sábado, 21 de abril de 2012

Mais de 1 milhão de alunos estão 'empacados' no ensino fundamental


Número foi obtido pela diferença entre população de 6 a 14 anos e matrículas, divulgadas no Censo Escolar


Estadão.edu

Cerca de um milhão de jovens brasileiros estão empacados no ensino fundamental e não conseguem avançar ao ensino médio, indica o Censo Escolar 2011. São alunos que não tem a idade correta para a série em que estudam, entre outros motivos, porque foram reprovados.

O número foi obtido pela diferença entre a população na faixa etária de 6 a 14 anos e a quantidade de matriculados no ensino fundamental. Segundo o IBGE, o País tem 29.204.148 pessoas nessa faixa etária, enquanto o Ministério da Educação registrou 30.358.640 alunos do 1.º ao 9.º ano nas escolas brasileiras.

Atualmente, o número de matrículas é 3,9% superior à população na faixa etária adequada a essa etapa de ensino. Para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o porcentual é "bem menor e muito melhor" do que os 20% observados há dez anos.

Quando o aluno tem uma idade diferente da esperada para os estudantes daquela série ele entra para as estatísticas da distorção idade-série. No Brasil, o fenômeno é observado em todos os anos do ensino fundamental, exceto no 1.º. Nesta etapa, a escola atende a alunos com idade média de 6,7 anos, quando são esperadas crianças com 6 anos. Na outra ponta, deveria haver somente jovens de 14 anos no 9.º ano, mas a média nacional é de alunos com 15,2 anos.

O fluxo escolar, que avalia a passagem entre um nível e outro da educação, é considerado um indicador de qualidade. Ele entra no cálculo, por exemplo, do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para corrigir distorções, alguns Estados adotam a progressão continuada, em que os alunos só podem ser reprovados em algumas séries do ensino fundamental. É o caso de São Paulo.

O resumo técnico do censo foi divulgado pelo Inep nesta quarta-feira, 18.

Conhecendo a violência de gênero


Ana Emília


Qualquer mulher pode ser vítima de violência, sendo este um fenômeno democrático que atinge todas as classes sociais. Quando a mulher é negra a situação se agrava, pois o racismo produz outras violências. Sabe-se que a violência contra a mulher não afeta apenas as mulheres pobres, ela é uma constante no cotidiano que atravessa ideologias, classes sociais, raças e etnias. Representa um abuso físico, sexual, emocional e econômico no âmbito familiar. Causando danos físicos e psicológicos a violência nega a auto-estima às mulheres, mutila sua saúde, anestesia a desenvoltura humana feminina, impedindo sua participação na sociedade, tornando-as improdutivas, colocando-as à margem dos processos de tomada de decisões. Suas causas estão relacionadas com as desigualdades entre homens e mulheres e com a hierarquia de gênero, onde o masculino domina o feminino.

As mulheres quando isoladas dentro em sua residência, sob o domínio machista do companheiro e somente voltada para sua família desconhecem seus direitos e perdem valores éticos como o respeito, solidariedade e dignidade e desta forma sofrem outra violência, conhecida como violência social.

O entendimento de gênero como elemento constitutivo das relações sociais, baseadas nas diferenças entre homem e mulher e nas relações de poder é fundamental na abordagem sobre o tema violência contra a mulher. As mulheres antigamente eram consideradas objetos de seus senhores (pais, irmãos mais velhos e maridos). Viveram num mundo machista e preconceituoso de supremacia masculina, com liberdade restrita e direitos suprimidos, anulados ou ignorados.

Gênero é uma construção social vinculada à forma como a sociedade constrói as diferenças sexuais, atribuindo status diferente a homens e mulheres. A expressão sexo designa apenas a caracterização anatômica das pessoas, enquanto gênero se refere á dimensão social da sexualidade humana. Violência de gênero é qualquer ato que resulte ou venha resultar em dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, incluindo ameaças, castigos, maus tratos, pornografia, agressão sexual, incesto e coerção ou privação arbitraria de liberdade em público ou na vida privada. É um problema mundial e antigo. Ao longo da historia dos países civilizados e dotados dos mais diferentes regimes econômicos e políticos, ações tais como: agredir, matar, torturar e estuprar uma mulher, criança, adolescente ou idosa são fatos que acontecem constantemente.

A intensidade da agressão é variável, sendo mais frequente em países onde prepondera cultura masculina, em menor gravidade em outras culturas onde buscam através de ações igualitárias solucionar as diferenças de gênero. A cultura machista que por décadas impôs submissão e desigualdades, em relação às mulheres produzindo uma espécie de empoderamento dos homens e junto com ele a idéia nefasta de que a mulher “sendo sua” estaria sujeita aos seus comandos e a todo tipo de violência, desrespeito e arbitrariedades.

Aos homens ao longo do tempo, a sociedade deu papéis importantes e respeitados. Restando às mulheres, as tarefas domésticas e os cuidados com os filhos e a execução de papéis menos significativos, tidos como uma própria extensão do lar, aliados à baixa remuneração e nenhum poder. Hoje ainda têm-se profissões femininas, tais como: enfermagem, magistério, assistente social, onde a figura masculina ainda é muito tímida. Estatisticamente, são pouquíssimas as mulheres que realmente chegam ao poder, sendo-lhes cobrado muito mais competência e dedicação que dos homens, sem falar que a maioria recebe salários inferiores dos que são pagos aos homens, mesmo quando executam funções idênticas. Tais situações se agravam quando se trata da mulher negra e suas conquistas no âmbito público da sociedade

Ana Emilia Iponema Brasil Sotero é professora, advogada, doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais, palestrante sobre violência de gênero, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso e escreve exclusivamente para este blog toda sexta-feira - soteroanaemilia@gmail.com - http://facebook.com/AnaEmiliaBrasil

Prioridade: mulher


Roseli Barbosa

Somos fortes e imprescindíveis. Ajudamos a escrever a história de MT

Lutamos muito para conquistar nosso espaço. Para tanto, tivemos que dividir as funções domésticas com a educação dos filhos, a carreira e, em muitos casos, com o posto de chefe de família.

Presente em todos os segmentos sociais, nós mulheres ocupamos hoje cargos e funções em áreas que até pouco tempo eram predominantemente masculinas, a exemplo da construção civil, do setor agrícola e até mesmo à frente da Presidência da República -na condução dos rumos do nosso País.

Tamanha determinação culminou em reconhecimento daquilo que já era nato, diferentemente de outrora em que demasiado esforço poderia soar como rebeldia.

Contudo, mesmo alcançando posições de destaque em todos os cenários, ainda enfrentamos muitos obstáculos, que vão desde o preconceito, passando pela dupla jornada de trabalho, até as diferenças salariais, ainda que homens e mulheres exerçam as mesmas funções.

Diante dessa realidade, que ainda nos coloca em situação de desigualdade, nós mulheres, em especial aquelas que se encontram em condição de vulnerabilidade social, nos tornamos público prioritário na execução dos programas e ações governamentais.

Na área de geração de emprego, renda e fomento ao empreendedorismo, estão vários programas desenvolvidos por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT), dentre eles, o Microcrédito a Juro Zero, no qual a participação das mulheres é notoriamente maior.

Os programas voltados à qualificação profissional ofertados pela Setas-MT também são considerados importantes instrumentos de emancipação das mulheres, pelo fato dos cursos terem como prioridade de atendimento as mulheres de baixa renda, assim como as reeducandas.

A intermediação da mão-de-obra é outro ponto que tem sido trabalhado pelo Governo de Mato Grosso, por meio da atuação do Sine Estadual, seja na busca por uma nova oportunidade de trabalho, seja para dar entrada no seguro-desemprego, para solicitar a confecção da Carteira de Trabalho ou participar dos cursos e palestras realizadas semanalmente no local.

Já nos programas públicos de habitação, o contrato da casa é assinado preferencialmente em nome das mulheres. O motivo: a proteção da unidade familiar, pois em casos de separação e divórcio, a mulher é detentora dos filhos e, normalmente, a principal mantenedora do custeio do seu clã.

No campo da assistência social, são as mulheres as maiores responsáveis pelo recebimento dos benefícios concedidos pelo Governo Federal e Estadual. Elas representam o interesse dos filhos, da família de forma geral, sendo este o motivo de benefícios como o Bolsa Família serem pagos em nome da mãe.

Levando em consideração as práticas de violência contra a mulher, ainda existente em nossa sociedade, o Governo do Estado também tem investido de forma maciça, com ações que trabalham desde a prevenção, passando pela geração de emprego e renda, fomento ao empreendedorismo individual, até o trabalho de sensibilização dos acusados das agressões, a fim de combater a reincidência do crime.

Numa demonstração de comprometimento com a causa, uma das primeiras ações do governador Silval Barbosa à frente do Poder Executivo Estadual, em 2010, foi a criação da Superintendência de Políticas Públicas para Mulheres e a assinatura do Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência Contra as Mulheres.

O projeto ‘Lá em casa quem manda é o respeito’, fruto da parceria entre o Ministério Público Estadual e o Governo do Estado é outra ação que tem contribuído com a redução das práticas de violência contra a mulher.

De caráter educativo e preventivo, o projeto iniciado em março de 2011 tem promovido a aproximação dos agentes públicos com os acusados de violência contra a mulher, que estão em centros de ressocialização, presídios e cadeias, visando informar, ouvir e ressocializar os detentos.

É fato que o Poder Executivo Estadual não tem medido esforços para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas ao atendimento da mulher.

Afinal, somos fortes e imprescindíveis. Ajudamos a escrever a história de Mato Grosso, participamos do mercado de trabalho, contribuímos com a construção dos indicativos de crescimento econômico, sem perdemos a família como o foco de nossas atenções.

É nesse contexto que o Governo do Estado reconhece a importância da mulher para o desenvolvimento estadual e as parabeniza enquanto cidadãs, avós, mães, filhas, esposas, profissionais, entre outras diversas funções realizadas por nós, mulheres.

Parabéns a todas pelo Dia Internacional da Mulher!

Roseli Barbosa é primeira-dama de Mato Grosso e secretária de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social

Xingu: Por que o Governo Federal financia um filme que depõe contra suas próprias ações?


Luana Soutos e Karol Chaves

Xingu: Por que o Governo Federal financia um filme que depõe contra suas próprias ações?

O conteúdo político do filme até surpreendeu. E foi aí que uma produção cinematográfica bancada pelo Governo Federal abriu brecha para análises nada favoráveis ao próprio governo. Breves discussões chamaram a atenção daqueles que têm um olhar minimamente atento: o fato de as terras brasileiras serem, antes de tudo, propriedade dos índios - o que bem retratou o filme, já que a ilusão que se tem é de que terras não ocupadas pela maioria hegemônica branca, não tem proprietário; a cegueira desvairada de um Estado burguês - que oprime qualquer meio de vida diferente do que impõe -, com as políticas liberais amplamente utilizadas por seus governantes e, mais tarde, vítima da loucura positivista fortemente imposta pelos militares - sutilmente retratadas, mas que denotam a empáfia e força dos mesmos -, cujas idéias atrasadas vigoram até hoje; essas, entre outras passagens do filme são duras críticas à maneira como o país foi e ainda é administrado.O longa produzido, em sua maioria, em terras tocantinense é lindo: esteticamente falando. Toda a valorização feita pelo Governo do Estado do Tocantins durante o lançamento do filme na terça-feira, 10 de abril, na sala do Cinemark, em Palmas, além de uma bela jogada para dar um “up” no turismo da região, acabou sendo um belo motivo para se pensar que, dos estados envolvidos na história dos índios com os irmãos Villas Bôas nas décadas de 1940, 1950 e 1960, Tocantins é um dos poucos que ainda mantém alguma flora natural preservada... porque o vizinho, Mato Grosso, já está tomado pela soja.

