terça-feira, 7 de junho de 2011
Profissionais da preguiça
Matéria da Folha de S. Paulo destaca que jovens de classe média adotam a preguiça como profissão. Andréa M., 22, formada em gastronomia, revela sua receita predileta: levar a vida em banho-maria. "Em plena quarta-feira, fui à praia com uma amiga. Se eu estivesse trabalhando, isso não seria possível", diz. Qualidades não faltam a Andréa. Além do talento na cozinha, fala espanhol fluente. Mas, no currículo, há somente quatro experiências que não somam mais do que seis meses de trabalho. Segundo a psicóloga Kênia Piacentini, esse estilo de vida pode ser consequência do comportamentos dos pais dos jovens. "São geralmente pessoas com dificuldade de se verem independentes dos filhos, gerando uma proteção exagerada que faz com que esses jovens se acomodem, cria dependência". Aproximadamente 3,4 milhões de brasileiros com menos de 24 anos não estão nas salas de aula e nem atuando no mercado formal de trabalho. O número é um estudo recente do IInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep). A maioria desses jovens, porém, não está longe do mercado de trabalho por preguiça.
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