O Estado de S.Paulo
Uma semana depois de o Enem de 2010 ter mostrado uma acentuada queda no desempenho das 50 melhores escolas de São Paulo, a cidade na qual pretende candidatar-se a prefeito em 2012, o ministro da Educação, Fernando Haddad, foi vaiado na Faculdade de Educação da USP e se envolveu em bate-boca com estudantes que criticavam a situação de abandono de várias instituições federais de ensino superior.
A expansão das universidades federais é uma das bandeiras que Haddad pretende usar em sua campanha eleitoral e os estudantes que o vaiaram eram, justamente, supostos beneficiários de sua política.
Criadas com base mais em critérios de marketing político do que acadêmicos, tendo em vista a eleição presidencial de 2010, várias universidades federais foram inauguradas às pressas em instalações improvisadas, sem laboratórios e professores em número suficiente.
Por isso, os grupos e facções estudantis que não se deixaram cooptar pelo governo federal - que converteu a UNE numa entidade chapa branca, por meio de generosos repasses financeiros - definiram uma pauta de reivindicações e um cronograma de protestos contra Haddad. Também acusam o ministro de não reivindicar um aumento mais expressivo do orçamento da educação.
Nesta década, o País tem investido, anualmente, 5% do PIB em ensino. No Plano Nacional de Educação, que tramita lentamente no Congresso, o governo propôs aumentar os investimentos para 7% do PIB. As organizações estudantis reivindicam 10%.
Para tentar granjear a simpatia dos estudantes da USP, Haddad chegou a invocar, sem sucesso, sua condição de ex-líder estudantil. E ainda tentou comparar os gastos com educação dos governos Fernando Henrique e Lula. Segundo ele, o orçamento do MEC subiu de R$ 32,1bilhões para R$ 69,7 bilhões, nos seis anos em que está à frente da pasta. O problema da gestão Haddad, portanto, não é de escassez de recursos, mas de falta de competência administrativa.
Com o objetivo de mudar o foco do noticiário, que destacava o quadro desolador em que se encontra o ensino médio, revelado pelo último Enem, Haddad agora defende o aumento do tempo de permanência dos alunos na escola, seja ampliando de 200 para 220 o número de dias do ano letivo, seja elevando a carga horária diária.
Pedagogos e dirigentes de escolas afirmaram que a ampliação da jornada diária é a medida mais recomendada para a melhoria de qualidade do ensino fundamental e médio, mas lembraram que ela é de difícil implementação, pois não houve investimento na melhoria da infraestrutura da rede pública nem na mudança dos currículos.
Corumbá
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
As vaias para Haddad (Editorial)
"Aproveitar melhor o tempo de aula é o caminho cubano"
Martin Carnoy
Pesquisa de economista americano, realizada em países da América Latina, mostra que as práticas de classe são o motivo do sucesso na ilha
Rodrigo Ratier (rodrigo.ratier@abril.com.br)
MARTIN CARNOY "Em Cuba, a turma trabalha mais, as perguntas do educador levam todos a pensar e ele não para a toda hora para pedir atenção."
Foto: Marina Piedade
Mais sobre formação e qualidade
Reportagens
O caminho para a qualidade
Eles podem inspirar a busca por soluções
Em 1997, uma pesquisa conduzida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) testou os conhecimentos em Matemática e linguagem de 4 mil alunos de 3ª e 4ª séries de 13 países latino-americanos. Os cubanos têm desempenho muito melhor que os das outras nações.
Em 2005, num novo exame, novamente Cuba ocupou o topo da lista. Qual o segredo da ilha para obter resultados tão bons? A pergunta motivou Martin Carnoy, que leciona Educação e Economia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, a realizar um estudo comparativo entre Cuba, Chile e Brasil.
Após filmar aulas de Matemática (disciplina em que o desempenho foi mais desigual nos três países) em 36 escolas e entrevistar funcionários da área de Educação de todos os níveis de governo, além de professores, diretores, estudantes e pais, o americano concluiu que boa parte das diferenças está dentro das próprias salas.
"Em Cuba, a turma trabalha mais, as perguntas do educador levam todos a pensar e ele não para a toda hora para pedir atenção." Isso, no entanto, dentro de um ambiente ideologizado e repressivo, o que sugere a necessidade de adaptar as soluções para um contexto democrático. A convite da Fundação Lemann, Carnoy esteve no Brasil em agosto de 2009 para lançar o livro A Vantagem Acadêmica de Cuba, em que relata as descobertas da pesquisa. Na ocasião, ele detalhou a NOVA ESCOLA o que viu nos três países.
De acordo com sua pesquisa, por que os alunos de Cuba obtêm resultados superiores aos dos outros países da América Latina?
MARTIN CARNOY Há diversos fatores em jogo, mas eu diria que o principal é o uso eficiente do tempo em sala. Filmamos aulas de Matemática da 3ª série em 36 escolas de Cuba, do Chile e do Brasil e descobrimos que, na ilha, elas são mais focadas na aprendizagem do que nos outros dois países. Como escrevo em meu livro, a qualidade de um sistema educacional depende da qualidade das experiências desenvolvidas em sala de aula.
Com qual atividade o professor brasileiro gasta mais tempo?
CARNOY Com o trabalho em grupo. Na média das escolas em que pesquisamos, 30% do tempo é dedicado a essa tarefa. No Chile, o índice foi ainda maior, 34%, enquanto em Cuba caiu para 11%. O grande problema é que, na maioria das vezes, os brasileiros estão apenas sentados juntos, ou seja, com as carteiras unidas, mas sem interagir para resolver problemas matemáticos. Cada um trabalha por si ou apenas conversa com os colegas. O verdadeiro trabalho em equipe, que inclui a discussão para resolver a questão proposta, ocorre muito pouco tanto no Brasil como no Chile.
O que toma mais tempo das aulas nas escolas de Cuba?
CARNOY Lá, 41% do tempo é reservado às tarefas individuais. A vantagem é que os alunos realmente trabalham em 38% do período resolvendo problemas e fazendo exercícios. Enquanto isso, o professor circula entre as carteiras, orientando e tirando dúvidas. Por outro lado, o período dedicado à cópia de instruções é baixo: apenas 2%.
No Brasil, o tempo usado com cópia é maior do que na ilha?
CARNOY Sim. É três vezes superior ao verificado em Cuba. Numa das salas brasileiras que observamos, a garotada chegou a ficar uma hora copiando enunciados de problemas no caderno, algo que poderia ser resolvido com uma fotocópia ou uma folha mimeografada. Para piorar, não foi explicado o porquê daquele trabalho. Não estou dizendo que o quadro-negro não deva ser utilizado: ele é importante para apresentar conceitos e discuti-los, mas acho que seu uso deve ser rápido. Passar a aula toda escrevendo é, sem dúvida, uma perda de tempo.
Que outras diferenças importantes a pesquisa revelou no que se refere ao uso de tempo?
CARNOY Descobrimos que no Chile e no Brasil despende-se o dobro dos minutos em transições de atividades ou interrupções, como pedidos de silêncio. Isso indica que a prática cubana é mais eficiente, mas também pode ter a ver com o tamanho médio das turmas. Em Cuba, as classes que analisamos tinham em média 17,9 crianças, enquanto nas brasileiras havia 27,9, e nas chilenas, 37,1.
O estudo enfoca ainda o tipo de pergunta feito à meninada. O que os dados demonstram?
CARNOY Dividimos as questões em três categorias: as repetitivas, as que têm respostas curtas e as mais complexas, que exigem a explicação do raciocínio usado - em Matemática, é essencial descrever o processo que se está aprendendo. Em Cuba, perguntas desse último tipo aparecem em 55% das aulas. Percebi que no Brasil o mesmo não ocorre. Aqui, predominam as perguntas repetitivas, geralmente respondidas em coro. Isso quando são feitas, pois em 25% das aulas brasileiras a que assistimos elas não existiram. Também há pouca discussão sobre os equívocos. Quando alguém comete um erro, o educador geralmente apaga e chama outro para o quadro. Seria muito mais produtivo perguntar: "Onde está o problema? Por que a solução está incorreta?" Do contrário, ninguém entenderá onde errou.
O material didático apresenta diferenças significativas nos dois países?
CARNOY No Brasil, os livros didáticos são abrangentes, mas pouco profundos. Digo que têm 1 quilômetro de diâmetro e 1 centímetro de profundidade. Eles também possuem muitas informações teóricas, provavelmente para servir como guia de apoio ao docente, já que a formação dele é fraca. Na maioria das vezes, ele não consegue apresentar todo o conteúdo trazido pelo material. Em Cuba, há menos variedade de temas, mas cada assunto é explorado detalhadamente e com mais exercícios. O resultado é que no Brasil é bem menor a exigência em termos de habilidades cognitivas.
Como todos esses fatores interferem no desempenho dos alunos?
CARNOY Entre as três nações, o Brasil ficou em último no nível de proficiência matemática. Em uma escala que vai até 5, ele tirou 2,2, enquanto o Chile ficou com 3,2, e Cuba, com 3,8. Numa das salas brasileiras, a compreensão dos conceitos não atingiu nem o nível básico, pois as atividades se baseiam quase exclusivamente na memorização e na cópia mecânica. O país também teve a pior posição quanto à média de atenção dos estudantes e ao grau de disciplina. Pela linguagem corporal e pelas atitudes em sala, é visível quando os brasileiros ficam entediados. Aí, se desligam da tarefa e passam a brincar ou a participar de conversas paralelas. No outro extremo estão os cubanos, que têm um envolvimento maior. Muito disso se deve ao bom planejamento. Quando alguém termina uma tarefa, já se apresenta outro desafio. Então, não dá tempo de se aborrecer.
Por que os educadores cubanos conhecem os alunos melhor do que os brasileiros?
CARNOY Primeiro porque a rotatividade dos estudantes cubanos é bem menor do que nas escolas brasileiras. Eles tendem a ficar por vários anos na escola em que ingressam. Segundo porque em Cuba os mestres seguem com a mesma turma da 1ª à 6ª série. Além de terem maior familiaridade com ela, já conhecem os problemas e se esforçam para que não se repitam no ano seguinte.
De que maneira a equipe gestora colabora para a qualidade do ensino?
CARNOY O ponto principal é que, em Cuba, diretores e vice-diretores supervisionam de perto o trabalho docente entrando constantemente em sala para ver se o currículo está sendo cumprido e como é ensinado. Os educadores estão acostumados a ser apoiados didaticamente e ser avaliados pelos gestores. É um trabalho focado no aprendizado. Além disso, os diretores conhecem muito bem os estudantes e as medidas adotadas para garantir que cada um avance.
Além do que ocorre dentro da escola, que outros fatores podem influenciar a aprendizagem?
CARNOY O modelo que utilizamos inclui o chamado capital social gerado pelo Estado, que diz respeito à atuação do governo na organização do sistema educacional. Ao definir o currículo, a distribuição de alunos pelas escolas, o recrutamento e a formação docente em serviço, o Estado tem um impacto importante na atmosfera da sala. Isso se reflete no comportamento dos pequenos, nas poucas faltas dos professores e no compromisso deles e dos gestores com a melhoria da aprendizagem, além da expectativa dos pais em relação à escola. Somam-se a esse cenário a garantia de condições de saúde e de segurança e o combate ao trabalho infantil, que também são essenciais à aprendizagem. No entanto, em virtude da atuação da administração governamental centralizada e hierárquica, os métodos de ensino e o currículo são rigidamente impostos. Como não se trata de uma democracia, o ambiente estimulante para o estudo não ocorre com a participação das famílias em reuniões de conselhos escolares, por exemplo.
A formação dos professores em Cuba é de melhor qualidade?
CARNOY Sim, especialmente em Matemática. Primeiro porque os estudantes aprendem um bom conteúdo no Ensino Médio e isso tem um efeito importante na forma de atuar quando se tornaram professores. Segundo porque a formação inicial tem foco claro em como ensinar o currículo nacional. No Brasil, além de a Educação Básica ser mais fraca, a formação inicial ou é insuficiente, ou é excessivamente teórica. Os recém-formados sabem muito sobre teorias do ensino e pouco sobre como ensinar.
Como a ilha consegue atrair bons profissionais pagando salários de cerca de 35 reais?
CARNOY Os salários lá são fixados pelo Estado - que supre necessidades básicas, como moradia e alimentação - e, de fato, os educadores ganham mal. Mas, como a economia de mercado é muito pequena, as outras profissões também são mal remuneradas. Essa situação vem mudando nas províncias turísticas, onde as economias são dolarizadas e uma arrumadeira de hotel pode ganhar o triplo de um professor. Por enquanto, quem se sai bem no Ensino Médio ainda é atraído para o Magistério, considerado uma profissão de relativo prestígio. No Brasil, é preciso recuperar o salário do setor para que ele se equipare ao de outras ocupações de nível superior e atraia os melhores. O Chile deu um passo importante: nos últimos 13 anos, triplicou o salário dos docentes. Como resultado, a nota mínima para ingresso nas faculdades de Educação subiu até 10% entre 1998 e 2001.
Seu livro afirma ainda que a desigualdade também interfere no resultado educacional. Como isso ocorre?
CARNOY Em geral, as crianças frequentam escolas com colegas muito parecidos em termos socioeconômicos. No Brasil, 80% das famílias que estão entre os 20% mais pobres da pirâmide social mandam os filhos para escolas que atendem moradores de lares com rendas similares. De um lado, o resultado é uma concentração dos que têm origem semelhante em uma mesma instituição. Nas escolas de classe baixa, como a clientela tem uma procedência familiar muito parecida - em geral, com pais pouco escolarizados -, não há bons modelos em que se inspirar. Além disso, nossa pesquisa mostra que esse tipo de escola atrai os piores mestres, que possuem expectativas reduzidas sobre o que a garotada pode aprender.
Para finalizar, quais lições de Cuba o Brasil não deveria seguir?
CARNOY Penso que por aqui existe muito mais liberdade de crítica e de questionamento. Há mais caminhos para ser criativo no Brasil do que em Cuba. A possibilidade de um profissional de Educação dizer "Eu não concordo com isso" e não ser punido de alguma forma simplesmente por não se ajustar à ideologia dominante é fundamental.
Pesquisa de economista americano, realizada em países da América Latina, mostra que as práticas de classe são o motivo do sucesso na ilha
Rodrigo Ratier (rodrigo.ratier@abril.com.br)
MARTIN CARNOY "Em Cuba, a turma trabalha mais, as perguntas do educador levam todos a pensar e ele não para a toda hora para pedir atenção."
Foto: Marina Piedade
Mais sobre formação e qualidade
Reportagens
O caminho para a qualidade
Eles podem inspirar a busca por soluções
Em 1997, uma pesquisa conduzida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) testou os conhecimentos em Matemática e linguagem de 4 mil alunos de 3ª e 4ª séries de 13 países latino-americanos. Os cubanos têm desempenho muito melhor que os das outras nações.
Em 2005, num novo exame, novamente Cuba ocupou o topo da lista. Qual o segredo da ilha para obter resultados tão bons? A pergunta motivou Martin Carnoy, que leciona Educação e Economia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, a realizar um estudo comparativo entre Cuba, Chile e Brasil.
Após filmar aulas de Matemática (disciplina em que o desempenho foi mais desigual nos três países) em 36 escolas e entrevistar funcionários da área de Educação de todos os níveis de governo, além de professores, diretores, estudantes e pais, o americano concluiu que boa parte das diferenças está dentro das próprias salas.
"Em Cuba, a turma trabalha mais, as perguntas do educador levam todos a pensar e ele não para a toda hora para pedir atenção." Isso, no entanto, dentro de um ambiente ideologizado e repressivo, o que sugere a necessidade de adaptar as soluções para um contexto democrático. A convite da Fundação Lemann, Carnoy esteve no Brasil em agosto de 2009 para lançar o livro A Vantagem Acadêmica de Cuba, em que relata as descobertas da pesquisa. Na ocasião, ele detalhou a NOVA ESCOLA o que viu nos três países.
De acordo com sua pesquisa, por que os alunos de Cuba obtêm resultados superiores aos dos outros países da América Latina?
MARTIN CARNOY Há diversos fatores em jogo, mas eu diria que o principal é o uso eficiente do tempo em sala. Filmamos aulas de Matemática da 3ª série em 36 escolas de Cuba, do Chile e do Brasil e descobrimos que, na ilha, elas são mais focadas na aprendizagem do que nos outros dois países. Como escrevo em meu livro, a qualidade de um sistema educacional depende da qualidade das experiências desenvolvidas em sala de aula.
Com qual atividade o professor brasileiro gasta mais tempo?
CARNOY Com o trabalho em grupo. Na média das escolas em que pesquisamos, 30% do tempo é dedicado a essa tarefa. No Chile, o índice foi ainda maior, 34%, enquanto em Cuba caiu para 11%. O grande problema é que, na maioria das vezes, os brasileiros estão apenas sentados juntos, ou seja, com as carteiras unidas, mas sem interagir para resolver problemas matemáticos. Cada um trabalha por si ou apenas conversa com os colegas. O verdadeiro trabalho em equipe, que inclui a discussão para resolver a questão proposta, ocorre muito pouco tanto no Brasil como no Chile.
O que toma mais tempo das aulas nas escolas de Cuba?
CARNOY Lá, 41% do tempo é reservado às tarefas individuais. A vantagem é que os alunos realmente trabalham em 38% do período resolvendo problemas e fazendo exercícios. Enquanto isso, o professor circula entre as carteiras, orientando e tirando dúvidas. Por outro lado, o período dedicado à cópia de instruções é baixo: apenas 2%.
No Brasil, o tempo usado com cópia é maior do que na ilha?
CARNOY Sim. É três vezes superior ao verificado em Cuba. Numa das salas brasileiras que observamos, a garotada chegou a ficar uma hora copiando enunciados de problemas no caderno, algo que poderia ser resolvido com uma fotocópia ou uma folha mimeografada. Para piorar, não foi explicado o porquê daquele trabalho. Não estou dizendo que o quadro-negro não deva ser utilizado: ele é importante para apresentar conceitos e discuti-los, mas acho que seu uso deve ser rápido. Passar a aula toda escrevendo é, sem dúvida, uma perda de tempo.
Que outras diferenças importantes a pesquisa revelou no que se refere ao uso de tempo?
CARNOY Descobrimos que no Chile e no Brasil despende-se o dobro dos minutos em transições de atividades ou interrupções, como pedidos de silêncio. Isso indica que a prática cubana é mais eficiente, mas também pode ter a ver com o tamanho médio das turmas. Em Cuba, as classes que analisamos tinham em média 17,9 crianças, enquanto nas brasileiras havia 27,9, e nas chilenas, 37,1.
O estudo enfoca ainda o tipo de pergunta feito à meninada. O que os dados demonstram?
CARNOY Dividimos as questões em três categorias: as repetitivas, as que têm respostas curtas e as mais complexas, que exigem a explicação do raciocínio usado - em Matemática, é essencial descrever o processo que se está aprendendo. Em Cuba, perguntas desse último tipo aparecem em 55% das aulas. Percebi que no Brasil o mesmo não ocorre. Aqui, predominam as perguntas repetitivas, geralmente respondidas em coro. Isso quando são feitas, pois em 25% das aulas brasileiras a que assistimos elas não existiram. Também há pouca discussão sobre os equívocos. Quando alguém comete um erro, o educador geralmente apaga e chama outro para o quadro. Seria muito mais produtivo perguntar: "Onde está o problema? Por que a solução está incorreta?" Do contrário, ninguém entenderá onde errou.
O material didático apresenta diferenças significativas nos dois países?
CARNOY No Brasil, os livros didáticos são abrangentes, mas pouco profundos. Digo que têm 1 quilômetro de diâmetro e 1 centímetro de profundidade. Eles também possuem muitas informações teóricas, provavelmente para servir como guia de apoio ao docente, já que a formação dele é fraca. Na maioria das vezes, ele não consegue apresentar todo o conteúdo trazido pelo material. Em Cuba, há menos variedade de temas, mas cada assunto é explorado detalhadamente e com mais exercícios. O resultado é que no Brasil é bem menor a exigência em termos de habilidades cognitivas.
Como todos esses fatores interferem no desempenho dos alunos?
CARNOY Entre as três nações, o Brasil ficou em último no nível de proficiência matemática. Em uma escala que vai até 5, ele tirou 2,2, enquanto o Chile ficou com 3,2, e Cuba, com 3,8. Numa das salas brasileiras, a compreensão dos conceitos não atingiu nem o nível básico, pois as atividades se baseiam quase exclusivamente na memorização e na cópia mecânica. O país também teve a pior posição quanto à média de atenção dos estudantes e ao grau de disciplina. Pela linguagem corporal e pelas atitudes em sala, é visível quando os brasileiros ficam entediados. Aí, se desligam da tarefa e passam a brincar ou a participar de conversas paralelas. No outro extremo estão os cubanos, que têm um envolvimento maior. Muito disso se deve ao bom planejamento. Quando alguém termina uma tarefa, já se apresenta outro desafio. Então, não dá tempo de se aborrecer.
Por que os educadores cubanos conhecem os alunos melhor do que os brasileiros?
CARNOY Primeiro porque a rotatividade dos estudantes cubanos é bem menor do que nas escolas brasileiras. Eles tendem a ficar por vários anos na escola em que ingressam. Segundo porque em Cuba os mestres seguem com a mesma turma da 1ª à 6ª série. Além de terem maior familiaridade com ela, já conhecem os problemas e se esforçam para que não se repitam no ano seguinte.
De que maneira a equipe gestora colabora para a qualidade do ensino?
CARNOY O ponto principal é que, em Cuba, diretores e vice-diretores supervisionam de perto o trabalho docente entrando constantemente em sala para ver se o currículo está sendo cumprido e como é ensinado. Os educadores estão acostumados a ser apoiados didaticamente e ser avaliados pelos gestores. É um trabalho focado no aprendizado. Além disso, os diretores conhecem muito bem os estudantes e as medidas adotadas para garantir que cada um avance.
Além do que ocorre dentro da escola, que outros fatores podem influenciar a aprendizagem?
