Ministério da Educação é o autor do documento
Da Redação do Todos Pela Educação
A Câmara publicou em seu site, nesta quinta-feira (12), a nota técnica que fundamenta as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020. O plano é a principal diretriz para a Educação Básica e está em debate no Congresso Nacional.
O documento é de autoria do Ministério da Educação (MEC), e traz as análises da pasta sobre a Educação no País e a viabilidade dos objetivos para a próxima década. Há também um anexo com as estimativas de custo.
O MEC apresentou o projeto de lei do PNE em dezembro de 2010, mas, na época, ele foi encaminhado sem o diagnóstico da Educação no País. A ausência dos fundamentos para o plano fez com que parlamentares protocolassem requerimentos em busca dos documentos. Na última semana, o MEC os remeteu à Câmara dos Deputados.
Debates
A Comissão Especial que debate o PNE na Casa já tem seminários regionais marcados para as próximas semanas. Confira abaixo o calendário dos próximos eventos:
16/5 - Fortaleza
Assembleia Legislativa do Ceará
Av. Desembargador Moreira, 2807 - Dionísio Torres - Fortaleza (CE)
Telefone: (85) 3277-2500
20/5 - Rio de Janeiro
Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, 16 - Centro - Rio de Janeiro (RJ)
Telefone: (21) 2220-6590
23/5 - Recife
Assembleia Legislativa de Pernambuco
Rua da União, 439, Boa Vista – Recife (PE)
Telefone: (81) 3183-2211
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Atividades burocráticas consomem 34% das aulas brasileiras
Segundo estudo do Banco Mundial, aproveitamento está aquém do da OCDE João Bittar/MEC
Simone Harnik
Da Redação do Todos Pela Educação
No Brasil, em média, 34% do tempo de aula é utilizado em tarefas burocráticas, como a realização da chamada de presença ou a distribuição de deveres de casa. Ou seja, o aproveitamento da aula para ensino efetivo não ultrapassa os 66%. Segundo estudo do Banco Mundial, essa média fica bastante aquém da dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em que 85% do tempo é usado para o aprendizado.
Em termos práticos, se considerarmos o período de uma hora-aula de 50 minutos (duração corrente de uma aula no Brasil), a média de tempo de aprendizagem no País é de 33 minutos. Já a da OCDE é de 42 minutos e 30 segundos. O estudo foi realizado nas redes estaduais de Pernambuco e Minas Gerais, e na rede municipal do Rio de Janeiro.
No País, também há os casos extremos de maior e menor utilização do tempo para atividades letivas: a pesquisa constatou que os professores que usam mais tempo ensinando, aplicam nessa tarefa 40 minutos e 30 segundos de uma hora aula (o que corresponde a 81% do período) – proporção mais próxima da média da OCDE.
Por outro lado, há docentes que utilizam apenas 37% do tempo das aulas ensinando, o que corresponde a 18 minutos e 30 segundos (em 50 minutos). Em alguns casos, o professor fica até mesmo fora da classe durante o tempo de aula.
Os alunos com mais tempo para aprender durante a aula, na prática, estudam cerca de 88 dias letivos a mais do que os colegas que assistem às aulas com menores aproveitamentos.
Metodologia
O estudo, coordenado por Barbara Bruns, economista principal do Banco Mundial para Educação na America Latina, utiliza uma nova metodologia para a observação de sala de aula chamada de "Stallings". "Esse método tem variáveis, como o uso do tempo, o uso de livros, do quadro-negro, de tecnologias da informação, se o professor está fazendo atividades de perguntas e respostas", explica Barbara.
Um observador treinado recebe uma ficha e, em dez observações de 15 segundos (espaçadas durante 50 minutos), codifica o tempo que o professor usa em atividades acadêmicas, de administração da sala ou fora de aula. Também são codificados os materiais empregados e se a turma inteira está envolvida ou se apenas uma parte mantém a atenção.
No País, estão em andamento pesquisas nas redes estaduais de Pernambuco e Minas Gerais e na rede municipal do Rio de Janeiro. Na América Latina, o estudo já começou no México, na Jamaica, na Colômbia, na Guatemala e no Paraguai. O Banco Mundial pretende estender a metodologia para El Salvador, Chile, Peru e Guiana.
Simone Harnik
Da Redação do Todos Pela Educação
No Brasil, em média, 34% do tempo de aula é utilizado em tarefas burocráticas, como a realização da chamada de presença ou a distribuição de deveres de casa. Ou seja, o aproveitamento da aula para ensino efetivo não ultrapassa os 66%. Segundo estudo do Banco Mundial, essa média fica bastante aquém da dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em que 85% do tempo é usado para o aprendizado.
Em termos práticos, se considerarmos o período de uma hora-aula de 50 minutos (duração corrente de uma aula no Brasil), a média de tempo de aprendizagem no País é de 33 minutos. Já a da OCDE é de 42 minutos e 30 segundos. O estudo foi realizado nas redes estaduais de Pernambuco e Minas Gerais, e na rede municipal do Rio de Janeiro.
No País, também há os casos extremos de maior e menor utilização do tempo para atividades letivas: a pesquisa constatou que os professores que usam mais tempo ensinando, aplicam nessa tarefa 40 minutos e 30 segundos de uma hora aula (o que corresponde a 81% do período) – proporção mais próxima da média da OCDE.
Por outro lado, há docentes que utilizam apenas 37% do tempo das aulas ensinando, o que corresponde a 18 minutos e 30 segundos (em 50 minutos). Em alguns casos, o professor fica até mesmo fora da classe durante o tempo de aula.
Os alunos com mais tempo para aprender durante a aula, na prática, estudam cerca de 88 dias letivos a mais do que os colegas que assistem às aulas com menores aproveitamentos.
Metodologia
O estudo, coordenado por Barbara Bruns, economista principal do Banco Mundial para Educação na America Latina, utiliza uma nova metodologia para a observação de sala de aula chamada de "Stallings". "Esse método tem variáveis, como o uso do tempo, o uso de livros, do quadro-negro, de tecnologias da informação, se o professor está fazendo atividades de perguntas e respostas", explica Barbara.
Um observador treinado recebe uma ficha e, em dez observações de 15 segundos (espaçadas durante 50 minutos), codifica o tempo que o professor usa em atividades acadêmicas, de administração da sala ou fora de aula. Também são codificados os materiais empregados e se a turma inteira está envolvida ou se apenas uma parte mantém a atenção.
No País, estão em andamento pesquisas nas redes estaduais de Pernambuco e Minas Gerais e na rede municipal do Rio de Janeiro. Na América Latina, o estudo já começou no México, na Jamaica, na Colômbia, na Guatemala e no Paraguai. O Banco Mundial pretende estender a metodologia para El Salvador, Chile, Peru e Guiana.
Brasil aparece no 53º lugar em pesquisa internacional relacionada à educação
Por: Valeska Andrade
O movimento Todos Pela Educação e o Instituto Ayrton Senna realizaram uma série de estudos em busca de melhores índices para a educação.
O resultado das pesquisas deu origem ao projeto Caminhos para melhorar o aprendizado, que indica pelo menos quatro ações que comprovadamente melhoram a aprendizagem.
A “receita infalível” é baseada na redução do número de alunos em sala, investimento na qualificação do professor, formação de turmas mais homogêneas e cumprimento à risca do calendário acadêmico.
Apesar de ter melhorado em avaliações internacionais, os resultados alcançados por estudantes brasileiros ainda não são considerados satisfatórios.
O Brasil aparece como o terceiro país que mais cresceu na última década. Ainda assim, está em 53º entre 65 nações avaliadas por uma pesquisa internacional.
Fonte: A Gazeta (ES)
O movimento Todos Pela Educação e o Instituto Ayrton Senna realizaram uma série de estudos em busca de melhores índices para a educação.
O resultado das pesquisas deu origem ao projeto Caminhos para melhorar o aprendizado, que indica pelo menos quatro ações que comprovadamente melhoram a aprendizagem.
A “receita infalível” é baseada na redução do número de alunos em sala, investimento na qualificação do professor, formação de turmas mais homogêneas e cumprimento à risca do calendário acadêmico.
Apesar de ter melhorado em avaliações internacionais, os resultados alcançados por estudantes brasileiros ainda não são considerados satisfatórios.
O Brasil aparece como o terceiro país que mais cresceu na última década. Ainda assim, está em 53º entre 65 nações avaliadas por uma pesquisa internacional.
Fonte: A Gazeta (ES)
UTFPR inaugura blocos da sede Ecoville do câmpus Curitiba
Os blocos A e B da sede Ecoville do câmpus Curitiba da UTFPR serão inaugurados oficialmente nesta sexta-feira (20). A cerimônia está marcada para as 17 horas.
As atividades na Sede Ecoville tiveram início em 28 de fevereiro com a instalação da estrutura do Departamento Acadêmico de Construção Civil (Dacoc), que apresenta como meta se transformar em um Centro de Excelência em Construção Civil até o ano de 2020.
A transferência de toda a estrutura do Departamento de Química e Biologia (DAQBI) também está prevista para o primeiro semestre de 2012. O Departamento Acadêmico de Informática (Dainf), o Departamento Acadêmico de Matemática (Damat), o Departamento Acadêmico de Física (Dafis), o Departamento Acadêmico de Mecânica (Damec) e o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM) também manifestaram interesse em transferir suas atividades para a Sede Ecoville.
A nova sede foi viabilizada com recursos da própria universidade e do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), programa do governo federal iniciado em 2007, que tem como principal objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior.
Em uma área aproximada de 15 mil m², encontram-se laboratórios e ambientes específicos para análises e pesquisas na área da construção civil, salas de aula, restaurante universitário, cantina, biblioteca, auditórios, salas de vídeo conferência e laboratórios de informática.
A nova sede fica na Rua Deputado Heitor de Alencar Furtado, 4.900, na cidade Industrial de Curitiba.
As atividades na Sede Ecoville tiveram início em 28 de fevereiro com a instalação da estrutura do Departamento Acadêmico de Construção Civil (Dacoc), que apresenta como meta se transformar em um Centro de Excelência em Construção Civil até o ano de 2020.
A transferência de toda a estrutura do Departamento de Química e Biologia (DAQBI) também está prevista para o primeiro semestre de 2012. O Departamento Acadêmico de Informática (Dainf), o Departamento Acadêmico de Matemática (Damat), o Departamento Acadêmico de Física (Dafis), o Departamento Acadêmico de Mecânica (Damec) e o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM) também manifestaram interesse em transferir suas atividades para a Sede Ecoville.
A nova sede foi viabilizada com recursos da própria universidade e do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), programa do governo federal iniciado em 2007, que tem como principal objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior.
Em uma área aproximada de 15 mil m², encontram-se laboratórios e ambientes específicos para análises e pesquisas na área da construção civil, salas de aula, restaurante universitário, cantina, biblioteca, auditórios, salas de vídeo conferência e laboratórios de informática.
A nova sede fica na Rua Deputado Heitor de Alencar Furtado, 4.900, na cidade Industrial de Curitiba.
Audiência pública na Assembleia Legislativa debaterá bullying
A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) promove no dia 1.º de junho, das 9H às 12 horas, no plenarinho, audiência pública "Violência Nas Escolas - Bullying".
Na oportunidade haverá exposição de especialistas sobre o bullying, que trará informações para os participantes e parlamentares. O debate sobre a temática também será voltado para criação de políticas públicas necessárias no Estado do Paraná para coibir a prática nas escolas.
Durante o evento será lançado do livro "Violência, Indisciplina e Educação", de Leoni Maria Padilha Henning e Maria Luiza Macedo Abbud, docentes em Filosofia e Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Na oportunidade haverá exposição de especialistas sobre o bullying, que trará informações para os participantes e parlamentares. O debate sobre a temática também será voltado para criação de políticas públicas necessárias no Estado do Paraná para coibir a prática nas escolas.
Durante o evento será lançado do livro "Violência, Indisciplina e Educação", de Leoni Maria Padilha Henning e Maria Luiza Macedo Abbud, docentes em Filosofia e Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Instituído programa de atividades complementares nas escolas do estado
O secretário da Educação, Flávio Arns, assinou terça-feira (17) a Resolução 1690/2011 que institui, em caráter permanente, o Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino.
Na prática, as escolas podem apresentar propostas de atividades com 4 horas semanais para ser realizadas em contraturno e pautadas na necessidade da comunidade escolar. As escolas conveniadas de educação especial também serão beneficiadas.
Cada escola do ensino regular pode ter uma atividade por nível de ensino (fundamental e médio) para, no mínimo, 25 alunos, que deve ser discutida e aprovada pelo conselho escolar do estabelecimento de ensino.
Desta forma, precisa estar vinculada ao currículo da escola, além de ser respeitada a realidade da comunidade na qual a escola está inserida. O professor deve ter um perfil adequado para a proposta e a escola precisa verificar o espaço adequado para possível implantação da atividade.
O programa compreende os seguintes macrocampos: aprofundamento da aprendizagem; experimento e iniciação cientifica; cultura e arte; esporte e lazer; tecnologias da informação, da comunicação e uso de mídias; línguas estrangeiras modernas; meio ambiente; direitos humanos; promoção da saúde; atividades relacionadas ao mundo do trabalho e geração de rendas; e demandas específicas da comunidade escolar.
A proposta deve ser encaminha para parecer dos Núcleos Regionais de Educação, antes de ser enviado para aprovação final da Secretaria de Estado da Educação (Seed). A intenção da Seed é que todas as escolas da rede pública estadual de ensino tenham pelo menos uma atividade de complementação de carga horária em contraturno. Informações podem ser obtidas pelo e-mail da Coordenação de Educação Integral educacaointegral@seed.pr.gov.br .
Na prática, as escolas podem apresentar propostas de atividades com 4 horas semanais para ser realizadas em contraturno e pautadas na necessidade da comunidade escolar. As escolas conveniadas de educação especial também serão beneficiadas.
Cada escola do ensino regular pode ter uma atividade por nível de ensino (fundamental e médio) para, no mínimo, 25 alunos, que deve ser discutida e aprovada pelo conselho escolar do estabelecimento de ensino.
Desta forma, precisa estar vinculada ao currículo da escola, além de ser respeitada a realidade da comunidade na qual a escola está inserida. O professor deve ter um perfil adequado para a proposta e a escola precisa verificar o espaço adequado para possível implantação da atividade.
O programa compreende os seguintes macrocampos: aprofundamento da aprendizagem; experimento e iniciação cientifica; cultura e arte; esporte e lazer; tecnologias da informação, da comunicação e uso de mídias; línguas estrangeiras modernas; meio ambiente; direitos humanos; promoção da saúde; atividades relacionadas ao mundo do trabalho e geração de rendas; e demandas específicas da comunidade escolar.
A proposta deve ser encaminha para parecer dos Núcleos Regionais de Educação, antes de ser enviado para aprovação final da Secretaria de Estado da Educação (Seed). A intenção da Seed é que todas as escolas da rede pública estadual de ensino tenham pelo menos uma atividade de complementação de carga horária em contraturno. Informações podem ser obtidas pelo e-mail da Coordenação de Educação Integral educacaointegral@seed.pr.gov.br .
Seed deve colocar no ar nesta semana cadastro de professores do Caso Vizivali
Deve entrar no ar nesta semana, no site da Secretaria de Educação (Seed), o sistema de cadastro dos professores que fizeram a capacitação do Iesde/Vizivali. A informação foi divulgada na semana passada pela assessoria de imprensa do órgão.
O cadastro é semelhante ao que foi feito na página do Instituto Federal de Educação (IFPR), quando foi preciso pagar uma taxa de R$ 50,00. Só que desta vez não haverá cobrança.
O cadastro servirá para que o estado conheça com exatidão o número de professores interessados em fazer uma complementação para receber o diploma.
Embora informe que o cadastro entrará no ar nesta semana, não há um dia específico para isso. Também não há uma data para o cadastro sair, mas a expectativa é de que fique à disposição dos professores por cerca de 15 dias.
A complementação de estudos para que possa ser emitido o diploma será feita via universidades estaduais. Quem fez só a capacitação da Vizivali e não continuou a estudar precisará fazer essa complementação.
Quem continuou os estudos e fez especialização, mestrado ou doutorado, terá o tempo reconhecido pela Seed e não precisará fazer ou fará um tempo menor de complementação.
Inicialmente a Secretaria de Educação estipulou em, no mínimo, dois semestres de complementação. Quem fez complementação em outras universidades também terá os estudos validados. Mas a Seed esclarece que haverá análise caso a caso, depois que for verificado o cadastro dos professores.
As aulas terão início em agosto, nas universidades estaduais – UEL, UEM, UEPG, UENP, Unicentro e Unioeste – ou em seus polos ou polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
As aulas serão a distância e não terão custo – a não ser o de locomoção para esses lugares – para os professores. Ao todo essas instituições têm 47 polos no Paraná.
Ao final do tempo da complementação o participante irá receber um diploma de Pedagogia, com chancela da universidade estadual em quer fizer os estudos.
TERMO DE CONDUTA - O secretário de Educação Flávio Arns informa que será assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o governo do estado, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e os municípios do Paraná, para que não haja prejuízo aos professores que utilizaram o diploma recebido pela Vizivali, seja para ingresso ou promoção no estado. O dia para essa assinatura não foi divulgado.
O cadastro é semelhante ao que foi feito na página do Instituto Federal de Educação (IFPR), quando foi preciso pagar uma taxa de R$ 50,00. Só que desta vez não haverá cobrança.
O cadastro servirá para que o estado conheça com exatidão o número de professores interessados em fazer uma complementação para receber o diploma.
Embora informe que o cadastro entrará no ar nesta semana, não há um dia específico para isso. Também não há uma data para o cadastro sair, mas a expectativa é de que fique à disposição dos professores por cerca de 15 dias.
A complementação de estudos para que possa ser emitido o diploma será feita via universidades estaduais. Quem fez só a capacitação da Vizivali e não continuou a estudar precisará fazer essa complementação.
Quem continuou os estudos e fez especialização, mestrado ou doutorado, terá o tempo reconhecido pela Seed e não precisará fazer ou fará um tempo menor de complementação.
Inicialmente a Secretaria de Educação estipulou em, no mínimo, dois semestres de complementação. Quem fez complementação em outras universidades também terá os estudos validados. Mas a Seed esclarece que haverá análise caso a caso, depois que for verificado o cadastro dos professores.
As aulas terão início em agosto, nas universidades estaduais – UEL, UEM, UEPG, UENP, Unicentro e Unioeste – ou em seus polos ou polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
As aulas serão a distância e não terão custo – a não ser o de locomoção para esses lugares – para os professores. Ao todo essas instituições têm 47 polos no Paraná.
Ao final do tempo da complementação o participante irá receber um diploma de Pedagogia, com chancela da universidade estadual em quer fizer os estudos.
TERMO DE CONDUTA - O secretário de Educação Flávio Arns informa que será assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o governo do estado, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e os municípios do Paraná, para que não haja prejuízo aos professores que utilizaram o diploma recebido pela Vizivali, seja para ingresso ou promoção no estado. O dia para essa assinatura não foi divulgado.
Assembleia deve votar projeto sobre data-base de servidores do estado
A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) deve votar nesta terça-feira o Projeto de Lei n.º 395/2011 que trata da data-base dos servidores estaduais. Representantes da área de educação estiveram nesta segunda na Assembleia e reuniram-se com o líder do governo, o deputado Ademar Traiano.
Os representantes solicitaram urgência na votação do Projeto de Lei que garante a reposição de 6,5% no salário de todos os servidores estaduais.
Na sequência foi aprovado o requerimento que transformará a sessão desta terça-feira em comissão geral, garantindo, desta forma, que o PL 395/11 seja votado integralmente na tarde desta terça-feira (17).
Com esta confirmação, a APP-Sindicato e o Fórum dos Servidores convocam suas categorias para estarem presentes na sessão, a partir das 14h30, da Assembleia Legislativa
Os representantes solicitaram urgência na votação do Projeto de Lei que garante a reposição de 6,5% no salário de todos os servidores estaduais.
Na sequência foi aprovado o requerimento que transformará a sessão desta terça-feira em comissão geral, garantindo, desta forma, que o PL 395/11 seja votado integralmente na tarde desta terça-feira (17).
Com esta confirmação, a APP-Sindicato e o Fórum dos Servidores convocam suas categorias para estarem presentes na sessão, a partir das 14h30, da Assembleia Legislativa
Curso capacitará agentes de leitura nos Faróis do Saber e bibliotecas de Curitiba
A Gerência de Bibliotecas e Faróis do Saber da Secretaria da Educação de Curitiba promove até junho, no Centro de Capacitação, um curso voltado aos 169 novos agentes de leitura que trabalham nas bibliotecas e Faróis do Saber das escolas participantes do Comunidade Escola.
Atualmente 69 bibliotecas e 18 Faróis do Saber fazem parte do programa, que mantém abertas escolas nos fins de semana para a oferta de atividades culturais e de lazer.
"Com a capacitação, a secretaria quer qualificar profissionais para a oferta de atendimento de excelência nas bibliotecas e faróis", diz a secretária Municipal da Educação, Liliane Sabbag.
Os agentes de leitura são capacitados para despertar e incentivar a leitura entre os mais variados públicos que frequentam as bibliotecas e Faróis do Saber nos fins de semana.
Os profissionais também aprendem a conhecer a rotina do trabalho, os procedimentos para o desempenho das funções e os projetos culturais que contribuam para a formação do leitor.
“Os espaços das bibliotecas e faróis promovem o contato com o saber e devem proporcionar projetos e trabalhos pedagógicos ativos, que envolvam a comunidade de forma integrada à literatura”, diz o coordenador do programa Comunidade Escola, Luciano Martins.
