quarta-feira, 16 de abril de 2014

Gastos com educação são prioridade no orçamento familiar

Homero e Ester usaram mais de 40% da renda para formar os filhos;Cláudio e Fabíola gastam de 15 a 20% atualmente
 
Um ano depois de concluir a faculdade, Guilherme, de 23 anos, dá os primeiros passos no mercado de trabalho. Agora, com renda própria, ele consegue dimensionar melhor o tamanho do investimento de seus pais durante toda a sua vida escolar e acadêmica. O irmão, Eduardo, 22, a um ano da formatura em Administração na ESPM-SP, também sabe o peso da mensalidade de seu curso nas contas da casa. Enquanto financiavam a educação dos dois filhos, Homero, que é administrador de empresas, e Ester Mendes, advogada, comprometeram mais de 40% da renda da família.

Homero explica que eles optaram pela educação privada desde que os filhos iniciaram a vida escolar. Os gastos se tornaram mais robustos quando o filho mais velho decidiu fazer a graduação fora do Brasil. Os três anos cursando Ciências Políticas e Cinema em Paris, ao mesmo tempo que o irmão frequentava uma universidade privada em São Paulo, foram os mais apertados do orçamento da família. "Nós matávamos um leão por dia para dar educação aos dois", lembra Homero. Ele explica que os gastos com lazer foram cortados imediatamente. "Paramos de viajar para manter o Guilherme na França e garantir a faculdade do Eduardo aqui", completa.

Ainda assim, o pai pretende continuar auxiliando os filhos na formação acadêmica. "Se eles quiserem uma pós-graduação, nós vamos ajudar". Para Homero, investimento em educação é o melhor a se fazer pelos filhos. "O Guilherme voltou da França falando mais de seis idiomas, com uma formação maravilhosa, coisa que ele não teria no Brasil", avalia.

Já Maria Luísa, de 10 anos, Maria Eugênia, 8 anos, e João Francisco, 5 anos, podem não saber, mas seus pais investem de 15% a 20% da renda para a educação deles. A mãe, Fabíola Cammarota de Abreu, e o pai, Cláudio de Abreu, advogados e pós-graduados, esperam que os filhos tenham uma formação equivalente ou superior à que tiveram.

Eles acreditam que um futuro profissional promissor depende de uma boa formação no ensino básico, o que os levou a escolher uma escola particular de São Paulo. "Infelizmente o ensino público é complicado. Eu queria um lugar com boa qualidade de estudo e boa infraestrutura", conta Fabíola. Línguas estrangeiras também são um grande investimento: os filhos são fluentes em inglês e a mais velha já fala espanhol.

Os pais esperam que os meninos cursem uma universidade e façam um intercâmbio, mas não têm preferência pelo ensino superior público ou privado. Como a maioria dos brasileiros, os pais não poupam especificamente para os gastos com educação no futuro, mas há uma poupança geral para a família.

Fabíola afirma que os gastos são elevados, mas não interferem no modo de vida deles. "Se o custo fosse menor, talvez nós poupássemos mais e viajássemos mais", reflete a mãe, que não acredita que esse seja um problema. Ela pensa na educação como um investimento constante: "Se tem algo de valor que eu possa deixar para os meus filhos é a educação".

Pais brasileiros são os que dão mais valor à educação


Os pais brasileiros são os que mais apostam no gasto em ensino para garantir o sucesso dos filhos. Um estudo global elaborado pelo banco HSBC mostra que 79% dos entrevistados no Brasil acreditam que pagar pela educação é o melhor investimento que podem fazer para a próxima geração.

Depois do Brasil, a importância é maior na China (77%), Turquia e Indonésia (cada um com 75%), sendo a média mundial de 58%. A pesquisa foi realizada com 4.592 pessoas de 15 países entre dezembro de 2013 e janeiro deste ano (ver mais ao lado).

No recorte com dados apenas dos brasileiros, os entrevistados apontaram a educação como destino ideal de recursos alocados para o suporte financeiro dos filhos. No Brasil, 44% aportariam preferencialmente o dinheiro para os estudos - resultado também acima da média mundial (42%). A segunda opção é o fundo de investimento (15%), seguida pela ajuda para iniciar um negócio (10%).

A relevância do Brasil na pesquisa pode ser explicada por dois grandes motivos. Primeiro, educação de qualidade no País se tornou sinônimo de ensino privado - segundo o levantamento, 66% dos entrevistados brasileiros acreditam que a escola particular é melhor do que a pública. Em segundo lugar, é inegável que há uma mudança comportamental, com aumento da importância dada para a educação.

Os dados do estudo do HSBC mostram que 97% dos pais desejam que os filhos frequentem a universidade, 84% que frequentem uma pós-graduação e 77% esperam que os filhos tenham um nível de educação melhor do que a deles.

