Agência Brasil
Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.
“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins”, explica.
A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria: apenas 5,9%.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico” colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um 'castigo' porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente”, pondera.
Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional. “Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação”, aponta.
O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores – metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o presidente da CNTE ainda considera “muito alto” o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.
Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública – cada mês em serviço abate 1% do valor.
“Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento”, diz Roberto Leão.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
MT- Concurso para docentes da Unemat poderá ser realizado ainda em 2012
Da Redação
O Governo do Estado instituiu comissão especial de concurso público para atuar no certame destinado ao provimento de cargos para docentes da educação superior da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A comissão se reuniu nesta quarta-feira (06.06), na Secretaria de Estado de Administração (SAD).
A realização de concurso para professores prevê a oferta de vagas para atuação nos diferentes campi da Unemat. A intenção é suprir, inicialmente, a demanda dos seis cursos criados em 2006 que ainda não têm quadro efetivo.
São eles: Comunicação Social em Alto Araguaia, Engenharia de Alimentos em Barra do Bugres, Educação Física em Cáceres, Enfermagem em Tangará da Serra, Agronomia em Nova Xavantina e Engenharia Civil em Sinop.
O presidente da comissão, professor Dionei José, afirmou que a comissão será responsável pela parte legal do concurso, desde o levantamento de vagas, áreas atendidas e elaboração do edital. “Além dos seis cursos, poderão ser atendidos outros que tiveram vacância no quadro por diversos motivos e estão com insuficiência de profissionais efetivos”. Segundo ele, o certame poderá ser executado pela Diretoria de Gestão de Concurso e Vestibulares (Covest/Unemat).
O Secretário de Estado de Administração, Cesar Roberto Zilio, afirmou que o Governo está empenhado na celeridade na condução do processo. “A previsão é que o concurso seja realizado e homologado ainda este ano, para 2013 já iniciar as aulas com o quadro efetivo”.
A comissão, presidida pelo vice-reitor da Unemat Dionei José, é composta pelos seguintes membros: Nilce Maria da Silva (professora da Unemat), Gustavo Danzer (pró-reitor de Administração da Unemat), Dal Isa Sguarezi (técnica da área instrumental de Governo – SAD), Gil Borges Pimenta (Gestor Governamental – SAD). A portaria de nomeação SAD/Unemat n. 010/2012 foi publicada no Diário Oficial de 1º de junho, que circulou nessa segunda-feira (04.06).
Unemat em números: A Universidade possui um quadro composto por 652 docentes efetivos e 400 contratados e 622 profissionais técnicos administrativos, em atendimento a mais de 15 mil acadêmicos, em 48 cursos de graduação regulares e 8 mestrados institucionais.
O Governo do Estado instituiu comissão especial de concurso público para atuar no certame destinado ao provimento de cargos para docentes da educação superior da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A comissão se reuniu nesta quarta-feira (06.06), na Secretaria de Estado de Administração (SAD).
A realização de concurso para professores prevê a oferta de vagas para atuação nos diferentes campi da Unemat. A intenção é suprir, inicialmente, a demanda dos seis cursos criados em 2006 que ainda não têm quadro efetivo.
São eles: Comunicação Social em Alto Araguaia, Engenharia de Alimentos em Barra do Bugres, Educação Física em Cáceres, Enfermagem em Tangará da Serra, Agronomia em Nova Xavantina e Engenharia Civil em Sinop.
O presidente da comissão, professor Dionei José, afirmou que a comissão será responsável pela parte legal do concurso, desde o levantamento de vagas, áreas atendidas e elaboração do edital. “Além dos seis cursos, poderão ser atendidos outros que tiveram vacância no quadro por diversos motivos e estão com insuficiência de profissionais efetivos”. Segundo ele, o certame poderá ser executado pela Diretoria de Gestão de Concurso e Vestibulares (Covest/Unemat).
O Secretário de Estado de Administração, Cesar Roberto Zilio, afirmou que o Governo está empenhado na celeridade na condução do processo. “A previsão é que o concurso seja realizado e homologado ainda este ano, para 2013 já iniciar as aulas com o quadro efetivo”.
A comissão, presidida pelo vice-reitor da Unemat Dionei José, é composta pelos seguintes membros: Nilce Maria da Silva (professora da Unemat), Gustavo Danzer (pró-reitor de Administração da Unemat), Dal Isa Sguarezi (técnica da área instrumental de Governo – SAD), Gil Borges Pimenta (Gestor Governamental – SAD). A portaria de nomeação SAD/Unemat n. 010/2012 foi publicada no Diário Oficial de 1º de junho, que circulou nessa segunda-feira (04.06).
Unemat em números: A Universidade possui um quadro composto por 652 docentes efetivos e 400 contratados e 622 profissionais técnicos administrativos, em atendimento a mais de 15 mil acadêmicos, em 48 cursos de graduação regulares e 8 mestrados institucionais.
O Ensino de Língua Inglesa na EJA
*[1]Marta Eterna de Souza Freitas
*Maviane Ramalho Machado Souza
*Regiane Aparecida Tavares da Silva
Quando tratamos de alunos de EJA sabemos que pode ser uma das experiências mais extraordinárias possíveis, pois estes carregam consigo um pré conceito de que posto o fato de que estão em idade escolar avançada ou diferenciada em relação aos outros alunos regulares tem um nível de conhecimento ou capacidade inferior de aprendizagem em relação aos alunos regulares, mas isto é pura ilusão, ao contrário do que se pensa, estes alunos carregam uma bagagem e conhecimento de mundo muito superior aos dos alunos da rede regular de ensino e ainda mais a sede do conhecimento. No entanto esta sede pode ser abafada muitas vezes por experiências frustrantes ou desilusões pedagógicas ligadas a atividades mal elaboradas ou apenas teorias soltas sem aplicações na prática curricular e extra.
Quando tratamos de língua inglesa na Eja, deve-se ter um enorme cuidado tendo em vista que a grande maioria dos alunos encontrados em sala de aula são fruto de provões ou até mesmo são alunos que não entram em uma sala de aula a mais de 20 anos podendo haver a possibilidade de nunca terem estudado uma língua estrangeira. Isto explica a grande dificuldade que nós educadores encontramos para trabalhar a língua estrangeira com estes alunos, mas devido a práticas e análises destas práticas aplicadas em sala de aula, pudemos perceber que estes alunos apreendem muito mais conhecimento e desenvolvem interesse quando esta prática é palpável, quando ele realmente sente que é capaz. A experiência de atividades na prática pedagógica curricular se faz de grande importância na medida em que através desta o aluno pode perceber o quanto é relevante o seu comprometimento em sala de aula para sua aprendizagem. A experiência a ser descrita a seguir deu-se na em uma sala de aula de educação de jovens e adultos com a disciplina de língua inglesa. Nesta turma haviam 20 alunos dos quais apenas 5 já estudaram em algum momento da vida a disciplina de língua inglesa e o restante jamais havia entrado em contato tão intrínseco com a língua a não ser naquele momento. A professora propôs aos alunos que os mesmos trabalhassem com um pequeno texto escrito em língua inglesa, propôs o trabalho com leitura e desafiou os alunos dizendo que até o final da aula, ou seja em duas horas, eles estariam lendo aquele texto em língua inglesa sozinhos, a reação dos alunos era prevista, todos eles duvidaram que isto seria possível, como leriam um texto em língua inglesa corretamente, sozinhos sendo que não tinham conhecimento e experiências nenhuma em relação a língua?.
Bom, a professora iniciou o trabalho com a leitura do texto pausadamente em voz alta, e pediu para que os alunos tentassem acompanhar a leitura com os olhos para que fossem se familiarizando com o som das palavras. Terminada a primeira leitura a professora explicou aos alunos que existe uma forma de transcrever os sons das palavras, ou seja, expor estes de maneira gráfica (escrever os sons), os alunos se admiraram com a informação pois não imaginavam que isto fosse possível. Ela mostrou aos alunos como fazê-lo, e retomando a leitura em voz alta lentamente ia lendo o texto, os alunos observavam, repetiam o som das palavras e transcreviam este som embaixo da palavra escrita em inglês, desta maneira, quando terminaram a transcrição eles tinham as informações necessárias para fazer a leitura de todo o texto, mesmo sem ter muita experiência ou contato com a língua. A professora conseguiu provar a eles que era possível fazer esta tarefa, e eles que nunca haviam lido se quer uma única palavra em língua inglesa sozinhos foram capazes de ler um texto inteiro, e ficaram maravilhados com a sua capacidade e com a experiência, tendo assim motivação para aprender mais sobre a língua.
Além disto pode-se fazer uso das novas tecnologias em aulas de língua estrangeira, para mostrar na prática para este aluno a importância do conhecimento desta língua no mundo social e econômico, tendo em vista que na grande maioria de eletro eletrônicos ou no mundo da web, ele terá uma contato muito íntimo com a língua e o domínio desta certamente facilitará e muito sua vida social e profissional. Portanto a inserção dos meios tecnológicos nas aulas também estimulam este aluno a usar a língua estrangeira para a comunicação entre ele e o mundo.
O professor deve ter a consciência pedagógica de que nada adianta preparar aulas tradicionais em que os alunos só pratiquem a pronuncia de palavras descontextualizadas, ou gramáticas soltas, é preciso criar situações para que eles pratiquem a comunicação e percebam a língua estrangeira como parte de seu cotidiano. O professor deve levar para a sala de aula práticas de ensino voltadas para a realidade do aluno, ou que tenham proximidade com a mesma, para que ele possa perceber a importância que a língua adicional tem em sua vida.
Da mesma maneira que esta atividade foi aplicada na língua inglesa, também outras atividades desta amplitude podem ser aplicadas em outras disciplinas com o mesmo intuito, ou seja, o de incentivar a aprendizagem nos alunos de EJA.
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[1] Marta E. de S. Freitas: professor da educação básica de Língua Espanhola, Maviane R. M. Souza: professora Especialista da educação básica de Língua Inglesa, Regiane A. T. Silva: professora da educação básica de Educação Física.
*Maviane Ramalho Machado Souza
*Regiane Aparecida Tavares da Silva
Quando tratamos de alunos de EJA sabemos que pode ser uma das experiências mais extraordinárias possíveis, pois estes carregam consigo um pré conceito de que posto o fato de que estão em idade escolar avançada ou diferenciada em relação aos outros alunos regulares tem um nível de conhecimento ou capacidade inferior de aprendizagem em relação aos alunos regulares, mas isto é pura ilusão, ao contrário do que se pensa, estes alunos carregam uma bagagem e conhecimento de mundo muito superior aos dos alunos da rede regular de ensino e ainda mais a sede do conhecimento. No entanto esta sede pode ser abafada muitas vezes por experiências frustrantes ou desilusões pedagógicas ligadas a atividades mal elaboradas ou apenas teorias soltas sem aplicações na prática curricular e extra.
Quando tratamos de língua inglesa na Eja, deve-se ter um enorme cuidado tendo em vista que a grande maioria dos alunos encontrados em sala de aula são fruto de provões ou até mesmo são alunos que não entram em uma sala de aula a mais de 20 anos podendo haver a possibilidade de nunca terem estudado uma língua estrangeira. Isto explica a grande dificuldade que nós educadores encontramos para trabalhar a língua estrangeira com estes alunos, mas devido a práticas e análises destas práticas aplicadas em sala de aula, pudemos perceber que estes alunos apreendem muito mais conhecimento e desenvolvem interesse quando esta prática é palpável, quando ele realmente sente que é capaz. A experiência de atividades na prática pedagógica curricular se faz de grande importância na medida em que através desta o aluno pode perceber o quanto é relevante o seu comprometimento em sala de aula para sua aprendizagem. A experiência a ser descrita a seguir deu-se na em uma sala de aula de educação de jovens e adultos com a disciplina de língua inglesa. Nesta turma haviam 20 alunos dos quais apenas 5 já estudaram em algum momento da vida a disciplina de língua inglesa e o restante jamais havia entrado em contato tão intrínseco com a língua a não ser naquele momento. A professora propôs aos alunos que os mesmos trabalhassem com um pequeno texto escrito em língua inglesa, propôs o trabalho com leitura e desafiou os alunos dizendo que até o final da aula, ou seja em duas horas, eles estariam lendo aquele texto em língua inglesa sozinhos, a reação dos alunos era prevista, todos eles duvidaram que isto seria possível, como leriam um texto em língua inglesa corretamente, sozinhos sendo que não tinham conhecimento e experiências nenhuma em relação a língua?.
Bom, a professora iniciou o trabalho com a leitura do texto pausadamente em voz alta, e pediu para que os alunos tentassem acompanhar a leitura com os olhos para que fossem se familiarizando com o som das palavras. Terminada a primeira leitura a professora explicou aos alunos que existe uma forma de transcrever os sons das palavras, ou seja, expor estes de maneira gráfica (escrever os sons), os alunos se admiraram com a informação pois não imaginavam que isto fosse possível. Ela mostrou aos alunos como fazê-lo, e retomando a leitura em voz alta lentamente ia lendo o texto, os alunos observavam, repetiam o som das palavras e transcreviam este som embaixo da palavra escrita em inglês, desta maneira, quando terminaram a transcrição eles tinham as informações necessárias para fazer a leitura de todo o texto, mesmo sem ter muita experiência ou contato com a língua. A professora conseguiu provar a eles que era possível fazer esta tarefa, e eles que nunca haviam lido se quer uma única palavra em língua inglesa sozinhos foram capazes de ler um texto inteiro, e ficaram maravilhados com a sua capacidade e com a experiência, tendo assim motivação para aprender mais sobre a língua.
Além disto pode-se fazer uso das novas tecnologias em aulas de língua estrangeira, para mostrar na prática para este aluno a importância do conhecimento desta língua no mundo social e econômico, tendo em vista que na grande maioria de eletro eletrônicos ou no mundo da web, ele terá uma contato muito íntimo com a língua e o domínio desta certamente facilitará e muito sua vida social e profissional. Portanto a inserção dos meios tecnológicos nas aulas também estimulam este aluno a usar a língua estrangeira para a comunicação entre ele e o mundo.
O professor deve ter a consciência pedagógica de que nada adianta preparar aulas tradicionais em que os alunos só pratiquem a pronuncia de palavras descontextualizadas, ou gramáticas soltas, é preciso criar situações para que eles pratiquem a comunicação e percebam a língua estrangeira como parte de seu cotidiano. O professor deve levar para a sala de aula práticas de ensino voltadas para a realidade do aluno, ou que tenham proximidade com a mesma, para que ele possa perceber a importância que a língua adicional tem em sua vida.
Da mesma maneira que esta atividade foi aplicada na língua inglesa, também outras atividades desta amplitude podem ser aplicadas em outras disciplinas com o mesmo intuito, ou seja, o de incentivar a aprendizagem nos alunos de EJA.
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[1] Marta E. de S. Freitas: professor da educação básica de Língua Espanhola, Maviane R. M. Souza: professora Especialista da educação básica de Língua Inglesa, Regiane A. T. Silva: professora da educação básica de Educação Física.
Bullying na educação
[1]*Maviane Ramalho Machado Souza
*Marta Eterna de Souza Freitas
*Regiane Aparecida Tavares da Silva
Bullying, este é um termo estranho a língua portuguesa, o que significa? Como e aonde é praticado? Por quem é praticado? Por que é praticado?
O bullying é um termo da língua inglesa derivado da palavra bully que pode significar: valentão, fortão, que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais, visuais e físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um indivíduo ou grupo, apelidos ofensivos, brincadeiras de mau gosto, causando conseqüências físicas e ou psicológicas inúmeras, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de força física ou poder.
O bullying pode ser praticado de duas maneiras mais específicas: de maneira direta, que é a forma mais comum entre os agressores de sexo masculino, que consiste em usar a força física para intimidar de alguma maneira a vítima; de maneira indireta, sendo mais comum entre mulheres e crianças, que consiste em usar agressões verbais e também o uso da internet como propulsor para esta agressão. Essas agressões podem ser praticadas em qualquer ambiente social: em casa (pelos próprios familiares em relação a uma criança por exemplo), no trabalho (do chefe a seu subordinado), na faculdade, entre vizinhos, mas é na escola que o bullying se apresenta com mais força entre crianças e jovens, isto é o que mostra pesquisas e estudos que foram iniciadas a dez anos atrás na Europa, a partir do momento que começou a serem observada as conseqüências que este tipo de ação provocava nas vítimas (ou alunos), como por exemplo características de isolamento social da vítima, tentativa de suicídio, mudança de comportamento tornando-se também agressivo. Em geral, a vítima teme o agressor em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual.
Apesar de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecerem o problema ou se negarem a enfrentá-lo, é extremamente necessário que este problema seja encarado de frente, para que não venha a acarretar conseqüências irreparáveis nas vítimas e até mesmo nos agressores e principalmente para que este tipo de atitude não perpetue na escola e na vida social das vítimas, dos agressores e dos que assistem a estas agressões. Os alunos que testemunham o bullying, na verdade não concordam com a violência, mas convivem com ela e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
Os autores das agressões geralmente são pessoas vindas de famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário, ou até mesmo de pessoas que sofrem ou sofreram bullying. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade física de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
“No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba” (Orson Camargo).
