Unemat terá Casa do Estudante mantida em parceria com a Prefeitura de Alto Araguaia | ||
Da Redação A comunidade estudantil do campus da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) de Alto Araguaia pode comemorar mais uma conquista, a Casa do Estudante. O anúncio de que o campus vai oferecer moradia para estudantes de outros municípios, afim de que eles permaneçam no ensino superior, foi feito nessa quinta-feira (10.02) durante a cerimônia de colação de profissionais dos cursos de Letras, Computação e Comunicação Social - Jornalismo). A ação é resultado do trabalho da recém-criada Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, comandada pelo professor Francisco Lledo, juntamente com o prefeito do município, Alcides Batista Filho. O convênio para que o município alugue um imóvel que sirva de moradia para os acadêmicos já está assinado e os trâmites para a concretização estão em fase final. O prefeito lembrou durante a cerimônia que o município é parceiro da Unemat e que vem trabalhando junto e colaborando para que a instituição garanta um ensino de qualidade. As parcerias da prefeitura e a instituição ocorrem também na estrutura física do imóvel com reformas e agora com o aluguel da Casa do Estudante. As regras de acesso para que o aluno possa residir na Casa do Estudante e o estatuto da moradia estão em fase de finalização, mas a ideia é que, ainda no primeiro semestre de 2011, os acadêmicos já possam usufruir do espaço. Atualmente a Unemat oferece moradia estudantil nos campi de Nova Xavantina e em Pontes e Lacerda. |
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Notícia da Seduc/MT
Trabalhando dentro da normalidade administrativa o Sistema Integrado de Gestão Educacional (SIGeduca) está em pleno funcionamento para atender a demanda, que até então, apresentava problemas técnicos. Hoje 80% dos estudantes estão matriculados e os demais 20% serão inseridos ainda essa semana.
Algumas orientações devem ser feitas para que a dinâmica de postagem seja mais ágil e eficiente. Um dos problemas verificados pela superintendência de Gestão Escolar, por exemplo, é que muitas escolas com turmas autorizadas acabam não atribuindo aulas, e aguardam fazer todas as matrículas para dar sequência ao processo. “Isso trava o sistema que recomeça do zero o procedimento”, diz a coordenadora de Gestão, professora Débora Villar. Conforme ela, assim que a turma for autorizada, as escolas devem iniciar imediatamente a atribuição para dinamizar o processo.
Uma equipe de trabalho formada por representantes da Secretaria e Gestão de Pessoas, Superintendência de Gestão Escolar e Coordenação de Tecnologia (COT) visitaram, até sexta-feira (04.02), os municípios que apresentaram maiores dificuldades na postagem de dados no sistema. A sobrecarga de dados registradas no fim de 2010, e que acabou por dificultar a postagem de dados em 2011, está resolvida. “Nada comprometerá o início das aulas ou o trabalho da escola”. afirma a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida.
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
Notícias da Seduc/MT
De acordo com a Portaria, o Cefapro de Cuiabá tem efetivo fixado em 59 profissionais, Primavera do Leste, um total de 42; em Alta Floresta outros 43. Já o de Barra do Garças 51 e de São Félix do Araguaia outros 36. Na região Oeste do Estado, em Pontes e Lacerda serão 43 e em Cáceres outros 51. Para o Cefapro de Confresa 36. Em Diamantino 43 e na cidade de Juara 34. Juína terá 41 e Matupá 39. Na região Sul, em Rondonópolis são 49. Tangará da Serra, no médio Norte do Estado, são 43 e em Sinop outros 46.
O Cefapro é o órgão responsável pela política de formação, sistematização e execução de projetos e programas da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), bem como, pelo desenvolvimento de parcerias com o MEC – Ministério de Educação, SMEs – Secretarias Municipais de Educação e IES – Instituições de Ensino Superior. Atendem tanto a demanda das escolas, como da Secretaria da Educação. Assim, são pólos irradiadores dos programas e diretrizes educacionais.
