Idade dos avanços cognitivos
Por: Valeska Andrade
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Depois de todos os cuidados com os primeiros anos de vida da criança, em que ela depende exclusivamente da atenção e dos estímulos dos pais e dos responsáveis, a fase da pré-escola, a partir dos 5 anos, é especialmente interessante. É quando ela já se comunica bem e começa a ter autonomia com questões do dia a dia, como hábitos de higiene e escolha de alimentos.
Se estiver na creche, tem a oportunidade de desenvolver atividades artísticas, inclusive o contato com cantigas, histórias, jogos e brincadeiras. Mais independente e exploradora, a criança mostra interesse por descobertas sobre o ambiente ao seu redor.
Fase decisiva– Segundo Dioclésio Campos Júnior, professor de pediatria da Universidade de Brasília (UnB) e chefe do Centro de Clínicas Pediátricas do Hospital Universitário da instituição, essa é a fase da criação e da inovação.
“Um período em que se dá a estruturação e a diferenciação do cérebro, a formação da personalidade e o mais alto índice dos avanços cognitivos, envolvendo originalidades e inovações potenciais que a criança traz consigo. Para desenvolvê-las, é preciso cuidar, de forma qualificada, do ser humano na fase decisiva da sua existência”.
Fonte: Correio Braziliense
Inclusão de duas novas disciplinas no currículo escolar brasileiro
Por: Valeska Andrade
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A inclusão de duas novas disciplinas no currículo escolar brasileiro, aprovada em fase terminativa na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, estava pronta para ser enviada à Câmara dos Deputados, mas o governo federal – que é contra -fez o possível para retardar a tramitação do tema.
Com a ajuda do líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM), o Planalto conseguiu levar ao plenário a inclusão de Cidadania Moral e Ética no ensino fundamental e Ética Social e Política no ensino médio, sem data para votação. A manobra do governo gera polêmicas. Quem apoia a alteração do currículo condena, mas, entre especialistas, é uma articulação bem-vista.
Inchaço–Nos últimos anos, a grade horária de crianças e adolescentes sofreu um inchaço de pelo menos seis disciplinas. Sociologia, filosofia, antropologia e política foram alguns dos temas incluídos na Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) e passaram a fazer parte da rotina dos estudantes.
Mãe de Pedro Picanço, 9 anos, a médica Cristiana Campos, 40, apoia a inserção de mais uma matéria: a ética. “O colégio é um bom ambiente para aprender desde cedo valores do que é certo e errado”. Pedro discorda por considerar uma coisa a mais para estudar. “Já está tão difícil”, lamenta.
Dentro da grade do garoto, já são pelo menos 10 matérias. “E português não é só português, é literatura, redação, gramática”, acrescenta a mãe.
Fonte: Correio Braziliense
Pesquisa mostra que 60% dos adultos passaram a infância sem contato com livros
Por: Valeska Andrade
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Apesar de terem tido pouco contato com os livros na infância, 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante o incentivo à leitura para crianças de até cinco anos – mas apenas 37% costumam ler para elas.Esse é o resultado de pesquisa da Fundação Itaú Social que será anunciada hoje em São Paulo. Para o levantamento, o instituto Datafolha ouviu 2.074 pessoas com mais de 16 anos de idade em 133 municípios de todo o País.
“Nosso objetivo foi medir a percepção sobre a importância da leitura para crianças pequenas, mas também o envolvimento do adulto nessa tarefa”, afirma o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Matias.
A pesquisa é uma das ações da campanha que vê no estímulo à leitura uma oportunidade demobilizar a sociedade para a garantia dos direitos da criança e do adolescente.
Fonte: O Estado de S. Paulo
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Programa jovens embaixadores levará 37 estudantes brasileiros para os Estados Unidos em 2013.
Na primeira semana de viagem, os estudantes escolhidos vão visitar escolas e projetos sociais em Washington, DC. Depois, serão divididos em subgrupos para diferentes cidades americanas, onde ficarão hospedados em casas de famílias locais, vão frequentar aulas em colégios de ensino médio e participarão de atividades de voluntariado.
Para participar do Jovens Embaixadores, é preciso ter entre 15 e 18 anos, ser aluno da rede pública, nunca ter viajado para os Estados Unidos, ter excelente desempenho escolar, participar de atividades de
responsabilidade social e voluntariado (pelo menos um ano), ter boa fluência oral e escrita na língua inglesa e perfil de liderança.
“Os brasileiros vão mudar o perfil dos universitários nos EUA”, diz embaixadorChefe da missão diplomática dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon Jr., acredita que brasileiros formarão maior grupo de estrangeiros em câmpus no país em cinco anos
Priscilla Borges - iG Brasília
Os estudantes brasileiros são cada vez mais numerosos nos câmpus das universidades norte-americanas. Com a crescente criação de programas de intercâmbio entre os dois países, o perfil dos universitários nos Estados Unidos vai mudar. Essa é a opinião do embaixador do país no Brasil, Thomas Shannon Jr., líder de grande parte dos projetos em andamento.
Em entrevista ao iG , Shannon disse acreditar que os brasileiros vão liderar um novo movimento nas instituições americanas, especialmente nos cursos de ciência e tecnologia. “Os brasileiros formarão, no século 21, o primeiro grande grupo de estudantes estrangeiros nas universidades de prestígio dos Estados Unidos”, afirmou.
Entrevista: “Queremos que mais alunos aprendam português”, diz reitora de Michigan
Shannon comemora o número de estudantes do Brasil que participa de programas de intercâmbio no dia da divulgação dos escolhidos para mais uma caravana de jovens que partirá para os Estados Unidos. O embaixador anunciou, nesta terça-feira, com exclusividade pelo iG , os 37 Jovens Embaixadores de 2013, projeto criado pela embaixada no Brasil e que já se espalhou no continente.
O programa é dedicado exclusivamente a estudantes do ensino médio, da rede pública de ensino, que nunca estiveram nos Estados Unidos e exerçam papéis de liderança e voluntariado nas comunidades onde
moram ou nas escolas onde estudam.
“Esse é um momento muito emocionante para nós”, ressalta. O programa leva, todos os anos, estudantes de escolas públicas para conhecer escolas e projetos sociais nos Estados Unidos. Para Shannon, o sucesso do projeto está na capacidade desses alunos de aprender e replicar conhecimento em suas comunidades. “Isso indica a grandeza do Brasil e do jovem brasileiro”, comenta. Alan Sampaio
Embaixador Thomas Shannon Jr. diz que EUA trabalham para atrair até 100 mil brasileiros para universidades
Leia a entrevista com o embaixador:
iG: Qual a importância do programa Jovens Embaixadores para a missão diplomática?
Thomas Shannon: Para nós, é sempre um momento emocionante o dessa divulgação. O programa começou há 11 anos e o interesse do jovem brasileiro por ele cresce a cada ano. Recebemos quase 17 mil inscrições
nesta última edição. É mais do que um programa de intercâmbio, turismo ou estudo. Os jovens entendem bem que vão representar o Brasil nas comunidades, nas escolas e nas famílias onde vão morar e visitar. Esse é o aspecto mais interessante e fascinante do programa. Eles mostram o que é ser brasileiro no mundo contemporâneo. São pontes de ação entre o Brasil e os Estados Unidos. Esse programa é um sucesso porque é impressionante o que esses jovens fazem nas comunidades deles, nas universidades onde estudam. Eles transformam essas experiências que tiveram em algo de valor não só para eles, mas também para suas comunidades. Isso indica a grandeza do Brasil e do jovem brasileiro. Esse é um país rico em recursos humanos, precisamos encontrar esses jovens.
iG: Existe a possibilidade de esse programa crescer mais nos próximos anos?
Shannon: Essa é nossa esperança. Isso depende muito do nosso orçamento e de nossos parceiros. Infelizmente, até o momento, estamos limitados. O programa foi criado aqui na embaixada, há 11 anos, mas obteve tanto sucesso que outras embaixadas dos Estados Unidos na América do Sul e na América Central já têm programas semelhantes e o Departamento de Estado já contribui com recursos e estrutura administrativa para o programa.Intercâmbio: Conheça alunos beneficiados pelo Ciência sem Fronteiras nos EUA
iG: De acordo com o governo, a falta de fluência na língua inglesa é um dos grandes empecilhos para o Ciência sem Fronteiras . Um novo projeto será lançado em breve para financiar cursos para jovens
brasileiros. O governo dos Estados Unidos vai ajudar nisso? Shannon: Temos uma excelente relação com o Ministério da Educação e com outras entidades envolvidas com o Ciência sem Fronteiras e o ensino de inglês no Brasil. Acabamos de assinar um acordo com a Capes para mandar para os Estados Unidos mais de 500 professores de inglês da rede pública, que vão passar seis semanas melhorando sua capacidade de ensinar. Estamos abertos a todas essas iniciativas para melhorar a capacidade de ensinar e aprender inglês. Mas, no Jovens Embaixadores, é
incrível a capacidade que eles têm com a língua. Eles são muito criativos e muitos aprenderam sozinhos.
Alan Sampaio
Segundo embaixador americano, maior dificuldade para aumentar o número de universitários brasileiros nos Estados Unidos é o inglês iG: O governo americano possui programas para todos os atores – alunos, professores e diretores – da escola. É importante para o País olhar a educação como um todo?