"Cada vez mais o brasileiro quer se destacar no mercado. Talvez o brasileiro nunca tenha se preocupado com educação como antes", afirma Augusto Miranda, diretor de gestão de patrimônio do HSBC.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) - compilado pelo Centro de Políticas Públicas do Insper - revelam parte dessa mudança cultural. De 1992 a 2012, o porcentual de brasileiros com mais de 22 anos com 0 a 4 anos de estudo caiu pela metade: de 60% para 33,1% da população. Na outra ponta, a parcela dos que têm 12 anos ou mais de estudo subiu de 7,6% para 15,9%.

"Foram vários os fatores que levaram a esse aumentou do tempo de escolaridade. Tudo começou com a Constituição de 1988. Ela descentralizou o cuidado com a educação para os municípios com a transferências de recursos", afirma Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper.

O aumento da escolaridade média também foi impulsionado pela criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef)- depois transformado no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) - e pelos programas de transferência de renda e de facilidade ao crédito.

Anos de estudo. No Brasil, há uma relação elevada entre valores de salários e os níveis de ensino. Na média, há um aumento de 10% no salário para cada ano adicional de estudo. "Antigamente, o ensino médio dava um diferencial muito grande, depois começou a ser o ensino superior, sinalizando para a sociedade a importância de frequentar a escola e entrar no mercado de trabalho com uma escolaridade maior", afirma Naercio.

Em São Paulo, por exemplo, com base nos dados da Pnad de 2012, o salário médio de quem estudou de 0 a 7 anos era de R$ 1 mil. O valor subia para R$ 1,5 mil para aqueles que completaram 11 anos de estudo. Ao término do ensino superior, a remuneração média ia para 3,5 mil, e para pós-graduados chegava a R$ 8 mil.

MT - 95 anos do Instituto Histórico e Geográfico

Vinicius de Carvalho

Hoje quero falar sobre o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHG-MT), do qual sou o atual presidente, por ocasião de seu aniversário. No último dia 8 de abril, o IHG-MT completou 95 anos de fundação pelo então presidente do Estado, Arcebispo Dom Aquino Corrêa. Isto faz dele, portanto, a instituição cultural mais antiga em atividade do Estado.

Naquele ano do bicentenário de Cuiabá, o objetivo de Dom Aquino era criar um espaço onde os principais intelectuais da época pudessem se reunir para discutir as obras científicas mais importantes em áreas afins e contribuir para a formação da opinião em Mato Grosso. Sua criação foi inspirada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, fundado por membros da corte do imperador Dom Pedro II no Rio de Janeiro em 1838 com objetivos similares e adaptado de instituições europeias.

Logo depois, em 1921, foi  instalado também por Dom Aquino o Centro Mato-Grossense de Letras, depois transformado na atual Academia Mato-Grossense de Letras (AML). As duas instituições continuam irmanadas ainda hoje, dividindo o imóvel denominado de Casa Barão de Melgaço. Num período em que o Estado ainda não tinha um curso superior sequer, a criação de um espaço como este foi fundamental para fomentar a produção e circulação de conhecimento naquele imenso território que abrangia também os atuais Mato Grosso do Sul e Rondônia.

Ao longo de sua existência, a Casa Barão de Melgaço foi acumulando um acervo dos mais importantes, em cumprimento a sua missão original de preservação da memória estadual. São mais de 12 mil volumes entre livros, jornais, revistas, arquivos de família, fotos, cartas, manuscritos, escritos tipografados, dentre outros. Importante destacar que este acervo está todo catalogado e em boa medida digitalizado, com consulta permitida de acordo com as normas.

Com o passar do tempo, o IHG-MT passou a desempenhar imprescindível função de articulação entre diversas instituições hoje existentes na área. Existem sócios egressos das universidades, dos meios de comunicação, da área cultural e dos diversos centros de documentação existentes hoje no Estado e mesmo fora, por meio dos sócios corespondentes. Nos últimos dez anos foram recebidos importantes apoios governamentais, como a restauração do imóvel, a adesão ao programa dos Pontos de Cultura do Ministério da Cultura e, no ano passado, o acesso à totalidade do imóvel, numa importante conquista das duas instituições junto ao governo atual.

