Lair Ribeiro
Tudo o que foi codificado em sua mente durante a infância ou a adolescência pode ser modificado pela linguagem. Tanto os conceitos quanto os preconceitos sobre os mais variados assuntos, tudo pode mudar!
Há um tipo de linguagem que gera ação e outro que não gera ação.
Se você disser que a sala está quente, por exemplo, isso não modifica em nada a condição da sala. Se ela estava quente, continuará quente.
Já, se você pedir para alguém abrir a janela, pois a sala está quente, poderá haver alguma alteração, não é mesmo? Você não apenas dirá alguma coisa, como fará uma solicitação.
Solicitação é um tipo de linguagem que gera ação. E declaração também.
A declaração é um tipo de linguagem que gera ação, mas é preciso ter autoridade para utilizá-la. Se um homem e uma mulher comparecem diante de mim para se casar, eu os mandaria procurar um juiz, pois eu não tenho autoridade para isso. Um juiz, porém, pode declará-los marido e mulher. E mesmo que no minuto seguinte à declaração do juiz um deles diga que mudou de idéia, a declaração feita pelo juiz já terá mudado a realidade jurídica daquelas duas pessoas: elas, agora, são marido e mulher. E para mudar essa condição, só mesmo uma nova declaração do juiz em um processo de divórcio.
A declaração cria realidade.
Eu lhe pergunto agora: quem tem mais autoridade sobre você? Você. Quando você tinha 5 anos, eram seus pais. Mas hoje é você.
Imagine que você tem 5 anos de idade e um indivíduo, que tem duas vezes o seu tamanho e cinco vezes o seu peso, aproxima-se e diz que você é estúpido. Se você não fosse estúpido, ficaria na hora!
Mas o que é, nesse exemplo, “ser estúpido”? É linguagem. Então, se é linguagem, isso pode ser recriado aqui e agora.
Hoje, você tem autoridade para declarar o que você é. E o que você declarar é o que passará a ser a sua realidade. Você pode fazer declarações com relação àquilo que você quer ser ou gostaria de ser. Comece logo.
Faça pelo menos cinco declarações que considere as mais importantes. Vou lhe dar algumas dicas, que você pode aproveitar, mas pense também em outras.
— Eu declaro que sou inteligente.
— Eu declaro que sou próspero.
— Eu declaro que sou a força criadora da minha vida.
— Eu declaro que sou livre.
— Eu declaro que sou sincero comigo mesmo.
— Eu declaro que sou sadio.
Com as suas declarações, você cria o ser, que vai levá-lo a fazer a ação correspondente e, em conseqüência, o levará a ter o resultado da sua ação.
Primeiro você é, depois você faz, depois você tem.
As pessoas costumam dizer: “Ah, se eu tivesse dinheiro, faria o que os ricos fazem”.
Não é esse o caminho. As coisas funcionam assim:
1º. Você declara que é próspero.
2º. Você passa a fazer o que as pessoas prósperas fazem.
3º. Você tem prosperidade.
O segredo está na ordem das coisas. Não é ter-fazer-ser, como a maioria das pessoas pensa, mas ser-fazer-ter. Lembre-se disso.
sábado, 7 de abril de 2012
Ideias e ideais de indignação global
“É verdade que a maioria dos manifestantes não possui metas políticas definidas, não está organizada em torno de lideranças ou partidos. Mas isso não é suficiente para impedir uma transformação profunda nas sociedades contemporâneas. No mínimo, é o início de um processo de conscientização.”
Este é o tom da entrevista com a socióloga e professora na Universidade de Brasília, Marcos Sandrini, sobre as manifestações que se espalharam pelo mundo em 2011, entre elas a que ficou conhecida como Ocupe Wall Street.
Christiana Soares de Freitas,
socióloga e professora na Universidade de Brasília.
Endereço eletrônico: cfreitas@unb.br
Mundo Jovem: Qual é a motivação do movimento Ocupe Wall Street e de outros similares espalhados pelo mundo?
Christiana Soares de Freitas: Entre os candidatos à personalidade do ano de 2011 da revista Time, destacaram-se celebridades como a duquesa Kate Middleton. Para surpresa de todos, a “personalidade” eleita foi o manifestante (the protester). Em extensa matéria que justifica a escolha, diversos jornalistas e alguns acadêmicos expuseram a força e o poder dos movimentos sociais ao longo de 2011.
Se pensarmos em razões comuns a praticamente todos os protestos, podemos citar a busca por maior igualdade de condições entre os indivíduos, mais chances de obtenção de empregos e salários melhores, justiça social e democracia. Portanto existe um conjunto de ideias e de ideais que, de alguma forma, conecta manifestantes de todo o planeta como um efeito-dominó.
Mundo Jovem: Onde começaram essas manifestações?
Christiana Soares de Freitas: O primeiro movimento que observamos ocorreu na Tunísia, no dia 19 de dezembro de 2010. Mohamed Bouazizi, jovem de 26 anos, graduado, sem emprego, vendia frutas e vegetais em um pequeno carrinho empurrado a mão. Quando indagado pela polícia sobre sua licença para aquele trabalho, Bouazizi informou que não a possuía. A polícia confiscou seu carrinho. Desesperado, ele ateou fogo ao próprio corpo.
Jovens da cidade, ao ouvir e ler sobre a fatalidade, iniciaram protestos contra o sistema político e econômico vigente no país. “Armados” de celulares e internet, eles começaram o movimento que em menos de 40 dias ocasionou a derrubada do então presidente Ben Ali, no poder havia 22 anos.
A revolução na Tunísia foi resultado de uma grave crise econômica. A taxa de desemprego, entre a população de 15 a 29 anos, estava em 30%. Foram formados, como se disse, batalhões de jovens diplomados. Indivíduos escolarizados supostamente falariam “a linguagem refinada dos direitos humanos, da liberdade, da democracia”, como afirmou a jornalista Sarah Ben Néfissa, do Le Monde.
Mundo Jovem: Que bandeiras são defendidas?
Christiana Soares de Freitas: Após a revolta na Tunísia, populações de países vizinhos, como Síria e Argélia, também começaram a protestar contra a fome, o desemprego e a repressão política. No mês de janeiro, logo após a insurreição na Tunísia e inspirados pelas revoltas nesse país tão próximo, jovens do Egito aderiram às manifestações e aprenderam com os tunisianos a realizá-las. Em entrevistas, muitos afirmaram que as lições aprendidas com o país vizinho não eram apenas inspiradoras, mas práticas também. Possuíam um manual de como transformar uma ditadura em um regime democrático de forma pacífica.
Alguns meses depois, surgiu o movimento Los Indignados na Espanha. Seu slogan apontava a direção dos protestos: “Nós não somos bens nas mãos de políticos e de banqueiros”. Logo após a Espanha, protestos na Grécia expressavam a indignação da sua população com a situação política e econômica. Enquanto os protestos na Grécia continuavam, movimentos similares espalharam-se por Israel e Inglaterra. Pesquisadores da London School of Economics afirmaram: “Esses manifestantes estão motivados pela raiva contra a pobreza, o desemprego e a desigualdade”.
Mundo Jovem: Como iniciou o movimento Ocupe Wall Street?
Christiana Soares de Freitas: Através do apoio dos meios de comunicação alternativos e da internet, os protestos tiveram início nos Estados Unidos. Mensagens no Twitter chamavam a população, e-mails afirmavam: “A América precisa de sua própria Tahir!” Um outro tweet conclamava a todos abertamente: “A nossa demanda: ocupar Wall Street no dia 17 de setembro. Tragam barracas”. Em poucos dias montou-se um acampamento em um espaço público, sem previsão de desocupação, visando a protestar democraticamente contra a situação norte-americana de crise econômica, desemprego e a ameaça de redução dos custos governamentais com gastos sociais. Com o slogan “Nós somos os 99%”, protestavam sem clareza exata de ações futuras para transformar a situação caótica da qual reclamavam.
Além desses países, não podemos nos esquecer do México, do Chile, da Rússia, e de tantos que demonstraram a mesma indignação estampada nos rostos cobertos de substâncias para proteção contra gás lacrimogêneo e nas faces de mães desesperadas por perderem seus filhos por uma causa que começava a nascer com intensidade em todo o planeta: a luta por um mundo contra a injustiça social.
Mundo Jovem: Existe uma presença marcante da juventude?
Christiana Soares de Freitas: A faixa etária predominante entre os manifestantes é de 18 a 38 anos. Começam a perceber, nos meios de comunicação, formas de mobilização e de mostrar sua revolta com situações políticas e econômicas que não os favorecem em nada. O movimento contra a Reforma da Previdência, na França, no final de 2010, já pode ser apontado como o início desse momento histórico. Tendo como alvo inicial os aposentados, as manifestações terminaram com a presença maciça de jovens revoltados contra o sistema, segurando cartazes que perguntavam: “Estamos trabalhando para viver ou vivendo para trabalhar?.
Mundo Jovem: Quem organiza? Há lideranças?
Christiana Soares de Freitas: Essa é uma característica interessante dos movimentos: não há lideranças destacadas, previamente selecionadas. Observamos isso com clareza no Ocupe Wall Street. Esse pode ser um problema: ao mesmo tempo em que não ter um líder talvez possa significar mais democracia, essa característica gera uma ausência de planos e metas para transformar a situação a longo prazo.
Mundo Jovem: Como repercute no Brasil?
Christiana Soares de Freitas: No Brasil, assim como em outros países em que observamos as manifestações, percebemos características de um tipo específico de associativismo, observado a partir da década de 1990. Ele resulta de processos de mobilizações de indivíduos não associados, na maioria das vezes, a militantes que seguem diretrizes de alguma organização. Essas formas de mobilização não se configuram como um ativismo de militância político-ideológica, mas um ativismo voltado para questões humanitárias, em que podem ocorrer mobilizações pontuais, como protestos contra a corrupção, por exemplo.
Em Brasília, tivemos inúmeros exemplos desse tipo de protesto. No início de 2008 foram descobertos atos de corrupção cometidos pelo então reitor da UnB. A principal arma dos estudantes foram os blogs criados para informar os grupos envolvidos e traçar estratégias de ação para o alcance dos objetivos estabelecidos pelo movimento. No dia 13 de abril, após a ocupação da Reitoria pelos estudantes, o reitor pediu exoneração do cargo.
Exemplo mais recente ocorreu no dia 7 de setembro de 2011: um protesto organizado exclusivamente pelo Facebook levou mais de 20 mil pessoas às ruas de Brasília pela cassação de Jaqueline Roriz. Na página oficial do evento, no Facebook (“Todos juntos contra a corrupção”), 27.206 pessoas confirmaram a participação.
No Amazonas, jovens de uma pequena cidade da região organizaram a Rádio Japiim, uma rede comunitária que utiliza a internet para informar a população local sobre questões essenciais de saúde. É um meio que conecta a população e que tem poder de fazer com que essa minoria se organize politicamente. A juventude descobriu um instrumento de luta e conscientização de sua população.
Mundo Jovem: São sinais de que o sistema econômico e político atual está em declínio?
Christiana Soares de Freitas: Não necessariamente. Entretanto temos uma certeza: os movimentos começaram, especialmente na Europa e na América, porque a população já não está mais extasiada com as mudanças e os benefícios do capitalismo informacional, especialmente os da primeira década do século 21, quando a internet abria a todos portas inimagináveis de comunicação, informação e interação. Fica claro que os indivíduos, agora, querem mais do que isso. Uma vez dominadas as tecnologias da informação, pessoas das mais diversas nacionalidades começam a perceber que elas podem contribuir para transformações mais profundas no mundo que beneficiem a paz, a democracia e a justiça.
Tão importante quanto observar um possível declínio do sistema econômico atual é refletir sobre o significado de se fazer política no início do século 21. A expansão e o redimensionamento das relações sociais e das mobilizações espontâneas revelam-se tão ou mais significativas do que a participação por meios democráticos clássicos, como o voto ou a filiação partidária. As novas formas de ação e de mobilização política favorecem e expandem a democracia participativa.
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Ciberativismo e transformação social
O principal fator que faz a internet colaborar imensamente para o sucesso dessas manifestações é a sua possibilidade de transformar qualquer tweet, qualquer post, qualquer vídeo em algo viral. A notícia ou o vídeo da morte de um rapaz em plena praça pública, como em Tahir, por exemplo, pode mobilizar, rapidamente, milhares de pessoas.
O ciberativismo político, observado nos países das manifestações, foi um movimento em prol da dignidade humana, contra a corrupção, reivindicando liberdade de expressão, emprego e democracia. Uma característica marcante desses movimentos é que não estão relacionados, diretamente, a formas institucionais de mobilização política. Outro traço importante é a possibilidade de ampliação das formas de exercício da cidadania por meio das mobilizações políticas em mídias sociais.
As ações no ciberespaço, associadas a mobilizações no espaço físico, geram formas específicas de organização dos cidadãos, podendo ampliar seu poder de reivindicação e conquista de direitos. Ou seja, as possibilidades de mobilização sofrem um impulso significativo quando associadas aos recursos da mobilidade tecnológica, principalmente dos celulares com acesso à internet.
A camada da população que utiliza as tecnologias da informação e comunicação para promover suas lutas e reivindicações tem aprendido a exercer a cidadania nos diversos espaços públicos existentes, inclusive naqueles do ciberespaço. Isso pode vir a colaborar para uma progressiva conscientização política, levando os indivíduos à organização e ao clamor por transformações. É a conscientização política que faz com que as mídias sociais sejam utilizadas para impulsionar mudanças.
A ideia central aqui sugerida, portanto, é a de que as relações humanas transformam as mídias sociais e são por elas transformadas. Práticas individuais e coletivas orientam o desenvolvimento e a expansão das mídias sociais e, ao mesmo tempo, são por elas orientadas. Existe a possibilidade de ampliação da participação de indivíduos e grupos nas esferas públicas e, com isso, a potencial alteração de padrões de comunicação, de manifestações políticas e de exercício de cidadania.
Jornal Mundo Jovem: Entrevista publicada na edição nº 425, abril de 2012.
“É verdade que a maioria dos manifestantes não possui metas políticas definidas, não está organizada em torno de lideranças ou partidos. Mas isso não é suficiente para impedir uma transformação profunda nas sociedades contemporâneas. No mínimo, é o início de um processo de conscientização.”
Este é o tom da entrevista com a socióloga e professora na Universidade de Brasília, Marcos Sandrini, sobre as manifestações que se espalharam pelo mundo em 2011, entre elas a que ficou conhecida como Ocupe Wall Street.
Christiana Soares de Freitas,
socióloga e professora na Universidade de Brasília.
Endereço eletrônico: cfreitas@unb.br
Mundo Jovem: Qual é a motivação do movimento Ocupe Wall Street e de outros similares espalhados pelo mundo?
Christiana Soares de Freitas: Entre os candidatos à personalidade do ano de 2011 da revista Time, destacaram-se celebridades como a duquesa Kate Middleton. Para surpresa de todos, a “personalidade” eleita foi o manifestante (the protester). Em extensa matéria que justifica a escolha, diversos jornalistas e alguns acadêmicos expuseram a força e o poder dos movimentos sociais ao longo de 2011.
Se pensarmos em razões comuns a praticamente todos os protestos, podemos citar a busca por maior igualdade de condições entre os indivíduos, mais chances de obtenção de empregos e salários melhores, justiça social e democracia. Portanto existe um conjunto de ideias e de ideais que, de alguma forma, conecta manifestantes de todo o planeta como um efeito-dominó.
Mundo Jovem: Onde começaram essas manifestações?
Christiana Soares de Freitas: O primeiro movimento que observamos ocorreu na Tunísia, no dia 19 de dezembro de 2010. Mohamed Bouazizi, jovem de 26 anos, graduado, sem emprego, vendia frutas e vegetais em um pequeno carrinho empurrado a mão. Quando indagado pela polícia sobre sua licença para aquele trabalho, Bouazizi informou que não a possuía. A polícia confiscou seu carrinho. Desesperado, ele ateou fogo ao próprio corpo.
Jovens da cidade, ao ouvir e ler sobre a fatalidade, iniciaram protestos contra o sistema político e econômico vigente no país. “Armados” de celulares e internet, eles começaram o movimento que em menos de 40 dias ocasionou a derrubada do então presidente Ben Ali, no poder havia 22 anos.
A revolução na Tunísia foi resultado de uma grave crise econômica. A taxa de desemprego, entre a população de 15 a 29 anos, estava em 30%. Foram formados, como se disse, batalhões de jovens diplomados. Indivíduos escolarizados supostamente falariam “a linguagem refinada dos direitos humanos, da liberdade, da democracia”, como afirmou a jornalista Sarah Ben Néfissa, do Le Monde.
Mundo Jovem: Que bandeiras são defendidas?
Christiana Soares de Freitas: Após a revolta na Tunísia, populações de países vizinhos, como Síria e Argélia, também começaram a protestar contra a fome, o desemprego e a repressão política. No mês de janeiro, logo após a insurreição na Tunísia e inspirados pelas revoltas nesse país tão próximo, jovens do Egito aderiram às manifestações e aprenderam com os tunisianos a realizá-las. Em entrevistas, muitos afirmaram que as lições aprendidas com o país vizinho não eram apenas inspiradoras, mas práticas também. Possuíam um manual de como transformar uma ditadura em um regime democrático de forma pacífica.
Alguns meses depois, surgiu o movimento Los Indignados na Espanha. Seu slogan apontava a direção dos protestos: “Nós não somos bens nas mãos de políticos e de banqueiros”. Logo após a Espanha, protestos na Grécia expressavam a indignação da sua população com a situação política e econômica. Enquanto os protestos na Grécia continuavam, movimentos similares espalharam-se por Israel e Inglaterra. Pesquisadores da London School of Economics afirmaram: “Esses manifestantes estão motivados pela raiva contra a pobreza, o desemprego e a desigualdade”.