Atualmente 69 bibliotecas e 18 Faróis do Saber fazem parte do programa, que mantém abertas escolas nos fins de semana para a oferta de atividades culturais e de lazer.
"Com a capacitação, a secretaria quer qualificar profissionais para a oferta de atendimento de excelência nas bibliotecas e faróis", diz a secretária Municipal da Educação, Liliane Sabbag.
Os agentes de leitura são capacitados para despertar e incentivar a leitura entre os mais variados públicos que frequentam as bibliotecas e Faróis do Saber nos fins de semana.
Os profissionais também aprendem a conhecer a rotina do trabalho, os procedimentos para o desempenho das funções e os projetos culturais que contribuam para a formação do leitor.
“Os espaços das bibliotecas e faróis promovem o contato com o saber e devem proporcionar projetos e trabalhos pedagógicos ativos, que envolvam a comunidade de forma integrada à literatura”, diz o coordenador do programa Comunidade Escola, Luciano Martins.
Prefeitura de Curitiba fará novos concursos na área de Educação
A prefeitura de Curitiba irá realizar três novos concursos públicos para contratar profissionais da área de educação. O anúncio foi feito esta semana pela secretária de Educação, Liliane Sabbag.
O concurso será realizado ainda neste ano. Para Profissionais em Docência 1 e para Educadores, as inscrições serão de 20 de junho a 1.º de julho. Para auxiliares de serviços escolares (inspetores), de 30 de maio a 10 de junho. As informações serão divulgadas no site www.curitiba.pr.gov.br, no ícone concurso público.
"Vamos aumentar ainda mais nossa equipe para melhorar o atendimento aos nossos estudantes e a qualidade do ensino público municipal, que já é considerado o melhor entre as capitais brasileiras", disse Liliane.
A secretária também falou sobre as obras de construção e ampliação de creches e escolas, que estão em andamento na cidade, e a criação de mais 5 mil vagas para a Educação Infantil até o final de 2011.
Na área de obras, alguns serviços passarão a ser licitados pela Secretaria da Educação para que as escolas possam utilizar a verba de descentralização. A ideia é atender as necessidades de materiais e serviços de menor porte que surgem no dia a dia de cada unidade.
Outra novidade anunciada pela secretária é a implantação de colegiados de órgãos, ainda no primeiro semestre, para diretores, professores e servidores administrativos. O objetivo é melhorar o fluxo de informações.
O concurso será realizado ainda neste ano. Para Profissionais em Docência 1 e para Educadores, as inscrições serão de 20 de junho a 1.º de julho. Para auxiliares de serviços escolares (inspetores), de 30 de maio a 10 de junho. As informações serão divulgadas no site www.curitiba.pr.gov.br, no ícone concurso público.
"Vamos aumentar ainda mais nossa equipe para melhorar o atendimento aos nossos estudantes e a qualidade do ensino público municipal, que já é considerado o melhor entre as capitais brasileiras", disse Liliane.
A secretária também falou sobre as obras de construção e ampliação de creches e escolas, que estão em andamento na cidade, e a criação de mais 5 mil vagas para a Educação Infantil até o final de 2011.
Na área de obras, alguns serviços passarão a ser licitados pela Secretaria da Educação para que as escolas possam utilizar a verba de descentralização. A ideia é atender as necessidades de materiais e serviços de menor porte que surgem no dia a dia de cada unidade.
Outra novidade anunciada pela secretária é a implantação de colegiados de órgãos, ainda no primeiro semestre, para diretores, professores e servidores administrativos. O objetivo é melhorar o fluxo de informações.
21 de maio dia da ...............
Datas Comemorativas
Para refletir ...
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06 de Abril de 2011
“Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”. (Renato Russo)
O ser humano deve reconhecer que quando ele próprio se ama, se respeita e se aceita, tudo flui na mais perfeita ordem; logo, aprender a se amar, a se respeitar e se aceitar é fundamental para alcançar o equilíbrio emocional, dando-lhe sustentação para caminhar na trilha da vida .
Buscar a melhoria contínua enquanto ser humano é fundamental. Para tanto, nada melhor do que fazer uma autoanálise, olhando para dentro de você e procurando falar para você próprio, com bastante sinceridade, quem você é.
Muitas vezes desconhecemos até mesmo quem somos. Coloque no papel os seus pontos fracos, as suas falhas e/ou erros frequentes, procure com bastante tranquilidade reconhecê-los e assim, procure provocar mudanças, transformando-os em fortalezas. A maior dádiva do ser humano é saber que tudo pode, você pode mudar, mas, se assim o desejar. Portanto, esforce-se e seja um ser humano melhor.
Acerca dessa questão, devemos ter em mente que na vida passamos por inúmeros obstáculos; fazer destes “degraus” para nossa subida é essencial. Seja qual for o obstáculo, não devemos nos abater e sim com os mesmos retirar lições, olhar para frente sempre e procurar desenvolvermos e, com isso, crescermos mais. Para que isso ocorra é necessário que tenhamos muito amor por nós mesmos, caso contrário o caminho fica muito mais árduo, conduzindo-nos até mesmo ao caos, correndo o risco de ficarmos sem ter “pernas” para caminhar.
A rigor, verifica-se que quando você deposita sua felicidade nas mãos do outro e não obtém o resultado esperado, a decepção costuma tomar conta de você e esta “erva daninha” costuma provocar mudanças radicais em seu ser. Ora, não devemos permitir que os outros tenham tanto poder em nossas vidas a ponto de provocar mudanças no mais precioso bem – o seu ser.
Urge salientar que você não deve jamais mudar o seu comportamento e suas atitudes em função do que os outros fizeram a você; assim, trate todo dissabor que passar na vida com sabedoria, seja inteligente, não deixe que a angústia, a frieza, a dor, os ressentimentos e as mágoas tomem conta de seu coração. Lembre-se que tudo irá acontecer com você, mas se você assim o permitir; portanto, não permita que sentimentos ruins cheguem próximos e/ou invadam o seu coração.
Insta dizer que, o mais importante nesta vida é você próprio, nunca o outro. Assim, como você é um ser humano, é mais do que normal que, ao se decepcionar com o outro, ficar triste. No entanto, convém lembrar que esta tristeza deverá ser por curto período de tempo; não permita que este sentimento fique estagnado em seu ser. Olhe para frente e faça do passado um aprendizado.
É indubitável que compartilhar e viver um amor é o que mais lindo possa a vida nos oferecer. Por outro lado, quando este não é devidamente correspondido, lhe causando um mal-estar, o mesmo deverá ser “podado”; por conseguinte, você não poderá permitir que este exerça a função de um ácido, corroendo, além do seu coração, a sua alma. Não permita que isso aconteça. Lembre-se que tudo ocorrerá se você assim o permitir.
Atentando para o acima exposto, é de suma importância perceber que nossa vida é muito passageira. Em um piscar de olhos, quando você percebe, já passou o tempo, passou a vida. Assim, procure fazer que cada instante seja realmente significativo, deixe as arestas de lado, siga em frente o seu caminhar, sem olhar para trás, procurando sempre estar de bem com a vida, de bem com todos.
Como corolário, devemos lembrar que a angústia, o desamor, e também a frieza, irão ofuscar os nossos olhos, impedindo-nos não somente de enxergar saídas, mas de enxergar novos horizontes. Goste mais de você, não deixe nada e nem ninguém ter a capacidade de lhe afetar enquanto ser humano.
Dessa forma, não deixe que o outro tenha o poder de interferir tanto em sua vida chegando a colocá-lo com baixa auto-estima; isso ocorrerá somente se você tiver pouco ou nenhum amor próprio. Quando a gente se ama, não nos permitimos que isso aconteça.
Procure apaixonar-se por você próprio, admirar-se, pensar positivo e olhar sempre para frente, respeitando-se, sendo educado, honesto e gentil consigo próprio. Para que ocorra todo esse aprendizado é preciso aprender a confiar em si mesmo.
Como mencionado, não deixe que ninguém neutralize e/ou ofusque os seus sonhos; continue cultivando-os, pois para que ocorra o crescimento torna-se essencial sonhar, ter metas e objetivos. A vida é muito preciosa para vivê-la em vão. Viver só por viver não tem nenhum sentido; por isso, dê sentido e significado à sua vida.
Saber o real valor de sua vida é importantíssimo; assim, tome uma decisão em sua vida, pegue você as rédeas de sua vida e lidere-a. Somente você poderá fazer isso com tamanha maestria. Não permita que a sua felicidade dependa mais do outro, não permita que sua vida fique nas mãos do outro. Lembre-se que você deve se amar e muito; por conseguinte, deixe sua luz se transformar em tocha e brilhar muito.
Ante o exposto, quando você se contagia de muito amor, muita alegria e muita vontade de fazer acontecer, perceberá que irradiará amor e alegria a todos ao seu redor, e assim, a vida ganhará, além de um colorido, um sabor mais do que especial, e você terá vontade de fato de viver.
Decida se amar agora, neste exato momento, e tudo mudará.
Lembre - se que tudo dependerá de uma única e exclusiva pessoa: VOCÊ.
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Marizete Furbinomarizetefurbino@yahoo.com.brAdministradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária Universitária no Vale do Aço/MG.
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06 de Abril de 2011
“Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”. (Renato Russo)
O ser humano deve reconhecer que quando ele próprio se ama, se respeita e se aceita, tudo flui na mais perfeita ordem; logo, aprender a se amar, a se respeitar e se aceitar é fundamental para alcançar o equilíbrio emocional, dando-lhe sustentação para caminhar na trilha da vida .
Buscar a melhoria contínua enquanto ser humano é fundamental. Para tanto, nada melhor do que fazer uma autoanálise, olhando para dentro de você e procurando falar para você próprio, com bastante sinceridade, quem você é.
Muitas vezes desconhecemos até mesmo quem somos. Coloque no papel os seus pontos fracos, as suas falhas e/ou erros frequentes, procure com bastante tranquilidade reconhecê-los e assim, procure provocar mudanças, transformando-os em fortalezas. A maior dádiva do ser humano é saber que tudo pode, você pode mudar, mas, se assim o desejar. Portanto, esforce-se e seja um ser humano melhor.
Acerca dessa questão, devemos ter em mente que na vida passamos por inúmeros obstáculos; fazer destes “degraus” para nossa subida é essencial. Seja qual for o obstáculo, não devemos nos abater e sim com os mesmos retirar lições, olhar para frente sempre e procurar desenvolvermos e, com isso, crescermos mais. Para que isso ocorra é necessário que tenhamos muito amor por nós mesmos, caso contrário o caminho fica muito mais árduo, conduzindo-nos até mesmo ao caos, correndo o risco de ficarmos sem ter “pernas” para caminhar.
A rigor, verifica-se que quando você deposita sua felicidade nas mãos do outro e não obtém o resultado esperado, a decepção costuma tomar conta de você e esta “erva daninha” costuma provocar mudanças radicais em seu ser. Ora, não devemos permitir que os outros tenham tanto poder em nossas vidas a ponto de provocar mudanças no mais precioso bem – o seu ser.
Urge salientar que você não deve jamais mudar o seu comportamento e suas atitudes em função do que os outros fizeram a você; assim, trate todo dissabor que passar na vida com sabedoria, seja inteligente, não deixe que a angústia, a frieza, a dor, os ressentimentos e as mágoas tomem conta de seu coração. Lembre-se que tudo irá acontecer com você, mas se você assim o permitir; portanto, não permita que sentimentos ruins cheguem próximos e/ou invadam o seu coração.
Insta dizer que, o mais importante nesta vida é você próprio, nunca o outro. Assim, como você é um ser humano, é mais do que normal que, ao se decepcionar com o outro, ficar triste. No entanto, convém lembrar que esta tristeza deverá ser por curto período de tempo; não permita que este sentimento fique estagnado em seu ser. Olhe para frente e faça do passado um aprendizado.
É indubitável que compartilhar e viver um amor é o que mais lindo possa a vida nos oferecer. Por outro lado, quando este não é devidamente correspondido, lhe causando um mal-estar, o mesmo deverá ser “podado”; por conseguinte, você não poderá permitir que este exerça a função de um ácido, corroendo, além do seu coração, a sua alma. Não permita que isso aconteça. Lembre-se que tudo ocorrerá se você assim o permitir.
Atentando para o acima exposto, é de suma importância perceber que nossa vida é muito passageira. Em um piscar de olhos, quando você percebe, já passou o tempo, passou a vida. Assim, procure fazer que cada instante seja realmente significativo, deixe as arestas de lado, siga em frente o seu caminhar, sem olhar para trás, procurando sempre estar de bem com a vida, de bem com todos.
Como corolário, devemos lembrar que a angústia, o desamor, e também a frieza, irão ofuscar os nossos olhos, impedindo-nos não somente de enxergar saídas, mas de enxergar novos horizontes. Goste mais de você, não deixe nada e nem ninguém ter a capacidade de lhe afetar enquanto ser humano.
Dessa forma, não deixe que o outro tenha o poder de interferir tanto em sua vida chegando a colocá-lo com baixa auto-estima; isso ocorrerá somente se você tiver pouco ou nenhum amor próprio. Quando a gente se ama, não nos permitimos que isso aconteça.
Procure apaixonar-se por você próprio, admirar-se, pensar positivo e olhar sempre para frente, respeitando-se, sendo educado, honesto e gentil consigo próprio. Para que ocorra todo esse aprendizado é preciso aprender a confiar em si mesmo.
Como mencionado, não deixe que ninguém neutralize e/ou ofusque os seus sonhos; continue cultivando-os, pois para que ocorra o crescimento torna-se essencial sonhar, ter metas e objetivos. A vida é muito preciosa para vivê-la em vão. Viver só por viver não tem nenhum sentido; por isso, dê sentido e significado à sua vida.
Saber o real valor de sua vida é importantíssimo; assim, tome uma decisão em sua vida, pegue você as rédeas de sua vida e lidere-a. Somente você poderá fazer isso com tamanha maestria. Não permita que a sua felicidade dependa mais do outro, não permita que sua vida fique nas mãos do outro. Lembre-se que você deve se amar e muito; por conseguinte, deixe sua luz se transformar em tocha e brilhar muito.
Ante o exposto, quando você se contagia de muito amor, muita alegria e muita vontade de fazer acontecer, perceberá que irradiará amor e alegria a todos ao seu redor, e assim, a vida ganhará, além de um colorido, um sabor mais do que especial, e você terá vontade de fato de viver.
Decida se amar agora, neste exato momento, e tudo mudará.
Lembre - se que tudo dependerá de uma única e exclusiva pessoa: VOCÊ.
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Marizete Furbinomarizetefurbino@yahoo.com.brAdministradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária Universitária no Vale do Aço/MG.
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Exame para revalidar diplomas tem adesão de 31 instituições
O exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por universidades estrangeiras (Revalida) terá a participação de 31 universidades públicas, que em abril firmaram termo de adesão com o Ministério da Educação (MEC). A região Nordeste concentra o maior número de instituições que aderiram ao exame, com nove universidades federais e uma estadual.
O Revalida será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) em colaboração com a subcomissão de revalidação de diplomas médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores e da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), além do Inep, que fará publicar edital com o cronograma de inscrições dos candidatos e os locais de realização das provas.
A inscrição no exame pode ser feita pelo candidato que tenha diploma expedido no exterior em curso reconhecido pelo MEC ou por órgão correspondente do país onde se formou. O Revalida terá uma etapa de prova teórica e outra de prova prática de habilidades clínicas. A avaliação será feita a partir da matriz de correspondência curricular, documento elaborado pela subcomissão de revalidação com base nas diretrizes curriculares nacionais do curso de medicina no Brasil.
Modelo — A elaboração de um novo modelo para a revalidação dos diplomas obtidos por estudantes em universidades estrangeiras teve início no ano passado, a partir de projeto-piloto do qual participaram 25 universidades públicas. Participaram do projeto 628 candidatos com diplomas oriundos de 32 países. Atualmente, os alunos formados em medicina em universidades de outros países precisam revalidar os diplomas em instituição pública brasileira, mas cada universidade adota procedimentos próprios. Com o exame nacional, o MEC pretende unificar o processo, com critérios técnicos e conceituais claros.
A relação das instituições que aderiram ao Revalida consta da Portaria n.º 1.126, de 18 de maio de 2011, da Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC, publicada ontem (19), no Diário Oficial da União, seção 1, página 21.
O Revalida será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) em colaboração com a subcomissão de revalidação de diplomas médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores e da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), além do Inep, que fará publicar edital com o cronograma de inscrições dos candidatos e os locais de realização das provas.
A inscrição no exame pode ser feita pelo candidato que tenha diploma expedido no exterior em curso reconhecido pelo MEC ou por órgão correspondente do país onde se formou. O Revalida terá uma etapa de prova teórica e outra de prova prática de habilidades clínicas. A avaliação será feita a partir da matriz de correspondência curricular, documento elaborado pela subcomissão de revalidação com base nas diretrizes curriculares nacionais do curso de medicina no Brasil.
Modelo — A elaboração de um novo modelo para a revalidação dos diplomas obtidos por estudantes em universidades estrangeiras teve início no ano passado, a partir de projeto-piloto do qual participaram 25 universidades públicas. Participaram do projeto 628 candidatos com diplomas oriundos de 32 países. Atualmente, os alunos formados em medicina em universidades de outros países precisam revalidar os diplomas em instituição pública brasileira, mas cada universidade adota procedimentos próprios. Com o exame nacional, o MEC pretende unificar o processo, com critérios técnicos e conceituais claros.
A relação das instituições que aderiram ao Revalida consta da Portaria n.º 1.126, de 18 de maio de 2011, da Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC, publicada ontem (19), no Diário Oficial da União, seção 1, página 21.
Decreto regulamenta o banco de professores equivalentes
Decreto publicado ontem (19), no Diário Oficial da União regulamenta a contratação de professores pelas universidades federais por meio do banco de professores equivalentes. A partir da medida, as universidades podem contratar, por meio de concurso público e nos limites fixados para cada instituição, professores efetivos, substitutos e visitantes, sem depender de autorização específica dos ministérios da Educação e Planejamento, Orçamento e Gestão.
De acordo com o decreto n.º 7485, de 18 de maio, a referência para cada professor equivalente é o professor de terceiro grau, classe adjunto, nível 1, com regime de trabalho de quarenta horas semanais e titulação equivalente a doutor. O decreto define os cálculos para a formação do banco.
A medida vale exclusivamente para os casos em que houver vacância de cargos, a partir de exonerações, aposentadorias e falecimentos, por exemplo. O banco de professor equivalente faz parte da agenda da autonomia universitária. Em julho de 2010, medida semelhante em relação à contratação de técnicos administrativos foi regulamentada por meio do decreto n.º 7.232/2010.
De acordo com o decreto n.º 7485, de 18 de maio, a referência para cada professor equivalente é o professor de terceiro grau, classe adjunto, nível 1, com regime de trabalho de quarenta horas semanais e titulação equivalente a doutor. O decreto define os cálculos para a formação do banco.
A medida vale exclusivamente para os casos em que houver vacância de cargos, a partir de exonerações, aposentadorias e falecimentos, por exemplo. O banco de professor equivalente faz parte da agenda da autonomia universitária. Em julho de 2010, medida semelhante em relação à contratação de técnicos administrativos foi regulamentada por meio do decreto n.º 7.232/2010.
Uso e abuso dos professores
Escrito por Gabriel Perissé
27-Jan-2010
Li na Folha de S. Paulo, no dia 23 de janeiro de 2010, matéria assim intitulada: "SP admite ter de usar professor reprovado".
O verbo "usar" entra pelos olhos, assalta as mentes, espanca o coração, cai torto no estômago e nos faz mal.
O verbo "usar", bem conhecemos. Eu, você, todos nós usamos o verbo "usar". Usamos e abusamos. Faço uso desse verbo porque muitas coisas eu aprendi a usar.
Uso roupa, uso computador, uso escada para subir, uso papel para escrever, uso dinheiro para comprar, uso carro para me transportar, uso de tudo que é lícito para viver humanamente.
Usar não é errado quando uso e manipulo o que é usável e manipulável: objetos a meu dispor, simples ou complexos, caros ou baratos, de qualidade ou vagabundos.
Mas usar pessoas, isso não; isso é demais da conta. Usar pessoas, jamais! Usar alguém para escalar. Usar alguém para ganhar. Usar alguém para gozar. Usar alguém para vencer. Usar alguém é coisa que ninguém deveria fazer. Usar alguém não é do bem. Usar alguém faz mal, e faz mal aos dois: a quem é usado, e também àquele que usa!
Dirão, talvez, que entendi mal. Que o título da matéria não tem maldade. Que "usar" é assim mesmo, usamos sem pensar. Que temos aí um modo de escrever inofensivo. Que estou exagerando a força da palavra. Que estou usando mal a minha capacidade de ler o jornal. Que estou vendo coisas.
Contudo, lá está, a matéria diz: os professores reprovados serão usados. Usados, concluo, porque foram reprovados. E foram reprovados porque sempre foram usados. Porque têm sido objeto de uso e abuso.
O professor fez a prova e foi reprovado. O que será que essa prova provará? Será essa prova eliminatória ou "humilhatória"? O governo de São Paulo garante que o professor, mesmo reprovado, será usado. E ele, o professor, que já se habituou a ser usado faz tanto tempo, voltará a ser temporário. Por quanto tempo?
Usado e mal pago, de manhã, à tarde e à noite, o professor se sente manipulado como uma coisa. Sem aplauso, excluso, mero parafuso, o professor aceita ser usado.
E aqueles que, useiros e vezeiros em usar os professores, humilham o docente, provam, na verdade, que não sabem servir a sociedade. E se não vivem para servir, para que servem?
Gabriel Perissé é Doutor em Educação pela USP e escritor.
