sábado, 26 de fevereiro de 2011

Notícia do Governo de MT

Governo forma novas turmas de qualificação profissional a partir de fevereiro
Novas turmas do Projeto Qualicopa, Qualifica-MT e demais programas de qualificação desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs-MT) voltam a ser formadas no início de fevereiro. Para este ano, já está previsto a oferta de 3,4 mil vagas de curso e novas parcerias já estão sendo estudadas para ampliar o número de capacitações realizadas em todo Estado. A meta é fechar 2011 com mais de 10 mil profissionais qualificados. No Projeto Qualicopa, que contempla a região de Cuiabá e Várzea Grande, serão oferecidos cursos de Atendimento ao Público, Recepcionista, Operador de Microcomputador, Mecânico de Automóveis e Motos, Operador de Retro Escavadeira e de Pá Carregadeira, entre outros dos setores de comércio, serviço e construção civil. Tendo como foco o interior do Estado, o Projeto Qualifica-MT irá oferecer 824 vagas de qualificação em diversas áreas. Os principais cursos oferecidos são voltados para as áreas de Atendimento ao Público com Informática, Auxiliar Administrativo Financeiro e Contábil, Eletricista Instalador Predial, Aplicador de Revestimento Cerâmico, Pintor de Obras, Confecção de Doces e Salgados. Já no Plano Nacional de Qualificação, serão ofertados cerca de 911 vagas nos mais de 17 municípios do interior que possuem postos do Sine. Além disso, na sede do Sine Estadual serão realizados ao longo de todo ano oficinas de qualificação, com dicas sobre a elaboração de currículos, comportamento em entrevistas e cursos de Inglês e Espanhol Instrumental. “O Governo do Estado está buscando parcerias com a Agecopa, Senac, Senai e Ministério do Trabalho e Emprego para oferecer mais vagas de cursos. Por outro lado, o repasse dos recursos das multas e acordos trabalhistas para o Fundo Estadual de Amparo ao Trabalhador (Feat), determinação esta estipulada pelo Ministério Público do Trabalho, intensifica a realização de ações voltadas para as ações de capacitação no Estado”, disse o secretário-adjunto de Trabalho e Emprego da Setecs-MT, Jean Estevan. CONVÊNIO SEEDS-MT Nesta segunda-feira (17.01), iniciaram as inscrições para os cursos de qualificação realizados pelo Governo do Estado em parceria com o Sindicato Estadual de Empregados Domésticos e Similares de Mato Grosso (Seeds-MT). Estão sendo disponibilizados 190 vagas para cursos de Serviços Gerais, Camareira, Porteiro e Vigia e Recepcionista. As inscrições podem ser feitas na sede da Seeds-MT, localizada na Av. Castelo Branco, nº 1530 – bairro Água Limpa - Várzea Grande

Notícia da Seduc/MT

Repasse da merenda escolar sai ainda neste mês de fevereiro
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) comunica às 720 unidades escolares da rede estadual que o primeiro repasse para aquisição da merenda escolar para o ano letivo de 2011 ocorrerá ainda este mês. Conforme a nutricionista do Programa de Alimentação Escolar da Seduc, Layde Costa Marques, o processo está em fase de finalização.
Desde 2008, os gestores escolares de todas as unidades de ensino recebem repasse da merenda para todos os estudantes, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), e sempre no início do ano letivo. No decorrer do ano, as escolas recebem dez repasses direto na conta, com base no número de estudantes matriculados (dados informados pela unidade no Sistema Integrado de Gestão Educacional).

O processo de aquisição dos gêneros alimentícios é feito mediante pregão para registro de preços e fornecimento. A Instrução Normativa publicada em fevereiro de 2010, fundamenta os critérios exigidos para contemplação de fornecedores. A Normativa ainda permanece em vigência em 2011, possibilitando a compra de alimentos pela direção das unidades até que aja o recebimento do primeiro repasse.

O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), repassa R$ 0,30 para alimentação do estudante no País. No ano passado foram investidos recursos federais da ordem de R$ 27.850.882,27 para Mato Grosso. Ao Governo do Estado coube a complementação de recursos para merenda escolar na ordem de R$ 32.288,179 milhões.
Patricia Neves
Assessoria Seduc

Notícia PDE/MEC

Relatório nacional do PDE Escola destaca resultados positivos para MT
O relatório 2010 do Programa PDE Escola da Coordenação Geral de Gestão Escolar do Ministério da Educação apresenta resultado positivo da região Centro–Oeste em relação ao número de planos aprovados para receber recursos do MEC/FNDE.
Em gráfico (abaixo) demonstram que Mato Grosso teve destaque entre os Estados que tiveram desempenho bom ou ótimo, dado que os percentuais de planos aprovados variaram de 78,7% a 100%.
Das 530 escolas prioritárias de MT, no Sistema SIMEC – Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle, 299 escolas estaduais tiveram 100% de validação dos Planos de Ação do PDE Escola pelo MEC e as escolas municipais 98.5%.

Na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) os Planos de Ação do PDE Escola das escolas estaduais são orientados na Superintendência de Gestão Escolar, pela equipe da Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento da Gestão e as Secretarias Municipais de Educação, por sua vez tem o assessoramento dos técnicos da Coordenadoria de Articulação de Políticas.
Considerando as 27 unidades federativas, as redes estaduais e municipais dos Estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe destacaram-se com execução superior a 99%.
Isto se tornou possível pela força tarefa executada por técnicos representantes dos Estados com a equipe nacional, que analisaram e validaram estes planos das escolas públicas brasileira.
Esta estratégia promove o fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados, que é um dos pilares do “Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE/ Compromisso Todos pela Educação”.
Confira:

Noticia Nacional

Mãe se acorrenta a banco de escola em protesto por vaga para filho
G1 em São Paulo
Na busca por uma vaga para o filho em um colégio perto de casa, uma moradora de São José dos Campos, a 99 km de São Paulo, no Vale do Paraíba, decidiu chamar a atenção se acorrentando a um banco da escola. Ela diz que espera por uma vaga no local para o filho há quatro anos.
Raquel de Almeida tem um filho de 11 anos, que estuda em uma escola que fica a cerca de 6 km de sua casa. Ela diz que, por causa de um problema neurológico, ele não pode andar de ônibus sozinho. “Ele tem um atraso de aprendizagem, ainda não conhece dinheiro muito bem, se perde no meio das pessoas. Ele não sabe ir à escola sozinho”, explica Raquel.
Até o ano passado, ela pagava uma van para levar o filho à escola. “Estou desempregada, meu marido também, ele faz bico, o que a gente ganha só da para comer. Não tenho como pagar R$ 100 para uma van”, contou.
Esse ano, o filho de Raquel ficou em 32° lugar na lista de espera por uma transferência para a Escola Municipal Ruth Nunes, no bairro onde a família mora. Desde o início do ano, vários alunos foram chamados; ainda são 12 na frente dele.
“Existe um critério de distância, quem mora mais perto da escola tem prioridade. Esse sofrimento da mãe a gente entende, mas não podemos concordar com ela se acorrentar”, afirma o secretário de Educação, Alberto Marques Filho.
A orientação do Secretário de Educação é que Raquel solicite à escola estadual onde o filho estuda o transporte especial. A escola então repassará o pedido à prefeitura.

