sexta-feira, 18 de março de 2011

Para refletir

Professor não é anjo, é gente”,

Mary Miranda




Nunca tinha lido algo tão visceral, explicativo, objetivo e tocante explicando a nossa profissão, a verdadeira função dela!
Exatamente isso; chega da cultura de "abnegação" no Magistério!
Professor não é anjo; professor é gente!!!!
Professor precisa comer, dormir, passear, viver, enfim.
Vejo gente encarando essa profissão (os que não são professores, claro!) como se fosse correto o docente sofrer.
Frases desse tipo:
- Eu não quero ser professor! Deus me livre, sofre pra caramba! Mas também, quem escolhe isso, é porque gosta...
- Não sei por que professor faz tanta greve! Ele não sabia que iria ganhar mal quando se formou?
Falam essas "pérolas" como se o CERTO FOSSE TODO PROFESSOR SER UM INFELIZ, uma espécie de "carma" que tivesse que carregar por toda a eternidade.
Coisas desse tipo também ouço:
- Hum, professor só vive dizendo que ganha mal. Mas os de lá da minha escola todos eles só têm carrão!
Amigo, dá vontade de sumir quando escuto coisas desse tipo...
Vai ver QUANTOS ANOS O POBRE DO PROFESSOR NÃO LEVOU PARA JUNTAR O DINHEIRO PARA COMPRAR O TAL CARRÃO?!
Sem contar que muitos professores têm familiares de outras profissões privilegiadas financeiramente e recebem ajuda, como se fosse donativo dos apiedados parentes...
Eu poderia escrever o dia todo só falando da minha insatisfação com o que fazem com o Magistério, mas páro aqui.

Esse excelente texto é a reprodução total do comentário que Mary Miranda fez a propósito do post Professor Sacerdote, a desconstrução de um mito.

Notícia da Seduc/MT

MEC abre sistema para postagem de dados da Freqüência Escolar

A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), por meio coordenação Estadual da Freqüência Escolar, comunica aos gestores e operadores estaduais do Programa Bolsa Família (PBF), que o sistema do Ministério da Educação (MEC) estará aberto a partir do dia 18 de março para registro das informações da freqüência das crianças e adolescentes de 6 a17 anos beneficiárias do Bolsa Família. O acompanhamento da freqüência escolar/PBF dos alunos beneficiários, assim como a verificação dos motivos que causam baixa freqüência, está entre as principais estratégias adotadas pelo Governo Federal e parceiros (Estados e municípios) para o cumprimento da chamada condicionalidade ao programa. Na educação ela consiste em que as crianças e adolescentes entre 6 a 15 anos cumpram 85% da carga horária mensal. Enquanto os de 16 a 17 anos tenham freqüência escolar mínima de 75%. As condicionalidades são compromissos assumidos tanto pela família como pelo poder público para o cumprimento ao Programa. Por meio dela o governo promove o acesso da população de baixa renda aos serviços de educação e saúde, contribuindo para o rompimento do ciclo intergeracinal de transmissão da pobreza. A coordenadora estadual da Freqüência Escolar na Seduc, Sonia Maria Bispo Amorim, solicita dos gestores escolares compreensão para a importância do ato de informar em tempo hábil, pois “o não cumprimento das responsabilidades estará prejudicando as crianças e adolescentes que mais precisam de mais cuidado e apoio para a inserção social e educacional”. A expectativa de Mato Grosso é superar os patamares alcançados em 2010. Para garantir melhores resultados o maior desafio é localiza os estudantes ainda fora do programa. Por isso, destaca Sônia, a importância do trabalho intersetorial das áreas de Ação Social, Saúde e Educação,do momento do cadastramento até a efetivação dos trabalhos junto aos operadores municipais . O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, responsável pela execução do Programa Bolsa Família, em parceria com o Ministério da Educação divulgou o calendário anual para o acompanhamento das condicionalidades do Programa que atende mais de 12 milhões de famílias que vivem em todos os municípios brasileiros. O calendário é um instrumento importante para os gestores, pois permite o planejamento das atividades de gestão para o monitoramento das contrapartidas dos Programas.

Notícia da Seduc/MT

Definida data da prova do Encceja



A Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) comunica aos candidatos inscritos no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que a Prova está marcada para o dia 20 de março de 2011. O Exame é uma avaliação voluntária e gratuita ofertada às pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos em idade apropriada para aferir competências, habilidades e saberes adquiridos tanto no processo escolar quanto no extra-escolar. Os portões, no dia da prova, serão abertos seguindo o horário de Brasília. Na parte da manhã às 7 horas e o fechamento se dará às 8h20. No período da tarde, abrirá às 13h25 e o fechamento às 14h25, conforme determinação do Inep. Também no dia do exame os candidatos deverão comparecer ao local das provas munidos do CPF, documento de identificação com foto, cartão de confirmação da inscrição e caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente. As inscrições, bem como os locais de provas poderão ser consultados apenas pela Internet. Para novas inscriçõeso endereço eletrônico será http://inscricao.encceja.inep.gov.br, a partir de 13 de setembro a 10 de outubro de 2010. Os locais de provas podem ser consultados somente pelo site http://sistemasencceja3.inep.gov.br/localdeprova/. Assessoria/Seduc-MT

Notícia sobre trânsito

Polícia Rodoviária Federal: educação é a saída

Demétrio Weber


A Polícia Rodoviária Federal considera a imprudência como principal causa do problema e não vê perspectiva de melhora, sem uma ação integrada de diferentes órgãos do governo, além da mudança de postura dos condutores. — Podemos ter as estradas melhores do planeta, podemos ter o maior efetivo (de policiais rodoviários) por habitante do planeta, mas, se o cidadão não fizer a sua parte, se não conduzir com responsabilidade, o número continuará sendo alto — disse o coordenador-geral de Operações da PRF, inspetor Alvarez Simões. — Todos esses acidentes são evitáveis, na medida em que o condutor usar o seu direito de ir e vir com responsabilidade. O ponto principal é educação.

Educação Infantil


Stress infantil pode atingir 90% das crianças
Por: Valeska Andrade
O estresse infantil pode atingir até 90% das crianças brasileiras. A mudança de comportamento é o primeiro sinal de que algo não vai bem. A dica dos especialistas é que os pais estejam sempre alerta às alterações.
Conversar com os filhos e ter um tempo de qualidade com eles pode ajudar os pequenos a evitar o estresse. A lista de consequências é interminável e inclui doenças como a depressão, bronquite e asma.
A psicóloga Evanice Figueredo explica que a doença é uma reação do organismo frente a situações difíceis ou excitantes e podem ocorrer em qualquer pessoa. Os sintomas do estresse infantil podem ser psicológicos ou físicos.
A ansiedade, terror noturno, pesadelos, desânimo, agressividade e o medo fazem parte da lista dos sintomas psicológicos. As reações físicas incluem dores abdominais, diarréia, náuseas e distúrbios do apetite.
Fonte: A Gazeta (MT)

Notícia - Prova para Professor



Os municípios de pequeno e médio porte têm dificuldades
para a contratação de professores para os ensinos   fundamental e médio por
questões orçamentárias e estruturais.

 ”A maioria deles não consegue construir editais adequados e pagar o que as
empresas pedem”, explica o presidente da União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), Carlos Sanches.

Uma opção foi apresentada pelo Ministério da Educação: a criação de uma prova
nacional para concursos de docentes. O exame, chamado de “Enem para
professores”, pode ser usado por estados e municípios para substituir os
tradicionais concursos.

A avaliação será aplicada uma vez por ano, com a primeira edição em 2012. A
adesão ao teste é voluntária e os resultados serão usados em um banco de dados
de professores aptos.

Fonte: Aqui BH (MG); Correio Braziliense (DF)



Notícia do Legislativo de PR - Educação

Lei antibullying já está em vigor em Curitiba

A lei que determina política antibullying nas escolas municipais e particulares de Curitiba já está em vigor. A iniciativa é do vereador Pedro Paulo (PT) e de Mario Celso Cunha, agora secretário especial para Assuntos da Copa. Para colocar a lei em prática, a Secretaria Municipal de Educação informou que já realiza um trabalho prévio.
Para o vereador Pedro Paulo, a medida deve ser adotada pelas escolas o quanto antes. “Como a lei entrou em vigor, agora é obrigatório que as escolas se organizem para cumpri-la. A partir dela, fica reconhecido que o problema é sério e exige que os educadores o enfrentem”, alertou.
A diretora do Departamento de Ensino Fundamental do Município, Maria José Serenato, disse que o assunto já tem sido abordado nas escolas. “Iniciamos um trabalho anterior à promulgação da lei. Mas ela define com clareza o que é o bullying e nos dá um norte. Com isto podemos sistematizar nossos projetos”, afirmou.
Segundo ela, o programa Comunidade Escola, que realiza atividades voltadas não só para os alunos, mas para pais e a comunidade em geral, já tem minimizado o problema. “Por que aproxima a sociedade e a família da escola”, disse.
Outro trabalho desenvolvido pela Secretaria de Educação é o projeto Escola & Universidade, que permite que os professores desenvolvam projetos, orientados por docentes de universidades parceiras. Segundo Maria José, muitos dos trabalhos desenvolvidos nos últimos dois anos foram em torno deste tema.
“Eles envolvem os estudantes em atividades sadias, tratam do respeito às diferenças, promovem ações que levam o aluno a refletir e entender que os diferentes podem conviver e que se todos fossem iguais, seria uma monotonia”, complementou.

O texto da lei descreve como bullying qualquer prática repetitiva e intencional de violência física ou psicológica com o objetivo de intimidar, isolar ou humilhar uma pessoa ou um grupo. Existem inúmeras formas de bullying que podem ser detectadas nas escolas. As mais conhecidas são as ameaças e agressões físicas ou verbais. Mas também são assim consideradas atribuições de apelidos constrangedores e humilhantes, comentários intolerantes quanto às diferenças econômico-sociais, físicas, culturais, políticas, morais e religiosas. 

Notícia - Fórum sobre cinema

Forcine debaterá uso de ferramentas audiovisuais na educação


Data: 24 de março de 2011 19:00 até 26 de março de 2011 20:00
Data: 24 de março de 2011 19:00 até 26 de março de 2011 20:00
A utilização de recursos audiovisuais em escolas como instrumento pedagógico na formação de crianças e adolescentes será um dos temas a ser discutido no VII Congresso Forcine – Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual, evento que acontece de 24 a 26 de março, na FAAP-Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo.