Ainda é. Mesmo que alguns entendam o governo atual como um dos mais “sociais”, a bandeira neoliberal continua estendida, larga e alta no Planalto Central, ao lado da nossa bandeira, que ainda carrega a bela frase, orgulho de qualquer milico: “Ordem e Progresso”. Em uma entrevista do diretor do filme, Cao Hamburguer, ele declara que “O Brasil está em posição de se tornar um pioneiro na condução de políticas não agressivas à natureza. Não é preciso destruir para progredir”. E aí que a coisa ficou mais ou menos clara.

A dúvida a respeito do financiamento do filme, ligado ao conteúdo político foi uma coisa que não nos deixou sair do lançamento sem fazer a pergunta ao produtor do filme, Marcelo Torres, que ou não entendeu a pergunta, ou se negou a entender. Num momento em que o Governo Federal é amplamente criticado pelo projeto da Hidrelétrica de Belo Monte, por que se propôs a bancar um longa metragem que depõe contra seu próprio projeto?

Teria o filme a intenção de dizer que as ações dos governos anteriores - deportando índios, colocando tribos historicamente rivais em territórios próximos - seria diferente do que o governo pretende fazer hoje? Teria o filme a intenção de dizer que, por mais que os Villas Bôas tivessem crises por conta do trabalho que fizeram, estavam fazendo uma coisa boa para os índios e isso deve ser repetido para a construção de Belo Monte, em nome do progresso? Ou será que a intenção seria propor: ou saem em paz, ou serão tirados a força? Alguém poderia responder essa pergunta? Porque diante da pergunta, Marcelo Torres apenas respondeu que nesse país se produz o que se quer, o único problema é dinheiro... que na verdade não responde nada, só reafirma a dúvida.

Por mais que tenha havido um esforço para demonstrar os irmãos Villas Bôas como heróis – o que pode ter sido uma falha na apuração dos fatos históricos ou, na linha do nosso raciocínio, mais uma jogada política -, as preocupações que assombravam os irmãos acabaram por sentenciar seu próprio trabalho. Quem assiste Xingu e tem o mínimo de esclarecimento político, social, cultural, ou mesmo algum senso de humanidade, sai de lá amando o que ainda resta de natureza do país, mas odiando ainda mais o projeto Belo Monte, o Governo Federal e a própria história do Brasil.



Luana Soutos é jornalista e acadêmica de Ciências Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso e Karol Chaves é advogada, formada pela Universidade Federal do Mato Grosso e mora há 12 anos no Tocantins.

Ler faz crescer


Pedro Cardoso da Costa


Ao contrário de anos anteriores, o debate sobre a educação formal, do ensino, e, especialmente da qualidade tem tido espaço na mídia, com destaque na imprensa. Todos apontam as causas da baixa escolaridade, os efeitos da má qualidade e os benefícios trazidos pelo bom ensino, mas o problema perdura. Nem sequer o Brasil consegue extinguir o analfabetismo. A má qualidade e a baixa instrução do brasileiro, apesar de alcançar um bom espaço nos meios de comunicação, ainda deveria ter maior abordagem na imprensa e muito mais na televisão.

Todo dia o Jornal Nacional fala dos índices das bolsas de valores, dos mercados e das economias mundiais, mas passa semanas sem falar de educação, que poderia ter definido como critério falar ao menos uma vez por semana, regra a ser seguida por todos os programas de televisão e de rádio.

Tem aumentado o debate sobre o tema, e isso parece trazer uma certa acomodação às autoridades e à sociedade em tentar solucionar o problema de uma vez por todas. Mas, dentro da amplitude que é o tema educação, a leitura sofre de um descaso maior, que traz como resultado o pouco hábito de leitura ao brasileiro, em comparação aos países desenvolvidos. Pesquisa recente do Ibope mostrou a diminuição da leitura de livros em 2011, comparado com o ano de 2010, com uma piora do que já era ruim. De acordo com a pesquisa a redução da leitura foi medida até entre crianças e adolescentes, que leem por dever escolar. Em 2011, crianças com idades entre 5 e 10 anos leram 5,4 livros, ante 6,9 registrados no levantamento de 2007. O mesmo ocorreu entre os pré-adolescentes de 11 a 13 anos (6,9 ante 8,5) e entre adolescente de 14 a 17 (5,9 ante 6,6 livros).

Para estimular a leitura, uma das boas iniciativas do governo federal foi aprovar a Lei 12.244 em 2010 com previsão obrigatória de uma biblioteca em toda escola. Como parte dos defeitos que fazem perdurar os problemas, a lei é frouxa ao permitir que essa obrigação seja cumprida no prazo máximo de 10 anos.

Apesar de serem poucas as iniciativas oficiais de incentivo à leitura, o problema se agrava pela omissão da iniciativa privada, por não apresentar nenhuma ação incentivadora. O Banco Itaú se torna uma ilha de exceção nesse mar de omissão. Por ano, o banco vem fornecendo uma coleção de 3 a 4 livros infantis gratuitamente. Os livros são entregues no endereço fornecido pelo solicitante, já com todas as despesas de correios pagas. O objetivo desse texto é exatamente levar expandir o conhecimento dessa medida, pois falta uma divulgação mais ampla. Para fazer o pedido, gratuitamente, basta acessar o site que dá título a este texto: www.lerfazcrescer.com.br e clicar sobre o ícone “peça sua coleção”. Como diz uma frase no mesmo site, a cada livro, o Brasil inteiro vira uma página.

Pedro Cardoso da Costa é Bacharel em Direito - Interlagos, São Paulo

Cuiabá/MT - ProJovem promove concurso de paródia


Programa é ofertado em 26 unidades das quatro regionais da Prefeitura de Cuiabá


DA ASSESSORIA


A arte cinematográfica e um concurso de paródias são algumas das estratégias empregadas pelo Programa Projovem Adolescente Cuiabá para a promoção da cultura dos 983 jovens (entre 15 a 17 anos e oito meses) atendidos na capital. O Programa é ofertado em 26 unidades das quatro regionais da Prefeitura de Cuiabá.

As aulas do Programa são realizadas no contraturno escolar. Os participantes permanecem por três horas (após o horário de frequência regular de aula). São desenvolvidas atividades culturais, práticas desportivas e de letramento. O Programa também oferta a Formação Técnica Geral (FTG) visando a qualificação para o mercado de trabalho.

O gerente do Projovem, Ronaldo Noleto, explica que didáticas diferenciadas são empregadas para atingir o público. No concurso de paródias, por exemplo, os temas são livres, entretanto, somente são aceitos trabalhos que despertem a cultura e possibilitem ao participante o despertar para o tema escolhido. ‘Os próprios participantes irão escolher os melhores trabalhos por regionais’, cita Ronaldo, ponderando que a premiação não é o principal motivador da atividade, mas sim despertar a curiosidade sobre a música brasileira, ritmos e histórico. São proibidas as composições que incitem atos de violência e preconceituosos.

“O público-alvo do projeto são jovens que se encontram em situação de vulnerabilidade social e que as famílias sejam beneficiárias do Bolsa Família, que se encontravam ociosos. O projeto desperta para a inclusão no mercado de trabalho”, cita Ronaldo.

Cinema

Outra prática empregada pela gerência do projeto diz respeito à adoção da arte cinematográfica como ponto de ensejo para discussões. ‘Os alunos escolhem os filmes e os assistem. Na sequência nosso facilitador passa a coordenar uma discussão sobre qual a idéia defendida pela obra´. Toda a dinâmica empregada para as ações é pautada em temas transversais necessários para compreensão da realidade e para a participação social desses jovens. Uma das condicionalidades do Projovem é que o participante mantenha-se regularmente frequentando a escola. Os jovens assistidos pelo projeto social recebem uma bolsa oriunda de transferência de renda federal no valor de R$ 37.

MT- MPE promove audiência pública nesta segunda para discutir transporte escolar em Rosário Oeste


Da Redação

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça de Rosário Oeste, realizará nesta segunda-feira (23.04), às 13h30, audiência pública para discutir questões relacionadas ao transporte escolar e a situação das estradas da zona rural do município. O evento ocorrerá na sede do Cinema Municipal.

De acordo com a promotora de Justiça que atua na comarca de Rosário Oeste, Ana Carolina Rodrigues Alves Fernandes, o Ministério Público tem recebido diversas reclamações referentes à qualidade da prestação do serviço de transporte escolar oferecida a alunos da rede pública de ensino.

“Instauramos um inquérito civil visando buscar soluções para os recorrentes problemas na prestação do serviço de transporte escolar. Esperamos que a população e as autoridades competentes compareçam à audiência pública para discutirmos alternativas para a solução dos problemas apresentados”, ressaltou a promotora de Justiça.

Segundo ela, foram convidados para participar da discussão representantes da Secretarias de Estado de Educação e Infraestrutura, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público, prefeito, vereadores, secretarias municipais de Educação e Infraestrura, professores, alunos, e a comunidade em geral, tanto da zona urbana, como rural.



MT- Secretaria de Cultura realiza Conexão Nacional de Artes de Mato Grosso


DA Redação

A Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso e o Sebrae-MT realizam a Conexão Nacional de Artes de Mato Grosso de 25 de abril a 30 de maio. Sob a curadoria da professora e crítica de arte Ludmila Brandão, a exposição reunirá obras dos artistas Yuri Firmeza, do Ceará, Flávia Vivacqua, de São Paulo, e dos mato-grossenses Adir Sodré e Gervane de Paula.

O lançamento da exposição acontece no dia 25 de abril, às 20 horas, na Galeria da Secretaria de Estado de Cultura, local onde os trabalhos ficarão expostos até o dia 30 de maio. O projeto conta com o apoio do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura e tem como objetivo estabelecer um diálogo com outros pontos do país.

Flávia Vivacqua traz ao público cuiabano, dois de seus trabalhos: a instalação performática “Gole d’Água – o cotidiano do sentir” e a trabalho fotográfico “Pegadas”. Yuri Firmeza traz a videoinstalação “Ação 4”. Adir Sodré, a exposição “Sleeping”. E Gervane de Paula expõe “O caso 2 vestidos”.

Segundo Ludmila Brandão há um elo entre as obras que estarão expostas na Conexão Nacional. “Estamos falando de intensidades subjetivas, impossíveis de serem medidas, ainda que plenamente perceptíveis. A arte contemporânea é capaz de provocar intensidades dolorosas, insuportáveis, trágicas, extasiantes, epifânicas, amorosas, delicadas e pacificadoras”, afirma.

Na programação do evento ainda constam outras atividades. São oficinas e palestras que trazem reflexões sobre a arte contemporânea. As atividades serão ministradas por artistas e especialistas em artes visuais.

No dia 21 de abril, das 8 às 18 horas, acontece a oficina “Dispositivos da Imagem e Arte Contemporânea”, no Pavilhão das Artes. Yuri Firmeza visa apresentar e problematizar os novos dispositivos da imagem a partir de referências de artistas, filósofos e teóricos. Entre os temas abordados está a relação entre o cinema e a arte contemporânea.

O seminário “A Conexão Nacional das Artes Visuais com os Negócios” acontece no dia 24 de abril, no Salão Nobre do Palácio da Instrução. Com início às 19 horas o seminário reunirá as palestras “A Cadeia Produtiva das Artes e Suas Conexões”, ministrada por Mônica Novaes Esmanhotto; e “Tendências e Perspectivas do Mercado das Artes Visuais, ministrada por Ana Letícia Fialho; além do painel “Experiências e Debates – conversa com artistas”, que trará Adir Sodré, Gervane de Paula, Flávia Vivacqua e Yuri Firmeza para um bate-papo com o público. A mediação do painel fica por conta de Magna Domingos e de Ludmila Brandão.