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais, ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar, além de danos imateriais muitas vezes irreparáveis.
Bibliografia
- CAMARGO. Orson. Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP.
- Código Civil brasileiro.
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[1] [1] Professora Especialista em Estudos Lingüísticos e Literários. Professora Especialista em Língua Espanhola. Professora da Educação básica.
*Marta Eterna de Souza Freitas
*Regiane Aparecida Tavares da Silva
Bullying, este é um termo estranho a língua portuguesa, o que significa? Como e aonde é praticado? Por quem é praticado? Por que é praticado?
O bullying é um termo da língua inglesa derivado da palavra bully que pode significar: valentão, fortão, que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais, visuais e físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um indivíduo ou grupo, apelidos ofensivos, brincadeiras de mau gosto, causando conseqüências físicas e ou psicológicas inúmeras, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de força física ou poder.
O bullying pode ser praticado de duas maneiras mais específicas: de maneira direta, que é a forma mais comum entre os agressores de sexo masculino, que consiste em usar a força física para intimidar de alguma maneira a vítima; de maneira indireta, sendo mais comum entre mulheres e crianças, que consiste em usar agressões verbais e também o uso da internet como propulsor para esta agressão. Essas agressões podem ser praticadas em qualquer ambiente social: em casa (pelos próprios familiares em relação a uma criança por exemplo), no trabalho (do chefe a seu subordinado), na faculdade, entre vizinhos, mas é na escola que o bullying se apresenta com mais força entre crianças e jovens, isto é o que mostra pesquisas e estudos que foram iniciadas a dez anos atrás na Europa, a partir do momento que começou a serem observada as conseqüências que este tipo de ação provocava nas vítimas (ou alunos), como por exemplo características de isolamento social da vítima, tentativa de suicídio, mudança de comportamento tornando-se também agressivo. Em geral, a vítima teme o agressor em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual.
Apesar de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecerem o problema ou se negarem a enfrentá-lo, é extremamente necessário que este problema seja encarado de frente, para que não venha a acarretar conseqüências irreparáveis nas vítimas e até mesmo nos agressores e principalmente para que este tipo de atitude não perpetue na escola e na vida social das vítimas, dos agressores e dos que assistem a estas agressões. Os alunos que testemunham o bullying, na verdade não concordam com a violência, mas convivem com ela e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
Os autores das agressões geralmente são pessoas vindas de famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário, ou até mesmo de pessoas que sofrem ou sofreram bullying. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade física de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
“No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba” (Orson Camargo).
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais, ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar, além de danos imateriais muitas vezes irreparáveis.
Bibliografia
- CAMARGO. Orson. Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP.
- Código Civil brasileiro.
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[1] [1] Professora Especialista em Estudos Lingüísticos e Literários. Professora Especialista em Língua Espanhola. Professora da Educação básica.
A lei da palmada
Wilson Carlos Fuá
Educar um filho é dar a ele as condições necessárias para seguir seu caminho com independência, e formá-lo para ser um cidadão respeitado e respeitador na vida social, esse sim é o principal objetivo dos pais, mas é uma tarefa muito difícil. Hoje os pais educam, mas os exemplos deseducam, os maus exemplos estão espalhados nas famílias, nas ruas, nas redes de sociais e de televisões.
Os noticiários nos trazem diariamente casos de tristezas que ocorrem nas famílias, onde adolescentes praticam violência dentro do lar (agredindo e assassinando seus pais) e na sociedade, (com assaltos, estupros e assassinatos). Também vemos situações extremadas onde os pais não sabem como agir, ou simplesmente por não saber o que é o certo, às vezes em forma de defesa, aplicam castigos físicos e por vezes humilhantes à sua prole. Existem casos onde os pais que simplesmente acham que podem fazer o que bem entendem, sem muito propósito aplicam agressões físicas que desfiguram a constituição da criança para sempre, nesse caso além de orientação e prisão, deverão os genitores passar por ajuda psicológica.
Em alguns casos crianças são criadas com extrema violência, que passam a ter tanto medo dos seus pais, que basta ouvir o seu nome já lhe causa tremor e temor.
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto conhecido como Lei da Palmada, para inibir ocorrências de agressões humilhantes aos menores dentro das famílias. Essa Lei ainda precisa ser aprovada pelo Senado.
A Lei proíbe a aplicação de castigos físicos humilhantes contra as crianças e adolescentes. E define que os pais que adotarem esse tipo de procedimento deverão ser encaminhados para tratamento e orientação sobre como proceder na melhor conduta com os filhos. E a Lei expande o alcance, distribuindo responsabilidade pela defesa das crianças, sendo que cabe também a outros seguimentos profissionais, pois serão multados os profissionais como médicos; professores e assistentes sociais que souberem de algum caso de agressão sofrida por uma criança e não o denunciarem.
Essa Lei é importante, mas virá com muita polêmica, pois para que ela funcione terá que ser aplicada na sua integralidade ou será mais uma Lei que ficará no papel ou será afrontada pelos conflitos com outras Leis ou mesmo com artigos da Constituição Federal e passará a ser desmoralizada como tantas outras leis mortas.
Em alguns países as Leis são muito rígidas e aos procedimentos contra as crianças não tem limite, no Egito, por exemplo, um professor de tanto bater no aluno, acabou matando-o, mas qual o motivo? Foi na defesa pessoal? Não, foi porque o aluno não tinha feito a lição de casa.
Já em nosso país, vemos noticiários de agressões de professores no enfrentamento dos alunos com formação pouco pior que um animal, e alunos agredindo professores de forma animalesca, e dia-a-dia está aumentando mais as agressões físicas e até assassinatos contra professores.
No inicio do século passado o sistema educacional do Brasil era muito rígido o professor imperava dentro da sala de aula.
Com o tempo os castigos foram diminuindo: antes era a palmatória que era usada uma única vez e ficava para sempre gravada no subconsciente do aluno rebelde, e depois, passou a ser aplicado o castigo onde o aluno ficava de joelho no milho era um castigo que machucava e humilhava; depois foi implantado o castigo onde o aluno ficava em pé atrás da porta da sala de aula até o horário terminar; depois passou a ser aplicado o castigo onde era imposto ao aluno que não respeitava o professor, a dura tarefa de escrever 500 vezes “ Eu não devo desrespeitar o professor e os meus colegas”. Ainda hoje vem em nossas lembranças, aquele bom tempo, em que antes do início das aulas os alunos eram obrigados a cantar o Hino Nacional em respeito à Nação e quando o professor entrava nas salas de aulas, todos os alunos ficavam em pé em respeito ao Mestre, até receber o “bom dia” e a autorização para sentar-se. Como podemos ver historicamente o sistema educacional foi se modernizando até chegar aos dias de hoje, onde o professor ficou sem autoridade nenhuma.
O que vemos hoje na prática educativa no âmbito da família, são situações da vida moderna, onde os filhos são criados pelos avós; ou pelas empregadas; ou pelo mundo de ninguém (ruas e traficantes). A formação familiar e religiosa passou a ser apenas um conceito, os pais não têm tempo para nada, são consumidos pela luta da sobrevivência, e a preciosa possibilidade de estabelecer o diálogo pautado na confiança, que deve existir entre pais e filhos, não existe, aqueles momentos onde a família se reunia em volta da mesa e se alimentavam e ao mesmo tempo dialogavam sobre os acontecimentos o dia, onde os pais ficavam sabendo das coisas que os filhos fizeram e que esses momentos sagrados da família reunida eram transformados em excelentes momentos para orientá-los. Mas como o diálogo deixou de existir até sobre as pequenas coisas, que dirá em questões mais sérias da vida, que aparecem na medida em que as crianças vão crescendo, questões importantes vão ficando para traz como:
1 - Formação religiosa;
2 – Formação escolar;
3 - Respeito perante os mais velhos e autoridades;
4 - Educação sexual;
5 - Como proceder diante das drogas;
6 - E, principalmente informá-los como agir pela vida com honestidade e ética, e o pior, os pais esquecem do principal que dar amor aos filhos, porque só o amor estreita os relacionamentos e impõe o respeito no ensinamento entre pais e filhos. Será que as autoridades brasileiras estão realmente preocupadas com as suas crianças ao sancionar essa Lei?
Sou contra qualquer tipo de violência.
Sou a favor da Lei da Palmada, mas desde que ela seja debatida amplamente pelos doutores em Psicologia Infantil e em Pedagogia Educacional Infantil, mas também que possam ter a participação dos Professores e que sejam abertos em audiências públicas para que os pais que souberam criar seus filhos com sucesso possam também opinar. A Lei da Palmada será importante claro, mas só uma Lei não vai resolver todos os problemas na formação das crianças. Vai proteger as crianças contra a violência, mais temos muito a fazer, basta olharmos para os lados nas ruas, e em cada semáforo vê-se crianças vendendo balas e pedindo seu dinheiro, e muitas vezes invertendo a situação, tomando os nossos pertences com revolver em punho e nos oferecendo a bala que tira a vida.
Educar um filho é dar a ele as condições necessárias para seguir seu caminho com independência, e formá-lo para ser um cidadão respeitado e respeitador na vida social, esse sim é o principal objetivo dos pais, mas é uma tarefa muito difícil. Hoje os pais educam, mas os exemplos deseducam, os maus exemplos estão espalhados nas famílias, nas ruas, nas redes de sociais e de televisões.
Os noticiários nos trazem diariamente casos de tristezas que ocorrem nas famílias, onde adolescentes praticam violência dentro do lar (agredindo e assassinando seus pais) e na sociedade, (com assaltos, estupros e assassinatos). Também vemos situações extremadas onde os pais não sabem como agir, ou simplesmente por não saber o que é o certo, às vezes em forma de defesa, aplicam castigos físicos e por vezes humilhantes à sua prole. Existem casos onde os pais que simplesmente acham que podem fazer o que bem entendem, sem muito propósito aplicam agressões físicas que desfiguram a constituição da criança para sempre, nesse caso além de orientação e prisão, deverão os genitores passar por ajuda psicológica.
Em alguns casos crianças são criadas com extrema violência, que passam a ter tanto medo dos seus pais, que basta ouvir o seu nome já lhe causa tremor e temor.
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto conhecido como Lei da Palmada, para inibir ocorrências de agressões humilhantes aos menores dentro das famílias. Essa Lei ainda precisa ser aprovada pelo Senado.
A Lei proíbe a aplicação de castigos físicos humilhantes contra as crianças e adolescentes. E define que os pais que adotarem esse tipo de procedimento deverão ser encaminhados para tratamento e orientação sobre como proceder na melhor conduta com os filhos. E a Lei expande o alcance, distribuindo responsabilidade pela defesa das crianças, sendo que cabe também a outros seguimentos profissionais, pois serão multados os profissionais como médicos; professores e assistentes sociais que souberem de algum caso de agressão sofrida por uma criança e não o denunciarem.
Essa Lei é importante, mas virá com muita polêmica, pois para que ela funcione terá que ser aplicada na sua integralidade ou será mais uma Lei que ficará no papel ou será afrontada pelos conflitos com outras Leis ou mesmo com artigos da Constituição Federal e passará a ser desmoralizada como tantas outras leis mortas.
Em alguns países as Leis são muito rígidas e aos procedimentos contra as crianças não tem limite, no Egito, por exemplo, um professor de tanto bater no aluno, acabou matando-o, mas qual o motivo? Foi na defesa pessoal? Não, foi porque o aluno não tinha feito a lição de casa.
Já em nosso país, vemos noticiários de agressões de professores no enfrentamento dos alunos com formação pouco pior que um animal, e alunos agredindo professores de forma animalesca, e dia-a-dia está aumentando mais as agressões físicas e até assassinatos contra professores.
No inicio do século passado o sistema educacional do Brasil era muito rígido o professor imperava dentro da sala de aula.
Com o tempo os castigos foram diminuindo: antes era a palmatória que era usada uma única vez e ficava para sempre gravada no subconsciente do aluno rebelde, e depois, passou a ser aplicado o castigo onde o aluno ficava de joelho no milho era um castigo que machucava e humilhava; depois foi implantado o castigo onde o aluno ficava em pé atrás da porta da sala de aula até o horário terminar; depois passou a ser aplicado o castigo onde era imposto ao aluno que não respeitava o professor, a dura tarefa de escrever 500 vezes “ Eu não devo desrespeitar o professor e os meus colegas”. Ainda hoje vem em nossas lembranças, aquele bom tempo, em que antes do início das aulas os alunos eram obrigados a cantar o Hino Nacional em respeito à Nação e quando o professor entrava nas salas de aulas, todos os alunos ficavam em pé em respeito ao Mestre, até receber o “bom dia” e a autorização para sentar-se. Como podemos ver historicamente o sistema educacional foi se modernizando até chegar aos dias de hoje, onde o professor ficou sem autoridade nenhuma.
O que vemos hoje na prática educativa no âmbito da família, são situações da vida moderna, onde os filhos são criados pelos avós; ou pelas empregadas; ou pelo mundo de ninguém (ruas e traficantes). A formação familiar e religiosa passou a ser apenas um conceito, os pais não têm tempo para nada, são consumidos pela luta da sobrevivência, e a preciosa possibilidade de estabelecer o diálogo pautado na confiança, que deve existir entre pais e filhos, não existe, aqueles momentos onde a família se reunia em volta da mesa e se alimentavam e ao mesmo tempo dialogavam sobre os acontecimentos o dia, onde os pais ficavam sabendo das coisas que os filhos fizeram e que esses momentos sagrados da família reunida eram transformados em excelentes momentos para orientá-los. Mas como o diálogo deixou de existir até sobre as pequenas coisas, que dirá em questões mais sérias da vida, que aparecem na medida em que as crianças vão crescendo, questões importantes vão ficando para traz como:
1 - Formação religiosa;
2 – Formação escolar;
3 - Respeito perante os mais velhos e autoridades;
4 - Educação sexual;
5 - Como proceder diante das drogas;
6 - E, principalmente informá-los como agir pela vida com honestidade e ética, e o pior, os pais esquecem do principal que dar amor aos filhos, porque só o amor estreita os relacionamentos e impõe o respeito no ensinamento entre pais e filhos. Será que as autoridades brasileiras estão realmente preocupadas com as suas crianças ao sancionar essa Lei?
Sou contra qualquer tipo de violência.
Sou a favor da Lei da Palmada, mas desde que ela seja debatida amplamente pelos doutores em Psicologia Infantil e em Pedagogia Educacional Infantil, mas também que possam ter a participação dos Professores e que sejam abertos em audiências públicas para que os pais que souberam criar seus filhos com sucesso possam também opinar. A Lei da Palmada será importante claro, mas só uma Lei não vai resolver todos os problemas na formação das crianças. Vai proteger as crianças contra a violência, mais temos muito a fazer, basta olharmos para os lados nas ruas, e em cada semáforo vê-se crianças vendendo balas e pedindo seu dinheiro, e muitas vezes invertendo a situação, tomando os nossos pertences com revolver em punho e nos oferecendo a bala que tira a vida.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Orientação educativa e qualificação para catadores de lixo marcam Dia do Meio Ambiente
Com o tema Sustentabilidade, Estado quer alinhar discussões com evento mundial Rio+20
ALIANA CAMARGO
O Dia Mundial do Meio Ambiente, marcado para esta terça-feira (5), terá programação que inclui qualificação para catadores de lixo e orientação educativa para estudantes da rede pública de ensino. O tema da semana do Meio Ambiente é Sustentabilidade. A ideia acompanha as discussões que serão realizadas no evento mundial Rio+20.
A programação conta com a parceria entre governo do Estado e a Associação dos Municípios Matogrossense (AMM). Nesta terça de manhã, estudantes participaram de atividades no Parque Massairo Okamura, localizado na avenida Historiador Rubens de Mendonça (avenida do CPA). A intenção é mostrar aos jovens a consciência ecológica e a importância da educação ambiental neste processo.
Na quarta-feira (6), a programação é voltada para os catadores de resíduos sólidos. A palestra para os interessados será sobre o Associativismo, Sustentabilidade e Segurança e Saúde no Trabalho. Além das discussões sobre o destino do lixo, os participantes receberão kits com os materiais para proteção aos trabalhadores que lidam diretamente com o lixo doméstico.
O evento acontece na AMM e todos os participantes receberão certificados.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO:
Dia 05/06 (terça-feira)
Local: PARQUE MASSAIRO OKAMURA
Horário: das 8h às 10h30m e das 14h às 16h30min
• Apresentação Timbalata
• Apresentação com os “SOMBRAS”, abordando pedagogicamente a EDUCAÇÃO AMBIENTAL, e ainda INFORMANDO sobre o PROJETO “VALE LUZ”, como mecanismo de reflexão de consciência ecológica.
