quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Construtoras são investigadas por fraudes em obras da Seduc em 2014

Cerca de R$ 450 mil podem ter sido repassados às empresas sem que as obras tenham sido realizadas
 


A Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) e a Controladoria Geral do Estado (CGE) abriram um Processo Administrativo De Responsabilização (PAR) para investigar supostas irregularidades nos contratos de execução de obras em escolas celebrados com três empresas, no ano de 2014, quando a pasta era gerida por Rosaneide Sandes, indicada pelo PT na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB)


"Em geral, a inexecução de contratos ocorre quando não há um devido processo licitatório, baseado em projetos bem feitos. De qualquer forma, nem os cofres públicos e nem a comunidade escolar podem ser prejudicados", afirmou  o secretário Marrafon.

De acordo com a portaria conjunta assinada pelo secretário de estado de Educação, Marco Aurélio Marrafon, e pela controladora-geral em substituição Cristiane Laura de Souza, são alvos do Processo de Responsabilização a Construtora Bom Jesus Ltda, a Construtora Alicerce Ltda e a Francisco de Assis Lemes Terife Júnior.

As empresas foram contratadas para fazer a reforma de 10 escolas nos municípios de Pontes e Lacerda, Mirassol D'Oeste, Cáceres, Sorriso, Barra do Bugres, Araputanga e Guiratinga.

Conforme a denúncia feita à Unidade Setorial de Correição da Seduc, há indícios de irregularidades nos processos de licitação das obras, inexecução proposital dos contratos para forçar a celebração de aditivos contratuais e outras irregularidades.

Cerca de R$ 450 mil podem ter sido repassados às empresas sem a contrapartida real em obras. Todos os contratos já foram rescindidos na atual gestão.

"Como os contratos eram feitos pelos próprios conselhos deliberativos das escolas, vamos verificar se as cartas-convite foram feitas de acordo com a Lei de Licitação, se houve direcionamento ou superfaturamento. Caso se identifique que houve irregularidades, vamos abrir procedimentos para verificar se houve ou não a participação de servidores", informou a coordenadora da Unidade de Correição da Seduc, Gislene Aparecida da Silva Stoelben.

De acordo com o secretário Marco Marrafon, os processos de responsabilização são o primeiro passo na busca de ressarcimento de eventuais danos ao erário.

"Em geral, a inexecução de contratos ocorre quando não há um devido processo licitatório, baseado em projetos bem feitos. De qualquer forma, nem os cofres públicos e nem a comunidade escolar podem ser prejudicados", afirmou Marrafon.

Segundo Marrafon, outras cinco empresas também já são alvos de investigação preliminar dentro da Seduc, também pela inexecução de contratos.

A comissão responsável pelo PAR tem 180 dias para concluir os trabalhos. Caso se confirmem as irregularidades, além de serem obrigadas a devolver os valores pagos indevidamente, as empresas ficam proibidas de celebrar contratos com órgãos públicos por um período de cinco anos.

 

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Custo mínimo anual por aluno foi R$ 2.739 em 2016


Divulgação/FNDE

No total, o Fundeb investiu, em 2016, R$ 136,9 bilhões na educação básica pública

Os Ministérios da Educação e da Fazenda divulgaram, nesta segunda-feira (19), o valor anual mínimo nacional investido por aluno da educação básica em 2016. Segundo as pastas, esse valor foi de R$ 2.739,77. 

Nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí, esse valor foi complementado pelo Tesouro Nacional, por meio de repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 

Em 2015, o valor havia sido de R$ 2.545,31. No total, o Fundeb investiu, em 2016, R$ 136,9 bilhões na educação básica pública.

Pelo menos 60% dos recursos de cada estado, município e do Distrito Federal devem ser usados no pagamento da remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais.

O restante é destinado a despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, como pagamento de outros profissionais ligados à educação – auxiliares administrativos, secretários de escola e merendeiras, por exemplo – formação continuada de professores, construção de escolas e manutenção de instalações, entre outras ações.

A aplicação de recursos do Fundeb contempla nove etapas e modalidades da educação básica: creche, pré-escola, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, educação profissional, ensino médio, além de educação indígena, quilombola e atendimento educacional especializado, nas redes estaduais, distrital e municipais.

Os municípios recebem os recursos com base no número de alunos da educação infantil e do ensino fundamental. Os estados são contemplados conforme o número de alunos do ensino fundamental e médio. A distribuição é realizada com base nos dados do último censo escolar.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação 

 

Programa de ensino integral tem adesão de 530 escolas


Reforma Educacional

Em três anos, mais de 268 mil novas vagas no ensino médio integral serão oferecidas no País

Marcelo Camargo/ABr

Governo investirá R$ 230 milhões em primeira etapa do programa

Entre 2017 e 2020, 530 escolas em todos os estados vão oferecer 268 mil novas matrículas para estudantes do ensino médio em tempo integral. O Ministério da Educação divulgou a lista com as instituições que tiveram o pedido de adesão ao Programa de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral deferido.

A primeira parcela de R$ 230 milhões para implantação do programa será repassada logo no início deste ano. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, a antecipação facilitará o início do programa para que as secretarias de Educação possam contar com esse orçamento no início de 2017. “Inicialmente, esse primeiro repasse seria de R$ 150 milhões, mas demos prioridade e esse programa por entendermos a complexidade desse processo inicial de implantação”, ponderou.

O cálculo do valor repassado pelo MEC é de R$ 2 mil ao ano por aluno, com o total representando cerca de 52% do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “O objetivo dessa política pública é estabelecer uma iniciativa indutora de educação integral ao jovem, com apoio aos estados para que convertam unidades regulares em escolas em tempo integral”, explicou o ministro.

A admissão dos alunos ocorreu por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos tiveram prioridade na seleção. Ao todo, as secretarias de Educação inscreveram 296 mil estudantes de 596 escolas. Destas, 66 unidades de ensino tiveram as inscrições indeferidas com base nos critérios estabelecidos pelo programa.

Pioneirismo

De acordo com o ministro Mendonça Filho, o programa é uma iniciativa pioneira em termos de políticas públicas, via governo federal. “As escolas em tempo integral existentes hoje, nos estados, foram implementadas por iniciativa própria”, afirmou. “Essa política de fomento à educação em tempo integral terá apoio efetivo para a expansão nas redes estaduais de todo o País, com uma proposta baseada não apenas em mais tempos de aula, mas em uma visão integrada do estudante."

Segundo Mendonça Filho, a política de fomento à educação em tempo integral é eficaz e tem mostrado resultados altamente positivos no ensino médio em estados como Amazonas, Goiás, Rio de Janeiro e, mais notadamente, em Pernambuco.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação 

Temer sanciona Lei de Cotas para pessoas com deficiência na educação técnica e superior

Cotas

Anteriormente, a regulamentação já permitia que as universidades federais instituíssem reservas de vagas para pessoas com deficiência, mas isso era opcional

Arquivo/Agencia Brasil

 

A cota para estudantes vindos de escolas públicas já previa a destinação de vagas para pessoas de baixa renda, negros, pardos e indígenas

O presidente Michel Temer sancionou, nesta quarta-feira (29), a Lei 13.409, que inclui pessoas com deficiência entre os beneficiários de reserva de vagas nas universidades federais e nas escolas federais de ensino médio técnico.

