Diante do não enquadramento de todos os profissionais da educação no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da rede municipal de Itiquira, a 359 km de Cuiabá, a categoria mantém o estado de greve. A decisão foi tomada no dia 11 de maio, após reunião com a secretária municipal de Educação, Alaídes Lúcia de Carvalho, e os vereadores Ademir Alves e João do Mercado, que terminou sem avanço em nenhum dos itens reivindicados.
O novo PCCS foi aprovado em julho de 2010 e inclui os funcionários da Educação. Mas, até o momento, apenas os professores foram enquadrados. “Também estamos com problema na correção dos subsídios, tem profissionais recebendo de acordo com o mesmo nível desde o ano passado”, relatou o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Antônio Marcos Custódio da Silva.
A categoria cobra ainda a correção do piso salarial no valor de R$ 1.187,00 para este ano. Atualmente, os profissionais da educação de Itiquira recebem o valor inicial de R$ 1.030,00 para jornada de trabalho de 30 horas semanais. O ofício protocolizado pela subsede junto ao Executivo Municipal estipula o prazo de 15 dias, contados a partir de 12 de maio, para apresentação de nova proposta.
Segundo o sindicalista, esta será mais uma tentativa de acordo por parte dos trabalhadores da educação. “Queremos avançar nas negociações, mas se a resposta for negativa, voltamos a nos reunir para decidir pela greve”, acrescentou Antônio Marcos.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
MT- Profissionais da educação de Itiquira permanecem em estado de greve
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