Nos dias 26 e 27 de abril, Flávia Vivacqua ministra a oficina “Arte, Ecologia e Movimentos Culturais”. O objetivo é discutir as relações possíveis entre a produção artística, o meio ambiente e o seu contexto hoje. Acontece no horário das 19 às 22 horas, no Pavilhão das Artes.

A Conexão Nacional de Artes de Mato Grosso é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura e do Sebrae-MT e conta com o apoio da Opaktan Consultoria e Assessoria. As inscrições para as atividades podem ser feitas pelo site www.pavilhaodasartes.com ou pelo telefone (65) 3613-9230.

MT- Governo do Estado remaneja R$ 13 mi de superávit para investir na Seduc

De Sinop - Alexandre Alves

Além dos R$ 11.8 milhões suplementados à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o governo também remanejou dinheiro de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Conforme a publicação no Diário Oficial, são R$ 13.1 milhões que a Seduc vai usar em sete programas.

A maior parcela, que é de R$ 5.3 milhões, vai para fortalecimento da estrutura organizacional dos Centros de Formação e Atualização de Professores (Cefapros), que é o órgão responsável pela política de formação, sistematização e execução de projetos e programas da Seduc.

Mais R$ 2.5 milhões de verba extra vão para o fortalecimento dos ciclos de formação humana no Ensino Fundamental.

O apoio a programas e projetos articulados ao projeto político pedagógico escolar terá R$ 1.690 milhão. Mais R$ 1.650 mi vai para o fortalecimento do Ensino Médio com qualidade social e, R$ 1.6 mi para o fortalecimento da política de Educação Escolar Indígena.

O programa de fortalecimento da organização curricular para Educação de Jovens e Adultos receberá R$ 266 mil e o de atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais R$ 100 mil.


Livro Religião para Ateus – Resenha / Resumo

Religião para Ateus

Resenha divulgada

Religião para ateus, a obra mais recente de Alain de Botton, parte da premissa de que, com ou sem fé, é possível encontrar aspectos úteis, interessantes e consoladores nas religiões. E examina as possibilidades de transferir algumas dessas ideias e práticas para a vida secular.

Nesse livro provocante e original, Alain de Botton sugere que a sociedade contemporânea tem muito a aprender com as religiões ao tratar de questões como vida em comunidade, moralidade, educação e arte. Ao descartar os dogmas e o sobrenatural, o livro resgata uma sabedoria que pertence a toda a humanidade, inclusive aos mais céticos.

Uma reflexão original e bem-humorada, ilustrado com várias e várias imagens, a respeito do papel da religião na vida contemporânea, capaz de agradar a qualquer leitor, independentemente de seu credo.

“Ideias filosóficas, conselhos provocantes e pensamentos sobre literatura são malabaristicamente lançados para o alto, como se fossem bolas, em todos os livros de Alain de Botton.”

Opinião sobre o livro Religião para Ateus

Esse é uma daqueles livros que compramos meio sem saber o que vamos encontrar, com o qual porém acabamos tendo uma surpresa agradável e estimulante.

Como já dito aqui em vários textos, tenho um pé atrás em relação a como ateus alardam seu ateísmo, tornando-se com isso muitas vezes até mais chatos do que crentes fanáticos. Penso que ser ateu implica em ser inteligente, e ser inteligente implica não só em ser um repositório ambulante de conhecimentos inúteis mas, sobretudo, em saber entender e compreender a natureza humana sabendo lidar razoavelmente com ela. Tal postura implica ACEITAR como parte dessa natureza humana que boa parte das pessoas PRECISA acreditar, e não somente raciocinar.

E Religião para Ateus aceita e abarca essa característica abertamente. Portanto, senti grande admiração em relação ao autor por encontrar um ateu resoluto chamando céticos e ateus para perceberem que sim, as religiões tem muito a nos ensinar mesmo – e sobretudo – quando ignoramos seus aspectos metafísicos e focamos em suas ações sociais e práticas, sempre muito humanas.

Desse modo o autor passa o livro inteiro comentando aspectos da convivência social que as pessoas de modo geral consideram secundárias nessa sociedade em que só o que importa é o tamanho da sua conta bancária e o tanto de lucro que se é capaz de gerar para uma empresa. Sendo assim os temas comunidade, gentileza, educação, ternura, pessimismo, perspectiva, arte, arquitetura e instituições dividem e perfazem os capítulos de Religião para Ateus, um livro interessantíssimo, repleto de quebras de paradigmas e de visões alternativas, quase sempre mais humanas, sobre o modo como o ser humano tem conduzido sua sociedade contemporânea.

Aqui tem várias opções de compra caso você tenha interesse:

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

UFMT: vitória da democracia

Seguirei, revigorada, buscando consolidar o processo de expansão


Chegamos ao final de mais uma consulta junto à comunidade da Universidade Federal de Mato Grosso sobre a escolha da nova reitoria para conduzir a instituição nos próximos quatro anos. Mais uma vez o nosso processo de escolha democrática foi garantido.

Quero aqui externar minha satisfação por ter sido a escolha da maioria e fica aqui o meu compromisso reafirmado em realizar uma gestão para todos, sempre visando os interesses maiores da universidade.

É com muita responsabilidade que iniciarei essa nova etapa de minha vida nessa instituição que me acolheu desde o primeiro momento. Cheguei à UFMT com 21 anos de idade, recém-graduada e quando a instituição tinha apenas dois anos de existência. Hoje, 40 anos depois, me orgulho de fazer parte da história dessa instituição na condição de reitora, que tem como uma de suas responsabilidades a busca de uma definição coletiva de princípios e diretrizes para as políticas institucionais, além do delineamento também coletivo de programas de gestão.

Seguirei, revigorada, buscando consolidar o processo de expansão da UFMT. A criação de novos cursos continuará sendo uma meta, concomitantemente com a consolidação dos existentes, garantindo a qualidade no ensino e sempre perseguindo a excelência como meta maior.

A democratização do acesso será um aspecto central em nossas ações. O Brasil atende apenas 14% de sua juventude no ensino superior. Para se tornar um país desenvolvido e à altura do lugar que cada vez mais está chamado a ocupar no mundo atual, precisa atingir níveis como os de Argentina e Chile, com uma média de 30% dos jovens no ensino superior, ou da Coréia do Sul e dos Estados Unidos, que têm em torno de 70% dos seus jovens no ensino superior.


Esse também é um dos grandes desafios das universidades brasileiras e nós, da UFMT, já demos os primeiros passos com o Reuni (Programa de Reestruturação das Universidades Brasileiras), criado pelo governo Federal para assegurar a expansão do ensino superior.

Democratizar o acesso à universidade significa levá-la até aqueles que, a rigor, sempre foram excluídos dessa possibilidade. A aprovação das nossas políticas afirmativas, com as cotas para as escolas públicas tem essa dimensão, assim como a cota para os negros. Defendi no Conselho de Ensino e Pesquisa a adoção de tais políticas por entender que em nosso país persistem profundas desigualdades sociais e que só serão resolvidas com vontade e determinação daqueles que detêm algum poder de decisão. Insere-se também nesse contexto o programa Proind – Programa de Inclusão Indígena – que possibilita aos indígenas o acesso a nossa universidade.

A UFMT tem como missão principal a formação integral de profissionais em diversas áreas, competentes tecnicamente e socialmente responsáveis, contribuindo, dessa forma, com o pleno desenvolvimento de nosso Estado e nosso país.

Reconhecemos, eu e o vice-reitor eleito, professor João Carlos de Souza Maia, que existem problemas em nossa universidade. Vivemos um processo de construção do novo e não existem soluções prontas para tudo. Mas temos a determinação de enfrentar esses problemas e buscar soluções consensuais e criativas, sempre tentando garantir o que for melhor para todos. Nesse exercício democrático, dialogaremos com os técnicos administrativos, com os professores e com os alunos para construirmos juntos as melhores soluções.

Em nosso programa para a nova gestão, o “Caderninho Verde”, como gosto de chamá-lo, expressamos as metas que buscaremos atingir. Trata-se, antes de tudo, de uma elaboração coletiva em que foram ouvidos todos os segmentos da comunidade universitária. Como na primeira gestão, ele será o norteador das nossas ações.

Por fim, agradeço o apoio e o carinho de todos que acreditaram em nossas propostas, a cada técnico administrativo, a cada professor e cada aluno. E quero que tenham na minha pessoa alguém em quem possam buscar o mais amplo diálogo. Tenham a certeza que precisarei de todos na construção do sucesso dessa nova gestão. Estendo esse convite para o diálogo aos que não me apoiaram, pois a universidade pertence a todos e é a minha função representá-los bem.


Sempre apoiei as grandes reivindicações desses três segmentos, entendo como legítimas e importantes as demandas das organizações sindicais e estudantis, pois essas entidades são construtoras da universidade. Por isso, reafirmo aqui a minha disposição para o diálogo e apoio às lutas, pois são lutas por uma universidade melhor.

A UFMT é você, somos todos nós!

MARIA LÚCIA CAVALLI NEDER é reitora reeleita da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Aceitar-se é fundamental

Lair Ribeiro

Outro ponto importante da auto-estima se encontra na aceitação das falhas. Todos falhamos, e isso precisa ser encarado de forma natural.

Como é que um bebê aprende a andar? Caindo e levantando, caindo e levantando, caindo e levantando... Até que, de repente, acerta! Se, nesse treinamento para aprender a andar, o bebê dissesse para si mesmo que era bobagem continuar tentando, pois não iria nunca conseguir, o que você acha que aconteceria? O adulto em que esse bebê se transformou não estaria andando até hoje. Felizmente, não é isso o que acontece, pois os bebês não costumam se intimidar com os tombos e insistem na tentativa de andar, até que conseguem.

Na nossa educação, no entanto, falhar é pecado. E, à medida que isso acontece, nossa auto-imagem vai sendo destruída. Devemos nos lembrar sempre do bebê persistente que já fomos.

Aprenda com os seus erros

Se quiser progredir na vida, esqueça a síndrome da perfeição. Ficar repetindo para si mesmo que não pode falhar, torna tudo mais difícil.

Se você pensar que nada de importante é feito corretamente e da primeira vez, você chegará à conclusão de que os erros são uma forma de aperfeiçoar-se. Quanto melhor você aceita suas falhas, mais aprende com elas para fazer certo da próxima vez.

É falhando, aprendendo, acertando e progredindo que aprendemos a confiar mais em nós mesmos e a ter mais auto-estima.

Os erros são grandes momentos na nossa existência.

O poder do sorriso

O sorriso é muito importante para melhorar a auto-estima. Existe uma relação direta entre o sorriso e o sis­tema nervoso central. Quando sorrimos, mes­­mo que seja uma simples movimentação da musculatura facial, o cérebro re­ce­be uma mensagem positiva de que tudo está bem.

Vários estudos mostram que as mulheres sorriem muito mais que os ho­mens. E, curiosamente, as mulheres vivem, em média, oito anos mais do que os homens.

A magia da doação

A capacidade de uma pessoa se doar, de prestar serviços úteis ao próximo e à comunidade sem interesses finan­cei­ros, é muito importante para a sua auto-estima. Quando fazemos coisas de graça, o mundo sempre nos retribui de alguma forma.

