quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Educação e prática

Marisa Eboli* - O Estado de S. Paulo

O filme Uma Outra Educação (An Education, Grã-Bretanha, 2009, realizado por Lone Scherfig e argumentado por Nick Hornby) é uma adaptação da memória da jornalista Lynn Barber, sobre sua adolescência. Interpretada magnificamente por Carey Mulligan, ela é Jenny, uma jovem de 16 anos que mora com a família num subúrbio londrino, em 1961.

Inteligente, bela e brilhante aluna, mas sofre com o tédio de ser adolescente e aguarda impacientemente a liberdade da vida adulta. Quando conhece Danny, um homem charmoso e cosmopolita na faixa dos 30 anos, vê um novo mundo abrir-se perante sua vida. Ele a leva a concertos de música clássica, a leilões de arte, viagem a Paris, deixando-a diante de um dilema: continuar dedicando-se com afinco aos estudos para ter o almejado lugar na disputadíssima Universidade de Oxford, ou casar logo com ele para poder vivenciar tudo aquilo que estudava nas aulas e livros? Ela ficou deslumbrada, pois toda aprendizagem adquirira muito mais sentido e significado! É o dilema entre a educação formal e o aprendizado da vida.

Em casos pontuais, ajudo executivos de alto nível a definirem seus planos de desenvolvimento individual (PDI),estimulando-os a refletir, a repensar e a se responsabilizar pelo seu processo de desenvolvimento. Isso por meio da estruturação de ações que contemplem oportunidades e soluções de aprendizagem capazes de favoreçer aprimoramento contínuo das competências requeridas para o crescimento na carreira. Enfatizo que não se trata apenas de fazer curso, embora na maioria das vezes seja desejável, mas de incorporar práticas que favoreçam seu pleno desenvolvimento.

O que há de comum entre essas duas situações? O que já é sabido e comprovado na formação de adultos: as pessoas absorvem mais conhecimento pela aprendizagem situada do que por meio de cursos formais (pesquisas apontam que apenas 20% da aprendizagem decorre destes). O detalhe importante, do qual os mais imediatistas se esquecem, é que sem uma boa base de educação formal fica difícil até identificar oportunidades de aprendizagem situada. Daí a tentação de simplesmente cortar esses 20%, e só manter os outros 80%, já que são mais efetivos e, normalmente, bem mais divertidos... Mas sem os 20% de boa formação, esses 80% podem cair por terra. O fato de o percentual ser baixo não significa que não gere impacto expressivo. Basta lembrar que, segundo a revista Proceedings of the National Academy of Sciences de 2002, a diferença genética entre homens e chimpanzés seria algo em torno de 5%... Captou?

Recentemente, participei do Seminário de Liderança, no The Aspen Institute (Colorado, EUA), centro de excelência fundado há 60 anos pelo empresário Walter Paepcke, presidente da Container Corporation of America, e pelo filósofo Mortimer Adler, que liderava o Seminário Grandes Livros, na Universidade de Chicago.

A participação de Paepcke no seminário de Adler inspirou a criação do Seminário Executivo do Instituto, que é um fórum baseado nos escritos dos grandes pensadores. Por meio da leitura e discussão de seleções de obras de escritores clássicos e modernos, os líderes entendem melhor os desafios enfrentados pelas organizações e comunidades a que servem. Este seminário, que a meu ver é da maior relevância, tem desafiado os líderes em cada campo (fazem questão de ter representantes dos setores privado, público e terceiro setor) a pensar mais crítica e profundamente sobre a “Boa Sociedade” que desejam construir. Por isso, fiquei pensando como seria importante e apropriado termos esse tipo de discussão entre os três setores aqui no Brasil, sem “intelectualismos” nem “ideologismos”, para refletirmos sobre o País que queremos ser de fato.

Por outro lado, percebi que meu desafio, contemplando o equilíbrio entre aprendizagem formal e aprendizagem situada, como mencionei no início, não seria fácil de ser superado. Mas estou tentando: compartilhar com você, leitor, é uma primeira ação. Também tenho procurado trocar ideias com outros executivos e colegas de profissão sobre as leituras que fiz e o propósito do seminário. Para alguns executivos que oriento no PDI, indiquei que também participem desse seminário. Além de enfatizar em minhas aulas a importância da filosofia e das humanidades na formação de executivos.

Este é o grande desafio de todos nós: transformar educação formal em prática com resultado ético!

* É ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA, PROFESSORA DE FEA-USP E DA FIA

Câmara de SP aprova piso de R$ 2.600 para professor

Além de aumento imediato de 13,42%, haverá mais 3 reajustes escalonados até 2014

Diego Zanchetta - O Estado de S. Paulo

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou hoje a criação de um piso de R$ 2.600 para os professores. O reajuste foi de 13,42% para todos os funcionários da rede, que conta com cerca de 50 mil funcionários.


Além desse aumento, que é retroativo a maio de 2011, haverá mais três reajustes escalonados: de 10,19% em maio de 2012; 10,19% em maio de 2013 e de 13,43% em maio de 2014.


Com as mudanças, o menor salário será de R$ 852, por seis horas de trabalho, para o quadro de apoio da educação municipal. O maior será o dos supervisores, que pode ficar até 20% mais alto, com gratificações, chegando a um total de R$ 4.460.


O salário do professor da rede, para uma atuação de seis horas, será de R$ 2.152,10. Mas, com as gratificações que já são incorporadas no primeiro ano da carreira, o piso sobe para R$ 2.600. O piso nacional para 40 horas hoje é de R$ 1.184.


O aumento passa a vigorar em 2012, ano de eleições municipais em que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e vereadores devem tentar vender o reajuste da categoria como bandeira eleitoral.


Kassab, que recentemente fundou o PSD, tem hoje a maior bancada da Câmara, formada por 13 vereadores – dez do PSD e três do PSB. O bloco foi anunciado hoje. A união das duas siglas ultrapassa a bancada o PT, que conta hoje com 11 vereadores. Entre os 55 parlamentares, só Carlos Apolinario (DEM) não deve tentar reeleição no ano que vem.

Número de matrículas no ensino superior aumenta 110% em dez anos, diz Censo da Educação Superior

O Globo, com informações do MEC (educacao.online@oglobo.com.br)
BRASÍLIA -

O Brasil tem 6,5 milhões de universitários, sendo 6,3 milhões em cursos de graduação e 173 mil na pós-graduação. O crescimento das matrículas em 2010 foi de 7,1% em relação ao ano de 2009, segundo dados preliminares do Censo da Educação Superior divulgados nesta segunda-feira. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a década 2001-2010 fecha mais do que dobrando o número de universitários no país.

- Talvez esta tenha sido a melhor década, do ponto de vista de acesso à educação superior, em todos os tempos, tanto em termos relativos como absolutos - disse.

Quando comparou o número de estudantes que concluíram cursos de graduação em 2001 com os resultados obtidos em 2010 - de 390 mil (2001) para 973,8 mil (2010), o ministro ressaltou que praticamente triplicou o número de pessoas formadas.

Esses estudantes estão matriculados em 29.507 cursos de graduação presenciais e a distância, distribuídos em 2.377 instituições de ensino superior públicas e privadas.

Equilíbrio

Os dados preliminares do censo de 2010 também mostram que a distribuição regional na década ficou mais equilibrada. A região Nordeste, por exemplo, tinha 15% das matrículas em 2001 e alcançou 19%, em 2010; e a região Norte, que tinha 4,7% das matrículas, termina a década com 6,5%.

O censo também aponta que a educação presencial e a distância atende pessoas com perfis diferentes. A idade média dos alunos matriculados em cursos presenciais, por exemplo, é de 26 anos e na educação a distância, 33 anos.

Licenciaturas

O Censo da Educação Superior registrou aumento de ingresso em cursos de licenciatura. Em 2010, um quinto das matrículas totais da graduação, incluindo cursos presenciais e a distância, está nas licenciaturas. Elas representam 21,1% do total de matrículas.