CARNOY O modelo que utilizamos inclui o chamado capital social gerado pelo Estado, que diz respeito à atuação do governo na organização do sistema educacional. Ao definir o currículo, a distribuição de alunos pelas escolas, o recrutamento e a formação docente em serviço, o Estado tem um impacto importante na atmosfera da sala. Isso se reflete no comportamento dos pequenos, nas poucas faltas dos professores e no compromisso deles e dos gestores com a melhoria da aprendizagem, além da expectativa dos pais em relação à escola. Somam-se a esse cenário a garantia de condições de saúde e de segurança e o combate ao trabalho infantil, que também são essenciais à aprendizagem. No entanto, em virtude da atuação da administração governamental centralizada e hierárquica, os métodos de ensino e o currículo são rigidamente impostos. Como não se trata de uma democracia, o ambiente estimulante para o estudo não ocorre com a participação das famílias em reuniões de conselhos escolares, por exemplo.
A formação dos professores em Cuba é de melhor qualidade?
CARNOY Sim, especialmente em Matemática. Primeiro porque os estudantes aprendem um bom conteúdo no Ensino Médio e isso tem um efeito importante na forma de atuar quando se tornaram professores. Segundo porque a formação inicial tem foco claro em como ensinar o currículo nacional. No Brasil, além de a Educação Básica ser mais fraca, a formação inicial ou é insuficiente, ou é excessivamente teórica. Os recém-formados sabem muito sobre teorias do ensino e pouco sobre como ensinar.
Como a ilha consegue atrair bons profissionais pagando salários de cerca de 35 reais?
CARNOY Os salários lá são fixados pelo Estado - que supre necessidades básicas, como moradia e alimentação - e, de fato, os educadores ganham mal. Mas, como a economia de mercado é muito pequena, as outras profissões também são mal remuneradas. Essa situação vem mudando nas províncias turísticas, onde as economias são dolarizadas e uma arrumadeira de hotel pode ganhar o triplo de um professor. Por enquanto, quem se sai bem no Ensino Médio ainda é atraído para o Magistério, considerado uma profissão de relativo prestígio. No Brasil, é preciso recuperar o salário do setor para que ele se equipare ao de outras ocupações de nível superior e atraia os melhores. O Chile deu um passo importante: nos últimos 13 anos, triplicou o salário dos docentes. Como resultado, a nota mínima para ingresso nas faculdades de Educação subiu até 10% entre 1998 e 2001.
Seu livro afirma ainda que a desigualdade também interfere no resultado educacional. Como isso ocorre?
CARNOY Em geral, as crianças frequentam escolas com colegas muito parecidos em termos socioeconômicos. No Brasil, 80% das famílias que estão entre os 20% mais pobres da pirâmide social mandam os filhos para escolas que atendem moradores de lares com rendas similares. De um lado, o resultado é uma concentração dos que têm origem semelhante em uma mesma instituição. Nas escolas de classe baixa, como a clientela tem uma procedência familiar muito parecida - em geral, com pais pouco escolarizados -, não há bons modelos em que se inspirar. Além disso, nossa pesquisa mostra que esse tipo de escola atrai os piores mestres, que possuem expectativas reduzidas sobre o que a garotada pode aprender.
Para finalizar, quais lições de Cuba o Brasil não deveria seguir?
CARNOY Penso que por aqui existe muito mais liberdade de crítica e de questionamento. Há mais caminhos para ser criativo no Brasil do que em Cuba. A possibilidade de um profissional de Educação dizer "Eu não concordo com isso" e não ser punido de alguma forma simplesmente por não se ajustar à ideologia dominante é fundamental.
Como vai a avaliação da docência?
João Ruivo
A avaliação de um professor é uma atividade que se projeta no futuro. Conhecidos que forem os resultados da avaliação, tudo ou quase tudo está por fazer. É com base nos dados recolhidos pelo avaliador e pelo avaliado que se traçam as grandes linhas de atuação que estão para vir.
Não vai: está (mentalmente) parada. Ciclicamente regressa-se ao mesmo ponto de partida, porque as sucessivas propostas aprovadas são (tal como a terra) redondas. Parece que venceu o cansaço e só se procuraram soluções de remedeio para que todos os intervenientes nas negociações encontrassem uma saída honrosa.
É a verdade e é pena. Já aqui dissemos que a avaliação de um professor não pode servir apenas para filtragem na progressão da carreira e controlo orçamental. Bem pelo contrário: a avaliação de um professor é uma atividade que se projeta no futuro. Conhecidos que forem os resultados da avaliação, tudo ou quase tudo está por fazer. É com base nos dados recolhidos pelo avaliador e pelo avaliado que se traçam as grandes linhas de atuação que estão para vir. Ou seja, as atividades de melhoramento ou de alteração do desempenho do professor começam precisamente aí. Por isso mesmo, o resultado da avaliação deve ser encarado como um dado de presságio que, em contínua espiral de desenvolvimento, deve acompanhar toda a carreira do professor, adaptando-se às necessidades pressentidas em cada um dos diferentes estádios profissionais que ele atravessa.
O processo de avaliação, assim entendido, terá que merecer uma aceitação indiscutível por parte de avaliadores e de avaliados e não pode estar sujeito a hipocrisias burocrático-administrativas. Até porque o professor, em determinadas situações avaliador de si próprio, deve contribuir para que progressivamente sinta que é dispensável a ajuda externa dos seus supervisores, já que a avaliação deve encaminhá-lo para estádios de mestria e para progressivos níveis de excelência, conferidos pelo autocontrolo e pela autoformação. Nestes contextos a classificação pode até ser um prescindível elemento da avaliação... Daí que se diga que o principal objetivo do supervisor é... tornar-se dispensável.
Em Portugal continuamos a viver momentos de pura cegueira sobre esta matéria. Há quem entenda que a implementação séria de um modelo de avaliação dos professores é, prioritariamente, tarefa administrativa, resultando apenas de progressivos consensos gerados à mesa de negociações.
E, de todo, não o é! Pelas implicações pessoais e profissionais que pode provocar, um modelo de avaliação de professores é coisa muitíssimo mais séria... Tem que contemplar a soma das atividades em que ele se desdobra e em que se envolve. Logo, deve apreciar o professor enquanto profissional, mas também como pessoa, como membro de uma comunidade, como técnico qualificado na arte de ensinar e como especialista das matérias que ensina. Portanto, requer a intervenção, desde logo dele próprio, mas também de outros agentes que sobre ele se pronunciam. E todos esses intervenientes do processo avaliativo, para que consigam alcançar o exercício pleno da sua missão, carecem de uma formação específica e especializada em supervisão e em observação de atos pedagógicos.
Na sociedade do conhecimento e da informação, requer-se também a montagem de uma rede de comunicações, em que a vídeo-gravação e a observação à distância tenham lugar de destaque. Como tal, deve-se promover o recurso à hétero-observação, à autoscopia, à vídeo-conferência e à circulação de portefólios digitais, enquanto recursos, meios e produtos indispensáveis ao desenvolvimento de docentes que, diariamente, lidam com jovens da geração do Facebook.
Um sistema destes também requer tempo para ser testado e validado, antes de ser generalizado. Impõe uma escolha criteriosa das escolas que irão constituir a amostra, bem como dos instrumentos e dos agentes que vão avaliar esse pré-teste. Obriga a uma escolha prudente dos futuros avaliadores, após se ter procedido ao estabelecimento de um perfil desses supervisores. Impõe a rápida formação dos professores e dos seus avaliadores... Isto é, a implementação de um tal sistema requer tempo e a afetação generosa de recursos humanos e financeiros.
Não me parece ser este o caminho escolhido pela tutela. Esta esteve mais apostada em proceder a uma rápida negociação que promova o silenciamento das vozes mais críticas, mesmo que isso resulte em mais um remendo administrativo, ou a uma reforma semântica, de um sistema de avaliação burocrático, que até hoje apenas provou que nada vale e que apenas serve o controlo de custos na educação.
À mesa das negociações traçaram-se cenários que tão-só procuraram de uma solução política que ultrapassasse o quadro de guerrilha que se apoderou das nossas escolas. Mas, reconheça-se que, nessa fotografia onde ninguém quis ficar mal, realça um cenário que nada tem a ver com as merecidas vitórias por que tanto e tão dignamente lutaram os professores portugueses.
A avaliação de um professor é uma atividade que se projeta no futuro. Conhecidos que forem os resultados da avaliação, tudo ou quase tudo está por fazer. É com base nos dados recolhidos pelo avaliador e pelo avaliado que se traçam as grandes linhas de atuação que estão para vir.
Não vai: está (mentalmente) parada. Ciclicamente regressa-se ao mesmo ponto de partida, porque as sucessivas propostas aprovadas são (tal como a terra) redondas. Parece que venceu o cansaço e só se procuraram soluções de remedeio para que todos os intervenientes nas negociações encontrassem uma saída honrosa.
É a verdade e é pena. Já aqui dissemos que a avaliação de um professor não pode servir apenas para filtragem na progressão da carreira e controlo orçamental. Bem pelo contrário: a avaliação de um professor é uma atividade que se projeta no futuro. Conhecidos que forem os resultados da avaliação, tudo ou quase tudo está por fazer. É com base nos dados recolhidos pelo avaliador e pelo avaliado que se traçam as grandes linhas de atuação que estão para vir. Ou seja, as atividades de melhoramento ou de alteração do desempenho do professor começam precisamente aí. Por isso mesmo, o resultado da avaliação deve ser encarado como um dado de presságio que, em contínua espiral de desenvolvimento, deve acompanhar toda a carreira do professor, adaptando-se às necessidades pressentidas em cada um dos diferentes estádios profissionais que ele atravessa.
O processo de avaliação, assim entendido, terá que merecer uma aceitação indiscutível por parte de avaliadores e de avaliados e não pode estar sujeito a hipocrisias burocrático-administrativas. Até porque o professor, em determinadas situações avaliador de si próprio, deve contribuir para que progressivamente sinta que é dispensável a ajuda externa dos seus supervisores, já que a avaliação deve encaminhá-lo para estádios de mestria e para progressivos níveis de excelência, conferidos pelo autocontrolo e pela autoformação. Nestes contextos a classificação pode até ser um prescindível elemento da avaliação... Daí que se diga que o principal objetivo do supervisor é... tornar-se dispensável.
Em Portugal continuamos a viver momentos de pura cegueira sobre esta matéria. Há quem entenda que a implementação séria de um modelo de avaliação dos professores é, prioritariamente, tarefa administrativa, resultando apenas de progressivos consensos gerados à mesa de negociações.
E, de todo, não o é! Pelas implicações pessoais e profissionais que pode provocar, um modelo de avaliação de professores é coisa muitíssimo mais séria... Tem que contemplar a soma das atividades em que ele se desdobra e em que se envolve. Logo, deve apreciar o professor enquanto profissional, mas também como pessoa, como membro de uma comunidade, como técnico qualificado na arte de ensinar e como especialista das matérias que ensina. Portanto, requer a intervenção, desde logo dele próprio, mas também de outros agentes que sobre ele se pronunciam. E todos esses intervenientes do processo avaliativo, para que consigam alcançar o exercício pleno da sua missão, carecem de uma formação específica e especializada em supervisão e em observação de atos pedagógicos.
Na sociedade do conhecimento e da informação, requer-se também a montagem de uma rede de comunicações, em que a vídeo-gravação e a observação à distância tenham lugar de destaque. Como tal, deve-se promover o recurso à hétero-observação, à autoscopia, à vídeo-conferência e à circulação de portefólios digitais, enquanto recursos, meios e produtos indispensáveis ao desenvolvimento de docentes que, diariamente, lidam com jovens da geração do Facebook.
Um sistema destes também requer tempo para ser testado e validado, antes de ser generalizado. Impõe uma escolha criteriosa das escolas que irão constituir a amostra, bem como dos instrumentos e dos agentes que vão avaliar esse pré-teste. Obriga a uma escolha prudente dos futuros avaliadores, após se ter procedido ao estabelecimento de um perfil desses supervisores. Impõe a rápida formação dos professores e dos seus avaliadores... Isto é, a implementação de um tal sistema requer tempo e a afetação generosa de recursos humanos e financeiros.
Não me parece ser este o caminho escolhido pela tutela. Esta esteve mais apostada em proceder a uma rápida negociação que promova o silenciamento das vozes mais críticas, mesmo que isso resulte em mais um remendo administrativo, ou a uma reforma semântica, de um sistema de avaliação burocrático, que até hoje apenas provou que nada vale e que apenas serve o controlo de custos na educação.
À mesa das negociações traçaram-se cenários que tão-só procuraram de uma solução política que ultrapassasse o quadro de guerrilha que se apoderou das nossas escolas. Mas, reconheça-se que, nessa fotografia onde ninguém quis ficar mal, realça um cenário que nada tem a ver com as merecidas vitórias por que tanto e tão dignamente lutaram os professores portugueses.
Há muitas formas de destruir e matar pessoas
Fazer sofrer intencionalmente, enganar, mentir, trair e roubar são maneiras de destruir o semelhante. É hipócrita quem chora e lamenta a morte de parente, familiar, amigo ou outra pessoa que ele próprio ajudou vitimar. Os matadores campeões no Brasil são as mentiras, os tabus, o silêncio, a falta de planejamento familiar, as drogas, o conservadorismo, a ignorância, a violência, a corrupção, as religiões de mercado. O discurso religioso e político em favor dos pobres sempre foi demagógico, mas é ótimo recurso para conquistar simpatia e desviar o foco das atenções.
O cidadão honesto tem sofrido demais por conta da imoralidade, turbulências, falta de patriotismo de políticos e gestão desintegrada da esfera pública. A crescente depredação de valores éticos, morais e espirituais tem contribuído fortemente na destruição da família. Sem amor no coração, educação transformadora, meios de comunicação críticos e participação cívica, o ser humano se desequilibra e se desumaniza rapidamente.
Faltam instituições a serviço do lar, oficinas de família, núcleos de emergência familiar, pastoral familiar, movimentos missionários habilitados para humanizar a sexualidade e os relacionamentos conjugais e familiares, aprimorar a convivência interpessoal, tornar as pessoas felizes dentro do contexto global em transformação. Família sólida e bem constituída é fruto de planejamento consistente e maduro. Sob todos os aspectos, traição do homem ou da mulher é cotovelada na alma e na inteligência. Quem trai não é só infiel, é covarde.
Ontem, hoje e sempre, os pais são os pilares da formação do caráter, da personalidade e da moral dos filhos. É lamentável que escolas, entidades representativas, Estado e igreja estejam cada vez menos envolvidos e integrados na construção de relações familiares estáveis. Valores invertidos e corrompidos podem desvirtuar condutas, gerar seqüelas imprevisíveis e causar enfermidades dolorosas para pais e filhos. Falta de diálogo, intolerância e maus exemplos de lideranças confundem e desorientam o cidadão.
Ninguém contesta que a liberdade é direito sagrado inviolável do ser humano, porém o mau uso da liberdade é perigoso; pode até se tornar permissividade. Crianças e jovens precisam ser conscientizados sobre deformação de linguagem; prevenidos sobre a priorização do quociente intelectual, que representa domínio de conhecimentos, e a pouca importância dada para o quociente emocional e o quociente moral; alertados sobre utopias abstratas e pluralismo questionável de normas ético-sociais; orientados sobre direitos civis e frouxidão de deveres cívicos.
Escolas de todos os níveis, independente serem públicas ou privadas, laicas ou mantidas por instituições religiosas, precisam repensar seus currículos e levar em conta que formação integral abrange também a ética, a espiritualidade e a cidadania. A partir de 2000, toda educação foi direcionada para alunos e profissionais serem competitivos, e não para crescerem, se realizarem e serem felizes.
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Pedro Antônio Bernardi
pedro.professor@gmail.com
Jornalista, economista e professor.
O cidadão honesto tem sofrido demais por conta da imoralidade, turbulências, falta de patriotismo de políticos e gestão desintegrada da esfera pública. A crescente depredação de valores éticos, morais e espirituais tem contribuído fortemente na destruição da família. Sem amor no coração, educação transformadora, meios de comunicação críticos e participação cívica, o ser humano se desequilibra e se desumaniza rapidamente.
Faltam instituições a serviço do lar, oficinas de família, núcleos de emergência familiar, pastoral familiar, movimentos missionários habilitados para humanizar a sexualidade e os relacionamentos conjugais e familiares, aprimorar a convivência interpessoal, tornar as pessoas felizes dentro do contexto global em transformação. Família sólida e bem constituída é fruto de planejamento consistente e maduro. Sob todos os aspectos, traição do homem ou da mulher é cotovelada na alma e na inteligência. Quem trai não é só infiel, é covarde.
Ontem, hoje e sempre, os pais são os pilares da formação do caráter, da personalidade e da moral dos filhos. É lamentável que escolas, entidades representativas, Estado e igreja estejam cada vez menos envolvidos e integrados na construção de relações familiares estáveis. Valores invertidos e corrompidos podem desvirtuar condutas, gerar seqüelas imprevisíveis e causar enfermidades dolorosas para pais e filhos. Falta de diálogo, intolerância e maus exemplos de lideranças confundem e desorientam o cidadão.
Ninguém contesta que a liberdade é direito sagrado inviolável do ser humano, porém o mau uso da liberdade é perigoso; pode até se tornar permissividade. Crianças e jovens precisam ser conscientizados sobre deformação de linguagem; prevenidos sobre a priorização do quociente intelectual, que representa domínio de conhecimentos, e a pouca importância dada para o quociente emocional e o quociente moral; alertados sobre utopias abstratas e pluralismo questionável de normas ético-sociais; orientados sobre direitos civis e frouxidão de deveres cívicos.
Escolas de todos os níveis, independente serem públicas ou privadas, laicas ou mantidas por instituições religiosas, precisam repensar seus currículos e levar em conta que formação integral abrange também a ética, a espiritualidade e a cidadania. A partir de 2000, toda educação foi direcionada para alunos e profissionais serem competitivos, e não para crescerem, se realizarem e serem felizes.
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Pedro Antônio Bernardi
pedro.professor@gmail.com
Jornalista, economista e professor.
Grupo étnico Kaingangue, identidade e atualização de seus traços culturais
Uma das definições de Grupo Étnico é que nele se partilham expressões culturais, formas e valores. No entanto, como lembra Manuela Carneiro da Cunha (1986), é preciso retirar desse conceito dois pressupostos: o de “tomar a cultura como característica primária, tendo em vista o fato contrário de que ela se trata de uma consequência da organização de um grupo étnico; e o de supor que a cultura compartilhada é obrigatoriamente ancestral”.
Nesse contexto, é importante lembrar, como diz a antropóloga, que a inadequação desses dois aspectos está no fato de que “se recorrermos a traços culturais para identificarmos grupos étnicos – língua, religião, técnicas, etc. – não poderíamos sequer afirmar que um povo qualquer é do mesmo grupo dos antepassados”, pois “um mesmo grupo étnico exibirá traços culturais diferentes, conforme a situação ecológica e social em que se encontra, [...] sem com isso perder sua identidade própria”.
Mesmo tendo em mente essas palavras esclarecedoras, quis constatar como isso acontece na prática. Então conversei com meu amigo Alcino Kakupry de Almeida, índio Kaingangue que vive com sua esposa Fátima Münfey Salvador e filhos em uma aldeia de 5,7 hectares localizada na zona urbana de Curitiba, chamada Kakanê Pãrã onde também moram Guaranis e Xetás.
Alcino explicou que as comunidades indígenas são diferentes no aspecto de suas tradições, crenças, valores, pois carregam “uma cultura diferente, mas são constituídas por seres humanos como os demais e querem se sentir tão cidadãos e cidadãs no Brasil, com o direito de ir e vir como as demais pessoas, pois são inteligentes como as outras pessoas”.
Então sofrem discriminações por morarem na cidade? Ele me disse que uma das formas de discriminação é a de alguém afirmar que “lugar de índio é na mata não na sociedade. Índio não pode andar de carro não pode dormir em colchão, não pode morar em casa de alvenaria. Mas os índios seriam bobos se mesmo existindo colchão insistissem em dormir em cascas de árvore, se continuassem a morar em cabana de palha, fácil para o não índio passar drogado ou alcoolizado e atear fogo, como já aconteceu muitas vezes. Por isso, trocamos a oca pela casa de alvenaria e a casca de árvore pelo colchão”, exemplo claro de que “a cultura muda enquanto a identidade étnica se mantém” (Cunha, 1986).
E como atualizam suas tradições diante de uma realidade tão diferente do passado? Uma das dificuldades do grupo étnico Kaingangue é o espaço para a prática de suas tradições e da sua transmissão para seus filhos e netos, principalmente quando se trata das plantas medicinais, pois “temos muito pouca terra, pedacinho pequeno de mato”, mas estamos tentando. Isso é exemplo de que embora os traços culturais de cada grupo étnico se modificam, dependendo do tempo e da localidade em que se encontram, a identidade do grupo continua.
Considerações - A sociedade tem o dever de oferecer espaços públicos, priorizando os grupos étnicos, pois necessitam de oportunidades para discussão, manifestação de suas culturas e comunicação de suas dificuldades de inserção na sociedade abrangente. No que se refere às comunidades indígenas, é importante lembrar que cada uma é diferente da outra, não podemos tratá-las como se fossem todas iguais.
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Jorge Antonio de Queiroz e Silva
queirozhistoria@uol.com.br
Historiador, palestrante e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.
Nesse contexto, é importante lembrar, como diz a antropóloga, que a inadequação desses dois aspectos está no fato de que “se recorrermos a traços culturais para identificarmos grupos étnicos – língua, religião, técnicas, etc. – não poderíamos sequer afirmar que um povo qualquer é do mesmo grupo dos antepassados”, pois “um mesmo grupo étnico exibirá traços culturais diferentes, conforme a situação ecológica e social em que se encontra, [...] sem com isso perder sua identidade própria”.
Mesmo tendo em mente essas palavras esclarecedoras, quis constatar como isso acontece na prática. Então conversei com meu amigo Alcino Kakupry de Almeida, índio Kaingangue que vive com sua esposa Fátima Münfey Salvador e filhos em uma aldeia de 5,7 hectares localizada na zona urbana de Curitiba, chamada Kakanê Pãrã onde também moram Guaranis e Xetás.
Alcino explicou que as comunidades indígenas são diferentes no aspecto de suas tradições, crenças, valores, pois carregam “uma cultura diferente, mas são constituídas por seres humanos como os demais e querem se sentir tão cidadãos e cidadãs no Brasil, com o direito de ir e vir como as demais pessoas, pois são inteligentes como as outras pessoas”.