Mundo Jovem: Como iniciou o movimento Ocupe Wall Street?
Christiana Soares de Freitas: Através do apoio dos meios de comunicação alternativos e da internet, os protestos tiveram início nos Estados Unidos. Mensagens no Twitter chamavam a população, e-mails afirmavam: “A América precisa de sua própria Tahir!” Um outro tweet conclamava a todos abertamente: “A nossa demanda: ocupar Wall Street no dia 17 de setembro. Tragam barracas”. Em poucos dias montou-se um acampamento em um espaço público, sem previsão de desocupação, visando a protestar democraticamente contra a situação norte-americana de crise econômica, desemprego e a ameaça de redução dos custos governamentais com gastos sociais. Com o slogan “Nós somos os 99%”, protestavam sem clareza exata de ações futuras para transformar a situação caótica da qual reclamavam.
Além desses países, não podemos nos esquecer do México, do Chile, da Rússia, e de tantos que demonstraram a mesma indignação estampada nos rostos cobertos de substâncias para proteção contra gás lacrimogêneo e nas faces de mães desesperadas por perderem seus filhos por uma causa que começava a nascer com intensidade em todo o planeta: a luta por um mundo contra a injustiça social.
Mundo Jovem: Existe uma presença marcante da juventude?
Christiana Soares de Freitas: A faixa etária predominante entre os manifestantes é de 18 a 38 anos. Começam a perceber, nos meios de comunicação, formas de mobilização e de mostrar sua revolta com situações políticas e econômicas que não os favorecem em nada. O movimento contra a Reforma da Previdência, na França, no final de 2010, já pode ser apontado como o início desse momento histórico. Tendo como alvo inicial os aposentados, as manifestações terminaram com a presença maciça de jovens revoltados contra o sistema, segurando cartazes que perguntavam: “Estamos trabalhando para viver ou vivendo para trabalhar?.
Mundo Jovem: Quem organiza? Há lideranças?
Christiana Soares de Freitas: Essa é uma característica interessante dos movimentos: não há lideranças destacadas, previamente selecionadas. Observamos isso com clareza no Ocupe Wall Street. Esse pode ser um problema: ao mesmo tempo em que não ter um líder talvez possa significar mais democracia, essa característica gera uma ausência de planos e metas para transformar a situação a longo prazo.
Mundo Jovem: Como repercute no Brasil?
Christiana Soares de Freitas: No Brasil, assim como em outros países em que observamos as manifestações, percebemos características de um tipo específico de associativismo, observado a partir da década de 1990. Ele resulta de processos de mobilizações de indivíduos não associados, na maioria das vezes, a militantes que seguem diretrizes de alguma organização. Essas formas de mobilização não se configuram como um ativismo de militância político-ideológica, mas um ativismo voltado para questões humanitárias, em que podem ocorrer mobilizações pontuais, como protestos contra a corrupção, por exemplo.
Em Brasília, tivemos inúmeros exemplos desse tipo de protesto. No início de 2008 foram descobertos atos de corrupção cometidos pelo então reitor da UnB. A principal arma dos estudantes foram os blogs criados para informar os grupos envolvidos e traçar estratégias de ação para o alcance dos objetivos estabelecidos pelo movimento. No dia 13 de abril, após a ocupação da Reitoria pelos estudantes, o reitor pediu exoneração do cargo.
Exemplo mais recente ocorreu no dia 7 de setembro de 2011: um protesto organizado exclusivamente pelo Facebook levou mais de 20 mil pessoas às ruas de Brasília pela cassação de Jaqueline Roriz. Na página oficial do evento, no Facebook (“Todos juntos contra a corrupção”), 27.206 pessoas confirmaram a participação.
No Amazonas, jovens de uma pequena cidade da região organizaram a Rádio Japiim, uma rede comunitária que utiliza a internet para informar a população local sobre questões essenciais de saúde. É um meio que conecta a população e que tem poder de fazer com que essa minoria se organize politicamente. A juventude descobriu um instrumento de luta e conscientização de sua população.
Mundo Jovem: São sinais de que o sistema econômico e político atual está em declínio?
Christiana Soares de Freitas: Não necessariamente. Entretanto temos uma certeza: os movimentos começaram, especialmente na Europa e na América, porque a população já não está mais extasiada com as mudanças e os benefícios do capitalismo informacional, especialmente os da primeira década do século 21, quando a internet abria a todos portas inimagináveis de comunicação, informação e interação. Fica claro que os indivíduos, agora, querem mais do que isso. Uma vez dominadas as tecnologias da informação, pessoas das mais diversas nacionalidades começam a perceber que elas podem contribuir para transformações mais profundas no mundo que beneficiem a paz, a democracia e a justiça.
Tão importante quanto observar um possível declínio do sistema econômico atual é refletir sobre o significado de se fazer política no início do século 21. A expansão e o redimensionamento das relações sociais e das mobilizações espontâneas revelam-se tão ou mais significativas do que a participação por meios democráticos clássicos, como o voto ou a filiação partidária. As novas formas de ação e de mobilização política favorecem e expandem a democracia participativa.
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Ciberativismo e transformação social
O principal fator que faz a internet colaborar imensamente para o sucesso dessas manifestações é a sua possibilidade de transformar qualquer tweet, qualquer post, qualquer vídeo em algo viral. A notícia ou o vídeo da morte de um rapaz em plena praça pública, como em Tahir, por exemplo, pode mobilizar, rapidamente, milhares de pessoas.
O ciberativismo político, observado nos países das manifestações, foi um movimento em prol da dignidade humana, contra a corrupção, reivindicando liberdade de expressão, emprego e democracia. Uma característica marcante desses movimentos é que não estão relacionados, diretamente, a formas institucionais de mobilização política. Outro traço importante é a possibilidade de ampliação das formas de exercício da cidadania por meio das mobilizações políticas em mídias sociais.
As ações no ciberespaço, associadas a mobilizações no espaço físico, geram formas específicas de organização dos cidadãos, podendo ampliar seu poder de reivindicação e conquista de direitos. Ou seja, as possibilidades de mobilização sofrem um impulso significativo quando associadas aos recursos da mobilidade tecnológica, principalmente dos celulares com acesso à internet.
A camada da população que utiliza as tecnologias da informação e comunicação para promover suas lutas e reivindicações tem aprendido a exercer a cidadania nos diversos espaços públicos existentes, inclusive naqueles do ciberespaço. Isso pode vir a colaborar para uma progressiva conscientização política, levando os indivíduos à organização e ao clamor por transformações. É a conscientização política que faz com que as mídias sociais sejam utilizadas para impulsionar mudanças.
A ideia central aqui sugerida, portanto, é a de que as relações humanas transformam as mídias sociais e são por elas transformadas. Práticas individuais e coletivas orientam o desenvolvimento e a expansão das mídias sociais e, ao mesmo tempo, são por elas orientadas. Existe a possibilidade de ampliação da participação de indivíduos e grupos nas esferas públicas e, com isso, a potencial alteração de padrões de comunicação, de manifestações políticas e de exercício de cidadania.
Jornal Mundo Jovem: Entrevista publicada na edição nº 425, abril de 2012.
Reconhecimento e Gratidão
“Quantas vezes eu quis tão longe buscar o que nunca percebi. Por tantos lugares passei. Mas afinal você sempre esteve aqui...” Música: Obrigado Por Estar Aqui – Rosa de Saron
Talvez uma das ações mais nobres do ser humano é saber reconhecer e agradecer o outro. Se pararmos para refletir sobre nossas conquistas iremos perceber que sempre existiram pessoas nos auxiliando de forma ativa “colocando a mão na massa” ou nos encorajando para não desistirmos no meio do caminho.
Estas pessoas são: nossa família, funcionários, colegas de trabalho, clientes, fornecedores, contatos comerciais ou até mesmo pessoas que simplesmente admiram o nosso trabalho e torcem pelo nosso sucesso. Cada um de nós tem os seus “apoiadores e impulsionadores” que de alguma forma nos ajudam a atingir nossas metas pessoais e profissionais e a estas pessoas devemos nosso reconhecimento e gratidão.
Gosto muito de pesquisar o significado das palavras no dicionário, e o termo reconhecer tem vários significados entre eles: conhecer de novo, admitir como certo, aceitar, constatar, declarar, mostrar-se agradecido, etc. Já o termo agradecer significa: mostrar-se grato, demonstrar ou manifestar gratidão, retribuir e recompensar.
É interessante perceber que quando reconhecemos e agradecemos alguém por algo, fazemos uma demonstração de humildade, apreço pelo outro, aceitamos que sozinhos somos mais fracos e juntos somos fortes, deixamos a outra pessoa mais feliz, massageada em seu ego e principalmente a fazemos ter vontade de nos ajudar mais uma vez, pois ela percebe que seu esforço foi reconhecido.
Sempre é tempo de agradecer e reconhecer nossos “apoiadores e impulsionadores” e podemos fazer isso através de um muito obrigado, um abraço, elogio, telefonema, e-mail, presentear, proporcionar uma confraternização entre funcionários, uma convenção comercial, premiar financeiramente, fazer uma visita para um importante cliente, oferecer uma palestra que valorize ainda mais nossa equipe, enfim cabe a cada indivíduo refletir sobre a quem devemos agradecer e como faremos para demonstrar gratidão.
Inclua Deus nesta lista, sempre o temos como nosso maior incentivador, e ele pede pouco pela sua ajuda. Apenas o nosso amor! Amar a Deus também significa respeito por tudo aquilo que ele criou.
Reconheça, agradeça e afine-se para o sucesso!
Fabiano Brum
contato@fabianobrum.com.br
Palestrante especialista em motivação.
Talvez uma das ações mais nobres do ser humano é saber reconhecer e agradecer o outro. Se pararmos para refletir sobre nossas conquistas iremos perceber que sempre existiram pessoas nos auxiliando de forma ativa “colocando a mão na massa” ou nos encorajando para não desistirmos no meio do caminho.
Estas pessoas são: nossa família, funcionários, colegas de trabalho, clientes, fornecedores, contatos comerciais ou até mesmo pessoas que simplesmente admiram o nosso trabalho e torcem pelo nosso sucesso. Cada um de nós tem os seus “apoiadores e impulsionadores” que de alguma forma nos ajudam a atingir nossas metas pessoais e profissionais e a estas pessoas devemos nosso reconhecimento e gratidão.
Gosto muito de pesquisar o significado das palavras no dicionário, e o termo reconhecer tem vários significados entre eles: conhecer de novo, admitir como certo, aceitar, constatar, declarar, mostrar-se agradecido, etc. Já o termo agradecer significa: mostrar-se grato, demonstrar ou manifestar gratidão, retribuir e recompensar.
É interessante perceber que quando reconhecemos e agradecemos alguém por algo, fazemos uma demonstração de humildade, apreço pelo outro, aceitamos que sozinhos somos mais fracos e juntos somos fortes, deixamos a outra pessoa mais feliz, massageada em seu ego e principalmente a fazemos ter vontade de nos ajudar mais uma vez, pois ela percebe que seu esforço foi reconhecido.
Sempre é tempo de agradecer e reconhecer nossos “apoiadores e impulsionadores” e podemos fazer isso através de um muito obrigado, um abraço, elogio, telefonema, e-mail, presentear, proporcionar uma confraternização entre funcionários, uma convenção comercial, premiar financeiramente, fazer uma visita para um importante cliente, oferecer uma palestra que valorize ainda mais nossa equipe, enfim cabe a cada indivíduo refletir sobre a quem devemos agradecer e como faremos para demonstrar gratidão.
Inclua Deus nesta lista, sempre o temos como nosso maior incentivador, e ele pede pouco pela sua ajuda. Apenas o nosso amor! Amar a Deus também significa respeito por tudo aquilo que ele criou.
Reconheça, agradeça e afine-se para o sucesso!
Fabiano Brum
contato@fabianobrum.com.br
Palestrante especialista em motivação.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
As novas tecnologias e as profissões
A partir de meados de 1990 com o desenvolvimento e o aprimoramento das tecnologias e dos meios de comunicação, principalmente com o uso da rede mundial de computadores (internet), houve um significativo aumento na quantidade de dados e informações recebidos diariamente pelas pessoas através de diferentes meios de comunicação.
As novas tecnologias influenciam os meios de comunicação e trazem grandes mudanças na forma das pessoas interagirem umas com as outras. A maioria das novas tecnologias se caracteriza por tornar ágil o conteúdo da comunicação, através da digitalização e da comunicação em redes, para receber, transmitir e distribuir as informações por textos, imagens, vídeos e sons em tempo quase que real.
O fácil acesso aos meios de comunicação e a grande circulação das informações, aumentaram o interesse pela renovação contínua do conhecimento, num processo constante de mudanças de princípios e conceitos. Este constante desenvolvimento tecnológico, acabou gerando uma verdadeira revolução em diversas profissões. Profissões que existiam a vinte anos atrás, hoje não existem mais, ou se existem estão passando por algum tipo de transformação devido a era digital. Outras que não existiam , hoje são uma realidade e muitas outras profissões certamente surgirão nos próximos anos.
Em muitos casos, o uso da mão de obra está sendo substituído pela tecnologia. Muitas profissões acabaram desaparecendo ou quase desaparecendo como é o caso dos guardiões (foram substituídos por alarmes eletrônicos); as telefonistas (estão sendo substituídos pelo atendimento eletrônico); os caixas de banco (substituídos pelo caixa-rápido); os carteiros (trocados por e-mails e correspondência eletrônica).
Por outro lado, as mudanças tecnológicas estão fazendo uma grande diferença para outras profissões, tais como o telemarketing (é uma das profissões que mais gerou empregos nos últimos tempos), profissionais da área médica (que hoje contam com aparelhos que dispõem de novas tecnologias e que proporcionam diagnósticos mais precisos), profissionais da área da educação (que hoje podem contar com a tecnologia do data show, da internet, o que torna o aprendizado mais dinâmico) e tantos outros.
Se muitas profissões foram extintas e se outras se desenvolveram muito com o advento da tecnologia, há ainda o grupo das novas profissões, que surgiram como os administradores de comunidades virtuais; bibliotecários de bibliotecas virtuais; profissionais da internet como web-designer, especialista em redes sociais, entre inúmeros outros.
É fato que as inovações tecnológicas trouxeram profundas mudanças para a sociedade e isso se estende ao mercado de trabalho. Temos que ter em mente que as novas tecnologias não geram desemprego, o que ocorre é uma mudança nos tipos de vagas disponíveis e a exigência de novas qualificações para os postos de trabalho e isso faz com que os profissionais das mais diversas áreas tenham o desafio de se mostrar competentes e inovadores em suas áreas de atuação para garantir o seu espaço em meio a constante inovação tecnológica.
Rosemary de Ross
rose.ross@brturbo.com.br
Formada em Letras (Funesp). Cursou Teologia para Leigos. É escritora e autora dos livros: "Mensagens e orações para diversas situações do dia a dia" e '"Uma mensagem por dia, o ano todo", da Paulinas Editora.
As novas tecnologias influenciam os meios de comunicação e trazem grandes mudanças na forma das pessoas interagirem umas com as outras. A maioria das novas tecnologias se caracteriza por tornar ágil o conteúdo da comunicação, através da digitalização e da comunicação em redes, para receber, transmitir e distribuir as informações por textos, imagens, vídeos e sons em tempo quase que real.
O fácil acesso aos meios de comunicação e a grande circulação das informações, aumentaram o interesse pela renovação contínua do conhecimento, num processo constante de mudanças de princípios e conceitos. Este constante desenvolvimento tecnológico, acabou gerando uma verdadeira revolução em diversas profissões. Profissões que existiam a vinte anos atrás, hoje não existem mais, ou se existem estão passando por algum tipo de transformação devido a era digital. Outras que não existiam , hoje são uma realidade e muitas outras profissões certamente surgirão nos próximos anos.
Em muitos casos, o uso da mão de obra está sendo substituído pela tecnologia. Muitas profissões acabaram desaparecendo ou quase desaparecendo como é o caso dos guardiões (foram substituídos por alarmes eletrônicos); as telefonistas (estão sendo substituídos pelo atendimento eletrônico); os caixas de banco (substituídos pelo caixa-rápido); os carteiros (trocados por e-mails e correspondência eletrônica).
Por outro lado, as mudanças tecnológicas estão fazendo uma grande diferença para outras profissões, tais como o telemarketing (é uma das profissões que mais gerou empregos nos últimos tempos), profissionais da área médica (que hoje contam com aparelhos que dispõem de novas tecnologias e que proporcionam diagnósticos mais precisos), profissionais da área da educação (que hoje podem contar com a tecnologia do data show, da internet, o que torna o aprendizado mais dinâmico) e tantos outros.
Se muitas profissões foram extintas e se outras se desenvolveram muito com o advento da tecnologia, há ainda o grupo das novas profissões, que surgiram como os administradores de comunidades virtuais; bibliotecários de bibliotecas virtuais; profissionais da internet como web-designer, especialista em redes sociais, entre inúmeros outros.
É fato que as inovações tecnológicas trouxeram profundas mudanças para a sociedade e isso se estende ao mercado de trabalho. Temos que ter em mente que as novas tecnologias não geram desemprego, o que ocorre é uma mudança nos tipos de vagas disponíveis e a exigência de novas qualificações para os postos de trabalho e isso faz com que os profissionais das mais diversas áreas tenham o desafio de se mostrar competentes e inovadores em suas áreas de atuação para garantir o seu espaço em meio a constante inovação tecnológica.