• Oficinas de CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS com materiais reciclados;
• Distribuição de revistas Turminha do Vale Luz
Dia 06/06 (quarta-feira)
Local: Associação Matogrossense dos Municípios
Às 7h30min – Cooffe break e credenciamento
08h – Abertura Oficial com autoridades
08h30 às 10h – Palestra: A importância do Associativismo na atividade - Sebrae-MT
10h às 11h30 – Palestra: Sustentabilidade com Diferencial Competitivo – Sebrae-MT
11h30 às 13h – INTERVALO PARA ALMOÇO
14h30 às 16h – Motivacional Paletra: Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho – GETRIN 23ª. Região
16h- Encerramento: Entrega dos certificados e brindes aos participantes.
ALIANA CAMARGO
O Dia Mundial do Meio Ambiente, marcado para esta terça-feira (5), terá programação que inclui qualificação para catadores de lixo e orientação educativa para estudantes da rede pública de ensino. O tema da semana do Meio Ambiente é Sustentabilidade. A ideia acompanha as discussões que serão realizadas no evento mundial Rio+20.
A programação conta com a parceria entre governo do Estado e a Associação dos Municípios Matogrossense (AMM). Nesta terça de manhã, estudantes participaram de atividades no Parque Massairo Okamura, localizado na avenida Historiador Rubens de Mendonça (avenida do CPA). A intenção é mostrar aos jovens a consciência ecológica e a importância da educação ambiental neste processo.
Na quarta-feira (6), a programação é voltada para os catadores de resíduos sólidos. A palestra para os interessados será sobre o Associativismo, Sustentabilidade e Segurança e Saúde no Trabalho. Além das discussões sobre o destino do lixo, os participantes receberão kits com os materiais para proteção aos trabalhadores que lidam diretamente com o lixo doméstico.
O evento acontece na AMM e todos os participantes receberão certificados.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO:
Dia 05/06 (terça-feira)
Local: PARQUE MASSAIRO OKAMURA
Horário: das 8h às 10h30m e das 14h às 16h30min
• Apresentação Timbalata
• Apresentação com os “SOMBRAS”, abordando pedagogicamente a EDUCAÇÃO AMBIENTAL, e ainda INFORMANDO sobre o PROJETO “VALE LUZ”, como mecanismo de reflexão de consciência ecológica.
• Oficinas de CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS com materiais reciclados;
• Distribuição de revistas Turminha do Vale Luz
Dia 06/06 (quarta-feira)
Local: Associação Matogrossense dos Municípios
Às 7h30min – Cooffe break e credenciamento
08h – Abertura Oficial com autoridades
08h30 às 10h – Palestra: A importância do Associativismo na atividade - Sebrae-MT
10h às 11h30 – Palestra: Sustentabilidade com Diferencial Competitivo – Sebrae-MT
11h30 às 13h – INTERVALO PARA ALMOÇO
14h30 às 16h – Motivacional Paletra: Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho – GETRIN 23ª. Região
16h- Encerramento: Entrega dos certificados e brindes aos participantes.
Memória de um artigo instigante
Em 1972, o primeiro número da “Revista Educação e Ensino de Santa Catarina” publicava o artigo “Estudos: os vários ritmos da evolução histórica (modelo didático nas teorias de F. Braudel), de Américo Augusto da Costa Souto. Trata-se de um ensaio de cunho didático, que propõe reflexões sobre o ensino de História no Ensino Médio, apresentando excelente densidade teórica.
Por um lado, o intuito do artigo “Estudos” é ser um modelo didático para o ensino de História na escolarização média. Na parte conclusiva, o texto afirma: “[...] parece-nos que, ao menos nos últimos anos do nível médio, o aluno já tem capacidade de abstração para ensinar o método”.
Ao longo da sua vida acadêmica, o professor Américo teve preocupação com um ensino de história pré-universitário que ultrapassasse a História factual.
E, no início da década de 1970, quando a Lei 5.692/71 prescrevia os chamados “Estudos Sociais”, o professor Américo via uma oportunidade para integrar à História outras disciplinas como Geografia e Organização Social e Política Brasileira.
De outra parte, acredito que o artigo “Estudos” sintetiza a perspectiva historiográfica do professor Américo, apoiada nos trabalhos de Braudel – especialmente na obra Écrits sur l’Histoire. Assim, a Civilização Cristã Ocidental é lida à luz da ideia de multiplicidade temporal e da perspectiva de “história total” do mestre francês.
Os diferentes tempos históricos estão entrelaçados, de modo que a Civilização Cristã Ocidental é pensada como longuíssima duração, desdobrada em estruturas – as idades média, moderna e contemporânea –, em conjunturas de diferentes durações e, enfim, em eventos históricos.
Contudo, o professor Américo dava foco na Idade Moderna, dividida entre o Antigo Regime e o longo século XIX, considerado o apogeu da modernidade ocidental.
À maneira braudeliana, o professor Américo congregava na história outras ciências, como por exemplo na “conjuntura de transição”entre a Idade Moderna e a contemporaneidade.
E, na medida em que aproximava os Annales e o marxismo, aproximava-se da visão historiográfica de Fernando Novais e de Carlos Antonio Aguirre Rojas, com os quais entabulou diálogos teóricos.
A rememoração do artigo “Estudos” é uma justa homenagem do colunista deste canto do JE ao professor Américo, o precursor da renovação dos estudos históricos em Santa Catarina, que faleceu no ano passado.
Metas educacionais voltam a apoiar classes só para deficientes
Novo texto do Plano Nacional de Educação prevê o atendimento em casos que a inclusão não funcionar, polêmica entre educadores
Priscilla Borges, iG Brasília
O Plano Nacional de Educação (PNE) ganhou metas diferentes das propostas pelo Ministério da Educação no Congresso Nacional. Se o texto for aprovado como está, as classes exclusivas para estudantes deficientes voltarão a receber estímulo. A definição contraria as políticas mais recentes do ministério, que defende a inclusão desses alunos em escolas convencionais.
Este mês: Votação do Plano Nacional da Educação começa em 12 de junho
Expectativa: Mercadante espera que comissão da Câmara aprove PNE ainda este mês
A mudança na redação original do PNE, proposta pelo relator do projeto na Câmara dos Deputados, Ângelo Vanhoni (PT-PR), causou polêmica entre especialistas na última semana. E representou alívio para muitas famílias e representantes de entidades que cuidam de espaços de atendimento específico para deficientes.
Foto: Alan SampaioNovo texto do PNE reforça papel de escolas exclusivas para deficientes, como o Centro de Ensino Especial nº 1 de Brasília
Para o MEC, as crianças com deficiências ou transtornos globais de desenvolvimento devem estudar em escolas públicas convencionais. Os colégios têm de se adequar às necessidades dos alunos e dar a eles a chance de conviver com pessoas sem deficiência. A inclusão, na opinião dos gestores e corroborada por muitos especialistas, promove o fim do preconceito e crescimento dos estudantes.
O texto apresentado por Vanhoni aos parlamentares, que votarão a proposta no dia 12 de junho, abre possibilidades diferentes. Define, na meta 4, que será objetivo do País atender esses alunos, de preferência, na rede regular de ensino. Porém, “garantindo o atendimento educacional especializado em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível sua integração nas classes comuns”.
Na opinião do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que faz parte do movimento das Apaes há 30 anos, o relatório, agora, “contempla o anseio da sociedade”. Para ele, a decisão “muito técnica” do MEC foi superada por uma “decisão política de governo”.
Mais opções
“Somos a favor da coexistência dos dois tipos de escola para a ampliação das oportunidades educacionais para muitas crianças que não recebem atendimento adequado em escolas regulares”, comenta Sandra Marinho Costa, secretária-executiva e procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), entidade que atende pessoas excepcionais.
Sandra conta que 250 mil pessoas são atendidas pelas Apaes em todo o Brasil. Muitas delas, ela diz, tentaram se manter em escolas convencionais, mas não tiveram sucesso. “Fazer matrícula e ir para a escola é uma coisa. Estar incluído é outra bem diferente. Há pessoas com comprometimentos tão sérios que não conseguem receber atenção adequada e terminam isoladas nesses ambientes”, diz.
A representante de uma das associações que mais trabalhou, nos bastidores, para convencer o deputado Vanhoni de que a mudança na meta de número 4 do PNE era importante garante que a defesa das Apaes é por um sistema inclusivo de educação. Segundo Sandra, as famílias têm de ter opções. “E há crianças que, após um atendimento especializado, são plenamente capazes de frequentar escolas regulares e aprender. Outras não”, ressalta.
Leia também: Plano Nacional de Educação é reapresentado com 7,5% do PIB
Sabine Antonialli Arena Vergamini, diretora de Unidade Socioeducacional do Centro de Educação para Surdos Rio Branco, em São Paulo, também critica a ideia de que as escolas regulares fazem inclusão. “Divisão do espaço físico não significa incluir. Para 99% dos surdos, uma escola só deles é muito melhor”, afirma. Na escola que coordena, Sabine conta que as crianças são alfabetizadas, primeiro, na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A língua portuguesa é ensinada como uma segunda língua. As famílias são incluídas no processo.
Mantida pela Fundação Rotariana de São Paulo, a escola só atendia crianças carentes até bem pouco tempo. Por conta da demanda, eles decidiram abrir algumas vagas para famílias que podem pagar uma mensalidade: um aluno por cada classe. As turmas têm, no máximo, 10 crianças e as atividades ocorrem em período integral.
Centro de Educação para Surdos Rio Branco mantém salas exclusivas para crianças surdas até o 5º ano. Foto: Divulgação
Ambientes para poucos
Os centros especializados em educação especial não são numerosos no Brasil. No ano passado, de acordo com o Censo Escolar 2011, eles atendiam apenas 0,38% dos 50,9 milhões de estudantes da educação básica. A maior parte dessas matrículas está em colégios da rede privada. São 130 mil alunos em classes especiais ou escolas exclusivas particulares.
Com a política de inclusão definida pelo MEC, o número de estudantes nesses ambientes específicos é bem menor hoje do que no passado. Em 2007, havia 224 mil alunos em salas ou escolas exclusivas da rede privada. No mesmo ano, a rede pública tinha 124 mil alunos na mesma condição. Hoje, eles somam apenas 63 mil. Em classes comuns da rede pública, há 558 mil estudantes especiais. Nos colégios privados, eles são apenas 32 mil.
O Centro de Ensino Especial nº 1 de Brasília é uma das exceções de atendimento especializado da rede pública. Possui 150 funcionários, que atendem 311 alunos com mais de 14 anos. Tânia Guimarães, de 51 anos, é uma das mais antigas estudantes matriculadas no colégio. Está lá há 38 anos. “A idade cronológica deles não é a mesma da idade mental e isso precisa ser considerado”, diz a supervisora pedagógica da escola, Claudia Garcia.
A proposta pedagógica do CEE 1 de Brasília não é como a de uma escola convencional. Não há um currículo obrigatório a ser superado por todos os alunos. “Aqui, as possibilidades de cada um são analisadas por equipe multiprofissional. Nosso objetivo não é pensar nos limites, mas nas potencialidades deles. Para muitos, a missão é socializá-los, dar autonomia para atividades práticas do dia a dia”, conta Adriana Cruz, diretora do centro.
Dos 311 estudantes, 121 estão matriculados em escolas regulares e só realizam atividades complementares nos ambientes da escola.
Retrocesso
Para Claudia Gabrois, do movimento Inclusão Já, a nova definição da meta é um retrocesso. “Ela fere preceitos constitucionais. As pessoas com deficiência têm o direito à educação em escolas regulares. Se existem recursos nas escolas especiais, eles podem estar dentro das escolas comuns. Essas pessoas não podem ser segregadas da sociedade”, defende.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também defendeu a inclusão. Para ele, foram as políticas inclusivas que aumentaram a presença de pessoas com deficiência nas redes de ensino. “A escola de atendimento especial é um direito, sim, mas para ser exercido de forma complementar e não excludente”, afirmou.
Priscilla Borges, iG Brasília
O Plano Nacional de Educação (PNE) ganhou metas diferentes das propostas pelo Ministério da Educação no Congresso Nacional. Se o texto for aprovado como está, as classes exclusivas para estudantes deficientes voltarão a receber estímulo. A definição contraria as políticas mais recentes do ministério, que defende a inclusão desses alunos em escolas convencionais.
Este mês: Votação do Plano Nacional da Educação começa em 12 de junho
Expectativa: Mercadante espera que comissão da Câmara aprove PNE ainda este mês
A mudança na redação original do PNE, proposta pelo relator do projeto na Câmara dos Deputados, Ângelo Vanhoni (PT-PR), causou polêmica entre especialistas na última semana. E representou alívio para muitas famílias e representantes de entidades que cuidam de espaços de atendimento específico para deficientes.
Foto: Alan SampaioNovo texto do PNE reforça papel de escolas exclusivas para deficientes, como o Centro de Ensino Especial nº 1 de Brasília
Para o MEC, as crianças com deficiências ou transtornos globais de desenvolvimento devem estudar em escolas públicas convencionais. Os colégios têm de se adequar às necessidades dos alunos e dar a eles a chance de conviver com pessoas sem deficiência. A inclusão, na opinião dos gestores e corroborada por muitos especialistas, promove o fim do preconceito e crescimento dos estudantes.
O texto apresentado por Vanhoni aos parlamentares, que votarão a proposta no dia 12 de junho, abre possibilidades diferentes. Define, na meta 4, que será objetivo do País atender esses alunos, de preferência, na rede regular de ensino. Porém, “garantindo o atendimento educacional especializado em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível sua integração nas classes comuns”.
Na opinião do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que faz parte do movimento das Apaes há 30 anos, o relatório, agora, “contempla o anseio da sociedade”. Para ele, a decisão “muito técnica” do MEC foi superada por uma “decisão política de governo”.
Mais opções
“Somos a favor da coexistência dos dois tipos de escola para a ampliação das oportunidades educacionais para muitas crianças que não recebem atendimento adequado em escolas regulares”, comenta Sandra Marinho Costa, secretária-executiva e procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), entidade que atende pessoas excepcionais.
Sandra conta que 250 mil pessoas são atendidas pelas Apaes em todo o Brasil. Muitas delas, ela diz, tentaram se manter em escolas convencionais, mas não tiveram sucesso. “Fazer matrícula e ir para a escola é uma coisa. Estar incluído é outra bem diferente. Há pessoas com comprometimentos tão sérios que não conseguem receber atenção adequada e terminam isoladas nesses ambientes”, diz.
A representante de uma das associações que mais trabalhou, nos bastidores, para convencer o deputado Vanhoni de que a mudança na meta de número 4 do PNE era importante garante que a defesa das Apaes é por um sistema inclusivo de educação. Segundo Sandra, as famílias têm de ter opções. “E há crianças que, após um atendimento especializado, são plenamente capazes de frequentar escolas regulares e aprender. Outras não”, ressalta.
Leia também: Plano Nacional de Educação é reapresentado com 7,5% do PIB
Sabine Antonialli Arena Vergamini, diretora de Unidade Socioeducacional do Centro de Educação para Surdos Rio Branco, em São Paulo, também critica a ideia de que as escolas regulares fazem inclusão. “Divisão do espaço físico não significa incluir. Para 99% dos surdos, uma escola só deles é muito melhor”, afirma. Na escola que coordena, Sabine conta que as crianças são alfabetizadas, primeiro, na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A língua portuguesa é ensinada como uma segunda língua. As famílias são incluídas no processo.
Mantida pela Fundação Rotariana de São Paulo, a escola só atendia crianças carentes até bem pouco tempo. Por conta da demanda, eles decidiram abrir algumas vagas para famílias que podem pagar uma mensalidade: um aluno por cada classe. As turmas têm, no máximo, 10 crianças e as atividades ocorrem em período integral.
Centro de Educação para Surdos Rio Branco mantém salas exclusivas para crianças surdas até o 5º ano. Foto: Divulgação
Ambientes para poucos
Os centros especializados em educação especial não são numerosos no Brasil. No ano passado, de acordo com o Censo Escolar 2011, eles atendiam apenas 0,38% dos 50,9 milhões de estudantes da educação básica. A maior parte dessas matrículas está em colégios da rede privada. São 130 mil alunos em classes especiais ou escolas exclusivas particulares.
Com a política de inclusão definida pelo MEC, o número de estudantes nesses ambientes específicos é bem menor hoje do que no passado. Em 2007, havia 224 mil alunos em salas ou escolas exclusivas da rede privada. No mesmo ano, a rede pública tinha 124 mil alunos na mesma condição. Hoje, eles somam apenas 63 mil. Em classes comuns da rede pública, há 558 mil estudantes especiais. Nos colégios privados, eles são apenas 32 mil.
O Centro de Ensino Especial nº 1 de Brasília é uma das exceções de atendimento especializado da rede pública. Possui 150 funcionários, que atendem 311 alunos com mais de 14 anos. Tânia Guimarães, de 51 anos, é uma das mais antigas estudantes matriculadas no colégio. Está lá há 38 anos. “A idade cronológica deles não é a mesma da idade mental e isso precisa ser considerado”, diz a supervisora pedagógica da escola, Claudia Garcia.
A proposta pedagógica do CEE 1 de Brasília não é como a de uma escola convencional. Não há um currículo obrigatório a ser superado por todos os alunos. “Aqui, as possibilidades de cada um são analisadas por equipe multiprofissional. Nosso objetivo não é pensar nos limites, mas nas potencialidades deles. Para muitos, a missão é socializá-los, dar autonomia para atividades práticas do dia a dia”, conta Adriana Cruz, diretora do centro.