Haddad destacou que nas disciplinas onde há falta crônica de professores, o país teve, na década, uma expansão nas matrículas e no número de concluintes. Enquanto em 2001 concluíram cursos de biologia 78 mil estudantes, em 2010 foram 160 mil; em física esse número passou de 18 mil (2001) para 42 mil (2010); em matemática, os concluintes passaram de 60 mil para 86 mil, e em química, de 26 mil para 53 mil.

Censo

A coleta de dados do Censo da Educação Superior realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é anual e compreende informações sobre as instituições de ensino superior, cursos de graduação presencial e a distância, cursos seqüenciais, vagas oferecidas, matrículas, número de estudantes ingressantes e concluintes. Traz, ainda, dados sobre os docentes - formação e titulação acadêmica, se atuam instituições públicas ou privadas, quantos são, entre outros dados.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2011/11/07/numero-de-matriculas-no-ensino-superior-aumenta-110-em-dez-anos-diz-censo-da-educacao-superior-925749388.asp#ixzz1dFzKDXze
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Professores estão excluídos do debate público sobre política educacional, segundo pesquisa

Agência Brasil

Os professores estão fora do debate público sobre a educação e suas vozes não estão presentes nas coberturas jornalística da América Latina, segundo pesquisa do Observatório da Educação feita em 18 jornais do continente. Foram analisadas mais de 1.200 reportagens de maio a julho deste ano. As matérias indicam que as políticas públicas implantadas, os novos temas, disciplinas e materiais para as aulas são modificados sem que os professores sejam consultados sobre a política educacional.

"O professor é sempre um personagem e nunca uma fonte para balizar a política pública. E a má qualidade do ensino é sempre atribuída a eles. Estão sendo responsabilizados, mas não têm seu direito de resposta", disse Fernanda Campagnucci, editora do Observatório da Educação, que participou do lançamento de Rede pela Valorização dos Docentes Latino-Americanos, hoje (9), na capital paulista.

Segundo Fernanda, a análise indicou que entre os temas mais comentados nos jornais estão a qualidade, seguida dos sistemas de avaliação, problemas de infraestrutura e violência nas escolas. Depois aparece a questão das tecnologias de informação na educação. "Nesse caso, dependendo do enfoque, entra em conflito com o docente, porque tem problemas de informação e uma ideia de que o aluno não precisa do professor para aprender porque consegue aprender sozinho com o computador". Outro problema destacado nas reportagens analisadas são as greves e paralisações.

A vice-presidente da Internacional de Educação da América Latina, Fátima Aparecida Silva, disse que no geral a categoria dos professores é composta principalmente por mulheres, que chegam a ser 80% no ensino infantil e médio, enquanto no superior há mais homens. Além disso, apontou que os professores estão envelhecendo ao redor do mundo, já que a média de idade é de 45 anos. "A profissão não atrai mais gente jovem. Nos últimos dez anos, os mais novos ficam cerca de quatro anos dando aula até encontrar outra ocupação melhor."

A ausência de formação é presente em todos os países, assim como a fata de um processo de negociação que traga valorização para a profissão, com diferenças entre a zona rural e urbana, tanto na formação quanto na remuneração. "Quando conversamos com os professores que vivem o dia a dia da aula, percebemos que eles reclamam ainda do número excessivo de alunos em sala de aula e da falta de participação nas políticas públicas, além da ausência de plano de carreira e do ressentimento por serem culpados pela má qualidade educacional."

A coordenadora do Comitê Diretivo da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade), Camila Croso, disse que tem notado a tendência de desvalorização dos trabalhadores da educação, além do desprestígio e do processo de culpabilização e criminalização. "São tendências muito preocupantes, mas há também processos de resistência a tais tendências. Mas se sobressai o conjunto desvalorização, desprestígio e criminalização."

Ela destacou ainda a tendência à privatização traduzida no nome de parcerias público-privadas, que aponta para outro lado, procurando ser atrativa. Disse também que há um marcante discurso sobre resultados na aprendizagem que não avalia os rumos da educação, mas dentro do foco de escola como fábrica de seres homogêneos montados para o mercado de trabalho.

"Esse sistema de ranqueamento é preocupante porque o resultado é medido sobre o quê? Aí voltamos ao ponto de partida que é perguntar para que serve a educação. Toda análise parte do aluno homogêneo que tem que responder ao mercado de trabalho", assinalou Camila.

Ele também reforçou que há uma criminalização de professores e até dos alunos. "Há uma perda de noção do coletivo, porque há ataque aos sindicatos. Assim individualiza os professores e coloca o sistema de avaliação com prêmio e castigo. Desvaloriza o professor, porque leva a política de ensinar para o teste, para ir bem na prova. Adapta o currículo, se articula como o não protagonista do fazer pedagógico.".

Guillermo Williamson, da Universidad de La Frontera, do Chile, disse que em seu país a educação apresenta cifras de desigualdade e que não há gratuidade para o ensino. Lá, as universidades são pagas ou se têm bolsas de estudo para os pobres. "No Chile, 40% dos jovens podem ir à Universidade, mas se a família tem dois filhos precisa escolher qual deles pode ir ter o ensino superior".

Segundo ele, assim como no Brasil. os jovens estão desistindo de ser professores por conta da precarização do ensino. "Temos que trabalhar fortemente na educação pública estatal e podemos buscar a gestão social com cooperativas mistas com o Estado". Para ele é preciso retomar a função do professor, que em sua avaliação é ensinar os alunos e ser um mestre. Além disso ele destacou que é preciso que o professor recupere sua autoridade em sala de aula.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/11/09/professores-estao-excluidos-do-debate-publico-sobre-politica-educacional-segundo-pesquisa-925769954.asp#ixzz1dFypyhJL
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Caminhos e descaminhos da educação

Paulo Nathanael Pereira de Souza


Esse é o título do mais recente livro, que publiquei pela Editora Integrare, de São Paulo, e que busca refletir sobre os aspectos mais graves que, desde sempre se vêm abatendo sobre o setor.

A educação do povo é fenômeno recente no Brasil, abordado pelas constituições democráticas do país, isto é, a de 1946 e de 1988 (sem falar no breve arejamento trazido pela de 1934, logo substituída pelo monstrengo da “polaca” de 1937), visto que, nos tempos coloniais, imperiais e republicanos (neste caso, até o fim da 2.ª Guerra Mundial) voltou-se a educação brasileira apenas para o atendimento das elites econômico-sociais do país: o povo mesmo permaneceu à margem do processo.

Foi preciso haver urbanização, industrialização e inserção do Brasil no concerto internacional, para que a escolaridade do povo se impusesse como preocupação inadiável. Alguém poderá indagar: e os jesuítas não educaram índios e colonos nos séculos 16 e 17? De fato, mas não se o fez como direito dos educandos, e sim, como política de preservação do catolicismo nos trópicos, tanto que a aprendizagem inaciana de então foi sinônima de catequese.

No livro, que dá título a estes comentários, os caminhos tratam da natureza da educação moderna, seu potencial em relação ao preparo das novas gerações para viverem na era do conhecimento, e com isso, assegurar a inclusão das massas na prática ativa da cidadania. Quanto aos descaminhos, procura-se demonstrar quais as dificuldades todas que, ao longo do tempo, se vêm antepondo ao sucesso do ato de educar o povo: obsolescência dos modelos pedagógicos, insuficiência da formação dos docentes, ausência de modernidade e pertinência nos processos didáticos, limitação de recursos financeiros, planos educacionais que são mais declarações de intenções, do que outra cousa qualquer. Os apagões da educação se localizam, de preferência, nesses e noutros fatores, que são amplamente analisados na referida obra.

Ainda recentemente, a mídia publicou e comentou os resultados de duas avaliações sucessivas: a Prova Brasil, que verificou o grau de aproveitamento das crianças matriculadas no terço inicial do curso fundamental, e o ENEM, que mediu o desempenho de jovens matriculados nos cursos médios. Em ambos os casos, o resultado mostrou-se bastante precário. Na Prova Brasil constatou-se que a metade dos alunos de oito anos não aprende o mínimo necessário para justificar a sua presença na escola.