Rosemary de Ross
rose.ross@brturbo.com.br
Formada em Letras (Funesp). Cursou Teologia para Leigos. É escritora e autora dos livros: "Mensagens e orações para diversas situações do dia a dia" e '"Uma mensagem por dia, o ano todo", da Paulinas Editora.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Educação para crescer, desafio essencial
O Brasil e os brasileiros vivem um momento ímpar. O crescimento e a prosperidade alcançados nos últimos anos, aliados ao incremento e fortalecimento do mercado internocomo resultado da conquista de melhorias na distribuição de renda, nos têm garantido uma exposição internacional inédita, o que contribui para realimentar o já positivo potencial de evolução. Diante dessa onda positiva, é natural que percebamos com maior nitidez algumas deficiências, especialmente as que surgiram nos momentos mais difíceis de nossa curta trajetória como nação, que soma pouco mais de 500 anos.
Uma das mais perceptíveis distorções está vinculada à qualidade da educação. Como país em pleno desenvolvimento, a necessidade de pessoas preparadas para ocupar as mais variadas funções profissionais tem crescido fortemente. Surge aí um importante gargalo vivido por empresas, empreendedores, instituições, entidades e organismos públicos e privados. Também chamado de “apagão” da mão de obra, o fenômeno ameaça gravemente o potencial de expansão de setores inteiros, em razão da escassez de pessoal capacitado para assumir postos detrabalho oferecidos, independentemente do grau de instrução exigido.
O Brasil somou importantes conquistas na área do ensino nas últimas décadas. Primeiramente, está sendo garantido acesso a todos os ingressantes no Ensino Fundamental. Assim, a quase totalidade das crianças desfruta do direito constitucional àescolaridade gratuita. O problema é garantir a adesão para que deem continuidade aos estudos ao longo dos anos. Também foi ampliada a oferta devagas no Ensino Superior, não só com o crescimento e aumento da rede de universidades públicas, mas, também, com a abertura à expansão das chamadasInstituições de Ensino Superior privadas, apoiadas, inclusive, por programas de concessão de bolsas ou de financiamento estudantil, como, respectivamente, o ProUni e o FIES, mantidos pela União.
Assim, o motor de grandes preocupações e esforços de governos, instituições, empresas e autoridades vinculadas à educação é a oferta de um ensino de melhor qualidade em todos os níveis educacionais. É preocupante perceber que, apesar desses esforços, a evolução nesse sentido tem ficado aquém do esperado. Neste mês de fevereiro, o movimento Todos pela Educação, que instituiu metas a serem atingidas até 2022, divulgou dados preocupantes, que indicam que, sem mudanças consideráveis, as referidas metas podem não ser atingidas, especialmente em razão do ingresso tardio de nossas crianças nasescolas, dos altos índices de repetência e do elevado número de matriculados que abandonam seus estudos.
Apesar de as instâncias governamentais estarem se esforçando para garantir o acesso à escola, segundo os objetivos intermediários estabelecidos pelo movimento, nenhuma unidade da Federação superou, em 2010, a meta estabelecida, que previa 93,4% de todas as crianças e jovens entre 4 e 17 anos matriculadas e frequentando a escola. Até 2022, o percentual estabelecido pelo movimento é de 98%.
O País todo e o empresariado brasileiro, em especial, precisam contar com pessoas bem capacitadas a assumirem as demandas do crescimento, que tendem inclusive a evoluir. Nesse sentido, a educação de qualidade é essencial para garantir aforça intelectual e profissional necessária para atender à demanda do capital humano, sem dúvida o principal pilar de nosso progresso e soberania em termos de conhecimento. Os desafios não são poucos, mas a coordenação de esforços dedicados para qualificar o ensino e a capacitação oferecida aos brasileiros será um fator crucial para a consolidação do desenvolvimento.
Pedro Melo
fernanda@viveiros.com.br
Presidente da KPMG no Brasil.
Uma das mais perceptíveis distorções está vinculada à qualidade da educação. Como país em pleno desenvolvimento, a necessidade de pessoas preparadas para ocupar as mais variadas funções profissionais tem crescido fortemente. Surge aí um importante gargalo vivido por empresas, empreendedores, instituições, entidades e organismos públicos e privados. Também chamado de “apagão” da mão de obra, o fenômeno ameaça gravemente o potencial de expansão de setores inteiros, em razão da escassez de pessoal capacitado para assumir postos detrabalho oferecidos, independentemente do grau de instrução exigido.
O Brasil somou importantes conquistas na área do ensino nas últimas décadas. Primeiramente, está sendo garantido acesso a todos os ingressantes no Ensino Fundamental. Assim, a quase totalidade das crianças desfruta do direito constitucional àescolaridade gratuita. O problema é garantir a adesão para que deem continuidade aos estudos ao longo dos anos. Também foi ampliada a oferta devagas no Ensino Superior, não só com o crescimento e aumento da rede de universidades públicas, mas, também, com a abertura à expansão das chamadasInstituições de Ensino Superior privadas, apoiadas, inclusive, por programas de concessão de bolsas ou de financiamento estudantil, como, respectivamente, o ProUni e o FIES, mantidos pela União.
Assim, o motor de grandes preocupações e esforços de governos, instituições, empresas e autoridades vinculadas à educação é a oferta de um ensino de melhor qualidade em todos os níveis educacionais. É preocupante perceber que, apesar desses esforços, a evolução nesse sentido tem ficado aquém do esperado. Neste mês de fevereiro, o movimento Todos pela Educação, que instituiu metas a serem atingidas até 2022, divulgou dados preocupantes, que indicam que, sem mudanças consideráveis, as referidas metas podem não ser atingidas, especialmente em razão do ingresso tardio de nossas crianças nasescolas, dos altos índices de repetência e do elevado número de matriculados que abandonam seus estudos.
Apesar de as instâncias governamentais estarem se esforçando para garantir o acesso à escola, segundo os objetivos intermediários estabelecidos pelo movimento, nenhuma unidade da Federação superou, em 2010, a meta estabelecida, que previa 93,4% de todas as crianças e jovens entre 4 e 17 anos matriculadas e frequentando a escola. Até 2022, o percentual estabelecido pelo movimento é de 98%.
O País todo e o empresariado brasileiro, em especial, precisam contar com pessoas bem capacitadas a assumirem as demandas do crescimento, que tendem inclusive a evoluir. Nesse sentido, a educação de qualidade é essencial para garantir aforça intelectual e profissional necessária para atender à demanda do capital humano, sem dúvida o principal pilar de nosso progresso e soberania em termos de conhecimento. Os desafios não são poucos, mas a coordenação de esforços dedicados para qualificar o ensino e a capacitação oferecida aos brasileiros será um fator crucial para a consolidação do desenvolvimento.
Pedro Melo
fernanda@viveiros.com.br
Presidente da KPMG no Brasil.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Sem medo da qualificação
Além das consequências socioeconômicas intrínsecas, como o fechamento de empresas e postos de trabalho, queda dos investimentos e esgotamento do crédito, as crises têm efeitos colaterais perversos no contexto da sociedade e no comportamento dos indivíduos. Triste exemplo ocorre na Espanha. Enfrentando índice de desemprego em torno de 23%, engenheiros, administradores e executivos em geral estão modificando seus currículos — para pior! — na expectativa de conquistar vagas que exigem menor qualificação.
Em contraste com estudos anteriores, reveladores de que os espanhóis, como, a rigor, trabalhadores de todo o mundo, sempre buscavam “dourar a pílula” em seus históricos profissionais, é lamentável constatar a presente situação, em que a sobrevivência sobrepõe-se à tendência natural da evolução das carreiras profissionais. Isso demonstra como uma crise prolongada desorganiza os setores produtivos, o mercado de trabalho, as empresas e as próprias relações econômicas.
Torcendo para que a Espanha e toda a Europa consigam superar o mais rapidamente possível a presente conjuntura de dificuldades, é inevitável fazer o contraponto com o atual mercado de trabalho brasileiro, com baixíssimo índice de desemprego. Aliás, verifica-se em nosso país a falta de profissionais qualificados, em numerosas áreas, um problema que tem sido apontado como fator capaz até mesmo de limitar nosso crescimento econômico.
O chamado “apagão profissional” precisa ser solucionado, considerando que as perspectivas de expansão de nosso PIB continuam favoráveis, na esteira do Pré-sal, dos biocombustíveis e da ampliação do mercado interno propiciada pelo processo de inclusão socioeconômica. Por essa razão, é preocupante constatar que o investimento público direto em educação evoluiu apenas 0,1 ponto percentual em 2010, em relação ao ano anterior, chegando a 5,1% do PIB, conforme divulgou recentemente o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
É verdade que, desde o início da série histórica produzida pelo Inep, o patamar do investimento público em ensino em relação ao PIB cresceu sensivelmente: passou de 3,9%, em 2000, para 5,1%, em 2010. Ou seja, em uma década, o Brasil ampliou em 1,2 ponto percentual do PIB os recursos aplicados em educação.
No entanto, ainda estamos atrás das nações integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nas quais, em média, o investimento no ensino situa-se entre 6% e 8% do PIB. E alguns desses países são justamente os que se digladiam com a crise persistente. Portanto, precisamos nos empenhar no sentido de tornar viável a meta de, até o final da década, elevar a pelo menos 7% do PIB o aporte de recursos no ensino. Lembrando ser essa a projeção mínima do MEC para viabilizar o novo Plano Nacional de Educação (PNE).
Ao contrário dos espanhóis, precisamos melhorar os currículos, em especial das novas gerações, que terão a responsabilidade de consolidar o crescimento sustentado e o desenvolvimento brasileiro. Em tempo: em nosso país, mesmo nas mais duras crises, a qualificação profissional sempre foi muito valorizada, evidenciando o valor do ensino e do conhecimento!
Antoninho Marmo Trevisan
a.trevisan@trevisan.com.br
Diretor da Trevisan Escola de Negócios.
Em contraste com estudos anteriores, reveladores de que os espanhóis, como, a rigor, trabalhadores de todo o mundo, sempre buscavam “dourar a pílula” em seus históricos profissionais, é lamentável constatar a presente situação, em que a sobrevivência sobrepõe-se à tendência natural da evolução das carreiras profissionais. Isso demonstra como uma crise prolongada desorganiza os setores produtivos, o mercado de trabalho, as empresas e as próprias relações econômicas.
Torcendo para que a Espanha e toda a Europa consigam superar o mais rapidamente possível a presente conjuntura de dificuldades, é inevitável fazer o contraponto com o atual mercado de trabalho brasileiro, com baixíssimo índice de desemprego. Aliás, verifica-se em nosso país a falta de profissionais qualificados, em numerosas áreas, um problema que tem sido apontado como fator capaz até mesmo de limitar nosso crescimento econômico.
O chamado “apagão profissional” precisa ser solucionado, considerando que as perspectivas de expansão de nosso PIB continuam favoráveis, na esteira do Pré-sal, dos biocombustíveis e da ampliação do mercado interno propiciada pelo processo de inclusão socioeconômica. Por essa razão, é preocupante constatar que o investimento público direto em educação evoluiu apenas 0,1 ponto percentual em 2010, em relação ao ano anterior, chegando a 5,1% do PIB, conforme divulgou recentemente o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
É verdade que, desde o início da série histórica produzida pelo Inep, o patamar do investimento público em ensino em relação ao PIB cresceu sensivelmente: passou de 3,9%, em 2000, para 5,1%, em 2010. Ou seja, em uma década, o Brasil ampliou em 1,2 ponto percentual do PIB os recursos aplicados em educação.
No entanto, ainda estamos atrás das nações integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nas quais, em média, o investimento no ensino situa-se entre 6% e 8% do PIB. E alguns desses países são justamente os que se digladiam com a crise persistente. Portanto, precisamos nos empenhar no sentido de tornar viável a meta de, até o final da década, elevar a pelo menos 7% do PIB o aporte de recursos no ensino. Lembrando ser essa a projeção mínima do MEC para viabilizar o novo Plano Nacional de Educação (PNE).
Ao contrário dos espanhóis, precisamos melhorar os currículos, em especial das novas gerações, que terão a responsabilidade de consolidar o crescimento sustentado e o desenvolvimento brasileiro. Em tempo: em nosso país, mesmo nas mais duras crises, a qualificação profissional sempre foi muito valorizada, evidenciando o valor do ensino e do conhecimento!
Antoninho Marmo Trevisan
a.trevisan@trevisan.com.br
Diretor da Trevisan Escola de Negócios.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Não é fácil escrever bem
Vida de escritor
Se é uma lição que aprendi desde que comecei a “escrever” (muitas aspas nessa hora) é como é difícil escrever bem.
Saber escrever as palavras corretamente e construir frases concordantes entre si é pré-requisito. Muito mais difícil é encontrar as palavras mais adequadas ao que se quer passar – o que exige um bom vocabulário (e um dicionário sempre disponível) e pior ainda é conseguir construir um texto com começo, meio e fim.
Há quem pense que letras e matemática são matérias completamente opostas.
Não são.
Assim como para calcular e encontrar valores você precisa perceber e enunciar precisamente o problema, construir um texto com conceitos bem entrelaçados é como construir uma álgebra:
Primeiramente você comenta X.
Segundamente você comenta Y.
Posteriormente você sugere juntar X + Y.
E finalmente, conclui que X + Y = Z.
Você pode não querer convencer ninguém, como é o meu caso. Porém todo texto com um viés mais filosófico quer comunicar um ponto de vista, isto é, quer persuadir o leitor da validade do ponto de vista do escritor. Mesmo os textos narrativos querem comunicar fatos, mesmo que ficcionais, mesmo que para mero entretenimento.
Portanto, não, não é fácil escrever bem, porque não é tão simples pegar o leitor pela mão e conduzi-lo até onde você quer.
***
Daí o desgosto que se sente quando encontramos uns e outros metidos a escritor que jogam 4 ou cinco frases desconexas em sequência e JURA que tá dizendo grande coisa.
Nesse caso, além dos requisitos comentados acima, falta EXPERIMENTAÇÃO ao indivíduo. Você pode ter ótimas idéias, mas primeiramente dê uma espreitada por aí (internet) se já não falaram o que você quer dizer. Ou mesmo, se você não está querendo comunicar enormes bobagens.
Veja bem…
…não há nada demais em comunicar bobagens, é o que mais se faz atualmente. DESDE QUE você tenha plena consciência de que o que está querendo dizer pode realmente constituir uma grande besteira
***
A propósito, se quiser comparar por conta, faça o seguinte. Pegue um livro de auto-ajuda que esteja na moda – como Augusto Cury ou mesmo algum romance do Paulo Coelho (me perdoem os fãs desses autores), leia, e posteriormente, leia um grande clássico da literatura brasileira, como Machado de Assis, por exemplo, ou mesmo autores contemporâneos reconhecidamente BONS como Luiz Fernando Veríssimo, João Ubaldo Ribeiro, Lygia Fagundes Telles, Jô Soares, etc.
Vai perceber com clara nitidez o que estou querendo dizer a vocês
Fonte> ronaud.com
Se é uma lição que aprendi desde que comecei a “escrever” (muitas aspas nessa hora) é como é difícil escrever bem.
Saber escrever as palavras corretamente e construir frases concordantes entre si é pré-requisito. Muito mais difícil é encontrar as palavras mais adequadas ao que se quer passar – o que exige um bom vocabulário (e um dicionário sempre disponível) e pior ainda é conseguir construir um texto com começo, meio e fim.
Há quem pense que letras e matemática são matérias completamente opostas.
Não são.
Assim como para calcular e encontrar valores você precisa perceber e enunciar precisamente o problema, construir um texto com conceitos bem entrelaçados é como construir uma álgebra:
Primeiramente você comenta X.
Segundamente você comenta Y.
Posteriormente você sugere juntar X + Y.
E finalmente, conclui que X + Y = Z.
Você pode não querer convencer ninguém, como é o meu caso. Porém todo texto com um viés mais filosófico quer comunicar um ponto de vista, isto é, quer persuadir o leitor da validade do ponto de vista do escritor. Mesmo os textos narrativos querem comunicar fatos, mesmo que ficcionais, mesmo que para mero entretenimento.
Portanto, não, não é fácil escrever bem, porque não é tão simples pegar o leitor pela mão e conduzi-lo até onde você quer.
***
Daí o desgosto que se sente quando encontramos uns e outros metidos a escritor que jogam 4 ou cinco frases desconexas em sequência e JURA que tá dizendo grande coisa.
Nesse caso, além dos requisitos comentados acima, falta EXPERIMENTAÇÃO ao indivíduo. Você pode ter ótimas idéias, mas primeiramente dê uma espreitada por aí (internet) se já não falaram o que você quer dizer. Ou mesmo, se você não está querendo comunicar enormes bobagens.
Veja bem…
…não há nada demais em comunicar bobagens, é o que mais se faz atualmente. DESDE QUE você tenha plena consciência de que o que está querendo dizer pode realmente constituir uma grande besteira
***
A propósito, se quiser comparar por conta, faça o seguinte. Pegue um livro de auto-ajuda que esteja na moda – como Augusto Cury ou mesmo algum romance do Paulo Coelho (me perdoem os fãs desses autores), leia, e posteriormente, leia um grande clássico da literatura brasileira, como Machado de Assis, por exemplo, ou mesmo autores contemporâneos reconhecidamente BONS como Luiz Fernando Veríssimo, João Ubaldo Ribeiro, Lygia Fagundes Telles, Jô Soares, etc.
Vai perceber com clara nitidez o que estou querendo dizer a vocês
Fonte> ronaud.com
Projeto com oficinas de cinema e educação
Cátia Lima
Mário Bittencourt
As portas do mundo do cinema estão abertas para 20 alunos de escolas públicas de Santa Cruz Cabrália, a 727 km de Salvador, no extremo sul da Bahia. Durante 15 dias, eles participaram do Projeto Oficinas Itinerantes de Vídeo Tela Brasil, que leva educação audiovisual de graça a jovens de todo o Brasil.
