quarta-feira, 21 de maio de 2014

Quadrinhos e super heróis

Andréa Marques - andrea@nota10.com.br
Diretora e Editora do Site Nota 10
Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento.

Isaac Newton
Heróis e heroínas de histórias infantis possuem fraquezas e fragilidades, o que os tornam mais humanos e próximos da realidade de muitas crianças. Mais que um ótimo passatempo, essas personagens são grandes influenciadoras na formação da personalidade dos pequenos. Os quadrinhos e super heróis na vida de uma criança, além serem decisivos em sua formação, podem ter grande importância na imaginação e no incentivo pela leitura. Segundo Reginaldo Aparecido da Silva, fundador e diretor geral da RAS Empreendimentos, aproximando alunos da leitura, independentemente de ser uma leitura em quadrinhos, os faz ter um senso crítico e os transformam em leitores. São cada vez mais comuns escolas que adquirem gibitecas da RAS Empreendimentos com títulos da Panini e Maurício de Souza Produções, para seus alunos. Os gibis disponíveis são grandes influentes à leitura, que está diretamente ligada ao aprendizado. Os valores de ética, humildade e coragem são características sempre ressaltadas nos protagonistas. Na maioria das histórias, as personagens que estão passando por alguma dificuldade ou medo escolhem o caminho do bem, mesmo que o caminho certo seja o mais complicado.

Perda da memória

Os problemas relacionados à memória têm sido cada vez mais constantes, devido ao envelhecimento da população brasileira. O coordenador do Centro de Atenção à Memória do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Renato Anghinah, destaca que nem sempre a perda da memória significa Doença de Alzheimer, como geralmente é associado, e ressalta a importância de contar com um diagnóstico diferencial. São diversas as alterações neurológicas que comprometem a memória. Os diagnósticos possíveis em distúrbios de memória podem ter causas primárias, como – sim - a doença de Alzheimer, demência por corpos de Lewy, demência Fronto-Temporal e causas secundárias, como causas vasculares, endócrinas, hematoma subdural, metabólica, tóxica, infecciosa (HIV, PRION, LUES), hidrocefalia de pressão normal, depressão e distúrbio do sono.

Direitos Humanos

A capital do Paraná, Curitiba, inaugurará o Centro de Referência em Direitos Humanos, um projeto que começa a ser desenvolvido pela Cáritas Brasileira em parceria com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). O Centro será coordenado pela Cáritas Regional Paraná. A inauguração ocorrerá nesta quarta-feira (21), no Auditório do Asilo São Vicente de Paula, que fica na rua São Vicente, n.º 100, bairro Juvevê, a partir das 14h.

Calendário na Copa

As escolas particulares do Distrito Federal estão liberadas de cumprir o calendário proposto pela Lei Geral da Copa, durante o torneio mundial no próximo mês. A decisão, da 7.ª Vara da Fazenda Pública do DF, é resultado de ação judicial impetrada pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe). Em agosto do ano passado, a entidade conseguiu liminar na Justiça que proíbe o governo do DF de penalizar as escolas pelo não cumprimento do calendário de 31 dias de férias estabelecido na Lei Geral da Copa.

Proteção infantil

A imagem de uma criança acuada por um homem demonstrando poder com uma moeda em mãos simboliza a campanha “Copa das Meninas”, iniciativa da Plan International Brasil, organização não-governamental de desenvolvimento. A campanha quer alertar a população sobre a situação da proteção infantil durante a Copa do Mundo e a conscientização de turistas sobre o aumento da exposição e vulnerabilidade de crianças e adolescentes a situações de violência, principalmente a exploração sexual. Segundo a Universidade Brunel, da Inglaterra, somente na última Copa do Mundo (África do Sul – 2010) houve aumento de 63% nos casos de exploração sexual infantil.
A delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara (SP), prendeu na madrugada desta terça-feira uma quadrilha acusada de tráfico de drogas. Cinco pessoas foram presas, entre elas, o vereador com mandato na cidade de Bocaina, Fabiano Romão (PHS). 
O quebra-cabeça mais famoso do mundo assoprou 40 velinhas na segunda-feira, 19 de maio. Já faz quarenta anos que a invenção do arquiteto húngaro Ernö Rubik enlouquece tanto os grandes quanto os pequenos, com suas seis faces coloridas para alinhar.