Aos 95 anos seus principais desafios são continuar e expandir suas atividades, preparando-se para o seu próprio centenário em 2019, que coincidirá com o tricentenário de Cuiabá. Deveremos ser capaz de se atualizar num ambiente marcado pelas novas mídias, a profissionalização do terceiro setor (entidades sem fins lucrativos) e a captação de recursos junto as mais variadas fontes financiadoras.
Como em 1919, a instituição deverá contribuir para a discussão sobre a identidade cultural
mato-grossense, em face da diversidade hoje presente em seu território. É sabido que Mato Grosso foi um dos Estados que mais cresceu no Brasil nas últimas três décadas. Este processo de crescimento econômico foi proporcionado por uma forte corrente migratória vinda de outras regiões brasileiras e países.
Além disso, já havia populações mais tradicionais vivendo aqui, como os grupos indígenas, quilombolas e aquela localizada nos municípios mais antigos como Cuiabá, Rosário Oeste, Cáceres, Diamantino, Vila Bela da Santíssima Trindade, Barra do Garças, dentre outros. Auxiliar na compreensão deste novo Estado que está surgindo está entre as tarefas mais importantes a serem desempenhadas pelo IHG-MT nos próximos anos. Vida longa à instituição.
Vinicius de Carvalho Araújo é gestor governamental do Estado, mestre em História Política, professor universitário e escreve neste Blog toda quarta-feira vcaraujo@terra.com.br www.professorviniciusaraujo.blogspot.com

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: UM DESAFIO PARA OS DOCENTES



Francisca Aparecida Ramos
Escola Estadual Maria Eduarda Pereira Soldera
São José dos Quatro Marcos


Hoje em dia poucos temas são tão polêmicos e ricos em abordagem como ouso das tecnologias digitais na sala de aula, seja ela na educação básica, seja na educação superior. Assim sendo o perfil dos profissionais que atuam em todos os segmentos educacionais vem sendo alvo de muitas discussões, visando à verdadeira inclusão das tecnologias como ferramenta de apoio ao trabalho docente e discente.
Em se tratando das novas tecnologias o questionamento que frequentemente fazemos é bastante interessante e traz várias reflexões a respeito de sua importância e como trabalhá-la em sala de aula. A internet, por exemplo, possibilita a interação entre indivíduos que podem discutir idéias, compartilharem opiniões, informações críticas e visões alternativas. A esse respeito autora Simone Lucena, afirma:
A inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na educação, com ênfase no computador conectado a internet, torna-se fundamental, uma vez os alunos já exploraram no cotidiano as inúmeras possibilidades disponibilizadas e tudo o que elas representam em termos de potências para a produção e veiculação do conhecimento bem como de outras facilidades relacionadas à vida/trabalho. (Lucena, 2003, p. 238).
Independente da escola, a internet faz parte da vida dos jovens e exerce verdadeiro fascínio sobre eles. Talvez esse seja um dos maiores conflitos existentes entre professores e alunos nos dias de hoje, visto que, grande parte dos professores vem de uma geração onde não havia computadores, ou seja, são imigrantes tecnológicos, já os alunos são nativos tecnológicos. Dessa forma imigrantes e nativos lidam de forma diferentes com as TICs, que se tornam desafiadoras para os imigrantes digitais. Daí a questão: Como lidar com essas ferramentas em sala de aula? Como selecionar o que é lixo eletrônico daquilo que é bom para o aprendizado e conhecimento? Acredito ser este o papel do professor, selecionar os sites bons, que merecem atenção, instigar o conhecimento através da pesquisa, pois se entende que não há ensino sem pesquisa e nem se quer existe pesquisa sem ensino, ou seja, as novas tecnologias fazem esse intercâmbio entre alunos e professores.
            No entanto ainda se percebe que as dificuldades são constantes no uso desses aparatos tecnológicos em sala de aula, devido à deficiência ou falta de preparo dos docentes para trabalhar com as novas formas de ensino, e por falta de conhecimento ou comodismo acabam se refugiando na tradicional aula expositiva, levando o aluno à exaustão e ao desinteresse, já que o modelo tradicional de ensinar se torna incompatível com os novos tempos. Quanto a isso, Lima Júnior nos fala:
A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser considerada as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que ai se reflete em função do crescente processo de globalização (LIMA, Júnior apud Juracy. WWW.overblog.com.br – acesso em: 27/02/2014).
            Diante deste contexto só resta aos educadores repensar sobre sua prática pedagógica e assim perceber que “nossas atitudes como educadores estão em plena mudança”. Temos que evoluir de acordo com essas mudanças e, principalmente saber passar o conteúdo para essa nova geração que já vem muito mais informada e questionadora, a qual se cansou de ouvir e agora também deseja argumentar e discutir dando asas à imaginação e ao desenvolvimento intelectual.
            Sendo assim os métodos de ensino sempre precisam ser repensados e atualizados, para não perder de vista o novo perfil dos estudantes, pois vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e digital. Utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar desse novo estudante que está o tempo todo plugado, ou melhor, dizendo, estudante do futuro o qual se torna cada vez mais interativo e participativo na construção do próprio saber utilizando os recursos tecnológicos que está cada vez mais acessível a eles, onde se interligam e não se separam jamais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LUCENA, S. Educação e Tecnologia, trilhando novos caminhos. A internet como espaço de construção do conhecimento. 2003, p. 238.