E no caso do ENEM, a maioria dos concluintes do ensino médio tem nota abaixo do índice desejável. Nas avaliações internacionais da UNESCO e da OCDE, de cujas provas o Brasil participa o fiasco não é menor. E por que isso acontece? Porque a escola brasileira não alcançou ainda qualidade suficiente para oferecer a seus alunos uma educação dotada de pertinência. No caso, pertinência, significa um ensino de tal forma qualificado, que satisfaça os anseios dos estudantes, em particular, e os da nação como um todo, por um preparo capaz de a todos incluir nos padrões da modernidade, a saber, da era do conhecimento.

Para fazer uma piada, que soa como sendo de mau gosto, costumo dizer que a educação brasileira obedece, hoje, as duas leis, concomitantemente: a LDB, que traduz o que de melhor se deva fazer nos diversos graus de ensino, e não tem sido aplicada no seu potencial mais avançado; e a lei dos comboios, segundo a qual a velocidade de uma frota naval é determinada pela velocidade da unidade mais lenta. Infelizmente tem esta última presidido o regime de funcionamento de nossas redes escolares.

A grande reforma a fazer-se na educação nacional está em engavetar definitivamente a segunda dessas leis e assegurar ampla utilização dos aspectos mais progressistas (claro que pedagogicamente falando) da primeira. Só assim poderá o ensino formal alavancar o preparo dos jovens e, com isso, estabelecer o maior dos pré-requisitos ligados ao desenvolvimento brasileiro, a saber, uma educação pertinente.

Paulo Nathanael Pereira de Souzaimprensa@ciee.org.brDoutor em Educação e ex-Presidente do Conselho Federal de Educação.

MT- Curso de História da Unemat abre comemorações de 20 anos com lançamento de livro sobre Cáceres

Da Redação

"Cáceres - História e Memória", este é o nome do livro que foi lançado durante a abertura da 17ª Semana de História da Unemat – Campus Universitário Jane Vanini. Organizada pelos professores Otávio Ribeiro Chaves e Elmar Figueiredo de Arruda, a coletânea está configurada em três partes trazendo reflexões e diferentes olhares sobre a história do município no final do século XVIII e século XIX; do final do século XIX ao século XX e a Cáceres do Tempo Presente.

No livro estão 19 artigos produzidos por professores da Unemat do curso de História e Letras, além de contribuições como a do servidor Reinaldo Norberto da Silva licenciado em História pela instituição. A publicação é editada pela Unemat Editora e recebe o patrocínio da Prefeitura Municipal de Cáceres.

O livro servirá para auxiliar diretamente o trabalho de ensino e pesquisa de professores e alunos da rede pública do município e demais interessados em conhecer a produção historiográfica que tem como foco a cidade de Cáceres.

Para o secretário municipal de Educação, Josué Alcântara, o livro também servirá como incentivo para produção de novas pesquisas e reflexões sobre as temáticas tratadas o que contribuirá para o fortalecimento do Ensino de História nas redes básicas.

O EVENTO

Com cerca de 250 inscritos, a Semana de História reunirá até sexta-feira (11.11) comunidade universitária e egressos do curso em discussões junto com pesquisadores de universidades do Centro-Oeste e Sudeste. Uma forma de contribuir para atualização dos conhecimento na área, bem como incentivar a elaboração de projetos e ensino de História em que estejam inseridos a universidade e comunidade escolar.

Simpósios temáticos estarão apresentando até quinta-feira (10.11) trabalhos científicos, enfocando os eixos Poder, Economia e Sociedade; Gênero, Subjetividade e Arte; e Cultura, Diversidade e Ensino de História.

O coordenador geral da Semana de História, professor doutor Otávio Ribeiro Chaves, explica que os trabalhos apresentados juntamente com os artigos produzidos pelos conferencistas convidados irão compor a primeira edição da revista eletrônica de História que está sendo produzida pelo departamento.

Compuseram a mesa de autoridades na solenidade de abertura da17ª Semana de História, o coordenador do curso de História, Domingos Sávio da Cunha Garcia, o prefeito pró-tempore do campus de Cáceres, Gustavo Bisinotto, os secretários MunicipaIs de Meio Ambiente e Turismo (Sematur), Sandro Miguel da Silva Paula, e de Educação, Josué Alcântara, que também são egressos do curso de História, e o prefeito de Cáceres Túlio Fontes.

A Semana de História é organizada pelo Departamento de História e conta com o apoio da Coordenação do Campus de Cáceres, Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e Fundação de Amparo à Pesquisa em Mato Grosso (Fapemat).

Resposta de uma professora à revista Veja

Publicado em 9 de novembro de 2011 por Corumbá Guimarães


Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberde Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria.
Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão.
E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que são bem remunerados… Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina… E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
.Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata.
Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride…
Chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais".
Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.





Vanessa Storrer – professora da rede Municipal de Curitiba!





Publicado em Educação|Deixar um comentárioAlckmin diz que estudantes da USP precisam de ‘aula de democracia’Publicado em 8 de novembro de 2011 por Corumbá Guimarães Em entrevista aos jornalistas nesta terça-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que os estudantes que ocuparam a reitoria da USP precisam ter "aula de democracia". Para o governador, "é inadmissível" ter de "chegar ao ponto de a polícia ter que ir lá fazer cumprir um decisão judicial".
"Eu entendo que os estudantes precisam ter aula de democracia, precisam ter aula de respeito ao dinheiro público, respeito ao patrimônio público. Não é possível depredar instituições que foram construídas com dinheiro da população que paga impostos. Precisam ter aula de respeito à ordem judicial. É inadmissível isso, é lamentável que tenha que chegar ao ponto de a policia ter que ir lá para fazer cumprir uma decisão judicial, mas ela já foi feita", afirmou.
Alckmin parabenizou a ação da Polícia Militar na desocupação do prédio. Segundo ele, a PM mostrou novamente "sua capacidade de trabalhar nessas situações de alto estresse". Pelo menos 70 estudantes foram detidos nesta terça-feira, depois que a polícia foi até o local cumprir a reintegração de posse.
Comentário:
Rebeldes sem causa. Pouco mais de 100 alunos revoltados contra a PM que, além de proteger o campus universitário contra assaltos, agressões e mortes, passou a coibir o uso de drogas. Alunos que agridem a comunidade estudantil, a sociedade e a lei, sem nada que contribua para o crescimento da Universidade, dos colegas que querem segurança para estudar e do país. É uma pena que a mídia tenha dado a cobertura que eles queriam, mas que não mereciam. Deveriam ser, isso sim, ignorados. Por que não se falou da enorme quantidade de funcionários que foi impedida de trabalhar tanto pela invasão irracional em si quanto pela quebra e inutilização de seus instrumentos de trabalho? Por que não se deu voz àqueles estudantes de fato que queriam estudar e pediam a proteção que a PM passou a dar? Concordo com o governador, eles precisam aprender a ser cidadãos.
Corumbá
Terra.com
Publicado em Comportamento, Imbecilidade|Deixar um comentárioTrês anosPublicado em 7 de novembro de 2011 por Corumbá GuimarãesHá exatamente três anos iniciávamos a publicação desse blogue.
Nossa intenção era publicar e comentar o que havia de interessante, importante e pouco divulgado no noticiário nacional e internacional.
Acho que muito mais que atingir esse objetivo conseguimos, pois mais de 252.000 acessos computamos nesses três anos de existência.
Muito obrigado a todos pelo apoio, a compreensão e o incentivo que recebemos quase todos os dias.
Esperamos continuar atendendo a expectativa de todos que nos acessam.
Grande abraço,
Corumbá