Quando a soma não passa da subtração

Gilberto Alvarez G. Jr. - giba@cursinhodapoli.org.br
O professor Giba, é professor, autor do material de Física do Sistema de Ensino do Cursinho da Poli (SP) e diretor da instituição.
O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) avaliou a capacidade de estudantes de 15 anos do mundo inteiro para resolver problemas de matemática aplicados à vida real. Como era de se esperar, o resultado para nós é alarmante: o Brasil ficou em 38° lugar, em um total de 44 países.
Segundo o relatório, apenas 2% dos alunos brasileiros conseguiram resolver problemas de matemática mais complexos. Esse resultado tem raízes no próprio cotidiano do brasileiro. Antes mesmo de o aluno entrar em uma sala de aula, seja em casa com a família ou em uma roda de amigos, a aversão à matemática é um tema recorrente. Ela é descrita como uma disciplina rígida, que não dá espaço para a criatividade.

Essa percepção muitas vezes é passada pelos pais aos filhos e reproduzida, de maneira massiva, pelos meios de comunicação. Aliado a isso, há uma realidade em nosso sistema de ensino que em nada colabora para mudar esse quadro. Na grande maioria das escolas, as aulas obedecem ao mesmo padrão há dezenas de anos: são repetitivas, sem inovação ou criatividade, com livros didáticos desinteressantes. Tudo é muito mecanizado. E chato; muito chato. Nada que estimule o aluno a pensar.

Sendo assim, aulas pouco dinâmicas, alunos desinteressados, professores com formação deficiente e uma boa dose de preconceito se aliam para a má formação de milhares de estudantes brasileiros. Afinal, não saber calcular é também uma espécie de analfabetismo.

A matemática é uma ciência rica, que estimula o raciocínio e permeia vários outros conhecimentos. Como o português, é uma ciência cumulativa de conhecimento em que é preciso aprender bem um conteúdo prévio para compreender o posterior. De nada adianta termos excelentes centros de formação técnica ou universidades públicas se os nossos alunos não são capazes de acompanhar o aprendizado pela ausência do conhecimento que deveria ter sido obtido no início de sua vida acadêmica.

Essa dificuldade ainda é um dos maiores entraves da educação brasileira. No Cursinho da Poli temos alguns casos em que os alunos não conseguem acompanhar o conteúdo transmitido na sala de aula, justamente porque há uma deficiência vinda da etapa anterior. Para tentar sanar essa defasagem, promovemos módulos adicionais de matemática básica para oferecer ao aluno o conhecimento prévio necessário para o acompanhamento de todo o programa curricular.

Essa situação reflete um quadro ruim e crônico da educação básica no Brasil. O resultado não surpreende, mas nem por isso devemos nos conformar. Somos capazes e temos recursos para alavancar o país e transformar esta realidade. Precisamos mudar esses números para que no próximo relatório sejamos realmente – e positivamente – surpreendidos.

Corrija, mas sem exageros

Alexandra Lima - ale_lima68@hotmail.com
Coordenadora pedagógica do Centro de Educação João Paulo II (CEJPII).
A língua portuguesa é para os fortes. Quem nunca cometeu aquele “pequeno grande deslize” no idioma? E pior, quem nunca foi criticado por inventar uma nova forma de uma palavra? As pessoas apontam os erros mas, muitas vezes, não explicam por que certa construção gramatical está errada. Corrigir demais, sem dar maiores explicações, pode gerar ainda mais confusão em quem tenta aprender a falar ou escrever adequadamente a língua portuguesa.

A hipercorreção é o fenômeno de corrigir demasiadamente o vocabulário mesmo quando as palavras nem mesmo estejam erradas. Segundo Bortoni Ricardo (2004), “a hiper ou ultracorreção decorre de uma hipótese errada do falante num esforço para ajustar-se à norma-padrão. Ao tentar ajustar-se à norma, acaba por cometer um erro”.

Este fenômeno é principalmente observado quando uma pessoa tenta florear seu vocabulário, torná-lo mais pomposo e agradável linguisticamente. Porém, se não há conhecimento da língua, a variação do vocabulário pode ser uma armadilha. A partir daí, pode-se cometer erros crassos. A intenção de “corrigir-se”, apesar de boa, produz o erro, já que a correção aplicada a um termo pode ser desdobrado a outras palavras não regidas pelas mesmas regras gramaticais. Por exemplo, na sentença “isto é uma cauda de baunilha”, corrige-se a palavra “cauda” para “calda”, para se adaptar ao contexto, porém a mesma palavra, em outra situação, como em “a cauda do animal”, é corretamente grafada com a letra u.