WWW.overblog.com.br. Júnior A. S. L. Educação Tecnologia. Uma aliança necessária, apud Juracy dos Anjos. – Acesso em: 27/02/2014.

MT - Abertas inscrições para formação em leitura e gêneros textuais


Já estão abertas as inscrições para  capacitação de professores de Língua Portuguesa em Cuiabá. O objetivo é reforçar a participação dos educadores na edição 2014 da “Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro”.  A formação continuada sobre leitura e produção escrita em gêneros textuais ocorre nos dias 07, 14, 21 e 28 de maio de 2014 e os  educadores  interessados já podem fazer a inscrição no site do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais (Cefapro) de Cuiabá.

Ao todo, 80 vagas estão disponíveis e no  momento do cadastro de inscrição os profissionais ainda poderão optar pelo período em que desejam participar das atividades, que serão disponibilizadas das 7h30 às 11h30 ou vespertino de 13h30 h às 17 h30. 

O objetivo da capacitação é contribuir para melhoria do ensino e leitura nas escolas públicas. Desta forma, o curso tem como foco principal promover reflexões teóricas sobre a prática docente de produção e compreensão textual. Segundo o Cefapro, a qualidade da educação pode ser aprimorada com a formação continuada, proporcionado com isso, entre outros objetivos, a melhoria de índices avaliativos externos e internos da educação de Mato Grosso.

Serviço:As inscrições podem ser feitas no site http://www.cefaprocuiaba.com.br e o  cadastro no curso será validado mediante comprovação da inscrição no site das Olimpíadas: https://www.escrevendoofuturo.org.br/ . Vale ressaltar que as inscrições no site das Olimpíadas só serão aceitas até 30 de abril de 2014. (Com informações do Cefapro Cuiabá)

Assessoria Seduc-MT

MT - Adolescentes têm orientações de saúde como prática pedagógica


Uma parceria entre a Escola Estadual Domingos Briante e Secretaria Municipal de Saúde de São José do Rio Claro promove para 460 estudantes debates sobre boas práticas de saúde a partir da abordagens de temas como: gestação precoce, sexualidade, assim como a prevenção a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A atividade iniciada este ano trabalha com meninos e meninas do 3º Ciclo de Formação Humana. Um enfermeiro e enfermeira atuam separadamente com os respectivos segmentos masculino e feminino  tirando  dúvidas sobre as temáticas. O projeto também engloba ações específicas de um psicólogo no acompanhamento das estudantes – na faixa de 13 a 15 anos – que estão gestantes.

“Nosso trabalho é de atuação na formação de cidadãos cada vez mais críticos, participativos e responsáveis por seus corpos”, analisa a diretora da unidade escolar, Lucineia Goveia dos Anjos. Para deixar as turmas mais à vontade, a direção da escola optou pela separação dos meninos e meninas durante os encontros com os profissionais da saúde.

A iniciativa batizada como encontros de saúde possibilita que as cinco estudantes gestantes tenham um bate-papo com um psicólogo do município. Na oportunidade elas podem relatar  seus anseios, receios e expectativas perante a chegada do filho. "Não poderíamos nos manter omissos diante dessa situação" comenta a coordenadora pedagógica professora Silvia Alvina de Jesus. As atividades contam com a anuência dos pais das alunas, que também acompanham o desenvolvimento das atividades pedagógicas.
Ela explica que existe o respaldo legal para que essas alunas se afastem das atividades escolares pelo prazo de 120 dias, mas assegura que o processo de ensino-aprendizagem deve ser mantido mediante a realização de trabalhos. "Todos os direitos dessas jovens devem ser respeitados", completa a coordenadora pedagógica professora Rejane Magda Dutra. As meninas gestantes também participam de uma roda de conversa com a enfermeira do Programa Saúde da Família (PSF) para receber instruções e desenvolverem práticas (com ajuda de uma boneca) de como lidar com um bebê. A estratégia, segundo a diretora Lucineia,  orienta e visa a garantir o combate à evasão escolar.

Entre as atividades realizadas pela escola na área de saúde está também a vacinação de 150  meninas  contra o HPV. Para a próxima edição do encontro de saúde, a escola planeja trabalhar temas mais complexos trazido por sugestão dos grupos de discussão, entre eles os abusos sexuais. “ São muitas as vulnerabilidades e há necessidade de se promova essa formação”, cita a diretora.

Depoimentos Aos 13 anos, K. espera para o mês de setembro a chegada do seu bebê. Estudante da 3ª fase do 3º Ciclo de Formação Humana garante que pretende retornar às atividades após a chegada do filho. “Eu quero dar continuidade aos meus estudos, sim”. Sobre a participação nos encontros de saúde, a menina relata que tem achado a ideia interessante e que aprendeu a vestir um bebê, assim como pode exercitar os cuidados de higiene pessoal com um recém-nascido. “Ajuda a diminuir o medo”, brinca a estudante.
A aluna Fernanda Nunes, de 14 anos, avalia também que os encontros de saúde são interessantes e estimulam os estudantes a serem mais conscientes. “São ações que estimulam a prevenção e ensinam, como evitar, por exemplo, uma gravidez muito cedo“, resume a adolescente.