A temática será abordada durante a mesa de debates “Audiovisual, Educação e Políticas Públicas”, a primeira da programação do evento. O objetivo é propor uma reflexão em torno da necessidade de criação de políticas públicas integradas ao audiovisual, de modo a estimular o uso do cinema e de outras mídias no ensino fundamental.

Para falar sobre o assunto, estão convidados os seguintes especialistas: Ana Paula Dourando Santana, Secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura; Érico da Silveira, representante do Ministério da Educação e coordenador geral da TV Escola; Moira Toledo, educadora, autora da tese “Diretrizes para uma Educação Audiovisual Democrática”; e Sergio Serapião, coordenador do programa Cine-Educação na Cinemateca, iniciativa que busca introduzir o audiovisual no ensino básico e que já envolveu mais de 800 mil professores em todo país.

Mais informações sobre a programação e a forma de inscrição podem ser obtidas no site http://www.faap.br/forcine/index.htm.

Com informações da assessoria de comunicação do evento

Noticia sobre Escola

Escolas públicas e particulares devem enviar informações ao Censo


As escolas públicas e privadas têm até esta sexta-feira, 18 de março, para informar o rendimento e o movimento escolar dos alunos ao Instituto Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Censo Escolar.

Os dados compreendem aprovação ou reprovação e transferência ou abandono durante o ano letivo de 2010. As escolas que não prestarem as informações podem ficar fora das estatísticas oficiais, que servem de base para a consolidação de programas federais.

As informações fazem parte do Censo da Educação realizado anualmente e precisam ser inseridas no sistema Educacenso (sitio.educacenso.inep.gov.br). No estado do Paraná, por exemplo, apenas 25% dos 9.112 estabelecimentos de educação básica fazem a inserção das informações manualmente no Educacenso ou por sistemas próprios de migração de dados, de acordo com estatísticas da Secretaria de Estado da Educação (Seed).

Os outros 75% – formados por todas as escolas estaduais, 61% das escolas municipais e 40% das escolas privadas – utilizam o Sistema Estadual de Registro Escolar (Sere), desenvolvido pelo Governo do Estado. Para estes estabelecimentos a migração das informações para o Inep é feita diretamente pela secretaria estadual, que utiliza o próprio Sere como ferramenta de transferência.
Fonte: Nota 10

Notícia -Livros falados

Livros falados: uma alternativa para quem não tem acesso às obras
Os livros são fontes inesgotáveis de conhecimento. Por meio deles aprendemos coisas novas, ampliamos o nosso vocabulário, estimulamos nossas potencialidades e até relaxamos ao “viajar” pelas mais variadas histórias e informações. Diante disso, o Blog Educação traz como dica para esta semana a Audioteca Sal & Luz, uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros) para pessoas cegas ou com deficiência visual, proporcionando a elas o acesso gratuito a estes importantes instrumentos de aprendizado.
No acervo da instituição é possível encontrar mais de 2.700 títulos, que vão desde literatura e didáticos, passando por temas religiosos até textos e provas corrigidas de concursos públicos em geral. Os materiais estão disponíveis em fita K7, CD ou MP3.
Para fazer o empréstimo é preciso que a pessoa se torne um associado, por meio do preenchimento de um cadastro encontrado no site da instituição. Cada associado poderá receber um total de 18 fitas ou cds por remessa e o prazo de empréstimo é de 30 dias, podendo ser prorrogado, se solicitado com antecedência. Atrasos na devolução dos livros podem, no entanto, ocasionar restrições aos empréstimos futuros ao associado.
Os pedidos podem ser feitos por e-mail, carta, telefone ou pessoalmente na sede da audioteca, no Rio de Janeiro (Rua Primeiro de Março, 125- Centro), ficando a critério da pessoa retirá-los diretamente na instituição ou recebê-los em casa por meio de “cecograma”, um serviço gratuito dos Correios e Telégrafos. A devolução deve ser feita pelo mesmo processo.
Para saber mais, acesse: http://www.audioteca.org.br
Por Cleide Quinália / Blog Educação com informações da Audioteca Sal & Luz

Estudos - Letra cursiva

Ensino da letra cursiva para crianças em alfabetização divide a opinião de educadores
HÉLIO SCHWARTSMAN
articulista da Folha
Deve-se ou não exigir que as crianças escrevam com letra cursiva? A questão, que divide educadores e semeia insegurança entre pais, está --ao lado da pergunta sobre o ensino da tabuada-- entre as mais ouvidas pela consultora em educação e pesquisadora em neurociência Elvira Souza Lima. A resposta, porém, não é trivial.
Quatro ou cinco décadas atrás, a dúvida seria inconcebível. Escrever à mão era só em cursiva e, para garantir que a letra fosse legível, os alunos eram obrigados desde cedo a passar horas e horas debruçados sobre os cadernos de caligrafia.
Veio, contudo, a pedagogia moderna, em grande parte inspirada no construtivismo de Piaget, e as coisas começaram a mudar. O que importava era que o aluno descobrisse por si próprio os caminhos para a alfabetização e a escrita proficiente. Primeiro os professores deixaram de cobrar aquele desenho perfeito. Alguns até toleravam que o aluno levantasse o lápis no meio do traçado. Depois os cadernos de caligrafia foram caindo em desuso até quase desaparecer.
O segundo golpe contra a cursiva veio na forma de tecnologia. A disseminação dos computadores contribuiu para que a letra de imprensa, já preponderante, avançasse ainda mais. Manuscrever foi-se tornando um ato cada vez mais raro.
No que parece ser o mais perto de um consenso a que é possível chegar, hoje a maior parte das escolas do Brasil inicia o processo de alfabetização usando apenas a letra de forma, também chamada de bastão.
Tal preferência, como explica Magda Soares, professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG, tem razões de desenvolvimento cognitivo, linguístico: "No momento em que a criança está descobrindo as letras e suas correspondências com fonemas, é importante que cada letra mantenha sua individualidade, o que não acontece com a escrita "emendada' que é a cursiva; daí o uso exclusivo da letra de imprensa, cujos traços são mais fáceis para a criança grafar, na fase em que ainda está desenvolvendo suas habilidades motoras".
O que os críticos da cursiva se perguntam é: se essa tipologia é cada vez menos usada e exige um boa dose de esforço para ser assimilada, por que perder tempo com ela? Por que não ensinar as crianças apenas a reconhecê-la e deixar que escrevam como preferirem? Essa é a posição do linguista Carlos Alberto Faraco, da Universidade Federal do Paraná, para quem a cursiva se mantém "por pura tradição". "E você sabe que a escola é cheia de mil regras sem qualquer sentido", acrescenta.
A pedagoga Juliana Storino, que coordena um bem-sucedido programa de alfabetização em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, é ainda mais radical: "Acho que ela [a cursiva] é uma das responsáveis pelo analfabetismo em nosso país. As crianças além de decodificar o código da língua escrita (relação fonema/ grafema) têm também de desenvolver habilidades motoras específicas para "bordar' as letras. O tempo perdido tanto pelo aluno, como pelo professor com essa prática, aliada ao cansaço muscular, desmotivam o aluno a aprender a ler e muitas vezes emperram o processo".
Esse diagnóstico, entretanto, está longe de unânime. O educador João Batista Oliveira, especialista em alfabetização, diz que a prática da caligrafia é importante para tornar a escrita mais fluente, o que é essencial para o aluno escrever "em tempo real" e, assim, acompanhar a escola. E por que letra cursiva? "Jabuti não sobe em árvore: é a forma que a humanidade encontrou, ao longo do tempo, de aperfeiçoar essa arte", diz.
Magda Soares acrescenta que a demanda pela cursiva frequentemente parte das próprias crianças, que se mostram ansiosas para começar a escrever com esse tipo de letra. "Penso que isso se deve ao fato de que veem os adultos escrevendo com letra cursiva, nos usos quotidianos, e não com letras de imprensa".
Para Elvira Souza Lima, que prefere não tomar partido na controvérsia, "os processos de desenvolvimento na infância criam a possibilidade da escrita cursiva". A pesquisadora explica que crianças desenhando formas geométricas, curvas e ângulos são um sério candidato a universal humano. Recrutar essa predisposição inata para ensinar a cursiva não constitui, na maioria dos casos, um problema. Trata-se antes de uma opção pedagógica e cultural.
Souza Lima, entretanto, lança dois alertas. O tempo dedicado a tarefas complementares como a cópia de textos e exercícios de caligrafia não deve exceder 15% da carga horária. No Brasil, frequentemente, elas ocupam bem mais do que isso.
Ainda mais importante, não se deve antecipar o processo de ensino da escrita. Se se exigir da criança que comece a escrever antes de ela ter a maturidade cognitiva e motora necessárias (que costumam surgir em torno dos sete anos) o resultado tende a ser frustração, o que pode comprometer o sucesso escolar no futuro.
O que a ciência tem a dizer sobre isso? Embora o processo de alfabetização venha recebendo grande atenção da neurociência, estudos sobre a escrita são bem mais raros, de modo que não há evidências suficientes seja para decretar a morte da cursiva, seja para clamar por sua sobrevida.
Há neurocientistas, como o canadense Norman Doidge, que sustentam que a escrita cursiva, por exigir maior esforço de integração entre áreas simbólicas e motoras do cérebro, é mais eficiente do que a letra de forma para ajudar a criança a adquirir fluência.
Outra corrente de pesquisadores, entretanto, afirma que, se a cursiva desaparecer, as habilidades cognitivas específicas serão substituídas por novas, sem maiores traumas.

Notícia - Curso

Formação profissional: ecólogo
Jennifer Gonzales - O Estado de S. Paulo
“A proposta do curso de ecologia é formar profissionais capazes de organizar e analisar dados sobre ecossistemas naturais ou modificados pela ação humana”, conta Flávio Schlittler, coordenador do curso de graduação em Ecologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), câmpus Rio Claro. O professor, formado na primeira turma do curso, em 1979, diz que antes de implantar um projeto de recuperação de um ecossistema, por exemplo, o ecólogo precisa adquirir visão ampla dos processos envolvidos nesse conjunto.
Rafael de Souza, de 24 anos, aluno do terceiro ano do curso, acrescenta: “Sem o conhecimento das inter-relações entre as espécies vivas e outros elementos dentro de um sistema, como recursos hídricos e tipos de solo, não é possível promover a conservação eficiente desse ecossistema.”
Segundo Schlittler, o mercado para esse profissional hoje é muito mais amplo em relação a anos atrás. “Antes, praticamente não havia leis ambientais e as que existiam eram vagas e dificilmente aplicadas pelo poder público”, diz. “A legislação atual é muito mais forte nas questões ambientais. O estudo de impacto ambiental passou a ser uma exigência jurídica para o empreendedor que queira abrir uma fábrica, por exemplo, ou criar um loteamento urbano.”