Nas escolas, é preciso sempre exemplificar e explicar a origem das correções, em vez de simplesmente corrigir, pois a língua portuguesa possui muitas regras e exceções. Uma vez um amigo entrou na sala de aula de uma escola para entregar presentes para os alunos. Assim que todos receberam os brindes, a professora perguntou: “Gostaram, crianças?” Ao que todas, em uníssono, responderam: “Gostemos!”. Não é de se culpar que aqueles alunos, que estavam no ensino fundamental aprendendo o português, confundissem a frase com “gostamos”. Na cabeça deles, provavelmente, constava que “gostemos” estava certo, já que em certas frases, a palavra está realmente correta, como em “gostemos ou não, ele está aqui para ficar”.

Desta forma, é papel do professor incentivar os alunos a aprenderem a forma correta de escrever a palavra, mas sem cobranças excessivas, já que isto pode gerar uma tendência no aluno de hipercorrigir as frases, como colocar o plural onde não há (ex: fazem dois anos). Assim, o ideal é que sempre haja uma boa fundamentação em sala de aula, contrapondo situações em que determinada palavra esteja errada com outras em que ela esteja correta, sempre explicando o porquê.

Os desafios da nova gestão diante da geração Z

Allan Esron Pereira Inácio - imprensa@marista.org.br
Coordenador do curso técnico em Administração do TECPUC – Centro de Educação Profissional Irmão Mario Cristóvão do Grupo Marista.
Nos tempos atuais, os gestores organizacionais são convidados a vencer desafios impostos por uma nova mão de obra que chega às empresas e às entidades, a geração Z. Formada por pessoas nascidas na segunda metade da década de 1990 e anos 2000, essa geração tem características expressamente distintas dos profissionais de gerações anteriores.

Os profissionais da geração Z, investidos de suas características, estão modificando a maioria dos padrões tradicionais de recrutamento, seleção, promoção, planos de carreira, nível de salários, entre outros. A mudança na gestão desses profissionais é fundamental para o sucesso da retenção dessa nova força de trabalho. Sem essas mudanças, o resultado é um alto grau de rotatividade provocada pela pouca aderência desta geração às organizações atuais e tradicionais que atuam no mercado.

Dois fatos sociais, um mundial e outro local, caracterizam esta geração de profissionais e são os principais condicionantes para a necessidade de alterações nos modelos de gestão.

O primeiro é um fenômeno internacional. Esta geração nasceu na era da tecnologia da informação e foi criada em meio a múltiplas opções de mídias digitais, com acesso muito rápido às informações de que necessita. A velocidade com que conseguem informações levou a uma grande ansiedade relativa às atividades profissionais. Esta geração não pretende ou sonha com longevidade no trabalho como a de seus pais. O que se deseja hoje é a realização pessoal rápida.

O segundo fenômeno é um fato social local. O Brasil passou por uma série de transformações econômicas nos últimos 20 anos, que levou o país a uma condição de pleno emprego (desocupados somaram 5,1% nas capitais em fevereiro de 2014, segundo IBGE). Esta configuração leva à escassez de mão de obra, especialmente a mais qualificada, tornando-se mais um elemento desafiador para as empresas na conquista e manutenção do corpo funcional.

Este cenário, no qual se somam uma geração mais ansiosa, pró-ativa e tecnológica a um mercado carente de trabalhadores e, consequentemente, com mais concorrência pela mão de obra, cria um novo mercado. Nesse novo mercado, o profissional é mais exigente, quer saber qual a proposta da empresa para ele, quer se identificar com a organização e não se incomoda em mudar de ocupação, buscando satisfação no ambiente de trabalho.

Para os gestores, cabe modificar suas estratégias para atender às disposições de um novo funcionário que agora tem perfil particular, informacional, novo e desafiador. Planos de carreira modernos, administração participativa, descentralização diretiva, remuneração por resultados e outras estratégias de gestão compartilhada são exemplos de boas práticas que podem servir como solução a este novo mercado de trabalho. As boas e novas práticas de gestão devem adaptar-se ao novo mercado de trabalho, sem se tornar refém deste. As mudanças devem quebrar apenas os paradigmas antigos e que não são mais adequados.