É lógico que o seu trabalho deve ser valorizado; mas, o que você acha de praticar o princípio de Robin Hood, cobrando de quem tem e ajudando quem necessita? Vá além disso e seja generoso: às vezes, faça doações até mesmo para quem não precisa.

Cuide da vizinhança

As pessoas que nos cercam interferem diretamente em nossa auto-estima. Quem vive em companhia de pessoas negativas, dificilmente consegue desenvolver uma auto-estima sadia.

Isso não significa deixar de lado pessoas que precisam do nosso apoio exatamente por serem negativas. Mas é preciso saber escolher ambientes e relacionamentos propícios à sua felicidade.

Lembre-se: Quando você não está bem, não consegue contribuir para que as pessoas ao seu redor fiquem bem, e isso tende a criar um círculo vicioso, prejudicial a todos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Educação: o caminho para o desenvolvimento

A Educação como meio de inclusão, desenvolvimento e ascensão social é, reconhecidamente, a maior riqueza de um país. É o maior legado que uma família pode deixar aos jovens ou um professor a seus alunos. Também é a maior qualidade que um cidadão pode adquirir.

O Brasil avançou muito nos últimos anos nessa área. Cresceu distribuindo renda (o que não acontecia há décadas), e isso possibilitou o ingresso de mais jovens no Ensino Superior. O número de universitários dobrou; saltou de três milhões para mais de seis milhões de matriculados por ano. E foram abertos 126 novos campi de universidades federais ao longo da última década. Ou seja, o Estado vem cumprindo seu papel de indutor do crescimento.

Isso é suficiente para garantir um crescimento sustentado? Não. É preciso consolidar o salto qualitativo na educação – que já iniciamos. Tudo passa, claro, pela valorização do professor, que necessita de uma remuneração mais digna para se aperfeiçoar, ter uma vida cultural mais ampla, comprar seus livros, ir ao cinema... O recente estabelecimento de um piso nacional: R$ 1458 - é um estágio importante e, agora, é essencial que todos os estados o cumpram. Não é possível que o aluno tenha um horizonte de progresso tão superior ao do professor.

A escola pública precisa se reinventar, tornar-se moderna, criativa, um espaço de inclusão e convivência, de exposição à diversidade e à cultura, de estímulo das habilidades e desenvolvimento de competências essenciais para preparação da vida e do exercício da cidadania. Mas para tanto, os professores precisam de formação constante. Não podem repetir, deliberadamente, apenas o que aprenderam enquanto estudantes.

Qual é a saída? O grande desafio do Brasil é ampliar a qualidade na educação, o que só pode ser conquistado por meio de um amplo pacto entre o Governo Federal, os Estados e os Municípios. Um pacto que, necessariamente, envolveria a iniciativa privada e outros parceiros da educação: ONGs, entidades religiosas, instituições de pesquisas, empresas.

Esse pacto deve conduzir ao investimento na qualidade, a começar pela pré-escola, já que pesquisas internacionais demonstram que um bom ensino nesta fase terá consequências muito positivas ao longo de toda a vida do estudante. Não por acaso, o Governo Federal projeta construir seis mil creches em todo o país nos próximos anos. E não há o que priorizar: é preciso investir na qualidade ao mesmo tempo também no Ensino Fundamental, Médio e Superior. Sem esquecer a formação de ponta em mestrado, doutorado.

Para se ter uma ideia do desequilíbrio no investimento feito nos diferentes níveis de educação pública, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a soma dos gastos dos governos federal, estadual e municipal, em 2010, representam um investimento médio por aluno, nos Ensinos Fundamental e Médio, de R$ 2,9 mil ao ano. Ao passo que cada matrícula em instituições públicas de Ensino Superior sai a R$ 15,4 mil anuais.

Não é errado, lógico, investir no Ensino Superior. O que é inaceitável é a discrepância. É por isso que a cidade de São Paulo, por exemplo, tem sido palco de diversas manifestações de docentes que clamam por melhores condições de trabalho, mais escolas e creches. Recursos há.É por este motivo que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação está num combate, dentro do Congresso Nacional, para que se aprove a destinação de 8% e, mais adiante de 10% do PIB à educação.

Alguns talvez objetem com a falta de recursos para fazer frente a tantas necessidades. Mas vivemos no Brasil do pré-sal. Essa é a nossa chance histórica. Se a aproveitarmos adequadamente, criando, por exemplo, um fundo destinado à educação, ciência, tecnologia e inovação, podemos dar um enorme salto rumo à consolidação do Brasil como país desenvolvido. A exemplo do que fizeram países como a Noruega ao descobrir grandes reservas de petróleo.

Já há diversos projetos em tramitação no Congresso, a respeito da melhor destinação dos recursos do pré-sal. É preciso que não se trate apenas de mais uma fonte de commodities a serem negociadas no mercado internacional. Mas, sim, o passaporte do Brasil na viagem definitiva ao desenvolvimento.


Gilberto Alvarez Giusepone Jr.
giba@cursinhodapoli.org.br
Professor e diretor do Cursinho da Poli em São Paulo.

MT- Biblioteca ganha divulgação internacional


O selo estampa a tradição e a importância histórica da Biblioteca

Guilherme Filho/Secom-MT


Correios lançam selo comemorativo aos 100 anos da Biblioteca Estadual de Mato Grosso em cerimônia no Palácio da Instrução

SECOM-MT


A partir desta quarta-feira (18.04) a Biblioteca Publica Estadual Estevão de Mendonça ganhará o mundo com o lançamento do selo personalizado e o carimbo comemorativo em alusão ao aniversário de 100 anos da instituição. A solenidade, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) em parceria com os Correios, faz parte das ações para o fortalecimento e divulgação da cultura de Mato Grosso.

O selo estampa a tradição e a importância histórica da Biblioteca com o slogan ‘Um século de Cultura’. O carimbo traz a imagem de um livro aberto e, ao centro, o dizer ‘100 anos de Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça’. A intenção é que a história da biblioteca e seu papel educacional sejam difundidos entre as gerações. “Estamos muito felizes com esta homenagem aos 100 anos da Biblioteca, que é a guardiã de nossas memórias”, afirmou o secretário estadual de Cultura, João Malheiros.

O fortalecimento da cultura é o foco desta ação, conforme o diretor regional dos Correios, Nilton Nascimento. Ele explicou que o carimbo comemorativo será utilizado nas correspondências por 30 dias e depois passará a compor o acervo do museu postal dos correios, como peça de referência em pesquisas históricas. “O selo e o carimbo vão divulgar Mato Grosso para o Brasil. A população vai conhecer mais a biblioteca e isso fortalece a cultura e preserva nossa memória”, afirmou Nascimento.

Durante a cerimônia o secretário estadual de cultura e o diretor regional dos Correios participaram do primeiro ato de obliteração (ato de carimbar), que simbolizou o lançamento do selo. Uma placa em homenagem aos cem anos da instituição foi inagurada para ficar em exposição na Biblioteca. Na ocasião também foi realizada a premiação do concurso que escolheu a logo marca comemorativa ao centenário da instituição. O vencedor foi o publicitário Carlos Lima que disse estar muito satisfeito de participar da história da biblioteca.

O lançamento do selo causou alvoroço entre os colecionadores de selo da Capital. O presidente do Clube Filatélico de Cuiabá, Rubens Fábio Matos, comemorou o lançamento do selo e do carimbo. “O selo é uma aula de cultura e geografia. Ele eterniza a história e a cultura da cidade”, afirmou.

História

A Biblioteca Pública Estadual foi criada em 26 de março de 1912, no governo do presidente Joaquim Augusto da Costa Marques. A unidade recebeu o nome do historiador Estevão de Mendonça, primeiro diretor da instituição. Além do seu acervo de aproximadamente 90 mil livros, de literatura regional e outros temas, há uma sala especialmente dedicada às obras raras de Mato Grosso. É a maior biblioteca pública do Estado, que coordena todas as outras bibliotecas públicas municipais.

A coordenadora da instituição, Salime Daige Marques afirma que há 100 anos a Biblioteca faz seu papel de proporcionar o acesso dos livros para a sociedade. O espaço cultural acompanhou o desenvolvimento da sociedade e alia a tecnologia aos livros com a instalação do laboratório de informática. “O selo e o carimbo são para que toda a sociedade conheça Estevão de Mendonça e a biblioteca. Estes conhecimentos farão um intercâmbio com o mundo”, afirmou Salime.

Entre outras autoridades presentes, também participaram da solenidade a neta de Estevão de Mendonça, Adélia Maria Badre de Mendonça; o secretário Adjunto de Cultura, João Laino e a secretária Adjunta de Políticas Especiais do Esporte, Janete Oliveira de Carvalho.

MT- Funec divulga lista de aprovados

As aulas terão início no dia 23 de abril, nos 12 pólos da Capital

Funec divulga lista de aprovados e classificados no Cuiabá Vest/2012

DA ASSESSORIA


A Prefeitura de Cuiabá, através da Funec, divulga a lista dos aprovados para o Cuiabá Vest 2012, o cursinho preparatório para o ENEM/Vestibulares. Foram ofertadas 2.550 vagas. A lista com os nomes dos candidatos aprovados por polo está disponível no site da prefeitura.

O diretor da Funec, Alex Rufino da Silva, comunica que as aulas terão início na próxima segunda-feira, dia 23 de abril, nos 12 pólos da capital. As matrículas devem ser feitas no polo escolhido, durante a semana ou no primeiro dia de aula, com cópia dos documentos pessoais e comprovante de endereço.

Em 2011, o Cuiabá Vest aprovou 500 alunos em diferentes instituições de ensino. Além de atender estudantes carentes, possibilitando o ingresso ao ensino superior, o Cuiabá Vest também ajuda alunos a ingressar em instituições privadas por meio do Prouni e Fies.

Eleição na UFMT :É hora de a instituição ser interlocutora no debate de grandes temas

ONOFRE RIBEIRO


Ontem, pela manhã, tive uma longa conversa, em minha casa, com o professor Ednaldo Castro, um dos três candidatos a reitor da Universidade Federal de Mato Grosso, disputando com a
atual reitora, Maria Lúcia Cavalle, e com o exreitor Fernando Nogueira.

O que era pra ser uma conversa informal sobre a percepção da sociedade mato-grossense em relação à Universidade Federal, acabou tornando-se uma conversa mais filosófica sobre a importância da UFMT, no contexto atual e futuro do estado.

Para o professor Ednaldo, esse papel seria mais humanista, o que equivaleria a dizer que é preciso direcionar e preparar a universidade para uma interlocução mais direta com a sociedade nas suas várias vertentes: social, econômica, política e ambiental.

De fato, a universidade tem se mantido muito restrita ao seu campo interno e de costas para a sociedade, ainda que possua em seus quadros mais de 800 doutores e mais de 300 mestres.

É um quadro invejável de professores capazes de construírem uma forte interlocução com a sociedade de Mato Grosso, principalmente no momento atual e no futuro próximo, quando a região Centro- Oeste, e nela Mato Grosso, terão um papel de profundo destaque nas áreas de produção e transformação de alimentos, de redimensionamento da percepção ambiental que os setores produtivos já estão construindo, estimulados pelas urgências do mercado, mas sem a ciência necessária.

Há ainda a pecuária, o vastíssimo setor de base florestal, a produção de energia, o turismo e uma estimativa de ampla diversidade na logística deficiente de hoje. Tudo isso exige ciência e construção de um conhecimento para o uso pragmático da sociedade e da economia.

Documento entregue à candidata Dilma Rousseff em 2010, pouco antes da eleição, pelas instituições do agronegócio brasileiro mostram que nos próximos dez anos, metade da comida mundial será produzida no Brasil.