Notícia da Seduc/MT

Bulling nas escolas será debatido hoje no Liceu Cuiabano
Da Assessoria

O Conselho Estadual de Educação (CEE) promove hoje o “I Seminário Bullying na escola: desafios para educadores”, na Escola Estadual Maria de Arruda Müller (Liceu Cuiabano). O evento é destinado aos gestores de escolas municipais e estaduais da Baixada Cuiabana.
No período matutino, às 8h40, será apresentado o filme “Bullying: provocações sem limites”. Na sequência haverá uma roda de conversa sobre o tema coordenado pela psicóloga da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá, Yvone Ynez Ricce Boaventura. Logo em seguida terá início a conferência “O papel do gestor público no combate ao bullying na escola”, com a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, o promotor da Justiça e Cidadania e Defesa da Educação, Miguel Slhessarenko Júnior, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira. A conferência terá como mediador o secretário adjunto de Estado de Comunicação, Onofre Ribeiro, e como debatedor o professor doutor da Universidade Federal de Mato Grosso, Naldson Ramos da Costa.
À tarde, a partir das 14h, estão programados relatos de experiências sobre o tema “A arte como resgate de valores humanos”, a cargo da professora Luzia Pereira de Souza Abich, da Escola Estadual Dom José do Despraiado (Cuiabá), e Neuza Angelin, do Centro Municipal de Educação Básica Integral Carlos Drummond de Andrade (Nova Mutum).
Às 16h30, haverá discussão sobre a “Construção de uma agenda de compromisso da Escola para 2011”, coordenada pela presidente da Câmara de Educação Básica do CEE, Conselheira Nágila Edilamar Vieira Zambonatto.
O seminário é organizado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), por meio da Câmara de Educação Básica (CEB), Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT), Secretarias Municipais de Educação de Cuiabá e Várzea Grande e Conselhos Municipais de Educação de Cuiabá e Várzea Grande.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Notícia da Câmara dos Deputados - Educação

Haddad participa de audiência na Comissão de Educação do Senado

Em sua primeira participação em audiência na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) depois do início do novo governo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu ontem (15) a meta de destinação ao setor de pelo menos 7% do Produto Interno Bruto (PIB). O percentual consta do projeto do Plano Nacional de Educação para a década de 2011 a 2020, que se encontra na Câmara dos Deputados. Segundo Haddad, o montante é suficiente para garantir o cumprimento dos demais objetivos do plano.
De acordo com a Agência Senado, durante a audiência, que foi presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), duas senadoras consideraram modesta a meta de investimento. Marinor Brito (PSOL-PA) lembrou que os 7% do PIB já estavam previstos em projeto aprovado há uma década - e terminaram vetados. Kátia Abreu (DEM-TO), por sua vez, observou que países latino-americanos como Chile e México têm investido mais do que o Brasil na educação. Ela também criticou a baixa qualidade das escolas rurais no país.
Em resposta, Haddad disse não ter conhecimento de nenhum país na América Latina que invista em educação mais do que 6% do PIB. A média observada nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), comparou, está em 5%, índice equivalente ao aplicado hoje pelo Brasil. Os dois pontos percentuais a mais previstos para 2020, lembrou, serão acrescentados ao longo da década, com aumento médio de 0,2 ponto percentual a cada ano.
- Foi fixada uma meta coerente com as demais. Fizemos uma conta de quanto precisaremos para cumprir cada meta. Não pode ser um número mágico - disse Haddad.
No início da audiência, o ministro observou que foram incluídas no novo plano de educação metas "factíveis, claras e mensuráveis", para que a sociedade possa acompanhar o desempenho do governo. As metas incluem a formação e a valorização do magistério, com objetivos como o de aproximar o rendimento médio do professor ao de outros profissionais com escolaridade equivalente.
Prouni e piso salarial
Durante o debate, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) citou números de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) para criticar a condução do programa Universidade para Todos (Prouni), que teria vagas ociosas já pagas pelo governo nas instituições privadas de ensino. Em resposta, o ministro assegurou que uma vaga não oferecida em um semestre pelas instituições com fins lucrativos deverá ser oferecida no semestre seguinte.
A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) questionou o atual piso salarial do magistério, estipulado em R$ 1.187. Segundo a senadora, o valor deveria subir para cerca de R$ 1.500, de acordo com interpretação da lei do piso salarial feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O ministro respondeu que o valor atual decorre de uma interpretação da lei feita pela Advocacia-Geral da União.
O senador João Pedro (PT-AM) pediu mais empenho do ministério no ensino de línguas indígenas aos estudantes de estados como o Amazonas. Por sua vez, a senadora Ângela Portela (PT-RR) lamentou que apenas 15% das crianças de seu estado, Roraima, sejam atendidas em creches. O senador Wellington Dias (PT-PI) sugeriu ênfase na profissionalização de jovens em todo o país, se necessário com a utilização de escolas móveis para atender às necessidades de mão de obra de programas como o Minha Casa Minha Vida.
Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Paulo Bauer (PSDB-SC) elogiaram o diálogo mantido pelo ministro com prefeitos e governadores de todos os partidos políticos. O senador Magno Malta (PR-ES), por sua vez, pediu atenção especial do ministro ao combate às drogas por meio da informação, nas escolas de todo o país. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) solicitou atenção especial do governo federal aos municípios com grandes extensões territoriais, que enfrentam altos custos para levar a educação a suas crianças.
Foto: Paulo H. Carvalho

Notícia - Docente

Prova para carreira docente será debatida com gestores
A prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente será debatida por técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), nos fóruns promovidos pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a partir da próxima sexta-feira (18). O objetivo do Inep é apresentar aos gestores educacionais a prova e sua proposta de matriz de referência. Os encontros estão previstos para ocorrer em todos os estados, mais Distrito Federal, até o mês de abril.
A prova será realizada anualmente a partir de 2012 e, no início, selecionará profissionais para lecionar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Para ressaltar a importância de obtenção de dados fidedignos para compor um quadro detalhado da educação básica nacional, a coleta de dados do Censo da Educação Básica também será abordada pela equipe do Inep.
A prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente foi instituída após uma série de reuniões com órgãos governamentais e entidades representativas da área educacional. Caberá a cada rede de ensino decidir pela adesão e pela forma de utilização dos resultados da prova.
O desempenho dos participantes poderá ser aproveitado de duas maneiras: integral, seguida da análise de títulos, ou parcial, no caso de a rede julgar ser necessária a aplicação de avaliações complementares. A forma da adesão será indicada nos próprios editais de concursos das redes. Os candidatos poderão se inscrever em todos os concursos que desejarem.
A rede que adotar a avaliação terá maior agilidade no preenchimento de cargos vagos de docentes e menos gastos com a realização de concursos. A implementação da prova também aumentará a qualidade das avaliações, pois a elaboração dos testes será baseada em uma matriz de referência atualizada periodicamente e construída a partir de um amplo processo de discussão entre especialistas de diversas áreas do conhecimento, que tem como ponto de partida a pesquisa e a reflexão sobre o perfil desejado para um ingressante na carreira docente no Brasil.

Bolsa em Portugal

Projetos de melhoria do ensino podem valer bolsa em Portugal
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com a Universidade de Coimbra, de Portugal, lançou ontem (16), a nova edição do Programa de Licenciaturas Internacionais Capes-UC, que seleciona projetos de melhoria do ensino e da qualidade na formação inicial de professores nas áreas de química, física, matemática, biologia, português, artes e educação física. As inscrições vão até o dia 28 de abril.
O objetivo é estimular o intercâmbio de estudantes de graduação em licenciaturas em nível de graduação-sanduíche, com apoio do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB). Os projetos de parceria institucional selecionados terão atividades iniciadas em setembro de 2011.
Modalidades de Apoio – Para os estudantes brasileiros de graduação, cujo período de permanência no exterior deve ser de 24 meses, os benefícios são seguro saúde e auxílio instalação, pagos em uma única vez, no Brasil; bolsa no valor de € 600 por mês, e passagem aérea.
O programa prevê, ainda, missões de trabalho, com duração mínima de dez e máxima de 30 dias, com o objetivo de facilitar a integração dos alunos à nova cultura universitária; ajustar as respectivas estruturas curriculares; acompanhar o desenvolvimento do projeto; avaliar os seus impactos; manter comunicação permanente entre as instituições envolvidas, e sistematizar informações a respeito do programa que possibilitem a geração de banco de dados.
Entre os benefícios estão seguro saúde e diárias, além de passagens aéreas de ida e volta, no trecho Brasil-Portugal. O número máximo de participantes é de duas pessoas por ano, incluindo o coordenador do projeto. Os recursos devem ser utilizados conforme previsto no Manual de concessão e prestação de contas de auxílio financeiro a pesquisador.
Serão apoiados até 30 projetos. Cada projeto poderá contemplar até sete estudantes, totalizando o número máximo de 210 estudantes.
Candidaturas – Para inscrição, as propostas devem ter caráter institucional e priorizar ações preferencialmente para um conjunto de cursos de licenciatura da respectiva instituição. Além disso, a instituição brasileira deve possuir acordo com a Universidade de Coimbra, em Portugal, e ser membro de rede de universidades com vocação para cooperação internacional. O coordenador deve ser um docente com título de doutor há pelo menos cinco anos, que detenha reconhecida competência na área e disponibilidade de tempo para as atividades acadêmicas e administrativas referentes ao projeto. A equipe deve ter, ainda, pelo menos outros dois docentes doutores.
Os bolsistas devem ter cursado dois semestres da graduação (licenciatura ou sistema de ciclos) nas áreas elencadas no edital, ter cursado todo o ensino médio e pelo menos dois anos do ensino fundamental em escolas públicas brasileiras e ter obtido aprovação integral nos estudos realizados.
Outros requisitos para inscrição encontram-se no edital.
Inscrição – As inscrições serão gratuitas e efetuadas por meio do preenchimento de formulários e envio de documentos discriminados no edital, exclusivamente via internet, pela página da Capes. A documentação complementar deverá ser incluída, obrigatoriamente, no ato do preenchimento da inscrição na internet, em arquivo eletrônico.
A seleção se desenvolverá em quatro fases, todas de caráter eliminatório, sendo elas verificação da consistência documental, análise de mérito, priorização das propostas e reunião conjunta. Os resultados serão divulgados em agosto deste ano.