Patrícia Neves
Assessoria Seduc
Notícias da UFMT
UFMT e Secitec devem intensificar parcerias Redação 24 Horas News O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Eliene Lima, recebeu nesta tarde de segunda-feira (07) a reitora da Universidade de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli, na sede da secretaria, no Centro Político Administrativo (CPA). Na ocasião, foram tratados assuntos relacionados à área educacional e tecnológica que abrangem tanto a UFMT quanto a secretaria estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec). O secretário Eliene Lima comentou que tanto a Secitec quanto a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) continuarão a conceder grandes investimentos na Universidade de Mato Grosso através do apoio às cotas de bolsas de iniciação científica e a cursos de formação interinstitucionais, como mestrados e doutorados. “A visita da Maria Lúcia Cavalli reforçou o meu desejo de injetar mais recursos na UFMT para expandir no Estado à formação de recursos humanos para a área de pesquisa”. |
Notícias da UNEMAT
As aulas em todos os campi da Unemat iniciam na próxima segunda-feira (14.02). Os candidatos aprovados devem procurar diretamente as secretarias acadêmicas do campus onde estará realizando o curso de graduação e apresentar os seguintes documentos: cópia e original de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente, cópia e original do histórico escolar, cópia e original de certidão de nascimento ou casamento, cópia e original de documento de identidade, cópia e original de título de eleitor, cópia e original do comprovante de quitação com a justiça eleitoral, cópia e original do comprovante de quitação com o serviço militar (se for do sexo masculino), foto 3X4 recente, cópia e original do CPF.
Se o candidato aprovado for cotista, além dos documentos já listados, ele deve apresentar ainda a auto-declaração do grupo racial a que pertence, apresentar declaração expedida pela escola que comprove ter cursado o ensino fundamental e médio exclusivamente em escolas públicas ou que os tenha cursado em estabelecimentos particulares com bolsa de estudo total ou parcial, comprovante residência mínima de três anos em Mato Grosso seja por meio de comprovante de aluguel, comprovante de financiamento, declaração de residência própria ou cedida, comprovante de água, luz e telefone.
Neste vestibular a Unemat ofertou 1.800 vagas para cursos de graduação em 10 dos 11 campi da instituição.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Notícia sobre Eja
Antigo supletivo tem 370 mil alunos a menos em 2010
Especialistas procuram causas para queda no número de matrículas. Em São Paulo, diminuição chegou a 25% do total de alunos
Matrículas na EJA
O número de estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos vem caindo em todas as etapasNotícia sobre Justiça
MP constata precariedade de ônibus e suspende circulação da frota escolar
Valmir Faria
de Campo Verde
O promotor de Justiça de Campo Verde, Marcelo Santos Alves Corrêa realizou no último dia 4, uma vistoria nos veículos que fazem parte da frota escolar de Campo Verde, formada por ônibus de propriedade do Município e também de empresas terceirizadas. Alguns ônibus estavam em situação precária, apresentado problemas como pneus desgastados, lataria em más condições, bancos em mau estado de conservação e falta de cinto de segurança, equipamentos exigidos pelo Código Brasileiro de Trânsito.
Pelo menos quatro veículos da frota municipal e três de uma empresa terceirizada foram impedidos de circular. O promotor não quis falar sobre o assunto. Segundo assessores, ele ainda aguarda um relatório que está sendo produzido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Só depois irá se pronunciar sobre o caso.
A vistoria foi feita em razão de denúncias que vinham ocorrendo e que estavam sendo investigadas pelo Ministério Público. A primeira delas, segundo o que foi informado foi com relação aos preços pagos às empresas pelo serviço de transporte dos alunos.
Também estava sendo investigada a superlotação dos ônibus. Segundo as informações, veículos com capacidade para 40 passageiros estariam circulando com 70 ou até 80 estudantes. Por último a denúncia fazia referência às más condições e ao tempo de uso dos veículos. Pelas regras do Processo de Licitação, apenas veículos com 10 anos de uso podem fazer o transporte. Alguns não estariam atendendo a essa exigência.
