crianças até 8 anos de idade, o aprendizado adequado dos alunos por série e a conclusão do ensino médio até 19 anos.

De acordo com a análise, o gasto educacional por aluno não tem relação com a região do país ou com a renda média da população do estado. Os recursos públicos investidos em cada estudante cresceram nos últimos anos, mas ainda variam muito de acordo com a unidade da federação: 12 estados investem menos do que a média nacional – R$ 2.948 ao ano por aluno.

Se o Distrito Federal e Roraima lideram a lista dos que mais investem, na outra ponta, Bahia, Paraíba e Amazonas apresentam os menores valores por aluno: R$ 1.766,94; R$ 1.802,39 e R$ 1.868,07, respectivamente.]

Estado Valor investido por aluno/ano
Distrito Federal R$ 4.834,43
Roraima R$ 4.365,37
Amapá R$ 3.729,39
Espírito Santo R$ 3.687,37
Mato Grosso do Sul R$ 3.481,96
Acre R$ 3.269,33
Sergipe R$ 3.111,59
Tocantins R$ 2.946,82
São Paulo R$ 2.930,56
Rio de Janeiro R$ 2.773,33
Ceará R$ 2.759,14
Goiás R$ 2.691,80
Mato Grosso R$ 2.510,95
Minas Gerais R$ 2.445,80
Rondônia R$ 2.410,95
Rio Grande do Sul R$ 2.369,02
Paraná R$ 2.301,10
Pernambuco R$ 2.157,11
Piauí R$ 2.120,53
Alagoas R$ 2.070,23
Santa Catarina R$ 2.052,57
Rio Grande do Norte R$ 2.038,18
Maranhão R$ 2.033,48
Pará R$ 2.006,35
Amazonas R$ 1.868,07
Paraíba R$ 1.802,39
Bahia R$ 1.766,94