Dos 311 estudantes, 121 estão matriculados em escolas regulares e só realizam atividades complementares nos ambientes da escola.
Retrocesso
Para Claudia Gabrois, do movimento Inclusão Já, a nova definição da meta é um retrocesso. “Ela fere preceitos constitucionais. As pessoas com deficiência têm o direito à educação em escolas regulares. Se existem recursos nas escolas especiais, eles podem estar dentro das escolas comuns. Essas pessoas não podem ser segregadas da sociedade”, defende.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também defendeu a inclusão. Para ele, foram as políticas inclusivas que aumentaram a presença de pessoas com deficiência nas redes de ensino. “A escola de atendimento especial é um direito, sim, mas para ser exercido de forma complementar e não excludente”, afirmou.
Jovens formados não conseguem empregos no mundo árabe
25% da população com menos de 25 anos na região não ingressam no mercado de trabalho. Educadores procuram ideias em universidades da América do Sul
Marina Morena Costa- iG São Paulo
Pesquisadores e educadores do Oriente Médio e do norte da África visitaram nas últimas semanas instituições de ensino superior do Brasil, Chile e Colômbia para conhecer modelos de educação que os ajudem a resolver um grave problema: como colocar seus estudantes formados no mercado de trabalho e combater a taxa de 25% de desemprego entre jovens com menos de 25 anos, uma das mais altas do mundo.
Segundo uma pesquisa do International Finance Corporation (IFC) realizada em nove países – Argélia, Egito, Iraque, Jordânia, Marrocos, Omã, Arábia Saudita, Iêmen e Palestina – com 1.500 empregadores e 1.500 jovens, os recém-formados não conseguem emprego porque não aprenderam na faculdade as competências e habilidades que o mercado de trabalho exige.
Leia também: No Japão, estudantes com formação no exterior não têm diferencial
No levantamento do IFC, braço do Banco Mundial que investe em projetos do setor privado de áreas como educação e saúde em países em desenvolvimento, 60% dos empregadores precisam treinar os jovens empregados, pois 30% dos contratados não têm o conhecimento adequado para a função que desempenham. E os próprios jovens reconhecem essa falha na formação: dois terços dos entrevistados, formados em cursos superiores ou técnicos, sentem que não têm as habilidades necessárias no mercado de trabalho.
Dahlia Khalifam durante visita à Estácio de Sá
“Percebemos que há um abismo entre as habilidades ensinadas na faculdade e o que o mercado necessita. E um problema econômico, pois o desemprego dos jovens causa perdas entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões ao ano, mais do que o PIB de países como Tunísia e Líbano”, aponta Dahlia Khalifa, líder de um projeto do IFC que pretende aproximar as instituições de ensino do mercado de trabalho e aumentar a empregabilidade dos estudantes árabes, o e4e (Education for Employment, ou “Educação para o Emprego”, em tradução literal).
Lançada em janeiro deste ano, a iniciativa pretende atuar no problema que se tornará uma bomba relógio para o mundo árabe, já que um terço da população tem menos de 15 anos e outro terço está com idades entre 15 e 29 anos, segundo dados do IFC. Outro gargalo é a questão feminina. Apesar de a porcentagem de mulheres no ensino superior ser alta e em alguns países passar de 50%, o desemprego entre as jovens do mundo árabe ultrapassa 30%.
Modelos latino-americanos
Junto com uma delegação de mais 11 pesquisadores e educadores, Dahlia visitou instituições latino-americanas focadas na formação para o mercado de trabalho e de estudantes de baixa renda, em sua maioria jovens trabalhadores, como a chilena Duoc e a colombiana Uniminuto, de educação a distância. No Brasil, o grupo conheceu o modelo da Estácio de Sá, a convite da reitora Paula Caleffi, que participa de encontros promovidos pelo IFC.
A delegação conheceu na última segunda-feira (4) o câmpus Tom Jobim, uma das mais de 70 unidades da instituição, que está entre as maiores do Brasil em número de alunos (278 mil estudantes). Entre os destaques da universidade brasileira, a delegação apontou o currículo voltado para o mercado de trabalho e atualizado anualmente, os professores colaboradores de empresas, conselhos, federações, associações e institutos, o portal de vagas de estágio e emprego, que no último ano ofereceu cerca de 185 mil oportunidades, e as aulas a distância, que desde o começo do ano são oferecidas também em tablets para alunos dos cursos de Direito (RJ e ES), Gastronomia (RJ e SP) e Hotelaria (RJ e SP). Em agosto, receberão tablets os alunos que ingressarem nos cursos de Direito e de todas as Engenharias.
A reitora da Estácio defende que a principal função social da instituição é a preparação para o mercado de trabalho, com foco em uma carreira sustentável, não imediatista. “O desemprego de jovens graduados no mundo árabe é um fato muito relevante. Nos indica o quanto a academia pode se distanciar do mercado de trabalho e o quanto a gente não deve seguir por aí”, destaca Paula.
Svava Bjarnason, membro do Conselho de Educação do Banco Mundial com experiência em projetos educacionais em diversos países e a maior especialista do IFC, avalia que a principal lição aprendida foi a importância de um currículo nacional da instituição, que garanta o mínimo de qualidade e um controle sobre o que e como está sendo ensinado. “Isso será útil no Oriente Médio.”
Para Dahlia, líder da 4e4, a viagem pela América do Sul mostrou que é importante ter uma relação bastante próxima entre as instituições de educação e o setor gerador empregos, para ter certeza de que o que os estudantes estão aprendendo é relevante para mercado de trabalho. “O papel de uma instituição de ensino não é somente ensinar, mas fazer esse ensinamento ser relevante e conectado ao mundo do trabalho.”
Divulgação
Dahlia Khalifa, à esquerda, com os membros da delegação de especialistas em educação: a procura de soluções para melhorar a formação profissional dos jovens árabes
Aulas de cinema fazem sucesso nas escolas de Vitória da Conquista
Catia Lima
Estudantes das escolas municipais de Vitória da Conquista participam do programa Janela Indiscreta, que leva o cinema para a sala de aula, tornando-se mais um recurso de ensino.O programa é uma realização da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia que, em parceria com a Secretaria de Educação da cidade, promove aulas de cinema e fotografia nos centros educacionais do município.
Em 2010, 80 alunos das escolas Ridalva Correia de Melo, Zélia Saldanha; Frei Serafim; Marlene Flores, Edivanda Teixeira e do Centro Municipal de Educação Professor Paulo Freire participaram da oficina “Cinema e Educação” ministrada por educadores da rede municipal. No mesmo ano, aconteceu também a primeira Amostrinha de Cinema de Vitória da Conquista, que possibilitou crianças assistirem importantes dramatizações cinematográficas.
Através de aulas de cinema, exibições de filmes e de orientações dos professores, os alunos elaboram filmes como produto do que aprenderam. No ano passado, os estudantes participaram da oficina de produção audiovisual “Minuto Lumier”.
Segundo um dos coordenadores pedagógicos do programa na Secretaria de Educação, Marcelo Ribeiro, o programa tem por objetivo formar alunos em fotografia e em audiovisual. “Nossa meta é fortalecer a cultura do cinema nas escolas através do cine clubismo que exibe filmes nos centros educacionais”, afirma.
As escolas de Vitória da Conquista, parceira do A TARDE Educação, estão ganhando visibilidade com o projeto que promove a junção de cinema e aprendizado. Os estudantes do município agora têm mais uma metodologia de ensino que mistura conhecimento com diversão.
Alunos da Escola Edivanda Teixeira
Estudantes das escolas municipais de Vitória da Conquista participam do programa Janela Indiscreta, que leva o cinema para a sala de aula, tornando-se mais um recurso de ensino.O programa é uma realização da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia que, em parceria com a Secretaria de Educação da cidade, promove aulas de cinema e fotografia nos centros educacionais do município.
Em 2010, 80 alunos das escolas Ridalva Correia de Melo, Zélia Saldanha; Frei Serafim; Marlene Flores, Edivanda Teixeira e do Centro Municipal de Educação Professor Paulo Freire participaram da oficina “Cinema e Educação” ministrada por educadores da rede municipal. No mesmo ano, aconteceu também a primeira Amostrinha de Cinema de Vitória da Conquista, que possibilitou crianças assistirem importantes dramatizações cinematográficas.
Através de aulas de cinema, exibições de filmes e de orientações dos professores, os alunos elaboram filmes como produto do que aprenderam. No ano passado, os estudantes participaram da oficina de produção audiovisual “Minuto Lumier”.
Segundo um dos coordenadores pedagógicos do programa na Secretaria de Educação, Marcelo Ribeiro, o programa tem por objetivo formar alunos em fotografia e em audiovisual. “Nossa meta é fortalecer a cultura do cinema nas escolas através do cine clubismo que exibe filmes nos centros educacionais”, afirma.
As escolas de Vitória da Conquista, parceira do A TARDE Educação, estão ganhando visibilidade com o projeto que promove a junção de cinema e aprendizado. Os estudantes do município agora têm mais uma metodologia de ensino que mistura conhecimento com diversão.
Alunos da Escola Edivanda Teixeira
Escolas impõem normas para namoro entre estudantes
Maria Garcia
Entre beijos e abraços, o aluno Lucas Gardoggini, 17, passa o intervalo com a namorada, no Colégio Portinari. Ele, que cursa o 3º ano do ensino médio, e ela, o 2º, estão quase sempre sob vigilância de seguranças e auxiliares de corredor, que não permitem que tais atos afetivos ocorram dentro da instituição.
“Eles estão sempre circulando, então, não são todos os momentos em que ficam olhando para a gente. Mas qualquer coisa, seja um beijo ou cafuné, é motivo para chamarem a nossa atenção. Sempre dizem que são pelas crianças (alunos das 5ª e 6ª séries), que o lugar é impróprio para isso. Acho que algumas atitudes repreensivas que a escola adota são meio desnecessárias”, desabafa Lucas.
O namoro, principalmente na adolescência, é um momento de novidade e de descoberta da sexualidade. Do ensino fundamental ao médio, cada vez mais os jovens alunos experimentam esse momento com mais intensidade, tanto dentro como fora do ambiente escolar.
Regras
Assim como na relação entre pais e filhos, no colégio também há regras de comportamento para os casais, que normalmente são fiscalizados por funcionários. No entanto, qual o limite? Como os colégios lidam com a situação? Isso dependerá de cada instituição de ensino. Em colégios maiores, quando comparado com os de menor estrutura, por exemplo, as normas são mais rígidas. No entanto, estes informam as regras de comportamento previamente aos futuros alunos.
A estudante Pollyana Giffone, 17, sentiu isso quando se mudou do Colégio Marisol, em Pau da Lima, para o Colégio Villa Lobos, onde cursa o 3º ano. “Informar previamente é bem legal, pois evita constrangimentos. Nenhum aluno pode dizer que não sabia como o colégio procede”. O colégio de Pollyana, Villa Lobos, possui uma regra clara: não pode namorar dentro das dependências da escola.
De acordo com a orientadora do 9º ao 2º ano do ensino médio do colégio, Maria Andrade, isso não significa que os alunos não podem ser namorados. “Quem delibera sobre o namoro é a família. Não nos responsabilizamos por isso. O que não é permitido dentro do colégio é qualquer conduta afetiva que esteja além dos limites, tanto em relação ao namoro quanto em outras relações mais íntimas”.
Segundo a orientadora, dentro do colégio os casais não são punidos, mas entram em um processo de diálogo com os coordenadores pedagógicos. “Dizemos o que está certo e errado nessa situação. Também projetamos suas atitudes para a vida adulta, fazendo-os refletir sobre a conduta que eles devem ter no trabalho futuramente e como o reflexo disso deveria estar nesse ambiente. Nós, funcionários, também regulamos o nosso comportamento para dar o exemplo”, garante Andrade.
Pais
A mãe de Lucas, Andreia Gardoggini, acredita que as regras devem ser estabelecidas e os comportamentos devem ser limitados. “O jovem tende a querer extrapolar as demonstrações de afeto. Acho importante essa orientação. No entanto, sem inibição ou constrangimento”, opina.
De acordo com Andreia, o colégio de Lucas, no entanto, nunca conversou com ela sobre a relação do seu filho com a namorada. Também não houve conversa com os pais sobre sexualidade e regras sobre namoro na instituição.
Entre beijos e abraços, o aluno Lucas Gardoggini, 17, passa o intervalo com a namorada, no Colégio Portinari. Ele, que cursa o 3º ano do ensino médio, e ela, o 2º, estão quase sempre sob vigilância de seguranças e auxiliares de corredor, que não permitem que tais atos afetivos ocorram dentro da instituição.
“Eles estão sempre circulando, então, não são todos os momentos em que ficam olhando para a gente. Mas qualquer coisa, seja um beijo ou cafuné, é motivo para chamarem a nossa atenção. Sempre dizem que são pelas crianças (alunos das 5ª e 6ª séries), que o lugar é impróprio para isso. Acho que algumas atitudes repreensivas que a escola adota são meio desnecessárias”, desabafa Lucas.
O namoro, principalmente na adolescência, é um momento de novidade e de descoberta da sexualidade. Do ensino fundamental ao médio, cada vez mais os jovens alunos experimentam esse momento com mais intensidade, tanto dentro como fora do ambiente escolar.
Regras
Assim como na relação entre pais e filhos, no colégio também há regras de comportamento para os casais, que normalmente são fiscalizados por funcionários. No entanto, qual o limite? Como os colégios lidam com a situação? Isso dependerá de cada instituição de ensino. Em colégios maiores, quando comparado com os de menor estrutura, por exemplo, as normas são mais rígidas. No entanto, estes informam as regras de comportamento previamente aos futuros alunos.
A estudante Pollyana Giffone, 17, sentiu isso quando se mudou do Colégio Marisol, em Pau da Lima, para o Colégio Villa Lobos, onde cursa o 3º ano. “Informar previamente é bem legal, pois evita constrangimentos. Nenhum aluno pode dizer que não sabia como o colégio procede”. O colégio de Pollyana, Villa Lobos, possui uma regra clara: não pode namorar dentro das dependências da escola.
De acordo com a orientadora do 9º ao 2º ano do ensino médio do colégio, Maria Andrade, isso não significa que os alunos não podem ser namorados. “Quem delibera sobre o namoro é a família. Não nos responsabilizamos por isso. O que não é permitido dentro do colégio é qualquer conduta afetiva que esteja além dos limites, tanto em relação ao namoro quanto em outras relações mais íntimas”.
Segundo a orientadora, dentro do colégio os casais não são punidos, mas entram em um processo de diálogo com os coordenadores pedagógicos. “Dizemos o que está certo e errado nessa situação. Também projetamos suas atitudes para a vida adulta, fazendo-os refletir sobre a conduta que eles devem ter no trabalho futuramente e como o reflexo disso deveria estar nesse ambiente. Nós, funcionários, também regulamos o nosso comportamento para dar o exemplo”, garante Andrade.
Pais
A mãe de Lucas, Andreia Gardoggini, acredita que as regras devem ser estabelecidas e os comportamentos devem ser limitados. “O jovem tende a querer extrapolar as demonstrações de afeto. Acho importante essa orientação. No entanto, sem inibição ou constrangimento”, opina.
De acordo com Andreia, o colégio de Lucas, no entanto, nunca conversou com ela sobre a relação do seu filho com a namorada. Também não houve conversa com os pais sobre sexualidade e regras sobre namoro na instituição.
Gestores terão acesso aos resultados da Prova Brasil
Cátia Lima
Os resultados preliminares do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) referentes à Prova Brasil 2011 estarão disponíveis na internet (site http://portal.inep.gov.br) na segunda-feira, 4/6. Diretores escolares e secretários de educação de estados e municípios poderão conhecer o desempenho das escolas e das redes de ensino apenas acessando o sistema de divulgação online ou por meio do login e senha do Educacenso.
De acordo com a portaria do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) publicada no Diário Oficial da União de hoje ,1º, os gestores escolares terão até 13 de junho para pedir ao Inep eventuais correções nas médias de desempenho. A partir dessa data, os dados estarão disponíveis a toda a sociedade. No caso da Prova Brasil, aplicada a estudantes de 5º e 9º anos, ainda pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas urbanas do país.
O recurso a ser interposto por gestores ao Inep deve ocorrer por meio de ofício assinado pelo diretor da escola ou secretário municipal ou estadual de educação com as justificativas que fundamentem a solicitação de correção. Os ofícios deverão ser digitalizados, anexados e enviados por meio de formulário eletrônico no endereço http://portal.inep.gov.br/institucional-faleconosco. Só serão aceitos recursos encaminhados por meio eletrônico.
A Prova Brasil e o Saeb – promovidos pelo Inep – servem para avaliar o sistema educacional brasileiro, a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, profissionais e de condições de trabalho. A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o Ministério da Educação e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades.