Então sofrem discriminações por morarem na cidade? Ele me disse que uma das formas de discriminação é a de alguém afirmar que “lugar de índio é na mata não na sociedade. Índio não pode andar de carro não pode dormir em colchão, não pode morar em casa de alvenaria. Mas os índios seriam bobos se mesmo existindo colchão insistissem em dormir em cascas de árvore, se continuassem a morar em cabana de palha, fácil para o não índio passar drogado ou alcoolizado e atear fogo, como já aconteceu muitas vezes. Por isso, trocamos a oca pela casa de alvenaria e a casca de árvore pelo colchão”, exemplo claro de que “a cultura muda enquanto a identidade étnica se mantém” (Cunha, 1986).
E como atualizam suas tradições diante de uma realidade tão diferente do passado? Uma das dificuldades do grupo étnico Kaingangue é o espaço para a prática de suas tradições e da sua transmissão para seus filhos e netos, principalmente quando se trata das plantas medicinais, pois “temos muito pouca terra, pedacinho pequeno de mato”, mas estamos tentando. Isso é exemplo de que embora os traços culturais de cada grupo étnico se modificam, dependendo do tempo e da localidade em que se encontram, a identidade do grupo continua.
Considerações - A sociedade tem o dever de oferecer espaços públicos, priorizando os grupos étnicos, pois necessitam de oportunidades para discussão, manifestação de suas culturas e comunicação de suas dificuldades de inserção na sociedade abrangente. No que se refere às comunidades indígenas, é importante lembrar que cada uma é diferente da outra, não podemos tratá-las como se fossem todas iguais.
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Jorge Antonio de Queiroz e Silva
queirozhistoria@uol.com.br
Historiador, palestrante e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.
Otimizando o Tempo
Cada vez mais nos damos conta da importância que o tempo e a sua boa utilização tem para nossa vida e para a vida das pessoas. No ambiente e trabalho temos que nos desdobrar para dar conta das rotinas, responder e-mail’s, atender solicitações de clientes, produção, visitar clientes, entre outras coisas. Em casa sentimos falta de tempo para ficar mais com a família, lazer, praticar exercícios físicos, viajar.
Um trecho da música da banda Legião Urbana diz: “Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou...” e essa é a grande realidade, o tempo é um recurso que se não bem utilizado acaba nos trazendo uma sensação de improdutividade, e até mesmo angústia. Vemos o tempo escorrer entre nossos dedos e não conseguimos aproveitá-lo da forma como desejávamos.
Para evitar que isso aconteça, precisamos otimizar nosso dia, adotando alguns hábitos e eliminando alguns “vilões” tomadores do nosso tão precioso tempo.
Otimizar significa dar a algo, um rendimento ótimo, criando-lhe as condições mais favoráveis ou tirando o melhor partido possível; tornar (algo) ótimo ou ideal.
Segue algumas dicas para você otimizar e administrar melhor seu tempo, ganhando mais produtividade e qualidade de vida.
1 - Faça uma leitura de como você está utilizando seu tempo - Relacione a sua rotina e a quantidade de horas ou minutos que você gasta para as atividades do dia a dia na empresa e em sua casa. Procure listar todas as atividades, por mais básicas que possam parecer, elas consomem uma parte do seu tempo. Considere-as todas. Exemplo: responder e-mail’s, leitura, trajeto de casa para o trabalho, reuniões, telefonemas, academia, etc. O dia tem 24 horas para todas as pessoas, ao fazer esta pequena lista você terá uma ideia de como está utilizando o seu tempo.
2 - Estabeleça o que é importante e o que é urgente - Diferenciar o que é urgente do que é importante, é imprescindível para que você consiga cumprir prazos e ao mesmo tempo não deixe de fazer coisas importantes para o seu crescimento profissional e da sua empresa como: desenvolvimento de novos produtos e serviços, participar de treinamentos, pesquisa, etc.
Estabeleça também uma prioridade com a sua chefia, e com clientes internos e/ou externos que lhe encomendam alguma tarefa. Pergunte ao requisitante qual a urgência e o prazo para a tarefa. É comum prejudicarmos o que havíamos programado para o nosso dia de trabalho, resolvendo coisas que nem eram tão urgentes para o momento. Comunicação é uma das palavras-chave para a otimização do tempo.
3 - Saiba delegar e aprenda a dizer “não” – Muitas das rotinas que realizamos em nosso trabalho poderiam ser delegadas ou simplesmente não realizadas. O profissional que não delega acaba se comprometendo somente com as tarefas urgentes, deixando as importantes sempre para depois. Porém, se você fizer uma avaliação perceberá que as tarefas “importantes” são as que nos fazem crescer. Nos envolvemos com aquilo que é corriqueiro, e não conseguimos nos programar para aquilo que nos irá proporcionar inovação e desenvolvimento.
Aprenda a dizer não! Se tivermos boas justificativas para não comprometer as outras atividades em andamento, demonstramos o quanto temos controle de todas as tarefas e ao contrário do que se imagina mostramos o quanto somos responsáveis. É claro que nem sempre isso é possível, neste caso apele para o bom senso (seu e também do requisitante).
4 - As reuniões devem ser produtivas - Converse com seus colegas de trabalho e analisem se as reuniões estão sendo produtivas. Todas são necessárias? Poderiam diminuir? Estão determinando uma pauta e horário de início/término? Existe um método para análise e solução de problemas que as tornem mais eficazes?
5 - E-mail’s e mensagens instantâneas – Utilize os recursos disponíveis em seu gerenciador de e-mail’s para bloquear mensagens indesejadas, se puder estabeleça um horário em sua agenda para ler e responder e-mail’s. Seja mais objetivo ao escrever e-mail’s. Quando estiver realizando uma tarefa que exija máxima concentração programe mensagens instantâneas de ausente ou ocupado. Evite as tais correntes de mensagens de inspiração que tanto tomam seu tempo. Não é porque você deixou de ler uma mensagem ou enviá-la para mais 10 pessoas de sua lista que o “mundo irá acabar”.
6 - Espaço para imprevistos – Faz parte de um bom planejamento considerar um espaço para algum imprevisto. Caso contrário, se sua agenda estiver 100% comprometida e acontecer algo inesperado sua programação “irá para o espaço”.
7 - Tempo para viver – Programe-se para melhorar sua qualidade de vida. Por exemplo: relacionamento familiar, praticar exercícios físicos, viajar, aprender uma arte, etc.
Otimize seu tempo e afine-se para o sucesso!
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Fabiano Brum
contato@fabianobrum.com.br
Palestrante especialista em motivação.
Um trecho da música da banda Legião Urbana diz: “Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou...” e essa é a grande realidade, o tempo é um recurso que se não bem utilizado acaba nos trazendo uma sensação de improdutividade, e até mesmo angústia. Vemos o tempo escorrer entre nossos dedos e não conseguimos aproveitá-lo da forma como desejávamos.
Para evitar que isso aconteça, precisamos otimizar nosso dia, adotando alguns hábitos e eliminando alguns “vilões” tomadores do nosso tão precioso tempo.
Otimizar significa dar a algo, um rendimento ótimo, criando-lhe as condições mais favoráveis ou tirando o melhor partido possível; tornar (algo) ótimo ou ideal.
Segue algumas dicas para você otimizar e administrar melhor seu tempo, ganhando mais produtividade e qualidade de vida.
1 - Faça uma leitura de como você está utilizando seu tempo - Relacione a sua rotina e a quantidade de horas ou minutos que você gasta para as atividades do dia a dia na empresa e em sua casa. Procure listar todas as atividades, por mais básicas que possam parecer, elas consomem uma parte do seu tempo. Considere-as todas. Exemplo: responder e-mail’s, leitura, trajeto de casa para o trabalho, reuniões, telefonemas, academia, etc. O dia tem 24 horas para todas as pessoas, ao fazer esta pequena lista você terá uma ideia de como está utilizando o seu tempo.
2 - Estabeleça o que é importante e o que é urgente - Diferenciar o que é urgente do que é importante, é imprescindível para que você consiga cumprir prazos e ao mesmo tempo não deixe de fazer coisas importantes para o seu crescimento profissional e da sua empresa como: desenvolvimento de novos produtos e serviços, participar de treinamentos, pesquisa, etc.
Estabeleça também uma prioridade com a sua chefia, e com clientes internos e/ou externos que lhe encomendam alguma tarefa. Pergunte ao requisitante qual a urgência e o prazo para a tarefa. É comum prejudicarmos o que havíamos programado para o nosso dia de trabalho, resolvendo coisas que nem eram tão urgentes para o momento. Comunicação é uma das palavras-chave para a otimização do tempo.
3 - Saiba delegar e aprenda a dizer “não” – Muitas das rotinas que realizamos em nosso trabalho poderiam ser delegadas ou simplesmente não realizadas. O profissional que não delega acaba se comprometendo somente com as tarefas urgentes, deixando as importantes sempre para depois. Porém, se você fizer uma avaliação perceberá que as tarefas “importantes” são as que nos fazem crescer. Nos envolvemos com aquilo que é corriqueiro, e não conseguimos nos programar para aquilo que nos irá proporcionar inovação e desenvolvimento.
Aprenda a dizer não! Se tivermos boas justificativas para não comprometer as outras atividades em andamento, demonstramos o quanto temos controle de todas as tarefas e ao contrário do que se imagina mostramos o quanto somos responsáveis. É claro que nem sempre isso é possível, neste caso apele para o bom senso (seu e também do requisitante).
4 - As reuniões devem ser produtivas - Converse com seus colegas de trabalho e analisem se as reuniões estão sendo produtivas. Todas são necessárias? Poderiam diminuir? Estão determinando uma pauta e horário de início/término? Existe um método para análise e solução de problemas que as tornem mais eficazes?
5 - E-mail’s e mensagens instantâneas – Utilize os recursos disponíveis em seu gerenciador de e-mail’s para bloquear mensagens indesejadas, se puder estabeleça um horário em sua agenda para ler e responder e-mail’s. Seja mais objetivo ao escrever e-mail’s. Quando estiver realizando uma tarefa que exija máxima concentração programe mensagens instantâneas de ausente ou ocupado. Evite as tais correntes de mensagens de inspiração que tanto tomam seu tempo. Não é porque você deixou de ler uma mensagem ou enviá-la para mais 10 pessoas de sua lista que o “mundo irá acabar”.
6 - Espaço para imprevistos – Faz parte de um bom planejamento considerar um espaço para algum imprevisto. Caso contrário, se sua agenda estiver 100% comprometida e acontecer algo inesperado sua programação “irá para o espaço”.
7 - Tempo para viver – Programe-se para melhorar sua qualidade de vida. Por exemplo: relacionamento familiar, praticar exercícios físicos, viajar, aprender uma arte, etc.
Otimize seu tempo e afine-se para o sucesso!
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Fabiano Brum
contato@fabianobrum.com.br
Palestrante especialista em motivação.
Gravidez na adolescência
O número de adolescentes entre 10 e 19 anos grávidas tem caído na maioria dos estados brasileiros, mas ainda existe muito a ser feito. O que falar de uma gestante adolescente? O quanto vai custar para conseguir realizar seu sonho, seu projeto de vida.
Houve uma época, em que a garota ficava grávida entre os 12 e 14 anos, e isto era perfeitamente admissível. Mas, isto foi há muito tempo, quando a mulher era educada para ser apenas mãe e esposa. Esse era o seu projeto de vida!
Hoje, as meninas e os meninos podem ser o que quiserem. Por isso, ter um filho na adolescência, no mínimo pode atrapalhar sua preparação para enfrentar a concorrência no vestibular; sem falar no isolamento social que a chegada de um filho pode fazer acontecer. Baladas, viagem com amigos, passeios no shopping, cinema nos fins-de-semana não combinam com bebê e nem com as responsabilidades econômicas, sociais e educacionais que o casal precisa assumir para atender as necessidades da criança.
Uma pesquisa americana acompanhou, por 11 anos, casais de adolescentes com filho e seus colegas de turma. Os jovens pais, quando comparados aos colegas que postergaram a paternidade, tinham atingido menor nível educacional e, mais freqüentemente, realizavam trabalhos de menor prestígio, esperavam ter mais filhos e seus casamentos eram menos estáveis.
Conclusão: quando um casal adolescente fica grávido, toda a comunidade a que pertence é afetada por este fato. Os amigos, os pais, os professores e a própria escola, como um todo, precisam alterar sua rotina para atender as necessidades da aluna gestante.
A adolescência apronta armadilhas difíceis de serem vencidas pelos jovens, principalmente, quando o que está em jogo é o prazer sexual. Mas, mesmo assim, é possível se proteger de uma gravidez na adolescência. Pare e experimente fazer um exercício para identificar seu sonho, a realidade que quer construir para você. Trace um plano de vida e elabore estratégias para alcançá-los e observe as conseqüências de uma gravidez nestes seus planos.
A falta de diálogo com os pais é um ponto forte na vulnerabilidade dos adolescentes à gravidez na adolescência. Os estudos mostram que jovens que conversam com seus pais sobre sexo, engravidam menos nessa fase.
No entanto, quando adolescentes se tornam pais, é importante que não faça deste fato uma tragédia e nem a desculpa para todas as dificuldades que tiver que enfrentar pela frente. Nenhum fato tem apenas o lado ruim! Ela pode identificar os aspectos positivos dessa transição e procurar tirar proveito dessa experiência maravilhosa que é ser mãe.
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Maria Helena Vilela
lena@kaplan.org.br
Diretora do Instituto Kaplan.
Houve uma época, em que a garota ficava grávida entre os 12 e 14 anos, e isto era perfeitamente admissível. Mas, isto foi há muito tempo, quando a mulher era educada para ser apenas mãe e esposa. Esse era o seu projeto de vida!
Hoje, as meninas e os meninos podem ser o que quiserem. Por isso, ter um filho na adolescência, no mínimo pode atrapalhar sua preparação para enfrentar a concorrência no vestibular; sem falar no isolamento social que a chegada de um filho pode fazer acontecer. Baladas, viagem com amigos, passeios no shopping, cinema nos fins-de-semana não combinam com bebê e nem com as responsabilidades econômicas, sociais e educacionais que o casal precisa assumir para atender as necessidades da criança.
Uma pesquisa americana acompanhou, por 11 anos, casais de adolescentes com filho e seus colegas de turma. Os jovens pais, quando comparados aos colegas que postergaram a paternidade, tinham atingido menor nível educacional e, mais freqüentemente, realizavam trabalhos de menor prestígio, esperavam ter mais filhos e seus casamentos eram menos estáveis.
Conclusão: quando um casal adolescente fica grávido, toda a comunidade a que pertence é afetada por este fato. Os amigos, os pais, os professores e a própria escola, como um todo, precisam alterar sua rotina para atender as necessidades da aluna gestante.
A adolescência apronta armadilhas difíceis de serem vencidas pelos jovens, principalmente, quando o que está em jogo é o prazer sexual. Mas, mesmo assim, é possível se proteger de uma gravidez na adolescência. Pare e experimente fazer um exercício para identificar seu sonho, a realidade que quer construir para você. Trace um plano de vida e elabore estratégias para alcançá-los e observe as conseqüências de uma gravidez nestes seus planos.
A falta de diálogo com os pais é um ponto forte na vulnerabilidade dos adolescentes à gravidez na adolescência. Os estudos mostram que jovens que conversam com seus pais sobre sexo, engravidam menos nessa fase.
No entanto, quando adolescentes se tornam pais, é importante que não faça deste fato uma tragédia e nem a desculpa para todas as dificuldades que tiver que enfrentar pela frente. Nenhum fato tem apenas o lado ruim! Ela pode identificar os aspectos positivos dessa transição e procurar tirar proveito dessa experiência maravilhosa que é ser mãe.
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Maria Helena Vilela
lena@kaplan.org.br
Diretora do Instituto Kaplan.
Dicas para se sair bem na redação
A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) divulgou no início do mês de agosto o manual do candidato para o vestibular 2012 da USP (Universidade de São Paulo) e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Apesar de o manual não trazer novidades em relação à prova de redação, é sempre bom estar atento aos critérios de correção que a Fuvest divulga. Eles são simples e podem até parecer óbvios, mas a realidade mostra que nem sempre são tão evidentes assim.
Quanto ao primeiro critério da avaliação, por exemplo, diz a Fuvest que quer saber se o candidato se ateve ao tema proposto e fez, de fato, uma dissertação. Parece mentira, mas, talvez pela afobação, muitos candidatos acabam não entendendo o que lhes é pedido na proposta. É fundamental lê-la com toda a atenção e, melhor ainda, fazer um breve resumo do mote apresentado em cerca de cinco linhas. Além de garantir que o candidato entendeu a proposta, essa síntese já é um esboço do primeiro parágrafo que deve ser escrito. Afinal, na introdução do texto, o aluno deve expor, com suas palavras, o tema sobre o qual vai falar.
Ao exigir uma dissertação, o avaliador quer saber, essencialmente, se o vestibulando é capaz de argumentar. Isso significa apresentar uma opinião acerca de qualquer assunto, bem como as razões que a fundamentam. Os alunos, em geral, fazem afirmações, mas não apresentam as razões que têm para acreditar no que dizem e para convencer o leitor do seu ponto de vista. Eu comparo que fazer uma dissertação é como chegar para o pai e dizer: “Eu preciso de um carro”. Ora, o pai não vai se convencer da necessidade do filho se ele não apresentar bons motivos que a justifiquem.
Quando falamos em argumentação, já estamos entrando no segundo critério da correção, que é o da estrutura da dissertação. Nesse item, a FUVEST logo se refere a dois elementos essenciais de uma dissertação, que são a coesão textual e a coerência. Ora, a coesão é justamente a conexão que o candidato estabelece entre suas ideias para argumentar. São muitos os elementos linguísticos que tornam um texto coeso, mas, em princípio, eles devem funcionar como os sinais matemáticos das quatro operações. Quando você escreve 1+1=2, você conectou os três algarismos e escreveu uma sentença matemática. Se você tirar os sinais dessa sentença, ela, a rigor, não significa nada: 1 1 2.
Ao redigir uma dissertação, o aluno tem de estar atento aos “sinais” linguísticos que vão relacionar suas ideias. Vamos a um exemplo simples, citando o filósofo francês René Descartes. Se você pegar duas palavras como “Penso” e “existo”, você não está argumentando. O que vai criar a argumentação é o elemento de conexão entre as duas ideias: Penso. LOGO, existo.
O terceiro critério é a expressão. Nesse item, vale a pena lembrar que, antes de tudo, o aluno deve ser claro e evitar a confusão. Para isso, é melhor fazer frases curtas. Assim evitam-se problemas de má conexão ou desconexão entre os termos dessas frases. Além disso, usar um vocabulário que ele conheça, pois muitos tropeçam quando, na tentativa de impressionar os avaliadores, falam – ou, nesse caso, escrevem – difícil. Se os candidatos podem ter certeza de uma coisa é a de que o vocabulário dos avaliadores da Fuvest, em sua maioria gente formada em Letras pela própria USP, costuma ser bem mais rico do que o de alunos do final do Ensino Médio.
Antonio Carlos Olivieri
anacarolina@libris.com.br
Professor de língua portuguesa, jornalista e criador da Página 3 Pedagogia & Comunicação, especializada em desenvolver conteúdo para sites educacionais, e do site Página da Redação.
Quanto ao primeiro critério da avaliação, por exemplo, diz a Fuvest que quer saber se o candidato se ateve ao tema proposto e fez, de fato, uma dissertação. Parece mentira, mas, talvez pela afobação, muitos candidatos acabam não entendendo o que lhes é pedido na proposta. É fundamental lê-la com toda a atenção e, melhor ainda, fazer um breve resumo do mote apresentado em cerca de cinco linhas. Além de garantir que o candidato entendeu a proposta, essa síntese já é um esboço do primeiro parágrafo que deve ser escrito. Afinal, na introdução do texto, o aluno deve expor, com suas palavras, o tema sobre o qual vai falar.
Ao exigir uma dissertação, o avaliador quer saber, essencialmente, se o vestibulando é capaz de argumentar. Isso significa apresentar uma opinião acerca de qualquer assunto, bem como as razões que a fundamentam. Os alunos, em geral, fazem afirmações, mas não apresentam as razões que têm para acreditar no que dizem e para convencer o leitor do seu ponto de vista. Eu comparo que fazer uma dissertação é como chegar para o pai e dizer: “Eu preciso de um carro”. Ora, o pai não vai se convencer da necessidade do filho se ele não apresentar bons motivos que a justifiquem.
Quando falamos em argumentação, já estamos entrando no segundo critério da correção, que é o da estrutura da dissertação. Nesse item, a FUVEST logo se refere a dois elementos essenciais de uma dissertação, que são a coesão textual e a coerência. Ora, a coesão é justamente a conexão que o candidato estabelece entre suas ideias para argumentar. São muitos os elementos linguísticos que tornam um texto coeso, mas, em princípio, eles devem funcionar como os sinais matemáticos das quatro operações. Quando você escreve 1+1=2, você conectou os três algarismos e escreveu uma sentença matemática. Se você tirar os sinais dessa sentença, ela, a rigor, não significa nada: 1 1 2.
Ao redigir uma dissertação, o aluno tem de estar atento aos “sinais” linguísticos que vão relacionar suas ideias. Vamos a um exemplo simples, citando o filósofo francês René Descartes. Se você pegar duas palavras como “Penso” e “existo”, você não está argumentando. O que vai criar a argumentação é o elemento de conexão entre as duas ideias: Penso. LOGO, existo.
O terceiro critério é a expressão. Nesse item, vale a pena lembrar que, antes de tudo, o aluno deve ser claro e evitar a confusão. Para isso, é melhor fazer frases curtas. Assim evitam-se problemas de má conexão ou desconexão entre os termos dessas frases. Além disso, usar um vocabulário que ele conheça, pois muitos tropeçam quando, na tentativa de impressionar os avaliadores, falam – ou, nesse caso, escrevem – difícil. Se os candidatos podem ter certeza de uma coisa é a de que o vocabulário dos avaliadores da Fuvest, em sua maioria gente formada em Letras pela própria USP, costuma ser bem mais rico do que o de alunos do final do Ensino Médio.