Patrícia NevesAssessoria Seduc-MT

MT - Programa Parlamento Jovem fomenta discussão política nas escolas


Mais de 10 mil alunos das escolas estaduais de 11 municípios de Mato Grosso conhecerão até o mês de maio as atividades do Parlamento Jovem Brasileiro por meio de palestras nas unidades. As informações serão repassadas pelo do Deputado Jovem, Lucas Bernardino, que teve o Projeto de Lei selecionado em 2012, e em 2013  representou os estudantes matogrossenses junto a Câmara Federal.
Apesar de ter o mandato expirado – atualmente o deputado jovem matogrossense é o estudante Ruan Carlos  –  ele continua difundindo os trabalhos do Parlamento nas escolas do Estado.  “Muitos estudantes não conhecem os programas voltados aos jovens. Talvez esse seja um dos contatos mais diretos que o estudante tem com as leis e os direitos”, acredita Bernadino.

Segundo definição da Câmara de Deputados, o Parlamento Jovem Brasileiro que teve a primeira edição em 2004,  tem por objetivo possibilitar aos estudantes de escolas públicas e particulares a vivência do processo democrático, mediante participação em uma jornada parlamentar na Câmara dos Deputados. Depois disso, os estudantes tomam posse e atuam como Deputados Jovens.
Lucas Bernardino diz que o dialogo entre jovens é mais direto e consegue despertar mais a atenção. Eles mesmo relata que se interessou pelo programa através de uma palestra realizada por um dos representantes do Programa. “É uma satisfação saber que o deputado atual também começou através de uma palestra minha. Então hoje meu objetivo é mostrar ao aluno que ele é capaz e ele faz a diferença” diz.

Na segunda-feira (14), Lucas esteve na Escola Estadual Liceu Cuiabano. Na ocasião quase mil alunos do Ensino Médio acompanharam sua apresentação. Um dos grandes obstáculos encontrados pelo deputado jovem está em os estudantes  não conhecerem nem mesmo a Constituição Federal. “Muitos alunos nem tem interesse e nem sabe da importância da escola ter um grêmio estudantil. A minha missão é romper essas barreiras. Nas palestras procuro dar ênfase na importância da escola ter um grêmio, o movimento estudantil é uma das primeiras movimentações políticas” afirma.

Parlamento Jovem

Os jovens interessados em fazer parte desse programa podem fazer a inscrição até 23 de maio de 2014, no site da Câmara Federal.  Segundo a técnica responsável  da Coordenadoria de  Projetos Educativos, Telma Peres, os projetos são escolhidos por uma bancada e após o aluno ser selecionado, ele vai à Brasília para vivenciar a jornada de um deputado federal. “O jovem parlamentar vai as escolas fazer palestras divulgar programas e políticas voltadas a juventude, e passar a vivência junto a Câmara de Deputados”, frisa Telma Peres.

Para inscrição e mais informações os interessados podem acessar o site http://www2.camara.leg.br/responsabilidade-social/parlamentojovem ou através do facebook www.facebook.com/parlamento.jovembrasileiro.

ALINE MARQUESAssessoria/Seduc-MT

MT - Começa nesta quarta-feira a Campanha da Voz



semana da voz
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) comunica a toda a população que nesta quarta-feira (16.04), a partir das 8 horas, será lançada a campanha do Dia Mundial da Voz. Com o tema  “Seja Amigo da Sua Voz 2014” a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em parceria com a coordenação de Saúde e Segurança no Trabalho, da Seduc, realizam durante todo o dia, no Auditório do Centro Cultural da UFMT, atividade de prevenção e cuidados com a voz. A abertura, às 8h,  será feita com a palestra  Aprendendo a Cuidar da Voz. Às 9 horas acontecerá a segunda palestra “Oficina de exercícios vocais”  e, às 10 h, os participantes farão triagens vocais. No período da tarde o evento será retomado às 14h, com oficinas de “Técnica Vocal: público em geral” e “A Voz Cantada: para fonoaudiólogos e alunos de fonoaudiologia”. O encerramento é a partir das 18h  com musicais e apresentações do Sexteto da Orquesta Sinfônica da UFMT. Além da apresentação Voz e Piano do Departamento de Arte da UFMT e do Trio Pescuma, Henrique e Claudinho.

