sábado, 13 de novembro de 2010
Projeto Pedagógico de Ensino, estratégia metodológica necessárias para a relação ensinar e aprender.
A proposta curricular da educação básica além de precisar ser discutida coletivamente pela comunidade escolar, precisa também, ser respaldada na perspectiva de um currículo de ensino dinâmico, flexível, e que possibilite o desenvolvimento da autonomia intelectual dos jovens preparando - os para saber viver e conviver.
Esse currículo de ensino, antes de mais nada deve contemplar sua clientela, ou seja, jovens e adultos, eles, precisam saber lidar com problemas complexos, ter rapidez de entendimento e resolução, ter capacidade de dominar situações novas e diferenciadas, posto que, é esse o perfil exigido pelo mundo do trabalho. Assim sendo, a escola precisa urgentemente adequar a essa nova exigência social.
Para enfrentar o mercado de trabalho que está ai, faz-se necessário uma escola cujo currículo de ensino esteja imbuído na perspectiva da mudança de suas práticas escolares, que utilize estratégias de ensino diversificadas, que as metodologias sejam adequadas às necessidades dos jovens e adutos, ou melhor, que possa atrair o interesse pela aula do professor e que aprenda a aprender.
O trabalho com projetos pedagógicos na sala de aula, surge como uma excelente estratégia metodológica, que propicia a interação da teoria com a prática e a articulação da diferentes áreas de conhecimento, além de possibilitar a problematização com o contexto real dos alunos, como também, amplia o universo de conhecimento que nasce da realidade vivenciada por eles (local) perpassando o regional e concluindo com os aspectos globais, sobre o tema e ou conteúdo estudado.
A construção coletiva do conhecimento instida á investigação, provoca um interesse maior pelo conteúdo e consequentemente pela aprendizagem, considerando que a busca pela informação significativa , torna mais instigante os simples conteúdos quando trabalhados apenas pelas aulas expositivasou da pagina 25 do livro didático.
Através da vivência de situações de aprendizagem diversificada, momento em que o aluno convive diversificadas situações e depara com múltiplos conhecimentos, de várias disciplinas que são mobilizados e vão possibilitar a construção de conhecimentos necessárias para o enfrentamento da vida e do trabalho.
Trabalhar com metodologia de projetos pedagógicos, significa romper com velhos paradigmas educacionais que valoriza a seleção de conteúdos e não o processo ensino aprendizagem. Implica em não ser rigorosa (o) com a linearidade e a fragmentação de conceitos das disciplinas curricular impostos muitas vezes pelos professores, sob a égide da simples listagem de conteúdos dos livros didáticos.
Essa estratégia metodologia, flexibiliza a organização dos tempos de aprendizagem e os espaços escolares, tradicionalmente arraigados nas antigas matrizes curriculares.
A integração das diferentes áreas de conhecimentos com suas respectivas disciplinas é uma possibilidade bastante real, pois os princípios fundamentais dessa nova concepção metodológica é promover a interdisciplinaridade e a contextualização de modo a favorecer o desenvolvimento de habilidades e a construção de competências, e isso acontece concretamente. "... no trabalho com projetos não cabem "alunos-esponjas"Leite (1994).
Currículo de Ensino: espaço para pensar os temas socialmente relevantes.
A sociedade exige competências novas da escola e com muita rapidez, além das necessidades advindas das tecnológicas, sofre ainda, os desgastes do esfacelamento da estrutura familiar e o surgimento de um novo modelo de família. Assim, a escola, passa a ser o bolsão de necessidades pessoais e de problemas que mansamente vão ocupando espaço no seu cotidiano.
Para atender essa nova condição de amparar as necessidades de administrar problemas sociais, precisamos preocupar com o ensino. A escola deve tratar as questões sociais separadamente, mesmo porque sua função é ensino. Esse turbilhão de problemas que estão surgindo na escola não podem interferir nas práticas escolares. O tempo escolar é tempo para ensino e aprendizagem.
Os temas, como: sexo, trânsito, direitos trabalhistas, violência, gravidez na adolescência, ecologia, meio ambiente, relações interpessoais, consumo, drogas, idoso, mulher, trabalho e cultura, não precisam necessariamente transformar em disciplina do currículo, estes, deverão ser integrados ao currículo de ensino, podendo ser transformados em conteúdos, temas, e ou conceitos, pois eles, servirão de referencial para compor o conjunto de disciplinas escolares básicas e necessárias para o Currículo da Educação Básica.
No afã em inserir os temas e ou assuntos relevantes socialmente no Currículo de Ensino como disciplina, os legisladores insistem em ampliar as disciplinas tentando transformar o currículo de ensino num bornal de assuntos que podem ser provocadores de significado para o aluno e para o professor, podendo ser trabalhados como conteúdo ou tema nas disciplinas.
Precisamos ter cautela quando tratamos de inclusão de disciplina no currículo da educação básica. O que pode ser tratado como tema ou conceito não há necessidade de transformar em disciplina. Segundo Salviani, 2000, os conteúdos devem ser estabelecidos em função de sua relevância social, selecionados a partir do acervo cultural disponível e convertidos em saber escolar. À escola cabe socializar gradativamente o conhecimento científico por meio das disciplinas do currículo de ensino.
É função da escola, ensinar o aluno a pensar, a construir conhecimentos, desenvolver suas capacidades, possibilitar o acesso a descoberta e a constituição de sua autonomia intelectual.E ao professor, cabe transformar os conceitos básicos escolares, necessários para ao aluno, em conteúdos disciplinares que permitam a interface com o senso comum do aluno para transformá-los em conhecimentos científicos, ou seja, saberes escolares.
Para a escola a utilização desses temas nos trabalhados pedagógicos com criatividade, como transversal, interdisciplinar e contextualizado, garantido no currículo de ensino, senão, fica, quase sempre, a mercê da motivação pessoal do professor para buscar bases teóricas, desenvolver projetos e inserir no conteúdo programático.
Cabe ao órgão do Sistema promover a formação continuada de professor para essa nova necessidade, a inclusão de temas significativos para a sociedade devem permear as discussões pedagógicas do coletivo da escola sem a preocupação de torná-los conteúdos, ou seja, com forma criativa e rigorosa de abordagem dos problemas muito diferente da utilizada no cotidiano do aluno. (Salviani,2000.p.50)
As legislações não são suficientemente capazes de garantir a concretização do ensino de novos conteúdos, estes, ainda dependem de iniciativas isoladas de professores. O fato de alguns professores de trabalharem com temas relevantes, a inclusão desses temas como conteúdo curricular ainda não está incorporada de fato na educação.
Referências
GUERREIRO, Carmen. Heranças Revisitadas: a busca sobre como trabalhar novos conteúdos ainda depende muito de iniciativas isoladas de professor e entidades do terceiro setor. Revista Educação, ano 13- n. 155 pagina 38-41 editora segmento
MARTINS, Jorge Santos, O trabalho com projeto de pesquisa, do ensino fundamental ao ensino médio, 2ª edição, Editora Papirus, 2002, Campinas São Paulo.
SALVIANI, Nereide, Saber Escolar, Currículo e Didática: Problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico - 3ª.ed. Campinas,SP:Autores Associados, 2000. (Coleção educação contemporânea)
De Proposta Pedagógica às Orientações Curriculares: uma travessia histórica do Currículo de Ensino da Educação Básica de Mato Grosso
A Secretaria de Estado de Educação na intenção de reestruturar o Sistema de Ensino na década de 90 publica a Proposta Pedagógica do Estado de Mato Grosso com a finalidade de propor a articulação das ações educativas, instrumentalizar e capacitar os docentes em serviço e também possibilitar a ascensão salarial.
A Proposta buscava também o aprimoramento pedagógico das diferentes instâncias da Secretaria Estadual de Ensino, ou seja, os setores de atividades meio e fim da educação. O documento, foi o resultado das reflexões do trabalho coletivo que permaneceu em discussão por um longo período, é que culminou numa proposta que visualizasse o papel do pedagógico no momento político do Estado.
Representou também a necessidade institucional de fortalecer a produção de conhecimento no cotidiano escolar, como também, privilegiar o aprofundamento teórico e científico do professor de modo a contemplar os objetivos pedagógicos, melhor dizendo, a prática pedagógica.
Os fundamentos da Proposta estavam sedimentados na perspectiva de orientação do processo educativo assegurando uma qualidade pedagógica que fizesse a interface com as finalidades da educação do Estado, “construir um homem – novo capaz de relacionar-se dialeticamente com o contexto circundante produtor e transformador, que interroga a si e ao meio e consegue dar respostas significativas e singulares, impulsionando à mudança de seu Estado e do País”.[1]
Na época o pedagógico da Seduc era organizado por meio da Coordenadoria de Educação, as Superintendências Regionais de Educação e o Colegiado de Diretores, todas essas instâncias participaram ativamente das reflexões e discussões em prolongadas reuniões de trabalho, para chegar à estruturação do documento.
A Proposta Pedagógica da Secretaria estava respaldada na perspectiva de fortalecer os três eixos fundamentais da Política Educacional do Estado, que são: a elaboração da Proposta Pedagógica, Revisão da Atuação da Equipe Técnica Pedagógica/Seduc e a consolidação da Hora- Atividade.
Segundo o Decreto n. 1199 de 28 de janeiro de 1992 a estrutura da Seduc era composta pelo Gabinete do Secretário, Gabinete do Subsecretário, Coordenadoria de Educação com as Divisões: Pré–Escolar e Ensino Fundamental; Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Atendimento de Alunos Portadores de Necessidades Especiais e Desporto Escolar.
Uma das finalidades da Proposta Pedagógica era servir de eixo orientador de decisões para a Proposta Curricular do Sistema Estadual de Educação com o compromisso de atingir os Planos Curriculares das Escolas Estaduais, sempre na perspectiva do fortalecimento das ações educativas que acontecem na escola, que eram assessoradas tecnicamente e pedagogicamente pelas antigas Superintendências Regionais de Educação.
A Secretaria naquele momento precisava elaborar seu Planejamento de modo a estabelecer prioridades para o Plano Regional de Educação e o Plano Global Escolar, pois ambos são instrumentos de política que podem referendar as necessidades de investimentos, os recursos e o tempo necessário para a execução das ações desejadas, sem perder de vista a proposta pedagógica.
Outra coisa que o documento revelava era a necessidade de articulação dos setores internos da Seduc em relação às Superintendências Regionais de Educação, as Unidades Escolares sempre na intenção de fazer a interface institucional.
O Desenvolvimento de Pessoal, também foi uma preocupação dos gestores, projetando cursos onde envolvia os profissionais da educação que eram realizados por meio de assessoramento técnico e pedagógico de forma contínua e permanente.
A preocupação com a rede estadual de ensino parecia muito visível, pois a necessidade de formação de professor já configura com um indicativo de fortalecimento do processo ensino aprendizagem, porém, ele é conceituado no documento como instrumentalização teórica e prática dos professores, ainda assim, a finalidade a ser perseguida são os elevados índices de evasão e repetência.
