quinta-feira, 1 de junho de 2017

A força da fala no dizer cuiabano

A força da fala no dizer cuiabano
Tentativa de prosa, onde o autor busca resgatar o falar cuiabano, hoje descaracterizado devido a forte influência migratória.

Aborda o autor os costumes e modus vivendi da década de 50 em Cuiabá, ainda sofria o ostracismo dos grandes centros da Pátria.
Com a mudança da capital do País para Brasília, os reflexos do chamado progresso se fizeram sentir em Cuiabá, ainda capital de todo Mato Grosso.
O autor tenta resgatar as figuras populares, consideradas antológicas .

Dá um passeio pela velha Cuiabá da época das “trancas e tramelas”, onde a mendicância, a exacerbada violência , praticamente inexistia.

Época, onde apenas os jornais e uma rádio eram os meios de comunicação .
O autor, revive as retretas do velho coreto no Jardim Alencastro ao som das Bandas do 16 BC sob a batuta do Maestro Albertino e a Banda do Mestre Inácio. Cuiabá das procissões do Senhor Divino, das Festas de S.João; S. Benedito; S. Gonçalo.
Das procissões, onde pãezinhos eram oferecidos a comunidade cuiabana. Cuiabá do Sayonara, Clube Feminino, Grêmio Antônio João, Clube Dom Bosco, Clube Náutico.Cuiabá do arco da Ponte Júlio Müller, nos mergulhos da pedra 21. Cuiabá dos passeios no legendário rio Coxipó de águas claras, onde as piraputangas bailavam, no fundo espargindo suas escamas de arco-íris. Cuiabá do Morro “vermeio”, cordilheira cuiabana.
Livro lançado em 1985, prefaciado pelo Magnífico Reitor da UFMT, Dr Benedito Pedro Dorileo. 

                                                                                                                                       Moisés Martins 

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