A cota para estudantes vindos de escolas públicas já previa a destinação de vagas para pessoas de baixa renda, negros, pardos e indígenas.

Anteriormente, a regulamentação já permitia que as universidades federais instituíssem reservas de vagas para pessoas com deficiência, mas isso era opcional.

Conforme estabelecido na Lei de Cotas, no prazo de dez anos, será feita a revisão do programa especial para o acesso às instituições de educação superior de estudantes pretos, pardos e indígenas e de pessoas com deficiência, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

Critérios

A Lei de Cotas estabelece como primeiro critério que no mínimo 50% das vagas para ingresso em curso de graduação, por curso e turno, sejam reservadas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. No caso do ensino técnico de nível médio, a reserva é para alunos que cursaram integralmente o ensino fundamental na rede pública.

Como segundo critério, as cotas se destinam a pessoas de baixa renda, negros, pardos e indígenas. Pelo texto sancionado por Temer, os estudantes com deficiência agora entram nessa subcota. A distribuição é feita de acordo com as vagas ofertadas e a proporção desses grupos na população da unidade da Federação onde fica a instituição.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil

FNDE repassa R$ 3,4 bilhões para municípios em 2016


Investimento

Recursos foram aplicados na aquisição de alimentos para escolas públicas, filantrópicas e comunitárias

Arquivo/Agência Senado

 

Cerca de 30% dos recursos devem ser investidos na compra de produtos da agricultura familiar

Em 2016, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu para as contas municipais R$ 3,4 bilhões destinados a compra de alimentos para escolas públicas, filantrópicas e comunitárias. A ação faz parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Do total repassado, 30% deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar.

Os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar, de caráter suplementar, são liberados em dez parcelas para cobrir os 200 dias do ano letivo da educação básica que compreende a educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos.

O valor repassado pela União a estados e municípios é baseado no censo escolar do ano anterior ao do atendimento. As secretarias de Educação recebem os recursos e cuidam da oferta de alimentação nas instituições. O montante transferido a cada beneficiário pode ser conferido no portal eletrônico do FNDE.

A aquisição de alimentos da agricultura familiar está determinada na Lei nº 11.947, de 2009. A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário oferece assistência técnica para auxiliar os agricultores familiares na oferta de alimentos às escolas. Este ano o trabalho será reforçado nos locais onde a mínima porcentagem exigida pela legislação com o envolvimento do agricultor familiar ainda não é alcançada, de acordo com a secretaria.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil

Uma caminhada no campo da Educação: minha vida no magistério.
 
Iza Aparecida Saliés

 
          A formação escolar que tive, percorreu uma trajetória muito bem cristalizada nas exigências das décadas de 60 e 70, ou seja, tempo das chamadas escolas tradicionais. Passei pelo antigo primário, curso de admissão, ginásio, magistério, licenciatura curta, plena e pós-graduação, uma caminhada que contribuiu para uma carreira profissional sedimentada na ética e nos bons costumes.

          Esse percurso acadêmico fez o diferencial na minha profissão sim, sem dúvida, mas, não posso negar que o fato da minha mãe ser Professora Normalista[1], influenciou consideravelmente para a consolidação da minha opção pelo magistério.

          Percebo que as vivências escolares foram constituídas por bons diretores, bons professores, ensino responsável, disciplinado, sendo em alguns momentos um pouco rígido, contudo, afirmo que esse modelo de escola serviu e ainda serve de referencial para as minhas atividades profissionais e da vida.   

Em 1978, quando estava cursando o segundo ano do magistério, fui convidada para dar aula na primeira série do primário, (na mesma escola onde fazia o magistério), fui trabalhar com a alfabetização, sem a mínima experiência, tive dificuldades de adaptação com a prática pedagógica e pouca orientação pedagógica da coordenação, tudo foi muito inesperado. No ano seguinte peguei uma turma de segundo ano, melhorou um pouco, e assim fui passando pelas diferentes etapas da Educação Básica, Ensino Superior e Pós – Graduação.

Com o termino do magistério precisava fazer um curso superior, morando no interior do Estado, as possibilidades eram mínimas, não passava de um sonho,  bastante distante. Só que em 1979 a Universidade Federal de Mato Grosso, estava interiorizando os cursos de licenciatura, implantando em Nortelândia e Rosário Oeste os primeiros municípios a serem contemplados. Em Rosário Oeste foi oferecido o Curso de Letras e Estudos Sociais, e eu passei para o Curso de Licenciatura de 1º grau em Estudos Sociais, formando em 1982, o curso era modular, intensivo, estudávamos no período das férias escolares, com oito h/a diárias de aula, ou até mais.

Como o curso era de Estudos Sociais, tínhamos disciplinas da Área das Ciências Humanas, a organização curricular era composta por disciplinas do Curso de História e Geografia, para fazer a complementação poderíamos optar por uma ou outra das licenciaturas, assim sendo, fiz opção pelo Curso de História.

A habilitação em História ampliou as minhas possibilidades profissionais, pude pleitear trabalhos técnicos e pedagógicos no trabalho, mas, por outro lado às exigências também foram maiores, as tarefas demandavam mais estudo e aprofundamento teórico para fazer a interface com a prática, trabalhar na área técnica requer o domínio de conhecimentos específicos da área da educação.

Não satisfeita com uma graduação senti necessidade de fazer outro curso, então, escolhi Pedagogia por estar envolvida em ações pedagógicas, por situações vividas no desempenho das minhas funções laborais e por gostar das questões que discutem o ensino, a aprendizagem, metodologias, avaliação e práticas pedagógicas.

Tive a oportunidade de trabalhar na Pro sol, como Coordenadora Pedagógica das Creches de Cuiabá, cuja atribuição era fazer a interlocução da Seduc com essa Secretaria, nessa função, ficou pouco tempo, sendo designada para retornar para o mesmo órgão, assim sendo, fui trabalhar na Equipe de Ensino Médio em 1997, onde permaneci até setembro de 2009.

Recentemente recebi o convite para trabalhar na Superintendência de Formação da Seduc, ao aceitar tive que conhecer os documentos produzidos pela equipe, primeiro precisou ler o Regimento Interno do setor, li também a Política de Formação de Professores, o Projeto Sala de Professor e o Decreto que institui os Cefapros e outras normativas pertinentes.

Pelo fato de trabalhar na Superintendência de Educação Básica e discutir o Currículo de Ensino facilitou o olhar para a formação de professores uma vez que a implantação das Orientações Curriculares da Educação Básica de Mato Grosso passa necessariamente pela formação de professores da rede estadual de ensino e as possíveis demandas de formação que poderão surgir.

