sábado, 24 de março de 2012

MT - Unemat divulga desempenho preliminar das provas do Cepromat

Redação 24 Horas News


A Coordenadoria de Concursos e Vestibulares da Universidade do Estado de Mato Grosso divulgou hoje (23/03) a consulta individual do desempenho preliminar da prova objetiva do concurso público do Cepromat.

A partir da próxima segunda-feira (26/03) os candidatos que desejarem ingressar com recurso poderão fazê-lo por meio de formulário eletrônico que estará disponível no endereço eletrônico: www.unemat.br/concursos .

O concurso do Cepromat teve 2.760 candidatos inscritos, dos quais 2.221 realizaram as provas no domingo (04/03) na UFMT. O órgão oferece 100 vagas para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação, e outras 200 vagas para cadastro de reserva.

Os candidatos devem ficar atentos ao prazo para protocolar os documentos a serem considerados para a Avaliação de Títulos. A entrega da documentação deve ser feita no dia 03 de abril de 2012, no Escritório Regional da Unemat, situado à Rua 08, s/nº, Prédio da SECITEC, 3º Piso - Centro Político Administrativo do Governo - Cuiabá/MT - CEP: 78.050-970.

Para acessar a consulta individual da prova do concurso público acesse: www.unemat.br/concursos

MT - Reitora reafirma compromissos com a UFMT e refuta denúncias

Assessoria


Em entrevista à imprensa a reitora Maria Lúcia Neder traçou um panorama das realizações de sua gestão e apontou os desafios em pauta para os próximos anos.

Num balanço, a reitora citou o retorno dos investimentos no ensino superior ocorridos à partir do governo Lula como responsáveis pelo bom momento por que passa a universidade. “A instituição do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) foi decisiva para a retomada dos investimentos no ensino superior. O processo de expansão foi assegurado e assim pudemos construir novas unidades de campus universitários, como o de Barra do Garças, e ampliar os de Rondonópolis, Cuiabá e Sinop”, afirmou.

“Estamos muito otimistas com as novas perspectivas. Já temos assegurados 120 milhões de reais para a construção do novo Hospital Universitário, sendo 60 milhões oriundos do Ministério da Educação e 60 milhões do governo estadual. As obras já irão entrar em processo licitatório. O novo hospital será construído em área da universidade na rodovia Cuiabá/Santo Antônio de Leverger. Outra conquista foi a aquisição do terreno em Várzea Grande para a construção do campus da UFMT nesse município. Será o espaço dos cursos de Engenharias e Tecnologias. Essa duas obras colocaram a UFMT em outro patamar na Baixada Cuiabana”, completou.

A professora Maria Lúcia ainda comentou a elevação da nota da Universidade Federal de Mato Grosso na última Avaliação Nacional realizada pelo Ministério da Educação. A UFMT passou da nota 3 para nota 4, sendo que 5 é a nota máxima. “É motivo de muito orgulho para a comunidade universitária. Agora temos o desafio de manter a qualidade e perseguir a excelência, com a conquista da nota 5”.

Em plena campanha pela reeleição, a reitora comentou a repercussão na mídia sobre suposto favorecimento em licitação na Fundação Uniselva. “Fiquei muito chateada. A Fundação Uniselva é dirigida por um Conselho da universidade. Suas ações são todas fiscalizadas pela Advocacia-Geral da União, pelo Tribunal de Contas da União, Corregedoria-Geral da União, além de seu próprio Conselho Diretor. O que muito me causa estranheza é o fato de essas denúncias surgirem agora, num momento eleitoral. Ainda não recebemos nenhuma notificação a esse respeito, sabemos disso pela imprensa. Mas estamos tranqüilos e prontos para fornecer todas as informações. Tenho 40 anos de UFMT, minha história está aqui. Por isso não posso deixar de refutar esse tipo de coisa”, declarou.

A professora ainda reafirmou seu compromisso com a democracia na universidade, dizendo que tem participado de todos os debates entre candidatos, momentos em que expõe suas realizações e sua visão do ensino superior no Brasil.

STF arquiva ação contra cotas para negros em universidades

Agência Brasil

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta semana uma ação contra lei do Rio de Janeiro que instituía cotas para negros em universidades fluminenses. A ação não chegou a ser analisada no mérito e foi descartada por um critério técnico, já que a lei em questão, de 2003, foi substituída por uma mais recente, de 2008.

A ação foi ajuizada em 2004 pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen). A entidade discordava da lei que reservava 45% das vagas em universidades públicas estaduais do Rio para estudantes carentes, sendo 20% para negros, 20% para estudantes da rede pública de ensino estadual e 5% para pessoas com deficiências e integrantes de minorias étnicas.

Segundo a Confenen, a lei discriminava estudantes de colégios públicos de outros estados, assim como os candidatos carentes das escolas particulares e os candidatos pobres que não eram negros. Outro argumento usado para atacar a lei é que apenas a União pode legislar sobre diretrizes e bases para a educação nacional.

Para impedir o julgamento do caso, o Ministério Público sugeriu que as entidades interessadas se engajassem na aprovação de outra norma semelhante para substituí-la. A nova lei foi aprovada em 2008 sem a limitação das vagas para a rede pública do Rio de Janeiro.

Ao arquivar o processo nesta semana, Celso de Mello lembrou que o assunto das cotas não está encerrado, já que há pelo menos outras três ações sobre o mesmo tema no STF. Uma delas, de autoria do DEM, questiona o sistema de cotas aplicado em instituições do país, em especial na Universidade de Brasília (UnB).

Há também o recurso de um estudante do Rio Grande do Sul que se sentiu prejudicado pelo sistema de cotas de seu estado e uma ação de inconstitucionalidade que começou a ser julgada em 2008, mas que teve a análise interrompida por um pedido de vista. Neste processo, a Confenen e o DEM questionam a legalidade do programa Universidade para Todos, sistema de cotas implantado pelo governo federal.

A diversidade de opiniões sobre a efetividade do sistema de cotas no ensino motivou uma série de audiências públicas no STF em março de 2010. Durante três dias, cerca de 40 especialistas da área defenderam os prós e os contras da ação afirmativa.

Para o advogado Humberto Adami, que representou diversas entidades interessadas no processo arquivado nesta semana, a demora de quase uma década no julgamento no STF acabou promovendo o amadurecimento do sistema. "Isso permitiu a evolução da experiência da ação afirmativa para negros no país, sem qualquer interrupção de ordem judicial que paralisasse a experiência que hoje floresce com êxito em mais 150 instituições de ensino no país".

MT - Estudantes mato-grossenses são premiados na 10ª Febrace

Redação 24 Horas News


Os dois projetos escolares desenvolvidos na rede pública de Mato Grosso ganharam destaque na 10ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada entre os dias 13 a 15 de março na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo. Os trabalhos que representaram o Estado na maior feira de Ciências e Engenharia do País foram premiados em três categorias.

A estudante Jennifer Teodoro, foi a única da Febrace a receber um prêmio internacional de jovem cientista. O prêmio ‘Student Awards for Geoscience Excellence’ foi concedido pela ‘Association for Women Geoscientists’, organização norte-americana fundada em 1977 para, além de incentivar a participação das mulheres nas geociências, aumentar o crescimento profissional, o avanço e a participação feminina nessa área do conhecimento. Jennifer Teodoro faz parte de um grupo de 300 estudantes da Escola Estadual Porfíria Paula de Campos, em Várzea Grande, que desenvolveu o trabalho ‘Estudando as mudanças climáticas através de uma mini estação meteorológica para proteger o planeta’. Esse projeto, que foi exposto na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, monitora o clima no bairro onde está localizada a escola, através de uma mini estação meteorológica, também chamada de torre.

O outro trabalho escolar que representou Mato Grosso e também premiado no evento realizado na USP foi a ‘A quina no tratamento dos esporões calcâneos’. Por ser considerado de grande relevância social, o projeto recebeu da organização da Feira o ‘Prêmio Professor Destaque’ entregue a Egon Weber, orientador do trabalho. Criado na Escola Estadual Querência, pelo aluno Guilherme Weber, o projeto foi o único em 325 trabalhos a receber o ‘Prêmio Editora Segmento’. Esse premiado trabalho escolar apresentou a quina (Monees Ledgeriana Cinchona), planta típica da fauna brasileira, como um poderoso anti-inflamatório eficaz no tratamento do esporão calcâneo, corpo estranho que deriva de uma inflamação na fascia plantar (sola do pé) e quando não tratada evolui para um esporão.

Segundo a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), Bernadete Ribeiro, os dois projetos escolares participaram em outubro passado da 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento realizado anualmente pela Secitec. “Os prêmios não só demonstram a capacidade e o potencial dos jovens estudantes mato-grossenses, como também apresentaram características inovadoras que podem contribuir em um futuro próximo para o desenvolvimento do País”, comemora a superintendente.
Febrace

A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é promovida anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). Em sua 10ª edição, reuniu 325 projetos desenvolvidos por 748 jovens talentos oriundos de escolas públicas e privadas de ensino fundamental (8ª e 9ª anos), médio e técnico de todas as regiões do país. Os projetos, a exemplo das edições anteriores, ofereceram soluções alternativas – muitas vezes inovadoras – para problemas da sociedade. Os projetos deste ano foram selecionados entre 1.505 trabalhos, submetidos diretamente pelos autores e por meio das 54 feiras de ciências afiliadas.

Universitária de Roraima diz ter sido vítimaAula de direito foi suspensa por causa de seu traje e objetos

Raymunda Gomes Damasceno Bascom, de 44 anos, estudante de direito da Universidade Estadual de Roraima
Uma estudante de direito da Universidade Estadual de Roraima acabou na delegacia na tarde desta sexta-feira (23), em Boa Vista, depois que uma das professoras do curso se recusou a dar aula para a turma do 10º semestre do curso por causa, segundo ela, de seus trajes e objetos pessoais. Raymunda Gomes Damasceno Bascom, de 44 anos, reclama ter sido vítima de discriminação religiosa. A universidade aguarda o relatório da professora sobre o incidente e uma análise da assessoria jurídica para se pronunciar oficialmente.

A universitária diz que segue uma religião de matriz africana e, por isso, todas as sextas-feiras veste saia branca, blusa azul, colares e adornos na cabeça, e carrega consigo objetos como uma pequena bíblia, uma pequena boneca. Além disso, ela diz que sempre carrega livros, dicionários, frutas e uma caneca para evitar o desperdício de copos descartáveis.

Ray, como é conhecida entre os colegas, contou ao G1 que tem aulas de direito administrativo com a mesma professora todas as quintas e sextas-feiras desde a segunda semana de fevereiro, mas que seu modo de vestir e seus objetos nunca foram motivo de conflito. Nesta sexta, sua turma teve aula de direito processual constitucional no primeiro período e, entre as 10h e as 11h50, teria a aula de direito administrativo.

"Quando ela chegou, depois de dar bom dia, ela virou para mim e perguntou 'o que é isto?'. Eu não sei a que ela se referia, então respondi 'este é o meu jeito de vestir na sexta-feira', e ela disse que era para eu tirar as coisas, inclusive da minha mesa, tudo o que não tivesse que ter com direito administrativo, senão ela não ia dar aula", disse a estudante.