A Proposta Pedagógica pretendia discutir e delinear os princípios básicos da educação pública de Mato Grosso, ou seja, ter caráter científico e sistemático; ser compreensível e possível de serem assimilados e reconstruídos; assegurar a relação conhecimento /prática social; estabelecer-se na unidade adquiridos e reelaborados, levando à vinculação trabalho coletivo /individual.[2]
Historicamente a Secretaria vem caminhando desde a década passada rumo à consolidação de uma Proposta Pedagógica cujo princípio tem a preocupação com a qualidade do ensino, com a formação de professor e a formação integral do aluno. Seguindo os mesmos pressupostos de antanho, as finalidades da educação ainda continuam permeando os mesmos objetivos, ou seja, a qualidade do ensino e da aprendizagem, preocupação constante deste órgão.
Após dez anos de extenso estudo, pesquisa, consultorias, finalmente construímos o documento, as Orientações Curriculares da Educação Básica, está ai, pronta para ser estudada, vista e revista pela escola, este é o momento, para professores e demais segmentos da escola promover uma ampla discussão das Orientações Curriculares de forma participativa, com engajamento de todos os envolvidos com a educação e a a comunidade.
Esse documento surge da intenção de buscar junto à escola prescrever um referencial que pudesse servir para o professor consultar, estudar e até utilizar nos seus momentos de rever conceitos e concepções, de pesquisa, de preparação do plano de aula ou da própria aula, ou seja, o documento é da escola, para a escola, é para o professor e do professor.
Assim sendo, e considerando os avanços proporcionados pela Gestão atual que possibilitou a construção de um referencial teórico, metodológico, com dicas, exemplos de práticas pedagógicas, tem também, em seu pressuposto um currículo menos seletiva, que seja flexível, aberto às transformações sociais e tecnológicas e que prepare as crianças, os jovens e os adultos para viver e conviver no mundo contemporâneo e capazes de enfrentar situações do cotidiano.
As Orientações Curriculares da Educação Básica do Estado de Mato Grosso, hoje é um fato, está posta, ela é resultado das intermináveis reuniões pedagógicas da equipe técnica da Seduc, Consultores e Cefapros, com discussões acaloradas das concepções e princípios que precisávamos estabelecer para a educação estadual, para isso, contamos com a colaboração dos mais renomados teóricos da atualidade, tudo para elaborar um documento que de fato representasse o que se discute e pretende para a Educação de Mato Grosso.
Satisfeita com a realização desse trabalho, ou seja, a elaboração das Orientações Curriculares da Educação Básica de Mato Grosso, documento este, que vai para as escolas, penso que ela já nasce em tempo histórico, pois, após longos anos de luta e estudo, é que conseguimos concretizar velhas utopias. Então podemos dizer que conseguimos deixar nos registros do tempo, ações relevantes para a educação.
________________________________________
[1] Proposta Pedagógica/Seduc/MT. 1992
[2] Id.
Orientações Curriculares da Educação Básica/Seduc/MT 2009
Iza Aparecida Saliés
Comissão de Qualificação Profissional
Superintendência de Formação de Professor/Seduc
Evasão no ensino médio
blog opovo
Enquanto 98% de crianças e adolescentes brasileiras entre 7 e 14 anos estão na escola, 15% dos jovens de 15 a 17 anos desistiram de estudar. O abandono é refletido no número de matrículas da série final.
Se comparado ao da série inicial, o total é 35,5% menor. De acordo com o Censo Escolar, em 2007 ingressaram no ensino médio 3.440.048 estudantes. Já em 2009, foram efetuadas 2.218.830 matrículas.
Quando não há reprovações, um aluno conclui o ensino médio em três anos. Na Região Centro-Oeste, a diferença entre as matrículas é de 37% e no Sul chega a 38,53%. O Sudeste tem o menor percentual: 34,68%. Nordeste e Norte possuem índices iguais: 35,7%. O total de matrículas mostra o abandono do ensino médio na última década.
A taxa de escolaridade dos jovens entre 15 e 17 é muito baixa e isso já é sentido no ensino superior, onde há vagas ociosas. O ministro da Educação, Fernando Haddad, sugere que os estados mantenham escolas de ensino médio em todos os municípios para combater a evasão.
Fonte: O Globo (RJ)
ENEM - Provas Canceladas
vez: a prova do ENEM
27/10/2010 20:17
Digo isso porque já estou vendo reclamações, outro dia lendo o artigo sobre o Exame Nacional do Ensino Médio/ ENEM/2010, informando sobre os locais de prova, matéria do portal IG/ São Paulo fiquei assustada com a falta de atenção do Ministério da Educação quanto às condições de mobilidade dos alunos que vão fazer a prova, e não é só isso.
O Ministério da Educação deve antes de tudo respeitar o aluno suas necessidades, condições e realidade. Deve levar em conta os que moram em localidades de difícil acesso, que não podem pagar condução, que não conhecem o lugar onde foi designado para fazer a prova. Tudo isso faz parte dos procedimentos de organização do evento.
A clientela desse evento é composta por uma maioria de adolescentes e jovens que em muitos casos desconhecem as regras da prova e não dispõe de suporte logístico da família.
Sabemos que as escolas passam horas orientando os alunos, preparando-os, mas,quando tratamos de adolescentes e jovens, tudo é possível acontecer. E ai, o futuro já foi.
A reportagem diz respeito à situação de alunas de cidade grande, ou seja, de São Paulo. E os outros? Que moram em cidades pequenas que não possuem transporte público? E os alunos do campo? E os alunos que não possuem dinheiro para o transporte?
que concluíram o Ensino Médio, sejam eles de classe social a, b, c, d, e, f...
E digo mais, em todo o país, a maior clientela é de alunos da rede pública de ensino ou de pessoas que deixaram de estudar, há tempos.
A realidade dos alunos não é a mesmas em todo o país, cada região tem as suas especificidades que precisam ser respeitadas. Faz uma prova nivelando as condições do aluno, significa que não está respeitando a diversidade brasileira e não está também, incluindo.
Como estamos falando de um Exame Nacional que desperta concorrência, muitos
alunos desprovidos de condições para organizar melhor sua prova, como indo ao local com antecedência, consultar na internet qualquer dúvida, ligar para o 0800 do Ministério da Educação, que não funciona quem perde com esse
desrespeito é o aluno que estudou o ano inteiro para ser barrado no ENEM.
Segundo o Ministério da Educação caso haja problemas o órgão tomará das devidas providências. Será? Mas um alerta, considerando as falhas ocorridas na organização do Enem do ano passado, como problemas de logística e de local de prova, recomendo que os alunos precisem ficar espertos, registrar a reclamação, guardar o documento, ligar e anotar o dia, hora da ligação, ficando munido de documentação fica fácil acionar os seus direitos.
A recomendação do Ministério de que no dia da prova (6 e 7/11/2010) só poderão levar caneta esferográfica de tinta preta, é uma orientação que precisa ser questionada pelos alunos e escolas. Fundamentados em que o MEC diz que é “por questões de segurança, não será permitido o uso de lápis, borracha, apontador,lapiseira ou grafite”?
Não poder utilizar o lápis durante a prova pode dificultar a compreensão da
pergunta, uma vez que o aluno ao ler, analisar e entender a questão vai
precisar de lápis e papel para fazer o seu rascunho, desenhar o seu
entendimento.
Pensar, rabiscar é necessário, faz parte da metodologia de estudo, muitas vezes o aluno precisa fazer os esquemas, o mapa conceitual da questão, considerando a interdisciplinaridade que pode ser solicitada pela pergunta.
Como as questões cobram competências e habilidades do aluno, então para
responder uma questão muitas vezes ele pode precisar de conhecimentos de outras áreas para responder com segurança o que está sendo solicitado.
O aluno precisa de tempo, condições para estruturar o raciocino lógico,
analítico e conceitual dos conteúdos implícitos nas questões da prova.
O quantitativo das questões da prova parece bastante elevado, considerando que são perguntas complexas que precisam ser contextualizadas com diversos
conteúdos, teorias, concepções de diferentes disciplinas escolares e para isso o aluno precisa de tempo disponível, condições para responder e, mas a redação,mesmo sendo distribuídas em dois dias.
Escola de Nova Guarita/MT trabalha baú de leitura
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Alunos do 1° e 2° ciclos da Escola Estadual “13 de Maio” da cidade de Nova Guarita possuem um incentivo a mais para a leitura, por meio do Projeto ‘Biblioteca Ativa’. Com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e também com parceria do comércio local foram disponibilizadas várias coleções, a unidade montou um ‘Baú da Leitura’. O acervo é composto por mais de 300 obras infantis.
A proposta do projeto é o de propiciar aos alunos maior envolvimento com os livros e com isso a melhoria da leitura, do vocabulário, produção de texto. A estratégia de desenvolvimento do projeto foi realizada através da divulgação em sala de aula.
Diante da gama de opções de leitura os alunos ficaram deslumbrados com a diversidade de histórias. Eles puderam ainda levar para casa um dos títulos. Eles foram orientados a observarem e escolherem um livro. Para que pudessem ter o prazer da leitura deixavam outro no local para servir a um amigo. Com o desenvolvimento do projeto observou-se o aumento na procura de livros para ler na biblioteca.
Outra atividade proposta pelo projeto foi quanto a realização do dia de cinema na escola. Foram marcadas sessões para cada sala. Os filmes apresentados foram os DVDs lúdicos que acompanham as coleções. Na IV Mostra Cientifica Social e Cultural, o acervo do baú foi exposto na biblioteca, disponibilizando livros e espaço com tapete e almofadas para que os visitantes fizessem sua leitura. (com escola)
Assessoria/Seduc-MT
Ceja de Rondonópolis/MT desenvolve pesquisas envolvendo 28 temas
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O Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) “Professor Alfredo Marien”, em Rondonópolis, desenvolve projeto de construção de conhecimentos por área, vinculados às práticas pedagógicas dos professores. A partir de estudos sobre metodologia cientifica, cada professor desenvolve uma pesquisa, orientando o grupo para o trabalho sobre o tema. Aos todo 28 temas são desenvolvidas.
Segundo o coordenador pedagógico, Éderson Andrade, as pesquisas abordaram temas como, a construção da idéia de Deus na Filosofia (orientada pelo professor Divino Marinho), As práticas religiosas em Rondonópolis (professora Erli Terezinha), A tecnologia na educação (professora Ildesi), A construção cultural do povo de Rondonópolis (professora Rosely), O negro em Rondonópolis (professor George Hamilton), As eleições (professora Cida Gonçalves), Entidades filantrópicas (professora Terezinha Manhani), Tribos Urbanas (professora Flúvia Menezes).
E ainda, As gírias através dos tempos (professora Sandra Dourado), Jogos do passado e jogos do presente (professora Niela Andrade), Lazer e Turismo (professor Alexandre Fabiano e professora Rejane), Erros de gramática (professora Graciela), Jornal na escola (professora. Marinalva), A importância da leitura (professora Kenia Garcia), Rodeio: diversão ou sofrimento? (professora Ângela Duarte),
E finalmente, O Pequi (professora Sandra Zago), Reciclagem (professora Priscilla, Baratas e a prevenção (professora Geanne Carolina), O tangran (professora Bruna), Teorema de Pitágoras na Construção civil (professora Ângela Blaudt), Eletricidade no cotidiano (professora Márcia Garuzzi), Xadrez (professora Fábio), Destilação da Cachaça (professora Jubelina e Iranildes).