As aulas na rede municipal e estadual de ensino começaram hoje (7) em Campo Verde. De acordo com as informações, alguns alunos não compareceram ao primeiro dia de aula devido à falta de transporte. Na Escola Municipal São Lourenço, de acordo com a direção, a quantidade de alunos faltosos foi pequena.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Artigo
Notas, ritmos e melodias: música na escola, agora é Lei.
Iza Aparecida Saliés
Os Estados devem preparar para o início do ano letivo de 2011 dentre as novas perspectivas para o ensino, uma merece destaque, a inclusão do conteúdo de musica no currículo da educação básica, agora é lei.
Musica na sala de aula significa que o ensino do componente curricular chamado de Arte deve sofrer alterações, pois a implantação da Lei Federal 11.169, de 18 agostos de 2008, determina que todas as escolas tanto privada como pública devem oferecer conteúdos musical, na educação básica até o mês de agosto de 2011.
A lei não determina a obrigatoriedade do oferecimento do diploma, isso significa que o conteúdo de música deve compor com a disciplina de Arte, assim sendo, o conteúdo sobre a música é componente obrigatório no currículo escolar.
A inclusão desse conteúdo no contexto da disciplina de Arte é conquista de anos e anos de luta, pois defensores dessa bandeira como compositores, maestros, cantores acreditam que a escola é o canal de divulgação, disseminação e de conhecimentos dos diferentes aspectos da atividade musical de forma mais técnica, conceitual e formal.
Para o compositor Felipe Radicetti , a música além de cumprir um papel mediador das relações sociais pode ser usada como um elemento agregador das disciplinas escolares. Sua colocação reforça a necessidade da inclusão da música no currículo escolar entendendo que para muitos a música, enquanto conhecimento apropriado ainda está muito distante da realidade deles.
Há uma grande preocupação da sociedade em inserir os assuntos, temas e atividades como disciplina do currículo, no caso da música como conteúdo, há necessidade de fortalecer as escolas com professores habilitados e dotar de condições para efetivar a aula prática, considerando as especificidades exigidas pela atividade musical. E nossas escolas, as públicas não possuem condições favoráveis para tal.
A escola precisa adquirir instrumentos, estabelecer horários, discutir com os professores que atuam nessa disciplina de modo a oferecer esse conteúdo articulado na disciplina de Arte.
A seleção de conteúdos de musica para a escola pode utilizar das cantigas de roda para a educação infantil e no ensino fundamental pode apresentar a história da música, e para todas as modalidades ou tipo de música precisam ser trabalhados os ritmos, melodia, instrumentos e sonoridade.
O ensino da música propriamente dito, ou seja, o ensino da técnica de lidar com os instrumentos, leitura das notas musicais, estilos e melodias são habilidades que precisam ser ensinadas por profissionais licenciado em música e não apenas em Arte.
Um professor habilitado em Arte aprende na academia as diferentes modalidades de arte onde a música é uma delas, quando o professor atua na sala de aula de Arte, a composição dessa disciplina no currículo deve abordar os aspectos gerais, conceituais, teóricos desse componente, não há um foco especifico para a música.
As especificidades das modalidades estudadas na disciplina de Arte são vistas separadamente como: a dança, as artes plásticas, teatro, pintura em tela, coral, tocar instrumentos, trabalhos manuais, todas essas atividades exigem um conhecimento especifico que requer um professor próprio para ensinar.
Além da necessidade de dominar todas essas especificidades o professor deve ensinar ainda, o que diz respeito às questões teóricas da disciplina como: a história da arte, da música, da dança, da pintura e as suas devidas técnicas.
Então como pode um professor ministrar sua aula de forma a ensinar música, sendo habilitado em Arte?