Programa pode ajudar governo na construção de creches

 - Agência Brasil -

Programa idealizado por participantes da segunda edição do Hackathon Dados Educacionais pode ajudar o governo a construir creches em áreas de maior necessidade. O instrumento mostra aos gestores públicos as áreas de maior carência de acordo com o nível de renda, de desemprego e de desenvolvimento humano. O chamado GeoEdu ficou em segundo lugar na competição.

Dois integrantes do grupo, Rafael Rocha e Rafael Crespo, têm uma startup, empresa de inovação tecnológica, no Rio de Janeiro, onde trabalham com educação infantil. Eles se juntaram a Marcelo Reis, de São José dos Campos (SP). "Sabemos da necessidade de creches no Brasil. Uma criança não aprende, não tem desenvolvimento adequado para continuar os estudos, se enturmar, sem a educação infantil", explica Rocha.

Em todo o país, dados de 2011 mostram que o atendimento em creches chegava a 22,95% das crianças até 4 anos de idade. Segundo o Censo da Educação Básica, esse número correspondia a 2,3 milhões de crianças. Em 2013, a oferta aumentou em 500 mil vagas e o atendimento chegou a 2,7 milhões. Ainda assim, os problemas estão em todo o país. O atendimento terá que praticamente dobrar para atender à meta de 50% até 2020, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional.

Senado aprova cota para negros em concursos públicos

- Agência Senado -

O Senado aprovou na terça-feira (20) a reserva de vagas para negros ou pardos em concursos públicos federais. Em votação simbólica, os senadores aprovaram o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 29/2014, que garante aos candidatos negros 20% das vagas de concursos a serem realizados por órgãos da administração pública federal, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.

Durante a votação, o Plenário e as galerias contavam com a presença de deputados e representantes de entidades de defesa da igualdade racial. Para entrar em vigor, a reserva só precisa ser sancionada pela presidente da República, Dilma Rousseff.

Pelo texto, de iniciativa do próprio Poder Executivo, os candidatos deverão se declarar negros ou pardos no ato da inscrição do concurso, conforme o quesito de cor ou raça usado pelo IBGE. Esses candidatos concorrerão em duas listas: a de ampla concorrência e a reservada. Uma vez classificado no número de vagas oferecido no edital do concurso, o candidato negro será convocado pela lista de ampla concorrência. A vaga reservada será ocupada pelo próximo candidato negro na lista de classificação.

O poder de superação


A maior força que a vida nos dá...

WILSON FUÁH


Divulgação
Viver em sociedade é administrar sucessivos conflitos que são fontes permanentes de estresses, por isso, muitas pessoas vivem no limite da contrariedade e atritos interpessoais, que mal resolvidos transforma em angústias.

O espetáculo da vida é formado de painéis de início e término de convivências sociais, mas as pessoas, por não suportar a solidão, saem de suas ilhas pessoais em busca de aproximação e, ao abrir as portas da expectativa de relacionamento, estão preparadas apenas, para entender que é muito fácil conviver com pessoas fortificadas nos seus próprios atos e que não precisam de nós; é muito fácil presentear quem não precisa do nosso amparo material; é fácil doar a quem nunca nos pediu nada, mas por outro lado, é muito difícil estar ao lado daqueles que estão situados abaixo da linha da prosperidade e carente de tudo.

O importante é saber que fazer o bem só nos causa bem, mesmo que ao fim das contas haja traição ou ingratidão. Doar um pouco de nós é a principal virtude para se chegar a um bom relacionamento.

Devemos estar preparados para aceitar algumas decepções e talvez receber pequenos reconhecimentos, ou seja, a gratidão, a obrigação mútua, a consideração e o respeito deixam de fazer parte da ação benéfica conquistada, pois existem pessoas necessitadas de bengalas espirituais permanentes, pois não fixam nas suas próprias lembranças a grandeza de ter recebido uma graça, o ato emocional não se restringe e se acaba ao dizer mecanicamente “Deus lhe pague”.

A ajuda não é evolutiva para aqueles que sentem carência de tudo, pois em sua cabeça impera o ato de pedir, fazendo com que suas emoções positivas sejam jogadas na lata de lixo.