Encerrado semana passada com a apresentação de três curtas produzidos pelos alunos, o projeto, segundo relataram, brotou neles o desejo de fazer cinema o resto da vida. “Já tinha contato com vídeo antes, pois meu pai tem estúdio de filmagem, mas com o cinema é a primeira vez”, comenta a estudante Mariana Taiane Alencar, de 16 anos.
Após apresentar como se faz roteiro, ter noções de linguagem do cinema, produção, fotografia, arte,som e montagem, Mariana sonha agora em fazer filmes. “Penso, futuramente, em atuar como atriz. Agora, quero aprender mais e produzir cinema”, afirmou ela, que fez um curta de ficção com os colegas.
Arte
O curta, exibido sábado passado, assim como aconteceu com as outras duas produções, é um suspense que relata a história de uma maldição indígena. As ideias para a realização dos curtas-metragens surgiram dos próprios alunos, segundo a coordenadora do projeto, Marins Sartonieri. As outas produções são um documentário sobre a vida dos pescadores e uma comédia que retrata aventuras de três amigos numa viagem onde dá tudo errado.
Para aprender como se faz, os alunos foram estimulados logo com a prática, antes da teoria. “Isso faz com que haja mais dinâmica nas aulas”, comentou Marina. “Em cada dia eles praticaram uma matéria. Sentimos que eles têm uma sede muito grande de cinema, parece que estava adormecido e acordou com o projeto”, disse.
Além dos 20 alunos, com idade entre 14 e 30 anos, ainda participaram das oficinas mais cinco ouvintes que ajudaram na colaboração dos curtas-metragens.
Realidade
A única índia pataxó a participar da oficina foi Andressa Carvalho, 15 anos, cujo nome indígena é Wehemery – “estrela do amor” em patxohã, idioma pataxó. A experiência foi motivadora. “Fiquei sabendo da oficina quando estava na fanfarra, fiquei muito empolgada em aprender cinema e estou adorando essa experiência na minha vida”, contou. Com o fim das oficinas, a índia Wehemery pretende continuar no mundo do cinema com apoio do Ponto de Cultura de Coroa Vermelha, distrito de Santa Cruz Cabrália.
Cada curta produzido pelos alunos é orientado por um monitor, que os ensina como filmar, colocam os sons e depois fazem a edição do material produzido. Ex-aluno e monitor do projeto há três anos, Bruno Bralfperr, destacou o interesse dos alunos em retratar a realidade local, seja por meio de documentário ou ficção. Miguel Nagle, também monitor, ficou encantado com o interesse dos alunos pelas oficinas. “A sede deles é muito grande, querem saber de tudo”, observou.
Mário Bittencourt
As portas do mundo do cinema estão abertas para 20 alunos de escolas públicas de Santa Cruz Cabrália, a 727 km de Salvador, no extremo sul da Bahia. Durante 15 dias, eles participaram do Projeto Oficinas Itinerantes de Vídeo Tela Brasil, que leva educação audiovisual de graça a jovens de todo o Brasil.
Encerrado semana passada com a apresentação de três curtas produzidos pelos alunos, o projeto, segundo relataram, brotou neles o desejo de fazer cinema o resto da vida. “Já tinha contato com vídeo antes, pois meu pai tem estúdio de filmagem, mas com o cinema é a primeira vez”, comenta a estudante Mariana Taiane Alencar, de 16 anos.
Após apresentar como se faz roteiro, ter noções de linguagem do cinema, produção, fotografia, arte,som e montagem, Mariana sonha agora em fazer filmes. “Penso, futuramente, em atuar como atriz. Agora, quero aprender mais e produzir cinema”, afirmou ela, que fez um curta de ficção com os colegas.
Arte
O curta, exibido sábado passado, assim como aconteceu com as outras duas produções, é um suspense que relata a história de uma maldição indígena. As ideias para a realização dos curtas-metragens surgiram dos próprios alunos, segundo a coordenadora do projeto, Marins Sartonieri. As outas produções são um documentário sobre a vida dos pescadores e uma comédia que retrata aventuras de três amigos numa viagem onde dá tudo errado.
Para aprender como se faz, os alunos foram estimulados logo com a prática, antes da teoria. “Isso faz com que haja mais dinâmica nas aulas”, comentou Marina. “Em cada dia eles praticaram uma matéria. Sentimos que eles têm uma sede muito grande de cinema, parece que estava adormecido e acordou com o projeto”, disse.
Além dos 20 alunos, com idade entre 14 e 30 anos, ainda participaram das oficinas mais cinco ouvintes que ajudaram na colaboração dos curtas-metragens.
Realidade
A única índia pataxó a participar da oficina foi Andressa Carvalho, 15 anos, cujo nome indígena é Wehemery – “estrela do amor” em patxohã, idioma pataxó. A experiência foi motivadora. “Fiquei sabendo da oficina quando estava na fanfarra, fiquei muito empolgada em aprender cinema e estou adorando essa experiência na minha vida”, contou. Com o fim das oficinas, a índia Wehemery pretende continuar no mundo do cinema com apoio do Ponto de Cultura de Coroa Vermelha, distrito de Santa Cruz Cabrália.
Cada curta produzido pelos alunos é orientado por um monitor, que os ensina como filmar, colocam os sons e depois fazem a edição do material produzido. Ex-aluno e monitor do projeto há três anos, Bruno Bralfperr, destacou o interesse dos alunos em retratar a realidade local, seja por meio de documentário ou ficção. Miguel Nagle, também monitor, ficou encantado com o interesse dos alunos pelas oficinas. “A sede deles é muito grande, querem saber de tudo”, observou.
A importância da leitura no ensino fundamental
Cátia Lima
Jean Carlos da Conceição
José Eder Carvalho Nascimento
RESUMO
Este artigo retrata a importância da leitura em sala de aula, além disso, oferece suporte aos educadores e alunos na utilização de diversos recursos como fonte de estímulo aos mesmos, tendo como base neste trabalho acadêmico os seguintes teóricos: Paulo Freire (1989), Mercedes Justos (2010), Izaides Pereira (2007), Elisa Meirelles (2010), Renata Junqueira de Souza (1992), Ângela Fronckowinak (2010), Ana Maria Machado (2010) e outros reconhecidos na área pedagógica.
Palavras-Chave: Leitura; Educadores; Recursos.
INTRODUÇÃO
A leitura é o caminho para ampliação da percepção do mundo à nossa volta. Quanto mais um indivíduo lê mais integrado com o seu meio estará. A leitura é feita de diversas formas, uma das principais é a utilizada pela escrita, onde pode ser observável através de livros, revistas, jornais, entre tantos outros dos quais se utilizam símbolos reconhecíveis por uma determinada sociedade.
É uma necessidade cada vez maior no mundo globalizado que os indivíduos aprendam desde cedo a compreender amplamente o seu meio e, para tanto, é necessário que os mesmos desfrutem de mecanismos que possibilitem essa façanha. O professor, juntamente com os pais tem que ter consciência da parceria que deve existir entre si.
Este artigo científico tem como objetivo geral reconhecer que é necessário, desde cedo a leitura do indivíduo. A escola tem que adotar o método de inserção da leitura desde as séries iniciais e que os pais têm que ajudar nesse processo ensino-aprendizagem para uma melhoria considerável no conhecimento do aluno como um todo.
Ressaltamos que as obras dos autores citados neste artigo não foram lidas a fundo, utilizamos apenas ideias básicas e que, para um melhor aprofundamento no assunto recomendamos que vá além desta pesquisa e busque ler e se aprofundar no tema em destaque. De maneira alguma queremos trazer ideias acabadas, mas que sirvam como um incentivo à busca de maiores conhecimentos a respeito deste tema.
Para a formulação desse trabalho científico, foi utilizada a metodologia bibliográfica de diferentes tipos de textos e livros como fundamentação teórica: revistas Pátio (jul/set/2010), Nova Escola (ago/2010) e Na ponta do Lápis (jul/2010), WebArtigos.com (A Importância Da Leitura Nas Séries Iniciais, publicado em 11 de dezembro de 2007 por Izaides Pereira).
O artigo parte de uma problemática que vem sendo discutida há alguns anos por especialistas em educação para responder o seguinte questionamento: Como a escola deve trabalhar a leitura dentro e fora da sala de aula e quais os meios de utilização da mesma especialmente na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental?
Quando a escola oferece suporte para seus alunos, professores e pais como acervos de livros, bibliotecas, baús de leitura, entre outros benefícios como auxílio e incentivo a leitura, o aluno tem como desenvolver suas habilidades literárias e ampliar sua visão de mundo desde que o educando e os pais trabalhem de forma adequada para que isso aconteça.
Este trabalho é justificado pela importância da leitura e pelos métodos que vem sendo implantados nas nossas escolas e como se pode melhorar a prática da leitura. O presente artigo, elaborado por professores das séries iniciais que têm preocupação com o desenvolvimento dos seus discípulos tende a contribuir para uma melhor utilização da leitura em sala de aula. As ideias apresentadas aqui só tendem a ampliar ainda mais os horizontes no mundo maravilhoso da leitura.
LEITURA DESDE O BERÇO: a formação do leitor
A leitura não se dá apenas com os livros e sim com a observação e interação do indivíduo no meio social. Dentre tais conceitos, Lajolo (1994, p. 7, grifo do autor) diz:
Ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida que se vive. Se ler livros geralmente se aprende em bancos da escola, outras leituras geralmente se aprendem por aí, na chamada escola da vida: a leitura do vôo das arribações que indicam a seca ? como sabe quem lê Vidas secas de Graciliano Ramos ? independe da aprendizagem formal e perfaz na interação cotidiana com o mundo das coisas e dos outros.
Como mostra o texto acima à leitura não é unicamente feita na escola, ela se dá de duas formas: uma é através dos livros da qual se aprende em sala de aula, e a outra, é a prática do dia-a-dia. No entanto, é perceptível que se conhece vidas diferenciadas sem ter vivenciado na íntegra como sabe quem lê Vidas secas de Graciliano Ramos. Desde seu nascimento, o indivíduo aprende a fazer leitura do meio em que está inserido, sendo assim é de fundamental importância que o mesmo tenha desde sua infância hábitos de leitura. Justo (Pátio, jul/set 2010, p. 38) interage, ao dizer:
A bebeteca é um espaço especialmente planejado para crianças de 0 a 3 anos em uma biblioteca pública. Lá crianças e pais têm acesso a livros e participam de atividades como a Hora do Conto, que aproxima os bebês do prazer da leitura desde muito cedo.
Jean Carlos da Conceição
José Eder Carvalho Nascimento
RESUMO
Este artigo retrata a importância da leitura em sala de aula, além disso, oferece suporte aos educadores e alunos na utilização de diversos recursos como fonte de estímulo aos mesmos, tendo como base neste trabalho acadêmico os seguintes teóricos: Paulo Freire (1989), Mercedes Justos (2010), Izaides Pereira (2007), Elisa Meirelles (2010), Renata Junqueira de Souza (1992), Ângela Fronckowinak (2010), Ana Maria Machado (2010) e outros reconhecidos na área pedagógica.
Palavras-Chave: Leitura; Educadores; Recursos.
INTRODUÇÃO
A leitura é o caminho para ampliação da percepção do mundo à nossa volta. Quanto mais um indivíduo lê mais integrado com o seu meio estará. A leitura é feita de diversas formas, uma das principais é a utilizada pela escrita, onde pode ser observável através de livros, revistas, jornais, entre tantos outros dos quais se utilizam símbolos reconhecíveis por uma determinada sociedade.
É uma necessidade cada vez maior no mundo globalizado que os indivíduos aprendam desde cedo a compreender amplamente o seu meio e, para tanto, é necessário que os mesmos desfrutem de mecanismos que possibilitem essa façanha. O professor, juntamente com os pais tem que ter consciência da parceria que deve existir entre si.
Este artigo científico tem como objetivo geral reconhecer que é necessário, desde cedo a leitura do indivíduo. A escola tem que adotar o método de inserção da leitura desde as séries iniciais e que os pais têm que ajudar nesse processo ensino-aprendizagem para uma melhoria considerável no conhecimento do aluno como um todo.
Ressaltamos que as obras dos autores citados neste artigo não foram lidas a fundo, utilizamos apenas ideias básicas e que, para um melhor aprofundamento no assunto recomendamos que vá além desta pesquisa e busque ler e se aprofundar no tema em destaque. De maneira alguma queremos trazer ideias acabadas, mas que sirvam como um incentivo à busca de maiores conhecimentos a respeito deste tema.
Para a formulação desse trabalho científico, foi utilizada a metodologia bibliográfica de diferentes tipos de textos e livros como fundamentação teórica: revistas Pátio (jul/set/2010), Nova Escola (ago/2010) e Na ponta do Lápis (jul/2010), WebArtigos.com (A Importância Da Leitura Nas Séries Iniciais, publicado em 11 de dezembro de 2007 por Izaides Pereira).
O artigo parte de uma problemática que vem sendo discutida há alguns anos por especialistas em educação para responder o seguinte questionamento: Como a escola deve trabalhar a leitura dentro e fora da sala de aula e quais os meios de utilização da mesma especialmente na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental?
Quando a escola oferece suporte para seus alunos, professores e pais como acervos de livros, bibliotecas, baús de leitura, entre outros benefícios como auxílio e incentivo a leitura, o aluno tem como desenvolver suas habilidades literárias e ampliar sua visão de mundo desde que o educando e os pais trabalhem de forma adequada para que isso aconteça.
Este trabalho é justificado pela importância da leitura e pelos métodos que vem sendo implantados nas nossas escolas e como se pode melhorar a prática da leitura. O presente artigo, elaborado por professores das séries iniciais que têm preocupação com o desenvolvimento dos seus discípulos tende a contribuir para uma melhor utilização da leitura em sala de aula. As ideias apresentadas aqui só tendem a ampliar ainda mais os horizontes no mundo maravilhoso da leitura.
LEITURA DESDE O BERÇO: a formação do leitor
A leitura não se dá apenas com os livros e sim com a observação e interação do indivíduo no meio social. Dentre tais conceitos, Lajolo (1994, p. 7, grifo do autor) diz:
Ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida que se vive. Se ler livros geralmente se aprende em bancos da escola, outras leituras geralmente se aprendem por aí, na chamada escola da vida: a leitura do vôo das arribações que indicam a seca ? como sabe quem lê Vidas secas de Graciliano Ramos ? independe da aprendizagem formal e perfaz na interação cotidiana com o mundo das coisas e dos outros.
Como mostra o texto acima à leitura não é unicamente feita na escola, ela se dá de duas formas: uma é através dos livros da qual se aprende em sala de aula, e a outra, é a prática do dia-a-dia. No entanto, é perceptível que se conhece vidas diferenciadas sem ter vivenciado na íntegra como sabe quem lê Vidas secas de Graciliano Ramos. Desde seu nascimento, o indivíduo aprende a fazer leitura do meio em que está inserido, sendo assim é de fundamental importância que o mesmo tenha desde sua infância hábitos de leitura. Justo (Pátio, jul/set 2010, p. 38) interage, ao dizer:
A bebeteca é um espaço especialmente planejado para crianças de 0 a 3 anos em uma biblioteca pública. Lá crianças e pais têm acesso a livros e participam de atividades como a Hora do Conto, que aproxima os bebês do prazer da leitura desde muito cedo.
Estratégias para você ter mais resultado nos estudos
Na pesquisa que realizamos no começo deste ano sobre sonhos dos brasileiros para 2012, 54% dos pesquisados afirmaram que desejam investir mais tempo para desenvolver sua carreira e, para isso, pretendem investir em cursos, faculdade, pós-graduação, preparatórios para concursos etc. Com a economia aquecida e uma série de boas oportunidades para profissionais preparados, as pessoas querem estudar para conquistar seu espaço.
Infelizmente querer nem sempre é fazer. As pessoas querem estudar, mas não têm tempo ou disposição para fazer a coisa acontecer. São muitos os fatores que prejudicam nossa performance, mas com alguma persistência e as técnicas certas é possível ter bons resultados.
A coisa mais importante para você ter um bom resultado no estudo é achar o seu timing, ou seja, qual o melhor momento do dia para você estudar. E isso varia demais de pessoa para pessoa. Se, por exemplo, você é melhor de noite, coloque as lições mais difíceis, complexas e chatas nesse período e reserve as coisas mais gostosas, fáceis e rápidas para os períodos que não está tão ativo.
É vital também o momento de saber parar. Não adianta forçar demais que a corda arrebenta. Enquanto você está disposto, com energia, é o momento de aproveitar, agora começou a ficar cansado, sonolento, é melhor parar, pois se forçar a barra vai diminuir seu aprendizado ou até terá que rever tudo novamente em outro momento. Atletas de alta performance sabem bem o momento de treinar e competir duro e também de parar, descansar e recarregar as baterias.
Essa estratégia em conjunto com uma boa alimentação, de preferência em intervalos de três em três horas, com alto valor nutricional, ajuda seu cérebro a pensar melhor. Estudos comprovam uma ligação direta entre sua capacidade de decidir e seus níveis de glicose no cérebro. Coma de forma inteligente para ajudar sua performance nos estudos e não para saciar sua ansiedade.
Outra pergunta que me fazem bastante é se vale a pena estudar longas horas a fio ou se é melhor intercalar com momentos de lazer. A pergunta é comum e vale tanto para o trabalho quanto para o estudo. O tempo para você mesmo é vital, recupera, oxigena o pensamento, ajuda a ter ideias e recupera seu nível de energia. Quanto maior a sua rotina de estudo, maior a necessidade de realizar atividades que ajudem a aumentar seu equilíbrio, como por exemplo, um esporte, um hobby. Vale tudo desde que tire você do foco do estudo por alguns momentos.