Os professores habilitados que estão na rede pública fizeram o curso de Educação Artística (Artes Plásticas, Artes Cênicas e quem fez Música, fez outra habilitação. Essa é a realidade do ensino de arte nas escolas públicas do país.
Hoje a disciplina de Arte do currículo escolar possui no máximo 2 aulas semanais, então como fica a inclusão do conteúdo de musica, e quando precisar fazer aula teórica e prática? Com fica?
Não podemos deixar que a prática das modalidades do ensino de música interfira nos conteúdos necessários para o conhecimento formal do aluno no que diz respeito ao estudo da arte contemporânea, moderna, antiga, ou seja, em suas diferentes concepções teóricas e conceituais. Se não for garantida a discussão do que realmente deve ser ensinado corremos o risco de perder o sentido da disciplina de Arte.
Referências Bibliográficas
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves. Sobre a Dramaticidade no Ensino de Arte: Em Busca de um Currículo Reconstrutivista. In: Som Gesto Forma e Cor: Dimensões da Arte e seu Ensino. C/Arte, Belo Horizonte, 1995.
BARBOSA, Ana Mae. A Imagem do Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1991. 134.
FERRAZ, Maria Heloísa C. De Toledo e FUSARI, Maria F. de Resende. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
COSTA, Karina. Currículo deve trazer ensino de música. Jornal A Tarde, 29 de novembro de 2010. Primeiro Caderno, p.A6. Salvador/BA.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Notas, ritmos e melodias: música na escola, agora é Lei. publicado 19/01/2011 por Iza Aparecida Saliés em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/57208/1/-Notas-ritmos-e-melodias-musica-na-escola-agora-e-Lei--/pagina1.html#ixzz1DJTpXs7s
Informação sobre saúde infantil
Por: Valeska Andrade
Dados da Sociedade de Pediatria revelam que a obesidade infantil aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos e já atinge cerca de 10% dos meninos e meninas do País. Para combater o mal, que traz sérios riscos ao coração, recomenda-se a reeducação alimentar e a prática de exercícios.
Nesse último quesito, o ciclismo surge como uma das modalidades mais vantajosas para a garotada. O cardiopediatra Jorge Afiune afirma que pedalar proporciona inúmeros benefícios. “Principalmente em relação ao condicionamento e ao treinamento cardíaco. A prática de atividade física periódica, desde a infância, é um dos fatores que reduz o risco de doenças cardíacas na vida adulta”, diz. Fonte: Correio Braziliense (DF)
Informação sobre Ética
Portal do Jornal Escolar
Meu nome é Cintia, estou vice-diretora na EMEIF Francisca Oriá Serpa, em Fortaleza, e acompanho o grupo de alunos que fazem parte do Programa Fala Escola. O nosso jornal chama-se Jornal da Comunidade. Entre as experiências desenvolvidas pelo programa, que tenho acompanhado, uma tem me chamado a atenção e me deixado muito contente.
Um ponto que é muito discutido com os alunos é o Código de Ética das publicações. Durante as reuniões de pauta é uma questão para a qual eles estão sempre muito atentos e isso tem refletido em outras áreas, como o respeito aos espaços da escola, ao material e principalmente às pessoas. Os alunos têm pensado na questão ética nas diversas situações de vida e isto é um ponto mais do que positivo, pois muitos projetos e atividades desenvolvidos pela escola podem contar com esse grupo que conseguiu ir além do objetivo especifico (o jornal escolar) diferenciando-se dos demais alunos.
Minha visão do Programa Fala Escola era apenas como um grande aliado para o letramento, mas descobri que esse programa vai além do cognitivo, para desenvolver o ser na sua criticidade, sociabilidade e humanidade. O programa conseguiu o objetivo educacional que é transformar conhecimentos em aprendizados que enriqueçam e transformem nossas vidas, nos fazendo pessoas melhores.
Essa experiência eu tenho vivenciado com o grupo que faz parte do Programa Fala Escola.