Publicado em Comentário|7 comentáriosParlamentares do PDT estudam medida contra ministro do partidoPublicado em 7 de novembro de 2011 por Corumbá GuimarãesO senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou no começo da tarde desta segunda-feira (7) que um grupo de parlamentares do partido analisa entrar com uma representação junto à Procuradoria Geral da República (PGR) a fim de pedir uma investigação sobre as denúncias envolvendo o ministério do Trabalho e o ministro, Carlos Lupi.
Reportagem publicada neste fim de semana pela revista "Veja" aponta envolvimento de funcionários da pasta em um suposto esquema de desvio de recursos de convênios com entidades privadas.
Por conta das denúncias, o ministro Carlos Lupi afastou no sábado (5) o coordenador de qualificação da pasta, Anderson Alexandre dos Santos. O G1 não conseguiu contato com Anderson Santos.
Comentário:
Parece até brincadeira: afasta o “cabeça”, mas mantém o esquema. Na certa, mais um a cair por corrupção. Mantendo-se o esquema, nada mudará “ad eternum” (para sempre). As oportunidades de ajustes aparecem, mas não se mexe no esquema. Então, nada muda. É uma pena…
Corumbá
Iara Lemos Do G1, em Brasília
Publicado em Ética|1 comentárioTRF suspende liminar que anulou 13 questões do EnemPublicado em 4 de novembro de 2011 por Corumbá GuimarãesO presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), Paulo Roberto de Oliveira Lima, suspendeu a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinou o cancelamento de 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todo o Brasil.
De acordo com a decisão, divulgada hoje, as 13 questões só ficarão sem efeito para os 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, que fizeram o teste. Ou seja, as provas serão mantidas na sua integralidade para os quase cinco milhões de estudantes que se submeteram ao Enem.
Comentário:
Na verdade, nenhuma solução seria boa num caso desses. Somente uma pessoa competente consegue administrar uma prova como essa. Não é o caso do ministro Haddad que já errou três vezes seguidas, ou seja, em todas!.
Corumbá
ANGELA LACERDA – Agência Estado
Publicado em Educação|Deixar um comentárioSTF decide que dirigir bêbado é crimePublicado em 3 de novembro de 2011 por Corumbá Guimarães O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ato de dirigir com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas é crime, com possível detenção, mesmo que o autor não cause danos ou provoque risco a outras pessoas. A decisão é da 2ª Turma do Supremo que, no dia 27 de setembro deste ano, negou o habeas corpus de um motorista de Minas Gerais flagrado em uma blitz na cidade de Araxá. O texto tem como base a lei que tornou crime, em 2008, dirigir alcoolizado.
No terceiro parágrafo da decisão é relatado que: "basta que se comprove que o acusado conduzia veículo automotor, na via pública, apresentando concentração de álcool no sangue igual ou superior a 6 decigramas por litro para que esteja caracterizado o perigo ao bem jurídico tutelado e, portanto, configurado o crime".
O relator do habeas corpus, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou ser irrelevante indagar se o comportamento do motorista embriagado atingiu ou não algum bem juridicamente tutelado porque se trata de um crime de perigo abstrato, no qual não importa o resultado.
Comentário:
Seria mais ou menos como o porte de armas: não é necessário que alguém pratique algum ato com o uso da arma, o simples porte constitui crime. Faz bastante sentido! Um bêbado infelizmente não tem capacidade de perceber que não está em condições de dirigir, portanto não deve ser permitido a ele tomar essa decisão, ou seja, bebeu, não pode dirigir. E priu! Vamos ver.
Corumbá
As informações são do IG
Publicado em Comportamento, Justiça|1 comentárioUNE recebe R$ 30 milhões, mas nova sede no Rio não sai do papelPublicado em 2 de novembro de 2011 por Corumbá GuimarãesComandada por dirigentes ligados ao PC do B desde que voltou à atividade formal, em 1979, a União Nacional dos Estudantes (UNE) ainda não tirou do papel o prédio de 12 andares que promete construir em um dos melhores pontos da Praia do Flamengo (zona sul) com os R$ 44,6 milhões a que tem direito como indenização pelos danos sofridos durante o regime militar.
Embora a União tenha pago R$ 30 milhões aos estudantes em dezembro passado, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do lançamento da pedra fundamental da obra, o terreno continua intacto. Os outros R$ 14,6 milhões estão prometidos pela presidente Dilma Rousseff desde o início do ano, mas ainda não foram liberados.
Além dos R$ 30 milhões da indenização, a UNE recebeu, durante os dois mandatos de Lula, R$ 12,8 milhões da União, graças a convênios com instituições federais, inclusive o Ministério do Esporte, entregue ao PC do B desde o início do governo petista.
O valor é 11,6 vezes maior que o R$ 1,1 milhão liberado nos dois governos do tucano Fernando Henrique Cardoso. Houve repasses apenas em 1995, de R$ 100 mil, e em 2002, de R$ 1 milhão.
Comentário:
Está tudo dominado. Por isso não se vem mais os “cara-pintadas”, os “estudantes” só se revoltam contra a polícia e porque querem liberdade para usar drogas. Todo mundo comprado. E o pior, com o meu e o seu dinheiro, notou?
Corumbá
Luciana Nunes Leal e Bruno Boghossian, de O Estado de S.Paulo
Publicado em Comportamento, Ética|Deixar um comentárioAndres libera Adriano para ‘encher a lata’ e até sugere uísquePublicado em 2 de novembro de 2011 por Corumbá GuimarãesDepois de afirmar que a recuperação do atacante Adriano está atrasada, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, liberou seu atleta para o consumo de bebida alcoólica.
"Vindo aqui [no Centro de Treinamentos Joaquim Grava] e treinando no horário certo, eu não estou preocupado [com o consumo de álcool]. Ele [Adriano] que beba, encha a lata", disse Andres Sanchez em entrevista coletiva.
Questionado se esse comportamento não acarretaria em um maior atraso na sua recuperação, Andres deu a entender que o consumo de álcool é inerente ao ser humano.
"Atrasa [a recuperação], mas é do ser humano. Fazer o quê? Vou proibir ele de beber, vou proibir da dormir 11h da noite, tem de dormir às 8h? Agora, tem de tomar café da manhã às 7h30 da manhã, tem de almoçar ao meio-dia? Ele é um atleta e sabe o que é bom e o que é ruim para ele."
As frases do presidente corintiano, porém, não se limitaram à natureza humana. O mandatário alvinegro chegou a sugerir o tipo de bebida que Adriano deveria consumir.
"Ele bebeu chope no Rio? Chope engorda, pensei que tivesse tomado uísque."
Comentário:
Poderia ter sido mais imbecil ou tá bom assim?
Corumbá
RAPHAEL MARCHIORI – Folha.com
Publicado em Imbecilidade|Deixar um comentárioRapaz que empurrou jornalista dá entrevistaPublicado em 1 de novembro de 2011 por Corumbá GuimarãesA cena super comentada desta segunda (31), em que um grupo empurrou a repórter da globo Monalisa Perrone em transmissão ao vivo, ainda dá o que falar.
Um dos responsáveis pela agressão é Thiago de Carvalho Cunha, militante do Acampa Sampa.
Em entrevista ao IG, Thiago afirmou que a sua intenção era divulgar o curta-metragem que está escrevendo. Ele ainda declarou: "Eu quero mesmo que ela faça o boletim de ocorrência e que venha a Polícia Federal agora me pegar".
Contrariando o que muitos achavam, Thiago revelou que conhecia o assunto da reportagem: “Sabia que era uma matéria importante sobre o Lula e que a Globo não cortaria, ainda mais sendo ao vivo. Aliás, desejo muita sorte ao ex-presidente e espero que ele se recupere logo".
Comentário:
Mané!
Corumbá
Postado por Luciana Amorim – UOL
Publicado em Imbecilidade|Deixar um comentárioPara FHC, ataques a Lula em redes sociais são um equívocoPublicado em 31 de outubro de 2011 por Corumbá GuimarãesO ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou hoje que considera um "equívoco" as manifestações contra Lula nas redes sociais.
"Não endosso isso", disse o ex-presidente após debate no iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso), no qual o ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal, defendeu a chamada PEC dos Recursos.
Após a notícia do câncer, internautas iniciaram uma campanha para que o ex-presidente fizesse o seu tratamento contra a doença no SUS (Sistema Único de Saúde).
FHC afirmou que presta a Lula sua "solidariedade nesse momento de dificuldade" e disse desejar que ele se "restabeleça prontamente".
O ex-presidente disse ainda que é preciso "respeitar a saúde" e lembrou que tem uma relação antiga com Lula.
Comentário:
Acho que está havendo um equívoco por parte de FHC: Lula fazer tratamento no SUS é ofensa a quem? Manifestações contra Lula? Por que? Aliás, seria uma forma dele – Lula – provar que estava certo quando disse que a saúde no Brasil estava bem! Ora, se 90% da população brasileira é sujeita a tratamento pelo SUS, porque seu presidente mais popular não poderia fazer? Tem medo de que? Respeitar a saúde de quem?
Corumbá
UIRÁ MACHADO – uol.com.br
Publicado em Saúde|2 comentários← Posts mais antigos

