Esforços para aceitação de gays em escolas geram críticas nos EUA
Para acabar com agressão a gays e lésbicas, instituição sugeriu explicar a crianças do 5º ano as possíveis relações sexuais
Erik Eckholm, New York Times | 10/11/2010 12:10
IG – Educação
Alarmados com as evidências de que alunos gays e lésbicas são vítimas comuns de valentões das escolas norte-americanas, muitos estados estão reforçando suas regras anti-assédio com aulas de tolerância, explicando que algumas crianças têm "duas mães" ou vão amar pessoas do mesmo sexo quando crescerem.
Os esforços para ensinar a aceitação da homossexualidade, que ganharam urgência depois de vários suicídios de adolescentes homossexuais, estão provocando novas guerras culturais em algumas comunidades.
Muitos educadores e defensores de direitos humanos dizem que as proibições oficiais de insultos e provocações são mais eficazes quando combinadas com discussões abertas, desde a pré-escola, sobre famílias mais diversificadas e sexualidade.
Pais irritados e críticos religiosos, embora concordem que o assédio escolar deve ser interrompido, afirmam que liberais e grupos de direitos homossexuais estão usando a bandeira anti-agressão para colocar em prática uma "agenda homossexual" oculta, implicitamente endossando, por exemplo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em tensas audiências na comunidade, alguns pais vociferaram argumentos conhecidos de que os jovens inocentes não estavam prontos para a linguagem explícita.
Grande parte da linguagem explícita sobre sexualidade e famílias homossexuais foi removida ou substituída por frases vagas, como um convite à que as crianças "compreendam que as estruturas familiares são diferentes".
O superintendente que defendeu ardentemente o novo currículo, Bruce K. Messinger, concordou em deixar os pais tirarem os filhos das aulas que consideram censuráveis.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Diversidade no Currículo de Ensino/EUA
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