Maria da Conceição Almeida Ramos (Cintia)
Artigo
Feliz aula nova
Por: Içami Tiba
Precedendo uma palestra minha, havia um conjunto formado por quatro músicos e um cantor entretendo os professores que aguardavam o início da atividade. Os músicos e a platéia eram tipos muito parecidos. Gostei do conjunto e até acompanhei com os pés o seu animado ritmo.
Dentro do horário, o conjunto terminou a sua apresentação e recebeu calorosos aplausos e assobios. Eu, que já estava na sala, também aplaudi. Foi então que o mestre de cerimônias agradeceu ao conjunto e elogiou o talento dos professores. Os músicos eram professores. Não havia nada que os identificasse como tais. Eu aplaudi os músicos, e quando soube serem professores fiquei bastante surpreso. Não eram profissionais contratados como supus.
Professores de ofício, músicos de oportunidade, não iriam perder aquela ocasião para se apresentar perante todos os seus pares e participantes de todos os níveis da Secretaria de Educação. Prepararam as suas melhores músicas e tiveram grande aceitação da platéia, que cantava com eles. Cada um no seu instrumento, ninguém atravessava a música, não destoava e tão pouco se autovalorizava em detrimento dos outros. Eles foram músicos de Alta Performance.
O tema da minha palestra foi “Educador de Alta Performance”, para motivar os professores nas suas funções escolares, principalmente dentro das salas de aula.
Motivação é uma energia que o próprio professor tem de criar dentro de si. O que ele pode receber é estimulação alheia. Quem confundisse uma com a outra, viveria sem rumo, como um barco a vela que iria para onde os ventos o levassem. O singrar as águas ao sabor dos ventos não leva o barco ao seu destino. Quando a motivação e os estímulos estão na mesma direção diz-se que o mundo conspira a favor. Quanto têm direções diferentes e, principalmente, opostas, que nadamos contra a corrente.
Num barco horrível como está a educação no Brasil, com os alunos formando uma imensa corrente contrária ao aprendizado, é preciso muita motivação para o professor ensinar. Os docentes mais capacitados podem estar nos centros mais avançados. São nas adversidades que se revelam os mais motivados.
Cada início de ano letivo, cada mês, cada semana, cada dia, cada aula é uma oportunidade que o professor tem para estimular o aluno e o aluno para abrir as portas que o aprisionam na ignorância.
Um dos poderes negligenciados pelo professor é o de que ele é um dos mais importantes integrantes na formação do papel de aluno. Um bom professor desenvolve bons alunos. Um mau, desencaminha os bons e lesa os mais fracos, faz do desanimado um excluído.
Se cada professor se preparasse para dar a sua aula como os músicos que me precederam na palestra o fizeram, a receptividade dos alunos seria muito diferente daquela a que ele está acostumado. Talvez os alunos no início sejam espelhos do entusiasmo do professor para, mais tarde, tomarem um caminho próprio, o da indiferença, da perda da esperança em aprender traduzida como falta de vontade de estudar.
O professor, além do conteúdo da aula, passa o entusiasmo através da sua Performance . Se o conteúdo nutre a competência, a Performance anima a alma, eleva a autoestima de cada aluno e o transforma em animador.
A motivação do professor deve permanecer além da aula, pelo curso, para a vida. Enquanto houver algo a ser ensinado ou alguém tiver algo a aprender não serão os estímulos contra a corrente que a extinguirão. A Performance tem que ser proporcional aos desafios. Cada início é a grande oportunidade de animar o aluno a estudar e também de fortalecer a motivação de que o futuro dos seus alunos está agora em suas mãos.
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
Educação está descontextualizado da nossa prática, diz Ságuas Moraes
De Brasília - Vinícius Tavares PublicidadeA educação brasileira, principalmente o ensino médio, está descontextualizada da nossa realidade. A constatação é do ex-secretário de Educação do Estado, Ságuas Moraes (PT/MT), que assumiu esta semana seu primeiro mandato como deputado federal e recebeu a reportagem do Olhar Direto para uma primeira entrevista sobre propostas do parlamentar para serem discutidas no Congresso Nacional.
