Maria Christina Toledo Simões
Nos últimos dez anos, o Brasil investiu esforços para cumprir o previsto no Plano Nacional de Educação. Porém, pelo elevado volume de itens, enfrentou dificuldades para o acompanhamento efetivo das ações.
O novo PNE 2011-2020 para a próxima década objetiva fornecer diretrizes às políticas educacionais do país, dentre elas àquelas que promovam a erradicação do analfabetismo e favoreçam o processo de alfabetização e letramento de crianças até os oito anos de idade. Não foram poucos os programas destinados a atingir esse alvo de natureza latente, cuja trajetória perdura historicamente em nossa nação.
Inúmeras estratégias foram adotadas por governos sucessivos nos estados e municípios, cujos resultados, ainda muito frustrantes, mostram-se carregados de uma práxis por vezes com caráter extremamente excludentes.
Atualmente, novas medidas estão sendo discutidas e algumas práticas realizadas no sentido de garantir a permanência dos alunos na escola e, com isso, imprimindo melhor aprendizagem. Por imposição da própria realidade nacional, cabe à escola assumir um novo papel sociointegrador, transferindo maior sentido à sua função social.
As metas 5 e 6 do PNE trazem questões que se constituem como verdadeiros gargalos para os sistemas públicos. Por essa razão, algumas medidas foram aprovadas recentemente pelo Senado Federal, tendo o intuito de ampliar para 960 horas a carga horária mínima que era de 800 horas do aluno do ensino básico, sendo a ampliação do percentual de frequência mínima para aprovação dos alunos do ensino fundamental e médio passaram dos atuais 75% para 80% ao ano.
Assim sendo, duas medidas aparecem como alternativas: a elevação do turno diário nas escolas, acrescentando mais uma aula, ou a ampliação do calendário escolar, variando entre 20 e 40 dias a mais no ano letivo.
Estudos relativos ao período de permanência do aluno na escola revelam que essa ampliação vem provocando resultados positivos quanto à aprendizagem dos estudantes, o que tem feito com que muitos municípios venham insistindo na ideia de criação da Escola em Tempo Integral.
A empresa Vitae Futurekids – Planeta Educação tem trabalhado em parceria com os sistemas públicos, possibilitando às escolas efetivarem a implantação e implementação dessa tarefa de aumentar a jornada dos alunos no Ensino Fundamental, contribuindo também com a redução do índice de evasão.
Seja apoiando o educador no turno regular das aulas ou assumindo atividades no contraturno dessas aulas, a proposta é de que esse tempo adicional proporcione aos estudantes, além do desenvolvimento de inúmeras habilidades requeridas pelo currículo formal, oficinas com atividades lúdicas e prazerosas, incorporando dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais.
Toda a reestruturação da rotina escolar do aluno vem contribuir para a instalação do turno integral, apontando inúmeros caminhos e alternativas para melhoria da qualidade das aprendizagens num espaço novo de lazer e descontração que favorece a autoestima, o sentimento de pertencimento, o desenvolvimento de talentos e as interações por meio da expressão e comunicação de sentimentos, afetos e emoções.
Pela sua ampla experiência na área, dentre as vantagens disponibilizadas pela empresa para redução do risco de sobrecarga às Secretarias Educacionais, nesse momento, estão: a oferta de programa de formação continuada aos profissionais para atuarem de forma adequada no projeto, a oferta de Kits de materiais com recursos diferenciados para a realização das atividades matemáticas, linguísticas, artísticas, esportivas, recreativas e tecnológicas e ainda o fornecimento de equipe especializada para atuar no programa.
Maria Christina Toledo Simões Pedagoga, Pós-Graduada em Coordenação Pedagógica, Consultora Pedagógica em Informática Educacional na Futurekids do Brasil e Planeta Educação.
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