quinta-feira, 17 de março de 2011

Notícia da Seduc/MT

Servidores da Seduc são denúnciados por assédio
11 servidores tiveram o processo administrativo aberto
MidiaNews
Mesmo sendo suspeitos, a maior parte continua o trabalho nas escolas
DA GAZETA
Mais de 30% dos acusados de desvio de conduta e infrações criminais são da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Esta semana, 11 servidores tiveram o processo administrativo disciplinar aberto. Entre as denúncias estão a uso irregular dos recursos públicos, bullying e assédio sexual de alunos.
Mesmo sendo suspeitos, a maior parte continua o trabalho nas escolas. Conforme dados da Auditoria Geral do Estado, apenas em 2010, foram conclusos 142 processos investigativos relacionados com funcionários do órgão.
O professor Max Dellen França Cappelari é acusado de assédio sexual e responde pelo crime na Justiça. De acordo com o inquérito, ele costumava se relacionar com estudantes da Escola Estadual Francisco Soares Oliveira, localizada em Jaciara (144 km ao sul de Cuiabá).
Todas tinham idade inferior a 15 anos. Além do assédio, Max também oferecia bebidas alcoólicas para as meninas.
A diretora da escola, Terezinha Félix Silva, afirma que o professor continua lecionando no local e que nunca foi informada de qualquer desvio de conduta do profissional.
O outro caso de assédio sexual foi registrado em Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá). O professor Luis Carlos da Silva, lotado nas escolas estaduais Domervil Faria e 14 de Fevereiro, é suspeito de aliciar alunas. A denúncia foi relatada no Diário Oficial do Estado do dia 14 de março.
O documento diz que Luis aliciava as estudantes em troca de favores pedagógicos. Ele também teria cobrado dos alunos uma apostila, porém não entregou o material e nem devolveu o dinheiro.
O diretor da escola, Claricindo Gonçalves de Souza, também responde processo. Segundo apurações da Seduc, ele recebeu a denúncia de assédio de pais de alunos, porém convenceu os responsáveis a não procurar a Polícia para registrar ocorrência.
A reportagem tentou falar com os acusados, mas nenhum deles foi encontrado na escola.
Polícia - A Polícia Civil, por meio da assessoria de imprensa, informou que o inquérito que apurado o crime cometido pelo professor Max Dellen França Cappelari está concluído e foi encaminhado para a Justiça.
Quanto ao professor Luis Carlos da Silva não há nenhum tipo de investigação, mas com a divulgação da suspeita do crime, um inquérito será aberto para apurar as denúncias.

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