Antonio Carlos Olivieri
anacarolina@libris.com.br
Professor de língua portuguesa, jornalista e criador da Página 3 Pedagogia & Comunicação, especializada em desenvolver conteúdo para sites educacionais, e do site Página da Redação.
Conselhos escolares são parte do processo de transformação do país
Na abertura das atividades do 3.º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, disse que o “direito à educação tem que ser repetido todos os dias e várias vezes ao dia”. O motivo da repetição, segundo a secretária, é que o direito à educação é muito recente no país e ele precisa se solidificar.
O 3.º encontro será realizado em Brasília até a próxima sexta-feira, 30, reunindo atividades de formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação e trocas de experiências.
Para ilustrar a importância da organização dos conselhos escolares com a participação de pais, estudantes, professores e gestores na vida da escola, a secretária Maria do Pilar lembrou aos conselheiros que mudanças na educação são geracionais. No início de 1960, disse, de cada cem crianças, 80 estavam fora da escola, porque a educação não era um direito. “Com isso, milhões de brasileiros não tiveram o direito de aprender.”
A Constituição Federal de 1988, lembrou Pilar, marca o início de uma sociedade de direito para todos. “Somos uma República laica, que aceita todas as religiões, raças e etnias.” Mas, para que isso seja pleno, segundo ela, o Brasil precisa ter uma escola pública forte para todos, com a presença dos filhos das classes média e alta, o que ainda não ocorre. “A constituição e o funcionamento pleno dos conselhos escolares fazem parte desse processo de transformação do país”, observou.
Participação – Representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também participaram da abertura do encontro.
O 3.º encontro será realizado em Brasília até a próxima sexta-feira, 30, reunindo atividades de formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação e trocas de experiências.
Para ilustrar a importância da organização dos conselhos escolares com a participação de pais, estudantes, professores e gestores na vida da escola, a secretária Maria do Pilar lembrou aos conselheiros que mudanças na educação são geracionais. No início de 1960, disse, de cada cem crianças, 80 estavam fora da escola, porque a educação não era um direito. “Com isso, milhões de brasileiros não tiveram o direito de aprender.”
A Constituição Federal de 1988, lembrou Pilar, marca o início de uma sociedade de direito para todos. “Somos uma República laica, que aceita todas as religiões, raças e etnias.” Mas, para que isso seja pleno, segundo ela, o Brasil precisa ter uma escola pública forte para todos, com a presença dos filhos das classes média e alta, o que ainda não ocorre. “A constituição e o funcionamento pleno dos conselhos escolares fazem parte desse processo de transformação do país”, observou.
Participação – Representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também participaram da abertura do encontro.
CE vota ingresso de estudantes de cooperativas no ProUni
Senadores retomam nesta terça-feira (27) a discussão e votação, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), da proposta que permite aos estudantes de cooperativas educacionais a participação no Programa Universidade para Todos (Prouni). O Projeto de Lei do Senado (PLS) 250/09, da ex-senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), foi lido e discutido na última sessão da comissão, no dia 20 de agosto. A votação, no entanto, foi adiada para esta terça depois de um pedido de vista coletivo.
Segundo a Agência Senado, na justificativa da proposta, a ex-senadora argumenta que, além de representarem fonte de economia de recursos para o Estado, as cooperativas educacionais prestam serviços relevantes, atuando muitas vezes em áreas onde o poder público ou é ausente ou falha no atendimento das necessidades de aprendizagem da juventude.
A proposta tem o voto favorável do relator, senador Pedro Simon (PMDB-RS). O senador explicou que as escolas mantidas por cooperativas não têm finalidade lucrativa e suas mensalidades são pagas por meio da prestação direta de serviços pelos pais, que também são dirigentes, professores e coordenadores. O PLS 250/09 será votado em caráter terminativo na comissão.
Também relacionado ao ProUni, está na pauta da reunião da CE o PLS 318/11, que altera a Lei 11.096/2005, para determinar que a isenção de impostos e contribuições às instituições de ensino que aderirem ao programa seja proporcional ao número de bolsas de estudos concedidas.
O projeto é de iniciativa do senador Blairo Maggi (PR-MT) e tem parecer favorável do relator Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Se aprovada, a matéria será encaminhada para a Comissão de Assuntos Econômicos, onde será votada em caráter terminativo.
Segundo a Agência Senado, na justificativa da proposta, a ex-senadora argumenta que, além de representarem fonte de economia de recursos para o Estado, as cooperativas educacionais prestam serviços relevantes, atuando muitas vezes em áreas onde o poder público ou é ausente ou falha no atendimento das necessidades de aprendizagem da juventude.
A proposta tem o voto favorável do relator, senador Pedro Simon (PMDB-RS). O senador explicou que as escolas mantidas por cooperativas não têm finalidade lucrativa e suas mensalidades são pagas por meio da prestação direta de serviços pelos pais, que também são dirigentes, professores e coordenadores. O PLS 250/09 será votado em caráter terminativo na comissão.
Também relacionado ao ProUni, está na pauta da reunião da CE o PLS 318/11, que altera a Lei 11.096/2005, para determinar que a isenção de impostos e contribuições às instituições de ensino que aderirem ao programa seja proporcional ao número de bolsas de estudos concedidas.
O projeto é de iniciativa do senador Blairo Maggi (PR-MT) e tem parecer favorável do relator Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Se aprovada, a matéria será encaminhada para a Comissão de Assuntos Econômicos, onde será votada em caráter terminativo.
Veja as 20 ideias selecionadas para o Festival de Ideias
Resumo
Foram tantas ideias para deixar o mundo mais móvel, ágil e seguro que tornou muito muito difícil o exercício de sentar e escolher 20 entre as 234 inscrições do Festival de Ideias. O time de curadores que circulou pela plataforma durante o último mês procurou o equilíbrio complicado entre popularidade, relevância, capacidade de replicação e operacionalização para chegar a esta lista abaixo. Algumas são parecidas entre si, e foram escolhidas de propósito, para incentivar o trabalho conjunto. Outras têm escopo bastante local – mas facilmente aplicável em outras realidades. Além de algumas com um insight tão bom que merece o trabalho intenso no evento na Cinemateca Brasileira, entre 20 e 21 de setembro.
Os autores destas 20 ideias serão convidados para estar em São Paulo no Festival de Ideias, onde trabalharão coletivamente com todos os outros participantes da plataforma online (e quem mais quiser aparecer no evento, gratuito e aberto ao público). De lá devem sair projetos consolidados, com objetivos, orçamento, sistema de recompensas para quem os apoiar, vídeo-teaser etc., e então passarão à fase de captação por crowdfunding no Catarse (três deles já com a garantia de R$ 10 mil).
As demais ideias estão também convidadas ao trabalho de co-criação no evento presencial. Os autores poderão transcender a plataforma virtual e contribuir pessoalmente com as 20 selecionadas – além de viabilizar a própria ideia a partir do contato com empresas, convidados do evento e outros idealizadores. Por isso, se sua ideia não está na lista abaixo, marque na agenda mesmo assim: dias 20 e 21 de setembro, dois dias para aprimorar ideias.
O festival presencial será apenas mais um ponto do processo iniciado pelo #festideias. A plataforma será em breve reaberta para novas postagens, e todos poderão trabalhar colaborativamente por ali até o próximo festival, ou até que as ideias tomem vida por si, independentes, autônomas, empreendedoras – os conceitos e práticas que queremos promover no fim das contas.
Fiquem então com as 20 ideias recomendadas pelos curadores a estar no primeiro Festival de Ideias:
Foram tantas ideias para deixar o mundo mais móvel, ágil e seguro que tornou muito muito difícil o exercício de sentar e escolher 20 entre as 234 inscrições do Festival de Ideias. O time de curadores que circulou pela plataforma durante o último mês procurou o equilíbrio complicado entre popularidade, relevância, capacidade de replicação e operacionalização para chegar a esta lista abaixo. Algumas são parecidas entre si, e foram escolhidas de propósito, para incentivar o trabalho conjunto. Outras têm escopo bastante local – mas facilmente aplicável em outras realidades. Além de algumas com um insight tão bom que merece o trabalho intenso no evento na Cinemateca Brasileira, entre 20 e 21 de setembro.
Os autores destas 20 ideias serão convidados para estar em São Paulo no Festival de Ideias, onde trabalharão coletivamente com todos os outros participantes da plataforma online (e quem mais quiser aparecer no evento, gratuito e aberto ao público). De lá devem sair projetos consolidados, com objetivos, orçamento, sistema de recompensas para quem os apoiar, vídeo-teaser etc., e então passarão à fase de captação por crowdfunding no Catarse (três deles já com a garantia de R$ 10 mil).
As demais ideias estão também convidadas ao trabalho de co-criação no evento presencial. Os autores poderão transcender a plataforma virtual e contribuir pessoalmente com as 20 selecionadas – além de viabilizar a própria ideia a partir do contato com empresas, convidados do evento e outros idealizadores. Por isso, se sua ideia não está na lista abaixo, marque na agenda mesmo assim: dias 20 e 21 de setembro, dois dias para aprimorar ideias.
O festival presencial será apenas mais um ponto do processo iniciado pelo #festideias. A plataforma será em breve reaberta para novas postagens, e todos poderão trabalhar colaborativamente por ali até o próximo festival, ou até que as ideias tomem vida por si, independentes, autônomas, empreendedoras – os conceitos e práticas que queremos promover no fim das contas.
Fiquem então com as 20 ideias recomendadas pelos curadores a estar no primeiro Festival de Ideias:
MT- Estudantes do socieducativo apresentam trabalhos culturais
Apresentações culturais e exposições de trabalhos marcaram o V Seminário Volney Albano / Assessoria Seduc-MT
Seminário Produzir é uma Arte - Meninos do Futuro
“Produzir é uma Arte” realizado nesta quinta-feira (29.09), pelos alunos da Escola Estadual da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Meninos do Futuro. O evento ocorreu no auditório da unidade do Sistema Socioeducativo, em Cuiabá, e contou com a presença de mais de 100 pessoas.
Familiares dos estudantes, gestores e servidores das Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), funcionários da Escola e professores aplaudiram com entusiasmo cada apresentação. Ao todo 40 adolescentes e jovens, de 12 a 18 anos, expuseram trabalhos sobre a temática da reciclagem.
Segundo a diretora da unidade de ensino, Silvana Fátima de Anchieta, a Meninos do Futuro possui 145 alunos e todos participaram ao longo dos últimos dois meses de alguma atividade relacionada à preservação ambiental. Ela contou que os alunos que se destacaram foram escolhidos para a atividade.
Volney Albano / Assessoria Seduc-MT
Seminário Produzir é uma Arte - Meninos do Futuro
Silvana ressaltou que a formação do grupo que representaria os colegas foi dificultada em função da grande rotatividade de alunos. “Muitos daqueles que participaram do projeto já cumpriram as medidas socioeducativas e foram reintegrados, mas de alguma forma todos que estão aqui, tanto os 37 meninos quanto as três meninas participaram das produções de artigos recicláveis ou da montagem das exposições de ciências”, contou.
Estudos
Integrante da banda musical “Nova Geração” - que se apresentou durante o seminário - o estudante D.J.S.F. (18) está a oito meses no sistema em cumprimento de medida socioeducativa. Ele conta que nesse período não deixou de freqüentar as aulas, pois tem como meta se formar em direito.
Volney Albano / Assessoria Seduc-MT
Seminário Produzir é uma Arte - Meninos do Futuro
“Daqui três meses volto para casa e vou continuar estudando, pois quero ser advogado”, disse. Ele ainda ressalta que além dos estudos sairá da unidade com uma profissão. “Aqui vou à escola, faço parte da banda e ainda integro a ala dos amarelinhos que são àqueles que estão aprendendo a profissão de pedreiro”, disse.
Após participar da apresentação de dança com outras duas meninas, a menor C.A.L. de 17 anos informou que a escola tem contribuído para preencher o tempo em que está na unidade. “Além da escola e da dança, faço artesanato. Isso tem me ajudado muito há ocupar o período que estou aqui”, disse a estudante que há três meses, também cumpre medida socioeducativa. Ela ainda informou que no próximo mês, quando deixar o sistema continuará os estudos visando ingressar na faculdade de odontologia.
Mais Educação
Professora a 14 anos da escola, Lucélia Jesus de Alencar destaca que a unidade Volney Albano / Assessoria Seduc-MT
Seminário Produzir é uma Arte - Meninos do Futuro
possui atividades do programa Mais Educação do Governo Federal, desenvolvido em escolas do Estado com acompanhamento da Seduc. “É por meio do programa que desenvolvemos os cursos de qualificação”, contou.
Cabe a Lucélia trabalhar com os alunos o projeto de reciclagem com garrafas peti. “Fizemos vários trabalhos como arranjos, desenhos e materiais para expormos aqui. Dez jovens participaram e três vieram para fazer a apresentação”, disse toda orgulhosa ao lado da bancada de exposição dos produtos.
Mudança
Para Raquel Soares dos Santos (35), mãe de J.V.S.S. de 17, a Escola Meninos do Futuro tem feito a diferença na vida de seu filho. “Desde que entrou na unidade há quatro meses, ele freqüenta a escola. Além das aulas regulares também participa das oficinas. Até já aprendeu a fabricar boné e tapete. Ele já me garantiu que quando terminar de cumprir o que deve, vai usar toda experiência adquirida na escola para mudar o rumo de sua vida”, disse.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
Seminário Produzir é uma Arte - Meninos do Futuro
“Produzir é uma Arte” realizado nesta quinta-feira (29.09), pelos alunos da Escola Estadual da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Meninos do Futuro. O evento ocorreu no auditório da unidade do Sistema Socioeducativo, em Cuiabá, e contou com a presença de mais de 100 pessoas.
Familiares dos estudantes, gestores e servidores das Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), funcionários da Escola e professores aplaudiram com entusiasmo cada apresentação. Ao todo 40 adolescentes e jovens, de 12 a 18 anos, expuseram trabalhos sobre a temática da reciclagem.
Segundo a diretora da unidade de ensino, Silvana Fátima de Anchieta, a Meninos do Futuro possui 145 alunos e todos participaram ao longo dos últimos dois meses de alguma atividade relacionada à preservação ambiental. Ela contou que os alunos que se destacaram foram escolhidos para a atividade.
Volney Albano / Assessoria Seduc-MT
Seminário Produzir é uma Arte - Meninos do Futuro
Silvana ressaltou que a formação do grupo que representaria os colegas foi dificultada em função da grande rotatividade de alunos. “Muitos daqueles que participaram do projeto já cumpriram as medidas socioeducativas e foram reintegrados, mas de alguma forma todos que estão aqui, tanto os 37 meninos quanto as três meninas participaram das produções de artigos recicláveis ou da montagem das exposições de ciências”, contou.
Estudos
Integrante da banda musical “Nova Geração” - que se apresentou durante o seminário - o estudante D.J.S.F. (18) está a oito meses no sistema em cumprimento de medida socioeducativa. Ele conta que nesse período não deixou de freqüentar as aulas, pois tem como meta se formar em direito.
Volney Albano / Assessoria Seduc-MT
Seminário Produzir é uma Arte - Meninos do Futuro
“Daqui três meses volto para casa e vou continuar estudando, pois quero ser advogado”, disse. Ele ainda ressalta que além dos estudos sairá da unidade com uma profissão. “Aqui vou à escola, faço parte da banda e ainda integro a ala dos amarelinhos que são àqueles que estão aprendendo a profissão de pedreiro”, disse.
Após participar da apresentação de dança com outras duas meninas, a menor C.A.L. de 17 anos informou que a escola tem contribuído para preencher o tempo em que está na unidade. “Além da escola e da dança, faço artesanato. Isso tem me ajudado muito há ocupar o período que estou aqui”, disse a estudante que há três meses, também cumpre medida socioeducativa. Ela ainda informou que no próximo mês, quando deixar o sistema continuará os estudos visando ingressar na faculdade de odontologia.
Mais Educação
Professora a 14 anos da escola, Lucélia Jesus de Alencar destaca que a unidade Volney Albano / Assessoria Seduc-MT
Seminário Produzir é uma Arte - Meninos do Futuro
possui atividades do programa Mais Educação do Governo Federal, desenvolvido em escolas do Estado com acompanhamento da Seduc. “É por meio do programa que desenvolvemos os cursos de qualificação”, contou.
Cabe a Lucélia trabalhar com os alunos o projeto de reciclagem com garrafas peti. “Fizemos vários trabalhos como arranjos, desenhos e materiais para expormos aqui. Dez jovens participaram e três vieram para fazer a apresentação”, disse toda orgulhosa ao lado da bancada de exposição dos produtos.
Mudança
Para Raquel Soares dos Santos (35), mãe de J.V.S.S. de 17, a Escola Meninos do Futuro tem feito a diferença na vida de seu filho. “Desde que entrou na unidade há quatro meses, ele freqüenta a escola. Além das aulas regulares também participa das oficinas. Até já aprendeu a fabricar boné e tapete. Ele já me garantiu que quando terminar de cumprir o que deve, vai usar toda experiência adquirida na escola para mudar o rumo de sua vida”, disse.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
MT- CEE realiza audiência para debater Educação Profissional e Tecnológica
Com intuito de proporcionar um espaço para reflexão e discussão da educação profissional e tecnológica, o Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE/MT) realiza audiência pública na próxima segunda-feira (03.10). O evento será realizado no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a partir das 14 horas. A iniciativa tem por objetivo analisar e debater a nova diretriz normativa que regulamenta a oferta de educação voltada para o ensino profissional e tecnológico.
Durante o evento serão colhidas sugestões de todos os segmentos que compõem o Conselho, dos Sindicatos, entidades ligadas à educação profissional. A audiência pública reunirá os profissionais que atuam na educação profissional e tecnológica, além de profissionais de áreas afins e sociedade civil organizada.
Segundo informações da gerência técnica, do CEE/MT, Mato Grosso conta hoje com 104 unidades que ofertam curso profissionalizante, abrangendo as unidades privadas, públicas e Sistema S (Senai, Senac, Sesi) e outros.
Serviço:
Audiência Púbica da Educação Profissional
Data: 03/10/2011
Horário: 14 horas
Local: Auditório da Seduc
Informações: 3322-7553
LAIRCE CAMPOS
Assessoria/CEE-MT
Durante o evento serão colhidas sugestões de todos os segmentos que compõem o Conselho, dos Sindicatos, entidades ligadas à educação profissional. A audiência pública reunirá os profissionais que atuam na educação profissional e tecnológica, além de profissionais de áreas afins e sociedade civil organizada.
Segundo informações da gerência técnica, do CEE/MT, Mato Grosso conta hoje com 104 unidades que ofertam curso profissionalizante, abrangendo as unidades privadas, públicas e Sistema S (Senai, Senac, Sesi) e outros.
Serviço:
Audiência Púbica da Educação Profissional
Data: 03/10/2011
Horário: 14 horas
Local: Auditório da Seduc
Informações: 3322-7553
LAIRCE CAMPOS
Assessoria/CEE-MT
MT- Tangará realiza 3º seminário de EMIEP
Estudantes de quatro escolas estaduais da região de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá) se reúnem nesta sexta-feira (30) para o 3º Seminário de Ensino Médio Integrado à Educação Tecnológica (SEMIEP), entre 7h e 18 horas. A programação terá debates sobre informatização nas redes de ensino em diversos locais denominados pontos de cultura.
Entre os cursos ofertados estão: Melhores Práticas de Engenharia de Software; Segurança na internet e o Uso da Informática na Produção de uma Rádio. Todos desenvolvidos pelos professores das unidades. No evento estarão presentes as Escolas Estaduais 13 de Maio, Wilson de Almeida, Alfredo José da Silva e Doutor Arthur Antunes Maciel.
Outras informações pelo telefone (65) 3326-9318.
Confira a programação
Assessoria/Seduc - MT
Entre os cursos ofertados estão: Melhores Práticas de Engenharia de Software; Segurança na internet e o Uso da Informática na Produção de uma Rádio. Todos desenvolvidos pelos professores das unidades. No evento estarão presentes as Escolas Estaduais 13 de Maio, Wilson de Almeida, Alfredo José da Silva e Doutor Arthur Antunes Maciel.
Outras informações pelo telefone (65) 3326-9318.
Confira a programação
Assessoria/Seduc - MT
MT- Divulgado locais de provas do Simuladão Gazeta
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) divulga os locais onde serão realizadas as provas para o 15º Simuladão da Gazeta. Os participantes devem ficar atentos ao endereço para evitar atrasos na chegada. Os portões serão fechados às 8 horas. As provas acontecem no próximo domingo (02.10).
Confira o endereço das escolas no Estado
Alta Floresta/ MT
Local de Prova:EE Jayme Veríssimo de Campos Júnior
Rua Rio Jordao, S/Nº
Barra do Garças/MT
Local da Prova: Escola Estadual Senador Filinto Müller - Sala 01 e 02
Rua Amaro Leite - Fundos do Banco do Brasil - Centro.
Cáceres/ MT
Local de prova: CEFAPRO
Rua Tiradentes, S/N – Centro
Lucas do Rio Verde/MT
Local da prova: Escola estadual Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 2191-E, Bairro rio Verde
Poconé-MT
Local de Prova:EE Profª Eucaris Nunes Da Cunha E Moraes
Rua Joaquim Murtinho, S/Nº, Centro,
Primavera do Leste/MT
Local de Prova: Assessoria Pedagogica.
Rua Blumenau, 257 – Centro
Rondonópolis/MT
Local de Prova: E.E.Marechal Dutra
Rua Afonso Pena nº 695 - Centro.
Sinop/MT
Local da prova: EE Nilza de Oliveira Pipino
Endereço: Rua dos Lírios 460 - Centro
Tangará da Serra/MT
Local de Prova:CEFAPRO
Rua José Corsino, ,273 W – Centro
Assessoria/Seduc-MT
Confira o endereço das escolas no Estado
Alta Floresta/ MT
Local de Prova:EE Jayme Veríssimo de Campos Júnior
Rua Rio Jordao, S/Nº
Barra do Garças/MT
Local da Prova: Escola Estadual Senador Filinto Müller - Sala 01 e 02
Rua Amaro Leite - Fundos do Banco do Brasil - Centro.
