sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Projeto de Escola em Juara transforma conhecimento empírico em científico

Turmas do segundo e terceiro ciclo da Escola Estadual Luiza Nunes Bezerra, em Juara, tiveram aulas com instrutores oriundos da comunidade. O conhecimento empírico foi repassado por moradores da cidade e familiares dos estudantes. Nas duas etapas, ocorridas no final de outubro e início de novembro, a proposta foi a socialização de conhecimento popular trazidas através por meio das artes e história.

A convidada da primeira parte do projeto foi a moradora da cidade de Juara, Janete Lapas de Moraes Ruiz. Durante a aula ministrada por ela, os estudantes da 1ª fase do III ciclo (7º ano do Ensino Fundamental), conheceram algumas técnicas para utilizar o filtro de papel de café para confeccionar inúmeros materiais decorativos e utilitários.

“Muitas coisas que são jogadas fora poderiam ser reaproveitadas. É só colocar um pouquinho de arte nelas e tudo fica diferente, bonito. Assim podemos ajudar o meio ambiente e produzir menos lixo”, disse a educadora popular.

Para a escola, a socialização desse conhecimento proporcionou a oportunidade de transpor a teoria da reciclagem para a prática demonstrando aos estudantes que é possível fazer algo a favor do meio ambiente. Além de proporcionar uma maneira de ter algum rendimento extra, com a comercialização do material confeccionado.

No segundo momento do projeto, o foco repercutiu na valorização e vivência dos mais velhos. Foram convidados avós e familiares dos estudantes da 1ª fase do II ciclo (4º ano do Ensino Fundamental) para uma entrevista coletiva com a turma da sala D. Nessa troca os estudantes puderam conhecer mais sobre a história do município de Juara quando as famílias por lá chegaram para a colonização da região. Questionamentos como quais foram as transformações e quais foram as vivencias da época.

Para os gestores do projeto a entrevista foi um momento muito importante tanto para os estudantes que aprenderam com elas como para as avós que puderam ensinar. “Com essas atividades pedagógicas a escola proporcionou a aproximação da comunidade local, criando um elo, transformando conhecimento empírico em científico”, concluem. (com Cefapro Juara)



ROSELI RIECHELMANN
Assessoria de Comunicação/Seduc/MT

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