Notícia da Seduc/MT

Servidores da Seduc são denúnciados por assédio
11 servidores tiveram o processo administrativo aberto
MidiaNews
Mesmo sendo suspeitos, a maior parte continua o trabalho nas escolas
DA GAZETA
Mais de 30% dos acusados de desvio de conduta e infrações criminais são da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Esta semana, 11 servidores tiveram o processo administrativo disciplinar aberto. Entre as denúncias estão a uso irregular dos recursos públicos, bullying e assédio sexual de alunos.
Mesmo sendo suspeitos, a maior parte continua o trabalho nas escolas. Conforme dados da Auditoria Geral do Estado, apenas em 2010, foram conclusos 142 processos investigativos relacionados com funcionários do órgão.
O professor Max Dellen França Cappelari é acusado de assédio sexual e responde pelo crime na Justiça. De acordo com o inquérito, ele costumava se relacionar com estudantes da Escola Estadual Francisco Soares Oliveira, localizada em Jaciara (144 km ao sul de Cuiabá).
Todas tinham idade inferior a 15 anos. Além do assédio, Max também oferecia bebidas alcoólicas para as meninas.
A diretora da escola, Terezinha Félix Silva, afirma que o professor continua lecionando no local e que nunca foi informada de qualquer desvio de conduta do profissional.
O outro caso de assédio sexual foi registrado em Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá). O professor Luis Carlos da Silva, lotado nas escolas estaduais Domervil Faria e 14 de Fevereiro, é suspeito de aliciar alunas. A denúncia foi relatada no Diário Oficial do Estado do dia 14 de março.
O documento diz que Luis aliciava as estudantes em troca de favores pedagógicos. Ele também teria cobrado dos alunos uma apostila, porém não entregou o material e nem devolveu o dinheiro.
O diretor da escola, Claricindo Gonçalves de Souza, também responde processo. Segundo apurações da Seduc, ele recebeu a denúncia de assédio de pais de alunos, porém convenceu os responsáveis a não procurar a Polícia para registrar ocorrência.
A reportagem tentou falar com os acusados, mas nenhum deles foi encontrado na escola.
Polícia - A Polícia Civil, por meio da assessoria de imprensa, informou que o inquérito que apurado o crime cometido pelo professor Max Dellen França Cappelari está concluído e foi encaminhado para a Justiça.
Quanto ao professor Luis Carlos da Silva não há nenhum tipo de investigação, mas com a divulgação da suspeita do crime, um inquérito será aberto para apurar as denúncias.

Notícia

Aumento de plágio preocupa pesquisadores
R7
O aumento da incidência do plágio - apropriação indevida da obra intelectual de outra pessoa - em produções científicas vem preocupando pesquisadores em todo o mundo.
No Brasil, embora não haja estudos que apontem o crescimento da prática, a falta de regras claras para a definição e a prevenção dessa conduta considerada antiética torna a questão bastante delicada.
A avaliação é da pesquisadora da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Sônia Vasconcelos, que estuda o assunto.
A professora, que participou nesta quarta-feira (16), no Rio de Janeiro, de um seminário sobre o tema, promovido pela Ensp (Escola Nacional de Saúde Pública), da Fundação Oswaldo Cruz, explicou que há dados que apontam que a identificação de ocorrência de plágio, entre outras "más condutas" triplicou entre a década de 1970 e 2007.
O número de plágios passou de menos de 0,25% para 1%, em estudos submetidos ao Medline, base de dados de produções científicas internacionais da área médica e biomédica.
Sônia Vasconcelos destaca que a facilidade de acesso aos dados da produção científica, por meio da internet, acaba ajudando quem “não quer ter o trabalho de gerar um texto original”.
Mas ela cita, ainda, a falta do idioma inglês entre os pesquisadores brasileiros como fator que leva ao plágio.
- Há um senso comum apontando para o fato de que a internet acaba facilitando a vida de quem quer cometer o plágio. Mas esse não é o único fator responsável. Muitos pesquisadores têm dificuldades em defender e argumentar seus resultados em inglês, que é a língua da ciência.

Notícia -Ensino

Mudanças tecnológicas podem criar 'desigualdade na leitura'

Reuters

A rápida ascensão dos livros eletrônicos pode criar uma 'desigualdade na leitura,' com as pessoas incapazes de arcar com o custo da nova tecnologia sendo deixadas para trás, em um período de declínio na capacidade de escrita e leitura nos Estados Unidos.


As comunidades negras onde muitos estudantes já estão ficando para trás de seus pares, membros de maiorias em termos de alfabetização, estão sob ameaça especial, disse a escritora Marita Golden --e isso a despeito do número crescente de escritores norte-americanos negros célebres, entre os quais, Toni Morrison, que conquistou um Nobel de Literatura.


'Minha maior preocupação é que a tecnologia continue aumentando essa desigualdade,' disse ela à Reuters. 'Não teremos apenas uma desigualdade digital mas uma desigualdade de leitura, se a leitura se tornar uma atividade que dependa de tecnologia.'


'Caso a leitura venha a depender de tecnologia que precisa ser comprada, creio que a desigualdade na alfabetização persistirá e até mesmo crescerá,' acrescentou.


Anos de discussão sobre o futuro dos livros em meio às amplas mudanças tecnológicas em curso, e o desejo de garantir que os escritores negros sejam incluídos nessa discussão, incentivaram Golden a conceber seu recente livro 'The Word,' no qual escritores negros norte-americanos falam sobre como a leitura melhorou suas vidas.


Edward Jones, que conquistou um prêmio Pulitzer por seu romance 'The Known World,' afirma acreditar que 'a leitura e a escrita são fundamentais para ser uma pessoa melhor e ter uma vida melhor.' Outros contam como ler sobre vidas parecidas com as suas ajudou a validar suas experiências e a lhes propiciar confiança.


Nesse sentido, a tecnologia dos leitores eletrônicos, por exemplo, pode ser tanto vantagem quanto problema em termos de alfabetização, disse Golden, já que leitores que poderiam se sentir intimidados diante das muitas páginas de um livro talvez se entusiasmem com a leitura em forma digital.


Além disso, considerando que a comunidade negra dos EUA tem mais celulares e smartphones do que a comunidade branca, existe o potencial de explorar um mercado maior, acrescentou. 'Mas o problema é ser possível baixar tanto jogos quanto livros, e não sabemos o que as pessoas farão'.

Educação - Japão

Preocupado, estudante brasileiro no Japão muda de ideia e decide voltar
G1
O estudante brasileiro Marcionilo Euro Carlos Neto, de 25 anos, que faz intercâmbio no Japão, mudou de ideia e anunciou na tarde desta quinta-feira (17) que voltará ao Brasil. A viagem foi marcada para a próxima segunda-feira (21). Neto foi ao Japão por meio de uma uma parceria entre a Universidade de Kanda e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Outra intercambista brasileira, Fernanda Serpa, também voltará ao país, segundo a universidade. Já o estudante Diego Ramos, de 23 anos, decidiu continuar no Japão, de acordo com UFJF (leia nota oficial da instituição no final do texto).
Em reportagem publicada pelo G1 no início da tarde desta quinta-feira, Neto afirmou que só anteciparia o retorno ao Brasil, previsto para o mês de agosto, caso os problemas com a usina nuclear Fukushima Daiichi se agravassem. A entrevista foi feita na noite de quarta-feira (16) no Brasil, manhã desta quinta-feira (17) no Japão.
O jovem estuda em Chiba, a 250 quilômetros da usina. Neto está no Japão desde agosto do ano passado para estudar o idioma e a cultura japonesa, após ser contemplado com uma bolsa de estudos. O brasileiro disse que ao longo desta quinta-feira as notícias sobre a questão de um risco nuclear aumentaram sua preocupação. Ele decidiu fazer as malas e voltar para o Brasil em companhia da colega Fernanda Serpa.
“Não vamos arriscar mais. Aprendemos muita coisa, mas preferimos não pagar mais para ver. Estou doido para chegar, mas ainda tenho que esperar até segunda-feira”, disse Neto.
Segundo o estudante, nesta quinta-feira uma amiga espanhola dele recebeu uma mensagem da embaixada disse que seria melhor deixar o Japão. Além disso, Neto afirmou ter achado estranho receber um convite da universidade onde estuda para fazer uma viagem a Osaka, ao sul do país, a cerca de 700 quilômetros da usina nuclear.
“Já tínhamos combinado antes que se chegasse ao ponto de mudarem a gente para o sul do país, a gente voltaria para casa, porque isso pressupõe que está ficando feio, mas eles não querem esclarecer isso para a gente”, afirmou.
Além disso, uma mensagem na TV em várias línguas, incluindo português, causou incômodo. “Falava assim, os telefones que estão abaixo da tela, vocês podem entrar em contato para pegar informações mais claras e detalhadas sobre a situação. É dito que não entrem em pânico e que não deixem o país, mas não explicaram nada”, disse.
A família de Neto, da cidade de Espera Feliz (MG), já pedia para que ele voltasse. No Brasil, ele trabalhava como professor de línguas estrangeiras. Após o fim do intercâmbio, os planos eram de futuramente retornar ao Japão para um curso de mestrado.
Outro brasileiro vai ficar
O outro intercambista da UFJF, Diego Ramos, disse à Coordenação de Relações Internacionais que não quer deixar o Japão, a não ser que haja riscos maiores de emissão de radioatividade. Quando vieram os primeiros tremores, Ramos disse que estava em casa e manteve a calma, apesar do medo. "Começou a cair quadros e todo mundo veio para a sala, assustado. Fizemos mochilas com mantimentos e água para fugir. Não sabíamos se viriam outros tremores mais fortes."
Ramos diz que atualmente a situação está calma, porém estão sempre em alerta. O hábito de andar descalço dentro de casa foi subsituído pelo uso dos calçados, para facilitar uma possível fuga.
A família de Ramos, de Juiz de Fora (MG), também pede para que ele retorne. "Eles estão inseguros por causa das notícias. Desde criança tenho interesse pela cultura japonesa e o intercâmbio está sendo muito válido. Se tivesse de ir embora nesta semana, já teria valido a pena, não só por aprender o idioma, mas pela experiência de vida."
A contragosto da família, o estudante pretende ficar, pois acredita que esteja respaldado pela universidade japonesa. Ramos afirmou que cerca de 40 minutos após os primeiros tremores na sexta-feira, professores e representantes da instituição já estavam no alojamento dos estudantes. Antes de viajarem para o Japão, Ramos e Neto cursavam letras na UFJF. A universidade, por meio da Coordenação de Relações Internacionais (CRI), também tem monitorado a situação dos bolsistas.
Veja a nota da Universidade Federal de Juiz de Fora:
A Coordenação de Relações Internacionais (CRI) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou nesta quinta-feira, dia 17, que os estudantes intercambistas Fernanda Serpa e Marcionilo Neto, que estão atualmente no Japão, decidiram retornar ao Brasil. A informação é de que eles conseguiram agendar um vôo para segunda-feira, dia 21.
Já o aluno Diego Ramos, que também está no país, preferiu continuar acompanhando a situação do Japão. Os três estudantes estão na Universidade de Kanda, próxima à Tóquio. O setor de relações internacionais da instituição estrangeira tem dado apoio aos intercambistas, assim como a UFJF, que mantém aberto seu canal de comunicação com os alunos.
Ainda não há por parte do governo brasileiro ou japonês a recomendação para os estrangeiros deixarem o país. A única medida tomada foi o isolamento de 30 km em torno da usina de Fukushima, que corre risco de vazamento nuclear.
A Universidade de Kanda fica distante de Fukushima, porém, caso houver alguma alteração no quadro atual em relação aos níveis de radioatividade, a instituição diz que pretende providenciar o transporte dos alunos para outra cidade ainda mais afastada.
A UFJF permanecerá em contato permanente com os estudantes intercambistas até que a situação seja resolvida da melhor forma possível.