Estima-se que disso, 60% venham do Centro-Oeste e desse percentual, 50% venham de Mato Grosso. Isso equivale a uma revolução que pede ciência e conhecimentos vastíssimos. Papel da UFMT e de outras instituições de pesquisa, muito além da graduação usual.

O professor Ednaldo acha que existe uma posição muito reativa da universidade em relação a tudo o que acontece aqui fora. Claro que houve tempo de desmandos ambientais, sociais etc.

Mas, o cenário mudou e a posição reativa deve se transformar em parceria de interlocução. Isso significa interagir com a economia, com as expectativas da sociedade.

Num momento em que a Embrapa implanta em Sinop as sua mais revolucionária unidade, de agricultura de baixo impacto de carbono, ea economia mostra Mato Grosso em 4ª, posição nacional, superando estados como Rio Grande do Sul, Paraná e Pará, nas exportações, estamos diante do equivalente a um país forte, se fosse independente.

Mas as suas instituições, de modo geral, não são representativas o suficiente para esse cenário que aponta uma economia sustentável em pleno crescimento e consciência, especialmente nos próximos quatro anos face aos cenários nacionais e mundiais.

De outro lado, as instituições políticas vivem um grande drama de pouca representativa e de credibilidade abalada. É um momento para a Universidade Federal entrar no cenário como um interlocutor na discussão dos grandes temas e um agente capaz de apontar direções com ciência, com filosofia e como resposta a tantos desafios.

Confesso que saí da conversa com o professor Ednaldo muito mais animado com o resultado das eleições de hoje na UFMT.

ONOFRE RIBEIRO é jornalista em Mato Grosso.
onofreribeiro@terra.com.br

Governador avança discussão para trazer curso de Medicina para cidades-polo de MT

Mais três cidades-polo de Mato Grosso deverão oferecer curso de Medicina, disse o governador Silval Barbosa após se reunir com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quarta-feira (18.04), em Brasília. Outras pautas também foram tratadas durante a audiência, mas o governador destacou principalmente os avanços nas discussões para implantar o curso em mais três municípios do Estado.

Silval lembrou que o Estado já conseguiu com sucesso levar o curso de Medicina para a Unemat em Cáceres. Agora, o objetivo é inaugurar o curso também nas cidades de Várzea Grande, Sinop e Rondonópolis. “Viemos pedir que o ministro Mercadante priorize o nosso pedido”. Segundo Silval, a discussão para os municípios de Sinop e Várzea Grande já estão bastante avançadas.

Sobre isso, o reitor da Unemat, Adriano Silva disse que um Estado com o tamanho de Mato Grosso precisa de mais cursos de Medicina. “Mato Grosso é um Estado de dimensões continentais e nós temos uma grande carência de médicos no interior do Estado”. Com o começo das aulas na Unemat de Cáceres, serão três cursos de Medicina em todo o Estado.

As outras pautas discutidas foram a complementação do programa de transporte escolar e a climatização de salas de aula. “Atualmente o Estado tem 10 mil salas de aula que precisam ser climatizadas, para melhorar a sua infraestrutura”, lembrou.

O governador também pediu ao ministro Aloizio Mercadante, para que a Unemat seja incluída no programa de Ensino à Distância. Assim, ele espera que todos os 141 municípios de Mato Grosso possam contar de um a três cursos superiores, por meio do Ensino á Distância.

Também acompanharam o governador durante a audiência no Ministério da Educação (MEC), os secretários de Educação, Ságuas Moraes; de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo; de Ciência e Tecnologia, Auréa Regina Alves; os senadores Jayme Campos e Blairo Maggi; os deputados federais Wellington Fagundes, Pedro Henry e Eliene Lima, e o deputado estadual Airton Português.

MT- Educação realiza sorteio de prêmios para Agentes Mirins de Combate a Dengue


As escolas da rede municipal de ensino de Cuiabá participaram na manhã desta segunda-feira (18-04), no auditório Maestro China, na Secretaria Municipal de Educação (SME), do sorteio que premiará os alunos que participam do projeto “Agente Mirim de Combate a Dengue é coisa séria, sim, Senhor!” – em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e com o Ministério Público.

Nesta iniciativa, cada agente mirim é responsável por duas residências, onde as visitas são feitas mensalmente. O projeto é divido em duas fases: na primeira, os estudantes visitam casas e sensibilizam os moradores para o combate aos possíveis criadouros do Aedes Aegypti. O imóvel cadastrado recebe um adesivo, em um lugar visível, com a inscrição “Vistoriado pelo Agente Mirim contra a Dengue”. A segunda etapa será a realização de um concurso de redação e produção de desenhos acerca do tema.

Desta forma, como incentivo, foram sorteados, mas não divulgados, os nomes dos agentes mirins que serão premiados. A seleção foi feita da seguinte maneira: Cinco caixas funcionaram como uma espécie de urna, onde foram depositadas as fixas de cada agente, e cada caixa representou uma Regional (Regional Norte, Sul, Leste e Oeste, e uma representou os alunos que estudam nas Escolas Municipais Rurais de Educação Básica – EMREBs). Foram sorteados dois nomes de cada região; porém, foi divulgado apenas o nome da escola em que o vencedor estuda; pois, para ser premiado, as casas pelas quais o agente é responsável não devem apresentar qualquer tipo de foco do mosquito. Sendo assim, os nomes foram revelados apenas para a SMS, que estará fiscalizando estas residências para analisar se está tudo em ordem. Se estiver, aí então a equipe responsável pelo projeto irá a escola para premiar o aluno sorteado. O prêmio é uma bicicleta para o agente, e uma batedeira para cada casa monitorada por ele.

Os alunos sorteados são das seguintes escolas:
Escolas do Campo – EMREB Hebert de Souza
Regional Oeste – EMEB Maria Lucila da Silva Barros; EMEB Gláucia Maria Borges Garcia
Regional Leste – EMEB Henrique da Silva Prado; EMEB Irmã Maria Betty Souza Pires
Regional Sul – EMEB Liberdade
Regional Norte – EMEB Dejani Ribeiro de Campos; EMEB Rafael Rueda; EMEB Pedrosa de Morais e Silva.

No caso das escolas do campo, apenas um aluno foi sorteado em virtude da quantidade de escolas rurais existentes, já nas regionais, foram sorteados dois porque o número de alunos envolvidos é significativamente maior. No caso da Regional Sul, dois alunos da EMEB Liberdade foram sorteados. E por conta de um engano ocorrido no momento de depositar as fixas nas caixas, a Regional Norte teve ganhadores de três escolas, pois a EMEB Dejani Ribeiro, que pertence à região Norte, foi colocada erroneamente na caixa da Regional Sul. Sendo assim, para não desclassificar o aluno sorteado, e não prejudicar os alunos de ambas Regionais, foi considerado o sorteio da EMEB Dejani (acrescentando uma premiação extra), e refeito o sorteio da Regional Sul. Essa decisão foi tomada em comum acordo com os representantes das escolas que estavam presentes no auditório.

Foram sorteadas, ainda, quatro sanduicheiras e uma bicicleta para as escolas, e as ganhadoras foram: EMREB Nossa Senhora Penha de França; EMEB Henrique da Silva Prado; EMEB Osmar Cabral; EMEB Esmeralda Fontes; e EMEB Firmo José Rodrigues, que ganhou a bicicleta.

Já para efetuar a entrega dos prêmios para os agentes sorteados, a Saúde visitará as residências em até cinco dias úteis, e a premiação deverá ser realizada em, no máximo, 10 dias.

O evento contou com a presença da secretária adjunta de Educação, Cilene Antunes Maciel; da diretora de Ensino, Elenir Honório do Amaral, do assessor pedagógico José Roberto Stopa - um dos idealizadores do Projeto - e do diretor da Vigilância em Saúde da SMS, Benedito Oscar de Campos.

MT- Aprovados para a área de Educação e Saúde serão empossados no dia 24 de abril


A prefeitura de Várzea Grande por meio da Secretaria de Administração informa aos aprovados no concurso público municipal para as áreas de Saúde e Educação a solenidade de posse será no dia 24 de abril de 2012.

A solenidade será realizada na Conferência Padre Aldacir Carniel, em frente a Igreja Nossa Senhora do Carmo, localizada na Avenida Filinto Muller, bairro Centro. O evento terá inicio às 9h e contará com a presença de diversas autoridades municipais.

Eleição para reitor da UFMT é tranquila; resultado sairá ainda nesta quarta-feira

Os candidatos ao cargo de reitor e vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foram às urnas hoje pela manhã.

O primeiro a votar foi o candidato pela Chapa 03: “Renovar para Avançar”, encabeçada por Edinaldo de Castro e Silva que aproveitou a ocasião para afirmar que acredita no segundo turno. “O tempo infelizmente foi curto para visitar todos os locais, mas acredito que conseguimos passar o que desejamos para a instituição e vamos para o segundo turno”, afirmou.

Maria Lúcia Cavalli Neder, candidata a reeleição pela Chapa 1: “A UFMT é Você, Somos Todos Nós”, foi a segunda a votar e discursou com base no respeito aos concorrentes e foi cautelosa em relação ao resultado. “Estivemos em todos os lugares apresentando a nossa proposta, em relação ao segundo turno prefiro aguardar o fim da apuração”, ressaltou.

Já Fernando Nogueira de Lima, que encabeça a Chapa 02: “A UFMT em Primeiro Lugar”, voltou por volta das 10h30. “Estamos confiante de que haverá segundo turno e estaremos lá”, concluiu.

A votação segue até às 21h30. Estão aptos a votar 26.712 pessoas entre professores, alunos (devidamente matriculados) e técnicos-administrativos. A apuração deve iniciar às 22h no auditório do Centro Cultura da UFMT.

Para não haver segundo turno é preciso que um dos candidatos tenha 50% mais um voto, dos votos válidos.

A comissão de consulta das entidades que é formada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (SINTUF-MT), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) acompanharão todo o processo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

O futuro apocalíptico do livro didático escolar impresso

Livro. Esse termo traz em seu bojo características próprias de singularidade, singeleza e liberdade de expressão. No entanto, candentes debates e discussões, suscitadas por futurólogos apocalípticos, se acirram nos dias atuais acerca da possibilidade dessa importante tecnologia de informação e comunicação desaparecer (quase) completamente do cenário social e escolar em seu formato mais comum e tradicional, ou seja, na versão impressa.


Desde a Antiguidade clássica até aproximadamente o início do século XV, a presença dos papiros e pergaminhos configurou-se como um importante material de divulgação e democratização de diferentes conhecimentos e saberes historicamente acumulados ao longo da história pela humanidade. Com a invenção da imprensa de Gutenberg, o trabalho dos escribas e monges copistas foi sendo deixado de lado, dando lugar à confecção de livros-textos no formato impresso, tanto na tipologia brochura quanto espiral. Gradativamente, essa nova forma de socialização do conhecimento humano foi ganhando terreno próprio, demarcando campo e apresentando dimensões sociais, políticas, econômicas, éticas e culturais cada vez mais crescentes e importantes, principalmente no contexto educacional escolar.

Amplamente difundido e utilizado por professores e alunos de todos os níveis e modalidades de ensino, o livro didático escolar impresso, até o início da década de 1990, se constituía como o principal e quase único recurso pedagógico auxiliar ao trabalho educativo na escola. A partir do advento das novas tecnologias de informação e comunicação e do aparecimento da internet, dos sites de pesquisa e, particularmente, do livro digital; o livro didático impresso aos poucos foi perdendo seu status de objeto cultural histórico; levando assim muitos profissionais do campo da Educomunicação a cogitarem a possibilidade do total desaparecimento do mesmo do cenário tecnológico educacional num futuro bastante próximo.

