sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
País divide com a França a preferência dos alunos de gastronomia e artes
Em São Paulo
As ruínas do Fórum Romano são um dos principais monumentos históricos do país
A tradição nas áreas de moda, arquitetura, design e artes mantém a Itália na rota de estudantes brasileiros que pretendem se especializar em uma dessas áreas.
O país divide com a França a preferência dos administradores de empresas alimentícias, chefes de cozinha e críticos de culinária. Para eles, uma parada no país -um centro internacional da gastronomia- é quase obrigatória. A cidade de Pollenzo, ao norte do país, ganhou a primeira universidade de ciências gastronômicas do mundo.
O programa do curso prevê aulas de turismo gastronômico, geografia dos vinhos, enologia, história da gastronomia e da cozinha, antropologia da alimentação, mercado de produtos agro-alimentares, entre outras disciplinas. Depois de três anos de formação, o estudante termina o curso com diploma de ciências da gastronomia e a possibilidade de obter dois outros certificados de especialização. O custo, por aluno, é de cerca de 19 mil euros anuais (cerca de US$ 23 mil).
Mas nem só de culinária vive a Itália. O Instituto Europeu de Design, a Faculdade de Arquitetura, em Milão e as universidades de Bolonha, Brescia, Florença, Pádua e Roma também oferecem formação superior de prestígio internacional.
Há também diversas escolas de línguas, onde estrangeiros costumam ir para aprender italiano. Algumas instituições, inclusive, oferecem programas que mesclam o aprendizado do idioma com cursos teóricos de história da arte, culinária e cinema.
Estudantes estrangeiros devem obter um visto que autorize a permanência na Itália e, ainda, comprovar condições financeiras para se manter no país. O governo italiano não permite que intercambistas exerçam atividade remunerada no país. Aqueles que violarem as regras e trabalharem clandestinamente estarão sujeitos a todas as punições previstas nas leis italianas, incluindo a deportação para seu país de origem.
Patrimônio histórico e cultural
Além de um museu a céu aberto, a Itália abriga um dos patrimônios culturais mais ricos do mundo. Os italianos estão presentes em todos os campos da arte, como a pintura, a música, a literatura e a dança. O país, que foi pátria de Monteverdi, Vivaldi, Scarlatti, Verdi, Puccini, Bellini and Rossini, também produziu artistas como Marcello Mastroianni, Anna Magnani, Gina Lollobrigida, Sophia Loren e os diretores de cinema Bernardo Bertolucci, Frederico Fellini, Luchino Visconti, Roberto Rossellini e Michelangelo Antonioni.
Quem for à Itália para estudar deve reservar uma graninha para fazer pequenas viagens. Entre as principais cidades estão Roma (capital), Florença, Turim, Milão, Gênova, Veneza, Verona, Nápoles, Parma, Bolonha e Palermo.
Roma é considerada uma das cidades mais bonitas do mundo. Abriga uma série de monumentos arquitetônicos da antigüidade, além de um valioso patrimônio artístico no Vaticano -Estado independente, pertencente à Igreja Católica e localizado no centro da capital.
Mais ao sul, próximo à cidade de Náples, a Itália exibe uma das vistas mais deslumbrante da Europa -a da Costa Amalfitana. A costa, que se estende por 50 quilômetros, mostra o contraste entre o mar azul escuro, rochas e hotéis de charme encostados nos penhascos.
Florença ou Firenze (em italiano) tem a Galeria Uffizzi como uma de suas principais atrações. No museu, é possível ver algumas das pinturas e esculturas mais famosas do mundo. Milão, meca da moda e centro econômico do país, é também repleta de monumentos históricos. Vale visitar o Duomo e o teatro La Scala.
Siena poderia ser apenas uma das cidades medievais da Itália, mas é também um centro turístico que atrai visitantes de todo o mundo, especialmente durante a famosa corrida de cavalos chamada Pálio de Siena.
Verona é a maior cidade da região do Vêneto e uma das mais românticas da Itália, ao lado de Roma e Veneza. Foi cenário da famosa tragédia de William Shakespeare, Romeu e Julieta. Possui um anfiteatro romano, mais antigo que o Coliseu (Roma), onde é apresentado um importante festival de ópera durante o mês de agosto.
Veneza é suja e apinhada de turistas durante a maioria dos meses do ano. Mesmo assim, encanta pela beleza de seus canais e monumentos históricos. No centro da cidade, fica a exuberante Praça São Marcos.
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