Francisca Romana Giacometti Paris -
frgparis@editorasaraiva.com.br
Pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva.
Pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva.
O ano letivo começou, e novos assuntos começam a fazer parte da vida dos
alunos: matemática, gramática, geografia, história, ciências... Todos esses
conteúdos são, evidentemente, fundamentais para a formação humana. Mas, se
pensamos na função primordial da escola (e, também, no papel da família), há um
tema que perpassa todas as áreas do conhecimento e todas as instâncias da vida
dos seres humanos: trata-se da palavra escrita.
Como professores ou como pais, nunca podemos nos esquecer de olhar com muito cuidado como está o desenvolvimento de nossas crianças e jovens nesse campo. Não estamos falando de lições de português ou aulas de gramática, tampouco sobre escrever ortograficamente “certo” ou “errado”. Aqui, o toque refere-se a algo muito importante: a aproximação curiosa, amorosa mesmo, com o universo da leitura e do livro.
Este é um campo complexo. Podemos lançar mão de variados recursos para que nossos filhos aprendam esta ou aquela regra ou lição, mas não podemos obrigá-los a amar os livros. Podemos sim “ensiná-los” a não gostar de ler, e muitas vezes fazemos isso inconscientemente.
Afastamos nossas crianças e jovens da leitura quando em nossa casa ocultamos os livros, deixando-os fora do alcance e dos hábitos do lar; quando tratamos a leitura como algo chato e aborrecido, sempre menos interessante que a televisão; quando não incluímos as livrarias e bibliotecas na rota dos passeios da família; quando manifestamos preconceitos, hierarquizando leituras, esquecendo que todos nós somos filhos de nosso tempo e que toda leitura é potencialmente boa.
Essa lição de casa não é para os alunos, mas para os pais e professores. É dever de todos nós, sempre, buscar abrir portas para que as novas gerações descubram, por si mesmas, quanto pode ser maravilhosa essa operação cognitiva que verdadeiramente mudou o curso da história do mundo – a leitura.
Como professores ou como pais, nunca podemos nos esquecer de olhar com muito cuidado como está o desenvolvimento de nossas crianças e jovens nesse campo. Não estamos falando de lições de português ou aulas de gramática, tampouco sobre escrever ortograficamente “certo” ou “errado”. Aqui, o toque refere-se a algo muito importante: a aproximação curiosa, amorosa mesmo, com o universo da leitura e do livro.
Este é um campo complexo. Podemos lançar mão de variados recursos para que nossos filhos aprendam esta ou aquela regra ou lição, mas não podemos obrigá-los a amar os livros. Podemos sim “ensiná-los” a não gostar de ler, e muitas vezes fazemos isso inconscientemente.
Afastamos nossas crianças e jovens da leitura quando em nossa casa ocultamos os livros, deixando-os fora do alcance e dos hábitos do lar; quando tratamos a leitura como algo chato e aborrecido, sempre menos interessante que a televisão; quando não incluímos as livrarias e bibliotecas na rota dos passeios da família; quando manifestamos preconceitos, hierarquizando leituras, esquecendo que todos nós somos filhos de nosso tempo e que toda leitura é potencialmente boa.
Essa lição de casa não é para os alunos, mas para os pais e professores. É dever de todos nós, sempre, buscar abrir portas para que as novas gerações descubram, por si mesmas, quanto pode ser maravilhosa essa operação cognitiva que verdadeiramente mudou o curso da história do mundo – a leitura.
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