Shannon: Uma das nossas prioridades aqui no Brasil é a educação. Construímos quase uma diplomacia de educação e a usamos para melhorar o entendimento entre os dois países. É importante entender que, para nós, essa relação é recíproca. Há muitos jovens brasileiros indo para os Estados Unidos, mas estamos trabalhando para procurar americanos que queiram estudar aqui no Brasil e também nossa capacidade de ensinar português. A ideia é termos mais alunos falando português. No Ciência sem Fronteiras, estamos construindo parcerias entre universidades para facilitar o intercâmbio de estudantes, professores, administradores e pesquisadores, que vão enriquecer essa troca intelectual e educativa.iG: Há uma meta do número de estudantes brasileiros que o governo americano deseja levar para suas escolas e universidades?
Shannon: Temos uma meta e é grande. Nosso desejo é receber quantos alunos pudermos: vamos trabalhar para receber 60 mil, 100 mil. No caso do Ciência sem Fronteiras, queremos que a maioria das bolsas seja oferecida no nosso país. Temos essa capacidade nas nossas universidades.
Há mais de 2 mil alunos do programa nos Estados Unidos agora, que estudam em mais de 200 universidades. Nós somos um dos poucos países que têm uma estrutura universitária de excelente qualidade em todos os cantos, prontos para receber brasileiros e isso nos ajuda muito nesse processo.
Para participar do Jovens Embaixadores, é preciso ter entre 15 e 18 anos, ser aluno da rede pública, nunca ter viajado para os Estados Unidos, ter excelente desempenho escolar, participar de atividades de
responsabilidade social e voluntariado (pelo menos um ano), ter boa fluência oral e escrita na língua inglesa e perfil de liderança.
“Os brasileiros vão mudar o perfil dos universitários nos EUA”, diz embaixadorChefe da missão diplomática dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon Jr., acredita que brasileiros formarão maior grupo de estrangeiros em câmpus no país em cinco anos
Priscilla Borges - iG Brasília
Os estudantes brasileiros são cada vez mais numerosos nos câmpus das universidades norte-americanas. Com a crescente criação de programas de intercâmbio entre os dois países, o perfil dos universitários nos Estados Unidos vai mudar. Essa é a opinião do embaixador do país no Brasil, Thomas Shannon Jr., líder de grande parte dos projetos em andamento.
Em entrevista ao iG , Shannon disse acreditar que os brasileiros vão liderar um novo movimento nas instituições americanas, especialmente nos cursos de ciência e tecnologia. “Os brasileiros formarão, no século 21, o primeiro grande grupo de estudantes estrangeiros nas universidades de prestígio dos Estados Unidos”, afirmou.
Entrevista: “Queremos que mais alunos aprendam português”, diz reitora de Michigan
Shannon comemora o número de estudantes do Brasil que participa de programas de intercâmbio no dia da divulgação dos escolhidos para mais uma caravana de jovens que partirá para os Estados Unidos. O embaixador anunciou, nesta terça-feira, com exclusividade pelo iG , os 37 Jovens Embaixadores de 2013, projeto criado pela embaixada no Brasil e que já se espalhou no continente.
O programa é dedicado exclusivamente a estudantes do ensino médio, da rede pública de ensino, que nunca estiveram nos Estados Unidos e exerçam papéis de liderança e voluntariado nas comunidades onde
moram ou nas escolas onde estudam.
“Esse é um momento muito emocionante para nós”, ressalta. O programa leva, todos os anos, estudantes de escolas públicas para conhecer escolas e projetos sociais nos Estados Unidos. Para Shannon, o sucesso do projeto está na capacidade desses alunos de aprender e replicar conhecimento em suas comunidades. “Isso indica a grandeza do Brasil e do jovem brasileiro”, comenta. Alan Sampaio
Embaixador Thomas Shannon Jr. diz que EUA trabalham para atrair até 100 mil brasileiros para universidades
Leia a entrevista com o embaixador:
iG: Qual a importância do programa Jovens Embaixadores para a missão diplomática?
Thomas Shannon: Para nós, é sempre um momento emocionante o dessa divulgação. O programa começou há 11 anos e o interesse do jovem brasileiro por ele cresce a cada ano. Recebemos quase 17 mil inscrições
nesta última edição. É mais do que um programa de intercâmbio, turismo ou estudo. Os jovens entendem bem que vão representar o Brasil nas comunidades, nas escolas e nas famílias onde vão morar e visitar. Esse é o aspecto mais interessante e fascinante do programa. Eles mostram o que é ser brasileiro no mundo contemporâneo. São pontes de ação entre o Brasil e os Estados Unidos. Esse programa é um sucesso porque é impressionante o que esses jovens fazem nas comunidades deles, nas universidades onde estudam. Eles transformam essas experiências que tiveram em algo de valor não só para eles, mas também para suas comunidades. Isso indica a grandeza do Brasil e do jovem brasileiro. Esse é um país rico em recursos humanos, precisamos encontrar esses jovens.
iG: Existe a possibilidade de esse programa crescer mais nos próximos anos?
Shannon: Essa é nossa esperança. Isso depende muito do nosso orçamento e de nossos parceiros. Infelizmente, até o momento, estamos limitados. O programa foi criado aqui na embaixada, há 11 anos, mas obteve tanto sucesso que outras embaixadas dos Estados Unidos na América do Sul e na América Central já têm programas semelhantes e o Departamento de Estado já contribui com recursos e estrutura administrativa para o programa.Intercâmbio: Conheça alunos beneficiados pelo Ciência sem Fronteiras nos EUA
iG: De acordo com o governo, a falta de fluência na língua inglesa é um dos grandes empecilhos para o Ciência sem Fronteiras . Um novo projeto será lançado em breve para financiar cursos para jovens
brasileiros. O governo dos Estados Unidos vai ajudar nisso? Shannon: Temos uma excelente relação com o Ministério da Educação e com outras entidades envolvidas com o Ciência sem Fronteiras e o ensino de inglês no Brasil. Acabamos de assinar um acordo com a Capes para mandar para os Estados Unidos mais de 500 professores de inglês da rede pública, que vão passar seis semanas melhorando sua capacidade de ensinar. Estamos abertos a todas essas iniciativas para melhorar a capacidade de ensinar e aprender inglês. Mas, no Jovens Embaixadores, é
incrível a capacidade que eles têm com a língua. Eles são muito criativos e muitos aprenderam sozinhos.
Alan Sampaio
Segundo embaixador americano, maior dificuldade para aumentar o número de universitários brasileiros nos Estados Unidos é o inglês iG: O governo americano possui programas para todos os atores – alunos, professores e diretores – da escola. É importante para o País olhar a educação como um todo?
Shannon: Uma das nossas prioridades aqui no Brasil é a educação. Construímos quase uma diplomacia de educação e a usamos para melhorar o entendimento entre os dois países. É importante entender que, para nós, essa relação é recíproca. Há muitos jovens brasileiros indo para os Estados Unidos, mas estamos trabalhando para procurar americanos que queiram estudar aqui no Brasil e também nossa capacidade de ensinar português. A ideia é termos mais alunos falando português. No Ciência sem Fronteiras, estamos construindo parcerias entre universidades para facilitar o intercâmbio de estudantes, professores, administradores e pesquisadores, que vão enriquecer essa troca intelectual e educativa.iG: Há uma meta do número de estudantes brasileiros que o governo americano deseja levar para suas escolas e universidades?
Shannon: Temos uma meta e é grande. Nosso desejo é receber quantos alunos pudermos: vamos trabalhar para receber 60 mil, 100 mil. No caso do Ciência sem Fronteiras, queremos que a maioria das bolsas seja oferecida no nosso país. Temos essa capacidade nas nossas universidades.
Há mais de 2 mil alunos do programa nos Estados Unidos agora, que estudam em mais de 200 universidades. Nós somos um dos poucos países que têm uma estrutura universitária de excelente qualidade em todos os cantos, prontos para receber brasileiros e isso nos ajuda muito nesse processo.
MEC divulga obras selecionadas para escolas em 2013
Programa Nacional Biblioteca da Escola contemplará 19,7 milhões de alunos em 85,2 mil unidades de ensino público
iG São Paulo
Foi divulgado, nesta segunda-feira, 29, por meio de portaria da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC), o acervo de 360 obras literárias selecionadas para o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) relativo a 2013.
Estes títulos serão desmembrados em seis acervos distintos, com 60 obras cada um. Para os alunos dos anos finais do ensino fundamental serão reservados 180 títulos, mesmo número que será destinado aos estudantes do ensino médio.
PNE: Mercadante volta a defender 100% dos royalties do petróleo para educação
Serão contempladas 85,2 mil unidades de ensino públicas federais e das redes de ensino municipais, estaduais e do Distrito Federal. Destas instituições, 50,5 mil oferecem matrículas a estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental (atendendo a 12,3 milhões de alunos) e 34,7 mil a alunos do ensino médio (7,4 milhões de estudantes).Foi destinado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE) um orçamento de R$ 75 milhões para aquisição e distribuição das obras. A avaliação, seleção e formação dos acervos contou com uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Entre os livros selecionados, estão: “Moby Dick”, de Herman Melville e “Viagem ao Centro da Terra”, de Julio Verne (para o ensino fundamental), bem como “Memórias do Cárcere”, de Graciliano Ramos, “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell e “Pauliceia Desvairada”, de Mário de Andrade (para o ensino médio).
Língua: Ministério da Educação vai lançar Inglês sem Fronteiras ainda este ano
iG: Hoje qual a maior dificuldade que vocês enfrentam para atingir essa meta ambiciosa?