“Todos esses trabalhos estão articulados aos conteúdos previstos no Projeto Político Pedagógico”, destaca o coordenador. Conforme ele, a proposta se enquadra à necessidade de articulação de saberes proposta pelo Centro. “Todos os cerca de mil estudantes participam de todo o processo, conforme área de interesse”. (colaborou o Ceja)
Assessoria/Seduc-MT
Formação na Seduc aborda Déficit IntelectualSeduc/MT
www.olhardireto.com.br
O Núcleo de Apoio Pedagógico à Deficiência Intelectual (NAPDI), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), promove na próxima semana - 16 a 19.11 -, curso de formação para profissionais das áreas de Educação e Saúde. A segunda etapa do curso sobre Déficit Intelectual, no Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial de Mato Grosso (Casies).
Conforme a coordenadora do núcleo, Deglene Brito dos Santos, participarão do curso 70 profissionais, entre professores da Rede Pública (Estadual e Municipal) e de escolas privadas e filantrópicas. Também, alunos e profissionais da área de saúde, entre psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais.
O curso tem como convidados e parceiros, para o curso de formação, a neuropsiquiatra Juliane Sauter Dalbem, do Hospital Geral Universitário e o professor mestre José Olímpio dos Santos, do Instituto de Educação Superior do Vale do Juruena. Também participam os profissionais formadores do Casies. Dentre os temas a serem abordados, verdades e mitos sobre o déficit intelectual e os procedimentos da escola em relação ao problema.
O NAPDI tem por objetivo qualificar profissionais para uma prática pedagógica de qualidade, efetivando a educação inclusiva para todos os alunos com deficiência intelectual no ensino regular. Ele integra o Casies, que, por sua vez, é composto ainda por outros núcleos: Centro de Apoio ao Deficiente Visual (CAP); Centro de Formação e Apoio Pedagógico ao Deficiente Auditivo (CAS), Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) e o Núcleo de Apoio Pedagógico aos Transtornos de Aprendizagem (NAPTA).
O Casies funciona na rua dos Crisântemos, 16, no Bairro Jardim Cuiabá, na Capital.
Programação
- 16.11 - Deficiência Intelectual: Definições, Etiologia, QI, Classificação do CID 10 e DSM IV, Epilepsias e TDAH (Neuropsiquiatria Juliane Sauter Dalbem)
- 17.11 - Déficit Intelectual: Fatores Sociais e Mitos (Ângela Alves – Psicóloga e Mauri Costa – Psicanalista – profissionais do Casies)
- 18.11 - Bases neurais: processos e formações do pensamento (Professor Ms. José Olímpio dos Santos)
- 19.11 - Procedimentos da escola em relação ao Déficit Intelectual: Adaptações curriculares, acompanhamento, ritmo de aprendizagem e avaliações pedagógicas (Professora especialista Adilene de Assunção e Professora especialista Deglene Brito dos Santos – Casies)
Deficiências atingem 14,5% da população
Segundo o IBGE, cerca de 14,5% da população no Brasil são pessoas que apresentam algum tipo de deficiência, equivalente a aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas. Desse total, 48% são pessoas com deficiência visual, 22,9% com deficiência motora, 16,7% com deficiência auditiva, 4,1% com deficiência física e 8,3% com deficiência Intelectual.
A Deficiência Intelectual subentende ao funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades, com início antes dos 18 anos (comunicação, cuidado pessoal, adaptação social, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho, vida no lar, saúde e segurança e uso de recursos da comunidade).
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Advogados criticam MEC após audiência sobre vazamento do Enem
G1
Os depoimentos dos cinco acusados de vazar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 acabaram por volta das 18h desta sexta-feira (12) em São Paulo.
O juiz federal substituto Márcio Rached Milani, da 10ª Vara Federal Criminal, no Fórum Ministro Jarbas Nobre, na região da Avenida Paulista, ainda não deu a sentença do caso nesta sexta-feira. Segundo a assessoria de imprensa, ele pode pedir mais provas e investigações. Não há data para uma próxima audiência.
No processo, cinco pessoas são acusadas pelos crimes de violação de sigilo funcional e corrupção passiva. São réus no processo Gregory Camillo Oliveira Craid, Luciano Rodrigues, Felipe Pradella, Marcelo Sena Freitas e Filipe Ribeiro Barbosa. Todos estavam presentes na audiência desta sexta-feira.
O Enem do ano passado foi cancelado na madrugada do dia 1º de outubro de 2009 pelo Ministério da Educacão, após a divulgação de que a prova havia sido furtada da gráfica Plural, na Grande São Paulo.
Os advogados de defesa Ralfi Rafael da Silva, que defende Oliveira Craid, e Luiz Vicente Bezinelli, que representa Rodrigues, acreditam que a decisão não deve sair ainda neste ano.
No fim da audiência, Bezinelli se disse tranquilo e afirmou acreditar que seu cliente será inocentado. “Não existe nenhuma prova concreta, sustentável, contra o Luciano. Se há alguém aqui neste episódio todo que vazou alguma prova, este alguém se chama Ministério da Educação via (jornal) ‘Estado de S.Paulo’”, afirmou.
Bezinelli fez mais críticas ao MEC. “O Ministério da Educação não tem competência para fazer uma prova deste tamanho”.
Silva também fez críticas ao ministério e à organização do Enem. Ele disse não poder dar detalhes da estratégia da defesa porque o caso segue em segredo de Justiça, porém afirmou ter “uma carta na manga”. “Vou dar uma dica. Vocês estão vendo o que está acontencendo este ano. Existe um problema na organização desta prova”. O advogado disse que seu cliente está tranquilo e segue trabalhando normalmente.
A terceira audiência do caso ocorreu em 22 de setembro. Foram ouvidas cinco testemunhas de defesa. Na primeira audiência que apura o vazamento, realizada em 18 de agosto, foram ouvidas quatro testemunhas de acusação. Na segunda, no dia 2 de setembro, outras três testemunhas foram ouvidas.
Caso sejam condenados, os acusados podem pegar pena de dois a seis anos de prisão por violação de sigilo funcional e de dois a doze anos de prisão por corrupção passiva
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Que Ensino Médio eu faço?
Como o Ensino Médio, antigo 2º grau foi transformado em uma etapa final da Educação Básica, teve em seu bojo diversas finalidades, mas fazerndo um recorte, para focar a discussão no objetivo , penso ser o que mais causa polêmica quanto ao seu entendimento, "preparar o estudante para a vida e para o mundo do trabalho", este, ainda está causando acaloradas discussões, pois, quando falamos em preparar o jovem para a vida estamos incluindo todos os pressupostos necessários para saber ser, fazer e viver com qualidade, emprego, saúde, dignidade, respeito ...
As legislações educacionais tratam o assunto de forma muito genérica, sem conceituar realmente o que é preparar para a vida, os não visualizo o detalhamento dessas concepções e princípios estabelecidos como foco para a formação dos jovens brasileiros. Então, fica a critérios dos estudiosos decifrarem as vertentes teóricas que possam justificar a utilização desses princípios enquanto uma etapa de ensino da Educação Básica, necessária para compor a formação integral dessa clientela.
O Ensino Médio ocupou um espaço indefinido, ou seja, o de fortalecer os conhecimentos do ensino fundamental, preparar o jovem para a vida e para o mundo do trabalho, desta forma essa etapa de ensino, ocupa função transitiva, entre uma etapa de ensino e um nível de ensino, dificultando consideravelmente sua posição enquanto formação para jovem.
Parece confusa essa posição por falta de definição conceitual. Os princípios do Ensino Médio ainda estão claros para o sistema de ensino enquanto política educacional e para a escola enquanto currículo de ensino. Mesmo estando bem conceituado na legislação, permanece confuso para algumas escolas como trabalhar no currículo do Ensino Médio a concepção “preparar o jovem para a vida e para o mundo do trabalho”.
O que ensinar para a vida? E para o mundo do trabalho? Como trabalhar o currículo do Ensino Médio com esses princípios? Como temos que trabalhar também com a concepção de “preparar o jovem para o mundo do trabalho” fato novo para a educação básica enquanto conteúdo curricular, a articulação dos conceitos educação e trabalho, surge ai, um questionamento pertinente, se o Ensino Médio é para preparar o jovem para a vida e para o mundo do trabalho, então, como entendemos do mundo do trabalho no contexto da educação e não da produção?
Surge o Ensin Médio Intregado como o Decreto n. 5154/2004, que também tem como obejtivo maoir, regulamentar e estruturar a Educação Profissional estabelecida na LDB, este aparato legal, além de organizar o Ensino Técnico, possibilita também a integração da Educação Básica com a Educação Profissional Técnica de Nível Médio . Esse decreto possibilita a oferta de uma nova modalidade de ensino, Ensino Médio Integrado.
Dentre as finalidades do decreto, além de oferecer diferentes modalidades de ensino, pretende também, ampliar a oferta da Educação Profissional para as escolas do sistema estadual de ensino, que antes era prerrogativa das antigas Escolas Técnicas Federais e o Sistema S, que ofereciam cursos técnicos para atender o mercado de trabalho.
Então, a educação básica do Brasil passou a ter, além do simples Ensino Médio, a possibilidade de ofertar várias modalidades associadas de atendimento, tais como: Ensino Fundamental/Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional chamado de Projovem, Ensino Médio/Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional que chamamos de Proeja e Ensino Médio regular e a Educação Profissional que chamamos de Ensino Médio Integrado.
O Projovem, Proeja e Ensino Médio Integrado são modalidades de ensino que oferecem cursos integrados, ou seja, há uma articulação pedagógica da formação geral (educação básica) e a formação técnica (antigo curso profissionalizante ou curso técnico) constituindo em um só curso, com carga horária adequada, integração das disciplinas e áreas de conhecimento, metodologias e concepções pedagógicas próprias, adequadas às necessidades da formação técnica e básica .
Com currículo único que atenda as duas demandas de formação, que são chamados “Curso de Ensino Médio Integrado de Informática” este é apenas um exemplo dos diversos cursos que possuem na rede estadual de ensino de Mato Grosso, que podem ser oferecidos pela escola pública ou privados.
Os benefícios que o curso pode proporcionar para o estudante é muito significativo, possibilita o estudo de dois cursos ao mesmo tempo, pela integração das disciplinas, conteúdos, então o currículo do curso nasce da construção da integração da formação geral com a formação técnica, e também das discussões coletivas dos professores ao integrar conceitos comuns e específicos das disciplinas das áreas e conhecimento e técnicas.
Nessa modalidade de ensino os estudos são feitos de uma maneira mais rápida, porém com qualidade, fácil e objetiva, possibilitando também, que o educando conquiste seu direito ao exercício da cidadania, através da promoção de sua formação profissional. O estudante faz um só curso com certificação do Ensino Médio e de um Curso Técnico, junto.
Cabe aos Estados a oferta do Ensino Médio, e ao mesmo, aderir ou não a essa nova modalidade de ensino. As escolas de educação básica brasileira agora podem oferecer o Ensino Médio, Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, Projovem e Proeja, cabe ao estudante escolher o que estudar.
Ao implantar essas modalidades de ensino, as escolas terão que adequar seus currículos de ensino, elaborar o plano de curso, criando um novo curso baseados nessa alternativa de integração da Educação Básica com a Educação Profissional.
Evasão no ensino médio
Enquanto 98% de crianças e adolescentes brasileiras entre 7 e 14 anos estão na escola, 15% dos jovens de 15 a 17 anos desistiram de estudar. O abandono é refletido no número de matrículas da série final.
Se comparado ao da série inicial, o total é 35,5% menor. De acordo com o Censo Escolar, em 2007 ingressaram no ensino médio 3.440.048 estudantes. Já em 2009, foram efetuadas 2.218.830 matrículas.
