terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Estudantes com altas habilidades
Professores são orientados a identificar estudantes com altas habilidades
O Núcleo de Apoio a Altas Habilidades e Superdotados (NAAS), do Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial (Casies), subordinado a Gerência de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação, deu início a um processo de sensibilização junto aos professores da rede pública que vai subsidiar ações pedagógicas e o reconhecimento de características que podem ajudar no complexo processo de identificação do aluno com altas habilidades. Sete escolas já foram visitadas em 2011.
A coordenadora do NAAS, Marcia Aparecida Molinari, explica que a nova metodologia foi implantada, em primeiro momento, voltada aos profissionais que participaram no ano passado da capacitação “Conceituando e Identificando Alunos com Altas Habilidades/Superdotação”.
“Esses profissionais voltaram para escola com olhar mais perceptivo, entendendo o que é alta habilidade. E a observação é fundamental para o processo de identificação, que é altamente complexo e demorado, podendo chegar até a sete meses”. Ela cita que o estudo individual de cada um dos alunos é de grande valor para orientar o plano e a ação educacional, adequando-o à medida das necessidades daquela criança/adolescente em particular.
No ano passado cerca de 100 profissionais de 42 unidades escolares instaladas em Cuiabá e Várzea Grande participaram da capacitação ofertada pelo NAAS e a meta de trabalho é a de realizar visitas na Sala do Professor a todos esses profissionais, o que está marcado para a próxima terça-feira, dia 22, na Escola Estadual Padre Vanir Delfino César, instalada no bairro Novo Terceiro.
“O professor necessita de paciência, de sensibilidade e de conhecimento das características que um aluno com alta habilidade pode apresentar”, complementa a coordenadora.
Para uma criança um vocabulário grandioso (comumente empregado por uma pessoa adulta, a curiosidade e vivacidade mental, habilidade em assumir riscos, alto grau de energia, além de aprendizagem com instrução mínina, são indicativos que devem ser observados.
PATRICIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
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