Cáceres/ MT
Local de prova: CEFAPRO
Rua Tiradentes, S/N – Centro
Lucas do Rio Verde/MT
Local da prova: Escola estadual Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 2191-E, Bairro rio Verde
Poconé-MT
Local de Prova:EE Profª Eucaris Nunes Da Cunha E Moraes
Rua Joaquim Murtinho, S/Nº, Centro,
Primavera do Leste/MT
Local de Prova: Assessoria Pedagogica.
Rua Blumenau, 257 – Centro
Rondonópolis/MT
Local de Prova: E.E.Marechal Dutra
Rua Afonso Pena nº 695 - Centro.
Sinop/MT
Local da prova: EE Nilza de Oliveira Pipino
Endereço: Rua dos Lírios 460 - Centro
Tangará da Serra/MT
Local de Prova:CEFAPRO
Rua José Corsino, ,273 W – Centro
Assessoria/Seduc-MT
MT- Fórum Paz nas Escolas é debatido em Audiência Pública na AL
Fórum Paz nas Escolas é debatido em Audiência Pública na AL
O debate sobre a construção da cultura da paz foi destaque na quinta-feira (29.09) em audiência pública realizada na Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Na ocasião, o gerente de Projetos Educativos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Alan Kardec Benitez proferiu palestra sobre combate a violência nas escolas.
Benitez destacou a realização entre os dias 10 e 11 de outubro do Fórum Estadual de Educação “Paz nas Escolas”. O evento reunirá representantes de 50 municípios do Estado para discussão e construção de políticas públicas voltadas à prevenção a atos de violência nas unidades de ensino.
“Nessa atividade vamos reunir as propostas apresentadas nos cinco pré-fóruns ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande e nos demais, realizados em diversos municípios do interior, com o intuito de formatarmos ações de Estado voltadas ao tema”, explicou Alan.
O gerente também destacou a criação do Núcleo Escola Segura, composto pelas Secretarias de Educação, de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), de Segurança Pública (Sesp) e Defensoria Pública. O núcleo tem se reunido constantemente na Seduc para estudar ações de combate a violência escolar.
Construção
Em palestra na audiência, o antropólogo e pesquisador do núcleo de estudos sobre o negro brasileiro da Universidade de São Paulo (USP), Celso Luiz Prudente, ressaltou que construção da cultura da paz passa necessariamente pela democratização da educação. “O processo educacional tem que ser fundamentado no respeito à diversidade. Quando não há respeito ao diferente cria-se um comportamento antieducacional, pois forma nas pessoas a prepotência, sempre alimentada pelo preconceito”, afirmou.
Nesse sentido o pesquisador defendeu a adoção de medidas efetivas, por parte dos governos, que promovam a inclusão e acolhimento de “diferentes” como negros, índios, pobres, LGBTs, portadores de necessidades especiais, entre outros. Segundo ele, as diversidades educacionais são “a ponte para construção da cultura de paz”.
Além de Alan Benitez e Celso Prudente, a audiência contou com as contribuições do sociológo e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Naldson Ramos da Costa e da administradora, Benedita Enildes Correa. Deputados, alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), Cesário Neto e população em geral também prestigiaram o evento.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
O debate sobre a construção da cultura da paz foi destaque na quinta-feira (29.09) em audiência pública realizada na Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Na ocasião, o gerente de Projetos Educativos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Alan Kardec Benitez proferiu palestra sobre combate a violência nas escolas.
Benitez destacou a realização entre os dias 10 e 11 de outubro do Fórum Estadual de Educação “Paz nas Escolas”. O evento reunirá representantes de 50 municípios do Estado para discussão e construção de políticas públicas voltadas à prevenção a atos de violência nas unidades de ensino.
“Nessa atividade vamos reunir as propostas apresentadas nos cinco pré-fóruns ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande e nos demais, realizados em diversos municípios do interior, com o intuito de formatarmos ações de Estado voltadas ao tema”, explicou Alan.
O gerente também destacou a criação do Núcleo Escola Segura, composto pelas Secretarias de Educação, de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), de Segurança Pública (Sesp) e Defensoria Pública. O núcleo tem se reunido constantemente na Seduc para estudar ações de combate a violência escolar.
Construção
Em palestra na audiência, o antropólogo e pesquisador do núcleo de estudos sobre o negro brasileiro da Universidade de São Paulo (USP), Celso Luiz Prudente, ressaltou que construção da cultura da paz passa necessariamente pela democratização da educação. “O processo educacional tem que ser fundamentado no respeito à diversidade. Quando não há respeito ao diferente cria-se um comportamento antieducacional, pois forma nas pessoas a prepotência, sempre alimentada pelo preconceito”, afirmou.
Nesse sentido o pesquisador defendeu a adoção de medidas efetivas, por parte dos governos, que promovam a inclusão e acolhimento de “diferentes” como negros, índios, pobres, LGBTs, portadores de necessidades especiais, entre outros. Segundo ele, as diversidades educacionais são “a ponte para construção da cultura de paz”.
Além de Alan Benitez e Celso Prudente, a audiência contou com as contribuições do sociológo e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Naldson Ramos da Costa e da administradora, Benedita Enildes Correa. Deputados, alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), Cesário Neto e população em geral também prestigiaram o evento.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
MT- Fanfarra do Centro de Habilitação Profissional Célia Duque se apresenta na Conapee/Cuiabá
Estudantes com necessidades especiais matriculados no Centro de Habilitação André Ribeiro / Assessoria Seduc-MT
Fanfarra do Centro de Habilitação Profissional Célia Rodrigues
Profissional Célia Rodrigues Duque se apresentaram no lançamento da etapa regional da Conapee em Cuiabá. O grupo que participa da fanfarra e da educação física adaptada, abriu o evento no Hotel Fazenda Mato Grosso com música e coreografia com fita. O Centro, instalado na cidade de Várzea Grande, é uma das cinco unidades destinadas exclusivamente ao atendimento da educação especial.
“Mais do que os benefícios motores e psíquicos, há os ganhos sociais”, explica o professor Michael Alves, que há dois anos desenvolve as atividades na unidade. Segundo o professor, atualmente existem dez instrumentistas e nove balizas atuando. As aulas são realizadas duas vezes por semana e possuem duração de duas horas. Conforme relata, a proposta foi tão bem aceita que as aulas antes de 30 minutos foram ampliadas, dada a curiosidade e empenho dos alunos.
André Ribeiro / Assessoria Seduc-MT
Fanfarra do Centro de Habilitação Profissional Célia Rodrigues
Segundo a escola até mesmo a freqüência escolar melhorou. A fanfarra trouxe benefícios para o ambiente escolar e mais. "Os pais relatam que melhorou o comportamento dos estudantes em casa também ”, conta a professora de educação física da unidade, Talita Monteiro. Ela cita que uma série de atividades, além da música e dança, são desenvolvidas com os cerca de 200 alunos da instituição. (P.N)
Assessoria/Seduc-MT
Fanfarra do Centro de Habilitação Profissional Célia Rodrigues
Profissional Célia Rodrigues Duque se apresentaram no lançamento da etapa regional da Conapee em Cuiabá. O grupo que participa da fanfarra e da educação física adaptada, abriu o evento no Hotel Fazenda Mato Grosso com música e coreografia com fita. O Centro, instalado na cidade de Várzea Grande, é uma das cinco unidades destinadas exclusivamente ao atendimento da educação especial.
“Mais do que os benefícios motores e psíquicos, há os ganhos sociais”, explica o professor Michael Alves, que há dois anos desenvolve as atividades na unidade. Segundo o professor, atualmente existem dez instrumentistas e nove balizas atuando. As aulas são realizadas duas vezes por semana e possuem duração de duas horas. Conforme relata, a proposta foi tão bem aceita que as aulas antes de 30 minutos foram ampliadas, dada a curiosidade e empenho dos alunos.
André Ribeiro / Assessoria Seduc-MT
Fanfarra do Centro de Habilitação Profissional Célia Rodrigues
Segundo a escola até mesmo a freqüência escolar melhorou. A fanfarra trouxe benefícios para o ambiente escolar e mais. "Os pais relatam que melhorou o comportamento dos estudantes em casa também ”, conta a professora de educação física da unidade, Talita Monteiro. Ela cita que uma série de atividades, além da música e dança, são desenvolvidas com os cerca de 200 alunos da instituição. (P.N)
Assessoria/Seduc-MT
MT - Práticas simples e coletiva fortalecem biblioteca
Ferramentas simples que permitem a catalogação de livros por áreas do conhecimento, gênero, autor e nome da obra, vem despertado o interesse dos alunos da Escola Estadual Pindorama, localizada no bairro Santa Cruz, em Rondonópolis. Um programa de organização do acervo bibliográfico desenvolvido por uma professora tem feito a diferença no gerenciamento da biblioteca, bem como facilitado o cuidado com às obras.
“Antes as obras ficavam amontoadas em prateleiras sem especificação de número e gênero. O espaço estava mal cuidado, mas agora ao escolhermos uma obra para leitura conseguimos encontrar com facilidade e o local também melhorou”, contou a estudante Juliany de Abreu que cursa o 3º ano do ensino médio na escola.
Ela e demais colegas se uniram à professora Milene de Oliveira, autora do programa denominado “Biblioteca Atuante”, no trabalho de catalogação, classificação e organização dos 5.984 livros, além de CDs, DVDs e VHs pertencentes ao acervo da unidade. “Foram seis meses de trabalho que também foi coordenador pela professora Elizabeth dos Santos e contou com apoio de outros profissionais da unidade”, revelou Milene.
Após o trabalho manual, todos os dados sobre o acervo foram lançados no programa a custo zero. E para reinauguração da biblioteca ocorrida no final do mês passado, a professora conta que a direção da Escola, com recursos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Ministério da Educação (MEC) fez investimentos na melhoria do espaço físico. “Agora temos um local remodelado, com mesas e cadeiras utilizadas para leitura e com decoração feita pela professora Célia Suliano”, disse a professora. Milene também destaca que o trabalho na biblioteca conta com o apoio do técnico Marcos Escatambulo.
Modelo
Milene de Oliveira ressalta que pretende repassar o projeto a todas as escolas de Mato Grosso. Segundo ela, com o programa a Seduc poderá gerenciar os acervos de todas as unidades. “Temos a intenção junto com a assessora pedagógica Margarida Silva de Rondonópolis de levarmos o programa para as unidades aqui da cidade e depois da região e pretendemos apresentá-lo para a Secretaria para implantarmos em todas as escolas”, contou.
Para a professora a informatização dos acervos das bibliotecas contribuirá para incentivar os alunos, cada vez mais, ao hábito pela leitura. “A Escola Pindorama é a segunda da rede estadual que possui esse trabalho. Antes fizemos a mesma ação na Escola Ulisses Guimarães, em Campo Verde, e em ambos os lugares o interesse pela leitura, aumentou por parte dos alunos”, finalizou.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
“Antes as obras ficavam amontoadas em prateleiras sem especificação de número e gênero. O espaço estava mal cuidado, mas agora ao escolhermos uma obra para leitura conseguimos encontrar com facilidade e o local também melhorou”, contou a estudante Juliany de Abreu que cursa o 3º ano do ensino médio na escola.
Ela e demais colegas se uniram à professora Milene de Oliveira, autora do programa denominado “Biblioteca Atuante”, no trabalho de catalogação, classificação e organização dos 5.984 livros, além de CDs, DVDs e VHs pertencentes ao acervo da unidade. “Foram seis meses de trabalho que também foi coordenador pela professora Elizabeth dos Santos e contou com apoio de outros profissionais da unidade”, revelou Milene.
Após o trabalho manual, todos os dados sobre o acervo foram lançados no programa a custo zero. E para reinauguração da biblioteca ocorrida no final do mês passado, a professora conta que a direção da Escola, com recursos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Ministério da Educação (MEC) fez investimentos na melhoria do espaço físico. “Agora temos um local remodelado, com mesas e cadeiras utilizadas para leitura e com decoração feita pela professora Célia Suliano”, disse a professora. Milene também destaca que o trabalho na biblioteca conta com o apoio do técnico Marcos Escatambulo.
Modelo
Milene de Oliveira ressalta que pretende repassar o projeto a todas as escolas de Mato Grosso. Segundo ela, com o programa a Seduc poderá gerenciar os acervos de todas as unidades. “Temos a intenção junto com a assessora pedagógica Margarida Silva de Rondonópolis de levarmos o programa para as unidades aqui da cidade e depois da região e pretendemos apresentá-lo para a Secretaria para implantarmos em todas as escolas”, contou.
Para a professora a informatização dos acervos das bibliotecas contribuirá para incentivar os alunos, cada vez mais, ao hábito pela leitura. “A Escola Pindorama é a segunda da rede estadual que possui esse trabalho. Antes fizemos a mesma ação na Escola Ulisses Guimarães, em Campo Verde, e em ambos os lugares o interesse pela leitura, aumentou por parte dos alunos”, finalizou.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
Docentes pedem cargos e funções nas UFs
O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal de Ouro Preto, João Martins, pediu, nesta quarta-feira, aos integrantes da Comissão de Educação e Cultura a aprovação do projeto (PL 2134/11) que cria cargos de direção e funções gratificadas nas universidades federais e institutos federais de ensino.
Segundo Martins, há uma ameaça à qualidade do ensino superior pela falta de pessoal diante da criação de novas universidades e cursos. Segundo ele, a aprovação do projeto poderia minimizar o problema.
"Nós estamos hoje com uma série de professores temporários e uma parte deles não deseja nem ficar nas cidades do interior em função de ter que levar suas famílias e se instalar nas cidades”, explicou Martins. “Portanto, a aprovação desse projeto em caráter de urgência dá uma tranquilidade para abrir os concursos e, consequentemente, colocar as pessoas em exercício no começo do próximo ano, para não termos problema no início do semestre. "
Prioridade
O projeto do Poder Executivo foi encaminhado à Comissão de Educação e Cultura no início de setembro e tramita em regime de prioridade. O relator é o deputado Artur Bruno (PT-CE).
Se aprovada nessa comissão, a proposta precisa passar ainda pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto/Rádio Câmara
Edição – Newton Araújo
Agência Câmara de Notícias
Segundo Martins, há uma ameaça à qualidade do ensino superior pela falta de pessoal diante da criação de novas universidades e cursos. Segundo ele, a aprovação do projeto poderia minimizar o problema.
"Nós estamos hoje com uma série de professores temporários e uma parte deles não deseja nem ficar nas cidades do interior em função de ter que levar suas famílias e se instalar nas cidades”, explicou Martins. “Portanto, a aprovação desse projeto em caráter de urgência dá uma tranquilidade para abrir os concursos e, consequentemente, colocar as pessoas em exercício no começo do próximo ano, para não termos problema no início do semestre. "
Prioridade
O projeto do Poder Executivo foi encaminhado à Comissão de Educação e Cultura no início de setembro e tramita em regime de prioridade. O relator é o deputado Artur Bruno (PT-CE).
Se aprovada nessa comissão, a proposta precisa passar ainda pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto/Rádio Câmara
Edição – Newton Araújo
Agência Câmara de Notícias
MT- Ministro Gilmar Mendes palestrará na IX Semana Jurídica da UNED
Da Assessoria
PublicidadeO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes irá palestrar sobre o tema “Controle de Constitucionalidade”, no dia 07 de outubro na IX Semana Jurídica da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino – UNED.
O evento organizado pelo 8º semestre do curso de Direito ocorrerá entre os dias 04 e 07 de outubro no auditório da instituição de ensino.
Para enriquecer o conhecimento dos acadêmicos e profissionais da área, a IX Semana Jurídica contará com nove palestras. As inscrições são realizadas junto aos acadêmicos do 8º semestre de Direito, com investimento de R$ 50,00.
>> Programação das palestras
- 04/10/2011 – início 19h15
Palestrante: José Marcilio Donegá
Tema: Reforma Processual Penal da Lei 12.403, sua aplicação e reflexos
Palestrante: Kelsen de França Magalhães
Tema: Crimes eleitorais: Aspectos penais e processuais penais
- 05/10/2011 – início 19h30
Palestrante: Waldir Caldas Rodrigues
Tema: Tribunal do júri
Palestrante: Manoel Messias Dias Pereira
Tema: O juiz produtor de provas – incompatibilidade com o sistema acusatório
- 06/10/2011 – início 19h30
Palestrante: Carlos Eduardo Pacianotto
Tema: Atribuições do Ministério Público
Palestrante: Ana Carolina Rodrigues Alves Fernandes Ferraz
Tema: O que você tem a ver com a corrupção?
- 07/10/2011 – início 19h15
Palestrante: Saul Tourinho Leal
Tema: A liberdade de expressão na jurisprudência do STF
Palestrante: Karlla Patrícia de Souza
Tema: Assédio moral e sexual nas relações e seus efeitos jurídicos
Palestrante: Gilmar Ferreira Mendes
Tema: Controle de Constitucionalidade
PublicidadeO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes irá palestrar sobre o tema “Controle de Constitucionalidade”, no dia 07 de outubro na IX Semana Jurídica da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino – UNED.
O evento organizado pelo 8º semestre do curso de Direito ocorrerá entre os dias 04 e 07 de outubro no auditório da instituição de ensino.
Para enriquecer o conhecimento dos acadêmicos e profissionais da área, a IX Semana Jurídica contará com nove palestras. As inscrições são realizadas junto aos acadêmicos do 8º semestre de Direito, com investimento de R$ 50,00.
>> Programação das palestras
- 04/10/2011 – início 19h15
Palestrante: José Marcilio Donegá
Tema: Reforma Processual Penal da Lei 12.403, sua aplicação e reflexos
Palestrante: Kelsen de França Magalhães
Tema: Crimes eleitorais: Aspectos penais e processuais penais
- 05/10/2011 – início 19h30
Palestrante: Waldir Caldas Rodrigues
Tema: Tribunal do júri
Palestrante: Manoel Messias Dias Pereira
Tema: O juiz produtor de provas – incompatibilidade com o sistema acusatório
- 06/10/2011 – início 19h30
Palestrante: Carlos Eduardo Pacianotto
Tema: Atribuições do Ministério Público
Palestrante: Ana Carolina Rodrigues Alves Fernandes Ferraz
Tema: O que você tem a ver com a corrupção?
- 07/10/2011 – início 19h15
Palestrante: Saul Tourinho Leal
Tema: A liberdade de expressão na jurisprudência do STF
Palestrante: Karlla Patrícia de Souza
Tema: Assédio moral e sexual nas relações e seus efeitos jurídicos
Palestrante: Gilmar Ferreira Mendes
Tema: Controle de Constitucionalidade
MT- Qualidade da educação é tema na etapa regional da Conapee em Cuiabá
Da Assessoria/Seduc-MT
PublicidadeCerca de cem profissionais da educação e representantes da sociedade civil organizada da Baixada Cuiabana estarão durante nestas quinta e sexta-feiras (29 e 30.09) participando de mais uma etapa de análise coletiva do Plano Estadual de Educação de Educação de Mato Grosso (PEE), na etapa regional da Conferência de Avaliação do Plano Estadual de Educação (Conapee), na Hotel Fazenda Mato Grosso.
Nessa etapa serão eleitos 50 delegados que representarão os respectivos municípios durante a Conferência Estadual, no mês de novembro, na Capital. Na última etapa, se discutirá as metas do PEE possibilitando adequações com parâmetro no novo Plano Nacional de Educação (PNE).
É grande a responsabilidade que cada um tem na construção desse processo. É a oportunidade de revermos, de ressignificarmos as nossas metas”, destacou a secretaria adjunta de Políticas Educacionais da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT), Fátima Resende.
Debates Os trabalhos foram iniciados com a distribuição de um formulário para facilitar a coleta de sugestões para os seis eixos de discussão: Qualidade da Educação; Inclusão e Diversidade na Educação; Educação e mundo de trabalho; Acesso e permanência no Ensino Superior; Profissionalização na Educação: carreira, salário e formação profissional; e Gestão Democrática da Proposta Pedagógica à Política de Financiamento às unidades.
“Penso que a questão da formação, tanto inicial com a continuada precisa ser revista. Os investimentos devem ser mais expressivos. Lendo nosso Plano percebemos que nem todas as necessidades estão contempladas. Na escola fizemos um amplo debate sobre todos os eixos em grupos de trabalho”, conta a professora da Escola Estadual Ana Tereza Albernaz, da cidade de Chapada dos Guimarães.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos do Ensino Privado (Sintrae/MT), Nara Teixeira, teceu elogios a estrutura democrática formulada para a coleta de contribuições. “A educação privada faz parte desse sistema de ensino. Considero esse como um momento privilegiado. É um momento único”.
Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), subsede Cuiabá, Maria Helena Bortollo, pontuo “a educação tem de ser prioridade em Mato Grosso. Não vamos avançar se não fizermos nosso dever de casa. Esse é o momento de discutirmos e apontarmos, de reafirmamos nossos objetivos e metas”.
Para o representante do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE), Geraldo Grossi Júnior, “Mato Grosso sai na frente nesse processo de luta, de avaliação e compreensão dos gestores. Tenho informações de que apenas 11 Estados possuem um Plano Estadual de Educação”.
PublicidadeCerca de cem profissionais da educação e representantes da sociedade civil organizada da Baixada Cuiabana estarão durante nestas quinta e sexta-feiras (29 e 30.09) participando de mais uma etapa de análise coletiva do Plano Estadual de Educação de Educação de Mato Grosso (PEE), na etapa regional da Conferência de Avaliação do Plano Estadual de Educação (Conapee), na Hotel Fazenda Mato Grosso.
Nessa etapa serão eleitos 50 delegados que representarão os respectivos municípios durante a Conferência Estadual, no mês de novembro, na Capital. Na última etapa, se discutirá as metas do PEE possibilitando adequações com parâmetro no novo Plano Nacional de Educação (PNE).
É grande a responsabilidade que cada um tem na construção desse processo. É a oportunidade de revermos, de ressignificarmos as nossas metas”, destacou a secretaria adjunta de Políticas Educacionais da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT), Fátima Resende.
Debates Os trabalhos foram iniciados com a distribuição de um formulário para facilitar a coleta de sugestões para os seis eixos de discussão: Qualidade da Educação; Inclusão e Diversidade na Educação; Educação e mundo de trabalho; Acesso e permanência no Ensino Superior; Profissionalização na Educação: carreira, salário e formação profissional; e Gestão Democrática da Proposta Pedagógica à Política de Financiamento às unidades.