Website: http://www.perisse.com.br/
27-Jan-2010
Li na Folha de S. Paulo, no dia 23 de janeiro de 2010, matéria assim intitulada: "SP admite ter de usar professor reprovado".
O verbo "usar" entra pelos olhos, assalta as mentes, espanca o coração, cai torto no estômago e nos faz mal.
O verbo "usar", bem conhecemos. Eu, você, todos nós usamos o verbo "usar". Usamos e abusamos. Faço uso desse verbo porque muitas coisas eu aprendi a usar.
Uso roupa, uso computador, uso escada para subir, uso papel para escrever, uso dinheiro para comprar, uso carro para me transportar, uso de tudo que é lícito para viver humanamente.
Usar não é errado quando uso e manipulo o que é usável e manipulável: objetos a meu dispor, simples ou complexos, caros ou baratos, de qualidade ou vagabundos.
Mas usar pessoas, isso não; isso é demais da conta. Usar pessoas, jamais! Usar alguém para escalar. Usar alguém para ganhar. Usar alguém para gozar. Usar alguém para vencer. Usar alguém é coisa que ninguém deveria fazer. Usar alguém não é do bem. Usar alguém faz mal, e faz mal aos dois: a quem é usado, e também àquele que usa!
Dirão, talvez, que entendi mal. Que o título da matéria não tem maldade. Que "usar" é assim mesmo, usamos sem pensar. Que temos aí um modo de escrever inofensivo. Que estou exagerando a força da palavra. Que estou usando mal a minha capacidade de ler o jornal. Que estou vendo coisas.
Contudo, lá está, a matéria diz: os professores reprovados serão usados. Usados, concluo, porque foram reprovados. E foram reprovados porque sempre foram usados. Porque têm sido objeto de uso e abuso.
O professor fez a prova e foi reprovado. O que será que essa prova provará? Será essa prova eliminatória ou "humilhatória"? O governo de São Paulo garante que o professor, mesmo reprovado, será usado. E ele, o professor, que já se habituou a ser usado faz tanto tempo, voltará a ser temporário. Por quanto tempo?
Usado e mal pago, de manhã, à tarde e à noite, o professor se sente manipulado como uma coisa. Sem aplauso, excluso, mero parafuso, o professor aceita ser usado.
E aqueles que, useiros e vezeiros em usar os professores, humilham o docente, provam, na verdade, que não sabem servir a sociedade. E se não vivem para servir, para que servem?
Gabriel Perissé é Doutor em Educação pela USP e escritor.
Website: http://www.perisse.com.br/
Entidades criticam Projeto de Lei que mercantiliza educação
Entidades criticam Projeto de Lei que mercantiliza educação
Escrito por Entidades educacionais
11-Mai-2011
Pronunciamento público do FEDEP sobre o Projeto De Lei 8035/10
(dispõe sobre o Plano Nacional de Educação 2011-2020)
As entidades e participantes do Seminário do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública (FEDEP), realizado no dia 30 de abril de 2011, na UERJ, Rio de Janeiro, vêm a público manifestar sua disposição de defender os seus princípios, aprovados no dia 23 de fevereiro, em ampla plenária construída por mais de 30 entidades e centenas de participantes.
É a partir desses princípios que promovemos a discussão do PL 8035/10 e concluímos que o mesmo, por incorporar os piores aspectos do Plano de Desenvolvimento (PDE) da Educação e aprofundá-los, significa um gravíssimo ataque à educação pública: impede a construção do Sistema Nacional de Educação capaz de garantir o ensino público, gratuito, universal, laico, unitário e de qualidade social como dever do Estado e direito universal. Ao contrário, dilui o dever do Estado na garantia do direito à educação pública, por meio da institucionalização e generalização das parcerias público-privadas (PPP’s); faz concessões à agenda do Acordo Geral de Comércio de Serviços da Organização Mundial do Comércio (AGCS/OMC) ao promover a internacionalização do "serviço" educacional; e desconsidera o protagonismo histórico dos educadores sobre a educação.
O PL 8035/10 ignora a situação atual da educação brasileira ao se furtar de realizar uma avaliação rigorosa dos indicadores educacionais, dos pífios avanços do PNE de 2001 (Lei nº 10.172/2001) e dos anseios dos educadores, expressos nos Congressos Nacionais de Educação e sistematizados no PNE: Proposta da Sociedade Brasileira. O referido PL oculta o fato de que está em curso um pernicioso processo de subordinação da educação aos fundos de investimentos, abrangendo desde a produção do material didático-pedagógico até aquisições, fusões e joint ventures de empresas educacionais, deslocando de modo radical a educação para o setor mercantil com o predomínio da esfera financeira. Silenciosamente, mantém como interlocutor privilegiado da educação brasileira o lobby empresarial das principais corporações que compõem o bloco de poder, o "Movimento Compromisso Todos pela Educação" e os sindicatos patronais organizados no chamado Sistema S (SENAI, SENAC, SENAR, SESC etc.).
Por seus objetivos incompatíveis com a construção de uma educação pública, universal e unitária, o método de construção do PL teria que ser antidemocrático e é forçoso reconhecer que o MEC foi diligente nas práticas autocráticas, ignorando, por completo, os debates dos educadores em distintos âmbitos.
Em virtude dessas características, o texto do PL 8035/10 não pode ser lido como se os artigos, as metas e as estratégias fossem unidades isoladas. Existe uma lógica geral na proposta de texto legal que operacionaliza o Estado gerencial e, para isso, redimensiona, para maior, a centralidade das formas de regulação da educação por meio da avaliação.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) torna-se a referência central de todas as políticas para a educação básica, submetendo-as à regulação internacional promovida pela OCDE, Banco Mundial e UNESCO. Este Índice é indissociável dos rankings, dos prêmios e dos castigos. O dever do Estado com a educação universal, pública e unitária torna-se difuso, apagando o preceito constitucional que estabelece tal dever. A opção de não aumentar o montante de recursos para a educação pública para 10% do PIB e a postergação de 7% do PIB para o longínquo ano de 2020 são coerentes com essa concepção de Estado e, sobretudo, com a supremacia do setor financeiro no atual bloco de poder.
O exame das estratégias de ampliação das matrículas em todos os níveis, em especial no ensino médio, profissional, superior (graduação e pós-graduação), confirma a opção pelo financiamento público às instituições privadas, através das parcerias público-privadas inscritas no FIES e, centralmente, por meio de isenções tributárias. Entre os principais beneficiários de tais parcerias, cabe destacar o sistema sindical patronal (Sistema S) e as grandes empresas do setor.
Os trabalhadores da educação são ressignificados no PL como profissionais desprovidos de autonomia, subordinados às tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) e aos instrumentos de avaliação, concepção que impossibilita a função social dos docentes como intelectuais produtores e organizadores da cultura científica, tecnológica, histórico-social, artística e cultural. Em função dessa desqualificação dos professores, o mencionado PL aprofunda a opção pela formação instrumental por meio de educação a distância (EAD), impossibilitando a formação universitária defendida pelos educadores e suas entidades representativas. Não causa surpresa, por conseguinte, a ausência de metas objetivas para a elevação real da remuneração e para a estruturação de planos nacionais de carreira que alterem em profundidade a situação de hiperexploração dos trabalhadores da educação.
Em conformidade com o AGCS/OMC, o PL concebe a EAD como modalidade axial da educação brasileira, abrangendo, sobretudo, a formação profissional, a graduação e a pós-graduação e, no mesmo diapasão, incentiva a internacionalização reclamada pelas corporações mundiais da educação. A EAD avança, de fato, até mesmo para a pós-graduação stricto sensu, notadamente no setor privado, incentivado pelas verbas do FIES e pela proliferação de mestrados e quiçá doutorados profissionais (como previsto no PL 7200/06 que dispõe sobre a regulação da educação superior), possibilitando mestrados sem dissertações e doutorados sem teses.
Em suma, o PL é uma ferramenta para ampliar o escopo da privatização e da mercantilização da educação brasileira, aprofundando a precarização geral do trabalho no campo da educação. Obsta, também, os avanços conquistados pelas lutas sociais em prol do público, como a educação do campo, dos povos originários, quilombolas etc., inviabilizando qualquer tentativa de assegurar o caráter público das instituições estatais.
Os participantes do Seminário do FEDEP, vindos de diversas partes do país, consideram que o futuro da educação pública encontra-se em "estado de emergência". A vigorosa mobilização social das entidades que historicamente construíram os Congressos Nacionais de Educação pode ser decisiva para a alteração desse tenebroso cenário. Por isso, conclamam as entidades nacionais que estão retomando o Fórum Nacional em Defesa da Educação Pública (FNDEP) a convocar uma Plenária Nacional ampliada, aberta a todos os protagonistas da causa da educação pública – visando discutir e debater os termos impostos pelo PL 8035/10 –, em afirmar sua adesão à realização de um plebiscito nacional em defesa dos 10% do PIB exclusivamente voltado para a educação pública.
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2011.
Signatários:
Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública do Rio de Janeiro
SINTEPP - Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará
SINDSERM/PI- Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Piauí
Escrito por Entidades educacionais
11-Mai-2011
Pronunciamento público do FEDEP sobre o Projeto De Lei 8035/10
(dispõe sobre o Plano Nacional de Educação 2011-2020)
As entidades e participantes do Seminário do Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública (FEDEP), realizado no dia 30 de abril de 2011, na UERJ, Rio de Janeiro, vêm a público manifestar sua disposição de defender os seus princípios, aprovados no dia 23 de fevereiro, em ampla plenária construída por mais de 30 entidades e centenas de participantes.
É a partir desses princípios que promovemos a discussão do PL 8035/10 e concluímos que o mesmo, por incorporar os piores aspectos do Plano de Desenvolvimento (PDE) da Educação e aprofundá-los, significa um gravíssimo ataque à educação pública: impede a construção do Sistema Nacional de Educação capaz de garantir o ensino público, gratuito, universal, laico, unitário e de qualidade social como dever do Estado e direito universal. Ao contrário, dilui o dever do Estado na garantia do direito à educação pública, por meio da institucionalização e generalização das parcerias público-privadas (PPP’s); faz concessões à agenda do Acordo Geral de Comércio de Serviços da Organização Mundial do Comércio (AGCS/OMC) ao promover a internacionalização do "serviço" educacional; e desconsidera o protagonismo histórico dos educadores sobre a educação.
O PL 8035/10 ignora a situação atual da educação brasileira ao se furtar de realizar uma avaliação rigorosa dos indicadores educacionais, dos pífios avanços do PNE de 2001 (Lei nº 10.172/2001) e dos anseios dos educadores, expressos nos Congressos Nacionais de Educação e sistematizados no PNE: Proposta da Sociedade Brasileira. O referido PL oculta o fato de que está em curso um pernicioso processo de subordinação da educação aos fundos de investimentos, abrangendo desde a produção do material didático-pedagógico até aquisições, fusões e joint ventures de empresas educacionais, deslocando de modo radical a educação para o setor mercantil com o predomínio da esfera financeira. Silenciosamente, mantém como interlocutor privilegiado da educação brasileira o lobby empresarial das principais corporações que compõem o bloco de poder, o "Movimento Compromisso Todos pela Educação" e os sindicatos patronais organizados no chamado Sistema S (SENAI, SENAC, SENAR, SESC etc.).
Por seus objetivos incompatíveis com a construção de uma educação pública, universal e unitária, o método de construção do PL teria que ser antidemocrático e é forçoso reconhecer que o MEC foi diligente nas práticas autocráticas, ignorando, por completo, os debates dos educadores em distintos âmbitos.
Em virtude dessas características, o texto do PL 8035/10 não pode ser lido como se os artigos, as metas e as estratégias fossem unidades isoladas. Existe uma lógica geral na proposta de texto legal que operacionaliza o Estado gerencial e, para isso, redimensiona, para maior, a centralidade das formas de regulação da educação por meio da avaliação.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) torna-se a referência central de todas as políticas para a educação básica, submetendo-as à regulação internacional promovida pela OCDE, Banco Mundial e UNESCO. Este Índice é indissociável dos rankings, dos prêmios e dos castigos. O dever do Estado com a educação universal, pública e unitária torna-se difuso, apagando o preceito constitucional que estabelece tal dever. A opção de não aumentar o montante de recursos para a educação pública para 10% do PIB e a postergação de 7% do PIB para o longínquo ano de 2020 são coerentes com essa concepção de Estado e, sobretudo, com a supremacia do setor financeiro no atual bloco de poder.
O exame das estratégias de ampliação das matrículas em todos os níveis, em especial no ensino médio, profissional, superior (graduação e pós-graduação), confirma a opção pelo financiamento público às instituições privadas, através das parcerias público-privadas inscritas no FIES e, centralmente, por meio de isenções tributárias. Entre os principais beneficiários de tais parcerias, cabe destacar o sistema sindical patronal (Sistema S) e as grandes empresas do setor.
Os trabalhadores da educação são ressignificados no PL como profissionais desprovidos de autonomia, subordinados às tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) e aos instrumentos de avaliação, concepção que impossibilita a função social dos docentes como intelectuais produtores e organizadores da cultura científica, tecnológica, histórico-social, artística e cultural. Em função dessa desqualificação dos professores, o mencionado PL aprofunda a opção pela formação instrumental por meio de educação a distância (EAD), impossibilitando a formação universitária defendida pelos educadores e suas entidades representativas. Não causa surpresa, por conseguinte, a ausência de metas objetivas para a elevação real da remuneração e para a estruturação de planos nacionais de carreira que alterem em profundidade a situação de hiperexploração dos trabalhadores da educação.
Em conformidade com o AGCS/OMC, o PL concebe a EAD como modalidade axial da educação brasileira, abrangendo, sobretudo, a formação profissional, a graduação e a pós-graduação e, no mesmo diapasão, incentiva a internacionalização reclamada pelas corporações mundiais da educação. A EAD avança, de fato, até mesmo para a pós-graduação stricto sensu, notadamente no setor privado, incentivado pelas verbas do FIES e pela proliferação de mestrados e quiçá doutorados profissionais (como previsto no PL 7200/06 que dispõe sobre a regulação da educação superior), possibilitando mestrados sem dissertações e doutorados sem teses.
Em suma, o PL é uma ferramenta para ampliar o escopo da privatização e da mercantilização da educação brasileira, aprofundando a precarização geral do trabalho no campo da educação. Obsta, também, os avanços conquistados pelas lutas sociais em prol do público, como a educação do campo, dos povos originários, quilombolas etc., inviabilizando qualquer tentativa de assegurar o caráter público das instituições estatais.
Os participantes do Seminário do FEDEP, vindos de diversas partes do país, consideram que o futuro da educação pública encontra-se em "estado de emergência". A vigorosa mobilização social das entidades que historicamente construíram os Congressos Nacionais de Educação pode ser decisiva para a alteração desse tenebroso cenário. Por isso, conclamam as entidades nacionais que estão retomando o Fórum Nacional em Defesa da Educação Pública (FNDEP) a convocar uma Plenária Nacional ampliada, aberta a todos os protagonistas da causa da educação pública – visando discutir e debater os termos impostos pelo PL 8035/10 –, em afirmar sua adesão à realização de um plebiscito nacional em defesa dos 10% do PIB exclusivamente voltado para a educação pública.
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2011.
Signatários:
Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública do Rio de Janeiro
SINTEPP - Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará
SINDSERM/PI- Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Piauí
MT- Estudantes realizam mutirão e atividades recreativas para comemorar 33 anos da Escola
Os 33 anos da Escola Estadual 13 e Maio, em Tangará da Serra (240 km da Capital) foram comemorados na segunda semana de maio, com diferentes atividades na escola. Foram desenvolvidas peças teatrais, recreação e jogos interclasses, com os 1.200 estudantes dos três períodos. Entre as atividades programadas esteve o mutirão promovido por alunos o Ensino Médio com o objetivo de reformar a fachada da Escola em comemoração ao aniversário.
Outra atividade desenvolvida pelos alunos foi a elaboração do jornal mural relatando fatos históricos e lendas da Escola, ocorridos durante seus 33 anos de fundação. O evento foi encerrado com comemoração gastronômica, em que os estudantes puderam desfrutar deliciosos pedaços de bolo com sorvete.
A escola atende estudantes do Ensino Médio - regular e profissionalizante, com ênfase em informática e comércio. Segundo o coordenador pedagógico Nilton Cézar Michelon a reforma da fachada foi um ponta pé para a grande reforma que a Seduc irá promover no segundo semestre de 2011. “A unidade passará por reforma completa da infra-estrutura escolar”.
Assessoria/Seduc-MT
Outra atividade desenvolvida pelos alunos foi a elaboração do jornal mural relatando fatos históricos e lendas da Escola, ocorridos durante seus 33 anos de fundação. O evento foi encerrado com comemoração gastronômica, em que os estudantes puderam desfrutar deliciosos pedaços de bolo com sorvete.
A escola atende estudantes do Ensino Médio - regular e profissionalizante, com ênfase em informática e comércio. Segundo o coordenador pedagógico Nilton Cézar Michelon a reforma da fachada foi um ponta pé para a grande reforma que a Seduc irá promover no segundo semestre de 2011. “A unidade passará por reforma completa da infra-estrutura escolar”.
Assessoria/Seduc-MT
MT- Alunas de pedagogia da UFMT visitam Conselho Estadual de Educação
Um grupo de alunas do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) esteve, nesta quinta-feira (19/05) no Conselho Estadual de Educação (CEE/MT). O objetivo da visita foi realizar pesquisa de campo sobre a “Organização da Educação Básica”.
A atividade, proposta pela Professora Dr. Rose Cléia Ramos da Silva, integra os estudos da disciplina Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico das Instituições Educativas II.
As alunas Danilva Noya de Almeida, Emanuela Paula de Castro, Thatiany Soares, Vanessa de Lima, Wynne Adrynn Campos Rodrigues e Polyana Oliveira cursam o 3º ano, turno vespertino de Pedagogia, no campus de Cuiabá. Elas foram recebidas no CEE pela Coordenadora Executiva, Márcia Tereza Ribeiro Mauro, que orientou a visita técnica e explicou sobre os setores e funções do Conselho Estadual de Educação, destacando o papel do CEE na adequação das legislações nacionais às especificidades de Mato Grosso.
“O CEE está aberto à visitação pública, especialmente para entidades e pessoas ligadas à educação. Nós contamos, inclusive, com uma biblioteca, que pode ser consultada pelo público externo”, explica a coordenadora executiva.
Solange Wollenhaupt
Assessoria CEE
A atividade, proposta pela Professora Dr. Rose Cléia Ramos da Silva, integra os estudos da disciplina Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico das Instituições Educativas II.
As alunas Danilva Noya de Almeida, Emanuela Paula de Castro, Thatiany Soares, Vanessa de Lima, Wynne Adrynn Campos Rodrigues e Polyana Oliveira cursam o 3º ano, turno vespertino de Pedagogia, no campus de Cuiabá. Elas foram recebidas no CEE pela Coordenadora Executiva, Márcia Tereza Ribeiro Mauro, que orientou a visita técnica e explicou sobre os setores e funções do Conselho Estadual de Educação, destacando o papel do CEE na adequação das legislações nacionais às especificidades de Mato Grosso.
“O CEE está aberto à visitação pública, especialmente para entidades e pessoas ligadas à educação. Nós contamos, inclusive, com uma biblioteca, que pode ser consultada pelo público externo”, explica a coordenadora executiva.
Solange Wollenhaupt
Assessoria CEE
Abertas inscrições para Medalha Paulo Freire
As Secretarias de Educação, Universidades, Movimentos Sociais e Organizações não governamentais de todo o Brasil, têm até o dia 12 de julho para inscreverem projetos inovadores relacionados à Educação de Jovens e Adultos, na edição 2011, da Medalha Paulo Freire.
O objetivo da premiação é identificar, reconhecer e estimular experiências educacionais que promovam políticas, programas e projetos relevantes para a educação de jovens e adultos no Brasil.
As inscrições podem ser realizadas através do formulário presente no endereço eletrônico – www.medalhapaulofreire.mec.gov.br. Cada instituição concorrente poderá inscrever somente uma experiência, que será analisada por Comissões Estadual e Distrital.
A equipe julgadora será selecionada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade (SECAD), organizadora do Prêmio e setor integrante do Ministério de Educação.
As cinco experiências vencedoras serão divulgadas no dia 17 de outubro, através do endereço eletrônico da Premiação. As despesas de viagem, traslado, hospedagem e alimentação dos finalistas que não residam no local da entrega da concessão da Medalha correrão por conta da SECAD/MEC, sem direito a acompanhante.
Assessoria Seduc-MT
O objetivo da premiação é identificar, reconhecer e estimular experiências educacionais que promovam políticas, programas e projetos relevantes para a educação de jovens e adultos no Brasil.
As inscrições podem ser realizadas através do formulário presente no endereço eletrônico – www.medalhapaulofreire.mec.gov.br. Cada instituição concorrente poderá inscrever somente uma experiência, que será analisada por Comissões Estadual e Distrital.
A equipe julgadora será selecionada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade (SECAD), organizadora do Prêmio e setor integrante do Ministério de Educação.
As cinco experiências vencedoras serão divulgadas no dia 17 de outubro, através do endereço eletrônico da Premiação. As despesas de viagem, traslado, hospedagem e alimentação dos finalistas que não residam no local da entrega da concessão da Medalha correrão por conta da SECAD/MEC, sem direito a acompanhante.
Assessoria Seduc-MT
MT- Representantes do Governo e do Sintep discutiram pauta de reivindicações
Daniele Danchura/SAD-MT
Representantes do Governo se reuniram com representantes do Sintep para negociação de piso para a área da educação
Representantes do Governo do Estado e do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) se reuniram, nesta quinta-feira (19.05), para a apresentação da pauta de reivindicações da categoria, tendo com foco principal a negociação para implantação do piso salarial nacional.
