O texto Sinais, de Graciele Girardello, dirigido por Flávio Ferreira e encenado pelo grupo teatral Cena Onze, estará em cartaz neste fim de semana em Santo Antonio do Leverger (15/01) e Chapada dos Guimarães (16/01). As apresentações inseridas na programação do Projeto Escola Aberta reunirá a comunidade das Escolas Estaduais, Doutor Hermes Rodrigues de Alcântara, no Teatro Municipal de Santo Antônio, a partir das 15 horas e, na Escola Ana Tereza Albernaz , em Chapada dos Guimarães, às 18 horas.
Essas serão a segunda e terceira encenação da peça dentro do Projeto Escola Aberta. A primeira, em Nossa Senhora do Livramento, dia 9 de janeiro reuniu a comunidade da Escola Estadual Professor Feliciano Gaudino, no Ginhus Bar.
A peça aborda a vida de uma família de classe média com enfrentamento às seduções do mundo externo na vida dos filhos adolescentes. As drogas e os efeitos provocados por ela como doenças, violência e criminalidade fazem parte da trama. O objetivo, seugndo o diretor Flávio Ferreira, é mostra o problema que causam nas pessoas e nas famílias. Ao mesmo tempo o texto nos revela que existem escolhas. Caminhos que a vida mostra como um grande aprendizado. O texto conduz o espectador do drama à comédia.
O espetáculo do Cena Onze está em cartaz desde 2010, quando foi lançado com apoio da Polícia Civil do Estado e a Prefeitura de Cuiabá dentro do Programa Cara Limpa Contra as Drogas. Desde então estão circulando por diversas escolas da Capital, entrando em 2011 com uma agenda extensiva a outros municípios. Porém sempre com cunho educacional.
Para desenvolver o trabalho o grupo visitou diversas entidades que trabalham com dependentes de álcool e drogas, buscou apoio técnico com especialistas no assunto, e fortaleceu o conteúdo textual com relatos de casos vivenciados por dependentes químicos e familiares. Outras informações sobre apresentações falar com Flávio Ferreira pelo telefone 3623-0713.
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
sábado, 15 de janeiro de 2011
Grupo Cena Onze faz apresentações no Projeto Escola Aberta
REDE CIDADÃ Programa realiza colônia de férias para crianças e adolescentes
Redação com assessoria
Janeiro é o mês de férias escolares e sinônimo de crianças a procura de diversão. Uma boa opção são as colônias de férias, realizadas pelo programa Rede Cidadã. Diversas atividades serão ofertadas à criançada a partir do próximo dia 18 até o dia 14 de fevereiro, em várias Bases Comunitárias de Segurança de Cuiabá.
A programação conta com atividades culturais, esportivas e recreativas, oficinas artísticas que valorizam a convivência, a integração, a socialização e o exercício da cidadania. Corrida de saco, voleibol, pula corda e queimada serão algumas das atividades que a garotada poderá curtir em quase um mês de colônia de férias do Rede Cidadã. Podem participar crianças e adolescentes com idades de sete a 17 anos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na sede do Rede Cidadã, localizada na avenida Dante de Oliveira, próximo ao Cisc Planalto, em Cuiabá. Outras informações pelos telefones (65) 3653-8476 ou (65) 3653-3348. Confira abaixo os locais e data onde acontecerão a Colônia de Férias: Sede do Rede Cidadã - dia 18 de Janeiro
Pedregal - dia 20 de Janeiro
Ribeirão do Lipa - dia 24 de Janeiro
Pedra 90 - dia 27 de Janeiro
Base São João Del Rey - dia 01 de Fevereiro
Base Araés - dia 03 de Fevereiro
Companhia Três Barras - dia 08 de Fevereiro
Base Beira Rio - dia 10 de Fevereiro
Base Jardim Vitória - dia 14 de Fevereiro
Janeiro é o mês de férias escolares e sinônimo de crianças a procura de diversão. Uma boa opção são as colônias de férias, realizadas pelo programa Rede Cidadã. Diversas atividades serão ofertadas à criançada a partir do próximo dia 18 até o dia 14 de fevereiro, em várias Bases Comunitárias de Segurança de Cuiabá.
A programação conta com atividades culturais, esportivas e recreativas, oficinas artísticas que valorizam a convivência, a integração, a socialização e o exercício da cidadania. Corrida de saco, voleibol, pula corda e queimada serão algumas das atividades que a garotada poderá curtir em quase um mês de colônia de férias do Rede Cidadã. Podem participar crianças e adolescentes com idades de sete a 17 anos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na sede do Rede Cidadã, localizada na avenida Dante de Oliveira, próximo ao Cisc Planalto, em Cuiabá. Outras informações pelos telefones (65) 3653-8476 ou (65) 3653-3348. Confira abaixo os locais e data onde acontecerão a Colônia de Férias: Sede do Rede Cidadã - dia 18 de Janeiro
Pedregal - dia 20 de Janeiro
Ribeirão do Lipa - dia 24 de Janeiro
Pedra 90 - dia 27 de Janeiro
Base São João Del Rey - dia 01 de Fevereiro
Base Araés - dia 03 de Fevereiro
Companhia Três Barras - dia 08 de Fevereiro
Base Beira Rio - dia 10 de Fevereiro
Base Jardim Vitória - dia 14 de Fevereiro
Novo secretário da Educação de SP afirma que professores estão sem motivação
DE SÃO PAULO
Dois dias após assumir a Secretaria da Educação de São Paullo, o ex-reitor da Unesp Herman Voorwald, 55, já tem uma avaliação da rede: os professores estão desmotivados e com salários baixos. A informação é da reportagem de Denise Chiarato e Fábio Takahashi publicada na edição desta segunda da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
De acordo com o texto, a prioridade do secretário agora é "resgatar a dignidade" dos professores, por meio de diálogo, aumento salarial e uma nova carreira --os recursos para isso, porém, ainda não estão garantidos.
Em sua primeira entrevista exclusiva, concedida à Folha, o novo titular da gestão Alckmin (PSDB) sinalizou que deverá alterar o exame implementado pelo governo Serra (PSDB) que concede reajuste salarial aos professores mais bem-classificados em uma prova.
O problema, diz, é que no máximo 20% dos docentes podem receber o reajuste
Dois dias após assumir a Secretaria da Educação de São Paullo, o ex-reitor da Unesp Herman Voorwald, 55, já tem uma avaliação da rede: os professores estão desmotivados e com salários baixos. A informação é da reportagem de Denise Chiarato e Fábio Takahashi publicada na edição desta segunda da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
De acordo com o texto, a prioridade do secretário agora é "resgatar a dignidade" dos professores, por meio de diálogo, aumento salarial e uma nova carreira --os recursos para isso, porém, ainda não estão garantidos.
Em sua primeira entrevista exclusiva, concedida à Folha, o novo titular da gestão Alckmin (PSDB) sinalizou que deverá alterar o exame implementado pelo governo Serra (PSDB) que concede reajuste salarial aos professores mais bem-classificados em uma prova.
O problema, diz, é que no máximo 20% dos docentes podem receber o reajuste
Educação: escolas têm que alfabetizar no 1º ano
NA CBN
Hoje, a educação é assunto fundamental em todas as áreas. O Brasil quer ser uma grande potência, mas para isso, tem de ter educação de qualidade, e não tem. Sou contra a ideia do fim da reprovação nos três primeiros anos do ensino fundamental.
Meu primeiro emprego foi de professora primária em escola pública. Também sou filha de professores. Por isso, é um assunto muito caro para mim. Não reprovar com o argumento de que a criança ficará desestimulada é um equívoco.
Se não aprendeu a ler, não pode passar para o segundo ano, porque terá outra matéria que requer a exigência prévia da leitura e poderá ser constrangida de outra maneira. Saber ler é o primeiro passo no ensino formal. Melhor é ficar numa sala onde ninguém sabe, mas estão fazendo o mesmo esforço para conseguir esse objetivo.
Acho que temos de voltar aos valores iniciais. A criança tem de aprender a ler no primeiro ano. Se algo impede, vamos rever métodos, didática, treinar professores. Há formas de tratar essa questão que não seja fazer de conta que a criança passou. Por isso, acho que a recomendação do Conselho Nacional da Educação (CNE), que quer o fim da reprovação até o 3º ano do fundamental, é um erro.
Ouçam aqui o comentário na CBN
Hoje, a educação é assunto fundamental em todas as áreas. O Brasil quer ser uma grande potência, mas para isso, tem de ter educação de qualidade, e não tem. Sou contra a ideia do fim da reprovação nos três primeiros anos do ensino fundamental.
Meu primeiro emprego foi de professora primária em escola pública. Também sou filha de professores. Por isso, é um assunto muito caro para mim. Não reprovar com o argumento de que a criança ficará desestimulada é um equívoco.
Se não aprendeu a ler, não pode passar para o segundo ano, porque terá outra matéria que requer a exigência prévia da leitura e poderá ser constrangida de outra maneira. Saber ler é o primeiro passo no ensino formal. Melhor é ficar numa sala onde ninguém sabe, mas estão fazendo o mesmo esforço para conseguir esse objetivo.
Acho que temos de voltar aos valores iniciais. A criança tem de aprender a ler no primeiro ano. Se algo impede, vamos rever métodos, didática, treinar professores. Há formas de tratar essa questão que não seja fazer de conta que a criança passou. Por isso, acho que a recomendação do Conselho Nacional da Educação (CNE), que quer o fim da reprovação até o 3º ano do fundamental, é um erro.
Ouçam aqui o comentário na CBN
CRÉDITO EDUCATIVO Provas do Bolsa Universitária serão realizadas domingo
Redação com assessoria
O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo e o secretário municipal de Educação, Permínio Pinto Filho, abrem neste domingo (16), às 08 horas, na Unic Beira Rio, o processo seletivo do Crédito Educativo Municipal (Bolsa Universitária), que concede bolsas integrais de estudo a alunos carentes nas faculdades particulares de Cuiabá.
Um total de 5699 candidatos disputará as 232 vagas distribuídas em 40 cursos nas faculdades Unic (Campus Barão, Beira Rio e Pantanal), FAUC, AUM, Afirmativo, Unirondon, Unipan e Anhanguera. Os cursos mais concorridos são Engenharia Civil (126 candidatos por cada uma das duas bolsas oferecidas), Serviço Social (104 candidatos por vaga) e Fisioterapia (104 candidatos por cada uma das duas vagas oferecidas). Todos os candidatos farão as provas na UNIC Universidade de Cuiabá, situada na Avenida Beira Rio nº. 3.100, bairro Jardim Europa, em Cuiabá-MT das 08 às 12 horas. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 24 próximo para que os aprovados iniciem o ano letivo em fevereiro nas faculdades parceiras da Prefeitura de Cuiabá.
O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo e o secretário municipal de Educação, Permínio Pinto Filho, abrem neste domingo (16), às 08 horas, na Unic Beira Rio, o processo seletivo do Crédito Educativo Municipal (Bolsa Universitária), que concede bolsas integrais de estudo a alunos carentes nas faculdades particulares de Cuiabá.
Um total de 5699 candidatos disputará as 232 vagas distribuídas em 40 cursos nas faculdades Unic (Campus Barão, Beira Rio e Pantanal), FAUC, AUM, Afirmativo, Unirondon, Unipan e Anhanguera. Os cursos mais concorridos são Engenharia Civil (126 candidatos por cada uma das duas bolsas oferecidas), Serviço Social (104 candidatos por vaga) e Fisioterapia (104 candidatos por cada uma das duas vagas oferecidas). Todos os candidatos farão as provas na UNIC Universidade de Cuiabá, situada na Avenida Beira Rio nº. 3.100, bairro Jardim Europa, em Cuiabá-MT das 08 às 12 horas. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 24 próximo para que os aprovados iniciem o ano letivo em fevereiro nas faculdades parceiras da Prefeitura de Cuiabá.
Estudantes reclamam de problemas com as notas do Enem
iG
O Ministério da Educação (MEC) divulgou na noite da última quinta (13) as notas de todos os candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, mas muitos estudantes se surpreenderam ao conferir o seu boletim de desempenho. Em sites de relacionamento como Twitter, Orkut e Facebook, os candidatos reclamam de ter tido a redação anulada, provas sem pontuação ou o status de “ausente” em um dos dias do Enem.
Jefferson Oliveira, de 24 anos, teve a redação anulada e não sabe o motivo. O estudante de São Paulo afirma ter escrito um texto de 17 linhas (o mínimo exigido é sete). “Conferi muito bem minha redação. A folha foi até conferida pelo fiscal, estava tudo em ordem. Não entendi mesmo e não tenho como pedir revisão da nota”, lamenta o candidato que quer cursar Física. O mesmo caso aconteceu com Luiz Borges Gomide do Nascimento, de 29 anos, morador de Araraquara (SP). O estudante teve um bom desempenho nas provas do Enem, chegou a fazer 827 pontos em Matemática, mas teve a redação anulada. “Escrevi no mínimo 25 linhas, não assinei, não fiz nenhuma marcação. Tive o maior cuidado e não consigo entender o que possa ter acontecido”, alega. Luiz acredita que não conseguirá se candidatar a uma vaga em Matemática, pois precisaria ter tirado no mínimo 0,1 em Redação e sua nota consta como zero. Há também reclamações referentes à pontuação.
Murilo Borges Masalskas recebeu 300 pontos na redação não sabe o motivo. Segundo o estudante, na última edição do Enem, sua nota na redação foi bastante alta, 950 pontos, em uma escala de zero a 1.000. “Sempre escrevi muito bem, e esse ano estava convicto que tiraria pelo menos a mesma nota”, alega. Murilo diz ter explorado bem o tema e ter pontuado acima de 700 pontos nas provas. No Twitter, o iG Educação recebeu dezenas de reclamações de estudantes. Há pessoas que afirmam ter feito as provas, mas constam como ausentes no boletim de desempenho do Enem. Este é o caso dos usuários @stefanomlp, @vitoriacunha e @joewayoflife. O site do Enem apresentou instabilidade nesta sexta que impossibilitava recuperar a senha de acesso.
Após preencher todos os campos, o candidato recebia a seguinte mensagem: "Erro inesperado, por favor tente novamente mais tarde". O MEC corrigiu o erro e agora é possível recuperar a senha. A reportagem do iG testou o sistema que funcionou, após às 15h. A assessoria de imprensa do MEC afirma que não há erro nas notas no sistema do Enem. Segundo o órgão, a anulação das redações acontece caso o candidato desrespeite alguma regra do edital, como escrever menos de sete linhas, assinar a redação ou fazer alguma marcação que seja possível identificar o autor. Se o estudante esqueceu de assinalar a cor de seu caderno de perguntas no caderno de respostas, não é possível corrigir. Neste caso, a prova é anulada. O MEC recomenda que os estudantes com problemas entrem em contato pelo telefone 0800 616161.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou na noite da última quinta (13) as notas de todos os candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, mas muitos estudantes se surpreenderam ao conferir o seu boletim de desempenho. Em sites de relacionamento como Twitter, Orkut e Facebook, os candidatos reclamam de ter tido a redação anulada, provas sem pontuação ou o status de “ausente” em um dos dias do Enem.
Jefferson Oliveira, de 24 anos, teve a redação anulada e não sabe o motivo. O estudante de São Paulo afirma ter escrito um texto de 17 linhas (o mínimo exigido é sete). “Conferi muito bem minha redação. A folha foi até conferida pelo fiscal, estava tudo em ordem. Não entendi mesmo e não tenho como pedir revisão da nota”, lamenta o candidato que quer cursar Física. O mesmo caso aconteceu com Luiz Borges Gomide do Nascimento, de 29 anos, morador de Araraquara (SP). O estudante teve um bom desempenho nas provas do Enem, chegou a fazer 827 pontos em Matemática, mas teve a redação anulada. “Escrevi no mínimo 25 linhas, não assinei, não fiz nenhuma marcação. Tive o maior cuidado e não consigo entender o que possa ter acontecido”, alega. Luiz acredita que não conseguirá se candidatar a uma vaga em Matemática, pois precisaria ter tirado no mínimo 0,1 em Redação e sua nota consta como zero. Há também reclamações referentes à pontuação.
Murilo Borges Masalskas recebeu 300 pontos na redação não sabe o motivo. Segundo o estudante, na última edição do Enem, sua nota na redação foi bastante alta, 950 pontos, em uma escala de zero a 1.000. “Sempre escrevi muito bem, e esse ano estava convicto que tiraria pelo menos a mesma nota”, alega. Murilo diz ter explorado bem o tema e ter pontuado acima de 700 pontos nas provas. No Twitter, o iG Educação recebeu dezenas de reclamações de estudantes. Há pessoas que afirmam ter feito as provas, mas constam como ausentes no boletim de desempenho do Enem. Este é o caso dos usuários @stefanomlp, @vitoriacunha e @joewayoflife. O site do Enem apresentou instabilidade nesta sexta que impossibilitava recuperar a senha de acesso.
Após preencher todos os campos, o candidato recebia a seguinte mensagem: "Erro inesperado, por favor tente novamente mais tarde". O MEC corrigiu o erro e agora é possível recuperar a senha. A reportagem do iG testou o sistema que funcionou, após às 15h. A assessoria de imprensa do MEC afirma que não há erro nas notas no sistema do Enem. Segundo o órgão, a anulação das redações acontece caso o candidato desrespeite alguma regra do edital, como escrever menos de sete linhas, assinar a redação ou fazer alguma marcação que seja possível identificar o autor. Se o estudante esqueceu de assinalar a cor de seu caderno de perguntas no caderno de respostas, não é possível corrigir. Neste caso, a prova é anulada. O MEC recomenda que os estudantes com problemas entrem em contato pelo telefone 0800 616161.