Shannon: É o inglês, mas inglês é algo que se pode ensinar (risos). O governo do Brasil entende isso e está trabalhando conosco para melhorar
a capacidade do ensino e aprendizagem de inglês. É um problema que vamos resolver logo. Depois disso, precisamos construir as relações entre as universidades para acelerar o movimento de estudantes para os
Estados Unidos. Hoje, a maior parte dos estudantes estrangeiros nas universidades americanas, especialmente na pós-graduação em ciência, tecnologia e engenharia, vem da Ásia. Os brasileiros vão formar, no século 21, o primeiro grande grupo de estudantes estrangeiros em universidades de prestígio, como MIT, Michigan, que não virá da Ásia. Em cinco ou dez anos, isso vai mudar o perfil dos universitários que estudam nos Estados Unidos e convencer outros países da América do Sul, como Argentina,
Peru, Colômbia e Chile a mandar mais estudantes para lá.
Shannon: É o inglês, mas inglês é algo que se pode ensinar (risos). O governo do Brasil entende isso e está trabalhando conosco para melhorar
a capacidade do ensino e aprendizagem de inglês. É um problema que vamos resolver logo. Depois disso, precisamos construir as relações entre as universidades para acelerar o movimento de estudantes para os
Estados Unidos. Hoje, a maior parte dos estudantes estrangeiros nas universidades americanas, especialmente na pós-graduação em ciência, tecnologia e engenharia, vem da Ásia. Os brasileiros vão formar, no século 21, o primeiro grande grupo de estudantes estrangeiros em universidades de prestígio, como MIT, Michigan, que não virá da Ásia. Em cinco ou dez anos, isso vai mudar o perfil dos universitários que estudam nos Estados Unidos e convencer outros países da América do Sul, como Argentina,
Peru, Colômbia e Chile a mandar mais estudantes para lá.
54% dos inscritos no Enem são negros ou indígenas
Proporção é próxima à da população brasileira em geral, que é de 51%
Agência Estado
Na primeira edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) após a aprovação da Lei de Cotas, 54% dos inscritos são pretos, pardos e indígenas, proporção próxima à da população brasileira em geral, que é de 51%. As inscrições para o exame, no entanto, foram realizadas antes da promulgação da lei.Pré-Enem: Estados criam e aperfeiçoam programas de preparação para o Enem
O Enem ocorre no próximo fim de semana, nos dias 3 e 4 de novembro, com 5.791.290 inscritos. Dentre estes inscritos, cerca de 1,5 milhão finalizou ensino médio neste ano. Deste grupo específico, 80% (mais de
1,2 milhão) dos estudantes vêm da rede pública de ensino e poderão se beneficiar da reserva de vagas que a nova lei garante.
Processo Seletivo: Nota do Enem será usada por mais de cem instituições No próximo ano, 12,5% das vagas nas universidades federais serão ocupadas por alunos advindos das escolas públicas. As instituições de ensino superior ainda terão que respeitar critérios econômicos e raciais para a distribuição das vagas.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.Conheça os 37 jovens embaixadores de 2013 Embaixador americano divulga com exclusividade pelo iG os estudantes da rede pública que vão participar de intercâmbio nos EUA em janeiro.
Mercadante volta a defender 100% dos royalties do petróleo para educação
Ministro também descarta a ocorrência de apagões durante a realização do Enem
iG São Paulo
A destinação de 100% dos royalties decorrentes da exploração do petróleo, tanto na camada do pré-sal como na área do pós-sal, voltou a ser defendida pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante, nesta terça-feira, 30. Para ele, tal ação, que tem apoio da presidente Dilma , é a alternativa “concreta” para garantir a reserva de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ao setor, conforme prevê o Plano Nacional da Educação (PNE), já aprovado pela Câmara dos Deputados e que ainda será votado no
Senado .
“A única alternativa real e concreta que eu vejo é vincularmos todos os royalties do petróleo à educação em todos os níveis, federal, estadual e municipal, além de 50% do fundo social (do pré-sal). Como o petróleo é uma energia não renovável, a que a próxima geração não terá acesso, a nossa obrigação é deixar um Brasil melhor e o único passaporte é a educação”, afirmou o ministro, após a participação em um seminário sobre os desafios da educação no Brasil, no Centro de Gestão e Estudos
Estratégicos (CGEE), em Brasília.
A aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), no Congresso Nacional, e do novo modelo de partilha dos royalties deverão ser tratados de forma conjunta e com prioridade por parte do governo neste fim de 2012 .
Ministro descarta apagões durante o Enem Mercadante desconsiderou a hipótese da ocorrência de apagões durante a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos próximos dias 3 e 4 de novembro.
O ministro da Educação afirmou estar em contato permanente com os órgãos responsáveis pelo setor energético no país para evitar transtornos aos candidatos.
Enem: Guia para professores e alunos “Não acreditamos que vai acontecer (queda de energia), é um feriado prolongado, mas estamos com o organismo que controla a gestão do sistema elétrico nos mantendo informados durante todo o processo.
Estamos monitorando [a possibilidade de] chuva, a previsão do tempo, para ver se serão necessárias medidas complementares”, disse.Na semana passada, nove estados do Nordeste e parte do Norte
sofreram com a falta de energia . Segundo o diretor-geral da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, houve falha humana no incidente que ocasionou a falta de energia.
iG São Paulo
A destinação de 100% dos royalties decorrentes da exploração do petróleo, tanto na camada do pré-sal como na área do pós-sal, voltou a ser defendida pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante, nesta terça-feira, 30. Para ele, tal ação, que tem apoio da presidente Dilma , é a alternativa “concreta” para garantir a reserva de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ao setor, conforme prevê o Plano Nacional da Educação (PNE), já aprovado pela Câmara dos Deputados e que ainda será votado no
Senado .
“A única alternativa real e concreta que eu vejo é vincularmos todos os royalties do petróleo à educação em todos os níveis, federal, estadual e municipal, além de 50% do fundo social (do pré-sal). Como o petróleo é uma energia não renovável, a que a próxima geração não terá acesso, a nossa obrigação é deixar um Brasil melhor e o único passaporte é a educação”, afirmou o ministro, após a participação em um seminário sobre os desafios da educação no Brasil, no Centro de Gestão e Estudos
Estratégicos (CGEE), em Brasília.
A aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), no Congresso Nacional, e do novo modelo de partilha dos royalties deverão ser tratados de forma conjunta e com prioridade por parte do governo neste fim de 2012 .
Ministro descarta apagões durante o Enem Mercadante desconsiderou a hipótese da ocorrência de apagões durante a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos próximos dias 3 e 4 de novembro.
O ministro da Educação afirmou estar em contato permanente com os órgãos responsáveis pelo setor energético no país para evitar transtornos aos candidatos.
Enem: Guia para professores e alunos “Não acreditamos que vai acontecer (queda de energia), é um feriado prolongado, mas estamos com o organismo que controla a gestão do sistema elétrico nos mantendo informados durante todo o processo.
Estamos monitorando [a possibilidade de] chuva, a previsão do tempo, para ver se serão necessárias medidas complementares”, disse.Na semana passada, nove estados do Nordeste e parte do Norte
sofreram com a falta de energia . Segundo o diretor-geral da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, houve falha humana no incidente que ocasionou a falta de energia.
MG MUDA CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO
Uma medida do governo de Aécio Neves (PSDB), que passou a valer este ano, obriga alunos do 2° ano do ensino médio de Minas a escolherem uma área de ensino - entre humanas, biológicas e exatas - para seguir até o fim do colegial. A medida atinge 200 mil alunos.
O número de aulas continua o mesmo. O que muda é que, se o aluno escolhe humanas, passa a não ter mais aulas de biologia, química e física nos dois últimos anos do ensino médio. Já quem opta por exatas e
biológicas deixa de ter aulas de história, geografia e língua estrangeira.
A escolha vale para quem obtiver rendimento de 70% em todas as disciplinas obrigatórias do 1º ano do ensino médio. A direção da escola definirá a área para quem entrar no 2º ano após passar por recuperação
em alguma disciplina.
As normas constam de uma resolução da Secretaria da Educação, publicada em dezembro. O secretário-adjunto da Educação de Minas, João Filocre, defende que dessa maneira o aluno aprende de forma
aprofundada em menos disciplinas. Filocre acredita haver perda do foco quando há muitas disciplinas.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), o Estado tem autonomia para criar sua norma, não havendo choque com a Lei de Diretrizes e Bases, que dita as regras gerais da educação no país. A lei federal considera disciplinas obrigatórias: língua portuguesa, matemática, educação física, filosofia e
sociologia.
Alunos ouvidos pela Folha de S. Paulo afirmam que a ausência de disciplinas básicas poderá atrapalhá-los na hora do vestibular.
Possibilidades
Os alunos mineiros têm a chance de cursar as disciplinas que não constam da grade obrigatória da sua área de ênfase. Para isso, precisam estudá-las em turno extra. O aluno matriculado na manhã pode cursar a aula que não faz parte do currículo à tarde ou à noite, havendo ao menos 20 alunos interessados. A direção da escola comunica o desejo das aulas extras à secretaria, que abre a turma.
Outra possibilidade, que também depende da decisão de cada uma das 1.800 escolas estaduais de ensino médio de Minas, é que oito aulas de 50 minutos sejam distribuídas livremente, respeitando-se o teto de dez
disciplinas no 2º ano e de nove no 3º ano.
Enem é passaporte para bolsas no Exterior
CARLOS LORDELO, COM A COLABORAÇÃO DE JOSÉ EDUARDO BARELLA -
Agência Estado
Tirar boas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não só aumenta as chances de garantir vaga em universidades federais como serve de bilhete premiado para o Ciência sem Fronteiras (CSF), programa
do governo que tem entre suas metas enviar 27,1 mil alunos da graduação para uma temporada de estudos no exterior até 2015.