As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Fonte: UOL Educação
Os resultados preliminares do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) referentes à Prova Brasil 2011 estarão disponíveis na internet (site http://portal.inep.gov.br) na segunda-feira, 4/6. Diretores escolares e secretários de educação de estados e municípios poderão conhecer o desempenho das escolas e das redes de ensino apenas acessando o sistema de divulgação online ou por meio do login e senha do Educacenso.
De acordo com a portaria do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) publicada no Diário Oficial da União de hoje ,1º, os gestores escolares terão até 13 de junho para pedir ao Inep eventuais correções nas médias de desempenho. A partir dessa data, os dados estarão disponíveis a toda a sociedade. No caso da Prova Brasil, aplicada a estudantes de 5º e 9º anos, ainda pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas urbanas do país.
O recurso a ser interposto por gestores ao Inep deve ocorrer por meio de ofício assinado pelo diretor da escola ou secretário municipal ou estadual de educação com as justificativas que fundamentem a solicitação de correção. Os ofícios deverão ser digitalizados, anexados e enviados por meio de formulário eletrônico no endereço http://portal.inep.gov.br/institucional-faleconosco. Só serão aceitos recursos encaminhados por meio eletrônico.
A Prova Brasil e o Saeb – promovidos pelo Inep – servem para avaliar o sistema educacional brasileiro, a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, profissionais e de condições de trabalho. A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o Ministério da Educação e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades.
As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Fonte: UOL Educação
Linha de ensino da escola deve estar de acordo com valores
Flávia Faria
Mais do que transmitir conteúdo aos alunos, muitos pais procuram uma escola que seja capaz de formar os filhos para os desafios da vida. Surge, então, um questionamento: será que o modelo tradicional de ensino é capaz de suprir essa necessidade? Como fazer do aluno não um mero acumulador de conhecimentos, mas um sujeito capaz de construir soluções e pensar de maneira crítica?
A partir dessas questões, surgiram, no início do século passado, estudos sobre o aprendizado das crianças e a maneira de torná-lo mais efetivo e mais humano. Nasciam, dessa maneira, linhas alternativas que acabavam por culminar nas pedagogias Waldorf e montessoriana, e também nos princípios do construtivismo.
Embora diversas entre si, essas três linhas se identificam por não mais enxergar no professor a fonte de todo o conteúdo. Em vez de transmissor, o profissional se torna um mediador e incentivador da construção do conhecimento e do raciocínio dos alunos.
Além disso, é comum às três a proximidade entre a família e a escola. Os alunos são acompanhados de perto pelos professores e coordenadores. Assim, os profissionais têm a possibilidade de repassar aos pais as dificuldades e evoluções de cada um.
Escolha
Resta, então, a maior dificuldade: escolher em qual linha pedagógica educar os filhos. De acordo com a psicóloga Milene Matos, o mais importante é que a filosofia da escola seja compatível com os valores da família. “É preciso que os pais se identifiquem com os princípios da escola. Sem isso, será muito difícil para a família compreender e auxiliar o processo de aprendizado da criança”, explica.
Construtivismo
Baseados nos estudos do pensador francês Jean Piaget, os princípios construtivistas pregam que os alunos não são “tábuas rasas” e que, mesmo quando bem pequenos, já trazem consigo algum conhecimento. A partir daí, o professor em sala vai questionar e instigar os alunos a construírem juntos as soluções para os problemas apresentados.
Clara Coelho, diretora pedagógica do Colégio Miró, conta que, com isso, os alunos aprendem a produzir conteúdo por meio do raciocínio. “Mais adiante, essas crianças se tornarão adultos capazes de resolver problemas nas mais diversas áreas do conhecimento, porque, além do conteúdo, elas aprenderam a raciocinar”, explica.
Clara também conta que o aprendizado é feito de maneira lúdica. “A criança que aprende com jogos, brincadeiras e ferramentas interessantes para sua idade não esquece o conteúdo”, afirma. Diante dessa perspectiva, o construtivismo proporciona ao aluno aprender coletivamente por meio dos próprios erros e da experiência dos outros colegas. Ex-aluno do Miró, o universitário Renato Alban conta que o sentimento de união da turma e a proximidade e atenção dos professores contribuíram para seu crescimento pessoal e intelectual.
As avaliações, por sua vez, são feitas de maneira processual, conceitual e qualitativa. Os professores observam a participação em sala e usam trabalhos, atividades para casa, apresentações orais e provas. “Existe um mito de que o construtivismo não faz provas. Se essa for a melhor forma de avaliar determinado conteúdo, ela cabe perfeitamente nos nossos princípios”, conta a diretora Clara.
Livro tem prazo de validade?
O alto custo de produção de livros foi uma das razões que levou Portugal a aderir parcialmente ao novo acordo ortográfico da língua portuguesa, que na prática unificaria a língua em todo o mundo.
Nossa pátria mãe, uma das mais pobres da Europa, em crise econômica profunda, considera seus escritos, patrimônios culturais e históricos. Então, por razões culturais e financeiras, postergou a implementação da reforma ortográfica.
No velho continente, e em todos os países culturalmente desenvolvidos, quanto mais velho o livro, mais valioso, inclusive porque preserva a escrita de época.
O livro é o símbolo e o registro da evolução da civilização ocidental. Obviamente, não são os pedaços de papel, que envelhecem naturalmente, a parte mais importante do livro.
Há algumas décadas, ter uma estante cheia de livros organizados por estilo de capa, era decoração obrigatória para se ter status social.
Hoje, em muitas residências, os livros foram substituídos por televisores, alguns até com acesso à internet, os romances por DVDs e os leitores por telespectadores passivos diante de uma tela.
Nas escolas de ensino básico, as fontes de pesquisas são quase exclusivamente páginas de internet. É como se todo o conhecimento produzido pela humanidade não passasse mais pelos livros.
Mas sempre é preciso lembrar que, desde os primórdios de nossa civilização, o conhecimento tem sido legado às gerações seguintes por meio de livros. Essa espécie de assembleia geral de letras e pensamentos não perde seu valor nem envelhece.
As letras que formam as palavras, mesmo que organizadas de modo diferente, com ou sem acento, jamais deixam de registrar a verdadeira evolução da raça humana, inclusive da sua línguagem.
Infelizmente, para algumas pessoas, parece que livro tem prazo de validade, idade, tempo de vida determinado.
Enquanto o Brasil implementa uma verdadeira cruzada para formar e manter leitores e melhorar a qualidade do ensino, há quem jogue livros no lixo.
Há algumas semanas, enquanto acontecia a Feira do Livro na cidade, um jovem estudante do ensino médio informou à sua professora que, ao passar em frente a uma escola da rede municipal, da zona sul de Joinville, deparou-se com um saco de lixo contendo livros.
O jovem não sabia precisar se o lixo era da escola ou não. Preferimos acreditar que não, até porque seria uma insanidade.
O relato surpreendente faz lembrar inúmeras reportagens de pessoas que ao encontrarem livros no lixo, montaram bibliotecas comunitárias para àqueles brasileiros que de outro modo, não teriam acesso a este bem valioso.
A leitura de um livro é capaz de mudar não somente uma vida, mas a de todo uma comunidade. Sendo velho ou novo, ilustrado ou não, rasgado ou recortado, o livro é de um valor inestimável.
É difícil compreender o valor de um livro para uma pessoa, uma escola, um aluno, um professor ou uma sociedade, um leitor. E o caminho para esta compreensão é a leitura.
Quem lê conhece um universo diferente, viaja com os personagem, chora, canta, ri, torce, vive mais e melhor as emoções humanas, contrói o pensamento crítico, o raciocínio lógico, enriquece linguística e culturalmente, desenvolve a imaginação, a criatividade e a afetividade, descobre o outro que há em si mesmo, constrói uma visão de mundo individual e coletiva ao mesmo tempo, enfim, participa da assembleia geral do mundo letrado.
O mundo dos livros é de uma riqueza inestimável que jamais poderia ser jogada no lixo.
Não importa se no papel ou na plataforma digital, nem se foram impressas há 5 meses ou 500 anos, aquela assembleia geral de sinais gráficos, sempre nos levará a traçar uma analogia daquele mundo, com o da rotina diária da atualidade.
Talvez somente o convívio íntimo com o livro, a essência do universo do conhecimento e da sabedoria, nos leve a compreender as razões de os portugueses atribuirem tamanho valor a seus livros.
Como responder “A fase dos porquês?”
Paula Pessoa Carvalho
Um filho é sempre uma grande alegria: suas roupinhas, sua carinha, seu jeitinho de descobrir o mundo... e de repente... opa! Ele começa a falar e perguntar, Por quê? Será que para os pais esta etapa é tão esperada assim? Será que eles sabem o que fazer? Como responder a todos os questionamentos dos pequenos? Como falar de assuntos delicados como sexo, educação e limites? O que fazer na fase dos porquês?
Realmente é uma fase complicada para os pais que, por um lado, querem ter uma relação de confiança com os filhos e ao mesmo tempo não sabem qual é o limite para responder aos questionamentos das crianças.
Mamãe e Papai: fiquem calmos! É possível responder aos questionamentos dos filhos com tranquilidade e sinceridade, o que é mais importante. Por volta dos 2 a 3 anos, as crianças, começam a falar e perceber o que está ao seu redor e que não existe somente a mãe e o pai. Nessa fase também se iniciam algumas atividades em grupo, vão à escola, passam a perceber as diferenças do corpo de menino e de menina.
Estão em uma fase do desenvolvimento de autonomia do corpo. Começam a comer sozinhos, a tirar a fralda. Também começam a ficar curiosas sobre o que não entendem e fazem perguntas que são das mais variadas. No início os questionamentos são: O que é isso? Podendo ser um objeto ou algum lugar do corpo. Neste momento os pais devem ser muito claros com as crianças, respondendo o que foi perguntado, falando, por exemplo, que isso é uma boneca, isso é uma bola, isso é sua mão e esse é o seu pé.
Quando essa fase é solucionada para as crianças, com muita tranquilidade e verdade os pequenos passam para a próxima fase que é a de “como?”. Primeiro eles perguntam: como eu nasci? Como fui parar dentro da sua barriga? Como é essa brincadeira? Como é a escola?
Já na fase dos porquês: Por que eu vou ao médico, por que tenho que tomar o remédio? Por que eu nasci? Nesse momento os pais começam a ficar encabulados com algumas perguntas, com duvidas se devem responde-las ou não e qual é o limite.
Primeiro temos que lembrar que nesta fase a criança precisa ter uma fonte de informação segura. Se ela está perguntando é porque não sabe e precisa tirar suas dúvidas com pessoas que confia para que comece a compreender as coisas e fique menos ansiosa em relação a tudo.
Os pais por sua vez devem sempre ouvir exatamente a pergunta e responder SOMENTE o que foi perguntado, sem pular fases ou responder outra coisa que a criança ainda não perguntou. Sempre usando a verdade, sendo diretos e usando termos corretos.
Os pais podem ficar tranquilos com as perguntas, pois, se as crianças obtiverem respostas verdadeiras e diretas não perguntarão novamente já que sua dúvida foi sanada e uma ultima dica importante, a criança só pergunta sobre aquilo que está preparados para ouvir a resposta. Então não tenha medo de responder as duvidas do seu filho, isso faz parte de seu desenvolvimento.
Paula Pessoa Carvalho
contato@estimuloconsultoria.com.br
Especializada pela USP em - Terapia Clínica Analítico Comportamental. Psicóloga com formação e aprimoramento em Terapia Analítico Comportamental Infantil pelo Núcleo Paradigma de Análise do Comportamento.
Depois do Enem, agora o Enade?
Wanda Camargo
Ainda longe de resolver os inúmeros problemas logísticos do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, o Ministério da Educação pretende aumentar o contingente de alunos que prestarão o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, Enade, voltado ao ensino superior. Como a imensa quantidade de estudantes que presta tais exames é, em grande parte, a responsável pelas dificuldades de sua organização, a decisão não parece oportuna. Em declaração recente, o ministro revela essa decisão e a intenção de implementá-la ainda neste ano.
A sistemática atual do Enade é a convocação para exame de alunos de determinados grupos de cursos superiores (plenos e tecnológicos), a cada três anos, num sistema de rodízio que contemplará neste período a avaliação de todos os cursos brasileiros. São convocados estudantes do início e do último período, com o objetivo de aferir o conteúdo apreendido pelos alunos e o agregado a eles pela instituição específica, o efeito-escola, considerando a denominada “diferença de desempenho” entre alunos ingressantes e concluintes, em relação à média nacional.
A ideia agora proposta é a convocação também dos alunos de penúltimo período. O motivo seria a prática de algumas universidades de reter os alunos mais fracos dos cursos programados para exame, impedindo-os de fazer a prova por não estarem cursando o período final quando da sua realização. O teste seria aplicado novamente para aquele curso apenas depois de três anos, ocasião em que aqueles alunos já estariam formados.
Evidentemente, em breve, nas instituições pouco sérias serão aprovados no antepenúltimo período apenas aqueles mais fortes, e assim sucessivamente, transferindo-se o problema apenas de posição no curso, e possivelmente criando um “semestre maldito”, ou seja, aquele em que muitos serão reprovados, em detrimento daqueles outros em que se aprovará massivamente, independente de aprendizagem.
A possível solução deveria estar centrada em duas questões: a seriedade do ensino e o preparo do aluno. Afinal, o interesse da instituição é transmitir conhecimento, formar o bom profissional e cidadão, ou unicamente estar bem ranqueada?
A questão da reprovação em todos os níveis educacionais é muito séria e tem sido motivo de controvérsias. A possível consideração é que a aprovação ou não de estudantes deve seguir o padrão da instituição que frequentam. Cada escola considerará o aluno apto à progressão, e mesmo à formatura, de acordo com a sua aspiração de qualidade, e pelos resultados, bons ou maus, de sua prática, será julgada pela sociedade.
Não é aceitável que universidades estabeleçam níveis de exigência diferentes dos que seguem habitualmente para alunos apenas de determinado período, seja ele qual for, motivadas pelo desejo de não serem avaliadas com fidedignidade em um sistema que, se não é perfeito, avalia o sistema educacional com a isenção possível, na busca de melhoria da qualidade do ensino.
Wanda Camargo
assessoria@unibrasil.com.br
Presidente da Comissão Central de Processo Seletivo da UniBrasil.
Educação aprova emendas do Senado a programa de saúde vocal do professor
A Comissão de Educação e Cultura aprovou na semana passada as emendas do Senado ao Projeto de Lei 1128/03, do ex-deputado Carlos Abicalil, que autoriza o Executivo a criar o Programa Nacional de Saúde Vocal do Professor da Rede Pública. A aprovação foi pedida pela relatora, deputada Fátima Bezerra (PT-RN).
O programa consiste em exames de prevenção odontológica, atendimento médico e fonoaudiológico para reabilitação vocal e treinamento semestral ministrado por médicos e fonoaudiólogos sobre saúde vocal e uso adequado da voz. A atuação dos médicos na reabilitação e capacitação foi incluída no texto por duas emendas do Senado, onde o projeto foi aprovado em 2010, e incorporada ao projeto pela deputada Fátima Bezerra.
A relatora destacou que os problemas de voz são a principal causa de afastamento por licença médica de professores nas escolas públicas. Para ela, a implantação do Programa de Saúde Vocal “poderá reduzir as despesas com as contratações de professores substitutos”.
As emendas do Senado serão analisadas agora pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O projeto ainda passará pelo Plenário.
O programa consiste em exames de prevenção odontológica, atendimento médico e fonoaudiológico para reabilitação vocal e treinamento semestral ministrado por médicos e fonoaudiólogos sobre saúde vocal e uso adequado da voz. A atuação dos médicos na reabilitação e capacitação foi incluída no texto por duas emendas do Senado, onde o projeto foi aprovado em 2010, e incorporada ao projeto pela deputada Fátima Bezerra.
A relatora destacou que os problemas de voz são a principal causa de afastamento por licença médica de professores nas escolas públicas. Para ela, a implantação do Programa de Saúde Vocal “poderá reduzir as despesas com as contratações de professores substitutos”.
As emendas do Senado serão analisadas agora pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O projeto ainda passará pelo Plenário.
MT- Conselho da Unemat aprova oferta de nove cursos em modalidades diferenciadas
Redação 24 Horas News
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) aprovou a criação de nove novos cursos em modalidades diferenciadas, para atender demandas específicas e temporária de municípios que não têm campus da Unemat.
Foi homologada a implantação de turmas fora de sede de Comunicação Social em Alta Floresta, Computação em Sinop, Letras e Administração em Sorriso, Letras em Tapurah, Matemática em Brasnorte e História, Matemática e Química em Matupá, por meio do projeto de licenciaturas plenas Parceladas.
A implantação e manutenção dos cursos serão garantidas por convênios firmados com município sede, com Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) ou por emendas parlamentares, conforme plano de trabalho. Quer dizer, a turmas em modalidade diferenciada não oneram a Unemat.
“A proposta de implantação não traz impacto orçamentário às receitas da Universidade, mas constitui-se como ação fundamental à instituição no seu propósito de levar o ensino superior às diversas regiões do Estado, estando assim de acordo com o seu planejamento orçamentário e patrimonial”, afirmou o reitor da Unemat e presidente do Conepe, Adriano Silva.