“Penso que a questão da formação, tanto inicial com a continuada precisa ser revista. Os investimentos devem ser mais expressivos. Lendo nosso Plano percebemos que nem todas as necessidades estão contempladas. Na escola fizemos um amplo debate sobre todos os eixos em grupos de trabalho”, conta a professora da Escola Estadual Ana Tereza Albernaz, da cidade de Chapada dos Guimarães.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos do Ensino Privado (Sintrae/MT), Nara Teixeira, teceu elogios a estrutura democrática formulada para a coleta de contribuições. “A educação privada faz parte desse sistema de ensino. Considero esse como um momento privilegiado. É um momento único”.
Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), subsede Cuiabá, Maria Helena Bortollo, pontuo “a educação tem de ser prioridade em Mato Grosso. Não vamos avançar se não fizermos nosso dever de casa. Esse é o momento de discutirmos e apontarmos, de reafirmamos nossos objetivos e metas”.
Para o representante do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE), Geraldo Grossi Júnior, “Mato Grosso sai na frente nesse processo de luta, de avaliação e compreensão dos gestores. Tenho informações de que apenas 11 Estados possuem um Plano Estadual de Educação”.
Loja alemã transforma notebook de madeira em quadro negro para crianças
Revistapegn
O i-wood é o notebook ideal para crianças. Ele imita o formato de um computador portátil, mas nada mais é do que um quadro negro para os pequenos usuários desenharem.
Além de não correrem o risco de ter sua versão de verdade quebrada pelos pequenos, os pais podem ficar despreocupados quanto a iniciar os filhos muito cedo no mundo da tecnologia.
O brinquedo está sendo vendido na loja alemã rasselfisch, por 35 euros (aproximadamente R$ 87), e já é best-seller.
O i-wood é o notebook ideal para crianças. Ele imita o formato de um computador portátil, mas nada mais é do que um quadro negro para os pequenos usuários desenharem.
Além de não correrem o risco de ter sua versão de verdade quebrada pelos pequenos, os pais podem ficar despreocupados quanto a iniciar os filhos muito cedo no mundo da tecnologia.
O brinquedo está sendo vendido na loja alemã rasselfisch, por 35 euros (aproximadamente R$ 87), e já é best-seller.
Fuvest registra mais de 146 mil candidatos inscritos no vestibular
G1
Um total de 146.885 candidatos se inscreveram para fazer o vestibular da Fuvest. O número oficial foi divulgado nesta sexta-feira (30) pela assessoria de imprensa da fundação depois de computados os estudantes que pagaram a taxa de matrícula.
O número de inscritos é 10,4% maior em relação ao vestibular de 2010, que teve 132.969 candidatos inscritos, dos quais 7,79% faltaram à prova, o equivalente a 10.365 pessoas. O recorde de inscritos em uma edição do vestibular da Fuvest continua sendo o de 2006, com 170.474 candidatos.
A Fuvest preencherá 10.853 vagas na Universidade de São Paulo e 100 vagas no curso de medicina da Santa Casa.
As provas antecipadas de habilidades específicas para candidatos aos cursos de música e artes visuais ocorrem de 9 a 14 de outubro. No dia 21 de novembro a Fuvest publicará os locais de exame da primeira fase. A prova da primeira fase ocorre em 27 de novembro. A segunda fase vai de 8 a 10 de janeiro. Outras provas de habilidades específicas ocorrem de 11 a 13 de janeiro. O resulltado sai em 4 de fevereiro, com matrícula em 8 e 9 de fevereiro.
Veja o calendário do vestibular da Fuvest 2012
26/8 a 9/9/2011
Período de inscrições
9 a 14/10/2011 Provas antecipadas de habilidades específicas em música e artes visuais
4/11/2011 Divulgação das listas de aprovados nas provas de música e artes visuais
21/11/2011 Divulgação dos locais de prova da 1ª fase
27/11/2011
PROVA DA 1ª FASE DA FUVEST
19/12/2011
Divulgação da lista de convocados e dos locais de exames da 2ª fase
8 a 10/1/2012
PROVAS DA 2ª FASE DA FUVEST
11 a 13/1/2012 Provas de habilidades específicas
4/2/2012
Divulgação da 1ª chamada de aprovados no vestibular
8 a 9/2/2012 Matrícula dos aprovados
O Manual do Candidato, contendo todas as informações sobre o processo de seleção, pode ser baixado também no site da Fuvest.
Os candidatos beneficiados com isenção total ou parcial da taxa devem fazer a inscrição seguindo a orientação constante no site da Fuvest.
Para se inscrever, o candidato deve utilizar o seu próprio número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o número do documento de identidade. Ao completar a inscrição e pagar a taxa, o candidato receberá um número de inscrição, que poderá ser consultado no site a partir do dia 28. Pelo número o vestibulando encontrará os locais onde fará as provas de primeira e segunda fases, além de ter acesso a outras informações sobre o vestibular.
Como era
Como passa a ser
1ª fase
A nota servia apenas para classificar o candidato à 2ª fase A nota se soma às notas da 2ª fase na nota final do candidato
Nota de corte da 1ª fase
Mínimo de 22 pontos Mínimo de 27 pontos
Prova do 2º dia da 2ª fase
Tinha 20 questões dissertativas Terá 16 questões dissertativas
Convocados para a 2ª fase
3 candidatos por vaga 2 a 3 candidatos por vaga
Mudar de carreira
Não era possível Permitido aos candidatos que não foram convocados após a 3ª chamada
Bônus para alunos de escolas públicas
Até 12% Até 15% dependendo de desempenho em provas no 2º e 3º anos do ensino médio
Mudanças
O vestibular da Fuvest terá algumas mudanças. A nota da primeira fase volta a ter peso na nota final do candidato. Em 2009, a primeira fase havia deixado de valer na nota final e servia apenas para classificar o candidato para a segunda fase. Outras mudanças são a redução do número de perguntas (de 20 para 16) da segunda prova da segunda fase do vestibular; o aumento da nota de corte da primeira fase de 22 para 27 pontos; a aprovação de dois a três estudantes por vaga com nota acima da mínima para a segunda fase - hoje são três candidatos; e a opção do vestibulando mudar de carreira caso não seja convocado após a terceira chamada.
As mudanças foram definidas em uma reunião do conselho, do qual participam representantes das 42 unidades da USP. As alterações foram elaboradas por um grupo de trabalho nomeado pela Pró-Reitoria de Graduação com base em avaliações dos últimos vestibulares e sugestões dos departamentos.
No vídeo ao lado, o professor Mauro Bertotti, da USP, explica as mudanças no vestibular da Fuvest e dá dicas para os estudantes; assista
Inclusp
Em 31 de março, o conselho aprovou um bônus maior nas notas dos estudantes de escolas públicas. Eles podem ganhar até 15% a mais na nota do vestibular de acordo com desempenho em duas provas do vestibular da primeira fase da Fuvest durante o ensino médio, uma no segundo e a outra no terceiro ano. Atualmente, o bônus máximo é de 12%.
Só terá direito a participar do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de São Paulo (Pasusp) o aluno que cursou os ensinos fundamental e médio exclusivamente em escola pública, mas que ainda esteja matriculado. No segundo ano do ensino médio, o estudante deverá prestar o vestibular como treineiro concorrendo ao bônus de acordo com o seu desempenho, que pode lhe valer até 5% de bônus. Para atingir este teto, ele terá de acertar 40 de 90 questões, porém ao fazer a prova terá 2% de bônus garantido, mesmo que não tenha conquistado nenhum ponto.
No terceiro ano, o aluno do Pasusp pode disputar o vestibular para uma das carreiras da USP, e sua pontuação na primeira fase pode lhe garantir um bônus de até 10%. Para isso, terá de acertar 60 das 90 perguntas. No total, somando os dois anos, o estudante pode atingir uma bonificação de 15% da nota.
Na reunião de março, o conselho decidiu também criar uma autenticação de informações dos candidatos do vestibular para evitar que os estudantes sem o ensino médio completo e que se inscrevam na categoria geral, e não a de treineiros, sejam convocados nas listas de chamadas. Este ano, a presença de vários estudantes sem a conclusão do ensino médio obrigou a USP a fazer quatro chamadas com várias vagas em aberto.
Um total de 146.885 candidatos se inscreveram para fazer o vestibular da Fuvest. O número oficial foi divulgado nesta sexta-feira (30) pela assessoria de imprensa da fundação depois de computados os estudantes que pagaram a taxa de matrícula.
O número de inscritos é 10,4% maior em relação ao vestibular de 2010, que teve 132.969 candidatos inscritos, dos quais 7,79% faltaram à prova, o equivalente a 10.365 pessoas. O recorde de inscritos em uma edição do vestibular da Fuvest continua sendo o de 2006, com 170.474 candidatos.
A Fuvest preencherá 10.853 vagas na Universidade de São Paulo e 100 vagas no curso de medicina da Santa Casa.
As provas antecipadas de habilidades específicas para candidatos aos cursos de música e artes visuais ocorrem de 9 a 14 de outubro. No dia 21 de novembro a Fuvest publicará os locais de exame da primeira fase. A prova da primeira fase ocorre em 27 de novembro. A segunda fase vai de 8 a 10 de janeiro. Outras provas de habilidades específicas ocorrem de 11 a 13 de janeiro. O resulltado sai em 4 de fevereiro, com matrícula em 8 e 9 de fevereiro.
Veja o calendário do vestibular da Fuvest 2012
26/8 a 9/9/2011
Período de inscrições
9 a 14/10/2011 Provas antecipadas de habilidades específicas em música e artes visuais
4/11/2011 Divulgação das listas de aprovados nas provas de música e artes visuais
21/11/2011 Divulgação dos locais de prova da 1ª fase
27/11/2011
PROVA DA 1ª FASE DA FUVEST
19/12/2011
Divulgação da lista de convocados e dos locais de exames da 2ª fase
8 a 10/1/2012
PROVAS DA 2ª FASE DA FUVEST
11 a 13/1/2012 Provas de habilidades específicas
4/2/2012
Divulgação da 1ª chamada de aprovados no vestibular
8 a 9/2/2012 Matrícula dos aprovados
O Manual do Candidato, contendo todas as informações sobre o processo de seleção, pode ser baixado também no site da Fuvest.
Os candidatos beneficiados com isenção total ou parcial da taxa devem fazer a inscrição seguindo a orientação constante no site da Fuvest.
Para se inscrever, o candidato deve utilizar o seu próprio número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o número do documento de identidade. Ao completar a inscrição e pagar a taxa, o candidato receberá um número de inscrição, que poderá ser consultado no site a partir do dia 28. Pelo número o vestibulando encontrará os locais onde fará as provas de primeira e segunda fases, além de ter acesso a outras informações sobre o vestibular.
Como era
Como passa a ser
1ª fase
A nota servia apenas para classificar o candidato à 2ª fase A nota se soma às notas da 2ª fase na nota final do candidato
Nota de corte da 1ª fase
Mínimo de 22 pontos Mínimo de 27 pontos
Prova do 2º dia da 2ª fase
Tinha 20 questões dissertativas Terá 16 questões dissertativas
Convocados para a 2ª fase
3 candidatos por vaga 2 a 3 candidatos por vaga
Mudar de carreira
Não era possível Permitido aos candidatos que não foram convocados após a 3ª chamada
Bônus para alunos de escolas públicas
Até 12% Até 15% dependendo de desempenho em provas no 2º e 3º anos do ensino médio
Mudanças
O vestibular da Fuvest terá algumas mudanças. A nota da primeira fase volta a ter peso na nota final do candidato. Em 2009, a primeira fase havia deixado de valer na nota final e servia apenas para classificar o candidato para a segunda fase. Outras mudanças são a redução do número de perguntas (de 20 para 16) da segunda prova da segunda fase do vestibular; o aumento da nota de corte da primeira fase de 22 para 27 pontos; a aprovação de dois a três estudantes por vaga com nota acima da mínima para a segunda fase - hoje são três candidatos; e a opção do vestibulando mudar de carreira caso não seja convocado após a terceira chamada.
As mudanças foram definidas em uma reunião do conselho, do qual participam representantes das 42 unidades da USP. As alterações foram elaboradas por um grupo de trabalho nomeado pela Pró-Reitoria de Graduação com base em avaliações dos últimos vestibulares e sugestões dos departamentos.
No vídeo ao lado, o professor Mauro Bertotti, da USP, explica as mudanças no vestibular da Fuvest e dá dicas para os estudantes; assista
Inclusp
Em 31 de março, o conselho aprovou um bônus maior nas notas dos estudantes de escolas públicas. Eles podem ganhar até 15% a mais na nota do vestibular de acordo com desempenho em duas provas do vestibular da primeira fase da Fuvest durante o ensino médio, uma no segundo e a outra no terceiro ano. Atualmente, o bônus máximo é de 12%.
Só terá direito a participar do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de São Paulo (Pasusp) o aluno que cursou os ensinos fundamental e médio exclusivamente em escola pública, mas que ainda esteja matriculado. No segundo ano do ensino médio, o estudante deverá prestar o vestibular como treineiro concorrendo ao bônus de acordo com o seu desempenho, que pode lhe valer até 5% de bônus. Para atingir este teto, ele terá de acertar 40 de 90 questões, porém ao fazer a prova terá 2% de bônus garantido, mesmo que não tenha conquistado nenhum ponto.
No terceiro ano, o aluno do Pasusp pode disputar o vestibular para uma das carreiras da USP, e sua pontuação na primeira fase pode lhe garantir um bônus de até 10%. Para isso, terá de acertar 60 das 90 perguntas. No total, somando os dois anos, o estudante pode atingir uma bonificação de 15% da nota.
Na reunião de março, o conselho decidiu também criar uma autenticação de informações dos candidatos do vestibular para evitar que os estudantes sem o ensino médio completo e que se inscrevam na categoria geral, e não a de treineiros, sejam convocados nas listas de chamadas. Este ano, a presença de vários estudantes sem a conclusão do ensino médio obrigou a USP a fazer quatro chamadas com várias vagas em aberto.
Silval Barbosa fala dos planos para a Unemat no 'Bom Dia Governador'
Redaçao/Secom-MT
PublicidadeO chefe do Executivo estadual, Silval Barbosa, no programa de rádio “Bom dia Governador” desta sexta-feira (30.09), falou dos planos do Governo para a Unemat. Inicialmente, agradeceu à população de Cáceres pelo carinho dispensado a ele e sua comitiva, na colação de grau da Instituição de Ensino Superior (IES), realizada no dia 18 de agosto, na qual 12 turmas se formaram em diversos cursos.
Silval disse que acompanha a evolução da instituição e vê o quanto a Unemat se estruturou ao longo dos últimos 10 anos. Em 2000, o orçamento girava em torno de 18 a 20 milhões de reais. “Gradativamente, fomos trabalhando, melhorando e, para 2011, o orçamento vai chegar a 150 milhões”, informa o governador, acrescentando que a universidade forma gratuitamente 2 mil alunos por ano e que o ensino na IES também atinge as os povos indígenas. Atualmente, cerca de 400 alunos indígenas estudam no ensino superior e na pós-graduação.
O governador declarou que o importante é ver a Universidade se expandindo, o entusiasmo do reitor, da sua equipe e dos professores. “Estamos investindo e dando condições para a Unemat se interiorizar. Vamos trabalhar firmemente na implantação do curso de medicina”, informou Silval, acrescentando que o projeto, que foi entregue a ele pelo reitor Adriano Silva durante a cerimônia de colação de grau, foi passado imediatamente para o secretário estadual de Saúde, Pedro Henry.
“Já temos cursos de doutorados, o hospital, o curso de enfermagem e vamos fazer parceria com outras universidades. Isso facilita muito para a implantação do curso de medicina”, declarou o governador, acrescentando que atualmente a Unemat oferece 44 cursos, presenciais e à distância, para o Estado. “Agora, queremos expandir. A região metropolitana e Rondonópolis cobram uma extensão da Unemat. Nosso plano é aumentar gradativamente o orçamento e a oferta. Nossa vontade é chegar a todos os municípios”, finaliza o governador.
PublicidadeO chefe do Executivo estadual, Silval Barbosa, no programa de rádio “Bom dia Governador” desta sexta-feira (30.09), falou dos planos do Governo para a Unemat. Inicialmente, agradeceu à população de Cáceres pelo carinho dispensado a ele e sua comitiva, na colação de grau da Instituição de Ensino Superior (IES), realizada no dia 18 de agosto, na qual 12 turmas se formaram em diversos cursos.
Silval disse que acompanha a evolução da instituição e vê o quanto a Unemat se estruturou ao longo dos últimos 10 anos. Em 2000, o orçamento girava em torno de 18 a 20 milhões de reais. “Gradativamente, fomos trabalhando, melhorando e, para 2011, o orçamento vai chegar a 150 milhões”, informa o governador, acrescentando que a universidade forma gratuitamente 2 mil alunos por ano e que o ensino na IES também atinge as os povos indígenas. Atualmente, cerca de 400 alunos indígenas estudam no ensino superior e na pós-graduação.
O governador declarou que o importante é ver a Universidade se expandindo, o entusiasmo do reitor, da sua equipe e dos professores. “Estamos investindo e dando condições para a Unemat se interiorizar. Vamos trabalhar firmemente na implantação do curso de medicina”, informou Silval, acrescentando que o projeto, que foi entregue a ele pelo reitor Adriano Silva durante a cerimônia de colação de grau, foi passado imediatamente para o secretário estadual de Saúde, Pedro Henry.
“Já temos cursos de doutorados, o hospital, o curso de enfermagem e vamos fazer parceria com outras universidades. Isso facilita muito para a implantação do curso de medicina”, declarou o governador, acrescentando que atualmente a Unemat oferece 44 cursos, presenciais e à distância, para o Estado. “Agora, queremos expandir. A região metropolitana e Rondonópolis cobram uma extensão da Unemat. Nosso plano é aumentar gradativamente o orçamento e a oferta. Nossa vontade é chegar a todos os municípios”, finaliza o governador.
Opinião: Aluno muito tímido também deve ter atenção especial na escola
G1
PublicidadeAlgumas coisas que acontecem na vida parecem não ter explicação. E não têm mesmo. Tentar compreendê-las não passa de especulação. Mas sem fazer isso, a dureza de alguns fatos torna-se demasiadamente pesada. Só depois de se falar muito deles, pensar, sofrer... só assim algo poderá ser elaborado.
Um desses acontecimentos foi bem recente. Trata-se do menino Davi, de dez anos, que após atirar em sua professora, atirou em sua própria cabeça, cometendo suicídio. Algo incomum para uma criança dessa idade. Diante do que aconteceu, seu pai tem consciência de que nunca vão obter uma resposta.
Achar que foi apenas uma brincadeira que deu errado, como alguns cogitam, é dar um significado muito simplório à atitude do garoto. Nossos atos não são meros acasos, eles têm um sentido. Ainda mais em se tratando de tentar matar o outro e matar-se a si próprio.
Há indícios de que havia um desconforto do aluno em relação a essa professora. E ideias verbalizadas do que ia fazer. Inclusive, mostrado num desenho. O que não é de todo estranho – desenhou a ele com duas armas e a figura de uma professora. Nem sempre damos atenção ao que as crianças dizem e expressam em seus desenhos. Que, é claro, só poderão ser entendidos dentro de um contexto. Ele disse o que ia fazer e cumpriu.
De uma maneira planejada – pegou a arma do pai e negou, quando questionado, que estivesse com ela. O fato surpreendeu a todos, inclusive a professora. Davi é descrito como criança quieta e tímida, aluno exemplar e com poucos amigos – o que ele fez parece não se encaixar em seu perfil.
Geralmente a preocupação de pais e escola é dirigida às crianças mais agressivas e arteiras. Elas também podem extrapolar. Mas a criança muito quieta e tímida não é assim à toa. As vezes, a angústia delas é maior. As primeiras expressam seu sofrimento, tendo chance maior de receberem ajuda. As mais fechadas, não. Não causam transtorno e parecem bem adaptadas as suas condições de vida. Quando manifestam sua dor, tendem a fazer de maneira extremada.
Talvez essa seja uma das lições que se pode tirar dessa situação. Outra questão a ser levada em conta, que gera muita preocupação, é o acesso que se tem a armas de fogo. Na casa de Davi havia uma, que seu pai ensinou a manusear. Quando usada, pode ser fatal. Ele era apenas uma criança de dez anos, não condiz com seu momento de vida saber lidar com uma arma. Vai além de sua maturidade. Não é qualquer um que deve ter acesso a elas.
Quem sabe essa tragédia possa ajudar a pensar nessas questões e promover mudanças.
E agora o que resta? Muita dor e questionamentos, que não devem ser colocados debaixo do tapete. Devem ser olhados e encarados. Não falar sobre o assunto tende a aumentar o sofrimento daqueles que vivenciaram de perto a situação. Como aconteceu com o menino Davi.
A escola tem um papel importante nisso, abrindo espaço para que professores e alunos expressem sua dor. Como a atitude de levar rosas brancas no retorno as aulas. Mas, também, propiciando que eles conversem sobre o ocorrido.
No começo não será fácil para muitos. Com o tempo as coisas tendem a melhorar.
Torço para que todos – família, cuja dor deve ser lancinante, e escola – encontrem paz depois de tragédia tão grande.
PublicidadeAlgumas coisas que acontecem na vida parecem não ter explicação. E não têm mesmo. Tentar compreendê-las não passa de especulação. Mas sem fazer isso, a dureza de alguns fatos torna-se demasiadamente pesada. Só depois de se falar muito deles, pensar, sofrer... só assim algo poderá ser elaborado.
Um desses acontecimentos foi bem recente. Trata-se do menino Davi, de dez anos, que após atirar em sua professora, atirou em sua própria cabeça, cometendo suicídio. Algo incomum para uma criança dessa idade. Diante do que aconteceu, seu pai tem consciência de que nunca vão obter uma resposta.
Achar que foi apenas uma brincadeira que deu errado, como alguns cogitam, é dar um significado muito simplório à atitude do garoto. Nossos atos não são meros acasos, eles têm um sentido. Ainda mais em se tratando de tentar matar o outro e matar-se a si próprio.