Enem possibilita certificação de Ensino Médio
Os resultados do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), divulgados quinta-feira (13/01), possibilitam aos participantes pontuados e inscritos para certificação do Ensino Médio solicitarem a declaração de proficiência ou certificado de conclusão. Para retirada do documento os interessados devem comparecer a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) ou Assessorias Pedagógicas dos municípios munidos do boletim Individual de Desempenho, cópia do RG e CPF, além da cópia do comprovante de residência.
Desde 2009 o Enem ampliou os objetivos e permitiu a utilização de seus resultados para efeito de Certificação de Conclusão do Ensino Médio, nos termos do artigo 38,§§1º e 2º da Lei nº 9394/1996. Os requisitos estabelecidos são ter 18 (dezoito) anos completos até a data da realização da primeira prova do Enem, ter atingido o mínimo de 400 (quatrocentos) pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Enem e, atingir o mínimo de 500(quinhentos) pontos na redação.
Segundo a Portaria Normativa nº 04, ainda será preciso que o participante tenha aprovação na área de linguagens, códigos e suas tecnologias, obtendo o mínimo de 400 (quatrocentos) pontos na prova objetiva e, adicionalmente, o mínimo de 500 (quinhentos) pontos na prova da redação.
Outras informações na Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos pelos telefones (65) 3613-6325 e 3613-6447 ou 0800 6476325.
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
HIPERATIVIDADE: modismo, mitos, verdades...
Gilmar de Oliveira
Imagine uma foto borrada, daquelas que se tiram com a máquina em movimento. É mais ou menos assim a forma do hiperativo ver o mundo. A Hiperatividade, ou melhor dizendo, o Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), quando seguido de impulsividade, agitação, quando parece que a criança “tem um motorzinho que não desliga nunca” é classificada como TDA-H (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
É causada por uma disfunção no Sistema Nervoso Central, mas com fatores ambientais e familiares que, em muitos casos, acentuam as características desse déficit.
É, na verdade, uma diminuição severa da capacidade de concentração e análise das situações cotidianas. Faz com que a pessoa (a infância é onde tal disfunção causa maior preocupação e maiores problemas) perceba vários estímulos ao mesmo tempo, sem concentrar-se no foco desejado, mudando tais focos constantemente, não medindo os perigos, nem as conseqüências dos seus atos, em geral feitos sem planejamento.
Com isto o rendimento em sala de aula cai muito, o aluno vira um “serelepe” nas aulas externas, atrasa atividades, perde materiais, anda ou corre pela classe e pelo pátio o tempo todo, perturba os colegas, faz e diz coisas sem pensar.
Isto ocorre porque o hiperativo (TDA-H) não reflete nem planeja seus atos, não concentra-se na situação por já estar vislumbrando outra e outra e outra...
O que colabora com a situação é que existe no cérebro uma área de auto-censura, que controla nossos desejos e que nos hiperativos (TDA-H), ainda não se sabe ao certo o motivo, tal função não atua como deveria.
Porém existem pessoas que agem sem medida ou sem controle e não possuem Déficit de Atenção (TDA), assim como muitos dos TDA’s possuem problemas na atenção, mas não na conduta.
Perceba, professor, que hoje em dia qualquer criança mais peralta, ou criada sem limites, já é considerada Hiperativa. É um engano, um erro grotesco rotular desta forma. Mas parece conveniente... A família “ganha” uma desculpa para a falta de limites;” a escola uma resposta para a angústia do fracasso escolar sem trabalhar a criança, e todos “ganham” com a medicação do educando, em geral, Cloridrato de Ritalina e fica “centrada, obediente”.
Poderíamos chamar a Ritalina da DROGA DA OBEDIÊNCIA, e sendo assim, nossos supostos hiperativos poderiam ser “ADESTRANDOS”, no lugar de educandos.
Quem perde é a criança, quem perde é a sociedade quando um médico usa de sua onipotência e diagnostica sozinho o TDA-H, sem ajuda da escola (que muitas vezes exagera nos laudos, feitos em momentos de tensão) e de um psicólogo especializado.
Um déficit que afeta várias área deve ser diagnosticado e trabalhado por vários profissionais. Nem sempre as cidades apresentam estrutura para tanto. Nem por isso devemos simplesmente rotular e deixar assim mesmo”.
Agitação não é hiperatividade, nem a impulsividade faz o hiperativo. Falta de limites e de diálogo, não transforma alguém em hiperativo.
Analisar os critérios diagnósticos do TDA e do TDA-H em obras como Barckey, Kaplan ou mesmo no CID-10 (ou via internet) é uma grande ajuda ao educador e às famílias.
São inúmeros os distúrbios comportamentais e cognitivos com sintomas semelhantes ao TDA-H. Somente um diagnóstico em conjunto entre neurologista, psicólogo, família e escola é que pode trazer a certeza de um tratamento correto e, quando preciso, com o uso de medicação.
Antes de rotular, é melhor sabermos como agir, como identificar e principalmente, como lidar com crianças excessivamente agitadas (neste mundo agitadíssimo). Hiperativas ou não, com crianças com estímulos múltiplos de todos os lados, com pais ansiosos, com a múltipla oferta de estímulos em nosso meio que em certos casos, desconcentraria até monges budistas.
Importante não esquecer que uma diminuição na atenção não desqualifica a inteligência, a memória, a cognição, a atenção global e a maior parte das formas de raciocínio do educando. E que o bom senso, a negociação, atividades dinâmicas ajudam qualquer aluno e desenvolver seu trabalho em sala de aula.
* Gilmar de Oliveira, psicólogo clínico e professor universitário (INESA); especialista em Neuropsicologia e Aprendizagem e Mestre em Educação e Cultura.
Imagine uma foto borrada, daquelas que se tiram com a máquina em movimento. É mais ou menos assim a forma do hiperativo ver o mundo. A Hiperatividade, ou melhor dizendo, o Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), quando seguido de impulsividade, agitação, quando parece que a criança “tem um motorzinho que não desliga nunca” é classificada como TDA-H (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
É causada por uma disfunção no Sistema Nervoso Central, mas com fatores ambientais e familiares que, em muitos casos, acentuam as características desse déficit.
É, na verdade, uma diminuição severa da capacidade de concentração e análise das situações cotidianas. Faz com que a pessoa (a infância é onde tal disfunção causa maior preocupação e maiores problemas) perceba vários estímulos ao mesmo tempo, sem concentrar-se no foco desejado, mudando tais focos constantemente, não medindo os perigos, nem as conseqüências dos seus atos, em geral feitos sem planejamento.
Com isto o rendimento em sala de aula cai muito, o aluno vira um “serelepe” nas aulas externas, atrasa atividades, perde materiais, anda ou corre pela classe e pelo pátio o tempo todo, perturba os colegas, faz e diz coisas sem pensar.
Isto ocorre porque o hiperativo (TDA-H) não reflete nem planeja seus atos, não concentra-se na situação por já estar vislumbrando outra e outra e outra...
O que colabora com a situação é que existe no cérebro uma área de auto-censura, que controla nossos desejos e que nos hiperativos (TDA-H), ainda não se sabe ao certo o motivo, tal função não atua como deveria.
Porém existem pessoas que agem sem medida ou sem controle e não possuem Déficit de Atenção (TDA), assim como muitos dos TDA’s possuem problemas na atenção, mas não na conduta.
Perceba, professor, que hoje em dia qualquer criança mais peralta, ou criada sem limites, já é considerada Hiperativa. É um engano, um erro grotesco rotular desta forma. Mas parece conveniente... A família “ganha” uma desculpa para a falta de limites;” a escola uma resposta para a angústia do fracasso escolar sem trabalhar a criança, e todos “ganham” com a medicação do educando, em geral, Cloridrato de Ritalina e fica “centrada, obediente”.
Poderíamos chamar a Ritalina da DROGA DA OBEDIÊNCIA, e sendo assim, nossos supostos hiperativos poderiam ser “ADESTRANDOS”, no lugar de educandos.
Quem perde é a criança, quem perde é a sociedade quando um médico usa de sua onipotência e diagnostica sozinho o TDA-H, sem ajuda da escola (que muitas vezes exagera nos laudos, feitos em momentos de tensão) e de um psicólogo especializado.
Um déficit que afeta várias área deve ser diagnosticado e trabalhado por vários profissionais. Nem sempre as cidades apresentam estrutura para tanto. Nem por isso devemos simplesmente rotular e deixar assim mesmo”.
Agitação não é hiperatividade, nem a impulsividade faz o hiperativo. Falta de limites e de diálogo, não transforma alguém em hiperativo.
Analisar os critérios diagnósticos do TDA e do TDA-H em obras como Barckey, Kaplan ou mesmo no CID-10 (ou via internet) é uma grande ajuda ao educador e às famílias.
São inúmeros os distúrbios comportamentais e cognitivos com sintomas semelhantes ao TDA-H. Somente um diagnóstico em conjunto entre neurologista, psicólogo, família e escola é que pode trazer a certeza de um tratamento correto e, quando preciso, com o uso de medicação.
Antes de rotular, é melhor sabermos como agir, como identificar e principalmente, como lidar com crianças excessivamente agitadas (neste mundo agitadíssimo). Hiperativas ou não, com crianças com estímulos múltiplos de todos os lados, com pais ansiosos, com a múltipla oferta de estímulos em nosso meio que em certos casos, desconcentraria até monges budistas.
Importante não esquecer que uma diminuição na atenção não desqualifica a inteligência, a memória, a cognição, a atenção global e a maior parte das formas de raciocínio do educando. E que o bom senso, a negociação, atividades dinâmicas ajudam qualquer aluno e desenvolver seu trabalho em sala de aula.
* Gilmar de Oliveira, psicólogo clínico e professor universitário (INESA); especialista em Neuropsicologia e Aprendizagem e Mestre em Educação e Cultura.
Pesquisa sobre alimentação: todo aluno se interessa!
Qual o aluno que não se preocupa com o peso? Os jovens estão constantemente em frente ao espelho analisando os quilos que precisam perder, a massa que precisam ganhar. A preocupação com a boa alimentação está à volta deles: a mãe briga para que eles comam mais e o pai porque deixaram comida no prato!
Além disso, a fase da adolescência é a que sofre mais influência, pois os gostos ainda estão sendo definidos e também é a mais perigosa, justamente pelo mesmo motivo. Pois muitas vezes, os jovens acabam escutando o colega, a televisão, a mídia e acreditam em praticamente tudo que eles falam.
É interessante que o professor trabalhe esse tema em sala de aula através de textos interessantes que falam sobre o assunto. Há muitas vertentes relacionadas à alimentação: obesidade, mortalidade infantil ocasionada pela desnutrição, a obesidade, a fome mundial, alergias alimentícias, pirâmide alimentar e sua importância, o uso de agrotóxico, os benefícios de cada alimento, etc.
Logo, como há muitas abordagens que podem ser feitas, o educador pode sugerir um trabalho de pesquisa para a turma sobre alimentação, que deverá ser apresentado. O uso de recursos tecnológicos deve ser exigido nesta etapa, bem como confecção de faixas ou cartazes com imagens e letras grandes, a fim de que sejam posteriormente espalhados pela escola.
Ao final da apresentação, o grupo deverá entregar um resumo da pesquisa para o professor. O fato de entregarem o resumo fará com que os alunos elaborem um texto conciso, mas com todas as informações expostas de maneira clara e objetiva.
O educador deve lembrar aos alunos da capa do trabalho escrito!
Esse assunto envolverá os alunos, pois é de interesse deles, afinal, tem total concordância com a fase que eles estão passando!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Dislexia: influências no processo de aprendizagem
Por Sheila Steffen**
A leitura e a escrita são capacidades essenciais ao ser humano inserido em uma sociedade contemporânea, ambas não são habilidades isoladas, necessitam de uma série de fatores para se desenvolver plenamente, tais como: fatores ambientais, sociológicos e cognitivos. Muitos fatores podem interferir significativamente para um distúrbio de aprendizagem na leitura e na escrita, no estudo em questão, a dislexia.
A dislexia é uma disfunção que, conforme FONSECA, significa: "'dis' pobre ou inadequada aprendizagem, ou fraca apropriação de aquisições, e 'lexia' que significa linguagem escrita". (FONSECA, 1995, p. 328). Ou ainda, de acordo com (GRÉGOIRE & PIÉRART, 1997, p.20) "é uma dificuldade para aprender a ler, apesar de uma inteligência suficiente- o QI deve ser normal- e de um ensino clássico".
A dislexia pode ser classificada em três grupos: a disfonética ou auditiva: dificuldade de discriminação auditiva de sons próximos troca de sons próximos; diseidética ou visual: a pessoa apresenta dificuldade na percepção visual das palavras, escrita em espelho, trocas entre letras semelhantes e a mista: possuem características dos dois tipos de dislexia acima relacionadas, as dificuldades apresentadas são muito grandes, pois englobam as duas dislexias (auditiva e visual).
De acordo com a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA: o diagnóstico de dislexia não é simples de ser realizado, deve ser feito por uma equipe multidisciplinar formada por um neuropsicólogo ou psicólogo, um psicopedagogo e um fonoaudiólogo. Em alguns casos há a necessidade de consultar um psiquiatra ou um neurologista e um oftalmologista. É importante levar em consideração o meio social em que a pessoa está inserida, todas as possibilidades devem ser levadas em consideração.
Se não forem proporcionadas ao disléxico, possibilidades pedagógicas favoráveis ao aprendizado, a dislexia pode resultar em dificuldades de aprendizagem. Dessa forma, torna-se de fundamental importância o diagnóstico correto e um trabalho paralelo do desenvolvimento da escrita e leitura com os alunos disléxicos, estabelecendo ação conjunta com a escola, demais alunos, professores e pais e só assim o trabalho pedagógico será efetivo.
Ao entender a importância da leitura e escrita no processo de ensino-aprendizagem delineia-se a idéia de que a dislexia interfere significativamente na vida escolar do aluno que tenha o distúrbio e percebendo, dessa forma, o papel que a família e a escola exercem no auxílio ao indivíduo que apresente tal disfunção.
Cabe aqui ressaltar a importância da responsabilidade e da função do professor frente a esse distúrbio, e que é prioritário a compreensão deste profissional sobre a dimensão implicada na dislexia, a consciência de que ninguém aprende da mesma forma, por isso a importância de se respeitar as individualidades e de diversificar as estratégias de ensino, bem como o modo de se avaliar esse aluno.
Percebe-se, porém, que na maioria das vezes os professores não se encontram preparados para identificar e encaminhar para avaliação (por uma equipe multidisciplinar) o aluno que apresente dificuldades no processo de aprendizagem, com o intuito de constatar se há distúrbio ou não. A avaliação não deve ter como objetivo a rotulação do aluno e sim, a partir desse diagnóstico o professor proporcionar meios para promover a aprendizagem significativa desse aluno.
É um tema que se encontra em constantes pesquisas, com muitas descobertas recentes, que tem tomado cada vez mais espaço no cotidiano escolar, despertando cada vez mais interesse entre pais, educadores e pessoas que compreendem a importância da leitura e da escrita no dia-a-dia do ser humano.
** Escrita por Sheila Steffen, pesquisadora da Dislexia e acadêmica do sétimo semestre do INESA, sob orientação do Psicólogo e Professor Gilmar de Oliveira.
A leitura e a escrita são capacidades essenciais ao ser humano inserido em uma sociedade contemporânea, ambas não são habilidades isoladas, necessitam de uma série de fatores para se desenvolver plenamente, tais como: fatores ambientais, sociológicos e cognitivos. Muitos fatores podem interferir significativamente para um distúrbio de aprendizagem na leitura e na escrita, no estudo em questão, a dislexia.
A dislexia é uma disfunção que, conforme FONSECA, significa: "'dis' pobre ou inadequada aprendizagem, ou fraca apropriação de aquisições, e 'lexia' que significa linguagem escrita". (FONSECA, 1995, p. 328). Ou ainda, de acordo com (GRÉGOIRE & PIÉRART, 1997, p.20) "é uma dificuldade para aprender a ler, apesar de uma inteligência suficiente- o QI deve ser normal- e de um ensino clássico".
A dislexia pode ser classificada em três grupos: a disfonética ou auditiva: dificuldade de discriminação auditiva de sons próximos troca de sons próximos; diseidética ou visual: a pessoa apresenta dificuldade na percepção visual das palavras, escrita em espelho, trocas entre letras semelhantes e a mista: possuem características dos dois tipos de dislexia acima relacionadas, as dificuldades apresentadas são muito grandes, pois englobam as duas dislexias (auditiva e visual).
De acordo com a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA: o diagnóstico de dislexia não é simples de ser realizado, deve ser feito por uma equipe multidisciplinar formada por um neuropsicólogo ou psicólogo, um psicopedagogo e um fonoaudiólogo. Em alguns casos há a necessidade de consultar um psiquiatra ou um neurologista e um oftalmologista. É importante levar em consideração o meio social em que a pessoa está inserida, todas as possibilidades devem ser levadas em consideração.
Se não forem proporcionadas ao disléxico, possibilidades pedagógicas favoráveis ao aprendizado, a dislexia pode resultar em dificuldades de aprendizagem. Dessa forma, torna-se de fundamental importância o diagnóstico correto e um trabalho paralelo do desenvolvimento da escrita e leitura com os alunos disléxicos, estabelecendo ação conjunta com a escola, demais alunos, professores e pais e só assim o trabalho pedagógico será efetivo.
Ao entender a importância da leitura e escrita no processo de ensino-aprendizagem delineia-se a idéia de que a dislexia interfere significativamente na vida escolar do aluno que tenha o distúrbio e percebendo, dessa forma, o papel que a família e a escola exercem no auxílio ao indivíduo que apresente tal disfunção.
Cabe aqui ressaltar a importância da responsabilidade e da função do professor frente a esse distúrbio, e que é prioritário a compreensão deste profissional sobre a dimensão implicada na dislexia, a consciência de que ninguém aprende da mesma forma, por isso a importância de se respeitar as individualidades e de diversificar as estratégias de ensino, bem como o modo de se avaliar esse aluno.