O secretário de Administração, Cezar Zilio, explicou que o Governo está aberto às negociações com a categoria, mas que neste momento o Estado poderá cumprir o reajuste salarial em 10%, a ser aplicado ainda no mês de maio.
O secretário Zilio juntamente com a secretária de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, também se comprometeu em criar um grupo de estudos, composto por membros do governo e do Sintep, a fim de analisar as receitas e despesas da Seduc e chegar a uma informação consolidada para visualizar a possibilidade de se alcançar o piso salarial proposto pelos sindicalistas.
Os sindicalistas apresentaram também propostas para a melhoria da infraestrutura das escolas e a nomeação dos aprovados em concursos públicos para a educação. A secretária-adjunta de Gestão de Pessoas da SAD, Sandra Marques, informou que existe um cronograma para nomeações, mas que a área da Educação será priorizada. “A intenção do governo é nomear os aprovados, de acordo com a demanda apresentada pela Seduc”, completou.
Ao final da reunião, o presidente do Sintep, Gilmar Soares, disse que a criação do grupo de estudo vai ser importante para o governo, juntamente com a Seduc, para programar melhor o orçamento destinado a Educação. Soares ainda afirmou acreditar no atual governo para melhorar a educação no Estado e aponta esta como a maior obra para a Copa do Mundo de 2014.
Também estiveram presentes na reunião o secretário da Auditoria Geral, José Alves, o secretário de Planejamento, José Botelho, e o secretário adjunto da Receita Pública (Sefaz), Marcel Souza de Cursi.
RENAN MORENO
Assessoria/SAD
Representantes do Governo se reuniram com representantes do Sintep para negociação de piso para a área da educação
Representantes do Governo do Estado e do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) se reuniram, nesta quinta-feira (19.05), para a apresentação da pauta de reivindicações da categoria, tendo com foco principal a negociação para implantação do piso salarial nacional.
O secretário de Administração, Cezar Zilio, explicou que o Governo está aberto às negociações com a categoria, mas que neste momento o Estado poderá cumprir o reajuste salarial em 10%, a ser aplicado ainda no mês de maio.
O secretário Zilio juntamente com a secretária de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, também se comprometeu em criar um grupo de estudos, composto por membros do governo e do Sintep, a fim de analisar as receitas e despesas da Seduc e chegar a uma informação consolidada para visualizar a possibilidade de se alcançar o piso salarial proposto pelos sindicalistas.
Os sindicalistas apresentaram também propostas para a melhoria da infraestrutura das escolas e a nomeação dos aprovados em concursos públicos para a educação. A secretária-adjunta de Gestão de Pessoas da SAD, Sandra Marques, informou que existe um cronograma para nomeações, mas que a área da Educação será priorizada. “A intenção do governo é nomear os aprovados, de acordo com a demanda apresentada pela Seduc”, completou.
Ao final da reunião, o presidente do Sintep, Gilmar Soares, disse que a criação do grupo de estudo vai ser importante para o governo, juntamente com a Seduc, para programar melhor o orçamento destinado a Educação. Soares ainda afirmou acreditar no atual governo para melhorar a educação no Estado e aponta esta como a maior obra para a Copa do Mundo de 2014.
Também estiveram presentes na reunião o secretário da Auditoria Geral, José Alves, o secretário de Planejamento, José Botelho, e o secretário adjunto da Receita Pública (Sefaz), Marcel Souza de Cursi.
RENAN MORENO
Assessoria/SAD
Seduc/MT - Programa Mais Educação realiza 1º ciclo de Palestras
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), por meio da Coordenadoria de Projetos Educativos, realiza nos dias 25 e 26 de maio de 2011, no Hotel Fazenda Mato Grosso, o 1º Ciclo de Palestras sobre o Programa Mais Educação. Ao todo, 125 escolas que atuam no programa participarão com a presença de diretores, coordenadores e professores. O objetivo é reunir as escolas que aderiram ao Programa para formação.
Para tratar sobre o temas farão parte da programação os palestrantes convidados, Jaqueline Moll, do Ministério da Educação (MEC) e João Alberto Lima, também do MEC. E ainda, Andréa Fetzner e Amauri Aparecido Bassoli de Oliveira, do Ministério dos Esportes.
Os interessados devem encaminhar as fichas de Inscrições somente para o e-mail israel.bernardes@seduc.mt.gov.br. E ainda, os certificados serão entregues no final do Encontro. Mais informações com a professora Simone Ferreira na coordenadoria de Projetos Educativos, pelo telefone 3613-6414.
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
Para tratar sobre o temas farão parte da programação os palestrantes convidados, Jaqueline Moll, do Ministério da Educação (MEC) e João Alberto Lima, também do MEC. E ainda, Andréa Fetzner e Amauri Aparecido Bassoli de Oliveira, do Ministério dos Esportes.
Os interessados devem encaminhar as fichas de Inscrições somente para o e-mail israel.bernardes@seduc.mt.gov.br. E ainda, os certificados serão entregues no final do Encontro. Mais informações com a professora Simone Ferreira na coordenadoria de Projetos Educativos, pelo telefone 3613-6414.
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
Unemat realiza vestibular nos dias 22 e 23 de maio
Redação 24 Horas News
Os 13.646 candidatos do concurso vestibular da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (CFO) farão as provas no próximo domingo (22.05) e segunda-feira (23.05).
As provas serão realizadas, a partir das 8h, horário de Mato Grosso, mas os candidatos devem chegar com pelo menos uma hora de antecedência.
As provas ocorrem em 13 cidades de Mato Grosso: Alta Floresta, Alto Araguaia, Barra do Bugres, Cáceres, Colíder, Juara, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Sinop e Tangará da Serra, além de Cuiabá, Rondonópolis e Barra do Garças, que apesar de não possuírem campus da Unemat também são polos de prova.
Ao todo são ofertadas 1.800 vagas para ingresso em um dos 44 cursos de graduação em nível superior em dez dos 11 campi da instituição e outras 70 vagas para CFO.
Conforme a coordenadora do vestibular da Unemat, Ivanete Parzianello, Engenharia Civil (Sinop) foi o curso com mais candidatos inscritos, seguido por Direito (Cáceres), Administração (Sinop), Pedagogia (Cáceres) e Ciências Contábeis (Tangará da Serra).
Para conferir o local de prova e tirar outras dúvidas acesse: http://concursos.unemat.br/20112/
Os 13.646 candidatos do concurso vestibular da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (CFO) farão as provas no próximo domingo (22.05) e segunda-feira (23.05).
As provas serão realizadas, a partir das 8h, horário de Mato Grosso, mas os candidatos devem chegar com pelo menos uma hora de antecedência.
As provas ocorrem em 13 cidades de Mato Grosso: Alta Floresta, Alto Araguaia, Barra do Bugres, Cáceres, Colíder, Juara, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Sinop e Tangará da Serra, além de Cuiabá, Rondonópolis e Barra do Garças, que apesar de não possuírem campus da Unemat também são polos de prova.
Ao todo são ofertadas 1.800 vagas para ingresso em um dos 44 cursos de graduação em nível superior em dez dos 11 campi da instituição e outras 70 vagas para CFO.
Conforme a coordenadora do vestibular da Unemat, Ivanete Parzianello, Engenharia Civil (Sinop) foi o curso com mais candidatos inscritos, seguido por Direito (Cáceres), Administração (Sinop), Pedagogia (Cáceres) e Ciências Contábeis (Tangará da Serra).
Para conferir o local de prova e tirar outras dúvidas acesse: http://concursos.unemat.br/20112/
MT- Várzea Grande homologa mais 186 servidores da Educação no PCCS
Redação 24 Horas News
A Comissão de Enquadramento dos trabalhadores da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec) de Várzea Grande – que reúne integrantes da Smec e Secretaria de Administração e também representante do Sintep – homologa nesta quinta-feira (19) à tarde o enquadramento de mais 186 servidores no PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários). A próxima etapa será a assinatura do prefeito Murilo Domingos e a publicação.
Serão enquadrados professores nível I a IV (38), V a VIII (51), merendeira (13) agente de segurança e manutenção (12), agente administrativo (02) entre outros.
Segundo a comissão, na próxima terça-feira (24.05) serão enquadrados últimos 100 profissionais, encerrando os trabalhos que beneficiarão todos os servidores da educação.
“Ficarão pendentes apenas os casos de ficha funcional inconsistente”, explica Ádila Terezinha de Andrade, membro da comissão de enquadramento. Ela acrescenta que chega a cerca de 1300 profissionais da educação já foram beneficiados correspondendo a cerca de 92% do quadro.
O secretário municipal de educação e cultura Isac Nassarden ressalta que o PCCS é a organização do sistema de quadro de pessoas, pois é a forma de avaliar toda a formação, graduação que não era possível anteriormente.
“No término de nossos trabalhos relacionados ao PCCS, teremos um diagnóstico do número exato de todos os cargos na educação, entre professores e administrativos”, frisa.
Nassarden lembra que os servidores administrativos avançam na graduação, pois a maioria já concluiu o curso superior.
O Comitê de Enquadramento da Smec informa que o processo de cada servidor faz um longo percurso até a publicação oficial. Da Secretaria de Educação e Cultura, via para a Secretaria de Administração onde é realizada contagem de tempo e a homologação. A próxima etapa é levar até o prefeito para assinatura e publicação.
A Comissão de Enquadramento dos trabalhadores da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec) de Várzea Grande – que reúne integrantes da Smec e Secretaria de Administração e também representante do Sintep – homologa nesta quinta-feira (19) à tarde o enquadramento de mais 186 servidores no PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários). A próxima etapa será a assinatura do prefeito Murilo Domingos e a publicação.
Serão enquadrados professores nível I a IV (38), V a VIII (51), merendeira (13) agente de segurança e manutenção (12), agente administrativo (02) entre outros.
Segundo a comissão, na próxima terça-feira (24.05) serão enquadrados últimos 100 profissionais, encerrando os trabalhos que beneficiarão todos os servidores da educação.
“Ficarão pendentes apenas os casos de ficha funcional inconsistente”, explica Ádila Terezinha de Andrade, membro da comissão de enquadramento. Ela acrescenta que chega a cerca de 1300 profissionais da educação já foram beneficiados correspondendo a cerca de 92% do quadro.
O secretário municipal de educação e cultura Isac Nassarden ressalta que o PCCS é a organização do sistema de quadro de pessoas, pois é a forma de avaliar toda a formação, graduação que não era possível anteriormente.
“No término de nossos trabalhos relacionados ao PCCS, teremos um diagnóstico do número exato de todos os cargos na educação, entre professores e administrativos”, frisa.
Nassarden lembra que os servidores administrativos avançam na graduação, pois a maioria já concluiu o curso superior.
O Comitê de Enquadramento da Smec informa que o processo de cada servidor faz um longo percurso até a publicação oficial. Da Secretaria de Educação e Cultura, via para a Secretaria de Administração onde é realizada contagem de tempo e a homologação. A próxima etapa é levar até o prefeito para assinatura e publicação.
Escolas encontram dificuldades de adquirir alimentos da agricultura familiar
Agência Brasil
Audiência pública hoje (19) na Comissão de Educação e Cultura da Câmara discutiu a Lei 11.947/09, que trata da merenda escolar e completará dois anos em julho. Após o debate, os participantes concluíram que, além de garantir o alimento no prato das crianças nas escolas, ela também é responsável pelo o desenvolvimento local, já que prevê o repasse de 30% dos recursos para a compra dos alimentos da agricultura familiar.
Isso, no entanto, segundo os participantes da audiência, não tem sido rigorosamente cumprido em função das dificuldades operacionais tanto das escolas como dos agricultores familiares. Segundo Arnoldo Campos, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, esse é o maior desafio, “fazer com que esses dois mundos se conheçam melhor para que possam comprar um do outro. Caso contrário, é muito difícil você formular um edital de compra sem saber onde está essa oferta”.
Valter Israel da Silva, da Via Campesina - entidade ligada aos agricultores familiares - reclamou que, no Paraná, a Secretaria de Educação toma como referência o preço definido pela Conab para o quilo do feijão, mas não considera os gastos operacionais que os agricultores familiares têm para entregar o alimento dentro das exigências da secretaria. Isso, segundo ele, geram custos adicionais que causam prejuízos para os pequenos produtores.
Alguns participantes da audiência criticaram a terceirização do fornecimento da merenda escolar e cobraram uma legislação sanitária para a realidade do pequeno produtor. Eles também reivindicaram o aumento do repasse federal para a merenda escolar, com criação de um sistema de reajuste automático; aumentar o controle social sobre a aplicação dos recursos; e reduzir os agrotóxicos na produção de alimentos.
O presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Renato Maluf, disse que, entre outras medidas, a ideia é atender a diversificação do cardápio em função dos hábitos locais, a valorização da agricultura familiar e o estímulo à alimentação saudável.
Audiência pública hoje (19) na Comissão de Educação e Cultura da Câmara discutiu a Lei 11.947/09, que trata da merenda escolar e completará dois anos em julho. Após o debate, os participantes concluíram que, além de garantir o alimento no prato das crianças nas escolas, ela também é responsável pelo o desenvolvimento local, já que prevê o repasse de 30% dos recursos para a compra dos alimentos da agricultura familiar.
Isso, no entanto, segundo os participantes da audiência, não tem sido rigorosamente cumprido em função das dificuldades operacionais tanto das escolas como dos agricultores familiares. Segundo Arnoldo Campos, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, esse é o maior desafio, “fazer com que esses dois mundos se conheçam melhor para que possam comprar um do outro. Caso contrário, é muito difícil você formular um edital de compra sem saber onde está essa oferta”.
Valter Israel da Silva, da Via Campesina - entidade ligada aos agricultores familiares - reclamou que, no Paraná, a Secretaria de Educação toma como referência o preço definido pela Conab para o quilo do feijão, mas não considera os gastos operacionais que os agricultores familiares têm para entregar o alimento dentro das exigências da secretaria. Isso, segundo ele, geram custos adicionais que causam prejuízos para os pequenos produtores.
Alguns participantes da audiência criticaram a terceirização do fornecimento da merenda escolar e cobraram uma legislação sanitária para a realidade do pequeno produtor. Eles também reivindicaram o aumento do repasse federal para a merenda escolar, com criação de um sistema de reajuste automático; aumentar o controle social sobre a aplicação dos recursos; e reduzir os agrotóxicos na produção de alimentos.
O presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Renato Maluf, disse que, entre outras medidas, a ideia é atender a diversificação do cardápio em função dos hábitos locais, a valorização da agricultura familiar e o estímulo à alimentação saudável.
UFMT abre concurso público para 49 vagas de docência
Redação 24 Horas News
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza concurso público de provas e títulos para provimento de cargos na carreira do magistério superior. O edital saiu publicado na edição do dia 18 de maio, do Diário Oficial da União. São 49 vagas, distribuídas entre os cargos de professor adjunto (30 vagas), de professor assistente (11 vagas) e professor auxiliar (oito vagas). São 35 vagas para o campus de Cuiabá; oito vagas para o campus de Rondonópolis; cinco vagas para o campus de Sinop; e uma vaga para o campus do Araguaia.
As inscrições poderão ser feitas no período compreendido entre 8 horas do dia 25 de maio às 23h59h do dia oito de junho, somente via internet, no endereço eletrônico www.ufmt.br/concurso. Será cobrada uma taxa de R$ 100,00. A isenção da taxa de inscrição será concedida ao candidato que estiver inscrito no cadastro único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), de que trata o Decreto n.º 6.135, de 26 de junho de 2007; e for membro de família de baixa renda, nos termos do Decreto n.º 6.135, de 26 de junho de 2007. As inscrições para isentos deverão ser feitas no período de 25 a 31 de maio, somente via internet. As inscrições confirmadas serão divulgadas no dia 15 de junho.
Os locais e horários das provas serão divulgados no dia 20 de junho. O concurso público será feito por meio de prova escrita, no dia 28 de junho, e prova didática, no dia 30 de junho. Os candidatos classificados na prova escrita serão convocados para apresentar currículo documentado, compreendendo toda experiência e produção didática, científica, acadêmica, profissional, cultural e artística devidamente comprovadas. No dia 1º de julho, prova prática somente para área/subárea Geologia/Petrologia. O resultado final será divulgado no dia cinco de julho.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8316.
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza concurso público de provas e títulos para provimento de cargos na carreira do magistério superior. O edital saiu publicado na edição do dia 18 de maio, do Diário Oficial da União. São 49 vagas, distribuídas entre os cargos de professor adjunto (30 vagas), de professor assistente (11 vagas) e professor auxiliar (oito vagas). São 35 vagas para o campus de Cuiabá; oito vagas para o campus de Rondonópolis; cinco vagas para o campus de Sinop; e uma vaga para o campus do Araguaia.
As inscrições poderão ser feitas no período compreendido entre 8 horas do dia 25 de maio às 23h59h do dia oito de junho, somente via internet, no endereço eletrônico www.ufmt.br/concurso. Será cobrada uma taxa de R$ 100,00. A isenção da taxa de inscrição será concedida ao candidato que estiver inscrito no cadastro único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), de que trata o Decreto n.º 6.135, de 26 de junho de 2007; e for membro de família de baixa renda, nos termos do Decreto n.º 6.135, de 26 de junho de 2007. As inscrições para isentos deverão ser feitas no período de 25 a 31 de maio, somente via internet. As inscrições confirmadas serão divulgadas no dia 15 de junho.
Os locais e horários das provas serão divulgados no dia 20 de junho. O concurso público será feito por meio de prova escrita, no dia 28 de junho, e prova didática, no dia 30 de junho. Os candidatos classificados na prova escrita serão convocados para apresentar currículo documentado, compreendendo toda experiência e produção didática, científica, acadêmica, profissional, cultural e artística devidamente comprovadas. No dia 1º de julho, prova prática somente para área/subárea Geologia/Petrologia. O resultado final será divulgado no dia cinco de julho.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8316.
Insegurança na USP abre debate sobre policiamento no campus
Agência Brasil
www.olhardireto.com.br
O assassinato de um estudante na Universidade de São Paulo (USP) e os roubos ocorridos na instituição abriram uma polêmica. Estudantes, professores e funcionários da universidade discutem a necessidade de policiamento na Cidade Universitária.
Tradicionalmente, a Polícia Militar (PM) não patrulha o campus. Embora não exista uma lei ou ordem expressa impedindo a entrada de policiais na universidade, a presença deles na área da instituição é rara desde a ditadura militar. A segurança do local fica a cargo da guarda universitária, formada por servidores da USP.
A falta de policiamento, porém, é agora apontada pela comunidade universitária como uma das causas da insegurança no campus. Devido aos últimos acontecimentos, pessoas que trabalham ou estudam na universidade consideram a possibilidade de solicitar que a PM intensifique a vigilância.
Maíra Madrid é estudante de economia e presidente do Centro Acadêmico Visconde de Cairu, que representa os alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, onde estudava o aluno assassinado. Segundo ela, a insegurança na universidade vem aumentando há meses. Contudo, ela não sabe se a PM seria solução para o problema.
“Tivemos dois casos de sequestro relâmpago na faculdade só neste ano. Também aconteceram vários roubos e furtos”, afirmou ela, à Agência Brasil. “Mas, sobre a presença da PM no campus, ainda não temos uma posição. Estamos debatendo o assunto com os estudantes”.
O diretor da FEA, professor Reinaldo Guerreiro, disse que os policiais precisam estar mais presentes. “Existe uma dificuldade de se fazer a segurança em um campus como este, muito grande e muito arborizado. “Eu acho importante [a presença da PM]. Por que dentro do campus eu não posso recorrer a um serviço de segurança do Estado?”
Guerreiro disse que a maior presença de policiais é a posição unânime entre os professores da FEA. Mesmo assim, ele admite que o tema é polêmico e ainda precisa ser debatido com toda comunidade da USP. Isso, porém, precisa ser feito rapidamente, até para evitar novos crimes.
De acordo com o delegado Carlos Alberto Delaye Carvalho, titular da delegacia responsável pela apuração dos crimes na Cidade Universitária, além do assassinato e dos dois sequestros relâmpagos, ocorreram na USP desde o início do ano sete roubos de carros à mão armada. Para ele, esses números não são considerados altos para uma área do tamanho do campus.
O delegado confirmou, contudo, que alguns desses crimes poderiam ter sido evitados caso a PM estivesse mais presente. “A PM entra quando é solicitado. Há uma certa resistência de alguns alunos e professores”.
O comandante-interino do 16º Batalhão da PM paulista, major José Luiz de Souza, ratificou essa intenção. Ele coordena um setores responsáveis pela segurança na área da Cidade Universitária e disse que a PM já patrulha o campus normalmente pois isso é um dever constitucional da corporação. Segundo ele, a PM intensificou suas ações no campus em abril, a pedido da reitoria.
Ele disse também que o relacionamento da PM com a reitoria da USP é bom, mas pode melhorar para aumentar a segurança. "Se alguma mudança ocorrer, será o estreitamento da relação".
O governador Geraldo Alckmin afirmou que já conversou com o secretário de Segurança, Antônio Ferreira Pinto, sobre o assassinato do estudante. Disse também que a PM está disposta em fazer uma parceria com a USP para melhorar a segurança do campus. “Independentemente de estar ou não dentro do campus, a polícia pode ter o trabalho integrado com a segurança da USP”.
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O assassinato de um estudante na Universidade de São Paulo (USP) e os roubos ocorridos na instituição abriram uma polêmica. Estudantes, professores e funcionários da universidade discutem a necessidade de policiamento na Cidade Universitária.