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MT- Escola Emanuel Benedito realiza culminância de projeto nesta sexta-feira

A escola municipal de educação básica Emanuel Benedito de Arruda realiza, na próxima sexta-feira (11/11), a culminância do projeto 'Saudável por natureza'. Voltado à importância da reciclagem dos materiais, o trabalho foi desenvolvido em todas as turmas, mobilizando 550 estudantes da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental. As apresentações ocorrerão no período matutino, no próprio estabelecimento de ensino localizado no bairro Santa Maria.

“Convidamos toda a comunidade a prestigiar nosso evento. Haverá palestras, mostra de trabalhos e oficinas temáticas. Tudo voltado à reciclagem”, explica uma das coordenadoras pedagógicas Rosaura Zózima da Silva. Segundo ela, o envolvimento dos alunos, da equipe pedagógica e dos pais dos estudantes foi bastante satisfatório. Além disso, algumas empresas colaboraram com o projeto.
Mais que buscar o aprendizado de forma interdisciplinar, o projeto 'Saudável por Natureza' objetiva contribuir com a cidadania das crianças. Segundo Rosaura, desde o início dos trabalhos, observou-se a mudança no comportamento dos estudantes. “Sabemos que tudo o que foi aprendido por eles ficará para sempre. Esse é um trabalho para a vida”.
A culminância do projeto pedagógico terá início às 8h. São parceiros dessa ação pedagógica, as empresas Marajá e Maxvinil, além do Sesc – por meio da Bibliosesc – e Secretaria Municipal de Educação. Mais informações sobre esta e outras atividades executadas pela escola 'Emanuel Benedito de Arruda' podem ser obtidas por meio do telefone 3688-3122.

Inscrições para concurso público de docência da UFMT terminam amanhã

Redação 24 Horas News


A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza concurso público de provas e títulos para provimento de cargos na carreira do magistério superior. São 30 vagas, distribuídas entre os cargos de professor adjunto (10 vagas), de professor assistente (12 vagas) e professor auxiliar (oito vagas). São 24 vagas para o campus de Cuiabá e seis vagas para o campus de Rondonópolis.

As inscrições podem ser feitas até as 23h59h do dia oito de novembro, somente via internet, no endereço eletrônico www.ufmt.br/concurso. É cobrada uma taxa de R$ 100,00. As inscrições confirmadas serão divulgadas no dia 14 de novembro.

Os locais e horários das provas serão divulgados no dia 22 de novembro. O concurso público será feito por meio de prova escrita, no dia 29 de novembro, e prova didática, no dia 1º de dezembro. Os candidatos classificados na prova escrita serão convocados para apresentar currículo documentado, compreendendo toda experiência e produção didática, científica, acadêmica, profissional, cultural e artística devidamente comprovadas. O resultado final será divulgado no dia seis de dezembro.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8316.

domingo, 6 de novembro de 2011

Mídias sociais podem ser instrumento pedagógico, defendem especialistas

Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participaram nesta 5ª feira, 3 de novembro, de seminário sobre o tema, no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.

Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai, que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade. “Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo”.

Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos, sugeriu que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads – aparelhos que reúnem computador, videogame, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.

“Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares. As escolas precisam checar o que é melhor para si. Na Universidade de Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos”, comentou o especialista.

Na prática

Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de Educação Física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico.

Ele, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental, criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento disse que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.

“Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas.”
O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.

Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu “ganchos” para que a escola discutisse tópicos como o uso de “palavrões” e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.

Fonte: Agência Brasil

EJA em segundo plano

Verônica Fraidenraich

Modalidade requer mais cuidados e verbas para oferecer boas aulas a quem quer estudar

Como em diversas áreas descritas nesta edição especial, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) passou por muitas mudanças, com importantes conquistas na legislação nos últimos 25 anos. Porém é difícil fugir da conclusão de que essa modalidade de ensino está relegada ao segundo plano na agenda dos governantes e da própria sociedade. Basta ver as alarmantes estatísticas sobre analfabetismo: 14,1 milhões de brasileiros com mais de 15 anos (9,7% da população) que não sabem ler nem escrever e mais de 38 milhões de analfabetos funcionais, incapazes de entender um texto mais complexo que um bilhete simples.

Os especialistas são unânimes em afirmar que a única forma de melhorar os indicadores é respeitar as especificidades desse público - gente que não terminou, ou nem sequer iniciou, o ensino regular. Entre os problemas apontados, estão o currículo (muitas vezes uma adaptação dos conteúdos do Ensino Fundamental), a formação inadequada dos professores, a prática de convocar voluntários (muitos sem preparo) para alfabetizar jovens e adultos e a polêmica em torno da idade mínima para matricular-se na EJA (hoje é 15 anos, há quem lute para aumentar para 18 anos, numa tentativa de forçar os mais jovens a permanecer nas redes regulares de ensino).

De um lado, a EJA passou a receber mais recursos graças ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), ainda que os valores pagos sejam os menores do sistema. De outro, há uma variedade de programas surgidos nos últimos anos, como Brasil Alfabetizado, Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) e Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que concorrem com a EJA e revelam as dificuldades de apontar um caminho eficaz para o setor.
O resultado dessa falta de consenso são altos índices de evasão: 42,7% dos 8 milhões de brasileiros que frequentaram classes de EJA até 2006 não concluíram nenhum segmento do curso, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007. E, tão preocupante quanto, a redução no total de matrículas nesse segmento: de 3,5 milhões de estudantes, em 2006, para 2,8 milhões, no ano passado, apenas no Ensino Fundamental. Mudar essa realidade é essencial para garantir que o Brasil ocupe um lugar de mais destaque no cenário internacional.
Fontes Edudata e Censo Escolar 2010 Uma pergunta para Maria Clara di Pierro
Professora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Quais são os desafios da EJA?
Pensar em um modelo mais flexível de escola, conectado com a vida. Além disso, investir na formação docente, com mais disciplinas obrigatórias e optativas na graduação. Afinal, o papel desses professores não é preparar os estudantes para o futuro, como ocorre com as crianças, mas ter um olhar mais sensível a tudo que é relevante para esses jovens e adultos, da saúde à religiosidade.

Como fica a questão da saúde na escola?

Luis Carlos de Menezes

Docentes que são máquinas de ensinar e alunos formatados em linha de montagem são vítimas de um sistema que impede seu desenvolvimentoLuis Carlos de Menezes (novaescola@atleitor.com.br)


A Educação, em casa e no convívio social, é uma relação entre pessoas com nervos e sentimentos, e não somente intelecto. Em escolas onde só conta a "transmissão" de conhecimento, porém, as emoções são tratadas como estorvo e o corpo é mero suporte do cérebro. Esse tipo de instituição sacrifica crianças e jovens que não se adaptam à sua linha de montagem e expõe professores e alunos a situações de crescente tensão.