A implantação dos cursos ainda deverá ser aprovada pelo Conselho Superior Universitário (Consuni), que se reunirá na próxima semana (12.06).
Os conselheiros estão reunidos, nesta terça-feira (05.06), desde 8h, no auditório “Edival dos Reis”, na Cidade Universitária de Cáceres, na 1ª sesão extraoridinária do Conepe de 2012. Outro tema a ser discutido no Conepe refere-se à proposta de adesão da Unemat ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e normatização da oferta de cursos de Línguas Estrangeiras nas dependências da Universidade.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) aprovou a criação de nove novos cursos em modalidades diferenciadas, para atender demandas específicas e temporária de municípios que não têm campus da Unemat.
Foi homologada a implantação de turmas fora de sede de Comunicação Social em Alta Floresta, Computação em Sinop, Letras e Administração em Sorriso, Letras em Tapurah, Matemática em Brasnorte e História, Matemática e Química em Matupá, por meio do projeto de licenciaturas plenas Parceladas.
A implantação e manutenção dos cursos serão garantidas por convênios firmados com município sede, com Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) ou por emendas parlamentares, conforme plano de trabalho. Quer dizer, a turmas em modalidade diferenciada não oneram a Unemat.
“A proposta de implantação não traz impacto orçamentário às receitas da Universidade, mas constitui-se como ação fundamental à instituição no seu propósito de levar o ensino superior às diversas regiões do Estado, estando assim de acordo com o seu planejamento orçamentário e patrimonial”, afirmou o reitor da Unemat e presidente do Conepe, Adriano Silva.
A implantação dos cursos ainda deverá ser aprovada pelo Conselho Superior Universitário (Consuni), que se reunirá na próxima semana (12.06).
Os conselheiros estão reunidos, nesta terça-feira (05.06), desde 8h, no auditório “Edival dos Reis”, na Cidade Universitária de Cáceres, na 1ª sesão extraoridinária do Conepe de 2012. Outro tema a ser discutido no Conepe refere-se à proposta de adesão da Unemat ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e normatização da oferta de cursos de Línguas Estrangeiras nas dependências da Universidade.
Cuiaba/MT - Escola Nossa Senhora Aparecida recebe Circuito Literário Cultural
Redação 24 Horas News
Situada no Bairro Jardim Colorado, em Cuiabá, a Escola Nossa Senhora Aparecida foi a primeira unidade a receber o Projeto Circuito Lítero Cultural, nesta terça-feira (05.06). Os alunos do ensino infantil e 1° ciclo tiveram a oportunidade de assistir a exibição de filmes de curtametragem mato-grossenses. Além dos filmes, a escola recebeu oficinas como desenho e pintura, argila e confecção de brinquedos a partir de sucatas e dobraduras.
Segundo o secretário de Estado de Cultura, João Antonio Malheiros, a repercussão do projeto foi tão boa, que o agendamento para o mês de junho já está completo. Devem receber as visitas nas próximas semanas, a Creche Caic Eldorado no bairro Jardim Eldorado (12.06), a, Escola Liberdade no bairro Osmar Cabral (19.06) e a Escola Nossa Senhora Aparecida no Bairro Jardim Colorado (26.06).
As visitas nas unidades escolares acontecerão todas às terças-feiras, dos meses de junho a novembro de 2012, excetos feriados e pontos facultativos. Podem solicitar às atividades as escolas públicas estaduais e municipais, das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, no horário de 13h as 15h, através dos telefones: 3613-9235 e 3613-9240 para prévio agendamento.
Mais informações também podem ser obtidas pelos e-mails: julianessantos2006@hotmail.com e hmcuiaba@hotmail.com para envio dos ofícios
MT - Inscrições para bolsas de iniciação científica serão aceitas até dia 12
Redação 24 Horas News
Devido ao feriado de Corpus Christi, nesta quinta-feira (07.06), as inscrições aos editais para seleção de 186 bolsistas de iniciação científica serão aceitas até a próxima terça-feira (12.06). Esta seleção é para 186 bolsas, sendo 31 Pibic/CNPq, 05 Pibic/CNPq- Ações Afirmativas, 100 Unemat e 50 Fapemat.
Os documentos necessários para inscrição podem ser conferidos nos editais: www.unemat.br/prppg/. O pleito para a bolsa está vinculado ao projeto de pesquisa, sob responsabilidade do professor orientador.
Para concorrer, o docente deve ser efetivo na Unemat, ter experiência como orientador e formador de recursos humanos qualificados, titulação mínima de doutor, cadastro no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, pertencer ao quadro de pesquisadores docentes com projetos de pesquisa com financiamento externo e não estar em débito com relatórios junto a CAAP/PRPPG. Somente o edital nº 003/2012, Unemat/Fapemat, aceitará pesquisadores com titulação em nível de mestrado.
Já o acadêmico deve estar regularmente matriculado em curso de graduação da Unemat, não estar em dependência no período de seleção, dedicar-se integralmente às atividades de pesquisa, sem vínculo empregatício, não estar inadimplente com bibliotecas e não constar nenhum débito junto à Diretoria de Gestão de Iniciação Científica.
A bolsa terá vigência pelo período de 12 meses, a partir da data constante no termo de concessão. O valor é de R$ 360 e a carga horária de trabalho de 20 horas semanais.
A iniciação científica é voltada para o aluno de graduação, servindo de incentivo à formação de novos pesquisadores, privilegiando a participação ativa dos alunos em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada.
A divulgação dos selecionados ocorrerá a partir de 25 de junho. Outras informações podem ser obtidas nos editais específicos: www.unemat.br/prppg/?link=editais.
Devido ao feriado de Corpus Christi, nesta quinta-feira (07.06), as inscrições aos editais para seleção de 186 bolsistas de iniciação científica serão aceitas até a próxima terça-feira (12.06). Esta seleção é para 186 bolsas, sendo 31 Pibic/CNPq, 05 Pibic/CNPq- Ações Afirmativas, 100 Unemat e 50 Fapemat.
Os documentos necessários para inscrição podem ser conferidos nos editais: www.unemat.br/prppg/. O pleito para a bolsa está vinculado ao projeto de pesquisa, sob responsabilidade do professor orientador.
Para concorrer, o docente deve ser efetivo na Unemat, ter experiência como orientador e formador de recursos humanos qualificados, titulação mínima de doutor, cadastro no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, pertencer ao quadro de pesquisadores docentes com projetos de pesquisa com financiamento externo e não estar em débito com relatórios junto a CAAP/PRPPG. Somente o edital nº 003/2012, Unemat/Fapemat, aceitará pesquisadores com titulação em nível de mestrado.
Já o acadêmico deve estar regularmente matriculado em curso de graduação da Unemat, não estar em dependência no período de seleção, dedicar-se integralmente às atividades de pesquisa, sem vínculo empregatício, não estar inadimplente com bibliotecas e não constar nenhum débito junto à Diretoria de Gestão de Iniciação Científica.
A bolsa terá vigência pelo período de 12 meses, a partir da data constante no termo de concessão. O valor é de R$ 360 e a carga horária de trabalho de 20 horas semanais.
A iniciação científica é voltada para o aluno de graduação, servindo de incentivo à formação de novos pesquisadores, privilegiando a participação ativa dos alunos em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada.
A divulgação dos selecionados ocorrerá a partir de 25 de junho. Outras informações podem ser obtidas nos editais específicos: www.unemat.br/prppg/?link=editais.
MT- Mestrado em Educação divulga edital para credenciamento de professores
Redação 24 Horas News
O Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) divulga edital para o credenciamento e recredenciamento de professores para atuarem no mestrado. As inscrições serão realizadas no período de 02 a 31 de julho deste ano.
O mestrado oferta sete vagas para preenchimento de professor com titulação de doutor na área de educação ou afins, sendo que para áreas afins serão preenchidas no máximo 25% das vagas ofertadas. Os candidatos devem ficar atentos aos critérios de publicação exigidos na instrução normativa nº 04/2012.
Para se inscrever é necessário apresentar documentos pessoais como carteira de identidade, CPF, cópia do diploma ou da ata de defesa da tese de doutorado, cópia atualizada do currículo lattes, com a comprovação das publicações qualificadas nos três últimos anos mais a fração corrente, ficha de inscrição e cópia do projeto de pesquisa. A documentação deve ser entregue na secretaria do mestrado ou enviada pelo correios, via sedex para Secretaria do Mestrado em Educação, Av. São João, s/n, Cavalhada I, CEP: 78200-000, Cáceres – MT.
Mais informações podem ser obtidas em: http://www.unemat.br/prppg/educacao/?link=crede_docen
O Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) divulga edital para o credenciamento e recredenciamento de professores para atuarem no mestrado. As inscrições serão realizadas no período de 02 a 31 de julho deste ano.
O mestrado oferta sete vagas para preenchimento de professor com titulação de doutor na área de educação ou afins, sendo que para áreas afins serão preenchidas no máximo 25% das vagas ofertadas. Os candidatos devem ficar atentos aos critérios de publicação exigidos na instrução normativa nº 04/2012.
Para se inscrever é necessário apresentar documentos pessoais como carteira de identidade, CPF, cópia do diploma ou da ata de defesa da tese de doutorado, cópia atualizada do currículo lattes, com a comprovação das publicações qualificadas nos três últimos anos mais a fração corrente, ficha de inscrição e cópia do projeto de pesquisa. A documentação deve ser entregue na secretaria do mestrado ou enviada pelo correios, via sedex para Secretaria do Mestrado em Educação, Av. São João, s/n, Cavalhada I, CEP: 78200-000, Cáceres – MT.
Mais informações podem ser obtidas em: http://www.unemat.br/prppg/educacao/?link=crede_docen
Estabelecendo metas
Lair Ribeiro
— Área Física
Nessa área, o mais importante é o seu corpo, que abriga a sua alma enquanto você viver. É preciso respeitar esse corpo, assim como cuidar dele.
Se você tivesse um cavalo de corrida que vale 1 milhão de dólares, você daria qualquer coisa para ele comer? Claro que não. Certamente, você se preocuparia em verificar se o alimento é bom, se tem bons nutrientes, contrataria um bom veterinário e assim por diante.
E o seu corpo, quanto ele vale para você? Vale mais que o cavalo de corrida? Na realidade, o valor do nosso corpo é como o valor do rei, no jogo de xadrez: não tem preço. Valor absoluto!
Você se preocupa com o que põe na boca do mesmo modo que se preocuparia com aquele seu cavalo de um milhão de dólares?
Geralmente, as pessoas se preocupam pouco com a nutrição e conservação do próprio corpo: comem alimentos gordurosos no botequim da esquina, comem coisas de procedência desconhecida, bebem água da torneira... Poucas pessoas respeitam o próprio corpo como deveriam.
— Área Financeira
Dinheiro, dinheiro, dinheiro. Pessoas que só pensam em dinheiro, correm o risco de enfartar quando chegam aos 40 anos de idade.
Dinheiro é importante, pois vivemos em um mundo material. Quando está preocupado em pagar as contas no final do mês, quer queira quer não, o dinheiro é importante para você. Mas, apenas ganhar dinheiro, não pode ser uma meta.
Uma meta financeira coerente é fazer alguma coisa no universo e, como conseqüência, ganhar dinheiro.
— Área Familiar
Há pessoas que concentram suas metas na família. Só pensam na família. Nos Estados Unidos, deram o nome de síndrome do ninho vazio ao transtorno sofrido por mães que vivem em função dos filhos e ficam completamente desorientadas quando eles crescem e vão embora, como é natural que aconteça.
Os filhos são muito importantes. Mas não são mais nem menos importantes do que você. Lembre-se sempre disso.
— Área Profissional
Ser bem-sucedido e realizado profissionalmente é muito importante; mas essa área, assim como as demais, não pode dominar a sua vida.
Pessoas que só pensam em trabalho acabam deixando de lado a própria vida. Isso provoca um enorme desequilíbrio, tanto físico quanto emocional. E o estresse é só uma das coisas que podem acontecer com quem coloca o trabalho acima de tudo.
— Outras Áreas
Festas, reuniões, encontros sociais... Existem pessoas que cuja vida acontece nos intervalos entre um compromisso social e outro. Talvez, enquanto saem de um almoço e se dirigem para uma reunião no clube, seja o único tempo que essas pessoas têm para ficar a sós consigo mesmas. Quem coloca a vida social em primeiríssimo plano, deveria investir algum tempo em autoconhecimento. Talvez, essa necessidade tão grande de estar com outras pessoas revele um enorme medo de ficar consigo mesmo.
Assim como existem pessoas que priorizam o social, existem aquelas que priorizam o cultural. Sabem a enciclopédia britânica de A a Z, mas não fazem nada com esse conhecimento. Também não podemos nos esquecer da área espiritual. É importante ter uma meta espiritual, mas há pessoas que cometem exageros e chegam ao fanatismo ou à fuga da realidade.
— Área Física
Nessa área, o mais importante é o seu corpo, que abriga a sua alma enquanto você viver. É preciso respeitar esse corpo, assim como cuidar dele.
Se você tivesse um cavalo de corrida que vale 1 milhão de dólares, você daria qualquer coisa para ele comer? Claro que não. Certamente, você se preocuparia em verificar se o alimento é bom, se tem bons nutrientes, contrataria um bom veterinário e assim por diante.
E o seu corpo, quanto ele vale para você? Vale mais que o cavalo de corrida? Na realidade, o valor do nosso corpo é como o valor do rei, no jogo de xadrez: não tem preço. Valor absoluto!
Você se preocupa com o que põe na boca do mesmo modo que se preocuparia com aquele seu cavalo de um milhão de dólares?
Geralmente, as pessoas se preocupam pouco com a nutrição e conservação do próprio corpo: comem alimentos gordurosos no botequim da esquina, comem coisas de procedência desconhecida, bebem água da torneira... Poucas pessoas respeitam o próprio corpo como deveriam.
— Área Financeira
Dinheiro, dinheiro, dinheiro. Pessoas que só pensam em dinheiro, correm o risco de enfartar quando chegam aos 40 anos de idade.
Dinheiro é importante, pois vivemos em um mundo material. Quando está preocupado em pagar as contas no final do mês, quer queira quer não, o dinheiro é importante para você. Mas, apenas ganhar dinheiro, não pode ser uma meta.
Uma meta financeira coerente é fazer alguma coisa no universo e, como conseqüência, ganhar dinheiro.
— Área Familiar
Há pessoas que concentram suas metas na família. Só pensam na família. Nos Estados Unidos, deram o nome de síndrome do ninho vazio ao transtorno sofrido por mães que vivem em função dos filhos e ficam completamente desorientadas quando eles crescem e vão embora, como é natural que aconteça.
Os filhos são muito importantes. Mas não são mais nem menos importantes do que você. Lembre-se sempre disso.
— Área Profissional
Ser bem-sucedido e realizado profissionalmente é muito importante; mas essa área, assim como as demais, não pode dominar a sua vida.
Pessoas que só pensam em trabalho acabam deixando de lado a própria vida. Isso provoca um enorme desequilíbrio, tanto físico quanto emocional. E o estresse é só uma das coisas que podem acontecer com quem coloca o trabalho acima de tudo.
— Outras Áreas
Festas, reuniões, encontros sociais... Existem pessoas que cuja vida acontece nos intervalos entre um compromisso social e outro. Talvez, enquanto saem de um almoço e se dirigem para uma reunião no clube, seja o único tempo que essas pessoas têm para ficar a sós consigo mesmas. Quem coloca a vida social em primeiríssimo plano, deveria investir algum tempo em autoconhecimento. Talvez, essa necessidade tão grande de estar com outras pessoas revele um enorme medo de ficar consigo mesmo.
Assim como existem pessoas que priorizam o social, existem aquelas que priorizam o cultural. Sabem a enciclopédia britânica de A a Z, mas não fazem nada com esse conhecimento. Também não podemos nos esquecer da área espiritual. É importante ter uma meta espiritual, mas há pessoas que cometem exageros e chegam ao fanatismo ou à fuga da realidade.
MT- MEC confirma curso de medicina na federal com 60 vagas para Sinop e 40 a mais para polo em Rondonópolis
De Brasília - Vinícius Tavares
O Ministério da Educação (MEC) confirmou a criação de 100 novas vagas para o curso de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Destas 100 vagas, 60 se destinam ao campus de Sinop e outros 40 para a unidade em Rondonópolis.
A informação foi recebida com festa nesta terça-feira (05) pelo pelo deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), que recebeu um telefonema do MEC confirmando a publicação da decisão no Diário Oficial da União (DOU).
No total, foram criadas 1.260 vagas em universidades públicas federais de todo o país. O dpeutaod lembra que o anúncio do MEC faz com que a oferta de vagas em Mato Grosso mais do que dobre.
"Temos atualmente 80 vagas para o curso de medicina. Agora serão mais 100 vagas", comemora.
O parlamentar conta que foi um dos principais incentivadores para que Sinop recebesse o curso de medicina.