Menina dos olhos da presidente Dilma Rousseff, o CSF já concedeu bolsas a 12.207 universitários desde seu lançamento, no ano passado. Para disputar uma vaga, o aluno precisa estar matriculado em áreas prioritárias para o programa, especialmente engenharia, ter concluído 20% da carga horária do curso e possuir bom histórico acadêmico.
A nota do Enem é utilizada como critério classificatório - se o número de vagas oferecido em determinado edital for menor que o de candidatos aptos, levará vantagem quem obteve melhor resultado no exame nacional, desde que a média nas provas objetivas e na redação tenha sido de pelo menos 600 pontos.
O Enem será aplicado neste fim de semana para 5,7 milhões de inscritos. No sábado (03), os candidatos farão 90 questões de múltipla escolha de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. No domingo, caem mais 90 testes de Linguagens e Códigos e matemática, além da redação.
Experiência
As atuais chamadas de interessados nas bolsas do CSF estabelecem 12 meses como o tempo mínimo do intercâmbio. Ao todo, 25 países estão recebendo brasileiros, com destaque para Portugal (2.344 bolsas já
concedidas), Estados Unidos (2.324) e França (1.880).O aluno da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) Ruan Oliveira, de 20 anos, chegou aos EUA em junho para uma temporada de seis meses na
Universidade da Califórnia, em Irvine. Lá, o estudante de Biotecnologia aprofunda seus conhecimentos sobre pesquisas com células-tronco. "A graduação sanduíche é uma oportunidade excepcional não apenas para inserir o aluno em ambientes acadêmicos de excelência, mas também para agregar novos conhecimentos e experiências culturais", diz Oliveira. "Contribuirá de maneira inigualável para o meu currículo."
Quem também está gostando da vivência fora do País é o aluno de Farmácia Renan Carvalho, da Federal de Juiz de Fora. Há dois meses no Instituto Pasteur, em Paris, o mineiro de 22 anos diz que, apesar do custo de vida alto, consegue "viver com qualidade" com a bolsa do CSF. "Estou conhecendo cientistas renomados de todo o mundo", diz. Carvalho, no entanto, reclama da comunicação com as agências responsáveis pelo CSF, a Capes e o CNPq, um problema apontado também por outros bolsistas.
"Muitas vezes os alunos não são orientados do modo adequado."Paulo Leonel Teixeira, de 24 anos, aluno do último ano de Engenharia Mecânica da Federal de Santa Catarina, usou a bolsa para cursar um
semestre do mestrado em hidráulica na Universidade Lund, na Suécia. "O grande diferencial, para mim, foi o livre acesso a computadores e softwares, disponíveis a qualquer aluno, para desenvolver pesquisas",
afirma Teixeira, que levará os créditos do curso para concluir o bacharelado no Brasil. A universidade também oferece oportunidade de estágio em multinacionais.
Agência Estado
Tirar boas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não só aumenta as chances de garantir vaga em universidades federais como serve de bilhete premiado para o Ciência sem Fronteiras (CSF), programa
do governo que tem entre suas metas enviar 27,1 mil alunos da graduação para uma temporada de estudos no exterior até 2015.
Menina dos olhos da presidente Dilma Rousseff, o CSF já concedeu bolsas a 12.207 universitários desde seu lançamento, no ano passado. Para disputar uma vaga, o aluno precisa estar matriculado em áreas prioritárias para o programa, especialmente engenharia, ter concluído 20% da carga horária do curso e possuir bom histórico acadêmico.
A nota do Enem é utilizada como critério classificatório - se o número de vagas oferecido em determinado edital for menor que o de candidatos aptos, levará vantagem quem obteve melhor resultado no exame nacional, desde que a média nas provas objetivas e na redação tenha sido de pelo menos 600 pontos.
O Enem será aplicado neste fim de semana para 5,7 milhões de inscritos. No sábado (03), os candidatos farão 90 questões de múltipla escolha de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. No domingo, caem mais 90 testes de Linguagens e Códigos e matemática, além da redação.
Experiência
As atuais chamadas de interessados nas bolsas do CSF estabelecem 12 meses como o tempo mínimo do intercâmbio. Ao todo, 25 países estão recebendo brasileiros, com destaque para Portugal (2.344 bolsas já
concedidas), Estados Unidos (2.324) e França (1.880).O aluno da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) Ruan Oliveira, de 20 anos, chegou aos EUA em junho para uma temporada de seis meses na
Universidade da Califórnia, em Irvine. Lá, o estudante de Biotecnologia aprofunda seus conhecimentos sobre pesquisas com células-tronco. "A graduação sanduíche é uma oportunidade excepcional não apenas para inserir o aluno em ambientes acadêmicos de excelência, mas também para agregar novos conhecimentos e experiências culturais", diz Oliveira. "Contribuirá de maneira inigualável para o meu currículo."
Quem também está gostando da vivência fora do País é o aluno de Farmácia Renan Carvalho, da Federal de Juiz de Fora. Há dois meses no Instituto Pasteur, em Paris, o mineiro de 22 anos diz que, apesar do custo de vida alto, consegue "viver com qualidade" com a bolsa do CSF. "Estou conhecendo cientistas renomados de todo o mundo", diz. Carvalho, no entanto, reclama da comunicação com as agências responsáveis pelo CSF, a Capes e o CNPq, um problema apontado também por outros bolsistas.
"Muitas vezes os alunos não são orientados do modo adequado."Paulo Leonel Teixeira, de 24 anos, aluno do último ano de Engenharia Mecânica da Federal de Santa Catarina, usou a bolsa para cursar um
semestre do mestrado em hidráulica na Universidade Lund, na Suécia. "O grande diferencial, para mim, foi o livre acesso a computadores e softwares, disponíveis a qualquer aluno, para desenvolver pesquisas",
afirma Teixeira, que levará os créditos do curso para concluir o bacharelado no Brasil. A universidade também oferece oportunidade de estágio em multinacionais.
Reitores de universidades fazem objeções ao Enem
As diferenças regionais são apontadas por alguns reitores como o maior entrave à proposta do MEC
AE - Agencia Estado
Após dois dias de reuniões em Brasília, os reitores das universidades federais estão praticamente convencidos da necessidade de alterar o vestibular, unificando seus processos seletivos em um Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ampliado e aprimorado. Mas ainda levantam objeções à proposta do Ministério da Educação (MEC), como o receio de que vagas do interior do País sejam ocupadas por alunos ?de fora? e a preocupação com o cumprimento do cronograma de implantação das mudanças.
As diferenças regionais são apontadas por alguns reitores como o maior entrave à proposta do MEC. ?Há uma preocupação de que vagas de universidades do interior terminem sendo todas ocupadas por alunos de fora, mais bem preparados, especialmente nos cursos mais concorridos. Se pudéssemos oferecer 4 milhões de vagas, isso não seria problema. Mas a universidade federal é pequena?, alertou Aloísio Teixeira, reitor da Federal do Rio (UFRJ) - ele, pessoalmente, um entusiasta da ideia de vestibular unificado.
Já Jesualdo Farias, da Federal do Ceará, aponta o cronograma desse ano. ?Teremos dificuldades para trabalhar esse ano, especialmente se decidirmos manter uma segunda etapa.? Quanto à segurança, os reitores lembram que, se houver problemas com a prova em uma cidade, serão cancelados os vestibulares de 3 milhões de candidatos. O ministro da Educação, Fernando Haddad, assegurou aos reitores que esse é um problema de fácil solução e que se pode usar até mesmo a Polícia Federal, caso necessário. No fim do mês, uma nova reunião em Brasília deve trazer para o MEC uma posição definitiva das universidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Que tipo de pai você é?
Exator = faz cobranças minuciosas de tudo.
Xerox = o filho tem que ser sua cópia perfeita.
Expositor = exibe o filho como um produto numa feira.
Autocrata = em casa, quem decide, sou eu.
Frustrador = corta, pela raiz, qualquer iniciativa.
Caxias = se a lei existe, é para ser cumprida.
Chantagista = se não fizer isto, é porque não me ama.
Irresponsável = resolva isto com sua mãe.
Comerciante = só te dou isto, em troca daquilo.
Desligado = ignora tudo o que diz respeito ao filho.
Inseguro = quem sabe, pode dar tudo errado.
Provedor = tranquiliza-se dando coisas ao filho.
Permissivo = o filho pode fazer tudo o que quiser.
Proprietário = o filho é meu e faço dele e com ele o que quero.
Promotor = sempre encontra algo para acusar o filho.
Educador = ajuda a desabrochar o adulto que está na criança.
Formador = leva a sério a formação integral do filho.
Democrata = dialoga para chegara um consenso.
Disponível = reserva um tempo precioso para o filho.
Observador = acompanha atento as etapas do desenvolvimento do filho.
Previdente = prepara o filho para aprender com os fracassos porvir.
Agradecido = reconhece no filho um presente de Deus, aos seus cuidados.
Libertador = alerta que a verdadeira liberdade é um bem que se conquista.
Responsável = paga o preço de nunca ser omisso.
Religioso = revela que a vida não se limita aos horizontes terrenos.
Paciente = ensina que a maturidade não acontece sem tropeços.
Esperançoso = acena para a luz, que está sempre no fim do túnel.
Corajoso = enfrenta os combates pelo sentido da vida.
Prudente = orienta a fazer os passos, de acordo com as pernas.
Realista = prepara o filho para viver muito além dos limites da família.