Tradicionalmente, a Polícia Militar (PM) não patrulha o campus. Embora não exista uma lei ou ordem expressa impedindo a entrada de policiais na universidade, a presença deles na área da instituição é rara desde a ditadura militar. A segurança do local fica a cargo da guarda universitária, formada por servidores da USP.
A falta de policiamento, porém, é agora apontada pela comunidade universitária como uma das causas da insegurança no campus. Devido aos últimos acontecimentos, pessoas que trabalham ou estudam na universidade consideram a possibilidade de solicitar que a PM intensifique a vigilância.
Maíra Madrid é estudante de economia e presidente do Centro Acadêmico Visconde de Cairu, que representa os alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, onde estudava o aluno assassinado. Segundo ela, a insegurança na universidade vem aumentando há meses. Contudo, ela não sabe se a PM seria solução para o problema.
“Tivemos dois casos de sequestro relâmpago na faculdade só neste ano. Também aconteceram vários roubos e furtos”, afirmou ela, à Agência Brasil. “Mas, sobre a presença da PM no campus, ainda não temos uma posição. Estamos debatendo o assunto com os estudantes”.
O diretor da FEA, professor Reinaldo Guerreiro, disse que os policiais precisam estar mais presentes. “Existe uma dificuldade de se fazer a segurança em um campus como este, muito grande e muito arborizado. “Eu acho importante [a presença da PM]. Por que dentro do campus eu não posso recorrer a um serviço de segurança do Estado?”
Guerreiro disse que a maior presença de policiais é a posição unânime entre os professores da FEA. Mesmo assim, ele admite que o tema é polêmico e ainda precisa ser debatido com toda comunidade da USP. Isso, porém, precisa ser feito rapidamente, até para evitar novos crimes.
De acordo com o delegado Carlos Alberto Delaye Carvalho, titular da delegacia responsável pela apuração dos crimes na Cidade Universitária, além do assassinato e dos dois sequestros relâmpagos, ocorreram na USP desde o início do ano sete roubos de carros à mão armada. Para ele, esses números não são considerados altos para uma área do tamanho do campus.
O delegado confirmou, contudo, que alguns desses crimes poderiam ter sido evitados caso a PM estivesse mais presente. “A PM entra quando é solicitado. Há uma certa resistência de alguns alunos e professores”.
O comandante-interino do 16º Batalhão da PM paulista, major José Luiz de Souza, ratificou essa intenção. Ele coordena um setores responsáveis pela segurança na área da Cidade Universitária e disse que a PM já patrulha o campus normalmente pois isso é um dever constitucional da corporação. Segundo ele, a PM intensificou suas ações no campus em abril, a pedido da reitoria.
Ele disse também que o relacionamento da PM com a reitoria da USP é bom, mas pode melhorar para aumentar a segurança. "Se alguma mudança ocorrer, será o estreitamento da relação".
O governador Geraldo Alckmin afirmou que já conversou com o secretário de Segurança, Antônio Ferreira Pinto, sobre o assassinato do estudante. Disse também que a PM está disposta em fazer uma parceria com a USP para melhorar a segurança do campus. “Independentemente de estar ou não dentro do campus, a polícia pode ter o trabalho integrado com a segurança da USP”.
Instituições têm até hoje para informar dados do Censo da Educação Superior
Da Agência Brasil
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Termina hoje (20) o prazo para as instituições públicas e particulares de educação superior informarem, pela internet, os dados do Censo da Educação de 2010. O levantamento abrange informações individualizadas sobre as instituições, cursos, professores e estudantes.
Os responsáveis pelo preenchimento das informações podem fazer alterações e inclusões a qualquer momento, pois o sistema de coleta dos dados fica à disposição de forma permanente. O preenchimento dos dados deve ser feito exclusivamente na página eletrônica do censo.
Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o Censo da Educação Superior oferece informações detalhadas sobre a situação dessa etapa do ensino no país.
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Termina hoje (20) o prazo para as instituições públicas e particulares de educação superior informarem, pela internet, os dados do Censo da Educação de 2010. O levantamento abrange informações individualizadas sobre as instituições, cursos, professores e estudantes.
Os responsáveis pelo preenchimento das informações podem fazer alterações e inclusões a qualquer momento, pois o sistema de coleta dos dados fica à disposição de forma permanente. O preenchimento dos dados deve ser feito exclusivamente na página eletrônica do censo.
Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o Censo da Educação Superior oferece informações detalhadas sobre a situação dessa etapa do ensino no país.
MT- Joaninha conscientiza motoristas em Tangará da Serra
Da Assessoria
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O pentacampeão da Copa Brasil de FMX, Gilmar “Joaninha” Flores, visita escolas em Tangará da Serra (MT, onde participa de palestras e orientações realizadas pela Coordenadoria de Educação para o Trânsito do Detran.
Joaninha é o garoto propaganda da campanha de trânsito deste ano do Detran. A presença do piloto chama a atenção dos alunos, futuros motoristas, para a importância de se ter um trânsito seguro e consciente.
“Trabalho com um esporte radical e sempre prezo pela segurança quando salto. Esse cuidado eu tenho no trânsito e gostaria de passar isso para os alunos. Quero mostrar essa junção de responsabilidade e cuidado quando se está na direção de um veículo vale a vida de muita gente”, explicou o piloto.
A campanha “Trânsito Consciente, pra vida seguir em frente”, foi lançada pelo Detran em março. As atividades em Tangará da Serra começaram na quarta-feira (18).
Na sexta-feira as palestras serão realizadas nas escolas estaduais 13 de Maio e 29 de Novembro. O Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário e a Polícia Militar do município também realizarão blitz nas ruas.
Já no sábado (21) a população de Tangará da Serra confere o show com a Equipe Joaninha Pro Tork Freestyle Show.
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O pentacampeão da Copa Brasil de FMX, Gilmar “Joaninha” Flores, visita escolas em Tangará da Serra (MT, onde participa de palestras e orientações realizadas pela Coordenadoria de Educação para o Trânsito do Detran.
Joaninha é o garoto propaganda da campanha de trânsito deste ano do Detran. A presença do piloto chama a atenção dos alunos, futuros motoristas, para a importância de se ter um trânsito seguro e consciente.
“Trabalho com um esporte radical e sempre prezo pela segurança quando salto. Esse cuidado eu tenho no trânsito e gostaria de passar isso para os alunos. Quero mostrar essa junção de responsabilidade e cuidado quando se está na direção de um veículo vale a vida de muita gente”, explicou o piloto.
A campanha “Trânsito Consciente, pra vida seguir em frente”, foi lançada pelo Detran em março. As atividades em Tangará da Serra começaram na quarta-feira (18).
Na sexta-feira as palestras serão realizadas nas escolas estaduais 13 de Maio e 29 de Novembro. O Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário e a Polícia Militar do município também realizarão blitz nas ruas.
Já no sábado (21) a população de Tangará da Serra confere o show com a Equipe Joaninha Pro Tork Freestyle Show.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Escolha do Livro Didático: difícil tarefa para o professor .
Iza Aparecida Saliés
Publicado na webartigos -28 de março de 2011
Sabendo que o tema Livro Didático demanda calorosas discussões e controvérsias, e preocupada em não delongar muito para dizer o que muitas vezes já disseram, faço um recorte para deter numa questão pouco abordada que é a escolha da obra. Por ser um instrumento que chega às escolas, que é utilizado pelos alunos e seve como referencial de conhecimento pedagógico para o professor faz-se necessário dialogar sobre como e de que forma é feita essa seleção.
Apesar das diferentes discussões sobre a sua utilização nas escolas brasileiras, muito já se fez e ainda se faz para melhorar a qualidade deles, mas uma coisa ainda ao aconteceu, escolher a obra de modo que elas possam ser exploradas nas suas variadas, diversas e imensas situações apresentadas para o professor.
Os atuais livros didáticos estão fortemente atualizados, apresentam imagens, símbolos lingüísticos contextualizados com conteúdos didáticos que são utilizados pelo professor. Apresentam também, gráficos, tabelas, diagramas, mapas, pinturas, fotografias, cores e disainer, além de expor diferentes textos de divulgação científica, jornalístico, literários, depoimentos, acadêmicos e informativos.
Tudo é devidamente estudado, experimentado e adaptado para que o aporte didático e metodológico sirva de orientação, proposições para o professor e para o aluno. A preocupação com utilização do livro do aluno é uma constante, visualizar conteúdo, formas e desenhos pertinente ao que ele está estudando são elementos fundamentais para determinar a qualidade da obra.
Por isso, os livros didáticos precisam ser revisados constantemente, e atualizados quando houver reforma ou inovações pedagógicas no Sistema Nacional de Ensino do Brasil. Os editores e autores estão sempre buscando inovar tanto nos aspectos estrutural como a pedagógica, a obra sofre um rigor analítico, crítico e seletivo por uma equipe qualificada, constituída pelo MEC, que tem como função julgar se a obra tem condições de ser publicada para atender a demanda da educação básica.
A obra é constituída por conceitos contemporâneos que articulam com os conteúdos disciplinares do campo de conhecimento, faz uso de conceitos globais, como também, utiliza formas e atividades que dão significado aos estudos dos alunos.
Então, os livros didáticos que chegam ás escolas do país são constituídos de fortes fundamentações e também por um conjunto de propostas pautadas nas atuais tendências pedagógicas, que especialistas definem com necessárias e significativas para o ensino brasileiro.
É nítido que o livro didático ainda continua sendo aporte pedagógico mais representativo na escola, as obras apresentam um repertório rico de assuntos e ou temas, oferece referenciais pedagógicos em forma de conteúdo, conceitos, sugestões de projetos, atividades, tarefas e exercícios, ou seja, tudo que pode favorecer a prática do professor.
Então, cabe ao professor explorar as diferentes fontes e experiências que a ferramenta possibilita, o livro pode auxiliar na busca de soluções para melhor desenvolver as atividades pedagógicas diferenciadas, subsidiar no seu plano de aula, como também apresentar uma aula com mais dinamicidade, interação e motivação para os alunos.
Fica fácil para o professor, quando ele conhece as necessidades de aprendizagem dos alunos, preparar uma aula diferente utilizando o livro didático com fonte para selecionar os temas que serão abordados. Falando em temas e assuntos relevantes, destaco a riqueza de concepções e de recursos didáticos que podem ser utilizados na sala de aula, tornando mais interesse o ensino e a aprendizagem. Portanto, fica muito claro que atender as diferentes formas de aprender e de abordagem pedagógica, essa é uma tarefa do professor e não do livro didático,
Apesar de ser uma obra que apresenta todos esses benefícios, a sua estrutura editorial, gráficos, textuais, lingüísticas são rigorosamente apropriadas às demandas socialmente relevantes e afinadas com as complexidades das ciências das disciplinas, além de considera as necessidades do professor na sua forma de lidar com o conhecimento escolar adequando ás demandas locais, regionais e globais importantes para a formação dos alunos.
Considerando o que foi exposto em termos da obra busco o Guia/PNLEM que diz “A obra didática deve considerar, em sua proposta científico-pedagógica, o perfil do aluno e dos professores visados, as características gerais da escola pública e as situações mais típicas e freqüentes de interação professor-aluno, especialmente em sala de aula” e afirmar que o ato de escolher o livro não é um processo fácil, essa tarefa demanda saberes que o professor precisa dispor, a responsabilidade sobre as decisões tomadas durante a seleção da obra, é puramente da equipe pedagógica da escola, mais precisamente do professor.
Procedimentos do MEC para avaliar uma obra
O MEC o MEC institui uma grupo de especialistas para analisar, selecionar e escolher as obras que serão adotadas pelos professores. Como parte do processo de escolha do livro didático que vai para as escolas, o grupo estabelece como parâmetro os critérios eliminatórios e qualificação, ambos servem de referencial para a correção, adequação e ou eliminação da obra.
Para tal, são considerados os conceituais e correção das informações básicas; coerência e pertinência metodológicas; preceitos éticos, estes são itens obrigatórios, caso a obra não atenda alguns desses itens a mesma poderá ser excluída do Programa.
Quanto aos critérios de eliminação da obra a recomendação é que verifique se foram formulados questões, textos e ou exercícios errados em relação aos conceitos apresentados, fornecer informação com pouca ou nenhuma fundamentação básica e desatualizada, verificar se esses conceitos são dúbios, ou seja, favorecem o uso inadequado provocando nos alunos dúvidas, dificuldade de compreensão e entendimento em relação aos conceitos trabalhados pelo professor.
Deve preocupar também, com a proposta científico-pedagógica, verificar se a mesma dá conta de uma metodologia - teórico coerente com o que está posta na obra, precisa deixar bem clara a sua escolha de concepção, apresentado de forma bem explicita sua convicção teórica, conceitual e de definições, tudo precisa estar muito bem integrado.
Outra coisa a considerada na avaliação da obra são os Preceitos Éticos, tendo em vista que o Livro Didático é um aporte pedagógico muito importante na escola, está a serviço da educação nacional, assim sendo, deve obrigatoriamente contribuir para a formação integral do aluno, pautada numa ética necessária para uma vivencia em sociedade, e ainda, que contribua para a consolidação da cidadania, respeite a diversidade cultual, social e humana deles.
Não podemos esquecer que é de fundamental importância para uma obra o cunho pedagógico, devendo tomar o cuidado de não privilegiar grupos sócias, políticos e religiosos, observar se está vinculando informações e ou conceitos preconceituosos de origem, cor, raça, religião, orientação sexual, gênero, etnia, linguagem e outras.
O que não deve ocorrer é a divulgação de informações que infrinjam as legislações educacionais brasileiras, utilizarem propagandas que não seja para uso didático e ou pedagógico, apresentar conteúdo que conteste as questões ambientais desrespeitando as orientações e demandas das diferentes instituições que definem a Política Ambiental do país. Então as obras devem respeitar as exigências e as definições de ensino e de Política Educacional do país, que fazem parte de um repertório de necessidades que são definidas pelo Sistema Nacional de Ensino.
Falando ainda em análise das obras que serão utilizadas pelo professor, o grupo utiliza critérios de qualificação comuns garantindo a imparcialidade, possibilitando distinguir obras que não estão de acordo com os critérios estabelecidos pelo grupo.
A escolha da obra
Após esse processo a instituição publica os Catálogos do PNLD/MEC, documento norteador da ação que deverá ser desencadeada na escola no momento de escolha do livro didático que será adotado no ano letivo.
O Catálogo do PNLD é um documento que estabelece critério para respaldar o processo de escolha da obra, então a escola precisa organizar e orientar o desenvolvimento da escolha, e também acompanhar a equipe pedagógica de modo a garantir a realização dos procedimentos necessários para selecionar o livro.
Preocupados em melhor orientar o professor no momento da escolha do livro didático o guia fornece dicas quanto à estrutura da obra, manejo, linguagem gramatical correta, textos, artigos atualizados e contextualizados.
O processo de seleção é muito complexo exige do Grupo do Ministério, rigor nos aspectos teórico, técnico, metodológico e pedagógico, pois estes devem ser respaldados em concepções postas pelas Resoluções do Conselho Nacional de Educação, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais ou pelas Orientações Curriculares sugeridas pelo MEC, conforme o modelo impresso pelo Governo.
Agora, diante do exposto entende-se que a equipe pedagógica da escola, coordenadores, professores e alunos, estejam imbuídos em compreender e entender as utilidades que o livro proporciona, são inúmeras as possibilidades, como a de preparar o planejamento da aula, estudar como usar adequadamente, explorando da melhor forma possível todas as obras, para não servir apenas como roteiro para a listagem de conteúdos para o Projeto Político Pedagógico da escola, como sabemos, isso ainda acontece em muitas escolas brasileiras.
Cabe ressaltar que o velho livro didático sempre foi alvo de muitos questionamentos, estudiosos da pedagogia contemporânea discutem suas concepções, metodologias, teorias, técnicas que são utilizadas na obra, como foi explicito no texto, entretanto, com todas essas discordâncias ele ainda vai continuar sendo utilizados pelos professores e alunos brasileiros.
E por que não?
REFERÊNCIAS
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: SEF/MEC, 1997.
PNLEM Guia de livros didáticos 2008: História/ Ministério da Educação. — Brasília: MEC, 2007.
OLIVEIRA, Jaqueline Claudete de. Análise do Livro Didático publicado 6/11/2010 http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/62315/1/Livro-Didatico-complexa-justificavel-e--dificil-a-tarefa-de-sua-escolha--/pagina1.html#ixzz1Mq1tZ1g1
Publicado na webartigos -28 de março de 2011
Sabendo que o tema Livro Didático demanda calorosas discussões e controvérsias, e preocupada em não delongar muito para dizer o que muitas vezes já disseram, faço um recorte para deter numa questão pouco abordada que é a escolha da obra. Por ser um instrumento que chega às escolas, que é utilizado pelos alunos e seve como referencial de conhecimento pedagógico para o professor faz-se necessário dialogar sobre como e de que forma é feita essa seleção.
Apesar das diferentes discussões sobre a sua utilização nas escolas brasileiras, muito já se fez e ainda se faz para melhorar a qualidade deles, mas uma coisa ainda ao aconteceu, escolher a obra de modo que elas possam ser exploradas nas suas variadas, diversas e imensas situações apresentadas para o professor.
Os atuais livros didáticos estão fortemente atualizados, apresentam imagens, símbolos lingüísticos contextualizados com conteúdos didáticos que são utilizados pelo professor. Apresentam também, gráficos, tabelas, diagramas, mapas, pinturas, fotografias, cores e disainer, além de expor diferentes textos de divulgação científica, jornalístico, literários, depoimentos, acadêmicos e informativos.
Tudo é devidamente estudado, experimentado e adaptado para que o aporte didático e metodológico sirva de orientação, proposições para o professor e para o aluno. A preocupação com utilização do livro do aluno é uma constante, visualizar conteúdo, formas e desenhos pertinente ao que ele está estudando são elementos fundamentais para determinar a qualidade da obra.
Por isso, os livros didáticos precisam ser revisados constantemente, e atualizados quando houver reforma ou inovações pedagógicas no Sistema Nacional de Ensino do Brasil. Os editores e autores estão sempre buscando inovar tanto nos aspectos estrutural como a pedagógica, a obra sofre um rigor analítico, crítico e seletivo por uma equipe qualificada, constituída pelo MEC, que tem como função julgar se a obra tem condições de ser publicada para atender a demanda da educação básica.
A obra é constituída por conceitos contemporâneos que articulam com os conteúdos disciplinares do campo de conhecimento, faz uso de conceitos globais, como também, utiliza formas e atividades que dão significado aos estudos dos alunos.
Então, os livros didáticos que chegam ás escolas do país são constituídos de fortes fundamentações e também por um conjunto de propostas pautadas nas atuais tendências pedagógicas, que especialistas definem com necessárias e significativas para o ensino brasileiro.
É nítido que o livro didático ainda continua sendo aporte pedagógico mais representativo na escola, as obras apresentam um repertório rico de assuntos e ou temas, oferece referenciais pedagógicos em forma de conteúdo, conceitos, sugestões de projetos, atividades, tarefas e exercícios, ou seja, tudo que pode favorecer a prática do professor.
Então, cabe ao professor explorar as diferentes fontes e experiências que a ferramenta possibilita, o livro pode auxiliar na busca de soluções para melhor desenvolver as atividades pedagógicas diferenciadas, subsidiar no seu plano de aula, como também apresentar uma aula com mais dinamicidade, interação e motivação para os alunos.
Fica fácil para o professor, quando ele conhece as necessidades de aprendizagem dos alunos, preparar uma aula diferente utilizando o livro didático com fonte para selecionar os temas que serão abordados. Falando em temas e assuntos relevantes, destaco a riqueza de concepções e de recursos didáticos que podem ser utilizados na sala de aula, tornando mais interesse o ensino e a aprendizagem. Portanto, fica muito claro que atender as diferentes formas de aprender e de abordagem pedagógica, essa é uma tarefa do professor e não do livro didático,
Apesar de ser uma obra que apresenta todos esses benefícios, a sua estrutura editorial, gráficos, textuais, lingüísticas são rigorosamente apropriadas às demandas socialmente relevantes e afinadas com as complexidades das ciências das disciplinas, além de considera as necessidades do professor na sua forma de lidar com o conhecimento escolar adequando ás demandas locais, regionais e globais importantes para a formação dos alunos.
Considerando o que foi exposto em termos da obra busco o Guia/PNLEM que diz “A obra didática deve considerar, em sua proposta científico-pedagógica, o perfil do aluno e dos professores visados, as características gerais da escola pública e as situações mais típicas e freqüentes de interação professor-aluno, especialmente em sala de aula” e afirmar que o ato de escolher o livro não é um processo fácil, essa tarefa demanda saberes que o professor precisa dispor, a responsabilidade sobre as decisões tomadas durante a seleção da obra, é puramente da equipe pedagógica da escola, mais precisamente do professor.
Procedimentos do MEC para avaliar uma obra
O MEC o MEC institui uma grupo de especialistas para analisar, selecionar e escolher as obras que serão adotadas pelos professores. Como parte do processo de escolha do livro didático que vai para as escolas, o grupo estabelece como parâmetro os critérios eliminatórios e qualificação, ambos servem de referencial para a correção, adequação e ou eliminação da obra.
Para tal, são considerados os conceituais e correção das informações básicas; coerência e pertinência metodológicas; preceitos éticos, estes são itens obrigatórios, caso a obra não atenda alguns desses itens a mesma poderá ser excluída do Programa.
Quanto aos critérios de eliminação da obra a recomendação é que verifique se foram formulados questões, textos e ou exercícios errados em relação aos conceitos apresentados, fornecer informação com pouca ou nenhuma fundamentação básica e desatualizada, verificar se esses conceitos são dúbios, ou seja, favorecem o uso inadequado provocando nos alunos dúvidas, dificuldade de compreensão e entendimento em relação aos conceitos trabalhados pelo professor.
