Alexandra Lima - ale_lima68@hotmail.com
Coordenadora pedagógica do Centro de Educação João Paulo II (CEJPII).
Coordenadora pedagógica do Centro de Educação João Paulo II (CEJPII).
A língua portuguesa é para os fortes. Quem nunca cometeu aquele “pequeno grande deslize” no idioma? E pior, quem nunca foi criticado por inventar uma nova forma de uma palavra? As pessoas apontam os erros mas, muitas vezes, não explicam por que certa construção gramatical está errada. Corrigir demais, sem dar maiores explicações, pode gerar ainda mais confusão em quem tenta aprender a falar ou escrever adequadamente a língua portuguesa.
A hipercorreção é o fenômeno de corrigir demasiadamente o vocabulário mesmo quando as palavras nem mesmo estejam erradas. Segundo Bortoni Ricardo (2004), “a hiper ou ultracorreção decorre de uma hipótese errada do falante num esforço para ajustar-se à norma-padrão. Ao tentar ajustar-se à norma, acaba por cometer um erro”.
Este fenômeno é principalmente observado quando uma pessoa tenta florear seu vocabulário, torná-lo mais pomposo e agradável linguisticamente. Porém, se não há conhecimento da língua, a variação do vocabulário pode ser uma armadilha. A partir daí, pode-se cometer erros crassos. A intenção de “corrigir-se”, apesar de boa, produz o erro, já que a correção aplicada a um termo pode ser desdobrado a outras palavras não regidas pelas mesmas regras gramaticais. Por exemplo, na sentença “isto é uma cauda de baunilha”, corrige-se a palavra “cauda” para “calda”, para se adaptar ao contexto, porém a mesma palavra, em outra situação, como em “a cauda do animal”, é corretamente grafada com a letra u.
Nas escolas, é preciso sempre exemplificar e explicar a origem das correções, em vez de simplesmente corrigir, pois a língua portuguesa possui muitas regras e exceções. Uma vez um amigo entrou na sala de aula de uma escola para entregar presentes para os alunos. Assim que todos receberam os brindes, a professora perguntou: “Gostaram, crianças?” Ao que todas, em uníssono, responderam: “Gostemos!”. Não é de se culpar que aqueles alunos, que estavam no ensino fundamental aprendendo o português, confundissem a frase com “gostamos”. Na cabeça deles, provavelmente, constava que “gostemos” estava certo, já que em certas frases, a palavra está realmente correta, como em “gostemos ou não, ele está aqui para ficar”.
Desta forma, é papel do professor incentivar os alunos a aprenderem a forma correta de escrever a palavra, mas sem cobranças excessivas, já que isto pode gerar uma tendência no aluno de hipercorrigir as frases, como colocar o plural onde não há (ex: fazem dois anos). Assim, o ideal é que sempre haja uma boa fundamentação em sala de aula, contrapondo situações em que determinada palavra esteja errada com outras em que ela esteja correta, sempre explicando o porquê.
A hipercorreção é o fenômeno de corrigir demasiadamente o vocabulário mesmo quando as palavras nem mesmo estejam erradas. Segundo Bortoni Ricardo (2004), “a hiper ou ultracorreção decorre de uma hipótese errada do falante num esforço para ajustar-se à norma-padrão. Ao tentar ajustar-se à norma, acaba por cometer um erro”.
Este fenômeno é principalmente observado quando uma pessoa tenta florear seu vocabulário, torná-lo mais pomposo e agradável linguisticamente. Porém, se não há conhecimento da língua, a variação do vocabulário pode ser uma armadilha. A partir daí, pode-se cometer erros crassos. A intenção de “corrigir-se”, apesar de boa, produz o erro, já que a correção aplicada a um termo pode ser desdobrado a outras palavras não regidas pelas mesmas regras gramaticais. Por exemplo, na sentença “isto é uma cauda de baunilha”, corrige-se a palavra “cauda” para “calda”, para se adaptar ao contexto, porém a mesma palavra, em outra situação, como em “a cauda do animal”, é corretamente grafada com a letra u.
Nas escolas, é preciso sempre exemplificar e explicar a origem das correções, em vez de simplesmente corrigir, pois a língua portuguesa possui muitas regras e exceções. Uma vez um amigo entrou na sala de aula de uma escola para entregar presentes para os alunos. Assim que todos receberam os brindes, a professora perguntou: “Gostaram, crianças?” Ao que todas, em uníssono, responderam: “Gostemos!”. Não é de se culpar que aqueles alunos, que estavam no ensino fundamental aprendendo o português, confundissem a frase com “gostamos”. Na cabeça deles, provavelmente, constava que “gostemos” estava certo, já que em certas frases, a palavra está realmente correta, como em “gostemos ou não, ele está aqui para ficar”.
Desta forma, é papel do professor incentivar os alunos a aprenderem a forma correta de escrever a palavra, mas sem cobranças excessivas, já que isto pode gerar uma tendência no aluno de hipercorrigir as frases, como colocar o plural onde não há (ex: fazem dois anos). Assim, o ideal é que sempre haja uma boa fundamentação em sala de aula, contrapondo situações em que determinada palavra esteja errada com outras em que ela esteja correta, sempre explicando o porquê.
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