Na hora de estudar o uso de algumas técnicas podem ser bem interessantes, como por exemplo, a confecção de resumos de assuntos mais complexos ou o desenvolvimento de mapas mentais, que são uma forma gráfica de apresentação de ideias que rapidamente retomam os conceitos aprendidos em poucos minutos. Vale também aprender algumas técnicas de memorização, com pouco esforço você consegue lembrar textos, fórmulas, sequências numéricas e muito mais. No Brasil, o meu amigo Renato Alves é um dos maiores especialistas nesse assunto e dá várias dicas em seu blog.
Por último é essencial criar um plano de estudos, bem detalhado, com matérias específicas para dias de estudo e tarefas para realizações de exercícios de reforço. Sem um plano, a meta de passar no exame fica grande demais, às vezes até parece inatingível. Quanto maior sua capacidade de quebrar isso em pequenas atividades para o dia a dia, maior a capacidade de execução e menor seu nível de procrastinação. Alguns sites como o www.tuctor.com.br ajudam você a estruturar um plano de estudos até para os mais difíceis concursos no País.
Estudar é uma habilidade que podemos desenvolver com persistência, determinação e muito equilíbrio. Com um pouco de equilíbrio e gestão de tempo seu estudo pode dar muitos frutos!
Bons estudos!
Christian Barbosa
suporte@triadedotempo.com.br
Especialista em gerenciamento do tempo e produtividade pessoal e empresarial.
Infelizmente querer nem sempre é fazer. As pessoas querem estudar, mas não têm tempo ou disposição para fazer a coisa acontecer. São muitos os fatores que prejudicam nossa performance, mas com alguma persistência e as técnicas certas é possível ter bons resultados.
A coisa mais importante para você ter um bom resultado no estudo é achar o seu timing, ou seja, qual o melhor momento do dia para você estudar. E isso varia demais de pessoa para pessoa. Se, por exemplo, você é melhor de noite, coloque as lições mais difíceis, complexas e chatas nesse período e reserve as coisas mais gostosas, fáceis e rápidas para os períodos que não está tão ativo.
É vital também o momento de saber parar. Não adianta forçar demais que a corda arrebenta. Enquanto você está disposto, com energia, é o momento de aproveitar, agora começou a ficar cansado, sonolento, é melhor parar, pois se forçar a barra vai diminuir seu aprendizado ou até terá que rever tudo novamente em outro momento. Atletas de alta performance sabem bem o momento de treinar e competir duro e também de parar, descansar e recarregar as baterias.
Essa estratégia em conjunto com uma boa alimentação, de preferência em intervalos de três em três horas, com alto valor nutricional, ajuda seu cérebro a pensar melhor. Estudos comprovam uma ligação direta entre sua capacidade de decidir e seus níveis de glicose no cérebro. Coma de forma inteligente para ajudar sua performance nos estudos e não para saciar sua ansiedade.
Outra pergunta que me fazem bastante é se vale a pena estudar longas horas a fio ou se é melhor intercalar com momentos de lazer. A pergunta é comum e vale tanto para o trabalho quanto para o estudo. O tempo para você mesmo é vital, recupera, oxigena o pensamento, ajuda a ter ideias e recupera seu nível de energia. Quanto maior a sua rotina de estudo, maior a necessidade de realizar atividades que ajudem a aumentar seu equilíbrio, como por exemplo, um esporte, um hobby. Vale tudo desde que tire você do foco do estudo por alguns momentos.
Na hora de estudar o uso de algumas técnicas podem ser bem interessantes, como por exemplo, a confecção de resumos de assuntos mais complexos ou o desenvolvimento de mapas mentais, que são uma forma gráfica de apresentação de ideias que rapidamente retomam os conceitos aprendidos em poucos minutos. Vale também aprender algumas técnicas de memorização, com pouco esforço você consegue lembrar textos, fórmulas, sequências numéricas e muito mais. No Brasil, o meu amigo Renato Alves é um dos maiores especialistas nesse assunto e dá várias dicas em seu blog.
Por último é essencial criar um plano de estudos, bem detalhado, com matérias específicas para dias de estudo e tarefas para realizações de exercícios de reforço. Sem um plano, a meta de passar no exame fica grande demais, às vezes até parece inatingível. Quanto maior sua capacidade de quebrar isso em pequenas atividades para o dia a dia, maior a capacidade de execução e menor seu nível de procrastinação. Alguns sites como o www.tuctor.com.br ajudam você a estruturar um plano de estudos até para os mais difíceis concursos no País.
Estudar é uma habilidade que podemos desenvolver com persistência, determinação e muito equilíbrio. Com um pouco de equilíbrio e gestão de tempo seu estudo pode dar muitos frutos!
Bons estudos!
Christian Barbosa
suporte@triadedotempo.com.br
Especialista em gerenciamento do tempo e produtividade pessoal e empresarial.
Contratos do Fies têm o prazo de renovação prorrogado
O prazo para a renovação de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi prorrogado até 30 de junho próximo. A Resolução n.º 2/2012, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que autoriza a medida para aditamentos (renovações), foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 2.
As renovações dos contratos simplificados e não simplificados do segundo semestre de 2010, do primeiro e segundo semestres de 2011 e do primeiro semestre deste ano, firmados a partir da publicação da Lei n.º 12.202, de 14 de janeiro de 2010, devem ser realizadas por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies) nas páginas do FNDE e do Ministério da Educação (MEC).
Já para os contratos do Fies firmados antes da data de publicação da lei, as renovações simplificadas e não simplificadas do primeiro semestre de 2012 deverão ser feitas no Sistema de Financiamento Estudantil (Sifes), da Caixa Econômica Federal.
Nos aditamentos simplificados — o estudante apenas atualiza os dados pessoais e o valor da semestralidade, sem impacto no valor total do contrato —, basta ao beneficiário entrar no sistema e fazer a alteração. As atualizações são analisadas pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino. Após a validação da CPSA, o aditamento é processado.
Quando há alterações mais profundas no contrato — troca ou alteração na renda do fiador, mudança no estado civil do estudante ou impacto no valor global —, o aditamento é considerado pelo SisFies como não simplificado. Nesse caso, o próprio sistema gera um documento, a ser levado ao banco para que a renovação seja feita.
As renovações dos contratos simplificados e não simplificados do segundo semestre de 2010, do primeiro e segundo semestres de 2011 e do primeiro semestre deste ano, firmados a partir da publicação da Lei n.º 12.202, de 14 de janeiro de 2010, devem ser realizadas por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies) nas páginas do FNDE e do Ministério da Educação (MEC).
Já para os contratos do Fies firmados antes da data de publicação da lei, as renovações simplificadas e não simplificadas do primeiro semestre de 2012 deverão ser feitas no Sistema de Financiamento Estudantil (Sifes), da Caixa Econômica Federal.
Nos aditamentos simplificados — o estudante apenas atualiza os dados pessoais e o valor da semestralidade, sem impacto no valor total do contrato —, basta ao beneficiário entrar no sistema e fazer a alteração. As atualizações são analisadas pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino. Após a validação da CPSA, o aditamento é processado.
Quando há alterações mais profundas no contrato — troca ou alteração na renda do fiador, mudança no estado civil do estudante ou impacto no valor global —, o aditamento é considerado pelo SisFies como não simplificado. Nesse caso, o próprio sistema gera um documento, a ser levado ao banco para que a renovação seja feita.
Programa será ampliado este ano com 20 mil novas vagas
O programa Mulheres Mil, voltado para a elevação de escolaridade e formação profissional de brasileiras em situação de vulnerabilidade social, será estendido para mais 102 campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia.
As instituições serão selecionadas por meio de chamada pública, publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira, 2. O documento é dirigido a todas as unidades de institutos federais que ainda não implantaram a política, já presente em 112 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com mais de 10 mil brasileiras matriculadas.
Cada um dos novos núcleos do programa receberá R$ 100 mil para início das atividades ainda em 2012. O investimento total para ampliar o Mulheres Mil será de R$ 10 milhões. Além disso, a previsão é de que sejam geradas mais de 10 mil vagas nos novos núcleos, 100 por campus, e outras 10 mil nos campi selecionados em 2011.
As instituições serão selecionadas por meio de chamada pública, publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira, 2. O documento é dirigido a todas as unidades de institutos federais que ainda não implantaram a política, já presente em 112 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com mais de 10 mil brasileiras matriculadas.
Cada um dos novos núcleos do programa receberá R$ 100 mil para início das atividades ainda em 2012. O investimento total para ampliar o Mulheres Mil será de R$ 10 milhões. Além disso, a previsão é de que sejam geradas mais de 10 mil vagas nos novos núcleos, 100 por campus, e outras 10 mil nos campi selecionados em 2011.
Mestrado para professor de matemática terá 1.575 vagas
Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.
Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.
O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.
Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.
O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.
Brasileiro lê, em média, quatro livros por ano
Agência Brasil
O brasileiro lê em média quatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora. É o que aponta a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada hoje (28) pelo Instituto Pró-Livro. O estudo realizado entre junho e julho de 2011 entrevistou mais de 5 mil pessoas em 315 municípios.
Em 2008, o instituto divulgou pesquisa semelhante que apontava a leitura média de 4,7 livros por ano. Entretanto, a entidade não considera que houve uma queda no índice de leitura dos brasileiros, já que a metodologia da pesquisa sofreu pequenas alterações para torná-la mais precisa.
De acordo com o levantamento, o Brasil tem hoje 50% de leitores ou 88,2 milhões de pessoas. Se encaixam nessa categoria aqueles que leram pelo menos um livro nos últimos três meses, inteiro ou em partes. Entre as mulheres, 53% são leitoras, índice maior do que o verificado entre os entrevistados do sexo masculino (43%).
Ao perguntar para os entrevistados quantos livros foram lidos nos últimos três meses, período considerado pelo estudo como de mais fácil para lembrança, a média de exemplares foi 1,85. Desse total, 1,05 exemplar foi escolhido por iniciativa própria e 0,81 indicados pela escola.
Entre os estudantes, a média de livros lidos passa para 3,41 exemplares nos últimos três meses. Os alunos leem 1,2 livro por iniciativa própria, divididos entre literatura (0,47), Bíblia (0,15), livros religiosos (0,11) e outros gêneros (0,47).
De acordo com o estudo, a Bíblia aparece em primeiro lugar entre os gêneros preferidos, seguido de livros didáticos, romances, livros religiosos, contos, literatura infantil, entre outros.
O brasileiro lê em média quatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora. É o que aponta a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada hoje (28) pelo Instituto Pró-Livro. O estudo realizado entre junho e julho de 2011 entrevistou mais de 5 mil pessoas em 315 municípios.
Em 2008, o instituto divulgou pesquisa semelhante que apontava a leitura média de 4,7 livros por ano. Entretanto, a entidade não considera que houve uma queda no índice de leitura dos brasileiros, já que a metodologia da pesquisa sofreu pequenas alterações para torná-la mais precisa.
De acordo com o levantamento, o Brasil tem hoje 50% de leitores ou 88,2 milhões de pessoas. Se encaixam nessa categoria aqueles que leram pelo menos um livro nos últimos três meses, inteiro ou em partes. Entre as mulheres, 53% são leitoras, índice maior do que o verificado entre os entrevistados do sexo masculino (43%).
Ao perguntar para os entrevistados quantos livros foram lidos nos últimos três meses, período considerado pelo estudo como de mais fácil para lembrança, a média de exemplares foi 1,85. Desse total, 1,05 exemplar foi escolhido por iniciativa própria e 0,81 indicados pela escola.
Entre os estudantes, a média de livros lidos passa para 3,41 exemplares nos últimos três meses. Os alunos leem 1,2 livro por iniciativa própria, divididos entre literatura (0,47), Bíblia (0,15), livros religiosos (0,11) e outros gêneros (0,47).
De acordo com o estudo, a Bíblia aparece em primeiro lugar entre os gêneros preferidos, seguido de livros didáticos, romances, livros religiosos, contos, literatura infantil, entre outros.
Sintep/MT participa de encontro sobre formação sindical e o papel da mulher trabalhadora
Pau e Prosa
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) participam nesta sexta-feira (30) do IV Encontro Estadual de Formação da CUT/MT (Central Única de Trabalhadores) e do II Encontro Estadual Sobre a Mulher Trabalhadora da CUT/MT. O evento é realizado em auditório do Hotel Veneza, em Cuiabá.
A secretária-geral do Sintep/MT, Vânia Miranda, que também é secretária de Formação da CUT/MT, afirma que a participação do sindicato em eventos como esse ajuda a qualificar o trabalhador. “O profissional da Educação sai daqui preparado para debates relacionados a direitos e deveres da categoria”.
Representantes de diversos municípios vieram a Cuiabá para participar do encontro. Uma delas é a presidente da subsede do Sintep/MT de Ribeirão Cascalheira (893km da capital), Isabel Fernandes. “Acredito que a formação sindical é a base para que possamos ter condições mínimas para lutar pela nossa categoria”, declarou. Ela disse ainda que eventos assim mudam o jeito dos trabalhadores de verem a própria profissão, fazendo-os entenderem a importância de serem servidores públicos.
“É fundamental ao trabalhador conhecer a história de luta, até porque essa história não é contada nas escolas. Estamos aqui para socializar esse conhecimento”, diz Sueli Veiga, coordenadora Geral da Escola de Formação do Centro Oestes (ECO/CUT) Apolônio de Carvalho.
Lorena Francisco de Souza Aguiar, mestre em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), que ministrou a palestra ‘” trajetória da mulher negra no Brasil e a mulher no mercado de trabalho”, afirma que o preconceito de gênero e raça ainda é uma realidade no país. “A discriminação existe em várias formas. As mulheres ainda ganham menos que os homens, por exemplo. E temos alto índice de mulheres negras que, por mais que tenha mais anos de estudo do que a brancas, não conseguem arrumar emprego”, pontuou.
O encontro terá palestras durante todo do dia. O encerramento está marcado para as 18h.
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) participam nesta sexta-feira (30) do IV Encontro Estadual de Formação da CUT/MT (Central Única de Trabalhadores) e do II Encontro Estadual Sobre a Mulher Trabalhadora da CUT/MT. O evento é realizado em auditório do Hotel Veneza, em Cuiabá.
A secretária-geral do Sintep/MT, Vânia Miranda, que também é secretária de Formação da CUT/MT, afirma que a participação do sindicato em eventos como esse ajuda a qualificar o trabalhador. “O profissional da Educação sai daqui preparado para debates relacionados a direitos e deveres da categoria”.
Representantes de diversos municípios vieram a Cuiabá para participar do encontro. Uma delas é a presidente da subsede do Sintep/MT de Ribeirão Cascalheira (893km da capital), Isabel Fernandes. “Acredito que a formação sindical é a base para que possamos ter condições mínimas para lutar pela nossa categoria”, declarou. Ela disse ainda que eventos assim mudam o jeito dos trabalhadores de verem a própria profissão, fazendo-os entenderem a importância de serem servidores públicos.
“É fundamental ao trabalhador conhecer a história de luta, até porque essa história não é contada nas escolas. Estamos aqui para socializar esse conhecimento”, diz Sueli Veiga, coordenadora Geral da Escola de Formação do Centro Oestes (ECO/CUT) Apolônio de Carvalho.
Lorena Francisco de Souza Aguiar, mestre em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), que ministrou a palestra ‘” trajetória da mulher negra no Brasil e a mulher no mercado de trabalho”, afirma que o preconceito de gênero e raça ainda é uma realidade no país. “A discriminação existe em várias formas. As mulheres ainda ganham menos que os homens, por exemplo. E temos alto índice de mulheres negras que, por mais que tenha mais anos de estudo do que a brancas, não conseguem arrumar emprego”, pontuou.
O encontro terá palestras durante todo do dia. O encerramento está marcado para as 18h.
IFMT abre inscrições para contratação de professores temporários em Cáceres
Redação 24 Horas News
Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo de contratação para professores temporários no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso no campus de Cáceres.
Ao todo são quatro vagas para a áreas de tecnologia de produção de biocombustíveis e controle de qualidade de biocombustíveis, informática, português e ciências sociais. As inscrições podem ser realizadas até o dia 09 de abril pela internet no site da instituição.
Conforme o edital, podem concorrer a vaga de Biocombustíveis graduados em Engenharia Química, Química Industrial, Tecnologia em Biocombustíveis, ou ainda mestres e doutores na área de concentração de Produção e/ou Controle de Qualidade de Biocombustíveis. Para a vaga de Ciências Sociais podem concorrer graduados em Ciências Sociais ou Sociologia. As outras duas vagas são para graduados em Informática e em Licenciatura em Língua Portuguesa.
As vagas possuem regime de 20 ou 40 horas de trabalho semanais e os salários podem chegar a R$ 3.678.
Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo de contratação para professores temporários no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso no campus de Cáceres.
Ao todo são quatro vagas para a áreas de tecnologia de produção de biocombustíveis e controle de qualidade de biocombustíveis, informática, português e ciências sociais. As inscrições podem ser realizadas até o dia 09 de abril pela internet no site da instituição.
Conforme o edital, podem concorrer a vaga de Biocombustíveis graduados em Engenharia Química, Química Industrial, Tecnologia em Biocombustíveis, ou ainda mestres e doutores na área de concentração de Produção e/ou Controle de Qualidade de Biocombustíveis. Para a vaga de Ciências Sociais podem concorrer graduados em Ciências Sociais ou Sociologia. As outras duas vagas são para graduados em Informática e em Licenciatura em Língua Portuguesa.
As vagas possuem regime de 20 ou 40 horas de trabalho semanais e os salários podem chegar a R$ 3.678.