Notícia Nacional

Professor de Santos é investigado por apologia do crime


Docente aplicou problemas sobre venda de drogas, armas e crimes. Polícia intima acusado e diretora da escola a depor

iG São Paulo

Um professor de matemática de uma escola estadual está sendo investigado pela Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com o delegado Francisco Garrido Fernandes, o docente da Escola Estadual João Octávio dos Santos, no Morro do São Bento, aplicou problemas matemáticos com contextos impróprios e sobre atividades ilícitas como venda de drogas, roubo de carros, armas e prostituição.

Em uma das questões apresentadas aos estudantes do 1º ano do ensino médio, o professor perguntava sobre a mistura de cocaína com outras substâncias, como pó de giz e bicarbonato de sódio. Outra questão fazia os estudantes calcularem quantas rajadas uma arma AK-47 poderia disparar. O caso foi revelado em reportagem do jornal “A Tribuna de Santos” desta sexta-feira.

Os pais de uma aluna da escola denunciaram o caso e registraram um Boletim de Ocorrência na Delegacia Seccional de Santos na manhã da última quarta-feira (16). Segundo informações da Polícia Civil, o B.O. registra que os pais exibiram um caderno com “anotações de exercícios de matemática que consistiriam em cálculos de lucros obtidos em situações hipotéticas que configurariam crimes”.

A Secretaria de Estado da Educação instaurou uma investigação e afastou o professor de matemática. Enquanto o processo interno não for concluído a Secretaria não irá se posicionar sobre o caso, por entender que não pode “correr o risco de caracterizar prejulgamento”.

A Dise abriu inquérito para apurar se houve apologia do crime e intimou o professor acusado e a diretora da escola a depor na próxima segunda-feira.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Escola




Cerca de 1,8 milhão de pessoas começam ano sem aulas no Brasil

Centenas de escolas públicas estão fechadas em todo o País porque não têm luz, mesas, professores – e nem higiene

: Cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes estão sem aulas na rede pública em todo o País, mostra levantamento feito pelo iG. Esse número equivale a 4,2% do número de alunos matriculados no Brasil, mas a porcentagem, nesse caso, não dá a dimensão exata do problema: o número de pessoas que vão começar as aulas com atraso por conta de alagamentos, greves, um grau insuportável de sujeira nos prédios e até mesmo desabamento do prédio é equivalente à população de Manaus, capital do Amazonas, ou de Curitiba, capital do Paraná. É como se cidades inteiras fossem privadas do direito de estudar.

Esse é um dos números que ajudam a entender por que as pessoas saem da escola pública com uma formação fraca: na prática, o ano letivo de quem começou as aulas depois fica mais curto – nem todas as escolas repõem os dias perdidos.

A situação, contudo, pode ser ainda pior. Vários Estados do Brasil não sabem dizer quantos alunos estão sem aulas porque, justificam eles, as secretarias de educação ou os sindicatos não têm dados completos de todas as escolas. No Amapá, por exemplo, ainda não existe um sistema informatizado e tudo depende de dados registrados e transportados no papel.


Ocupação impede início do ano letivo em escola do Paraná

3,7 mil crianças correm o risco de ficar sem escola no Maranhão
Professores em Salvador fazem paralisação até sexta
Professores do Piauí entram em greve por tempo indeterminado
Essa situação é ilegal. O ensino fundamental, dos seis aos 14 anos, é obrigatório e deve ser oferecido gratuitamente para todas as crianças nessa faixa etária, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), que regulamenta o sistema educacional no País. A legislação, no entanto, não determina punições aos governos que não garantirem esse direito a todos. Cabe ao Ministério Público fiscalizar se a LDB está sendo cumprida e pedir aos governos que a lei seja obedecida.

Até 2016, a faixa de idade para a qual deve ser garantida a escola será ampliada e irá dos quatro aos 17 anos de idade, conforme determinação da Emenda Constitucional 59, de 11 de novembro de 2009. Desta forma, pais e filhos ficam rendidos: eles têm um direito que muitos Estados não estão conseguindo garantir.

Salas com dengue, escola inaugurada sem luz

Um dos problemas mais graves é o descuido com os alunos. Em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, um colégio foi interditado no começo deste mês depois que fiscais da Vigilância Sanitária encontraram focos de mosquito da dengue no local. Na rede estadual de ensino do Espírito Santo, uma escola foi fechada a pedido do Ministério Público Estadual porque apresentava problemas estruturais, colocando em risco a segurança de 1.200 alunos. No Paraná, uma escola em Cascavel corre risco de desabar.

Outro fato grave, e recorrente, é a falta do mínimo para uma escola funcionar. Em Mato Grosso e no Amapá faltam professores, funcionários e mesas. No Paraná, uma escola foi inaugurada e estava pronta para receber 300 alunos. O problema é que ninguém pediu a instalação da rede elétrica. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) agora está tentando apressar o serviço para não atrasar ainda mais o início das aulas. Problema parecido também acontece no Amapá, onde diversas escolas não têm energia elétrica.

Também há o caso de falta de planejamento, como na Paraíba. No Estado, em pleno início do ano letivo, 66 das 1.036 escolas estão passando por reformas. No Rio Grande do Norte, o Estado está reformando escolas e ainda não fechou contrato com alguns professores da rede pública.

Esses problemas são agravados pela destruição causada pelas chuvas nos primeiros meses do ano, quando as aulas começam. Neste grupo, o Rio de Janeiro é o primeiro e mais grave dos casos, com centenas de estudantes sem aulas nas áreas atingidas pelas tempestades. Porém, não é o único. Em Santa Catarina, existem seis escolas com problemas de infraestrutura por causa das chuvas das últimas semanas e faltam professores em outras dez. O governo do Estado diz não saber informar quantas pessoas estão sem aula. P mesmo ocorre no Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Rondônia.

As greves são obstáculo em mais de um lugar para que os alunos tenham condições de estudar. Algumas são motivadas justamente por problemas relacionados com a infraestrutura das escolas. Na Bahia, a paralisação dos professores da rede municipal, iniciada no dia 15, tem deixado 119 mil pessoas sem aula. Os docentes pedem segurança e limpeza nas escolas. No Piauí, cerca de 350 mil alunos estão sem aulas por causa de uma paralisação dos professores da rede pública estadual de ensino. No Ceará, uma greve de 30 dias ocorrida no primeiro semestre de 2009 atrasou o término do semestre letivo de 2010 e atrasou todo o cronograma: algumas escolas ainda estão concluindo o ano letivo do ano passado. No Pará, a rede pública estadual ainda não concluiu o ano letivo do ano passado e as aulas em 2011 serão iniciadas apenas dia 4 de abril, conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP).