Apesar de reconhecer que meus conhecimentos são parcos quanto às especificidades da formação de professores, mesmo assim, ao ler os documentos percebi que há necessidade de rever a Política de Formação de Professores, mas precisamente no que diz respeito à formação de formadores, pois, entendo que quanto à estruturação dos Cefapros, rede física e logística de formação, estes, está bem, havendo necessidade de pensar a formação de formadores.

Posso estar equivocada, mas neste momento vejo uma forte preocupação do órgão em fortalecer os Cefapros o que não deixa de ser preciso, porém o ponto fundamental da Política de Formação de Professores está no papel da Seduc frente à Formação de Formadores.

Cumpri ressaltar, que o meu referencial de formação continuada que construí ao longo desse período de trabalho com formação de professores da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino, percebo que os professores que atuam nessa etapa de ensino, encontram dificuldade em conciliar a teoria com a prática, como também de trabalhar as inovações pedagógicas postas pela reforma do governo federal e as implantas pelo Estado.

Essa é uma preocupação que angustia os profissionais que lidam com a formação, sinto que estamos num eterno redemoinho que dificulta reverter essa situação.

As nossas proposituras de cursos quando programadas estão sempre direcionadas para a implantação e ou implementação de Projetos ou Programas do MEC, da Seduc e os da própria escola, deixando a desejar quanto ao aprofundamento da discussão sobre as questões mais específicas da prática escolar, ou seja, pedagógica do professor, quanto ao Currículo de Ensino, Projeto Pedagógico ou (Político), Ensino, Avaliação da Aprendizagem, Metodologias, Concepções de Aprendizagem, inovações pedagógicas, seleção de conteúdos e outros, tudo isso é de fundamental importância para que possamos orientar às escolas e atender as demandas de formação de formadores.    

Apesar de transitar em todas as etapas da educação básica como professora, confesso que só após trabalhar com formação de professores é que senti de fato que a minha profissão é ser professora, não só pelo aspecto social em que está inserida, como em reação à ciência do ensino e da aprendizagem.

Não posso negar que os cursos que fiz ao longo da minha formação continuada em serviço ou não, foram de fundamental importância para a consolidação de uma trajetória profissional madura, com clareza das limitações impostas pelo sistema, que nos faz muitas vezes impotentes profissionalmente, mesmo assim, ainda sonho com a educação, arrepio, tenho utopias, incertezas, desejos de mudança, vontade de transformar a realidade dos jovens de classes sociais economicamente menos favorecidas, por condições desconhecidas que só possuem a escola pública como caminho para uma formação humanística, integral capaz de progredir na vida, no trabalho, ser cidadão e ter uma vida digna.   

Participei de vários projetos da Seduc e também com parcerias com outros órgãos, sempre com o compromisso de articular interesses comuns, na intenção de fazer a integração da educação com a sociedade, ou melhor, desenvolver projetos cujos temas sejam socialmente relevante e que precisam ser abordados no Currículo da Educação Básica e que possam contribuir com a formação de professores.

Considerando a longa trajetória percorrida com professora e tendo em vista o interesse de pesquisar as condições em que se encontram a Formação de Formadores da Seduc, pretendo desenvolver durante a pesquisa de mestrado, caso seja aprovada, o tema proposto, na certeza de poder contribuir para retomar e fortalecer as discussões sobre a formação de formadores enquanto uma ação que está sob o olhar dos próprios Cefapros.

O ponto fundamental do estudo desta proposta está respaldado na indagação: como estão sendo formados os formadores dos Cefapros, havendo necessidade questionar quanto à falta de uma ação afirmativa por parte da Seduc que direcione ou apresente proposições que possam fortalecer essa ação, pois ainda continuamos com deficiências na pratica pedagógica do professor, pouca fundamentação teórica de concepções pedagógicas e dificuldades de romper com práticas seculares de dar aula.

  Cabe neste momento afirmar que essas preocupações surgiram ao longo do desenvolvimento do meu trabalho com o currículo de ensino, com formação de professores e também porque pretendo ampliar, aprofundar os meus conhecimentos acadêmicos, por considerar que um profissional da educação precisa estar atualizado e preparado para o desempenho de suas funções de professor e ou de formador de formadores de professores, pois a sociedade exige profissionais competentes, capazes de contextualizar saberes com a vida, com o mundo do trabalho e em especial na profissão.

  Esta propositura tem a intenção de contribuir com a pesquisa na área educacional, não só pelas experiências que aconteceram durante a minha carreira, mas também, pela vontade de transpor desafios que surgem durante os trabalhos, que superados, com base em estudos profundos que demanda aportes teóricos da academia para ajudar a entender as demandas que a sociedade requer e a escola precisa atender com qualidade.

Para tanto precisamos investigar as causas do hiato que há entre a Seduc, enquanto responsável pela formação de formadores e os Cefapros que são responsáveis pela formação de professores.

Pensando assim, pergunto Como a Seduc definiu a formação de formadores na Política de Formação de Professores da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino? ? E a formação dos formadores como está sendo desenvolvida atualmente? A formação de formadores é feita pela Seduc, pelos Cefapros ou por instituições formadoras conveniadas pelo órgão? Há um programa de formação para os formadores por parte da Seduc? Ou dos Cefapros? Onde está garantida essa formação?

Ao finalizar, quero aqui expressar a minha preocupação com essas questões, que hoje estão obscuras tanto para mim como para a Seduc e que requer investigação científica, endossados por uma academia para validação como política de formação para este órgão, são questionamentos que precisam de respostas urgentes, rápidas e eficazes.

Temos pressa, precisamos fazer uma Educação Básica de qualidade, e para tal, faz-se necessário pontuar considerações sobre a Gestão da Formação dos Formadores de Professores para fomentar a discussão sobre a formação de formadores como resposta da Seduc que urge por ações contundentes que possa fazer parte da Política de Formação de Professores e contribua no diferencial da qualidade da prática do professor.                                                 
 

[1] Professora Delza Pereira Saliés

Desabafo da alma.


Iza Aparecida Saliés

                                                            Cuiabá, 10 de Janeiro de 2015.

 

Não sei por que hoje acordei com o coração apertado, sufocado por imensa dose de sentimentos amorosos não vividos, abafados pela dor que insiste em absorver minhas forças, minha vontade, meus desejos, que arrebatam as entranhas de minha alma, como é doloroso sentir saudade do que não podemos mais possuir!   

A vontade de extravasar o que está dentro deste coração sofrido, é forte, e necessária, está latente em mim de tal forma que não consigo controlar, então deixei sair tudo que precisa ser delatado para não implodir este frágil coração que tem passado por muitos dissabores na vida. Tento reerguer mesmo com as dores que cobrem as películas do meu coração, mas acabo caindo, caio e levanto, levanto e caio, assim vou seguindo a vida com o alento do senhor.  

Não é fácil, dói muito, muito mesmo, a necessidade de escrever nasce para aliviar o coração, faz bem, deixar explodir tudo que está preso nos sentimentos que insistem em ficarem encubados na escuridão da saudade que cobre mês pensamentos, vontades, desejos, tudo, tudo mesmo.   

Das pessoas que amo e não estão mais neste plano, agora fazem parte da estrutura familiar divina, mesmo certa disso, ainda assim acho falta, sofro por não tê-los comigo. 

Deixei sair tudo que estava reprimido no meu coração, penso que ao delatar a minha dor posso amenizar o que vivo sozinha na solidão do meu quarto, na solidão quando estou dirigindo, quando estou em grupo, são momentos que vivo para tentar superar e curar essa ferida que sangra meu ser.  

Busco forças que penso ter, elas não aparecem, somem,  quando vejo, não ás vejo mais, assim fico, totalmente dependente das energias superiores e da compaixão do senhor, só ela consegue me levantar quando chega, fortalece  músculos, os sentimentos, as estruturas emocionais, até que eu possa reerguer e continuar vivendo.

Sinto como um pássaro errante, que busca um ninho para ser acalentado, mas só consigo ancorar em ninhos ocupados. Não entendo porque só entro em direção errada, rumo a ocupar lugar que já está ocupado? Pela segunda vez, pouso em ninho ocupado, quando vejo já estou vivendo de aluguel, ocupando propriedade alheia, espaço de outros, e pagando por isso, sem dúvida!Como pago caro por isso! 

Preciso de colo, sinto falta dos afagos dos meus queridos que estão na grande morada, sei perfeitamente que estão bem, mas as ondas de saudade são incontroláveis, deixando um vazio que insiste em fazer parte deste ser tão frágil, impotente, e quase deixa inconsciente, amortece o pensamento, o agir, rasgando e continuar amando ainda que, esse sentimento esteja ferido em minha alma.

Tenho que expressar tudo que estou passando, o que estou fazendo e o que estou sentindo, sabe que você é uma pessoa bastante ponderada, sensível, compreensível, amável, amigo sabe escutar o coração do próximo com sabedoria

Valor este, muito peculiar a sua pessoa, por isso estou profundamente apegada a você, meu amor, amo seu coração, seus valores, sua expressão, ou seja, jeito de ser, tudo, mas tudo mesmo de você, não sei como e nem porque, mas é assim que sinto agora  

Deixei a alma fluir, falar, e fui escrevendo, sempre é assim que acontece, mas hoje foi especial, precisava desabafar, meu peito estava trancado, sentido, choroso, por motivos explicáveis, porém desnecessários de preocupação, coisas do passado que ainda insiste em permanecer cutucando meus sentidos, emoções e de vez em quando aparece para entristecer meu coração.

Mas, como tenho uma alma generosa, bondosa, que tem a paciência de ouvir meu coração pelas palavras, falas e escritas aproveito para soltar as asas das emoções e deleitar nesse campo sereno, manso e suave, que é seu coração sem abusar dessa liberdade que tanto preso e respeito.                                                                          

 

  

Que Mundo Maravilhoso


 

 


 

 

Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também

Eu as vejo florescer para mim e você

E eu penso comigo... que mundo maravilhoso

 

Eu vejo os céus tão azuis e as nuvens tão brancas

O brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da noite

E eu penso comigo... que mundo maravilhoso

 

As cores do arco-íris, tão bonitas no céu

Estão também nos rostos das pessoas que se vão

Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"

Eles realmente dizem: "eu te amo!"

 

Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer

Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei

E eu penso comigo... que mundo maravilhoso

 

Sim, eu penso comigo... que mundo maravilhoso

Meu Senhor...


   Meu Senhor...

...Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos débeis.

 Se me dás fortuna, não me tires a razão. Se me dás êxito, não me tires a humildade.

Se me dás humildade, não me tires a dignidade.

Ajuda-me sempre a ver a outra face da medalha, não me deixes culpar de traição a outrem por não pensar como eu.

Ensina-me a querer aos outros como a mim mesmo. Não me deixes cair no orgulho se triunfo,  nem no desespero se fracasso.

Mas antes recorda-me que o fracasso é a experiência que precede  o triunfo. Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza  e que a vingança é um sinal de baixeza.

Se me tiras o êxito, deixa-me forças para aprender com o fracasso. Se eu ofender a alguém, dá-me energia para pedir desculpa e se alguém me ofende, dá-me energia para perdoar.

Senhor...se eu me esquecer de ti, nunca te esqueças de mim!

 

Mahatma Gandhi

Oração de um Mulherão.


Por Keka Demétrio


Que no ano que se inicia eu tenha mais consciência do que represento para mim mesma. Que eu possa me conhecer cada vez mais e assim descobrir todos os caminhos que levam até mim.

Que eu aprenda mais um pouco sobre as coisas que me fazem feliz e que assim eu passe a me pertencer cada vez mais.

Que todos os “nãos” que me vem à garganta possam ser proferidos, mas com a altivez de um ser humano que busca a evolução contínua, assim qualquer não que eu pronuncie não vai machucar meu semelhante, mas vai me fazer aprender um pouco mais sobre mim e sobre a vida.

Que eu perceba que meu corpo não é um elemento separado de tudo o que eu sou, mas sim parte de um todo que precisa ser trabalhado e aceito dentro das minhas limitações, e que assim eu possa refletir um brilho especial que traga para perto de mim pessoas que vibram na mesma intensidade que eu.

Que em todos os dias do novo calendário eu possa descobrir todo o amor que pulsa em cada fibra do meu ser e em primeiríssimo lugar queira oferecê-lo a mim mesma, e assim continuar me fazendo a pessoa mais importante da minha própria história.

Que eu possa sorrir sempre, mas que nas vezes em que for preciso chorar que eu faça com a certeza de que quase sempre é preciso cair para poder me levantar cada vez mais forte e certa de que a vida nunca erra.

Que cada vez mais eu não espere nada dos outros, mas cada vez mais de mim mesma, de forma que nada que alguém possa fazer com o intuito de me diminuir possa atrapalhar minha caminhada rumo à concretização dos meus sonhos.

Quero também que a cada amanhecer eu me olhe com olhos cheios de amor e carinho, repetindo a mim mesma o quanto eu sou especial e maravilhosa em todos os sentidos.

E sendo assim, quero ser a minha melhor realização, e que eu realmente me sinta o meu melhor presente de ano novo.

 

Orientações Curriculares do Ensino Religioso

 

                                                                 Iza Aparecida Saliés

                                                                 Ceres Moraes Gomes

 

 

 

1. Contextualização Histórica

 

No Ensino Religioso confessional havia a ênfase na memorização, nos conteúdos desenvolvidos, pois se entendia que o fato de conhecer as normas de comportamento, as regras, os princípios eram suficientes para que a pessoa vivesse e assumisse essa prática.

A concepção de Ensino Religioso nessa tendência caracteriza-se como religião_ religare, que significa reescolher e tinha como finalidade, fazer seguidores.  Nessa tendência era maior a abertura ecumênica, ou seja, possibilitando a participação das diferentes Igrejas e Seitas, portanto pautado numa concepção de ensino confidencial.

Na década de 70, o ensino religioso se apresentava como pastoral, em forma de atividades cooperativas, de estudo e reflexão a partir das próprias experiências. A religião tina como concepção, na educação, como algo que religa a pessoa a Deus, aos outros, a si mesmo e ao mundo, tornando-as mais religiosas.

As atividades pedagógicas eram centradas nos educandos, nos trabalhos em grupo, nas pesquisas, jogos, criatividade. Quanto ao conteúdo, estes eram trabalhados por metodologia diferenciada, tais como: dinâmicas de grupos, encontros, retiros, o aspecto sentimental e intimista prevalecia. A idéia do Transcendente era também intimista bem como a relação com ele; a experiência pessoal, supervalorizada. 

 

O Ensino Religioso acompanhou todas as tendências pedagógicas que marcaram a escola brasileira[1]·. Na pedagogia da libertação de Paulo Freire, centrada nas demissões e conscientização da realidade socioeconômico-cultural, visava  a ação transformadora dessa realidade.

O Ensino Religioso que se engajou nessa linha seguia os passos metodológicos do Ver-Julgar-Agir, com a função básica de ajudar as pessoas na conscientização da realidade e produzir uma proposta de ação pratica – política conseqüente. O texto sagrado, Bíblia, era um referencial forte, usado como parâmetro para discernir e julgar a realidade.

O trabalho no Ensino Religioso fixava-se nos valores humanos, destacando a correlação do Ensino Religioso não para fazer um juízo de valor, negando,excluindo ou julgando desnecessários alguns desses aspectos, mas para analisar as diferentes concepções presentes nesse ensino.

No contexto da nova redação do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e da visão enfocada pelos PCNs[2] o Ensino Religioso passa a ser entendido como área de conhecimento, cujo objeto de estudo passa a ser o fenômeno religioso.

A nova concepção e a da religião com sentido de religare[3] trata-se de ressignificar, ou seja,  dar novo sentido ao objeto do conhecimento, incorporar esse novo sentido ao sentido da cultura e da tradição religiosa; compartilhar com os colegas as novas descobertas; compreender o que antes era sem sentido; relacionar e contextualizar a experiência do fenômeno religioso; impregnar de sentido a vida.    

O conhecimento religioso enquanto patrimônio da humanidade deve estar à disposição na Escola. A antropologia cultural, depois de muitos estudos históricos, deu ao fenômeno religioso o reconhecimento de seu caráter universal. Fato este, que nos leva a um reconhecimento ainda maior da originalidade deste fenômeno em e de cada cultura em específico.

O Ensino Religioso tem se caracterizado pela busca de compreensão desse sujeito, trabalhando temas significativos que possam contextualizar com os aspectos globais de temas relevantes de forma interdisciplinar, utilizando de estratégias que considerem este novo perfil de indivíduos, provocando, sobretudo, o diálogo.

         

2. Concepção Pedagógica do Ensino Religioso

Se compreendermos a religiosidade como autêntica dimensão humana, cuja função prepara o ser humano para a plenitude, então está explitica a necessidade de contemplarmos na proposta pedagogica da escola o ensino dos princípios e fundamentos religiosos.

Por ser componente de todas as culturas, de todos os povos, de todos os tempos, que apresentando com difertens formas de credo, doutrinas e princípios éticos, busca o sentido da vida e a transcendência em relação à morte. As religiões têm suas especificidades, mesmo assim , todas têm objetivos comuns de moralidade e busca humana, campo que possibilita estabelecer um diálogo respeitoso e solidário.

A aceitação de que a raiz de sua oriegem é comum, e fundamentalmente humana e, por isso mesmo, divina, então o diálogo precisa ser para além de uma conversa frívola, para tornar-se uma vivência siginificativa.

Com a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional/LDB, que consolidou o ensino religioso em seu artigo 33, passa a dar mais ênfase às questões de religião no âmbito escolar. O ensino religioso nas escolas precisa abranger os diferentes segmentos religosos, num maior número possível de expressões religiosas em nossa sociedade, de modo a garantir o direito de livre expressão de culto.  Reduzir o ensino religioso às próprias convicções religiosas, à historicidade cultural ou familiar é crime de discriminação religiosa.

Dada à atenção que a lei proporcionou, a sociedade passou a discutir os pressupostos que podiam responder às necessidades humanas, em especial dos estudantes. Naquele momento precisava discutir novos caminhos para a formação do estudante no que diz respeito às contribuições que o ensino religioso poderia proporcionar para o desenvolvimento integral da criança, adolescente e do jovem.

Surge ai um novo paradigma do que é a educação religiosa no contexto escolar. A partir daí o Ensino Religioso passa a ser componente importante para o currículo escolar, uma vez que a sua concepção de ensino não estava voltada para os aspectos das opções religiosas e sim para uma abordagem mais ampla.

A amplitude das discussões sobre religião no ambiente escolar passa necessariamente pela contextualização dos aspectos sociológicos, filosóficos, antropológicos e teológicos das novas concepções de religião e de como ensinar religião na escola.       

Por ser um componente curricular da matriz do ensino fundamental, é nesta etapa de ensino que as crianças e os adolescentes precisam de referências para sua formação precisa entender o mundo, a sociedade, a religiosidade, e as diferentes formas de religião em diferentes culturas.

No contexto de aprendizagem sobre o ensino religioso os temas devem perpassar a complexidade gradativa dos diferentes conceitos religiosos, das mais diversas tradições religiosas, das culturais, o respeito à diversidade, todos devendo ser abordados na perspectiva pedagógica.

A disciplina de Ensino Religioso deve permear as diversidades religiosas historicamente existentes e as atuais, enfatizando a fé, a esperança, a caridade, o amor. O educador deverá democraticamente expor os diferentes conceitos integrantes das múltiplas concepções de religião.

Este momento apresenta-se bastante conturbado pelas barbaridades que estão acontecendo com a humanidade, o desamor pela vida, a violência, o uso das drogas, a intolerância, o preconceito, a guerra, a ira e muitos outros sentimentos que desenham um cenário de tamanhas contradições e desalento abrindo espaço para o conflito passando a ser inevitável para a sociedade[4].

 Nesse amplo contexto de discussão sobre os aspectos religiosos em nossas vidas, o currículo escolar, mas precisamente a disciplina de Ensino Religioso precisa fomentar a busca por relacionamentos saudáveis com seus pares, com o outro e consigo mesmo (a).

Faz-se necessário também que seja despertado nas crianças, adolescentes e jovens o interesse pelo relacionamento transcendental de modo a compreender o sagrado, o ser superior, os mistérios da vida, sua origem e finalidade. Tais indagações buscam respostas na diversidade das culturas e manifestações sócio-culturais.

As dimensões espirituais, emocionais, psicológicas intelectuais, físicas, afetiva e de sexualidade precisam ser entendidas como uma necessidade própria do ser humano e a sua descoberta e compreensão deve ser orientada pela família e também pela escola, temas estes, que podem ser trabalhados neste componente curricular.  

Trabalhar no ensino religioso os direitos fundamentais da cidadania, tais como: igualdade, liberdade, saúde, educação, segurança, trabalho, justiça, ambiente saudável, estes são temas importantes para a formação humanística da pessoa, para melhor viver e conviver na sociedade.

O Brasil como é um país plural, com diversificadas matrizes culturais e diferente Tradição Religiosa, então, partindo desse pressuposto, estabeleceu a importância de trabalhar os fundamentos dessas tradições religiosas que são fortemente enraizadas na cultura brasileira, delas serão retiradas os critérios para organizar os objetivos, temas, conceitos do Ensino Religioso, conforme está posto nos PCNs.

A abordagem pedagógica desses conceitos caracteriza por um conjunto de princípios, de diretrizes que orientam as diferentes áreas de conhecimento do currículo de ensino. Assim, a escola deve discutir refletir qual a sua postura, seus valores, suas opções pedagógicas a respeito de todo o processo educativo[5].  Recomenda-se a utilização de variadas teorias e metodologias que possam dar respostas às questões pedagógicas.

A base conceitual da disciplina de ensino religioso deve fazer a interface com os diferentes campos do conhecimento fazendo a interface com a Pedagogia, Antropologia, Sociologia, Psico e sociolingüística, as Ciências Humanas Sociais e Exatas para evitar que a base conceitual trabalhada fique sob a égide do senso comum.

Desta forma, o ensino religioso, sem nenhum propósito doutrinante ou focada para uma visão religiosa específica, deve potanto incentivar e desencadear no estudante a contrução de conhecimentos e vivências tendo ocmo ponto de partida  a sua própria religião, mas também, possibilitar aos mesmos que conheça as outras formas de religiosidade. Como diz Berkenbrock: “É importante que o diálogo inter-religioso seja impulsionado pelo desejo de um melhor entendimento humano (…) que contribua para uma melhor convivialidade humana.” (BERKENBROCK, 1996: 327).

 

 

3. Objetivo

 

O Ensino Religioso deve permear uma trajetória que possa ajudar o estudante a compreender como as diversas manifestações religiosas interferem na realidade humana, conduzindo-o para além de seus limites, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural.

Para tanto se faz necessário que o estudante vivencie as diferentes fundamentações teóricas e metodológicas, tais como: 

·        Que entenda o fenômeno religioso fundamentado em experiências de seu ambiente cultural;

·        Que desperte a curiosidade para as grandes perguntas sobre a sua própria existência: quem sou eu? De onde vim?  Para onde vou? Que faço aqui?();

·        Que seja orientado para procurar suas próprias respostas;

·        Que seja proporcionado para eles conhecer as diferentes manifestações religiosas e seus contextos socioculturais;

·        Que eles saibam interpretar as tradições religiosas, respeitando as suas especificidades e características;

·        Que eles possam compreender o direito à diferença, a importância da valorização do outro para uma sociedade baseada em valores como liberdade e justiça.

    Esses pontos estão colocados como possíveis proposições que poderão servir para delinear roteiros de ensino para a formação integral do estudante, cultivando a liberdade, do respeito mútuo e da paz, válido para estudantes de qualquer crença religiosa.

O objetivo do Ensino Religioso não tem a pretensão de ser imediatista, ou seja, de curto prazo, pois trata - se de conhecimentos que serão construídos ao longo da escolaridade, eles são de caráter mais amplo que se estendem por toda a educação básica, quiça pela vida.

Dessa maneira, o Ensino Religioso é o instrumento que auxilia na superação das contradições de respostas isoladas (proselitismo) e na construção da cidadania e também para a formação integral do estudante.

Assim sendo a abordagem pedagógica deste componente curricular precisa ser solidificada nos aspectos epistemológicos, cognitivos, emotivos e sociocultural, além desses pressupostos a escola precisa considerar o referencial de saberes que o estudante tem em sua bagagem cultural religiosa socialmente construidos possam fazer a interface para promover a formação integral dos mesmos.

 

4. Pressupostos teóricos pedagógicos do Ensino Religioso

 

                   O Ensino Religioso como parte integrante da formação integral do cidadão, deve atende as necessidades do ser humano para o entendimento de si e do outro, enquanto outro. O conhecimento desta disciplina servirá para subsidia o educando a desenvolver sabendo de si.

                   Os conteúdos, conceitos desta disciplina precisam ser trabalhados em todas as áreas de conhecimento e suas respectivas disciplinas. E esse conhecimento, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religiosos (PCNER), não é mera informação de conteúdos religiosos, um saber pelo saber, são conceitos pautados numa concepção pedagógica progressista que oportuniza o saber de si e do outro.

Ensino Religioso deve assegurar o respeito à diversidade cultural e religiosa, como também vedar quaisquer formas de proselitismo, o ponto de partida para discussão dessa disciplina deve ser o convívio social dos educados de modo a garantir o respeito à tradição religiosas pessoais e familiar, resguardando a liberdade de expressão religiosa de cada um.

Os conteúdos que subsidiam o entendimento dos fenômenos religioso a partir da relação cultura - tradições religiosas contextualizados e articuladas interdisciplinarmente com os demais componentes curriculares das áreas de conhecimento.

      Para trabalhar esses temas, conceitos e ou conteúdos, faz-se necessário utilizar variadas metodologias que servirão de aporte para o trabalho pedagógico adequando à complexidade dos mesmos a cada Ciclo de Formação Humana dos educandos, considerando sempre a capacidade cognitiva dos mesmos.

      O educando deverá ao longo do Ensino Fundamental compreender os elementos básicos dos fenômenos religiosos, para melhor entender a sua própria busca do transcendente, focalizando no empenho pelo entendimento mútuo, na paz e na fraternidade.

      Assim conhecer e valorizar a trajetória particular de cada grupo e proporcionar a convivência fraterna para que o educasse possa vivenciá-la.

      Ensino Religioso é uma aprendizagem processual, progressiva e permanente, e deve partir do conhecimento que o aluno já tem sobre o fenômeno religioso, aprofundando-o progressivamente. Precisa sempre ter presente que a aprendizagem anterior do educando é fonte de possibilidades que servirão de referenciais para a seleção de temas e conteúdos a serem trabalhados.

A aprendizagem dessa disciplina se dá sem comparações, conscientização, reconhecimento e superação das diferenças. É assim e que se processa o conhecimento de sujeito como sujeito. 

          

 

4.6       Ensino Religioso sensibiliza para o mistério na alteridade;

 

         Implica a relação do conhecimento religioso próprio com o do outro – essa troca permite a sensibilização para o mistério e o sentido vida e morte.

Trata-se do conhecimento religiosos, que é ao mesmo tempo historicamente construído e revelado. Logo, os assuntos religiosos são complexos em si e muito mais em seu tratamento na diversidade de sala de aula. Isso requer do educando um aprofundamento mais apurado, pois é nas relações do conhecimento religioso próprio com o do outro que o educando vai-se sensibilizando para o mistério e compreendendo o sentido da vida pelo sentido da vida além – morte elaborada pelas Tradições Religiosas.

 

 

4.7.      O Ensino Religioso é conhecimento que constrói significados;

 

         Observando, refletindo, informando-se, o educando vai construindo significado e atualizando seu conhecimento sobre as experiências religiosas percebidas.

O Ensino Religioso é área de conhecimento da Base Nacional Comum cujo conhecimento constrói significados a partir das relações que o educando estabelece no entendimento do fenômeno religioso. E essa construção vai – se arquitetando pela observação do que se constata, pela reflexão do que se observa e pela informação sobre o que se reflete. A prática didática é sempre um ato intencional numa atitude dialogal e cooperativa.

É ao longo do Ensino Fundamental que o educando atualiza seu conhecimento através da reflexão sobre as experiências religiosas percebidas, compreender, numa análise, o significado delas para a vida e entende as atitudes morais diferenciadas como conseqüência do fenômeno religioso que instiga as indagações existenciais: Quem é? De onde vim? Para onde vou?

Ensino Religioso e o sujeito –como- sujeito, o conhecimento se dá na tríplice relação: educando – conhecimento – educador, desenvolve o conhecimento na tríplice relação: educando – conhecimento - educador, o que torna necessário considerar que o e o educador é o mediador do processo, provocador dos diálogos e capaz de articulá-lo a partir o convívio dos educados.

O educando é a pessoa, sujeito-como sujeito, manifestação da realidade e da alteridade. É na sala de aula, onde cada um pode se exprimir como é ele mesmo, sem mascaras e sem disfarces, que todos se tornam sujeitos na construção de si. 

         Esses pressupostos caracterizam um novo Ensino Religioso cujos paradigmas seculares precisam ser rompidos para dar lugar às concepções que ora estão postas tendo em vista o modelo de sociedade que estamos vivendo.

 

 

 13. A dimensão Pedagógica

         A partir de uma abordagem antropológica filosófica, que reconhece o fenômeno religioso como decorrência de sua propriedade humana, de sua condição existencial, e seguindo para uma abordagem mais específica e de nossos interesses que é a de ordem pedagógica, podemos dizer que o específico do religioso para o Ensino Religioso é ajudar o aluno a se posicionar e a se relacionar da melhor forma possível com as novas realidades que o cercam. Primeiramente em relação aos seus limites e depois quanto às linguagens simbólicas.

         O Ensino Religioso é, portanto, uma questão diretamente ligada à vida, e que vai se refletir no comportamento, no sentido que orienta a sua ética.

         Houve avanços quanto ao direcionamento pedagógico desde as reflexões e lutas pela inserção do Ensino Religioso, garantida na constituição Federal, em 1987/1988 – "O Ensino Religioso ocupa-se com a educação integral do ser humano, com seus valores e suas aspirações mais profundas. Com todos esses progressos ainda há uma grande preocupação com o "como fazer" o pedagógico dessa disciplina no contexto escolar.

         A escola não deve ter a pretensão de ser uma comunidade de fé, e sim, um local de reflexão sobre limites e superações.  Para tal, faz-se necessário construir uma pedagogia que favoreça essa perspectiva, porque a finalidade está respaldada em experiência pessoal, na laboriosa busca de respostas para as questões existenciais. É preciso articular teoria e prática.

         Nesse processo, a elaboração de uma linguagem simbólica favorece a descoberta e experiência dessa realidade, portanto, podemos considerar quanto aos aspectos essenciais que orientam a ação pedagógica do Ensino Religioso a pedagogia do limite, a linguagem simbólica, os livros sagrados, e a dimensão dos valores.

        

16. Bases Conceituais  dos Ciclo de Formação Humana

1º Ciclo de Desenvolvimento humano

Favorecer a compreensao dos diferentes significados dos simbolos religiosos na vida e convivencia das pessoas e grupos, compreendendo que pela simbologia se expressa a ideia do Trasncendete, de  maneiras diversas, nas experiencias culturais e reverenciando as diferencas do outro.

2º Ciclo de Desenvolvimento humano

Compreender a historia da origem e formacao dos textos sagrado, relacionando-os com as praticas religiosas significativas nos diferentes grupos e percebendo que as representacoes do Transcedente de cada tradicao religiosa se constituem no valor supremo de uma cultura.

3º Ciclo de Desenvolvimento humano

     Conhecer na evolucao da estrutura religiosa ,a respectiva formaçao da ideia do Transcendente no decorrer dos tempos , analisando as diferntes mudancas culturias que determinaram as ideologias religiosas que perpassam a redacoa dos textos sagrados e os determinam como verdade do Transcedente para um determinado grupo.

     Conhcer as possiveis respostas dadas perante o fato morte, orientadoras das verdades de fe ,da valorizacao e atitudes eticas e expressas em diferentes metodos de relacionar-se com Transcendete, consigo mesmo, com o outro e com o mundo.

         É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo de Respeito à diversidade religiosa e cultural; Reconheça que o que os conteúdos do Ensino Religioso fenômeno religioso é um devem ser trabalhados enquanto dado de cultura e de conhecimento da diversidade sócioidentidade de cada grupo político e cultural; social.

    

14. Eixos orientadores pedagógicos

As aulas de ensino religioso não podem ser aulas de catequese ou de classe decatecúmenos. As instituições religiosas têm seus programas de Educação religiosaque visam suas doutrinas aos seus fiéis, portanto a prática do ensino religiosonas escolas precisa de uma definição bem clara de seus objetivos, antes mesmo daelaboração de seu currículo.

 A elaboração de um currículo depende em muito darealidade vivencial (contexto) em que está sendo elaborado. Quando pensamos emensino religioso podemos seguir a linha da história das religiões, das doutrinasreligiosas, da teologia cristã, da ética e cidadania, enfim, existe um universode abordagens que precisará passar por um crivo bem idôneo em diversos níveis.

         Concluindo, tornar-se necessário; lembrar que historicamente o ofício de"professor" surgiu nos mosteiros na Idade Média a serviço da burguesia atravésdo ensino religioso. Portanto fica para nossa reflexão o seguinte:

·        despertar e cultivar a religiosidade do aluno;

·        levá-lo à compreensão da importância do fenômeno religioso em sua própria vida e na história humana;

·        trazer conhecimento sobre as diferentes formas de religiosidade, dentro de seus respectivos contextos culturais e históricos;

·        criar um espírito de fraternidade e tolerância entre as diferentes religiões;

·        sensibilizar o aluno em relação aos princípios morais, propostos pelas religiões, promovendo ao mesmo tempo uma reflexão sobre eles.