Pouco conhecemos das pessoas só pelo convívio. Na ânsia em ajudá-las, retiramos delas a melhor coisa que existe, que é o crescimento pessoal, ou seja, o exercício de saber vencer pelos seus próprios esforços. Entretanto, há a consciência de que muitos não irão mudar sua maneira de viver pela simples ajuda recebida, pois a vida para essas pessoas se resume em momentos.

Devemos ter a consciência de que, ao fazer o bem aos outros, estamos fazendo indiretamente para nós mesmos. Os riscos dos nossos atos são de nossa exclusividade e não devemos culpar aos outros se alguma coisa em forma de gratidão não der certo.

Na luta entre o coração e a razão, muitos optam por retardar as decisões à procura de justificativas inúteis. Somam-se os porquês, acumulando os desperdícios das possibilidades que são de exclusividade pessoal. A maioria das pessoas está dosando demais os seus desafios e, ao fazer isso, limita a sua própria capacidade de assumir a maior força que a vida nos dá: o poder de superação individual
.


* WILSON CARLOS FUÁH é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com

MT - Campo Novo do Parecis recebe mais um festival cultural indígena


 
Da Reportagem local / Assessoria

O VIII Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis acontece no município de Campo Novo do Parecis/MT, no Estádio Ari Tomazelli, na Avenida Mato Grosso, de 05 a 08 de junho, com objetivo de alavancar o etnoturismo e a sustentabilidade econômica através das atividades esportivas e culturais do Povo Haliti e outras etnias convidadas.

Diante da história de contato do Povo Paresi e da sua realidade, é prerrogativa legítima das comunidades Paresi-Haliti implementar o evento em parceria com a Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis, a Administração Executiva Regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Governo do Estado de Mato Grosso através de Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur/MT), buscando transformar o evento num produto turístico, como uma nova fonte alternativa de renda para as comunidades indígenas, visando melhorar a qualidade de vida e ao mesmo tempo revitalizando, preservando seus valores culturais e garantindo o equilíbrio do meio ambiente com atividades econômicas sustentáveis.

Acredita-se que os segmentos Cultura e Esporte são os mecanismos mais salutares, agregadores e incentivadores para a boa convivência dos haliti e o respeito mútuo com a sociedade não indígena, mostrando os seus valores e por consequência diminuir determinados preconceitos que possa vir a existir por falta desse conhecimento entre ambos.

Desta forma, o segmento Esporte é o mecanismo mais salutar e agregador para a boa convivência e o respeito mútuo entre os povos, e a realização do VIII Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis busca promover uma nova relação de aproximação, conhecimento, troca e revitalização dos valores das tradições indígenas com a sociedade envolvente e de afirmação como povos autóctones.

Durante os Jogos serão observados:

O respeito, valorização e a revitalização das manifestações culturais do povo Paresi-Haliti; Intercâmbio cultural; União entre as várias etnias; Incentivo do uso sustentável dos recursos naturais em terras indígenas; Fazer do Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis um produto turístico, transformando-o em um processo contínuo e auto sustentável.

ETNIAS PARTICIPANTES

Os Povos Indígenas participantes do evento 2014 são da região descendentes do tronco lingüístico Aruak, e serão convidadas outras etnias do estado de Mato Grosso.

Os critérios para a participação serão prioritariamente em função daquelas etnias possuidoras de suas tradições originais: línguas, costumes, manifestações culturais (cantos, danças, pinturas corporais e outros), artesanatos e seus esportes tradicionais.

O cuiabano que trouxe a Copa


José Antônio Lemos   
Domingo passado, dia 18, devíamos ter reverenciado Dutra, o cuiabaninho do Mundéu, que vendia bolos no centro de Cuiabá e que chegou a presidente da República. 

Filho de viúva de veterano da Guerra do Paraguai, pobre, sem nenhuma ajuda saiu daqui lavando pratos nas lanchas e trens que o levaram a um colégio militar, e de lá à presidência da República e à História do país. Foi e venceu, mantendo forte influência na política brasileira até o fim da vida.

Um motivo de orgulho nacional, cujo aniversário, entretanto, passou despercebido, em especial, em sua própria terra, desprezo agravado por ser o ano da Copa do Mundo, da qual Cuiabá é uma das sedes. Dutra merecia ser homenageado pela Copa do Pantanal, pois foi este cuiabano quem trouxe para o Brasil a primeira Copa do Mundo, em 1950.