A instrução baseada num discurso de autoridade vem do tempo em que lecture ("palestra", em inglês) era a leitura de manuscritos. Tão antiga quanto essa concepção, a Pedagogia do discurso presidiu a escolarização da era industrial, resistiu à chegada da televisão e se sustenta com dificuldade em tempos de internet, mas continua fazendo vítimas.

Os alunos do tempo em que só se viam filmes no silêncio do cinema, antes dos DVDs, foram os últimos a aceitar a passividade enfileirada das aulas-monólogo. A velha fórmula que estigmatiza estudantes por "transtornos de aprendizagem" também custa a muitos professores nada menos que a saúde, inclusive a perda da voz. O médico Sandro Mendonça e a pedagoga Leila Fantini, leitores desta coluna, fazem advertências válidas para qualquer escola: o suporte psicológico e emocional evita medicação danosa a alunos com "déficit de atenção" e treinamento específico impede danos vocais a mestres cada vez mais tensos.

No entanto, estudantes que revelam na escola distúrbios que não têm fora dela e educadores com males numa proporção só compreensível em atividades desgastantes sinalizam um problema sistêmico. E não é difícil entender. Especialistas, que discursam diariamente para centenas de alunos e têm de avaliar o progresso de cada um, de cujo nome nem lembram, precisariam de preparo físico atlético. Os que lecionam para as séries iniciais, que se submetem a duras jornadas de trabalho, tampouco têm uma vida saudável. E os alunos aos quais se atribuem transtornos, reais ou não, são uma parcela considerável dos que abandonam definitivamente os estudos.

Difícil é saber de fato quantos professores adoecem, pois muitos mudam de profissão quando podem. Além disso, em algumas áreas, como a Física e a Arte, nem metade dos licenciados continua em sala de aula. A percentagem dos incapacitados é mais perceptível em redes públicas, onde é rara a escola de porte que não tenha, cuidando de biblioteca ou em função burocrática, algum "readaptado", eufemismo para a condição de quem não pode mais exercer sua função. Quem ainda trabalha sob projeto pedagógico imposto perguntará então: o que fazer? Pode-se começar por tomar consciência e denunciar o ensino alienado, que se explicita, por exemplo, quando as propostas de formação já são desprezadas na própria sala dos professores. Se não for possível fazer isso, é necessário admitir que se exerce um trabalho de alto risco e agir de acordo. No nosso caso, são dispensáaveis máscaras e capacetes de proteção, mas não se deve abrir mão de alguns recursos, como um check-up frequente. Mais que tudo, é indispensável a proteção de uma couraça moral.

Por fim, acrescentaria ainda a importância de cada docente buscar o pertencimento à sua unidade escolar, enfrentar com vontade seus desafios e se envolver com seus alunos em atividades estimulantes - o que fará com que eles também se dediquem aos estudos com mais afinco. Há exemplos de profissionais que vivem isso. Quando adoecem, como qualquer mortal, não é de desgosto por seu trabalho. Se cada escola brasileira garantisse essa condição, resolveríamos o problema sistêmico, mas ainda há muitos

Drogas e liberdade

Jorge Antonio de Queiroz

É comum a identificação de usuários de drogas. Muitos estão presentes nas esquinas, na frente das lojas e nas praças. Outros dormem ao relento. Consomem desde bebidas alcoólicas até o crack (mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada, com água e bicarbonato de sódio). O oxi, uma combinação perniciosa de pasta-base de cocaína, cal virgem e querosene ou gasolina, também é consumido, aliás, mais ofensivo que o crack.

Muitos jovens que frequentam a periferia da Reitoria, Universidade Federal do Paraná (UFPR), usam drogas (bebidas alcoólicas e maconha) tanto à luz do dia quanto à noite. Na madrugada cantam, disparam as buzinas dos carros, falam alto em alguns bares próximos da instituição educacional, principalmente nos finais de semana. Atrapalham o sono de muita gente.

O que fazer? O que se pode esperar do poder público? De que forma a escola pode ajudar na transformação desse quadro triste? Como as comunidades e as famílias podem participar?

Em três momentos, Beatriz de A. Barbaroto, pedagoga, especialista em Pedagogia Empresarial (área de recrutamento e seleção) e pós-graduação em Ética e Educação, com ênfase em Teologia Moral, fala da experiência de ter um filho ex-usuário de drogas e de como o ajudou na recuperação.
No primeiro momento, Barbaroto questiona: “Será que isto ocorreu quando fomos muito opressores, reproduzindo a educação que tivemos dos nossos pais, que hoje não mais funciona? Ou por que adotamos uma postura mais liberal, cheia de culpa, por não podermos estar com nossos filhos, pois precisamos trabalhar para dar-lhes do bom e do melhor? Ou será que estamos diante de uma geração única, inteligente e esperta como nunca, afinada com as novas tecnologias?”

No segundo momento, Barbaroto acusa o modismo: “O que ocorre é a facilidade, a curiosidade, o fascínio por novas sensações, a necessidade de fazer parte de um grupo de amigos, uma gangue, um time, e assim neste longo processo vamos perdendo nossos filhos.”

No terceiro momento, Barbaroto indica a solução: “Meu filho tem 22 anos, aos 15 fez escolhas que tornaram sua vida muito difícil, em alguns momentos quase impossíveis. Quis desistir. Quase sucumbimos. (...) Enfrentamos juntos esta batalha, a parte mais difícil ficou para ele, mas a fé que nos sustentou ontem nos sustenta hoje a ponto de darmos nosso testemunho de que é possível ser resiliente. É como em Coríntios 13,13: Agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor.”

Jorge Antonio de Queiroz e Silvaqueirozhistoria@uol.com.brHistoriador, palestrante e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.

Dedicação ao ensino

Luiz Gonzaga Bertelli

A palavra educador vem do latim educare, que significa dirigir, conduzir, guiar. Desde o primeiro até o último dia em sala de aula, é o professor que mostra o caminho a seguir – um percurso repleto de novidades, de descobertas, de investigações, que valerá por uma rica preparação para uma vida melhor. Cabe ao docente a nobre função de despertar no aluno o amor pelo aprendizado e de formar cidadãos conscientes, que compreendam a realidade em que vivem e sejam capazes de construir o presente e o futuro.

Nesta época de desvalorização sistemática da carreira de magistério e até de crescente desrespeito à figura do mestre, tanto fora como dentro da sala de aula, muitos desses profissionais lutam diariamente para vencer os entraves que dificultam o cumprimento da missão a que se propuseram, entre os quais se incluem desde baixos salários e sérias deficiências na gestão escolar até falta de apoio das famílias e mesmo agressões físicas por parte dos alunos.

Foi para valorizar e homenagear os docentes que o CIEE criou, em 1997, em parceria com o Jornal O Estado de S. Paulo, o prêmio Professor Emérito – Troféu Guerreiro da Educação, concedido anualmente a uma personalidade que se destacou tanto no exercício de sua especialidade quanto na arte de ensinar as novas gerações.

Neste ano, uma médica pioneira e inovadora foi décima-quinta personalidade agraciada com o prêmio. Trata-se de Angelita Habr-Gama – professora titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), primeira mulher a se destacar no campo da cirurgia no Brasil e referência mundial em coloproctologia (e a terceira a ingressar na galeria dos Guerreiros da Educação, precedida pela antropóloga Ruth Cardoso e pela ex-ministra da Educação Esther de Figueiredo Ferraz). Além de mestra de várias gerações de médicos, Angelita também é exemplo do valor do estudo e da dedicação ao trabalho para a realização profissional e pessoal. Não foram poucas as dificuldades que superou para atingir seus objetivos. Na época em que fez o curso de medicina, não havia mulheres com prática em cirurgia no Brasil, que era “coisa de homem”. Mas a filha de libaneses, da distante Ilha do Marajó, não se deu por vencida. Estudou, treinou, lutou, e se transformou numa profissional respeitada aqui e no mundo.