UFMT abre vagas para professores em Cuiabá, Rondonópolis e Araguaia
Redação 24 Horas News
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) oferece vagas para professor substituto e temporário para os campi de Cuiabá, Araguaia e Rondonópolis. Os interessados devem procurar as secretarias dos respectivos institutos entre 8h e 11h e das 14h às 17h, munidos de documentação pessoal, curriculum-vitae e declaração de não ter sido contratado por nenhuma instituição federal de ensino superior nos últimos 24 meses. A seleção será realizada por meio de análise de currículo e prova didática. Confira o edital.
Campus de Cuiabá
Para o campus de Cuiabá, são oferecidas vagas para as áreas de anatomia da madeira e produtos energéticos da madeira (uma vaga), química/química geral e analítica (uma vaga) e zoonoses e planejamento sanitário (uma vaga).
Os interessados devem procurar as secretarias da faculdade de Engenharia Florestal (FEF), para a área de anatomia da madeira e produtos energéticos da madeira; do departamento de química, sala 229, para a área de química/química geral e analítica; da faculdade de agronomia, medicina veterinária e zootecnia (Famev), para a área de zoonoses e planejamento sanitário, e do Instituto de Física para a área de física.
Campus Araguaia
No campus do Araguaia, localizado no município de Barra do Graças , a 516 km de Cuiabá, são oferecidas vagas para professor temporário e substituto para as áreas de arquitetura e urbanismo/engenharia de segurança (uma vaga), ciências agrárias/zootecnia (uma vaga), fundamentos da matemática (duas vagas), desenho técnico (duas vagas), teoria das estruturas (1) e resistência dos materiais (duas vagas), ensino de química e química geral (duas vagas), estatística geral (duas vagas) e ensino de química (uma vaga) .
O processo de seleção será realizado nos dias quatro e cinco de abril, por meio de análise de currículo e prova didática. O resultado será divulgado no dia cinco de abril.
Campus Rondonópolis
Para o campus de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, as vagas se referem às áreas de pedagogia, engenharia Mecânica / Fenômenos dos Transportes e Engenharia Térmica (uma vaga) e Engenharia Mecânica / Projeto de Máquinas e Mecânica dos Sólidos (duas vagas).
Os candidatos para a área de Pedagogia devem ter especialização, mestrado ou doutorado em Letras ou Pedagogia, e disponibilidade para trabalhar em regime de 40 horas, nos três períodos.
As inscrições podem ser feitas até quarta-feira (4). O processo de seleção será realizado nos dias 11, 12 e 13 de abril. Os candidatos serão avaliados por meio de prova escrita e prova didática. O resultado será divulgado no dia 16 de abril, a partir das 8 horas.
Para as áreas das engenharias, as inscrições podem ser feitas até o dia 11 de abril. O processo de seleção será realizado nos dias 12, 13 e 16 de abril. Os candidatos serão avaliados por meio de análise de currículo e prova didática. O resultado será divulgado no dia 17 de abril, a partir das 14h30
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) oferece vagas para professor substituto e temporário para os campi de Cuiabá, Araguaia e Rondonópolis. Os interessados devem procurar as secretarias dos respectivos institutos entre 8h e 11h e das 14h às 17h, munidos de documentação pessoal, curriculum-vitae e declaração de não ter sido contratado por nenhuma instituição federal de ensino superior nos últimos 24 meses. A seleção será realizada por meio de análise de currículo e prova didática. Confira o edital.
Campus de Cuiabá
Para o campus de Cuiabá, são oferecidas vagas para as áreas de anatomia da madeira e produtos energéticos da madeira (uma vaga), química/química geral e analítica (uma vaga) e zoonoses e planejamento sanitário (uma vaga).
Os interessados devem procurar as secretarias da faculdade de Engenharia Florestal (FEF), para a área de anatomia da madeira e produtos energéticos da madeira; do departamento de química, sala 229, para a área de química/química geral e analítica; da faculdade de agronomia, medicina veterinária e zootecnia (Famev), para a área de zoonoses e planejamento sanitário, e do Instituto de Física para a área de física.
Campus Araguaia
No campus do Araguaia, localizado no município de Barra do Graças , a 516 km de Cuiabá, são oferecidas vagas para professor temporário e substituto para as áreas de arquitetura e urbanismo/engenharia de segurança (uma vaga), ciências agrárias/zootecnia (uma vaga), fundamentos da matemática (duas vagas), desenho técnico (duas vagas), teoria das estruturas (1) e resistência dos materiais (duas vagas), ensino de química e química geral (duas vagas), estatística geral (duas vagas) e ensino de química (uma vaga) .
O processo de seleção será realizado nos dias quatro e cinco de abril, por meio de análise de currículo e prova didática. O resultado será divulgado no dia cinco de abril.
Campus Rondonópolis
Para o campus de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, as vagas se referem às áreas de pedagogia, engenharia Mecânica / Fenômenos dos Transportes e Engenharia Térmica (uma vaga) e Engenharia Mecânica / Projeto de Máquinas e Mecânica dos Sólidos (duas vagas).
Os candidatos para a área de Pedagogia devem ter especialização, mestrado ou doutorado em Letras ou Pedagogia, e disponibilidade para trabalhar em regime de 40 horas, nos três períodos.
As inscrições podem ser feitas até quarta-feira (4). O processo de seleção será realizado nos dias 11, 12 e 13 de abril. Os candidatos serão avaliados por meio de prova escrita e prova didática. O resultado será divulgado no dia 16 de abril, a partir das 8 horas.
Para as áreas das engenharias, as inscrições podem ser feitas até o dia 11 de abril. O processo de seleção será realizado nos dias 12, 13 e 16 de abril. Os candidatos serão avaliados por meio de análise de currículo e prova didática. O resultado será divulgado no dia 17 de abril, a partir das 14h30
MT- Mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos divulga resultado da seleção 2012
Redação 24 Horas News
O mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos da Unemat divulgou, nesta segunda-feira (02.04), o resultado final do processo seletivo para ingresso em 2012. Os candidatos aprovados devem efetuar matrícula na secretaria do programa, no período de 09 a 13/04/2012. Para conferir resultado, www.unemat.br.
É necessário apresentar: requerimento de matrícula, cópia autenticada do diploma de graduação ou comprovante de conclusão de curso e do histórico escolar, e cópias simples de RG, CPF, título de eleitor, comprovante da última eleição ou de quitação com a Justiça Eleitoral, comprovante de quitação com o serviço militar e folha de identificação do passaporte quando estrangeiro, além de foto 3x4 atual, declaração de ciência das normas que regem o programa, termo de compromisso de que não possui vínculo empregatício e cadastro de discente. Modelos de documentos encontram-se disponíveis no site do programa.
O mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos está sediado no campus de Alta floresta e tem duração de até 24 meses. São ofertadas até 14 vagas para área de concentração em Agroecossistemas Amazônicos e duas linhas de pesquisa: Diversidade Biológica e Agroecossistemas Amazônicos.
O mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos da Unemat divulgou, nesta segunda-feira (02.04), o resultado final do processo seletivo para ingresso em 2012. Os candidatos aprovados devem efetuar matrícula na secretaria do programa, no período de 09 a 13/04/2012. Para conferir resultado, www.unemat.br.
É necessário apresentar: requerimento de matrícula, cópia autenticada do diploma de graduação ou comprovante de conclusão de curso e do histórico escolar, e cópias simples de RG, CPF, título de eleitor, comprovante da última eleição ou de quitação com a Justiça Eleitoral, comprovante de quitação com o serviço militar e folha de identificação do passaporte quando estrangeiro, além de foto 3x4 atual, declaração de ciência das normas que regem o programa, termo de compromisso de que não possui vínculo empregatício e cadastro de discente. Modelos de documentos encontram-se disponíveis no site do programa.
O mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos está sediado no campus de Alta floresta e tem duração de até 24 meses. São ofertadas até 14 vagas para área de concentração em Agroecossistemas Amazônicos e duas linhas de pesquisa: Diversidade Biológica e Agroecossistemas Amazônicos.
Pesquisa aponta que brasileiro reconhece importância da leitura, mas prefere outras atividades
Redação 24 Horas News
O brasileiro sabe da importância da leitura para progredir na vida, mas continua considerando a atividade desinteressante. Este é o principal diagnóstico da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta semana pelo Instituto Pró-Livro. Foram entrevistadas mais de 5 mil pessoas em 315 municípios e os resultados apontam que apenas metade delas pode ser considerada leitoras. O critério é ter lido pelo menos um livro nos últimos três meses.
Entre os participantes, 64% concordaram totalmente com a afirmação “ler bastante pode fazer uma pessoa vencer na vida e melhorar sua situação econômica”. Mas 30% disseram que não gostam de ler, 37% gostam um pouco e 25% gostam muito. Entre os não leitores, a principal razão para não ter lido nos últimos meses é a “falta de tempo”, apontada por 53% dos entrevistados. No topo da lista aparecem também justificativas como “não gosto de ler” (30%) ou “prefiro outras atividades” (21%).
A professora Vera Aguiar, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), explicou que a falta de hábito de leitura no país é cultural. “Nossa cultura é muito oral. Se a gente pensa na religião, nas festas como o carnaval ou nos esportes como o futebol, percebe que o brasileiro prefere atividades exteriores que envolvam muitas pessoas”, aponta a pesquisadora da Faculdade de Letras da PUC-RS.
Vera defende que mesmo sendo uma questão cultural, é possível mudar o quadro com ações de incentivo à leitura. Ela acredita que nas últimas décadas houve um incremento grande de programas voltados para o estímulo da leitura, mas as iniciativas ainda não tiveram o efeito esperado. “Há várias iniciativas de vários setores da sociedade – governos municipais, estaduais e federal, ONGs [organizações não governamentais], universidades – mas mesmo assim é pouco. Essas ações precisam ser mais articuladas”.
Para Maria Antonieta Cunha, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretora do programa do Livro Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, o brasileiro associa a leitura à obrigação e não ao prazer. Um trecho do estudo que evidencia essa tese são as respostas dos entrevistados à pergunta “qual é o significado da leitura para você”. Mais de 60%, acham que ler uma “fonte de conhecimento para a vida”, “fonte de conhecimento para atualização profissional” (41%) e “fonte de conhecimento para a escola” (35%). Para a professora, os resultados indicam que a maioria das pessoas não associa diretamente a leitura a uma atividade de lazer.
“A questão é que nós não temos a leitura como um valor social. A pessoa não conseguiu descobrir que a leitura trabalha, mais do que tudo, com a transcendência, que é o grande item do ser humano. É aquilo que diz Fernando Pessoa: a literatura é uma confissão de que a vida não basta”, disse Maria Antonieta durante o lançamento da pesquisa.
O estudo também demonstra que o hábito da leitura está conectado com a frequência à escola. Entre os que estudam estão apenas 16% do total da população de não leitores. Mesmo entre aqueles considerados leitores, a média de obras lidas é 1,4 para quem não está estudando ante 3,4 para quem estuda (considerando os últimos três meses). “Que escola é essa que nós temos que não consegue desenvolver leitores para a vida inteira?”, pergunta Maria Antonieta.
A representante do Ministério da Cultura defende que as escolas e as bibliotecas, apontadas como um local desinteressante pelos entrevistados, precisam ter bons mediadores de leitura. “São professores verdadeiramente capazes de fazer o olhinho do aluno brilhar ao ouvir uma história. Para isso o próprio professor precisa ser um apaixonado pela leitura”.
O brasileiro sabe da importância da leitura para progredir na vida, mas continua considerando a atividade desinteressante. Este é o principal diagnóstico da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta semana pelo Instituto Pró-Livro. Foram entrevistadas mais de 5 mil pessoas em 315 municípios e os resultados apontam que apenas metade delas pode ser considerada leitoras. O critério é ter lido pelo menos um livro nos últimos três meses.
Entre os participantes, 64% concordaram totalmente com a afirmação “ler bastante pode fazer uma pessoa vencer na vida e melhorar sua situação econômica”. Mas 30% disseram que não gostam de ler, 37% gostam um pouco e 25% gostam muito. Entre os não leitores, a principal razão para não ter lido nos últimos meses é a “falta de tempo”, apontada por 53% dos entrevistados. No topo da lista aparecem também justificativas como “não gosto de ler” (30%) ou “prefiro outras atividades” (21%).
A professora Vera Aguiar, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), explicou que a falta de hábito de leitura no país é cultural. “Nossa cultura é muito oral. Se a gente pensa na religião, nas festas como o carnaval ou nos esportes como o futebol, percebe que o brasileiro prefere atividades exteriores que envolvam muitas pessoas”, aponta a pesquisadora da Faculdade de Letras da PUC-RS.
Vera defende que mesmo sendo uma questão cultural, é possível mudar o quadro com ações de incentivo à leitura. Ela acredita que nas últimas décadas houve um incremento grande de programas voltados para o estímulo da leitura, mas as iniciativas ainda não tiveram o efeito esperado. “Há várias iniciativas de vários setores da sociedade – governos municipais, estaduais e federal, ONGs [organizações não governamentais], universidades – mas mesmo assim é pouco. Essas ações precisam ser mais articuladas”.
Para Maria Antonieta Cunha, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretora do programa do Livro Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, o brasileiro associa a leitura à obrigação e não ao prazer. Um trecho do estudo que evidencia essa tese são as respostas dos entrevistados à pergunta “qual é o significado da leitura para você”. Mais de 60%, acham que ler uma “fonte de conhecimento para a vida”, “fonte de conhecimento para atualização profissional” (41%) e “fonte de conhecimento para a escola” (35%). Para a professora, os resultados indicam que a maioria das pessoas não associa diretamente a leitura a uma atividade de lazer.
“A questão é que nós não temos a leitura como um valor social. A pessoa não conseguiu descobrir que a leitura trabalha, mais do que tudo, com a transcendência, que é o grande item do ser humano. É aquilo que diz Fernando Pessoa: a literatura é uma confissão de que a vida não basta”, disse Maria Antonieta durante o lançamento da pesquisa.
O estudo também demonstra que o hábito da leitura está conectado com a frequência à escola. Entre os que estudam estão apenas 16% do total da população de não leitores. Mesmo entre aqueles considerados leitores, a média de obras lidas é 1,4 para quem não está estudando ante 3,4 para quem estuda (considerando os últimos três meses). “Que escola é essa que nós temos que não consegue desenvolver leitores para a vida inteira?”, pergunta Maria Antonieta.
A representante do Ministério da Cultura defende que as escolas e as bibliotecas, apontadas como um local desinteressante pelos entrevistados, precisam ter bons mediadores de leitura. “São professores verdadeiramente capazes de fazer o olhinho do aluno brilhar ao ouvir uma história. Para isso o próprio professor precisa ser um apaixonado pela leitura”.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Para refletir ....
"Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema de dupla face do erro e da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusão é ainda mais difícil, porque o erro e a ilusão não se reconhecem como tal."
(Edgar Morin)
(Edgar Morin)
MT- PBA inicia aulas mas ainda existem vagas
Um pacto firmado entre os governos federal e estadual e conta com a adesão voluntária dos municípios na busca pela redução aos indicadores do analfabetismo no país, 12 mil estudantes de Mato Grosso iniciaram as aulas por meio do Programa Brasil Alfabetizado (PBA) em 2012.
A coordenadora do Programa Brasil Alfabetizado, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Márcia Dudeque, informa que o Ministério da Educação (MEC) ampliou o prazo para cadastramento das turmas, logo o número de estudantes será ampliado, assim como o de municípios que ofertam o PBA. “Até hoje temos 64 cidades mas, ainda estamos recebendo a documentação (Termo de Cooperação) que está sendo enviada pelos gestores municipais para ampliar esse quadro”.
A estimativa é a de que 15 mil pessoas sejam atendidas em 2012. O número é menor do que a meta prevista inicialmente ( 30 mil pessoas). Ela pontua que a adesão ao Programa Brasil Alfabetizado é voluntária.
Criado com uma concepção diferenciada de atendimento, o PBA usa espaços alternativos dentro das comunidades (como centros comunitários, bibliotecas públicas, até ambientes caseiros) para realizar as aulas. Os professores, denominados alfabetizadores voluntários, são responsáveis pela montagem das turmas, assim como a divulgação dos espaços destinados para a prática educacional. “Nossa orientação, por se tratar de trabalhadores, e que enfrentaram uma longa jornada durante o final o dia, é de que as aulas aconteçam de segundas às quartas-feiras, no máximo por duas horas e meia".
As turmas são criadas com número pequeno de estudantes (7 para zona rural e 15 para zona urbana) com a finalidade de prestar melhor atendimento por parte dos alfabetizadores. Conforme Márcia, na segunda quinzena de abril será realizada a formação para esses alfabetizadores por meio de uma parceria com a Fundação BB Educar. Entretanto, pontua que não há prejuízo do processo formativo ocorrer após o início do ano letivo, pois existe acompanhamento pedagógico, por meio dos coordenadores de turmas e da Seduc, para a execução dos trabalhos. “O PBA é desenvolvido ao longo de oito meses, com carga horária de 360 horas, mas é só o início de todo o processo”, diz a coordenadora.
Na prática
A experiência do PBA tem ajudado a transformar a vida do pedreiro Germânio Lenk, 42 anos, morador da cidade de Nova Conquista. Germânio retornou para o ‘mundo das letras’ após 25 anos. Sobre a necessidade dos estudos, ele cita o quanto é fundamental o acesso e a permanência na escola, só não havia encontrado uma forma de conciliar os estudos na rotina diária.