"Esta luta começou em setembro do ano passado, quando fizemos a primeira audiência pública no município e oficializamos um pedido ao MEC. Agradeço o empenho da reitora Maria Lúcia Cavali Neder e ao pró-reitor da UFMT de Sinop, o professor Marco Antônio Araújo Pinto", completou.
Leitão reconheceu o trabalho do governador Silval Barbosa (PMDB) e de parlamentares federais e estaduais de sua base de apoio para a criação do curso no campus de Rondonópolis. O deputado espera que a unidade comece a operar no segundo semestre de 2013 ou, no mais tardar, no primeiro semestre de 2014.
Segunda atualAtualizada às 22h30
O Ministério da Educação (MEC) confirmou a criação de 100 novas vagas para o curso de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Destas 100 vagas, 60 se destinam ao campus de Sinop e outros 40 para a unidade em Rondonópolis.
A informação foi recebida com festa nesta terça-feira (05) pelo pelo deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), que recebeu um telefonema do MEC confirmando a publicação da decisão no Diário Oficial da União (DOU).
No total, foram criadas 1.260 vagas em universidades públicas federais de todo o país. O dpeutaod lembra que o anúncio do MEC faz com que a oferta de vagas em Mato Grosso mais do que dobre.
"Temos atualmente 80 vagas para o curso de medicina. Agora serão mais 100 vagas", comemora.
O parlamentar conta que foi um dos principais incentivadores para que Sinop recebesse o curso de medicina.
"Esta luta começou em setembro do ano passado, quando fizemos a primeira audiência pública no município e oficializamos um pedido ao MEC. Agradeço o empenho da reitora Maria Lúcia Cavali Neder e ao pró-reitor da UFMT de Sinop, o professor Marco Antônio Araújo Pinto", completou.
Leitão reconheceu o trabalho do governador Silval Barbosa (PMDB) e de parlamentares federais e estaduais de sua base de apoio para a criação do curso no campus de Rondonópolis. O deputado espera que a unidade comece a operar no segundo semestre de 2013 ou, no mais tardar, no primeiro semestre de 2014.
Segunda atualAtualizada às 22h30
segunda-feira, 4 de junho de 2012
MT- Estado inicia a implantação dos Fóruns Municipais de Paz nas Escolas
Volney Albano
Estado inicia a implantação dos Fóruns Municipais de Paz nas Escolas
A união de esforços entre as Secretarias de Estado de Educação (Seduc), de Segurança Pública (Sesp) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) têm produzido ações efetivas visando à prevenção e o combate a violência nas Escolas de Mato Grosso. Uma das ações práticas ocorreu na quinta-feira (31.05) com a implantação do Fórum Municipal Permanente Paz na Escola de Cuiabá.
A reunião de instalação do Fórum ocorreu no período da tarde na Escola de Governo, localizada no bairro Residencial Paiaguás e contou com a participação de representantes do Estado e da sociedade civil. Na ocasião, os participantes deram início à composição do Fórum que terá a missão de trabalhar a proposição e o acompanhamento das ações de prevenção e combate a violência no ambiente escolar.
Coordenado pelo gerente de Projetos Educativos da Seduc, Allan Kardec Benitez, o encontro deliberou a escolha dos representantes de uma Escola por região da cidade, para compor o Fórum além de apontar as entidades que terão assento permanente no Fórum.
De acordo com o técnico responsável pelo projeto Paz na Escola da Seduc, Marcelo Cruz, a criação dos Fóruns Permanentes Municipais foi “proposta pela sociedade durante a realização do grande encontro estadual que debateu a questão da violência escolar”, realizado em novembro do ano passado, em Cuiabá. “Realizamos a primeira reunião do Fórum da capital e faremos a de Várzea Grande no próximo dia 13. A idéia é de criarmos esses espaços de discussões em todos os municípios do Estado”, disse.
Durante a reunião do Fórum local o responsável pelo programa Escola Segura, instituído semana passada por meio de decreto do governo do Estado, para atuar em parceria com o Paz na Escola no diagnóstico dos problemas enfrentados pelas unidades de ensino, Major da Polícia Militar, James Ferreira destacou a importância da participação no Fórum de todos os segmentos que trabalham com a Educação.
“A criação desses espaços de debates e proposições com participação de educadores dos profissionais da segurança e da comunidade é fundamental para criarmos uma rede de proteção com foco na prevenção, mas também tratando de ações de combate a violência escolar”, afirmou. Ele ainda ressaltou a participação dos profissionais da Sejudh, que junto com as demais Secretarias desenvolvem ações do Plano Estadual de Enfrentamento às drogas, do qual o Escola Segura é uma das ferramentas.
Componentes
Além de Seduc e Sesp, o Fórum de Cuiabá contará com um representante por região (norte, sul, leste e oeste) de Cuiabá da Assessoria Pedagógica, Policias Militar e Civil, Conselhos Tutelares da Criança e do Adolescente e de Escolas Estaduais. Também haverá a participação de um representante da Assembléia Legislativa, do Juizado da Infância e da Juventude, da Rede Cidadã, do Centro de Referência a Assistência Social (CRAS), do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapro) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
O gerente Allan Kardec Benitez informou que os Fóruns terão regimento interno e autonomia para propor ações que serão executadas pelo Estado. Ele citou que em “cada município que for constituído o espaço, membros se reunirão mensalmente para avaliar as ações desenvolvidas e propor correções ou mudanças nas políticas implementadas”, disse.
Histórico
O projeto Paz na Escola teve início em 2011 com a realização pela Seduc de 24 encontros voltados à discussão dos problemas e apontamentos de soluções sobre a violência nas Escolas. No período também foi criado o Núcleo Escola Segura (NES) com a participação de diversas Secretarias e órgãos de Estado. As sugestões reunidas nos encontros foram sistematizadas no Fórum Estadual realizado em novembro.
Assim como a proposta de criação dos Fóruns Municipais Permanentes houve a apresentação de demanda por mais investimentos em segurança nas Escolas. Nesse sentido Seduc deu início a aplicação de pouco mais de R$ 500 mil, em 40 unidades que registraram problemas de violência interno ou no entorno.
Os repasses de R$ 14.500 de verbas emergenciais para cada uma dessas unidades localizadas em comunidades com alto índice de vulnerabilidade começaram ainda em 2011. Os recursos são para colocação de câmeras de monitoramento da área interna, ampliação e reforço de muros, e demais ações voltadas para a segurança.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
Estado inicia a implantação dos Fóruns Municipais de Paz nas Escolas
A união de esforços entre as Secretarias de Estado de Educação (Seduc), de Segurança Pública (Sesp) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) têm produzido ações efetivas visando à prevenção e o combate a violência nas Escolas de Mato Grosso. Uma das ações práticas ocorreu na quinta-feira (31.05) com a implantação do Fórum Municipal Permanente Paz na Escola de Cuiabá.
A reunião de instalação do Fórum ocorreu no período da tarde na Escola de Governo, localizada no bairro Residencial Paiaguás e contou com a participação de representantes do Estado e da sociedade civil. Na ocasião, os participantes deram início à composição do Fórum que terá a missão de trabalhar a proposição e o acompanhamento das ações de prevenção e combate a violência no ambiente escolar.
Coordenado pelo gerente de Projetos Educativos da Seduc, Allan Kardec Benitez, o encontro deliberou a escolha dos representantes de uma Escola por região da cidade, para compor o Fórum além de apontar as entidades que terão assento permanente no Fórum.
De acordo com o técnico responsável pelo projeto Paz na Escola da Seduc, Marcelo Cruz, a criação dos Fóruns Permanentes Municipais foi “proposta pela sociedade durante a realização do grande encontro estadual que debateu a questão da violência escolar”, realizado em novembro do ano passado, em Cuiabá. “Realizamos a primeira reunião do Fórum da capital e faremos a de Várzea Grande no próximo dia 13. A idéia é de criarmos esses espaços de discussões em todos os municípios do Estado”, disse.
Durante a reunião do Fórum local o responsável pelo programa Escola Segura, instituído semana passada por meio de decreto do governo do Estado, para atuar em parceria com o Paz na Escola no diagnóstico dos problemas enfrentados pelas unidades de ensino, Major da Polícia Militar, James Ferreira destacou a importância da participação no Fórum de todos os segmentos que trabalham com a Educação.
“A criação desses espaços de debates e proposições com participação de educadores dos profissionais da segurança e da comunidade é fundamental para criarmos uma rede de proteção com foco na prevenção, mas também tratando de ações de combate a violência escolar”, afirmou. Ele ainda ressaltou a participação dos profissionais da Sejudh, que junto com as demais Secretarias desenvolvem ações do Plano Estadual de Enfrentamento às drogas, do qual o Escola Segura é uma das ferramentas.
Componentes
Além de Seduc e Sesp, o Fórum de Cuiabá contará com um representante por região (norte, sul, leste e oeste) de Cuiabá da Assessoria Pedagógica, Policias Militar e Civil, Conselhos Tutelares da Criança e do Adolescente e de Escolas Estaduais. Também haverá a participação de um representante da Assembléia Legislativa, do Juizado da Infância e da Juventude, da Rede Cidadã, do Centro de Referência a Assistência Social (CRAS), do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapro) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
O gerente Allan Kardec Benitez informou que os Fóruns terão regimento interno e autonomia para propor ações que serão executadas pelo Estado. Ele citou que em “cada município que for constituído o espaço, membros se reunirão mensalmente para avaliar as ações desenvolvidas e propor correções ou mudanças nas políticas implementadas”, disse.
Histórico
O projeto Paz na Escola teve início em 2011 com a realização pela Seduc de 24 encontros voltados à discussão dos problemas e apontamentos de soluções sobre a violência nas Escolas. No período também foi criado o Núcleo Escola Segura (NES) com a participação de diversas Secretarias e órgãos de Estado. As sugestões reunidas nos encontros foram sistematizadas no Fórum Estadual realizado em novembro.
Assim como a proposta de criação dos Fóruns Municipais Permanentes houve a apresentação de demanda por mais investimentos em segurança nas Escolas. Nesse sentido Seduc deu início a aplicação de pouco mais de R$ 500 mil, em 40 unidades que registraram problemas de violência interno ou no entorno.
Os repasses de R$ 14.500 de verbas emergenciais para cada uma dessas unidades localizadas em comunidades com alto índice de vulnerabilidade começaram ainda em 2011. Os recursos são para colocação de câmeras de monitoramento da área interna, ampliação e reforço de muros, e demais ações voltadas para a segurança.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT
Diretor da Apae é preso por abuso sexual e alega perseguição
TERRA
A Polícia Civil do Estado do Pará divulgou neste domingo a prisão preventiva de um diretor regional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), acusado de abusar sexualmente de oito crianças e adolescentes que estudavam em uma unidade municipal.
A denúncia dos supostos abusos foi feitas pelas próprias alunas à Polícia Civil. Segundo elas, o acusado tocava as partes íntimas das vítimas.
"Existem acusações de que ele também exibia o órgão genital para as crianças", informou o delegado Vinícius Medeiros.
O acusado, no entanto, negou os crimes e alegou que estaria sendo vítima de uma perseguição política. Mesmo assim, ele deve permanecer preso até nova instrução da Justiça.
O Terra tentou contato com a Apae nas unidades local e nacional, mas não encontrou ninguém para falar sobre o caso.
O ensino à distância ao alcance de todos
josé Patrocínio
É muito acentuada a presença do mundo digital em nosso cotidiano, assim impensável a dispensabilidade da tecnologia em qualquer lugar, seja na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê, tal como musicalizado pelo cantor, produtor musical e compositor baiano Hyldon.
Na educação não pode ser diferente, portanto, instituições educacionais nacionais e estrangeiras estão firmando parcerias valendo-se da inovação tecnológica existente para democratizar a educação superior - fundamental para o crescimento das pessoas -, levando ao local mais distante do mundo o conhecimento, através de mestres altamente capacitados que disseminam conhecimento para milhões de pessoas, tornando possível o acesso a um curso superior ministrado à distância por um custo mínimo e de ótima qualidade, tudo isso em razão das tecnologias amplamente utilizadas e espalhadas pelo mundo, a exemplo da banda larga, redes sociais, computadores em nuvem permitindo uma super conectividade e interatividade em milhões de pessoas.
Não pensem que o ensino à distância tem o condão de substituir o ensino convencional. Longe disso! Consoante vem entendendo os especialistas na área de Ensino à Distância, esta se constitui em modalidade alternativa que contribuirá largamente para a democratização do ensino, principalmente para as pessoas que não tem a oportunidade de freqüentar um curso presencial. O ensino convencional é importante e deve ser mantido, mas frente a nova realidade onde através da internet podemos nos comunicar via online, ver imagens e nos comunicar a qualquer hora e de locais distintos, não podemos simplesmente vendar nossos olhos e não utilizar uma ferramenta poderosa que pode contribuir efetivamente para a formação das pessoas, abrindo o portal da educação para quem precisa estudar e se aperfeiçoar, sem perder a essência da qualidade desejada.
Nada obstante o avanço já demonstrado mediante o oferecimento dos diversos níveis de ensino disponíveis, o ensino à distância ainda tem um longo caminho à percorrer, muitas barreiras a serem superadas e pela sua comprovada modernização pode chegar em lugares ainda não frequentados a exemplos das creches, cárceres, casas de detenção, presídios, abrigos de velhos, centros comunitários, tudo a um custo mínimo e a um acesso amplo.
Ainda atuamos com determinada timidez considerado o leque de opções e as ferramentas tecnológicas de última geração que poderá ser conjugadas com recursos humanos de mais alto gabarito para auxiliar na tarefa de educar o povo brasileiro de norte ao sul e do leste ao oeste. A democratização do ensino apregoada poderá ser concretizada, mas para isso temos que avançar, ser menos conservador, preconceituoso e egoísta e na medida do possível se esforçar para socializar o pouco aprendido, que fará enorme diferença para quem sabe menos, sendo de grande valia para superar obstáculos iniciais e contribuindo para solidificar a formação intelectual de nossa gente.
Num país de dimensão continental como o nosso, com a devida permissão de quem pensa o contrário, vejo com bons olhos que a tecnologia moderna hoje apresentada em muito pode contribuir para a formação educacional das pessoas, senão democratizar pelo menos mitigar a deficiência estatal em não conseguir plenamente cumprir o que proclama a Constituição Federal estabelecendo que a educação é direito de todos e dever do Estado, tendo como objetivo desafiador qualificar as pessoas para o trabalho dotá-lo para o exercício consciente da cidadania.
A realidade hoje permite graças ao avanço tecnológico uma grande interatividade através do mundo digital criar novas relações e estreitá-las, assim o ensino à distância pode contribuir de forma relevante para levar a cabo a missão da formação educacional, pois permite não importando a localização física de quem emite e de quem recebe a mensagem, relacionamentos, comunicações, ensinamentos e informações, tornando plenamente um instrumento indispensável para fins de aprendizagem e acesso a educação.
O Ensino à Distância (EAD), já devidamente previsto na Lei de Diretrizes e Bases e por legislações marginálias, é hoje essencial para a formação e aperfeiçoamento do capital humano, podendo com o auxílio da tecnologia de informação e comunicação, constituir ferramenta valorosa para despertar e estimular indistintamente o acesso a educação de qualidade, sem esbarrar em obstáculos excludente de cunho social, econômico, físico e geográfico.
José Patrocínio de Brito Júnior é advogado, professor universitário e escreve exclusivamente para este blog às quintas-feiras - jpbj.adv@uol.com.br
É muito acentuada a presença do mundo digital em nosso cotidiano, assim impensável a dispensabilidade da tecnologia em qualquer lugar, seja na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê, tal como musicalizado pelo cantor, produtor musical e compositor baiano Hyldon.
Na educação não pode ser diferente, portanto, instituições educacionais nacionais e estrangeiras estão firmando parcerias valendo-se da inovação tecnológica existente para democratizar a educação superior - fundamental para o crescimento das pessoas -, levando ao local mais distante do mundo o conhecimento, através de mestres altamente capacitados que disseminam conhecimento para milhões de pessoas, tornando possível o acesso a um curso superior ministrado à distância por um custo mínimo e de ótima qualidade, tudo isso em razão das tecnologias amplamente utilizadas e espalhadas pelo mundo, a exemplo da banda larga, redes sociais, computadores em nuvem permitindo uma super conectividade e interatividade em milhões de pessoas.
Não pensem que o ensino à distância tem o condão de substituir o ensino convencional. Longe disso! Consoante vem entendendo os especialistas na área de Ensino à Distância, esta se constitui em modalidade alternativa que contribuirá largamente para a democratização do ensino, principalmente para as pessoas que não tem a oportunidade de freqüentar um curso presencial. O ensino convencional é importante e deve ser mantido, mas frente a nova realidade onde através da internet podemos nos comunicar via online, ver imagens e nos comunicar a qualquer hora e de locais distintos, não podemos simplesmente vendar nossos olhos e não utilizar uma ferramenta poderosa que pode contribuir efetivamente para a formação das pessoas, abrindo o portal da educação para quem precisa estudar e se aperfeiçoar, sem perder a essência da qualidade desejada.