No dia 21 de outubro, o Teatro CIEE estava lotado para homenagear Angelita, que recebeu das mãos de Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente do Conselho de Administração do CIEE, o Troféu Guerreiro da Educação. “Esse momento representa um dos mais expressivos da minha existência”, disse ela, visivelmente emocionada. Outros professores eméritos premiados em anos anteriores, que como Angelita também representam guerreiros da educação e do magistério, também compareceram a cerimônia, como o jurista Ives Gandra da Silva Martins (2007), o cardiologista Adib Jatene (2009), o advogado José Cretella Junior (2010) e o sociólogo José Pastore (2001).
Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), e diretor da Fiesp

Escolas escocesas terão bebês em sala para combater bullying

Presença de crianças pequenas aumenta o nível de empatia entre os alunos e reduz níveis de agressividade

IG

Escolas de ensino fundamental na Escócia usarão bebês em salas de aulas como parte de uma iniciativa para reduzir o grau de agressividade e bullying entre os alunos.
O programa Roots for Empathy (raízes para a empatia) visa proporcionar aos alunos uma melhor compreensão de seus sentimentos e os dos outros.
Mais de 150 bebês foram recrutados voluntariamente para o programa, que teve um piloto testado inicialmente na região escocesa de North Lanarkshire. Os pais acompanham os bebês nas salas de aula.
A meta é ampliar o programa para outras 15 escolas de ensino fundamental na Escócia.
A porta-voz da ONG britânica Action for Children, responsável pela implementação do programa no país, Louise Warde-Hunter, diz que a presença dos bebês "aumenta o nível de empatia entre os alunos, resultando em relações mais respeitosas e uma redução grande nos níveis de agressividade".
Avaliações independentes do programa feitas no Canadá, onde ele teve início e é aplicado há mais tempo, calculam que entre as crianças o nível de "aceitação do outro" teve um aumento de 74% e o da agressividade, uma redução de 39%.
O programa é endossado pela Organização Mundial da Saúde.
A responsável do Roots of Empathy, Mary Gordon, disse que "transformar o mundo de criança em criança pode ser uma missão ambiciosa, mas aqui na Escócia vem se beneficiando de uma ampla rede de apoio e conhecimento".

O Enem e a literatura

LUIZ CARLOS AMORIM

O Enem - Exame Nacional do Ensino Médio, que está se transformando no substituto do vestibular, valendo já para várias universidades, dá muito pouca importância à literatura.

Dá pra contar nos dedos os escritores brasileiros consagrados contemporâneos e/ou clássicos que foram mencionados em questões do Enem, incluindo-se aquelas em que eles são citados, mas a pergunta não se refere à literatura.

Segundo a matéria, que listou os gêneros literários já abordados, histórias em quadrinhos foram mais lembradas para questionar os estudantes do que autores de crônica, de romance, de conto, etc. Para se ter uma idéia, autores como Euclides da Cunha, José de Alencar, Quintana, Coralina e outros, nunca foram abordados.

Que prova é essa que não quer saber se os estudantes leram algum clássico da nossa literatura, se conhecem os nossos mais importantes escritores contemporâneos? Que quer saber se os estudantes leram Garfield, Mafalda, Hagar, personagens de quadrinhos que nem de autores nacionais são?

Que Ministério da Cultura é esse, que formula provas para nossos estudantes de segundo grau, provas essas que valem por um vestibular, mas não cobra o conteúdo que eles deveriam ter tido em suas escolas?

Isso, mais os escândalos que tem permeado a atuação pífia do Minc em edições anteriores do Enem, evidenciam bem o descaso com a educação neste nosso Brasil de corrupções e impunidades. Provas que deveriam avaliar a qualidade de nossas escolas e que agora estão se encaminhando para tomar o lugar do vestibular, parecem ser feitas por qualquer um, sem nenhum conhecimento ou preparo para tal.

Com o abandono de nossas escolas e com uma prova que não tem condições de avaliar nada, agora com status de passaporte para a universidade, como esperar que nossos jovens cheguem ao ensino superior com condições de acompanhar os estudos e se formarem bons profissionais?

Gastam quantidades enormes de dinheiro público para aplicar a prova do Enem, uma prova com o cuidado muito aquém do que realmente merece, considerando-se as usas finalidades, mas não há dinheiro para pagar melhor professores, para fazer manutenção nas escolas que caem aos pedaços, para equipar essas mesmas escolas públicas.

Vai ver que é porque pagamos muito pouco impostos. A quantidade escorchante de impostos que pagamos não chega para financiar a educação, a saúde, a segurança e ainda disponibilizar recursos para a roubalheira de nossos políticos.

O último item tem prioridade, não é?

LUIZ CARLOS AMORIM é escritor e coordenador do Grupo Literário "A Ilha", em Santa Catarina.
luizcarlosamorim.blogspot.com/lc
amorim@ig.com.br

Programa prevê distribuição de preservativos em escolas

Em Mato Grosso, o temor dos pais é de que medida facilite a banalização do sexo

Secom-MT

Pais em MT temem que a distribuição de camisinhas em escolas oportunizem a banalização do sexo

LISLAINE DOS ANJOS

DA REDAÇÃO

Um programa do Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), tem preocupado alguns pais e educadores no país. Após realizar uma pesquisa em parceria com o Fundo das Nações Unidas para as Crianças (Unicef), o Ministério da Saúde identificou que muitos adolescentes pelo país enfrentam dificuldades para ter acesso a preservativos.

Com isso, é grande o número de gravidez precoce e de adolescentes portadores de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

Como solução para o problema, o MEC e o MS decidiram usar as escolas como canal facilitador no acesso aos preservativos. A partir do próximo ano, seis escolas públicas de ensino médio do Distrito Federal, Santa Catarina e Paraíba passarão a distribuir camisinhas gratuitamente aos alunos.

A medida não está prevista para escolas públicas de Mato Grosso, nessa primeira etapa, mas já causa preocupação em pais e educadores, que temem a banalização do sexo entre crianças e adolescentes, caso o Estado adote a medida.

Para que a distribuição seja feita com responsabilidade, o Governo Federal pretende implantar, nas escolas que irão participar do programa, máquinas de camisinhas, que poderão ser retiradas pelos alunos, por meio de um código de matrícula e senha individual.

Segundo a técnica da Saúde e Adolescência do Programa Saúde e Prevenção na Escola no Estado, Maria José Pinheiro dos Santos, a medida está prevista para ser implantada em Mato Grosso apenas nos Institutos Federais de Educação.

"Isso porque, nas escolas técnicas, os jovens já possuem um grau de maturidades maior e não há risco de virar uma banalização (do sexo) ou de estimular a sexualidade nas crianças, que é o medo de muitos pais", explicou.

Maria José afirmou que, em todo o país, cerca de 200 máquinas de distribuição de preservativos já foram instaladas em escolas técnicas de grandes pólos, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas não há previsão para que sejam instaladas em Mato Grosso.

A técnica afirmou ao MidiaNews que não sabe se, no futuro, o projeto de instalação dessas máquinas poderá ser alterado e implantado também nas escolas públicas do Estado. Ela garante, porém, que, antes da instalação, profissionais do programa vão amadurecer o assunto com os adolescentes, para que eles tenham responsabilidade.

Enquanto isso, as escolas públicas estaduais e municipais já estão passando por outras etapas do programa, como a capacitação dos educadores e de profissionais da Saúde, para que juntos possam lidar com assuntos sobre sexo e doenças sexualmente transmissíveis com os adolescentes.

"Os professores têm a didática para lidar com os adolescentes e os profissionais da saúde têm a técnica. Eles passam por uma capacitação juntos, há uma troca de experiências para que juntos consigam abordar o assunto co os adolescentes, em conversas, palestras ou na sala de aula", disse Maria José.