“Minha cunhada fez um grupo e chamou muita gente para estudar. Eu fui. Minha turma era bem grande, cerca de 30 alunos e as aulas eram realizadas no Centro Comunitário do Assentamento Gamaliel”. Após oito meses no PBA, Germânio decidiu se matricular na Educação de Jovens e Adultos (1º segmento). “Vou continuar. Quem sabe eu não consigo fazer vestibular para engenharia civil. Há 20 anos trabalho como pedreiro e tenho experiência de sobra”.
Sobre a educação ele finaliza: “tenho um filho de 19 anos e uma menina de 7. Os dois estudam. Faço cobranças de como estão se saindo”.
Números
Em 2011, o PBA atendeu 14.761 pessoas, em um total de 1.310 turmas. Atuaram 1.001 alfabetizadores com um total de 223 coordenadores. Desde a implantação do Programa, no ano de 2004, Mato Grosso já prestou atendimento a 82 mil pessoas. A estimativa é de que existam 230 mil pessoas analfabetas no Estado.
Outras informações pelos telefones: (65)3613-6325.
PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
MT- Seduc realizará processo seletivo para formadores dos Cefapros
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizará no próximo mês de maio processo seletivo para escolha de 100 educadores para exercerem funções de professores formadores nos 15 Centros de Atualização e Formação dos Profissionais da Educação (Cefapros) de Mato Grosso, e de coordenadores de formação nos pólos de Juína, Juara, Primavera do Leste e Tangará da Serra.
O edital que normatiza o processo seletivo será publicado na segunda quinzena de abril. As inscrições dos candidatos também estão agendadas para esse período. Segundo a superintendente de Formação da Seduc, Ema Marta Dunck Cintra, o objetivo do processo seletivo é aumentar os quadros dos Centros com o intuito de fortalecer a política formativa do Estado.
“Atualmente temos 260 formadores e após o seletivo iremos para 360. Esse esforço tem por meta a sustentação das ações de formação como: a jornada pela alfabetização e letramento das crianças até os oito anos de idade, o aprofundamento da integração curricular e o fortalecimento do Ciclo de Formação Humana”.
Ema Marta conta que o edital do seletivo deverá dispor as vagas de acordo com a demanda formativa das unidades de ensino nos pólos dos Cefapros. Também delimitará os requisitos para a inscrição dos interessados. Ela adianta que para participar os professores devem ser efetivos da rede estadual, não estarem em estágio probatório, não possuírem dois ou mais cargos nas Escolas Estaduais (o que equivale há 60 horas) e não trabalharem em duas redes conjuntas (Estado e município).
Destaque
A política de Formação Continuada dos profissionais da Educação desenvolvida pela Seduc por meio dos Cefapros é referência no país. Pesquisa publicada em junho do ano passado pela Fundação Carlos Chagas apontou o trabalho de formação dos Centros, como o mais inovador dentre 19 Estados pesquisados pela Fundação.
Com o tema “Formação Continuada de Professores: uma análise das modalidades e das práticas em Estados e municípios Brasileiros”, a Carlos Chagas cita que Mato Grosso “criou vários Centros de Formação de professores (Cefapros) com o propósito de auxiliar o trabalho dos profissionais da escola, buscando garantir melhores condições para a realização da docência. Trata-se, pois, de articular a formação inicial e a continuada, favorecendo o desenvolvimento da escola e dos profissionais que nela atuam”.
Ainda segundo a pesquisa o projeto sala do educador realizado em todas as 727 escolas de Mato Grosso sob a coordenação dos professores formadores dos Centros “é a a política de formação mais inovadora”, pois “de acordo com a literatura: a escola é vista como o lócus por excelência da Formação Continuada”.
Mais informações sobre o processe seletivo, podem ser obtidas na Superintendência de Formação da Seduc, com a servidora Maria Teresinha Fin pelo fone: (65) 3613-6451.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
O edital que normatiza o processo seletivo será publicado na segunda quinzena de abril. As inscrições dos candidatos também estão agendadas para esse período. Segundo a superintendente de Formação da Seduc, Ema Marta Dunck Cintra, o objetivo do processo seletivo é aumentar os quadros dos Centros com o intuito de fortalecer a política formativa do Estado.
“Atualmente temos 260 formadores e após o seletivo iremos para 360. Esse esforço tem por meta a sustentação das ações de formação como: a jornada pela alfabetização e letramento das crianças até os oito anos de idade, o aprofundamento da integração curricular e o fortalecimento do Ciclo de Formação Humana”.
Ema Marta conta que o edital do seletivo deverá dispor as vagas de acordo com a demanda formativa das unidades de ensino nos pólos dos Cefapros. Também delimitará os requisitos para a inscrição dos interessados. Ela adianta que para participar os professores devem ser efetivos da rede estadual, não estarem em estágio probatório, não possuírem dois ou mais cargos nas Escolas Estaduais (o que equivale há 60 horas) e não trabalharem em duas redes conjuntas (Estado e município).
Destaque
A política de Formação Continuada dos profissionais da Educação desenvolvida pela Seduc por meio dos Cefapros é referência no país. Pesquisa publicada em junho do ano passado pela Fundação Carlos Chagas apontou o trabalho de formação dos Centros, como o mais inovador dentre 19 Estados pesquisados pela Fundação.
Com o tema “Formação Continuada de Professores: uma análise das modalidades e das práticas em Estados e municípios Brasileiros”, a Carlos Chagas cita que Mato Grosso “criou vários Centros de Formação de professores (Cefapros) com o propósito de auxiliar o trabalho dos profissionais da escola, buscando garantir melhores condições para a realização da docência. Trata-se, pois, de articular a formação inicial e a continuada, favorecendo o desenvolvimento da escola e dos profissionais que nela atuam”.
Ainda segundo a pesquisa o projeto sala do educador realizado em todas as 727 escolas de Mato Grosso sob a coordenação dos professores formadores dos Centros “é a a política de formação mais inovadora”, pois “de acordo com a literatura: a escola é vista como o lócus por excelência da Formação Continuada”.
Mais informações sobre o processe seletivo, podem ser obtidas na Superintendência de Formação da Seduc, com a servidora Maria Teresinha Fin pelo fone: (65) 3613-6451.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
Concurso público faz pergunta sobre Zorra Total e novela da Globo
Prova de atualidades para garis e coletores de lixo questiona qual é o bordão da personagem “Valéria”, do humorístico global
iG São Paulo
Um concurso público aplicado na última quarta-feira (25) pela Prefeitura de Cambé (PR) fez perguntas sobre programas da rede Globo na prova de atualidades aos candidatos a uma vaga de gari ou coletor de lixo. A questão 31 da prova pede que o candidato aponte qual frase “deixou a personagem ‘Valéria’ famosa no programa Zorra Total”.
Na questão 38, a prova pede para que os candidatos indiquem qual atriz interpretou a personagem “Griselda”, da novela global Fina Estampa. O concurso também questiona qual novela da rede Globo a cantora Paula Fernandes participou.
Há ainda perguntas sobre a música de Michel Teló, “Ai, se eu te pego”, e sobre qual dupla sertaneja anunciou seu fim durante um show, mas depois alegou ser um mal-entendido.
Questão de concurso público pergunta sobre personagem do programa humorístico da rede Globo Zorra Total
A prefeitura de Cambé afirma que contratou por licitação a Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNTEF-PR), ligada à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e responsável por concursos. De acordo com a assessoria de imprensa, a prefeitura não tem responsabilidade sobre a elaboração das provas e estuda se irá se posicionar sobre o caso.
Os responsáveis pela elaboração do concurso, no câmpus de Cornélio Procópio da FUNTEF, não foram localizados para comentar o conteúdo das provas.
Nova moda nos vestibulares, interdisciplinaridade ainda é desafio
Para professores e alunos, maioria das provas usa – erroneamente – modelo só como cobrança de diferentes matérias no mesmo item
Priscilla Borges, iG Brasília
Há pelo menos 14 anos, quando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado, um novo modelo de provas começou a ser discutido por várias universidades. São os testes que exigem do candidato conhecimentos de diferentes disciplinas para responder um único item. Apesar do protesto dos mais conservadores, a interdisciplinaridade, que é usada em avaliações mais contextualizadas e com menos exigência de memorização, se tornou “moda” e ganha cada vez mais adeptos.
Saiba tudo sobre Enem e o Sisu
Professores e alunos, no entanto, são unânimes ao comentar que não são todas as instituições que conseguem avançar e aproveitar o melhor que o novo modelo pode oferecer. Nem mesmo o Enem é consenso. Pelo menos, por enquanto. Em muitos casos, eles dizem, o que acontece é a simples junção de conteúdos de diferentes disciplinas em um mesmo item. Mas é possível ir além.
Está na lei que rege a educação brasileira - a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - que os estudantes do ensino médio precisam concluir a etapa dominando "princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania". Deveriam correlacionar conhecimentos e habilidades em diferentes áreas, prontos para intervir no mundo que os cerca.
Os especialistas garantem que é muito difícil avaliar tudo isso a partir de provas tradicionais, em que cada disciplina é cobrada de forma separada. Já os testes interdisciplinares teriam a capacidade de aferir se o aluno sabe relacionar a Matemática com a Física ou a História com a Química, por exemplo. Essas provas devem medir as habilidades adquiridas com o aprendizado dos mais diversos conteúdos.
Colunista Mateus Prado: Fuvest não entende interdisciplinaridade
"Há muito modismo sobre isso ainda, mas acho que o caminho da interdisciplinaridade no vestibular é inevitável. É muito mais difícil fazer uma prova interdisciplinar, mas se você quer um estudante que saiba ler, pensar, utilizar diferentes competências para resolver um problema, esse é o caminho", analisa o ex-coordenador dos vestibulares da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Leandro Tessler. "Com a Matemática, você não aprende só a fazer contas. Aprende uma maneira de pensar", ressalta.
Longo caminho
A Unicamp e a Universidade de Brasília (UnB) são pioneiras no tema. Fazem provas diferentes entre si, mas têm a contextualização e a interdisciplinaridade como metas. “Desde o início, nossa preocupação era fugir da avaliação do conhecimento pelo conhecimento. Queríamos perceber a capacidade de análise e síntese do aluno. No início, os envolvidos na elaboração tinham grande dificuldade em dialogar com outras especialidades”, afirma Paulo Portela, coordenador acadêmico do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da UnB (Cespe).
Na Unicamp, os exames estão divididos em língua portuguesa e literaturas; matemática; ciências humanas, humanidades e artes; língua inglesa e ciências da natureza. Modelo bem parecido com o do Enem – inclusive no nome das avaliações. A UnB já foi semelhante, mas hoje é das mais radicais. As provas do vestibular ou do Programa de Avaliação Seriada (PAS) são divididas em três partes. A primeira com foco em línguas estrangeiras. A segunda em português, literaturas, geografia, história, artes, filosofia e sociologia. A última, em biologia, física, química e matemática. O que não impede que o conteúdo de uma parte apareça na outra.
Portela recorda que a maior mudança do vestibular aconteceu em 2006, depois de a experiência ser testada por três anos do PAS. Segundo ele, a decisão de criar um modelo diferente de provas partiu das conversas entre a universidade e os professores do ensino médio. “Para mim, é um engano dizer que as provas que avaliam habilidades, como o próprio Enem, não exploram conhecimentos. As habilidades do indivíduo são construídas sobre conhecimentos. A matéria é a mesma, a maneira como ela é tratada que é diferente”.
Os estudantes de Brasília, de fato, já estão bastante acostumados ao modelo. Nunca estranharam o Enem, por exemplo, apesar de ainda considerarem as questões do exame “simples”. “No Enem, acho a interdisciplinaridade mais sutil, menos aprofundada. Acho que a intenção é legal, mas falta muito ainda para chegar no mesmo nível da UnB”, comenta Daniel Figueirêdo, 17 anos, aluno do cursinho Pódion.
Os colegas Lorena Rosa, 19, Danilo Carneiro, 18, e Pedro Luís Gastal, 17, também defendem o modelo interdisciplinar. Eles acreditam que as provas são mais interessantes e cobram mais raciocínio dos alunos sobre tudo o que aprenderam na escola. “Acho que, com isso, ninguém menospreza nenhuma disciplina. A gente percebe que todas estão interligadas”, diz Danilo.
Impacto na escola
Tessler, que iniciou as primeiras discussões na Unicamp sobre a interdisciplinaridade ainda em 1999, reconhece que o impacto do vestibular no trabalho das escolas é grande. “Infelizmente, é assim. Então a gente tem de pensar na vanguarda”, define.
O professor de biologia João de Jesus Martins admite que, nas primeiras discussões sobre o novo modelo de provas da UnB, foi dos docentes que “torceu o nariz” para a ideia. “Achei que não daria certo e percebi que estava errado. As mudanças tiraram os professores da zona de conforto. Hoje, não elaboro mais questões sozinho e o ensino melhorou muito por causa do impacto da prova nas escolas”, admite.
Martins acredita que a dificuldade é maior para os professores do que para os alunos. “O mundo real não é fragmentado”, recorda. Ele conta que, no Colégio Ideal, onde trabalha, docentes de diferentes disciplinas passaram a dar “aulões” conjuntos, mostrando a relação entre conteúdos na sala de aula.
Betina Beatriz de Oliveira, 16, e Samantha Arnaut Oliveira Mendes, 17, alunas de Martins, também defendem o modelo adotado pela UnB, pela Unicamp, pelo Enem. Percebem diferenças entre todos, mas acreditam que a valorização de outros saberes – como interpretação, conhecimentos gerais, análise – é essencial. “Faz com que a gente entenda melhor o curso das coisas, aplique o que aprendeu na vida real”, elogia Betina.
Itens imprecisos
George Gonçalves, coordenador do cursinho Pódion, acredita que há boas provas no novo modelo e nos tradicionais. Ele recorda, por exemplo, que alguns exames aplicados pela UnB no início dos anos 2000, eram tão bem feitos que ensinavam. Para ele, muitos testes se tornam mais contextualizados do que interdisciplinares e podem, em alguns casos, gerar imprecisão na análise dos estudantes.
Portela defende o modelo dizendo que a imprecisão pode acontecer em qualquer modelo de prova. “Na minha opinião, como o PAS precisou de 15 anos para chegar no ponto em que está hoje, o Enem também precisa de tempo para se desenvolver plenamente. A proposta é excelente e tem tudo para ser um grande sucesso”, opina.
Priscilla Borges, iG Brasília
Há pelo menos 14 anos, quando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado, um novo modelo de provas começou a ser discutido por várias universidades. São os testes que exigem do candidato conhecimentos de diferentes disciplinas para responder um único item. Apesar do protesto dos mais conservadores, a interdisciplinaridade, que é usada em avaliações mais contextualizadas e com menos exigência de memorização, se tornou “moda” e ganha cada vez mais adeptos.
Saiba tudo sobre Enem e o Sisu
Professores e alunos, no entanto, são unânimes ao comentar que não são todas as instituições que conseguem avançar e aproveitar o melhor que o novo modelo pode oferecer. Nem mesmo o Enem é consenso. Pelo menos, por enquanto. Em muitos casos, eles dizem, o que acontece é a simples junção de conteúdos de diferentes disciplinas em um mesmo item. Mas é possível ir além.
Está na lei que rege a educação brasileira - a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - que os estudantes do ensino médio precisam concluir a etapa dominando "princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania". Deveriam correlacionar conhecimentos e habilidades em diferentes áreas, prontos para intervir no mundo que os cerca.
Os especialistas garantem que é muito difícil avaliar tudo isso a partir de provas tradicionais, em que cada disciplina é cobrada de forma separada. Já os testes interdisciplinares teriam a capacidade de aferir se o aluno sabe relacionar a Matemática com a Física ou a História com a Química, por exemplo. Essas provas devem medir as habilidades adquiridas com o aprendizado dos mais diversos conteúdos.
Colunista Mateus Prado: Fuvest não entende interdisciplinaridade
"Há muito modismo sobre isso ainda, mas acho que o caminho da interdisciplinaridade no vestibular é inevitável. É muito mais difícil fazer uma prova interdisciplinar, mas se você quer um estudante que saiba ler, pensar, utilizar diferentes competências para resolver um problema, esse é o caminho", analisa o ex-coordenador dos vestibulares da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Leandro Tessler. "Com a Matemática, você não aprende só a fazer contas. Aprende uma maneira de pensar", ressalta.
Longo caminho
A Unicamp e a Universidade de Brasília (UnB) são pioneiras no tema. Fazem provas diferentes entre si, mas têm a contextualização e a interdisciplinaridade como metas. “Desde o início, nossa preocupação era fugir da avaliação do conhecimento pelo conhecimento. Queríamos perceber a capacidade de análise e síntese do aluno. No início, os envolvidos na elaboração tinham grande dificuldade em dialogar com outras especialidades”, afirma Paulo Portela, coordenador acadêmico do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da UnB (Cespe).
Na Unicamp, os exames estão divididos em língua portuguesa e literaturas; matemática; ciências humanas, humanidades e artes; língua inglesa e ciências da natureza. Modelo bem parecido com o do Enem – inclusive no nome das avaliações. A UnB já foi semelhante, mas hoje é das mais radicais. As provas do vestibular ou do Programa de Avaliação Seriada (PAS) são divididas em três partes. A primeira com foco em línguas estrangeiras. A segunda em português, literaturas, geografia, história, artes, filosofia e sociologia. A última, em biologia, física, química e matemática. O que não impede que o conteúdo de uma parte apareça na outra.
Portela recorda que a maior mudança do vestibular aconteceu em 2006, depois de a experiência ser testada por três anos do PAS. Segundo ele, a decisão de criar um modelo diferente de provas partiu das conversas entre a universidade e os professores do ensino médio. “Para mim, é um engano dizer que as provas que avaliam habilidades, como o próprio Enem, não exploram conhecimentos. As habilidades do indivíduo são construídas sobre conhecimentos. A matéria é a mesma, a maneira como ela é tratada que é diferente”.