Deve preocupar também, com a proposta científico-pedagógica, verificar se a mesma dá conta de uma metodologia - teórico coerente com o que está posta na obra, precisa deixar bem clara a sua escolha de concepção, apresentado de forma bem explicita sua convicção teórica, conceitual e de definições, tudo precisa estar muito bem integrado.
Outra coisa a considerada na avaliação da obra são os Preceitos Éticos, tendo em vista que o Livro Didático é um aporte pedagógico muito importante na escola, está a serviço da educação nacional, assim sendo, deve obrigatoriamente contribuir para a formação integral do aluno, pautada numa ética necessária para uma vivencia em sociedade, e ainda, que contribua para a consolidação da cidadania, respeite a diversidade cultual, social e humana deles.
Não podemos esquecer que é de fundamental importância para uma obra o cunho pedagógico, devendo tomar o cuidado de não privilegiar grupos sócias, políticos e religiosos, observar se está vinculando informações e ou conceitos preconceituosos de origem, cor, raça, religião, orientação sexual, gênero, etnia, linguagem e outras.
O que não deve ocorrer é a divulgação de informações que infrinjam as legislações educacionais brasileiras, utilizarem propagandas que não seja para uso didático e ou pedagógico, apresentar conteúdo que conteste as questões ambientais desrespeitando as orientações e demandas das diferentes instituições que definem a Política Ambiental do país. Então as obras devem respeitar as exigências e as definições de ensino e de Política Educacional do país, que fazem parte de um repertório de necessidades que são definidas pelo Sistema Nacional de Ensino.
Falando ainda em análise das obras que serão utilizadas pelo professor, o grupo utiliza critérios de qualificação comuns garantindo a imparcialidade, possibilitando distinguir obras que não estão de acordo com os critérios estabelecidos pelo grupo.
A escolha da obra
Após esse processo a instituição publica os Catálogos do PNLD/MEC, documento norteador da ação que deverá ser desencadeada na escola no momento de escolha do livro didático que será adotado no ano letivo.
O Catálogo do PNLD é um documento que estabelece critério para respaldar o processo de escolha da obra, então a escola precisa organizar e orientar o desenvolvimento da escolha, e também acompanhar a equipe pedagógica de modo a garantir a realização dos procedimentos necessários para selecionar o livro.
Preocupados em melhor orientar o professor no momento da escolha do livro didático o guia fornece dicas quanto à estrutura da obra, manejo, linguagem gramatical correta, textos, artigos atualizados e contextualizados.
O processo de seleção é muito complexo exige do Grupo do Ministério, rigor nos aspectos teórico, técnico, metodológico e pedagógico, pois estes devem ser respaldados em concepções postas pelas Resoluções do Conselho Nacional de Educação, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais ou pelas Orientações Curriculares sugeridas pelo MEC, conforme o modelo impresso pelo Governo.
Agora, diante do exposto entende-se que a equipe pedagógica da escola, coordenadores, professores e alunos, estejam imbuídos em compreender e entender as utilidades que o livro proporciona, são inúmeras as possibilidades, como a de preparar o planejamento da aula, estudar como usar adequadamente, explorando da melhor forma possível todas as obras, para não servir apenas como roteiro para a listagem de conteúdos para o Projeto Político Pedagógico da escola, como sabemos, isso ainda acontece em muitas escolas brasileiras.
Cabe ressaltar que o velho livro didático sempre foi alvo de muitos questionamentos, estudiosos da pedagogia contemporânea discutem suas concepções, metodologias, teorias, técnicas que são utilizadas na obra, como foi explicito no texto, entretanto, com todas essas discordâncias ele ainda vai continuar sendo utilizados pelos professores e alunos brasileiros.
E por que não?
REFERÊNCIAS
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: SEF/MEC, 1997.
PNLEM Guia de livros didáticos 2008: História/ Ministério da Educação. — Brasília: MEC, 2007.
OLIVEIRA, Jaqueline Claudete de. Análise do Livro Didático publicado 6/11/2010 http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/62315/1/Livro-Didatico-complexa-justificavel-e--dificil-a-tarefa-de-sua-escolha--/pagina1.html#ixzz1Mq1tZ1g1
Formação de Professor
Adaptação e equilibração
Com o conceito de equilibração, Piaget demosntrou que a Inteligência deve ser confrontada para evoluir
Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br)
Conseguir o equilíbrio, atingir uma posição estável após superar dificuldades e sobressaltos. Esse é um processo básico na trajetória do ser humano, uma ação continuada que permite, a um só tempo, sua evolução e sua sobrevivência. Para suprir as necessidades básicas (como saciar a fome), o homem precisou enfrentar situações inéditas (para ficar no exemplo da nutrição: aprender quais frutos eram comestíveis, desenvolver instrumentos de caça e criar processos industriais para a esterilização de alimentos). A obra de Jean Piaget (1896-1980) defende que esse processo também ocorre com a inteligência. Influenciado pelas teorias evolutivas da Biologia, o cientista suíço demonstrou que a capacidade de conhecer não é inata e nem resultado direto da experiência. Ela é construída pelo indivíduo à medida que a interação com o meio o desequilibra - ou seja, o desafia -, exigindo novas adaptações que possibilitam reequilibrar-se, numa caminhada evolutiva. A inteligência humana se renova a cada descoberta.
O argumento de Piaget é que, desde o nascimento, a criança constrói infinitamente suas estruturas cognitivas em busca de uma melhor adaptação ao meio. No começo de seus estudos, ele utilizou o termo "adaptação" para nomear o processo pelo qual as crianças passam de um nível de conhecimento simples a outro mais complexo. Alguns anos mais tarde, optou pelo conceito de equilibração e, mais tarde, à ideia de abstração reflexiva. Como desses três sinônimos equilibração é o termo mais conhecido, é a ele que vamos nos referir ao longo da reportagem.
Sua ocorrência se dá por meio de duas etapas complementares. A primeira delas, chamada de assimilação, é uma ação externa: consiste em utilizar os chamados esquemas de ação (formas como interagimos com o mundo, como classificar, ordenar, relacionar etc.) para compreender as características de determinado conceito. A segunda, a acomodação, é um processo interno: diz respeito à construção de novas estruturas cognitivas (com base nas pré-existentes, mas ampliando-as). Isso permite assimilar a novidade, chegando a um novo estado de equilíbrio.
Com o conceito de equilibração, Piaget demosntrou que a Inteligência deve ser confrontada para evoluir
Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br)
Conseguir o equilíbrio, atingir uma posição estável após superar dificuldades e sobressaltos. Esse é um processo básico na trajetória do ser humano, uma ação continuada que permite, a um só tempo, sua evolução e sua sobrevivência. Para suprir as necessidades básicas (como saciar a fome), o homem precisou enfrentar situações inéditas (para ficar no exemplo da nutrição: aprender quais frutos eram comestíveis, desenvolver instrumentos de caça e criar processos industriais para a esterilização de alimentos). A obra de Jean Piaget (1896-1980) defende que esse processo também ocorre com a inteligência. Influenciado pelas teorias evolutivas da Biologia, o cientista suíço demonstrou que a capacidade de conhecer não é inata e nem resultado direto da experiência. Ela é construída pelo indivíduo à medida que a interação com o meio o desequilibra - ou seja, o desafia -, exigindo novas adaptações que possibilitam reequilibrar-se, numa caminhada evolutiva. A inteligência humana se renova a cada descoberta.
O argumento de Piaget é que, desde o nascimento, a criança constrói infinitamente suas estruturas cognitivas em busca de uma melhor adaptação ao meio. No começo de seus estudos, ele utilizou o termo "adaptação" para nomear o processo pelo qual as crianças passam de um nível de conhecimento simples a outro mais complexo. Alguns anos mais tarde, optou pelo conceito de equilibração e, mais tarde, à ideia de abstração reflexiva. Como desses três sinônimos equilibração é o termo mais conhecido, é a ele que vamos nos referir ao longo da reportagem.
Sua ocorrência se dá por meio de duas etapas complementares. A primeira delas, chamada de assimilação, é uma ação externa: consiste em utilizar os chamados esquemas de ação (formas como interagimos com o mundo, como classificar, ordenar, relacionar etc.) para compreender as características de determinado conceito. A segunda, a acomodação, é um processo interno: diz respeito à construção de novas estruturas cognitivas (com base nas pré-existentes, mas ampliando-as). Isso permite assimilar a novidade, chegando a um novo estado de equilíbrio.
Estabelecendo um contrato didático
Mediando as regras e o saber, estabelecendo o contrato didático
Antes de se discutir como estabelecer um acordo didático, é preciso entender no que ele consiste. Segundo Brousseau, o contrato didático é um conjunto recíproco de comportamentos esperados entre alunos e professor, sendo mediados pelo saber. Com isso, ele pode ser entendido como um instrumento que auxilia na análise das relações professor, aluno e saber.
Como a maioria dos estudos acerca das práticas educacionais (metodologias de ensino, psicologia do ensino, entre outras), foi visto que o ensino focado apenas no conteúdo não contribui para uma formação completa dos alunos, ou seja, é necessário analisar e compreender todos os componentes que constituem esta construção do saber. Um dos componentes cruciais para esta construção é a organização do ambiente escolar, disposto em regras e deveres de cada um dos integrantes deste processo de ensino e aprendizagem.
Contudo, existem regras que são explícitas (aquelas que são explicitadas pelo professor) e implícitas (que acompanham a formação de cada indivíduo dentro do ambiente escolar). Com isso, o contrato didático vem tanto para explicitar as regras de modo a determinar a função de cada um dos participantes no processo de ensino e aprendizagem quanto para ressaltar as regras que deveriam ser conhecidas por todos.
Mas como estabelecer este contrato didático sem que os alunos o vejam de forma unilateral, ou como uma imposição de seu professor? Afinal, se este contrato for estabelecido com um caráter autoritário, poderá ser um inimigo para a construção do saber, pois estará prejudicando a relação professor-aluno.
Com isso, para melhor compreensão tanto das regras quanto da importância do contrato didático, algo que pode ser interessante é a construção deste contrato didático com a participação dos alunos.
A construção do contrato pode ser feita através de um debate ou uma dinâmica, em que os alunos exporão as regras que acham importantes para o bom funcionamento das aulas. Estas ideias deverão ser mediadas pelo professor, para que não se perca o foco do que deve ser discutido e para que seja dada a chance de todos falarem.
É possível retirar duas vantagens de um contrato didático estabelecido desta forma:
• Valorização do saber do estudante, proporcionando uma maior interação entre ele e o professor, colaborando para a participação dos alunos nas aulas.
• Em casos de quebra das regras, o professor poderá relembrar os alunos que aquela regra infringida, foi ressaltada por eles, ou seja, eles estão indo contra o próprio discurso.
Esta é apenas mais uma ferramenta a ser usada neste complexo processo de ensino e aprendizagem, ferramenta esta que é o início deste processo que será construído ao decorrer de todas as aulas.
Por Gabriel Alessandro de Oliveira
Graduado em Matemática
Equipe BrasilEscola
Antes de se discutir como estabelecer um acordo didático, é preciso entender no que ele consiste. Segundo Brousseau, o contrato didático é um conjunto recíproco de comportamentos esperados entre alunos e professor, sendo mediados pelo saber. Com isso, ele pode ser entendido como um instrumento que auxilia na análise das relações professor, aluno e saber.
Como a maioria dos estudos acerca das práticas educacionais (metodologias de ensino, psicologia do ensino, entre outras), foi visto que o ensino focado apenas no conteúdo não contribui para uma formação completa dos alunos, ou seja, é necessário analisar e compreender todos os componentes que constituem esta construção do saber. Um dos componentes cruciais para esta construção é a organização do ambiente escolar, disposto em regras e deveres de cada um dos integrantes deste processo de ensino e aprendizagem.
Contudo, existem regras que são explícitas (aquelas que são explicitadas pelo professor) e implícitas (que acompanham a formação de cada indivíduo dentro do ambiente escolar). Com isso, o contrato didático vem tanto para explicitar as regras de modo a determinar a função de cada um dos participantes no processo de ensino e aprendizagem quanto para ressaltar as regras que deveriam ser conhecidas por todos.
Mas como estabelecer este contrato didático sem que os alunos o vejam de forma unilateral, ou como uma imposição de seu professor? Afinal, se este contrato for estabelecido com um caráter autoritário, poderá ser um inimigo para a construção do saber, pois estará prejudicando a relação professor-aluno.
Com isso, para melhor compreensão tanto das regras quanto da importância do contrato didático, algo que pode ser interessante é a construção deste contrato didático com a participação dos alunos.
A construção do contrato pode ser feita através de um debate ou uma dinâmica, em que os alunos exporão as regras que acham importantes para o bom funcionamento das aulas. Estas ideias deverão ser mediadas pelo professor, para que não se perca o foco do que deve ser discutido e para que seja dada a chance de todos falarem.
É possível retirar duas vantagens de um contrato didático estabelecido desta forma:
• Valorização do saber do estudante, proporcionando uma maior interação entre ele e o professor, colaborando para a participação dos alunos nas aulas.
• Em casos de quebra das regras, o professor poderá relembrar os alunos que aquela regra infringida, foi ressaltada por eles, ou seja, eles estão indo contra o próprio discurso.
Esta é apenas mais uma ferramenta a ser usada neste complexo processo de ensino e aprendizagem, ferramenta esta que é o início deste processo que será construído ao decorrer de todas as aulas.
Por Gabriel Alessandro de Oliveira
Graduado em Matemática
Equipe BrasilEscola
Nota zero para os governantes", diz professora que virou hit na internet
Thiago Minami
São Paulo
“Nota zero para os governantes!”, diz a professora Amanda Gurgel, de Natal (RN), o mais novo hit da internet. Em audiência pública, ela relatou aos deputados potiguares sua situação precária de trabalho na rede pública. O vídeo com o desabafo está entre os assuntos mais comentados no Twitter e já colecionava mais de 100 mil acessos até a manhã desta quinta-feira (19). Amanda já angariou o apoio de colegas de profissão no Brasil todo.
A professora apresentou aos políticos seu contracheque de R$ 930. “Com esse salário, os senhores não conseguiriam nem pagar a indumentária que usam para estar aqui”, provoca. “Salas de aula superlotadas, com os alunos entrando a todo momento com uma carteira na cabeça? Não dá”, continua.
“Essa repercussão do meu depoimento está sendo uma surpresa enorme. Tudo o que eu falei lá nada mais é que uma descrição da rotina de vários professores como eu”, diz ela. No momento, Amanda trabalha em duas escolas da rede pública em Natal, mas está fora da sala de aula desde que adoeceu “por causa das condições estressantes de trabalho”, explica.
Amanda não tem medo de colocar a boca no trombone. Afirma que, se pudesse, diria o mesmo a todos os políticos do país. E convida os colegas de classe a fazer o mesmo. “Eu falaria aos governantes para deixarem de usar essa máscara de pessoas sérias, honestas, e que tratassem os educadores como eles merecem.”
São Paulo
“Nota zero para os governantes!”, diz a professora Amanda Gurgel, de Natal (RN), o mais novo hit da internet. Em audiência pública, ela relatou aos deputados potiguares sua situação precária de trabalho na rede pública. O vídeo com o desabafo está entre os assuntos mais comentados no Twitter e já colecionava mais de 100 mil acessos até a manhã desta quinta-feira (19). Amanda já angariou o apoio de colegas de profissão no Brasil todo.
A professora apresentou aos políticos seu contracheque de R$ 930. “Com esse salário, os senhores não conseguiriam nem pagar a indumentária que usam para estar aqui”, provoca. “Salas de aula superlotadas, com os alunos entrando a todo momento com uma carteira na cabeça? Não dá”, continua.
“Essa repercussão do meu depoimento está sendo uma surpresa enorme. Tudo o que eu falei lá nada mais é que uma descrição da rotina de vários professores como eu”, diz ela. No momento, Amanda trabalha em duas escolas da rede pública em Natal, mas está fora da sala de aula desde que adoeceu “por causa das condições estressantes de trabalho”, explica.
Amanda não tem medo de colocar a boca no trombone. Afirma que, se pudesse, diria o mesmo a todos os políticos do país. E convida os colegas de classe a fazer o mesmo. “Eu falaria aos governantes para deixarem de usar essa máscara de pessoas sérias, honestas, e que tratassem os educadores como eles merecem.”
A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO MUSICAL NA TRANSMISSÃO DE PAPÉIS
luan.santos
RESUMO: Embora já estejamos no século XXI, mantemos estereótipos de gênero profundamente arraigados. O avanço social, as políticas de igualdade, todas as iniciativas empreendidas já há muitos anos ainda não conseguiram apagar as imagens construídas e transmitidas ao longo dos séculos através de uma visão patriarcal do mundo, imagens fortemente arraigadas no subconsciente (e no consciente) coletivo. Este trabalho apresenta esta vissão.
PALAVRAS-CHAVE: Educação musical. Gênero. Papéis sociais.
Já sabemos que uma parte importante da nossa visão de mundo é moldada pela escola. Os conhecimentos transmitidos e as relações estabelecidas ao longo dos anos de aprendizagem são fundamentais na formação.
Levando em consideração que o gênero é uma “construção social, cultural e histórica com lugar cativo em um tempo, um espaço e uma cultura determinados”, devemos relfetir sobre a transcendência que a formação de professores em geral tem, e a de professores de música em especial, na mudança de “[...] atitudes e práticas baseadas em uma interpretação da diferença sexual como sinônimo de desigualdade, já que esta impregna muitos âmbitos da nossa vida” (DÍAZ MOHEDO, 2005, p.571).
Na aula de música manifestam-se, surgem, produzem-se e reproduzem-se as práticas e significados musicais marcados pelo gênero (GREEN, 2001). A educação oscila sempre entre a transmissão dos valores tradicionais e o progresso, debate-se numa luta entre inovação e conservação. E, nessa luta, a educação musical tem sido normalmente conservadora (LOIZAGA CANO, 2005).
Como professores e investigadores, somos responsáveis pela imagem que os alunos têm do papel que, ao longo da história, desempenharam homens e mulheres em diferentes âmbitos da vida, da sociedade, da cultura e da arte.
Somos condicionados, pela nossa formação, pelo meio, pelos nossos conhecimentos e pelos materiais que temos ao nosso alcance para realizar a nossa atividade. Todos estes fatores influem na nossa prática. Reproduzimos com freqüência, por ignorância, negligência ou condicionantes, os mesmos conteúdos, personagens, idéias e tópicos repetidos à exaustão nos livrs que utilizamos e muitas vezes nem questionamos. Ao empregar materiais que silenciam as mulheres, ou relegam a segundo plano, contribuímos para a construção de umas identidades feminina e masculina que reforçam os papéis associados historicamente a cada um dos sexos (DÍAZ MOHEDO, 2005). Devemos ir além, usar novos materiais, novas metodologias, diferentes maneiras de expressão. Com a nossa matérias, devemos educar para a música, mas também através da música (LLAMAS, 2005).´
RESUMO: Embora já estejamos no século XXI, mantemos estereótipos de gênero profundamente arraigados. O avanço social, as políticas de igualdade, todas as iniciativas empreendidas já há muitos anos ainda não conseguiram apagar as imagens construídas e transmitidas ao longo dos séculos através de uma visão patriarcal do mundo, imagens fortemente arraigadas no subconsciente (e no consciente) coletivo. Este trabalho apresenta esta vissão.
PALAVRAS-CHAVE: Educação musical. Gênero. Papéis sociais.
Já sabemos que uma parte importante da nossa visão de mundo é moldada pela escola. Os conhecimentos transmitidos e as relações estabelecidas ao longo dos anos de aprendizagem são fundamentais na formação.
Levando em consideração que o gênero é uma “construção social, cultural e histórica com lugar cativo em um tempo, um espaço e uma cultura determinados”, devemos relfetir sobre a transcendência que a formação de professores em geral tem, e a de professores de música em especial, na mudança de “[...] atitudes e práticas baseadas em uma interpretação da diferença sexual como sinônimo de desigualdade, já que esta impregna muitos âmbitos da nossa vida” (DÍAZ MOHEDO, 2005, p.571).
Na aula de música manifestam-se, surgem, produzem-se e reproduzem-se as práticas e significados musicais marcados pelo gênero (GREEN, 2001). A educação oscila sempre entre a transmissão dos valores tradicionais e o progresso, debate-se numa luta entre inovação e conservação. E, nessa luta, a educação musical tem sido normalmente conservadora (LOIZAGA CANO, 2005).
Como professores e investigadores, somos responsáveis pela imagem que os alunos têm do papel que, ao longo da história, desempenharam homens e mulheres em diferentes âmbitos da vida, da sociedade, da cultura e da arte.
Somos condicionados, pela nossa formação, pelo meio, pelos nossos conhecimentos e pelos materiais que temos ao nosso alcance para realizar a nossa atividade. Todos estes fatores influem na nossa prática. Reproduzimos com freqüência, por ignorância, negligência ou condicionantes, os mesmos conteúdos, personagens, idéias e tópicos repetidos à exaustão nos livrs que utilizamos e muitas vezes nem questionamos. Ao empregar materiais que silenciam as mulheres, ou relegam a segundo plano, contribuímos para a construção de umas identidades feminina e masculina que reforçam os papéis associados historicamente a cada um dos sexos (DÍAZ MOHEDO, 2005). Devemos ir além, usar novos materiais, novas metodologias, diferentes maneiras de expressão. Com a nossa matérias, devemos educar para a música, mas também através da música (LLAMAS, 2005).´
ABL critica livro distribuído pelo MEC que defende erro
luan.santos
A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulgou nota na qual discorda da posição do Ministério da Educação (MEC) quanto ao livro com erros gramaticais distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, a 484.195 jovens e adultos em 4.236 escolas.