Notícia do IFMT

IFMT inicia as nomeações dos docentes aprovados no concurso público

Da Assessoria
O Instituto Federal de Mato Grosso publicou nesta quinta-feira, dia 17 de março, no Diário Oficial da União a nomeação de 26 docentes aprovados no Concurso Público, edital nº13/2010 para os campi de Cuiabá, Bela Vista, Pontes de Lacerda, Rondonópolis, Cáceres, Campo Novo do Parecis, São Vicente e Barra do Garças.

A nomeação ocorre conforme a publicação da portaria IFMT nº 208, de 04 de março de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 10 de março de 2011, que homologou, parcialmente, o resultado final do Concurso Público de que trata o Edital nº 13/2010 nos termos propostos pelo Ministério Público Federal, através da Ação Civil Pública nº 17605-09.2010.4.01.3600.

Noticia da UFMT

Inscrições para Escola de Artes da UFMT encerram-se nesta sexta-feira
Da AssessoriaFoto: Reprodução As inscrições para os cursos de extensão de piano, teclado, violão, desenho, canto, canto coletivo, dança de salão e do ventre, oferecidos pela Escola de Artes da UFMT em convênio com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), encerram-se nesta sexta-feira (18).
O curso é gratuito para estudantes e servidores da UFMT, e para profissionais da rede estadual de Educação. Para realizar a inscrição, servidores da UFMT devem procurar a Gerência de Capacitação e Desenvolvimento Humano (GCDH). Alunos da UFMT devem realizar a inscrição na Secretaria da Coordenação de Articulação com os Estudantes (Care), da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev). Profissionais da rede estadual de Educação podem matricular-se na Secretaria do Qualivida, na Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) ou na secretaria da Escola de Artes da UFMT, no Centro Cultural.
A comunidade externa também pode frequentar os cursos. A matrícula custa R$ 50,00 e pode ser feita no site da Uniselva. A mensalidade é de R$ 90,00. As aulas de instrumentos e canto iniciarão na próxima segunda-feira (21) e serão ministradas na sala 6, do Centro Cultural (canto) e, na sala 10, do Centro Cultural (desenho).
Também as aulas de dança de salão começarão no dia 21 e serão no salão de ginástica da Faculdade de Educação Física (FEF) – ao lado do Ginásio de Esportes. As de dança do ventre iniciarão no dia seis de abril e serão nesse mesmo local. Os alunos de salão poderão trazer o parceiro, mas que não tenha vínculo com a Seduc, no caso dos servidores da Secretaria. Para as turmas de desenho ou pintura existe lista de material.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615.8354 - na Escola de Artes da UFMT.

Notícia - SP -Educação

Conselho Estadual de Educação de SP aprova autonomia das Fatecs

G1
O Conselho Estadual de Educação de São Paulo a autonomia universitária das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs), administradas pelo Centro Paula Souza, órgão do governo estadual. O estado tem 49 Fatecs.
A aprovação foi feita nesta quarta-feira (15). Para entrar em vigor, a decisão do conselho tem de ser homologada pela Secretaria de Estado da Educação e publicada no Diário Oficial do estado.
Segundo o presidente do conselho, Hubert Alquéres, a autonomia permite às Fatecs criar, extinguir e mudar cursos, ampliar ou diminuir vagas. Antes, essas decisões tinham de passar pela aprovação do conselho. Além disso, poderão ainda registrar diplomas. Atualmente, os diplomas têm de ser registrados pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
“Isso, para a instituição, é muito bom, porque agiliza. Ela passa a prestar um serviço mais rápido e sem burocracia, que era absolutamente desnecessária. Nos últimos anos, nada do que as Fatecs mandaram para o conselho estadual foi reprovado”, disse Alquéres.
Com a mudança, segundo Alquéres, o conselho estadual poderá se dedicar a outras tarefas, como a elaboração do Plano Estadual de Educação. “O grande foco do plano estadual vai ser na questão da qualidade, do reforço dos alunos, do aprendizado dos alunos, das avaliações,que precisam existir e que são diagnóstico para que o governo, as escolas e os professores corrijam o que o diagnóstico aponta como necessário de correção”, disse.

Notícia do MEC

Termina hoje prazo para comprovação de dados dos aprovados no ProUni
Agência Brasil
Termina hoje (17) o prazo para que os candidatos pré-selecionados na última chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) compareçam às instituições de ensino para as quais foram selecionados a fim de comprovar as informações prestadas durante as inscrições. A lista dos documentos que devem ser apresentados está disponível no site do programa.
Para receber uma bolsa do ProUni, é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa integral. É necessário ainda ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, atingido o mínimo de 400 pontos na média das cinco provas e não ter tirado zero na redação.
Os candidatos que não conseguiram bolsa nas duas etapas de inscrição participarão de uma lista de espera que será utilizada pelas instituições para preencher as vagas ociosas. Ela será formada pela ordem de classificação em cada curso e turno e estará disponível para consulta pelos estabelecimentos de ensino a partir do dia 21. Caberá às instituições convocar os classificados para a comprovação dos documentos.
As bolsas integrais são destinadas aos alunos com renda familiar mensal per capita até 1,5 salário mínimo. As parciais, que custeiam 50% da mensalidade, são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita não passe de três salários mínimos. O Ministério da Educação (MEC) não informa quantas vagas foram preenchidas na primeira etapa de inscrições.

Notícia do Sintep/MT

Sintep denuncia falta de perícia médica na região de Tangará da Serra
Desde janeiro deste ano, os profissionais da Educação de Tangará da Serra, a 240 km de Cuiabá, e dos municípios vizinhos estão sem atendimento da perícia médica. A denúncia foi feita pelo presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) em Tangará da Serra, José Rosa.
Segundo ele, os trabalhadores da Educação que precisam passar pela perícia médica estão sendo obrigados a se deslocarem até Cuiabá, gerando despesas de viagem, estadia e alimentação. “Muitas vezes são colegas com dificuldades de deslocamento devido a complicações de saúde como fraturas de fêmur, artrose, coluna e outros problemas de mobilidade. A situação tem causado muita indignação”, afirmou o presidente da subsede.
A secretária-geral da Direção Central do Sintep/MT, Vânia Miranda, lembrou que a questão tem sido pautada nas audiências entre o Sindicato e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). “O Sintep/MT tem reiterado nas pautas de reivindicações esse atendimento, pelo menos em nível regional, o que não vem ocorrendo. Essa situação é de desrespeito aos trabalhadores e as trabalhadoras da educação”.
A sindicalista salientou ainda que o Sintep/MT também foi informado de casos em que o profissional da Educação tem sofrido constrangimento durante as perícias médicas.

Notícia da UNEMAT

Inscrições para do Vestibular da Unemat e CFO/ MT começam na segunda
Jornal Oeste
Unemat abre na próxima segunda-feira (21/03) o período de inscrição do vestibular 2011/2 e para o Concurso do Curso de Formação de Oficiais da PM e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso(CFO).
Pelo vestibular da Unemat são ofertadas 1800 vagas entre os cursos desenvolvidos nas unidades universitárias localizadas nas cidades de Alto Araguaia, Alta Floresta, Barra do Bugres, Cáceres, Colider, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Tangará da Serra, Sinop e Juara. Das vagas 25% são destinadas para os candidatos cotistas.
As inscrições serão realizadas apenas pela internet através do site www.unemat.br/vestibular até o dia 19 de abril. A taxa é de 80 reais para o vestibular da Unemat e de 120 reais para o CFO. O período para protocolar pedido de isenção de taxa está marcado para os dias 21 e 22 de março e também será feito pelo mesmo site, apenas os documentos comprobatórios deverão ser entregues nos postos autorizados da Covest.
Uma novidade neste vestibular é a inclusão da cidade de Barra do Garças como local de realização de provas. Além dela, as cidades de Rondonópolis, Cuiabá, Cáceres, Barra do Bugres , Colíder, Alta Floresta, Alto Araguaia, Sinop, Tangará da Serra, Nova Xavantina e Juara também serão locais de prova. Também neste vestibular será dada ao candidato a oportunidade de se inscrever em dois cursos de graduação (segunda opção).
As provas serão realizadas nos dias 22 e 23 de maio. No dia 22 serão realizadas as provas de Física, Biologia, Matemática, Geografia e Língua Estrangeira. Já no segundo dia do concurso serão realizadas as provas de Química, História, Língua Portuguesa, Literatura e Redação.
CFO
Para o CFO são oferecidas 60 vagas para PM, sendo 54 para o sexo masculino e 06 para o feminino, e 10 vagas para o Corpo de Bombeiros, sendo 09 para o sexo masculino e 01 vaga para o feminino. O concurso é comporto por cinco fases sendo a primeira (exame intelectual) constituída pelo concurso vestibular da Unemat.