Assessoria/Seduc-MT

MT - Escola Maria Hermínia realiza o Dia D da Saúde

Aline Marques- Assessoria Seduc/MT
Escola Maria Hermínia realiza o Dia D da Saúde
A Escola Estadual Maria Hermínia Alves, no CPA 4, em Cuiabá, promoveu nesta terça-feira (15 de abril), o “Dia D” da saúde na escola. As atividades foram desenvolvidas dentro da proposta do Programa Federal Saúde na Escola desenvolvido em Mato Grosso pela parceria entre as Secretarias de Estado de Educação e de Saúde. O programa que tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, será implementado em  1.511 escolas da rede pública e privada, em 2014. A escola do CPA iniciou as atividades no programa no ano passado. Segundo a diretora Hélia Ormond, a unidade que atende mais de mil alunos do Ensino Fundamental desenvolve durante todo o ano atividades voltadas a saúde. Neste “Dia D”, os professores fazem um planejamento para levar a conscientização aos alunos. Alimentação, gravidez precoce, bullying, Doenças Sexualmente Transmissíveis, drogas, e outros temas foram trabalhados juntos aos estudantes. Cada temática foi dividida conforme os ciclos e fases. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o tema e tirar dúvidas.
“No primeiro momento foi feito uma roda de conversa com os alunos sobre saúde. Abordamos sobre alimentação, meio ambiente, violência no ambiente escolar” diz a professora Francisca Rociana que desenvolveu atividades com o 7° ano.
De acordo com a aluna Ayna de Souza, do 8º ano, a atividade é de extrema importância. “Eu tinha muitas dúvidas, principalmente sobre doenças sexualmente transmissíveis. Tem muitos assuntos que meus pais não falam comigo e muitas vezes sinto vergonha de perguntar pela forma que eles vão interpretar” diz a estudante.
Aline Marques- Assessoria Seduc/MT
Escola Maria Hermínia realiza o Dia D da Saúde
A metodologia adotada pelos professores para chamar a atenção dos alunos foi trabalhar temas atuais com dinâmicas. Para embasar este dia de saúde, um dos assuntos tratados foi as Drogas. Para a abordagem  a diretora convidou um representante da Companhia da Polícia Militar do CPA 4. Ele esteve nas salas de aulas fazendo palestra sobre o tema.  “O objetivo é levar aos alunos uma mensagem sobre os perigos do envolvimento com as drogas. Também aproveitamos o ensejo para dar orientações de segurança ao sair da escola” ressalta o Tenente Borges.
ALINE MARQUES
Assessoria/Seduc-MT

MT - Estudantes do Ensino Médio terão apoio de plataforma virtual


Patrícia Neves / Assessoria Seduc-MT
Estudantes do Ensino Médio terão apoio de plataforma virtual
De maio a novembro de 2014, professores e estudantes do Ensino Médio da rede estadual terão acesso a uma ferramenta personalizada de ensino por meio da Plataforma on-line, a Geeikie Lab. A  Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) aderiu este ano ao sistema disponibilizado pelo Governo Federal onde estão disponíveis uma série de atividades interativas. Nela o usuário pode ter acesso a conteúdos por área de conhecimento, resolver exercícios, ter aulas em vídeo e ainda obter um plano de trabalho adaptativo, utilizando como modelo a matriz de referência do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A apresentação da plataforma virtual foi realizada na tarde desta terça-feira (15) para diretores e coordenadores pedagógicos. Utilizando o modelo de provas do Enem, o Geekie Lab traz, além de questões nas áreas de conhecimento, um plano de estudos semanal para que o estudante supere os principais pontos fracos para melhorar a pontuação na prova. A plataforma simula as notas dos alunos e, com base neste resultado, apresenta um plano detalhado de estudos.
O representante da empresa Geeikie, Erick Hanaí, explicou que a ferramenta possibilita ainda que professores, gestores, assessores pedagógicos tenham acesso a um relatório quanto os desafios citados por área de conhecimento. Em posse dessas informações,  eles terão ainda a opção de desenvolver um conteúdo personalizado aos alunos.
“O aluno desenvolve missões, uma série de exercícios e conhece os seus resultados. Consideramos que cada um aprende de um jeito diferente e não se pode ensinar tudo da mesma forma. É o conteúdo que se adapta ao aluno e não o aluno que se adapta ao conteúdo”, diz.
Após um breve resgate sobre o Ensino Médio no país e os investimentos para o preenchimento das lacunas abertas a décadas, a secretaria adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Ema Marta Dunck Cintra, avaliou que essa ação integra a mobilização nacional para garantir o acesso, a permanência e o sucesso das aprendizagens desse público.
“O processo de ensino aprendizagem não é estático e nosso jovem é um nativo digital. O letramento é outro. A proposta no cenário nacional é quanto a melhoria do Ensino Médio. Melhoria, mas não pelos indicadores, e sim porque trata-se de um direito do cidadão. O sistema vem colaborar, é mais uma possibilidade de aprendizagem”. Ela ainda frisou que não há nenhum custo ao Estado pela adesão a plataforma on-line.
Para a responsável pelo projeto Educomunicação na Escola Estadual Zélia Costa de Almeida, professora de Língua Portuguesa, Eliana Albergoni, a expectativas são positivas. “As intervenções, cada vez mais, precisam estar de acordo com a linguagem desses meninos e meninas”. Cerca de 900 alunos são atendidos no Ensino Médio pela unidade escolar instalada no bairro Jardim Presidente II, em Cuiabá.
A superintendente de Educação Básica da Seduc, Catarina Cortez, ressalta que essa é mais uma estratégia para potencializar o conhecimento. " Mato Grosso possui uma intensa preocupação com o Ensino Médio e essa é mais uma estratégia de ação, em que o aluno é o protagonista do seu conhecimento".
O endereço da plataforma é o  http://www.geekie.com.br/geekie-lab/