Apesar de um balanço oficial não ter sido ainda divulgado, a técnica garante que, em Mato Grosso, as capacitações e as palestras já estão mostrando resultados. Segundo Maria José, já houve uma diminuição no índice de gravidez precoce e indesejada, normalmente enfrentado por adolescente com idade entre 14 e 19 anos.

"Já os casos das DSTs e da AIDS, não houve redução. Mas o número está estável desde quando o programa foi implantado, em 2008", afirmou a técnica.

Sexualidade precoce

Uma pesquisa realizada com alunos de uma escola do Estado e citado em uma reportagem do telejornal "Bom Dia, Mato Grosso", da TV Centro América (Globo/4), apontou que os adolescentes estão iniciando a vida sexual cada vez mais cedo: os meninos, aos 12 e 13 anos; as meninas, com 14 e 15 anos.

A pesquisa revelou também que os estudantes conhecem os métodos contraceptivos e ignoram o uso por puro descuido.

Em entrevista à emissora, a sexóloga Marilândes Ribeiro Braga defendeu o projeto do Ministério da Saúde e afirmou que não acredita que a distribuição de camisinhas será um incentivo à prática de sexo na adolescência, mas lembrará aos jovens a necessidade do uso de preservativos.

"A realidade é que quando o jovem é bem orientado em relação à sexualidade e ao sexo, ele começa a vida sexual dele mais tarde e com responsabilidade, evitando gravidez precoce, DSTs. Porque, se deixar nas mãos do adolescente, ele tem uma forma meio mágica de pensar e acha que com ele nada acontece. Teoricamente, o jovem tem muita informação. Eles sabem a teoria, mas não a colocam em prática", disse a sexóloga.

O programa

O Programa Saúde na Escola não trata somente de sexo na adolescência. Maria José ressalta a importância da implantação do programa das escolas do país, pois ele trata de temáticas diferentes que variam desde a área de oftamologia até a importância da saúde bucal.

Temas como o uso de álcool e drogas, violência e fumo também são tratados. Os assuntos são abordados por meio de palestras, cartilhas distribuídas pelo Ministério da Saúde e demais atividades escolares.

Segundo o Portal da Saúde, o objetivo do programa é reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas.

Brasil assina convênio para oferecer cursos na área de tecnologia na Alemanha

Agência Brasil


O Brasil quer aumentar o número de estudantes de tecnologia com cursos de graduação ou doutorado na Alemanha. Para tanto, o Ministério de Ciência e Tecnologia firmou hoje (19) acordo com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico.

O convênio tem o objetivo de identificar as instituições que possam receber os brasileiros e oferecer apoio naquele país com cursos de língua inglesa ou alemão. O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico também incentivará a realização de pesquisas nas universidades locais, com a participação de brasileiros.

Ainda não foram definidas quantas bolsas serão oferecidas, mas a estimativa do programa Ciência Sem Fronteiras, executado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é ofertar 10 mil vagas, em vários países, até 2014.

As bolsas serão preferencialmente de graduação, doutorado, pós-doutorado, doutorado sanduíche ou de estágio sênior nas áreas de tecnologia, fármacos e energia. O valor atual é 800 euros para gradação e 1,3 mil euros para doutorado.

A partir do convênio entre o CNPq e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, a expectativa é que o número de estudantes brasileiros naquele país aumente consideravelmente a partir de 2012. Hoje, 2 mil alunos e pesquisadores frequentam universidades e institutos de pesquisa alemãs.

Na abertura do Encontro Brasil-Alemanha 2011, o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, destacou que o país quer dar um salto tecnológico com investimentos na área de inovação e espera contar com a Alemanha para a formação de profissionais.

Reino Unido impede 470 escolas de aceitar estrangeiros

BBC Brasil

Mais de 470 instituições de ensino da Grã-Bretanha foram impedidas, nos últimos seis meses, de aceitar novos alunos de países de fora da Europa, segundo informa o Ministério do Interior britânico. As instituições, que oferecem cursos de línguas, profissionalizantes e cursos preparatórios para a entrada em universidades, ou tiveram suas licenças revogadas, ou não aderiram a um novo esquema de inspeção, que faz parte dos esforços do governo para evitar abusos contra o sistema de imigração, e com isso não puderam matricular os alunos.

O ministério estima que, caso não tivessem sido impedidas, essas escolas poderiam ter levado ao país 11 mil estudantes nesse período. O ministro da Imigração britânico, Damian Green, diz que as mudanças no sistema estão começando a gerar resultados.

Regras mais rígidas foram introduzidas este ano para a concessão de vistos de estudantes. Elas visam eliminar cursos que estivessem envolvidos em tentativas sistemáticas de levar trabalhadores para dentro da Grã-Bretanha ao ajudá-los a se fazer passar por estudantes. As medidas pretendem assegurar que os estudantes saibam verdadeiramente falar inglês, que os cursos tenham credibilidade e que os administradores das instituições cumpram com suas obrigações junto à imigração e à concessão de vistos.

As licenças de 302 dessas escolas foram revogadas. Outras 172 instituições tiveram a permissão de continuar dando aula a estudantes já matriculados, mas autoridades afirmam que elas não podem mais aceitar alunos novos de fora da Europa.

Neste ano, a Agência de Fronteiras da Grã-Bretanha investigou mais de cem instituições de ensino, depois que autoridades registraram um grande aumento nos pedidos de vistos de estudantes vindos do sul da Ásia, pouco antes que a rigidez das normas fosse intensificada. Durante a investigação, a agência descobriu que um dos candidatos a estudante, entrevistado por telefone, conseguia responder à maioria das questões apenas com a palavra "alô". Em outro caso, uma escola de Norfolk (leste da Inglaterra) registrou alunos que alegavam viver em Glasgow, na Escócia.

Resultados
Os 11 mil alunos barrados pela perda de licença das instituições representam cerca de 4% de todos os vistos de estudantes concedidos no país, mas o ministro da Imigração afirma que as mudanças no sistema estavam começando a dar resultados. "Muitas instituições ofereciam a estudantes de fora um serviço de imigração em vez de educação, e muitos estudantes vieram à Grã-Bretanha com o objetivo de conseguir empregos e trazer familiares", disse Damian Green.

"Somente provedores de educação de primeira classe devem ter licenças para bancar estudantes estrangeiros. Nós restringimos as oportunidades para trabalhar durante o período de estudos e para trazer familiares (ao país)", afirmou.

"É essencial que o governo pense na maneira como as regras serão comunicadas externamente", disse Nicola Dandridge, presidente da Universities UK (uma associação que reúne universidades britânicas). "É importante que a Grã-Bretanha aparente estar 'aberta para negócio' àqueles indivíduos que estão genuinamente comprometidos em vir ao país para estudar em uma de nossas respeitadas universidades", afirmou.

"Nós também devemos estar conscientes do impacto que os cortes nos cursos preparatórios estão impondo às nossas universidades", disse Dandridge. Segundo ele, muitas instituições possuem programas de acesso à educação de nível superior, garantidos por vários tipos de financiadores.

Projeto obriga presença de enfermeiros em creches

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1616/11, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), que obriga o Poder Público a contratar, no mínimo, um profissional da área de enfermagem para cada unidade da rede pública de creches e escolas de educação infantil. Esses servidores deverão estar aptos a prestar primeiros socorros, orientar os atendimentos relativos à saúde e realizar outras atividades necessárias em sua área de competência.

Pela proposta, as creches e escolas deverão manter um enfermeiro ou técnico de enfermagem durante todo o período em que houver crianças na unidade. Além de realizar os atendimentos de emergência, esses profissionais deverão orientar os professores e demais servidores, assim como pais e responsáveis, para prestação de primeiros socorros.

Nos casos de maior gravidade, os profissionais deverão encaminhar o paciente à unidade hospitalar apta a prestar o atendimento adequado. As despesas decorrentes da proposta serão cobertas por dotações orçamentárias próprias e suplementadas, se necessário. O Poder Executivo terá 60 dias para regulamentar a lei.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Da redação com Câmara