Percebe-se, porém, que na maioria das vezes os professores não se encontram preparados para identificar e encaminhar para avaliação (por uma equipe multidisciplinar) o aluno que apresente dificuldades no processo de aprendizagem, com o intuito de constatar se há distúrbio ou não. A avaliação não deve ter como objetivo a rotulação do aluno e sim, a partir desse diagnóstico o professor proporcionar meios para promover a aprendizagem significativa desse aluno.
É um tema que se encontra em constantes pesquisas, com muitas descobertas recentes, que tem tomado cada vez mais espaço no cotidiano escolar, despertando cada vez mais interesse entre pais, educadores e pessoas que compreendem a importância da leitura e da escrita no dia-a-dia do ser humano.
** Escrita por Sheila Steffen, pesquisadora da Dislexia e acadêmica do sétimo semestre do INESA, sob orientação do Psicólogo e Professor Gilmar de Oliveira.
Reprovação: como lidar
Chegou o final do ano letivo. Muitas vitórias e sucessos, progressos e conquistas para uns, mas para outros, obstáculos não transpostos, dificuldades não superadas e batalhas não vencidas. E, então, a reprovação e a dúvida de como deve ser superado este momento.
A certeza de ter que refazer aquele ano escolar aterroriza pais e filhos, isto é indiscutível. Mas será que a aprovação para uma nova etapa sem atingir as metas necessárias para o acompanhamento posterior de conteúdos não causaria mais sofrimento? Devo trocar meu filho de escola? E as dificuldades sociais e de autoestima que podem acompanhar a questão, como trabalhar com este assunto com as crianças e adolescentes?
Alguns pontos devem ser ressaltados neste momento. Para começar, vamos deixar claro que não devemos pensar como se todos fôssemos iguais, generalizando os seres humanos, pensando em receitas prontas. Cada família, cada individuo são únicos. A família deve estar concordante quanto à decisão de como lidar com a situação, para que não haja diferenças no tratamento do assunto. Portanto é um tema que deve ser muito conversado e tratado de forma objetiva.
O acompanhamento da vida escolar é fator inerente à família, que durante o ano deve estar atenta às dificuldades apresentadas, compartilhar com a escola as dúvidas e solicitar ajuda quando necessário. São atitudes indispensáveis a quem tem filhos em idade escolar. A escola deve estar preparada para dar este suporte aos pais. Se mesmo assim, a reprovação ocorrer, não pensar que é o fim do mundo. É muito importante, pois para o estudante é um momento de grande ansiedade e estresse emocional. Somos seres alicerçados pela autoestima.
Ser aprovado para a próxima etapa sem preencher os pré-requisitos para tal também causa muito sofrimento, que vai se estender durante o ano todo e muitas vezes ainda nos posteriores trazendo dificuldades, questionamentos, desmotivação e baixa autoestima também e, se a dificuldade ocorrer nos anos iniciais, esta lacuna pode dificultar toda a escolaridade.
A troca de escola também deve ser muito bem avaliada e na maioria dos casos não é a melhor saída.
Punir? Não, isso não resolverá a questão, só acarretará mais dor e culpa.
Concluindo, a família deve estar coesa, unida e compartilhar deste momento pensando em crescimento e não em derrota. Buscar auxílio profissional quando há suspeita de dificuldades, distúrbios ou transtornos de aprendizagem.Ou, ainda, mudar a administração das rotinas e limites no cotidiano familiar em relação às responsabilidades escolares, trabalhando como pais/tutores e orientadores e assim, ao vencer esta difícil etapa, iniciar vida nova com novas perspectivas, pensando sempre que ser abatido numa batalha, não significa perder tudo, mas sim ter a chance de recomeçar diferente.
O indispensável é não desistir!
Mara Cristiane Rodrigues Aguilamara.aguila@gmail.comPsicóloga.
A certeza de ter que refazer aquele ano escolar aterroriza pais e filhos, isto é indiscutível. Mas será que a aprovação para uma nova etapa sem atingir as metas necessárias para o acompanhamento posterior de conteúdos não causaria mais sofrimento? Devo trocar meu filho de escola? E as dificuldades sociais e de autoestima que podem acompanhar a questão, como trabalhar com este assunto com as crianças e adolescentes?
Alguns pontos devem ser ressaltados neste momento. Para começar, vamos deixar claro que não devemos pensar como se todos fôssemos iguais, generalizando os seres humanos, pensando em receitas prontas. Cada família, cada individuo são únicos. A família deve estar concordante quanto à decisão de como lidar com a situação, para que não haja diferenças no tratamento do assunto. Portanto é um tema que deve ser muito conversado e tratado de forma objetiva.
O acompanhamento da vida escolar é fator inerente à família, que durante o ano deve estar atenta às dificuldades apresentadas, compartilhar com a escola as dúvidas e solicitar ajuda quando necessário. São atitudes indispensáveis a quem tem filhos em idade escolar. A escola deve estar preparada para dar este suporte aos pais. Se mesmo assim, a reprovação ocorrer, não pensar que é o fim do mundo. É muito importante, pois para o estudante é um momento de grande ansiedade e estresse emocional. Somos seres alicerçados pela autoestima.
Ser aprovado para a próxima etapa sem preencher os pré-requisitos para tal também causa muito sofrimento, que vai se estender durante o ano todo e muitas vezes ainda nos posteriores trazendo dificuldades, questionamentos, desmotivação e baixa autoestima também e, se a dificuldade ocorrer nos anos iniciais, esta lacuna pode dificultar toda a escolaridade.
A troca de escola também deve ser muito bem avaliada e na maioria dos casos não é a melhor saída.
Punir? Não, isso não resolverá a questão, só acarretará mais dor e culpa.
Concluindo, a família deve estar coesa, unida e compartilhar deste momento pensando em crescimento e não em derrota. Buscar auxílio profissional quando há suspeita de dificuldades, distúrbios ou transtornos de aprendizagem.Ou, ainda, mudar a administração das rotinas e limites no cotidiano familiar em relação às responsabilidades escolares, trabalhando como pais/tutores e orientadores e assim, ao vencer esta difícil etapa, iniciar vida nova com novas perspectivas, pensando sempre que ser abatido numa batalha, não significa perder tudo, mas sim ter a chance de recomeçar diferente.
O indispensável é não desistir!
Mara Cristiane Rodrigues Aguilamara.aguila@gmail.comPsicóloga.
Exame Supletivo on line ampliará atendimento -Seduc/MT
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) entra na etapa final da construção do programa informatizado para a realização do Exame Supletivo em 2011. A proposta tem como base o emprego da tecnologia para atender ao maior número de pessoas, garantido a certificação para todos que quiserem concluir ou avançar nos estudos. O novo programa ofertará aos interessados um processo informatizado, da inscrição, passando pelo agendamento do exame até a realização da prova.
Todos os procedimentos serão realizados nos laboratórios dos Centros de Educação de Jovens e Adultos (Cejas), com a utilização de computadores. “A idéia é de inclusão”, destaca o coordenador interino do Supletivo, professor Antonio Marcos Passos de Mattos. Sendo assim, todos os candidatos serão atendidos, até mesmo os que têm conhecimento construído, mas não tem a prática ou manejo com os computadores. Telas touch screen, a mesma utilizada nos terminais dos caixas eletrônicos dos Bancos, serão adquiridas para utilização dos mesmos.
O sistema informatizado permitirá maior acesso ao Supletivo, pois com a nova proposta as provas poderão ser realizadas a qualquer hora, basta o candidato estar preparado e fazer o agendamento. Para a construção dessa nova modalidade, a Seduc realizou diferentes estudos com os profissionais da área. Conhecendo e trocando experiências com diferentes Estados do país puderam projetar um programa que atenda as reais necessidades do Estado.
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
Todos os procedimentos serão realizados nos laboratórios dos Centros de Educação de Jovens e Adultos (Cejas), com a utilização de computadores. “A idéia é de inclusão”, destaca o coordenador interino do Supletivo, professor Antonio Marcos Passos de Mattos. Sendo assim, todos os candidatos serão atendidos, até mesmo os que têm conhecimento construído, mas não tem a prática ou manejo com os computadores. Telas touch screen, a mesma utilizada nos terminais dos caixas eletrônicos dos Bancos, serão adquiridas para utilização dos mesmos.
O sistema informatizado permitirá maior acesso ao Supletivo, pois com a nova proposta as provas poderão ser realizadas a qualquer hora, basta o candidato estar preparado e fazer o agendamento. Para a construção dessa nova modalidade, a Seduc realizou diferentes estudos com os profissionais da área. Conhecendo e trocando experiências com diferentes Estados do país puderam projetar um programa que atenda as reais necessidades do Estado.
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
Férias para quê?
Por Içami Tiba
Apesar de todos os que pelo trabalho produzem algo que possa gerar dinheiro quererem usufruir das suas férias, nem todos conseguem “tirar suas férias” adequadamente. Para quem tem serviço próprio, as férias tomam espaços aleatórios e não raros são ocupados pelo próprio serviço. Os assalariados recebem férias obrigatórias. Os feriantes podem fazer o que quiserem com suas férias, inclusive vender este tempo ao seu próprio patrão e continuar o serviço que estava fazendo... Férias tem o sentido de descanso pelo que foi feito e preparo para o que precisa ainda ser feito.
Das 8.760 horas anuais existentes, descontando 2.680 horas que dorme, 1.920 que trabalha regularmente 8 horas por dia e 720 horas de férias, ficarão 3.440 horas, incluindo feriados e finais de semana, que serão consumidas pelo custo e estilo, voluntário ou imperioso, de vida em: filas; trânsitos; afazeres pessoais; comer e cuidar-se; dormir; amar; compromissos outros de complementação de renda; obrigações sociais e familiares; lazer e diversão; esportes e cuidados com a saúde; investimentos profissionais etc. A qualidade de vida não se mede somente pelas férias, mas pelas 3.440 horas durante os 11 meses de trabalho.
Você nunca fez esta conta? Para 720 horas de férias anuais, desperdiçamos 3.440 horas por ano em estilo de vida que levamos. Cada um sabe onde, quanto e como consome estas horas feriadas. Se não souber, é bom que saiba para ser dono, e não escravo, do seu tempo.
Profissões há como a dos professores, que além das horas trabalhadas nas aulas, consomem horas feriadas para o trabalho extra-aulas. Todas as profissões alheias parecem o gramado do vizinho que é sempre mais verde que o nosso. Cada um sabe dos próprios sacrifícios, mas desconhece os dos vizinhos.
Não é para classificar qual é a melhor profissão, mas a dos professores em salas de aulas não é das mais fáceis. Já ouvimos muitos arautos do futuro dizendo que a salvação do Brasil está nas mãos dos educadores. É preciso muita sabedoria para poder usufruir das merecidas férias e não simplesmente consumi-las.
Férias escolares quem tem são os alunos porque professores entram em recesso, que não é férias, pela obrigação que têm de estarem à disposição da Instituição do Ensino para atividades que envolvam reuniões e workshops pedagógicos, avaliações, planejamentos e preparações para o semestre seguinte. Os professores têm direito às férias como outros profissionais, marcadas de acordo com as diretrizes da Instituição. É preciso muita sabedoria para saber usufruir e não se deixar levar pelo ritmo dos outros não feriantes.
Dentro do possível, professores poderiam desfrutar da falta de compromisso e horários para alimentar o corpo e a alma com o que realmente lhes seja prazeroso: cuidar-se; leitura, música, teatros, filmes, televisão, Internet, jogos que ficaram para trás; dar-se um SPA; viajar com amigas; folgar como jovem em casa; atividades manuais sem correria nem obrigatoriedade etc.
Professores sufocados podem ser levados pelo próprio costume a se sufocarem para manterem as folgas alheias – familiares, amigos, parentes – e transformarem suas férias em pesadelos que geram necessidades de voltar urgentemente ao trabalho, doce trabalho!
Içami TibaIçami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
Apesar de todos os que pelo trabalho produzem algo que possa gerar dinheiro quererem usufruir das suas férias, nem todos conseguem “tirar suas férias” adequadamente. Para quem tem serviço próprio, as férias tomam espaços aleatórios e não raros são ocupados pelo próprio serviço. Os assalariados recebem férias obrigatórias. Os feriantes podem fazer o que quiserem com suas férias, inclusive vender este tempo ao seu próprio patrão e continuar o serviço que estava fazendo... Férias tem o sentido de descanso pelo que foi feito e preparo para o que precisa ainda ser feito.
Das 8.760 horas anuais existentes, descontando 2.680 horas que dorme, 1.920 que trabalha regularmente 8 horas por dia e 720 horas de férias, ficarão 3.440 horas, incluindo feriados e finais de semana, que serão consumidas pelo custo e estilo, voluntário ou imperioso, de vida em: filas; trânsitos; afazeres pessoais; comer e cuidar-se; dormir; amar; compromissos outros de complementação de renda; obrigações sociais e familiares; lazer e diversão; esportes e cuidados com a saúde; investimentos profissionais etc. A qualidade de vida não se mede somente pelas férias, mas pelas 3.440 horas durante os 11 meses de trabalho.
Você nunca fez esta conta? Para 720 horas de férias anuais, desperdiçamos 3.440 horas por ano em estilo de vida que levamos. Cada um sabe onde, quanto e como consome estas horas feriadas. Se não souber, é bom que saiba para ser dono, e não escravo, do seu tempo.
Profissões há como a dos professores, que além das horas trabalhadas nas aulas, consomem horas feriadas para o trabalho extra-aulas. Todas as profissões alheias parecem o gramado do vizinho que é sempre mais verde que o nosso. Cada um sabe dos próprios sacrifícios, mas desconhece os dos vizinhos.
Não é para classificar qual é a melhor profissão, mas a dos professores em salas de aulas não é das mais fáceis. Já ouvimos muitos arautos do futuro dizendo que a salvação do Brasil está nas mãos dos educadores. É preciso muita sabedoria para poder usufruir das merecidas férias e não simplesmente consumi-las.
Férias escolares quem tem são os alunos porque professores entram em recesso, que não é férias, pela obrigação que têm de estarem à disposição da Instituição do Ensino para atividades que envolvam reuniões e workshops pedagógicos, avaliações, planejamentos e preparações para o semestre seguinte. Os professores têm direito às férias como outros profissionais, marcadas de acordo com as diretrizes da Instituição. É preciso muita sabedoria para saber usufruir e não se deixar levar pelo ritmo dos outros não feriantes.
Dentro do possível, professores poderiam desfrutar da falta de compromisso e horários para alimentar o corpo e a alma com o que realmente lhes seja prazeroso: cuidar-se; leitura, música, teatros, filmes, televisão, Internet, jogos que ficaram para trás; dar-se um SPA; viajar com amigas; folgar como jovem em casa; atividades manuais sem correria nem obrigatoriedade etc.
Professores sufocados podem ser levados pelo próprio costume a se sufocarem para manterem as folgas alheias – familiares, amigos, parentes – e transformarem suas férias em pesadelos que geram necessidades de voltar urgentemente ao trabalho, doce trabalho!
Içami TibaIçami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
Sobram 780 vagas em concurso para professor em SP
Secretaria afirma que muitos dos melhores colocados na primeira fase desistiram de participar dos 4 meses de curso obrigatório
Com 100 mil professores temporários na rede de ensino, o governo do Estado de São Paulo não conseguiu preencher 780 vagas do último concurso público para a carreira. No sábado, um decreto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) nomeou 9.304 novos docentes - eram 10.083 vagas.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação, sobraram vagas porque muitos dos melhores colocados na primeira fase do concurso desistiram de participar dos quatro meses de curso obrigatório ou não foram aprovados na avaliação ao final das aulas. "Os candidatos que deixaram de participar do curso de formação ou não foram aprovados na prova são considerados reprovados no concurso", explicou a secretaria em nota.
Foi a primeira vez que os aprovados em concurso tiveram de passar pelo chamado Curso de Formação Específica antes de assumir o cargo. "Do ponto de vista pedagógico, o curso foi bem interessante. Para mim, que venho do Paraná, também foi bom para ter um primeiro contato com a rede, mas colegas que já atuavam no Estado reclamaram um pouco", contou André Furtado Lima, que será professor de sociologia em Piracicaba.
Os professores nomeados começam a dar aulas para ensino médio e segunda etapa do ensino fundamental (do 6.º ao 9.º anos) já em fevereiro, no início do ano letivo. As vagas remanescentes para docente efetivo só poderão ser preenchidas se a secretaria abrir uma nova turma do curso preparatório. Não há previsão de data para que isso aconteça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Com 100 mil professores temporários na rede de ensino, o governo do Estado de São Paulo não conseguiu preencher 780 vagas do último concurso público para a carreira. No sábado, um decreto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) nomeou 9.304 novos docentes - eram 10.083 vagas.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação, sobraram vagas porque muitos dos melhores colocados na primeira fase do concurso desistiram de participar dos quatro meses de curso obrigatório ou não foram aprovados na avaliação ao final das aulas. "Os candidatos que deixaram de participar do curso de formação ou não foram aprovados na prova são considerados reprovados no concurso", explicou a secretaria em nota.
Foi a primeira vez que os aprovados em concurso tiveram de passar pelo chamado Curso de Formação Específica antes de assumir o cargo. "Do ponto de vista pedagógico, o curso foi bem interessante. Para mim, que venho do Paraná, também foi bom para ter um primeiro contato com a rede, mas colegas que já atuavam no Estado reclamaram um pouco", contou André Furtado Lima, que será professor de sociologia em Piracicaba.