Notícia do Legislativo de MT - Educação

Ezequiel Fonseca comandará Comissão de Educação na AL
Redação 24 Horas News
Os membros da Comissão de Educação, Ciências, Tecnologia, Cultura e Desporto se reuniram pela primeira vez neste ano, na tarde desta quarta-feira (16), para a instalação da comissão. A composição foi definida pelos deputados Ezequiel Fonseca (PP) - presidente, Zeca Viana (PDT), vice-presidente; membros titulares - J. Barreto (PR), Baiano Filho (PMDB) e Luiz Marinho (PTB); membros suplentes - Emanuel Pinheiro (PR), Airton Português (PP), Nilson Santos (PMDB), Ademir Brunetto (PT) e Guilherme Maluf (PSDB).
“É uma das mais importantes comissões da Assembleia Legislativa. Queremos colaborar bastante nesta área, pois o Estado necessita de propostas para crescer neste setor”, lembrou Zeca Viana.
Para o Baiano Filho, a educação tem muito que avançar em Mato Grosso. “A população pode esperar muito empenho e esforço desta comissão. Vamos atuar com novas propostas”, disse ele.
Na oportunidade Ezequiel Fonseca fez uma pequena explanação dos trabalhos desenvolvidos pela Comissão de Educação nos últimos anos. “São fatos que marcaram a história do Estado, principalmente com análises e aprovação de projetos importantes para o desenvolvimento da educação em Mato Grosso”, destacou Fonseca.
“Pretendemos fazer um trabalho inovador, indo de encontro aos problemas nas escolas, visitando as instituições. Depois levar alternativas à Secretaria de Educação”, esclareceu Ezequiel. Também ficou definido que a comissão se reunirá todas as quartas-feiras, a partir das 15 horas, na sala das Comissões Luiz Carlos Campos.

Notícia do STF - Educação

STF retoma hoje julgamento da lei do piso nacional dos professores
Redação 24 Horas News
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (17) o julgamento da lei que criou o piso nacional do magistério. Há dois anos, a Corte negou pedido de liminar a cinco governadores que questionaram a constitucionalidade da lei que determinou um piso de R$ 950 a professores da educação básica da rede pública com carga horária de 40 horas semanais. Falta agora o julgamento do mérito da matéria, aguardado com ansiedade pela categoria.
A suspensão da análise da matéria pelo STF criou um clima de “insegurança jurídica”, alega a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli. Segundo a entidade, alguns prefeitos se valem do imbróglio para não pagar o piso, atualizado em 2011 para R$ 1.187,14. Não existe um levantamento oficial sobre as redes de ensino que cumprem a lei.
“Quando o prefeito ou o governador diz que não vai pagar porque a lei ainda não foi julgada constitucional, é muito difícil a gente fazer com que ele assuma o compromisso. Com certeza a conclusão da análise da lei será muito positiva”, afirma. Entretanto, Marta acredita que é “difícil” que o julgamento comece hoje, já que a ação é o 11° item da pauta do dia. O relator da matéria é o ministro Joaquim Barbosa.
A ação foi impetrada em 2008, mesmo ano de sua sanção, pelos governadores de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Ceará. Além da constitucionalidade da norma, também foram questionados pontos específicos da lei como a regra de que um terço da carga horária do professor deverá ser reservada para atividades extraclasse como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros do Supremo à época e pode voltar a ser discutido hoje.
Outra divergência está no entendimento de piso como remuneração mínima. Para os professores, o valor estabelecido pela lei deveria ser entendido como vencimento básico: as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados na conta do piso. Mas os ministros definiram, ainda no julgamento da liminar, que o termo “piso” deve ser entendido como remuneração mínima a ser recebida. Esse entendimento também pode ser reavaliado durante o julgamento de mérito da ação.
Para Marta, será uma “frustração geral” caso o Supremo mantenha o entendimento de piso como remuneração mínima. “Incluir um monte de penduricalhos no contra-cheque é uma prática que se consolidou nas redes públicas estaduais e municipais. Mas precisamos de um plano de carreira com estrutura. Quando a gente diz que o piso é o vencimento básico significa que aquele deve ser o valor pago quando o profissional ingressa na rede. A partir disso você estabelece um plano para que ele tenha perspectiva de crescimento na carreira”, argumenta.

Notícia da Escola/MT

Seduc mobiliza escolas para participar do Prêmio Gestão Escolar
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) inicia a mobilização para mais uma edição do Prêmio Gestão Escolar, ano base 2010, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Uma reunião, nesta quinta-feira (17.03), reuniu cerca de 30 diretores das 75 escolas da rede estadual, instaladas em Cuiabá, para apresentar a décima segunda edição do evento.
No ano passado, a Escola Estadual Odorico Leocário da Rosa, da cidade de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá) ficou entre as seis selecionadas no País e recebeu o diploma “Destaque Nacional”. Em 2009, a Escola Estadual Dom Bosco, de Lucas do Rio Verde, também foi uma das seis finalistas nacionais. “Esse é um importante instrumento de mobilização e de autoavaliação das escolas da rede pública. É possível desenvolver um bom trabalho e compartilhar com os diretores, os gestores de outras unidades”, explica a técnica de Superintendência de Gestão Escolar, Catia Cristina Figueiredo, responsável por organizar o prêmio em âmbito estadual.
Ela complementa citando que “esse é um estímulo à melhoria do desempenho das escolas e ao sucesso da aprendizagem do aluno. Esse instrumento nos permite trocar experiências. Quantas coisas boas são feitas e acabam não sendo divulgadas? O objetivo é ajudar o outro a crescer, esse tem de ser o princípio”, sintetizou.
A assessora pedagógica de Cuiabá, Ana Maria Tessele, ponderou que falta o hábito a muitas unidades de registrarem em ata ou por meio digital, o que é proposto e executado como aulas de campo e acolhidas realizadas no exercício do ano letivo. “Sem dúvida o prêmio ajuda a melhorar. Serve como um grande incentivo”, assinalou.
O professor Carlos Oliveira, que atua na Escola Estadual Pascoal Moreira Cabral, no bairro Jardim Universitário afirma que muitas vezes faltam instrumentos adequados para o registro de algumas das práticas adotadas. Ele avalia que essa situação tende a melhorar e que a premiação é um momento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido. A unidade atende a cerca de 900 alunos.
Para a coordenadora pedagógica da Escola Estadual Bela Vista, Andrea dos Reis Juiz, “o momento de autoavaliação é fundamental e, por si só já merece ser premiado”. Ela cita que no ano passado a unidade não se inscreveu, mas a ideia é de expandir as boas práticas adotadas para a gestão.
Na edição de 2011, o prêmio apresenta algumas novidades, entre elas o valor da premiação, que dobrou para a escola classificada como “Referência Brasil”, passando de R$ 15 mil para R$ 30 mil. As seis escolas finalistas também serão beneficiadas com aumento do valor do prêmio que passa a ser de R$ 10 mil. E ainda, as escolas selecionadas como “Destaques Estaduais” ganharão R$ 6 mil.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) disponibiliza no site www.consed.org.br, todo o regulamento para consulta de gestores (diretores e assessores pedagógicos).

Escola de MT

Edital do Pregão da Alimentação Escolar tem datas A coordenadoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) comunica a todos os interessados em participar do Pregão da Merenda Escolar que a data limite para a entrega das propostas de preço é 22 de março, das 8h às 11 horas, e não dia 16, conforme publicado no edital item 5.1.
E ainda, nessa mesma data (22.03), devem ser entregues as amostras na Escola Estadual José Machado Neves, localizada na Rua Ladário, s/n, Bairro Cohab Nova, em Cuiabá, também no período da tarde, das 14h às 17 horas
O objetivo do Pregão também é fazer registro de preços de gêneros alimentícios, para atender as escolas estaduais de Cuiabá e Várzea Grande que ofertam a Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Escola de MT

Polícia apreende drogas em frente à escola de Rondonópolis Da Redaçaõ - PVPublicidade Na última terça-feira (15.03) policiais militares do 5º Batalhão de Rondonópolis realizaram um trabalho de repressão ao tráfico de drogas na região. Por volta das 10h, em frente à Escola Estadual Domingos Aparecida Santos, no Conjunto São Jose I, o menor AVCS de 16 anos estava com um tablete pequeno de maconha escondido em seu boné, já às 11h, na escola Silvestre Jardim, na Vila Mariana, os policiais abordaram o menor PHRS, de 16 anos e ASS, de 17 anos, e encontraram três porções grandes de maconha. Os adolescentes foram conduzidos à autoridade competente. No período vespertino por volta das 17h na região do Jardim Assunção, a guarnição do Comando de Ação Rápida, recebeu uma denúncia de que uma pessoa com a motocicleta de cor escura estaria realizando entregas de drogas. A guarnição iniciou as rondas e abordagens, quando deparou com Rodrigo Machado Victorino, 26 anos, morador da Vila Esperança, que apresentava a posse de um veículo semelhante ao citado na denúncia, além das características das roupas. Assim que o suspeito visualizou a guarnição tentou dispensar 22 papelotes de um substância semelhante à pasta base de cocaína. Para combater o tráfico de drogas e o porte ilegal de armas o 5º BPM vem realizando diversos trabalhos tanto preventivos como repressivos como: as Rondas Escolares, nas quais policiais com motocicletas estão presentes nas escolas e conquistam a confiança da comunidade escolar e acompanham casos que exigem a atuação policial, o Proerd, policiais militares realizam palestras e trabalhos pedagógicos visando à prevenção, as rondas e abordagens, através do Comando de Policiamento Urbano (CPU) e do Comando de Ações Rápidas entre outros. Essas ações proporcionam a tranquilidade e sensação de segurança que a sociedade rondonopoliana almeja. As informações são da assessoria.