Por fim, há os casos em que a escola é usada para tudo, menos para dar aulas. Cerca de 800 alunos da Escola Municipal Heinrich de Souza, em Piraquara, município da Região Metropolitana de Curitiba, ainda não iniciaram o ano letivo porque 20 famílias estão abrigadas no ginásio esportivo do local desde dezembro de 2010. E também há o caso de escolas que podem parar de funcionar a qualquer momento, como no Rio Grande do Sul: as aulas na rede estadual e municipal de ensino começam entre os dias 21 e 28 de fevereiro, mas, nos últimos anos, sempre houve falta de professores nas primeiras semanas de aula. Além disso, as “escolas de lata” (contêineres de zinco) continuarão existindo em sete instituições gaúchas – em pleno verão.

Casos como esses ajudam a explicar por que as crianças e adolescentes do Brasil saem das escolas sem uma formação adequada: elas simplesmente não tinham condições mínimas para aprender.

(Com Daniel Cassol, iG Rio Grande do Sul, Denise Motta, iG Minas Gerais, Helson França, iG Mato Grosso, Luciana Cristo, iG Paraná, Renata Baptista, iG Pernambuco, Thiago Guimarães, iG Bahia, e Wilson Lima, iG Maranhão)

Escola

Obra de escola em Campo Novo completa três anos

Alexandre Rolim e Juliana Liz
de Campo Novo dos Parecis







Três anos já se passaram e as obras da Escola de Educação Infantil do Bairro Nossa Senhora Aparecida ainda não está pronta para beneficiar a comunidade que muito necessita da viabilização dessa modalidade de atendimento, tendo em vista o aumento significativo da demanda no município.

No final do ano de 2009, a Câmara Municipal recebeu informações do Executivo, que as mesmas haviam sido paralisadas devido à empresa que ganhou a licitação para a execução ter abandonado as obras.

Devido a isso, foi feita uma nova licitação, pois auditores do Ministério da Educação (MEC) encontram irregularidades na obra por parte da referida empreiteira, o que fez com que houvesse um novo cronograma para a execução da mesma.

Preocupado com o tempo em que a obra está levando para ficar pronta o vereador Leandro Martins (PT), fez um requerimento na última sessão solicitando do Governo Municipal à previsão de término da obra, bem como, a data de início do funcionamento.

O vereador Leandro informou que esses questionamentos são feitos a ele pela comunidade, que espera ansiosa a conclusão dessa obra, que virá beneficiar muito às famílias que necessitam do atendimento dessa escola.

“Vários contribuintes têm nos procurado para obter informações acerca do término dessa obra. Por esse motivo, acredito ser de extrema relevância sabermos o prazo de conclusão para podermos informar com maior precisão à comunidade que tanto anseia por essa escola”, pontuou Leandro.

Recursos



TCU: Recursos para educação em Várzea Grande foram mal aplicados

Redação 24 Horas News



O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito de Várzea Grande (MT) Nereu Botelho de Campos ao pagamento de R$ 61.556,83, valor atualizado, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Nereu também foi condenado a pagar, solidariamente com o ex-secretário de Obras Gonçalo Ferreira de Almeida e com a Triângulo Engenharia Ltda., a quantia atualizada de R$ 354.330,06.

Além disso, os politicos devem pagar, solidariamente com a empresa e com o ex-secretário de Obras, Waldisnei Moreno Costa, o valor atualizado de R$ 266.522,61. O ex-prefeito ainda terá de devolver a quantia de R$ 407.061,25, solidariamente com Almeida e com a Engevolt Engenharia Ltda., e R$ 327.941,24, em solidariedade com Costa e com a Engevolt.

Os recursos eram destinados ao treinamento de professores, reforma e ampliação de escolas e compra de material didático e equipamentos. De acordo com relatório, o ex-prefeito não comprovou a regularidade da aplicação dos recursos do convênio. Além disso, foi constatado que grande parte dos serviços não foi prestada pelas empresas de engenharia contratadas.

Campos ainda foi multado em R$ 36 mil e tem 15 dias para pagar a multa e o valor da condenação. Almeida, Costa e as empresas também foram multados, individualmente, em R$ 16 mil. Cópia do acórdão foi enviada à Procuradoria da República no Mato Grosso. O ministro José Múcio Monteiro foi o relator do processo. Cabe recurso da decisão.

Alfabetização


Alfabetizadores dos Cefapros debatem Programa de Gestão de Aprendizagem

Redação 24 Horas News



Alfabetizadores dos 15 Centros de Formação e Atualização de Professores (Cefapros), ligados a Secretaria de Estado de Educação, (Seduc-MT) se reúnem de 24 a 26 de fevereiro, na sede do Cefapro Cuiabá, para participar do encontro de organização e implementação do Programa Sistema Integrados de Gestão da Aprendizagem (Siga), em toda rede estadual.

Um projeto piloto iniciado em 2010 desenvolveu o Programa Siga em toda as escolas estaduais de Barra do Garças (509km a Leste de Cuiabá), além de duas unidades em cada município sede do Cefapros no Estado. Um total de 56 unidades. Neste ano, o Siga será implantado em todas as unidades escolares que atuam com o 1º ciclo.

Segundo a coordenadora do Ensino Aprendizagem da Seduc, professora Criseide Rowena Zambonatto de Lima, o objetivo é consolidar essa ferramenta como política de gestão do ensino-aprendizagem com todos os formadores.

“Por meio desse programa, a Seduc irá monitorar, gerenciar, acompanhar e intervir para que todos os alfabetizadores da rede estadual possam atuar de forma rápida e efetiva a fim de que as dificuldades na alfabetização sejam superadas e as medidas de apoio sejam avaliadas”, conclui Criseida.

Salário do Professor



Baixo piso salarial dos professores é questionado

O valor, R$ 1.187,97, teve um reajuste de 15% em relação ao ano passado

Reprodução

O piso estipulado pelo MEC, hoje, é a remuneração do professor, que inclui todos os benefícios e prê
A GAZETA


O novo piso salarial dos professores da rede pública foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e já causou polêmica entre os profissionais e municípios. O valor, R$ 1.187,97, teve um reajuste de 15% em relação ao ano passado. O problema apontado pelos gestores é que o acréscimo é calculado com base no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que ainda não foi apresentado.

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, diz que o piso foi calculado em estimativas e pode prejudicar os municípios. Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares, afirma que o valor não está correto e deveria ser superior a R$ 1.500. Soares argumenta ainda que a lei que estabelece o piso tem problemas graves.

Ele esclarece que existe um processo, que está no Supremo Tribunal de Justiça desde 2008 e ainda não foi julgado. Com uma liminar, os administradores conseguiram mudar cláusulas, entre elas o conceito de piso salarial. De acordo como Soares, o piso deveria ser o mínimo pago a um professor e não o valor final.

O piso estipulado pelo MEC, hoje, é a remuneração do professor, que inclui todos os benefícios e prêmios por produtividade. Outro ponto questionado pelo Sintep é a carga horária.

O piso é vinculado a uma carga horária de 40 horas, fazendo com que os municípios dividam o valor do piso pelas horas trabalhadas.