Os professores nomeados começam a dar aulas para ensino médio e segunda etapa do ensino fundamental (do 6.º ao 9.º anos) já em fevereiro, no início do ano letivo. As vagas remanescentes para docente efetivo só poderão ser preenchidas se a secretaria abrir uma nova turma do curso preparatório. Não há previsão de data para que isso aconteça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
MEC antecipa divulgação de notas do Enem 2010
Ministério da Educação divulgou resultados de candidatos para consulta na web. Inscrição para concorrer a vagas começa domingo
MidiaNews
O Ministério da Educação divulgou na noite desta terça-feira, dia 13, as notas de todos os candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010.
Os participantes têm duas formas de consultar seus resultados no site do Enem: com o número de inscrição no exame e a senha ou com o cpf e a senha. A divulgação estava prevista para esta sexta-feira, mas foi antecipada.
Leia mais Unilab, Unila e UFFS selecionam fora do Sisu
UFSM desiste da nota do Enem
Como a nota vai ser usada nas Federais
Com a nota, os alunos podem se candidatar a 83.215 vagas distribuídas em 83 instituições públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), a partir das 6h do dia 16.
As inscrições vão até as 23h59 do dia 18, período no qual os alunos podem escolher dois cursos, em ordem de preferência, para concorrer a vagas. Nos dias 17 e 18, o sistema divulgará as notas de corte de cada curso para que os estudantes possam trocar suas opções, em caso de não terem chances nas que colocaram no sistema.
Para se inscrever, é preciso entrar no site do SiSU
(sisu.mec.gov.br/index.html) e informar o número de inscrição e senha no Enem 2010 para preencher o formulário. É preciso observar se o curso pretendido oferece cotas para afro-descendentes ou egressos de escolas públicas, por exemplo, e escolher a que tipo de vaga quer concorrer. Nenhuma taxa é cobrada.
Particularidades
Cada instituição pode adotar pesos diferentes para cada prova do Enem, dependendo do curso escolhido ou dar bônus aos estudantes (egressos de escolas públicas, por exemplo).
O sistema calcula essas variáveis na hora. Por isso, os candidatos poderão ficar com notas diferentes nas opções marcadas. Além disso, algumas instituições exigem notas mínimas para concorrer às vagas e o sistema avisará caso o aluno não tenha pontos suficientes para determinada vaga.
Outro detalhe que merece a atenção dos estudantes é que nem todas as vagas oferecidas nessa edição do SiSU são para esse semestre. Há instituições que optaram por já colocar vagas do segundo semestre na seleção.
MidiaNews
O Ministério da Educação divulgou na noite desta terça-feira, dia 13, as notas de todos os candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010.
Os participantes têm duas formas de consultar seus resultados no site do Enem: com o número de inscrição no exame e a senha ou com o cpf e a senha. A divulgação estava prevista para esta sexta-feira, mas foi antecipada.
Leia mais Unilab, Unila e UFFS selecionam fora do Sisu
UFSM desiste da nota do Enem
Como a nota vai ser usada nas Federais
Com a nota, os alunos podem se candidatar a 83.215 vagas distribuídas em 83 instituições públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), a partir das 6h do dia 16.
As inscrições vão até as 23h59 do dia 18, período no qual os alunos podem escolher dois cursos, em ordem de preferência, para concorrer a vagas. Nos dias 17 e 18, o sistema divulgará as notas de corte de cada curso para que os estudantes possam trocar suas opções, em caso de não terem chances nas que colocaram no sistema.
Para se inscrever, é preciso entrar no site do SiSU
(sisu.mec.gov.br/index.html) e informar o número de inscrição e senha no Enem 2010 para preencher o formulário. É preciso observar se o curso pretendido oferece cotas para afro-descendentes ou egressos de escolas públicas, por exemplo, e escolher a que tipo de vaga quer concorrer. Nenhuma taxa é cobrada.
Particularidades
Cada instituição pode adotar pesos diferentes para cada prova do Enem, dependendo do curso escolhido ou dar bônus aos estudantes (egressos de escolas públicas, por exemplo).
O sistema calcula essas variáveis na hora. Por isso, os candidatos poderão ficar com notas diferentes nas opções marcadas. Além disso, algumas instituições exigem notas mínimas para concorrer às vagas e o sistema avisará caso o aluno não tenha pontos suficientes para determinada vaga.
Outro detalhe que merece a atenção dos estudantes é que nem todas as vagas oferecidas nessa edição do SiSU são para esse semestre. Há instituições que optaram por já colocar vagas do segundo semestre na seleção.
Eletrobras abre inscrições para o Edital de Cultura 2011
Da assessoria
O Edital de Cultura da Eletrobras está com inscrições abertas e vai investir R$ 13,8 milhões em projetos artísticos. As inscrições vão até o dia 4 de março e para se inscrever o interessado deve acessar o site www.eletrobras.com/editalcultural.
Em 2010, a Eletrobras e suas subsidárias (Amazonas Energia, Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronorte, Eletronuclear, Eletropar, Eletrosul, Furnas e Distribuição Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima) contemplaram três segmentos: Teatro, Audiovisual e Patrimônio Cultural Imaterial. Além desses, nesta edição, o teatro infanto-juvenil também está incluído. O edital prevê ainda apoio a festivais de teatro, como veículo de difusão da cultura fora das grandes capitais.
Os festivais de cinema também serão contemplados pelo edital da Eletrobras, ao lado da produção de filmes de longa-metragem. Os festivais deverão apresentar, pelo menos, um terço de sua programação dedicada a filmes brasileiros, e ainda promover, paralelamente à mostra, oficinas, debates e encontros.
Os recursos para o Patrimônio Cultural Imaterial, terceiro segmento em que se divide o edital, são direcionados para o apoio ao inventário, pesquisa, registro, difusão e salvaguarda do patrimônio imaterial brasileiro.
O Edital de Cultura da Eletrobras está com inscrições abertas e vai investir R$ 13,8 milhões em projetos artísticos. As inscrições vão até o dia 4 de março e para se inscrever o interessado deve acessar o site www.eletrobras.com/editalcultural.
Em 2010, a Eletrobras e suas subsidárias (Amazonas Energia, Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronorte, Eletronuclear, Eletropar, Eletrosul, Furnas e Distribuição Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima) contemplaram três segmentos: Teatro, Audiovisual e Patrimônio Cultural Imaterial. Além desses, nesta edição, o teatro infanto-juvenil também está incluído. O edital prevê ainda apoio a festivais de teatro, como veículo de difusão da cultura fora das grandes capitais.
Os festivais de cinema também serão contemplados pelo edital da Eletrobras, ao lado da produção de filmes de longa-metragem. Os festivais deverão apresentar, pelo menos, um terço de sua programação dedicada a filmes brasileiros, e ainda promover, paralelamente à mostra, oficinas, debates e encontros.
Os recursos para o Patrimônio Cultural Imaterial, terceiro segmento em que se divide o edital, são direcionados para o apoio ao inventário, pesquisa, registro, difusão e salvaguarda do patrimônio imaterial brasileiro.
Meta de atendimento de 50% das crianças em creche está dez anos "atrasada"
Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília O projeto de lei que vai criar o novo Plano Nacional de Educação (PNE), enviado pelo Ministério da Educação (MEC) ao Congresso Nacional, prevê que até 2020 o atendimento em creche seja ampliado para 50%. Atualmente, menos de 20% das crianças de 0 a 3 anos estão matriculadas nessa etapa educacional – incluindo instituições públicas e privadas. A oferta de creche, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), é de responsabilidade dos municípios.
Entre 1995 e 2009, o crescimento foi de 0,81 ponto percentual ao ano – era 7,6% e chegou a 18,4%. O PNE anterior, que vigorou entre 2001 e 2010, já previa que o país atendesse a 50% da população de 0 a 3 anos até 2011. “A meta já existia no outro plano, deveria ser cumprida até 2011 e agora passou para 2020. Ou seja, já estamos com dez anos de atraso”, compara o coordenador da Rede Nacional Primeira Infância, Vital Didonet.
O especialista aponta que o atendimento em creche é caro e por isso o aumento das vagas públicas é tão lento. Se o ritmo dos últimos anos for seguido (0,81 ponto percentual ao ano), a meta de 2020 não será cumprida. “A criança pequena precisa de um espaço grande, adequado, não é qualquer local que pode recebê-la, precisamos fugir dessa forma histórica do atendimento em creche. Ainda são necessários profissionais qualificados e materiais próprios para o desenvolvimento infantil”, acrescenta.
O MEC tem hoje dois programas que tentam reverter o cenário deficitário. O Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), criado em 2007, estabelece convênios com os municípios para a construção de unidades de educação infantil. Em três anos, apenas 100 creches das cerca de 2 mil já conveniadas foram finalizadas – cerca de 5%.
A outra frente de ação foi a inclusão da construção de creches na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta é construir 6 mil creches até 2014. Considerando que a atual população de 0 a 3 anos do país é de cerca de 10 milhões de crianças, para que se garanta a matrícula de 50% desse grupo será preciso chegar a 2020 com 5 milhões de matrículas – quase 3 milhões a mais do que o número atual.
De acordo com a coordenadora de Educação Infantil do MEC, Rita Coelho, os investimentos da União na área são inéditos, considerando o orçamento de anos anteriores. Ela acredita que o apoio do MEC é importante, mas não resolverá todo o problema.
“Não é suficiente porque o apoio da União é suplementar, uma atuação colaboradora. Mas os municípios também precisam ter suas propostas, colocar recursos próprios. Os investimentos precisam ser ampliados e não só na educação infantil”, ressalta. Ela acredita que hoje é “inquestionável” o comprometimento das prefeituras com a expansão dessa etapa educacional.
Além do desafio físico da rede, Rita acredita que outra dificuldade está na construção de uma proposta pedagógica para a educação infantil. “Temos que consolidar na sociedade a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, mas também não é uma antecipação da escolaridade, nem assistência social”, diz.
Livro sobre sexo para muçulmanos gera polêmica no Paquistão
Comentários Notícia/ Redação Terra
Aleem Maqbool Da BBC Brasil Um livro que se propõe a educar jovens muçulmanos sobre o sexo sem desrespeitar a doutrina islâmica está causando polêmica no Paquistão.
A obra, cujo título inglês é Sex Education for Muslims, (em tradução literal, Educação Sexual para Muçulmanos), foi escrita pelo psiquiatra Mobin Akhtar, 81 anos.
Os ensinamentos do médico vêm acompanhados de citações do profeta Maomé e do Alcorão. Akhtar diz que a ausência de discussão sobre sexo no Paquistão teve sérias consequências no país.
Ele contou que decidiu escrever o livro após ter observado o problema no exercício de sua profissão. "Adolescentes, especialmente meninos, quando alcançam a puberdade, pensam que as mudanças que chegam com a puberdade são algum tipo de doença".
"Começam a se masturbar e ouvem que isso é muito perigoso para a saúde, e que é pecaminoso, muito pecaminoso". O médico disse ter visto casos onde os adolescentes, sem compreender o que estava acontecendo com seus corpos, ficaram deprimidos e até cometeram suicídio.
"Eu próprio passei por essa fase com todas essas preocupações, e não existe ninguém para lhe explicar que não é isso, que essas percepções são errôneas. Somente quando eu entrei para a faculdade de medicina descobri que eu estava enganado".
Akhtar disse que ainda hoje, no Paquistão, muitos médicos não discutem temas sexuais abertamente, e professores e pais acham o assunto constrangedor. Não existe educação sexual em escolas do governo, ele explicou.
Na conservadora cultura paquistanesa, o assunto sexo não é considerado apropriado. Falar sobre o tema é visto como algo que poderia encorajar jovens a se comportar de forma "não islâmica", ele acrescentou.
"Me perguntam quando a educação sexual deveria ser iniciada e eu respondo, assim que a criança puder falar. Elas deveriam aprender os nomes dos genitais da mesma forma como aprendem os nomes das mãos, olhos, orelhas e nariz".
"Quando ficam um pouco maiores e perguntam de onde vem uma criança, você pode responder. Isso não torna a criança sexualmente ativa ou imoral." Akhtar disse que discutir sexo não é anti-islâmico.
Ele concluiu que a melhor forma de ajudar as pessoas a entender isso seria escrever um livro reunindo educação sexual básica e a perspectiva islâmica sobre o assunto.
Pornografia
"Quando comecei a estudar o que o Alcorão, a lei islâmica e os clérigos tinham a dizer sobre isso, percebi que há muita discussão sobre sexo no Islã. Você ficaria surpreso".
"Existem ditos do profeta Maomé sobre temas sexuais e fontes históricas nos dizem que ele respondeu perguntas detalhadas sobre o assunto, tanto de homens quanto de mulheres".
Entre as citações do Alcorão incluídas no livro de Akhtar está a seguinte: "Você pode ter relações sexuais à noite com suas esposas durante o mês de jejum. Elas são tão íntimas para você como suas próprias roupas, e vice-versa". (Alcorão, Surah Baqra, Verso 187)
Entre vários tópicos, Akhtar aborda os ensinamentos islâmicos sobre masturbação, problemas conjugais e como um homem deve se lavar após ter relações sexuais de forma a ficar limpo o suficiente para fazer suas orações.
Mas muitos paquistaneses acharam o livro do médico desagradável. Ele tentou reduzir o impacto do título. Educação Sexual para Muçulmanos passou a ser Problemas Especiais para Jovens na versão em urdu. Isso, no entanto, não foi suficiente para aplacar alguns.
"Recebi ameaças. Até outros médicos me acusaram de agir como uma ovelha negra, um charlatão ". "Um político de uma província me arrastou ao seu escritório e disse que eu estava encorajando a pornografia. Expliquei que não era nada disso".
Akhtar disse ter encontrado poucas livrarias dispostas a estocar seu livro. E segundo ele, poucos jornais aceitaram publicar anúncios sobre a obra.
"É uma reação muito triste. A ignorância sobre temas sexuais está provocando sofrimento psicológico desnecessário em muitos dos nossos jovens, temos de mudar isso". "Estou apenas falando em educar as pessoas gradualmente e com sensibilidade".
EUA: estado pode banir relação online de professor com aluno
Comentários Notícia/Redação Terra
O estado da Virgínia não planeja obrigar escolas a adotarem a postura
O órgão de educação do estado norte-americano da Virgínia estuda criar uma política para proibir que professores e alunos posam ser amigos no Facebook, segundo o site Newser.
O projeto, que está em votação, pretende restringir o acesso dos professores aos alunos não somente no Facebook, mas, no futuro, a toda plataforma online, como redes sociais, jogos online e SMS. A única interação online permitida será por meio de uma plataforma oferecida pela própria instituição de ensino.
O órgão ascrescenta que, se o projeto for aprovado, ele não será imposto às escolas. A intenção é encorajar as instituições de ensino a adotar esta postura e aplicar a consequencia que julgarem pertinentes.
O estado da Virgínia não planeja obrigar escolas a adotarem a postura
O órgão de educação do estado norte-americano da Virgínia estuda criar uma política para proibir que professores e alunos posam ser amigos no Facebook, segundo o site Newser.
O projeto, que está em votação, pretende restringir o acesso dos professores aos alunos não somente no Facebook, mas, no futuro, a toda plataforma online, como redes sociais, jogos online e SMS. A única interação online permitida será por meio de uma plataforma oferecida pela própria instituição de ensino.
O órgão ascrescenta que, se o projeto for aprovado, ele não será imposto às escolas. A intenção é encorajar as instituições de ensino a adotar esta postura e aplicar a consequencia que julgarem pertinentes.
UFMT abre inscrições para especialização em coordenação pedagógica
A Secretaria de Estado de Educação em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) divulga a abertura das inscrições para o curso de especialização em coordenação pedagógica ofertado pela instituição. A capacitação é voltada aos profissionais da área de coordenação pedagógica lotados na rede pública de ensino. O curso será na modalidade a distância (on line).
Os interessados podem se cadastrar pelo endereço http://www.nead.ufmt.br/cadastro_coord_pedagogicos.php, entre os dias 30/01/2011 a 10/02/2011. Outras informações pelo telefone 3615-8437, com o professor Genésio Marques ou Edson Caetano. (colaborou organização do evento)
Assessoria/Seduc-MT
Os interessados podem se cadastrar pelo endereço http://www.nead.ufmt.br/cadastro_coord_pedagogicos.php, entre os dias 30/01/2011 a 10/02/2011. Outras informações pelo telefone 3615-8437, com o professor Genésio Marques ou Edson Caetano. (colaborou organização do evento)
Assessoria/Seduc-MT
60 permissões de transporte cassadas em 2010 -Cuiabá/MT
Redação 24 Horas News
Um total de 151 permissionários são cadastrados na Coordenadoria de Transporte de Escolar e Alternativo em Cuiabá, mas desses, apenas 74 renovaram o alvará para atuarem em 2010, cuja validade expira em fevereiro deste ano. Além disso, 60 permissões foram cassadas por descumprimento de itens obrigatórios tanto em relação aos documentos exigidos como também pela não observância do porte de equipamentos obrigatórios e más condições do veículo. Outros 17 desistiram formalmente de atuar.
Como a SMTU decidiu disponibilizar as 77 vagas restantes para esse ano, não só os que já são permissionários podem responder a esta convocação, mas também os que desejam serem transportadores escolares licenciado.
Ele deu ênfase à importância dos pais ajudarem a fiscalizar o setor, consultando a lista de vans regularmente cadastradas na SMTU, e informando a qualquer momento, inclusive por telefone através do 0800 65 1517, qualquer irregularidade, ou ainda para fazer uma reclamação, seja de que natureza for.
À medida que os interessados forem regularizando seus processos a partir do dia 31 deste mês até 4 de março, poderão requerer a vistoria veicular que será realizada no pátio da SMTU nos fundos da Secretaria de Trânsito, Rua Regis Bitencourt, Porto, das 12 às 18 horas. O objetivo é verificar desde o tempo de uso máximo do veículo, condições gerais, lâmpadas, equipamentos obrigatórios de segurança como cintos de segurança, extintores, trava nas portas, registrador instantâneo e inalterável de velocidade, etc.