Notícia da Escola/MT

Seduc participa de formação em Escolas Sustentáveis e Com-Vidas A Superintendência de Diversidades Educacionais e gerência de Educação Ambiental, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) participam sexta-feira e sábado (18 e 19/03) junto a coordenação da Escolas Sustentáveis e Com-Vida /Universidade Aberta do Brasil/Universidade Federal de Mato Grosso do processo formativo Escolas Sustentáveis e Com-Vida, no campus da UFMT, no auditório da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMEV(prédio em frente ao Ginásio de Esportes da UFMT). Dividido em dois módulos, a formação terá no primeiro dia de estudo voltado apenas para os tutores do programa, no módulo III “ O Mundo, a comunidade e as tecnologias ambientais para a sustentabilidade”. No dia 19, sábado, será a vez dos 200 novos cursistas participarem. Cerca de 50 professores da rede pública estadual e 150 da rede municipal de Cuiabá. Nessa data estarão presentes professores das Escolas Estaduais José leite de Moraes, Professora Zélia Costa de Almeida e Historiador Rubens de Mendonça. A abertura, focada nos tutores, é aguardada com grande expectativa, pois os participantes após a explanação teórica sobre construções sustentáveis, coordenada pelo chefe do departamento de Arquitetura da UFMT, professor José Afonso Portocarrero, farão uma visita técnica no Espaço Sebrae de Conhecimento. Um espaço inovador onde será possível ver modelos de construções que buscam a eficiência na utilização de energia e água, que utilizam mecanismos tecnológicos procurando a redução de desperdícios e de poluição objetivando a não degradação ambiental. ROSELI RIECHELMANN Assessoria/Seduc-MT

Notícia da Seduc/MT

Adoção será tema de concurso de redação Estão abertas inscrições para o 2º concurso de redação da Associação Matogrossense de Pesquisa e Apoio a Adoção (Ampara). Os interessados em participar devem se inscrever até o dia 31 de março. As vagas estão abertas para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9ª). O tema desta edição é ‘Adoção’. A proposta é desenvolver nos particicpantes uma cultura de adoção livre de preconceitos, além de trazer à sociedade uma reflexão sobre a falta de relevância com que é tratado o assunto. As escolas interessadas devem enviar um (ou mais) professor à reunião marcada para o dia 2 de abril, às 9 horas, na Ampara. E , os textos dos participantes devem ser encaminhados até o dia 07 de maio também à Associação. Uma comissão selecionará o melhor texto por ano letivo. A premiação engloba de netbook , passando por televisão, a bicicleta e câmera digital. O prêmio variará de acordo com o ano que o estudante cursar. A solenidade de premiação acontecerá na Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso, no dia 25 de maio, às 9 horas. A Associação está localizada na avenida Fernando Corrêa, 1.610, sala 11. Outras informações pelo telefone (65) 3653-1109, ou pelo endereço eletrônico ampara.cba@terra.com.br ou presidência@ampara.org.br. Assessoria/Seduc

Noticia Nacional

Quem tem letra feia pode ter de trocar a de mão pela de forma


FABIANA REWALD


Letra feia e incompreensível tem cura. Ainda mais quando está associada a um distúrbio psicomotor, o que resulta na chamada disgrafia. Em sua clínica, a fonoaudióloga, psicopedagoga e psicomotricista Raquel Caruso diagnostica a causa e trata o problema. A maioria de seus pacientes, crianças e adolescentes, costuma ser encaminhada por neurologistas, pela escola ou pelas próprias mães. O primeiro a fazer, segundo ela, é avaliar a escrita. Se de fato ela for ininteligível, é dado início ao tratamento, que inclui exercícios para aprendizagem das letras e dos números. Em alguns casos, Raquel indica trocar a letra cursiva pela de forma --em que se gasta mais energia, mas que permite uma melhor visualização.

Noticia Nacional

Aluno agride professora em sala de aula em Guaimbê, no interior de SP

 
 
Priscila Trindade - Central de Notícias



SÃO PAULO - Uma professora de matemática ficou ferida após um dos alunos, de 16 anos, arremessar uma carteira escolar contra ela dentro da sala de aula, em uma escola estadual de Guaimbê, na região de Marília, no interior de São Paulo,na manhã desta terça-feira, 15. A agressão aconteceu depois que a professora chamou a atenção do aluno. Ela pediu que o adolescente parasse de conversar durante a aula e, ao abrir a porta da sala para chamar a diretora, o jovem xingou a professora e arremessou uma carteira escolar contra ela. A vítima foi atingida na altura da cintura. A professora foi levada para um ospital da região e passa bem. O caso foi registrado na delegacia da cidade como ato infracional e lesão corporal.

Notícia do MEC

MEC vai notificar no Procon faculdade quem tem curso sobre cambista por


  Carolina Stanisci

Talvez nunca ninguém tenha pensado em fazer um doutorado em subjetividade ou em estudar a história dos cambistas. Mas uma escola intitulada “Faculdade Internacional de Cursos Livres”, com sede na cidade de Ituiutaba, em Minas Gerais, pensou que cursos como esse podem ter público e os anuncia em seu site. Da Produção de queijos artesanais, passando pelos cursos Como passar no vestibular, História do crack e Psicologia do eu, tem de um tudo na instituição. No próprio site, é possível ser informado sobre os módulos investigados nos cursos. No de cambista, por exemplo, no módulo I, fala-se sobre a troca de moedas, o bilheteiro e outros temas. No segundo módulo, é abordada a atuação do “profissional” em frente às portas de estádios, bares, ruas. Ao ligar para a instituição, a reportagem ouve que o curso é sobre a história dos cambistas; porém, não é possível exercer a atividade, que é ilegal. Cursos livres não precisam de regulamentação do Ministério da Educação. E o reitor da Faculdade Internacional de Cursos Livres, o dr. Omar, explica neste vídeo no Youtube. Segundo o MEC, apesar disso tudo, a instituição será notificada para retirar o nome de faculdade de seu nome, bem como parar de anunciar cursos de pós-graduação, como mestrados e doutorados. Segundo o Ministério da Educação, isso pode confundir os estudantes. Além disso, o órgão vai encaminhar um comunicado para o Procon sobre a instituição. Tags: curso, MEC, Procon

Noticia Nacional

Estados do Norte e Nordeste aderem a ensino por satélite


Sistema de aulas a distância usa tecnologia de transmissão de dados via internet; modelo beneficia municípios que não têm professores


Tiago Décimo - O Estado de S.Paulo

Após 30 minutos, dos 50 previstos para a aula, o professor do ensino médio conclui a explanação e estimula os estudantes a formular perguntas. Ele está em Manaus (AM), em uma espécie de estúdio de TV. Seus alunos, quase 3 mil naquele momento, estão em 320 salas de aula em todos os 62 municípios amazônicos. A quantidade de perguntas, porém, parece baixa, levando-se em conta a multidão: cinco.

"Em geral, as dúvidas sobre algum tema são as mesmas", explica o empresário Eduardo Giraldez, inventor do software que permite a realização de aulas para tal quantidade de alunos e locais ao mesmo tempo. Uma tecnologia que custou pouco mais de R$ 10 milhões desde o início do desenvolvimento, há uma década, e tem promovido uma pequena revolução na educação em municípios do Norte e do Nordeste onde não havia aulas, principalmente por falta de professores.

Ao todo, cerca de 300 mil alunos integram o modelo de ensino por intermediação tecnológica desenvolvido por Giraldez.
As aulas são transmitidas em tempo real, por pacotes de dados distribuídos pela internet via satélite, como em uma transmissão televisiva. A principal diferença está na possibilidade de interação, ao vivo, entre professor e alunos.

Cada uma das salas de aula está equipada com um kit composto por Antena VSAT bidirecional, roteador-receptor de satélite, cabeamento estruturado (LAN), microcomputador, webcam com microfone embutido, TV LCD 37 polegadas, impressora a laser e no-break. Nas comunidades, em cada sala, há um professor auxiliar durante todas as aulas.

O maior problema da operação, segundo professores e mediadores, tem relação direta com a tecnologia utilizada. Como a transmissão de dados é feita via satélite, em caso de chuva ou ventos fortes, a conexão pode cair - na Bahia, as situações são mais frequentes entre abril e agosto.

Estados com comunidades remotas são beneficiados, como o Amazonas. Inicialmente contratado para expandir a rede de alunos do ensino médio em 2007, o sistema já absorve estudantes de 6.ª a 8.ª séries do ensino fundamental e universitários. Este ano, serão oferecidos cursos à distância extracurriculares, de fotografia e música.

A segunda operação foi iniciada na Bahia em 2008, também com foco no ensino médio. A primeira turma iniciou as aulas em 2009 e vai concluir o curso no fim do ano. No ano passado, Maranhão e Roraima também adotaram a tecnologia. O primeiro Estado montou, em 2010, um programa específico para alunos do 3.º ano do ensino médio e promoveu capacitação de professores. Este ano, inicia o projeto de formação de estudantes de todo o ensino médio.

Giraldez, porém,afirma já ter recebido críticas sobre o programa. "Já alegaram que nossa tecnologia está tirando postos de trabalho de professores", afirma.

"Isso não é verdade. Só no ensino médio brasileiro, há um déficit de cerca de 270 mil professores. A tecnologia está levando aulas a lugares onde elas não ocorreriam tão cedo. Talvez nunca", assegura.