A ABL diz que “estranha certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos Fundamental e Médio com a chancela do Ministério da Educação”: “O manual que o Ministério levou às nossas escolas não o ajudará no empenho pela melhoria a que o Ministro tão justamente aspira”.
Na obra ‘Por uma vida melhor’, da coleção ‘Viver, aprender’, a professora Heloísa Ramos defende uma suposta supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo a troca dos conceitos “certo e errado” por “adequado ou inadequado”. A autora afirma num trecho: “Posso falar ‘os livro?’ Claro que pode, mas dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico”. Em outro, cita como válidas as frases: “nós pega o peixe” e “os menino pega o peixe”.
Em nota, o MEC disse ontem que “o reconhecimento da variação linguística é condição necessária para que os professores compreendam seu papel de formar cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade, de acordo com as exigências da vida e da sociedade”. O Ministério pondera ainda que a escola “deve propiciar aos alunos ambiente acolhedor no qual variedades linguísticas sejam valorizadas e respeitadas”: “Cabe à escola o papel de criar situações de aprendizagens que possibilitem aos estudantes utilizar diversas variedades linguísticas”. A autora do livro também ponderou que o professor é capaz de ensinar qual linguagem é adequada em diferentes situações.
Fonte: http://noticias.terra.com.br
A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulgou nota na qual discorda da posição do Ministério da Educação (MEC) quanto ao livro com erros gramaticais distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, a 484.195 jovens e adultos em 4.236 escolas.
A ABL diz que “estranha certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos Fundamental e Médio com a chancela do Ministério da Educação”: “O manual que o Ministério levou às nossas escolas não o ajudará no empenho pela melhoria a que o Ministro tão justamente aspira”.
Na obra ‘Por uma vida melhor’, da coleção ‘Viver, aprender’, a professora Heloísa Ramos defende uma suposta supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo a troca dos conceitos “certo e errado” por “adequado ou inadequado”. A autora afirma num trecho: “Posso falar ‘os livro?’ Claro que pode, mas dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico”. Em outro, cita como válidas as frases: “nós pega o peixe” e “os menino pega o peixe”.
Em nota, o MEC disse ontem que “o reconhecimento da variação linguística é condição necessária para que os professores compreendam seu papel de formar cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade, de acordo com as exigências da vida e da sociedade”. O Ministério pondera ainda que a escola “deve propiciar aos alunos ambiente acolhedor no qual variedades linguísticas sejam valorizadas e respeitadas”: “Cabe à escola o papel de criar situações de aprendizagens que possibilitem aos estudantes utilizar diversas variedades linguísticas”. A autora do livro também ponderou que o professor é capaz de ensinar qual linguagem é adequada em diferentes situações.
Fonte: http://noticias.terra.com.br
MEC descarta regra do “jeito certo” de falar desde 1997
luan.santos
A orientação para que as escolas não “consertem a fala de aluno para evitar que ele escreva errado” consta desde 1997 dos Parâmetros Curriculares Nacionais –ou seja, passou pelos governos FHC, Lula e Dilma.
Os documentos servem como orientação a escolas, professores e editoras.
Quando abordou nos PCNs o tema “qual fala cabe à escola ensinar”, o Ministério da Educação já orientava que a escola “precisa livrar-se do mito de que existe uma única forma certa de falar”.
Mesmo assim, surgiu recentemente uma grande discussão sobre variações na linguagem oral em desacordo com a norma culta, motivada pelo livro didático “Por uma Vida Melhor”.
Na semana passada, o site IG divulgou que o livro, ao tratar da diferença entre a língua oral e a escrita, afirma que é possível dizer, em determinados contextos, “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”.
A educadora Maria Cristina Ribeiro Pereira, uma das coordenadoras dos PCNs em 1997, diz que a inclusão do tema nos parâmetros teve como objetivo chamar a atenção da escola para preconceitos não visíveis.
“O preconceito em relação à fala acontece não apenas com jovens e adultos. É comum, por exemplo, quando uma criança sai de uma escola rural para uma urbana, sofrer preconceito pelo modo de falar.” Ela não quis comentar o livro “Por uma Vida Melhor” por não tê-lo lido.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
A orientação para que as escolas não “consertem a fala de aluno para evitar que ele escreva errado” consta desde 1997 dos Parâmetros Curriculares Nacionais –ou seja, passou pelos governos FHC, Lula e Dilma.
Os documentos servem como orientação a escolas, professores e editoras.
Quando abordou nos PCNs o tema “qual fala cabe à escola ensinar”, o Ministério da Educação já orientava que a escola “precisa livrar-se do mito de que existe uma única forma certa de falar”.
Mesmo assim, surgiu recentemente uma grande discussão sobre variações na linguagem oral em desacordo com a norma culta, motivada pelo livro didático “Por uma Vida Melhor”.
Na semana passada, o site IG divulgou que o livro, ao tratar da diferença entre a língua oral e a escrita, afirma que é possível dizer, em determinados contextos, “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”.
A educadora Maria Cristina Ribeiro Pereira, uma das coordenadoras dos PCNs em 1997, diz que a inclusão do tema nos parâmetros teve como objetivo chamar a atenção da escola para preconceitos não visíveis.
“O preconceito em relação à fala acontece não apenas com jovens e adultos. É comum, por exemplo, quando uma criança sai de uma escola rural para uma urbana, sofrer preconceito pelo modo de falar.” Ela não quis comentar o livro “Por uma Vida Melhor” por não tê-lo lido.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Para especialista, atual modelo de avaliação forma ranking
luan.santos
Cipriano Luckesi, ex-professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia e doutor em educação, fala sobre as avaliações e sua importância para o processo de ensino. Para o especialista, o atual modelo de avaliação apenas classifica os alunos, formando um ranking, quando o verdadeiro objetivo da avaliação, que é, redundantemente, avaliar, ajudar a solucionar os problemas dos alunos.
A Tarde Educação - O que o senhor aponta como causas principais para o baixo rendimento dos alunos?
Cipriano Luckesi – As causas para as dificuldades dos alunos são muitas: as condições de ensino que são oferecidas pela escola, uma biblioteca, sala de aula, quantidade de alunos por sala de aula, prática pedagógica.
A Tarde Educação - Qual a sua visão sobre a avaliação?
Cipriano Luckesi – O modelo de avaliação que utilizamos hoje é o de exame, que tem início datado do século XVI. Ele é baseado em classificar os alunos em uma espécie de ranking, mas não se preocupa com o aprendizado. Não analisa se o aluno aprendeu ou não, só faz uma classificação. E a situação não é melhorada dessa forma, criando ranking.
A Tarde Educação - Qual modelo de avaliação o senhor acredita como mais adequado ou eficiente?
Cipriano Luckesi – Cada tipo de aprendizado solicita um instrumento de avaliação diferente. Atualmente se usa um único instrumento de avaliação, padrão para todos os tipos de aprendizado. Não existe melhor ou pior instrumento, mas sim o instrumento adequado. E podem ser variados os instrumentos que podem ajudar a solucionar os problemas dos alunos. Alguns problemas podem ser diagnosticados com produção de texto, outros com dramatização, e outros com seminário.
A Tarde Educação - E em relação à nota? Qual sua visão sobre ela?
Cipriano Luckesi – A nota é um registro escolar. O fato é que se precisa registrar em documento que ele aprendeu e este registro se dá pela nota. Ela virou referência única. Ela é apenas um registro numérico, não significa que o desempenho pedagógico do aluno seja bom.
A Tarde Educação - Então, para o senhor, ela não é uma referência de aprendizado?
Cipriano Luckesi – Com certeza não é referência de aprendizado. Uma nota alta não significa que o aluno aprendeu, nem uma nota baixa significa que ele não aprendeu o conteúdo passado. Por isso o modelo de avaliação tem que levar em conta outros fatores que não apenas a avaliação que classifica por ranking, por nota. Tem que avaliar o aprendizado real do aluno, utilizando o instrumento necessário para avaliar o que ele aprendeu de verdade.
A Tarde Educação - Qual seria entãoa solução para resolver os problemas de mau desempenho dos alunos em sala de aula?
Cipriano Luckesi – A solução é orientar, orientar e orientar. Buscar atender o aluno em todo o processo educacional e estar presente quando ele tiver dificuldades. A escola tem que buscar alternativas para o aluno quando ele apresentar dificuldades, não pode tirar de si a responsabilidade que lhe é impregnada. A escola é que tem que ensinar.
A Tarde Educação - De que maneira o senhor vê a família inserida neste processo?
Cipriano Luckesi – A família participa da educação ética dos alunos, da relação com os colegas com os professores, com o espaço físico ao redor deles. Mas os pais também devem participar do processo, auxiliando os filhos nas atividades de casa, acompanhando o desenvolvimento deles na escola, sempre dando todo o apoio que precisarem.
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Cipriano Luckesi, ex-professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia e doutor em educação, fala sobre as avaliações e sua importância para o processo de ensino. Para o especialista, o atual modelo de avaliação apenas classifica os alunos, formando um ranking, quando o verdadeiro objetivo da avaliação, que é, redundantemente, avaliar, ajudar a solucionar os problemas dos alunos.
A Tarde Educação - O que o senhor aponta como causas principais para o baixo rendimento dos alunos?
Cipriano Luckesi – As causas para as dificuldades dos alunos são muitas: as condições de ensino que são oferecidas pela escola, uma biblioteca, sala de aula, quantidade de alunos por sala de aula, prática pedagógica.
A Tarde Educação - Qual a sua visão sobre a avaliação?
Cipriano Luckesi – O modelo de avaliação que utilizamos hoje é o de exame, que tem início datado do século XVI. Ele é baseado em classificar os alunos em uma espécie de ranking, mas não se preocupa com o aprendizado. Não analisa se o aluno aprendeu ou não, só faz uma classificação. E a situação não é melhorada dessa forma, criando ranking.
A Tarde Educação - Qual modelo de avaliação o senhor acredita como mais adequado ou eficiente?
Cipriano Luckesi – Cada tipo de aprendizado solicita um instrumento de avaliação diferente. Atualmente se usa um único instrumento de avaliação, padrão para todos os tipos de aprendizado. Não existe melhor ou pior instrumento, mas sim o instrumento adequado. E podem ser variados os instrumentos que podem ajudar a solucionar os problemas dos alunos. Alguns problemas podem ser diagnosticados com produção de texto, outros com dramatização, e outros com seminário.
A Tarde Educação - E em relação à nota? Qual sua visão sobre ela?
Cipriano Luckesi – A nota é um registro escolar. O fato é que se precisa registrar em documento que ele aprendeu e este registro se dá pela nota. Ela virou referência única. Ela é apenas um registro numérico, não significa que o desempenho pedagógico do aluno seja bom.
A Tarde Educação - Então, para o senhor, ela não é uma referência de aprendizado?
Cipriano Luckesi – Com certeza não é referência de aprendizado. Uma nota alta não significa que o aluno aprendeu, nem uma nota baixa significa que ele não aprendeu o conteúdo passado. Por isso o modelo de avaliação tem que levar em conta outros fatores que não apenas a avaliação que classifica por ranking, por nota. Tem que avaliar o aprendizado real do aluno, utilizando o instrumento necessário para avaliar o que ele aprendeu de verdade.
A Tarde Educação - Qual seria entãoa solução para resolver os problemas de mau desempenho dos alunos em sala de aula?
Cipriano Luckesi – A solução é orientar, orientar e orientar. Buscar atender o aluno em todo o processo educacional e estar presente quando ele tiver dificuldades. A escola tem que buscar alternativas para o aluno quando ele apresentar dificuldades, não pode tirar de si a responsabilidade que lhe é impregnada. A escola é que tem que ensinar.
A Tarde Educação - De que maneira o senhor vê a família inserida neste processo?
Cipriano Luckesi – A família participa da educação ética dos alunos, da relação com os colegas com os professores, com o espaço físico ao redor deles. Mas os pais também devem participar do processo, auxiliando os filhos nas atividades de casa, acompanhando o desenvolvimento deles na escola, sempre dando todo o apoio que precisarem.
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Alunos inseguros deveriam ser acompanhados por guarda universitário’, diz diretora da Adusp
por Carolina Stanisci
Para a professora do departamento de Matemática da USP e diretora da Associação dos Docentes da universidade (Adusp) Heloísa Borsari, os alunos no câmpus deveriam ter a possibilidade de acionar alguém para acompanhá-los pela Cidade Universitária sempre que sentissem “inseguros”. “Se acharem perigoso, deveriam poder ligar para um telefone e pedir para um guarda universitário acompanhá-los. Nos EUA é assim, minha irmã viveu isso lá”, afirmou.
A Adusp é uma das principais forças dentro da USP contrárias à presença da Polícia Militar no câmpus. Em 2010, realizou um ato para marcar um ano da presença de policiais. Na época, eles foram convocados para reprimir uma greve. Heloísa acha que há muito a fazer antes de colocar a PM dentro da Cidade Universitária. “A polícia é treinada para matar. Ela não dá tiro na perna, dá tiro no coração. Tenho muito medo, sim, da polícia, pois ela não é treinada para reprimir.”
Leia abaixo a entrevista.
A sra. ficou sabendo da morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, no estacionamento da FEA-USP. O que achou?
Estamos em choque. Uma barbaridade perder um aluno assim.
A Adusp sempre foi contra a entrada da PM no câmpus. Depois do assassinato, mudou de ideia?
Nós sempre rechaçamos a entrada da PM com caráter de repressão política dos movimentos que acontecem aqui. Em 2009, a PM foi chamada para reprimir manifestações e ano passado lembramos um ano da invasão da PM, para não se repetir o que aconteceu no dia 9 de junho de 2009. O que a gente acha é que, antes de pensar na PM no câmpous, temos que pensar em medidas de prevenção. A Guarda Universitária é insuficiente no seu número e na sua formação. Temos que pensar no tipo de treinamento que a guarda oferece. Acho que a primeira medida que a gente tinha que pensar era aumentar contingente da guarda, principalmente no período noturno, ter ronda permanente, a partir do fim da tarde. E também há pontos no câmpus com péssima iluminação. Isso tem que ter iluminado. Outra coisa é que os alunos inseguros têm que ter a possibilidade de serem acompanhados, se acharem perigoso. De ligar para um telefone e pedir para um guarda universitário acompanhar até o carro, até outro lugar do câmpus. Nos Estados Unidos é assim. Minha irmã viveu isso lá nos EUA, na universidade. Esse tipo de serviço a guarda podia prestar, de acompanhar as pessoas. Outro problema é a terceirização da segurança. precisa ser repensado. Os funcionários terceirizados têm vínculo mais fluido.
Por quê mais “fluido”?
As pessoas não se envolvem com o trabalho.
A PM, então, não é solução?
Não. Se fosse assim, a gente encheria de PM e não teria crime em São Paulo. Nós não temos polícia treinada para prevenir, e sim para reprimir. Ela continua sendo polícia treinada para matar. Ela não dá tiro na perna, dá tiro no coração. Tenho muito medo (da PM no câmpus). Não me sinto segura porque a PM está do meu lado, pelo contrário. Não é o que acontece.
Houve, nos últimos tempos, muitos assaltos e sequestros-relâmpagos por lá. Os alunos estão inseguros?
Sem dúvida. Eu não vou sozinha até meu carro. Se estacionei distante, vou junto com alunos. Nunca ando sozinha. São medidas particulares do câmpus da USP, mas em São Paulo eu também não ando depois de certa hora na rua. No câmpus a gente tem expectativa de ser mais seguro, que não é real.
Piorou mesmo a violência no câmpus?
Há ondas. Houve períodos de série de estupros, depois pegaram a pessoa. Depois volta. Se você tem política constante de iluminar o câmpus, guardas etc., consegue inibir.
quando se percebe que não tem ninguém olhando… Acho que caminho é pensar em melhorar sistema de segurança que temos aqui, quepode ser mais eficiente do que é.
E se os alunos pedirem mais policiamento no câmpus?
A reitoria poderia criar uma comissão de segurança. Os alunos deveriam estar envolvidos nisso. Eles estão mais desprotegidos, saem à noite, têm festas. Os funcionários também.
Veja também:
Para a professora do departamento de Matemática da USP e diretora da Associação dos Docentes da universidade (Adusp) Heloísa Borsari, os alunos no câmpus deveriam ter a possibilidade de acionar alguém para acompanhá-los pela Cidade Universitária sempre que sentissem “inseguros”. “Se acharem perigoso, deveriam poder ligar para um telefone e pedir para um guarda universitário acompanhá-los. Nos EUA é assim, minha irmã viveu isso lá”, afirmou.
A Adusp é uma das principais forças dentro da USP contrárias à presença da Polícia Militar no câmpus. Em 2010, realizou um ato para marcar um ano da presença de policiais. Na época, eles foram convocados para reprimir uma greve. Heloísa acha que há muito a fazer antes de colocar a PM dentro da Cidade Universitária. “A polícia é treinada para matar. Ela não dá tiro na perna, dá tiro no coração. Tenho muito medo, sim, da polícia, pois ela não é treinada para reprimir.”
Leia abaixo a entrevista.
A sra. ficou sabendo da morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, no estacionamento da FEA-USP. O que achou?
Estamos em choque. Uma barbaridade perder um aluno assim.
A Adusp sempre foi contra a entrada da PM no câmpus. Depois do assassinato, mudou de ideia?
Nós sempre rechaçamos a entrada da PM com caráter de repressão política dos movimentos que acontecem aqui. Em 2009, a PM foi chamada para reprimir manifestações e ano passado lembramos um ano da invasão da PM, para não se repetir o que aconteceu no dia 9 de junho de 2009. O que a gente acha é que, antes de pensar na PM no câmpous, temos que pensar em medidas de prevenção. A Guarda Universitária é insuficiente no seu número e na sua formação. Temos que pensar no tipo de treinamento que a guarda oferece. Acho que a primeira medida que a gente tinha que pensar era aumentar contingente da guarda, principalmente no período noturno, ter ronda permanente, a partir do fim da tarde. E também há pontos no câmpus com péssima iluminação. Isso tem que ter iluminado. Outra coisa é que os alunos inseguros têm que ter a possibilidade de serem acompanhados, se acharem perigoso. De ligar para um telefone e pedir para um guarda universitário acompanhar até o carro, até outro lugar do câmpus. Nos Estados Unidos é assim. Minha irmã viveu isso lá nos EUA, na universidade. Esse tipo de serviço a guarda podia prestar, de acompanhar as pessoas. Outro problema é a terceirização da segurança. precisa ser repensado. Os funcionários terceirizados têm vínculo mais fluido.
Por quê mais “fluido”?
As pessoas não se envolvem com o trabalho.
A PM, então, não é solução?
Não. Se fosse assim, a gente encheria de PM e não teria crime em São Paulo. Nós não temos polícia treinada para prevenir, e sim para reprimir. Ela continua sendo polícia treinada para matar. Ela não dá tiro na perna, dá tiro no coração. Tenho muito medo (da PM no câmpus). Não me sinto segura porque a PM está do meu lado, pelo contrário. Não é o que acontece.
Houve, nos últimos tempos, muitos assaltos e sequestros-relâmpagos por lá. Os alunos estão inseguros?
Sem dúvida. Eu não vou sozinha até meu carro. Se estacionei distante, vou junto com alunos. Nunca ando sozinha. São medidas particulares do câmpus da USP, mas em São Paulo eu também não ando depois de certa hora na rua. No câmpus a gente tem expectativa de ser mais seguro, que não é real.
Piorou mesmo a violência no câmpus?
Há ondas. Houve períodos de série de estupros, depois pegaram a pessoa. Depois volta. Se você tem política constante de iluminar o câmpus, guardas etc., consegue inibir.
quando se percebe que não tem ninguém olhando… Acho que caminho é pensar em melhorar sistema de segurança que temos aqui, quepode ser mais eficiente do que é.
E se os alunos pedirem mais policiamento no câmpus?
A reitoria poderia criar uma comissão de segurança. Os alunos deveriam estar envolvidos nisso. Eles estão mais desprotegidos, saem à noite, têm festas. Os funcionários também.
Veja também:
O problema da educação infantil é falta de vagas, diz secretária
O Brasil tem um "modelo avançado" de educação infantil, disse ontem (18) a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, durante audiência pública promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O problema, segundo ela, é a quantidade de vagas abertas para crianças de todo o país.
Até 2000, recordou a secretária, as crianças entre zero e três anos eram atendidas por uma política de assistência social - e não de educação. A partir de então, lembrou, teve início de um processo de transição destinado a incluir todas as crianças de zero a cinco anos na educação infantil. Ela definiu ainda como "grande avanço" a aprovação da emenda constitucional 59, que torna obrigatória a educação dos quatro aos 17 anos a partir de 2016.
Maria do Pilar esclareceu que a faixa etária de zero a três anos não será obrigatória, mas tampouco será esquecida. Ela informou que 2.398 unidades de educação infantil estão em construção atualmente no Brasil e reafirmou o compromisso assumido pela presidente Dilma Rousseff, de celebrar convênios com os municípios para construir 1.500 unidades por ano até 2014. Para isso, alertou, será necessário que os municípios encontrem os terrenos necessários - o que, segundo a secretária, "nem sempre é simples".
O atual número de unidades em construção no país foi considerado insatisfatório pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que presidiu a audiência, a terceira a respeito do projeto do novo Plano Nacional de Educação e convocada para discutir "O Processo de Expansão da Educação Infantil após a Aprovação de Legislação destinada a favorecer a sua universalização".
- Com as duas mil unidades em construção, não haverá sequer uma para cada município brasileiro. A gente vai precisar correr muito - disse Marisa.