Nada obstante o avanço já demonstrado mediante o oferecimento dos diversos níveis de ensino disponíveis, o ensino à distância ainda tem um longo caminho à percorrer, muitas barreiras a serem superadas e pela sua comprovada modernização pode chegar em lugares ainda não frequentados a exemplos das creches, cárceres, casas de detenção, presídios, abrigos de velhos, centros comunitários, tudo a um custo mínimo e a um acesso amplo.
Ainda atuamos com determinada timidez considerado o leque de opções e as ferramentas tecnológicas de última geração que poderá ser conjugadas com recursos humanos de mais alto gabarito para auxiliar na tarefa de educar o povo brasileiro de norte ao sul e do leste ao oeste. A democratização do ensino apregoada poderá ser concretizada, mas para isso temos que avançar, ser menos conservador, preconceituoso e egoísta e na medida do possível se esforçar para socializar o pouco aprendido, que fará enorme diferença para quem sabe menos, sendo de grande valia para superar obstáculos iniciais e contribuindo para solidificar a formação intelectual de nossa gente.
Num país de dimensão continental como o nosso, com a devida permissão de quem pensa o contrário, vejo com bons olhos que a tecnologia moderna hoje apresentada em muito pode contribuir para a formação educacional das pessoas, senão democratizar pelo menos mitigar a deficiência estatal em não conseguir plenamente cumprir o que proclama a Constituição Federal estabelecendo que a educação é direito de todos e dever do Estado, tendo como objetivo desafiador qualificar as pessoas para o trabalho dotá-lo para o exercício consciente da cidadania.
A realidade hoje permite graças ao avanço tecnológico uma grande interatividade através do mundo digital criar novas relações e estreitá-las, assim o ensino à distância pode contribuir de forma relevante para levar a cabo a missão da formação educacional, pois permite não importando a localização física de quem emite e de quem recebe a mensagem, relacionamentos, comunicações, ensinamentos e informações, tornando plenamente um instrumento indispensável para fins de aprendizagem e acesso a educação.
O Ensino à Distância (EAD), já devidamente previsto na Lei de Diretrizes e Bases e por legislações marginálias, é hoje essencial para a formação e aperfeiçoamento do capital humano, podendo com o auxílio da tecnologia de informação e comunicação, constituir ferramenta valorosa para despertar e estimular indistintamente o acesso a educação de qualidade, sem esbarrar em obstáculos excludente de cunho social, econômico, físico e geográfico.
José Patrocínio de Brito Júnior é advogado, professor universitário e escreve exclusivamente para este blog às quintas-feiras - jpbj.adv@uol.com.br
Columbia quer ouvir português
Alto escalão da universidade líder em prêmios Nobel vem ao Brasil buscar novos estudantes
Quando a Universidade Columbia foi criada pela Coroa britânica, em 1754, os Estados Unidos não passavam de uma colônia com cerca de 1,2 milhão de moradores. Ironicamente, alguns dos primeiros alunos da instituição foram peças-chave na luta pela independência do país, em 1776. O espírito de propor o novo está no DNA da escola nova-iorquina até hoje. Columbia lidera o ranking de universidades com ganhadores de prêmios Nobel (são 40), seus alunos e ex-alunos já receberam 25 Oscars e sua Escola de Jornalismo concede o prêmio Pulitzer. É uma usina de ideias na cidade que nunca dorme.
“Columbia está numa posição privilegiada para concentrar o debate de questões globais”, diz Plínio Ribeiro, de 29 anos. Formado pelo Insper, ele concluiu em 2008 uma pós-graduação em meio ambiente e políticas públicas na universidade americana. Segundo o administrador, o curso foi tão exigente que ele não conseguiu aproveitar como gostaria a vida agitada de Nova York. “Mesmo com um monte de coisas acontecendo, passei o ano focado em estudar.”
Plínio foi um dos convidados na quarta-feira, 21, da apresentação da escola ao público brasileiro, parte do ciclo Grandes Universidades, promovido pela Fundação Estudar no Insper, zona sul de São Paulo, com apoio do Estadão.edu. Vieram a São Paulo o reitor de Columbia, Lee Bollinger, o pró-reitor acadêmico, John Coatsworth, e o diretor da Escola de Políticas Públicas e Relações Internacionais, Robert Lieberman. As palestras dos americanos foram seguidas de um debate com ex-alunos, mediado pelo diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour.
Na sexta-feira, 23, Bollinger anunciou oficialmente a abertura do oitavo escritório global de Columbia, no Rio. Segundo o reitor, esses postos avançados são “a melhor maneira” de a universidade entender os efeitos da globalização. Além do Brasil, cujo escritório começa a funcionar em setembro, Columbia atua em países como China, Turquia e Jordânia. “Nossos alunos e professores saem pelo mundo trabalhando em projetos acadêmicos sérios e interligados. Toda questão, hoje, precisa ser analisada num contexto global”, diz Bollinger.
Os global centers são mais um instrumento de Columbia para acelerar a internacionalização. De 2000 a 2011, o porcentual de estrangeiros no câmpus cresceu de 19% para 25%. Em 2011 a escola recebeu alunos de 160 países, principalmente chineses, sul-coreanos e indianos, entre seus 28 mil estudantes.
Quando a Universidade Columbia foi criada pela Coroa britânica, em 1754, os Estados Unidos não passavam de uma colônia com cerca de 1,2 milhão de moradores. Ironicamente, alguns dos primeiros alunos da instituição foram peças-chave na luta pela independência do país, em 1776. O espírito de propor o novo está no DNA da escola nova-iorquina até hoje. Columbia lidera o ranking de universidades com ganhadores de prêmios Nobel (são 40), seus alunos e ex-alunos já receberam 25 Oscars e sua Escola de Jornalismo concede o prêmio Pulitzer. É uma usina de ideias na cidade que nunca dorme.
“Columbia está numa posição privilegiada para concentrar o debate de questões globais”, diz Plínio Ribeiro, de 29 anos. Formado pelo Insper, ele concluiu em 2008 uma pós-graduação em meio ambiente e políticas públicas na universidade americana. Segundo o administrador, o curso foi tão exigente que ele não conseguiu aproveitar como gostaria a vida agitada de Nova York. “Mesmo com um monte de coisas acontecendo, passei o ano focado em estudar.”
Plínio foi um dos convidados na quarta-feira, 21, da apresentação da escola ao público brasileiro, parte do ciclo Grandes Universidades, promovido pela Fundação Estudar no Insper, zona sul de São Paulo, com apoio do Estadão.edu. Vieram a São Paulo o reitor de Columbia, Lee Bollinger, o pró-reitor acadêmico, John Coatsworth, e o diretor da Escola de Políticas Públicas e Relações Internacionais, Robert Lieberman. As palestras dos americanos foram seguidas de um debate com ex-alunos, mediado pelo diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour.
Na sexta-feira, 23, Bollinger anunciou oficialmente a abertura do oitavo escritório global de Columbia, no Rio. Segundo o reitor, esses postos avançados são “a melhor maneira” de a universidade entender os efeitos da globalização. Além do Brasil, cujo escritório começa a funcionar em setembro, Columbia atua em países como China, Turquia e Jordânia. “Nossos alunos e professores saem pelo mundo trabalhando em projetos acadêmicos sérios e interligados. Toda questão, hoje, precisa ser analisada num contexto global”, diz Bollinger.
Os global centers são mais um instrumento de Columbia para acelerar a internacionalização. De 2000 a 2011, o porcentual de estrangeiros no câmpus cresceu de 19% para 25%. Em 2011 a escola recebeu alunos de 160 países, principalmente chineses, sul-coreanos e indianos, entre seus 28 mil estudantes.
Inteligência espiritual (Final)
Autor: Paiva Netto
O velho Gandhi afirmava que “uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias”. E aí, na indiferença de muitos para com os demais, reside a sua fraqueza, se nada fizerem para mudar o rumo dos fatos, para o que é necessário igualmente que parem de culpar a Deus e os Seus preceitos pelos tropeços que dão. Atualíssima, portanto, esta advertência de antigo aforismo do escritor latino Publilius Syrus (85 a.C.-43 a.C.): “Tolo é aquele que afunda seus navios duas vezes e continua acusando o mar de culpado”.
ATENÇÃO MERECIDA ÀS CRIANÇAS
Para que isso não venha a ocorrer com os nossos pequeninos que se preparam para a vida, com honra inaugurei, em São Paulo/SP, em 25 de janeiro de 1986, data natalícia da colossal cidade sul-americana, a Supercreche Jesus, que integra um grande Instituto, hoje responsável pela educação diária de 1.400 crianças, jovens e adultos.
Reflitamos acerca deste ensinamento do Profeta Muhammad (570-632) — “Que a paz e a bênção de Deus estejam sobre ele!”— no Corão Sagrado: “As crianças são os ornamentos da vida neste mundo”.
Delas, Jesus, no Evangelho segundo Mateus, 19:14, declara: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os impeçais, porque deles é o Reino dos Céus”. E Salomão, em Provérbios, 22:6, aconselha: “Educa a criança no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”.
Ao anunciar, ainda durante a inauguração da Supercreche Jesus, o advento do Instituto de Educação da LBV, que surgiria em 25 de janeiro de 1993, também na capital bandeirante, assim resumi sua filosofia de trabalho: Aqui se estuda. Formam-se Cérebro e Coração.
O velho Gandhi afirmava que “uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias”. E aí, na indiferença de muitos para com os demais, reside a sua fraqueza, se nada fizerem para mudar o rumo dos fatos, para o que é necessário igualmente que parem de culpar a Deus e os Seus preceitos pelos tropeços que dão. Atualíssima, portanto, esta advertência de antigo aforismo do escritor latino Publilius Syrus (85 a.C.-43 a.C.): “Tolo é aquele que afunda seus navios duas vezes e continua acusando o mar de culpado”.
ATENÇÃO MERECIDA ÀS CRIANÇAS
Para que isso não venha a ocorrer com os nossos pequeninos que se preparam para a vida, com honra inaugurei, em São Paulo/SP, em 25 de janeiro de 1986, data natalícia da colossal cidade sul-americana, a Supercreche Jesus, que integra um grande Instituto, hoje responsável pela educação diária de 1.400 crianças, jovens e adultos.
Reflitamos acerca deste ensinamento do Profeta Muhammad (570-632) — “Que a paz e a bênção de Deus estejam sobre ele!”— no Corão Sagrado: “As crianças são os ornamentos da vida neste mundo”.
Delas, Jesus, no Evangelho segundo Mateus, 19:14, declara: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os impeçais, porque deles é o Reino dos Céus”. E Salomão, em Provérbios, 22:6, aconselha: “Educa a criança no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”.
Ao anunciar, ainda durante a inauguração da Supercreche Jesus, o advento do Instituto de Educação da LBV, que surgiria em 25 de janeiro de 1993, também na capital bandeirante, assim resumi sua filosofia de trabalho: Aqui se estuda. Formam-se Cérebro e Coração.
MT- Mato Grosso é um dos estado que menos investe na educação
Redação 24 Horas News e Agência Brasil
Dos três estados que forma a região Centro-Oeste, Mato Gross é o que tem menor índice de investimento: apenas 26,01%. Mato Grosso do Sul, cujo perfil econômico e social é bem parecido com o do Estado, o investimento chega a casa dos 32,51%. Goiás, cuja arrecadação é bem maior que os dois, aplica 29,20%. Os dados são do levantamento feito por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope). A Constituição Federal determina que estados e municípios devem investir em educação pelo menos 25% de sua arrecadação com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A aplicação de recursos no financiamento da educação pelo Governo de Mato Grosso só é maior que estados como o Amazonas, Alagoas, Pará, Rio Grande do Norte, Piaui, Rio Grande do Sul, Roraima e Tocantins. O Siope indicou ainda em seu levantamento que 52 municípios no Brasil não cumpriram a regra. Eles aplicaram percentuais inferiores ao que estabelece a lei. O levantamento nacional informa que há ainda 60 cidades que não informaram os dados ao sistema, administrado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os dados de 2011 ainda não foram consolidados.
A educação em Mato Grosso, de baixo índice há anos, é fruto de falta de política que trate o tema com absoluta prioridade. Para se ter uma idéia, entre os anos de 2004 e 2010, o Governo deixou de repassar mais de R$ 400 milhões para a manutenção e desenvolvimento da Educação. Só de folha salarial, foram mais de R$ 250 milhões. O equívoco se deve ao entendimento de que o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) representava registro contábil, e não incidia na base de cálculo da verba destinada à manutenção da Educação.
Esse entendimento, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (SIntep), desencadeou uma série de consequências, já que muitos municípios começaram a adotar a mesma conduta que o Estado durante esses anos.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, as 52 cidades que não investiram o mínimo constitucional nas suas redes de ensino representam um número pequeno se for considerado o total de prefeituras no país: 5.565. Ela avalia, entretanto, que o problema não pode ser desprezado.
“O percentual é pequeno, mas para as crianças desse município [que investiu menos] significa muito. A nossa maior preocupação é que as crianças não podem dar a sorte ou o azar de nascer em um município onde o gestor se preocupa mais ou menos com educação; A vinculação é necessária e precisa ser cumprida”, defende.
Para Cleuza, o problema ocorre, em muitos casos, pela má gestão do dinheiro. A maioria dos secretários de Educação não é o gestor pleno dos recursos para a área, que acabam administrados pelas secretarias de Finanças ou Planejamento. Dessa forma, é mais difícil ter um controle rigoroso do que é aplicado. “Com isso, o grau e a importância [dos recursos da educação] se diluem na administração pública”.
As informações incluídas pela Prefeitura ou pelo Governo estadual no Siope são declaratórias e a veracidade dos dados é de responsabilidade do ente federado. Quando o FNDE detecta que um município aplicou menos do que determina a Constituição, as informações são automaticamente enviadas ao Ministério Público Federal (MPF) que as encaminha a um promotor de justiça do estado. “O governo municipal ou estadual terá a chance de se defender e pode ser aberto um inquérito civil público”, explica o coordenador do Siope, Paulo Cesar Malheiros. O ente federado também pode ficar impossibilitado de receber recursos de transferências voluntárias do governo federal.
Dos três estados que forma a região Centro-Oeste, Mato Gross é o que tem menor índice de investimento: apenas 26,01%. Mato Grosso do Sul, cujo perfil econômico e social é bem parecido com o do Estado, o investimento chega a casa dos 32,51%. Goiás, cuja arrecadação é bem maior que os dois, aplica 29,20%. Os dados são do levantamento feito por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope). A Constituição Federal determina que estados e municípios devem investir em educação pelo menos 25% de sua arrecadação com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A aplicação de recursos no financiamento da educação pelo Governo de Mato Grosso só é maior que estados como o Amazonas, Alagoas, Pará, Rio Grande do Norte, Piaui, Rio Grande do Sul, Roraima e Tocantins. O Siope indicou ainda em seu levantamento que 52 municípios no Brasil não cumpriram a regra. Eles aplicaram percentuais inferiores ao que estabelece a lei. O levantamento nacional informa que há ainda 60 cidades que não informaram os dados ao sistema, administrado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os dados de 2011 ainda não foram consolidados.
A educação em Mato Grosso, de baixo índice há anos, é fruto de falta de política que trate o tema com absoluta prioridade. Para se ter uma idéia, entre os anos de 2004 e 2010, o Governo deixou de repassar mais de R$ 400 milhões para a manutenção e desenvolvimento da Educação. Só de folha salarial, foram mais de R$ 250 milhões. O equívoco se deve ao entendimento de que o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) representava registro contábil, e não incidia na base de cálculo da verba destinada à manutenção da Educação.
Esse entendimento, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (SIntep), desencadeou uma série de consequências, já que muitos municípios começaram a adotar a mesma conduta que o Estado durante esses anos.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, as 52 cidades que não investiram o mínimo constitucional nas suas redes de ensino representam um número pequeno se for considerado o total de prefeituras no país: 5.565. Ela avalia, entretanto, que o problema não pode ser desprezado.
“O percentual é pequeno, mas para as crianças desse município [que investiu menos] significa muito. A nossa maior preocupação é que as crianças não podem dar a sorte ou o azar de nascer em um município onde o gestor se preocupa mais ou menos com educação; A vinculação é necessária e precisa ser cumprida”, defende.
Para Cleuza, o problema ocorre, em muitos casos, pela má gestão do dinheiro. A maioria dos secretários de Educação não é o gestor pleno dos recursos para a área, que acabam administrados pelas secretarias de Finanças ou Planejamento. Dessa forma, é mais difícil ter um controle rigoroso do que é aplicado. “Com isso, o grau e a importância [dos recursos da educação] se diluem na administração pública”.
As informações incluídas pela Prefeitura ou pelo Governo estadual no Siope são declaratórias e a veracidade dos dados é de responsabilidade do ente federado. Quando o FNDE detecta que um município aplicou menos do que determina a Constituição, as informações são automaticamente enviadas ao Ministério Público Federal (MPF) que as encaminha a um promotor de justiça do estado. “O governo municipal ou estadual terá a chance de se defender e pode ser aberto um inquérito civil público”, explica o coordenador do Siope, Paulo Cesar Malheiros. O ente federado também pode ficar impossibilitado de receber recursos de transferências voluntárias do governo federal.
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