Bicicletas podem ser a solução para problemas de transporte
Estados, municípios e o Distrito Federal têm a oportunidade de amenizar um dos principais problemas dos estudantes brasileiros, que é o transporte para a escola. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) está promovendo registro de preços para a compra de bicicletas escolares de aros 20 e 26, por meio do programa Caminho da Escola.
Chegar à escola ou ao ponto do ônibus escolar é um sacrifício para muitos estudantes. Boa parte deles precisa acordar ainda de madrugada e percorrer quilômetros a pé, já que muitos caminhos nas áreas rurais e até mesmo urbanas são intransitáveis para veículos automotores. “A bicicleta vai servir para aqueles que moram em localidades aonde os veículos rodoviários não chegam, tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas”, afirma o coordenador geral de transporte escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza.
José Maria lembra que, além de ter impacto zero sobre o meio ambiente, a bicicleta vai ajudar os estudantes a ter uma atividade física saudável. Segundo ele, a bicicleta escolar tem especificações que lhe garantem resistência maior que a das bicicletas comuns, como o quadro reforçado.
Protótipos da bicicleta escolar já foram testados nas cinco regiões do país e receberam avaliações altamente positivas por parte dos alunos e de seus pais.
Preços
Para participar do programa, o gestor local deve preencher um ofício seguindo o modelo publicado na Resolução nº 40/2010 do FNDE, assiná-lo e enviá-lo à autarquia, informando a quantidade de bicicletas que pretende comprar. O prazo para entrega da mercadoria é de, no máximo, 90 dias a partir da assinatura do contrato.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Papa critica educação laica e defende minorias cristãs
O papa Bento XVI manifestou sua preocupação com as novas leis para uma educação laica na América Latina e solicitou a proteção das minorias cristãs no Oriente Médio, em um discurso pronunciado nesta segunda-feira perante o corpo diplomático.
O pontífice qualificou de "preocupante" que a educação na América Latina "seja colocada em perigo ou obstruída" com projetos de monopólios estatais e criticou o ensino de valores "supostamente neutros" na Europa, em uma referência implícita à Espanha.
As palavras do pontífice foram pronunciadas durante seu tradicional encontro no Vaticano no início do ano com o corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé.
"É preocupante que o serviço que as comunidades religiosas oferecem a toda a sociedade, em particular mediante a educação das jovens gerações, seja colocado em perigo e obstruído por projetos de lei que ameacem criar uma espécie de monopólio estatal em matéria escolar, como pode se constatar, por exemplo, em alguns países da América Latina", disse ante os embaixadores.
Para o Papa, as comemorações do segundo centenário da independência de vários países da América Latina devem ser "uma ocasião propícia para lembrar a contribuição da Igreja católica na formação da identidade nacional", disse.
O Papa atacou duramente a educação laica e disse que não pode guardar silêncio ante "outra ameaça à liberdade religiosa das famílias em alguns países europeus", o que foi considerado como uma referência implícita à matéria na Espanha dedicada à "Educação para a Cidadania", aprovada pelo governo socialista.
"Foi imposta a participação em aulas de educação sexual ou cívica que transmitem uma concepção da pessoa e da vida supostamente neutra, mas que na realidade refletem uma antropologia contrária à fé e à razão justa", disse.
Em seu longo discurso, o Papa falou sobre os maiores problemas que assolam o mundo, pediu que as autoridades paquistanesas rejeitem sua lei contra a blasfêmia e, sobretudo, solicitou aos governos muçulmanos que protejam as minorias cristãs de ataques violentos.
O papa Bento XVI também convidou as autoridades de Cuba a reforçar ainda mais o diálogo com a Igreja, o que permitiu um inédita atuação da hierarquia católica depois de décadas de tensões com o governo comunista.
"Gostaria de dirigir uma palavra de ânimo às autoridades de Cuba, país que em 2010 celebrou os 75 anos de suas relações diplomáticas ininterruptas com a Santa Sé, para que o diálogo que felizmente se instaurou com a Igreja se reforce e amplie ainda mais", afirmou o pontífice aos embaixadores.
O diálogo iniciado em 2010 entre o cardeal Jaime Ortega e Raúl Castro conseguiu deter os atos de repúdio a opositores e a libertação paulatina de 52 presos políticos, dos 75 dissidentes presos em 2003.
O pontífice qualificou de "preocupante" que a educação na América Latina "seja colocada em perigo ou obstruída" com projetos de monopólios estatais e criticou o ensino de valores "supostamente neutros" na Europa, em uma referência implícita à Espanha.
As palavras do pontífice foram pronunciadas durante seu tradicional encontro no Vaticano no início do ano com o corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé.
"É preocupante que o serviço que as comunidades religiosas oferecem a toda a sociedade, em particular mediante a educação das jovens gerações, seja colocado em perigo e obstruído por projetos de lei que ameacem criar uma espécie de monopólio estatal em matéria escolar, como pode se constatar, por exemplo, em alguns países da América Latina", disse ante os embaixadores.
Para o Papa, as comemorações do segundo centenário da independência de vários países da América Latina devem ser "uma ocasião propícia para lembrar a contribuição da Igreja católica na formação da identidade nacional", disse.
O Papa atacou duramente a educação laica e disse que não pode guardar silêncio ante "outra ameaça à liberdade religiosa das famílias em alguns países europeus", o que foi considerado como uma referência implícita à matéria na Espanha dedicada à "Educação para a Cidadania", aprovada pelo governo socialista.
"Foi imposta a participação em aulas de educação sexual ou cívica que transmitem uma concepção da pessoa e da vida supostamente neutra, mas que na realidade refletem uma antropologia contrária à fé e à razão justa", disse.
Em seu longo discurso, o Papa falou sobre os maiores problemas que assolam o mundo, pediu que as autoridades paquistanesas rejeitem sua lei contra a blasfêmia e, sobretudo, solicitou aos governos muçulmanos que protejam as minorias cristãs de ataques violentos.
O papa Bento XVI também convidou as autoridades de Cuba a reforçar ainda mais o diálogo com a Igreja, o que permitiu um inédita atuação da hierarquia católica depois de décadas de tensões com o governo comunista.
"Gostaria de dirigir uma palavra de ânimo às autoridades de Cuba, país que em 2010 celebrou os 75 anos de suas relações diplomáticas ininterruptas com a Santa Sé, para que o diálogo que felizmente se instaurou com a Igreja se reforce e amplie ainda mais", afirmou o pontífice aos embaixadores.
O diálogo iniciado em 2010 entre o cardeal Jaime Ortega e Raúl Castro conseguiu deter os atos de repúdio a opositores e a libertação paulatina de 52 presos políticos, dos 75 dissidentes presos em 2003.
Livro traça panorama da escravidão no Brasil da Livraria da Folha
A partir de ampla pesquisa, autores recuperam detalhes da escravidão
De autoria de Herbet S. Klein, professor doutor do Departamento de História da Universidade de Columbia (EUA) e especializado em História Social e da América Latina, e de Francisco Vidal Luna, professor aposentado da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, "Escravismo no Brasil" traça um panorama amplo e aprofundado da sociedade escravista no país.
Nos últimos vinte anos, os estudos sobre o tema têm crescido significativamente. No caso deste livro, editado em uma parceria entre a Edusp e a Imprensa Oficial, os autores basearam suas pesquisas no Arquivo Público do Estado de São Paulo e no Mineiro. Por lá, levantaram dados sobre idade, domicílio e estado civil, entre outros dados, dos escravos que aqui viveraKlein e Luna apresentam um relatório cronológico paralelamente a uma análise estrutural, distinguindo a escravidão de outras formas de trabalho servil, analisando a evolução do sistema até o século 19 e ressaltando os aspectos sociais e políticos da vida e da cultura dos escravos.
Leia abaixo um pequeno trecho extraído do livro.
Fuga, rebelião, resistência e violência não poderiam ser as únicas respostas possíveis à escravidão no Brasil. A maioria dos africanos e seus descendentes tentou sobreviver à experiência do cativeiro e levar uma vida o mais normal possível no contexto desse impiedoso sistema. Por isso, a família e a vida comunitária foram parte fundamental da experiência afro-brasileira e, de modo mais amplo, contribuíram para moldar e definir a sociedade na qual os escravos se inseriam.
Forçados a trabalhar para outros e com escasso controle sobre a própria vida, os cativos trataram de aprender ofícios, formar família e criar redes de parentesco e amizade que sobreviveriam à instituição escravista. Na religião e em suas irmandades, encontraram outra fonte de conforto e vida comunitária.
Embora os escravos africanos trazidos para o Brasil falassem muitas línguas diferentes e proviessem de sistemas culturais e nacionalidades distintos, ocasionalmente encontraram características em comum que puderam ajudá-los na formação de laços no Novo Mundo.
A abertura do tráfico atlântico, por exemplo, contribuiu para o desenvolvimento de contatos interregionais com a África criando áreas de mercado cada vez maiores. Ao mesmo tempo, a expansão e reorganização constantes dos estados e sociedades africanas no decorrer dos anos puseram em contato muitos grupos diferentes. Embora não devamos dar excessiva importância ao processo de integração cultural no continente africano, também não devemos exagerar a diversidade da África.
Nem todo grupo etnolinguístico possuía uma cultura distinta que divergisse completamente das demais. Além disso, muitos africanos da era do tráfico de escravos eram multilíngues e capazes, ao menos em um grau rudimentar, de conversar em dialetos e entender os costumes de seus vizinhos.
Significativamente, as circunstâncias do tráfico atlântico não dissiparam totalmente essas tendências. Muitos navios negreiros extraíam cativos de regiões onde havia ocorrido um interno contato multinacional, e muitos dos escravos que os traficantes compravam também haviam migrado lentamente para a costa onde foram vendidos, passando assim por numerosos territórios e interagindo com várias populações. Tudo isso pode ajudar a explicar por que alguns africanos recém-chegados na América foram capazes de criar laços de amizade e comunidade com cativos de outras nações.
Finalmente, a longa duração e a intensidade do tráfico de escravos africanos para o Brasil garantiram a reunião de grandes grupos de cativos das mesmas regiões e até dos mesmos grupos etnolinguísticos em uma mesma área do Brasil, e podemos encontrar em documentos brasileiros numerosos casos de escravos do mesmo grupo etnolinguístico que viveram e trabalharam juntos, ou mesmo que foram seletivamente comprados por forros da mesma origem africana.
*
De autoria de Herbet S. Klein, professor doutor do Departamento de História da Universidade de Columbia (EUA) e especializado em História Social e da América Latina, e de Francisco Vidal Luna, professor aposentado da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, "Escravismo no Brasil" traça um panorama amplo e aprofundado da sociedade escravista no país.
Nos últimos vinte anos, os estudos sobre o tema têm crescido significativamente. No caso deste livro, editado em uma parceria entre a Edusp e a Imprensa Oficial, os autores basearam suas pesquisas no Arquivo Público do Estado de São Paulo e no Mineiro. Por lá, levantaram dados sobre idade, domicílio e estado civil, entre outros dados, dos escravos que aqui viveraKlein e Luna apresentam um relatório cronológico paralelamente a uma análise estrutural, distinguindo a escravidão de outras formas de trabalho servil, analisando a evolução do sistema até o século 19 e ressaltando os aspectos sociais e políticos da vida e da cultura dos escravos.
Leia abaixo um pequeno trecho extraído do livro.
Fuga, rebelião, resistência e violência não poderiam ser as únicas respostas possíveis à escravidão no Brasil. A maioria dos africanos e seus descendentes tentou sobreviver à experiência do cativeiro e levar uma vida o mais normal possível no contexto desse impiedoso sistema. Por isso, a família e a vida comunitária foram parte fundamental da experiência afro-brasileira e, de modo mais amplo, contribuíram para moldar e definir a sociedade na qual os escravos se inseriam.
Forçados a trabalhar para outros e com escasso controle sobre a própria vida, os cativos trataram de aprender ofícios, formar família e criar redes de parentesco e amizade que sobreviveriam à instituição escravista. Na religião e em suas irmandades, encontraram outra fonte de conforto e vida comunitária.
Embora os escravos africanos trazidos para o Brasil falassem muitas línguas diferentes e proviessem de sistemas culturais e nacionalidades distintos, ocasionalmente encontraram características em comum que puderam ajudá-los na formação de laços no Novo Mundo.
A abertura do tráfico atlântico, por exemplo, contribuiu para o desenvolvimento de contatos interregionais com a África criando áreas de mercado cada vez maiores. Ao mesmo tempo, a expansão e reorganização constantes dos estados e sociedades africanas no decorrer dos anos puseram em contato muitos grupos diferentes. Embora não devamos dar excessiva importância ao processo de integração cultural no continente africano, também não devemos exagerar a diversidade da África.
Nem todo grupo etnolinguístico possuía uma cultura distinta que divergisse completamente das demais. Além disso, muitos africanos da era do tráfico de escravos eram multilíngues e capazes, ao menos em um grau rudimentar, de conversar em dialetos e entender os costumes de seus vizinhos.
Significativamente, as circunstâncias do tráfico atlântico não dissiparam totalmente essas tendências. Muitos navios negreiros extraíam cativos de regiões onde havia ocorrido um interno contato multinacional, e muitos dos escravos que os traficantes compravam também haviam migrado lentamente para a costa onde foram vendidos, passando assim por numerosos territórios e interagindo com várias populações. Tudo isso pode ajudar a explicar por que alguns africanos recém-chegados na América foram capazes de criar laços de amizade e comunidade com cativos de outras nações.
Finalmente, a longa duração e a intensidade do tráfico de escravos africanos para o Brasil garantiram a reunião de grandes grupos de cativos das mesmas regiões e até dos mesmos grupos etnolinguísticos em uma mesma área do Brasil, e podemos encontrar em documentos brasileiros numerosos casos de escravos do mesmo grupo etnolinguístico que viveram e trabalharam juntos, ou mesmo que foram seletivamente comprados por forros da mesma origem africana.
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Municípios precisam planejar o atendimento obrigatório da demanda para a pré-escola agora, que precisa estar matriculada até 2016
Agência Brasil
Em todo início de ano letivo, mães de crianças até 5 anos de idade passam pela mesma dificuldade para conseguir vaga para seus filhos em escolas de educação infantil. O déficit no País ainda é grande: apenas 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, segundo dados de 2009. Na pré-escola, a situação é um pouco melhor: cerca de 80% dos brasileiros de 4 e 5 anos estão na escola, mas ainda há uma demanda grande a ser atendida.
Só em 2009 o Brasil incluiu a pré-escola entre as etapas obrigatórias da escolarização – até então apenas o ensino fundamental era compulsório. Como não havia a obrigação de receber todos os alunos, os municípios ainda não conseguem atender a demanda. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que ampliou esse direito prevê que até 2016 todos as crianças de 4 e 5 anos deverão estar matriculadas.
“A tarefa dos municípios é gigantesca para universalizar a matrícula de 4 e 5 anos. Teremos que contratar mais professores, além de toda a estrutura física, equipamentos”, explica o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches.
Para dar conta da universalização das matrículas da pré-escola até 2016, Sanches recomenda que os municípios se programem desde agora. “A PEC atinge a próxima gestão e não essa. Mas os atuais prefeitos precisam começar o planejamento da ampliação agora, fazer as contas para que possamos atingir a meta”, afirma. Na avaliação dele, essa tarefa só será possível com apoio da União e a entrada de “dinheiro novo”.
No caso da creche, o déficit é ainda maior. Ainda que muitas famílias prefiram manter a criança em casa até os 3 anos, a fila de espera nas secretarias municipais de Educação costuma ser longa. Em São Paulo (SP), por exemplo, 125 mil crianças esperam por uma vaga em creche e 42 mil na pré-escola. Não há um levantamento sobre a demanda real por vagas em creche, mas Sanches calcula que o caminho é grande.
“Não é fácil atender essa matrícula porque ela é a mais cara. Geralmente, o atendimento é em tempo integral e isso custa mais, quase o dobro do ensino fundamental”, explica o presidente da Undime. Entretanto, foi a creche a etapa que registrou maior crescimento no número de matrículas entre 2009 e 2010: 9%.
O Distrito Federal recebeu 22 mil pedidos de novas matrículas na educação infantil para 2010, mas o déficit ainda é de cerca de 2 mil vagas. Uma das crianças que não conseguiu a matrícula foi o neto de Maria Ivoneide Santos, de 32 anos, moradora de Santa Maria, cidade do Distrito Federal. Doméstica, ela teve que matriculá-lo numa creche particular, que consome R$ 250 do seu orçamento mensal.
Em todo início de ano letivo, mães de crianças até 5 anos de idade passam pela mesma dificuldade para conseguir vaga para seus filhos em escolas de educação infantil. O déficit no País ainda é grande: apenas 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, segundo dados de 2009. Na pré-escola, a situação é um pouco melhor: cerca de 80% dos brasileiros de 4 e 5 anos estão na escola, mas ainda há uma demanda grande a ser atendida.
Só em 2009 o Brasil incluiu a pré-escola entre as etapas obrigatórias da escolarização – até então apenas o ensino fundamental era compulsório. Como não havia a obrigação de receber todos os alunos, os municípios ainda não conseguem atender a demanda. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que ampliou esse direito prevê que até 2016 todos as crianças de 4 e 5 anos deverão estar matriculadas.
“A tarefa dos municípios é gigantesca para universalizar a matrícula de 4 e 5 anos. Teremos que contratar mais professores, além de toda a estrutura física, equipamentos”, explica o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches.
Para dar conta da universalização das matrículas da pré-escola até 2016, Sanches recomenda que os municípios se programem desde agora. “A PEC atinge a próxima gestão e não essa. Mas os atuais prefeitos precisam começar o planejamento da ampliação agora, fazer as contas para que possamos atingir a meta”, afirma. Na avaliação dele, essa tarefa só será possível com apoio da União e a entrada de “dinheiro novo”.