Presidente, queria mostrar ao mundo um Brasil novo, com grandes cidades, que deixava de ser rural e se industrializava. Construiu o Maracanã, o maior do mundo, que junto com a Copa trazida por ele foi um dos motivos da consolidação do futebol como uma das maiores paixões nacionais. "

Não fosse pela Copa, mesmo assim o aniversário de Dutra tem que ser lembrado. Injustiçado pela história oficial, sua vida pública inicia como ministro da Guerra, onde ficou por 9 anos, o ministro brasileiro mais duradouro, onde criou a FEB e depois, com o apoio dos oficiais vitoriosos contra as ditaduras nazifascistas, forçou a queda do ditador Getúlio. E de ministro foi a presidente pelo voto do povo, tendo sido um dos mais importantes pelas inovações que trouxe ao Brasil.

De imediato, convocou a Constituinte organizando a volta do país à democracia. Eleito para um mandato de seis anos, curvou-se à nova Constituição, aceitando os cinco anos que estabelecia, mesmo sendo presidente e o militar mais poderoso do país.

Aos que temiam a volta de Getúlio e lhe propunham um golpe para ficar mais um ano, respondeu: “Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos do que manda o livrinho”.

Virou “o homem do livrinho”, da Constituição mais democrática que o Brasil já teve, assinada por ele. Como pode ser esquecido?

Dutra introduziu o planejamento no Brasil com o Plano Salt e criou o CNPq, cuja Lei de criação é tida com a Lei Áurea da tecnologia brasileira. Implantou o conceito de Produto Interno Bruto e pavimentou a primeira grande estrada no Brasil, a Via Dutra. Criou o Instituto Rio Branco, base da qualidade de nossa diplomacia, e a Chesf.

É dele também a criação do Estado Maior das Forças Armadas e da Escola Superior de Guerra, fundamento da inteligência estratégica nacional. Criou ainda os sistemas Sesi, Sesc e Senai, e durante seu governo foi inaugurada a TV no Brasil.
Ficou com a culpa do fechamento do Partido Comunista, na verdade uma decisão do STJ, e por isso, e também por ter fechado os cassinos, desagradou à esquerda formadora dos historiadores, jornalistas e artistas da época, e foi jogado ao ostracismo.

Uma das promessas iniciais da Copa do Pantanal foi a criação do Memorial Dutra, uma justa e oportuna homenagem a um presidente tão importante para todos os brasileiros em sua terra natal.

O projeto foi depois abandonado pela Copa, mas não pode ser abandonado pelos cuiabanos. Talvez até ampliado com o nome em uma rua como já tem o adversário que derrotou nas eleições presidenciais.

Não teria sobrado um viaduto, trincheira ou avenida para ele? Talvez trazer para Cuiabá um Colégio Militar, prometido desde a década de 50?

Toda cidade é um centro de produção, mas o produto de uma cidade vai muito além da economia. Seu principal produto é sua gente e a qualidade de seu povo deveria ser a melhor medida de seu sucesso.

Por isso, as cidades lembram e reverenciam seus vultos. Infelizmente, nem todas.

MT - Mostra de cinema traz curtas e longas alternativos no Sesc

Da Redação - Isabela Mercuri

Começa nesta quarta-feira (21), no Sesc Arsenal, a “Mostra do Filme Livre”. Com o slogan “O cinema alternativo em destaque”, a mostra vai até domingo e traz filmes de diversos lugares do país.

No primeiro dia, quarta, uma homenagem aos dez anos do filme “Cidade de Deus” integra a Sessão Cavídeo. “Cidade de Deus – 10 anos depois” é um filme de Cavi Borges e Luciano Vidigal, de Brasília.

Na quinta (22) acontecerá a sessão homenagem 2014, com o filme “Das tripas coração” da carioca Ana Carolina.

Sexta (23), um filme de ficção fará a “Sessão Longa Livre”, com “Luíses c-Solrealismo Maranhense”. Sábado (24) e domingo (25) serão exibidas diversas criações.

Programação:

21/05 às 19h30
Sessão Cavídeo
Cidade de Deus – 10 anos depois. (Cavi Borges e Luciano Vidigal, Bra, 2012, Doc.)