Mas, será isso possível e necessário? Sem a pretensão de discorrer sobre as previsões futuristas correntes, entendemos que tirar de circulação o livro didático escolar impresso significa, de certa forma, renegar um legado cultural de nossos antepassados, fazendo prevalecer de forma impositiva e antiética uma nova cultura tecnológica em detrimento de outra.

Longe de procurar fazer uma apologia exclusiva ao livro impresso, acreditamos que apesar de todas as facilidades e da rapidez de comunicação que as tecnologias midiáticas contemporâneas possam apresentar, nada substitui a sensação do leitor em folhear as páginas de um livro em qualquer momento, tempo e espaço, avançando ou retrocedendo na leitura a seu bel prazer e assinalando tópicos relevantes quando necessário para uma melhor compreensão do assunto abordado. Trata-se, pois, de uma interação direta, concreta e dialogada, quase umbilical, entre leitor e autor; o que proporciona a abertura de novos horizontes e um prazeroso passeio pelo fantástico mundo da leitura e da escrita.

Nesse contexto, ameaçar de extinção o livro didático escolar impresso significa ameaçar todo um conjunto de estruturas socioeconômicas e de identidades pessoais ou grupais, uma vez que não sendo apenas um objeto de uso-consumo, o livro é uma ‘entidade’ multicultural que institui diferentes valores, concepções, crenças, ideologias e, em certa medida, define subjetividades e o que elas significam para o ser humano no convívio em sociedade.

É preciso ter certa cautela de cuidado no tratamento sobre a possibilidade de desaparecimento do livro didático impresso, visto que, ao menos no momento atual, o mesmo ainda continua atendendo a muitas necessidades culturais, pessoais e coletivas que jamais poderiam ser satisfeitas pelo computador ou por qualquer outro recurso tecnológico do gênero.

Face ao exposto, cabe-nos refletir se não seria mais otimista e prudente pensar, então, a possibilidade de coexistência das tecnologias impressa e digital, embora apresentem funções diferenciadas e especializadas, ao invés de se afirmar apressada e equivocadamente que uma tecnologia poderá substituir totalmente a outra. Posto isto, convém também salientar que os livros didáticos escolares e, somente eles, como sementes e frutos do conhecimento humano e parte de um contexto mais amplo que envolve a estrutura da sociedade, a política educacional, o mercado e a indústria cultural, têm a magia de estabelecer um elo entre o real e o imaginário, despertar o incrível poder criativo de homens e mulheres e alimentar a esperança de construirmos, assim, uma sociedade cada vez mais justa, solidária e equânime para todos.

Uma sociedade sem livros e, consequentemente, sem escritores e sem leitores, é apenas uma sociedade, uma sociedade silvícola e silente, de futuro apocalíptico. Pensemos nisso. O momento é agora!




Marcos Pereira dos Santos
mestrepedago@yahoo.com.br
Doutorando em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG/PR) e professor Adjunto do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE/PR).

Programas de residência têm novas diretrizes publicadas em resolução

Programas de residência multiprofissional e em área profissional da saúde deverão seguir, a partir de agora, diretrizes específicas para a criação e operação dessa modalidade de formação. As diretrizes constam da Resolução n.º 2, da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 16.

Equivalentes à modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, os programas são orientados pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da identificação das necessidades e realidades locais e regionais.

Titulação mínima de mestre e experiência profissional de, no mínimo, três anos para coordenadores e tutores é uma das exigências para a autorização dos programas de residência multiprofissional e em área profissional da saúde. São destacados ainda no texto da resolução as funções de tutores, coordenadores de programa, docentes, preceptores (responsáveis pela supervisão direta das atividades práticas) e dos próprios profissionais residentes.

Participaram da construção das diretrizes, em conjunto com a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional da Saúde, o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, além dos próprios coordenadores dos programas de residência abertos atualmente.

MT- Avaliação da Aprendizagem será tema de Videoconferência

A coordenadoria de Ensino Médio (CEM) debate nesta quinta-feira (19.04), das 14h30 às 15h45, no Programa “Diálogo entre Educadores” o tema Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica. A videoconferência realizada no estúdio do MT Preparatório, no prédio da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec), reunirá as 192 unidades escolares com pontos de recepção, distribuídas por 141 municípios.

A programação debaterá o tema com gestores,coordenadores, assessores pedagógicos. A palestra será proferida pela professora Teresinha Maria da Costa (gerente de Organização Curricular/Seduc) e o professor Daltron Maurício Ricaldes (coordenador de Ensino Médio/Seduc). A intermediação será da professora Dariluce Gomes da Silva (técnica da coordenadoria de Ensino Médio).

A coordenadoria solicita que as escolas que detêm o ponto de recepção recebam os demais convidados no horário previsto.

Serviço

O quê: Videoconferência Diálogo entre Educadores
Tema: Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica
Quando: 19 de abril / das 14h30 às 15h45
Onde: Escolas com ponto de recepção do MT Preparatório

ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT


MT- Mais de 26 mil vão às urnas nesta 4ª; 3 estão no páreo para reitor


Valérya Próspero


Mais de 22 mil alunos, 1600 professores e 1650 técnicos administrativos, totalizando quase 26 mil eleitores escolhem nesta quarta (18) o novo reitor da UFMT. O processo ocorre a cada quatro anos e o gestor tem direito à reeleição. A atual reitora, Maria Lucia Cavalli Neder, busca continuar no cargo com a chapa “A UFMT é você, somos todos nós!”. Ela tem como adversários os professores Edinaldo de Castro e Silva, pelo grupo “Renovar para Avançar”, e Fernando Nogueira, que já comandou a universidade e tenta retornar com a chapa "UFMT em 1º Lugar”. A corrida às urnas promete movimentar a UFMT. A campanha eleitoral foi marcada por debates e andanças dos candidatos pelos campi para angariar votos.

O professor Edinaldo avalia que seu grupo cresceu muito nos últimos dias e a comunidade universitária começou a compreender suas propostas e sugestões. Segundo o professor, as principais diferenças de seu plano de gestão em relação ao dos adversários são as propostas de descentralização e humanização da UFMT. “Vamos valorizar as pessoas, as condições de base dos professores e as políticas estudantis”.

O professor e ex-reitor da instituição Fernando Nogueira também está empolgado com o resultado da campanha. Confiante, ele espera que a chapa vá para o segundo turno. “Soa arrogante dizer que se ganha em primeiro turno. Para o segundo ainda vai haver 3 semanas de debate”. Nogueira aponta três pontos como principais diferenças das propostas do grupo: a necessidade de humanização dos espaços; a garantia de expansão da instituição priorizando a qualidade; e a igualdade no apoio às pesquisas de pós-graduação e extensão em comparação aos outros seguimentos.

Ambos os candidatos não acreditam que o escândalo envolvendo a reitora Maria Lúcia, no qual teria pedido ao ex-presidente da OAB, Francisco Faiad, que emitisse nota de apoio à reitora nas eleições de 2008 para acalmar os ânimos na instituição. Em troca, Faiad seria beneficiado no processo licitatório da universidade, mediante carta-convite, para contratação de escritório de assessoria jurídica pela Uniselva. “Acho que não vai haver julgamentos. Os escândalos são coisas paralelas e não vejo relação direta com a campanha”, avalia Edinaldo. Nogueira, por sua vez, revela que não escuta nada sobre o assunto nas salas de aula ou em reuniões. “Agora o assunto tem sido alvo em redes sociais, que alcança o mundo digital, mas não acredito que isso será decisivo”.

A eleição na Instituição é realizada por meio de consulta. A paridade acordada entre professores, técnicos e alunos é de um terço para cada esfera. A legislação federal ainda prevê que nas eleições nas universidades seja adotado o critério de valorizar o voto dos professores em 70%, 15% para técnicos e 15% para alunos.

Também deveria ser enviada ao governo federal uma lista tríplice com o nomes dos três mais votados para a presidente Dilma Rousseff (PT) fazer a escolha, mas a questão também é acordada e os candidatos que não vencerem o pleito tem o compromisso de não colocar o nome na lista. A situação é reconhecida pelo Governo. O RDNews tentou entrar em contato com a reitora por meio de sua assessoria para divulgar sua avaliação, mas ela não retornou nenhuma das ligações.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MT- Encontro sobre Livro Didático reúne escolas de Cuiabá e VG

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizará na quarta-feira (18.04) o Encontro do Programa do Livro de Didático. A atividade ocorrerá a partir das 7h30 no auditório da Secretaria, em Cuiabá.

Representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Escolas Estaduais, Assessorias Pedagógicas da capital, Várzea Grande e do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (Cefapro) local estarão presentes.

Na ocasião eles discutirão as ações referentes a escolha, reserva técnica, distribuição, remanejamento, falta e sobra de livros e normativa 016/2010 que orienta sobre o descarte da obra irrecuperável.

O evento está sendo preparado pela Coordenadora de Projetos Educativos da Seduc. Segundo a coordenador do Programa do Livro Didático na Secretaria, Maidan Lara, entre os integrantes das Escolas, há a expectativa de participação de diretores, coordenadores, auxiliares de biblioteca, técnicos das Secretarias e professores do ensino fundamental e médio.


VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT




MT- Cida vê caos na educação de Várzea Grande e aponta trabalho escravo


Glaucia Colognesi



A sindicalista e uma das pré-candidatas do PT à prefeita Cida Cortêz, em entrevista à repórter Gláucia Colognesi
Foto: Jonathan Fernandes/RDNews

Cida Cortêz, uma das pré-candidatas do PT à Prefeitura de Várzea Grande, assim como o médico Alencar Farina, e presidente da Subsede do Sintep no município, esculhambou o setor da educação, sob o governo Tião da Zaeli (PSD). Em entrevista ao RDNews, durante visita ao portal para, em seguida, falar também com os jornalistas da tv web RDTV, a sindicalista denunciou que existe até trabalho escravo em escolas do município. "Há funcionários com 5 a 6 anos com férias vencidas. Isso caracteriza trabalho escravo", protesta.

Ela disse que a situação é tão grave que já pediu até o acompanhamento do Ministério da Educação e do Ministério Público e pensa em recorrer também ao governador Silval Barbosa (PMDB) para que intervenha em favor da educação pública de Várzea Grande. Cida ressalta que já existem 14 ações na Justiça contra uma série de irregularidades encontradas no setor. Alerta que o descaso do poder público não é só com os profissionais da área, mas com estudantes também. Lembra que em uma inspeção feita pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Social (FNDE) em 38 escolas, foram encontrados alimentos vencidos, sendo encaminhados para o preparo da merenda escolar. Ela pontua ainda que muitas unidades de ensino funcionam sem ar condicionado e sem ventilador e que os ônibus escolares tem 40 anos de uso, não possuem extintores de incêndio e os motoristas dirigem sem CNH.

Segundo Cida Cortêz, que enfatiza não fazer denúncias pelo fato de ser pré-candidata à prefeita, o Sintep recebeu reclamação sobre existência de 200 a 600 funcionários fantasmas na prefeitura, ou seja, estariam na folha e recebendo salário sem trabalhar. Ela lembra que nenhum prefeito até hoje apresentou a folha de pagamento, porque são cientes das implicações se comprovado o ilícito.