Quando não há reprovações, um aluno conclui o ensino médio em três anos. Na Região Centro-Oeste, a diferença entre as matrículas é de 37% e no Sul chega a 38,53%. O Sudeste tem o menor percentual: 34,68%. Nordeste e Norte possuem índices iguais: 35,7%.
O total de matrículas mostra o abandono do ensino médio na última década. A taxa de escolaridade dos jovens entre 15 e 17 é muito baixa e isso já é sentido no ensino superior, onde há vagas ociosas.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, sugere que os estados mantenham escolas de ensino médio em todos os municípios para combater a evasão.
Fonte: O Globo (RJ) - 08.11.10 08:29
O ensino religioso diante da pluralidade religiosa
Enquanto acadêmico de Teologia/Pedagogia, venho expor meu ponto de vista sobre algumas dificuldades do(a) professor(a) de ER diante da multiplicidade de religiões atualmente existentes. Então, é necessário ter uma didática especial do Ensino Religioso para implementar melhor a metodologia do ER nas nossas escolas, principalmente, diante de tantas dificuldades/problemas existentes, onde enumeramos alguns obstáculos e sugerimos soluções:
PROBLEMAS PESSOAIS: evitar contradições e buscar a coerência, dando bom exemplo de sua vida pessoal-familiar-comunitária e social. Enfrentar os obstáculos com segurança, temperança e equilíbrio.
ESPINHOS DA PROFISSÃO: enfrentar com cautela, buscar subsídio adequado para as adaptações aos novos tempos que a sociedade e quase todas as religiões estão enfrentando. Sempre atualizar os conteúdos com coerência teológica e ser polivalente interdisciplinar.
CARGO DE DESCONFIANÇA: enfrentar com determinação, lealdade e compromisso com a Teologia em geral, não satisfazer a grupo religioso, o professor de ER, tem que ser IMPARCIAL às Entidades Religiosas.
Considerando os passos para a metodologia do ER, em que se resume o papel da escola? – Atuar como instância articulada dos meios que proporcionam às gerações do presente e do futuro, as razões de ser e, estar no mundo.
Fortalecer a cada ser humano em perceber a vida como um dom gratuito como um todo, onde pensa, sente, decide, age como alguém chamado a realizar um projeto existencial. E, ainda, qual o objetivo do ER, tipicamente escolar? –É proporcionar ao aluno experiências, informações e reflexões, que ajudem a cultivar uma atitude dinâmica de abertura ao sentido mais profundo de sua existência em comunidade e a encaminhar, assim a organização responsável do seu projeto de VIDA.
Por fim, o professor de ER, ainda deve ter algumas responsabilidades, eis as principais: Ser profeta (mestre de vida); Ter fé (crer na vida e acreditar no que diz); Ter lealdade (coerência, teoria e prática); Dar testemunho (vida moral ilibada). Acredito convivermos melhor diante da pluralidade religiosa.
Professor da Rede Estadual há 34 anos e Diretor Adjunto da EEEM Luiz Ubiraci-Vila Nova do Piauí-PI, Acadêmico de Teologia/Pedagogia na Faculdade EDUCARE/Picos-PI. Núcleo de São Julião-PI.
Fonte http://www.mundojovem.com
Projeto de Escola em Juara transforma conhecimento empírico em científico
A convidada da primeira parte do projeto foi a moradora da cidade de Juara, Janete Lapas de Moraes Ruiz. Durante a aula ministrada por ela, os estudantes da 1ª fase do III ciclo (7º ano do Ensino Fundamental), conheceram algumas técnicas para utilizar o filtro de papel de café para confeccionar inúmeros materiais decorativos e utilitários.
“Muitas coisas que são jogadas fora poderiam ser reaproveitadas. É só colocar um pouquinho de arte nelas e tudo fica diferente, bonito. Assim podemos ajudar o meio ambiente e produzir menos lixo”, disse a educadora popular.
Para a escola, a socialização desse conhecimento proporcionou a oportunidade de transpor a teoria da reciclagem para a prática demonstrando aos estudantes que é possível fazer algo a favor do meio ambiente. Além de proporcionar uma maneira de ter algum rendimento extra, com a comercialização do material confeccionado.
No segundo momento do projeto, o foco repercutiu na valorização e vivência dos mais velhos. Foram convidados avós e familiares dos estudantes da 1ª fase do II ciclo (4º ano do Ensino Fundamental) para uma entrevista coletiva com a turma da sala D. Nessa troca os estudantes puderam conhecer mais sobre a história do município de Juara quando as famílias por lá chegaram para a colonização da região. Questionamentos como quais foram as transformações e quais foram as vivencias da época.
Para os gestores do projeto a entrevista foi um momento muito importante tanto para os estudantes que aprenderam com elas como para as avós que puderam ensinar. “Com essas atividades pedagógicas a escola proporcionou a aproximação da comunidade local, criando um elo, transformando conhecimento empírico em científico”, concluem. (com Cefapro Juara)
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria de Comunicação/Seduc/MT
Blogs de escolas são destaque de evento em Sinop
O seminário é uma das ações do Projeto de Pesquisa Interinstitucional de Formação Docente em Contexto Interativo: Processos Cooperativos de Aprendizagem Potenciados pelas Tecnologias Digitais e Telemáticas. Este projeto é uma realização conjunta da Unemat de Sinop; Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (Cefapro), polo de Sinop e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).
Esteve presente no evento o coordenador de Formação em Tecnologia Educacional, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Edevamilton de Lima Oliveira. De acordo com ele, o evento teve início com a apresentação dos blogs criados em quatro escolas da Rede Estadual em Sinop. São estas: EE “Rosa dos Ventos”, EE “Renee de Meneses”, EE “São Vicente de Paula” e EE “Edeli Mantovani”. No seminário, foram apresentados dados preliminares da pesquisa, desenvolvida em 2009 e em 2010.
Conforme Edevamilton Oliveira, pela Rede Estadual participaram do evento mais de 400 alunos e cerca de 60 professores da Educação Básica da região. Dentre os professores, todos os formadores do Cefapro de Sinop e das quatro escolas envolvidas no projeto de pesquisa.
A construção de blogs é um dos conteúdos dos cursos de informática educativa realizados pelo MEC em parceria com a Seduc. O tema faz parte do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
O 1º Sempac possibilitou o compartilhamento das experiências de aprendizagens entre as escolas, desenvolvidos pelos profissionais da Educação e pelos estudantes. O evento teve como público alvo os profissionais da Educação Básica (diretores, coordenadores pedagógicos, professores articuladores de ciclos de aprendizagem, técnicos administrativos e de apoio e técnicos de Laboratório de Informática Educativa), estudantes das escolas parceiras do projeto de pesquisa e os docentes e discentes dos cursos de graduação da Unemat de Sinop.
SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT com informações Cefapro e Unemat
Escola de Colniza desenvolve projeto Soletrando
As inscrições para a gincana foi realizada de maneira democrática e os alunos que assim desejaram puderam participar das atividades. Apesar da não obrigatoriedade, a adesão foi bastante expressiva. A ‘competição’ contou com avaliação de jurados e, até mesmo, com torcidas organizadas. A estudante 1º Valdiele, que cursa a 2ª fase do 2ºCiclo, com a professora Maria Goretti, apresentou o melhor desempenho e recebeu premiação, assim como os alunos que foram classificados em 2º e 3º lugares.
Participaram diretamente das atividades as professoras Verediana Vieira Keller, Maria Goretti, e Lia Patrícia Betti Martins. Para apresentação da atividade, as professoras defenderam o fato de que o incentivo ao treino da escrita e memorização ainda é a melhor maneira de fazer com que os alunos escrevam melhor.
PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
Aviso da Plataforma Freire
Atenção
Conforme nova orientação recebida da Capes/MEC as inscrições para os cursos de Primeira e Segunda Licenciatura para o Estado de Mato Grosso estão temporariamente suspensas por se tratar de ofertas para o segundo semestre de 2011. As mesmas serão realizadas no início do próximo ano e oportunamente divulgadas no nosso site.
Para aqueles professores que efetuaram suas inscrições para Segunda Licenciatura neste ano, favor aguardar edital da UFMT.
Mirta Grisel García de Kehler
SUFP/SEDUC
MT participa da final da Olimpíada de Língua Portuguesa
Os alunos Milene Cristina Alves Cantor, da Escola Estadual “Professora Edeli Mantovani”, de Sinop e Bruno Herlotz, da Escola Municipal “4 de Julho”, de Campo Novo do Parecis.
Os alunos finalistas receberam medalhas de prata, além de um aparelho de som portátil e os professores orientadores de Língua Portuguesa que orientou o trabalho.
Em Mato Grosso o professor Sidinei de Oliveira Cardoso (Sinop) e professor Elizandra Alves Pereira da Silva Souza (Campo Novo do Parecis).
A Olimpíada da Língua Portuguesa trabalha com quatro gêneros literários: crônica, poesia, memórias e artigo de opinião. O tema é o mesmo para os quatro gêneros: “O lugar onde vivo”.
SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT com informações Assessorias MEC
Presidente Lula assina decreto que aprimora a educação no campo
O presidente da República assinou no dia 4/11 o decreto que regulamenta políticas públicas voltadas para a educação no campo. “Este decreto sinaliza a organização não apenas de políticas publicas federais para a educação no campo, como também organiza o trabalho feito em estados e municípios”, fala do ministro da Educação, Fernando Haddad.
O decreto regulamenta também o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).
Segundo O ministro todas as políticas públicas, ações e programas do Ministério da Educação dialogam de alguma forma com a realidade do campo.
“Políticas institucionalizadas dão mais vida aos movimentos sociais, facilitam a luta por avanços e dão à sociedade a condição de perseguir políticas mais ambiciosas”, afirmou.
O decreto atribui ao governo federal a responsabilidade de criar e implementar mecanismos que assegurem a manutenção e o desenvolvimento da educação na área rural.
Propõe o enfrentamento de quatro problemas: redução do analfabetismo de jovens e adultos; fomento da educação básica na modalidade jovens e adultos integrando qualificação social e profissional; garantia de fornecimento de energia elétrica, água potável e saneamento básico para as escolas; promoção da inclusão digital com acesso a computadores, conexão à internet e às demais tecnologias digitais.
A formação de professores que lecionam nas escolas rurais também está definida no decreto, assim como a adequação do calendário escolar às particularidades das atividades regionais e dos ciclos produtivos; o reconhecimento da relevância da escola multisseriada; e a pedagogia da alternância (combina atividades intensivas na sala de aula com práticas na propriedade). sexta-feira, 05 de novembro de 2010 MEC
Câmara aprova MP de prorrogação de contratos do INEP com órgão internacionais.
A MP 493 autoriza a prorrogação de contratos de alguns órgãos, como o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) até 31 de janeiro de 2011.
“Fica o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP autorizados a prorrogar, em caráter excepcional e respeitado o prazo limite de 31 de janeiro de 2011, os contratos por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, vigentes em 29 de junho de 2010, firmados com fundamento no art. 2º, inciso VI, alínea “h”, da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, independentemente da limitação do art. 4º, parágrafo único, inciso III, daquela Lei”, diz a MP
Os sete contratados passíveis de prorrogação do Inep se referem a projetos de “cooperação com organismos internacionais”. Segundo o MEC, se tratam de contratos pequenos como contratação de terceiros para trabalhos
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Velha escola, professores competentes, bons tempos...