          Os critrios se fundamentam nas respostas das tradicoes religosas, norteadoras do sentido da vida alem morte e se expressam diferenciadamente , a saber: a ressureuicao , a reencanacao, oancestral e o nada[6].

          Estes fundamentos sao comuns e por isso ,em curriculo soa denominados eixos porque sao as invariantes do fenomeno religioso, ao redor dos quais se situa o conhecimento religioso,expresso atraves das ciencias ou dos saberes.

          Esses eixos norteadores devem ser levados em conta para que se possa garantir , em termos de Brasil , uma “espina dorsal” que possibilite o respeito a finaldiade do Ensino Religioso, paresentada pela nova lei.

 

15. Organização dos Componente Curriculares do Ensino Religioso por Ciclo de Formação Humana.

15. 1 Ciclo de Formação

N. de ordem
Eixo
Temas 
Conceitos
01
Alteridade
Valores
  • Eu
  • Eu e o outro
  • O próximo
02
Símbolos
Religiosos/Cultuais
  • Força
  • Tradição
  • Crença
03
 
A ideia de  Sagrado
  • Histórias e Acontecimentos
  • Narrativas orais e escritas
  • Origem
  • Mitos
04
Rituais
Multiculturais 
  • Celebração
  • Liberdade
  • Grandes Acontecimentos
05
Divindade
Contexto cultural
  • Prática religiosa
  • Representações
  • Mitos
  • Segredos
  • Repressão

 

 

 

 

 

 

15. 2 Ciclo de Formação

 

 

n. de ordem
Eixo
Temas 
Conceitos
 
 
 
 
 
 
 
1
 
 
 
 
 
 
 
 
Eu 
 
Vida
Significado  
Sentido
Eu e a vida do outro
Traduções
O ser humano e a Tradição
Morte
Conceitos religiosos
Sentido
 
Espaço
Lugar  
Espaços 
Objetos
 
O religioso e o sagrado 
 Significado
Sagrado ou não
Por que é sagrado
Palavras
Mitos
 
 
2
 
 
Ritos
 
Aconcecimentos religiosos 
 
 
Práticas celebrativas
Festas Religiosas
Clebração
Datas e seus significados
Feriados religiosos
Mitos
Crendices
Mistério

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

15. 3 Ciclo de Formação

 

 

n. de ordem
Eixo
Temas 
Conceitos
 
 
 
 
 
1
 
 
 
 
 
Fenômeno religioso
Universo
 
 
Paisagens religiosas
Universo Simbólico
Universo Religioso
 
 
Espaço
Lugar  religioso
Exposições religiosas
Espaços  religiosos
Objetos religiosos
Museus
Cidades sagrada
 
O religioso e o sagrado 
 Significado
Sagrado ou não
Por que é sagrado
Palavras
Mitos
Verdades relativas
Verdades  Absolutas 
 
2
 
 
Revelação
 
 
Verdades de fé
Abstrato
Raciocinada
Autoridade religiosa
Esperança
Crença
Mitos
3
 
 
Espiritualidade
 
 
A espiritualidade eu, o outro, a vida ,a morte .
Experiência
Vivência
Ensinamentos
Tradições
Auto -  conhecimento
Relacionamento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 Ciclo de Formação

 

 

n. de ordem
Eixos
Temas
Conceitos
 
01
 
 
 
 
 
 
 
 
Tradição  
 
Contexto Cultural
 
Origem
 
Relação cultural
 
Tipos  
 
Representações
 
 
 
 
Diversidade
 
Congregações  
 
Concepções
 
Denominações   
 
Tradições
 
Rituais
 
Vestimentas
 
Símbolos
 
 
 
Organização
 
 
Evolução religiosa
 
Campanas e eventos religiosos   
 
Trabalho com a comunidade
 
Estrutural das religiões
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teologia\ Religião
Ideia de Transcendental
Concepção
 
Função Política 
 
Função Ideológica
 
Ethos
Limites
 
Respeito
 
Humana
 
Valores
 
Ética e Religião
 
Moral –ética-lei
 
Matrizes Religiosas
Ocidental
 
Oriental
 
Africana
 
Indígena
 

 

  

·        Refletir o sentido da atitude moral como conseqüência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano

·         Articular a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé

·        Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável.

  • Compreender as tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais

 

·         Abordar os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, partindo de experiências religiosas vividas no contexto do educando;

 

  • Preparar o educando quanto ao questionamento existencial, em sua profundidade de modo a prepará-lo  para as resposta devidamente informada

 

  • Compreender as tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais

 

  • Abordar os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, partindo de experiências religiosas vividas no contexto do educando;

 

  • Preparar o educando quanto ao questionamento existencial, em sua profundidade de modo a prepará-lo  para as resposta devidamente informada

 

 

 

 

 

 

 

16. Referências

VIESSER, Lizete C. Um Paradigma didático para o Ensino Religioso. Rio de Janeiro, Vozes, 1994.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. 1996.

CATÃO, Francisco. O Fenômeno Religioso, São Paulo, Editora Letras & Letras, 1995.

Lei de Diretrizes e Bases, 1997.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Ética.

 

ALVES, Rubem. Dogmatismo e tolerância. Ed. Paulinas.

 

BOFF, Leonardo. Igreja, carisma e poder. Ed. Vozes

 

©Prof. Vanderlei de BarrosRosas- Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado emFilosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologiapelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologiapelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa peloInstituto Batista de Educação religiosa.

BERKENBROCK, Volney J. A atitude franciscana no diálogo inter-religioso. (in: MOREIRA, Alberto da Silva (org.) Herança Franciscana. Petrópolis, Vozes, 1996.)

Forum Nacional Permanente do ensino religioso. Parâmetros curriculares nacionais. Ensino Religioso. São Paulo, Ed. Ave-Maria, 1998.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.

LYON, David. Pós-modernidade. São Paulo, Paulus, 1998.

Resolução de 27/7/2001 que regulamenta o Artigo 33 da Lei 9394/96. São Paulo, Conselho Estadual de Educação, 2001.

Maria Paula Rodrigues

(Equipe da Revista ECOando)

Semanário Litúrgico-Catequético, Ano B(verde), ANO LXX –remessa IX – 22/06/2003 – nº 31

 

VIESSER, Lizete C. Um Paradigma didático para o Ensino Religioso. Rio de Janeiro, Vozes, 1994.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. Forum Nacional Permanente do Ensino Religioso. 1996.

CATÃO, Francisco. O Fenômeno Religioso, São Paulo, Editora Letras & Letras, 1995.

Lei de Diretrizes e Bases, 1997.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Ética.

Escola Ciclada de Mato Grosso




[1] Jamil Curry       
[2]Parâmetros Curriculares Nacionais
[3]Fazer uma releitura ou uma decodificação do fenômeno religioso presente em todas as culturas.
[4] Escola Ciclada de Mato Grosso: Novos tempos para ensinar-aprender a sentir, ser e fazer.
[5]              Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental /Resolução n. 02/98-CEB.
[6]              PCNER. P.32