Comissionados e protesto

A petista denuncia que a atual administração prioriza cargos comissionados e apadrinhamentos em detrimentos dos funcionários efetivos, pois a última recomposição salarial concedida teria sido de 6% para os servidores e aumento de 32% para os DGAs, cargos de assessoria especial. Segundo ela, 70% dos 3,5 mil servidores municipais são de contratados temporários. Cida explica que essa rotatividade de professores traz prejuízos no trabalho de aprendizagem dos alunos, considerando que não há uma continuidade regular da atividade programática. A falta de concurso também estaria ferindo os direitos trabalhistas dos profissionais que não conseguem construir uma carreira. Ela diz que já foram feitas várias reclamações e o prefeito Tião da Zaeli e o secretário de Educação, Odenil Sebba, simplesmente ignoram e não respondem aos ofícios.

Contra as condições precárias do ensino, o sindicato organiza protesto. Vai aderir a paralisação nacional nos dias 26 e 27 de abril. No primeiro dia, está prevista uma caminhada em vários bairros em torno das escolas. Já no segundo dia de mobilização, a ideia é fazer um grande ato, com concentração em frente à praça da Todimo, no início da Couto Magalhães, de onde os manifestantes vão partir até a igreja Nossa Senhora do Carmo, no centro de Várzea Grande.

MT- Biblioteca Estadual lança selo e carimbo

Na ocasião, Orquestra Jovem do Estado irá se apresentar


DA ASSESSORIA


Em homenagem ao centenário da Biblioteca Estadual Estevão de Mendonça - no dia 18 de abril de 2012-, no Palácio da Instrução em Cuiabá, a partir das 9h dessa quarta-feira (18.04), acontece o lançamento do selo e carimbo comemorativo dos 100 anos. Na ocasião, a Orquestra Jovem do Estado irá realizar uma apresentação.

Para o secretário de Estado de Cultura, João Antonio Malheiros, esse será um momento de muita emoção, pois a Biblioteca é um espaço importantíssimo para a sociedade, por oferecer atividades permanentes como o telecentro que disponibiliza computadores para uso gratuitamente, a sala de Braile, o acervo que conta com mais de 90 mil livros, cursos e oficinas. Porém, Malheiros também que há muito ainda a se fazer para melhoria da infraestrutura e do serviço oferecido a população. Para isso a equipe da SEC vem realizando um levantamento das necessidades e elaborando um relatório para a apontar alguns caminhos para a melhoria das instalações.

Programação:

9h - Cerimônia de Abertura

9h15 - Apresentação da Orquestra Jovem de Mato Grosso

9h35 - Lançamento do carimbo e selo personalizado alusivo ao Centenário da BPEEM

10h- Entrega do prêmio do Concurso da Logomarca do Centenário da BPEEM – Ganhador: Carlos Lobo.

domingo, 15 de abril de 2012

“A valorização do professor começa pelo piso”, diz Mercadante

Entrevista

Cátia Lima

Em entrevista ao iG, Mercadante afirmou que não é uma tarefa fácil a valorização do professor e que há um limite de contribuição do ministério nesse sentido. “Temos outras responsabilidades a cumprir no apoio às prefeituras”, lembra.



Ministro, quais serão suas prioridades à frente do Ministério da Educação?

Nosso primeiro esforço é acelerar o programa de creches e pré-escolas. Nós estamos contratando 1,5 mil creches por ano, no entanto, as prefeituras só estão conseguindo construir as creches num prazo de dois anos e meio. Montamos uma força-tarefa para, nos próximos 60 dias, verificarmos quais as medidas complementares podemos oferecer aos prefeitos e estamos terminando um estudo com o Inmetro para oferecermos serviços de engenharia de novos métodos construtivos, tipo estruturas pré-moldadas e novas tecnologias para acelerarmos isso. A deficiência é grande. Na pré-escola, estamos com 80% dos alunos matriculados, mas na creche temos em torno de 26% de cobertura.

A segunda grande prioridade é alfabetizar na idade certa. Essa eu diria que é uma das grandes prioridades dessa gestão, porque nós temos uma disparidade muito grande. Só 4,9% das crianças do Paraná não são alfabetizadas até os 8 anos de idade. Em Santa Catarina, 5,1%, para darmos bons exemplos. Quando você vai para o Nordeste, em Alagoas, 35% das crianças não são alfabetizadas na idade certa. Quando há creche e pré-escola, você tem mais chance de alfabetizar na idade certa, por isso esse nosso esforço. Nós temos de formar os professores de forma continuada; ter material pedagógico consistente e disponível; precisamos motivar os professores, premiando e valorizando os resultados que venham a ter e temos de avaliar as crianças.

O programa alfabetização na idade certa vai incluir todas essas ações? Quando ele começará a funcionar?

Todas. É um projeto bem completo. Analisamos as melhores experiências do Brasil para formatar esse projeto. Nesta quinta-feira, vou participar do encontro do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e quero discutir o projeto com eles. É importante ouvir deles contribuições, esse tem de ser um grande pacto nacional. Nós vamos disponibilizar recursos, materiais, formação para os professores e motivá-los no programa. O melhor instrumento para isso é um novo programa, o Escola sem Fronteiras, que promoverá estágios desses professores nas melhores escolas do Brasil e do exterior. O pessoal da Capes está estudando as modalidades possíveis, mas estamos pensando no período das férias.

Ranking: Porcentual de alunos com aprendizado adequado à série por cidade

O programa também prevê a oferta de bônus financeiro aos professores que tiverem bons resultados?

Até agora, a forma que achamos mais consistente de estimular os professores é com a bolsa do Escola sem Fronteiras. Também tem de dar algum estímulo para escola. Ela também tem de ser valorizada pelos resultados. Nós vamos discutir com os secretários de Educação para concluirmos o desenho desse programa em parceria, de forma consistente.

Nós estamos lançando também ainda agora em março, o Pronacampo. Só 15,5% dos jovens do campo estão no ensino médio. No campo, 23,2% de todas as pessoas com mais de 15 anos não estão alfabetizadas. O campo precisa ter um outro olhar por parte do Estado.

O senhor poderia adiantar quais serão as ações práticas desse programa?

Toda a produção de material didático vai ser nova, focada no campo. Vamos oferecer também um programa de formação de professores voltado para isso; construir novas escolas, inclusive escolas com alojamentos. Nos últimos sete anos, tivemos mais de 30 mil escolas fechadas no campo. Estamos fixando também que, para fechar uma escola, a prefeitura ou Estado seja obrigado a consultar os conselhos estaduais e municipais de educação. Vamos estabelecer alguns critérios para o fechamento de escolas acontecer. Às vezes, é necessário, mas tem havido uma política de reduzir despesas, transferindo o ônus para o aluno. É muito mais fácil e barato para uma prefeitura, em vez de ter uma escola no interior, comprar um ônibus e fazer o aluno andar 100 km pra ir e mais 100 pra voltar.
No ensino médio, o que nós identificamos é uma evasão escolar muito alta. Uma parte é por causa da defasagem idade-série que vai se acumulando e se manifesta no ensino médio com o abandono da escola. A outra é que, para grande parte dos alunos, é preciso associar trabalho e educação, o que vamos fazer com o Pronatec. Além disso, a escola precisa ficar mais interessante. Um dos instrumentos mais importantes e rápidos nesse sentido é a distribuição do tablet com projetor digital, para que o professor melhore e crie um ensino interativo na sala de aula. Estamos distribuindo lousa digital, vamos dar toda a produção do Khan Academy, traduzida em parceria com a Fundação Lemann, e o Portal do Professor já tem 15 mil aulas prontas. Esse material vai dar um salto de qualidade na sala de aula.

O senhor acredita que distribuir esse material muda a divisão cultural entre professores e alunos no que diz respeito à tecnologia?

O arranjo social da escola é do século 18. Os professores são do século 20 e os alunos, do século 21. Eles são nativos digitais. Temos que chegar no aluno. Começando pelo professor, a gente chega mais seguro. É inimaginável um professor do século 21 não poder entrar no Google. Isso vai mudar. Nós já vamos até aumentar a distribuição. Além de dar o tablet aos professores do ensino médio, vamos estender o programa para todos os alunos que participam do Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid). Os universitários que estão se formando e fazendo estágio na escola pública vão ter o equipamento, para que eles cheguem na escola preparados para trabalhar novas tecnologias para a educação. Fizemos um seminário com 27 grupos de pesquisa do País na semana passada e a avaliação da inclusão digital na escola é excelente. Estamos montando um relatório completo agora. Todos têm a avaliação de que o processo gera motivação, criatividade, interatividade. É uma mudança de paradigma, que o Brasil tem de enfrentar.

O senhor falou da importância de valorizar o professor, dar estímulos, oferecer tecnologia e formação para que eles trabalhem melhor. Mas não é preciso dar melhores salários e carreira para que essa valorização ocorra?

Não há nenhuma tecnologia que possa substituir a relação professor-aluno, agora essa relação pode melhorar com boas tecnologias educacionais. A primeira forma de valorizarmos o professor hoje é cumprir o piso. Eu reconheço que é um reajuste forte e que há dificuldades reais. Agora, nós estamos falando em pouco mais de dois salários mínimos. Se nós quisermos ter professores de qualidade no Brasil, é preciso oferecer salários atraentes. Se não, tudo o mais que estamos falando não vai acontecer a médio prazo. Além disso, há a discussão da jornada, que deve ser um objeto de ampla negociação com os professores e entidades sindicais. A hora-atividade não pode ser tratada como uma questão trabalhista, desassociada de uma dimensão pedagógica.

O MEC pode ajudar mais as prefeituras e os Estados a cumprir o pagamento do piso?

Nós repassamos, no mínimo, 60% do Fundeb para pagamento de salário. Tivemos um aumento significativo de repasse do MEC para Estados e municípios. O crescimento do orçamento do MEC foi exponencial nesses anos. Tudo isso é repassado na ponta. Temos de ter um pacto federativo em torno desse caminho. Temos outras responsabilidades a cumprir no apoio às prefeituras, como, por exemplo, as creches, a alfabetização na idade certa, o Pronacampo. Os investimentos tem de ser mantidos.A regulamentação do piso salarial foi votada por unanimidade pelo Congresso Nacional em 2008. Depois, o Supremo Tribunal Federal julgou uma ação confirmando a legalidade da lei do piso. Os parâmetros que o MEC utilizou para calcular o reajuste nesses três anos estão na lei aprovada, amparados por um parecer técnico da Advocacia Geral da União. Eu reconheço que há dificuldades para cumprir o piso, em grande parte dos casos por causa da estrutura da carreira, mas a maioria dos Estados já encontrou caminhos para resolver. Acho que os recursos dos royalties do pré-sal podem ser uma boa saída para nos ajudar nesse sentido.

O senhor acredita que com a proposta atual do relator do Plano Nacional de Educação no Congresso de investir 8% do PIB em educação essas contas fechariam?

Precisamos votar logo o PNE, agora, para mim, a discussão mais relevante, além da fixação desse patamar, é associarmos o pré-sal à educação. Pelo menos 30% dos royalties. A gente poderia começar com participação maior e diminuir ao longo do tempo, fixar durante um período da história do Brasil, depois podemos cuidar de outros temas.

Existem propostas para federalizar a carreira do professor? O senhor acredita que essa seja uma boa opção para alavancar a valorização desse profissional?

O Brasil tem o território do tamanho que tem, porque construiu um pacto federativo continental. Há um comando constitucional de que a educação é feita em regime de cooperação, de complementação. O papel do MEC é de assessoria técnica e financiamento. Os professores dos municípios e dos Estados são concursados, têm direitos adquiridos, têm uma carreira em andamento, o que nós temos é que trabalhar em parceria. Ter um grande pacto e trabalharmos na mesma direção.

O senhor havia falado em criar equipes de professores que visitassem as casas das crianças dentro do programa alfabetização na idade certa. Isso se mantém?