Em um vídeo enviado à TV Roraima e filmado por uma aluna que estava presente na classe, a professora diz após ver os objetos sobre a mesa de Ray: "Isso não faz parte da aula. Você vai ficar só com o seu caderno e sua caneta". Após a reação dos alunos, a professora afirma: "Se vocês querem fazer qualquer tipo de manifestação utilizem os meios cabíveis. Eu sei que só tem uma pessoa aqui que está fazendo este tipo de coisa, mas como tenho que falar com a sala inteira. Eu não vou dar aula com este tipo de coisa aqui. Isto não faz parte da aula de direito administrativo. Vou dar dois minutos para você retirar. Se você não retirar eu não vou dar aula."

Segundo a estudante, os colegas da turma a impediram de retirar os objetos e, depois de uma discussão, a professora pegou seu material e deixou a sala de aula. Por causa do evento, Raymunda registrou um boletim de ocorrência de segregação no 1º Distrito Policial de Boa Vista, assinou um termo de declarações na Promotoria de Educação do Ministério Público Federal e, na tarde de sexta-feira, buscou a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Roraima.

Procurada pelo G1, Ênia Maria Ferst, diretora de graduação da Pró-Reitoria de Ensino da Universidade Estadual de Roraima, afirmou que a Uerr só vai se manifestar após receber o relatório oficial da professora sobre o ocorrido, e encaminhá-lo à assessoria jurídica da instituição, para que ela dê o encaminhamento de acordo com o código de ética da universidade.

Apoio dos colegas
Uma colega da turma, que preferiu não se identificar, afirmou que estava sentada no fundo da sala e ouviu a professora dizendo que daria dois minutos para que Raymunda retirasse da carteira todos os objetos sem relação com a disciplina de direito administrativo. "Ela foi bem categórica, disse 'isso não tem nada a ver com a aula, eu lhe dou dois minutos para você retirar'", contou a colega.

Ainda de acordo com ela, Raymunda se levantou para obedecer a ordem da professora, mas a turma se manifestou em apoio a ela, afirmando que não havia, no regulamento da universidade, qualquer proibição desse tipo e que a posição da professora era inconstitucional. "Alguns alunos se exaltaram com a professora, e ela também, e então falou que não ficaria lá batendo boca com os alunos e saiu da sala", contou a aluna, que classificou a professora como "bem rígida" e afirmou que diversas situações de conflito entre ela e a turma já vinham acontecendo desde o início do semestre. "Por isso todo mundo ficou a favor da Ray."

Raymunda, que tem mãe indígena e pai negro, e descende da etnia Kraô, contou que leva frutas como banana consigo porque gosta de se alimentar de maneira saudável, um hábito que guarda desde a época em que vivia em Goiás, onde nasceu. Ela se mudou para Roraima em 1991 e afirma participar da religião de matriz africana como participante.

Segundo ela, nesta sexta-feira, o único adorno diferente que ela usou, em relação às outras sextas-feiras, foi trocar um prendedor de cabelo com pena por um lenço branco, amarrado na cabeça em forma de turbante.

A colega afirmou que Raymunda sempre chamou a atenção pelo modo "alternativo" de se vestir, mas que tanto os estudantes quanto os professores já estavam acostumados com o seu jeito. "Ela é uma pessoa que se veste de forma alternativa, tem comportamento diferente, incomum dos demais, mas é o jeito dela mesmo, saias longas, bastante colar, não é surpresa. Às vezes ia com mais apretrechos, outros dias com menos, mas a professora nunca tinha falado nada", contou.

MT - Secitec divulga lista de aprovados Na página inicial do site institucional da Secitec o candidato pode conferir o resultado


A faixa salarial oferecida aos aprovados oscila entre R$ 1.205 para professor de nível A
SECOM/MT



Já está disponível no www.secitec.mt.gov.br da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia o resultado do processo seletivo realizado para a contratação de 210 professores temporários. As vagas ofertadas são para atender as nove Escolas Técnicas de Educação Profissional, que ficam sob a administração da Secitec, e ainda preencher o quadro de vagas de docentes em outras 11 cidades nas quais serão realizados cursos de extensão organizados pela secretaria em 2012.

Além de Alta Floresta, Barra do Garças, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra, Campo Verde e Poxoréu, serão preenchidas vagas em Carlinda, Paranaíta, Canarana,Várzea Grande, Alto Araguaia, Itiquira, Marcelândia, Chapada dos Guimarães, Sapezal, Nova Brasilândia e Planalto da Serra.

No www.secitec.mt.gov.br o candidato pode conferir o resultado e aqueles que se sentirem prejudicados com o resultado têm até o dia 26 (segunda-feira) para ingressar com recurso no local onde efetuou a inscrição, conforme orienta o edital.

A faixa salarial oferecida aos aprovados oscila entre R$ 1.205 para professor de nível A (graduação) com uma carga horária de 20 horas por semana, até R$ 4.338 para docente de nível D(doutorado), com carga horária de 40 horas semanais.

Mais informações: Superintendência de Educação Profissional e Tecnológica (65) 3613-5017.


Dilma diz que dobrará escolas em tempo integral até o fim do ano

Dilma diz que dobrará escolas em tempo integral até o fim do ano
Hoje, 15 mil escolas são beneficiadas; previsão é de 30 mil ainda em 2012. Ela afirmou que meta é de 60 mil escolas em tempo integral até 2014.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (12) em seu programa semanal de rádio, o ‘Café com a Presidenta’, que dobrará o número de escolas da rede pública que funcionarão em tempo integral até o fim deste ano, medida prevista dentro do programa Mais Educação.

A previsão é de 30 mil escolas funcionando o dia todo. Segundo Dilma, atualmente 15 mil escolas, que beneficiam 2,8 milhões de estudantes do 1º ao 9º ano, já funcionam em tempo integral com “atividades orientadas, que vão desde o acompanhamento das tarefas escolares até a prática de esportes, aulas de artes e informática”.

“Até o fim do ano, o Mais Educação estará em 30 mil escolas públicas. Vai, aí, alcançar 5 milhões de estudantes em todo o Brasil, inclusive na área rural. Isso significa que vamos alcançar a meta que tínhamos para 2014”, afirmou a presidente. Ela anunciou ainda uma nota meta para 2014, que é chegar a 60 mil escolas com atendimento em tempo integral.

A presidente afirmou ainda que a medida beneficia famílias com um “privilégio” que até então era de “famílias de maior renda e dos países desenvolvidos”.

Ela afirmou que o Ministério da Educação está com inscrições abertas para adesões das prefeituras até 30 de março. Segundo Dilma, o investimento do governo federal no Mais Educação em 2012 será de R$ 1,4 bilhão.

Dilma afirmou que a prioridade do governo federal é beneficiar “escolas onde estudam os beneficiários do Bolsa Família e também aquelas que tiveram uma avaliação baixa do Ideb, que é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica”.

A presidente disse que o Mais Educação ajuda a melhorar o desempenho dos alunos. “É uma forma de superar desigualdades, permitir que todas as crianças tenham uma boa educação e tenham acesso a atividades que serão muito importantes para o seu futuro.”

Fonte G 1 12/03/2012

PISA vai ser aplicado em 25 mil brasileiros

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) estima que a execução do programa custará R$ 2,8 milhões

Estudantes de 15 a 16 anos de idade, de 902 Escolas públicas e privadas de todos os estados do Brasil, participarão, de 2 a 31 de maio, do Programa Internacional de Avaliação de alunos (Pisa). A avaliação compreende provas escritas de Leitura, Matemática e Ciências; e uma parcela responderá ainda a testes eletrônicos de Leitura e Problemas Matemáticos.

Para representar o país no exame internacional foram selecionadas 902 Escolas das áreas urbanas e do campo, dos 26 estados e do Distrito Federal. Neste ano, participam alunos nascidos em 1996 que estejam cursando do 7 ao 9 ano do ensino fundamental ou de qualquer série do ensino médio. A amostra brasileira terá 25,7 mil estudantes.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), que coordena o Pisa no país, estima que a execução do programa custará R$ 2,8 milhões. Os recursos serão aplicados em ações, como treinamento de recursos humanos, infraestrutura, armazenamento do material, digitalização das provas e de questionários. A cada edição do exame, realizado de três em três anos, a ênfase recai sobre uma área do conhecimento avaliada. Em 2012, será Matemática.

No período de 2000 a 2009, o Brasil aparece entre as três nações que mais evoluíram no Pisa. Nesse intervalo, a Educação Básica brasileira evoluiu 33 pontos; e foi superada pelo Chile, que cresceu 37 pontos, e por Luxemburgo, com avanço de 38 pontos.

DADOS

No Brasil, em 2000, a média nacional das notas em Leitura, Matemática e Ciências era de 368 pontos; em 2009, a média subiu para 401 pontos.
O Brasil ocupa a 53 posição geral. Em 2009, a avaliação ocorreu em 65 países (34 da Ocde). Participaram das provas 470 mil estudantes (20 mil brasileiros).

Fonte: Correio do Povo 10/03/2012

Fraturas da alma e do corpo nascem na família

A família é a principal autora do bem e do mal. A tendência é a sociedade piorar, em razão da absoluta maioria das famílias mal constituídas e planejadas não cumprirem sua missão.

A família precisa ser vacinada contra drogas, insensibilidade, indiferença, mau humor e desrespeito.

Os pais que não acompanham os passos dos filhos, cedo ou tarde pagam preço alto. Conversa e prevenção são formas eficazes de evitar males, como o consumo de drogas, violência, criminalidade, doença da Aids e abortos. Há necessidade de revisão de atitudes, comportamentos, maneiras de agir e de comunicar. Ninguém educa, e muito menos é feliz, sem amar, admirar, valorizar.

A família não corre risco de desaparecer da face da terra, apesar de todas as ameaças que sofre por certos programas televisivos. Pais e filhos que exercitam e cultivam o diálogo, a paciência, o perdão e o amor, esses estão vacinados e sabem se prevenir. É suficiente um dos quatro pilares ruir para a família se fragmentar, fragilizar ou, até, se dissolver. Às vezes, basta um membro do organismo adoecer para a pessoa morrer.

Os erros mais comuns na família são as fraturas da alma e da fé, o mau uso da inteligência, o abandono da oração e da caridade. Passou da hora de restaurar o caminho da união, da liberdade e da comunicabilidade entre as pessoas que habitam no mesmo lar. A comunicação se faz pela linguagem, sentimentos e cordialidade. É certo que, muitas vezes, nem é preciso de palavras. Por si só, o coração, o olhar, o abraço, o beijo são suficientes para comunicar. Em contrapartida, quando há divisão, brigas, mentiras e infidelidade, como se o homem e a mulher fossem duas espécies, há perda de energias, pânico e falta de ânimo para prosseguir juntos.

Pais, professores, lideranças religiosas, meios de comunicação, empregadores e empreendedores precisam ser mais protetores da mocidade. Por conta de embates e agressividade entre adultos, as crianças vem sofrendo problemas físicos e psicológicos irreversíveis. Até 12 ou mais anos, ninguém está seguro de suas ações, está por assim dizer no ar, não tem certeza de seus ideais, metas, perspectivas futuras.