22/05 às 19h30
Sessão Homenagem 2014 - Ana Carolina
Das tripas coração. (Ana Carolina, RJ, 1982)

23/05 às 19h30
Sessão Longa Livre
Luíses c-Solrealismo Maranhense. (Lucián Rosa, 2013, Fic.)

24/05 às 19h30
Sessão Mundo Livre
Square Times (Daniel Caetano)

Estação Bahia (André Michelis e Fabio Barbella)
Turismo de Guerra (Felipe Raphael Lopes)
Tango (Louis Robin)
Delírios de Françoise (Lucas Pelegrino)
Relatório número 1 (Ricardo Mendonça)
Hoje (Alessandra Colasanti)
Vuvuzela’s dream (Felipe Kowalczuk)

25/05 às 19h30
Sessão Curtas Livres
A eleição é uma festa (Fabio Rogério)
Malha (Paulo Roberto)
Camila, agora (Adriel Nizer Silva)
No interior da minha mãe (Lucas Sá)
Em trânsito (Marcelo Pedroso)
Trans*lucidx (Tamíris Spinelli)

Escola Aberta do Terceiro Setor

Autor: José de Paiva Netto

Desde 27/12/2012, o Brasil conta com a Fundação Escola Aberta do Terceiro Setor, que promove, por meio do ensino a distância, pela internet, a melhoria da capacitação dos profissionais desse importante segmento.

Parabéns ao ilustre curador de Fundações de São Paulo, dr. Airton Grazzioli, pela pioneira iniciativa de criar esse projeto, que já proporcionou capacitação e conhecimento a mais de 1.200 alunos. Aos interessados, os cursos estão disponíveis gratuitamente no site www.escolaaberta3setor.org.br.

Agradeço ao seu presidente, dr. José de Arruda Silveira Filho, os relatos que recebi, pertinentes ao trabalho desenvolvido em 2013. Além de ser uma de suas instituidoras, a Fundação José de Paiva Netto (FJPN) participa ativamente das ações da Escola Aberta do Terceiro Setor. A entidade tem o apoio da LBV na gravação das aulas.

Em 2014, essa profícua parceria continua. Temos aí novos cursos, preparados por renomados professores. Assim, vamos construindo agentes mais qualificados no atendimento às numerosas demandas sociais do país.

CONGRESSO BRASILEIRO DO TERCEIRO SETOR

Na próxima sexta-feira, 23 de maio, a cidade de São Paulo/SP sediará o 15º Congresso Brasileiro do Terceiro Setor. Uma realização da empresa “Econ ômica Desenvolvimento Social”, destinada a administradores, dirigentes públicos e de ONGs, assistentes sociais, auditores, captadores de recursos, contabilistas, religiosos, estudantes, membros de conselhos municipais ou estaduais e operadores de Direito.

Levando em conta as transformações legais, contábeis e de sustentabilidade do Terceiro Setor, o evento contribui para a a tualização e o aprimoramento daqueles que atuam na área. Entre os temas e seus respectivos palestrantes para o dia, estão: “Contabilidade Social” — Sebastian Yoshizato Soares, formado em Administração de Empresas pela Universidade São Judas Tadeu e em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista; “Auditoria do Terceiro Setor” — Demetrio Cokinos, graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Mackenzie, pós-graduado em Finanças Empresariais pela Unisescon Trevisan e Curso de Controladoria pela FEA-USP; “Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) — A nova plataforma do SPED — também aplicável ao Terceiro Setor” — Daniel Belmiro Fontes, coordenador Nacional do projeto eSocial da Receita Federal do Brasil; “eSocial — Governança e Complaince” — Abdias Melo, formado em Ciências Contábeis e especialista em Controladoria e Gestão Financeira pela Unitau; “As Relações do Ministério Público com as Organizações do Terceiro Setor e as Peculiaridades das Prestações de Contas” — Airton Grazzioli, promotor de Justiça e vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social (Profis); “CEBAS da Educação” — Eneida Cardoso de Britto Corrêa, coordenadora de Certificação de Entidades Beneficentes na área da Educação, no Ministério de Educação (MEC).

O Congresso ocorrerá das 8:45 às 18:30h no Hotel Tivoli Mofarrej, na Alameda Santos, 1.437. Para outras informações, ligue: (11) 5102-4654 ou acesse: www.economica.com.br.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br – www.boavontade.com