Fonte: Pe. Bolivar Hauck, MS (Infomativo Salette, Ano XVI - Nº 135 - Agosto de 2003)
Hora de impor limites
Algumas crianças aos dois anos de idade nem saíram das fraldas mas já querem mandar em todos da família. É hora de mostrar quem manda para não criar uma situação de grandes conflitos no futuro.
Uma das tarefas mais difíceis na educação das crianças é o momento de impor limites. Muitos pais não sabem a hora certa de negar as coisas para seus filhos, porém quando limites não são impostos, eles terão dificuldade de aceitar um simples não. Não existem regras para dar liberdade ou não as crianças, afinal, cada família deve levar em conta os costumes próprios e a confiança que o filho tem.
É importante ressaltar que a família e a escola têm papel fundamental na educação de valores para as crianças. Os pais que sempre estão por perto e mostrem com exemplos e atitudes o que é certo, permitem a construção de um comportamento mais maduro por parte dos filhos. Vale ficar atento por que os filhos também costumam fazer pedidos inesperados aos pais como uma forma de testá-los.
Crianças, a partir dos 2 anos, começam a ter autonomia natural e é necessário que os pais entendam este processo de crescimento pelo qual passa o filho. É preciso deixar a criança livre para que ela aprenda a se defender, porém, sempre estando por perto para se fazer presente e preocupado para que ela não cresça infantilizada.
Sempre equilibre os desejos com o que é permitido. A criança não poderá escolher se vai estudar ou não, ou se fará a lição de casa ou não, mas poderá escolher o esporte que vai praticar, por exemplo. Por isso se faz necessário acompanhar de perto o crescimento dos filhos para que você faça que ele entenda que cada escolha tem hora certa e acarretam renúncias.
Ou você também pode atender aos pedidos da criança conforme ela mostrar que é responsável e sabe se colocar bem nas situações cotidianas. Com isso, você colabora para que ela seja mais capacitada ao enfrentar dificuldades e crie soluções próprias para seus problemas.
Se seu filho pede para dormir fora de casa, na casa de um amiguinho, o que você fará? Normalmente, ainda mais nesta idade, a resposta é não. Porém as coisas não funcionam assim. Verificar o que acontece no mundo da criança, quem são seus colegas, seus pais e que tipo de criação que recebe, é o primeiro passo. E isso deve estar de acordo com a criação dada ao seu filho. Se estiver tudo bem, não há por que não permitir que seu bebê durma na casa do amiguinho, afinal, este é o momento ideal para que ele comece a pôr em prática a socialização fora do ambiente do lar.
Paula R. F. Dabus
Pais não são amigos
Muitos pais procuram ajuda, pois não conseguem controlar seus filhos pequenos. São crianças muito novas, entre dois e cinco anos e que ganharam de seus pais o direito de assumir a função que antes era deles.
Como assim? Com alguns subterfúgios, incluam-se as birras, a criança consegue reverter a decisão dos pais a seu favor, mesmo que não seja a mais adequada.
No começo, acham que é uma gracinha, pois demonstra que seu filho "sabe o que quer", "tem opinião própria", etecetera e tal. Só que a criança não fica para sempre com a mesma idade... ela cresce e, sem limites, a situação se complica.
Os pais devem compreender que não podem ser amigos dos próprios filhos, pois na amizade supõe-se uma interação linear, quer seja, não há hierarquia e todos se manifestam da maneira que têm vontade, algumas vezes com muito exagero. Os pais podem e devem ter atitudes amigas, mas não são amigos. Pais são pais, devem dar as regras e limites de comportamento a seus filhos, pois estes não conseguem lidar sozinhos quando o problema é mais conflituoso ou quando as emoções se exacerbam.
Os pais devem ter autoridade sobre os pequenos, sem necessidade de serem autoritários. Basta que lhes expliquem o motivo pelo qual tomaram determinada decisão. E, uma vez tomada, mantê-la, para não confundirem a cabecinha deles. Para isso é preciso que reflitam antes sobre como desejam educá-los e, mais importante ainda, que o parceiro não o desautorize na frente deles.
Não enviem mensagens dúbias, aquelas que a criança compreende como lhe convém ou, ainda, não tomem decisões de acordo com o humor do momento. Sejam sempre claros e firmes.
É claro que algumas regras e limites têm prazo de validade. Conforme a criança se desenvolve e adquire mais autonomia e, com ela, maior responsabilidade, serão alterados. A criança precisa saber disto. Assim, informe-a dos que valem para sempre como respeito, honra, generosidade.
É através do limite que a criança passa a enxergar "o outro" e que vai assimilando que não se pode ter ou fazer tudo o que se deseja, principalmente se invadir o espaço alheio.
Se por muitas gerações a criança não teve vez ou voz ativa, parece que atualmente alguns pais são muito permissivos, têm receio de impor limites, regras e valores sociais, com a compreensão de que lhes farão mal ou provocarão trauma psicológico. Puro engano. Certa dose de frustração não faz mal a ninguém e algumas satisfações terão que ser adiadas.
Há de se encontrar equilíbrio naquilo que se ensina e espera de uma criança. Ela tem que aprender que muitas e muitas coisas pode fazer e outras tantas, não. E lhe demonstrar que isto é verdadeiro.
Quando tiver que evitar um comportamento inadequado, pode lembrá-la de um positivo, esclarecendo que é mais saudável e aceita a substituição de um pelo outro. Sempre com muito carinho, compreensão e tranquilidade, pois criança não nasce sabendo como viver e se comportar em sociedade. Ela sempre vai precisar de um adulto responsável para lhe ensinar.
Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Socialização infantil no ambiente familiar
Uma das mais importantes funções dos pais é o processo de socialização da criança, ensinando-lhe os padrões de conduta e de moral, de acordo com a cultura em que vivem e acreditam ser o ideal.
Desde o nascimento, o bebê observa o mundo ao seu redor e, em especial, seus próprios pais, ou seja, o modo como se comportam, sentem e expressam seus sentimentos e atitudes de agrado e desagrado.
Por volta dos sete, oito meses e que coincide com o momento em que se percebe um ser diferenciado da mãe, a observação começa a apresentar um objetivo prático: a imitação. É através da imitação que se dá a maior aprendizagem da criança. Ela vai absorvendo tudo o que consegue e é possível, de acordo com sua maturação.
O modo como os pais reagem à imitação infantil, com risadas e elogios ou críticas negativas, vai incentivar ou reprimir o bebê, uma vez que ele pode imitar também os aspectos não aceitáveis do comportamento e atitudes paternas.
É aqui que se deve tomar muito cuidado, já que a tendência dos adultos é acreditar que os bebês não prestam atenção ou mesmo não compreendem o que estão vendo e ouvindo.
Pode-se dizer que muitos dos padrões e valores a criança aprende por observação dos pais e dos adultos mais próximos, como avós, tios e também com irmãos mais velhos e outras crianças de seu convívio.
Como cada criança é um indivíduo único, o modo como os pais interagem com cada filho deverá estar de acordo com o temperamento e personalidade de cada um, apesar de que os valores sociais e morais são os mesmos para todos.
Se a ligação afetiva que se estabelece na família for sólida, à medida que a criança for crescendo adotará comportamentos que sabe são esperados pelos pais e, consequentemente, pela sociedade e cultura na qual estão inseridos. Importante dizer que se ela perceber que ainda é incapaz de alcançar os padrões de comportamento impostos por eles, sentirá muita angústia e desespero. Muita paciência e compreensão neste momento.
A partir dos dois anos e meio, a criança começa a adquirir noções de certo e errado, do bem e do mal. Tornam-se mais sociáveis e compreendem melhor como funcionam as relações. É claro que algumas crianças são mais sociáveis que outras mas, de certa forma, já aceitam mais tranquilamente as que são estranhas, brincando com elas também, principalmente se desde muito cedo conviveram com outros bebês.
Sendo a família o centro do mundo social do bebê, são os pais os modelos de comportamento. Portanto é fundamental que sejam coerentes e constantes com o que esperam que seja aceitável ou não e ajam de acordo, para não confundirem a cabecinha de seu filho.
Entre dois anos e meio e três anos, a criança começa a assimilar que seus atos podem ter consequências, que não pode fazer tudo o que deseja, principalmente se afetar outra pessoa.
É esperado que se ela não ver agressão dentro do ambiente familiar, aprenda a solucionar seus problemas mais adequadamente, muito embora a violência está exposta em todos os veículos de comunicação diariamente, tornando inviável que não tenha contato de alguma forma
Os pais devem lidar com esta questão, discursando sobre a diversidade de comportamentos e de culturas que existe na sociedade e expressando honestamente seus conceitos e sentimentos de aprovação ou desaprovação, conforme o caso.
Cabe aos pais ensinar seu filho a respeitar regras e limites do grupo a que pertencem, formando uma consciência moral e social com muito amor e compreensão, mas sempre com autoridade e disciplina. Afinal, a socialização na esfera familiar funciona como uma preparação para a introdução adequada num universo muito maior.
Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica
SE VOCÊ FOSSE MEU FILHO
Hoje me passou pela cabeça o que faria,
Se você fosse meu filho, e eu notasse você
Carregado de perguntas e interrogações,
Dialogaria sobre as coisas da vida,
Diria de onde você veio, como nasceu.
Contaria as peraltices da infância.
Falaria do amor de Deus, de Jesus, de salvação...
É tão bom, papai, bater papo com você!
Se você fosse meu filho, e brigasse com a mamãe,
(como eu faço com a irmãzinha às vezes),
vocês fariam as pazes logo, logo.