terça-feira, 15 de abril de 2014

MT - Prazo para se inscrever termina dia 20


Foram oferecidas 3.580 vagas para cursos de graduação

DA REDAÇÃO
Os interessados em concorrer a uma das 3.580 vagas para os cursos de graduação oferecido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) ou a uma das vagas para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso devem efetivar a inscrição até o próximo dia 20 de abril. O vencimento do boleto bancário é no dia 22 de abril.

Neste concurso vestibular foram oferecidas 3.580 vagas para cursos da Unemat nas modalidades presencial, fora de sede e ensino a distância, 20 vagas para o CFO da Polícia Militar e 06 vagas para CFO do Corpo de Bombeiros.

Os candidatos que solicitaram isenção de taxa e não conseguiram o benefício se desejarem efetivar a inscrição devem solicitar o boleto bancário pelo site: www.unemat.br/vestibular e efetuar o pagamento da taxa até o dia 22 de abril.

As provas para os concursos serão realizadas no dia 25 de maio em 23 cidades de Mato Grosso e consistem em questões de múltipla escolha e de prova de redação. O candidato deve escolher no momento da inscrição no concurso a cidade em que deseja realizar a prova e indicar ainda se vai necessitar de atendimento especial. As provas ocorrerão em uma única data no período das 14h às 19 horas com duração de cinco horas de provas.

O resultado final do concurso Vestibular da Unemat será conhecido a partir do dia 18 de julho, nesta data também serão divulgados os aprovados da fase de exame intelectual dos Cursos de Formação de Oficiais da PM e Bombeiro. O valor da taxa de inscrição do Vestibular é de R$ 90,00 e do CFO de R$ 120,00.

A previsão de início do semestre letivo na Unemat é dia 11 de agosto de 2014. Para mais informações acesse: www.unemat.br/vestibular e leia os editais na íntegra.

Cuiabá, capital

A cidade vive como polo de uma das regiões mais dinâmicas do planeta

O artigo do prefeito Mauro Mendes por ocasião do 295º aniversário de Cuiabá foi além das manifestações oficiais comemorativas de praxe e traz uma nova e importante forma oficial de ver a cidade. Desta nova visão fica a boa expectativa de que a atual administração municipal também supere as formas tradicionais de gestão provinciana com que as sucessivas administrações sempre trataram a cidade, adequando-se aos novos tempos que a cidade vive como polo de uma das regiões mais dinâmicas do planeta.

Como estudioso das cidades e, em especial, de Cuiabá, tenho esperado este tipo de abordagem há quase três décadas. Ainda no final da década de 80 quando do projeto original de um órgão de planejamento para a cidade, o hoje finado IPDU, foi prevista uma diretoria destinada ao estudo e proposições sobre a dimensão regional da cidade, dimensão que naquela época já começava a cobrar de Cuiabá transformações urbanísticas estruturais, físicas e institucionais, de forma cada vez mais intensa. A diretoria não foi aprovada.

Infelizmente as autoridades nos anos 80 e subsequentes, até hoje, não chegaram a perceber a preponderância crescente dos impactos regionais positivos e negativos sobre a cidade. Toda cidade tem uma região que gera um excedente produtivo que lhe dá origem e sentido através da demanda dos diversos tipos de serviços urbanos de apoio.
"Cabe às cidades responder com os serviços, produtos e o apoio que suas regiões demandam"

As cidades expressam suas regiões no tipo das atividades que essas regiões desenvolvem, na qualidade das demandas urbanas que impõem e, principalmente, nas dimensões do excedente econômico que geram. Quanto maior o excedente, maiores as demandas urbanas, mais complexas, sofisticadas e de maior valor agregado. Cabe às cidades responder com os serviços, produtos e o apoio que suas regiões demandam.

Historicamente Cuiabá sempre centralizou uma vasta região no oeste brasileiro, que a princípio ia de Mato Grosso do Sul até os limites do Acre. Com o passar dos tempos e a criação de novas centralidades, Cuiabá foi perdendo parte desse seu imenso hinterland, mas ainda assim polariza uma região muito grande, chegando ao Acre e nordeste da Bolívia, além de todo o território mato-grossense. Acontece que enquanto essa região permaneceu como um vazio econômico, isto é, praticamente em nível de subsistência, sem qualquer excedente significativo, Cuiabá permaneceu estagnada cultivando uma visão provinciana, permanecendo assim até as décadas de 60 e 70.

Sempre tendo Cuiabá como seu principal polo, cápita, capital, cabeça de apoio e articulação, aquela região antes adormecida começa a ser sacudida e hoje desponta como uma das regiões mais dinâmicas e produtivas do planeta. As demandas regionais sobre Cuiabá são incrementadas ano a ano na medida das sucessivas quebras de recordes nas safras agrícolas e nos rebanhos. A cidade real responde de imediato e todo esse dinamismo é visível no ritmo das incorporações imobiliárias e da construção civil, na constante instalação de serviços complexos e sofisticados de educação, saúde, cultura, lazer, comércio e indústria.

Só que a cidade institucional ainda não acordou para esse novo tempo da cidade real e permanece descolada dela. Daí a importância da disposição do prefeito em assumir também institucionalmente Cuiabá como a capital do agronegócio e do turismo, cabeça da cadeia produtiva campeã nacional na produção de alimentos, a capital que sempre foi e continua sendo. É fundamental que a cidade institucional se compatibilize com a cidade real. A nova visão proclamada pelo prefeito pode ser também a indicação de novos e melhores tempos para a cidade.

JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS
é arquiteto e urbanista e professor universitário.


Uma aula de campo

14/04/2014
Pedro Félix
  
O campo é o lugar onde tudo acontece, é o espaço de liberdade, de aprendizagem, do querer conhecer. Lugar do cenário, de construção dos personagens e suas peculiaridades.
Neste espírito de ver, de aprender, 35 alunos da modalidade Educação de Jovens e Adultos da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves em Cuiabá, foram levados para um “Caminhar pelo centro histórico de Cuiabá”. Pessoas simples com idades diferenciadas, tendo no grupo jovens de 18 anos, bem como senhores e senhoras da minha idade.
Com perspectivas diferentes o grupo inicialmente tinha interesses diversos. Os jovens com seus aparelhos eletrônicos nos ouvidos estavam como sempre nos seus mundos particulares, sendo o grupo dos adultos os de olhares mais atento, para entender a cidade que embora vivencie todo dia, não a percebe com olhos do passado.
A caminhada começou em frente as estátuas da Avenida Coronel Escolástico, que representa o simbolismo do nosso cordão umbilical entre São Paulo e Mato Grosso, bem como o contato com o indígena e o negro.
As estátuas estão na frente do bairro dos bandeirantes, com ruas que tem os nomes dos signatários da Ata de fundação de Cuiabá.
Descemos a avenida e fomos até a igreja de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito. Neste momento o grupo tornou-se mais coeso, mais interessado e querendo saber mais sobre as curiosidades do lugar.
O interesse sobre a irmandade de São Benedito, a dubiedade de uma santa que também parece Iemanjá, e toda a mística do lugar e seu sincretismo religioso.
Descemos a escadaria da igreja e fomos conhecer o beco do candeeiro, a história da chacina dos três garotos pobres.
A curiosidade da construção da igreja do Senhor dos Passos e entramos na Rua 27 de dezembro, bastante sinuosa que é uma característica de toda rua do período aurífero do Brasil.
Mostrei o que resta de alguns casarões antigos na rua de baixo (sete de setembro) e a descaracterização dos mesmos nas ruas do meio e de cima. Paramos por alguns momentos em frente ao prédio da antiga casa Orlando, centro de exportação de borracha e poaia no século XIX.
Chegamos a Praça Alencastro com seu coreto e fonte luminosa e do lado o primeiro grande prédio de Cuiabá, o edifício Maria Joaquina.
Finalmente paramos na Praça da República, onde contei suas várias facetas, e sua arquitetura com marcas do passado.
Exaustos depois de uma boa caminhada, fechamos nosso caminhar e para relaxar fomos ao Sesc Arsenal onde uma grande festividade estava acontecendo, os alunos ficaram maravilhados, querendo ficar mais.
Já eram quase dez horas da noite, e o Arsenal de Guerra criado em 1826, hoje administrado pelo SESC, será nosso próximo passeio, com mais tempo é claro. A aula faz parte do “Projeto caminhar pelo centro histórico”, dentro das festividades de aniversário da cidade, e envolveu a Diretora Professora Márcia Jamil, os professores de história Pedro Carlos Nogueira Felix, Eliane Aline dos Santos, Andréia Carvalho de Sociologia e Márcia Roseane, bibliotecária da escola.