Há indícios de que havia um desconforto do aluno em relação a essa professora. E ideias verbalizadas do que ia fazer. Inclusive, mostrado num desenho. O que não é de todo estranho – desenhou a ele com duas armas e a figura de uma professora. Nem sempre damos atenção ao que as crianças dizem e expressam em seus desenhos. Que, é claro, só poderão ser entendidos dentro de um contexto. Ele disse o que ia fazer e cumpriu.
De uma maneira planejada – pegou a arma do pai e negou, quando questionado, que estivesse com ela. O fato surpreendeu a todos, inclusive a professora. Davi é descrito como criança quieta e tímida, aluno exemplar e com poucos amigos – o que ele fez parece não se encaixar em seu perfil.
Geralmente a preocupação de pais e escola é dirigida às crianças mais agressivas e arteiras. Elas também podem extrapolar. Mas a criança muito quieta e tímida não é assim à toa. As vezes, a angústia delas é maior. As primeiras expressam seu sofrimento, tendo chance maior de receberem ajuda. As mais fechadas, não. Não causam transtorno e parecem bem adaptadas as suas condições de vida. Quando manifestam sua dor, tendem a fazer de maneira extremada.
Talvez essa seja uma das lições que se pode tirar dessa situação. Outra questão a ser levada em conta, que gera muita preocupação, é o acesso que se tem a armas de fogo. Na casa de Davi havia uma, que seu pai ensinou a manusear. Quando usada, pode ser fatal. Ele era apenas uma criança de dez anos, não condiz com seu momento de vida saber lidar com uma arma. Vai além de sua maturidade. Não é qualquer um que deve ter acesso a elas.
Quem sabe essa tragédia possa ajudar a pensar nessas questões e promover mudanças.
E agora o que resta? Muita dor e questionamentos, que não devem ser colocados debaixo do tapete. Devem ser olhados e encarados. Não falar sobre o assunto tende a aumentar o sofrimento daqueles que vivenciaram de perto a situação. Como aconteceu com o menino Davi.
A escola tem um papel importante nisso, abrindo espaço para que professores e alunos expressem sua dor. Como a atitude de levar rosas brancas no retorno as aulas. Mas, também, propiciando que eles conversem sobre o ocorrido.
No começo não será fácil para muitos. Com o tempo as coisas tendem a melhorar.
Torço para que todos – família, cuja dor deve ser lancinante, e escola – encontrem paz depois de tragédia tão grande.
Divulgado gabarito de concurso para promotor de Justiça da Paraíba
G1
PublicidadeA comissão do concurso público para promotor de Justiça substituto da Paraíba divulgou na terça-feira (27) o gabarito preliminar das provas aplicadas no domingo (25). Os candidatos podem conferir o gabarito na edição desta terça do Diário Oficial Eletrônico, disponível no site do Ministério Público da Paraíba (www.mp.pb.gov.br).
Os candidatos que quiserem contestar as respostas poderão apresentar recurso dirigido à comissão do concurso no prazo de dois dias, contados a partir da publicação do aviso no Diário Oficial Eletrônico.
De acordo com a organização, não serão recebidos recursos ou reclamações por e-mail, via postal ou fac-simile. Os candidatos que necessitarem poderão enviar interposição por meio de procurador.
“Caso alguém peça a anulação, o pedido será julgado e depois divulgaremos o gabarito definitivo. Em seguida, as provas dos aprovados no concurso serão identificadas em sessão aberta ao público. Esse é mais um critério de transparência”, explicou o presidente da comissão, procurador Marcos Navarro.
Concurso
A primeira etapa de provas ocorreu no domingo (25) no Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Um forte esquema de segurança foi montado no local. Um candidato foi desclassificado automaticamente depois de ser flagrado usando celular no banheiro, durante a prova.
Mais de três mil candidatos fizeram as provas. São oferecidas 20 vagas, com salário inicial de R$ 15.823,58.
PublicidadeA comissão do concurso público para promotor de Justiça substituto da Paraíba divulgou na terça-feira (27) o gabarito preliminar das provas aplicadas no domingo (25). Os candidatos podem conferir o gabarito na edição desta terça do Diário Oficial Eletrônico, disponível no site do Ministério Público da Paraíba (www.mp.pb.gov.br).
Os candidatos que quiserem contestar as respostas poderão apresentar recurso dirigido à comissão do concurso no prazo de dois dias, contados a partir da publicação do aviso no Diário Oficial Eletrônico.
De acordo com a organização, não serão recebidos recursos ou reclamações por e-mail, via postal ou fac-simile. Os candidatos que necessitarem poderão enviar interposição por meio de procurador.
“Caso alguém peça a anulação, o pedido será julgado e depois divulgaremos o gabarito definitivo. Em seguida, as provas dos aprovados no concurso serão identificadas em sessão aberta ao público. Esse é mais um critério de transparência”, explicou o presidente da comissão, procurador Marcos Navarro.
Concurso
A primeira etapa de provas ocorreu no domingo (25) no Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Um forte esquema de segurança foi montado no local. Um candidato foi desclassificado automaticamente depois de ser flagrado usando celular no banheiro, durante a prova.
Mais de três mil candidatos fizeram as provas. São oferecidas 20 vagas, com salário inicial de R$ 15.823,58.
Alunos da rede estadual voltam às aulas após greve em Minas
G1
Quase cem mil alunos da rede estadual de ensino de Minas Gerais voltam às aulas nesta quinta-feira (29) depois de 112 dias de greve dos professores, de acordo com a Secretria de Estado de Educação. Os estudantes vão ter que repor as aulas durante as férias, inclusive nos feriados e fins de semana.
A previsão é que a reposição acabe na maioria dos colégios em março do ano que vem, segundo calendário da secretaria. Em algumas escolas, os dias letivos perdidos já começaram a ser repostos no último fim de semana.
Os professores retornaram ao trabalho, mas a negociação salarial continua a ser feita com o governo do estado.
Anúncio do fim da greve
Os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram suspender a greve da categoria durante reunião na noite desta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhos em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a categoria segue em estado de greve e em outubro será feita uma assembleia para avaliação das negociações.
A decisão dos trabalhadores foi tomada após uma reunião realizada na tarde desta terça-feira, na Cidade Administrativa, entre o secretário de estado do governo, Danilo de Castro, e deputados. No encontro foram apresentadas algumas propostas aos professores grevistas. A Secretaria de Estado de Educação disse que as proposições já haviam sido feitas anteriormente.
Entre as propostas estão a criação de uma comissão para negociação salarial, formada por representantes do governo, deputados e sindicato; a reversão de algumas punições impostas a categoria decorrentes da greve; e a suspensão do Projeto de Lei 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado.
A secretária de educação, Ana Lúcia Gazzola, disse ao G1 que o ano letivo vai ser cumprido em todas as escolas de “forma correta”, ou seja, como prevê a lei. A greve dos professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais durou 112 dias.cia Gazzola.
Quase cem mil alunos da rede estadual de ensino de Minas Gerais voltam às aulas nesta quinta-feira (29) depois de 112 dias de greve dos professores, de acordo com a Secretria de Estado de Educação. Os estudantes vão ter que repor as aulas durante as férias, inclusive nos feriados e fins de semana.
A previsão é que a reposição acabe na maioria dos colégios em março do ano que vem, segundo calendário da secretaria. Em algumas escolas, os dias letivos perdidos já começaram a ser repostos no último fim de semana.
Os professores retornaram ao trabalho, mas a negociação salarial continua a ser feita com o governo do estado.
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Os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram suspender a greve da categoria durante reunião na noite desta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhos em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a categoria segue em estado de greve e em outubro será feita uma assembleia para avaliação das negociações.
A decisão dos trabalhadores foi tomada após uma reunião realizada na tarde desta terça-feira, na Cidade Administrativa, entre o secretário de estado do governo, Danilo de Castro, e deputados. No encontro foram apresentadas algumas propostas aos professores grevistas. A Secretaria de Estado de Educação disse que as proposições já haviam sido feitas anteriormente.
Entre as propostas estão a criação de uma comissão para negociação salarial, formada por representantes do governo, deputados e sindicato; a reversão de algumas punições impostas a categoria decorrentes da greve; e a suspensão do Projeto de Lei 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado.
A secretária de educação, Ana Lúcia Gazzola, disse ao G1 que o ano letivo vai ser cumprido em todas as escolas de “forma correta”, ou seja, como prevê a lei. A greve dos professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais durou 112 dias.cia Gazzola.
UFMT oferece mestrado em Ciência de Materiais no campus Araguaia
Redação 24 Horas News
O Programa de Pós-graduação em Ciência de Materiais da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus do Araguaia, divulgou edital de abertura de inscrições para o curso de mestrado. São oferecidas 13 vagas, distribuídas em três linhas de pesquisas: Superfícies e interfaces de materiais nanoestruturados; Propriedades elétricas e ópticas de filmes ultrafinos; e Modelagem e Simulação de Materiais e Bioensaios e processos biológicos.
Poderão se inscrever os bacharéis ou licenciados em Física, Química, Matemática, Biomedicina, Farmácia, Veterinária, Medicina, e Engenharias ou graduados em outros cursos considerados afins reconhecidos pelo MEC.
Para efetuar a inscrição, o candidato deve apresentar o formulário devidamente preenchido; uma foto 3x4 recente, cópias do RG, CPF, título de eleitor, comprovante de votação na última eleição, certidão de nascimento ou casamento e, para homens entre 18 e 45 anos, certificado de reservista ou de dispensa de incorporação; cópia autenticada do diploma de graduação; histórico escolar; curriculum lattes; três cartas de recomendação; declaração de aceite para dedicação integral; carta de aceite do orientador e comprovante de pagamento da taxa de inscrição de R$ 100,00.
Os documentos poderão ser entregues de 13 a 31 de outubro, das 14h às 17 h, na secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciência de Materiais, no campus II da UFMT, em Barra do Garças, ou por correspondência via Sedex.
Os candidatos realizarão a prova escrita no dia 12 de dezembro, com início às 8 horas e duração máxima de quatro horas. A bibliografia recomendada está disponível no site do programa (http://araguaia.ufmt.br/ppgmat/).
Após a avaliação, os candidatos passarão pelo processo de argüição, no dia 14 de dezembro, a partir das 13 horas.
O resultado final do exame de seleção será divulgado até o dia 16 de dezembro, na secretaria do mestrado e nos sites www.ufmt.br e http://araguaia.ufmt.br/ppgmat.
Mais informações com Márcia Helena através do telefone (66) 3405 5317 no ramal 213 ou pelo e-mail ppgmat@ufmt.br.
O Programa de Pós-graduação em Ciência de Materiais da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus do Araguaia, divulgou edital de abertura de inscrições para o curso de mestrado. São oferecidas 13 vagas, distribuídas em três linhas de pesquisas: Superfícies e interfaces de materiais nanoestruturados; Propriedades elétricas e ópticas de filmes ultrafinos; e Modelagem e Simulação de Materiais e Bioensaios e processos biológicos.
Poderão se inscrever os bacharéis ou licenciados em Física, Química, Matemática, Biomedicina, Farmácia, Veterinária, Medicina, e Engenharias ou graduados em outros cursos considerados afins reconhecidos pelo MEC.
Para efetuar a inscrição, o candidato deve apresentar o formulário devidamente preenchido; uma foto 3x4 recente, cópias do RG, CPF, título de eleitor, comprovante de votação na última eleição, certidão de nascimento ou casamento e, para homens entre 18 e 45 anos, certificado de reservista ou de dispensa de incorporação; cópia autenticada do diploma de graduação; histórico escolar; curriculum lattes; três cartas de recomendação; declaração de aceite para dedicação integral; carta de aceite do orientador e comprovante de pagamento da taxa de inscrição de R$ 100,00.
Os documentos poderão ser entregues de 13 a 31 de outubro, das 14h às 17 h, na secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciência de Materiais, no campus II da UFMT, em Barra do Garças, ou por correspondência via Sedex.
Os candidatos realizarão a prova escrita no dia 12 de dezembro, com início às 8 horas e duração máxima de quatro horas. A bibliografia recomendada está disponível no site do programa (http://araguaia.ufmt.br/ppgmat/).
Após a avaliação, os candidatos passarão pelo processo de argüição, no dia 14 de dezembro, a partir das 13 horas.
O resultado final do exame de seleção será divulgado até o dia 16 de dezembro, na secretaria do mestrado e nos sites www.ufmt.br e http://araguaia.ufmt.br/ppgmat.
Mais informações com Márcia Helena através do telefone (66) 3405 5317 no ramal 213 ou pelo e-mail ppgmat@ufmt.br.
UFMT oferece 16 vagas para mestrado em Geociências
Redação 24 Horas News
O Programa de Pós-graduação em Geociências da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) divulgou edital de abertura de inscrições para o curso de mestrado. São oferecidas 16 vagas, distribuídas em quatro linhas de pesquisas: Geologia do Pré-cambriano, Metalogenia, Geoquímica de Minerais e Rochas e Origem e Evolução das Bacias de Sedimentação.
Para efetuar a inscrição, o candidato deverá apresentar o formulário devidamente preenchido; diploma de graduação em Geologia ou área afim, documentação equivalente para os concluintes; cópia do histórico escolar do curso de graduação; duas fotos iguais 3x4 recentes, cópias do RG, CPF, título de eleitor; comprovante de votação na última eleição; certidão de nascimento ou casamento e, para homens, cópia de quitação com o Serviço Militar; curriculum lattes; duas cartas de recomendação; declaração de aceite para dedicação integral; o pré-projeto de pesquisa e o comprovante de pagamento da taxa de inscrição de R$ 100,00.
Os documentos poderão ser entregues de 24 a 28 de outubro, das 13h30 às 17h30, na secretaria do Programa de Pós-graduação em Geociências, localizado no Instituto de Ciências Exatas e da Terra da UFMT/Cuiabá ou por meio de correspondência via Sedex.
Os candidatos realizarão a prova escrita no dia três de novembro, das 14h às 17h. O intuito será avaliar o conhecimento básico em Geologia. Após a avaliação, os candidatos passarão pelo processo de arguição, entre os dias oito e nove de novembro, a partir das 14 horas. No dia 11 de novembro, haverá a análise do curriculum vitae pela comissão de seleção indicada pelo colegiado do Programa de Pós-graduação em Geociências.
O resultado final do exame de seleção será divulgado no dia 17 de novembro, no quadro de avisos do Programa de Mestrado em Geociências e no endereço eletrônico www.ufmt.br.
Mais informações pelo telefone (65) 3615 8951 ou pelo e-mail ppgec@cpd.ufmt.br.
O Programa de Pós-graduação em Geociências da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) divulgou edital de abertura de inscrições para o curso de mestrado. São oferecidas 16 vagas, distribuídas em quatro linhas de pesquisas: Geologia do Pré-cambriano, Metalogenia, Geoquímica de Minerais e Rochas e Origem e Evolução das Bacias de Sedimentação.
Para efetuar a inscrição, o candidato deverá apresentar o formulário devidamente preenchido; diploma de graduação em Geologia ou área afim, documentação equivalente para os concluintes; cópia do histórico escolar do curso de graduação; duas fotos iguais 3x4 recentes, cópias do RG, CPF, título de eleitor; comprovante de votação na última eleição; certidão de nascimento ou casamento e, para homens, cópia de quitação com o Serviço Militar; curriculum lattes; duas cartas de recomendação; declaração de aceite para dedicação integral; o pré-projeto de pesquisa e o comprovante de pagamento da taxa de inscrição de R$ 100,00.
Os documentos poderão ser entregues de 24 a 28 de outubro, das 13h30 às 17h30, na secretaria do Programa de Pós-graduação em Geociências, localizado no Instituto de Ciências Exatas e da Terra da UFMT/Cuiabá ou por meio de correspondência via Sedex.
Os candidatos realizarão a prova escrita no dia três de novembro, das 14h às 17h. O intuito será avaliar o conhecimento básico em Geologia. Após a avaliação, os candidatos passarão pelo processo de arguição, entre os dias oito e nove de novembro, a partir das 14 horas. No dia 11 de novembro, haverá a análise do curriculum vitae pela comissão de seleção indicada pelo colegiado do Programa de Pós-graduação em Geociências.
O resultado final do exame de seleção será divulgado no dia 17 de novembro, no quadro de avisos do Programa de Mestrado em Geociências e no endereço eletrônico www.ufmt.br.
Mais informações pelo telefone (65) 3615 8951 ou pelo e-mail ppgec@cpd.ufmt.br.
UFMT oferece mestrado em Estudos de Linguagem 2012
Redação 24 Horas News
O Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem (MeEL) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) informa a abertura do processo seletivo 2012. São oferecidas 30 vagas, distribuídas nas áreas de concentração de Estudos Linguísticos e Estudos Literários. As inscrições devem ser feitas na secretaria da coordenação do MeEL, campus de Cuiabá, das 14 às 17h30, no período de 11 a 28 de outubro. O boleto para pagamento da taxa de inscrição, cujo valor é R$ 100,00, pode ser obtido no site http://www.fundacaouniselva.org.br.
Quem reside em outra cidade poderá fazer a inscrição pelo correio, via sedex, até o dia 28 de outubro, no seguinte endereço: Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagens, Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem - 2º piso, sala 42, Av. Fernando Corrêa da Costa, 2367 - bairro Boa Esperança, CEP: 78.060-900 - Cuiabá, MT.
O candidato que realizar a inscrição por correspondência deverá entrar em contato com a secretaria do Programa, pelo e-mail secretariamel@ufmt.br, ou telefone – (65) 3615 8408, para confirmar o recebimento da documentação.
É exigida a seguinte documentação para efetuar a inscrição: requerimento de inscrição; pré-projeto de pesquisa a ser desenvolvido em uma linha de pesquisa do mestrado; comprovante de proficiência em língua estrangeira, no caso de brasileiros, e comprovante de proficiência em língua portuguesa para estrangeiros; curriculum vitae; fotocópia do histórico escolar do nível superior; diploma de graduação; fotocópia de certidão de nascimento ou de casamento, RG, CPF e Título de Eleitor; comprovante de quitação com o serviço militar, no caso de candidato do sexo masculino; comprovação de pagamento da taxa de inscrição; e uma foto 3x4 recente.
A área de concentração em Estudos Linguísticos está dividida em duas linhas de pesquisas: Paradigmas de Ensino de Línguas - que investiga as recentes mudanças paradigmáticas no ensino-aprendizagem de língua materna e língua estrangeira - e Práticas textuais e discursivas: múltiplas abordagens - que fomenta projetos em torno do estudo de textos (manuscritos, impressos, eletrônicos e digitais) e de discursos, adotando perspectivas teórico-metodológicas da filologia, da crítica textual e da análise de discurso. Já a área de concentração em Estudos Literários está dividida nas seguintes linhas de pesquisa: Literatura e Realidade Social - que examina as relações entre a produção literária e estrutura social, valores, ideologias e técnicas de comunicação, bem como as relações entre autor, obra e público – e Literatura, outras artes, memórias e fronteiras - que contempla o estudo da literatura e outras formas de produção artístico-cultural, considerando as possibilidades de entrecruzamento e as perspectivas teóricas adotadas em sua interpretação.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8408.
O Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem (MeEL) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) informa a abertura do processo seletivo 2012. São oferecidas 30 vagas, distribuídas nas áreas de concentração de Estudos Linguísticos e Estudos Literários. As inscrições devem ser feitas na secretaria da coordenação do MeEL, campus de Cuiabá, das 14 às 17h30, no período de 11 a 28 de outubro. O boleto para pagamento da taxa de inscrição, cujo valor é R$ 100,00, pode ser obtido no site http://www.fundacaouniselva.org.br.
Quem reside em outra cidade poderá fazer a inscrição pelo correio, via sedex, até o dia 28 de outubro, no seguinte endereço: Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagens, Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem - 2º piso, sala 42, Av. Fernando Corrêa da Costa, 2367 - bairro Boa Esperança, CEP: 78.060-900 - Cuiabá, MT.
O candidato que realizar a inscrição por correspondência deverá entrar em contato com a secretaria do Programa, pelo e-mail secretariamel@ufmt.br, ou telefone – (65) 3615 8408, para confirmar o recebimento da documentação.
É exigida a seguinte documentação para efetuar a inscrição: requerimento de inscrição; pré-projeto de pesquisa a ser desenvolvido em uma linha de pesquisa do mestrado; comprovante de proficiência em língua estrangeira, no caso de brasileiros, e comprovante de proficiência em língua portuguesa para estrangeiros; curriculum vitae; fotocópia do histórico escolar do nível superior; diploma de graduação; fotocópia de certidão de nascimento ou de casamento, RG, CPF e Título de Eleitor; comprovante de quitação com o serviço militar, no caso de candidato do sexo masculino; comprovação de pagamento da taxa de inscrição; e uma foto 3x4 recente.
A área de concentração em Estudos Linguísticos está dividida em duas linhas de pesquisas: Paradigmas de Ensino de Línguas - que investiga as recentes mudanças paradigmáticas no ensino-aprendizagem de língua materna e língua estrangeira - e Práticas textuais e discursivas: múltiplas abordagens - que fomenta projetos em torno do estudo de textos (manuscritos, impressos, eletrônicos e digitais) e de discursos, adotando perspectivas teórico-metodológicas da filologia, da crítica textual e da análise de discurso. Já a área de concentração em Estudos Literários está dividida nas seguintes linhas de pesquisa: Literatura e Realidade Social - que examina as relações entre a produção literária e estrutura social, valores, ideologias e técnicas de comunicação, bem como as relações entre autor, obra e público – e Literatura, outras artes, memórias e fronteiras - que contempla o estudo da literatura e outras formas de produção artístico-cultural, considerando as possibilidades de entrecruzamento e as perspectivas teóricas adotadas em sua interpretação.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8408.
MT- Apos morte em MT, Jayme vai propor cadastro de estudantes estrangeiros
O senador Jayme Campos (DEM-MT) informou, em discurso no plenário do Senado Federal, que vai apresentar na próxima semana um projeto de lei para a criação de um portal na internet com informações sobre estudantes estrangeiros no Brasil. A iniciativa de apresentar proposta nesse sentido se deu após a morte do estudante Toni Bernardo da Silva, nascido em Guiné Bissau. Toni, que morreu na última semana após ser espancado em um restaurante em Cuiabá, estava em situação irregular no Brasil.