Obrigariam um ao outro apertar a mão,
Beijar a face, e, num abraço gostoso pedir perdão.
Se você, papai, fosse meu filho,
Não deixaria você comer às pressas.
Sair correndo, quase morrendo.
Eu quero ver você bem bonito, bem gordinho.
Eu quero ver você ficar velhinho!
Se você fosse meu filho,
Levaria você ao parque, ao jardim.
Compraria pipoca, sorvete, bombom,
Faria tudo para você ficar contente.
Que bom, papai, quando você passeia com a gente!
Se você fosse meu filho, na hora de dormir,
Eu deixaria de ver televisão, iria ao quarto,
Segurar-lhe a mão, fazer oração,
E cantar cantigas de ninar...
É tão gostoso ouvir você cantar comigo,
E dizer em oração: Papai do céu...
Ah! Eu gosto tanto, tanto de você.
Que eu gostaria, papai, de ser seu pai!
Silvino Netto
Obrigado, Senhor, pela minha escola!
Gabriel Chalita
Ela tem muitos defeitos. Como todas as escolas têm. Ela tem problemas, e sempre terá. Quando alguns são solucionados, surgem outros, e a cada dia aparece uma nova preocupação.
Neste espaço sagrado, convivem pessoas muito diferentes. Os estudantes vêm de famílias diversas e carregam com eles sonhos e traumas próprios. Alguns são mais fechados. Outros gostam de aparecer. Todos são carentes. Carecem de atenção, de cuidado, de ternura.
Os professores são também diferentes. Há alguns bem jovens. Outros mais velhos. Falam coisas diferentes. Olham o mundo cada um à sua maneira. Alguns sabem o poder que têm. Outros parecem não se preocupar com isso. Não sabem que são líderes. São referenciais. Ou deveriam ser.
Funcionários. Pessoas tão queridas, que ouvem nossas lamentações. E que cuidam de nós. Estamos juntos todos os dias. Há dias mais quentes e outros mais frios. Há dias mais tranqüilos e outros mais tumultuados. Há dias mais felizes e outros mais do lorosos. Mas estamos juntos.
E o que há de mais lindo em minha escola é que ela é acolhedora. É como se fosse uma grande mãe que nos abraçasse para nos liberar somente no dia em que estivéssemos preparados para voar. É isso. Ela nos ensina nossa vocação. O vôo. Nascemos para voar, mas precisamos saber disso. E precisamos, ainda, de um impulso que nos lance para esse elevado destino.
Não precisamos de uma escola que nos traga todas as informações. O mundo já cumpre esse papel. Não precisamos de uma escola que nos transforme em máquinas, todas iguais. Não. Seria um crime reduzir o gigante que reside em nosso interior. Seria um crime esperar que o voo fosse sempre do mesmo tamanho, da mesma velocidade ou na mesma altura.
Minha escola é acolhedora. Nela vou permitindo que a semente se transforme em planta, em flor. Ou permitindo que a lagarta venha a se tornar borboleta. E sei que para isso não preciso de pressa. Se quiserem ajudar a lagarta a sair do casulo, talvez ela nunca tenha a chance de voar. Pode ser que ela ainda não esteja pronta.
Minha escola é acolhedora. Sei que não apreenderei tudo aqui. A vida é um constante aprendizado. Mas sei também que aqui sou feliz. Conheço cada canto desse espaço. As cores da parede. Os quadros. A quadra. A sala do diretor. A secretaria. A biblioteca. Já mudei de sala muitas vezes. Fui crescendo aqui. Conheço tudo. Passo tanto tempo neste lugar. Mas conheço mais. Conheço as pessoas. E cada uma delas se fez importante na minha vida. Na nossa vida.
E, nessa oração, eu Te peço, Senhor, por todos nós que aqui convivemos. Por esse espaço sagrado em que vamos nascendo a cada dia. Nascimento: a linda lição de Sócrates sobre a função de sua mãe, parteira. A parteira que não faz a criança porque ela já está pronta. A parteira que apenas ajuda a criança a vir ao mundo. E faz isso tantas vezes. E em todas as vezes fica feliz, porque cada nova vida é única e merece todo o cuidado.
Obrigado, Senhor, pela minha escola! Por tudo o que de nós nasceu e nasce nesse espaço. Aqui, posso Te dizer que sou feliz. E isso é o mais importante. Amém!
Ela tem muitos defeitos. Como todas as escolas têm. Ela tem problemas, e sempre terá. Quando alguns são solucionados, surgem outros, e a cada dia aparece uma nova preocupação.
Neste espaço sagrado, convivem pessoas muito diferentes. Os estudantes vêm de famílias diversas e carregam com eles sonhos e traumas próprios. Alguns são mais fechados. Outros gostam de aparecer. Todos são carentes. Carecem de atenção, de cuidado, de ternura.
Os professores são também diferentes. Há alguns bem jovens. Outros mais velhos. Falam coisas diferentes. Olham o mundo cada um à sua maneira. Alguns sabem o poder que têm. Outros parecem não se preocupar com isso. Não sabem que são líderes. São referenciais. Ou deveriam ser.
Funcionários. Pessoas tão queridas, que ouvem nossas lamentações. E que cuidam de nós. Estamos juntos todos os dias. Há dias mais quentes e outros mais frios. Há dias mais tranqüilos e outros mais tumultuados. Há dias mais felizes e outros mais do lorosos. Mas estamos juntos.
E o que há de mais lindo em minha escola é que ela é acolhedora. É como se fosse uma grande mãe que nos abraçasse para nos liberar somente no dia em que estivéssemos preparados para voar. É isso. Ela nos ensina nossa vocação. O vôo. Nascemos para voar, mas precisamos saber disso. E precisamos, ainda, de um impulso que nos lance para esse elevado destino.
Não precisamos de uma escola que nos traga todas as informações. O mundo já cumpre esse papel. Não precisamos de uma escola que nos transforme em máquinas, todas iguais. Não. Seria um crime reduzir o gigante que reside em nosso interior. Seria um crime esperar que o voo fosse sempre do mesmo tamanho, da mesma velocidade ou na mesma altura.
Minha escola é acolhedora. Nela vou permitindo que a semente se transforme em planta, em flor. Ou permitindo que a lagarta venha a se tornar borboleta. E sei que para isso não preciso de pressa. Se quiserem ajudar a lagarta a sair do casulo, talvez ela nunca tenha a chance de voar. Pode ser que ela ainda não esteja pronta.
Minha escola é acolhedora. Sei que não apreenderei tudo aqui. A vida é um constante aprendizado. Mas sei também que aqui sou feliz. Conheço cada canto desse espaço. As cores da parede. Os quadros. A quadra. A sala do diretor. A secretaria. A biblioteca. Já mudei de sala muitas vezes. Fui crescendo aqui. Conheço tudo. Passo tanto tempo neste lugar. Mas conheço mais. Conheço as pessoas. E cada uma delas se fez importante na minha vida. Na nossa vida.
E, nessa oração, eu Te peço, Senhor, por todos nós que aqui convivemos. Por esse espaço sagrado em que vamos nascendo a cada dia. Nascimento: a linda lição de Sócrates sobre a função de sua mãe, parteira. A parteira que não faz a criança porque ela já está pronta. A parteira que apenas ajuda a criança a vir ao mundo. E faz isso tantas vezes. E em todas as vezes fica feliz, porque cada nova vida é única e merece todo o cuidado.
Obrigado, Senhor, pela minha escola! Por tudo o que de nós nasceu e nasce nesse espaço. Aqui, posso Te dizer que sou feliz. E isso é o mais importante. Amém!
Disciplina e Educação
Flávio Gikovate
De repente, no melhor do sono, toca o despertador. É hora de levantar para ir à escola ou ao trabalho. Não é raro que, exatamente neste instante, se trave uma batalha importantíssima. De um lado, o sono, a preguiça, o desejo de continuar deitado sonhando com todo tipo de situações gostosas. De outro, a noção do dever, da obrigação, do compromisso assumido. A vontade mostra uma direção; a razão aponta o oposto.
Disciplina, na minha opinião, é a capacidade que permite à razão ser mais forte e vencer nossas vontades e nossa preguiça. É porque desenvolvemos essa qualidade que conseguimos fazer exercícios maçantes todos os dias na mesma hora; que evitamos comidas com muitas calorias ou prejudiciais à saúde; que nos faz abrir mão de coisas materiais para poupar e atingir um objetivo maior. Pessoas disciplinadas conseguem estudar quando, na verdade, estavam com vontade de assistir à televisão ou bater papo com os amigos.
Não resta a menor dúvida: os disciplinados terão maiores chances de sucesso nas atividades às quais se dedicarem. Entre talento e disciplina, é melhor ter os dois. Porém, a longo prazo, esta última é mais importante. Mas precisa ser conquistada.
É verdade que há pessoas que aceitam melhor as contrariedades. Essa capacidade de aceitação aumenta à medida que se desenvolvem a linguagem e o raciocínio lógico. Ambos nos ajudam a compreender por que nossas vontades nem sempre podem ser satisfeitas. Aprendemos a suportar melhor a dor.
A principal tarefa da educação, especialmente durante os primeiros anos de vida, seja desenvolver a razão e suas forças com o intuito de sermos capazes de "domesticar" nossas vontades. Uma visão equivocada da psicologia nos levou, nas últimas décadas, a privilegiar o livre exercício do desejo. O papel da razão – freio limitador dos impulsos – foi encarado como algo repressivo e negativo. Além disso, os pais, com medo de traumatizar os filhos e de perder o amor deles, têm fugido da tarefa, às vezes desagradável, de estabelecer limites e estimular as crianças a usar com eficiência a razão para dirigir suas vidas.