No caso da creche, o déficit é ainda maior. Ainda que muitas famílias prefiram manter a criança em casa até os 3 anos, a fila de espera nas secretarias municipais de Educação costuma ser longa. Em São Paulo (SP), por exemplo, 125 mil crianças esperam por uma vaga em creche e 42 mil na pré-escola. Não há um levantamento sobre a demanda real por vagas em creche, mas Sanches calcula que o caminho é grande.
“Não é fácil atender essa matrícula porque ela é a mais cara. Geralmente, o atendimento é em tempo integral e isso custa mais, quase o dobro do ensino fundamental”, explica o presidente da Undime. Entretanto, foi a creche a etapa que registrou maior crescimento no número de matrículas entre 2009 e 2010: 9%.
O Distrito Federal recebeu 22 mil pedidos de novas matrículas na educação infantil para 2010, mas o déficit ainda é de cerca de 2 mil vagas. Uma das crianças que não conseguiu a matrícula foi o neto de Maria Ivoneide Santos, de 32 anos, moradora de Santa Maria, cidade do Distrito Federal. Doméstica, ela teve que matriculá-lo numa creche particular, que consome R$ 250 do seu orçamento mensal.
Enquanto em toda a educação básica as particulares têm 14,7% dos alunos, no atendimento às crianças de zero a 3 anos, 34,4%
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
A conhecida falta de vagas em creches públicas abre mercado para o setor privado ampliar a sua participação nesta etapa de ensino. De acordo com o último Censo Escolar, a rede particular foi responsável pelo atendimento de 34,4% dos alunos de zero a três anos em 2010, enquanto em 2009 o porcentual era de 33,9%. Em toda a educação básica, a parcela do setor privado é de 14,7%.
O total de vagas em creches cresceu em todos os setores no ano passado, mas a ampliação foi maior no setor privado. Nas redes municipais e estaduais foram criadas 100 mil novas vagas, que representam um incremento de 7,5% no total existente antes. Nas particulares, surgiram 67,5 mil vagas que representam 10,5% a mais do que havia em 2009.
Para Roberto Prado, gerente da Rede Católica de Educação, a falta de unidades públicas suficientes é o principal motivo para o crescimento do setor privado. Ao contrário do ensino fundamental e médio – em que os pais podem escolher entre colocar os filhos em escolas do governo ou pagar particular - não há creches públicas suficientes para a demanda total e, em muitos casos, a única alternativa é a matrícula em uma unidade particular.
Na opinião de Prado, a mudança no ensino fundamental, de 8 para 9 anos, também ajudou a criar novas vagas. Com a transferência das crianças de 6 anos da educação infantil (etapa entre a creche e o fundamental) para o primeiro ano, muitas escolas se tornaram também creches para atender crianças mais novas. “Enquanto faltarem vagas nas públicas, todas as que forem criadas nas particulares vão sendo preenchidas, mesmo que para isso a mulher gaste boa parte do seu salário”
Classe média e financiamento público
O vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares de São Paulo, José Augusto Mattos Lourenço, concorda e enfatiza a interferência da melhora no poder econômico das famílias. “Com a melhora na economia, é uma tendência natural o aumento de matrícula nas particulares.”
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) estima que, entre as particulares, metade tenha convênio com prefeituras ou estados e, desta forma, tenha financiamento parcial do setor público.
Não existe um número exato do déficit total de vagas em creches no Brasil. Sabe-se que hoje há 2 milhões de matrículas nesta etapa de ensino enquanto a seguinte, pré-escola, que vai dos 3 aos 5 anos, tem 4,7 milhões e as séries iniciais do ensino fundamental 16,7 milhões, o que sinaliza que cerca de 10 milhões atravessaram a fase da vida relativa à creche sem estudar.
A conhecida falta de vagas em creches públicas abre mercado para o setor privado ampliar a sua participação nesta etapa de ensino. De acordo com o último Censo Escolar, a rede particular foi responsável pelo atendimento de 34,4% dos alunos de zero a três anos em 2010, enquanto em 2009 o porcentual era de 33,9%. Em toda a educação básica, a parcela do setor privado é de 14,7%.
O total de vagas em creches cresceu em todos os setores no ano passado, mas a ampliação foi maior no setor privado. Nas redes municipais e estaduais foram criadas 100 mil novas vagas, que representam um incremento de 7,5% no total existente antes. Nas particulares, surgiram 67,5 mil vagas que representam 10,5% a mais do que havia em 2009.
Para Roberto Prado, gerente da Rede Católica de Educação, a falta de unidades públicas suficientes é o principal motivo para o crescimento do setor privado. Ao contrário do ensino fundamental e médio – em que os pais podem escolher entre colocar os filhos em escolas do governo ou pagar particular - não há creches públicas suficientes para a demanda total e, em muitos casos, a única alternativa é a matrícula em uma unidade particular.
Na opinião de Prado, a mudança no ensino fundamental, de 8 para 9 anos, também ajudou a criar novas vagas. Com a transferência das crianças de 6 anos da educação infantil (etapa entre a creche e o fundamental) para o primeiro ano, muitas escolas se tornaram também creches para atender crianças mais novas. “Enquanto faltarem vagas nas públicas, todas as que forem criadas nas particulares vão sendo preenchidas, mesmo que para isso a mulher gaste boa parte do seu salário”
Classe média e financiamento público
O vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares de São Paulo, José Augusto Mattos Lourenço, concorda e enfatiza a interferência da melhora no poder econômico das famílias. “Com a melhora na economia, é uma tendência natural o aumento de matrícula nas particulares.”
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) estima que, entre as particulares, metade tenha convênio com prefeituras ou estados e, desta forma, tenha financiamento parcial do setor público.
Não existe um número exato do déficit total de vagas em creches no Brasil. Sabe-se que hoje há 2 milhões de matrículas nesta etapa de ensino enquanto a seguinte, pré-escola, que vai dos 3 aos 5 anos, tem 4,7 milhões e as séries iniciais do ensino fundamental 16,7 milhões, o que sinaliza que cerca de 10 milhões atravessaram a fase da vida relativa à creche sem estudar.
4,4 milhões de crianças de 0 a 3 anos ficam sem creche no País
80% dos bebês que precisam de creches não são atendidos. Meta do País é atender 50% da demanda até 2011
iG São Paulo
Um levantamento da Fundação Abrinq baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008 mostra que 4,4 milhões de crianças com idades de 0 a 3 anos não são atendidas pelas creches. O País tem 11 milhões de brasileiros nesta faixa etária e metade, 5,5 milhões, necessita de creches, mas as matrículas atingem apenas 1,1 milhão, deixando 80% de fora.
Para se ter uma idéia da gravidade do problema, a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é de que, até 2011, 50% das crianças de famílias que demandam sejam atendidas nas creches. Mas, o estudo aponta que atualmente, apenas 20% são atendidas. Segundo a Abrinq, as outras 5,5 milhões de crianças que não precisam de creches ficam em casa com pais, parentes ou babás.
A discussão do ensino infantil no País ganhou maior projeção no fim de 2009, quando o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição que torna obrigatório o ensino para crianças e jovens de 4 a 17 anos. Antes, a obrigatoriedade abrangia a faixa etária de 6 a 14 anos. Apesar das mudanças, a creche ficou de fora da exigência da lei.
“A ampliação da faixa etária não incluiu a creche. A lei excluiu uma população que necessita desse equipamento”, afirma Denise Cesário, coordenadora de Programas e Projetos da Fundação Abrinq.
O levantamento da Abrinq baseado na Pnad mostra ainda que, em relação a 2008, houve um aumento no número de crianças atendidas muito pequeno em relação ao ano anterior - 81,9% das crianças nessa faixa etária não frequentavam creches. Em 2008, a situação mais crítica ocorria na Região Norte, onde a taxa de frequência nas creches é de apenas 8,4%. A Região Sul apresentava a maior taxa: 24,6%. E o Sudeste, 22%. Os dados por região referentes a 2009 ainda não foram concluídos.
Na próxima sexta-feira (17), a Fundação Abrinq – Save the Children e o Instituto C&A irão realizar o Seminário Nacional Creche para Todas as Crianças, que debaterá soluções para o problema. O evento será das 9h às 17h, no Hotel Meliá Jardim Europa (Rua João Cachoeira, 107 – Itaim Bibi).
* Com informações da Agência Estado
iG São Paulo
Um levantamento da Fundação Abrinq baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008 mostra que 4,4 milhões de crianças com idades de 0 a 3 anos não são atendidas pelas creches. O País tem 11 milhões de brasileiros nesta faixa etária e metade, 5,5 milhões, necessita de creches, mas as matrículas atingem apenas 1,1 milhão, deixando 80% de fora.
Para se ter uma idéia da gravidade do problema, a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é de que, até 2011, 50% das crianças de famílias que demandam sejam atendidas nas creches. Mas, o estudo aponta que atualmente, apenas 20% são atendidas. Segundo a Abrinq, as outras 5,5 milhões de crianças que não precisam de creches ficam em casa com pais, parentes ou babás.
A discussão do ensino infantil no País ganhou maior projeção no fim de 2009, quando o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição que torna obrigatório o ensino para crianças e jovens de 4 a 17 anos. Antes, a obrigatoriedade abrangia a faixa etária de 6 a 14 anos. Apesar das mudanças, a creche ficou de fora da exigência da lei.
“A ampliação da faixa etária não incluiu a creche. A lei excluiu uma população que necessita desse equipamento”, afirma Denise Cesário, coordenadora de Programas e Projetos da Fundação Abrinq.
O levantamento da Abrinq baseado na Pnad mostra ainda que, em relação a 2008, houve um aumento no número de crianças atendidas muito pequeno em relação ao ano anterior - 81,9% das crianças nessa faixa etária não frequentavam creches. Em 2008, a situação mais crítica ocorria na Região Norte, onde a taxa de frequência nas creches é de apenas 8,4%. A Região Sul apresentava a maior taxa: 24,6%. E o Sudeste, 22%. Os dados por região referentes a 2009 ainda não foram concluídos.
Na próxima sexta-feira (17), a Fundação Abrinq – Save the Children e o Instituto C&A irão realizar o Seminário Nacional Creche para Todas as Crianças, que debaterá soluções para o problema. O evento será das 9h às 17h, no Hotel Meliá Jardim Europa (Rua João Cachoeira, 107 – Itaim Bibi).
* Com informações da Agência Estado
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Equipe de escola estadual paulista vence o Desafio BM&F Bovespa 2010
Pelo segundo ano consecutivo uma escola pública estadual venceu o Desafio BM&F Bovespa. Alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Antônio Lisboa, do Jardim São Paulo, na capital paulista, superaram estudantes de 29 outras escolas – na maioria particulares – e foram os grandes vencedores da disputa em 2010.
A competição se baseia em simulações de aplicação de dinheiro na Bolsa de Valores e vence a equipe que alcança a maior rentabilidade dos valores investidoNo total, 273 instituições de ensino públicas e privadas se inscreveram para o desafio deste ano. Para a final, foram classificadas 30 escolas de 16 cidades do Estado de São Paulo, cada uma representada por uma equipe de três a cinco alunos mais um professor orientador.
O Desafio BM&F Bovespa foi criado em 2006 e desde então mais de 9,9 mil estudantes interessados em educação financeira já participaram da disputa. Em 2009, a instituição vencedora também era da rede pública estadual: a Escola Estadual Professor Tenente Ariston de Oliveira, do Jardim das Rosas, extremo sul de São Paulo, foi a campeã da 4ª edição.
Com informações da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
A competição se baseia em simulações de aplicação de dinheiro na Bolsa de Valores e vence a equipe que alcança a maior rentabilidade dos valores investidoNo total, 273 instituições de ensino públicas e privadas se inscreveram para o desafio deste ano. Para a final, foram classificadas 30 escolas de 16 cidades do Estado de São Paulo, cada uma representada por uma equipe de três a cinco alunos mais um professor orientador.
O Desafio BM&F Bovespa foi criado em 2006 e desde então mais de 9,9 mil estudantes interessados em educação financeira já participaram da disputa. Em 2009, a instituição vencedora também era da rede pública estadual: a Escola Estadual Professor Tenente Ariston de Oliveira, do Jardim das Rosas, extremo sul de São Paulo, foi a campeã da 4ª edição.
Com informações da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Férias: é tempo de mais leitura
É provável que haja um consenso entre a escola e a família: o aluno não precisa de dois meses de descanso nas férias de verão. Em meio às muitas opções de bem utilizar o tempo, uma das mais úteis – e para muitos, aprazível – é a leitura de livros, revistas, jornais. Desperta e consolida um bom hábito, tão valorizado nos vestibulares e na vida profissional. Cada vez mais os concursos priorizam o aluno leitor, aquele que melhor compreende e produz bons textos, consequentemente melhor verbaliza as ideias e é capaz de expô-las em público.
Aos que viajam a países da Europa, América do Norte, Argentina ou Chile, chama a atenção a presença de escolares nas bibliotecas, livrarias e museus. Uma cultura que é pouco difundida e pouco praticada no Brasil. Os efeitos são mensuráveis: nos testes do Pisa, que medem o desenvolvimento dos alunos de 15 anos, patrocinado pela OCDE, órgão da Unesco, ocupamos o penúltimo lugar em Compreensão Textual, de um total de 40 países. Não surpreende, destarte, que somos um dos campeões em analfabetismo funcional.
O Instituto Paulo Montenegro revela que apenas 28% dos brasileiros com idade entre 15 e 64 anos têm domínio pleno da leitura e da escrita, ou seja, conseguem ler textos longos e relacionar informações.
É justificável: enquanto nos países desenvolvidos leem-se 8 livros por habitante/ano, no Brasil apenas 1,3 (entenda-se livros não adotados pela escola, ou seja, leitura espontânea). É recorrente a assertiva que se lê pouco, pois os livros são caros em nosso país. Verdade, pois baixas tiragens de impressão e baixa velocidade de vendas nas livrarias, implicam custos unitários mais elevados.
No entanto, existem dezenas de opções de empréstimos em Curitiba. Só a Biblioteca Pública do PR possui um acervo de 550.000 títulos e a obtenção da Carteira do Leitor custa apenas R$ 2,50. O empréstimo é por 14 dias (renováveis) e 3 livros de cada vez. Nossa capital possui 45 Farois do Saber, com 7 mil livros cada. Somam-se as 110 bibliotecas escolares abertas à comunidade e a Estação da Leitura em alguns terminais de ônibus e na Rodoferroviária. Lembro que as principais livrarias da cidade e a Biblioteca Pública do PR têm espaços reservados para a leitura infantil e a contação de histórias.
Em tempo algum houve tanta facilidade, vivemos em um mundo com abundância de livros, revistas e jornais. Ademais, grandes clássicos da literatura podem ser obtidos através de download. Os e-books estão chegando, com a libido de uma tecnologia moderna. Enfim, quem quer ler tem como chegar ao livro. Se a desculpa é a falta de tempo, por que não reduzir o entretenimento como a tevê, videogame, computador? Também são atividades solitárias e promovem agitação.
O aconchego de uma biblioteca ou o cômodo silencioso de uma casa, totalmente imerso numa boa leitura, conduz-nos à serena paz de espírito, tão rara em qualquer outro ambiente. Mário Quintana se faz oportuno: “O livro traz a dupla delícia de a gente poder estar só e ao mesmo tempo bem acompanhado”.
Ler o que se gosta é um dos grandes prazeres da vida. É bálsamo para as horas de tédio ou de ausência de companhia. O dia termina em conflitos? Ofensas? Socorra-se em Montesquieu: “Jamais sofri qualquer mágoa que uma hora de boa leitura não tenha curado.”
Frente às fortes exigências da vida moderna, podemos experimentar duas formas de praticar a benfazeja catarse: nas páginas de um bom livro e nas caminhadas pelos aprazíveis parques da cidade. Está provado que tais atividades promovem a sensação de bem-estar provocado pela serotonina. Se os músculos se fortalecem com os exercícios físicos, igualmente o cérebro necessita de sinapses através dos neurônios: leituras, memorizações, exercícios que exijam raciocínio. E afastam ou minimizam o Alzheimer, a depressão e a solidão. Uma mente vazia ou preguiçosa é oficina de doenças e vícios.
Jacir José Venturijacirventuri@hotmail.comDiretor de escola e mentor do Amo Curitiba – Ações Voluntárias.
Aos que viajam a países da Europa, América do Norte, Argentina ou Chile, chama a atenção a presença de escolares nas bibliotecas, livrarias e museus. Uma cultura que é pouco difundida e pouco praticada no Brasil. Os efeitos são mensuráveis: nos testes do Pisa, que medem o desenvolvimento dos alunos de 15 anos, patrocinado pela OCDE, órgão da Unesco, ocupamos o penúltimo lugar em Compreensão Textual, de um total de 40 países. Não surpreende, destarte, que somos um dos campeões em analfabetismo funcional.
O Instituto Paulo Montenegro revela que apenas 28% dos brasileiros com idade entre 15 e 64 anos têm domínio pleno da leitura e da escrita, ou seja, conseguem ler textos longos e relacionar informações.
É justificável: enquanto nos países desenvolvidos leem-se 8 livros por habitante/ano, no Brasil apenas 1,3 (entenda-se livros não adotados pela escola, ou seja, leitura espontânea). É recorrente a assertiva que se lê pouco, pois os livros são caros em nosso país. Verdade, pois baixas tiragens de impressão e baixa velocidade de vendas nas livrarias, implicam custos unitários mais elevados.
No entanto, existem dezenas de opções de empréstimos em Curitiba. Só a Biblioteca Pública do PR possui um acervo de 550.000 títulos e a obtenção da Carteira do Leitor custa apenas R$ 2,50. O empréstimo é por 14 dias (renováveis) e 3 livros de cada vez. Nossa capital possui 45 Farois do Saber, com 7 mil livros cada. Somam-se as 110 bibliotecas escolares abertas à comunidade e a Estação da Leitura em alguns terminais de ônibus e na Rodoferroviária. Lembro que as principais livrarias da cidade e a Biblioteca Pública do PR têm espaços reservados para a leitura infantil e a contação de histórias.