Estado - O secretário adjunto de Políticas Institucionais de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Paulo Henrique Leite de Oliveira, afirma que o reajuste dos professores acontece em maio (data base da categoria). O profissional com 30 horas de trabalho e com formação de Magistério recebe salário de R$ 1.135,16. O professor de 30 horas com formação superior recebe subsídio de R$ 1.702,74 (inicial), valor superior ao piso divulgado pelo MEC. Conforme a Seduc, os professores da rede estadual trabalham 20h em sala de aula e 10h são dedicadas em horas atividade. Existe ainda um acordo entre Sintep e Seduc, no qual o órgão se compromete a investir 60% da receita das fontes - ordinária e Fundeb -com salário líquidos dos profissionais da educação.

Dengue


Informação contra a dengue para as crianças

Por: Valeska Andrade

A quantidade expressiva de meninos e meninas vítimas da dengue fez com que o Ministério da Saúde elaborasse um manual de atendimento à criança com a doença.

O documento visa auxiliar o profissional de saúde no diagnóstico precoce e no manejo clínico adequado dos pacientes com dengue.

De acordo com o Ministério, a publicação aborda todos os aspectos do atendimento ao paciente infantil, inclusive a classificação de risco, essencial aos profissionais que trabalham na triagem dos doentes nas unidades de saúde em períodos epidêmicos.

O manual pode evitar mortes ao possibilitar um atendimento às crianças que estão em quadro grave de saúde. A publicação já está disponível no site da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Fonte: Diário de Cuiabá (MT)

Teste do pezinho




Teste do pezinho completa 10 anos

Por: Valeska Andrade


O Programa Nacional de Triagem Neonatal, conhecido como teste do pezinho, que prevê o diagnóstico e tratamento de quatro doenças genéticas graves logo após o nascimento completa 10 anos em 2011.

Mas, após tanto tempo, a implantação efetiva do exame ainda se mostra desigual e lenta. Um terço dos estados, incluindo o Distrito Federal, não passou da fase 1ª do programa.

Nesses locais, crianças nascidas na rede pública têm acesso apenas ao diagnóstico de duas das quatro patologias abrangidas pelo exame. Somente cinco estados já estão na última fase, a 3ª.

Cerca de 80% dos bebês nascidos no País têm acesso ao teste para pelo menos duas doenças (fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, ambas ligadas à falta de produção de substâncias vitais para o corpo). O próximo passo é incluir o diagnóstico da fibrose cística.

Fonte: Estado de Minas (MG); Correio Braziliense (DF)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Carteiras nas Escolas/MT

Mais 15 mil conjuntos escolares (mesas e cadeiras) e outras 900 carteiras universitárias serão entregues ainda no primeiro trimestre as unidades da rede públicas de Mato Grosso. Desde o ano de 2008 a Seduc promove a troca das carteiras universitárias pelos conjuntos escolares, confeccionados em aço o que garante maior resistência e durabilidade.

No total, nessa primeira leva, 15 municípios (Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres, dentre outros) serão contemplados inicialmente. Somente no ano passado a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizou a distribuição de 32.406 unidades (entre conjuntos escolares e carteiras). Em 2009, foram encaminhadas às escolas da rede estadual outras 35.330. O atendimento das demandas baseia-se em parâmetro de quantitativo escolar, trabalho realizado conjuntamente com a Coordenadoria de Gestão Escolar.

No total, conforme dados do Censo Escolar 2010, Mato Grosso disponibiliza na rede estadual 8,2 mil salas de aula em 720 unidades escolares e prestou atendimento a 431 mil estudantes.

Rodinéia de Campos Faria, coordenadora de Almoxarifado e Patrimônio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), explica que o processo de entrega é feito diretamente da fábrica vencedora do edital, instalada no Distrito Industriário de Cuiabá, para as unidades. “O que nos garante agilidade no processo de recebimento”.

Dentro de um processo de controle de qualidade mantido pela Seduc, a fábrica foi visitada na semana passada onde todo o processo de confecção pode ser acompanhado pela equipe de Almoxarifado e Patrimônio.

Seduc/MT

Secretária cancela audiência em Sinop com prefeitura e Sintep
Só Notícias



A secretária Estadual de Educação, Rosa Neide Sandes, não vai a Sinop, hoje, como estava previsto inicialmente para se reunir com a prefeitura e definir se o governo assumiria a gestão de algumas escolas para o município ter mais fôlego financeiro e atender parte das reivindicações do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep). A confirmação é da assessoria de imprensa da prefeitura. Dois técnicos da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) são aguardados, à tarde.

Para esta manhã, estava prevista reunião entre membros do Sintep e da prefeitura para discutir alternativas sobre a greve na rede municipal, que hoje completa uma semana, com a categoria cobrando que todos funcionários municipais (professores, zeladoras, merendeiras, técnicos) sejam inseridos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além da criação da jornada de 30 horas/semanais para professores.

Durante a reunião, o Sintep entregaria ainda uma pauta de reivindicações sobre problemas na rede estadual(reforma em escolas, falta de carteiras e materiais) e agendaria uma reunião para tratar sobre o assunto.

Escola




Fazer algo mais, promove a diferença em Escola de Cuiabá


Um exemplo de prática de conscientização e cidadania é desenvolvido diariamente pelos 700 estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Escola Estadual Ulisses Cuiabano, instalada no bairro Jardim Cuiabá, na capital do Estado. Por meio do projeto ‘Fazer Algo Mais’ os alunos tornam-se responsáveis pelos objetos que utilizam no processo de aprendizado, como os conjuntos escolares (mesas e cadeiras) e ainda os armários que são disponibilizados para comodidade dos estudantes já que muitos deles residem em bairros distantes da unidade em que se matricularam.

A limpeza e a conservação é um trabalho individual, mas a proposta coletiva tem produzido bons resultados. Para 2011, explica o diretor da unidade, Dimas Antonio Silva, foram solicitadas à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) apenas 70 conjuntos escolares. “Pedimos esse quantitativo porque abrimos mais cinco vagas para cada uma das salas de aula, que somam 14 no total, e não porque tivemos problemas com a destruição dos jogos”. Ele explica ainda que o exercício de cidadania é uma prática diária adotada por alunos e todos os 60 profissionais que lá atuam. “A mudança de postura envolve a todos”.

Cada conjunto escolar recebe uma identificação (é numerado pela direção da escola) o que colabora para administração do projeto. Dimas explica que o regimento interno – confeccionado em 2006 e aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) - contempla uma série de ações que auxiliam para o bom funcionamento da unidade escolar. “São ações muito simples. Se sujou tem de lavar. Se quebrou terá de pagar. Se houver agressão verbal terá de se desculpar. Fizemos a discussão com os pais dos estudantes e, inclusive, contamos com a assinatura de 50 deles para a confecção do regimento”.

Essas informações foram acrescentadas ao Projeto Político Pedagógico (PPP) da unidade. Importante dizer ainda que há dois anos nenhum caso de agressão física é registrado nas dependências da unidade escolar.

“Já estou aqui há cinco anos e gosto muito de tudo, principalmente da qualidade do ensino. Acho que as regras, a disciplina é um processo que faz parte da vida da gente”. A avaliação é do estudante Luiz Carlos Teixeira Júnior, que cursa o 9º Ano.

As práticas pedagógicas implantadas pela unidade escolar contam com aprovação da comunidade escolar já que o índice de evasão caiu de 10% em 2009 para 7% no ano seguinte.