Nossa expectativa – mas essa definição será feita em cada município – é de que os bolsistas do Pibid, que chegarão a 45 mil este ano, possam fazer visitas domésticas, como se fosse um médico da família. Em vez de Saúde da Família, teríamos um Educação na Família. Visitar, conhecer o ambiente ajudariam esses universitários a saberem das dificuldades dos alunos quando entrarem na profissão. E poderia reforçar o acompanhamento pedagógico das crianças. Essa experiência foi muito exitosa onde já foi feita, como no Uruguai.

O senhor já definiu mudanças para o Enem? Há uma meta de ampliação do banco de itens para este ano? E o que vai mudar na redação?

Na semana passada, 24 universidades estiveram trabalhando online, inclusive no final de semana, para reforçar o banco de itens e foi um sucesso espetacular. Reforçamos muito o banco. Vai dar muito mais segurança ao processo. Nossa meta é chegar ao padrão americano, com 100 mil itens. Eles demoraram 85 anos, nós temos de chegar antes, mas o número de itens é uma informação reservada do Inep para a segurança do sistema. Nós vamos mudar a correção da redação. Não temos ainda uma posição fechada. Criamos um comitê de governança do Enem, com participação das universidades e um comitê técnico-científico, com avaliadores convidados e a equipe do Enem. Eles estão discutindo algumas alternativas para dar mais segurança à correção e diminuir a dispersão das notas, além de fortalecer os corretores. A redação sempre tem alguma subjetividade, então estamos aguardando os estudos para poder bater o martelo.



Fonte: iG

MT- Câmara de Negócios de VG publica edital de Pregão da Merenda


A Câmara de Negócios da Alimentação Escolar de Várzea Grande publica em Diário Oficial o aviso de Edital de Pregão 001/2012 para registro de preço de gêneros alimentícios, modalidade menor preço. Objetivo é atender os alunos matriculados nas unidades escolares que ofertam a educação infantil (creche), ensino fundamental, Médio e os Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cejas), da rede pública estadual, nas quatros regiões do município de VG e salas anexas.

Confirma abaixo o Edital na íntegra no site da Seduc


Assessoria Seduc-MT


MT- Seduc estuda parceria em curso de capacitação ofertado pelo Sicredi

Representantes da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT) e do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) se reuniram na tarde desta quinta-feira (12.04) para discutir a ampliação do Programa União Faz a Vida, promovido pelo Sicredi. O Programa realiza cursos de capacitação e oficinas pedagógicas para os educadores do Estado em onze municípios e estuda a possibilidade de atender uma demanda maior.

A reunião, com a participação do secretário de Educação, Ságuas Moraes, da secretária Adjunta de Políticas Educacionais, Fátima Rezende, do presidente da Central Sicredi de Mato Grosso/ Pará/ Rondônia, João Spentehof, do presidente da Sicredi Univales, Juarez Cividini e da gerente de Programas Sociais do Sicredi, Andrea Passos, teve como objetivo apontar a viabilidade de ampliação do Programa.

Segundo Andrea, o Programa ofertado é dividido em três módulos, sendo que cada um deles será aplicado no período de um ano. “A metodologia do Programa é desenvolver valores de cidadania e oferecer oficinas pedagógicas aos educadores. Pretendemos ampliar esse projeto”, afirma.

A solidificação da parceria será avaliada por uma equipe da Seduc.



Assessoria/ Seduc-MT


MT- AMM faz doação de 200 mapas estaduais à Seduc

Andre Ribeiro / Assessoria Seduc-MT

AMM faz doação de 200 mapas estaduais à Seduc
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) recebeu nesta quinta-feira (12.04), 200 mapas confeccionados pela Associação Matogrossense dos Municípios (AMM). Os materiais foram entregues ao secretário Ságuas Moraes, no gabinete da Secretaria, pelo servidor da Gerência de Desenvolvimento Econômico da AMM, Leandro Duarte.

Os mapas contêm informações sobre a Economia do Estado e os arranjos produtivos locais de todos os 141 municípios de Mato Grosso. Ságuas informou que cada uma das 74 Escolas de Cuiabá e 45 de Várzea Grande receberão um exemplar do material. Os outros 80 restantes “enviaremos para as Escolas do interior. A AMM deverá repassar mais mapas para contemplarmos todas as 727 unidades de ensino do Estado”, disse.

O gestor ressalta que nesse primeiro momento, as Escolas das duas maiores cidades serão contempladas porque em função da dimensão territorial de Mato Grosso, “muitas vezes os estudantes que estão na capital e região metropolitana não tem conhecimento do que os municípios menores produzem”. Nesse sentido esses materiais poderão ser utilizados como fonte de pesquisa e conhecimento para os alunos.

Ságuas Moraes destacou ainda a contribuição da AMM em disponibilizar as informações produtivas e econômicas dos municípios. “O trabalho feito pela Associação é muito positivo porque além de conter uma síntese das cadeias produtivas e das principais atividades econômicas dos municípios possui dados sobre as unidades de conservação”, enfatizou.



VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT


MT- Videoconferência altera horário e amplia público participante

A videoconferência é um recurso para que a educação avance dimensões e uma oportunidade de esclarecer dúvidas a um público maior”, afirmou a assessora especial da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Rosa Neide Sandes de Almeida, após a 14ª edição da videoconferência Diálogo entre Educadores, realizada na tarde desta quinta-feira (12.04), no estúdio da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec).

Lançado em outubro de 2011, o Programa atinge uma média de 120 pontos conectados, por edição. Segundo Rosa Neide, o número de participantes tende a aumentar. “A participação ainda é pequena, mas bastante significativa”, declara. Outro ponto importante nesse processo é a utilização dos equipamentos do MT Preparatório. “É importante lembrar que o equipamento tem auxiliado tanto estudantes e professores”, informa.

Dentre os avanços durante esse período, o mais recente foi a alteração do horário para maior participação dos municípios matogrossenses que se encontram no fuso horário de Brasília. Segundo a Coordenadora de Ensino Médio e responsável pelo Programa, Elisabeth dos Santos Rezende de Almeida, a mudança ocorreu devido a solicitação dos municípios da região do Araguaia.

“A participação das unidades escolares aumentou bastante. Tanto que os educadores encaminham sugestões de temas, dúvidas e solicitações como alteração de horário”, declara. A expectativa é que com a transmissão do Programa às 14h30, os educadores possam participar com maior intensidade e, desta forma, ampliar a abrangência do Programa.

Assessoria/Seduc-MT.



MT- Governo do Estado lança Campanha da Voz

O Governo do Estado lançará na próxima segunda-feira (16.04), a 5ª Edição da Campanha da Voz. O evento ocorrerá às 15h30 no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Cuiabá, e contará com a participação de educadores, estudantes e autoridades. Na ocasião haverá apresentações dos corais estudantis das escolas estaduais Rodolfo Augusto, da Capital, Garcia Neto, de Várzea Grande, e do trio Henrique, Claudinho e Pescuma, que são padrinhos da campanha.

A fonoaudióloga e especialista em voz da Gerência de Qualidade de Vida da Seduc, Célia Regina Tabachi, informa que em 2012 a campanha irá reforçar a importância da prevenção e cuidados no uso da voz. Ela cita ainda que este ano a Sociedade Brasileira de Laringologia e Voz deu início a discussões sobre a saúde vocal dos trabalhadores no Brasil.

Dados da Associação apontam que o aparelho vocal é instrumento de trabalho de 70% dos brasileiros e que o País ocupa o 2º lugar no ranking mundial de incidência de câncer de laringe. “Por isso a Seduc se preocupa com os trabalhadores da Educação e desde 2008 realiza atividades preventivas e de conscientização nas escolas”, disse a especialista.

Célia Regina contou ainda que, em 2011, visitou 40 unidades de ensino em todo o Estado, onde promoveu palestras e reuniões com os professores, com o objetivo de mostrar a importância de se cuidar da voz. “Nessas ocasiões damos dicas dos cuidados que esses profissionais devem ter”, explicou.

Este ano as visitas às unidades de ensino serão reforçadas. Isso porque a "Qualidade de Vida da Seduc" conta com mais um fonoaudiólogo, o servidor Alex Fernando Nassen. “Vamos intensificar as ações orientativas junto aos profissionais do ensino. Com o trabalho preventivo podemos diminuir o absenteísmo (ausência no trabalho) ou os afastamentos para tratamento médico, em função do mau uso da voz”, citou.

Materiais

Durante a atividade de lançamento da campanha, o Estado disponibilizará folders com orientações sobre exercícios que auxiliam no cuidado com a voz. O material também contém dicas sobre os cuidados com o aparelho vocal bem como informações sobre como detectar algum problema na voz. Há previsão de lançamento de camiseta com a logomarca da campanha.

Os materiais orientativos serão enviados para todas as escolas do Estado para auxiliar o trabalho preventivo junto aos educadores e comunidade escolar.



VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT

MT- Pronatec abre pré-inscrições nesta segunda-feira, 16 de abril

A partir de segunda-feira (16.04), as pré-inscrições para os Cursos Técnicos e de Formação Inicial Continuada (FIC) ofertados por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) já podem ser realizadas. Em 2012, Mato Grosso ampliou a oferta de 23 para 91 municípios, expandindo em 295% o atendimento. O Programa, realizado em parceria com o Governo Federal, Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Sistema S e Institutos Federais de Educação registra hoje seis mil matrículas.

O Pronatec oferta 16.365 vagas para as 40 opções do FIC (programa com carga horária mínima de 160 horas) e outras 20 possibilidades para os Cursos Técnicos (com carga horária mínima de 800 horas). Podem se inscrever os estudantes da rede pública de ensino matriculados no 2º ou 3º ano do Ensino Médio ou que estejam matriculados na Educação de Jovens e Adultos (Ensino Médio).

Também a partir da próxima semana uma equipe de profissionais da coordenadoria de Ensino Médio cumprirá uma agenda de visitação aos municípios de Rondonópolis, Barra do Garças e Primavera do Leste. “Nossa meta é a de prestar orientações aos diretores, assessores pedagógicos, ajudar na divulgação sobre a oferta’, explica Elissandra Vaz Curvo, coordenadora do Pronatec na Seduc. Ela pontua que o próximo município a ser visitado será Sinop (na região Norte do Estado).

Propostas

Conforme Elissandra, há possibilidade de que os municípios de Cáceres e de Nova Xavantina passem a ofertar o curso técnico de mineração. ‘Já foram realizadas as solicitações e agora iremos averiguar as condições para esse atendimento”.

Outra proposta a ser implementada - ainda em 2012 - trata-se do atendimento as demandas do público matriculado na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em razão da impossibilidade de freqüentar as aulas nos períodos matutinos e vespertinos, por estarem inseridos no mercado de trabalho estuda-se a criação de turmas específicas (com aulas aos finais de semana ou em horários alternativos).

Pré-inscrição

Par fazer a pré-inscrição basta que o aluno do Ensino Médio ou da Educação de Jovens e Adultos requisite à administração escolar a ficha de pré-cadastro. Após o preenchimento ela deve ser devolvida a unidade escolar que realizará o encaminhamento à Assessoria Pedagógica do respectivo município. Em caso do número de pré-inscritos ser maior que a oferta de vagas (Curso Técnico ou FIC) será realizado um desempate, onde critérios como a assiduidade escolar e a idade (defasagem idade/série) serão condicionalidades para a escolha.

Elissandra relembra que a matrícula deve ser confirmada na unidade ofertante e, nos casos dos estudantes com 18 anos incompletos, é obrigatória a presença dos pais ou de um responsável no ato da matrícula.

PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT