quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ensino Médio para adolescentes e jovens

Ensino Médio

Iza Aparecida Saliés

A identidade do Ensino Médio para adolescentes e jovens, não foi considerada ainda em decorrência das dificuldades sistêmicas, para implantar a reforma dessa etapa de ensino. A falta de uma Política Educacional para essa clientela, uma organização escolar que possa atender a realidade plural dessa demanda, a oferta de estruturas, física, material e humana condizente, a falta de um Projeto Institucional de Formação Continuada de professores ,o Projetos Pedagógicos que proponha um “Currículo para jovem” e mais , romper com a concepção que os professores tem sobre o currículo, que pra eles passa necessariamente pela listagem de conteúdos do livro didático, para alguns isso é básico e único.

Esse princípios, fomentam a necessidade de construir uma espaço escolar que possa vir ao encontro das necessidades desses jovens e adolescentes, consolidando com espaço com identidade própria, possibilitando todas as condições estruturais e matérias humanos e , pelo o desarticulado e adolescentes educação pública do momento, é conhecimento, advindo da tecnologia, da informação, da mídia, produzindo velocidade no mundo e nas suas relações na vida e no mundo do trabalho.

A Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso precisam ser preparada para construir uma escola com identidade própria, com espaço que deve contemplar as atividades de interrese dos jovens e adolescentes, oportunizando aos alunos da escola pública a participar incondicionalmente das atividades educativas e sócio – educativas. Por que não do ensino? Por que não participar das discussões do Currículo? Será que os jovens e os adolescentes do Ensino Médio não sabem sugerir temas para aula? E falar com professor sobre conteúdo?

O Ensino Médio, que se propõem, nas legislações vigentes, tais como: a Lei de Diretrizes da Educação Nacional /1996, a Resolução n. 3/98 CNE/CEB E O Parecer n. 15/98 CNE/CEB, todos os citados e mais alguns estabelece princípios que recomendam um olhar mais direcionado especificamente para o jovem e o adolescente.

O parecer do Conselho Nacional de Educação foi aprovado em 1/06/98 – Parecer CNE/CEB n. 15/98 seguindo-se a elaboração da resolução que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Resolução CEB/CNE n. 03/98.

A denominada "revolução tecnológica - informática" promove mudanças radicais, na área do conhecimento, e passa a ocupar um lugar central nos processos de desenvolvimento, em geral. É possível afirmar que, nas próximas décadas, a educação vá se transformar mais rapidamente do que em muitas outras, em função de uma nova compreensão teórica sobre o papel da escola, estimulada pela incorporação das novas tecnologias.

A formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação, no mundo produtivo e na vida.

Propõe-se no Ensino Médio, a formação geral em oposição à formação específica, o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las; a capacidade de aprender, de criar, de formular, ao invés do simples exercício de memorização.

São estes os princípios mais gerais que orientam a reformulação curricular do Ensino Médio e que se expressam na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB n. 9394/96.

Seção IV

Do Ensino Médio

Art. 35º. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

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