“Queremos zerar esses indicadores, mas sabemos que são distintos fatores que contribuem para esse processo, mas temos a estimativa de que em 2011 apenas 3% deixem de frequentar as salas de aulas”, cita Dimas informando ainda que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2010 chegou a 3,5.

Interessados em conhecer mais sobre as práticas pedagógicas adotadas podem visitar o blog: www.ulissescuiabano.blogspot.com.

PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT

Unidade Escolar /MT




Governo faz inventário de bens móveis das unidades escolares do Estado
 
Começa nesta semana (21 a 26/02) o inventário dos bens móveis e imóveis de todas as unidades escolares do Estado - 720 escolas, assessoria pedagógica e Centros de Formação e Atualização de Professores (Cefapros). O trabalho iniciado nas unidades escolares da região do Grande CPA identificará “in loco” a realidade dos bens pertencentes a cada unidade. As informações resultantes atualizarão a base de dados de almoxarifado do patrímônio estadual. O serviço desenvolvido pela empresa Link Data, vencedora do pregão da Secretaria de Administração do Estado de Mato Grosso, realizado em 2009, está previsto para ser concluido em novembro 2011.00

 A coordenadora de Almoxarifado e Patrimônio da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso, Rodinéia de Campos Faria, explica que como as unidades recebem recursos do Programa Dinheiro na Escola (PDE) para adquirir material permanente, muitos terminaram não sendo contabilizados. Ela cita ainda que as unidades podem fazer a aquisição de materiais com recursos proveniente, por exemplo, de festas juninas. “Por meio desse trabalho o quantitativo real de bens móveis será conhecido”, explica.

Rodinéia fez parte de uma comissão criada para auxiliar o desenvolvimento do projeto em Mato Grosso e conheceu detalhes sobre o funcionamento da empresa, bem como a sede da mesma em Brasília. Ela cita que a empresa realizou a instalação do SigPar (Sistema Integrado de Gestão Patrimonial) que irá possibilitar o cadastro  das informações  e, posterior, emissão de relatórios que irão subsidiar um inventário completo do patrimônio do Estado. Caberá a empresa ainda a realização de levantamento patrimonial de todos os bens móveis do Governo.

Patricia Neves
Assessoria/Seduc-MT

Ensino Médio Integrado

Seminário discute integração curricular do Ensino Médio
A Coordenadoria de Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizará nos dias 24 e 25 de fevereiro seminário para diretores das Escolas de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional. Estarão reunidos 64 gestores escolares (interior e capital). O objetivo é discutir a integração do Currículo do Ensino Médio e, em especialmente, do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional.

A proposta da coordenação de Ensino Médio é orientar os gestores escolares na elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola (PPP) com foco na qualidade de ensino.  Na oportunidade os diretores serão informados sobre as questões específicas referentes ao acompanhamento das ações de financiamento da Educação com recursos Federal.

Participarão do seminário representantes do Ministério da Educação (MEC), bem como, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), representantes do Instituto Federal de Educação Técnica. 
Outras informações na coordenação de Ensino Médio pelos telefones (65) 3613-6418 ou 3613-6318.

Atenção gestores:
A hospedagem para os participantes do seminário será no Hotel Mato Grosso Palace.  Rua Joaquim Murtinho, 170 - Centro (fundos da Catedral Metropolitana). Telefone 3614-7025


ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ensino Médio



Ensino médio: a pior etapa da educação do Brasil


Cinthia Rodrigues, iG São Paulo

Há duas avaliações possíveis em relação à educação brasileira em geral. Pode-se ressaltar os problemas apontados nos testes nacionais e a má colocação do País nos principais rankings internacionais ou olhar pelo lado positivo, de que o acesso à escola está perto da universalização e a comparação de índices de qualidade dos últimos anos aponta uma trajetória de melhora. Já sobre o ensino médio, não há opção: os dados de abandono são alarmantes e não há avanço na qualidade na última década. Para entender por que a maioria dos jovens brasileiros entra nesta etapa escolar, mas apenas metade permanece até o fim e uma pequena minoria realmente aprende o que deveria, o iG Educação apresenta esta semana uma série de reportagens sobre o fracasso do ensino médio.


O problema é antigo, mas torna-se mais grave e urgente. As tecnologias reduziram os postos de trabalho mecânicos e aumentaram a exigência mínima intelectual para os empregos. A chance de um jovem sem ensino médio ser excluído na sociedade atual é muito maior do que há uma década, por exemplo. “Meus pais só fizeram até a 5ª série, mas eram profissionais bem colocados no mercado. Hoje teriam pouquíssimas e péssimas chances”, resume Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco, voltado para pesquisas educacionais.

Ao mesmo tempo, a abundância de jovens no País está com tempo contado, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O Brasil entrou em um momento único na história de cada País em que há mais adultos do que crianças e idosos. Os especialistas chamam o fenômeno de bônus demográfico, pelo benefício que traz para a economia. Para os educadores, isso significa que daqui para frente haverá menos crianças e adolescentes para educar.

“É agora ou nunca”, diz a doutoranda em Educação e presidente do Centro de Estudos e Memória da Juventude, Fabiana Costa. “A fase do ensino médio é crucial para ganhar ou perder a geração. Ali são apresentadas várias experiências aos adolescentes. Ele pode se tornar um ótimo cidadão pelas décadas de vida produtiva que tem pela frente ou cair na marginalidade”, afirma.

História desfavorável

O problema do ensino médio é mais grave do que o do fundamental porque até pouco tempo – e para muitos até agora – a etapa não era vista como essencial. A média de escolaridade dos adultos no Brasil ainda é de 7,8 anos e só em 2009 a constituição foi alterada para tornar obrigatórios 14 anos de estudo, somando aos nove do ensino fundamental, dois do infantil e três do médio. O prazo para a universalização dessa obrigatoriedade é 2016.

Por isso, governo, ONGs e acadêmicos ainda concentram os esforços nas crianças. A expectativa era de que os pequenos bem formados fizessem uma escola melhor quando chegassem à adolescência, mas a melhoria no fundamental não tem se refletido no médio.

Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a questão envolve dinheiro. Quando o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) foi criado, em 1996, repassava a Estados e municípios verba conforme o número de matrículas só naquela etapa. “O dinheiro não era suficiente para investir em tudo e foi preciso escolher alguma coisa”, diz o especialista.

A correção foi feita em 2007, quando o “F “da sigla foi trocado por um “B”, de Educação Básica, e os repasses de verba passaram a valer também para o ensino médio. “Só que aí, as escolas para este público já estavam sucateadas”, lamenta Cara.

A diferença é percebida pelos estudantes. Douglas Henrique da Silva, de 16 anos, estudava na municipal Guiomar Cabral, em Pirituba, zona oeste de São Paulo, até o ano passado quando se formou no 9º ano. Conta que frequentava a sala de informática uma vez por semana e o laboratório de ciências pelo menos uma vez por mês.