Em tempo algum houve tanta facilidade, vivemos em um mundo com abundância de livros, revistas e jornais. Ademais, grandes clássicos da literatura podem ser obtidos através de download. Os e-books estão chegando, com a libido de uma tecnologia moderna. Enfim, quem quer ler tem como chegar ao livro. Se a desculpa é a falta de tempo, por que não reduzir o entretenimento como a tevê, videogame, computador? Também são atividades solitárias e promovem agitação.
O aconchego de uma biblioteca ou o cômodo silencioso de uma casa, totalmente imerso numa boa leitura, conduz-nos à serena paz de espírito, tão rara em qualquer outro ambiente. Mário Quintana se faz oportuno: “O livro traz a dupla delícia de a gente poder estar só e ao mesmo tempo bem acompanhado”.
Ler o que se gosta é um dos grandes prazeres da vida. É bálsamo para as horas de tédio ou de ausência de companhia. O dia termina em conflitos? Ofensas? Socorra-se em Montesquieu: “Jamais sofri qualquer mágoa que uma hora de boa leitura não tenha curado.”
Frente às fortes exigências da vida moderna, podemos experimentar duas formas de praticar a benfazeja catarse: nas páginas de um bom livro e nas caminhadas pelos aprazíveis parques da cidade. Está provado que tais atividades promovem a sensação de bem-estar provocado pela serotonina. Se os músculos se fortalecem com os exercícios físicos, igualmente o cérebro necessita de sinapses através dos neurônios: leituras, memorizações, exercícios que exijam raciocínio. E afastam ou minimizam o Alzheimer, a depressão e a solidão. Uma mente vazia ou preguiçosa é oficina de doenças e vícios.
Jacir José Venturijacirventuri@hotmail.comDiretor de escola e mentor do Amo Curitiba – Ações Voluntárias.
Compromisso Campinas pela Educação divulga objetivos para 2011
Lideranças da Mobilização Social pela Educação de todas as regiões do País conheceram, no período da tarde do dia 12 de dezembro, as metas do Compromisso Campinas pela Educação (CCE) para 2011. O planejamento do CCE para este ano foi divulgado durante a exposição do movimento na mesa de debates “Como incluir a Mobilização pela Educação em projetos sociais de organizações não governamentais”, durante o Encontro Nacional de Lideranças realizado em São Bernardo do Campo (SP).
Em 2011, o Compromisso Campinas pela Educação pretende ampliar para 10 escolas de Campinas o projeto Sensibilização de Famílias, aplicado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Raul Pila em 2009 e 2010. Para tanto, o CCE programa atividades de capacitação de voluntários e agentes multiplicadores para os meses de fevereiro e abril, que contarão com o apoio do Ministério da Educação e do Departamento Social, Educacional e Voluntariado (DSEV) da Fundação FEAC.
Durante o mês de março, o CCE planeja elaborar o plano de trabalho adaptado à realidade da comunidade em que serão desenvolvidas as ações. A partir de abril, a expectativa é realizar atividades mensais, intercalando planejamento e execução.
Além das metas para este ano, a apresentação do Compromisso Campinas no Encontro de Lideranças, conduzida pelo Coordenador Executivo do CCE, Luiz Eduardo Drouet, apontou algumas atividades que já vêm sendo promovidas pelo movimento. Entre as ações, destacam-se a Semana da Educação de Campinas, as palestras direcionadas a profissionais da educação e às famílias e o concurso de redação realizado entre alunos de escolas públicas de Campinas.
Luiz Eduardo ressaltou, ainda, as parcerias conquistadas pelo CCE com a instituição sem fins lucrativos Junior Achievement e com a Fundação Lemann, entre outras.
Fonte: Blog da Mobilização
Em 2011, o Compromisso Campinas pela Educação pretende ampliar para 10 escolas de Campinas o projeto Sensibilização de Famílias, aplicado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Raul Pila em 2009 e 2010. Para tanto, o CCE programa atividades de capacitação de voluntários e agentes multiplicadores para os meses de fevereiro e abril, que contarão com o apoio do Ministério da Educação e do Departamento Social, Educacional e Voluntariado (DSEV) da Fundação FEAC.
Durante o mês de março, o CCE planeja elaborar o plano de trabalho adaptado à realidade da comunidade em que serão desenvolvidas as ações. A partir de abril, a expectativa é realizar atividades mensais, intercalando planejamento e execução.
Além das metas para este ano, a apresentação do Compromisso Campinas no Encontro de Lideranças, conduzida pelo Coordenador Executivo do CCE, Luiz Eduardo Drouet, apontou algumas atividades que já vêm sendo promovidas pelo movimento. Entre as ações, destacam-se a Semana da Educação de Campinas, as palestras direcionadas a profissionais da educação e às famílias e o concurso de redação realizado entre alunos de escolas públicas de Campinas.
Luiz Eduardo ressaltou, ainda, as parcerias conquistadas pelo CCE com a instituição sem fins lucrativos Junior Achievement e com a Fundação Lemann, entre outras.
Fonte: Blog da Mobilização
Sistemas de avaliação educacional se expandiram nos últimos anos
No início do governo Lula, o país tinha um sistema de avaliação educacional ainda tímido, com poucos exames e em sua maioria amostrais. Em oito anos, foram criados novas provas e índices que permitiram um retrato mais preciso da qualidade do ensino no país. Muitos desses resultados ainda mostram uma situação ruim em boa parte das escolas brasileiras. Entre os novos exames está a Prova Brasil, aplicada a alunos do 5° e 9° ano do ensino fundamental e o Exame Nacional do Desempenho de Estudantes (Enade), para aferir a qualidade dos cursos superiores.
A principal inovação foi a criação do Índice Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), lançado em 2005. A ideia era ter um indicador que pudesse funcionar como um termômetro da qualidade do ensino público, combinando a nota dos alunos na Prova Brasil com as taxas de aprovação.
O Ideb permite atribuir uma nota, em uma escala 0 a 10, para cada escola, município e estado, além de uma média nacional. Para Fernandes, o principal mérito do indicador foi conseguir estabelecer um sistema de metas de evolução para cada uma das escolas brasileiras, a partir do patamar em que elas se encontram. “Além da expansão das avaliações, o sistema de metas está comprometendo as redes com os bons resultados. Esse é o grande ganho que tivemos”, aponta.
O relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado recentemente ela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cita o Ideb como uma das razões para a melhoria da proficiência dos alunos.
Segundo Reynaldo, o índice tem sido citado em estudos internacionais como um modelo inovador. Ainda não há um estudo que estabeleça a relação direta do impacto do índice na aprendizagem, mas Reynaldo afirma que as conversas com secretários de Educação e diretores de escola levam a crer que o Ideb estimula a busca pela melhoria das práticas.
“O Pisa foi importante para sabermos onde estávamos e aonde queríamos chegar. O país precisa ter um parâmetro externo. Nós sabíamos que o Brasil tinha atrasos, que ficaríamos nos últimos lugares e que as pessoas iriam reclamar. Mas é fundamental continuar participando”, aponta.
Fonte: Agência Brasil
A principal inovação foi a criação do Índice Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), lançado em 2005. A ideia era ter um indicador que pudesse funcionar como um termômetro da qualidade do ensino público, combinando a nota dos alunos na Prova Brasil com as taxas de aprovação.
O Ideb permite atribuir uma nota, em uma escala 0 a 10, para cada escola, município e estado, além de uma média nacional. Para Fernandes, o principal mérito do indicador foi conseguir estabelecer um sistema de metas de evolução para cada uma das escolas brasileiras, a partir do patamar em que elas se encontram. “Além da expansão das avaliações, o sistema de metas está comprometendo as redes com os bons resultados. Esse é o grande ganho que tivemos”, aponta.
O relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado recentemente ela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cita o Ideb como uma das razões para a melhoria da proficiência dos alunos.
Segundo Reynaldo, o índice tem sido citado em estudos internacionais como um modelo inovador. Ainda não há um estudo que estabeleça a relação direta do impacto do índice na aprendizagem, mas Reynaldo afirma que as conversas com secretários de Educação e diretores de escola levam a crer que o Ideb estimula a busca pela melhoria das práticas.
“O Pisa foi importante para sabermos onde estávamos e aonde queríamos chegar. O país precisa ter um parâmetro externo. Nós sabíamos que o Brasil tinha atrasos, que ficaríamos nos últimos lugares e que as pessoas iriam reclamar. Mas é fundamental continuar participando”, aponta.
Fonte: Agência Brasil
Estudante estrangeiro deve conferir data para matrícula
Estudantes de 27 países da África e das Américas do Sul e Central selecionados para iniciar a graduação no Brasil em 2011 devem procurar as instituições de ensino superior nas quais estão inscritos para verificar as datas das matrículas. O Programa Estudante-Convênio de Graduação (PEC-G) do Ministério da Educação divulgou ontem (21), a relação dos 434 estrangeiros selecionados para a formação universitária gratuita no país.
A seleção do segundo semestre deste ano atendeu cidadãos de 11 países do continente africano, nove da América do Sul e sete da América Central. Entre os países com maior número de alunos estão República Democrática do Congo, Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde (África), Bolívia e Paraguai (América do Sul) e Haiti (Caribe). No Brasil, os estudantes estão distribuídos em instituições de educação superior das cinco regiões, mas em maior número no Sudeste, Sul e Nordeste.
O Programa Estudante-Convênio de Graduação oferece oportunidade de formação superior a jovens na faixa de 18 a 25 anos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantenha acordos educacionais e culturais. É desenvolvido pelos Ministérios da Educação e das Relações Exteriores, em parceria com universidades federais e estaduais e particulares.
Podem se candidatar à seleção cidadãos com ensino médio completo ou curso equivalente em seu país e que atendam a uma série de critérios. Entre eles, provar a capacidade de custear as despesas com moradia, alimentação e transporte no Brasil e, para os procedentes de nações que não façam parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), apresentar certificado de proficiência em língua portuguesa.
A seleção do segundo semestre deste ano atendeu cidadãos de 11 países do continente africano, nove da América do Sul e sete da América Central. Entre os países com maior número de alunos estão República Democrática do Congo, Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde (África), Bolívia e Paraguai (América do Sul) e Haiti (Caribe). No Brasil, os estudantes estão distribuídos em instituições de educação superior das cinco regiões, mas em maior número no Sudeste, Sul e Nordeste.
O Programa Estudante-Convênio de Graduação oferece oportunidade de formação superior a jovens na faixa de 18 a 25 anos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantenha acordos educacionais e culturais. É desenvolvido pelos Ministérios da Educação e das Relações Exteriores, em parceria com universidades federais e estaduais e particulares.
Podem se candidatar à seleção cidadãos com ensino médio completo ou curso equivalente em seu país e que atendam a uma série de critérios. Entre eles, provar a capacidade de custear as despesas com moradia, alimentação e transporte no Brasil e, para os procedentes de nações que não façam parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), apresentar certificado de proficiência em língua portuguesa.
Especialistas apontam propostas para melhorar a educação básica no Brasil
Dispostos a encontrar caminhos que ajudem o País a melhorar a qualidade do ensino público oferecido à população, doze especialistas no assunto apontaram propostas para diminuir, até o ano de 2022, a distância educacional avaliada entre o Brasil e os países mais desenvolvidos. As sugestões deram origem ao projeto “A Transformação da Qualidade da Educação Básica Pública no Brasil”, divulgado em dezembro, em São Paulo (SP).
Segundo o projeto, seis macrotemas devem ser levados em consideração para a melhora da qualidade:
a reestruturação da formação e da carreira do magistério;
o fortalecimento da liderança e da capacidade de gestão nas escolas;
a reforma da estrutura da escola e novos sistemas de ensino;
a reforma do ensino médio;
a criação de um currículo mínimo nacional e
o aperfeiçoamento das avaliações e
reforço das políticas de investimento.
As discussões tiveram início em maio de 2010, quando os especialistas – Cláudio de Moura e Castro, Eduardo Giannetti da Fonseca, Francisco Soares, Jamil Cury, Luis Carlos Menezes, Maria Helena Guimarães de Castro, Guiomar Namo de Mello, Mauro Aguiar, Mozart Neves Ramos, Reynaldo Fernandes, Eunice Ribeiro Duhran e Ruben Klein – foram convidados a responder a pergunta: “Caso fosse eleito presidente da República, quais as cinco grandes ações que tomaria para resolver o problema da qualidade do ensino público básico?”.
As propostas dos especialistas serão encaminhadas à presidente e governadores eleitos, além de representantes do Congresso. A tentativa é induzir o governo a desenvolver um plano multipartidário e plurianual para superar os problemas da educação. “O Brasil tem um desafio enorme e urgente no ensino básico público. A sociedade tem que ficar indignada. Precisamos de uma verdadeira revolução”, ressalta.
Na opinião dos especialistas, o ponto de partida para a transformação da educação básica brasileira deve ser a mobilização da sociedade em torno do problema da qualidade.
“A educação é um projeto de longo prazo, mas outros países enfrentaram de forma contundente e resolveram isso em menos de 20 anos. O que precisamos é mobilização do Estado e da sociedade frente à questão, porque o Brasil nunca priorizou a educação”, conclui Ribeiro.
“A Transformação da Qualidade da Educação Básica Pública no Brasil” tem como signatárias organizações que atuam no campo educacional. Além da Associação Parceiros da Educação, o projeto contou com a Casa do Saber, Associação Cidade Escola Aprendiz, Fundação Bradesco, Instituto Unibanco, Instituto Natura, Instituto Ecofuturo e Fundação Educar.
Com informações do Portal Aprendiz
Segundo o projeto, seis macrotemas devem ser levados em consideração para a melhora da qualidade:
a reestruturação da formação e da carreira do magistério;
o fortalecimento da liderança e da capacidade de gestão nas escolas;
a reforma da estrutura da escola e novos sistemas de ensino;
a reforma do ensino médio;
a criação de um currículo mínimo nacional e
o aperfeiçoamento das avaliações e
reforço das políticas de investimento.
As discussões tiveram início em maio de 2010, quando os especialistas – Cláudio de Moura e Castro, Eduardo Giannetti da Fonseca, Francisco Soares, Jamil Cury, Luis Carlos Menezes, Maria Helena Guimarães de Castro, Guiomar Namo de Mello, Mauro Aguiar, Mozart Neves Ramos, Reynaldo Fernandes, Eunice Ribeiro Duhran e Ruben Klein – foram convidados a responder a pergunta: “Caso fosse eleito presidente da República, quais as cinco grandes ações que tomaria para resolver o problema da qualidade do ensino público básico?”.
As propostas dos especialistas serão encaminhadas à presidente e governadores eleitos, além de representantes do Congresso. A tentativa é induzir o governo a desenvolver um plano multipartidário e plurianual para superar os problemas da educação. “O Brasil tem um desafio enorme e urgente no ensino básico público. A sociedade tem que ficar indignada. Precisamos de uma verdadeira revolução”, ressalta.
Na opinião dos especialistas, o ponto de partida para a transformação da educação básica brasileira deve ser a mobilização da sociedade em torno do problema da qualidade.
“A educação é um projeto de longo prazo, mas outros países enfrentaram de forma contundente e resolveram isso em menos de 20 anos. O que precisamos é mobilização do Estado e da sociedade frente à questão, porque o Brasil nunca priorizou a educação”, conclui Ribeiro.
“A Transformação da Qualidade da Educação Básica Pública no Brasil” tem como signatárias organizações que atuam no campo educacional. Além da Associação Parceiros da Educação, o projeto contou com a Casa do Saber, Associação Cidade Escola Aprendiz, Fundação Bradesco, Instituto Unibanco, Instituto Natura, Instituto Ecofuturo e Fundação Educar.
Com informações do Portal Aprendiz
Um milhão de salas de aula vão receber dicionários em 2012
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai distribuir dicionários com a nova ortografia da língua portuguesa para todas as salas de aula dos ensinos fundamental e médio do país em 2012. A previsão é de comprar 10 milhões de exemplares para um milhão de salas da rede pública.
Serão adquiridos quatro tipos diferentes de dicionários. Para o primeiro ano do fundamental, os dicionários terão entre 500 e mil verbetes. Os dicionários a serem enviados para os estudantes do segundo ao quinto ano conterão de 3 mil a 15 mil verbetes. Do sexto ao nono ano, entre 19 mil e 35 mil verbetes. Para o ensino médio, de 40 mil a 100 mil verbetes.
A última vez que o FNDE enviou dicionários para escolas públicas foi em 2006, antes das mudanças estabelecidas pelo acordo ortográfico. “É muito importante que os alunos possam consultar dicionários já adaptados às novas regras. Por isso, vamos enviar um conjunto com dez exemplares para cada uma das salas de aula do país”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.
Nesta sexta-feira, 7, foi publicado no Diário Oficial da União o edital que convoca os editores para o processo de inscrição e avaliação dos dicionários. O prazo para a pré-inscrição das obras vai de 8 de fevereiro até 8 de abril. A entrega dos exemplares para a avaliação será feita do dia 13 a 15 de abril.
Serão adquiridos quatro tipos diferentes de dicionários. Para o primeiro ano do fundamental, os dicionários terão entre 500 e mil verbetes. Os dicionários a serem enviados para os estudantes do segundo ao quinto ano conterão de 3 mil a 15 mil verbetes. Do sexto ao nono ano, entre 19 mil e 35 mil verbetes. Para o ensino médio, de 40 mil a 100 mil verbetes.