De acordo com Ságuas Moraes, o ensino atual oferecido nas escolas não está focado na realidade cotidiana dos jovens, principalmente aqueles que vivem na periferia, o que é causadora da elevada evasão escolar. Segundo ele, é preciso que a escola faça os alunos se interessarem pelos conteúdos a partir da vivência na prática. “Precisamos fazer os jovens avançar intelectualmente para termos uma sociedade mais solidária, mais integrada e participativa. É preciso que os conteúdos façam sentido e que estejam conectados com a sua realidade”, afirmou.
O parlamentar lembra que problemas como o consumo de álcool e drogas, o trabalho precoce e a gravidez na adolescência podem ser debatidos na escola sob a ótica das disciplinas como a química, a biologia, as relações sociais e até mesmo economia doméstica. O deputado acredita que a informática é uma ferramenta muito importante para despertar o interesse do aluno em assuntos relacionados às disciplinas, mas admite ainda haver dificuldade para muitos professores dominarem a linguagem dos computadores e a velocidade com que caminham as novas tecnologias. “É um processo lento, mas que dará resultado no médio e longo prazo”, analisa com otimismo o parlamentar, que almeja ocupar uma vaga nas comissões de educação e saúde da Câmara.
Presidente do Tribunal de Contas do Estado realiza manhã de trabalho na Seduc
O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Valter Albano, chegou a pouco a sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em Cuiabá. O convite para a agenda de trabalho foi formulado pela secretária Rosa Neide Sandes. D
Durante toda a manhã o presidente permanecerá na unidade e terá reunião de trabalho com coordenadores e superintendentes da Secretaria de Estado de Educação. Participa também da reunião a secretária Extraordinária de Apoio às Políticas Educacionais, Flávia Nogueira. “Essa reunião tem como objetivo fazer com que os órgãos internos conheçam um pouco mais das atividades desenvolvidas pelo TCE e ratificar a transparência em nossas ações.
Teremos uma grande manhã de trabalho com a participação ativa de nossas superintendentes e coordenadores de equipes”, explica a secretária Rosa Neide. Valter Albano é um grande conhecedor da Educação em Mato Grosso. Por duas vezes esteve a frente da pasta, no período de 1990 a 1991 e de 1995 a 1996. Patrícia Neves Assessoria/Seduc-MT
Volta às aulas na UNIC
Da Assessoria
De 7 a 11 de fevereiro, a Universidade de Cuiabá - UNIC recebe os alunos para mais um semestre letivo com uma programação especial. Neste ano, a instituição organizou um evento focado na cultura mato-grossense, com o objetivo de estimular a interação entre os calouros e o universo acadêmico.
As atividades terão início na segunda-feira, às 8h, no Pátio Central da UNIC, local em que os calouros serão recepcionados pelos veteranos e coordenadores dos cursos. A semana de boas-vindas terá a presença de diversos artistas regionais, como Gervane de Paula, que apresentará a exposição da obra Caminhos, e a intervenção Paisagem Ferida, do fotógrafo Fabio Motta. Os estudantes também poderão participar a feira literária, o varal de poesias, as músicas e o sarau que estarão disponíveis, bem como aproveitar o torneio de futsal ou doar sangue.
Além disso, receberão um kit de boas vindas, que orientam e mostram para o aluno o que acontece na UNIC. Para o reitor da UNIC, Rui Fava, o objetivo desta recepção é integrar o corpo docente e os novos alunos. “De um lado está a celebração dos ingressantes e, do outro, está a instituição apresentando tudo o que tem para oferecer”, afirma.
A diretora acadêmica, Simone Wojcicki, completa que esse é o momento de celebrar a conquista de mais uma etapa na vida dos universitários. “Por isso nada melhor do que incentivar práticas culturais e proporcionar um ambiente receptivo para os recém-chegados à instituição.” O trote estudantil é proibido pela resolução 038/2002 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e coibido pela UNIC por meio de atividades lúdicas nessa época do ano.
De cada 100 cidades brasileiras 15 não possuem creche
Fantástico fala de um drama que afeta milhões de famílias brasileiras: a falta de creches. De norte sul do país, nas cidades e no campo, muitas e muitas mães trabalhadoras vivem preocupadas, porque simplesmente não têm onde deixar seus filhos. A situação é preocupante. De cada 100 cidades do Brasil, 15 não têm nem uma sala para atender crianças de zero a três anos de idade. São 827 municípios sem um lugar para a criançada socializar e aprender.
Um levantamento exclusivo, com dados do censo escolar do Ministério da Educação, revela: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Maranhão são os estados com o maior número de cidades sem creche. No Maranhão são 64. “Tem muita criança para ficar sem estudar, sem ir para o colégio. É ruim demais mesmo”, diz uma jovem. No Rio Grande do Sul, famílias de 133 cidades não têm onde deixar seus filhos pequenos. “O motivo maior é que eu estou mudando, porque não tem creche aqui”, afirma uma mulher.
Em Minas Gerais, são 172 municípios nessa situação. “Tenho que trazer para o serviço porque não tenho onde deixar”, conta uma senhora. Nesses estados, o Fantástico visitou as três maiores cidades que enfrentam o problema. Em Piranga, a 200 quilômetros de Belo Horizonte, encontramos Clarete, que precisa levar a filha de um ano para o trabalho. “Quando a minha mãe está viajando, tenho que trazer, porque não tem onde deixar”, explica Clarete. “Estou passando roupa e ela está aqui perto de mim, mas eu fico morrendo de medo de ela se queimar.”
No Brasil, a creche é a primeira etapa do Ensino Básico antes da pré-escola. Os pais não são obrigados a colocar seus filhos na creche, mas o governo precisa atender os que querem.
É direito da criança, está na Constituição. “Na creche, na escolinha, vai ter outros desafios de habilidades sociais. Ela vai ter que disputar com outras crianças ou mesmo com os adultos que não vão ser iguais à mãe. Do ponto de vista afetivo, ela vai criar outros laços”, aponta Marisol Monteiro Sendini, pediatra e psicanalista do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência da USP.
O caminho da equipe do Fantástico também é longo. Cruzamos o Brasil do Sul até o Maranhão. Pegamos a balsa que liga São Luís, a capital do Maranhão, ao interior do estado. O nosso destino é Pinheiro, a cidade com o maior número de habitantes entre as que não têm creche no Maranhão. Pinheiro tem quase 80 mil moradores - a maioria na área urbana.
A única instituição que atende crianças de dois e três anos na cidade é uma filantrópica, mantida pelo padre italiano Luigi Risso, que não tem qualquer ajuda oficial. “Até agora, nossos benfeitores da Itália mandam o dinheiro para mim. Mas não dá nunca para cobrir as despesas”, diz. As sete escolas criadas por ele só atendem crianças as partir de dois anos de idade. “Sei que ele está em boas mãos, bem cuidado”, diz uma mãe.
O drama se repete Brasil afora. Mesmo em cidades quem têm creche, há milhares de bebês e crianças esperando vaga. Só na cidade de São Paulo, são 100 mil.
Em nota ao Fantástico, a prefeitura de São Paulo diz que está construindo novas unidades e ampliando parcerias com outras instituições. Afirma também que é uma das poucas cidades que oferecem vaga para filhos de mães que não trabalham. “Essas crianças pequenas, convivendo com outras pequenas, têm outro tipo de desenvolvimento.
Elas conseguem estabelecer relações com outros adultos e com outras crianças, elas têm acesso a outro tipo de brincadeira. Então, a creche se configura como espaço importante para a criança pequena”, explica a especialista em educação infantil Maria Letícia Nascimento, pela USP.