Em 2010, no 1º ano do ensino médio, conseguiu vaga na escola estadual Cândido Gomide, que fica exatamente em frente à anterior. Só pelos muros de uma e outra, qualquer pessoa que passa por ali já pode notar alguma diferença de estrutura, mas os colegas veteranos de Douglas contam que ele vai perceber na prática uma mudança maior.

“Aqui nunca usam os computadores e não tem laboratório de ciências”, afirma Wilton Garrido Medeiros, de 19 anos, que também estranhou a perda de equipamentos quando saiu de uma escola municipal de Guarulhos, onde estudou até 2009. Agora começa o 2º ano na estadual de Pirituba, desanimado: “Lá também tinha mais professor, aqui muitos faltam e ninguém se dedica.”

Até a disponibilidade de indicadores de qualidade do ensino médio é precária. Enquanto todos os alunos do fundamental são avaliados individualmente pela Prova Brasil desde 2005, o ensino médio continua sendo avaliado por amostragem, o que impossibilita a implantação e o acompanhamento de metas por escola e aluno e um bom planejamento do aprendizado.

A amostra, no entanto, é suficiente para produzir o Índice da Educação Básica (Ideb), em que a etapa é a que tem pior conceito das avaliadas pelo Ministério da Educação. Foi assim desde a primeira edição em 2005, quando o ensino médio ficou com nota 3,4; a 8ª série, 3,5; e a 4ª série, 3,8; em uma escala de zero a 10. Se no ensino fundamental ocorreu uma melhora e em 2009 o conceito subiu, respectivamente, para 4 e 4,6, os adolescentes do ensino médio não conseguiram passar de 3,6.

“A etapa falha na escolha do conteúdo, que não é atrativo para o estudante, e também não consegue êxito no ensino do que se propõe a ensinar”, diz Mateus Prado, presidente do Instituto Henfil e colunista do iG que escreverá artigos especialmente para esta série, que durante os próximos dias conduzirá o leitor a conhecer o tamanho do problema e refletir sobre possíveis soluções.

Ansiedade em ciranças




Aumenta o número de crianças ansiosas

Por: Valeska Andrade


Levantamento feito pelo Centro de Atendimento e Pesquisa de Psiquiatria da Infância e Adolescência (Capia) da Santa Casa do Rio de Janeiro (RJ) mostra que em dez anos o número de crianças com muita ansiedade cresceu 60%.

O Capia costuma atender 40 crianças a cada semana. Há dez anos, oito delas, em média, saíam com o diagnóstico de ansiedade. Hoje, são 13. De acordo com a Associação Americana de Transtornos de Ansiedade, entre 9% e 15% da população de 5 a 16 anos sofre do distúrbio.

Em suas formas mais severas, a ansiedade pode afetar o raciocínio, o aprendizado e a concentração. A grande dificuldade é o diagnóstico, pois os sintomas costumam passar despercebidos.

Em 80% dos casos as crianças sentem náusea, dores de barriga, falta de ar, fraqueza ou até queda de cabelo. O tratamento envolve acompanhamento psicológico. A terapia leva entre dois e quatro meses para mostrar resultados.

Fonte: Revista Época (SP), Nelito Fernandes – 06/02/2011

Educação Integral




Educação em tempo integral pretende melhorar desempenho

Por: Valeska Andrade

O ministro da Educação. Fernando Haddad, se comprometeu a implementar o tempo integral no ensino médio, combinando atividades curriculares com aprendizado profissionalizante.

Para tanto, 7% do Produto Interno Bruto (PIB) será aplicado na educação, um aumento significativo, uma vez que o investimento hoje é de apenas 5,2%, cerca de R$ 70 bilhões.

Nos países desenvolvidos, os alunos permanecem na escola em média oito horas por dia, enquanto no Brasil, o período é de apenas quatro horas e meia. Pesquisas indicam que ao chegar em casa, os estudantes brasileiros passam o mesmo tempo diante da TV e/ou do computador, e só leem 7,2 livros por ano, dos quais 5,5 são didáticos ou indicados pela escola, ou seja, apenas 1,7 livro por escolha própria.

O levantamento aponta, também, que 46% dos estudantes não frequentam bibliotecas. Outro dado importante é que existe no Brasil cerca de 14 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais.

Avaliação: No Programa Internacional de Avaliação de Alunos 2009 (Pisa), aplicado em 65 países, o Brasil ocupou a 53º colocação. A escala varia de 1 a 800 pontos, e o País atingiu apenas 401.

No quesito leitura, 49% dos estudantes avaliados obtiveram a nota mínima, desempenho que foi repetido também por 69% dos alunos em matemática e por 54% em ciências. O Pisa é aplicado em estudantes de 15 anos de idade.

Fonte: Estado de Minas (MG)



Escolaridade dos jovens supera a dos pais

Por: Valeska Andrade

A forte mobilidade social no Brasil está provocando mudanças profundas no perfil dos jovens trabalhadores da classe C. Com nível de escolaridade superior ao dos pais, eles ingressam no mercado desempenhando funções menos tradicionais e que pagam salários melhores, conforme estudo elaborado pelo Instituto Data Popular.

A pesquisa comprova que cada ano de estudo até o ensino superior significa 15% a mais de rendimentos. O sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, ressaltou que, pela pesquisa, apenas 26% da atual geração de pais pertencentes à classe C concluíram o ensino fundamental, contra 65% dos filhos.

Entre a população enquadrada na classe A, o índice de pais que completaram o ensino médio chega a 71% e dos filhos, a 74%. Para Meirelles, o levantamento reforça o argumento de que a nova classe média reflete a redução das desigualdades e da melhor distribuição de renda em 2010.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Didática e Pedagogia



O que é Didática e Pedagogia?

Didática

A palavra didática vem do grego: didatikós/didaktike- arte ou técnica de ensinar.

A Didática é uma disciplina técnica e que tem como objetivo específico a técnica de ensino (direção ténica de aprendizagem). A Didática, portanto, estuda a técnica de ensino em todos seus aspectos práticos e operacionais, podendo ser definida como: "A técnica de estimular, dirigir e encaminhar, no decurso da aprendizagem, a formação do homem". ( AGUAYO)

A formação da teoria da Didática para investigar as lições entre o ensino e a aprendizagem e suas leis ocorreu no XVII, quando João Amós Comênio (1592-1670), um pastor protestante, escreveu a 1ª obra clássica sobre a Didática, a Didática Magna.

Ele foi o primeiro educador a formular a ideia da difusão dos conhecimentos a todos e criar princípios e regras de ensino

Pedagogia

A palavra pedagogia vem do grego ( pais, paidós = a criança; agein = conduzir; logos = tratado ciência). Na Grécia antiga, eram chamados de pedagogos os escravos que acompanhavam as crianças que iam a escola. Como escravos ele era sobmisso à criança, mas tinha que fazer valer sua autoridade quando necessária. Por este motivo desenvolveram grandes habilidades no trato com crianças.

Hoje, o Pedagogo é o especialista em assuntos educacionais e pedagogia o conjunto de conhecimentos sistemáticos relativos ao fenômeno educativo. A Pedagogia investiga a natureza das finalidades da educação como processo social e a Didática é umas das disciplinas da Pedagogia.

Bibliografia:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 1994.

