Uma parceria entre a Escola Estadual Domingos Briante e Secretaria Municipal
de Saúde de São José do Rio Claro promove para 460 estudantes debates sobre boas
práticas de saúde a partir da abordagens de temas como: gestação precoce,
sexualidade, assim como a prevenção a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A atividade iniciada este ano trabalha com meninos e meninas do 3º Ciclo de Formação Humana. Um enfermeiro e enfermeira atuam separadamente com os respectivos segmentos masculino e feminino tirando dúvidas sobre as temáticas. O projeto também engloba ações específicas de um psicólogo no acompanhamento das estudantes – na faixa de 13 a 15 anos – que estão gestantes.
“Nosso trabalho é de atuação na formação de cidadãos cada vez mais críticos, participativos e responsáveis por seus corpos”, analisa a diretora da unidade escolar, Lucineia Goveia dos Anjos. Para deixar as turmas mais à vontade, a direção da escola optou pela separação dos meninos e meninas durante os encontros com os profissionais da saúde.
A iniciativa batizada como encontros de saúde possibilita que as cinco estudantes gestantes tenham um bate-papo com um psicólogo do município. Na oportunidade elas podem relatar seus anseios, receios e expectativas perante a chegada do filho. "Não poderíamos nos manter omissos diante dessa situação" comenta a coordenadora pedagógica professora Silvia Alvina de Jesus. As atividades contam com a anuência dos pais das alunas, que também acompanham o desenvolvimento das atividades pedagógicas.
Ela explica que existe o respaldo legal para que essas alunas se afastem das atividades escolares pelo prazo de 120 dias, mas assegura que o processo de ensino-aprendizagem deve ser mantido mediante a realização de trabalhos. "Todos os direitos dessas jovens devem ser respeitados", completa a coordenadora pedagógica professora Rejane Magda Dutra. As meninas gestantes também participam de uma roda de conversa com a enfermeira do Programa Saúde da Família (PSF) para receber instruções e desenvolverem práticas (com ajuda de uma boneca) de como lidar com um bebê. A estratégia, segundo a diretora Lucineia, orienta e visa a garantir o combate à evasão escolar.
Entre as atividades realizadas pela escola na área de saúde está também a vacinação de 150 meninas contra o HPV. Para a próxima edição do encontro de saúde, a escola planeja trabalhar temas mais complexos trazido por sugestão dos grupos de discussão, entre eles os abusos sexuais. “ São muitas as vulnerabilidades e há necessidade de se promova essa formação”, cita a diretora.
Depoimentos Aos 13 anos, K. espera para o mês de setembro a chegada do seu bebê. Estudante da 3ª fase do 3º Ciclo de Formação Humana garante que pretende retornar às atividades após a chegada do filho. “Eu quero dar continuidade aos meus estudos, sim”. Sobre a participação nos encontros de saúde, a menina relata que tem achado a ideia interessante e que aprendeu a vestir um bebê, assim como pode exercitar os cuidados de higiene pessoal com um recém-nascido. “Ajuda a diminuir o medo”, brinca a estudante.
A aluna Fernanda Nunes, de 14 anos, avalia também que os encontros de saúde são interessantes e estimulam os estudantes a serem mais conscientes. “São ações que estimulam a prevenção e ensinam, como evitar, por exemplo, uma gravidez muito cedo“, resume a adolescente.
Patrícia NevesAssessoria Seduc-MT
A atividade iniciada este ano trabalha com meninos e meninas do 3º Ciclo de Formação Humana. Um enfermeiro e enfermeira atuam separadamente com os respectivos segmentos masculino e feminino tirando dúvidas sobre as temáticas. O projeto também engloba ações específicas de um psicólogo no acompanhamento das estudantes – na faixa de 13 a 15 anos – que estão gestantes.
“Nosso trabalho é de atuação na formação de cidadãos cada vez mais críticos, participativos e responsáveis por seus corpos”, analisa a diretora da unidade escolar, Lucineia Goveia dos Anjos. Para deixar as turmas mais à vontade, a direção da escola optou pela separação dos meninos e meninas durante os encontros com os profissionais da saúde.
A iniciativa batizada como encontros de saúde possibilita que as cinco estudantes gestantes tenham um bate-papo com um psicólogo do município. Na oportunidade elas podem relatar seus anseios, receios e expectativas perante a chegada do filho. "Não poderíamos nos manter omissos diante dessa situação" comenta a coordenadora pedagógica professora Silvia Alvina de Jesus. As atividades contam com a anuência dos pais das alunas, que também acompanham o desenvolvimento das atividades pedagógicas.
Ela explica que existe o respaldo legal para que essas alunas se afastem das atividades escolares pelo prazo de 120 dias, mas assegura que o processo de ensino-aprendizagem deve ser mantido mediante a realização de trabalhos. "Todos os direitos dessas jovens devem ser respeitados", completa a coordenadora pedagógica professora Rejane Magda Dutra. As meninas gestantes também participam de uma roda de conversa com a enfermeira do Programa Saúde da Família (PSF) para receber instruções e desenvolverem práticas (com ajuda de uma boneca) de como lidar com um bebê. A estratégia, segundo a diretora Lucineia, orienta e visa a garantir o combate à evasão escolar.
Entre as atividades realizadas pela escola na área de saúde está também a vacinação de 150 meninas contra o HPV. Para a próxima edição do encontro de saúde, a escola planeja trabalhar temas mais complexos trazido por sugestão dos grupos de discussão, entre eles os abusos sexuais. “ São muitas as vulnerabilidades e há necessidade de se promova essa formação”, cita a diretora.
Depoimentos Aos 13 anos, K. espera para o mês de setembro a chegada do seu bebê. Estudante da 3ª fase do 3º Ciclo de Formação Humana garante que pretende retornar às atividades após a chegada do filho. “Eu quero dar continuidade aos meus estudos, sim”. Sobre a participação nos encontros de saúde, a menina relata que tem achado a ideia interessante e que aprendeu a vestir um bebê, assim como pode exercitar os cuidados de higiene pessoal com um recém-nascido. “Ajuda a diminuir o medo”, brinca a estudante.
A aluna Fernanda Nunes, de 14 anos, avalia também que os encontros de saúde são interessantes e estimulam os estudantes a serem mais conscientes. “São ações que estimulam a prevenção e ensinam, como evitar, por exemplo, uma gravidez muito cedo“, resume a adolescente.
Patrícia NevesAssessoria Seduc-MT
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