O consórcio já formou 25 carpinteiros que estão trabalhando na obra.
Secom/MT
O Programa de Educação Básica (PEB) do Consórcio Santa Bárbara – Mendes Júnior formará 25 trabalhado
O canteiro de obras da Arena Pantanal em Cuiabá se tornou nos últimos meses também uma sala de aula. Na próxima segunda-feira (13.06), 25 trabalhadores se formarão no Programa de Educação Básica (PEB) do Consórcio Santa Bárbara - Mendes Júnior, responsável pelo empreendimento.
Desde o dia 17 de dezembro, sempre após o expediente, os trabalhadores assistiram a aulas de português, matemática, ciências e estudos sociais e tiveram a oportunidade de se alfabetizar. A estrutura das aulas, realizadas no próprio canteiro, foi possibilitada pela parceria com Serviço Social da Indústria (Sesi) de Mato Grosso.
Para o presidente da Agecopa, Eder Moraes, Cuiabá vem dando exemplo de sustentabilidade social e ambiental nas obras da Copa. “A comunidade já está se beneficiando com várias iniciativas da Agência e seus parceiros, como é o caso da alfabetização e capacitação de trabalhadores na obra da Arena, realizadas pelo consórcio", destacou.
O evento do dia 13 significará uma importante marca para o Programa de Educação Básica. Com os 25 alunos da Arena Pantanal, o PEB terá formado mil trabalhadores. O programa, presente em boa parte dos empreendimentos da empresa, existe neste formato há 14 anos e visa suprir uma carência do mercado. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em 2010, quase 290 mil trabalhadores da construção civil eram analfabetos ou estudaram somente até parte do 5º ano do ensino fundamental.
O carpinteiro Joel Silva, que participou do PEB na Arena, tenta sair desta estatística. “Estou feliz com o que aprendi e não vou parar por aqui”. Ele espera que o programa lhe ajude a melhorar de vida. “Sem estudo, eu não sou ninguém. Vou me formar para ter boas oportunidades de emprego”. Já para o pedreiro Firmiano, de 53 anos, o curso serviu para rever muitas coisas que havia esquecido e até superar um desafio. “Melhorou minha leitura, minha caligrafia, venci o medo de falar em público”.
O programa beneficia indiretamente as famílias dos trabalhadores. “Eles passam a ter condições de estudar com seus filhos, de fazer o dever de casa juntos. Não há dúvidas que a relação familiar melhora”, diz Vitória Dias, diretora de Apoio aos Negócios da Santa Bárbara. Segundo ela, o programa é apenas o primeiro passo. “O PEB mostra o caminho. Muitos começam pelo PEB e querem seguir na rota do conhecimento”.
O programa continuará este ano. Para o segundo semestre, uma nova turma iniciará os estudos na Arena Pantanal. Desta vez, entre os integrantes estarão alguns trabalhadores egressos do Trabalho Escravo e/ou em situação de vulnerabilidade, recentemente contratados pelo Consórcio.
ARENA PANTANAL
Um dos palcos para a Copa do Mundo de 2014, a Arena Pantanal vem sendo considerada um modelo de sustentabilidade ambiental e social. O estádio é um dos quatro em construção no Brasil a requerer a certificação LEED, que designa as construções sustentáveis de acordo com os critérios de racionalização do uso de recursos de energia e de água.
O compromisso com o desenvolvimento social, uma das premissas da Agecopa para todas as obras relativas ao Mundial da Fifa, vem sendo desenvolvido pelo consórcio através de programas educacionais como o PEB e de programas de capacitação de trabalhadores como o Programa de Formação Técnica (PFT). Em parceria com o Senai-MT, o consórcio já formou 25 carpinteiros que estão trabalhando na obra.
A Arena Pantanal também é a primeira obra do país a contratar reeducandos do sistema prisional, através de um Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça e o LOC –Comitê Organizador Brasileiro para a Copa Fifa 2014. Os reeducandos que trabalham na Arena também participaram do PEB e PFT.
O consórcio também foi o primeiro a incluir egressos do trabalho escravo nas obras da Copa no Brasil, programa que vem sendo desenvolvido desde o mês de maio em parceria com a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de Mato Grosso (SRTE-MT). Os 25 trabalhadores rurais contratados estão sendo alfabetizados e capacitados. Eles moram em alojamentos no próprio canteiro de obras e recebem três refeições diárias.
sábado, 11 de junho de 2011
MT- Arena Pantanal forma primeira turma de Educação Básica
Alunos estudam em barracão no MT
Mais de cem alunos estudam em salas improvisadas, dentro de um barracão, que funcionava como indústria de palmito, no distrito de Nova Fernandópolis, em Barra do Bugres, a 169 quilômetros de Cuiabá. As salas são separadas com divisórias feitas de compensados de madeira e parte da estrutura já cedeu.
Há três anos, os alunos do 1º ao 5º ano e do ensino médio da escola municipal Raimundo Almeida Leão e a estadual Paulo Freire estão instalados no prédio. Segundo os alunos e professores é difícil conseguir manter a concentração, pois o tipo de material utilizado não isola o som que vem do outro lado da sala, o que dificulta o aprendizado. “A dificuldade é muita, o barulho é intenso. É difícil dar aquela explicação boa, principalmente para o ensino médio’’, relata a professora Ginoefa Santilio.
Em uma sala do ensino médio, os alunos têm que tomar cuidado para que as divisórias não caiam em cima deles. ‘’A parede cai, não dá pra estudar aqui. Precisa melhorar um pouco’’, declarou o estudante David da Silva, de 15 anos. Para conseguir dar aulas, muitas vezes os professores precisam negociar que tipo de atividade cada um vai passar naquele dia, para não atrapalhar mais ainda as outras turmas. ‘’A gente tenta controlar. Conversa com uma professora, conversa com a outra. Uma ensina um ditado, outra dá desenho, leitura de texto e outra passa na lousa’’, explica a professora, Ednei de Andrade.
Já em outra parte do prédio, as passagens são estreitas. Além disso, uma sala está cheia de livros e computadores que não estão sendo usados. “Os computadores estão inutilizados. Poderiam ser usados pelos alunos, do ensino médio principalmente. Mas por falta de estrutura física e instalação estão parados e empoeirados’’, conta a diretora Laurita de Almeida.
No local, há apenas dois banheiros e um bebedouro para utilização. Na hora do intervalo do lanche, os alunos precisam ir de ônibus até outro prédio da escola, que fica a duas quadras do barracão. No local, não existe refeitório e os alunos têm que comer em pé ou no chão, segundo professores.
Nesse mesmo local existe um barracão de uma igreja, que abriga alunos da educação infantil e do 6º ao 9º ano. O promotor de justiça de Barra do Bugres, Rinaldo Segundo, entrou com uma ação civil pública contra o município e o estado diante da situação. A secretária municipal de Educação, Joana Miriam Pereira, afirmou que há um projeto para reforma na Escola Municipal Raimundo Almeida Leão, mas está barrada em um processo de licitação. Ainda de acordo com a secretária, estão previstas obras para o início de julho.
Já sobre o caos na escola estadual Paulo Freire, a assessora pedagógica Terezinha Mendes disse que o local improvisado é uma extensão da sede, que fica a 30 quilômetros. Também informou que foi uma alternativa que o estado encontrou para que as crianças de Nova Fernandópolis pudessem fazer o ensino médio.
Fonte G1
Há três anos, os alunos do 1º ao 5º ano e do ensino médio da escola municipal Raimundo Almeida Leão e a estadual Paulo Freire estão instalados no prédio. Segundo os alunos e professores é difícil conseguir manter a concentração, pois o tipo de material utilizado não isola o som que vem do outro lado da sala, o que dificulta o aprendizado. “A dificuldade é muita, o barulho é intenso. É difícil dar aquela explicação boa, principalmente para o ensino médio’’, relata a professora Ginoefa Santilio.
Em uma sala do ensino médio, os alunos têm que tomar cuidado para que as divisórias não caiam em cima deles. ‘’A parede cai, não dá pra estudar aqui. Precisa melhorar um pouco’’, declarou o estudante David da Silva, de 15 anos. Para conseguir dar aulas, muitas vezes os professores precisam negociar que tipo de atividade cada um vai passar naquele dia, para não atrapalhar mais ainda as outras turmas. ‘’A gente tenta controlar. Conversa com uma professora, conversa com a outra. Uma ensina um ditado, outra dá desenho, leitura de texto e outra passa na lousa’’, explica a professora, Ednei de Andrade.
Já em outra parte do prédio, as passagens são estreitas. Além disso, uma sala está cheia de livros e computadores que não estão sendo usados. “Os computadores estão inutilizados. Poderiam ser usados pelos alunos, do ensino médio principalmente. Mas por falta de estrutura física e instalação estão parados e empoeirados’’, conta a diretora Laurita de Almeida.
No local, há apenas dois banheiros e um bebedouro para utilização. Na hora do intervalo do lanche, os alunos precisam ir de ônibus até outro prédio da escola, que fica a duas quadras do barracão. No local, não existe refeitório e os alunos têm que comer em pé ou no chão, segundo professores.
Nesse mesmo local existe um barracão de uma igreja, que abriga alunos da educação infantil e do 6º ao 9º ano. O promotor de justiça de Barra do Bugres, Rinaldo Segundo, entrou com uma ação civil pública contra o município e o estado diante da situação. A secretária municipal de Educação, Joana Miriam Pereira, afirmou que há um projeto para reforma na Escola Municipal Raimundo Almeida Leão, mas está barrada em um processo de licitação. Ainda de acordo com a secretária, estão previstas obras para o início de julho.
Já sobre o caos na escola estadual Paulo Freire, a assessora pedagógica Terezinha Mendes disse que o local improvisado é uma extensão da sede, que fica a 30 quilômetros. Também informou que foi uma alternativa que o estado encontrou para que as crianças de Nova Fernandópolis pudessem fazer o ensino médio.
Fonte G1
MT- Educação promove ato público na segunda
Na próxima segunda, às 14h será realizado um ato público dos trabalhadores da Educação na Praça Ipiranga, em Cuiabá. O objetivo é fortalecer a paralisação geral iniciada no último dia 6. A categoria continua mobilizada pelo piso salarial de R$ 1.312,00 e pela hora atividade dos professores contratados.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Cuiabá (Sintep/Cuiabá), Helena Maria Bortolo, a greve atinge 90% das escolas da rede estadual de ensino no Estado.
A paralisação foi aprovada em assembleia geral do dia 30 de maio. O governo apresentou uma proposta de implementação gradativa do piso salarial de R$ 1.312,00 até abril de 2012 que foi rejeitada pela categoria. Depois, em nova tentativa, propôs o valor imediato apenas para os professores de nível médio, enquanto os demais trabalhadores começariam a receber o piso somente a partir de dezembro de 2011.
Para o deputado presidente da Assembleia Legislativa (AL), José Riva, o executivo mato-grossense não terá dificuldade para atender o justo pleito dos trabalhadores da Educação. “Vou propor ao governador Silval Barbosa a redução de cargos comissionados, não só no executivo, mas nos demais poderes constituídos” declarou.
Já na terça, às 14h, acontece na Escola Liceu Cuiabano o 2º debate sobre a escola organizada por ciclo em Mato Grosso.
www.circuitomt.com.br
Da assessoria
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Cuiabá (Sintep/Cuiabá), Helena Maria Bortolo, a greve atinge 90% das escolas da rede estadual de ensino no Estado.
A paralisação foi aprovada em assembleia geral do dia 30 de maio. O governo apresentou uma proposta de implementação gradativa do piso salarial de R$ 1.312,00 até abril de 2012 que foi rejeitada pela categoria. Depois, em nova tentativa, propôs o valor imediato apenas para os professores de nível médio, enquanto os demais trabalhadores começariam a receber o piso somente a partir de dezembro de 2011.
Para o deputado presidente da Assembleia Legislativa (AL), José Riva, o executivo mato-grossense não terá dificuldade para atender o justo pleito dos trabalhadores da Educação. “Vou propor ao governador Silval Barbosa a redução de cargos comissionados, não só no executivo, mas nos demais poderes constituídos” declarou.
Já na terça, às 14h, acontece na Escola Liceu Cuiabano o 2º debate sobre a escola organizada por ciclo em Mato Grosso.
www.circuitomt.com.br
Da assessoria
MT- Colégio São Benedito promove rodada de boxe ainda hoje
www.olhardireto.com.br
Da Redação - Junior Martins
A primeira etapa do 14º Campeonato mato-grossense de boxe olímpico amador foi realizada nessa sexta-feira (10), e os vencedores voltam a lutar neste sábado (11), quando serão decididos os campeões de cada categoria. A organização é da Federação mato-grossense de Boxe (FMB), apoiada pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Fonseca Publicidade e Colégio São Benedito.
O evento contou com a participação de 22 atletas que representam as cidades de Cuiabá, Juara e Rondonópolis. Os 11 combates foram realizados em um ringue montado na quadra esportiva do colégio e assessorados por uma equipe médica. Todos os movimentos dos pugilistas foram assistidos por cerca de 110 pessoas organizadas nas arquibancadas e cadeiras.
A FMB e seus parceiros buscam através do esporte fazer a inclusão social de jovens construindo cidadãos sadios e disciplinados. A maior dificuldade está em fazer a iniciativa privada sair da inércia para fomentar o esporte amador. “O difícil é conquistar o patrocínio dos empresários, eles não conseguem ver retorno no apoio ao esporte amador, buscam apenas associar suas marcas com atletas profissionais. Todos esquecem que são esses projetos de esporte amador que criam os atletas profissionais e que tiram os garotos da rua para construir cidadãos. São poucos os empresários que investem em projetos de esporte amador”, comenta Sebastião Silva Borges, presidente da FMB, em entrevista ao Olhar Direto.
O Colégio particular São Benedito faz parte dos poucos 'construtores de cidadãos', e além de ceder o espaço, é quem possui e mantém a estrutura do ringue de boxe. “Envolver o colégio com o esporte dá muito retorno, nós ajudamos as crianças e ainda divulgamos o nome do colégio de forma sadia”, afirma Severino Jesuíno Oliveira, um dos donos da instituição.
“Treino boxe toda semana a 1 ano e 3 meses e malho todo dia, isso me deixou com muita saúde e disposição, também ajudou a melhorar minhas notas na escola”, confirma Vanessa Azevedo, 17 anos, aluna do Colégio Master e uma das lutadoras que venceu no 1º dia do campeonato.
Neste sábado (11) as lutas continuaram sendo realizadas no Colégio São Benedito, às 20h.
Saibam quais atletas lutaram na sexta-feira (10), e quais venceram:
Boxe Masculino
1) Willian (Cuiabá ) X Luiz Eduardo (Cuiabá) = Vitória Willian
2) Rafael Henrique (Juara) X Alisson Santos (Juara) = Vitória Alisson
3) Udilson Marques (Cuiabá) X Romulo Brito (Rondonópolis) = Vitória Udilson
4) Deick Nascimento (Cuiabá) X George Carlos (Cuiabá) = Vitória Deick
5) Richard Henrique (Juara) X Marcos Menacho (Cuiabá) = Vitória Richard
6) Fabiano Goes (Cuiabá) X Willian Dias (Cuiabá) = Vitória Fabiano
7) Antônio Cricri (Cuiabá) X Maxsuel Viana (Cuiabá) = Vitória Antônio Cricri
8) Arlisson Batista (Cuiabá) X Alex Cayabi (Juara) = Vitória Alex
9) Wagner Alves (Juara) X Cides Junior (Cuiabá) = Vitória Cides Junior
Boxe Feminino
10) Fernanda Marques (Juara) X Michele de Souza (Rondonópolis) = Vitória Michele
11) Vanessa Azevedo (Cuiabá) X Graziele Cruz (Cuiabá) = Vitória Vanessa
Da Redação - Junior Martins
A primeira etapa do 14º Campeonato mato-grossense de boxe olímpico amador foi realizada nessa sexta-feira (10), e os vencedores voltam a lutar neste sábado (11), quando serão decididos os campeões de cada categoria. A organização é da Federação mato-grossense de Boxe (FMB), apoiada pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Fonseca Publicidade e Colégio São Benedito.
O evento contou com a participação de 22 atletas que representam as cidades de Cuiabá, Juara e Rondonópolis. Os 11 combates foram realizados em um ringue montado na quadra esportiva do colégio e assessorados por uma equipe médica. Todos os movimentos dos pugilistas foram assistidos por cerca de 110 pessoas organizadas nas arquibancadas e cadeiras.
A FMB e seus parceiros buscam através do esporte fazer a inclusão social de jovens construindo cidadãos sadios e disciplinados. A maior dificuldade está em fazer a iniciativa privada sair da inércia para fomentar o esporte amador. “O difícil é conquistar o patrocínio dos empresários, eles não conseguem ver retorno no apoio ao esporte amador, buscam apenas associar suas marcas com atletas profissionais. Todos esquecem que são esses projetos de esporte amador que criam os atletas profissionais e que tiram os garotos da rua para construir cidadãos. São poucos os empresários que investem em projetos de esporte amador”, comenta Sebastião Silva Borges, presidente da FMB, em entrevista ao Olhar Direto.
O Colégio particular São Benedito faz parte dos poucos 'construtores de cidadãos', e além de ceder o espaço, é quem possui e mantém a estrutura do ringue de boxe. “Envolver o colégio com o esporte dá muito retorno, nós ajudamos as crianças e ainda divulgamos o nome do colégio de forma sadia”, afirma Severino Jesuíno Oliveira, um dos donos da instituição.
“Treino boxe toda semana a 1 ano e 3 meses e malho todo dia, isso me deixou com muita saúde e disposição, também ajudou a melhorar minhas notas na escola”, confirma Vanessa Azevedo, 17 anos, aluna do Colégio Master e uma das lutadoras que venceu no 1º dia do campeonato.
Neste sábado (11) as lutas continuaram sendo realizadas no Colégio São Benedito, às 20h.
Saibam quais atletas lutaram na sexta-feira (10), e quais venceram:
Boxe Masculino
1) Willian (Cuiabá ) X Luiz Eduardo (Cuiabá) = Vitória Willian
2) Rafael Henrique (Juara) X Alisson Santos (Juara) = Vitória Alisson
3) Udilson Marques (Cuiabá) X Romulo Brito (Rondonópolis) = Vitória Udilson
4) Deick Nascimento (Cuiabá) X George Carlos (Cuiabá) = Vitória Deick
5) Richard Henrique (Juara) X Marcos Menacho (Cuiabá) = Vitória Richard
6) Fabiano Goes (Cuiabá) X Willian Dias (Cuiabá) = Vitória Fabiano
7) Antônio Cricri (Cuiabá) X Maxsuel Viana (Cuiabá) = Vitória Antônio Cricri
8) Arlisson Batista (Cuiabá) X Alex Cayabi (Juara) = Vitória Alex
9) Wagner Alves (Juara) X Cides Junior (Cuiabá) = Vitória Cides Junior
Boxe Feminino
10) Fernanda Marques (Juara) X Michele de Souza (Rondonópolis) = Vitória Michele
11) Vanessa Azevedo (Cuiabá) X Graziele Cruz (Cuiabá) = Vitória Vanessa
quinta-feira, 9 de junho de 2011
MT- Greve na Educação
FOGO AMIGO
DA REDAÇÃO
www.midianews.com.br
Há seis meses no cargo, a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide, já conseguiu uma proeza: mesmo filiada ao PT, está enfrentando uma greve geral dos professores. Estrategicamente, quando era governador do Estado, o hoje senador Blairo Maggi (PR) entregou o controle da Educação ao partido e conseguiu evitar crise com os professores, diante da proximidade de petistas com o sindicato da categoria, o Sintep.
Agora, os próprios petistas se voltam contra Rosa Neide, conhecida nos bastidores pela ineficiência na formulação de políticas públicas. Segundo uma fonte da coluna, não seria por outro motivo que já se fala até em sua substituição, ainda que de forma tímida, nos corredores do Palácio Paiaguás. E sua queda, quem diria, pode ser provocada pelo mesmo "veneno" costumeiramente usado pelos petistas para desestabilizar governos adversários: greve geral de profissionais que prestam serviços básicos à população.
DA REDAÇÃO
www.midianews.com.br
Há seis meses no cargo, a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide, já conseguiu uma proeza: mesmo filiada ao PT, está enfrentando uma greve geral dos professores. Estrategicamente, quando era governador do Estado, o hoje senador Blairo Maggi (PR) entregou o controle da Educação ao partido e conseguiu evitar crise com os professores, diante da proximidade de petistas com o sindicato da categoria, o Sintep.
Agora, os próprios petistas se voltam contra Rosa Neide, conhecida nos bastidores pela ineficiência na formulação de políticas públicas. Segundo uma fonte da coluna, não seria por outro motivo que já se fala até em sua substituição, ainda que de forma tímida, nos corredores do Palácio Paiaguás. E sua queda, quem diria, pode ser provocada pelo mesmo "veneno" costumeiramente usado pelos petistas para desestabilizar governos adversários: greve geral de profissionais que prestam serviços básicos à população.
MT - Sala de aula mostra a precariedade do local
Leandro Trindade
Agência da Notícia
Professores, alunos e a comunidade do Barulho zona rural de Confresa, tomaram uma medida drástica nos últimos dias, quando depois de se reunirem, decidiram em comum acordo que era necessário invadir as salas de aula da obra parada há dois anos, caso contrário a atual estrutura da escola estadual Sol Nascente ameaça cair sobre os alunos.
Ao chegar a pequena comunidade a cerca de 30 km da sede do município e avistar os dois “galpões de madeira” imagina-se tudo, menos que ali funciona uma escola com mais de 350 alunos do ensino infantil ao médio, mas a situação fica ainda pior quando nos aproximamos, as salas de aula são de chão batido, coberta com telhas de amianto, com diversos buracos que facilmente se confundem com a porta ou as janelas.
Essa realidade levou a comunidade escolar a transferir as aulas para as salas que estão em obras na nova escola, que está sendo construída ao lado da atual, obra financiada pelo PAC (programa de aceleração do crescimento) do governo federal que deveria ficar pronto no final de 2008.
Essas salas estão ainda sem iluminação, vidros nas janelas, sem pinturas, algumas sem reboco, mas mesmo assim oferecerem mais segurança aos alunos.
O diretor João Neto explica que essa foi uma necessidade, pois era inseguro continuar com as aulas nas salas de madeira, e ressaltou que a escola recebe alunos das comunidades do Setor Palmeiras, Belo Horizonte, Nova Rondônia, Nova Era e os projetos de assentamento Confresa Roncador e Independente II.
Outro detalhe é que dentro de poucos dias a escola vai ficar sem água potável, pois é abastecida por um poço que seca no período de seca.
A construção da nova escola que vai contar com oito salas de aula, banheiros, refeitórios e salas administrativas está parada a dois anos, foi orçada em mais de R$ 700 mil e tinha prazo de execução estabelecido na placa de 180 dias.
Para amenizar a situação a prefeitura esta rebocando as salas que são usadas pela educação infantil, mas município e estado não podem interferir na obra do governo federal.
Agência da Notícia
Professores, alunos e a comunidade do Barulho zona rural de Confresa, tomaram uma medida drástica nos últimos dias, quando depois de se reunirem, decidiram em comum acordo que era necessário invadir as salas de aula da obra parada há dois anos, caso contrário a atual estrutura da escola estadual Sol Nascente ameaça cair sobre os alunos.
Ao chegar a pequena comunidade a cerca de 30 km da sede do município e avistar os dois “galpões de madeira” imagina-se tudo, menos que ali funciona uma escola com mais de 350 alunos do ensino infantil ao médio, mas a situação fica ainda pior quando nos aproximamos, as salas de aula são de chão batido, coberta com telhas de amianto, com diversos buracos que facilmente se confundem com a porta ou as janelas.
Essa realidade levou a comunidade escolar a transferir as aulas para as salas que estão em obras na nova escola, que está sendo construída ao lado da atual, obra financiada pelo PAC (programa de aceleração do crescimento) do governo federal que deveria ficar pronto no final de 2008.
Essas salas estão ainda sem iluminação, vidros nas janelas, sem pinturas, algumas sem reboco, mas mesmo assim oferecerem mais segurança aos alunos.
O diretor João Neto explica que essa foi uma necessidade, pois era inseguro continuar com as aulas nas salas de madeira, e ressaltou que a escola recebe alunos das comunidades do Setor Palmeiras, Belo Horizonte, Nova Rondônia, Nova Era e os projetos de assentamento Confresa Roncador e Independente II.
Outro detalhe é que dentro de poucos dias a escola vai ficar sem água potável, pois é abastecida por um poço que seca no período de seca.
A construção da nova escola que vai contar com oito salas de aula, banheiros, refeitórios e salas administrativas está parada a dois anos, foi orçada em mais de R$ 700 mil e tinha prazo de execução estabelecido na placa de 180 dias.
Para amenizar a situação a prefeitura esta rebocando as salas que são usadas pela educação infantil, mas município e estado não podem interferir na obra do governo federal.
MT- Governo alega falta de recurso; professores mantêm paralisação
Andréa Haddad
Após a tentativa mal sucedida de encerrar a greve dos servidores da Educação, o governo estadual emitiu nota em que alega falta de recursos para atender à reivindicação da categoria, que exige reajuste salarial de 15%. Durante a manhã desta quarta (8), representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT) abandonaram a reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, na Assembleia, quando o representante do Executivo reapresentou a contraproposta de recomposição imediata de 10% e outros 5% em dezembro.
O governo alega que a folha salarial já consumiu 87% dos recursos destinados à educação e admite que há apenas 13% para investimentos, como na reforma e construção de novas salas de aula, merenda e transporte escolar. “O governo considera importante a valorização salarial dos profissionais da Educação. Porém, existem limitações orçamentárias e financeiras que restringem a possibilidade de aumento salarial”, diz trecho da nota.
A recomposição de 15% elevaria para R$ 1,3 mil o piso salarial de todos os profissionais da área. Diante da decisão da categoria em descartar a contraproposta, o governo aponta para o aumento de 81,38%, ao longo dos últimos cinco anos, nos vencimentos de todos os profissionais da Educação, sendo 34,68% de reposição salarial com base na inflação aferida pelo INPC e 46,7% de aumento real.
Contudo, os argumentos não convenceram os profissionais a encerrar a paralisação. Os representantes da categoria alegam que se retiraram da audiência com Lacerda e com a secretária estadual de Educação, Rosa Neide, pela ausência de nova contra-proposta para ser debatida. “(...) diante do fato de que os secretários não apresentaram nova proposta - apenas repetiram os apontamentos feitos na reunião anterior e reafirmaram a proposta encaminhada em 3 de junho, que não contempla a reivindicação da categoria, além de extinguir na prática a carreira única dos trabalhadores da Educação -, a direção do Sintep/MT se retirou da reunião com a equipe do governo do Estado, tendo em vista de que em nada avançaria naquele contexto”, diz trecho da nota divulgada pelo sindicato, presidido por Gilmar Soares Ferreira.
A categoria demonstra indignação decisão do governo de propor recomposição diferenciada para profissionais da mesma área, com implantação imediata do piso de R$ 1,3 mil apenas para os professores com nível médio, enquanto os demais trabalhadores a embolsar a diferença apenas a partir de dezembro deste ano. “Com essa proposta, somente 94 professores e 930 trabalhadores seriam beneficiados, e a situação do Apoio Administrativo não fica clara. Além disso, significa o retrocesso de uma conquista fundamental: a carreira única. Seria o mesmo que rasgar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), fruto da luta incansável da categoria”, aponta o Sintep.
Após a tentativa mal sucedida de encerrar a greve dos servidores da Educação, o governo estadual emitiu nota em que alega falta de recursos para atender à reivindicação da categoria, que exige reajuste salarial de 15%. Durante a manhã desta quarta (8), representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT) abandonaram a reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, na Assembleia, quando o representante do Executivo reapresentou a contraproposta de recomposição imediata de 10% e outros 5% em dezembro.
O governo alega que a folha salarial já consumiu 87% dos recursos destinados à educação e admite que há apenas 13% para investimentos, como na reforma e construção de novas salas de aula, merenda e transporte escolar. “O governo considera importante a valorização salarial dos profissionais da Educação. Porém, existem limitações orçamentárias e financeiras que restringem a possibilidade de aumento salarial”, diz trecho da nota.
A recomposição de 15% elevaria para R$ 1,3 mil o piso salarial de todos os profissionais da área. Diante da decisão da categoria em descartar a contraproposta, o governo aponta para o aumento de 81,38%, ao longo dos últimos cinco anos, nos vencimentos de todos os profissionais da Educação, sendo 34,68% de reposição salarial com base na inflação aferida pelo INPC e 46,7% de aumento real.
Contudo, os argumentos não convenceram os profissionais a encerrar a paralisação. Os representantes da categoria alegam que se retiraram da audiência com Lacerda e com a secretária estadual de Educação, Rosa Neide, pela ausência de nova contra-proposta para ser debatida. “(...) diante do fato de que os secretários não apresentaram nova proposta - apenas repetiram os apontamentos feitos na reunião anterior e reafirmaram a proposta encaminhada em 3 de junho, que não contempla a reivindicação da categoria, além de extinguir na prática a carreira única dos trabalhadores da Educação -, a direção do Sintep/MT se retirou da reunião com a equipe do governo do Estado, tendo em vista de que em nada avançaria naquele contexto”, diz trecho da nota divulgada pelo sindicato, presidido por Gilmar Soares Ferreira.
A categoria demonstra indignação decisão do governo de propor recomposição diferenciada para profissionais da mesma área, com implantação imediata do piso de R$ 1,3 mil apenas para os professores com nível médio, enquanto os demais trabalhadores a embolsar a diferença apenas a partir de dezembro deste ano. “Com essa proposta, somente 94 professores e 930 trabalhadores seriam beneficiados, e a situação do Apoio Administrativo não fica clara. Além disso, significa o retrocesso de uma conquista fundamental: a carreira única. Seria o mesmo que rasgar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), fruto da luta incansável da categoria”, aponta o Sintep.
Primeiro o meu
FOGO AMIGO
DA REDAÇÃO
www.midianews.com.br
O (ainda) deputado federal Ságuas Moraes (PT) não descarta a possibilidade de voltar a ser secretário estadual de Educação, cargo que exereceu no primeiro mandato do governador Silval Barbosa (PMDB) e deixou para disputar uma vaga na Câmara Federal, em 2010. Como amplamente divulgado, ontem (7), o TSE alterou o coeficiente eleitoral em Mato Grosso e favoreceu o suplente de deputado federal pela coligação "Senador Jonas Pinheiro" (PSDB-DEM-PTB), o tucano Nilson Leitão. O ex-prefeito de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) vai assumir no lugar de Ságuas.
Curiosidade: o petista diz, com a maior naturalidade, que pode voltar ao comando da Seduc, após perder a função no Congresso Nacional. A impressão que fica é de que ele enxerga a pasta como um "bico", controlado pelo PT. Na prática, é isso mesmo que acontece: a Educação do Estado virou feudo de um partido, cujos líderes parecem preocupados apenas com as conveniências político-partidárias e/ou interesses pessoais inconfessáveis. O governador Silval vai aceitar isso passivamente?
DA REDAÇÃO
www.midianews.com.br
O (ainda) deputado federal Ságuas Moraes (PT) não descarta a possibilidade de voltar a ser secretário estadual de Educação, cargo que exereceu no primeiro mandato do governador Silval Barbosa (PMDB) e deixou para disputar uma vaga na Câmara Federal, em 2010. Como amplamente divulgado, ontem (7), o TSE alterou o coeficiente eleitoral em Mato Grosso e favoreceu o suplente de deputado federal pela coligação "Senador Jonas Pinheiro" (PSDB-DEM-PTB), o tucano Nilson Leitão. O ex-prefeito de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) vai assumir no lugar de Ságuas.
Curiosidade: o petista diz, com a maior naturalidade, que pode voltar ao comando da Seduc, após perder a função no Congresso Nacional. A impressão que fica é de que ele enxerga a pasta como um "bico", controlado pelo PT. Na prática, é isso mesmo que acontece: a Educação do Estado virou feudo de um partido, cujos líderes parecem preocupados apenas com as conveniências político-partidárias e/ou interesses pessoais inconfessáveis. O governador Silval vai aceitar isso passivamente?
Greve continua em MT
As negociações entre o governo do Estado e os representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), não avançaram. A reunião realizada nesta quarta (08) no Palácio Paiaguás foi encerrada em menos de meia hora.
Segundo o presidente do Sintep/MT Gilmar Soares Ferreira, o governo manteve a última proposta apresentada de estabelecer o piso de R$ 1.312 somente em dezembro deste ano e diante disso a categoria decidiu deixar a reunião. “Não havendo nenhuma novidade na reunião, decidimos nos retirar. A greve na rede estadual continua por tempo indeterminado”.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MT), Júlio César Viana, o governo está equivocado no ponto de vista das prioridades da educação e lamenta o descaso pela categoria.
Após deixaram o Palácio Paiaguás os representantes do Sintep/MT foram até a Assembleia Legislativa para conversar com o deputado José Riva.
Até o momento, a única vitória da categoria foi à promessa feita pela secretária de Educação de que irá convocar, dentro do prazo máximo de um mês, todos os aprovados no concurso do Estado, a fim de aumentar o efetivo nas escolas públicas e melhor distribuir os trabalhos que hoje causam uma sobrecarga de horário para os professores da rede estadual de ensino.
Nova luta
Para fortalecer a luta dos trabalhadores da educação em greve na Capital, professores e funcionários das escolas da rede estadual realizam nesta tarde uma concentração na Escola Estadual Liceu Cuiabano.
Regina Botelho – Da Redação
Segundo o presidente do Sintep/MT Gilmar Soares Ferreira, o governo manteve a última proposta apresentada de estabelecer o piso de R$ 1.312 somente em dezembro deste ano e diante disso a categoria decidiu deixar a reunião. “Não havendo nenhuma novidade na reunião, decidimos nos retirar. A greve na rede estadual continua por tempo indeterminado”.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MT), Júlio César Viana, o governo está equivocado no ponto de vista das prioridades da educação e lamenta o descaso pela categoria.
Após deixaram o Palácio Paiaguás os representantes do Sintep/MT foram até a Assembleia Legislativa para conversar com o deputado José Riva.
Até o momento, a única vitória da categoria foi à promessa feita pela secretária de Educação de que irá convocar, dentro do prazo máximo de um mês, todos os aprovados no concurso do Estado, a fim de aumentar o efetivo nas escolas públicas e melhor distribuir os trabalhos que hoje causam uma sobrecarga de horário para os professores da rede estadual de ensino.
Nova luta
Para fortalecer a luta dos trabalhadores da educação em greve na Capital, professores e funcionários das escolas da rede estadual realizam nesta tarde uma concentração na Escola Estadual Liceu Cuiabano.
Regina Botelho – Da Redação
MT- Governo mantém proposta de implantar piso só em dezembro; sindicato não aceita
www.odocumento.com.br
Da Redação
O Governo do Estado publicou nota a imprensa mantendo a proposta de implantar o piso salarial para os profissionais da Educação, de R$ 1312, no mês de dezembro. Segundo a nota, neste ano já foi concedido aumento de 10% aos professores da rede estadual, com previsão de outros 5% no último mês do ano.
Na tarde de ontem, o Governo e a categoria se reuniriam. Porém, diante da manutenção da proposta, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação decidiu se retirar do encontro que contaria ainda com a presença de deputados estaduais.
Na nota, o Estado explica que o aumento salarial é praticamente impossível neste momento porque a folha salarial consome 87% do orçamento da Seduc, restando apenas 13% para invstimentos no setor. "O Governo de Mato Grosso considera importante a valorização salarial dos profissionais da Educação. Porém, existem limitações orçamentárias e financeiras que restringem a possibilidade de aumento salarial", diz trecho da nota.
Confia a íntegra da nota
NOTA A IMPRENSA
Tendo em vista a última reunião realizada nesta quarta-feira (08.06) com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT), que declarou encerradas as negociações, ao abandonar a reunião com os membros do Poder Executivo e Assembleia Legislativa, é importante esclarecer à sociedade mato-grossense:
1 – Nos últimos cinco anos o Governo de Mato Grosso concedeu aumento de 81,38% a todos os profissionais da Educação, sendo 34,68% de reposição salarial medido pela inflação do período, tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC - e, 46,70% de aumento real;
2 – O Estado de Mato Grosso concedeu aumento salarial de 10% a todos os profissionais da Educação no mês de maio de 2011, e 5,07% serão concedidos em dezembro de 2011;
3 – O Governo esclarece que os gastos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) com folha salarial já atingem 87% dos recursos destinados à educação, ficando disponível apenas 13% para investimento, reforma e construção de novas salas de aula, merenda escolar e transporte escolar;
4 – A respeito dos aprovados no concurso realizado em 2010, cerca de 86% já foram nomeados, e todos os demais serão chamados até o mês de agosto do corrente ano;
5 – O Governo de Mato Grosso considera importante a valorização salarial dos profissionais da Educação. Porém, existem limitações orçamentárias e financeiras que restringem a possibilidade de aumento salarial, ferindo os ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal e comprometendo, assim, o equilíbrio financeiro do Estado.
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
Da Redação
O Governo do Estado publicou nota a imprensa mantendo a proposta de implantar o piso salarial para os profissionais da Educação, de R$ 1312, no mês de dezembro. Segundo a nota, neste ano já foi concedido aumento de 10% aos professores da rede estadual, com previsão de outros 5% no último mês do ano.
Na tarde de ontem, o Governo e a categoria se reuniriam. Porém, diante da manutenção da proposta, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação decidiu se retirar do encontro que contaria ainda com a presença de deputados estaduais.
Na nota, o Estado explica que o aumento salarial é praticamente impossível neste momento porque a folha salarial consome 87% do orçamento da Seduc, restando apenas 13% para invstimentos no setor. "O Governo de Mato Grosso considera importante a valorização salarial dos profissionais da Educação. Porém, existem limitações orçamentárias e financeiras que restringem a possibilidade de aumento salarial", diz trecho da nota.
Confia a íntegra da nota
NOTA A IMPRENSA
Tendo em vista a última reunião realizada nesta quarta-feira (08.06) com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT), que declarou encerradas as negociações, ao abandonar a reunião com os membros do Poder Executivo e Assembleia Legislativa, é importante esclarecer à sociedade mato-grossense:
1 – Nos últimos cinco anos o Governo de Mato Grosso concedeu aumento de 81,38% a todos os profissionais da Educação, sendo 34,68% de reposição salarial medido pela inflação do período, tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC - e, 46,70% de aumento real;
2 – O Estado de Mato Grosso concedeu aumento salarial de 10% a todos os profissionais da Educação no mês de maio de 2011, e 5,07% serão concedidos em dezembro de 2011;
3 – O Governo esclarece que os gastos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) com folha salarial já atingem 87% dos recursos destinados à educação, ficando disponível apenas 13% para investimento, reforma e construção de novas salas de aula, merenda escolar e transporte escolar;
4 – A respeito dos aprovados no concurso realizado em 2010, cerca de 86% já foram nomeados, e todos os demais serão chamados até o mês de agosto do corrente ano;
5 – O Governo de Mato Grosso considera importante a valorização salarial dos profissionais da Educação. Porém, existem limitações orçamentárias e financeiras que restringem a possibilidade de aumento salarial, ferindo os ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal e comprometendo, assim, o equilíbrio financeiro do Estado.
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Jovem agressor leva violência para a vida adulta
ISIS BRUM
Homens que afirmam ter praticado bullying na infância apresentam um risco maior de desenvolver um comportamento agressivo com seus cônjuges na fase adulta, de acordo com estudo publicado na última edição da revista científica Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine. Segundo os pesquisadores, 40% dos homens agressores têm histórico de violência na infância.
Foram entrevistados 1.941 homens, com idade entre 18 e 35 anos. Eles responderam questionários sobre infância, bullying, vitimização, exposição a comportamentos violentos na infância e, entre outros, sobre abuso sexual.
Mais de 40% dos entrevistados alegaram que praticava bullying. Desses, aproximadamente 16% (241) disseram ter cometido algum tipo de violência (física, emocional ou sexual) contra parceiros no ano passado. Do grupo de 241, 38,2% (92) afirmam ter praticado frequentemente bullying na infância e 26,1% (63) deles disseram que as agressões eram raras.
O estudo, coordenado por Kathryn L. Falb, da Harvard School of Public Health, em Boston, assinala que aproximadamente um quarto das mulheres sofrerão violência de cônjuges que trazem já da infância esse perfil violento.
No Brasil, o assunto é novo e carece de informações mais precisas sobre o bullying em gerações passadas, segundo Cleo Fante, autora de vários livros sobre o tema – o último, intitulado “Bullying, intimidação no ambiente escolar e virtual” (Editora Conexa, 2009).
“Os estudos internacionais (anteriores a esse) já vêm demonstrando que, se a criança não for reorientada, terá grandes riscos de desenvolver delinquência, violência doméstica ou atos de assédio moral no trabalho”, diz a escritora. “O autor do bullying também é um ser que, dado seu comportamento, clama por socorro.”
Presidente da ONG Educar contra o bullying, Cristiane Ferreira da Silva Almeida também acredita que a criança agressora, se não for tratada vai reproduzir, na fase adulta, o comportamento agressivo da infância. Para ela, quem agride também deve ser visto como vítima. “A criança replica o modelo e as atitudes que observa em casa, por exemplo”, diz. Essa é a principal dificuldade na hora de tratar os autores da violência, na opinião de Cristiane. “É difícil para os pais assumirem que o filho é agressor. É admitir uma deficiência na criação ou problemas no núcleo familiar.”
“A prática de bullying se baseia em um tripé formado pelo agressor, vítima e espectador”, diz a psicopedagoga Maria Irene Maluf, especialista em educação e neuroaprendizagem. “Mas os papéis não são fixos. A vítima também transita pelos outros. Se os dois (vítima e agressor) não forem tratados, o comportamento não será alterado.”
Os especialistas concordam que pais e professores devem ficar atentos ao comportamento alterado, manipulador e dominador das crianças em casa e na escola. “Vítima ou agressor, é preciso levá-las a um psicólogo para receber orientações profissionais adequadas”, orienta Maria Irene. Em São Bernardo, no ABC, a ONG Fundação Criança oferece reabilitação, com psicólogos e educadores, tanto para vítimas quanto para praticantes de bullying.
COLABOROU FELIPE ODA
Homens que afirmam ter praticado bullying na infância apresentam um risco maior de desenvolver um comportamento agressivo com seus cônjuges na fase adulta, de acordo com estudo publicado na última edição da revista científica Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine. Segundo os pesquisadores, 40% dos homens agressores têm histórico de violência na infância.
Foram entrevistados 1.941 homens, com idade entre 18 e 35 anos. Eles responderam questionários sobre infância, bullying, vitimização, exposição a comportamentos violentos na infância e, entre outros, sobre abuso sexual.
Mais de 40% dos entrevistados alegaram que praticava bullying. Desses, aproximadamente 16% (241) disseram ter cometido algum tipo de violência (física, emocional ou sexual) contra parceiros no ano passado. Do grupo de 241, 38,2% (92) afirmam ter praticado frequentemente bullying na infância e 26,1% (63) deles disseram que as agressões eram raras.
O estudo, coordenado por Kathryn L. Falb, da Harvard School of Public Health, em Boston, assinala que aproximadamente um quarto das mulheres sofrerão violência de cônjuges que trazem já da infância esse perfil violento.
No Brasil, o assunto é novo e carece de informações mais precisas sobre o bullying em gerações passadas, segundo Cleo Fante, autora de vários livros sobre o tema – o último, intitulado “Bullying, intimidação no ambiente escolar e virtual” (Editora Conexa, 2009).
“Os estudos internacionais (anteriores a esse) já vêm demonstrando que, se a criança não for reorientada, terá grandes riscos de desenvolver delinquência, violência doméstica ou atos de assédio moral no trabalho”, diz a escritora. “O autor do bullying também é um ser que, dado seu comportamento, clama por socorro.”
Presidente da ONG Educar contra o bullying, Cristiane Ferreira da Silva Almeida também acredita que a criança agressora, se não for tratada vai reproduzir, na fase adulta, o comportamento agressivo da infância. Para ela, quem agride também deve ser visto como vítima. “A criança replica o modelo e as atitudes que observa em casa, por exemplo”, diz. Essa é a principal dificuldade na hora de tratar os autores da violência, na opinião de Cristiane. “É difícil para os pais assumirem que o filho é agressor. É admitir uma deficiência na criação ou problemas no núcleo familiar.”
“A prática de bullying se baseia em um tripé formado pelo agressor, vítima e espectador”, diz a psicopedagoga Maria Irene Maluf, especialista em educação e neuroaprendizagem. “Mas os papéis não são fixos. A vítima também transita pelos outros. Se os dois (vítima e agressor) não forem tratados, o comportamento não será alterado.”
Os especialistas concordam que pais e professores devem ficar atentos ao comportamento alterado, manipulador e dominador das crianças em casa e na escola. “Vítima ou agressor, é preciso levá-las a um psicólogo para receber orientações profissionais adequadas”, orienta Maria Irene. Em São Bernardo, no ABC, a ONG Fundação Criança oferece reabilitação, com psicólogos e educadores, tanto para vítimas quanto para praticantes de bullying.
COLABOROU FELIPE ODA
Até 2014, 75 mil alunos devem receber bolsa para estudar no exterior
Governo começa a detalhar plano Ciências sem Fronteira; foco será em engenharia e tecnologia
Carlos Lordelo, Estadão.edu, e Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo
O plano do governo federal de conceder 75 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes brasileiros foi apresentado nesta terça-feira a reitores de universidades e de institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O programa de internacionalização, chamado Ciências sem Fronteiras, vai beneficiar alunos que cursam desde o nível médio até o pós-doutorado.
Elaborada pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, a iniciativa pretende atender a áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento do País: engenharia e tecnologia.
Até 2014, 75 mil estudantes deverão viajar com as despesas de passagens aéreas pagas e seguro médico pagas. Os primeiros bolsistas devem ser selecionados no primeiro semestre do próximo ano.
O projeto geral será apresentado à presidente Dilma Rousseff na quarta-feira, 15, pelos ministros Fernando Haddad, da Educação, e Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao MEC, caberá a oferta de 40 mil bolsas, com estimativa de investimento de US$ 936 milhões ao longo de quatro anos.
Já o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência de fomento do MCT, terá de oferecer outras 35 mil bolsas.
Alunos de cursos técnicos de nível médio também serão contemplados com 3 mil bolsas nos próximos três anos.
Outras 15 mil bolsas serão destinadas à educação profissional: 6 mil para estudantes de cursos tecnológicos e 9 mil divididas entre alunos de licenciatura em matemática, física, química e biologia; bacharelado tecnológico; e estudantes de nível médio.
"Vamos expor nossos bons alunos a ambientes de ensino e pesquisa diferenciados", diz o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Segundo ele, entre os motivos de a ciência produzida no Brasil ter pouco destaque internacional está a quantidade de acordos de cooperação assinados entre instituições do País e do exterior. "Precisamos aumentar a produção científica conjunta."
Guimarães conta que a formação de doutores nas bolsas-sanduíche será induzida - o aluno vai pesquisar sobre temas de relevância para o Brasil, e não necessariamente seguir a linha de seu orientador estrangeiro. Trabalhos sobre dengue e clima semiárido, por exemplo, têm mais chances de serem contemplados.
Para a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, a iniciativa é boa, mas deveria haver um investimento também em bolsas dentro do País. "Estamos com dificuldades de financiamento desde a iniciação científica até o pós-doutorado."
Carlos Lordelo, Estadão.edu, e Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo
O plano do governo federal de conceder 75 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes brasileiros foi apresentado nesta terça-feira a reitores de universidades e de institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O programa de internacionalização, chamado Ciências sem Fronteiras, vai beneficiar alunos que cursam desde o nível médio até o pós-doutorado.
Elaborada pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, a iniciativa pretende atender a áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento do País: engenharia e tecnologia.
Até 2014, 75 mil estudantes deverão viajar com as despesas de passagens aéreas pagas e seguro médico pagas. Os primeiros bolsistas devem ser selecionados no primeiro semestre do próximo ano.
O projeto geral será apresentado à presidente Dilma Rousseff na quarta-feira, 15, pelos ministros Fernando Haddad, da Educação, e Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao MEC, caberá a oferta de 40 mil bolsas, com estimativa de investimento de US$ 936 milhões ao longo de quatro anos.
Já o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência de fomento do MCT, terá de oferecer outras 35 mil bolsas.
Alunos de cursos técnicos de nível médio também serão contemplados com 3 mil bolsas nos próximos três anos.
Outras 15 mil bolsas serão destinadas à educação profissional: 6 mil para estudantes de cursos tecnológicos e 9 mil divididas entre alunos de licenciatura em matemática, física, química e biologia; bacharelado tecnológico; e estudantes de nível médio.
"Vamos expor nossos bons alunos a ambientes de ensino e pesquisa diferenciados", diz o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Segundo ele, entre os motivos de a ciência produzida no Brasil ter pouco destaque internacional está a quantidade de acordos de cooperação assinados entre instituições do País e do exterior. "Precisamos aumentar a produção científica conjunta."
Guimarães conta que a formação de doutores nas bolsas-sanduíche será induzida - o aluno vai pesquisar sobre temas de relevância para o Brasil, e não necessariamente seguir a linha de seu orientador estrangeiro. Trabalhos sobre dengue e clima semiárido, por exemplo, têm mais chances de serem contemplados.
Para a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, a iniciativa é boa, mas deveria haver um investimento também em bolsas dentro do País. "Estamos com dificuldades de financiamento desde a iniciação científica até o pós-doutorado."
Aluna de 16 anos fará faculdade de medicina mesmo sem acabar ensino médio
Portal MS Record
Isabel de Nardo Tolentino, de 16 anos, foi aprovada no curso de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Por conta disso, ela entrou na Justiça para garantir o direito de estudar na faculdade, mesmo sem acabar o segundo grau. A decisão favorável foi divulgada pela Justiça.
A aluna está no terceiro ano do ensino médio. Para se matricular no curso, era necessário obter um certificado de conclusão do ensino médio, com base no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Segundo portaria do Ministério da Educação, o interessado no certificado deve ter 18 anos até a data da primeira prova do Enem, requisito que não é cumprido por Isabel. Por conta disso, sua mãe entrou com o processo judicial.
Para o desembargador Joenildo de Sousa Chaves, relator do processo, a portaria para o certificado deveria ser deixada de lado, já que Isabel já foi aprovada no curso da UFMS.
- É certo que [a garota] ainda não atingiu 18 anos, mas com o devido respeito (...), a idade não pode servir de obstáculo para a aquisição do direito, porque limitação de idade é em relação à capacidade intelectual da pessoa.
O juiz reconhece que a garota tem capacidade intelectual para fazer o curso universitário, e que por isso não deveria haver impedimento para ela estudar na universidade.
Isabel de Nardo Tolentino, de 16 anos, foi aprovada no curso de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Por conta disso, ela entrou na Justiça para garantir o direito de estudar na faculdade, mesmo sem acabar o segundo grau. A decisão favorável foi divulgada pela Justiça.
A aluna está no terceiro ano do ensino médio. Para se matricular no curso, era necessário obter um certificado de conclusão do ensino médio, com base no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Segundo portaria do Ministério da Educação, o interessado no certificado deve ter 18 anos até a data da primeira prova do Enem, requisito que não é cumprido por Isabel. Por conta disso, sua mãe entrou com o processo judicial.
Para o desembargador Joenildo de Sousa Chaves, relator do processo, a portaria para o certificado deveria ser deixada de lado, já que Isabel já foi aprovada no curso da UFMS.
- É certo que [a garota] ainda não atingiu 18 anos, mas com o devido respeito (...), a idade não pode servir de obstáculo para a aquisição do direito, porque limitação de idade é em relação à capacidade intelectual da pessoa.
O juiz reconhece que a garota tem capacidade intelectual para fazer o curso universitário, e que por isso não deveria haver impedimento para ela estudar na universidade.
. Pai constrange o filho no ônibus escolar
O americano Dale Price, residente de American Forks, no estado de Utah, inventou uma maneira criativa de constranger o filho de 16 anos em frente aos amigos da escola. Ele veste uma fantasia diferente a cada dia e espera em frente de casa para dar tchau enquanto o ônibus escolar leva o filho ao colégio.
Entre os personagens que ele já encarnou estão a "Pequena Sereia", a "Batgirl" e a "Princesa Leia", do filme Guerra nas Estrelas, entre muitos outros. Até uma privada ele já montou do lado de fora para fingir que fazia suas necessidades enquanto dava tchau para o filho, Rain.
Para piorar, Dale ainda criou um blog com novas fotos postadas a cada nova fantasia. Mas segundo o site, mantido por Dale e por sua mulher, o filho é descrito como "geneticamente predisposto ao bom humor", e ele e os amigos acham graça das palhaçadas do pai.
Do G1, em São Paulo
Entre os personagens que ele já encarnou estão a "Pequena Sereia", a "Batgirl" e a "Princesa Leia", do filme Guerra nas Estrelas, entre muitos outros. Até uma privada ele já montou do lado de fora para fingir que fazia suas necessidades enquanto dava tchau para o filho, Rain.
Para piorar, Dale ainda criou um blog com novas fotos postadas a cada nova fantasia. Mas segundo o site, mantido por Dale e por sua mulher, o filho é descrito como "geneticamente predisposto ao bom humor", e ele e os amigos acham graça das palhaçadas do pai.
Do G1, em São Paulo
terça-feira, 7 de junho de 2011
Mais do que cotas
Luiz Gonzaga Bertelli
A lei que estabelece cotas de contratação de pessoas com deficiência completa duas décadas de vigência em julho ainda muito aquém de entrar para o seleto grupo das determinações legais “que pegam". Mesmo constatando que a inclusão dos deficientes sofreu queda de 17,4% entre 2007 e 2009, como foi recentemente divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e abordado por nossa reflexão semanal há algumas semanas, a ação afirmativa cumpre sua função.
Brasileiros que por séculos foram excluídos do processo produtivo revertem o jogo, mostrando que aproveitaram a janela aberta pela lei nº 8213/91 para se qualificar profissionalmente e agora querem mais. Uma pesquisa da Page Personnel, empresa especializada em recrutamento e seleção, apurou que trabalhadores nesse perfil não estão se contentando com as condições ofertadas pela empresas contratantes e investem no próprio desenvolvimento pessoal e profissional almejando, além da concessão de vaga, melhor remuneração e plano de carreira. De acordo com o levantamento realizado com profissionais com profissionais na ativa, 46% declararam ter saído da última empresa por ter recebido convite para ocupar um posto melhor e 21% por estarem insatisfeitos com as respectivas atividades.
As reclamações são justificadas, pois 36% nunca foram promovidos sendo que, destes, 70% têm graduação completa ou pós-graduação. No final das contas, e das cotas, os versos da música Comida (Titãs) traduzem esse sentimento: “A gente não quer só dinheiro / A gente quer dinheiro e felicidade / A gente não quer só dinheiro / A gente quer inteiro e não pela metade”. Também reflete o slogan do Programa Pessoas com Deficiência do CIEE: “os jovens não precisam de caridade, mas de oportunidade”. Vale ressaltar que o programa, mantido há 12 anos, já possibilitou o encaminhamento de oito mil estudantes deficientes para capacitação profissional em estágio em organizações privadas e órgãos públicos.
Estão colocados, portanto, dois desafios aos gestores de recursos humanos. O primeiro é o de cumprir as cotas, apoiando uma população estimada em 27 milhões de pessoas com deficiência, sendo 17 milhões em idade considerada ativa para o mercado de trabalho. E, segundo, oferecer condições de ascensão profissional a essas pessoas que já concorrem em pé de igualdade com os demais colaboradores. Há uma dívida história a ser resgatada e as empresas, órgãos públicos e entidades do 3º setor não podem se furtar a colaborar nesse momento decisivo. As adaptações necessárias para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência são mínimas frente aos obstáculos que elas sobrepujaram para chegar aonde chegaram. Além do mais, exemplos de superação e determinação sempre inspiram os demais colaboradores a colocar problemas aparentemente grandes em perspectiva. Melhorando, de maneira geral, o clima organizacional.
Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), e diretor da Fiesp
A lei que estabelece cotas de contratação de pessoas com deficiência completa duas décadas de vigência em julho ainda muito aquém de entrar para o seleto grupo das determinações legais “que pegam". Mesmo constatando que a inclusão dos deficientes sofreu queda de 17,4% entre 2007 e 2009, como foi recentemente divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e abordado por nossa reflexão semanal há algumas semanas, a ação afirmativa cumpre sua função.
Brasileiros que por séculos foram excluídos do processo produtivo revertem o jogo, mostrando que aproveitaram a janela aberta pela lei nº 8213/91 para se qualificar profissionalmente e agora querem mais. Uma pesquisa da Page Personnel, empresa especializada em recrutamento e seleção, apurou que trabalhadores nesse perfil não estão se contentando com as condições ofertadas pela empresas contratantes e investem no próprio desenvolvimento pessoal e profissional almejando, além da concessão de vaga, melhor remuneração e plano de carreira. De acordo com o levantamento realizado com profissionais com profissionais na ativa, 46% declararam ter saído da última empresa por ter recebido convite para ocupar um posto melhor e 21% por estarem insatisfeitos com as respectivas atividades.
As reclamações são justificadas, pois 36% nunca foram promovidos sendo que, destes, 70% têm graduação completa ou pós-graduação. No final das contas, e das cotas, os versos da música Comida (Titãs) traduzem esse sentimento: “A gente não quer só dinheiro / A gente quer dinheiro e felicidade / A gente não quer só dinheiro / A gente quer inteiro e não pela metade”. Também reflete o slogan do Programa Pessoas com Deficiência do CIEE: “os jovens não precisam de caridade, mas de oportunidade”. Vale ressaltar que o programa, mantido há 12 anos, já possibilitou o encaminhamento de oito mil estudantes deficientes para capacitação profissional em estágio em organizações privadas e órgãos públicos.
Estão colocados, portanto, dois desafios aos gestores de recursos humanos. O primeiro é o de cumprir as cotas, apoiando uma população estimada em 27 milhões de pessoas com deficiência, sendo 17 milhões em idade considerada ativa para o mercado de trabalho. E, segundo, oferecer condições de ascensão profissional a essas pessoas que já concorrem em pé de igualdade com os demais colaboradores. Há uma dívida história a ser resgatada e as empresas, órgãos públicos e entidades do 3º setor não podem se furtar a colaborar nesse momento decisivo. As adaptações necessárias para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência são mínimas frente aos obstáculos que elas sobrepujaram para chegar aonde chegaram. Além do mais, exemplos de superação e determinação sempre inspiram os demais colaboradores a colocar problemas aparentemente grandes em perspectiva. Melhorando, de maneira geral, o clima organizacional.
Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), e diretor da Fiesp
Continuam as inscrições para o Seminário de Educação para o Consumo
Consumidores mato-grossenses interessados em participar do 1º Seminário Mato-grossense de Educação para o Consumo com o tema 'Consumo Sustentável' podem dirigir-se à sede do Procon Estadual para realizar as inscrições. O seminário oferece 240 vagas e o valor da participação é uma sacola retornável em lona ecológica 100% algodão. O evento será realizado nos dias 08, 09 e 10 de junho, a partir das 19h, no auditório da OAB-MT, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá.
O seminário é voltado aos Procons municipais, estaduais, instituições governamentais e não-governamentais, secretarias estaduais e municipais do Meio Ambiente e Educação, e ainda, professores, acadêmicos da área de Geografia, Pedagogia, Psicologia, Turismo, Direito e a sociedade em geral.
O objetivo do evento é contribuir com a sensibilização do cidadão mato-grossense para que faça escolhas corretas no mercado de consumo, como também, possibilitar a reflexão quanto à utilização dos recursos naturais disponíveis no meio ambiente, visto que os mesmos interferem efetivamente na vida em sociedade.
PROGRAMAÇÃO
Dia 08 de junho, às 20h - Palestra - A velocidade, modernidade e o consumo - desafios para uma agenda de produtos eletroeletrônicos sustentáveis com o palestrante Ricardo Morishita Wada.
Dia 09 de junho, às 19h - Palestra - Educação para o Consumo Sustentável: temas para a Agenda dos Organismos de Proteção ao Consumidor com a palestrante Marilena Lazzarini; e às 20h30 - Escolas Sustentáveis em Mato Grosso: ressignificando o espaço, a gestão e o currículo escolar com a palestrante Giselly Rodrigues das Neves Gomes.
Dia 10 de junho, às 19h – Palestra - Os Desafios do Consumo Sustentável com a palestrante Fernanda Daltro; e às 20h30 - Consumo Consciente com a palestrante Lívia Alice de Carvalho Mondin.
De acordo com a gerente técnica do Procon MT, Eneide Modesto, dentro das práticas de cidadania para o consumo sustentável, faz-se necessário uma mudança nos atuais hábitos de consumo e nos impactos causados ao planeta. “Somos constantemente estimulados ao consumo rápido e ao descarte; esse hábito faz com que nós não tenhamos mais relação com o que consumimos”, argumenta. Ela explica que as pessoas consomem mais do que produzem e isso significa que o planeta não dá conta de todo o lixo produzido, gerando com isso uma situação insustentável.
O seminário é voltado aos Procons municipais, estaduais, instituições governamentais e não-governamentais, secretarias estaduais e municipais do Meio Ambiente e Educação, e ainda, professores, acadêmicos da área de Geografia, Pedagogia, Psicologia, Turismo, Direito e a sociedade em geral.
O objetivo do evento é contribuir com a sensibilização do cidadão mato-grossense para que faça escolhas corretas no mercado de consumo, como também, possibilitar a reflexão quanto à utilização dos recursos naturais disponíveis no meio ambiente, visto que os mesmos interferem efetivamente na vida em sociedade.
PROGRAMAÇÃO
Dia 08 de junho, às 20h - Palestra - A velocidade, modernidade e o consumo - desafios para uma agenda de produtos eletroeletrônicos sustentáveis com o palestrante Ricardo Morishita Wada.
Dia 09 de junho, às 19h - Palestra - Educação para o Consumo Sustentável: temas para a Agenda dos Organismos de Proteção ao Consumidor com a palestrante Marilena Lazzarini; e às 20h30 - Escolas Sustentáveis em Mato Grosso: ressignificando o espaço, a gestão e o currículo escolar com a palestrante Giselly Rodrigues das Neves Gomes.
Dia 10 de junho, às 19h – Palestra - Os Desafios do Consumo Sustentável com a palestrante Fernanda Daltro; e às 20h30 - Consumo Consciente com a palestrante Lívia Alice de Carvalho Mondin.
De acordo com a gerente técnica do Procon MT, Eneide Modesto, dentro das práticas de cidadania para o consumo sustentável, faz-se necessário uma mudança nos atuais hábitos de consumo e nos impactos causados ao planeta. “Somos constantemente estimulados ao consumo rápido e ao descarte; esse hábito faz com que nós não tenhamos mais relação com o que consumimos”, argumenta. Ela explica que as pessoas consomem mais do que produzem e isso significa que o planeta não dá conta de todo o lixo produzido, gerando com isso uma situação insustentável.
A atratividade da carreira docente
Francisca Romana Giacometti Paris
O Ministério da Educação apresentou um projeto estabelecendo os objetivos da educação para a próxima década (2011-2020). O texto traz várias metas que pretendem alterar a realidade das escolas no sentido de qualificar o atendimento, principalmente no ensino básico.
Todas as metas poderão ser atingidas desde que haja políticas públicas consistentes, continuidade dessas políticas e investimento na formação e valorização do quadro de professores.
O objetivo de assegurar a todas as crianças e jovens o ensino básico e permitir que cada um conclua o processo de escolarização básica pode continuar sacrificando a qualidade em função da quantidade.
Todavia, sabemos que a realidade da escola poderá ser mudada se, sobretudo, as metas propostas estiverem apoiadas na confiança, na ação e no empenho dos professores. Isso significa que, se os professores não acreditarem na força e na seriedade das políticas educacionais e não as efetivarem no contexto das escolas, o Plano Nacional de Educação será apenas mais um plano bem intencionado, porém ineficaz.
Deve existir um projeto social e político que aponte, por meio de ações concretas, o desejo de se transformarem significativamente as metodologias e os conceitos que hoje determinam os fazeres escolares.
Ninguém ignora que é a intervenção pedagógica adequada dos educadores que faz quase toda a diferença na escola. Todos defendem que a atividade docente está cada vez mais complexa e exigente; no entanto, também é consensual a ideia de que a carreira docente com um estatuto social decadente, formação fragilizada e remuneração baixa não atrai à profissão os estudantes mais qualificados nem anima os melhores profissionais a manter-se nas escolas públicas.
Em um tempo em que nós, a sociedade como um todo, e as autoridades educacionais buscamos uma escola que atenda mais e melhor à população que dela faz uso, é imprescindível que medidas palpáveis sejam estabelecidas a curto e médio prazo, a fim de tornarmos a carreira docente um pouco mais atraente.
É preciso que os jovens sejam motivados a serem professores e encontrem incentivos e sentido no magistério. Uma profissão que não atrai os “bons” com certeza será ocupada por aqueles que, do ponto de vista profissional, não tiveram opções melhores.
Assim sendo, estaremos encaminhando pessoas desmotivadas à carreira docente, sem empenho e, sobretudo, que não acreditam que podem. Por isso mesmo, elas provavelmente não farão a diferença, posto que não “escolheram”, mas foram social e economicamente “escolhidas” para serem professores.
Para inverter o “desprestígio” da carreira de professor é imperativo que se efetivem medidas claras de formação continuada dos docentes e, ao mesmo tempo, se definam com clareza novas condições para o exercício da profissão.
O PNE 2011-2020 aparece em hora propícia e deseja o desenho de um novo projeto social para a escola pública. Todavia, o primeiro e mais importante passo para tal empreitada é devolver a decência à docência.
(*) Diretora pedagógica do Agora Sistema de Ensino (www.souagora.com.br) e do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), pedagoga, Mestre em educação e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP).
O Ministério da Educação apresentou um projeto estabelecendo os objetivos da educação para a próxima década (2011-2020). O texto traz várias metas que pretendem alterar a realidade das escolas no sentido de qualificar o atendimento, principalmente no ensino básico.
Todas as metas poderão ser atingidas desde que haja políticas públicas consistentes, continuidade dessas políticas e investimento na formação e valorização do quadro de professores.
O objetivo de assegurar a todas as crianças e jovens o ensino básico e permitir que cada um conclua o processo de escolarização básica pode continuar sacrificando a qualidade em função da quantidade.
Todavia, sabemos que a realidade da escola poderá ser mudada se, sobretudo, as metas propostas estiverem apoiadas na confiança, na ação e no empenho dos professores. Isso significa que, se os professores não acreditarem na força e na seriedade das políticas educacionais e não as efetivarem no contexto das escolas, o Plano Nacional de Educação será apenas mais um plano bem intencionado, porém ineficaz.
Deve existir um projeto social e político que aponte, por meio de ações concretas, o desejo de se transformarem significativamente as metodologias e os conceitos que hoje determinam os fazeres escolares.
Ninguém ignora que é a intervenção pedagógica adequada dos educadores que faz quase toda a diferença na escola. Todos defendem que a atividade docente está cada vez mais complexa e exigente; no entanto, também é consensual a ideia de que a carreira docente com um estatuto social decadente, formação fragilizada e remuneração baixa não atrai à profissão os estudantes mais qualificados nem anima os melhores profissionais a manter-se nas escolas públicas.
Em um tempo em que nós, a sociedade como um todo, e as autoridades educacionais buscamos uma escola que atenda mais e melhor à população que dela faz uso, é imprescindível que medidas palpáveis sejam estabelecidas a curto e médio prazo, a fim de tornarmos a carreira docente um pouco mais atraente.
É preciso que os jovens sejam motivados a serem professores e encontrem incentivos e sentido no magistério. Uma profissão que não atrai os “bons” com certeza será ocupada por aqueles que, do ponto de vista profissional, não tiveram opções melhores.
Assim sendo, estaremos encaminhando pessoas desmotivadas à carreira docente, sem empenho e, sobretudo, que não acreditam que podem. Por isso mesmo, elas provavelmente não farão a diferença, posto que não “escolheram”, mas foram social e economicamente “escolhidas” para serem professores.
Para inverter o “desprestígio” da carreira de professor é imperativo que se efetivem medidas claras de formação continuada dos docentes e, ao mesmo tempo, se definam com clareza novas condições para o exercício da profissão.
O PNE 2011-2020 aparece em hora propícia e deseja o desenho de um novo projeto social para a escola pública. Todavia, o primeiro e mais importante passo para tal empreitada é devolver a decência à docência.
(*) Diretora pedagógica do Agora Sistema de Ensino (www.souagora.com.br) e do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), pedagoga, Mestre em educação e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP).
ComodoroIFMT/Cáceres socializa experiências em seminário sobre Educação do Campo
Professores e alunos do IFMT/Campus Cáceres dos cursos técnicos em Agropecuária, Agricultura, Zootecnia, Florestal e bacharelado em Engenharia Florestal participaram, na última semana, do II Seminário de Educação das Escolas Municipais do Campo, no município de Comodoro. O evento reuniu pesquisadores, educadores do campo, pais e educandos para socializar as pesquisas e experiências e aprofundar o debate sobre educação do campo.
Com base na temática Educação do Campo: integrando o projeto de pesquisa no currículo escolar, o seminário promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Comodoro partiu de abordagens, em palestras e mesas redondas, sobre o campo como um espaço de vida; O currículo das escolas do campo numa perspectiva de desenvolvimento sustentável; Como incluir o projeto de pesquisa no currículo escolar; e Metodologia de ensino nos projetos escolares.
Entre as contribuições, o IFMT/Campus Cáceres desenvolveu oficinas pedagógicas a exemplo da ministrada pelo professor e coordenador de ensino do campus, Reginaldo Antonio Medeiros, mestre em Agricultura Tropical, sobre “O Currículo Escolar e os Recursos Naturais”. A oficina contou com a participação de alunos do campus dos cursos Técnico em Florestas e bacharelado em Engenharia Florestal . Em outra abordagem sobre 'curriculo escolar' o professor do instituto José Carlos Chabel, mestre em Ciência Animal, partiu da realidade do curso técnico em Zootecnia do Campus Cáceres para apontar caminhos sobre “Como trabalhar o projeto manejo do gado leiteiro no currículo escolar”.
O servidor do campus, Vagner Aniceto Teixeira, mestre em Agricultura Tropical, coordenou a oficina sobre “como trabalhar o projeto horta no currículo escolar. A oficina contou com a participação dos alunos dos cursos técnicos em Agricultura e Agropecuária do campus e do professor Márcio Cleis Gonçalves, mestre em Ciências Agrárias.
No espaço para exposições de experiências sobre a interface entre teoria e prática, o IFMT/ Campus Cáceres apresentou o projeto de horta pedagógica desenvolvido nas escolas municipais das comunidades rurais do Limão, Sapiquá e Clarinópolis, em Cáceres.
A atividade envolve os alunos do curso técnico em Agricultura do campus com a aplicação do conteúdo teórico e prático da disciplina de holericultura. Ao mesmo tempo, integra professores e alunos das escolas rurais utilizando a horta como ferramenta pedagógica para o aprendizado da matemática, geografia, biologia, literatura entre outras áreas do conhecimento. A experiência, desenvolvida em parceria com a Fundação Floresteca, foi apresentada no seminário por professores da rede municipal de ensino e pelo servidor do instituto, Vagner Aniceto Teixeira.
Durante o evento, foi divulgada a Proposta Municipal de Educação do Campo de Comodoro. O texto foi construído em conjunto com as escolas do município, com base nas reflexões obtidas na primeira edição do Seminário de Educação do Campo, realizado no ano passado. O seminário contou com uma rede de apoiadores formada por instituições como o IFMT/Campus Cáceres, A Secretaria de Estado de Educação, Prefeitura e Câmara Municipal de Comodoro.
Com base na temática Educação do Campo: integrando o projeto de pesquisa no currículo escolar, o seminário promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Comodoro partiu de abordagens, em palestras e mesas redondas, sobre o campo como um espaço de vida; O currículo das escolas do campo numa perspectiva de desenvolvimento sustentável; Como incluir o projeto de pesquisa no currículo escolar; e Metodologia de ensino nos projetos escolares.
Entre as contribuições, o IFMT/Campus Cáceres desenvolveu oficinas pedagógicas a exemplo da ministrada pelo professor e coordenador de ensino do campus, Reginaldo Antonio Medeiros, mestre em Agricultura Tropical, sobre “O Currículo Escolar e os Recursos Naturais”. A oficina contou com a participação de alunos do campus dos cursos Técnico em Florestas e bacharelado em Engenharia Florestal . Em outra abordagem sobre 'curriculo escolar' o professor do instituto José Carlos Chabel, mestre em Ciência Animal, partiu da realidade do curso técnico em Zootecnia do Campus Cáceres para apontar caminhos sobre “Como trabalhar o projeto manejo do gado leiteiro no currículo escolar”.
O servidor do campus, Vagner Aniceto Teixeira, mestre em Agricultura Tropical, coordenou a oficina sobre “como trabalhar o projeto horta no currículo escolar. A oficina contou com a participação dos alunos dos cursos técnicos em Agricultura e Agropecuária do campus e do professor Márcio Cleis Gonçalves, mestre em Ciências Agrárias.
No espaço para exposições de experiências sobre a interface entre teoria e prática, o IFMT/ Campus Cáceres apresentou o projeto de horta pedagógica desenvolvido nas escolas municipais das comunidades rurais do Limão, Sapiquá e Clarinópolis, em Cáceres.
A atividade envolve os alunos do curso técnico em Agricultura do campus com a aplicação do conteúdo teórico e prático da disciplina de holericultura. Ao mesmo tempo, integra professores e alunos das escolas rurais utilizando a horta como ferramenta pedagógica para o aprendizado da matemática, geografia, biologia, literatura entre outras áreas do conhecimento. A experiência, desenvolvida em parceria com a Fundação Floresteca, foi apresentada no seminário por professores da rede municipal de ensino e pelo servidor do instituto, Vagner Aniceto Teixeira.
Durante o evento, foi divulgada a Proposta Municipal de Educação do Campo de Comodoro. O texto foi construído em conjunto com as escolas do município, com base nas reflexões obtidas na primeira edição do Seminário de Educação do Campo, realizado no ano passado. O seminário contou com uma rede de apoiadores formada por instituições como o IFMT/Campus Cáceres, A Secretaria de Estado de Educação, Prefeitura e Câmara Municipal de Comodoro.
MT- Professores e acadêmicos de Jornalismo participam do XIII Intercom em Cuiabá
Trinta e sete estudantes e quatro professores do Curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia, estarão participando nesta semana, de 08 a 10 de junho, do Congresso de Ciências da Comunicação (Intercom) da Região Centro-Oeste, em Cuiabá. O Intercom constitui-se como o maior evento brasileiro da área de comunicação, tendo etapas nas cinco regiões brasileiras e a etapa nacional, que neste ano será em Recife, no mês de setembro. A participação no evento tem como objetivo a apresentação de trabalhos e a troca de conhecimentos e experiências com palestrantes, oficineiros e estudantes e professores de outras instituições.
Representando o Campus Universitário do Araguaia, professores e estudantes do curso apresentarão os seguintes trabalhos:
- Acadêmico Augusto Bozz e professor Deyvisson Costa apresentarão o artigo Modos de ser homem: masculinidades em busca de prazeres, na Divisão Temática (DT) Interfaces Comunicacionais;
- O professor Deyvisson Costa também apresentará o artigo Midiatização e midiatização do corpo, na Divisão Temática Estudos Interdisciplinares da Comunicação;
- O professor Alfredo Costa, em parceria com o professor Rodrigo Vieira Ribeiro (Universidade Estácio de Sá - Unesa/RJ), apresentará o tema: Redes sociais, blogs e podcasts na prática do ensino de Jornalismo: relatos e reflexões a partir de experiências pedagógicas, na Divisão Temática Comunicação Multimídia;
- O professor Leandro Wick Gomes irá expor o tema: Tecnologias e Linguagem da Mídia na Educação: desafios para o processo de ensino-aprendizagem, na DT Interfaces Comunicacionais;
- As acadêmicas Sckarleth Martins e Dandara de Morais, orientadas pelo professor Deyvisson Costa, tiveram o trabalho Cultura Política e Discurso Midiático: Construindo Identidades, aprovado para ser apresentado no Intercom Junior.
- A professora Patrícia Kolling coordenará a Divisão Temática de Jornalismo e também apresentará nesta DT o artigo Jornalismo Ambiental na Mídia e na Universidade: reflexões sobre o Brasil e Mato Grosso.
Além de participar do evento, os professores e acadêmicos de jornalismo também irão conhecer a infraestrutura e a dinâmica de trabalho jornalística da Rede Gazeta de Comunicação.
(Fonte: Projeto de Extensão Comunicação Institucional 30 anos UFMT-CUA – Curso de jornalismo)
Representando o Campus Universitário do Araguaia, professores e estudantes do curso apresentarão os seguintes trabalhos:
- Acadêmico Augusto Bozz e professor Deyvisson Costa apresentarão o artigo Modos de ser homem: masculinidades em busca de prazeres, na Divisão Temática (DT) Interfaces Comunicacionais;
- O professor Deyvisson Costa também apresentará o artigo Midiatização e midiatização do corpo, na Divisão Temática Estudos Interdisciplinares da Comunicação;
- O professor Alfredo Costa, em parceria com o professor Rodrigo Vieira Ribeiro (Universidade Estácio de Sá - Unesa/RJ), apresentará o tema: Redes sociais, blogs e podcasts na prática do ensino de Jornalismo: relatos e reflexões a partir de experiências pedagógicas, na Divisão Temática Comunicação Multimídia;
- O professor Leandro Wick Gomes irá expor o tema: Tecnologias e Linguagem da Mídia na Educação: desafios para o processo de ensino-aprendizagem, na DT Interfaces Comunicacionais;
- As acadêmicas Sckarleth Martins e Dandara de Morais, orientadas pelo professor Deyvisson Costa, tiveram o trabalho Cultura Política e Discurso Midiático: Construindo Identidades, aprovado para ser apresentado no Intercom Junior.
- A professora Patrícia Kolling coordenará a Divisão Temática de Jornalismo e também apresentará nesta DT o artigo Jornalismo Ambiental na Mídia e na Universidade: reflexões sobre o Brasil e Mato Grosso.
Além de participar do evento, os professores e acadêmicos de jornalismo também irão conhecer a infraestrutura e a dinâmica de trabalho jornalística da Rede Gazeta de Comunicação.
(Fonte: Projeto de Extensão Comunicação Institucional 30 anos UFMT-CUA – Curso de jornalismo)
Aumenta o número de jovens no mercado de trabalho
Por: Valeska Andrade
Jovens de 16 e 17 anos foram os mais beneficiados pelo aumento da oferta de empregos no mercado formal no ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O número de postos de trabalho ocupados por essa faixa etária cresceu 19%, segundo os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Embora a oferta para os mais jovens tenha crescido, a maioria preferiu continuar estudando a entrar no mercado de trabalho.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 18,9% dos que têm entre 15 e 17 anos, das seis maiores regiões metropolitanas do País, procuraram ou conseguiram emprego em 2010. Os outros jovens preferiram continuar a investir em sua formação.
Jovens de 16 e 17 anos foram os mais beneficiados pelo aumento da oferta de empregos no mercado formal no ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O número de postos de trabalho ocupados por essa faixa etária cresceu 19%, segundo os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Embora a oferta para os mais jovens tenha crescido, a maioria preferiu continuar estudando a entrar no mercado de trabalho.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 18,9% dos que têm entre 15 e 17 anos, das seis maiores regiões metropolitanas do País, procuraram ou conseguiram emprego em 2010. Os outros jovens preferiram continuar a investir em sua formação.
MEC realiza a Prova Brasil em novembro
Por: Valeska Andrade
A Prova Brasil de 2011, que será realizada em novembro, deve envolver 5,2 milhões de estudantes. Cerca de 2,6 milhões matriculados no 5º ano e 2,5 milhões no 9º ano do ensino fundamental.
A prova oficial vai ser aplicada a todos os alunos das redes públicas, que estiverem matriculados nas referidas séries, em escolas urbanas e rurais com, no mínimo, 20 alunos na turma avaliada.
Neste ano, também serão aplicadas as provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – avaliação por amostragem de alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio.
Os desempenhos alcançados pelos alunos nos dois exames compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por escola, município e, ainda, em nível nacional.
Fonte: Correio do Povo (RS)
A Prova Brasil de 2011, que será realizada em novembro, deve envolver 5,2 milhões de estudantes. Cerca de 2,6 milhões matriculados no 5º ano e 2,5 milhões no 9º ano do ensino fundamental.
A prova oficial vai ser aplicada a todos os alunos das redes públicas, que estiverem matriculados nas referidas séries, em escolas urbanas e rurais com, no mínimo, 20 alunos na turma avaliada.
Neste ano, também serão aplicadas as provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – avaliação por amostragem de alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio.
Os desempenhos alcançados pelos alunos nos dois exames compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por escola, município e, ainda, em nível nacional.
Fonte: Correio do Povo (RS)
Revista Investigações recebe artigos para publicação
Por: Valeska Andrade
Com periodicidade semestral e publicação do volume 24 prevista para o segundo semestre deste ano, a revista está aberta para a colaboração de professores, pesquisadores e alunos.
Voltada para temas de Linguística e Teoria Literária, a revista Investigações, do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, recebe artigos relacionados às suas linhas de pesquisa: Análise do Discurso; Linguagem, tecnologia e ensino; Organização linguística da produção oral e escrita; Literatura, sociedade e memória; e Literatura comparada, entre outros.
Prazo para envio dos trabalhos: de 20 de maio a 1º de julho de 2011
Para mais informações visite a página da revista.
Com periodicidade semestral e publicação do volume 24 prevista para o segundo semestre deste ano, a revista está aberta para a colaboração de professores, pesquisadores e alunos.
Voltada para temas de Linguística e Teoria Literária, a revista Investigações, do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, recebe artigos relacionados às suas linhas de pesquisa: Análise do Discurso; Linguagem, tecnologia e ensino; Organização linguística da produção oral e escrita; Literatura, sociedade e memória; e Literatura comparada, entre outros.
Prazo para envio dos trabalhos: de 20 de maio a 1º de julho de 2011
Para mais informações visite a página da revista.
RIO - Os profissionais das escolas estaduais estão em paralização de 24 horas hoje
O Globo
RIO - Os profissionais das escolas estaduais estão em paralização de 24 horas hoje. Eles vão se reunir para assembleia às 14h onde será discutida a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado. Nos dias 4 e 5 de maio, os profissionais já tinham feito uma greve de advertência de 48 horas e, numa assembleia realizada no dia 5 de maio, decidiram entrar em estado de greve (escolas mobilizadas para paralisar as atividades a qualquer momento). Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), o governo estadual não apresentou qualquer proposta até agora.
A categoria reivindica do governador Sérgio Cabral:
- um reajuste emergencial de 26%;
- a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015);
- o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.
RIO - Os profissionais das escolas estaduais estão em paralização de 24 horas hoje. Eles vão se reunir para assembleia às 14h onde será discutida a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado. Nos dias 4 e 5 de maio, os profissionais já tinham feito uma greve de advertência de 48 horas e, numa assembleia realizada no dia 5 de maio, decidiram entrar em estado de greve (escolas mobilizadas para paralisar as atividades a qualquer momento). Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), o governo estadual não apresentou qualquer proposta até agora.
A categoria reivindica do governador Sérgio Cabral:
- um reajuste emergencial de 26%;
- a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015);
- o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.
Dicas para se dar bem na redação do Enem 2011
Lauro Neto
RIO - A data do Enem ainda é uma incógnita, mas, se você quer mandar bem na redação, é melhor começar a treinar logo. Por isso, o site de Vestibular do GLOBO vai dar uma mãozinha e, a cada terça, a partir de hoje, vai publicar um tema de redação (veja aqui o tema desta semana) . As propostas serão elaboradas pelos professores de redação do colégio e curso _A_Z Bruno Rabin e Rafael Pinna. Eles também escolherão duas redações por semana para corrigir e comentar, uma boa e com problemas. Veja como será o modelo de correção a partir do tema do Enem 2010 "O trabalho na construção da dignidade humana", fique ligado nas dicas dos mestres e corra para o site. Para participar, você deve enviar um texto de no máximo 2.500 caracteres (com espaços) em formato Word pela ferramenta Eu-repórter até sexta . Se ele for escolhido, será publicado on-line na próxima terça.
Exemplo de uma redação boa
Modelo de texto considerado fraco
Veja aqui dez dicas para se dar bem na redação do Enem
TEMA:Interprete a proposta com o máximo de atenção a cada detalhe, para não cometer desvios e falhas de abordagem.
COLETÂNEA: Leia os textos para extrair as principais ideias, sem fazer cópias.
PLANEJAMENTO:Construa um roteiro completo, com todos os argumentos e etapas do raciocínio.
CRIATIVIDADE: Invista em título, introdução e conclusão diferenciadas, que despertem a atenção do examinador.
CONCISÃO: Priorize clareza, organização e simplicidade no desenvolvimento.
ARGUMENTAÇÃO: Use argumentos e referências que envolvam conhecimentos de outras disciplinas e atualidades.
SOLUÇÃO:Apresente propostas específicas e aplicáveis, sempre em sintonia com as causas do problema.
REVISÃO:Revise atentamente a redação, a fim de minimizar erros e repetições excessivas de palavras.
LETRA: Seu texto deve ser legível o suficiente para uma correção on-line.
TEMPO:Treine para gastar cerca de 1h na redação.
RIO - A data do Enem ainda é uma incógnita, mas, se você quer mandar bem na redação, é melhor começar a treinar logo. Por isso, o site de Vestibular do GLOBO vai dar uma mãozinha e, a cada terça, a partir de hoje, vai publicar um tema de redação (veja aqui o tema desta semana) . As propostas serão elaboradas pelos professores de redação do colégio e curso _A_Z Bruno Rabin e Rafael Pinna. Eles também escolherão duas redações por semana para corrigir e comentar, uma boa e com problemas. Veja como será o modelo de correção a partir do tema do Enem 2010 "O trabalho na construção da dignidade humana", fique ligado nas dicas dos mestres e corra para o site. Para participar, você deve enviar um texto de no máximo 2.500 caracteres (com espaços) em formato Word pela ferramenta Eu-repórter até sexta . Se ele for escolhido, será publicado on-line na próxima terça.
Exemplo de uma redação boa
Modelo de texto considerado fraco
Veja aqui dez dicas para se dar bem na redação do Enem
TEMA:Interprete a proposta com o máximo de atenção a cada detalhe, para não cometer desvios e falhas de abordagem.
COLETÂNEA: Leia os textos para extrair as principais ideias, sem fazer cópias.
PLANEJAMENTO:Construa um roteiro completo, com todos os argumentos e etapas do raciocínio.
CRIATIVIDADE: Invista em título, introdução e conclusão diferenciadas, que despertem a atenção do examinador.
CONCISÃO: Priorize clareza, organização e simplicidade no desenvolvimento.
ARGUMENTAÇÃO: Use argumentos e referências que envolvam conhecimentos de outras disciplinas e atualidades.
SOLUÇÃO:Apresente propostas específicas e aplicáveis, sempre em sintonia com as causas do problema.
REVISÃO:Revise atentamente a redação, a fim de minimizar erros e repetições excessivas de palavras.
LETRA: Seu texto deve ser legível o suficiente para uma correção on-line.
TEMPO:Treine para gastar cerca de 1h na redação.
Em São Paulo e no Rio, instituições abrigam iniciativas para proteger o meio ambiente
Leonardo Cazes
RIO - É do mundo acadêmico que saem os mais importantes alertas sobre as ameaças ao futuro do planeta. Nada mais lógico, então, que as universidades ponham em prática em seus campi iniciativas ecologicamente sustentáveis. Em São Paulo, USP e Unicamp testam o empréstimo de bicicletas para a circulação dos alunos. Já no Rio, a PUC promove, até sexta, sua 17 Semana do Meio Ambiente.
MEIO AMBIENTE:Rio de Janeiro inaugura primeira escola ecológica do país
As bikes, que há um mês começaram a ganhar a Cidade Universitária da USP, no Butantã, eram só uma ideia na cabeça de Mauricio Villar e Maurício Matsumoto quando os dois voltaram de um intercâmbio na França, em 2005. Alunos de Engenharia Mecatrônica, na época, eles resolveram desenvolver um sistema de aluguel de bicicletas baseado no que viram por lá, como trabalho de conclusão de curso.
- Mostramos o protótipo conceitual para a coordenação do campus, que gostou e financiou - conta Villar.
Com duas estações e quatro bicicletas, o projeto PedalUSP está em fase de testes, mas já tem números positivos: a média diária, até agora, é de 5 a 6 corridas por veículo, com 500 inscritos. Já na Unicamp, dez bikes vêm sendo usadas para transporte no campus central, por até quatro horas por pessoa, desde o início de maio.
Na PUC-Rio, a semana será dedicada ao verde, com apresentação de trabalhos ligados ao tema, exibição de filmes e várias ações de educação ambiental. A coordenadora de eventos do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (Nima), Fabiana Bellingrodt, explica que a iniciativa faz parte de um projeto da universidade.
- No fim de 2009 foi lançado um documento com várias propostas para a PUC caminhar rumo à sustentabilidade. De hoje até quinta, quem entrar no estacionamento com três pessoas ou mais no carro não pagará nada. E, no dia 15 de junho, começa a coleta seletiva na universidade.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/06/07/em-sao-paulo-no-rio-instituicoes-abrigam-iniciativas-para-proteger-meio-ambiente-924630011.asp#ixzz1Obl4qu9Y
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
RIO - É do mundo acadêmico que saem os mais importantes alertas sobre as ameaças ao futuro do planeta. Nada mais lógico, então, que as universidades ponham em prática em seus campi iniciativas ecologicamente sustentáveis. Em São Paulo, USP e Unicamp testam o empréstimo de bicicletas para a circulação dos alunos. Já no Rio, a PUC promove, até sexta, sua 17 Semana do Meio Ambiente.
MEIO AMBIENTE:Rio de Janeiro inaugura primeira escola ecológica do país
As bikes, que há um mês começaram a ganhar a Cidade Universitária da USP, no Butantã, eram só uma ideia na cabeça de Mauricio Villar e Maurício Matsumoto quando os dois voltaram de um intercâmbio na França, em 2005. Alunos de Engenharia Mecatrônica, na época, eles resolveram desenvolver um sistema de aluguel de bicicletas baseado no que viram por lá, como trabalho de conclusão de curso.
- Mostramos o protótipo conceitual para a coordenação do campus, que gostou e financiou - conta Villar.
Com duas estações e quatro bicicletas, o projeto PedalUSP está em fase de testes, mas já tem números positivos: a média diária, até agora, é de 5 a 6 corridas por veículo, com 500 inscritos. Já na Unicamp, dez bikes vêm sendo usadas para transporte no campus central, por até quatro horas por pessoa, desde o início de maio.
Na PUC-Rio, a semana será dedicada ao verde, com apresentação de trabalhos ligados ao tema, exibição de filmes e várias ações de educação ambiental. A coordenadora de eventos do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (Nima), Fabiana Bellingrodt, explica que a iniciativa faz parte de um projeto da universidade.
- No fim de 2009 foi lançado um documento com várias propostas para a PUC caminhar rumo à sustentabilidade. De hoje até quinta, quem entrar no estacionamento com três pessoas ou mais no carro não pagará nada. E, no dia 15 de junho, começa a coleta seletiva na universidade.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/06/07/em-sao-paulo-no-rio-instituicoes-abrigam-iniciativas-para-proteger-meio-ambiente-924630011.asp#ixzz1Obl4qu9Y
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Novos concursos na Secretaria da Educação: Executivo Público e Oficial Administrativo 2011
01.06 Do site PCI Concursos:
A Secretaria de Estado da Educação (SEE) de São Paulo, informou que está com dois concursos públicos de provas e títulos abertos para a contratação de 245 profissionais de nível Superior e 1.203 com Ensino Médio completo para atuarem nas 91 Diretorias de Ensino pertencentes à rede estadual. Aos candidatos com deficiência será assegurada a reserva de 5% dos cargos oferecidos.
Os salários previstos são de R$ 2.700,00 para Executivo Público e R$ 710,00 para Oficial Administrativo por jornada de trabalho de 40h semanais. Para concorrer basta inscrever-se pela internet, no endereço eletrônico www.vunesp.com.br entre os dias 15 de junho e 13 de julho de 2011, até as 16h e efetuar o pagamento das taxas no valor de R$ 39,80 e R$ 23,88, respectivamente.
Estão previstas prova objetiva de conhecimentos gerais e específicos, prova de redação e avaliação de títulos, de acordo com o cargo.
Editais completos aqui: www.pciconcursos.com.br
Tags: concurso, executivo publico, oficial administrativo, see Categoria Concursos |
A Secretaria de Estado da Educação (SEE) de São Paulo, informou que está com dois concursos públicos de provas e títulos abertos para a contratação de 245 profissionais de nível Superior e 1.203 com Ensino Médio completo para atuarem nas 91 Diretorias de Ensino pertencentes à rede estadual. Aos candidatos com deficiência será assegurada a reserva de 5% dos cargos oferecidos.
Os salários previstos são de R$ 2.700,00 para Executivo Público e R$ 710,00 para Oficial Administrativo por jornada de trabalho de 40h semanais. Para concorrer basta inscrever-se pela internet, no endereço eletrônico www.vunesp.com.br entre os dias 15 de junho e 13 de julho de 2011, até as 16h e efetuar o pagamento das taxas no valor de R$ 39,80 e R$ 23,88, respectivamente.
Estão previstas prova objetiva de conhecimentos gerais e específicos, prova de redação e avaliação de títulos, de acordo com o cargo.
Editais completos aqui: www.pciconcursos.com.br
Tags: concurso, executivo publico, oficial administrativo, see Categoria Concursos |
Literatura Brasileira: origens
Literatura Brasileira: origens
Trovador da lírica medievalNo século XII, momento em que os árabes foram expulsos da península Ibérica e o Estado português se formava, surgem os primeiros escritos da literatura portuguesa.
Esses escritos constituem a produção da primeira época medieval, também conhecida como Trovadorismo.
O Trovadorismo
Na primeira época medieval Portugal conheceu manifestações literárias tanto na prosa quanto no teatro, mas o que alcançou popularidade foi a poesia, pois a escrita era pouco difundida na época e a poesia era facilmente memorizada, assim era transmitida oralmente.
Quando os poemas eram cantados havia acompanhamento musical, com instrumentos de música e dança, por esse motivo os poemas foram chamados de cantigas. Os autores das cantigas eram os trovadores, nome que deu origem ao Trovadorismo. Esses trovadores pertenciam ao clero ou à nobreza, entre as camadas populares, quem cantava e executava as canções, mas não as criava, eram os jograis.
As cantigas foram cultivadas no gênero lírico e satírico e são organizadas em quatro tipos. No gênero lírico temos as cantigas de amor e as cantigas de amigo, no gênero satírico, as cantigas de escárnio e cantigas de maldizer.
Cantigas de amigo e cantigas de amor
As cantigas foram cultivadas nas cortes portuguesas por trovadores que eram nobres do sexo masculino, mas apresentam diferenças de forma e de conteúdo.
Cantigas de amor:
- eu lírico masculino
- ausência do paralelismo de par de estrofes e do leixa-pren.
- predomínio das idéias
- assunto principal: o sofrimento amoroso do eu lírico perante uma mulher idealizada e distante.
- amor cortês, convencionalismo amoroso
- ambientação aristocrática das cortes
- forte influência provençal.
Cantigas de amigo
- eu lírico feminino
- presença de paralelismo
- predomínio da musicalidade
- assunto principal: o lamento da moça cujo namorado partiu
- amor natural e espontâneo
- ambientação popular rural ou urbana
- influência da tradição oral ibérica.
Cantigas de escárnio e cantigas de maldizer
A primeira experiência da literatura portuguesa na sátira se reflete nas cantigas de escárnio e de maldizer, também possuem, em seus aspectos culturais, morais, lingüísticos, um importante valor histórico, como registro da sociedade medieval portuguesa.
As cantigas de escárnio e de maldizer exploravam recursos expressivos, voltando-se para a crítica de costumes, tinham como alvo os clérigos devassos, prostitutas, cavaleiros e nobres covardes na guerra, as soldadeiras, ironizando e satirizando-os.
As diferenças entre as duas cantigas não são muito evidentes, nas cantigas de escárnio o nome da pessoa satirizada, geralmente não é revelado. A linguagem é irônica, sutil e rica em ambigüidades. A cantiga de maldizer explicita o nome da pessoa satirizada fazendo uma crítica direta em forma de chacota. A linguagem é áspera, muitas vezes lasciva.
ARTIGOS RECOMENDADOSA SEMANA DA ARTE MODERNASaiba o que foi a Semana da Arte Moderna!
ARCADISMO NO BRASILComo surgiu, as características e considerações gerais.
A LINGUAGEM TEATRAL Conheça mais sobre as origens deste gênero literário.
O QUE é LITERATURAVocê sabe o que significa literatura e quais são suas características?
MODERNISMO – MOMENTO HISTóRICO DA PRIMEIRA FASETudo sobre a história da primeira fase do Modernismo!
VERSO - ESTROFE - RIMA Conheça um pouco mais sobre esta tríade.
Trovador da lírica medievalNo século XII, momento em que os árabes foram expulsos da península Ibérica e o Estado português se formava, surgem os primeiros escritos da literatura portuguesa.
Esses escritos constituem a produção da primeira época medieval, também conhecida como Trovadorismo.
O Trovadorismo
Na primeira época medieval Portugal conheceu manifestações literárias tanto na prosa quanto no teatro, mas o que alcançou popularidade foi a poesia, pois a escrita era pouco difundida na época e a poesia era facilmente memorizada, assim era transmitida oralmente.
Quando os poemas eram cantados havia acompanhamento musical, com instrumentos de música e dança, por esse motivo os poemas foram chamados de cantigas. Os autores das cantigas eram os trovadores, nome que deu origem ao Trovadorismo. Esses trovadores pertenciam ao clero ou à nobreza, entre as camadas populares, quem cantava e executava as canções, mas não as criava, eram os jograis.
As cantigas foram cultivadas no gênero lírico e satírico e são organizadas em quatro tipos. No gênero lírico temos as cantigas de amor e as cantigas de amigo, no gênero satírico, as cantigas de escárnio e cantigas de maldizer.
Cantigas de amigo e cantigas de amor
As cantigas foram cultivadas nas cortes portuguesas por trovadores que eram nobres do sexo masculino, mas apresentam diferenças de forma e de conteúdo.
Cantigas de amor:
- eu lírico masculino
- ausência do paralelismo de par de estrofes e do leixa-pren.
- predomínio das idéias
- assunto principal: o sofrimento amoroso do eu lírico perante uma mulher idealizada e distante.
- amor cortês, convencionalismo amoroso
- ambientação aristocrática das cortes
- forte influência provençal.
Cantigas de amigo
- eu lírico feminino
- presença de paralelismo
- predomínio da musicalidade
- assunto principal: o lamento da moça cujo namorado partiu
- amor natural e espontâneo
- ambientação popular rural ou urbana
- influência da tradição oral ibérica.
Cantigas de escárnio e cantigas de maldizer
A primeira experiência da literatura portuguesa na sátira se reflete nas cantigas de escárnio e de maldizer, também possuem, em seus aspectos culturais, morais, lingüísticos, um importante valor histórico, como registro da sociedade medieval portuguesa.
As cantigas de escárnio e de maldizer exploravam recursos expressivos, voltando-se para a crítica de costumes, tinham como alvo os clérigos devassos, prostitutas, cavaleiros e nobres covardes na guerra, as soldadeiras, ironizando e satirizando-os.
As diferenças entre as duas cantigas não são muito evidentes, nas cantigas de escárnio o nome da pessoa satirizada, geralmente não é revelado. A linguagem é irônica, sutil e rica em ambigüidades. A cantiga de maldizer explicita o nome da pessoa satirizada fazendo uma crítica direta em forma de chacota. A linguagem é áspera, muitas vezes lasciva.
ARTIGOS RECOMENDADOSA SEMANA DA ARTE MODERNASaiba o que foi a Semana da Arte Moderna!
ARCADISMO NO BRASILComo surgiu, as características e considerações gerais.
A LINGUAGEM TEATRAL Conheça mais sobre as origens deste gênero literário.
O QUE é LITERATURAVocê sabe o que significa literatura e quais são suas características?
MODERNISMO – MOMENTO HISTóRICO DA PRIMEIRA FASETudo sobre a história da primeira fase do Modernismo!
VERSO - ESTROFE - RIMA Conheça um pouco mais sobre esta tríade.
Pra pobre analfabeto... tae kwon do!
Cristiano Mariz & Jefferson Bernardes/Preview.com
A Bibiano de Carvalho, de Goiânia (à esq.), e a Jacob Kroeff Neto, de Novo Hamburgo (à dir.): envolvimento dos pais
Em um livro publicado por mim em 2004, idealizei um índice cuja aplicação permite dar notas de zero a 10 às escolas públicas com base em informações sobre o aprendizado dos alunos e suas taxas de aprovação medidas pelo Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. No mês de maio, tive a oportunidade de acompanhar uma equipe do JN no Ar — Blitz da Educação. Em cada cidade, escolhida por sorteio, visitei com a equipe do Jornal Nacional a pior e a melhor escola pública classificadas segundo aquele índice. Passamos por Novo Hamburgo (RS), Vitória (ES), Caucaia (CE), Goiânia (GO) e Belém (PA). Não se pode dizer que essas dez escolas visitadas são uma amostra representativa da educação brasileira, visto que a seleção não foi totalmente aleatória, mas creio que se aproximam bastante do quadro geral do país. As visitas não trouxeram nenhuma grande surpresa para quem é familiarizado com a educação brasileira, mas adicionam uma concretude que às vezes falta nas pesquisas citadas nestas páginas. Por isso, gostaria de compartilhar alguns aprendizados e experiências, resumidos abaixo.
A IMPORTÂNCIA DA DIREÇÃO/GESTÃO
Quando falamos em educação, focamos na figura do professor, que é o ator principal do processo e é quem tem contato direto com os alunos. Mas, assim como em qualquer organização humana, por trás dos talentos individuais é preciso haver uma gestão que oriente os esforços e dê um sentido ao todo. Nas escolas, é o diretor. É impressionante como é possível notar grandes diferenças entre as escolas através de pequenas diferenças de discurso dos diretores. Nas escolas ruins, os diretores normalmente não sabiam quantos alunos estudavam lá. Diziam coisas como “uns 700”, “na faixa de 350”. Nas escolas boas, o diretor sabia o número exato e respondia sem titubear. Nas escolas ruins, há uma certa frouxidão sobre aquilo que deve ser ensinado e como. Os diretores, invocando a “democratização” ou o “processo coletivo” da “construção do saber”, deixam os professores à vontade para que definam o que é melhor para seus alunos. Nas escolas boas, há disciplina — sem repressão, apenas ordenamento. Nas ruins, é uma balbúrdia.
ENVOLVIMENTO DOS PAIS
As escolas boas se esforçam para atrair os pais para dentro da rotina escolar. Na escola de Novo Hamburgo (E.M. Jacob Kroeff Neto), as reuniões com pais eram marcadas para as 7 da noite. Muitos pais faltavam. A diretora ligou para os faltantes para descobrir o porquê da ausência. Ouviu que as reuniões eram feitas muito cedo, não dava tempo de chegar do trabalho. As reuniões então passaram a acontecer uma hora mais tarde. O quórum aumentou. Na escola boa de Goiânia (E.M. Francisco Bibiano de Carvalho), a diretora espera os pais todos os dias, no portão da escola, tanto na entrada quanto na saída dos alunos, e conversa com quem ali estiver. Desde o 1º ano, a família recebe um boletim com notas e comentários extensos ao fim de cada bimestre. Na escola ruim de Belém, ao contrário, há um total descaso para com os pais. As reuniões são marcadas durante a manhã ou à tarde, horários impossíveis para qualquer trabalhador. A direção e os professores comunicam eventuais problemas dos filhos por bilhetes — mesmo sabendo que a maioria dos pais é de semianalfabetos. Cumprem os rituais, mas é só.
CULTURA DO SUCESSO VERSUS TOLERÂNCIA AO FRACASSO
Já dizia Ambrose Bierce que o dicionário é o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho. As boas escolas obtêm desempenhos mais altos porque trabalham duro para isso. E o primeiro passo dessa caminhada é ter a expectativa do sucesso, com metas ambiciosas. Os diretores e professores das escolas que funcionam esperam que seus alunos aprendam. Quando o aluno não aprende, eles chamam os pais, criam aulas de reforço, insistem. Chamam para si a responsabilidade. Já as escolas fracassadas aceitam o insucesso como normal — quando não põem a responsabilidade sobre um ente externo, fora do controle da escola. Pode ser “o sistema”, os políticos, os pais, os alunos ou a sociedade. Nunca é com eles. A terceirização da responsabilidade produz indolência. Na escola com Ideb baixo de Goiânia, os alunos estão praticamente analfabetos — no 4º ano! Perguntei se faziam algum trabalho de reforço. “Sim, três horas diárias!”, disse-me orgulhosa a diretora. Pedi para ver a aula. Ela era ministrada em área semicoberta por um tatame e compartilhada pelos alunos com alguns instrumentos musicais. Não havia lousa nem material didático. Perguntei pelo arranjo peculiar e me disseram que metade do tempo de aula era usada para lições de tae kwon do. Devotar metade da aula a atividade esportiva, com alunos analfabetos no 4º ano, é uma confissão de abandono.
USO DO MATERIAL DIDÁTICO
Nas boas escolas, professor e alunos usam o material didático como apoio, o que dá uma organização ao processo de ensino. Na escola boa de Caucaia (E.M. Celina Sá Morais), usa-se um material de um programa do governo do estado para alfabetizar alunos na idade certa. Professor e alunos são conduzidos por um caminho que dá certo, sem a necessidade de reinventar a roda a cada dia. Nas más escolas, ou o material didático não é usado ou o professor o utiliza para substituir a aula. Na mesma Caucaia, na escola ruim, a atividade dos alunos consistia em ler o livro didático e responder às perguntas do próprio livro. A professora ficava ali olhando. Na escola ruim de Novo Hamburgo, o professor se limitava a entregar jornais aos alunos. A menina sentada ao meu lado ficou olhando as propagandas de clínicas de emagrecimento...
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Nas boas escolas, há avaliação constante e formal.
O PODER DO BOM PROFESSOR
É impressionante a diferença que um professor faz, mesmo nas condições mais precárias. Em Vitória, entrei na turma do 1º ano, de uma professora chamada Alecsandra. Ela escrevia na lousa em ótima caligrafia. Falava baixo e atenciosamente com os alunos. Engajava-os, fazendo perguntas a todos. Com três meses de aula, muitos já estavam demonstrando sólidos sinais de alfabetização. Qualquer professor que culpe “o sistema” deveria passar por uma aula assim para voltar a acreditar em si mesmo.
P.S. As escolas públicas do país deveriam ser obrigadas por lei a pôr seu Ideb em placa de 1 metro quadrado ao lado da porta principal, em uma escala gráfica mostrando sua nota de zero a 10. Na placa deveria aparecer também o Ideb médio do município e do estado. A maioria dos pais e professores hoje não sabe se a escola do filho é boa ou ruim, e, se esperarmos que consultem o site do MEC, seremos o país do futuro por mais muitas gerações. Mande um e-mail para seu deputado e exija essa lei.
A Bibiano de Carvalho, de Goiânia (à esq.), e a Jacob Kroeff Neto, de Novo Hamburgo (à dir.): envolvimento dos pais
Em um livro publicado por mim em 2004, idealizei um índice cuja aplicação permite dar notas de zero a 10 às escolas públicas com base em informações sobre o aprendizado dos alunos e suas taxas de aprovação medidas pelo Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. No mês de maio, tive a oportunidade de acompanhar uma equipe do JN no Ar — Blitz da Educação. Em cada cidade, escolhida por sorteio, visitei com a equipe do Jornal Nacional a pior e a melhor escola pública classificadas segundo aquele índice. Passamos por Novo Hamburgo (RS), Vitória (ES), Caucaia (CE), Goiânia (GO) e Belém (PA). Não se pode dizer que essas dez escolas visitadas são uma amostra representativa da educação brasileira, visto que a seleção não foi totalmente aleatória, mas creio que se aproximam bastante do quadro geral do país. As visitas não trouxeram nenhuma grande surpresa para quem é familiarizado com a educação brasileira, mas adicionam uma concretude que às vezes falta nas pesquisas citadas nestas páginas. Por isso, gostaria de compartilhar alguns aprendizados e experiências, resumidos abaixo.
A IMPORTÂNCIA DA DIREÇÃO/GESTÃO
Quando falamos em educação, focamos na figura do professor, que é o ator principal do processo e é quem tem contato direto com os alunos. Mas, assim como em qualquer organização humana, por trás dos talentos individuais é preciso haver uma gestão que oriente os esforços e dê um sentido ao todo. Nas escolas, é o diretor. É impressionante como é possível notar grandes diferenças entre as escolas através de pequenas diferenças de discurso dos diretores. Nas escolas ruins, os diretores normalmente não sabiam quantos alunos estudavam lá. Diziam coisas como “uns 700”, “na faixa de 350”. Nas escolas boas, o diretor sabia o número exato e respondia sem titubear. Nas escolas ruins, há uma certa frouxidão sobre aquilo que deve ser ensinado e como. Os diretores, invocando a “democratização” ou o “processo coletivo” da “construção do saber”, deixam os professores à vontade para que definam o que é melhor para seus alunos. Nas escolas boas, há disciplina — sem repressão, apenas ordenamento. Nas ruins, é uma balbúrdia.
ENVOLVIMENTO DOS PAIS
As escolas boas se esforçam para atrair os pais para dentro da rotina escolar. Na escola de Novo Hamburgo (E.M. Jacob Kroeff Neto), as reuniões com pais eram marcadas para as 7 da noite. Muitos pais faltavam. A diretora ligou para os faltantes para descobrir o porquê da ausência. Ouviu que as reuniões eram feitas muito cedo, não dava tempo de chegar do trabalho. As reuniões então passaram a acontecer uma hora mais tarde. O quórum aumentou. Na escola boa de Goiânia (E.M. Francisco Bibiano de Carvalho), a diretora espera os pais todos os dias, no portão da escola, tanto na entrada quanto na saída dos alunos, e conversa com quem ali estiver. Desde o 1º ano, a família recebe um boletim com notas e comentários extensos ao fim de cada bimestre. Na escola ruim de Belém, ao contrário, há um total descaso para com os pais. As reuniões são marcadas durante a manhã ou à tarde, horários impossíveis para qualquer trabalhador. A direção e os professores comunicam eventuais problemas dos filhos por bilhetes — mesmo sabendo que a maioria dos pais é de semianalfabetos. Cumprem os rituais, mas é só.
CULTURA DO SUCESSO VERSUS TOLERÂNCIA AO FRACASSO
Já dizia Ambrose Bierce que o dicionário é o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho. As boas escolas obtêm desempenhos mais altos porque trabalham duro para isso. E o primeiro passo dessa caminhada é ter a expectativa do sucesso, com metas ambiciosas. Os diretores e professores das escolas que funcionam esperam que seus alunos aprendam. Quando o aluno não aprende, eles chamam os pais, criam aulas de reforço, insistem. Chamam para si a responsabilidade. Já as escolas fracassadas aceitam o insucesso como normal — quando não põem a responsabilidade sobre um ente externo, fora do controle da escola. Pode ser “o sistema”, os políticos, os pais, os alunos ou a sociedade. Nunca é com eles. A terceirização da responsabilidade produz indolência. Na escola com Ideb baixo de Goiânia, os alunos estão praticamente analfabetos — no 4º ano! Perguntei se faziam algum trabalho de reforço. “Sim, três horas diárias!”, disse-me orgulhosa a diretora. Pedi para ver a aula. Ela era ministrada em área semicoberta por um tatame e compartilhada pelos alunos com alguns instrumentos musicais. Não havia lousa nem material didático. Perguntei pelo arranjo peculiar e me disseram que metade do tempo de aula era usada para lições de tae kwon do. Devotar metade da aula a atividade esportiva, com alunos analfabetos no 4º ano, é uma confissão de abandono.
USO DO MATERIAL DIDÁTICO
Nas boas escolas, professor e alunos usam o material didático como apoio, o que dá uma organização ao processo de ensino. Na escola boa de Caucaia (E.M. Celina Sá Morais), usa-se um material de um programa do governo do estado para alfabetizar alunos na idade certa. Professor e alunos são conduzidos por um caminho que dá certo, sem a necessidade de reinventar a roda a cada dia. Nas más escolas, ou o material didático não é usado ou o professor o utiliza para substituir a aula. Na mesma Caucaia, na escola ruim, a atividade dos alunos consistia em ler o livro didático e responder às perguntas do próprio livro. A professora ficava ali olhando. Na escola ruim de Novo Hamburgo, o professor se limitava a entregar jornais aos alunos. A menina sentada ao meu lado ficou olhando as propagandas de clínicas de emagrecimento...
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Nas boas escolas, há avaliação constante e formal.
O PODER DO BOM PROFESSOR
É impressionante a diferença que um professor faz, mesmo nas condições mais precárias. Em Vitória, entrei na turma do 1º ano, de uma professora chamada Alecsandra. Ela escrevia na lousa em ótima caligrafia. Falava baixo e atenciosamente com os alunos. Engajava-os, fazendo perguntas a todos. Com três meses de aula, muitos já estavam demonstrando sólidos sinais de alfabetização. Qualquer professor que culpe “o sistema” deveria passar por uma aula assim para voltar a acreditar em si mesmo.
P.S. As escolas públicas do país deveriam ser obrigadas por lei a pôr seu Ideb em placa de 1 metro quadrado ao lado da porta principal, em uma escala gráfica mostrando sua nota de zero a 10. Na placa deveria aparecer também o Ideb médio do município e do estado. A maioria dos pais e professores hoje não sabe se a escola do filho é boa ou ruim, e, se esperarmos que consultem o site do MEC, seremos o país do futuro por mais muitas gerações. Mande um e-mail para seu deputado e exija essa lei.
Por que somos tão ruins em matemática?
Para brasileiro gostar da disciplina, mudança tem de começar na sala de aula das faculdades que formam os futuros docentes
Ocimara Balmant, Especial para o Estado - O Estado de S.Paulo
A aversão é tanta que o senso comum aponta: o brasileiro já nasce sem vocação para aprender matemática. O estudo na área começa com professores sem formação específica, que em geral não gostam da disciplina, e acaba com docentes que têm conteúdo para transmitir, mas não didática. No fim do ensino médio, exames confirmam o despreparo.
Keiny Andrade/AE-4/12/2009Avaliação. Aula no cursinho mantido pela Poli durante preparação para o EnemO resultado do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), divulgado no mês passado, mostrou que 57% dos alunos terminam o ensino médio com rendimento insatisfatório em matemática.
Os números do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), que avaliou o desempenho em matemática de jovens na faixa de 15 anos, colocaram o Brasil na 57.ª posição em um ranking de 65 países. No topo da lista estão China, Cingapura e Hong Kong.
Se a meta é fazer com que a produção de ciência e tecnologia acompanhe o crescimento econômico do Brasil, essa intolerância à matemática precisa ser combatida com urgência, dizem os especialistas.
E a mudança precisa começar na sala aula. Mas não naquela que as crianças frequentam. A reforma deve ocorrer, primeiramente, nas classes das universidades que formam os futuros professores do País.
O desafio começa na formação dos docentes que dão aulas para o ensino fundamental 1. No Brasil, os professores do 1.º ao 5.º ano são polivalentes, isto é, responsáveis pelo conteúdo de todas as disciplinas e, por isso, não têm uma formação específica. Entre eles, poucos estudaram exatas. "Além de ter de dar conta de todas as matérias, muitos trazem a tradição brasileira de não gostar de matemática", diz Priscila Monteiro, consultora pedagógica para a área de matemática da Fundação Victor Civita.
Para esses, segundo a especialista, falta conhecimento. "Ele sabe ensinar, mas, como não domina o conteúdo, acaba preso às regras. Logo, a criança aprende de forma arbitrária, sem lógica." Priscila conta que, numa análise de cadernos de estudantes, constatou que, nas questões de matemática, sempre havia a resposta, nunca o processo de resolução. "Desse jeito, o aluno não constrói uma postura investigativa."
Problema oposto ocorre com os docentes do ciclo 2 do ensino fundamental, que dão aula para estudantes do 6.º ao 9.º ano. "Nesse caso, o professor de matemática é formado na área, tem conteúdo, mas lhe falta didática. Daí, ele se foca naqueles alunos que acompanham a aula e os outros continuam parados, aumenta o vale entre eles," diz Priscila.
Mudanças. Para tratar de propostas e materiais para o ensino de matemática, o Instituto Alfa e Beto (IAB) promove, em agosto, um seminário internacional sobre o tema, voltado a professores e coordenadores pedagógicos. "Vamos discutir a forma de ensino: o material pedagógico que usamos é adequado? Qual o tempo de aula ideal? A fração tem que ser ensinada em forma de pizza? Decora ou não tabuada?", elenca João Batista Araujo e Oliveira, presidente do IAB.
Um dos palestrantes é Daniel Willingham, professor de Psicologia Cognitiva da Universidade de Virgínia. "Estou certo de que todos são aptos a aprender matemática. Mas também estou certo de que é uma disciplina mais abstrata e, por isso, mais difícil de ensinar do que as outras."
Para outro convidado do evento, Hung-Hsi Wu, da Universidade da Califórnia, a dificuldade existe porque o aprendizado não é "natural". "A criança aprende a falar sem esforço especial, mas matemática é uma arte difícil. Se não for ensinada por quem sabe, se torna assustadora. Mas, se for uma descoberta bem guiada, pode ser surpreendente."
Efeito cascata. Formar alunos com gosto pela matemática pode ajudar a resolver até mesmo a carência de professores da disciplina. Nos vestibulares da USP e da Unesp, por exemplo, a concorrência para licenciatura na área é de cerca de dois candidatos por vaga.
No País há 59 mil professores formados em Matemática para 211 mil com formação em Letras. Somado a isso, muitos dos formados passam longe da escola. A baixa remuneração paga aos professores não atrai esses profissionais e muitos optam, por exemplo, pelo trabalho na rede bancária.
Comparação
4 em cada 10 jovens brasileiros de 15 anos não sabem fazer uma operação de multiplicação, habilidade ensinada até o 5º ano do ensino fundamental
30 mil engenheiros se formam ao ano no Brasil. O número representa 23 engenheiros para cada 10 mil habitantes. Em Israel, o índice chega a 140. No Japão, são 75
Ocimara Balmant, Especial para o Estado - O Estado de S.Paulo
A aversão é tanta que o senso comum aponta: o brasileiro já nasce sem vocação para aprender matemática. O estudo na área começa com professores sem formação específica, que em geral não gostam da disciplina, e acaba com docentes que têm conteúdo para transmitir, mas não didática. No fim do ensino médio, exames confirmam o despreparo.
Keiny Andrade/AE-4/12/2009Avaliação. Aula no cursinho mantido pela Poli durante preparação para o EnemO resultado do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), divulgado no mês passado, mostrou que 57% dos alunos terminam o ensino médio com rendimento insatisfatório em matemática.
Os números do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), que avaliou o desempenho em matemática de jovens na faixa de 15 anos, colocaram o Brasil na 57.ª posição em um ranking de 65 países. No topo da lista estão China, Cingapura e Hong Kong.
Se a meta é fazer com que a produção de ciência e tecnologia acompanhe o crescimento econômico do Brasil, essa intolerância à matemática precisa ser combatida com urgência, dizem os especialistas.
E a mudança precisa começar na sala aula. Mas não naquela que as crianças frequentam. A reforma deve ocorrer, primeiramente, nas classes das universidades que formam os futuros professores do País.
O desafio começa na formação dos docentes que dão aulas para o ensino fundamental 1. No Brasil, os professores do 1.º ao 5.º ano são polivalentes, isto é, responsáveis pelo conteúdo de todas as disciplinas e, por isso, não têm uma formação específica. Entre eles, poucos estudaram exatas. "Além de ter de dar conta de todas as matérias, muitos trazem a tradição brasileira de não gostar de matemática", diz Priscila Monteiro, consultora pedagógica para a área de matemática da Fundação Victor Civita.
Para esses, segundo a especialista, falta conhecimento. "Ele sabe ensinar, mas, como não domina o conteúdo, acaba preso às regras. Logo, a criança aprende de forma arbitrária, sem lógica." Priscila conta que, numa análise de cadernos de estudantes, constatou que, nas questões de matemática, sempre havia a resposta, nunca o processo de resolução. "Desse jeito, o aluno não constrói uma postura investigativa."
Problema oposto ocorre com os docentes do ciclo 2 do ensino fundamental, que dão aula para estudantes do 6.º ao 9.º ano. "Nesse caso, o professor de matemática é formado na área, tem conteúdo, mas lhe falta didática. Daí, ele se foca naqueles alunos que acompanham a aula e os outros continuam parados, aumenta o vale entre eles," diz Priscila.
Mudanças. Para tratar de propostas e materiais para o ensino de matemática, o Instituto Alfa e Beto (IAB) promove, em agosto, um seminário internacional sobre o tema, voltado a professores e coordenadores pedagógicos. "Vamos discutir a forma de ensino: o material pedagógico que usamos é adequado? Qual o tempo de aula ideal? A fração tem que ser ensinada em forma de pizza? Decora ou não tabuada?", elenca João Batista Araujo e Oliveira, presidente do IAB.
Um dos palestrantes é Daniel Willingham, professor de Psicologia Cognitiva da Universidade de Virgínia. "Estou certo de que todos são aptos a aprender matemática. Mas também estou certo de que é uma disciplina mais abstrata e, por isso, mais difícil de ensinar do que as outras."
Para outro convidado do evento, Hung-Hsi Wu, da Universidade da Califórnia, a dificuldade existe porque o aprendizado não é "natural". "A criança aprende a falar sem esforço especial, mas matemática é uma arte difícil. Se não for ensinada por quem sabe, se torna assustadora. Mas, se for uma descoberta bem guiada, pode ser surpreendente."
Efeito cascata. Formar alunos com gosto pela matemática pode ajudar a resolver até mesmo a carência de professores da disciplina. Nos vestibulares da USP e da Unesp, por exemplo, a concorrência para licenciatura na área é de cerca de dois candidatos por vaga.
No País há 59 mil professores formados em Matemática para 211 mil com formação em Letras. Somado a isso, muitos dos formados passam longe da escola. A baixa remuneração paga aos professores não atrai esses profissionais e muitos optam, por exemplo, pelo trabalho na rede bancária.
Comparação
4 em cada 10 jovens brasileiros de 15 anos não sabem fazer uma operação de multiplicação, habilidade ensinada até o 5º ano do ensino fundamental
30 mil engenheiros se formam ao ano no Brasil. O número representa 23 engenheiros para cada 10 mil habitantes. Em Israel, o índice chega a 140. No Japão, são 75
MEC gasta R$ 14 milhões para imprimir 7 milhões de livros e 'ensinar' que 10 menos 7 são 4
1,3 milhão de alunos receberam materiais com erros; ministro da Educação pediu abertura de sindicância para apurar quem são responsáveis pela falha
Marta Salomon e Denise Madueño
BRASÍLIA - O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.
Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.
Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.
Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.
“O número de erros é razoável, isso não se resolve com errata”, disse Haddad ao estado, na tarde desta sexta-feira. A reportagem busca informações do MEC sobre o destino da coleção Escola Ativa desde segunda-feira. “Houve uma falha de revisão, essa revisão foi muito malfeita”, admitiu o ministro, insistindo que se trata de um material de apoio às classes multisseriadas no campo. “A interrupção do uso não vai comprometer o ensino, porque esse é um material de uso opcional”, completou.
A última versão da coleção do Escola Ativa teve a impressão encomendada à gráfica e editora Posigraf, de Curitiba. Segundo registro no Portal da Transparência, site mantido pela Controladoria-Geral da União, o trabalho custou aos cofres públicos exatos R$ 13.608.033,33.
O dinheiro seria suficiente para a construção de 36 escolas de educação infantil, segundo cálculo usado recentemente pelo próprio ministério. As 200 mil coleções foram impressas e distribuídas no segundo semestre do ano, sem que percebessem as falhas na edição.
Erros primários. O MEC informou não ter toda a coleção disponível para a consulta em Brasília. Mas, entre os exemplos que condenaram a edição, os erros de matemática são os mais notáveis. Na página 29 do Guia 4 de Matemática, o Escola Ativa convida os alunos a fazer descobertas com números, na companhia dos personagens Joana e Pedro. A página apresenta uma tabela na qual, na qual 10-7=4.
A página 138 do Guia 3, também de Matemática, apresenta tabelas de adição e subtração, para que os alunos confiram os resultados de operações com números entre 9 e 18. Nas tabelas, o Escola Ativa, o aluno da zona rural aprende que 16-8=6 e 16-7=5.
A pedido do MEC, a Controladoria-Geral da República deve abrir sindicância nesta segunda-feira para investigar o caso. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC à época da contratação era André Lázaro, atual secretário executivo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Na última segunda-feira ele disse que a coleção ficara indisponível “para pequenas correções”. Na sexta, não respondeu à reportagem.
Marta Salomon e Denise Madueño
BRASÍLIA - O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.
Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.
Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.
Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.
“O número de erros é razoável, isso não se resolve com errata”, disse Haddad ao estado, na tarde desta sexta-feira. A reportagem busca informações do MEC sobre o destino da coleção Escola Ativa desde segunda-feira. “Houve uma falha de revisão, essa revisão foi muito malfeita”, admitiu o ministro, insistindo que se trata de um material de apoio às classes multisseriadas no campo. “A interrupção do uso não vai comprometer o ensino, porque esse é um material de uso opcional”, completou.
A última versão da coleção do Escola Ativa teve a impressão encomendada à gráfica e editora Posigraf, de Curitiba. Segundo registro no Portal da Transparência, site mantido pela Controladoria-Geral da União, o trabalho custou aos cofres públicos exatos R$ 13.608.033,33.
O dinheiro seria suficiente para a construção de 36 escolas de educação infantil, segundo cálculo usado recentemente pelo próprio ministério. As 200 mil coleções foram impressas e distribuídas no segundo semestre do ano, sem que percebessem as falhas na edição.
Erros primários. O MEC informou não ter toda a coleção disponível para a consulta em Brasília. Mas, entre os exemplos que condenaram a edição, os erros de matemática são os mais notáveis. Na página 29 do Guia 4 de Matemática, o Escola Ativa convida os alunos a fazer descobertas com números, na companhia dos personagens Joana e Pedro. A página apresenta uma tabela na qual, na qual 10-7=4.
A página 138 do Guia 3, também de Matemática, apresenta tabelas de adição e subtração, para que os alunos confiram os resultados de operações com números entre 9 e 18. Nas tabelas, o Escola Ativa, o aluno da zona rural aprende que 16-8=6 e 16-7=5.
A pedido do MEC, a Controladoria-Geral da República deve abrir sindicância nesta segunda-feira para investigar o caso. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC à época da contratação era André Lázaro, atual secretário executivo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Na última segunda-feira ele disse que a coleção ficara indisponível “para pequenas correções”. Na sexta, não respondeu à reportagem.
CGU investiga responsáveis por compra de livros de matemática com erros
Coleção seria distribuída a escolas públicas da zona rural e custou R$ 13,6 milhões
Lígia Formenti - O Estado de S. Paulo
A Controladoria-Geral da União abriu nesta segunda-feira dois procedimentos para identificar e punir culpados pela compra de livros didáticos com erros graves distribuídos pelo Ministério da Educação a escolas públicas da zona rural.
Com 35 volumes, a coleção Escola Ativa ensinava, por exemplo, que dez menos sete é igual a quatro ou que dezoito menos seis é igual a seis. Para apurar as responsabilidades, foram desencadeadas uma sindicância e uma auditoria. Em nenhuma delas, porém, avisou a CGU, o ministro da Educação, Fernando Haddad, será ouvido.
A coleção custou aos cofres públicos R$ 13,6 milhões. Embora a distribuição da coleção com erros graves tenha ocorrido no segundo semestre do ano passado e descoberta no início do ano, somente semana passada o MEC decidiu comunicar o ocorrido à CGU. A ação do ministério ocorreu dias depois de o Estado procurar a assessoria da pasta solicitando informações sobre a coleção recheada de erros.
Ao todo, foram impressos 7 milhões de livros. Os exemplares com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios de todos os Estados do País. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos. A coleção foi retirada do ar na internet. Ao Estado, o ministro admitiu, na sexta, que o número de erros era tamanho que não se resolveria o problema com uma errata. O ministro reconheceu ainda que a revisão havia sido muito malfeita.
A CGU terá 30 dias, renováveis por mais 30, para concluir a sindicância. Responsáveis poderão ser punidos com suspensão até demissão do cargo. A auditoria, por sua vez, vai avaliar os prejuízos aos cofres públicos. De acordo com a assessoria, não há prazo para a conclusão da auditoria.
Tópicos: Controladoria-Geral da União, CGU, Livros didáticos, Erros, Matemática, Escolas públicas, Vida, Educação
Lígia Formenti - O Estado de S. Paulo
A Controladoria-Geral da União abriu nesta segunda-feira dois procedimentos para identificar e punir culpados pela compra de livros didáticos com erros graves distribuídos pelo Ministério da Educação a escolas públicas da zona rural.
Com 35 volumes, a coleção Escola Ativa ensinava, por exemplo, que dez menos sete é igual a quatro ou que dezoito menos seis é igual a seis. Para apurar as responsabilidades, foram desencadeadas uma sindicância e uma auditoria. Em nenhuma delas, porém, avisou a CGU, o ministro da Educação, Fernando Haddad, será ouvido.
A coleção custou aos cofres públicos R$ 13,6 milhões. Embora a distribuição da coleção com erros graves tenha ocorrido no segundo semestre do ano passado e descoberta no início do ano, somente semana passada o MEC decidiu comunicar o ocorrido à CGU. A ação do ministério ocorreu dias depois de o Estado procurar a assessoria da pasta solicitando informações sobre a coleção recheada de erros.
Ao todo, foram impressos 7 milhões de livros. Os exemplares com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios de todos os Estados do País. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos. A coleção foi retirada do ar na internet. Ao Estado, o ministro admitiu, na sexta, que o número de erros era tamanho que não se resolveria o problema com uma errata. O ministro reconheceu ainda que a revisão havia sido muito malfeita.
A CGU terá 30 dias, renováveis por mais 30, para concluir a sindicância. Responsáveis poderão ser punidos com suspensão até demissão do cargo. A auditoria, por sua vez, vai avaliar os prejuízos aos cofres públicos. De acordo com a assessoria, não há prazo para a conclusão da auditoria.
Tópicos: Controladoria-Geral da União, CGU, Livros didáticos, Erros, Matemática, Escolas públicas, Vida, Educação
Resultados não são utilizados
No segundo semestre de 2011, alunos do 5.° e 9.° ano do ensino fundamental participam da Prova Brasil, uma das principais avaliações do Ministério da Educação (MEC). É a partir dos resultados do exame que é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que aponta em uma escala de 0 a 10 qual é a qualidade de cada escola, rede municipal ou estadual. Segundo a Agência Brasil, apesar de servir de parâmetro para que as escolas possam detectar problemas e modificar sua atuação, muitas ainda não sabem como utilizar esses resultados. Pesquisa da Fundação Carlos Chagas com 400 coordenadores pedagógicos de 13 capitais apontou que muitos desconheciam o índice. Quase metade (47%) deles, ao ser perguntado qual era o Ideb da sua escola, citava um número superior a 10. “Sabendo que o índice pode servir para o planejamento e ações de todos educadores da escola e que há metas governamentais a cumprir, esse desconhecimento é preocupante”, revela o estudo.
Profissionais da preguiça
Matéria da Folha de S. Paulo destaca que jovens de classe média adotam a preguiça como profissão. Andréa M., 22, formada em gastronomia, revela sua receita predileta: levar a vida em banho-maria. "Em plena quarta-feira, fui à praia com uma amiga. Se eu estivesse trabalhando, isso não seria possível", diz. Qualidades não faltam a Andréa. Além do talento na cozinha, fala espanhol fluente. Mas, no currículo, há somente quatro experiências que não somam mais do que seis meses de trabalho. Segundo a psicóloga Kênia Piacentini, esse estilo de vida pode ser consequência do comportamentos dos pais dos jovens. "São geralmente pessoas com dificuldade de se verem independentes dos filhos, gerando uma proteção exagerada que faz com que esses jovens se acomodem, cria dependência". Aproximadamente 3,4 milhões de brasileiros com menos de 24 anos não estão nas salas de aula e nem atuando no mercado formal de trabalho. O número é um estudo recente do IInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep). A maioria desses jovens, porém, não está longe do mercado de trabalho por preguiça.
Espere pela hora certa para provar que estão errados...
Li certa vez sobre Abraham Lincoln, que foi o mais amado presidente dos Estados Unidos e provavelmente o mais criticado. É possível que nenhum outro político da história norte-americana tenha ouvido tanta coisa ruim a seu respeito. Logo no dia seguinte a um discurso feito por Lincoln, um jornal de Chicago publicou críticas cruéis, dizendo: “A face de todos os americanos deve formigar de vergonha ao ler as declarações tolas, rasas e sem sentido de um homem apresentado, a estrangeiros inteligentes, como presidente dos Estados Unidos". O que aconteceu depois disso? É claro que o tempo se encarregou de provar que aquela pesada crítica estava errada.
Quando recebemos algum tipo de crítica devemos fazer algumas análises:
Mereço essa crítica: é como diz o escritor Norman Vicent, "o mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica".
Não mereço essa crítica: se você sabe que a sua ação ou decisão era a coisa certa a fazer, fique firme. O tempo provará. O tempo será sempre o seu melhor aliado. Ele permite que você prove que está certo. Conforme as coisas vão acontecendo, o motivo da crítica é eliminado.
Quando critico: segundo Harold Medina, "criticar os outros é algo muito perigoso; nem tanto pelos erros que você pode cometer ao criticar, mas pelo fato de você poder estar revelando algumas verdades a seu respeito".
Quando sou criticado: tenha em mente certas coisas sobre seu crítico: em primeiro lugar, é alguém cujo caráter você respeita? Segundo: essa pessoa é crítica o tempo todo? Terceiro: ela representa um padrão? Se a resposta for positiva, não valorize demais o que ela diz. Talvez seja uma forma de chamar a atenção, mas quando as críticas procedem de uma pessoa positiva, por sua vez, merecem ser ouvidas.
Professor Menegatti menegatti@menegatti.srv.brConferencista em Vendas, Motivação e Liderança.
Quando recebemos algum tipo de crítica devemos fazer algumas análises:
Mereço essa crítica: é como diz o escritor Norman Vicent, "o mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica".
Não mereço essa crítica: se você sabe que a sua ação ou decisão era a coisa certa a fazer, fique firme. O tempo provará. O tempo será sempre o seu melhor aliado. Ele permite que você prove que está certo. Conforme as coisas vão acontecendo, o motivo da crítica é eliminado.
Quando critico: segundo Harold Medina, "criticar os outros é algo muito perigoso; nem tanto pelos erros que você pode cometer ao criticar, mas pelo fato de você poder estar revelando algumas verdades a seu respeito".
Quando sou criticado: tenha em mente certas coisas sobre seu crítico: em primeiro lugar, é alguém cujo caráter você respeita? Segundo: essa pessoa é crítica o tempo todo? Terceiro: ela representa um padrão? Se a resposta for positiva, não valorize demais o que ela diz. Talvez seja uma forma de chamar a atenção, mas quando as críticas procedem de uma pessoa positiva, por sua vez, merecem ser ouvidas.
Professor Menegatti menegatti@menegatti.srv.brConferencista em Vendas, Motivação e Liderança.
Povos ciganos
Helio Nota 10
Paraná, secretaria de educação, ciganosRepresentantes dos povos ciganos do Paraná estiveram na semana que passou na Secretaria de Educação (Seed). Na área de educação, eles discutiram a possibilidade de a Seed implantar um curso de educação a distância, com capacitação de professores dos próprios acampamentos e produção de material didático abordando a cultura cigana.
Também pediram a liberação de cotas nas universidades estaduais do Paraná.
Paraná, secretaria de educação, ciganosRepresentantes dos povos ciganos do Paraná estiveram na semana que passou na Secretaria de Educação (Seed). Na área de educação, eles discutiram a possibilidade de a Seed implantar um curso de educação a distância, com capacitação de professores dos próprios acampamentos e produção de material didático abordando a cultura cigana.
Também pediram a liberação de cotas nas universidades estaduais do Paraná.
Paraná, Parque Escola
Helio Nota 10
O governador Beto Richa - acompanhado do secretário da Educação, Flávio Arns, e do secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk - lança nesta quarta-feira (8) o Programa Estadual Parque Escola.
O lançamento será às 10h30, no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, e integra as atividades da Semana do Meio Ambiente no Paraná.
O objetivo é estimular nos estudantes atitudes de conservação da biodiversidade, criando nos parques estaduais um espaço de diálogo e ação conjunta em educação ambiental.
O governador Beto Richa - acompanhado do secretário da Educação, Flávio Arns, e do secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk - lança nesta quarta-feira (8) o Programa Estadual Parque Escola.
O lançamento será às 10h30, no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, e integra as atividades da Semana do Meio Ambiente no Paraná.
O objetivo é estimular nos estudantes atitudes de conservação da biodiversidade, criando nos parques estaduais um espaço de diálogo e ação conjunta em educação ambiental.
Seed/PR anunciou que não irá fechar a Universidade do Professor, em Faxinal do Céu
Helio Nota 10
A Secretaria de Educação (Seed) anunciou ontem (6) que não irá fechar a Universidade do Professor, em Faxinal do Céu, no município de Pinhão. A notícia do fechamento foi publicada na imprensa desta segunda-feira. Segundo nota, "a Seed jamais suspendeu as atividades no local".
E continua: "A Seed ressalta que para funcionar, o espaço necessita de intervenções para ser usado para grandes eventos de capacitação profissional. A utilização do espaço ainda depende de entendimentos e negociações entre outros órgãos do governo do estado".
Segundo a nota "uma das propostas é que o espaço continue a ser usado não só pela pasta da Educação, mas também por outros órgãos do governo, o que serviria inclusive a promover em escala maior o desenvolvimento da região".
E vai mais além: "A Secretaria entende que a manutenção da Universidade do Professor dinamiza e dá suporte à economia local e está preocupada em articular com outros órgãos do Governo do Estado o uso adequado para este espaço".
A Secretaria de Educação (Seed) anunciou ontem (6) que não irá fechar a Universidade do Professor, em Faxinal do Céu, no município de Pinhão. A notícia do fechamento foi publicada na imprensa desta segunda-feira. Segundo nota, "a Seed jamais suspendeu as atividades no local".
E continua: "A Seed ressalta que para funcionar, o espaço necessita de intervenções para ser usado para grandes eventos de capacitação profissional. A utilização do espaço ainda depende de entendimentos e negociações entre outros órgãos do governo do estado".
Segundo a nota "uma das propostas é que o espaço continue a ser usado não só pela pasta da Educação, mas também por outros órgãos do governo, o que serviria inclusive a promover em escala maior o desenvolvimento da região".
E vai mais além: "A Secretaria entende que a manutenção da Universidade do Professor dinamiza e dá suporte à economia local e está preocupada em articular com outros órgãos do Governo do Estado o uso adequado para este espaço".
Radioatividade no Ensino Médio: aplicar a transdisciplinaridade para o “aprender de fato”
Everton Bonturim
Ensinar, mais do que um verbo de ação, essa palavra transmite a força de uma responsabilidade que assola a mente de qualquer bom professor. Há décadas o assunto radioatividade trás consigo uma bagagem de preocupações e questões socioculturais, formadas por fatos históricos que marcaram a história da civilização moderna.
As mesmas pessoas que hoje em dia se impressionam e se apavoram ao ouvir sobre a segunda Guerra Mundial e as bombas de Hiroshima e Nagasaki, talvez não tenham a mínima noção de que é a Energia Nuclear, fantasmagoricamente responsável por essas armas, é a mesma energia que a tecnologia faz uso para o tratamento de câncer. Com essa falta de informação, que domina grande parte da população, é que são criados os “monstros” por trás desse assunto.
A relevância do tema é de fundamental importância, visto a sua inserção na matriz curricular da disciplina de Química, onde os tópicos mais vistos envolvem as questões técnicas da energia nuclear tais como isótopos radioativos, tempo de meia vida e decaimento, transmutação e fissão/fusão nuclear. Como domínio da teoria, o conhecimento de tais assuntos é de pertinência para formação científica dos alunos, contudo, devemos nos preocupar com a inserção deste tema no cotidiano dos discentes.
Com a intuito de promover o conhecimento aplicado, como parte dos estudos publicados por Sousa et al. 2008, foi sugerido a criação de um tópico especial (Física Moderna e Contemporânea) na matriz da disciplina de Física, para sustentar também os estudos de Física da Radiações, buscando o aprimoramento do ensino de acordo com as propostas descritas nos PCNEM (Parâmetros Nacionais Curriculares para o Ensino Médio).
O objetivo deste texto é lidar com a problemática do ensino de Radiatividade apenas de forma técnica e quanto a Energia Nuclear, de forma subentendidamente negativa. O uso de exemplos tais como as bombas usadas contra o Japão, o acidente de Chernobyl, o acidente aqui no Brasil, em Goiânia, com Césio 137 e atualmente o acidente de Fukushima são exemplos aos quais devem ser atribuídos fatos históricos e técnicos por trás, não simplesmente serem usados para descrever a energia nuclear como inimiga da população.
A abordagem feita aos alunos de Ensino Médio, que ainda estão desenvolvendo suas capacidades de crítica e observação, precisa trazer ao plano de discussão todo o contexto das situações, aplicando cada caso às suas consequências, inclusive as positivas, situando a importância dessa fonte de energia na matriz energética, na medicina e na agricultura.
Com isso, a formação do cidadão se torna eficaz, ao permitir que os estudantes avaliarem com mais propriedade os fatos ocorridos e as decisões tomadas pelo Estado, contribuindo para o aspecto da contextualização curricular que abrande a aprendizagem significativa (AUSUBEL, 1998).
Everton Bonturimbonturim@yahoo.com.brGraduado em Química pela Universidade Ibirapuera.
Ensinar, mais do que um verbo de ação, essa palavra transmite a força de uma responsabilidade que assola a mente de qualquer bom professor. Há décadas o assunto radioatividade trás consigo uma bagagem de preocupações e questões socioculturais, formadas por fatos históricos que marcaram a história da civilização moderna.
As mesmas pessoas que hoje em dia se impressionam e se apavoram ao ouvir sobre a segunda Guerra Mundial e as bombas de Hiroshima e Nagasaki, talvez não tenham a mínima noção de que é a Energia Nuclear, fantasmagoricamente responsável por essas armas, é a mesma energia que a tecnologia faz uso para o tratamento de câncer. Com essa falta de informação, que domina grande parte da população, é que são criados os “monstros” por trás desse assunto.
A relevância do tema é de fundamental importância, visto a sua inserção na matriz curricular da disciplina de Química, onde os tópicos mais vistos envolvem as questões técnicas da energia nuclear tais como isótopos radioativos, tempo de meia vida e decaimento, transmutação e fissão/fusão nuclear. Como domínio da teoria, o conhecimento de tais assuntos é de pertinência para formação científica dos alunos, contudo, devemos nos preocupar com a inserção deste tema no cotidiano dos discentes.
Com a intuito de promover o conhecimento aplicado, como parte dos estudos publicados por Sousa et al. 2008, foi sugerido a criação de um tópico especial (Física Moderna e Contemporânea) na matriz da disciplina de Física, para sustentar também os estudos de Física da Radiações, buscando o aprimoramento do ensino de acordo com as propostas descritas nos PCNEM (Parâmetros Nacionais Curriculares para o Ensino Médio).
O objetivo deste texto é lidar com a problemática do ensino de Radiatividade apenas de forma técnica e quanto a Energia Nuclear, de forma subentendidamente negativa. O uso de exemplos tais como as bombas usadas contra o Japão, o acidente de Chernobyl, o acidente aqui no Brasil, em Goiânia, com Césio 137 e atualmente o acidente de Fukushima são exemplos aos quais devem ser atribuídos fatos históricos e técnicos por trás, não simplesmente serem usados para descrever a energia nuclear como inimiga da população.
A abordagem feita aos alunos de Ensino Médio, que ainda estão desenvolvendo suas capacidades de crítica e observação, precisa trazer ao plano de discussão todo o contexto das situações, aplicando cada caso às suas consequências, inclusive as positivas, situando a importância dessa fonte de energia na matriz energética, na medicina e na agricultura.
Com isso, a formação do cidadão se torna eficaz, ao permitir que os estudantes avaliarem com mais propriedade os fatos ocorridos e as decisões tomadas pelo Estado, contribuindo para o aspecto da contextualização curricular que abrande a aprendizagem significativa (AUSUBEL, 1998).
Everton Bonturimbonturim@yahoo.com.brGraduado em Química pela Universidade Ibirapuera.
Secretarias têm repasses de R$ 266,1 milhões
Recursos de R$ 266,1 milhões foram liberados para as secretarias de educação do Distrito Federal, estados e municípios, referentes à quarta parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O orçamento do Pnae para 2011 é de R$ 3,1 bilhões, com previsão de atendimento a 45,6 milhões de estudantes da educação básica.
A transferência de recursos do governo federal para a alimentação escolar é feita em dez parcelas mensais, a partir de fevereiro de cada ano, para a cobertura de 200 dias letivos. Cada parcela corresponde a 20 dias de aula. Do total de recursos, 70% destinam-se à compra de produtos alimentícios básicos — semi-elaborados e in natura.
O valor da transferência é calculado com base em R$ 0,30 a cada dia letivo por aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. Para creches, escolas indígenas e quilombolas o cálculo é de R$ 0,60 por estudante. No caso das escolas de educação integral vinculadas ao programa Mais Educação, de R$ 0,90.
O valor específico enviado a cada secretaria pode ser consultado na página eletrônica do FNDE.
A transferência de recursos do governo federal para a alimentação escolar é feita em dez parcelas mensais, a partir de fevereiro de cada ano, para a cobertura de 200 dias letivos. Cada parcela corresponde a 20 dias de aula. Do total de recursos, 70% destinam-se à compra de produtos alimentícios básicos — semi-elaborados e in natura.
O valor da transferência é calculado com base em R$ 0,30 a cada dia letivo por aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. Para creches, escolas indígenas e quilombolas o cálculo é de R$ 0,60 por estudante. No caso das escolas de educação integral vinculadas ao programa Mais Educação, de R$ 0,90.
O valor específico enviado a cada secretaria pode ser consultado na página eletrônica do FNDE.
Escolas terão R$ 100 milhões para acessibilidade
Apenas 20% das escolas públicas de educação básica atendem critérios de acessibilidade a estudantes com deficiência. Dados do Censo Escolar de 2010 apontam quase 500 mil desses estudantes matriculados em unidades de ensino regular. Para adequá-las às necessidades dos alunos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai repassar recursos de R$ 100 milhões a 3.433 municípios.
Os recursos destinam-se, prioritariamente, à promoção da acessibilidade arquitetônica de 12.165 mil escolas públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal. Podem ser aplicados, também, na aquisição de itens como cadeiras de rodas ou softwares específicos. “Trata-se de um apoio que a União oferece aos sistemas de ensino” disse a diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete. “Apoio esse que está previsto em lei.”
A iniciativa tem o apoio do programa Escola Acessível. Este ano, serão atendidas as escolas que receberam sala de recursos multifuncionais em 2009 e registraram matrícula de estudantes com deficiência no Censo de 2010.
Cada unidade de ensino pode receber recursos que vão de R$ 6 mil a R$ 9 mil, de acordo com o número de alunos. O dinheiro pode ser usado na aquisição de material para a construção de rampas, alargamento de portas, adequação de corredores, sanitários, bibliotecas e quadras de esportes. “Os estudantes com deficiência devem ter acesso a todas as dependências da escola”, ponderou a diretora.
A Escola Inclusiva faz parte do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que reduz a burocracia na transferência de recursos. Para recebê-los, as escolas devem elaborar plano de ações, a ser submetido à aprovação das secretarias de educação, observados os critérios e normas gerais de acessibilidade nas obras.
O repasse de recursos pelo FNDE às unidades de ensino está normatizado na Resolução n.º 27, de 2 de junho de 2011, publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (3), seção 1 página 51.
Os recursos destinam-se, prioritariamente, à promoção da acessibilidade arquitetônica de 12.165 mil escolas públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal. Podem ser aplicados, também, na aquisição de itens como cadeiras de rodas ou softwares específicos. “Trata-se de um apoio que a União oferece aos sistemas de ensino” disse a diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete. “Apoio esse que está previsto em lei.”
A iniciativa tem o apoio do programa Escola Acessível. Este ano, serão atendidas as escolas que receberam sala de recursos multifuncionais em 2009 e registraram matrícula de estudantes com deficiência no Censo de 2010.
Cada unidade de ensino pode receber recursos que vão de R$ 6 mil a R$ 9 mil, de acordo com o número de alunos. O dinheiro pode ser usado na aquisição de material para a construção de rampas, alargamento de portas, adequação de corredores, sanitários, bibliotecas e quadras de esportes. “Os estudantes com deficiência devem ter acesso a todas as dependências da escola”, ponderou a diretora.
A Escola Inclusiva faz parte do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que reduz a burocracia na transferência de recursos. Para recebê-los, as escolas devem elaborar plano de ações, a ser submetido à aprovação das secretarias de educação, observados os critérios e normas gerais de acessibilidade nas obras.
O repasse de recursos pelo FNDE às unidades de ensino está normatizado na Resolução n.º 27, de 2 de junho de 2011, publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (3), seção 1 página 51.
Frequência mínima escolar, questão de qualidade
Adriana de Bortoli Gentil
O debate em torno da frequência mínima do aluno em sala de aula, em nosso país, tem sido polêmica. Nas últimas décadas, tem assumido um aspecto assistencialista em função de medidas governamentais, mas que não deixam de alimentar um debate constante sobre a qualidade da educação nacional. É extremamente importante esse diálogo, já que perseguimos a melhoria da qualidade dos serviços educacionais.
A aprovação pela Comissão de Educação do Senado, no dia 4 de maio, da frequência mínima do aluno em sala de aula - que passará dos atuais 75% para 80% de exigência – vem, de certa forma, ao encontro das metas do novo Plano Nacional de Educação, que se encontra em tramitação no Congresso. Ele determina, em sua meta número 6: oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.
Observa-se que há uma tentativa gradual de aproximar-se da meta proposta, já que o debate sobre o aumento da frequência na sala de aula caminha paralelamente ao projeto de ampliação da carga horária mínima anual. Atualmente, a carga horária é de 800 horas por ano e, de acordo com o projeto aprovado, passará para 960 horas.
Essa proposta de alteração significa, na prática, aumentar a permanência do aluno na escola, que poderá ser revertida em aumento diário do tempo na escola ou expansão dos dias letivos previstos anualmente.
Mesmo sabendo que o Brasil, em comparação com outras nações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), possui uma carga horária reduzida, existem divergências entre os especialistas quanto ao tema.
Provavelmente, isso é devido à questão estrutural e sistêmica da educação nacional, como infraestrutura, política de financiamento, gestão e valorização dos profissionais da educação, entre outros.
É importante destacar que qualquer proposta de alteração na forma de atendimento da escola deve passar por uma ampla análise da conjuntura escolar, desde a infraestrutura do colégio, o currículo, a gestão, a formação e a qualificação de todos os profissionais da educação que atuam no espaço escolar.
Não podemos tratar da qualidade do ensino somente na perspectiva de aumento do tempo de permanência dos alunos na escola, mas enfrentar antigos dilemas da educação nacional. Muitos especialistas advertem que o tempo de permanência do aluno na escola não necessariamente contribui para o seu aprimoramento, que há necessidade de utilizar esse “novo tempo” de forma criteriosa, definindo diretrizes escolares por meio de um currículo que contemple essa nova realidade e o contexto social de cada comunidade escolar.
As propostas apresentadas pela Comissão de Educação do Senado não são uma novidade: há muitas décadas, especialistas, docentes, órgãos de representação de classe, conselhos municipais de educação e representantes do poder público debatem o assunto. Mas, quem sabe, chegou a hora de nos debruçar sobre essa questão, de relevância para as nossas crianças e jovens, inclusive considerando-se as metas do novo Plano Nacional de Educação a ser aprovado.
Do outro lado da moeda, a ampliação do tempo de permanência do aluno na escola pode denunciar uma preocupação do governo com seu programa de transferência de renda, no que se refere ao excesso de absenteísmo nas escolas. Dados de 2009 demonstram que o estado de São Paulo concentra mais da metade dos municípios do país onde há maior descumprimento da exigência para recebimento do benefício.
No Paraná, mais de 13 mil beneficiários podem ter o pagamento do Bolsa Família suspenso pela falta de frequência escolar ou desatualização dos dados cadastrais do programa. Pela exigência do programa, os estudantes com idade entre 6 e 15 anos precisam cumprir o mínimo de 85% da carga horária mensal.
De qualquer forma, os projetos apresentados pela Comissão de Educação do Senado são pertinentes porque abrem espaço para o debate e podem se revelar grandes aliados na tarefa de todos nós: garantir, de forma efetiva, um amplo debate nacional sobre a qualidade da educação nacional.
Adriana de Bortoli Gentil anacarolina@libris.com.brMestre em educação, pedagoga, historiadora e Suporte Pedagógico da Divisão de Sistemas de Ensino da Editora Saraiva.
O debate em torno da frequência mínima do aluno em sala de aula, em nosso país, tem sido polêmica. Nas últimas décadas, tem assumido um aspecto assistencialista em função de medidas governamentais, mas que não deixam de alimentar um debate constante sobre a qualidade da educação nacional. É extremamente importante esse diálogo, já que perseguimos a melhoria da qualidade dos serviços educacionais.
A aprovação pela Comissão de Educação do Senado, no dia 4 de maio, da frequência mínima do aluno em sala de aula - que passará dos atuais 75% para 80% de exigência – vem, de certa forma, ao encontro das metas do novo Plano Nacional de Educação, que se encontra em tramitação no Congresso. Ele determina, em sua meta número 6: oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.
Observa-se que há uma tentativa gradual de aproximar-se da meta proposta, já que o debate sobre o aumento da frequência na sala de aula caminha paralelamente ao projeto de ampliação da carga horária mínima anual. Atualmente, a carga horária é de 800 horas por ano e, de acordo com o projeto aprovado, passará para 960 horas.
Essa proposta de alteração significa, na prática, aumentar a permanência do aluno na escola, que poderá ser revertida em aumento diário do tempo na escola ou expansão dos dias letivos previstos anualmente.
Mesmo sabendo que o Brasil, em comparação com outras nações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), possui uma carga horária reduzida, existem divergências entre os especialistas quanto ao tema.
Provavelmente, isso é devido à questão estrutural e sistêmica da educação nacional, como infraestrutura, política de financiamento, gestão e valorização dos profissionais da educação, entre outros.
É importante destacar que qualquer proposta de alteração na forma de atendimento da escola deve passar por uma ampla análise da conjuntura escolar, desde a infraestrutura do colégio, o currículo, a gestão, a formação e a qualificação de todos os profissionais da educação que atuam no espaço escolar.
Não podemos tratar da qualidade do ensino somente na perspectiva de aumento do tempo de permanência dos alunos na escola, mas enfrentar antigos dilemas da educação nacional. Muitos especialistas advertem que o tempo de permanência do aluno na escola não necessariamente contribui para o seu aprimoramento, que há necessidade de utilizar esse “novo tempo” de forma criteriosa, definindo diretrizes escolares por meio de um currículo que contemple essa nova realidade e o contexto social de cada comunidade escolar.
As propostas apresentadas pela Comissão de Educação do Senado não são uma novidade: há muitas décadas, especialistas, docentes, órgãos de representação de classe, conselhos municipais de educação e representantes do poder público debatem o assunto. Mas, quem sabe, chegou a hora de nos debruçar sobre essa questão, de relevância para as nossas crianças e jovens, inclusive considerando-se as metas do novo Plano Nacional de Educação a ser aprovado.
Do outro lado da moeda, a ampliação do tempo de permanência do aluno na escola pode denunciar uma preocupação do governo com seu programa de transferência de renda, no que se refere ao excesso de absenteísmo nas escolas. Dados de 2009 demonstram que o estado de São Paulo concentra mais da metade dos municípios do país onde há maior descumprimento da exigência para recebimento do benefício.
No Paraná, mais de 13 mil beneficiários podem ter o pagamento do Bolsa Família suspenso pela falta de frequência escolar ou desatualização dos dados cadastrais do programa. Pela exigência do programa, os estudantes com idade entre 6 e 15 anos precisam cumprir o mínimo de 85% da carga horária mensal.
De qualquer forma, os projetos apresentados pela Comissão de Educação do Senado são pertinentes porque abrem espaço para o debate e podem se revelar grandes aliados na tarefa de todos nós: garantir, de forma efetiva, um amplo debate nacional sobre a qualidade da educação nacional.
Adriana de Bortoli Gentil anacarolina@libris.com.brMestre em educação, pedagoga, historiadora e Suporte Pedagógico da Divisão de Sistemas de Ensino da Editora Saraiva.
Manual com orientações para o Enade já pode ser consultado
Os envolvidos na realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2011 já podem consultar o manual com as orientações técnicas para a organização e realização das provas, marcadas 6 de novembro, em todo o país. A publicação contém recomendações a dirigentes de instituições de educação superior, coordenadores de cursos e estudantes.
Para providenciar a participação no Enade deste ano, as instituições de educação superior devem indicar os cursos de graduação com base no enquadramento em áreas de abrangência do exame. Em 2011, serão avaliados 26 cursos. O enquadramento, pela internet, caberá ao procurador educacional institucional, indicado pela própria instituição de ensino, e deve ser feito a partir de hoje (6).
A inscrição dos estudantes, em duas etapas, como nas edições passadas, também fica sob a responsabilidade das instituições. No período de 20 a 30 próximos, serão inscritos os estudantes em situação irregular — deveriam ter feito as provas em anos anteriores, mas não foram inscritos ou não as fizeram sem ter pedido dispensa. O desempenho desse grupo não será considerado para o cálculo do conceito Enade — o conceito varia de 1 a 5 e avalia, de forma conjunta, o desempenho dos alunos ingressantes e concluintes. A inscrição dos ingressantes e concluintes dos cursos avaliados em 2011 está marcada para o período de 18 de julho a 19 de agosto.
Assim como a inscrição, a divulgação dos inscritos no Enade 2011 deve ser feita pelas próprias instituições. A partir deste ano, no entanto, os estudantes habilitados devem verificar a situação da inscrição na página eletrônica do Inep, entre os dias 22 e 31 de agosto. Caso encontre erro, o estudante deve notificar a instituição de ensino até 31 de agosto.
Questionário — Os inscritos no Enade de 2011 responderão o Questionário do Estudante, que estará disponível na página do Inep de 7 de outubro a 6 de novembro.
Este ano, serão avaliados estudantes dos cursos de bacharelado em arquitetura e urbanismo e engenharia; de bacharelado ou licenciatura em biologia, ciências sociais, computação, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática e química; de licenciatura em pedagogia, educação física, artes visuais e música; de tecnólogo em alimentos, construção de edifícios, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.
O enquadramento dos cursos, pelo procurador educacional institucional indicado pela instituição de ensino superior será feito na página eletrônica do Enade. O manual do exame está disponível para download.
Para providenciar a participação no Enade deste ano, as instituições de educação superior devem indicar os cursos de graduação com base no enquadramento em áreas de abrangência do exame. Em 2011, serão avaliados 26 cursos. O enquadramento, pela internet, caberá ao procurador educacional institucional, indicado pela própria instituição de ensino, e deve ser feito a partir de hoje (6).
A inscrição dos estudantes, em duas etapas, como nas edições passadas, também fica sob a responsabilidade das instituições. No período de 20 a 30 próximos, serão inscritos os estudantes em situação irregular — deveriam ter feito as provas em anos anteriores, mas não foram inscritos ou não as fizeram sem ter pedido dispensa. O desempenho desse grupo não será considerado para o cálculo do conceito Enade — o conceito varia de 1 a 5 e avalia, de forma conjunta, o desempenho dos alunos ingressantes e concluintes. A inscrição dos ingressantes e concluintes dos cursos avaliados em 2011 está marcada para o período de 18 de julho a 19 de agosto.
Assim como a inscrição, a divulgação dos inscritos no Enade 2011 deve ser feita pelas próprias instituições. A partir deste ano, no entanto, os estudantes habilitados devem verificar a situação da inscrição na página eletrônica do Inep, entre os dias 22 e 31 de agosto. Caso encontre erro, o estudante deve notificar a instituição de ensino até 31 de agosto.
Questionário — Os inscritos no Enade de 2011 responderão o Questionário do Estudante, que estará disponível na página do Inep de 7 de outubro a 6 de novembro.
Este ano, serão avaliados estudantes dos cursos de bacharelado em arquitetura e urbanismo e engenharia; de bacharelado ou licenciatura em biologia, ciências sociais, computação, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática e química; de licenciatura em pedagogia, educação física, artes visuais e música; de tecnólogo em alimentos, construção de edifícios, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.
O enquadramento dos cursos, pelo procurador educacional institucional indicado pela instituição de ensino superior será feito na página eletrônica do Enade. O manual do exame está disponível para download.
MEC abrirá investigação formal sobre material com erros
Publicado por Corumbá Guimarães em 04 Jun 2011
O Ministério da Educação (MEC) e a Controladoria-Geral da União (CGU) vão abrir uma investigação formal para identificar os responsáveis pelo envio do material didático que ensina que dez menos sete é igual a quatro, entre outros erros, de acordo com informações da Agência Brasil.
Os exemplares foram impressos e distribuídos a alunos de escolas de séries diferentes em escolas públicas da zona rural do País. Conforme a agência, a portaria será publicada na segunda-feira (6), no Diário Oficial da União.
Comentário:
Esse é o grande defeito do MEC, principalmente do Ministro Haddad, e parece que não aprendem: toda vez que surge um problema ele procuram imediatamente os culpados e não a origem do problema. Acham que descobrindo os culpados e eliminando-os, eliminam o problema. A diferença do bom administrador é essa, que tal procurar saber o motivo do desvio e implantar atividades que evitem sua repetição? Já vimos isso com o ENEM duas vezes e ninguém garante que não tenhamos os mesmos problemas novamente. Do jeito que punem os culpados, somente a sorte impedirá que se repitam, pois o problema não foi resolvido, foi punido.
Corumbá
Agência Estado
O Ministério da Educação (MEC) e a Controladoria-Geral da União (CGU) vão abrir uma investigação formal para identificar os responsáveis pelo envio do material didático que ensina que dez menos sete é igual a quatro, entre outros erros, de acordo com informações da Agência Brasil.
Os exemplares foram impressos e distribuídos a alunos de escolas de séries diferentes em escolas públicas da zona rural do País. Conforme a agência, a portaria será publicada na segunda-feira (6), no Diário Oficial da União.
Comentário:
Esse é o grande defeito do MEC, principalmente do Ministro Haddad, e parece que não aprendem: toda vez que surge um problema ele procuram imediatamente os culpados e não a origem do problema. Acham que descobrindo os culpados e eliminando-os, eliminam o problema. A diferença do bom administrador é essa, que tal procurar saber o motivo do desvio e implantar atividades que evitem sua repetição? Já vimos isso com o ENEM duas vezes e ninguém garante que não tenhamos os mesmos problemas novamente. Do jeito que punem os culpados, somente a sorte impedirá que se repitam, pois o problema não foi resolvido, foi punido.
Corumbá
Agência Estado
MT- Livro didático é tema de encontro no Cefapro de Alta Floresta
O Centro de Formação e Atualização dos Professores (Cefapro) de Alta Floresta realiza encontros com os professores da rede estadual para discussão sobre o livro didático. No próximo dia 8 de junho a discussão será com os professores que atuam na área de Linguagens.
Os professores formadores do Cefapro esclarecem que existem algumas dificuldades na escolha do livro didático. Entre elas, dificuldade para uma análise mais profunda do Guia do Livro Didático, jornada de trabalho apertada que gera falta de tempo para fazer a escolha.
O encontro acontece com base no Guia do Programa Nacional do Livro Didático PNLD 2012 para o Ensino Médio, onde o mesmo expõe a análise de cada uma das obras aprovadas, aponta as características, seus aspectos positivos e limitações das obras. O evento ainda procura oferecer elementos para que o professor possa verificar a adequação, ou não, com a proposta didático-pedagógica para a realidade escolar.
O diretor da unidade, José Marcos dos Santos, lembra que “ o princípio de escolha dos livros didáticos é de responsabilidade dos professores e das instituições escolares, queremos apenas proporcionar um momento de auxílio aos professores e as escolas e que isto constitui um dos pilares do PNLD, pois garante o respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas e à autonomia pedagógica dos estabelecimentos de ensino.
PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
Os professores formadores do Cefapro esclarecem que existem algumas dificuldades na escolha do livro didático. Entre elas, dificuldade para uma análise mais profunda do Guia do Livro Didático, jornada de trabalho apertada que gera falta de tempo para fazer a escolha.
O encontro acontece com base no Guia do Programa Nacional do Livro Didático PNLD 2012 para o Ensino Médio, onde o mesmo expõe a análise de cada uma das obras aprovadas, aponta as características, seus aspectos positivos e limitações das obras. O evento ainda procura oferecer elementos para que o professor possa verificar a adequação, ou não, com a proposta didático-pedagógica para a realidade escolar.
O diretor da unidade, José Marcos dos Santos, lembra que “ o princípio de escolha dos livros didáticos é de responsabilidade dos professores e das instituições escolares, queremos apenas proporcionar um momento de auxílio aos professores e as escolas e que isto constitui um dos pilares do PNLD, pois garante o respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas e à autonomia pedagógica dos estabelecimentos de ensino.
PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
MT- Governo garante piso em 2011
Ednilson Aguiar/Secom-MT
A Secretaria de Estado de Educação e Secretaria Estado de Fazenda se reúne com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso (Sintep-MT)
Governo do Estado apresenta como última proposta de reajuste salarial para os profissionais da Educação o piso de R$ 1.312,00 ainda em 2011. A proposta foi apresentada após reavaliar todas as possibilidades. Nessa sexta-feira (3/06) os profissionais da Educação já receberam em folha complementar 10%. A proposta do governo garante ainda aumento real de salário de mais 5,07% em dezembro, totalizando 15,07% de aumento em 2011.
A avaliação das receitas estaduais, apresentadas em audiência ontem (02.06), com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT) e o grupo sistêmico do governo, constatou a impossibilidade de cumprir integralmente a proposta da categoria que foi o piso de R$ 1.312,00, agora.
Segundo a avaliação do nível estratégico do Governo (Seplan, SAD, Sefaz e Seduc) utilizando-se de todas as possibilidades existentes no orçamento do Estado foi possível construir uma proposta na perspectiva de evitar a paralisação e maiores prejuízos para os 447 mil estudantes, garantir o piso ainda em dezembro, e não mais em 2012.
A proposta será protocolada no Sintep-MT ainda nesta sexta-feira. O objetivo é de que a Assembleia reveja a decisão e avaliando as conquistas conseguidas pela categoria junto ao Governo nos últimos anos, decida pela suspensão da paralisação. O Governo do Estado etende que não há motivo para paralisação, pois está garantindo o piso de R$ 1.312,00 ainda este ano. De 2007 a 2011 a categoria conquistou 43,88% de ganho real de salário (aumento acima da inflação).
Assessoria Seduc/MT
A Secretaria de Estado de Educação e Secretaria Estado de Fazenda se reúne com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso (Sintep-MT)
Governo do Estado apresenta como última proposta de reajuste salarial para os profissionais da Educação o piso de R$ 1.312,00 ainda em 2011. A proposta foi apresentada após reavaliar todas as possibilidades. Nessa sexta-feira (3/06) os profissionais da Educação já receberam em folha complementar 10%. A proposta do governo garante ainda aumento real de salário de mais 5,07% em dezembro, totalizando 15,07% de aumento em 2011.
A avaliação das receitas estaduais, apresentadas em audiência ontem (02.06), com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT) e o grupo sistêmico do governo, constatou a impossibilidade de cumprir integralmente a proposta da categoria que foi o piso de R$ 1.312,00, agora.
Segundo a avaliação do nível estratégico do Governo (Seplan, SAD, Sefaz e Seduc) utilizando-se de todas as possibilidades existentes no orçamento do Estado foi possível construir uma proposta na perspectiva de evitar a paralisação e maiores prejuízos para os 447 mil estudantes, garantir o piso ainda em dezembro, e não mais em 2012.
A proposta será protocolada no Sintep-MT ainda nesta sexta-feira. O objetivo é de que a Assembleia reveja a decisão e avaliando as conquistas conseguidas pela categoria junto ao Governo nos últimos anos, decida pela suspensão da paralisação. O Governo do Estado etende que não há motivo para paralisação, pois está garantindo o piso de R$ 1.312,00 ainda este ano. De 2007 a 2011 a categoria conquistou 43,88% de ganho real de salário (aumento acima da inflação).
Assessoria Seduc/MT
Assinar:
Postagens (Atom)