“O Cadastro Geral do Estudante Estrangeiro não é para bisbilhotar a vida desses jovens. Trata-se de uma ferramenta que possa ser útil no apoio às carências e às dificuldades desses visitantes em nosso país”, explicou o senador.
Jayme Campos disse que a sugestão partiu da embaixadora de Guiné Bissau no Brasil, Eugênia Pereira Saldanha Araújo, que pediu ajuda das autoridades brasileiras nesse sentido. A estimativa é de que haja 1.500 jovens guineenses nas universidades brasileiras.
“A embaixadora traça um retrato preocupante da condição de vida dos estudantes estrangeiros em nosso país: sem amparo institucional, sem acompanhamento psicossocial e sem garantias de um sustento digno”, relatou Jayme Campos.
As informações são de que o estudante vivia nas ruas de Cuiabá e pedia dinheiro no restaurante quando foi espancado. O senador acredita que o crime pode ter sido motivado por racismo. “Quando um jovem indefeso é espancado até a morte, e uma das motivações para esse ato criminoso pode ser o racismo, precisamos reagir. Precisamos converter nossa revolta pessoal numa reação política contra a intolerância, o preconceito e a banalização da vida humana” disse o senador.
Jayme Campos sugeriu, ainda, uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) com a presença do secretário de Segurança Pública e do comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, já que dois dos suspeitos do espancamento são policiais militares. O presidente da CDH, senador Paulo Paim informou ter tomado providências para esclarecer o que aconteceu, classificando o caso como “um assassinato covarde”.
“O Cadastro Geral do Estudante Estrangeiro não é para bisbilhotar a vida desses jovens. Trata-se de uma ferramenta que possa ser útil no apoio às carências e às dificuldades desses visitantes em nosso país”, explicou o senador.
Jayme Campos disse que a sugestão partiu da embaixadora de Guiné Bissau no Brasil, Eugênia Pereira Saldanha Araújo, que pediu ajuda das autoridades brasileiras nesse sentido. A estimativa é de que haja 1.500 jovens guineenses nas universidades brasileiras.
“A embaixadora traça um retrato preocupante da condição de vida dos estudantes estrangeiros em nosso país: sem amparo institucional, sem acompanhamento psicossocial e sem garantias de um sustento digno”, relatou Jayme Campos.
As informações são de que o estudante vivia nas ruas de Cuiabá e pedia dinheiro no restaurante quando foi espancado. O senador acredita que o crime pode ter sido motivado por racismo. “Quando um jovem indefeso é espancado até a morte, e uma das motivações para esse ato criminoso pode ser o racismo, precisamos reagir. Precisamos converter nossa revolta pessoal numa reação política contra a intolerância, o preconceito e a banalização da vida humana” disse o senador.
Jayme Campos sugeriu, ainda, uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) com a presença do secretário de Segurança Pública e do comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, já que dois dos suspeitos do espancamento são policiais militares. O presidente da CDH, senador Paulo Paim informou ter tomado providências para esclarecer o que aconteceu, classificando o caso como “um assassinato covarde”.
MT- Interiorização de cursos da UFMT será debatida em Alta Floresta
Redação 24 Horas
O deputado federal Nilson Leitão confirmou, hoje, que será feita, dia 21 de outubro, em Alta Floresta, audiência pública com a presença da reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder, visando debater a interiorização de cursos da UFMT, devido ao fato de que a região norte tornou-se pólo educacional que atende não só a população local, mas também estados de fronteira como Rondônia e Pará.
"Desde que fui prefeito de Sinop, a educação tem sido uma das minhas principais prioridades. Entendo que temos que construir gente, acima de obras. Por isso hoje luto pela implantação do curso de Medicina em Sinop, por exemplo", declarou ele.
Com mais 27 mil estudantes que poderão usufruir do curso, o deputado apresentou o requerimento n° 1558/2011 que solicita ao ministro da Educação Fernando Haddad, a criação do curso. No momento o requerimento encontra-se com a ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, aguardando aprovação.
O deputado federal Nilson Leitão confirmou, hoje, que será feita, dia 21 de outubro, em Alta Floresta, audiência pública com a presença da reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder, visando debater a interiorização de cursos da UFMT, devido ao fato de que a região norte tornou-se pólo educacional que atende não só a população local, mas também estados de fronteira como Rondônia e Pará.
"Desde que fui prefeito de Sinop, a educação tem sido uma das minhas principais prioridades. Entendo que temos que construir gente, acima de obras. Por isso hoje luto pela implantação do curso de Medicina em Sinop, por exemplo", declarou ele.
Com mais 27 mil estudantes que poderão usufruir do curso, o deputado apresentou o requerimento n° 1558/2011 que solicita ao ministro da Educação Fernando Haddad, a criação do curso. No momento o requerimento encontra-se com a ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, aguardando aprovação.
O deputado federal Nilson Leitão confirmou, hoje, que será feita, dia 21 de outubro, em Alta Floresta, audiência pública com a presença da reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder, visando debater a interiorização de cursos da UFMT, devido ao fato de que a região norte tornou-se pólo educacional que atende não só a população local, mas também estados de fronteira como Rondônia e Pará.
"Desde que fui prefeito de Sinop, a educação tem sido uma das minhas principais prioridades. Entendo que temos que construir gente, acima de obras. Por isso hoje luto pela implantação do curso de Medicina em Sinop, por exemplo", declarou ele.
Com mais 27 mil estudantes que poderão usufruir do curso, o deputado apresentou o requerimento n° 1558/2011 que solicita ao ministro da Educação Fernando Haddad, a criação do curso. No momento o requerimento encontra-se com a ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, aguardando aprovação.
O deputado federal Nilson Leitão confirmou, hoje, que será feita, dia 21 de outubro, em Alta Floresta, audiência pública com a presença da reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder, visando debater a interiorização de cursos da UFMT, devido ao fato de que a região norte tornou-se pólo educacional que atende não só a população local, mas também estados de fronteira como Rondônia e Pará.
"Desde que fui prefeito de Sinop, a educação tem sido uma das minhas principais prioridades. Entendo que temos que construir gente, acima de obras. Por isso hoje luto pela implantação do curso de Medicina em Sinop, por exemplo", declarou ele.
Com mais 27 mil estudantes que poderão usufruir do curso, o deputado apresentou o requerimento n° 1558/2011 que solicita ao ministro da Educação Fernando Haddad, a criação do curso. No momento o requerimento encontra-se com a ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, aguardando aprovação.
Rio dá poupança para alunos da rede pública com bom desempenho
Terra
O governo do estado do Rio de Janeiro vai premiar os alunos com bom desempenho e que sejam assíduos com uma poupança por ano letivo concluído. Foi lançado nesta quinta-feira o Renda Melhor Jovem, programa destinado aos estudantes do ensino médio das escolas públicas.
O programa pode chegar a até R$ 4,3 mil ao fim dos quatro anos de estudo (caso do ensino médio técnico). Mas o aluno que cumprir as metas pode retirar o equivalente a 30% do valor depositado, sempre no fim do ano letivo, se não for reprovado. O Rio está no penúltimo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Na primeira fase do projeto, serão contemplados com o auxílio 4 mil alunos das cidades de São Gonçalo, Belford Roxo e Japeri, municípios do estado com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). As famílias dos estudantes beneficiados já fazem parte do programa Renda Melhor e recebem auxílio entre R$ 30 e R$ 300 para sair da linha da miséria.
De acordo com o governador do Rio, Sérgio Cabral, o projeto ainda vai chegar a mais 20 municípios da região metropolitana, onde residem cerca de 75% dos mais de 16 milhões de fluminenses. "Nós temos 1 milhão de estudantes no Rio de Janeiro e esperamos que a maioria se aproveite desses benefícios. O programa vai ajudar cerca de 300 mil famílias até o final de 2013", disse a uma plateia repleta de estudantes no lançamento do programa, no Teatro João Caetano.
A poupança será de R$ 700 para aprovados no 1º ano, R$ 900 no 2º e R$ 1 mil no 3º ano. Os alunos do ensino médio técnico, que cursarem o 4º ano, poderão receber mais R$ 1,2 mil. Os alunos do 3º ano que obtiverem bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda têm direito a retirar da conta mais R$ 500 de bônus.
O governo do estado do Rio de Janeiro vai premiar os alunos com bom desempenho e que sejam assíduos com uma poupança por ano letivo concluído. Foi lançado nesta quinta-feira o Renda Melhor Jovem, programa destinado aos estudantes do ensino médio das escolas públicas.
O programa pode chegar a até R$ 4,3 mil ao fim dos quatro anos de estudo (caso do ensino médio técnico). Mas o aluno que cumprir as metas pode retirar o equivalente a 30% do valor depositado, sempre no fim do ano letivo, se não for reprovado. O Rio está no penúltimo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Na primeira fase do projeto, serão contemplados com o auxílio 4 mil alunos das cidades de São Gonçalo, Belford Roxo e Japeri, municípios do estado com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). As famílias dos estudantes beneficiados já fazem parte do programa Renda Melhor e recebem auxílio entre R$ 30 e R$ 300 para sair da linha da miséria.
De acordo com o governador do Rio, Sérgio Cabral, o projeto ainda vai chegar a mais 20 municípios da região metropolitana, onde residem cerca de 75% dos mais de 16 milhões de fluminenses. "Nós temos 1 milhão de estudantes no Rio de Janeiro e esperamos que a maioria se aproveite desses benefícios. O programa vai ajudar cerca de 300 mil famílias até o final de 2013", disse a uma plateia repleta de estudantes no lançamento do programa, no Teatro João Caetano.
A poupança será de R$ 700 para aprovados no 1º ano, R$ 900 no 2º e R$ 1 mil no 3º ano. Os alunos do ensino médio técnico, que cursarem o 4º ano, poderão receber mais R$ 1,2 mil. Os alunos do 3º ano que obtiverem bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda têm direito a retirar da conta mais R$ 500 de bônus.
Sabotagem pode ter provocado intoxicação de 180 crianças em Campo Grande/MS
Redação 24 Horas News
A prefeitura de Campo Grande (MS) divulgou uma nota afirmando que 12 crianças da Escola Municipal Professora Iracema Maria Vicente permanecem internadas em hospitais da cidade após uma suspeita de intoxicação. Elas passaram mal na tarde da última terça-feira, apresentando crises de náuseas, vômito, dor de cabeça e dor abdominal. Ao todo, 180 crianças foram atendidas. O crime de sabotagem não está descartado pela administração municipal.
Conforme a prefeitura, "ainda não há resultado de exames que comprovem o que provocou a indisposição em uma parcela dos alunos. O almoço oferecido no estabelecimento foi composto de arroz, feijão, farofa de salsicha e ovo e salada de repolho e tomate". Segundo a nota divulgada, além da alimentação, a água e sabotagem podem ter provocado a indisposição nos alunos. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil.
A cozinha da escola foi fechada e a secretaria de Saúde da cidade coletou amostras da água e dos alimentos consumidos pelos estudantes para análise. A escola funciona em turno integral e atende 557 alunos, da pré-escola ao 5º ano do ensino fundamental, na faixa etária dos 5 aos 11 anos
A prefeitura de Campo Grande (MS) divulgou uma nota afirmando que 12 crianças da Escola Municipal Professora Iracema Maria Vicente permanecem internadas em hospitais da cidade após uma suspeita de intoxicação. Elas passaram mal na tarde da última terça-feira, apresentando crises de náuseas, vômito, dor de cabeça e dor abdominal. Ao todo, 180 crianças foram atendidas. O crime de sabotagem não está descartado pela administração municipal.
Conforme a prefeitura, "ainda não há resultado de exames que comprovem o que provocou a indisposição em uma parcela dos alunos. O almoço oferecido no estabelecimento foi composto de arroz, feijão, farofa de salsicha e ovo e salada de repolho e tomate". Segundo a nota divulgada, além da alimentação, a água e sabotagem podem ter provocado a indisposição nos alunos. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil.
A cozinha da escola foi fechada e a secretaria de Saúde da cidade coletou amostras da água e dos alimentos consumidos pelos estudantes para análise. A escola funciona em turno integral e atende 557 alunos, da pré-escola ao 5º ano do ensino fundamental, na faixa etária dos 5 aos 11 anos
Você sabe onde quer chegar? E onde está?
26/09/2011
Lair Ribeiro
Muitas pessoas, em um determinado momento da vida, vêem-se sem perspectivas, literalmente perdidas. Não sabem mais o caminho de volta nem fazem idéia de para onde estão indo. Apenas caminham, até que um dia, um chamado interior consegue falar mais alto e clama por mudanças. De alguma forma, o corpo se manifesta, física ou psicologicamente, por meio de doenças como estresse, depressão, ansiedade ou outras mais graves.
O problema é que a maioria das pessoas não pára para pensar na sua própria vida, achando que é perda de tempo. O grande desperdício de tempo acontece quando não fazemos tais reflexões e nos deixamos levar pela correnteza.
Nunca é tarde para se conhecer melhor. Antes de fazer escolhas para sua vida, como a carreira seguir, por exemplo, o primeiro passo é identificar quais são as suas verdadeiras habilidades. É possível, sim, unir trabalho e prazer.
Reflita sobre as coisas de que você gosta de fazer. Lembre-se de que o que você faz por diversão é trabalho para muita gente. Enquanto você gasta dinheiro para alugar uma quadra de tênis, Gustavo Kurten já ganhou milhões jogando tênis profissionalmente. Quando transforma o seu hobby em trabalho, você sente como se não estivesse trabalhando; conseqüentemente, realiza-se profissionalmente e ganha dinheiro.
Tudo o que é feito com prazer tem muito mais chances de dar certo! O problema é que muitas pessoas acabam abortando sua criatividade e imaginação em detrimento de imposições sociais ou familiares. Como vivemos grande parte tempo trabalhando, se o trabalho que realizamos não permitir que nos sintamos bem, temos de mudar de trabalho!
Às vezes, basta um ajuste de ponto de vista para que alguém passe a sentir-se bem com aquilo que faz. De repente, o jovem médico que se formou por imposição do pai, mas não tem a menor habilidade para cuidar de pessoas, pode se revelar um exímio pesquisador ou administrador hospitalar, por exemplo. Em outros casos, é preciso fazer uma parada brusca, respirar fundo e começar tudo, do zero, buscando reconectar-se à sua força interior e descobrir um novo ser.
Em geral, estamos tão familiarizados com nossas habilidades que nem as vemos mais como uma habilidade e, menos ainda, como uma possível fonte de realização profissional.
Para descobrir suas verdadeiras habilidades, é importante fazer uma investigação profunda. Reflita. Escreva num papel tudo o que você gosta de fazer e faz sem esforço. Tudo o que lhe proporciona prazer e satisfação deve entrar nessa lista.
Também é útil resgatar sua criança interior. Volte no tempo e procure lembrar-se do que você mais gostava de fazer quando tinha entre 7 e 8 anos de idade. Avance no tempo e relacione as habilidades que conservou ou adquiriu na adolescência, entre os 14 e 15 anos. Depois, eleja outra idade, entre a adolescência e o dia de hoje, e relacione o que você faz de melhor. Feito isso, compare, analise as respostas, observe que características permaneceram desde a infância, reflita sobre o que se perdeu no meio do caminho e procure descobrir por que isso aconteceu. Este é um bom exercício para você começar a sua investigação pessoal.
Costumo dizer que sorte é quando preparação encontra oportunidade. Por isso, esteja sempre preparado, pois as oportunidades estão sempre passando diante nossos olhos, basta estar preparado para as enxergar. A partir do momento em que você se propuser a mudar, tudo o mais estará mudando com você.
Lair Ribeiro
Muitas pessoas, em um determinado momento da vida, vêem-se sem perspectivas, literalmente perdidas. Não sabem mais o caminho de volta nem fazem idéia de para onde estão indo. Apenas caminham, até que um dia, um chamado interior consegue falar mais alto e clama por mudanças. De alguma forma, o corpo se manifesta, física ou psicologicamente, por meio de doenças como estresse, depressão, ansiedade ou outras mais graves.
O problema é que a maioria das pessoas não pára para pensar na sua própria vida, achando que é perda de tempo. O grande desperdício de tempo acontece quando não fazemos tais reflexões e nos deixamos levar pela correnteza.
Nunca é tarde para se conhecer melhor. Antes de fazer escolhas para sua vida, como a carreira seguir, por exemplo, o primeiro passo é identificar quais são as suas verdadeiras habilidades. É possível, sim, unir trabalho e prazer.
Reflita sobre as coisas de que você gosta de fazer. Lembre-se de que o que você faz por diversão é trabalho para muita gente. Enquanto você gasta dinheiro para alugar uma quadra de tênis, Gustavo Kurten já ganhou milhões jogando tênis profissionalmente. Quando transforma o seu hobby em trabalho, você sente como se não estivesse trabalhando; conseqüentemente, realiza-se profissionalmente e ganha dinheiro.
Tudo o que é feito com prazer tem muito mais chances de dar certo! O problema é que muitas pessoas acabam abortando sua criatividade e imaginação em detrimento de imposições sociais ou familiares. Como vivemos grande parte tempo trabalhando, se o trabalho que realizamos não permitir que nos sintamos bem, temos de mudar de trabalho!
Às vezes, basta um ajuste de ponto de vista para que alguém passe a sentir-se bem com aquilo que faz. De repente, o jovem médico que se formou por imposição do pai, mas não tem a menor habilidade para cuidar de pessoas, pode se revelar um exímio pesquisador ou administrador hospitalar, por exemplo. Em outros casos, é preciso fazer uma parada brusca, respirar fundo e começar tudo, do zero, buscando reconectar-se à sua força interior e descobrir um novo ser.
Em geral, estamos tão familiarizados com nossas habilidades que nem as vemos mais como uma habilidade e, menos ainda, como uma possível fonte de realização profissional.
Para descobrir suas verdadeiras habilidades, é importante fazer uma investigação profunda. Reflita. Escreva num papel tudo o que você gosta de fazer e faz sem esforço. Tudo o que lhe proporciona prazer e satisfação deve entrar nessa lista.
Também é útil resgatar sua criança interior. Volte no tempo e procure lembrar-se do que você mais gostava de fazer quando tinha entre 7 e 8 anos de idade. Avance no tempo e relacione as habilidades que conservou ou adquiriu na adolescência, entre os 14 e 15 anos. Depois, eleja outra idade, entre a adolescência e o dia de hoje, e relacione o que você faz de melhor. Feito isso, compare, analise as respostas, observe que características permaneceram desde a infância, reflita sobre o que se perdeu no meio do caminho e procure descobrir por que isso aconteceu. Este é um bom exercício para você começar a sua investigação pessoal.
Costumo dizer que sorte é quando preparação encontra oportunidade. Por isso, esteja sempre preparado, pois as oportunidades estão sempre passando diante nossos olhos, basta estar preparado para as enxergar. A partir do momento em que você se propuser a mudar, tudo o mais estará mudando com você.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Erradicação do analfabetismo some do plano plurianual de metas de Dilma
Publicado em 17 de setembro de 2011 por Corumbá Guimarães
Com quase 14 milhões de brasileiros sem saber ler nem escrever um bilhete simples, a presidente Dilma Rousseff deixou de lado o compromisso de campanha de erradicar o analfabetismo no País. O objetivo não aparece no Brasil Maior, o plano plurianual com as metas detalhadas do governo até 2015, recentemente enviado pelo governo ao Congresso.
Onze meses após a presidente ter assumido o compromisso em um debate na televisão, a erradicação do analfabetismo saiu de cena. Em seu lugar, o governo se compromete agora a "reduzir a taxa de analfabetismo, especialmente entre as mulheres, a população do campo e afrodescendentes".
O problema não é com a palavra erradicação, que se repete com frequência nos documentos do Brasil Maior. O plano plurianual fala em erradicar a extrema pobreza, prioridade do governo, e também se compromete com a erradicação do trabalho infantil, do trabalho escravo, do sub-registro de nascimento, de pragas vegetais, doenças animais, da mosca da carambola e até de casos de escalpelamento.
Comentário:
Em minha opinião, falta interesse político nessa erradicação do analfabetismo. O analfabeto é desinformado, desorientado e obedece instruções das “lideranças” formais ou não. Não é a toa que o analfabeto pode votar. Como ele vai escolher seu representante se nem as informações básicas ele consegue apreender Não deveria ser permitido o voto do analfabeto. O que deveria existir era a proibição do analfabeto existir, a erradicação do analfabetismo ontem, e não depois de amanhã. Inconcebível se dar direitos aos analfabetos, permitir sua existência. Isso não deveria mais ser “promessa de campanha” e, sim, “vontade de governo”, o que não interessa aos governantes…
Corumbá
Com quase 14 milhões de brasileiros sem saber ler nem escrever um bilhete simples, a presidente Dilma Rousseff deixou de lado o compromisso de campanha de erradicar o analfabetismo no País. O objetivo não aparece no Brasil Maior, o plano plurianual com as metas detalhadas do governo até 2015, recentemente enviado pelo governo ao Congresso.
Onze meses após a presidente ter assumido o compromisso em um debate na televisão, a erradicação do analfabetismo saiu de cena. Em seu lugar, o governo se compromete agora a "reduzir a taxa de analfabetismo, especialmente entre as mulheres, a população do campo e afrodescendentes".
O problema não é com a palavra erradicação, que se repete com frequência nos documentos do Brasil Maior. O plano plurianual fala em erradicar a extrema pobreza, prioridade do governo, e também se compromete com a erradicação do trabalho infantil, do trabalho escravo, do sub-registro de nascimento, de pragas vegetais, doenças animais, da mosca da carambola e até de casos de escalpelamento.
Comentário:
Em minha opinião, falta interesse político nessa erradicação do analfabetismo. O analfabeto é desinformado, desorientado e obedece instruções das “lideranças” formais ou não. Não é a toa que o analfabeto pode votar. Como ele vai escolher seu representante se nem as informações básicas ele consegue apreender Não deveria ser permitido o voto do analfabeto. O que deveria existir era a proibição do analfabeto existir, a erradicação do analfabetismo ontem, e não depois de amanhã. Inconcebível se dar direitos aos analfabetos, permitir sua existência. Isso não deveria mais ser “promessa de campanha” e, sim, “vontade de governo”, o que não interessa aos governantes…
Corumbá
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