Na educação infantil, essa é a tarefa número um dos pais. Ao aprender a utilizar a razão em benefício próprio, a criança e depois o adulto experimentam enorme satisfação quando se sentem disciplinados. Sim, porque é nestes momentos que nos consideramos animais mais sofisticados, que definimos com propriedade de racionais.
A alegria íntima de quem se levanta cedo, faz exercícios e chega na hora certa aos compromissos assumidos é algo que não pode ser subestimado. Sentimo-nos fortes quando conseguimos nos controlar – coisa muito difícil. Sentimos que vencemos a batalha mais árdua: a interior. A auto-estima cresce. E para que nossos filhos experimentem todas essas sensações tão boas, devemos lhes ensinar, desde cedo, a abrir mão de suas vontades, sempre que a razão assim achar conveniente e útil.
Meu filho é mau-humorado: como mudar isso
Seu filho que era um “doce” se transformou em uma criança bem chatinha. Imediatamente, surge aquela velha indagação: onde é que eu errei? Fique tranquila, não é falta de carinho nem de atenção, esse mau-humor faz parte do desenvolvimento infantil.
As várias mudanças impostas pelo crescimento, pelo desenvolvimento da personalidade e pela conquista da independência são fatores para as crianças ficarem emburradas, entediadas, birrentas e negativas. “Toda mudança de fase desestabiliza a criança, seja aos 8 meses, aos 3 anos, aos 6 ou aos 12, porque ela entra em novo momento de conquistas”, relata a pedagoga Patrícia Victo.
Nos primeiros 3 anos de vida, a rebeldia é mais evidente, já que nesta fase a personalidade começa a ser definida e a criança ainda está voltada para si e para o seu prazer. Qualquer contrariação dos pais é motivo de frustração e, por não ter experiência e muito menos vocabulário para expressar o que sente, o choro, a birra, as manhas e as mordidas são as maneiras que utilizam para a manifestação.
Nesse caso, Patrícia Victo orienta. “Os pais devem dar atenção, porque a criança precisa de carinho para se sentir segura. Os acessos de mau humor são boas oportunidades para ensinar o filho a encontrar alternativas e superar frustrações. É cansativo, dá trabalho, mas faz parte da educação e do crescimento”.
A frustração é a palavra para traduzir o mau-humor do seu filho. Quando a frustração existe, a criança não consegue dizer que está triste, então, faz birra. O melhor a fazer é trocar a “brincadeira” proibida por outra novidade: trocar o giz e os rabiscos na parede por um instrumento musical. O mau-humor passa rapidinho.
Ajudar seu filho com todo esse sentimento novo é difícil, mas é o começo para que os pequenos aprendam sobre suas emoções e que as outras pessoas também passam por isso.
A fase entre os 5 e 7 anos é um outro período de mudança comportamental, chamada de “adolescência da primeira infância”. De acordo com a pedagoga, nesta fase há alterações físicas, psíquicas e sociais. Para completar, a criança enfrenta uma das principais barreiras (senão a maior!) rumo ao mundo adulto: ler e escrever. Tudo isso torna o humor da criança instável, que começa a questionar as regras, aprendendo que neste mundo precisa ter jogo de cintura.
A partir dos 8 anos, a rebeldia dos 3 anos volta à tona, mas os ataques de mau humor parecem mais intensos. A criança espera ter todas as respostas, todos os desejos atendidos, toda a atenção do mundo. Esse período costuma durar até o fim da puberdade.
Os pais precisam ter muita calma e paciência para ensinar, argumentar e perceber o que está ocorrendo. “Quando não há o que acalme seu filho, o melhor é impor limite dizendo para parar com o mau-humor” orienta a Patrícia Victo.
Se nada mudar o comportamento instável do seu filho, a conversa com um profissional especializado em desenvolvimento infantil pode ajudar. Mas é preciso cuidado, pois é comum dizer que a criança é hiperativa ou deprimida. Casos de mau-humor que levam à depressão são raros. Motivo de preocupação somente quando esse baixo-astral atrapalhe nas atividades que dão prazer a criança e isso se mantenha por pelo menos seis meses.
“O mau humor tem origem normalmente num estresse escolar, como dificuldade de aprendizado ou de relacionamento. A criança não consegue resolver o problema sozinha. É difícil ser adulto”, comenta a profissional.
16 factos que provavelmente desconhece sobre o comportamento infantil
Nem tudo o que parece é, principalmente com as crianças. Embora algumas sejam mais difíceis do que outras em termos de comportamento, felizmente a maioria passa apenas por fases de “mau comportamento” que não chegam a marcar, negativamente, as suas personalidades. Mesmo assim, existem vários factos, simples e despretensiosos, que foram compilados ao longo dos anos com o intuito de orientar os adultos no sentido de fazerem sobressair o bom comportamento sobre o mau.
1. É mais fácil as crianças memorizarem e cumprirem poucas e simples regras do que um conjunto de regras complicadas.
2. Um aviso de 5 minutos é o suficiente para eliminar um protesto de 15 ou 20 minutos.
3. Embora as crianças tenham de obedecer aos adultos e fazer o que lhes mandam, isso não significa que têm de gostar daquilo que estão a fazer, nem fazer de conta que gostam.
4. Chorar não é sinónimo de portar-se mal, mas sim uma forma de expressão involuntária.
5. A maior parte das vezes, as crianças com 3 anos ou menos não sabem porque é que fazem aquilo que fazem, ou seja, os miúdos são extremamente impulsivos.
6. Por vezes, quando uma criança diz imediatamente que “não”, apenas necessita de 5 minutos para reagir e mudar de ideias.
7. Faça questão de notar e elogiar o bom comportamento da criança, não apenas o mau.
8. Uma fase onde o comportamento infantil é especialmente mau pode ser um sinal de stress, instigado por um mal-estar físico, problemas escolares ou outro assunto qualquer que a criança pode não conseguir exprimir sem a ajuda de um adulto.
9. A disciplina não é sinónima de controlo absoluto, mas sim de uma aprendizagem a longo prazo onde é necessário ter um conhecimento profundo da personalidade, capacidades e necessidades da criança.
10. Até a criança mais pequena tem de ser respeitada e bater, gritar ou insultar não tem nada de respeitoso.
11. As consequências mais eficientes são aquelas que encorajam a responsabilidade e a solução de problemas.
12. Existem muitas alturas em que um momento calmo e carinhoso com uma criança será mais eficaz do que qualquer castigo ou outra consequência.
13. Opções seguras e apropriadas para cada idade contribuem para a redução de conflitos entre pais e crianças, ao mesmo tempo que incentivam uma independência crescente.
14. Negociar com as crianças ensina-as como ser assertivas e resolver problemas. No entanto, ceder a todos os seus pedidos, lágrimas e birras não é negociar. Adicionalmente, existem coisas que não são negociáveis, ou seja, as crianças precisam de conhecer bem os limites.
15. As crianças têm de aprender a comportar-se e os adultos são os seus modelos de eleição. Dê o exemplo.
16. As crianças têm de aprender a comportar-se, mas também têm as suas próprias cabeças e têm de aprender a utilizá-las. Deixe-as.
Birra é inevitável, mas pode ser controlada
Experts em comportamento infantil explicam a origem da birra e como controlá-la
Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG São Paulo
Jo Frost auxilia os pais a imporem limites nas manhas e birras dos filhos
Segundo a educadora Cris Poli, a Supernanny do programa de televisão brasileiro, a birra é uma maneira de a criança expressar o que quer ou não quer, e faz parte do seu desenvolvimento. E mesmo que os pais ensinem aos poucos a forma mais adequada de se colocar perante ao mundo, as birras vão acontecer, não tem jeito. “Os primeiros sinais de mau comportamento começam a aparecer na primeira infância, a partir dos 18 meses, e ficam mais evidentes em crianças com mais de 2 anos e meio. A birra é conseqüência da falta de limite. Se os pais não definirem nenhum tipo de limite, terminarão com crianças que não sabem se controlar”, completa a babá inglesa Jo Frost, a Supernanny do programa norte-americano.
A fonoaudióloga Carmen Carbone, 37 anos, é mãe da Renata, 3 anos e 10 meses e reconhece a birra no choro (algumas vezes acompanhado de berros) que vem depois do “não”. “Considero um teste de força e paciência para ver quem vai ceder primeiro”, relata. Segundo a especialista em comportamento infantil Patrícia Brum Machado, autora do livro Estabelecendo limites (editora Mediação), os pais acabam reforçando o comportamento ao cederem. “A criança fica condicionada e aprende que toda vez que fizer birra vai ganhar o que quer”, explica. Por isso, a técnica comportamental mais eficaz, de acordo com a expert, é deixar o pequeno se debater e chorar a vontade, até que perceba que as conseqüências de tanta cena não serão positivas. “Quanto mais cedo os pais procederem dessa forma, mais fácil se torna a extinção da birra”, acrescenta.
Na prática
“De 0 a 2 anos, é difícil estabelecer regras pra que o pequeno aprenda, memorize e obedeça. Nesta idade, o ideal é falar que não gosta de determinado comportamento e que ela não precisa se jogar no chão. Mostre com a expressão do rosto e a voz firme que você desaprova, afinal a criança entende mais a linguagem de expressão e o tom de voz”, aconselha Cris Poli.