Os estudantes de Brasília, de fato, já estão bastante acostumados ao modelo. Nunca estranharam o Enem, por exemplo, apesar de ainda considerarem as questões do exame “simples”. “No Enem, acho a interdisciplinaridade mais sutil, menos aprofundada. Acho que a intenção é legal, mas falta muito ainda para chegar no mesmo nível da UnB”, comenta Daniel Figueirêdo, 17 anos, aluno do cursinho Pódion.
Os colegas Lorena Rosa, 19, Danilo Carneiro, 18, e Pedro Luís Gastal, 17, também defendem o modelo interdisciplinar. Eles acreditam que as provas são mais interessantes e cobram mais raciocínio dos alunos sobre tudo o que aprenderam na escola. “Acho que, com isso, ninguém menospreza nenhuma disciplina. A gente percebe que todas estão interligadas”, diz Danilo.
Impacto na escola
Tessler, que iniciou as primeiras discussões na Unicamp sobre a interdisciplinaridade ainda em 1999, reconhece que o impacto do vestibular no trabalho das escolas é grande. “Infelizmente, é assim. Então a gente tem de pensar na vanguarda”, define.
O professor de biologia João de Jesus Martins admite que, nas primeiras discussões sobre o novo modelo de provas da UnB, foi dos docentes que “torceu o nariz” para a ideia. “Achei que não daria certo e percebi que estava errado. As mudanças tiraram os professores da zona de conforto. Hoje, não elaboro mais questões sozinho e o ensino melhorou muito por causa do impacto da prova nas escolas”, admite.
Martins acredita que a dificuldade é maior para os professores do que para os alunos. “O mundo real não é fragmentado”, recorda. Ele conta que, no Colégio Ideal, onde trabalha, docentes de diferentes disciplinas passaram a dar “aulões” conjuntos, mostrando a relação entre conteúdos na sala de aula.
Betina Beatriz de Oliveira, 16, e Samantha Arnaut Oliveira Mendes, 17, alunas de Martins, também defendem o modelo adotado pela UnB, pela Unicamp, pelo Enem. Percebem diferenças entre todos, mas acreditam que a valorização de outros saberes – como interpretação, conhecimentos gerais, análise – é essencial. “Faz com que a gente entenda melhor o curso das coisas, aplique o que aprendeu na vida real”, elogia Betina.
Itens imprecisos
George Gonçalves, coordenador do cursinho Pódion, acredita que há boas provas no novo modelo e nos tradicionais. Ele recorda, por exemplo, que alguns exames aplicados pela UnB no início dos anos 2000, eram tão bem feitos que ensinavam. Para ele, muitos testes se tornam mais contextualizados do que interdisciplinares e podem, em alguns casos, gerar imprecisão na análise dos estudantes.
Portela defende o modelo dizendo que a imprecisão pode acontecer em qualquer modelo de prova. “Na minha opinião, como o PAS precisou de 15 anos para chegar no ponto em que está hoje, o Enem também precisa de tempo para se desenvolver plenamente. A proposta é excelente e tem tudo para ser um grande sucesso”, opina.
Silval muda gestão de MT Saúde e diz resolver situação nesta 2ª
Patrícia Sanches, Enviada Especial a Jaciara
O governador Silval Barbosa (PMDB) assegura que a situação do MT Saúde começa a ser regularizada nesta segunda (2). Segundo ele, a partir deste mês o Estado vai passa a fazer o pagamento às clínicas e profissionais que atendem pelo plano de forma direta, sem o intermédio de nenhuma empresa. Os contratos com a Open Saúde e Saúde Samaritano venceram no último dia 20 e, diante da reclamação generalizada, tanto dos usuários quanto dos prestadores de serviço, o Estado decidiu não renová-los. “Essa é uma situação resolvida. A partir de segunda estará normalizado. Vamos pagar de forma direta”, adianta Silval.
Criado em 2003, o MT Saúde atende cerca de 50 mil servidores. Conforme a lei que o instituiu, o Estado arca com 30% dos custos e os funcionários com os outros 70%. O problema é que apesar dos repasses estarem sendo feitos para a gestora do plano, os prestadores de seviço não estavam recebendo e resolveram parar de atender os usuários.
A situação gerou um caos no setor e fez vários sindicatos pressionarem tanto o Governo quanto a Assembleia. Os parlamentares, em especial o presidente da Comissão de Saúde Guilherme Maluf, teceram duras críticas à gestão. Os secretário de Administração, César Zílio, e o presidente do plano, Gelson Esio Smorcinski, foram convocados a prestar esclarecimentos. À época, Smorcinski garantiu estar empenhado em reestruturar o MT Saúde para resgatar a credibilidade. Agora, ao que parece, enfim a situação será regularizada.
O governador Silval Barbosa (PMDB) assegura que a situação do MT Saúde começa a ser regularizada nesta segunda (2). Segundo ele, a partir deste mês o Estado vai passa a fazer o pagamento às clínicas e profissionais que atendem pelo plano de forma direta, sem o intermédio de nenhuma empresa. Os contratos com a Open Saúde e Saúde Samaritano venceram no último dia 20 e, diante da reclamação generalizada, tanto dos usuários quanto dos prestadores de serviço, o Estado decidiu não renová-los. “Essa é uma situação resolvida. A partir de segunda estará normalizado. Vamos pagar de forma direta”, adianta Silval.
Criado em 2003, o MT Saúde atende cerca de 50 mil servidores. Conforme a lei que o instituiu, o Estado arca com 30% dos custos e os funcionários com os outros 70%. O problema é que apesar dos repasses estarem sendo feitos para a gestora do plano, os prestadores de seviço não estavam recebendo e resolveram parar de atender os usuários.
A situação gerou um caos no setor e fez vários sindicatos pressionarem tanto o Governo quanto a Assembleia. Os parlamentares, em especial o presidente da Comissão de Saúde Guilherme Maluf, teceram duras críticas à gestão. Os secretário de Administração, César Zílio, e o presidente do plano, Gelson Esio Smorcinski, foram convocados a prestar esclarecimentos. À época, Smorcinski garantiu estar empenhado em reestruturar o MT Saúde para resgatar a credibilidade. Agora, ao que parece, enfim a situação será regularizada.
A força do inconsciente
Lair Ribeiro
Quando melhora o seu ponto de vista sobre as pessoas, você melhora a sua auto-estima. E isso só é possível quando você aprende a trabalhar com o hemisfério direito do seu cérebro.
Existem, na literatura, diversos relatos sobre pessoas que adquirem força sobre-humana em momentos de extrema dificuldade. Um caso famoso é o da mulher que trocava o pneu de uma picape quando o macaco escorregou e seu filho de 4 anos, que havia saído do carro sem que ela percebesse, ficou preso embaixo da carroceria. Ela levantou a picape, que pesava uma tonelada e meia, e conseguiu libertar seu filho. Sabe de onde veio a força dessa mulher? Veio do seu inconsciente.
Mudanças
Sempre há tempo e condições para mudar, e quem cria as condições para isso é você. A menos, é claro, que você esteja gostando muito da sua vida, que esteja se sentindo completamente feliz e satisfeito com o que é hoje, ou que já tenha conquistado tudo o que sonhou e esteja desfrutando disso.
Concentração de esforços
Você não consegue acender um cigarro colocando-o apenas contra a luz solar; mas, se usar uma lente convergente, você consegue acendê-lo, pois toda a energia solar fica concentrada em um único ponto.
A mesma coisa acontece com a sua mente. Se você pega a sua energia mental e a divide entre o passado e o futuro, sobra muito pouca coisa para o presente. E a vida acontece nesse momento, aqui e agora. O passado já passou e o futuro não chegou.
O segredo da vida está no aqui e agora. Você sempre acorda hoje. Sempre hoje. Você nunca acordou amanhã, não é mesmo? Tudo é aqui e agora.
Há pessoas que se escondem no passado e há as que se escondem no futuro, mas essa história de passado e futuro é, na maioria das vezes, desculpa para não viver o presente.
Somos animais lingüísticos
À medida que melhoramos nossa auto-estima, melhoramos o nosso presente e, conseqüentemente, o passado. E vice-versa.
O passado é uma experiência que foi codificada lingüisticamente. E a linguagem é o que nos diferencia dos outros seres e nos faz humanos. Por meio da linguagem, codificamos as crenças em nossas vidas. Tudo o que pensamos e vivemos em relação a saúde, dinheiro ou sexo, por exemplo, é fruto dessa codificação lingüística.
Quem tem uma codificação, por exemplo, de que o sexo é sujo, vive incomodado por um sentimento de culpa. A criança de 6 anos de idade ouve um adulto dizendo que “é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar para o reino dos céus” vai crescer achando que é melhor ser pobre. E as pessoas que têm medo do sucesso, que vivem dizendo: “Ah, tudo o que sobe desce! Eu tinha um vizinho que vivia tão bem, de repente perdeu tudo. Prefiro ser como sou.”, são pessoas que carregam consigo, pela vida inteira, um inútil sentimento de culpa.
Quando melhora o seu ponto de vista sobre as pessoas, você melhora a sua auto-estima. E isso só é possível quando você aprende a trabalhar com o hemisfério direito do seu cérebro.
Existem, na literatura, diversos relatos sobre pessoas que adquirem força sobre-humana em momentos de extrema dificuldade. Um caso famoso é o da mulher que trocava o pneu de uma picape quando o macaco escorregou e seu filho de 4 anos, que havia saído do carro sem que ela percebesse, ficou preso embaixo da carroceria. Ela levantou a picape, que pesava uma tonelada e meia, e conseguiu libertar seu filho. Sabe de onde veio a força dessa mulher? Veio do seu inconsciente.
Mudanças
Sempre há tempo e condições para mudar, e quem cria as condições para isso é você. A menos, é claro, que você esteja gostando muito da sua vida, que esteja se sentindo completamente feliz e satisfeito com o que é hoje, ou que já tenha conquistado tudo o que sonhou e esteja desfrutando disso.
Concentração de esforços
Você não consegue acender um cigarro colocando-o apenas contra a luz solar; mas, se usar uma lente convergente, você consegue acendê-lo, pois toda a energia solar fica concentrada em um único ponto.
A mesma coisa acontece com a sua mente. Se você pega a sua energia mental e a divide entre o passado e o futuro, sobra muito pouca coisa para o presente. E a vida acontece nesse momento, aqui e agora. O passado já passou e o futuro não chegou.
O segredo da vida está no aqui e agora. Você sempre acorda hoje. Sempre hoje. Você nunca acordou amanhã, não é mesmo? Tudo é aqui e agora.
Há pessoas que se escondem no passado e há as que se escondem no futuro, mas essa história de passado e futuro é, na maioria das vezes, desculpa para não viver o presente.
Somos animais lingüísticos
À medida que melhoramos nossa auto-estima, melhoramos o nosso presente e, conseqüentemente, o passado. E vice-versa.
O passado é uma experiência que foi codificada lingüisticamente. E a linguagem é o que nos diferencia dos outros seres e nos faz humanos. Por meio da linguagem, codificamos as crenças em nossas vidas. Tudo o que pensamos e vivemos em relação a saúde, dinheiro ou sexo, por exemplo, é fruto dessa codificação lingüística.
Quem tem uma codificação, por exemplo, de que o sexo é sujo, vive incomodado por um sentimento de culpa. A criança de 6 anos de idade ouve um adulto dizendo que “é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar para o reino dos céus” vai crescer achando que é melhor ser pobre. E as pessoas que têm medo do sucesso, que vivem dizendo: “Ah, tudo o que sobe desce! Eu tinha um vizinho que vivia tão bem, de repente perdeu tudo. Prefiro ser como sou.”, são pessoas que carregam consigo, pela vida inteira, um inútil sentimento de culpa.
Governo parcela dívida de R$ 39 mi e hospitais voltam atender MT Saúde
Da Redação
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Administração (SAD) e do MT Saúde, fechou um acordo de parcelamento da dívida existente com a rede credenciada de prestadores de serviço. O acordo foi assinado na tarde desta sexta-feira pelos secretários de Estado de Administração, Cesar Zilio, de Fazenda, Edmilson dos Santos, por representantes da Assembleia Legislativa, do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Mato Grosso (Sindesmat), da Cooperativa de Médicos do Hospital Santa Rosa e por representantes dos sindicatos de diversas categorias de servidores públicos.
“Fizemos diversas discussões, juntamente com a rede credenciada, para se chegar a uma solução para o MT Saúde e hoje chegou o momento de fazermos um acordo”, explicou o secretário Cesar Zilio.
Segundo ele, foi dado um desconto de aproximadamente 10% no valor total da dívida, que ficou no valor de R$ 39 milhões e que foi parcelada em sete vezes a serem pagas a partir de abril. “Fizemos este acordo financeiro com a rede credenciada para que a partir do momento que fosse assinado, os atendimentos seriam retomados imediatamente. A Assembleia Legislativa participou das discussões e também assinou o acordo”, completou o secretário.
Zilio lembrou que o governador Silval Barbosa tem um compromisso de manter o MT Saúde, que faz parte do programa de políticas públicas em favor do servidor. “Nós queremos que o MT Saúde dê certo, e os sindicatos serão muito bem-vindos para nos ajudar nesse projeto. Se trabalharmos juntos com certeza erraremos menos”, concluiu.
O secretário anunciou o resultado da reunião realizada na Assembleia Legislativa, assim como o cronograma de pagamentos a serem feitos à rede credenciada, no fim da tarde desta sexta-feira aos representantes dos sindicatos, que saíram satisfeitos com o resultado apresentado. “Este acordo vem ao encontro do que o Fórum Sindical esperava. Estamos muito felizes com o resultado do acordo, pois está dando uma resposta que era esperada há muito tempo. Temos que parabenizar a equipe que conseguiu este acordo e esperamos que agora o atendimento volte a normalidade, o mais rápido possível”, enfatizou o coordenador do Fórum Sindical, José Carlos Calegari, servidor licenciado da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu).
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Administração (SAD) e do MT Saúde, fechou um acordo de parcelamento da dívida existente com a rede credenciada de prestadores de serviço. O acordo foi assinado na tarde desta sexta-feira pelos secretários de Estado de Administração, Cesar Zilio, de Fazenda, Edmilson dos Santos, por representantes da Assembleia Legislativa, do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Mato Grosso (Sindesmat), da Cooperativa de Médicos do Hospital Santa Rosa e por representantes dos sindicatos de diversas categorias de servidores públicos.
“Fizemos diversas discussões, juntamente com a rede credenciada, para se chegar a uma solução para o MT Saúde e hoje chegou o momento de fazermos um acordo”, explicou o secretário Cesar Zilio.
Segundo ele, foi dado um desconto de aproximadamente 10% no valor total da dívida, que ficou no valor de R$ 39 milhões e que foi parcelada em sete vezes a serem pagas a partir de abril. “Fizemos este acordo financeiro com a rede credenciada para que a partir do momento que fosse assinado, os atendimentos seriam retomados imediatamente. A Assembleia Legislativa participou das discussões e também assinou o acordo”, completou o secretário.
Zilio lembrou que o governador Silval Barbosa tem um compromisso de manter o MT Saúde, que faz parte do programa de políticas públicas em favor do servidor. “Nós queremos que o MT Saúde dê certo, e os sindicatos serão muito bem-vindos para nos ajudar nesse projeto. Se trabalharmos juntos com certeza erraremos menos”, concluiu.
O secretário anunciou o resultado da reunião realizada na Assembleia Legislativa, assim como o cronograma de pagamentos a serem feitos à rede credenciada, no fim da tarde desta sexta-feira aos representantes dos sindicatos, que saíram satisfeitos com o resultado apresentado. “Este acordo vem ao encontro do que o Fórum Sindical esperava. Estamos muito felizes com o resultado do acordo, pois está dando uma resposta que era esperada há muito tempo. Temos que parabenizar a equipe que conseguiu este acordo e esperamos que agora o atendimento volte a normalidade, o mais rápido possível”, enfatizou o coordenador do Fórum Sindical, José Carlos Calegari, servidor licenciado da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu).
MT- SAD critica Seduc por convênio com Unimed e é instalada crise de gestão no Paiaguás
Da Redação
O convênio firmado entre a Scretaria de Educação e a cooperativa Unimed não teve o conhecimento da alta cúpula do Palácio Paiaguás. Segundo o secretário estadual de Administração, o advogado Cézar Zílio, nem a pasta, que é responsável pelo MT Saúde, nem o governador Silval Barbosa (PMDB), foram consultados sobre a medida tomada na pasta comandada pelo Partido dos Trabalhadores.
Zílio criticou a decisão do secretário de Educação, Ságuas Moraes, uma vez que o Governo vinha tomando as medidas para retormar o atendimento no MT Saúde. Além disso, o secretárrio afirmou que o Estado não irá colaborar com o convênio firmado pela Educação. "Que fique claro que a Administração estadual não vai autorizar desconto em folha de pagamento de qualquer outro plano que não seja o MT Saúde”, colocou praticamente considerando ilegal o termo de parceria.
Segundo o secretário, o convênio firmado colaborou com a "debandada" de servidores para o plano particular que teria um custo quatro vezes superior em média para cada usuário. Ele informou que, desde a crise do MT Saúde, no final do ano passado, cerca de sete mil servidores deixaram o plano sendo que hoje os filiados são cerca de 48 mil. A maioria dos servidores que deixaram o plano estadual é da Seduc.
Nesta semana, o atendimento aos usuários do MT Saúde retorna ao normal nos hospitais e clínicas de Mato Grosso. Na última sexta-feira, o Estado anunciou que irá parcelar a dívida de R$ 39 milhões junto aos hospitais e clínicas credenciadas.
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