Postado por Claudia Correa

Alfabetização




A alfabetização de crianças com Síndrome de Down

Por: Daiane Rodrigues

A escola tem uma função reguladora e formativa na vida dos alunos, ela é, em grande parte, responsável pela passagem do aluno para o nível social. Acima de tudo, a escola tem o dever de ensinar o aluno a trocar ideias e ideais, de conviver com as diferenças, lidar com suas emoções e discutir.
A escola regular ou comum tem o dever de introduzir o aluno em um mundo crítico, cultural e diversificado e toda a criança tem o direito de fazer parte desta escola.

A aquisição da língua escrita pela criança é um dos requisitos fundamentais para que ela possa ser bem sucedida em sua trajetória escolar, uma vez que todo saber formal, veiculado pela escola, é realizado primordialmente, através da leitura e da escrita.


É natural que a escola regular tenha dificuldades para lidar com a subjetividade da criança com Síndrome de Down (SD). Este fato já aponta e demonstra a necessidade de existir um espaço para este fim, que não seja eminentemente clínico e que resguarde uma característica tipicamente educacional.

O aluno com SD tem uma maneira própria de encarar o saber, que, invariavelmente, não condiz com os ideais da escola regular. Não corresponder ao esperado pode ocorrer com todo e qualquer aluno, mas a criança de inclusão denuncia estas dificuldades de forma latente.

A criança com SD tem dificuldade de construir o saber com os demais alunos, principalmente quando inserido em escolas tradicionais. A criança incluída na escola regular encontra muitas barreiras para assimilar as coisas mais simples como, por exemplo, as características diretas de um objeto. Já para uma criança com desenvolvimento típico, construir conceitos, por exemplo, caracteriza-se por uma tarefa fácil.

Por isso, para as crianças com dificuldades de aprendizagem, o que inclui a SD, é muito importante o acompanhamento junto ao profissional de Psicopedagogia. É este profissional que irá avaliar as possibilidades de aprendizagem e a melhor forma de encaminhar estas crianças dentro do contexto escolar. Para que o atendimento psicopedagógico, dentro da escola regular, ocorra de forma adequada é preciso uma visão consistente do que é educação especial.

O aluno com SD pode e deve compartilhar o atendimento com colegas de desenvolvimento típico, para que tenha a possibilidade de outros tipos de acesso ao conhecimento. O trabalho especializado dentro da escola deve permitir ao aluno formular suas idéias para que ele não fique alienado diante de qualquer saber.

A partir de minha prática como psicopedagoga entendo que este trabalho não pode ser ordenado de forma rígida, nem planejado sistematicamente, é algo que surge de dentro para fora, ou seja, não deve visar à promoção escolar e, sim, às aprendizagens de vida e socialização da criança.
Referências

Alves, F. (2007) Para entender síndrome de down. Rio de Janeiro: Wak.
Alves, J.M.(1987) Estudo sobre a relação entre a extensão falada/escrita de palavras por crianças portadoras de Síndrome de Dow
n. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos.

Bibas, J.M. ; Valente, M.I. (2009) A alfabetização na Síndrome de Down. Reviver Down. In: http//WWW.reviverdown.org.br/pagina_apr
endiz_alfabetiza.htm

Brasil. (2001) Ministério da educação: Diretrizes nacionais para a educação especial na educação inclusiva. Brasília:Mec/ SEESP.
Bucley, S. ; Bird, G.; Sacks, B. ;Archer, T. (2006) A comparison of mainstream and special education for teenagers with Down syndr
ome: implications for parents and teachers Downs. Syndrome Res Ptact. 9(3), 54-67.

Correa, J.; Maclean, M.(1999) Aprendendo a ler e a escrever: A narrativa das crianças sobre a alfabetização. Psicologia: Reflexão e Crítica, 12(2), 273-286.

Sexualidade




Como falar às crianças sobre sexualidade?


Em muitos casos, a criança está somente imitando uma situação que viu, sem a malícia que nós,
adultos, temos. Assim, sensatez e jogo de cintura são necessários para lidar com a situação.
Parece que, a cada ano que passa, as crianças se mostram mais espertas. Também pudera: assim como nós, adultos, elas também estão cercadas de informações, sejam elas vindas da TV, músicas, internet, ou mesmo de colegas e familiares; das mais diversas temáticas.
Freud, há quase um século, descreveu sobre a sexualidade infantil, provocando uma reação assustadora em muitos membros da sociedade. Graças a ele, hoje sabemos que o desenvolvimento da sexualidade humana começa com o contato físico, ou seja: quando ainda somos bebês, ao sermos segurados e acariciados; e que os atos de comer, urinar e defecar trazem grande prazer à criança.
Na atualidade, em muitas escolas, tal tema tem sido debatido, mas nem sempre educadores se sentem realmente seguros para direcioná-lo – ainda mais quando se trata de perguntas ou atitudes que exigem uma resposta ou intervenção rápida.
Diante do exposto, esse texto tem como objetivo auxiliar pais e professores quanto a isso. Uma justificativa adicional é o fato de que reprimir ou dar respostas erradas, provavelmente, fará com que a criança busque tais informações em outras fontes, o que pode fornecer respostas incorretas, ou mesmo expô-la a riscos desnecessários. Assim, criar um canal confiável de diálogo é fundamental e, para tal, pode ser interessante que pais e professores atuem em conjunto.
Provavelmente, a primeira dúvida manifestada será em relação aos órgãos genitais, como a diferença anatômica do pênis e da vagina. Utilizando os termos corretos, evitando apelidos, palavrões ou palavras de duplo sentido, farão com que as crianças percebam que se trata de algo sério e natural.
Não reprimir quando se tocam em tais regiões, mas, ao contrário, conduzi-las, sutilmente, a outras atividades, ou dizer que tal atitude incomoda o colega e/ou não é adequada àquele momento e lugar – assim como urinar ou defecar; são medidas mais sensatas do que simplesmente proibir. Até porque é inegável que, de fato, mesmo sendo crianças, são capazes de sentir prazer manipulando seus órgãos genitais. Assim, como explicar que algo que dá prazer é errado, ou feio? A malícia, na grande maioria dos casos, parte de nós, e não delas. Dessa forma, se se tratar de uma situação na qual a criança está se tocando, por exemplo, no banheiro, sozinha, a situação não deve ser reprimida e, tampouco, supervalorizada.
As respostas às perguntas devem ser feitas em uma linguagem acessível, de forma clara e objetiva, dizendo de forma simplificada exatamente o que a criança deseja saber, sem antecipar dúvidas. Caso não saiba a resposta (ou como responder), seja sincero, e busque o mais rápido possível dar esse retorno, ao invés de fingir que se esqueceu.
Quanto ao receio de estimular a criança de forma errônea, e antecipadamente, ao se trabalhar sobre a sexualidade, muitos estudos apontam que, na verdade, indivíduos bem esclarecidos tendem a adiar o início de sua vida sexual já que sua curiosidade já foi, em parte, saciada, e existe a ideia clara de que ir mais adiante requer responsabilidades e limites. Além disso, crianças esclarecidas tendem a ter risco significantemente menor de serem abusadas, já que sabem que troca de carícias e sexo deve ser algo consensual, entre pessoas mais velhas e, preferencialmente, envolvendo amor.