Segundo cálculos apresentados pelo especialista em educação infantil Vital Didonet, assessor da Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar, apenas 10,8% dos atendidos pelas unidades de educação infantil são de famílias com rendimento médio mensal de até 0,5 salário mínimo per capita. Em contrapartida, informou, 43,6% são de famílias com renda superior a três salários mínimos per capita.
- As crianças de melhores oportunidades econômicas estão tendo as oportunidades mais ricas, diversas e estruturadas de desenvolvimento e aprendizagem - avaliou Didonet.
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Até 2000, recordou a secretária, as crianças entre zero e três anos eram atendidas por uma política de assistência social - e não de educação. A partir de então, lembrou, teve início de um processo de transição destinado a incluir todas as crianças de zero a cinco anos na educação infantil. Ela definiu ainda como "grande avanço" a aprovação da emenda constitucional 59, que torna obrigatória a educação dos quatro aos 17 anos a partir de 2016.
Maria do Pilar esclareceu que a faixa etária de zero a três anos não será obrigatória, mas tampouco será esquecida. Ela informou que 2.398 unidades de educação infantil estão em construção atualmente no Brasil e reafirmou o compromisso assumido pela presidente Dilma Rousseff, de celebrar convênios com os municípios para construir 1.500 unidades por ano até 2014. Para isso, alertou, será necessário que os municípios encontrem os terrenos necessários - o que, segundo a secretária, "nem sempre é simples".
O atual número de unidades em construção no país foi considerado insatisfatório pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que presidiu a audiência, a terceira a respeito do projeto do novo Plano Nacional de Educação e convocada para discutir "O Processo de Expansão da Educação Infantil após a Aprovação de Legislação destinada a favorecer a sua universalização".
- Com as duas mil unidades em construção, não haverá sequer uma para cada município brasileiro. A gente vai precisar correr muito - disse Marisa.
Segundo cálculos apresentados pelo especialista em educação infantil Vital Didonet, assessor da Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar, apenas 10,8% dos atendidos pelas unidades de educação infantil são de famílias com rendimento médio mensal de até 0,5 salário mínimo per capita. Em contrapartida, informou, 43,6% são de famílias com renda superior a três salários mínimos per capita.
- As crianças de melhores oportunidades econômicas estão tendo as oportunidades mais ricas, diversas e estruturadas de desenvolvimento e aprendizagem - avaliou Didonet.
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Unemat participa de Fórum Nacional de Reitores de IES Estaduais e Municipais
A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) participou na semana passada do 48º Fórum da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) em Belém - PA, com o objetivo de estreitar os laços entre o Governo Federal e as instituições de ensino.
A pró-reitora de Ensino e Graduação, Ana Di Renzo, e o pró-reitor de Assistência Estudantil, Francisco Lledo, representaram a Unemat nas discussões que tiveram como foco principal o relacionamento da União para com as universidades estaduais e municipais. A entidade cobra um tratamento mais isonômico entre as instituições federais e as estaduais e municipais, uma vez que as IES não competem entre si, mas atuam de forma conjunta propiciando o desenvolvimento regional e a formação de mão de obra qualificada.
Segundo Ana Di Renzo, as discussões foram bastante positivas, uma vez que representantes do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep) representado por Malvina Tuttman, e também do diretor de Programa e Bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Emídio Cantidio participaram das discussões e receberam as reivindicações das universidades estaduais e municipais.
Para a pró-reitora da Unemat, o Fórum permitiu que se avançassem nas discussões para que as universidades estaduais possam aderir ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), mas para isso as instituições cobram que o Governo Federal faça os mesmos investimentos que são propostos para as universidades federais que aderem ao programa. Mesmo assim, as entidades apresentaram a necessidade de que o Inep reveja a questão das datas do exame e que pense na possibilidade de se fazer dois exames anuais e não apenas um como está proposto atualmente.
Quanto ao programa de Bolsas e investimentos da Capes, Ana di Renzo, afirma que a instituição tem procurado minimizar e evitar as assimetrias entre as instituições federais e as estaduais e municipais. Mesmo assim o Fórum apresentou a necessidade de que a Capes junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) possa valorizar a extensão universitária e também o ensino, propiciando que os docentes possam descrever as ações deste nível no currículo lattes. “Hoje muitos docentes se sentem desmotivado a trabalharem a extensão e o ensino porque não tem como elencar essas ações no lattes, e nós entendemos que a extensão universitária tem caráter científico”, afirma a pró-reitora.
Outro ponto considerado fundamental nas discussões do Fórum é o papel que as Secretarias de Ciência e Tecnologias e as Fundações de Apoio a Pesquisa tem. Os membros da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais cobram um tratamento igualitário, com a valorização de projetos para as universidades que eles defendem.
A pró-reitora de Ensino e Graduação, Ana Di Renzo, e o pró-reitor de Assistência Estudantil, Francisco Lledo, representaram a Unemat nas discussões que tiveram como foco principal o relacionamento da União para com as universidades estaduais e municipais. A entidade cobra um tratamento mais isonômico entre as instituições federais e as estaduais e municipais, uma vez que as IES não competem entre si, mas atuam de forma conjunta propiciando o desenvolvimento regional e a formação de mão de obra qualificada.
Segundo Ana Di Renzo, as discussões foram bastante positivas, uma vez que representantes do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep) representado por Malvina Tuttman, e também do diretor de Programa e Bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Emídio Cantidio participaram das discussões e receberam as reivindicações das universidades estaduais e municipais.
Para a pró-reitora da Unemat, o Fórum permitiu que se avançassem nas discussões para que as universidades estaduais possam aderir ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), mas para isso as instituições cobram que o Governo Federal faça os mesmos investimentos que são propostos para as universidades federais que aderem ao programa. Mesmo assim, as entidades apresentaram a necessidade de que o Inep reveja a questão das datas do exame e que pense na possibilidade de se fazer dois exames anuais e não apenas um como está proposto atualmente.
Quanto ao programa de Bolsas e investimentos da Capes, Ana di Renzo, afirma que a instituição tem procurado minimizar e evitar as assimetrias entre as instituições federais e as estaduais e municipais. Mesmo assim o Fórum apresentou a necessidade de que a Capes junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) possa valorizar a extensão universitária e também o ensino, propiciando que os docentes possam descrever as ações deste nível no currículo lattes. “Hoje muitos docentes se sentem desmotivado a trabalharem a extensão e o ensino porque não tem como elencar essas ações no lattes, e nós entendemos que a extensão universitária tem caráter científico”, afirma a pró-reitora.
Outro ponto considerado fundamental nas discussões do Fórum é o papel que as Secretarias de Ciência e Tecnologias e as Fundações de Apoio a Pesquisa tem. Os membros da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais cobram um tratamento igualitário, com a valorização de projetos para as universidades que eles defendem.
MT- Seminário discute inclusão escolar de pessoas com deficiência intelectual
Redação 24 Horas News
A comunidade escolar de Nortelândia se reuniu na tarde desta quarta-feira (18), no auditório da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), num evento organizado pela Secretária Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Lazer, para discutir através do I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica do município, os direitos das pessoas com deficiência, objetivando mobilizar famílias e pessoas afetadas, na construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva.
O projeto é apresentado pela Federação Nacional das Apaes (FENAPAE’s), e busca envolver alunos com deficiência intelectual e múltipla, seus pais ou responsáveis, professores e especialistas das escolas do município, para avaliar a inclusão escolar dos alunos.
O prefeito municipal Neurilan Fraga que participou da abertura do seminário, destacou a importância da participação da sociedade como um todo na discussão da inclusão escolar das pessoas com deficiência, impondo uma reflexão profunda na promoção da inclusão.
Após a Secretária Municipal de Educação, Marlene Júlia Scarpat apresentar os dados referentes ao censo escolar das matriculas na rede comum de ensino de alunos com deficiência, informações quanto à oferta de matriculas e as séries onde os alunos estão incluídos, entre outros assuntos, foram criados grupos específicos para discutir a temática, respondendo questionamentos pré-estabelecidos em formulário, debatendo eixos fundamentais para levantamento de um diagnóstico que sirva de ponto de partida para a melhoria do sistema.
Um dos objetivos do seminário é avaliar o que está sendo oferecido a estes alunos e como se deve organizar o sistema educacional em nosso município de forma a atender plenamente naquilo que eles devem ter por direito, elaborando um documento final que passará por um encontro estadual, identificando as peculiaridades regional e em seguida negociar com as autoridades em todos os níveis de governo
A comunidade escolar de Nortelândia se reuniu na tarde desta quarta-feira (18), no auditório da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), num evento organizado pela Secretária Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Lazer, para discutir através do I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica do município, os direitos das pessoas com deficiência, objetivando mobilizar famílias e pessoas afetadas, na construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva.
O projeto é apresentado pela Federação Nacional das Apaes (FENAPAE’s), e busca envolver alunos com deficiência intelectual e múltipla, seus pais ou responsáveis, professores e especialistas das escolas do município, para avaliar a inclusão escolar dos alunos.
O prefeito municipal Neurilan Fraga que participou da abertura do seminário, destacou a importância da participação da sociedade como um todo na discussão da inclusão escolar das pessoas com deficiência, impondo uma reflexão profunda na promoção da inclusão.
Após a Secretária Municipal de Educação, Marlene Júlia Scarpat apresentar os dados referentes ao censo escolar das matriculas na rede comum de ensino de alunos com deficiência, informações quanto à oferta de matriculas e as séries onde os alunos estão incluídos, entre outros assuntos, foram criados grupos específicos para discutir a temática, respondendo questionamentos pré-estabelecidos em formulário, debatendo eixos fundamentais para levantamento de um diagnóstico que sirva de ponto de partida para a melhoria do sistema.
Um dos objetivos do seminário é avaliar o que está sendo oferecido a estes alunos e como se deve organizar o sistema educacional em nosso município de forma a atender plenamente naquilo que eles devem ter por direito, elaborando um documento final que passará por um encontro estadual, identificando as peculiaridades regional e em seguida negociar com as autoridades em todos os níveis de governo
Edital do Enem 2011 não vai prever que candidato peça revisão da nota da redação
Agência Brasil
O edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, que será publicado amanhã (19) no Diário Oficial da União, não prevê a possibilidade que o estudante recorra da nota obtida na prova de redação. Na edição do ano passado, candidatos entraram com ações no Ministério Público pedindo revisão das notas obtidas, mas os pedidos foram negados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
De acordo com a presidenta do Inep, Malvina Tuttman, a possibilidade de revisão ainda está sendo discutida com o Ministério Público. Ela considera justa a reivindicação, mas afirmou que caso fosse dado aos alunos essa possibilidades, os resultados do Enem demorariam muito para ser publicados o que pode atrapalhar o cronograma das instituições de ensino superior que usam o exame em seus processos seletivos.
“Há diversas formas de perceber essa situação. A vista de provas e recurso é desejável, é um direito do estudante. Mas quando estamos tratando de um exame da abrangência do Enem, ficamos em dúvida sobre os resultados saírem imediatamente para que eles possam ser utilizados pelas instituições”, afirmou Malvina Tuttman.
A correção das provas de redação seguirá o mesmo esquema da edição anterior do Enem. Dois técnicos corrigem o texto e caso haja divergência maior do que 300 pontos – a nota varia de zero a 1.000 – um terceiro professor é chamado para avaliar e dar a nota final.
“Nesse sentido, já consideramos isso [o terceiro corretor] um recurso que atende a coletividade. Essa é uma discussão que estamos tendo com o Ministério Público, que tem feito ponderações importante e tem sido um parceiro fundamental para repensarmos a grande responsabilidade que temos”, disse a presidenta do instituto.
Algumas regras de segurança previstas na edição de 2011, como a proibição do uso de lápis, borracha e relógio durante a prova, continuam mantidos. A novidade este ano é um controle maior em relação aos celulares. Este ano, ao entrar na sala de aplicação das provas, o candidato terá que desligar o celular e depositá-lo em um porta-objetos, de onde só será retirado depois que ele terminar a prova.
“O uso de lápis e borracha não está permitido pensando nos estudantes que querem garantir a lisura do processo. Por respeito a eles, temos que coibir a possibilidade da utilização indevida desses materiais”, afirmou. Segundo Malvina Tuttman, todas as salas de provam terão marcadores de tempo para que os alunos possam se orientar durante a elaboração da prova sem que façam uso do relógio pessoal.
O edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, que será publicado amanhã (19) no Diário Oficial da União, não prevê a possibilidade que o estudante recorra da nota obtida na prova de redação. Na edição do ano passado, candidatos entraram com ações no Ministério Público pedindo revisão das notas obtidas, mas os pedidos foram negados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
De acordo com a presidenta do Inep, Malvina Tuttman, a possibilidade de revisão ainda está sendo discutida com o Ministério Público. Ela considera justa a reivindicação, mas afirmou que caso fosse dado aos alunos essa possibilidades, os resultados do Enem demorariam muito para ser publicados o que pode atrapalhar o cronograma das instituições de ensino superior que usam o exame em seus processos seletivos.
“Há diversas formas de perceber essa situação. A vista de provas e recurso é desejável, é um direito do estudante. Mas quando estamos tratando de um exame da abrangência do Enem, ficamos em dúvida sobre os resultados saírem imediatamente para que eles possam ser utilizados pelas instituições”, afirmou Malvina Tuttman.
A correção das provas de redação seguirá o mesmo esquema da edição anterior do Enem. Dois técnicos corrigem o texto e caso haja divergência maior do que 300 pontos – a nota varia de zero a 1.000 – um terceiro professor é chamado para avaliar e dar a nota final.
“Nesse sentido, já consideramos isso [o terceiro corretor] um recurso que atende a coletividade. Essa é uma discussão que estamos tendo com o Ministério Público, que tem feito ponderações importante e tem sido um parceiro fundamental para repensarmos a grande responsabilidade que temos”, disse a presidenta do instituto.
Algumas regras de segurança previstas na edição de 2011, como a proibição do uso de lápis, borracha e relógio durante a prova, continuam mantidos. A novidade este ano é um controle maior em relação aos celulares. Este ano, ao entrar na sala de aplicação das provas, o candidato terá que desligar o celular e depositá-lo em um porta-objetos, de onde só será retirado depois que ele terminar a prova.
“O uso de lápis e borracha não está permitido pensando nos estudantes que querem garantir a lisura do processo. Por respeito a eles, temos que coibir a possibilidade da utilização indevida desses materiais”, afirmou. Segundo Malvina Tuttman, todas as salas de provam terão marcadores de tempo para que os alunos possam se orientar durante a elaboração da prova sem que façam uso do relógio pessoal.
Senado aprova isenção de imposto para livro eletrônico
Redação 24 Horas News
A partir de agora, a definição de livro, constante da lei que institui a Política Nacional do Livro, poderá incluir os formatos digital, magnético e ótico de acordo com a Agência Senado. É o que prevê projeto (PLS 144/2010) aprovado na terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Com a mudança, os leitores eletrônicos ficariam isentos de impostos, a exemplo do que acontece com os livros de papel.
Para o autor da matéria, Acir Gurgacz (PDT-RO), citada pela Agência Senado, já estaria superada a definição de livro apenas como publicação em papel. O texto passa a tratar como livro todo equipamento cuja função exclusiva ou primordial seja a leitura de texto em formato digital. O relator da matéria, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que deu parecer favorável à matéria, elogiou o autor pela iniciativa.
Na justificativa à proposta, Acir Gurgacz argumenta que a permanência do atual conceito representa um atraso diante da evolução tecnológica. Conforme o autor, hoje as pessoas podem ter fácil acesso a audiolivros ou mesmo armazenar uma biblioteca com centenas ou milhares de obras em pen drives, CD e DVD.
O autor aponta a "abismal diferença de preço" entre as obras impressas e suas versões digitais, "muito mais baratas". Ele explica que, com as mudanças propostas, a importação de obras convertidas para formato digital, magnético ou ótico serão incluídas entre os produtos imunes de impostos, benefício já assegurado a livros impressos no formato tradicional e no sistema braille.
Acir Gurgacz disse, de acordo com a Agência Senado esperar apoio do governo, no sentido de oferecer mais um instrumento a favor da educação e do ensino. Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) também elogiou o autor e disse que o reconhecimento do livro em meio digital já vem tarde.
A partir de agora, a definição de livro, constante da lei que institui a Política Nacional do Livro, poderá incluir os formatos digital, magnético e ótico de acordo com a Agência Senado. É o que prevê projeto (PLS 144/2010) aprovado na terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Com a mudança, os leitores eletrônicos ficariam isentos de impostos, a exemplo do que acontece com os livros de papel.
Para o autor da matéria, Acir Gurgacz (PDT-RO), citada pela Agência Senado, já estaria superada a definição de livro apenas como publicação em papel. O texto passa a tratar como livro todo equipamento cuja função exclusiva ou primordial seja a leitura de texto em formato digital. O relator da matéria, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que deu parecer favorável à matéria, elogiou o autor pela iniciativa.
Na justificativa à proposta, Acir Gurgacz argumenta que a permanência do atual conceito representa um atraso diante da evolução tecnológica. Conforme o autor, hoje as pessoas podem ter fácil acesso a audiolivros ou mesmo armazenar uma biblioteca com centenas ou milhares de obras em pen drives, CD e DVD.
O autor aponta a "abismal diferença de preço" entre as obras impressas e suas versões digitais, "muito mais baratas". Ele explica que, com as mudanças propostas, a importação de obras convertidas para formato digital, magnético ou ótico serão incluídas entre os produtos imunes de impostos, benefício já assegurado a livros impressos no formato tradicional e no sistema braille.
Acir Gurgacz disse, de acordo com a Agência Senado esperar apoio do governo, no sentido de oferecer mais um instrumento a favor da educação e do ensino. Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) também elogiou o autor e disse que o reconhecimento do livro em meio digital já vem tarde.
Unemat receberá escritura definitiva do prédio do campus de Sinop
Redação 24 Horas News
A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) deve receber no início de junho a escritura definitiva do prédio onde está instalado o campus no município de Sinop. O acerto foi fechado nesta semana quando o reitor Adriano Silva, acompanhado do pró-reitor de Administração, Valter Danzer, edo coodenador do campus Rodrigo Zanin, esteve em reunião com a administração municipal para resolver o impasse. O vice-prefeito Aumeri Bampi que é professor da Unemat e os deputados estaduais Dilmar Dal´Bosco e Baiano Filho, que está licenciado, também participaram da reunião.
O reitor explica que a escritura definitiva do prédio, que está cedida pela Prefeitura de Sinop para a Unemat há mais de 15 anos, é fundamental para que a instituição possa regularizar o imóvel e com isso receber recursos federais por meio de emendas parlamentares. “A União só libera recursos para investimentos em prédios onde temos a escritura”, diz o reitor. Sobre isso ele lembra, por exemplo, de uma emenda do ex-deputado federal Carlos Abicalil, no valor de R$ 450 mil, que foi liberada, mas está bloqueada porque a Unemat não tem a escritura do prédio.
As negociações com o município de Sinop estão fechadas nos seguintes termos: a Unemat já disponibilizou R$ 1 milhão para que o Estado faça convênio com o município a fim de construir uma escola que possa abrigar as crianças do Centro de Ensino Lindolfo José Trierweiller, que funciona atualmente dentro do campus. “A Unemat já colocou esse recurso à disposição da Secretaria de Planejamento para que o Estado faça o repasse, uma vez que nós da Unemat não podemos fazer essa transferência diretamente ao município”, explica o reitor.
Com esse acordo a Prefeitura de Sinop poderá construir a escola que vai receber os alunos e entregar a escritura para a Unemat. Mas, as negociações não param nesse patamar, uma vez que o município está pleiteando recursos junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para construção de escolas, e se esse recurso for liberado, o município torna a devolver o R$ 1 milhão repassado pela Unemat para que o dinheiro seja reinvestido no campus da instituição em Sinop.
A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) deve receber no início de junho a escritura definitiva do prédio onde está instalado o campus no município de Sinop. O acerto foi fechado nesta semana quando o reitor Adriano Silva, acompanhado do pró-reitor de Administração, Valter Danzer, edo coodenador do campus Rodrigo Zanin, esteve em reunião com a administração municipal para resolver o impasse. O vice-prefeito Aumeri Bampi que é professor da Unemat e os deputados estaduais Dilmar Dal´Bosco e Baiano Filho, que está licenciado, também participaram da reunião.
O reitor explica que a escritura definitiva do prédio, que está cedida pela Prefeitura de Sinop para a Unemat há mais de 15 anos, é fundamental para que a instituição possa regularizar o imóvel e com isso receber recursos federais por meio de emendas parlamentares. “A União só libera recursos para investimentos em prédios onde temos a escritura”, diz o reitor. Sobre isso ele lembra, por exemplo, de uma emenda do ex-deputado federal Carlos Abicalil, no valor de R$ 450 mil, que foi liberada, mas está bloqueada porque a Unemat não tem a escritura do prédio.
As negociações com o município de Sinop estão fechadas nos seguintes termos: a Unemat já disponibilizou R$ 1 milhão para que o Estado faça convênio com o município a fim de construir uma escola que possa abrigar as crianças do Centro de Ensino Lindolfo José Trierweiller, que funciona atualmente dentro do campus. “A Unemat já colocou esse recurso à disposição da Secretaria de Planejamento para que o Estado faça o repasse, uma vez que nós da Unemat não podemos fazer essa transferência diretamente ao município”, explica o reitor.
Com esse acordo a Prefeitura de Sinop poderá construir a escola que vai receber os alunos e entregar a escritura para a Unemat. Mas, as negociações não param nesse patamar, uma vez que o município está pleiteando recursos junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para construção de escolas, e se esse recurso for liberado, o município torna a devolver o R$ 1 milhão repassado pela Unemat para que o dinheiro seja reinvestido no campus da instituição em Sinop.
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