• Educar sem bater é possível
• Pais têm atitudes equivocadas na educação de filhos
• Cuidado para não terceirizar a educação dos filhos
A partir dos 2 anos, os pequenos já têm condições de entender o que são regras, então chegou o momento de dizer com todas as letras “não pode gritar, nem chorar sem motivo, se debater ou bater nos outros”. Carmen, a mãe de Renata, diz que agora, perto dos 4 anos, ela já entende melhor e é possível dialogar e explicar os porquês de não poder ficar sem lavar o cabelo, descer para o parquinho do prédio à noite, ganhar o brinquedo novo... “Finjo também que ela não está chorando, mantenho o sorriso e mostro que quem está no comando sou eu. Agora (depois de muita birra!) ela percebeu que chorando não vai conseguir nada”, conta.
Determine as regras para ensinar o comportamento adequado de maneira tranquila e racional, para que a criança assimile gradativamente. “A parte visual ajuda a visualizar, portanto desenhar as regras estabelecidas pode ser um aliado!”, complementa Cris Poli. Jo Frost explica que tudo isso deve ser feito a partir do primeiro ano. “Porém é possível reverter o quadro, se a birra é constante e os pais já cederam algumas vezes. Neste caso é importante introduzir técnicas básicas de disciplina aliada a uma nova rotina e a um conjunto de regras domésticas, com muitos elogios e incentivos”, diz. Ou seja, dê os parabéns cada vez que um bom comportamento brotar no lugar da birra. No bom relacionamento entre pais e filhos, há amor e respeito de ambas as partes. E todas as entrevistadas colocam esta regra em primeiro lugar.
Dicas práticas
Cris Poli , Jo Frost e Patrícia Brum Machado ensinam o beabá das estratégias antibirra:
Siga as dicas para controlar as birras dos seus filhos
- Estabeleça regras. E se elas não forem cumpridas, dê uma advertência pra que ela saiba que está fazendo errado. “Este aviso permite que a criança mude o comportamento, sem necessidade de ser disciplinada”, diz Cris.
- Se a criança continuar desobedecendo, mande para o cantinho da disciplina (por um minuto por ano de idade, afinal mais do que isso ela dispersa e o efeito não é o mesmo) pra refletir sobre o que não cumpriu. Segundo as especialistas, este método não é castigo, ensina a criança a controlar as birras e aprender a lidar com o sentimento de raiva por não conseguir o que ela quer. Use-o até os 10 anos de idade.
- A criança fez escândalo em público? Separe do grupo, leve para um cantinho e dê advertência. Se ela não parar, mande para o cantinho da disciplina assim que chegar em casa. “É um processo que requer paciência, dedicação e calma”, conta Cris. Patrícia lembra que é fundamental manter a calma nessa hora e diminuir a platéia.
- Corte aquilo que ele gosta, quando o “momento de reflexão” não surtir mais efeito. Tire o computador, a brincadeira na rua, o desenho preferido... Para que ele aprenda a se comportar e reconquiste tudo por meio do cumprimento de regras.
- Use tom de voz firme e baixo ao dizer não.
- Evite a raiva: não grite, nem bata, ameace ou castigue. Introduza o diálogo depois do choro. “As explicações se fazem oportunas assim que a crise cessar”, justifica Patricia. Seja firme, sem punir.
- Identifique os comportamentos inadequados e ensine melhores formas, deixando claro de qual jeito você quer que o seu filho se porte. “Mas pense também nas preferências e particularidades dele, deixando-o fazer escolhas na medida do possível”, diz Patricia.
- Sirva de modelo, não reforce o comportamento agressivo com as suas atitudes. Mostre interesse na vida e atividades do pequeno, separando um tempo exclusivo para conversa e brincadeiras.
- Entre em acordo com o pai. Os dois precisam ser coerentes e ter a mesma postura perante os acessos de birra.
- O mais importante: imponha limites.
Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG São Paulo
Jo Frost auxilia os pais a imporem limites nas manhas e birras dos filhos
Segundo a educadora Cris Poli, a Supernanny do programa de televisão brasileiro, a birra é uma maneira de a criança expressar o que quer ou não quer, e faz parte do seu desenvolvimento. E mesmo que os pais ensinem aos poucos a forma mais adequada de se colocar perante ao mundo, as birras vão acontecer, não tem jeito. “Os primeiros sinais de mau comportamento começam a aparecer na primeira infância, a partir dos 18 meses, e ficam mais evidentes em crianças com mais de 2 anos e meio. A birra é conseqüência da falta de limite. Se os pais não definirem nenhum tipo de limite, terminarão com crianças que não sabem se controlar”, completa a babá inglesa Jo Frost, a Supernanny do programa norte-americano.
A fonoaudióloga Carmen Carbone, 37 anos, é mãe da Renata, 3 anos e 10 meses e reconhece a birra no choro (algumas vezes acompanhado de berros) que vem depois do “não”. “Considero um teste de força e paciência para ver quem vai ceder primeiro”, relata. Segundo a especialista em comportamento infantil Patrícia Brum Machado, autora do livro Estabelecendo limites (editora Mediação), os pais acabam reforçando o comportamento ao cederem. “A criança fica condicionada e aprende que toda vez que fizer birra vai ganhar o que quer”, explica. Por isso, a técnica comportamental mais eficaz, de acordo com a expert, é deixar o pequeno se debater e chorar a vontade, até que perceba que as conseqüências de tanta cena não serão positivas. “Quanto mais cedo os pais procederem dessa forma, mais fácil se torna a extinção da birra”, acrescenta.
Na prática
“De 0 a 2 anos, é difícil estabelecer regras pra que o pequeno aprenda, memorize e obedeça. Nesta idade, o ideal é falar que não gosta de determinado comportamento e que ela não precisa se jogar no chão. Mostre com a expressão do rosto e a voz firme que você desaprova, afinal a criança entende mais a linguagem de expressão e o tom de voz”, aconselha Cris Poli.
• Educar sem bater é possível
• Pais têm atitudes equivocadas na educação de filhos
• Cuidado para não terceirizar a educação dos filhos
A partir dos 2 anos, os pequenos já têm condições de entender o que são regras, então chegou o momento de dizer com todas as letras “não pode gritar, nem chorar sem motivo, se debater ou bater nos outros”. Carmen, a mãe de Renata, diz que agora, perto dos 4 anos, ela já entende melhor e é possível dialogar e explicar os porquês de não poder ficar sem lavar o cabelo, descer para o parquinho do prédio à noite, ganhar o brinquedo novo... “Finjo também que ela não está chorando, mantenho o sorriso e mostro que quem está no comando sou eu. Agora (depois de muita birra!) ela percebeu que chorando não vai conseguir nada”, conta.
Determine as regras para ensinar o comportamento adequado de maneira tranquila e racional, para que a criança assimile gradativamente. “A parte visual ajuda a visualizar, portanto desenhar as regras estabelecidas pode ser um aliado!”, complementa Cris Poli. Jo Frost explica que tudo isso deve ser feito a partir do primeiro ano. “Porém é possível reverter o quadro, se a birra é constante e os pais já cederam algumas vezes. Neste caso é importante introduzir técnicas básicas de disciplina aliada a uma nova rotina e a um conjunto de regras domésticas, com muitos elogios e incentivos”, diz. Ou seja, dê os parabéns cada vez que um bom comportamento brotar no lugar da birra. No bom relacionamento entre pais e filhos, há amor e respeito de ambas as partes. E todas as entrevistadas colocam esta regra em primeiro lugar.
Dicas práticas
Cris Poli , Jo Frost e Patrícia Brum Machado ensinam o beabá das estratégias antibirra:
Siga as dicas para controlar as birras dos seus filhos
- Estabeleça regras. E se elas não forem cumpridas, dê uma advertência pra que ela saiba que está fazendo errado. “Este aviso permite que a criança mude o comportamento, sem necessidade de ser disciplinada”, diz Cris.
- Se a criança continuar desobedecendo, mande para o cantinho da disciplina (por um minuto por ano de idade, afinal mais do que isso ela dispersa e o efeito não é o mesmo) pra refletir sobre o que não cumpriu. Segundo as especialistas, este método não é castigo, ensina a criança a controlar as birras e aprender a lidar com o sentimento de raiva por não conseguir o que ela quer. Use-o até os 10 anos de idade.
- A criança fez escândalo em público? Separe do grupo, leve para um cantinho e dê advertência. Se ela não parar, mande para o cantinho da disciplina assim que chegar em casa. “É um processo que requer paciência, dedicação e calma”, conta Cris. Patrícia lembra que é fundamental manter a calma nessa hora e diminuir a platéia.
- Corte aquilo que ele gosta, quando o “momento de reflexão” não surtir mais efeito. Tire o computador, a brincadeira na rua, o desenho preferido... Para que ele aprenda a se comportar e reconquiste tudo por meio do cumprimento de regras.
- Use tom de voz firme e baixo ao dizer não.
- Evite a raiva: não grite, nem bata, ameace ou castigue. Introduza o diálogo depois do choro. “As explicações se fazem oportunas assim que a crise cessar”, justifica Patricia. Seja firme, sem punir.
- Identifique os comportamentos inadequados e ensine melhores formas, deixando claro de qual jeito você quer que o seu filho se porte. “Mas pense também nas preferências e particularidades dele, deixando-o fazer escolhas na medida do possível”, diz Patricia.
- Sirva de modelo, não reforce o comportamento agressivo com as suas atitudes. Mostre interesse na vida e atividades do pequeno, separando um tempo exclusivo para conversa e brincadeiras.
- Entre em acordo com o pai. Os dois precisam ser coerentes e ter a mesma postura perante os acessos de birra.
- O mais importante: imponha limites.
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