A última vez que o FNDE enviou dicionários para escolas públicas foi em 2006, antes das mudanças estabelecidas pelo acordo ortográfico. “É muito importante que os alunos possam consultar dicionários já adaptados às novas regras. Por isso, vamos enviar um conjunto com dez exemplares para cada uma das salas de aula do país”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.
Nesta sexta-feira, 7, foi publicado no Diário Oficial da União o edital que convoca os editores para o processo de inscrição e avaliação dos dicionários. O prazo para a pré-inscrição das obras vai de 8 de fevereiro até 8 de abril. A entrega dos exemplares para a avaliação será feita do dia 13 a 15 de abril.
Escolas do Sesi-MT oferecem bolsas de estudo para dependente de industriário
Trabalhadores da indústria que procuram uma escola de qualidade para seus dependentes têm até o dia 15 de janeiro para se inscrever no programa SesiAção, do Serviço Social da Indústria (Sesi-MT), e concorrer a bolsas de estudo integrais das escolas do Sesi-MT, localizadas em Cuiabá e Várzea Grande. Em 2011, a entidade oferecerá 49 vagas, do 1º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Novidade da área de Educação do Sesi-MT neste ano, o Ensino Médio será oferecido de forma articulada com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT), que ministrará o Ensino Técnico em Mecatrônica.
Para concorrer às bolsas, o trabalhador deve ter renda comprovada de até cinco salários mínimos para as vagas do Ensino Fundamental. Para as bolsas do Ensino Médio, não há limite de renda. Além disso, o trabalhador deve entregar no Sesiescola Cuiabá ou Várzea Grande os seguintes documentos: ficha de inscrição disponibilizada pela escola; cópia da certidão de nascimento ou certidão do juizado de menor (caso seja filho adotivo); cópia do RG e CPF dos pais ou responsáveis; apresentação da Carteira de Trabalho do industriário (pai, mãe ou responsável); atestado da série em curso, com boletim do último bimestre encerrado; comprovante de residência atualizado e cópia dos três últimos holerites do responsável.
O Sesi-MT adotará como critérios de classificação dos bolsistas a menor renda familiar (para as vagas do Ensino Fundamental) e o desempenho escolar igual ou acima de 5,5 no boletim da escola de origem. Em caso de empate, a ordem dos critérios avaliados será: 1) ser dependente do trabalhador da indústria contribuinte direta; 2) ser dependente do trabalhador da indústria contribuinte indireta; 3) ser dependente do trabalhador da indústria não contribuinte; 4) ter o melhor desempenho apresentado no boletim escolar.
Para concorrer às bolsas, o trabalhador deve ter renda comprovada de até cinco salários mínimos para as vagas do Ensino Fundamental. Para as bolsas do Ensino Médio, não há limite de renda. Além disso, o trabalhador deve entregar no Sesiescola Cuiabá ou Várzea Grande os seguintes documentos: ficha de inscrição disponibilizada pela escola; cópia da certidão de nascimento ou certidão do juizado de menor (caso seja filho adotivo); cópia do RG e CPF dos pais ou responsáveis; apresentação da Carteira de Trabalho do industriário (pai, mãe ou responsável); atestado da série em curso, com boletim do último bimestre encerrado; comprovante de residência atualizado e cópia dos três últimos holerites do responsável.
O Sesi-MT adotará como critérios de classificação dos bolsistas a menor renda familiar (para as vagas do Ensino Fundamental) e o desempenho escolar igual ou acima de 5,5 no boletim da escola de origem. Em caso de empate, a ordem dos critérios avaliados será: 1) ser dependente do trabalhador da indústria contribuinte direta; 2) ser dependente do trabalhador da indústria contribuinte indireta; 3) ser dependente do trabalhador da indústria não contribuinte; 4) ter o melhor desempenho apresentado no boletim escolar.
CURSOS Inscrições abertas para oficinas de cultura em Cuiabá
Estão abertas as inscrições para os cursos de instrumentos alternativos, agente cultural,audiovisual e dança contemporânea, em Cuiabá.
Os cursos serão realizados gratuitamente no Espaço Cultural Silva Freire, bairro Vista Alegre-Coxipó, e no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Pedra 90.
Promovido pelo Instituto Cultural América (Inca), a oficina de dança contemporânea será realizada todas quarta, das 18h às 19h30.
Nos sábados, o curso de agente cultural, será realizado das 15h às 17h.
A oficina de instrumentos alternativos será ministrada no CRAS Pedra 90, todas às terças, das 15h às 16h30.
No mesmo local acontece oficina de Audiovisual, toda quinta, das 15h às 17h. Além dos cursos, será oferecido o Cine Clube todas as sextas.
Outras informações pelos telefones (65) 8468-5313 e 9281-1713. Ou pela Secretaria Municipal de Cultura (65) 3027-2564.
Os cursos serão realizados gratuitamente no Espaço Cultural Silva Freire, bairro Vista Alegre-Coxipó, e no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Pedra 90.
Promovido pelo Instituto Cultural América (Inca), a oficina de dança contemporânea será realizada todas quarta, das 18h às 19h30.
Nos sábados, o curso de agente cultural, será realizado das 15h às 17h.
A oficina de instrumentos alternativos será ministrada no CRAS Pedra 90, todas às terças, das 15h às 16h30.
No mesmo local acontece oficina de Audiovisual, toda quinta, das 15h às 17h. Além dos cursos, será oferecido o Cine Clube todas as sextas.
Outras informações pelos telefones (65) 8468-5313 e 9281-1713. Ou pela Secretaria Municipal de Cultura (65) 3027-2564.
EDUCAÇÃO Municípios receberão dicionários adaptados a nova ortografia
Agência CNM
Os municípios de todo o Brasil vão receber 10 milhões de dicionários de português que serão distribuídos em escolas públicas de educação básica em 2012. O Ministério da Educação (MEC) afirma que os dicionários deverão observar as novas regras estabelecidas pelo acordo ortográfico que entrou em vigor em 2009.
O prazo de adaptação às novas normas termina em 2012, de acordo com o decreto assinado há dois anos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A meta é que todos os livros até 2012 estejam dentro das novas regras.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os dicionários podem ser recursos didáticos importantes para o processo de ensino-aprendizagem, e para os municípios, o recebimento desse material pode representar investimentos na melhoria da qualidade da educação. As obras não ficarão nas bibliotecas - cada sala de aula de ensino fundamental e médio receberá um kit com dez títulos.
Serão comprados dicionários de quatro tipos, com especificidades diferentes de acordo com a série dos estudantes: do 1° ano do ensino fundamental, do 2° ao 5 ano, do 6° ao 9° ano e das três séries do ensino médio. Os dicionários destinados às turmas do 1º ano do fundamental, que recebe crianças a partir de 6 anos para alfabetização, serão mais simples, com menos verbetes e letras maiores.
Os municípios de todo o Brasil vão receber 10 milhões de dicionários de português que serão distribuídos em escolas públicas de educação básica em 2012. O Ministério da Educação (MEC) afirma que os dicionários deverão observar as novas regras estabelecidas pelo acordo ortográfico que entrou em vigor em 2009.
O prazo de adaptação às novas normas termina em 2012, de acordo com o decreto assinado há dois anos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A meta é que todos os livros até 2012 estejam dentro das novas regras.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os dicionários podem ser recursos didáticos importantes para o processo de ensino-aprendizagem, e para os municípios, o recebimento desse material pode representar investimentos na melhoria da qualidade da educação. As obras não ficarão nas bibliotecas - cada sala de aula de ensino fundamental e médio receberá um kit com dez títulos.
Serão comprados dicionários de quatro tipos, com especificidades diferentes de acordo com a série dos estudantes: do 1° ano do ensino fundamental, do 2° ao 5 ano, do 6° ao 9° ano e das três séries do ensino médio. Os dicionários destinados às turmas do 1º ano do fundamental, que recebe crianças a partir de 6 anos para alfabetização, serão mais simples, com menos verbetes e letras maiores.
Secitec e Unemat ampliam investimentos em educação indígena
A educação indígena em Mato Grosso recebeu novos investimentos hoje (segunda-feira/10). Foram abertos nesta manhã em Barra do Bugres (distante 170 km de Cuiabá) duas novas turmas de graduação da Faculdade Indígena Intercultural.
São oferecidas 100 vagas que vão ser custeadas pela Secretaria de Educação (Seduc) e pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec).
No evento, foi aberto ainda a 2ª turma de especialização em Educação Escolar Indígena. A nova turma é formada por 54 alunos que pertencem a 16 etnias de Mato Grosso. Destes 54, 49 foram graduados pela Faculdade Indígena Intercultural.
Histórico
Sediada no campus da Unemat em Barra do Bugres, a Faculdade Indígena Intercultural começou suas atividades em 2001 ainda como projeto ‘Terceiro Grau Indígena’ e já formou 396 professores indígenas nos cursos de: Ciências Sociais; Língua, Artes e Literatura e Ciências Matemática e da Natureza
São oferecidas 100 vagas que vão ser custeadas pela Secretaria de Educação (Seduc) e pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec).
No evento, foi aberto ainda a 2ª turma de especialização em Educação Escolar Indígena. A nova turma é formada por 54 alunos que pertencem a 16 etnias de Mato Grosso. Destes 54, 49 foram graduados pela Faculdade Indígena Intercultural.
Histórico
Sediada no campus da Unemat em Barra do Bugres, a Faculdade Indígena Intercultural começou suas atividades em 2001 ainda como projeto ‘Terceiro Grau Indígena’ e já formou 396 professores indígenas nos cursos de: Ciências Sociais; Língua, Artes e Literatura e Ciências Matemática e da Natureza
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Programa oferece opções nos fins de semana a 400 mil pessoas
Um público de aproximadamente 400 mil pessoas, formado por crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores, frequenta os pátios, as áreas de lazer e as salas de aula de 2.283 escolas públicas nessas férias de verão. Nas escolas de suas comunidades, eles participam de atividades esportivas, culturais e pedagógicas oferecidas pelo programa Escola Aberta aos sábados e domingos.
Presente em 194 municípios das 27 unidades da Federação, o Escola Aberta é um programa do Ministério da Educação desenvolvido em parceria com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e universidades públicas. De acordo com o coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, Leandro Fialho, o programa é um espaço de diálogo da escola com a comunidade.
As atividades e oficinas dos fins de semana são oferecidas nas áreas de esporte e lazer, formação para o trabalho, cultura e arte e acompanhamento pedagógico (educação complementar). Oficinas sobre padaria, artesanato, cabeleireiro e maquiagem são as que mais interessam aos adultos, segundo Fialho. Os estudantes optam por esportes, lazer, arte e música.
Hoje, cada escola recebe do MEC entre R$ 18 mil e R$ 25 mil, em cota única, para custear as atividades durante os 12 meses do ano. Os recursos são empregados no pagamento dos monitores, que atendem estudantes e comunidade, e na aquisição de material para as oficinas.
Em cinco anos, o programa ampliou a abrangência no país. Em 2006, alcançava 89 municípios e 1.312 escolas; hoje, está em 194 cidades e em 2.283 unidades de ensino. Os recursos, repassados pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) diretamente à caixa escolar, também evoluíram no período. Em 2006, foram R$ 23,9 milhões; em 2010, R$ 43,9 milhões.
Um dos resultados positivos do programa é a redução da violência em comunidades de alto risco social para crianças, adolescentes, jovens e mulheres. “A escola ganha importância porque ela é o único equipamento social de muitas comunidades”, explica Leandro Fialho.
Os estados que registram maior participação no programa são Pernambuco, com 200 escolas da rede estadual — em Recife, são 112 escolas da rede municipal —, e Rio de Janeiro, com 76 escolas estaduais e 30 vinculadas a municípios. No Rio Grande do Sul e no Pará, as secretariais estaduais de educação inovaram ao ampliar o alcance do programa com a aplicação de recursos próprios.
Fortalecimento
Em seminário realizado em dezembro, em Brasília, com interlocutores estaduais do programa e representantes de universidades públicas, Unesco e MEC, foi apontada uma série de itens capazes favorecer o fortalecimento do programa. Entre eles, a transformação do Escola Aberta em política pública, a qualificação da formação dos monitores, a certificação dos cursos ministrados nas oficinas e a ampliação do número de parceiros.
Nos moldes de hoje, com recursos repassados pelo MEC, o Escola Aberta é resultado da unificação de dois programas desenvolvidos pela Unesco no início de década, no Brasil — o Escola de Portas Abertas, experiência desenvolvida com escolas da Região Sul, e o Abrindo Espaços, em instituições de ensino do Nordeste.
Fonte: MEC
Presente em 194 municípios das 27 unidades da Federação, o Escola Aberta é um programa do Ministério da Educação desenvolvido em parceria com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e universidades públicas. De acordo com o coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, Leandro Fialho, o programa é um espaço de diálogo da escola com a comunidade.
As atividades e oficinas dos fins de semana são oferecidas nas áreas de esporte e lazer, formação para o trabalho, cultura e arte e acompanhamento pedagógico (educação complementar). Oficinas sobre padaria, artesanato, cabeleireiro e maquiagem são as que mais interessam aos adultos, segundo Fialho. Os estudantes optam por esportes, lazer, arte e música.
Hoje, cada escola recebe do MEC entre R$ 18 mil e R$ 25 mil, em cota única, para custear as atividades durante os 12 meses do ano. Os recursos são empregados no pagamento dos monitores, que atendem estudantes e comunidade, e na aquisição de material para as oficinas.
Em cinco anos, o programa ampliou a abrangência no país. Em 2006, alcançava 89 municípios e 1.312 escolas; hoje, está em 194 cidades e em 2.283 unidades de ensino. Os recursos, repassados pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) diretamente à caixa escolar, também evoluíram no período. Em 2006, foram R$ 23,9 milhões; em 2010, R$ 43,9 milhões.
Um dos resultados positivos do programa é a redução da violência em comunidades de alto risco social para crianças, adolescentes, jovens e mulheres. “A escola ganha importância porque ela é o único equipamento social de muitas comunidades”, explica Leandro Fialho.
Os estados que registram maior participação no programa são Pernambuco, com 200 escolas da rede estadual — em Recife, são 112 escolas da rede municipal —, e Rio de Janeiro, com 76 escolas estaduais e 30 vinculadas a municípios. No Rio Grande do Sul e no Pará, as secretariais estaduais de educação inovaram ao ampliar o alcance do programa com a aplicação de recursos próprios.
Fortalecimento
Em seminário realizado em dezembro, em Brasília, com interlocutores estaduais do programa e representantes de universidades públicas, Unesco e MEC, foi apontada uma série de itens capazes favorecer o fortalecimento do programa. Entre eles, a transformação do Escola Aberta em política pública, a qualificação da formação dos monitores, a certificação dos cursos ministrados nas oficinas e a ampliação do número de parceiros.
Nos moldes de hoje, com recursos repassados pelo MEC, o Escola Aberta é resultado da unificação de dois programas desenvolvidos pela Unesco no início de década, no Brasil — o Escola de Portas Abertas, experiência desenvolvida com escolas da Região Sul, e o Abrindo Espaços, em instituições de ensino do Nordeste.
Fonte: MEC
Equipe de escola estadual paulista vence o Desafio BM&F Bovespa 2010
Pelo segundo ano consecutivo uma escola pública estadual venceu o Desafio BM&F Bovespa. Alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Antônio Lisboa, do Jardim São Paulo, na capital paulista, superaram estudantes de 29 outras escolas – na maioria particulares – e foram os grandes vencedores da disputa em 2010.
A competição se baseia em simulações de aplicação de dinheiro na Bolsa de Valores e vence a equipe que alcança a maior rentabilidade dos valores investidos.
A equipe campeã atingiu a marca de rentabilidade de 101,84% e ganhou R$ 25 mil em créditos para investir em ações de verdade. Além do primeiro lugar, foram premiados os grupos colocados entre a 2º e a 5º colocações, com créditos entre R$ 2,5 mil e R$ 15 mil também para investir em ações. Os professores orientadores de cada uma destas equipes ganharam um notebook e R$ 1 mil em créditos cada; as escolas foram premiadas com um computador e uma impressora.
No total, 273 instituições de ensino públicas e privadas se inscreveram para o desafio deste ano. Para a final, foram classificadas 30 escolas de 16 cidades do Estado de São Paulo, cada uma representada por uma equipe de três a cinco alunos mais um professor orientador.
O Desafio BM&F Bovespa foi criado em 2006 e desde então mais de 9,9 mil estudantes interessados em educação financeira já participaram da disputa. Em 2009, a instituição vencedora também era da rede pública estadual: a Escola Estadual Professor Tenente Ariston de Oliveira, do Jardim das Rosas, extremo sul de São Paulo, foi a campeã da 4ª edição.
Com informações da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
A competição se baseia em simulações de aplicação de dinheiro na Bolsa de Valores e vence a equipe que alcança a maior rentabilidade dos valores investidos.
A equipe campeã atingiu a marca de rentabilidade de 101,84% e ganhou R$ 25 mil em créditos para investir em ações de verdade. Além do primeiro lugar, foram premiados os grupos colocados entre a 2º e a 5º colocações, com créditos entre R$ 2,5 mil e R$ 15 mil também para investir em ações. Os professores orientadores de cada uma destas equipes ganharam um notebook e R$ 1 mil em créditos cada; as escolas foram premiadas com um computador e uma impressora.
No total, 273 instituições de ensino públicas e privadas se inscreveram para o desafio deste ano. Para a final, foram classificadas 30 escolas de 16 cidades do Estado de São Paulo, cada uma representada por uma equipe de três a cinco alunos mais um professor orientador.
O Desafio BM&F Bovespa foi criado em 2006 e desde então mais de 9,9 mil estudantes interessados em educação financeira já participaram da disputa. Em 2009, a instituição vencedora também era da rede pública estadual: a Escola Estadual Professor Tenente Ariston de Oliveira, do Jardim das Rosas, extremo sul de São Paulo, foi a campeã da 4ª edição.
Com informações da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
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