COLABOROU LIÈGE ALBUQUERQUE, DE
MANAUS

Noticia Nacional

Estudantes brasileiros são os que têm menos livros em casa, aponta pesquisa Educação.
Levantamento baseado nos dados do Pisa mostra que 39% dos estudantes do País possuem no máximo dez obras literárias e apenas 1,9% é dono de mais de 200 volumes; baixa escolaridade dos pais e situação socioeconômica ruim são motivos
Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo
Imagine uma sala com prateleiras e estantes repletas de livros de todos os tipos: romances, poesias, crônicas, contos, ensaios, dicionários e enciclopédias. No centro, uma mesa de estudos, onde um aluno faz sua lição de casa. Nos lares brasileiros, essa cena ainda é rara: somos o país onde as crianças têm menos livros em casa. É o que mostra um levantamento inédito do Movimento Todos Pela Educação, com base no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010, que analisou 65 países. Cerca de 39% dos estudantes brasileiros declararam possuir, no máximo, dez obras literárias.
Tiago Queiroz/AEHábito. Michelle la Marck, de 14 anos, foge dos resumos e busca sempre a íntegra das obras; ela recebeu na escola um certificado de quem alugou mais livrosA pesquisa mostra ainda que jovens que convivem com livros em casa apresentaram um desempenho melhor nas provas do programa.
O índice brasileiro é pior que o de estudantes de outros países latino-americanos, como Argentina, México e Colômbia. Entre os que afirmam ter mais de 200 livros, estamos em penúltimo lugar (1,9%), perdendo apenas para a Tunísia (1,7%). Na frente estão, por exemplo, Coreia (22,2%), Islândia (20,32%) e Liechtenstein (20,48%).
A posição sofrível do Brasil no ranking, segundo especialistas em educação, revela um retrato social e cultural do País. "A quantidade de livros em casa está intimamente ligada ao nível socioeconômico da família e à escolaridade dos pais", explica Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação.
O acesso ao livro, diz ela, também está ligado ao custo. "Obras literárias são artigo de luxo por aqui. Além disso, enquanto a alfabetização ainda for precária, não tem como a criança encarar o livro como uma ferramenta. Ela é o direito elementar à educação de qualquer indivíduo."
Christine Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, organização não governamental que apoia projetos de educação, afirma que o Brasil precisa criar uma cultura de leitura. "Nós não nascemos leitores. Isso começa na família e só depois se estende para a escola. E esse hábito ainda é ausente no País", explica. Segundo ela, as crianças devem ser preparadas desde a primeira infância. "O desafio de estimular a ler não pode ser entregue à escola."
Educadores são praticamente unânimes em afirmar que crescer em uma família "letrada" é determinante para desenvolver o prazer pela escrita.
"O maior obstáculo é trabalhar o mediador de leitura, que pode ser o professor ou os pais, para que ele "venda" bem a ideia de ler para a criança", afirma Marina Carvalho, coordenadora de projetos da Fundação Educar. "Só assim se cria o hábito."
A última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, mostrou que quem mais influencia o leitor no gosto pelos livros é a mãe, segundo 49% das pessoas. Em seguida, vem a professora, com 33%, e o pai, com 30%.
"A família se mostra como uma "escola de formação do leitor"", diz Zoara Failla, gerente de projetos da entidade. "Em sala de aula, muitas vezes não se desperta o interesse pelo livro como arte. Ele é apenas mais uma tarefa." Segundo ela, a importância que os pais dão ao livro é determinante para a criança. "Porque esse é o ambiente de formação dos primeiros valores dela", conclui.
Ilan Brenman, autor de livros infantis e pesquisador em educação, questiona essa relação em algumas famílias. "Alguns pais de classe média reclamam do preço do livro, mas compram consoles de videogame e celulares caríssimos para os filhos. Qual o valor então que eles dão para a educação?"
Costume. Na casa de Michelle la Marck, de 14 anos, que tem mais de 500 volumes em casa, o convívio com livros desde o berço fez com que a garota desenvolvesse o hábito pela leitura - sua mãe também gosta muito de ler. A influência foi tanta que, aos 9 anos, ela ganhou, no colégio Santa Maria, onde ainda é aluna, o certificado de quem mais alugou livros na biblioteca. "Foram mais de 300 para 200 dias letivos. E li a maioria", lembra.
Ela lê até 25 livros por ano e diz nunca optar pelo resumo quando a escola pede alguma obra - como por exemplo A Metamorfose, de Franz Kafka, que está lendo agora. "Sempre que pesquiso na internet tenho um livro no colo para conferir as informações, tomando o cuidado de ver se está atualizado", conta.
Sabrina de Oliveira, de 17 anos, lê até dois livros por mês - sem contar os propostos pelo colégio Santo Américo, onde estuda. "Gosto de ler mais de um ao mesmo tempo, e de gêneros diferentes, como um romance e uma peça de teatro, por exemplo", diz ela, que leu diversas obras de William Shakespeare.
Tanto Michelle quanto Sabrina têm notas altas na escola, confirmando a tendência detectada na pesquisa.
PARA ENTENDER
Pisa permite comparar países
O principal objetivo do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) é apresentar indicadores educacionais que possam ser comparados entre países, mostrando, assim, a eficiência dos sistemas nacionais.
As avaliações são feitas a cada três anos, com provas de leitura, matemática e ciências. A cada edição, uma das áreas é enfatizada - na última foi leitura e o exame incluiu, pela primeira vez, textos online.
Fazem as provas alunos de 15 anos dos 34 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e de mais 31 convidados.
Nas estantes
89,8% dos jovens de Xangai (China) – maior nota em leitura no Pisa – declaram ter mais de dez livros
15,7% dos jovens de Luxemburgo dizem ter mais de 500 livros – maior porcentual entre os países
1% dos brasileiros têm mais de 500

Noticia Nacional

Alunos da rede municipal de São Paulo terão aulas de reforço no contraturno
- O Estado de S.Paulo
Os alunos do ensino fundamental das escolas municipais de São Paulo terão, a partir deste semestre, aulas de reforço no contraturno. O programa e deve ser implementado inicialmente nas escolas que não cumpriram as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Serão quatro níveis de aprendizado para português e outros quatro para matemática, e os alunos não serão divididos por ano escolar, mas por nível de dificuldade. O secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, diz que vai aumentar o valor da hora-aula de quem se propuser a trabalhar na "recuperação paralela".
A Câmara Municipal aprovou ontem projeto de lei que cria 8.331 novos cargos de professores de ensino fundamental e médio na cidade. O número representa um acréscimo de 15% no quadro de 56 mil professores concursados.

Notícia da Seduc/MT

Seduc aponta positivamente para reivindicações de Escola Indígenas de Brasnorte e Juína
Gestores e professores de quatro escolas indígenas da região de Brasnorte e Juína receberam nessa quarta-feira durante reunião com a Secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, sinalização positiva para pauta de reivindicações. No documento encaminhado à secretária constam solicitações para contratação de pessoal, informações sobre transporte escolar e construção de escolas.
Os diretores e professores das Escolas Estaduais Indígenas - Tapurá Irantxe, Xinui Myky, Cacique Matsã e Myhyinmykyta – representantes dos povos Manoki, Myky e Rikbaktsa, acompanhados do presidente do Conselho Estadual de Educação Indígena (CEI), Filadelfo Oliveira Umutina, foram recebidos na Seduc pela secretária Rosa Neide e pelos secretários adjuntos de Políticas Educacionais, Fátima Resende, e Gestão de Pessoas, Paulo Henrique Oliveira. E ainda, pelo coordenador de Educação Indígena, Félix Rondon Adugoenau, e o representante da Superintendência de Diversidades, Alexandre Cesário.
No período da tarde, o grupo teve nova agenda na Seduc para esclarecimento sobre início e finalização das construções das novas escolas em andamento nas aldeias.
Assessoria/Seduc-MT

Noticia Nacional

Concentração, autoconhecimento, força de vontade e domínio do próprio corpo são qualidades que também podem fazer parte do universo infantil.
O desenvolvimento de tais habilidades nos pequenos é possível por meio do yoga.
Utilizando jogos, brincadeiras e histórias, crianças a partir de 5 anos tornam-se capazes de aprender os movimentos e posturas dessa prática indiana.
‘“O yoga para crianças nada mais é do que a educação pelo movimento, utilizando o próprio corpo”, explicou a pedagoga Sarah Prado, instrutora de yoga especializada em crianças.
Segundo ela, as aulas infantis trabalham posturas vivenciadas pelas imitações de animais e elementos da natureza. ”São exercícios de respiração, equilíbrio e força que permitem desenvolver autocontrole, boa postura, concentração, foco, domínio do corpo e até acalma os mais agitados”, esclarece.
Fonte: Folha de Londrina (PR)

Noticia Nacional

Mulheres dominam atividade docente
Por: Valeska Andrade
As mulheres compõem 81,5% do total de professores da educação básica do País, conforme divulgado pelo movimento Todos Pela Educação com base na análise da Sinopse do Professor da Educação Básica, que foi publicada pelo Ministério da Educação (MEC) no final do ano passado.
Dos 2 milhões de professores, mais de 1,6 milhão são do sexo feminino. O estereótipo da profissão, construído historicamente, pode ser responsável por esse alto índice, avalia a socióloga Magda Neves, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
Nas creches, esse número aumenta para 97,9%. No entanto, na educação profissional, elas representam 45,8%. Segundo a socióloga, a sociedade brasileira associa a função do professor a características geralmente consideradas femininas, como a atenção, a delicadeza e a meiguice.
Fonte: Correio do Povo (RS)

Escola de MT

Professores são investigados por "bullying" e assédio sexual em MT
Ana Adélia Jácomo
O professor lotado na Escola Maria Eduarda Soldera, em São José dos Quatro Marcos, Wilhians Carlino da Costa, é investigado por uma comissão da Seduc por supostamente ter praticado "bullying" e "cyberbullying" contra alguns alunos da unidade de ensino. O professor teria alterado algumas fotos de alunos, deixando-os com uma imagem grotesca e até mesmo sensuais. Após as alterações, ele teria enviado as fotos por mensagens de celulares.
Ele ainda é acusado de se comportar de forma inadequada dentro do ambiente escolar, colocar apelidos ofensivos em seus alunos e não cumprir ordens de seus superiores. A comissão de Processo Administrativo Disciplinar tem um prazo de 60 dias para apresentar um relatório.
Outro fato envolvendo professores também está sendo investigado pela Seduc em Pontes e Lacerda. O professor Luiz Carlos da Silva, lotado nas escolas estaduais Dormevil Farias e na 14 de Fevereiro, é investigado por ter supostamente aliciado menores em troca de favores pedagógicos. Além disso, alunos reclamam que entregaram ao professor uma quantia em dinheiro para compra de apostilas. No entanto, não receberam as apostilas e nem tampouco o dinheiro foi devolvido.
Na tentativa de sanar a questão, os pais dos alunos que teriam sofrido os assédio sexual recorreram ao diretor da escola Estadual, Claricindo Gonçalves de Souza, que os teria orientado a “esquecer” o fato e a retirarem a queixa-crime contra o professor, numa tentativa de proteger Luis Carlos. Se comprovadas as denúncias, os profissionais da educação podem ser exonerados.