Tenho saudade do Grupo Escolar Barão de Melgaço, escola de qualidade, para vir tinha que tomar lotação, a viagem era do porto à cidade, ou seja, ao centro, tomava o rumo da tese de junho até chegar ao ponto final em frente da loja miglália ao lado do correio.
Era um prazer fazer esse roteiro todos os dias, rotina que possibilitava à infância divertir, brincar, sorrir e desfrutar do cardápio de opções de pirulitos, picolés, balas, cacau, suco de saquinho e outras atrações que ficavam na porta do grupo. Lembro também da hora do sino, da hora do hino da hora da sala de aula, o uniforme sapato boneca, meias três quartas brancas saias azuis e blusa branca.
Quanto às professoras, estas sim, mulheres dedicadas, deixavam seus lares para fazer o ofício de educar e ensinar, mulheres de respeito. Nobres professoras, brilhantes profissionais a Profª Adelaide Fortunato, Elizabeth Sena, Eneida Salla, no primário, pessoas que até hoje relembro com saudade, pois foram significativas em minha vida, ora eram professoras ora eram mães, apesar da rigidez e disciplina que eram componente obrigatórios para a formação das crianças da época.
Chegávamos à escola tínhamos que ser educados, comportados, jamais poderia contestar a professora, ir à breve? (banheiro) coisa muito difícil, precisava estar muito apurada, o uniforme deveria estar super limpo, bem passado, impecável essa era a escola em que as exigências eram salutares.
Como nossa formação familiar era rígida, coisas do temo, então não estranhávamos o comportamento que precisávamos ter na escola, assim, ficava fácil para a professora dominar os alunos. Ainda assim, aparecia de vez em quando uma aluna querendo fazer gracinha, sem muito progresso.
Nos bons tempos em que a escola era o espaço de respeito, o templo do saber, as professoras eram pessoas dotadas de boa vontade, dedicavam parte do seu tempo em ensinar o melhor, não importava se era decoreba ou não, não importava se era disciplina rígida ou não, importava sim, com a formação integral da criança, alias desde aquele tempo já se preocupavam com a visão humanística da formação do aluno.
Assim foi o primário, mas o ginásio, esse sim, foi menos rígido, não só pelo fato de estar em outra etapa de ensino, como também na época já estavam discutindo a escola nova, e em Cuiabá não foi diferente, pois a universidade federal esta sendo instalada na capital.
Estudei muitos pontos, estudei muitas vezes na madrugada, tinha que decorar memorizar. Recordo até hoje das sabatinas, prova oral e as famosas dissertações dos conteúdos do livro. Certo dia a professora Irmã Teresinha Arruda fez uma prova onde tínhamos que falar tudo que sabíamos sobre a Roma Antiga, tinha que escrever tudo que sabíamos sobre o tema sem esquecer se quer um item, não era fácil.
A dedicação das professoras e a credibilidade que elas inspiravam faziam delas, pessoas queridas, acolhedoras, de vez em quando passava mão nas nossas cabeças e dizia cuidado. Pouco a pouco elas iam desenvolvendo a difícil arte de ensinar com competência, seriedade e compromisso.
Outra exigência da época era a caneta tinteiro, como sou canhota tinha muita dificuldade para escrever, pois enquanto escrevia de um lado do outro já estava borrado e as professoras também tinham dificuldade para lidar comigo, é como se fosse trabalhar com aluno com deficiência.
O lanche, hora do leite, do picolé, do pirulito, do bolo vendido na porta do colégio, a queimada, a amarelinha, as brigas, tudo isso faz parte de um passado de felicidade de prazer em estudar, da vontade de ir para a escola, porque a professora era a autoridade máxima da sala de aula, sabia ensinar, estudava os conteúdos da aula, tinha respostas certas para nós.
A exigência das professoras por perfeição, o combate à rasura, o caderno perfeito, sem borrão ,sem orelha , sem sujeira , sem rasgado fazia parte da formação do aluno, contribuiu sobremaneira para a nossa vida como pessoa e como profissional.
A escola da saudade, a do passado, a escola rígida, arbitrária às vezes controladora da peraltagens da infância, contuidista, com um curricular escolar elaborado para atender as elites, parece não ter pecado nos seus atos, porque de fato respondia às necessidades da sociedade do seu tempo.
Essa escola do passado que hoje criticamos, pela rigidez, pela forma de ensinar, que os estudiosos da pedagogia denominaram de tradicional, por lidar com o ensino e a aprendizagem numa perspectiva dura, de cobrança, de disciplina de autoridade o que propiciou ao seu aos alunos uma formação escolar de qualidade pelas vias da escola pública.
Agora convivemos com a chamada escola publica para todos, a escola que não pode chamar atenção do aluno, que não da conta dos conteúdos, que não da conta da formação de valores, não da conta da educação dos alunos, que não da conta da diversidade, que não da conta da pluralidade cultural, está ai, precisa mudar, mas, ainda não achou o seu rumo.
Esse modelo de escola precisa romper com essa fábrica de desigualdade, ocasionando em série a exclusão escolar, por meio dos subentendidos índices de evasão, repetência e defasagens idade/série e abandono, que são elevados, conhecidos pelo Sistema Educacional, porém com poucas perspectivas de solução imediata.
Cefapros devem fortalecer Educação Escolar Indígena /MT
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pretende ampliar a quantidade de formadores em Educação Escolar Indígena (EEI) nos Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapros). Atualmente, nas 15 destas unidades existentes no estado, a Seduc conta com cinco formadores para EEI.
Segundo Ema Marta Dunck Cintra informou no evento,I Seminário de Educação Escolar Indígena – Territórios Etnoeducaionais: “Uma construção coletiva”, que está sendo realizado no Salão Paroquial da Catedral Metropolitana de Cuiabá. A promoção é do Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena (CEEEI).
Conforme Ema Marta, o evento tem como objetivo é criar estratégias para que as lideranças indígenas e os educadores possam estabelecer critérios para a escolha dos profissionais que vão atuar nessa área, no apoio às Escolas Estaduais de EEI.
Tem finalidade também de garantir o processo de formação continuada para os professores que atuam nas aldeias. Os educadores indígenas presentes também reivindicaram a realização de cursos de formação para os gestores das escolas de EEI. Em dezembro, 298 profissionais estarão recebendo seus diplomas do Magistério Intercultural Indígena, por meio do Projeto “Haiyô”.
A EEI faz parte da Superintendência de Diversidades Educacionais da Seduc. A superintendente, Débora Pedrotti Mansilla, também participou seminário. Conforme Débora, é um dever da Educação Estadual assegurar os direitos das diferentes identidades indígenas. “Na Educação Indígena, estamos sempre ensinando e aprendendo”, destacou.
Na abertura do evento, ontem (10/11), o coordenador de EEI da Seduc, Felix Rondon Adugoenau, que é indígena, disse que estava comemorando exatamente um ano de sua presença na coordenadoria. De acordo com ele, com a transformação da EEI da Seduc, de gerência para coordenação, já foram possíveis alguns avanços, “mas existe muito por fazer ainda”, conforme ressaltou.
Hoje (11/11) o seminário contou com as palestras “A EEI no Contexto das Políticas indigenistas”, com a professora Maria Helena Fialho, coordenadora geral da Educação Escolar Indígena da FUNAI-DF e “A EEI e os Territórios Etnoeducacionais”, com o professor Dr. Gersem Luciano Baniwa, coordenador da EEI do MEC. Agora, à tarde, duas palestras abordarão os temas: “Apresentação da situação da EEI em Mato Grosso”, com professor Filadelfo de Oliveira Umutina e “Territórios Etnoeducacionais em Mato Grosso”, com Félix Adugoenau.
Este é a programação de encerramento, amanhã (sexta-feira):
Manhã – 9 horas
Reunião Ordinária do CEEEI
Encaminhamentos dos conselheiros – Relato da realidade regional
Informes gerais
Tarde – 14 horas
Grupos de Trabalho: Elaboração da agenda de trabalho do CEEEI
Apresentação das prioridades
Encerramento
SERGIO LUIZ FERNANDES
Assessoria/Seduc-MT
Exigência de novas práticas pedagógicas faz professor pensar a sua formação continuada.
A formação humana não é uma atribuição apenas da escola, acontece também fora dela e ao longo da vida, ou seja, em todos os momentos e dimensões como o trabalho, as relações pessoais, as sócias e familiares, assim sendo, entendo que a escola precisa estar em sintonia com as inovações contemporâneas da sociedade.
Considerando o que aponta o relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XX, a compreensão que temos é que a educação atual deve ser pautada na concepção de que precisamos prepará-los para a vida, isso significa que, a formação escolar vai formar crianças, adolescentes, jovens e adultos a aprender a ser, fazer, saber ser e saber fazer.
Para atendermos essa perspectiva de formação escolar faz-se necessário que a formação inicial (graduação) dos futuros profissionais da educação, prepare-o para o exercício profissional capaz de desenvolver as habilidades da docência com competências necessárias para enfrentar essa realidade em transformação ávida por inovações, e para tal, é preciso está apto para aprender com a própria experiência.
Como o mundo evolui com uma rapidez incontrolável incomoda a sociedade e de quebra a educação. Este setor social não está excluído desse processo, então nós educadores, como outros profissionais também, precisamos admitir que a formação inicial que fizemos ou estamos fazendo não é suficiente para atender as demandas do mundo moderno.
Por isso e muito mais é que nós profissionais da educação precisamos urgentemente de atualização e aperfeiçoar considerando que os conhecimentos acadêmicos e técnicos precisam ser articulados continuamente para além da profissão, ou seja, ao longo de toda a vida. (DELORS, 2001, p. 161-162).
Uma das tarefas do profissional da educação é ter habilidade para desenvolver atividades pedagógicas com clareza, utilizar de metodologias que possam propor problemas reais, solucionar questões, sugerir exercícios aos alunos, desenvolver projetos comunitários, de interesse da sociedade local ou não, todas essas atividades devem ser realizadas sem deixar de verificar o grau de complexidade do conteúdo utilizado e tomar o cuidado de não deixar o trabalho ficar no âmbito do senso comum. O conhecimento formal é uma atribuição obrigatória da escola.
Mesmo utilizando dessas diferentes atividades, muitas delas, são habilidades que podem responder às necessidades dos alunos, mas, não são suficientes em detrimento do contexto de uma sociedade que passa por mudanças que se processam com muita velocidade.
Sempre o professor teve que planejar suas atividades pedagógicas, agora, mais do que isso, é necessário lidar com situações de aprendizagem, sempre pensando que o processo ensino aprendizagem é um caminho de não dupla onde o professor não preocupa apenas com o ensinar, mas também com o aprender.
Sendo assim, há necessidade de preocupar com a ação do educando no sentido de prepará-los para saber lidar com situações ativas, reflexivas e analíticas na construção do próprio saber, nas relações com a vida, com o grupo e com o conhecimento.
Mais que tudo, o professor precisa dominar os conteúdos da sua disciplina, pois para o seu papel é de interlocutor do conhecimento escolar com os da realidade do aluno, e para isso é preciso estar preparado com conhecimento de causa do assunto a ser tratado porque “O espírito cientifico proíbe que tenhamos uma opinião sobre questões que não sabemos formular com clareza. Em primeiro lugar é preciso saber formular problemas” (Bachelard, 1996, p. 18).