Importante, então, no final de cada jornada perguntar-se: O que fiz de bom para meu filho? Perdoei? Fui paciente? Dialoguei? Como é agradável, se as respostas confirmarem que a gente semeou e respirou paz, bem e amor. Como é confortável, quando tudo foi feito para evitar fraturas. Como é animador, quando são usados todos os esforços para solucionar problemas de rotina. Como é estimulante, quando o companheirismo enriquece, unifica, protege e faz crescer cultural, material e espiritualmente.


Pedro Antônio Bernardi
pedro.professor@gmail.com
Jornalista, economista e professor.

Universidade Columbia quer mais brasileiros entre seus alunos

Alta cúpula da instituição apresentou a universidade aos brasileiros em evento da Fundação Estudar

Estadão.edu

O ciclo Grandes Universidades trouxe a São Paulo na noite desta quarta-feira, 21, o alto escalão de Columbia, uma das joias da Ivy League americana. O reitor Lee Bollinger e outros dirigentes da instituição apresentaram ao público o objetivo de ampliar a presença de jovens brasileiros entre seus alunos da graduação e da pós. O evento, promovido pela Fundação Estudar com apoio do Estadão.edu, ocorreu no Insper, na Vila Olímpia, zona sul.

Na semana passada a universidade convidada foi a Singularity, escola high-tech do Vale do Silício americano.

Fundada em 1754, Columbia é um dos exemplos mais notáveis da opulência do ensino superior nos Estados Unidos. Financiada por um fundo de perto de US$ 8 bilhões, alimentado por investimentos e doações, tem pouco mais de 27 mil estudantes. Lidera a lista de universidades com ganhadores do Nobel (são 40 prêmios até hoje). Estudaram em Columbia três presidentes americanos, entre eles o atual, Barack Obama.

Ao anunciar a instalação de um escritório global da universidade no Rio de Janeiro - o oitavo do mundo - Bollinger explicou que o objetivo é entender o que acontece nas diferentes partes do planeta. Nesses centros, alunos e professores realizam projetos de pesquisa de forma colaborativa com seus pares de outros países. "Temos de enfrentar o desafio excitante de compreender a globalização." O reitor também deu uma aula magna sobre liberdade de imprensa.

A mais internacional das faculdades de Columbia é a Escola de Políticas Públicas e Relações Internacionais (Sipa, na sigla em inglês), onde metade dos alunos é de estrangeiros. Apesar disso, o diretor da unidade, Robert Lieberman, fez uma palestra sobre a distribuição de renda nos EUA. "Continuamos um país rico, mas a riqueza é mal distribuída em razão de mudanças na legislação nos últimos 30 anos."

Já o pró-reitor acadêmico da universidade nova-iorquina, John Coatsworth, afirmou, em tom de brincadeira, que Columbia é "a melhor e mais interessante universidade de Nova York". Ele apresentou uma conferência sobre o fortalecimento econômico e político do Brasil.

Para o empresário Jorge Paulo Lemann, um dos mantenedores da Fundação Estudar, o fato de estar situada em Nova York faz de Columbia uma universidade em processo contínuo de revitalização. "O frescor se renova a cada momento", disse.

Painel

O evento terminou com uma mesa-redonda de ex-alunos de Columbia cujos estudos foram bancados pela Fundação Estudar. O painel foi mediado por Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo do Grupo Estado.

O advogado carioca Marcelo Barbosa, que concluiu em 1996 o mestrado em Direito, disse que ganhou seu primeiro endereço de e-mail pessoal em Columbia. Foi lá também que ele descobriu o Yahoo!, para fazer buscas na internet. "Na primeira vez em que usei, digitei Botafogo."

Para Marcelo, sócio-fundador do Vieira, Rezende, Barbosa e Guerreiro Advogados, o estudante que busca vaga em Columbia deve ter foco: "Planeje que experiência acadêmica você quer ter e monte um currículo de acordo", aconselhou.

Plinio Ribeiro montou um diário enquanto fez a pós em política pública, há cinco anos. Ele disse que a capacidade do aluno de agregar conhecimento à Columbia é determinante na seleção. "Eles pegam o que você leva para eles de background, absorvem e compartilham com os demais estudantes." Plínio é diretor executivo da Biofílica, empresa do setor focada na gestão e conservação de florestas na Amazônia.



Aluno da UFSCar é o primeiro índio bolsista de iniciação científica da Fapesp

Luciano Kezo cria livro didático para ensinar língua extinta a crianças de Mato Grosso

Juliana Deodoro, especial para o Estadão.edu

Luciano Ariobo Kezo, de 22 anos, é umas das poucas pessoas que falam umutina no mundo. Ele aprendeu a língua, considerada extinta pela Unesco, com um ancião da aldeia onde nasceu e cresceu, em Barra do Bugres, no interior de Mato Grosso. Luciano agora estuda Letras na Federal de São Carlos (UFSCar) e quer mudar a realidade de sua tribo: prepara um livro didático para ensinar umutina às crianças de Barra do Bugres. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) apostou na ideia e pela primeira vez financia um projeto realizado por um indígena.

Arquivo pessoalLuciano Kezo, aluno de Letras na UFSCar
O estudante trabalha no livro há 8 meses, orientado pela professora Maria Sílvia Martins, especialista em linguística aplicada. “O livro nasceu do interesse coletivo. Ele colabora para mim enquanto estudante e para o meu povo, que poderá ter acesso à língua”, diz Luciano.

Maria Sílvia conta que o problema das línguas indígenas aparece com frequência em suas aulas. “Os indígenas, de modo geral, estão em processo de revitalização da cultura e de recuperação de línguas que muitas vezes ficaram perdidas”, afirma. Desde 2008, a UFSCar abre um vestibular exclusivo para alunos indígenas. Oferece uma vaga em cada curso de graduação.

A publicação deve ficar pronta em abril. A ideia é que seja usada por crianças do 4.º ano do ensino fundamental. Tem exercícios bilíngues (umutina - português) e histórias da aldeia escritas exclusivamente em umutina. Todas as ilustrações estão sendo feitas pelo próprio Luciano. “Uma preocupação nossa é fugir das imagens estereotipadas do indígena, tão presentes nos livros didáticos”, conta Maria Sílvia. “Meu maior desejo é que todos vejam o indígena da forma correta e real”, completa Luciano.

Na reserva em Barra do Bugres moram mais de 500 índios de diferentes etnias. O próprio Luciano, apesar de se identificar como umutina, é paresi por parte de pai. Há apenas uma escola indígena na região e o ensino das línguas locais depende da vontade e do esforço dos integrantes da própria aldeia.

Segundo Maria Sílvia, o objetivo é que outros indígenas sigam os passos de Luciano para fazer mais livros didáticos. “Revitalizar a língua contribui para o aumento da autoestima da população em geral, é uma ação afirmativa muito importante”, diz a professora. “E o Luciano ter recebido a bolsa da Fapesp demonstra o início de alguma coisa, é um exemplo para outros alunos.”

Luciano ainda não entrou em contato com nenhuma editora, mas quer procurar apoio no setor público e na iniciativa privada para conseguir publicar o livro. A vontade dele, no entanto, também é atingir crianças não indígenas, usando uma lei federal que prevê a inclusão de elementos da cultura indígena nos currículos de todas as escolas brasileiras. “É só início de um processo. Se as pessoas conhecerem um pouco da história do povo umutina, já estou satisfeito.”





Estudantes na BA serão monitorados por chip

TIAGO DÉCIMO - Agência Estado

Vitória da Conquista (BA) vai ser a primeira cidade do País a monitorar seus estudantes por meio de chips eletrônicos, que vão avisar pais e responsáveis sobre a frequência dos estudantes nas escolas. Os Uniformes Escolares Inteligentes foram apresentados terça-feira pela Secretaria de Educação do município. Eles trazem o chip instalado no escudo da escola ou na manga da camisa.

Com a tecnologia de Rádio-Frequência de identificação (RFID), os chips serão identificados por sensores instalados na entrada das escolas. Imediatamente, o sistema da escola e os celulares cadastrados pelos pais ou responsáveis pelos estudantes receberão uma mensagem, comunicando a chegada ou saída do aluno da instituição.

Segundo o secretário de Educação do município, Coriolano Moraes, o investimento na tecnologia foi de R$ 1,2 milhão e contemplará, a partir da próxima semana, alunos de 25 escolas municipais, das 203 da rede. A expectativa é que todos os 43 mil estudantes da rede, de entre 6 e 14 anos, tenham os novos uniformes até o ano que vem. "Além de promover o melhor controle da frequência escolar, este é um projeto que reaproxima os pais do ambiente escolar", acredita o gestor.

"Notamos ao longo dos anos que muitos pais ficavam surpresos quando as escolas informavam a baixa frequência de seus filhos às aulas", afirma Moraes. "Com o novo sistema, vamos intensificar o controle sobre os estudantes, evitando que eles fiquem nas ruas", acrescentou.


Plataforma Freire está com inscrições abertas para cursos de licenciatura

A Superintendência de Formação da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que estão abertas as inscrições para cursos de primeira e segunda licenciatura, pela Plataforma Freire.

Os profissionais da Educação interessados têm até o dia 08 de abril para se inscreverem no site da Plataforma, no endereço: http://freire.mec.gov.br. Os cursos terão início no segundo semestre deste ano.

Para mais informações contatar os técnicos da Superintendência: Mirta, Laura ou João Lucindo, nos telefones: (65) 3613-6319 ou 3613-6451 ou pelos emails: mirta.kehler@seduc.mt.gov.br;
laura.vellosa@seduc.mt.gov.br; joão.souza@seduc.mt.gov.br.


VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT




MT - Trabalho Pedagógico na área de comunicação ganha horário em TV

Um trabalho pedagógico na área de comunicação, desenvolvido pelos alunos da Divulgação


Trabalho Pedagógico ganhar horário em TV

Escola Estadual Dom Bosco, da cidade de Lucas do Rio Verde, chegará a toda a comunidade com a exibição pela retransmissora da RedeTV, no município. Produções de 30 minutos, enfocarão temas como drogas, sociologia, músicas e esportes radicais. A expectativa é para veiculação ainda no primeiro semestre de 2012, sempre aos sábados, com direito a reprise no domingo.

O projeto iniciado em 2009, durante as aulas de sociologia do Ensino Médio Integrado a Educação Profissionalizante (Emiep) nas áreas de informática e administração, ganhou o sugestivo nome de ‘Sociokê?’. Uma alusão a dificuldade dos estudantes compreenderem a grafia e sonoridade da disciplina.

O coordenador pedagógico do Ensino Médio Inovador, Fernando José Ribeiro dos Santos, explica que o estúdio de rádio, da escola, foi inicialmente empregado para a gravação dos programas pilotos. O local já era utilizado para a veiculação do Programa Educomunicação e serviu para gravarem as entrevistas.

A produção das pautas, a edição das imagens, dos gráficos que ilustram as Divulgação

Trabalho Pedagógico ganhar horário em TV
reportagens, são criados no espaço escolar. “Buscamos trabalhar com temas diversificados, contemplando todas as áreas de conhecimento”, explica o coordenador.

Para 2012, está programado a participação de estudantes do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio regular. Toda a produção será dos alunos e as gravações de entrevistas serão realizadas no estúdio da emissora. A parceria com a TV foi obtida por intermédio de um ex-professor da unidade.

“Toda a estrutura está bem organizada e as funções delegadas. Os programas permitem uma grande troca de conhecimento. Antes não tínhamos um patrocinador e com essa novidade vamos poder ampliar as possibilidades. Normalmente as gravações eram realizadas no espaço escolar e agora não ficaremos mais restritos”. A fala é da estudante Julyevelen Sartori, de 17 anos, matriculada no Emiep técnico em administração.

A unidade escolar trabalha atualmente com 1,6 mil matriculas nas modalidades Ensino Médio Regular, Inovador e Médio Integrado à Educação Profissionalizante (Emiep).

PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-M



MT - Escolas da Capital debatem autoavaliação e PDE interativo

A autoavaliação e o PDE interativo foram as pautas principais da 1ª Reunião da Sala do Gestor em 2012, realizada no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapro) em Cuiabá. O encontro reuniu cerca de 70 gestores de 43 escolas estaduais localizadas na Capital, representantes da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT) e da Assessoria Pedagógica de Cuiabá.

O objetivo foi analisar as atividades desenvolvidas no último ano letivo e determinar parâmetros para dar início aos trabalhos. Além deste resultado, gestores e Assessoria estabeleceram um programa denominado Projeto de Formação, que procura sintonizar as ações da assessoria e da escola promovendo um acompanhamento da Proposta Pedagógica da unidade escolar.

Prêmio Gestão Escolar 2012
A autoavaliação é o principal requisito para que as escolas participem do Prêmio de Gestão Escolar (PGE), organizado pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e apoiado pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso. O trabalho visa uma análise dos projetos desenvolvidos pela unidade escolar (no último ano letivo) e o aperfeiçoamento das atividades com o intuito de ampliar a qualidade de ensino nas escolas públicas.

As escolas que desenvolveram atividades que servem como “Referência” para a educação pública podem receber prêmios de até R$30.000,00. Os gestores interessados podem conferir o regulamento no site www.consed.org.br/pge. O Manual de Orientações do Prêmio (também presente neste link) contém dicas para os diretores realizarem a autoavaliação de suas escolas e o trabalho de mobilização da comunidade.

Outras informações podem ser obtidas com a coordenadora do Prêmio na Seduc, professora Catia Cristina pelo telefone (65) 3613-6458.

Assessoria/Seduc-MT



MT - Coordenadores Pedagógicos participam de encontro sobre Ciclo de Formação Humana

Coordenadores Pedagógicos participam de encontro sobre Ciclo de Formação Humana
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), por meio da Coordenadoria de Ensino Fundamental, realiza dias 27 e 28 de março, no Centro de Formação e Atualização dos Professores (Cefapro) de Cuiabá, encontro orientativo com coordenadores pedagógicos de Cuiabá e Várzea Grande da Rede Estadual. A meta é fortalecer a Proposta Política Pedagógica de Ciclo de Formação Humana, na rede pública de ensino.

A reunião orientativa dará oportunidade para o amplo debate sobre os Ciclos de Formação Humana e, ao mesmo tempo, promoverá o intercâmbio de práticas desenvolvidas sobre o tema nas escolas “Daremos visibilidade as boas práticas de inovação pedagógica que já estão acontecendo”, afirmam os organizadores.

Durante os dois dias de encontro, várias escolas estarão expondo às experiências desenvolvidas nas unidades e apontando caminhos para os vários desafios que se apresentam no contexto escolar. A discussão iniciada na capital será realiza em breve, com escolas de todo o Estado.

Há mais de dez anos a Rede Estadual de Mato Grosso trabalha com o Ciclo de Formação Humana, na organização estrutural das escolas de ensino fundamental de nove anos, organizado em três ciclos de formação humana, compreendidos como: infância, pré-adolescência e adolescência.

Outras informações com a coordenação de Ensino Fundamental pelos telefones 3613.6431 ou 6435.

ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT



MT - ProJovem Urbano oferta vagas em nove municípios mato-grossenses

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) inicia a partir deste ano, em nove municípios de Mato Grosso, as inscrições para os interessados em participar do ProJovem Urbano. O programa está voltado para a inclusão social dos jovens brasileiros de 18 a 29 anos que, apesar de alfabetizados, não concluíram o ensino fundamental.

A proposta do programa é buscar a re-inserção dessas pessoas na escola e no mundo do trabalho. A meta, segundo o coordenador do Programa na Seduc, Itamar Bressan, é “dar oportunidade para o desenvolvimento humano e exercício efetivo da cidadania com qualificação profissional inicial”.

O jovem ao cursar o ProJovem Urbano terá elevação da escolaridade, bem como qualificação inicial profissionalizante.

Onde acontece

O programa acontecerá nos municípios de Alta Floresta, ofertará o curso de Agroextrativismo; Barra do Garças, curso Construção e reparo II; Cáceres, curso Construção e reparo I; Diamantino, curso Construção e reparos II, Pontes e Lacerda, curso Construção e reparos I; Rondonópolis, curso Telemática; Sorriso, curso Telemática; Primavera do Leste, curso Saúde; e Tangará, ofertará o curso Construção e reparos II.

No município de Rondonópolis serão ofertadas 400 vagas aos interessados, enquanto nos demais municípios serão 200. Num total de 2000 matrículas no Estado. Outras informações pelos telefones (65) 36136447/36136325/ 08006476325.

Alta Floresta

O município de Alta Floresta (870 km da Capital) está com inscrições abertas até 30 de abril, na Escola Estadual Marinês Fátima Teixeira, das 07 às 17 horas. O programa com duração de 18 meses, oferta aos alunos matriculados e freqüentes uma ajuda de custo no valor de R$ 100, ao mês.

Para efetuar a matrícula, os interessados devem comparecer na Escola munidos dos seguintes documentos; histórico escolar, cópia dos documentos pessoais (RG e CPF) e comprovante de residência. O início das aulas será no dia 07 de maio.

A Escola Estadual Marinês Fátima Teixeira fica localizada na Avenida Dr. Ludovido da Riva Neto, 1702 – Centro. Outras informações pelo telefone da própria unidade escolar: (66) 3521-1497 ou com a Assessoria Pedagógica pelo telefone (66) 3521-3788.

ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT



sexta-feira, 23 de março de 2012

A síndrome do “quando”

Lair Ribeiro


A maioria das pessoas diz assim: “Quando eu me sentir bem comigo mesma eu vou fazer isso, vou fazer aquilo etc”.

O ca­mi­nho não é esse. Comece logo a fazer que o sen­timento aparece. Ao começar a fazer, as coisas começam a mudar dentro e fora de você.

Intenção sem ação só tem um nome: ilusão. Ouse fazer e o poder lhe será dado.

Vivemos num mundo de ilusões. Pensamos que os órgãos dos sentidos nos mostram a realidade mas, na verdade, eles nos enganam.

Quanta ilusão!!!

Ilusão dos sentidos

• Pensamos que a Terra está parada quando, na verdade, ela gira a uma velocidade incrível.

• Temos a sensação de que a Terra é chata, quando, na verdade, ela é redonda.

• O Sol parece girar em torno da Terra, quando o que acontece é o contrário.

Se nos iludimos com coisas em proporções gigantescas, como a Terra e o Sol, imagine com as sutilezas do cotidiano! Muitas vezes, pensamos que as coisas são como as vemos, mas isso acontece porque uma mes­ma realidade pode ser vista de diferentes modos, dependendo do que cada um traz dentro de si.

Ilusão do pensamento

Esse tipo de ilusão nos leva a pensar que as coisas são como são e que nada as pode modificar. Devagar. Não tenha tanta certeza disso.

Pessoas e coisas se modificam, inclusive você. Hoje, você certamente é uma pessoa bem diferente do que era há cinco ou dez anos e, em conseqüência, mu­daram seus pon­tos de vista.

Se mantiver pensando dessa forma, o principal prejudicado será você.

Ilusão dos padrões de julgamento

É correto dizer “uma vez balconista, sempre balconista”, à jovem empresária que acabou de abrir a sua própria loja de perfumes? As pessoas mudam. Elas vão incorporando novos atributos ao longo da vida. A dona da loja, que já foi balconista, deve ter sido, antes, estudante, telefonista, estagiária, e muitas outras coisas.

Você, provavelmente, foi es­tudante, praticou algum tipo de esporte, teve mais de um hobby, seguiu mais de uma carreira profissional...

Enfim, você já fez algumas coisas diferentes na vida. Você acha correto que as pessoas julguem que você é apenas uma das coisas que já fez? Claro que não!

Esta leitura é mais uma das incorporações positivas na sua vida. Então, cuidado, porque o que sempre é não é tudo o que é.

MT - Sem professores, estudantes da Unemat fazem manifestação

Da Redação - Lucas Bólico

Deputados José Riva (PSD) e Alexandre César (PT) observam os manifestantesO tema da audiência pública era debater a criação de campi da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) na capital e em Várzea Grande. No entanto, foram os alunos do interior do Estado que roubaram a cena. Com cartazes e faixas, os estudantes pediam concursos públicos para a composição do quadro de professores.

A estudante de Engenharia Elétrica de Sinop Cristiane Marafon, 20 anos, conta que o curso dela tem apenas três professores, sendo que um deles está cedido para a faculdade de matemática. “Falta tudo”, resumiu enquanto empunhava um cartaz.

De acordo com os manifestantes, estiveram presentes na manifestação alunos de diversos cursos distribuídos pelas cidades de Sinop, Barra do Bugres e Tangará da Serra.

“É um absurdo debaterem a criação da Unemat em Cuiabá enquanto nós nem temos professores”, afirmou outro estudante.

Após deixar a audiência pública, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), afirmou que pedirá ao governador, em reunião que deverá acontecer na próxima semana, a abertura de concurso público para preencher as vagas pendentes nos cursos espalhados pelo Estado.

Mais informações em instantes. Atualizada e corrigida às 18h28.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Capes divulga curso de inglês para professores da Língua

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com o Institute of Education University of London (IOE), convida os professores de Língua Inglesa da rede pública de Educação Básica a participarem do curso de aperfeiçoamento na língua. As inscrições podem ser feitas até 20 de abril. O curso terá duração de cinco semanas, em Londres.

O edital para o processo de seleção do curso de aperfeiçoamento em didática e metodologia de ensino da língua inglesa pode ser acessado abaixo ou pelo endereço eletrônico www.capes.gov.br. Outras informações no site da Capes, seção Editais abertos e pelo e-mail teachingenglish@capes.gov.br. (com informações da Capes)

Assessoria/Seduc-MT




MT- Escolas de EJA de Cuiabá e VG planejam ações para 2012

A Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) convida os representantes das Escolas que ofertam a EJA em Cuiabá e Várzea Grande para participar da Reunião de Planejamento Anual das Atividades, nesta sexta-feira (23.03), às 14 horas, no auditório da Secretaria.

O objetivo da reunião é estruturar o planejamento 2012 e demais atividades destinadas à melhoria do atendimento da Educação de Jovens e Adultos, inicialmente das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, e posteriormente se estenderá para todo o Estado. Além das Escolas estarão presentes representantes das Assessorias Pedagógicas de ambos os municípios e do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapro).

Segundo a Coordenadora da EJA na Seduc, Maria Luzenira Brás, a pauta de discussões é coletiva, por isso é imprescindível a presença de todos os representantes dos setores educacionais. “Estamos nos reunindo para traçar uma agenda de compromissos anuais. Conhecer as necessidades e nos organizar para enfrentar problemas”, afirma.

A meta da coordenadoria é proporcionar uma Educação de Jovens e Adultos que possa atender as expectativas dos estudantes com proposições inovadoras e diferenciadas.

Reunião com os Cejas

Nesta quinta-feira (22.03) houve o planejamento dos Centros de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) reunindo as quatro unidades de Cejas de Cuiabá, e ainda do Ceja Licínio Monteiro, de Várzea Grande, além das Assessorias Pedagógicas e Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapro).

Uma das metas definidas na reunião dos Cejas foi a elaboração de um encontro de formação para os coordenadores e professores dos 24 Cejas de Mato Grosso, reunindo cerca de 150 pessoas, ainda para o primeiro semestre deste ano. Além da formação, os educadores também participarão de uma avaliação pedagógica. “Vamos avaliar as nossas produções para saber como está sendo a aprendizagem para o aluno”, declara a coordenadora.

Segundo Maria Luzenira Brás, os Centros devem ser avaliados em todos os aspectos, pois propõem oferta diferenciada de ensino. São cursos presenciais e exames online. Apesar das diversas atividades, a coordenadora defende que os profissionais que trabalham nessas unidades possuem vínculo de dedicação exclusiva. “Como o profissional é lotado somente na unidade podemos programar as formações e contar com a presença de todos. O que propõe maior qualidade do ensino”, conclui



NAGERA DOURADO
Assessoria/Seduc-MT



MT- Prorrogado o prazo para inscrição na XVI Semana da Geografia


Foi prorrogado o prazo para as inscrições na XVI Semana da Geografia e VII Seminário de Pós-Graduação, que deve ocorrer entre 09 e 13 de abril, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Professores, alunos de graduação ou de Programas de Pós-Graduação na área podem participar enviando trabalhos até o dia 23 de março para o e-mail do evento.

As propostas devem ser enviadas de acordo com os eixos: Produção do espaço urbano e regional, Dinâmica da natureza e questão ambiental, Questão agrária e Educação e ensino de Geografia. As regras para o envio estão disponíveis em um blog criado especialmente para tirar dúvidas. Os valores variam de acordo com as modalidades.

O propósito da atividade, segundo a organização, é “discutir a produção do espaço cuiabano, elegendo o pensamento geográfico como caminho para o entendimento das possibilidades e desafios inerentes ao processo nas cidades atuais”.

Durante os quatro dias de evento será aberto espaço para mesas-redondas, seminários, diálogos, oficinas e para a realização do Fórum da Associação dos Geógrafos Brasileiros.

O evento é uma realização do Departamento de Geografia e PPG da UFMT, Campus Cuiabá. Para mais informações acesse o endereço: http://semageoufmt2012.blogspot.com.br ou entre em contato pelo telefone (65) 3615 8484.

Fonte: Departamento de Geografia da UFMT




MT- Seduc orienta educadores sobre PDE Interativo

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) deu seqüência nesta quinta-feira (22.03) ao processo de capacitação dos educadores de Mato Grosso sobre a utilização do Programa PDE Interativo do Ministério da Educação (MEC). O curso é voltado a assessores pedagógicos, diretores das Escolas Estaduais, representantes dos Centros de Atualização e Formação dos Profissionais da Educação (Cefapros) e técnicos das Secretarias Municipais de Educação.

Técnicos formadores da Superintendência de Gestão Escolar da Seduc estão em Pontes e Lacerda, Cáceres, Matupá e Primavera do Leste onde ministram até essa sexta-feira (23.03) formação aos profissionais da educação de 43 municípios ligados aos quatro pólos de Cefapros com sede nessas cidades.

O calendário de formação teve início no dia 05 de março com a capacitação de coordenadores pedagógicos e diretores das Escolas Estaduais de Cuiabá. O evento realizado na Escola Estadual Presidente Médici contou com a participação de 150 pessoas. Diretores e coordenadores de Várzea Grande participaram da formação no dia 09, que ocorreu na Escola Estadual Fernando Leite e reuniu 94 pessoas.

As próximas formações ocorrerão nos pólos de Juara, Juína, Confresa, São Félix do Araguaia e Alta Floresta, entre os dias 28 e 29 desse mês. Entre 10 e 13 de abril será a vez de Barra do Garças, Sinop, Cuiabá, Rondonópolis e Diamantino.

Conforme a coordenadora do PDE Interativo na Seduc, Rosângela Moreira, os assessores pedagógicos e os diretores que se encontram fora do município sede da Assessoria Pedagógica recebem passagens e diárias para hospedagem e alimentação. As Secretarias Municipais de Educação/Prefeituras são responsáveis pelas diárias para o custeio de hospedagem, alimentação e passagem (ida e volta) dos técnicos que participam do evento.


VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dois cursos superiores gaúchos lideram ranking nacional do MEC

Biomedicina da UFRGS e Fonoaudiologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre aparecem no topo da lista

A avaliação do Ensino Superior brasileiro realizada pelo Ministério da Educação (MEC) divulgada ontem levou em conta, neste ano, a situação de 14 cursos de graduação (além de cursos para formação de tecnólogos). Eles receberam um Conceito Preliminar de Curso (CPC), nota de 1 a 5 composta a partir do desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e de inspeções feitas por especialistas.

Em vários desses 14 cursos, instituições gaúchas se destacaram. Na Biomedicina, com uma nota 4,63, a UFRGS despontou como a melhor do país. A outra campeã gaúcha foi a Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), que figurou como a melhor Fonoaudilogia do país, com nota 4,04.

>>> Confira o desempenho das graduações gaúchas

No Índice Geral de Cursos, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aparece como a terceira melhor universidade do país, e na 13ª colocação quando considerado todo o Ensino Superior incluindo, por exemplo, faculdades e institutos.

MEC anuncia avaliação nacional da alfabetização

Agência Estado

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira criação de uma prova nacional para medir o grau de alfabetização de crianças de 7 e de 8 anos. O exame, que será aplicado para todos os estudantes a partir do ano que vem, será uma ampliação da Provinha Brasil, que avalia o estágio de alfabetização e de conhecimentos básicos de matemática de estudantes do 2º ano do ensino fundamental.

"A Provinha Brasil é amostral. Nós faremos um exame nacional para ver a qualidade do letramento", disse Mercadante, que participou de um debate promovido pelo Lide, Grupo de Líderes Empresariais, na zona sul de São Paulo. No evento, o ministro disse que a garantia de alfabetização na idade correta, até 8 anos, é a grande prioridade da sua gestão. "O exame será para todas as crianças. Tem custo? Tem. Mas é muito menor que o da ignorância".

Mercadante quer usar o desempenho dos estudantes no exame de alfabetização no Escola Sem Fronteiras, programa que vai oferecer bolsas de estudo em colégios privados de referência, como o Pedro II, do Rio, para professores cujos alunos de destacaram na avaliação. O outro indicador para selecionar professores do Escola Sem Fronteiras será o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O ministro disse que professores com desempenho excepcional podem ganhar bolsas de estudo no exterior.

"Já recebemos uma proposta da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e estamos discutindo com secretários de Educação, porque isso tem de ser feito em parceria. Quem administra a rede são Estados e municípios", disse Mercadante. "Estamos chamando os secretários para participar do desenho do programa, da modelagem. Na quinta-feira haverá uma oficina dos secretários para que em conjunto a gente consiga fechar a proposta".

Dilma lança programa nacional de educação no campo

Agência Estado

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, o Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo). O programa tem o objetivo de formar professores, educar jovens e adultos e garantir práticas pedagógicas para reduzir as distorções no cenário educacional do campo brasileiro. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou que a iniciativa "vai dar uma grande contribuição para que o Brasil resgate uma dívida histórica". "Não temos uma política específica de educação para os jovens que vivem no campo brasileiro. O Pronacampo tende a reverter essa situação", disse o ministro.

A presidente Dilma Rousseff demonstrou, em seu discurso, preocupação, sobretudo com os pequenos agricultores, da agricultura familiar e assentados. Segundo ela, parte significativa da população mais pobre deste País está em áreas de quilombolas ou nas áreas onde não houve prosseguimento das ações de reforma agrária. Ela destacou a importância da iniciativa do Pronacampo, que vai preparar os estudantes na sua área, que é responsável por boa parte do superávit comercial do País.

A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presente à solenidade, disse que as "políticas públicas se concentraram no campo apenas com transporte escolar e nada mais". "São décadas de abandono no campo", disse a senadora, que elogiou a iniciativa do governo.

Durante a cerimônia, uma mulher com boné do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) pediu que a escola do campo "seja como a nossa casa, não como a casa alheia" e entregou à presidente um dicionário sobre a educação no campo. Da plateia, algumas pessoas cantaram que "Educação no campo é direito, não é esmola".

Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), no campo, 23,18% da população com mais de 15 anos é analfabeta e 50,95% não concluiu o ensino fundamental. O governo quer permitir acesso de 1,9 milhão de estudantes a bibliotecas escolares, implantar ensino integral em mais de 10 mil escolas, promover formação continuada para mais de 10 mil professores, oferecer 120 mil bolsas de formação profissional no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), disponibilizar recursos para a construção de 3 mil escolas e aquisição de 8 mil ônibus escolares. O Programa Nacional do Livro Didático também deve garantir a distribuição de material sobre a realidade rural para mais de 3 milhões de estudantes.

Proposta institui política de prevenção da violência contra educadores

A Câmara analisa projeto que institui a Política de Prevenção à Violência contra Educadores. Pela proposta (Projeto de Lei 3273/12), da deputada Iracema Portella (PP-PI), serão considerados educadores os profissionais que atuam como professores, dirigentes educacionais, orientadores educacionais, agentes administrativos e demais profissionais que desempenham suas atividades no ambiente escolar.

Segundo a Agência Câmara, o objetivo da proposta é implementar medidas preventivas, cautelares e punitivas para situações de violência física e moral contra educadores, ocorridas em decorrência do exercício de suas funções. Além disso, a ideia é estimular a reflexão acerca desse tipo de violência.

Segundo a autora, agressões sofridas por educadores vêm se tornando cada vez mais frequentes no cotidiano das escolas brasileiras. “Tais agressões não são apenas físicas, sendo registrados números significativos de agressões verbais”, afirma a deputada. Iracema também cita a ocorrência de furtos e vandalismo dentro das escolas. “Intensifica-se a percepção de que a escola deixou de ser um território protegido”, complementa.

De acordo com o texto, as medidas de reflexão, prevenção e combate à violência serão implementadas conjuntamente pelo Poder Executivo, por entidades representativas dos profissionais da educação, por conselhos deliberativos da comunidade escolar e por entidades representativas de estudantes. Elas deverão ser direcionadas a educadores, alunos, famílias e à comunidade em geral.

Entre as medidas propostas, estão a promoção de campanhas educativas; o afastamento temporário ou definitivo de aluno ou funcionário agressor de sua unidade de ensino, dependendo da gravidade do delito cometido; e a transferência do aluno agressor para outra escola, caso as autoridades educacionais concluam pela impossibilidade de sua permanência na unidade de ensino. Além disso, o projeto prevê a licença temporária do educador que esteja em situação de risco, enquanto perdurar a potencial ameaça, sem perda dos seus vencimentos.

Conforme a proposta, o educador pertencente ao quadro da estrutura pública e privada de ensino infantil, básico, médio e superior será equiparado a agente público no que se refere às punições previstas para aqueles que o agridam durante o exercício de sua atividade profissional ou em razão dela. O Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) prevê pena de detenção de seis meses a dois anos ou multa para quem desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela.

A proposta tramita apensada ao Projeto de Lei 604/11. Ambos serão analisados pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Educação e Cultura; e Finanças e Tributação; Constituição e Justiça e de Cidadania; e serão votados depois no Plenário.

Dilma anuncia lei para evitar fechamento de escolas no campo

Terra


A presidente Dilma Rousseff encaminhou nesta terça-feira ao Congresso Nacional um projeto de lei para inibir o fechamento de escolas na zona rural. O texto ainda precisa ser debatido pelos parlamentares, mas pela proposta do Executivo, a decisão de fechamento de instituições de ensino deverá passar por um Conselho Municipal de educação, reduzindo os poderes do prefeito neste tipo de decisão.

"(O governo quer) garantir que não fosse uma penalidade ser agricultor, mas que fosse uma grande oportunidade ser agricultor neste país, não algo que significasse perda de oportunidades", afirmou.

Em seu discurso, a presidente disse também que pretende melhorar a agricultura familiar: "Se esta agricultura se expandir, tiver sustentação de técnicos, de agricultores universitários, vamos de fato mudar a feição do Brasil".

Mais cedo, Mercadante criticou o fechamento das instituições de ensino na zona rural: "Às vezes o problema é evasão, devido à urbanização da cidade, mas muitas vezes é para minimizar custos, o que acaba penalizando jovens, que têm que percorrer caminhos mais longos para chegar à escola", disse o ministro em evento para o lançamento do Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo).

Na manhã desta terça, Dilma lançou o programa, que promete oferecer apoio técnico e financeiro às unidades da federação e implementar política de educação no campo. Dados do ministério da Educação apontam que 23% da população rural com mais de 15 anos é analfabeta e mais da metade não terminou o ensino fundamental.

Durante a solenidade, uma camponesa quebrou o protocolo, fez uma manifestação sobre a importância da educação no campo e foi abraçada pela presidente. Representantes de trabalhadores da zona rural se solidarizaram e cantaram em coro uma música sobre a importância do acesso à educação. "Educação do povo é direito, não esmola", diz um trecho da música.

O Pronacampo tem metas estabelecidas até 2014 e terá ações em quatro frentes distintas nas áreas de gestão, formação, educação profissional e infraestrutura. Hoje, por exemplo, dos 342 mil professores da zona rural, apenas 182 tem ensino superior. De todas as escolas rurais, 90% não tem internet e 15% não tem energia elétrica.

O governo também oferecerá a 3 milhões de estudantes material didático adaptado para a realidade do campo. Até 2014, a meta do ministério é atender 10 mil escolas com educação integral.

domingo, 18 de março de 2012

Destaque de gestão, escola do TO tem índice zero de defasagem


Mecanismo usado para acompanhar o desempenho dos estudantes, a agenda indica a conduta do aluno em sala de aula e a assiduidade na entrega das tarefas

Comentar Gincanas pedagógicas, oficinas, projetos temáticos e acompanhamento da frequência escolar. Propostas como essas enriquecem o aprendizado e a convivência na escola, além de tornar a instituição exemplo a ser seguido. No ano passado, a Escola Estadual Presidente Costa e Silva, no Tocantins, recebeu o título de Destaque Brasil do Prêmio Gestão Escolar, concedido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O prêmio aponta as melhores gestões em boas práticas pedagógicas em escolas do País.

Foram 10 anos de tentativas e aperfeiçoamento até receber a compensação. "A gente sabia que estava progredindo. Participar é uma política da escola", conta a diretora Adriana Pereira Aguiar. Os 349 alunos, estudantes das séries finais do ensino fundamental (5º ao 9º ano), participam de projetos como a Gincana Cultural Aquarela Costa e Silva. As turmas são divididas em cores e avaliadas em diversos quesitos, desde o rendimento até as relações interpessoais. "A rotina deles é monitorada na escola e pontuada para a turma", explica Adriana. Ao final do ano, os alunos que tiverem melhor desempenho na gincana são premiados com uma viagem cultural, dentro do próprio Estado.

Um dos mecanismos usados para acompanhar o desempenho dos estudantes é a agenda escolar, implantada em 2007. Nela são carimbados, diariamente, selos que indicam a conduta do aluno em sala de aula e a assiduidade na entrega das tarefas. "O retorno tem sido muito positivo. É um meio de comunicação entre a escola e a família, pois os pais também podem verificar se o professor oferece a devida atenção a seu filho", esclarece a diretora Adriana. Outro ponto que contribui para essa relação é que todos os 12 professores são exclusivos da escola.

A agenda ainda é utilizada como suporte ao projeto Uma Visão Social no Combate à Evasão Escolar, uma vez que controla a frequência do aluno. "Detectada a infrequência, a gente faz contato por telefone com a família, ou visitas domiciliares", diz a gestora da escola. Nos últimos três anos, conforme Adriana, a escola atingiu índice zero em defasagem escolar. Em 2009, a instituição obteve 5,1 na medição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O número é superior à meta projetada para aquele ano (4,3) e à média nacional observada (4,0). A média estadual (3,9) também foi superada.

O projeto Lan House Monitorada também se beneficia da agenda escolar. ¿A gente trabalha muito com diagnóstico, sempre buscando o porquê. Notamos que muitos alunos deixavam de vir à escola para frequentar a lan house¿, analisa Adriana. Para contornar a situação, a saída foi ampliar o atendimento no laboratório de informática da escola. Mas o uso não é totalmente livre. "O aluno recebe carimbos de positivo e negativo na agenda. A partir daí, ele adquire bônus para usar no laboratório no turno inverso", detalha. Em sala de aula, contudo, os alunos utilizam aparelhos do programa Um Computador Por Aluno para acompanhar as atividades pedagógicas.

Interdisciplinaridade e atenção a alunos especiais garantem destaques regionais
Além da escola Destaque Brasil, todo ano, cinco instituições recebem o título de Destaque Regional. Em uma das agraciadas em 2011, localizada na capital Boa Vista, Roraima, os alunos da Escola Estadual Princesa Isabel trabalham durante quase todo o ano no Projeto Expressão. Segundo a vice-diretora da instituição, Maria do Socorro Mota Mendes, são trabalhadas várias habilidades, como dança, culinária, teatro e pintura - a oferta pode variar de acordo com a temática escolhida. "Os alunos escolhem a oficina que querem fazer", explica Maria do Socorro. As preparações são feitas em horário extraclasse, geralmente às quintas-feiras, das 11h às 11h50.

O projeto, que existe desde 2006, conta ainda com o engajamento da comunidade escolar. "Trabalhamos com parcerias. Às vezes pode acontecer de um pai ter uma habilidade e se oferecer para ensinar, ou ainda um artista local", destaca a professora responsável pelo projeto, Valdenise Cardoso. Neste ano, os alunos preparam um especial sobre o Centenário de Luiz Gonzaga. O resultado das oficinas é conferido anualmente na Mostra Brasil Cultura, que costuma acontecer no segundo semestre, fora da escola.

Já em Bela Vista de Goiás (GO), a professora Roberta Martins de Lima, ex-diretora da Escola Estadual José Pontes de Oliveira, é creditada como uma das responsáveis pela classificação da instituição como Destaque Regional. Projetos dessa gestão são preservados e dão seguimento à proposta pedagógica até hoje. A atual diretora, Sirlene Divina de Couto Gonçalves, explica que a principal atividade pensada pelos professores ao longo do ano é um projeto temático interdisciplinar. Este ano, a proposta Cidade quer repetir o sucesso dos anos anteriores, quando foram explorados temas como leitura e escrita - que levaram os alunos a produzirem livros baseados em obras clássicas, com direito à sessão de autógrafos - e família - no projeto intitulado Minha Vida, Minha História.

A simulação da realidade é trabalhada no Shopping da Matemática. Cédulas de brinquedo são exibidas aos alunos para ensinar, de forma lúdica, noções de preço e quantidades. O aprendizado é assimilado em uma feira de faz de conta. "Montamos barraquinhas e eles trazem comida, material escolar. Compram e vendem de mentirinha", conta a diretora Sirlene. "Assim, eles aprendem com prazer", afirma.

Alunos com deficiência auditiva têm atenção especial. Segundo Sirlene, a escola possui quatro professores de inclusão e dois professores intérpretes, que transmitem os conteúdos na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ao todo, 14 estudantes com essa condição frequentam a escola.

Prêmio Gestão Escolar
Criado em 1998, o Prêmio Gestão Escolar tem como objetivo reconhecer as boas práticas desenvolvidas nas escolas. A 13ª edição está com inscrições abertas até o dia 1º de junho. Para concorrer, é preciso cadastrar-se no site do concurso: http://www.consed.org.br/pge. Na primeira fase, uma escola por estado recebe o título de Destaque Estadual. Após, seis instituições são elevadas a Destaque Regional - uma delas, a grande vencedora, é designada como Destaque Brasil. Os prêmios são de R$ 6 mil, R$ 10 mil e R$ 30 mil, nas respectivas categorias.

No ano passado, foram realizadas 1.610 inscrições. Segundo a secretária-executiva do Consed, Nilce da Costa, as expectativas são de que esse número seja ampliado nesta edição, chegando a 5 mil escolas concorrentes.

A diretora da instituição Destaque Brasil do ano passado, Adriana Pereira Aguiar, garante que a participação serve de apoio para saber o que está dando certo ou não na escola e o que pode ser melhorado, além de poder converter a escola em exemplo a outras instituições de educação. ¿Durante os 10 anos que participamos, a gente respeitou muito as pontuações dos comitês. As evolutivas apontam o que a escola poderia implementar. Foram 10 anos de muito aprendizado¿, avalia Adriana.


A sensibilidade indígena

Estamos convivendo, diariamente, com situações de revolta de alunos contra professores nas salas de aula. Aquele respeito de veneração que existia no passado pelos mestres hoje se tornou raro. Professores trocam sua profissão por outras, por medo. Há algo que se poderia fazer nas escolas tendo em vista melhorar as relações entre alunos e professores? O objetivo deste artigo é refletir, a partir de viagens realizadas por um professor de Educação Física a aldeias indígenas, sobre a sensibilidade indígena relatada em entrevista.

Acostumado à “bagunça” rotineira nas escolas não indígenas, George Luiz Alves Barbosa, que faz parte do Conselho da Alimentação (merenda) Escolar do Estado do Paraná, representando a educação, relata ter estado nas escolas indígenas de Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras e Palmas e ter se maravilhado com a sensibilidade observada nos alunos indígenas:

[...] Geralmente a gente chega à sala de aula e pergunta para os alunos como está a merenda. E foi nesse momento que nós vimos que a educação dos alunos indígenas é fantástica. O professor que trabalha lá não tem estresse devido a bagunças. Interessante que não são somente as crianças. Os adultos que estudam línguas estrangeiras manifestam o mesmo respeito. É aquele silêncio total. [...] É possível notar na organização de uma fila, na hora de receber o alimento, em sala de aula, nas atividades das várias salas e no lazer, como vi nas salas em que entrei, eles queriam fazer tudo o que era passado para eles.

Por conta dessa postura de respeito diante de outras pessoas, pela sensibilidade resultante da prática de suas normas educacionais internas, às vezes têm dificuldades de fazer perguntas. “Os professores me disseram que é necessário incentivá-los bastante para que perguntem”, conta o professor George Barbosa.
Perguntei ao professor: Qual seria a origem dessa educação e sensibilidade indígena? Sua opinião é que embora os Kaingangues falem um pouco mais que os Guaranis, ambas as etnias praticam a reflexão: “A gente percebe que eles pensam, refletem bastante e têm muita sabedoria, têm até certa dificuldade de expressar essa sabedoria, pelo menos conosco”.

Quais os aspectos positivos e negativos, então, quanto à escola indígena? Na sua opinião,

[...] nas escolas indígenas existem poucos alunos por sala de aula, eles são mais educados e, no contexto geral, parece bem melhor trabalhar lá do que nas escolas dos não índios, porque, embora os educadores me disseram que eles têm dificuldades relativas ao ensino-aprendizado na escola, quando participei das reuniões de pais, que por coincidência estava acontecendo lá, observei que é maciça a participação deles na escola, então eles também, em casa, contribuem, embora a gente encontre por aí afora pais vendendo artesanato com as crianças junto, consequentemente não vão à escola. É algo a ser visto.

Além da participação dos pais na educação dos filhos, o cacique exerce o seu papel, o que deixou o professor George admirado: “[...] Também as lideranças, os caciques, participam da educação. Para alguém sair da aldeia, é necessário pedir a autorização do cacique. Se o professor quiser trabalhar na escola tem que ter uma carta de anuência do cacique”.
Embora se saiba que as circunstâncias das escolas indígenas e não indígenas são diferentes, bem como seus contextos, perguntei-lhe: A que se pode atribuir a indisciplina existente nas escolas da sociedade não indígena na sua opinião? Respondeu-me:

[...] No mundo capitalista, em que o pai e a mãe precisam sair para trabalhar e acabam deixando os filhos em casa, quem cuida é a sociedade. [...] A criança passa quatro horas e pouco na escola e se encontra com os pais, geralmente, só no comecinho da noite. Diante de um afastamento do convívio familiar, a criança acaba se desequilibrando.

Sabe-se que são muitas as causas da indisciplina escolar, as quais, inclusive, podem ser identificadas em diversos estudos científicos, alguns disponíveis na internet. Por outro lado, se poderia aproveitar para pensar que o hábito da prática da reflexão das etnias indígenas possibilita a criação de condições de respeito pelo Outro. Tal procedimento desencadeia também uma relação de respeito dos professores em relação aos alunos. E também dos visitantes, pois o professor George Barbosa diz reconhecer que o silêncio deles é fruto da reflexão e da sabedoria.

Jorge Antonio de Queiroz e Silva
queirozhistoria@uol.com.br
Historiador, palestrante e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.


Programa distribui bolsas para graduação sanduíche no exterior

O programa Ciência sem Fronteiras vai distribuir bolsas de estudo em universidades de sete países, na modalidade graduação sanduíche. De acordo com os editais, que acabam de ser divulgados, as inscrições vão até 30 de abril.

Participam da parceria instituições de ensino superior da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. O Ciências sem Fronteiras é uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e Ciência, Tecnologia e Inovação.

Entre outros requisitos, o candidato deve estar matriculado em curso de nível superior numa das áreas prioritárias do programa (tecnológicas, engenharias, ciências exatas, biológicas, nanotecnologias, entre outras); ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso, e se comprometer a permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que permanecer no exterior para a realização da graduação sanduíche. É importante também observar os testes de proficiência exigidos em cada país.

O objetivo do programa é propiciar a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, objetivando promover a internacionalização da ciência e tecnologia nacionais, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com a expansão do intercâmbio e da mobilidade de graduandos.

Meta é assinar 200 mil novos contratos do Fies este ano

O programa de Financiamento Estudantil (Fies) teve em 2012, até o início de março, 75 mil contratos firmados com instituições privadas. Em 2010, o programa financiou 75.603 estudantes e, no ano passado, 152.406. As facilidades para obter o financiamento do curso de graduação têm atraído cada vez mais estudantes. A meta para este ano é de 200 mil novos beneficiados.

A diretora de políticas e programas de graduação da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, Paula Branco de Mello, explica que a adesão das instituições privadas de ensino superior ao Fies é voluntária e, portanto, são elas que determinam o valor de bolsas a serem financiadas. “Chegado ao limite de financiamento daquela instituição, o estudante deverá procurar outra que ofereça o mesmo curso”, esclarece. Atualmente, 1.400 instituições em todo o Brasil participam do Fies.

Para informar os jovens sobre as facilidades do novo Fies, o Ministério da Educação está no ar com campanha institucional veiculada nas rádios de todo o país até 15 de março. A campanha tem o objetivo de tornar conhecido o Fies e permitir que estudantes com dificuldades financeiras possam ingressar na faculdade ou terminar o curso em que estão matriculados. É o caso da aluna Glauce Mendes Nogueira, que cursa o quinto semestre de pedagogia na Universidade Estácio de Sá e diz estar em dificuldade financeira para concluir o curso.

O prazo de pagamento do Fies é o triplo do tempo de utilização do financiamento mais 12 meses, com 18 meses de carência. Ou seja, para um curso com duração de quatro anos, o estudante terá 14 anos e meio para pagar a dívida. Os juros são de 3,4% ao ano e é possível financiar 100% da mensalidade. Os estudantes de licenciatura e medicina que se dispuserem a trabalhar nas redes públicas de educação e saúde amortizam sem dispêndio 1% da dívida consolidada por mês de trabalho.


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MEC amplia número de estudantes que serão avaliados no Enade

O Diário Oficial da União publica nesta quinta-feira, 15, portaria normativa do gabinete do ministro da Educação dispondo sobre a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), em 2012. O documento refere-se aos concluintes dos cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretário executivo e turismo. Além das habilitações em tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.

Ao regulamentar o Enade deste ano, o ministro Aloizio Mercadante muda a definição de estudante concluinte, ou seja, aqueles que devem responder a prova. Agora, além dos formandos em 2012, estão obrigados também os estudantes que tenham expectativa de conclusão do curso até agosto de 2013, assim como aqueles que tiverem concluído, até o término das inscrições, mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso da instituição de educação superior.

A medida, além de ser mais abrangente, por permitir que estudantes que se formarão até agosto do ano seguinte também sejam avaliados, inibe a prática de manipulação dos estudantes nos dois últimos semestres. Dessa forma, a avaliação das instituições, que se inicia a partir do exame, se torna mais efetiva e conclui com a elaboração dos indicadores e conceitos de avaliação de cada curso superior e de cada instituição.


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Breves reflexões sobre o Dia da Escola

José Patrocínio

É possível que pouco espaço na mídia seja dado a uma data de suma importância comemorada hoje no Brasil: O Dia da Escola. Por ocasião da evolução tecnológica, imagino que as atividades destinadas para ocasião tão especial envolvem - grande parte -, competições virtuais amoldadas a nossa geração Y e geração Z que têm no cotidiano uma grande interatividade com o mundo digital online, criando novas relações que são criadas e descobertas a cada clik, inclusive criando uma certa dependência, pois inimaginável viver na sociedade atual sem a informatização, portanto, não há melhor lugar que a escola para exercer esse papel de vanguarda, de acordo com avanços da própria sociedade.

A tecnologia é uma grande aliada para a prática de nossas atividades diárias, transformando o computador em bem necessário para levar a cabo nossas tarefas, relacionamentos, comunicações e informações, constituindo dessa maneira instrumento indispensável para para fins de aprendizagem e um direito social do escolar, cabendo ao Estado promover políticas efetivas para transpor a denominada fronteira digital permitindo acesso irrestrito - na própria escola -, aos meios tecnológicos de informações e comunicações propiciando ao aluno uma ligação direta com a realidade atual, o que por certo em muito contribuirá para sua formação.

É preciso ter em mente que não há local mais propício para interagir, agregar, impor limites, respeito recíprocos, regras, firmar referências, adquirir conhecimentos e estreitar laços efetivos de verdadeira amizade do que a escola, por isso devemos torná-la atrativa para o estudante, criando condições favoráveis dotando de mecanismos tecnológicos para que o aluno sinta atraído e tenha prazer em retornar ao ambiente escolar e desenvolver suas atividades em prol da busca do saber, fator imprescindível para a boa formação e o fruto do futuro que se espera colher oportunizando a cidadania plena de nossos entes.

Para conquistar uma boa formação educacional, dizem os especialistas na área que não basta tão somente dotar as escolas de instrumentos de última geração, como aqui exposto, necessário incluir a estrutura física adequada, aspectos relacionados também a questões psicológicas, intelectuais e sociais e principalmente a presença da família - pai e mãe, que é muito ausente -, e da própria comunidade, não deixando tudo a cargo do professor que é um herói brasileiro destituído de qualquer compensação, muito cobrado para realizar além do que é obrigado e nunca lembrado para ser compensado do muito que faz.

Se houve algum progresso relativo, mas não pleno conforme se deseja necessário avançar em direção para que no dia da escola - no futuro -, seja mesmo efetivamente comemorado e devidamente destacado por merecimento, mas para isso coisas básicas devem ser observadas, a começar pela aplicação correta dos recursos destinados para a área educacional constituindo óbices para que livros didáticos não cheguem ao seu destino, que a merenda seja servida em desacordo com o cardápio do programa alimentar, que prédios escolares sem condições de ser habitado fiquem sem reformas, que carteiras inadequadas para uso dos alunos não sejam trocadas, incluindo também ausência de suporte básico de trabalho ao professor (mesa, quadro-negro, giz, pincel. . .), ausência na biblioteca de literatura básica, sem contar ainda que em especial pelo calor excessivo, muitas escolas não contam com ar condicionado em sala de aula e a insegurança ronda às suas portas.

José Patrocínio de Brito Júnior é advogado, professor universitário e escreve exclusivamente para este blog às quintas-feiras - jpbj.adv@uol.com.br

LINGUAGEM VERBAL E APRENDIZAGEM

Ana Simone Moia Sampaio

Resumo
Tendo como objetivo investigar e compreender a “expressão da linguagem verbal” como evento mediador do pensamento, uma vez que está estreitamente relacionado com a constituição do sujeito em sua forma mais elementar: a comunicação, tenho observado pessoas em seus ambientes de trabalho, cujas dificuldades em articular pensamento e linguagem são significativas. Ao se depararem com situações mais complexas, que solicitam um grau mais elaborado de expressão verbal, fracassam por não conseguirem expressar seus pensamentos de forma organizada, os quais exigem organização complexa de funções verbais e cujas origens estão estreitamente relacionadas ao processo de aprendizagem, bem como aqueles relacionados à autonomia do sujeito em diversos aspectos. Autonomia essa entendida como a capacidade do sujeito resolver seus problemas de um modo particular, autônomo e diferenciado, ou seja, possibilitando-se ser único, ator e autor da sua própria história.

Palavras-chave:
Psicopedagogia, linguagem, sujeito aprendente, expressão verbal, comunicação.
Linguagem e Cognição

Os sujeitos destacados, ao se depararem com situações que envolvam desafios e novas aprendizagens, não se autorizam a aprender, ou seja, não se permitem entrar em contato com o objeto de conhecimento, limitando-se a modelos prontos e rotineiros. Ao vivenciarem situações atípicas no ambiente de trabalho, não conseguem improvisar ou manifestar atitudes assertivas. Existe sempre a dúvida, até mesmo com relação às atividades que executam a tempo, assim a atividade do pensar e da expressão verbal está limitada à cópia, prejudicando a autoria de pensamento, atuando o sujeito como ator, àquele que representa ou copia.

Assim, muitas vezes os sujeitos fracassam por não conseguirem expressar seus pensamentos de forma organizada, sujeitando-se ao fracasso social e a sofrimentos constantes. Algumas hipóteses podem estar envolvidas neste processo de desenvolvimento da comunicação:
? A dificuldade de expressão verbal pode estar relacionada a fatores emocionais.
? Sendo a linguagem verbal um sistema de representação, a dificuldade pode estar relacionada com a falta de compreensão.
? A falta de estímulos é um fator importante para o desenvolvimento da linguagem verbal, podendo surgir déficits na linguagem expressiva.

Sob essa ótica, é importante ressaltar que a linguagem é um instrumento humano bastante valioso, seu desenvolvimento passa por etapas e inclui aprendizagem. Aprendizagem neste contexto, entendida como humana, portanto envolve comunicação que é conseguida através das relações e estas são construídas individualmente, conforme as necessidades, oportunidades e possibilidades de cada indivíduo.
A evolução da linguagem começa nas primeiras semanas de vida, ou seja, através do afeto, das intenções, dos sons articulados, da alimentação, ela se torna objeto de aprendizagem, portanto, crianças que não são estimuladas em suas atividades diárias, suas brincadeiras, escassez de respostas às suas perguntas, privação de experiências, poderão futuramente ter problemas relativo à expressão verbal.

Luria postula que na medida em que a criança se desenvolve, o significado das palavras evolui, assim como o pensamento, as transformações são dinâmicas e não estáticas. A palavra no início da vida da criança tem um caráter afetivo, é motivada e relacionada ao afeto. A criança pequena ao se expressar oralmente, manifesta suas sensações agradáveis e desagradáveis. Sua expressão é espontânea e origina-se das emoções e dos impulsos. Um pouco mais tarde, já na fase pré-escolar e no início da fase escolar toma lugar as impressões concretas sobre a experiência direta real e prática. O sentido das palavras representa a percepção concreta que se tem das coisas. Somente após essas fases começam a surgir por trás das palavras os sistemas complexos, ou seja, torna-se possível não só perceber as coisas, como também refletir, tirar conclusões, deduções das impressões imediatas, com base no raciocínio. Capacidades mentais complexas como abstração, classificação, diferenciação, categorização, etc, são características desta fase. Em outras palavras, o sujeito passará utilizar as palavras abstratamente, os objetos não são mais evocados na condição imediatista perceptiva e sim conceitual e racional enriquecendo os conhecimentos até então adquiridos. Assim os limites da inteligência sensório-motora são ultrapassados, proporcionando uma série de operações que se elevam ao nível abstrato.

O aprendizado das formas de expressão da linguagem verbal se dá por processo regrado e bastante complexo, devendo-se respeitar o ritmo próprio e individual de cada sujeito, além de envolver um mediador, aquele que transmitirá conhecimentos e proporcionará aprendizagens, corroborando com Andrade, segundo ela, toda aprendizagem envolve um ensinante e um aprendente, bem como um vínculo entre eles, sem o qual, ou se inadequado, não há possibilidade de construção de um mundo organizado, trazendo desta forma perturbações e complicações no decorrer de todas as fases de desenvolvimento, inclusive na fase adulta. O papel do aprendente inclui permitir-se ser único e diferenciado; um ser que deseja e se permite criar, este deve ser ator de seu próprio pensamento, permitir-se entrar em contato com a realidade e com as pessoas. Esse contato acontece primeiramente com a mãe depois com os outros, é nas primeiras relações com a mãe que se estabelecem os primeiros vínculos afetivos, como sentimento de confiança e as primeiras gratificações e frustrações. Assim o desafio de aprender e se expressar oralmente e volitivamente vai se desvelando e o conhecimento se constrói a partir do conhecimento do outro, isto é, do ensinante. Do ensinante requer confiança e possibilidades de aprendizagens, sem as quais transtornos poderão ocorrer na vida do aprendente.

Neste contexto, a linguagem verbal representa os conceitos, as formas de organização do real, atua como mediadora entre o sujeito e o objeto de conhecimento, ou seja, o universo de significações permite construir e interpretar o mundo real, bem como a construção de significados pelo sujeito através do pensamento.

Considerando os sujeitos citados inicialmente, como adultos e que aparentemente já conquistaram durante o processo da ontogênese a experiência através da comunicação com os adultos, ou seja, já passaram pelas etapas do desenvolvimento da linguagem, inclusive a instrução formal e, aparentemente já atingiram a forma mais elaborada da linguagem verbal: a comunicação formal, conclui-se que o processo de desenvolvimento da linguagem expressiva se articula numa posição subjetiva, atribuindo todo o vivido a uma causalidade inteligível, sendo necessário que se estabeleça um interjogo entre as relações que o sujeito mantém entre os significados e sua maneira de agir e pensar, cuja interação pode ter características normais ou patológicas.

O psicopedagogo em sua totalidade irá trabalhar com o aprendente para ensinar-lhe a lidar com suas, frustrações, decepções, essa ligação é muito importante, pois fará com que o indivíduo se reconheça e assuma um estilo próprio.


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Publicado em 27/11/2007 15:04:00
Currículo(s) do(s) autor(es)
Ana Simone Moia Sampaio - (clique no nome para enviar um e-mail ao autor) - Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Mestranda em Psicologia da Educação pelo Centro Universitário FIEO – Osasco
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Juventude sequestrada

Carlos Alberto Di Franco


O crescimento da aids, o aumento da violência e a escalada das drogas castigam a juventude aqui na velha Europa. A crise econômica, dramática e visível a olho nu, exacerba o clima de desesperança. Para muitos jovens os anos da adolescência serão os mais perigosos da vida.

Desemprego, gravidez precoce, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, aids e drogas compõem a trágica equação que ameaça destruir o sonho juvenil e escancarar as portas para uma explosão de violência. A juventude não foi preparada para a adversidade. E a delinquência é, frequentemente, a manifestação visível da frustração.

A situação é reflexo de uma cachoeira de equívocos e de uma montanha de omissões. O novo perfil da delinquência é o resultado acabado da crise da família, da educação permissiva e do bombardeio de setores do mundo do entretenimento que se empenham em apagar qualquer vestígio de valores. Tudo isso, obviamente, agravado e exacerbado pela crise econômica e a ausência de expectativas.

Os pais da geração transgressora têm grande parte da culpa. Choram os desvios que cresceram no terreno fertilizado pela omissão. O delito não é apenas reflexo da falência da autoridade familiar. É, frequentemente, um grito de revolta e carência. A pobreza material agride o corpo, mas a falta de amor castiga a alma. Os adolescentes necessitam de pais morais, e não de pais materiais.

Reféns da cultura da autorrealização, alguns pais não suportam ser incomodados pelas necessidades dos filhos. O vazio afetivo, imaginam na insanidade do seu egoísmo, pode ser preenchido com carros, boas mesadas e um celular para casos de emergência. Acuados pela desenvoltura antissocial dos seus filhos, recorrem ao salva-vidas da psicoterapia. E é aí que a coisa pode complicar. Como dizia Otto Lara Rezende, com ironia e certa dose de injusta generalização, “a psicanálise é a maneira mais rápida e objetiva de ensinar a odiar o pai, a mãe e os melhores amigos”. Na verdade, a demissão do exercício da paternidade está na raiz do problema.

Se a crescente falange de adolescentes criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os próprios filhos. Não é difícil imaginar em que ambiente afetivo se desenvolvem os integrantes das gangues juvenis. As análises dos especialistas em políticas públicas esgrimem inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos da crise da família. Mas o nó está aí. Se não tivermos a firmeza de desatá-lo, assistiremos, acovardados e paralisados, a uma espiral de violência sem precedentes. É uma questão de tempo. Infelizmente.

Certas teorias no campo da educação, cultivadas em escolas que fizeram uma opção preferencial pela permissividade, também estão apresentando um amargo resultado. Uma legião de desajustados, crescida à sombra do dogma da educação não traumatizante, está mostrando a sua face criminosa. Ao traçar o perfil de alguns desvios da sociedade norte-americana, o sociólogo Christopher Lach (autor do livro A Rebelião das Elites) sublinha as dramáticas consequências que estão ocultas sob a aparência da tolerância: “Gastamos a maior parte da nossa energia no combate à vergonha e à culpa, pretendendo que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas.” O saldo é uma geração desorientada e vazia. A despersonalização da culpa e a certeza da impunidade têm gerado uma onda de superpredadores.
O inchaço do ego e o emagrecimento da solidariedade estão na origem de inúmeras patologias. A forja do caráter, compatível com o clima de verdadeira liberdade, começa a ganhar contornos de solução válida. A pena é que tenhamos de pagar um preço tão alto para redescobrir o óbvio.

O pragmatismo e a irresponsabilidade de alguns setores do mundo do entretenimento estão na outra ponta do problema. A era do mundo do espetáculo, rigorosamente medida pelas oscilações do Ibope, tem na violência um de suas alavancas. A transgressão passou a ser a diversão mais rotineira de todas. A valorização do sucesso sem limites éticos, a apresentação de desvios comportamentais num clima de normalidade e a consagração da impunidade têm colaborado para o aparecimento de mauricinhos do crime. Apoiados numa manipulação do conceito de liberdade artística e de expressão, alguns programas de TV crescem à sombra da exploração das paixões humanas. Ao subestimar a influência perniciosa da violência ficcional, levam adolescentes ao delírio em shows de auditório que promovem uma grotesca sucessão de quadros desumanizadores e humilhantes. A guerra pela conquista de mercados passa por cima de quaisquer balizas éticas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o marketing do entretenimento com conteúdo violento está apontando as baterias na direção do público infantil.
A onipresença de uma televisão pouco responsável e a transformação da internet num descontrolado espaço para a manifestação de atividades criminosas (a pedofilia, o racismo e a oferta de drogas, frequentemente presentes na clandestinidade de alguns sites, desconhecem fronteiras, ironizam legislações e ameaçam o Estado de Direito democrático) estão na origem de inúmeros comportamentos patológicos.

É preciso ir às causas profundas da delinquência. Ou encaramos tudo isso com coragem ou seremos tragados por uma onda de violência jamais vista. O resultado final da pedagogia da concessão, da desestruturação familiar e da crise da autoridade está apresentando consequências dramáticas aqui na Europa. Escarmentemos em cabeça alheia. Chegou para todos a hora de falar claro. É preciso pôr o dedo na chaga e identificar a relação que existe entre o medo de punir e os seus efeitos antissociais.




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Fonte: Opinião em Foco - 09/01/2011
Carlos Alberto Di Franco, diretor do Master em Jornalismo (www.masteremjornalismo.org.br), professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco – Consultoria em Estratégia de Mídia ( www.consultoradifranco.com ).
E-mail: difranco@iics.org.br

Publicado no Portal da Família em 26/03/2011