quinta-feira, 9 de junho de 2011

MT - Sala de aula mostra a precariedade do local

Leandro Trindade
Agência da Notícia


Professores, alunos e a comunidade do Barulho zona rural de Confresa, tomaram uma medida drástica nos últimos dias, quando depois de se reunirem, decidiram em comum acordo que era necessário invadir as salas de aula da obra parada há dois anos, caso contrário a atual estrutura da escola estadual Sol Nascente ameaça cair sobre os alunos.

Ao chegar a pequena comunidade a cerca de 30 km da sede do município e avistar os dois “galpões de madeira” imagina-se tudo, menos que ali funciona uma escola com mais de 350 alunos do ensino infantil ao médio, mas a situação fica ainda pior quando nos aproximamos, as salas de aula são de chão batido, coberta com telhas de amianto, com diversos buracos que facilmente se confundem com a porta ou as janelas.

Essa realidade levou a comunidade escolar a transferir as aulas para as salas que estão em obras na nova escola, que está sendo construída ao lado da atual, obra financiada pelo PAC (programa de aceleração do crescimento) do governo federal que deveria ficar pronto no final de 2008.

Essas salas estão ainda sem iluminação, vidros nas janelas, sem pinturas, algumas sem reboco, mas mesmo assim oferecerem mais segurança aos alunos.

O diretor João Neto explica que essa foi uma necessidade, pois era inseguro continuar com as aulas nas salas de madeira, e ressaltou que a escola recebe alunos das comunidades do Setor Palmeiras, Belo Horizonte, Nova Rondônia, Nova Era e os projetos de assentamento Confresa Roncador e Independente II.

Outro detalhe é que dentro de poucos dias a escola vai ficar sem água potável, pois é abastecida por um poço que seca no período de seca.

A construção da nova escola que vai contar com oito salas de aula, banheiros, refeitórios e salas administrativas está parada a dois anos, foi orçada em mais de R$ 700 mil e tinha prazo de execução estabelecido na placa de 180 dias.

Para amenizar a situação a prefeitura esta rebocando as salas que são usadas pela educação infantil, mas município e estado não podem interferir na obra do governo federal.

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