Na escola do passado, o aluno era visto como uma pessoa que não dispunha de conhecimentos anteriores, cabia ao professor depositar conhecimento, como diz Paulo Freire. Mesmo assim essa escola ficou pautada nessa concepção por muitos séculos, foi credo de muitos professores e também de alguns intelectuais da educação.
Hoje com os estudos e pesquisas realizadas no campo da educação e da psicologia, sabemos que o processo ensino aprendizagem está ancorado em saberes constituídos pelos alunos na sua vida, no seu cotidiano e nas suas relações com a comunidade entre outras, e ao chegar à escola, esses conhecimentos considerados como saberes do senso comum precisam ser transformados em conhecimentos formais, melhor dizendo, científicos.
Bibliografia:
BACHELARD, Gaston. A Formação do Espírito Científico: contribuições para uma psicanálise do conhecimento. São Paulo: contraponto, 2002.
MOREIRA, Marco Antônio. Aprendizagem Significativa. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1999.
IMBERNÓN, Francisco. Formação Permanente do professorado: novas tendências. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela .São Paulo:Cortez,2009.
MONTEIRO, Filomena Maria de Arruda (org), Trabalho docente na educação básica: contribuições formativas e investigativas em diferentes contextos, ET.al. – Cuiabá: EdUFMT, 2007
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Formação Continuada de Professores/MT publicado Hoje por Iza Aparecida Saliés em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/51866/1/Formacao-Continuada-de-ProfessoresMT--/pagina1.html#ixzz150huOJuK
Olímpiadas Jurídicas da UFMT
OAB/MT será sede de terceira fase das Olimpíadas Jurídicas da UFMT
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso será sede da terceira e última fase das 2ªs Olimpíadas Jurídicas da Universidade Federal de Mato Grosso, no próximo sábado (13 de novembro) a partir das 14h. A OAB/MT é uma das instituições apoiadoras do evento, que visa promover a integração e estimular os acadêmicos de Direito a testarem seus conhecimentos jurídicos.
Conforme a organização das Olimpíadas, a terceira fase consiste na prova de sustentação oral. Ao todo foram três fases distintas, sendo as duas primeiras de questões objetivas e subjetivas, ocorridas em outubro. São três equipes finalistas, formadas por três a cinco estudantes de diferentes anos de faculdade. Assim que finalizada a terceira fase, seguir-se-á com a premiação dos vencedores.
Os prêmios são: para o primeiro lugar, 5 notebooks, 5 kits de livros, 5 bolsas de estudo (100%) no curso Pretorium Aprovando, 4 almoços e entrada gratuita para a equipe durante um mês no Canela Fina. O segundo lugar será premiado com 5 câmeras digitais, 5 kits de livros, 5 bolsas de estudo (50%) no curso Pretorium Aprovando. E o terceiro lugar, 5 impressoras, 5 kits de livros, 5 bolsas de estudo (30%) no curso Pretorium Aprovando. Todos estes prêmios são proporcionais ao número de integrantes das equipes.
Ainda de acordo com os organizadores das 2ªs Olimpíadas Jurídicas da UFMT, os acadêmicos poderão se inscrever para acompanhar a etapa final no sábado e terão certificado de participação de 8 horas/aula.
Minicurso pelo twitter/IFMT
IFMT sorteia inscrição em minicursos pelo twitter
LBOs twitteiros @iullyhanna, @alanagracioli, @Gabriel_Gabo, @carolvisintin e @jarlancastro foram os cinco primeiros que postaram a frase "IFMT eu quero participar" no Twitter e ganharam uma inscrição com direito a dois cursos minicursos no Workshop de Pesquisa e Inovação, que irá ocorrer de 17 a 19 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá (MT).
Para quem não foi sorteado, as inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site www.ifmtworkshop.com, as vagas são limitadas.
São oferecidos seis minicursos com 50 vagas cada. Será cobrado uma taxa de inscrição de R$20,00 que dará direito a participação de dois minicursos, que terão a duração de 4 horas, das 14 as 18 horas. Os cursos terão direito à emissão de certificado.
No I Workshop haverá palestras, mini-cursos, IV Maratona de Robótica, Campeonato de Xadrez, apresentação de 40 trabalhos de Inovação Científica em formato pôster e o Prêmio IFMT de Inovação Tecnológica, onde estão concorrendo 18 trabalhos. O evento é aberto à população.
Segundo a organização que é coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PROPES), são esperados cerca de 1 mil pessoas por dia, sendo que 700 serão alunos dos oito campi do IFMT e os demais por pesquisadores, docentes e visitantes.
Veja abaixo os minicursos que serão ofertados no I Workshop de Pesquisa e
Inovação
Introdução a Microprocessadores - 17/11/2010 - Horário: 14h00 às 18 horas
Ministrado pelo palestrante Tony Inácio da Silva, do Campus Cuiabá do IFMT, vai abordar: evolução dos microprocessadores, microcontroladores, modelos de microcontroladores e características técnicas, principais fabricantes e potencial de processamento, etapas de projeto de circuito microcontrolados.
Turismo Rural: Identificando Potencialidades - 17/10/2010 - Horário: 14 às 18 horas
Ministrado pela palestrante Cristiane Magiolli, trata de temas: como significado de turismo, diferença entre turismo no meio rural e turismo rural, importância do turismo rural como atividade econômica, cadeia produtiva, potencialidades de Mato Grosso no turismo rural e perspectiva futuras.
Produção Agroecológica Integrada Sustentável (PAI) - 18/10/2010 - Horário: 14 às 18 horas
Ministrado pela palestrante Newmam Maria da Costa, do Sebrae do Distrito Federal, vai abordar temas como agricultura familiar, agroecologia e agricultura orgânica e passos de implantação do projeto de Produção Agrícola Sustentável.
Pagamentos por Serviços Ambientais - 18/11/2010 - Horário: 14 às 18 horas
Será ministrado pelo palestrante Ederson Zanetti, de Curitiba (PR).
Inspeção de Produtos Agropecuários: animal e vegetal - 18/10/2010 - Horário: 14 às 18 horas
Será ministrado pelos palestrantes Joaquim Guimarães e Antônio Sérgio Teles (SFA/MAPA).
Técnicas de Materiais Alternativos para Construção - 19/11/2010 - Horário 8h30 às 12h30
Será ministrado pelo professor doutor, Wilson Conciani (IF Brasília/DF). Ele abordará em sua palestra a importância da construção sustentável para o meio ambiente. Na palestra será demonstrado várias maneiras de construções alternativas, como casa com bambu, casa com garrafa pet, com pneus entre outras. Além disso, falará quais dessas soluções são viáveis em nível de quantidade de material gasto, e também em relação à adaptação dessas construções à determinadas culturas.
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Concurso escolar - Rondonópolis/MT
Alunos participam de concurso que comemora aniversário de Rondonópolis
Da AssessoriaAlunos das redes municipais e estaduais de ensino participam do Concurso Pinte seu Amor por Rondonópolis, desenvolvido em comemoração ao aniversário da cidade que conquistou a emancipação político-administrativa no dia 10 de dezembro de 1953.
Crianças, adolescentes, jovens e adultos matriculados nas séries regulares do ensino fundamental e EJA disputam o concurso dividido em duas categorias. O resultado da disputa vai ser divulgado no dia 30 de novembro e os prêmios entregues entre 1º e 3 de dezembro, nas escolas.
São escolhidos os três melhores desenhos de cada categoria. A primeira delas é disputada pelos alunos do 2º e 5º ano, 1º segmento da EJA e 1ª fase do 1º ciclo até a 2ª fase do 2º ciclo. A segunda categoria é disputada pelos alunos do 6º ao 9º ano, 2º segmento da EJA e 3ª fase do 2º ciclo até a 3ª fase do 3º ciclo.
A gerente do Departamento de Divisão de Projetos e Programas Educacionais, Márcia Moreno, alerta aos professores e diretores de escolas que pretendem entregar os trabalhos dos alunos participantes na sede da Secretaria de Educação do Município que o prazo é até o dia 26 de novembro (sexta-feira).
O júri composto por 18 pessoas se reúne nos dias 29 e 30 para selecionar os melhores desenhos. O concurso é uma iniciativa da rede de supermercados Modelo que desperta o talento de crianças e adultos.
Opinião
Iza Aparecida Saliés
Tenho saudade do Grupo Escolar Barão de Melgaço, escola de qualidade, para vir tinha que tomar lotação, a viagem era do porto à cidade, ou seja, ao centro, tomava o rumo da 13 de junho até chegar ao ponto final em frente da loja miglália ao lado do correio.
Era um prazer fazer esse roteiro todos os dias, rotina que possibilitava à infância divertir, brincar, sorrir e desfrutar do cardápio de opções de pirulitos, picolés, balas, cacau, suco de saquinho e outras atrações que ficavam na porta do grupo. Lembro também da hora do sino, da hora do hino da hora da sala de aula, o uniforme sapato boneca, meias três quartas brancas saias azuis e blusa branca.
Quanto às professoras, estas sim, mulheres dedicadas, deixavam seus lares para fazer o ofício de educar e ensinar, mulheres de respeito. Nobres professoras, brilhantes profissionais a Profª Adelaide Fortunato, Elizabeth Sena, Eneida Salla, no primário, pessoas que até hoje relembro com saudade, pois foram significativas em minha vida, ora eram professoras ora eram mães, apesar da rigidez e disciplina que eram componente obrigatórios para a formação das crianças da época.
Chegávamos à escola educadas, comportadas, jamais poderia contestar a professora, ir à breve? (banheiro) coisa muito difícil, precisava estar muito apurada, o uniforme deveria estar super limpo, bem passado, impecável essa era a escola em que as exigências eram salutares.
Como nossa formação familiar era rígida, coisas do tempo, então não estranhávamos o comportamento que precisávamos ter na escola, assim, ficava fácil para a professora dominar os alunos. Ainda assim, aparecia de vez em quando uma aluna querendo fazer gracinha, sem muito progresso.
Nos bons tempos em que a escola era o espaço de respeito, o templo do saber, as professoras eram pessoas dotadas de boa vontade, dedicavam parte do seu tempo em ensinar o melhor, não importava se era decoreba ou não, não importava se era disciplina rígida ou não, importava sim, com a formação integral da criança, alias desde aquele tempo já se preocupavam com a visão humanística da formação do aluno.
Assim foi o primário, mas o ginásio, esse sim, foi menos rígido, não só pelo fato de estar em outra etapa de ensino, como também na época já estavam discutindo a escola nova, e em Cuiabá não foi diferente, pois a universidade federal esta sendo instalada na capital.
Estudei muitos pontos, estudei muitas vezes na madrugada, tinha que decorar, memorizar. Recordo até hoje das sabatinas, prova oral e as famosas dissertações dos conteúdos do livro. Certo dia a professora Irmã Teresinha Arruda fez uma prova onde tínhamos que falar tudo que sabíamos sobre a Roma Antiga, tinha que escrever tudo que sabíamos sobre o tema sem esquecer se quer um item, não era fácil.
A dedicação das professoras e a credibilidade que elas inspiravam faziam delas, pessoas queridas, acolhedoras, de vez em quando passava mão nas nossas cabeças e dizia cuidado. Pouco a pouco elas iam desenvolvendo a difícil arte de ensinar com competência, seriedade e compromisso.