Outra atenção especial é quanto aos estereótipos atribuídos a homens e mulheres, ignorando o senso de diversidade. O foco deve ser dado nos aspectos que tangem as semelhanças e diferenças físicas, reforçando que ambos os gêneros devem ter oportunidades iguais, e respeito mútuo. Sobre isso, sugiro a leitura deste texto, de Lola Aronovich: uma produção muito interessante, que fala sobre uma campanha equatoriana contra o machismo, iniciada em 2008, e disponibiliza seus vídeos.

Sugestão adicional:

Outro material que poderá auxiliar os educadores é o livro “Mamãe Botou um Ovo”, de Babette Cole.

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola

Estudantes com altas habilidades




Professores são orientados a identificar estudantes com altas habilidades



O Núcleo de Apoio a Altas Habilidades e Superdotados (NAAS), do Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial (Casies), subordinado a Gerência de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação, deu início a um processo de sensibilização junto aos professores da rede pública que vai subsidiar ações pedagógicas e o reconhecimento de características que podem ajudar no complexo processo de identificação do aluno com altas habilidades. Sete escolas já foram visitadas em 2011.

A coordenadora do NAAS, Marcia Aparecida Molinari, explica que a nova metodologia foi implantada, em primeiro momento, voltada aos profissionais que participaram no ano passado da capacitação “Conceituando e Identificando Alunos com Altas Habilidades/Superdotação”.

“Esses profissionais voltaram para escola com olhar mais perceptivo, entendendo o que é alta habilidade. E a observação é fundamental para o processo de identificação, que é altamente complexo e demorado, podendo chegar até a sete meses”. Ela cita que o estudo individual de cada um dos alunos é de grande valor para orientar o plano e a ação educacional, adequando-o à medida das necessidades daquela criança/adolescente em particular.

No ano passado cerca de 100 profissionais de 42 unidades escolares instaladas em Cuiabá e Várzea Grande participaram da capacitação ofertada pelo NAAS e a meta de trabalho é a de realizar visitas na Sala do Professor a todos esses profissionais, o que está marcado para a próxima terça-feira, dia 22, na Escola Estadual Padre Vanir Delfino César, instalada no bairro Novo Terceiro.

“O professor necessita de paciência, de sensibilidade e de conhecimento das características que um aluno com alta habilidade pode apresentar”, complementa a coordenadora.
Para uma criança um vocabulário grandioso (comumente empregado por uma pessoa adulta, a curiosidade e vivacidade mental, habilidade em assumir riscos, alto grau de energia, além de aprendizagem com instrução mínina, são indicativos que devem ser observados.



PATRICIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT

Eleição para Assessor Pedagógico/MT






Assessores Pedagógicos serão escolhidos por processo eletivo

Nos meses de março e abril será realizado o processo de escolha dos novos Assessores Pedagógicos nos municípios onde há assessorias instaladas. A Comissão Estadual do Processo de Escolha dos Assessores Pedagógicos se reuniu essa semana para concluir o Edital e a Portaria que determinarão os procedimentos para o pleito. Esta é uma ação pioneira no Estado definida pela lei 9241 , de 18 de novembro de 2009.

A mobilização iniciada no final de 2009 culminará com o encerramento do mandato de dois anos dos atuais assessores. Os candidatos à assessores são professores efetivos que serão submetidos a duas fases no processo de escolha. A primeira constará de uma avaliação aplicada por uma banca especializada, e a segunda, por voto direto dos profissionais da educação em efetivo exercício nos municípios. Os assessores são profissionais da educação, líderes nos municípios, em unidades desconcentradas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

A Educação do Estado conta atualmente com 96 assessorias que atendem aos 141 municípios do Estado. As localidades com número inferior a duas escolas são atendidas pela assessoria geograficamente mais próxima.

Segundo a Superintendente Administrativa, Catarina Cortez, que coordenou a reunião na quarta-feira (09.02), a escolha do assessor pedagógico constitui mais um fato na consolidação da Política de Gestão da Secretaria de Estado de Educação, que fundamentalmente se ancora na gestão democrática da educação.



ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT

Merenda Escolar




Repasse da merenda escolar sai ainda neste mês de fevereiro


A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) comunica às 720 unidades escolares da rede estadual que o primeiro repasse para aquisição da merenda escolar para o ano letivo de 2011 ocorrerá ainda este mês. Conforme a nutricionista do Programa de Alimentação Escolar da Seduc, Layde Costa Marques, o processo está em fase de finalização pela Coordenação de Alimentação Escolar.

Desde 2008, os gestores escolares de todas as unidades de ensino recebem repasse da merenda para todos os estudantes, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), e sempre no início do ano letivo. No decorrer do ano, as escolas recebem dez repasses direto na conta, com base no número de estudantes matriculados (dados informados pela unidade no Sistema Integrado de Gestão Educacional).

O processo de aquisição dos gêneros alimentícios é feito mediante pregão para registro de preços e fornecimento. A Instrução Normativa publicada em fevereiro de 2010, fundamenta os critérios exigidos para contemplação de fornecedores. A Normativa ainda permanece em vigência em 2011, possibilitando a compra de alimentos pela direção das unidades até que aja o recebimento do primeiro repasse.

O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), repassa R$ 0,30 para alimentação do estudante no País. No ano passado foram investidos recursos federais da ordem de R$ 27.850.882,27 para Mato Grosso. Ao Governo do Estado coube a complementação de recursos para merenda escolar na ordem de R$ 32.288,179 milhões.

*Atualizada

Patricia Neves
Assessoria Seduc

Relatório nacional do PDE Escola







Relatório nacional do PDE Escola destaca resultados positivos para MT


O relatório 2010 do Programa PDE Escola da Coordenação Geral de Gestão Escolar do Ministério da Educação apresenta resultado positivo da região Centro–Oeste em relação ao número de planos aprovados para receber recursos do MEC/FNDE.

Em gráfico (abaixo) demonstram que Mato Grosso teve destaque entre os Estados que tiveram desempenho bom ou ótimo, dado que os percentuais de planos aprovados variaram de 78,7% a 100%.

Das 530 escolas prioritárias de MT, no Sistema SIMEC – Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle, 299 escolas estaduais tiveram 100% de validação dos Planos de Ação do PDE Escola pelo MEC e as escolas municipais 98.5%.

Na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) os Planos de Ação do PDE Escola das escolas estaduais são orientados na Superintendência de Gestão Escolar, pela equipe da Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento da Gestão e as Secretarias Municipais de Educação, por sua vez tem o assessoramento dos técnicos da Coordenadoria de Articulação de Políticas.

Considerando as 27 unidades federativas, as redes estaduais e municipais dos Estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe destacaram-se com execução superior a 99%.

Isto se tornou possível pela força tarefa executada por técnicos representantes dos Estados com a equipe nacional, que analisaram e validaram estes planos das escolas públicas brasileira.

Esta estratégia promove o fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados, que é um dos pilares do “Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE/ Compromisso Todos pela Educação”.