Publicado em 17 de setembro de 2011 por Corumbá Guimarães
Com quase 14 milhões de brasileiros sem saber ler nem escrever um bilhete simples, a presidente Dilma Rousseff deixou de lado o compromisso de campanha de erradicar o analfabetismo no País. O objetivo não aparece no Brasil Maior, o plano plurianual com as metas detalhadas do governo até 2015, recentemente enviado pelo governo ao Congresso.
Onze meses após a presidente ter assumido o compromisso em um debate na televisão, a erradicação do analfabetismo saiu de cena. Em seu lugar, o governo se compromete agora a "reduzir a taxa de analfabetismo, especialmente entre as mulheres, a população do campo e afrodescendentes".
O problema não é com a palavra erradicação, que se repete com frequência nos documentos do Brasil Maior. O plano plurianual fala em erradicar a extrema pobreza, prioridade do governo, e também se compromete com a erradicação do trabalho infantil, do trabalho escravo, do sub-registro de nascimento, de pragas vegetais, doenças animais, da mosca da carambola e até de casos de escalpelamento.
Comentário:
Em minha opinião, falta interesse político nessa erradicação do analfabetismo. O analfabeto é desinformado, desorientado e obedece instruções das “lideranças” formais ou não. Não é a toa que o analfabeto pode votar. Como ele vai escolher seu representante se nem as informações básicas ele consegue apreender Não deveria ser permitido o voto do analfabeto. O que deveria existir era a proibição do analfabeto existir, a erradicação do analfabetismo ontem, e não depois de amanhã. Inconcebível se dar direitos aos analfabetos, permitir sua existência. Isso não deveria mais ser “promessa de campanha” e, sim, “vontade de governo”, o que não interessa aos governantes…
Corumbá
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Erradicação do analfabetismo some do plano plurianual de metas de Dilma
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