Outra exigência da época era a caneta tinteiro, como sou canhota tinha muita dificuldade para escrever, pois enquanto escrevia de um lado do outro já estava borrado e as professoras também tinham dificuldade para lidar comigo, é como se fosse trabalhar com aluno com deficiência.
O lanche, hora do leite, do picolé, do pirulito, do bolo vendido na porta do colégio, a queimada, a amarelinha, as brigas, tudo isso faz parte de um passado de felicidade de prazer em estudar, da vontade de ir para a escola, porque a professora era a autoridade máxima da sala de aula, sabia ensinar, estudava os conteúdos da aula, tinha respostas certas para nós.
A exigência das professoras por perfeição, o combate à rasura, o caderno perfeito, sem borrão ,sem orelha , sem sujeira , sem rasgado fazia parte da formação do aluno, contribuiu sobremaneira para a nossa vida como pessoa e como profissional.
A escola da saudade, a do passado, rígida, arbitrária às vezes controladora da peraltagens da infância, contuidista, com um curricular escolar elaborado para atender as elites, parece não ter pecado nos seus atos, porque de fato respondia às necessidades da sociedade do seu tempo.
Essa escola do passado que hoje criticamos, pela rigidez, pela forma de ensinar, que os estudiosos da pedagogia denominaram de tradicional, por lidar com o ensino e a aprendizagem numa perspectiva dura, de cobrança, de disciplina de autoridade o que propiciou ao seu aos alunos uma formação escolar de qualidade pelas vias da escola pública.
Agora convivemos com a chamada escola publica para todos, a escola que não pode chamar atenção do aluno, que não da conta dos conteúdos, que não da conta da formação de valores, não da conta da educação dos alunos, que não da conta da diversidade, que não da conta da pluralidade cultural, está ai, precisa mudar, mas, ainda não achou o seu rumo.
Esse modelo de escola precisa romper com essa fábrica de desigualdade, ocasionando em série a exclusão escolar, por meio dos subentendidos índices de evasão, repetência e defasagens idade/série e abandono, que são elevados, conhecidos pelo Sistema Educacional, porém com poucas perspectivas de solução imediata.
Projeto Pedagógico - Escolas Municipais de Rondonópolis /MT
11/11/2010 - 10:00
Professores vão conhecer projeto de educação ambiental na Gleba Rio Vermelho
Da Assessoria
Os professores da Rede Municipal de Ensino de Rondonópolis que foram selecionados para participar do Projeto Escolas Sustentáveis – Brincando e Aprendendo, vão conhecer a proposta de perto na sexta-feira, dia 12 de novembro, na região da Gleba Rio Vermelho.
A iniciativa é da equipe da Secretaria do Meio Ambiente de Rondonópolis que quer envolver os alunos no projeto, a partir de 2011. A primeira ação a ser desenvolvida é a de recuperação da nascente do Córrego Gavião, naquela localidade.
A gerente do Núcleo de Educação Ambiental do Município, Patrícia Karina Barbosa Araújo, explica que o objetivo é envolver as crianças no ambiente natural para aprenderem mais sobre recursos naturais, como nascentes de rios e córregos, mata ciliar, vegetação natural e espécies do cerrado, além da lição primordial de como fazer a recuperação e proteção ambiental.
No encontro da sexta-feira, os professores vão participar da organização da agenda para a visitação das escolas, em 2011.
Programação
1. O projeto começou com a formação dos educadores que vão atuar junto com alunos e moradores da localidade.
2. O grupo se reúne num café da manhã, a partir das 7 horas, no Balneário Vale Encantado.
3. Aula de alongamento e passeio pela trilha, até a nascente do córrego.
4. Apresentação o planejamento do projeto por Patrícia Karina apresenta o planejamento do projeto
5. Almoço no local
O projeto conta com a parceria das Secretarias de Educação e de Esporte, Cultura e Lazer, UFMT, I-geos, Corpo de Bombeiros e as empresas Nortox e Cervejaria Petrópolis.
A expectativa é atrair o apoio de outros grupos empresariais para financiar o projeto que tem como meta despertar crianças e adolescentes para a importância da recuperação e preservação ambiental.
ENEM - Provas Canceladas
Estadão 11/11/2010 07:23
A suspensão da validade das provas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) realizadas neste fim de semana deixa em aberto o destino que será dado a pelo menos 48.458 vagas oferecidas em instituições federais. Das 84 universidades e instituições que participam do exame, 36 dependem exclusivamente do exame para selecionar alunos para 2010. Reunidas, elas respondem por 53% de todas as vagas oferecidas pelo Enem.
Para as instituições que gostariam de usar o Enem apenas como parte do processo seletivo, se o impasse entre o MEC e o Judiciário se prolongar, o plano alternativo possível é, levar em conta apenas as notas do aluno no vestibular e deixar de lado o exame nacional.
As universidades têm autonomia para decidir se continuam ou não usando o Enem em seu processo de seleção. Aquelas que têm sistema de seleção misto dizem estar tranquilas.
É o caso, por exemplo, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. A instituição definiu um prazo para que as notas do Enem sejam apresentadas. Se até a data determinada tal nota não tenha sido divulgada, a alternativa será usar apenas as notas dos alunos obtidas em seu vestibular.
Abandono. Aquelas que usam apenas o Enem, em tese, poderiam retornar para um vestibular próprio. Algo que dificilmente vai ocorrer, por causa de toda logística que está em jogo. Além disso, um eventual abandono do uso do Enem, neste momento, poderia representar uma deserção - algo que dirigentes de instituições federais querem evitar ao máximo.
Escolar - Ribeirão Preto/SP
Crianças passam por exames para comprovar ferimentos. Profissional é afastada
AE | 10/11/2010 iG
Uma professora de 62 anos é suspeita de agredir três alunos de 8 anos, em uma escola estadual em Ribeirão Preto/ São Paulo.
As crianças devem passar por exames de corpo e delito para comprovar, ou não, as agressões.
Conforme a Secretaria de Estado da Educação, a professora foi afastada de suas funções por meio da Diretoria de Ensino do município.
Os pais dos alunos participaram de uma reunião na diretoria da escola para esclarecer os fatos.
Em nota, a secretaria afirmou que as crianças recebem acompanhamento especial de professores coordenadores da unidade escolar e da diretoria de ensino regional.
Diversidade/Brasília/DF
Agência Brasil/iG
Quando assumiu sua homossexualidade, Hernanny Queiroz tinha 16 anos e cursava o 2° ano do ensino médio. As piadas e xingamentos que ele ouvia frequentemente acabaram fazendo com que fosse reprovado aquele ano(Brasília/DF).
A história do jovem Hernanny Queiroz, hoje com 19 anos, é semelhante à de muitos estudantes gays, lésbicas, travestis e transexuais que têm o desempenho escolar prejudicado pela discriminação que enfrentam.
De acordo com a psicóloga especialista em sexualidade da Universidade Católica de Brasília (UCB) Claudiene Santos, a homofobia no espaço escolar está presente em todos os níveis – desde o ensino fundamental até o superior.
Na avaliação da professora, a homofobia no espaço escolar é mais comum entre alunos. Mas os educadores acabam sendo coniventes ao não intervir, responsabilizar ou orientar os estudantes que cometem a agressão.
"A autoestima dessas pessoas que são discriminadas fica muito baixa. Como ela pode estar em um lugar em que os outros não a aceitam como ela é de verdade?
A consequência em geral é a evasão, acrescenta a especialista, que integra o Grupo de Pesquisa Sexualidade e Vida, da Universidade de São Paulo (USP/CNPq).
Para a coordenadora-geral de Direitos Humanos do Ministério da Educação (MEC), os professores não têm ideia do impacto de suas atitudes sobre o estudante.
O educador Beto de Jesus, representante na América Latina da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA), lembra que a Constituição Federal garante o direito à educação. Ela fala em direito ao acesso e à permanência na escola para todos e todas. Por isso, a discriminação é uma violação imensa.
Diversidade no Currículo de Ensino/EUA
Para acabar com agressão a gays e lésbicas, instituição sugeriu explicar a crianças do 5º ano as possíveis relações sexuais
Erik Eckholm, New York Times | 10/11/2010 12:10
IG – Educação
Alarmados com as evidências de que alunos gays e lésbicas são vítimas comuns de valentões das escolas norte-americanas, muitos estados estão reforçando suas regras anti-assédio com aulas de tolerância, explicando que algumas crianças têm "duas mães" ou vão amar pessoas do mesmo sexo quando crescerem.
Os esforços para ensinar a aceitação da homossexualidade, que ganharam urgência depois de vários suicídios de adolescentes homossexuais, estão provocando novas guerras culturais em algumas comunidades.
Muitos educadores e defensores de direitos humanos dizem que as proibições oficiais de insultos e provocações são mais eficazes quando combinadas com discussões abertas, desde a pré-escola, sobre famílias mais diversificadas e sexualidade.
Pais irritados e críticos religiosos, embora concordem que o assédio escolar deve ser interrompido, afirmam que liberais e grupos de direitos homossexuais estão usando a bandeira anti-agressão para colocar em prática uma "agenda homossexual" oculta, implicitamente endossando, por exemplo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em tensas audiências na comunidade, alguns pais vociferaram argumentos conhecidos de que os jovens inocentes não estavam prontos para a linguagem explícita.
Grande parte da linguagem explícita sobre sexualidade e famílias homossexuais foi removida ou substituída por frases vagas, como um convite à que as crianças "compreendam que as estruturas familiares são diferentes".
O superintendente que defendeu ardentemente o novo currículo, Bruce K. Messinger, concordou em deixar os pais tirarem os filhos das aulas que consideram censuráveis.
Formação Continuada de Professores/MT
O Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro), em Cáceres, desenvolveu capacitação com cerca de 50 professores articuladores do polo.
O foco foi o letramento e o estabelecimento de uma relação dialética entre fundamentos teóricos e metodológico em prol do trabalho coletivo entre o articulador e o regente de sala.
O trabalho conduzido por professores das áreas da Alfabetização, Ciências Naturais e Linguagem abordou temáticas, como: dificuldades de aprendizagem, alfabetização e letramento, práticas de leitura e o uso do computador como ferramenta pedagógica.
As temáticas foram sugeridas pelos próprios participantes da formação.
Os professores que aprticiparam do evento consideraram um avanço para o ensino aprendizagem dos alunos atendidos nas salas de articulação.Os pontos destacados foram a vivência e a troca de experiência com o grupo, além da metodologia aplicada no encontro.
A expectativa de todos é que a formação continuada tenha continuidade e se estenda aos professores do I Ciclo.
Participaram professores das regiões de São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Rio Branco e Porto Esperidião
O diretor do Cefapro, professor Alessandro Gomes de Arruda, destaca que a iniciativa auxiliará os trabalhos dos professores articuladores, principalmente daqueles que ainda confundiam a atuação do articulador com a do professor regente. “Os conhecimentos adquiridos são em favor da aprendizagem dos estudantes que precisam do atendimento diferenciado, melhorando as práticas de leitura e escrita e os inserindo na sociedade”.
Assessoria/Seduc com Cefapro/MT
Distribuição de acervos literários/MEC
Todas as escolas públicas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio,Receberão no início de 2011 acervos literários.
A escola com o menor número de estudantes receberá do Ministério da Educação um acervo com 50 títulos e as maiores, três acervos com 150 títulos.
Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mostram que 49.799 escolas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e 17.830 do ensino médio serão atendidas.
Incentivar e desenvolver o gosto pela leitura, exercitar a criatividade e a crítica e contribuir com a formação cidadã dos estudantes são objetivos do PNBE, segundo a coordenadora geral de materiais didáticos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do ministério, Jane Cristina da Silva.Além de atender a Lei nº 12.244/2010, de 24 de maio.
Acervos – A seleção das obras do PNBE 2011 foi realizada pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Os livros pertencem aos gêneros poesia, conto, crônica, novela, teatro, texto de tradição popular, romance, memória, diário, biografia, relatos de experiências, obras clássicas da literatura universal, livros de imagens e de histórias em quadrinhos e traduções de obras literárias.
De acordo com Jane Cristina, integram os acervos obras com caracteres ampliados para alunos com deficiência visual e outras que vêm escritas e acompanhadas de CD em áudio ou DVD na língua brasileira de sinais (libras).
MEC
UAB - Plataforma Freire/MT
Estão abertas até 30 de novembro as inscrições para Primeira e Segunda Licenciatura para professores da rede pública. Para participar é preciso acessar a Plataforma Freire pelo endereço freire.mec.gov.br até o prazo determinado.
Os cursos oferecidos pela UAB, na modalidade presencial, no segundo semestre de 2011, com aulas no período das férias escolares de julho e janeiro.
Outras informações podem ser obtidas pelos e-mails mirta.kehler@seduc.mt.gov.br, com Mirta ou tiana.menezes@seduc.mt.gov.br, Tiana. Os telefones de contatos são (65) 3613-6319 ou (65) 3613-6440.
Assessoria Seduc/MT
www.seduc.mt.gov.br
Uso indevido do dinheiro do Fundeb/MT
Redação 24 Horas News
Recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) nos municípios de Juara e Ribeirão Cascalheira estão sendo desviados para outras finalidades, segundo denúncias recebidas pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT).
Em Ribeirão Cascalheira, a 893 Km de Cuiabá, há pagamentos de servidores que não fazem parte do quadro da Educação Básica do município e de despesas com energia elétrica, em 2009, de unidades consumidoras não pertencentes à Educação. Ambos efetuados com recursos do Fundeb.
Também foi constatado pagamento antecipado a fornecedores de combustível, além de falta de controle com falta de anotações da placa e da quilometragem do veículo abastecido.
As informações foram levantadas por um Grupo de Estudos composto por representantes do Poder Legislativo, prefeitura municipal, subsede e diretoria regional do Sintep/MT, com intermediação da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc).
Já em Juara, a 690 Km de Cuiabá, no período de setembro de 2008 a outubro de 2009, a arrecadação do Fundeb contemplava a folha de pagamento do mês anterior e não do mesmo mês em que os recursos foram arrecadados. Além disso, a gestão municipal não repassou o recolhimento do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) dos profissionais da Educação de setembro a dezembro de 2008.
“O Conselho do Fundeb e os Poderes Executivos precisam fazer valer, de fato, o Artigo 206 da Constituição Federal, que dispõe sobre a normatização do ensino público”, acrescenta Gilmar Soares.
As denúncias foram remetidas aos analistas do TCE/MT, das contas de Ribeirão Cascalheira, Domingos Neto, e de Juara, Humberto Bosaipo, referentes ao exercício de 2009.
Vestibular/UNEMT
Fonte:circuitomatogrosso
Vestibular 2011/1
A Unemat oferece 1.800 vagas, distribuídas entre 44 cursos de graduação, ministrados em 10 campi universitários localizados nos municípios de Alta Floresta, Alto Araguaia, Barra do Bugres, Cáceres, Colíder, Juara, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Sinop e Tangará da Serra. Do total de vagas, 25% são destinadas ao programa de cotas.
O Concurso para o CFO oferece 75 vagas, sendo 54 vagas para Polícia Militar do sexo masculino e 6 do sexo feminino, já para o Corpo de Bombeiros Militar são 13 vagas masculinas e 2 femininas.
O Vestibular será realizado nos dias 19 e 20 de dezembro, em 10 municípios onde há campi da Unemat, além da Capital Cuiabá e Rondonópolis. O edital, com programa das disciplinas e obras literárias cobradas nas provas, pode ser acessado em: www.unemat.br/.
Maiores informações utilizar o site da UNEMAT
Livros com erros/DF
Fonte G1
A Secretaria de Educação do Distrito Federal vai recolher, ainda esta semana, 30 mil livros da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que foram publicados com erros.
As publicações foram distribuídas a alunos da EJA no começo do segundo semestre de 2010. Os professores perceberam vários erros de conceito, concordância, cálculo e digitação nos livros.
A subsecretária de Educação Básica, Ana Carmina Santana, vai recolher ainda esta semana, 30 mil livros que apresentaram erros. Para ela, os alunos podem ser prejudicados se continuarem com os exemplares.
“Foi feito um acordo entre a Secretaria de Estado de Educação e a editora, para que os livros sejam recolhidos e a editora possa fazer uma nova produção, com todos os erros corrigidos, ainda para o inicio do ano letivo de 2011”, disse a subsecretária.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
A educação sob a égide da politicagem.
Foi uma grande falha da Secretaria sim , mas, precisamos pensar por que isso aconteceu em São Paulo?
O fato ocorrido deve estar recheado de motivos político para prejudicar a gestão do PSDB. Tenho quase certeza que isso é perseguição política.
Como um órgão público de educação, deixa passar material pedagógico com erro crasso, primário, pois, qualquer técnico que trabalha no serviço público sabe que precisa conferir o protótipo do documento que deve ser impresso e ou publicado.
Agora eu pergunto, quem conferiu e autorizou a impressão desse documento?
Quem atestou as publicações que foram para as escolas?
Quem é o gestor desse setor? É fácil descobrir que houve na fé por parte de alguém que trabalha no setor responsável pela ação.
Gostaria de alertar para o seguinte, que gestor é esse de confiança ou que pensamos ser de confiança? Pessoas que ocupam cargos do de função gratificada no executivo (ou seja, de confiança) e fazem sacanagem para com o governo, que é oposição ao governo federal.
É muita coincidência, seguidamente aconteceu o mesmo fato, cartilhas erradas, livros de sexologia com palavrões.
Como pode um órgão como a Secretaria de Educação de Estado, que possui setores competentes para pensar, discutir, definir, deliberar e ou executar políticas educacionais para o Estado, deixar distribuir livros com erros estruturais de concepção e terminologias inadequadas à linguagem escolar.
Artigo: Publicado no Blog do Corumbá
terça-feira, 30 de junho de 2009
Sem sal e sem graça.
Tive uma grande surpresa ao assisti a minissérie Dalva e Herivelto, da rede globo, depois do segundo capítulo percebi que não vivenciaria grandes emoções, pois faltou enredo e beleza. Percebi também, que a obra estava empobrecida de texto e contexto significativos sobre a história dos protagonistas.
A obra da autora estava centrada em situações comportamentais, a cenas foram direcionadas para o cotidiano da vida deles, sem aprofundar nos tramas que pareciam conquistas, sucesso. As cenas de brigas, discussões, gritos e agressões foram a tônica da minissérie.
Ao expor a vida profana e tumultuosa dos atores principais, a autora deixou de explorar o lado profissional deles, as conquistas, as lutas para cantar na Rádio Nacional. Pouco se sabe sobre trajetória de sucesso que eles tiveram e como isso repercutiu e ainda repercute para a história da música brasileira.
As composições musicais não foram exploradas pela autora, ou seja, como foi escrita? Em que momento da vida deles, elas surgiram? E o trio? Seu sucesso? Vejo que houve fragilidade quanto ao aspecto histórico do trio e a contribuição do grupo para a música brasileira da época e de agora.
As cenas foram mornas, pouco instigantes e provocativas, ficaram na superficialidade do texto, sem aprofundar na realidade dos fatos, parece até que não podia expor mais sobre o assunto.
Confesso que assisti pálidas cenas de conflito, urgias, empobrecidas no seu texto e contexto, não despertando o encantamento esperado.
Esperei por muito, e acabei assistindo uma trama sem sal e sem graça.
Não ouve a voz da experiência, sofre.
Ao fazer as minhas leituras diárias na mídia, deparei novamente com notícia sobre o concurso, dizendo que as provas serão realizadas em três datas, o que não altera em quase nada o que já aconteceu.
A questão é como realizar um concurso de tamanha envergadura de diferentes áreas técnicas da gestão pública, que exige cargos e funções próprias para o desempenho do profissional no trabalho?
Os cargos oferecidos no concurso, possuem teorias e concepções próprias que demandam saberdes de diversas áreas do conhecimento como direito, contabilidade, física, química, matemática, português, estatística, geografia, geologia e outros mais.
Fiquei pensando, o problema do concurso é a gestão dele, parece que o grupo que está conduzindo o certame não domina as artimanhas do serviço público, ou não quer ouvir que sabe.
Cada dia que passa sai uma notícia sobre o concurso parece até que estão tentando várias possibilidades, sem a certeza do sucesso.
Não podemos negar que o vexame foi maior que a encomenda. Qualquer funcionário público de carreira sabe, e creio que profetizou que esse concurso não daria certo da forma que eles queria fazer, não porque estavam torcendo para não dar certo, pelo contrário, pela experiência que temos de fazer concurso e nunca deu errado.
Sabemos selecionar as instituições que queremos, sabemos que prova queremos e precisamos, sabemos selecionar conteúdos, sabemos o perfil de entrada que precisamos para cada cargo, e mais, conhecemos as instituições do mercado que trabalham com concurso.
Ficou visível a total demonstração de falta de visão de gestão pública por parte dos organizadores do concurso ou não quis ouvir quem tem experiência.
Sei que na Sad e em qualquer órgão do Estado que está participando desse evento, possui técnicos competentes para conduzir o concurso, ciente dos passos necessários para realizá-lo o concurso é um processo, tem todo um ritual obrigatório que precisa ser cumprido, caso deixe de fazer, pode esperar, vai dar tudo errado depois, como deu.
Era notório que o governo queria realizar um hiper mega concurso público, e acabou colocando Mato Grosso no cenário nacional como incompetente coisa que nunca fomos, sabemos fazer bem feito, isso para nós servidores é café pequeno. Só para citar um exemplo, a educação é uma área do governo bastante específica, que requer funções próprias, que devem ser cobradas e selecionadas para compor o perfil do futuro docente, assim como a segurança, o planejamento, a fazenda, todas requerem especificidades de finalidades.
Não entendo por que o governo deixou a cargo da Unemat todas as fases e procedimentos para a realização do concurso, a inscrição, a prova, a logística. Não é função de a Sad acompanhar e monitorar a instituição realizadora do evento em todo o percurso e verificar os problemas? Será que os organizadores não sabiam que a instituição estava com problemas internos de gestão?
Qualquer pessoa comum viu pelos jornais os problemas de inscrição, dificuldades de acesso à web da Sad e da Unemat para o atendimento ao público, enfim, situações que não foram solucionados antes da realização do mesmo, seja, pelo órgão responsável (Sad) ou pela instituição contratada para o serviço (Unemat).
É sabido que a Unemat não tinha aporte técnico e estrutural suficiente para atender tal demanda, ainda assim, o governo insiste em quer que a mesma instituição? Só que agora “pediu ajuda aos universitários” (UFMT).