Francisca Romana Giacometti Paris -
frgparis@editorasaraiva.com.br
Pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva.
Pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva.
Neste início de ano, todo gestor educacional certamente já está se preparando
para o ano letivo. Fazem parte dessa lista de ações, provavelmente, uma semana
pedagógica, um curso, um evento, que marcarão a volta dos professores e o início
do ano letivo. Claro, não há nada de errado em realizar momentos de formação
como esses. Ocorre que muitas vezes tais semanas acontecem de modo inercial,
formal, sem muita reflexão, foco e conexão com a realidade da escola. A
consequência é que se alocam tempo e recursos que poderiam ser mais bem
utilizados.
Por isso, aqui seguem algumas dicas para quem quer transformações mais efetivas na vida escolar. A primeira questão, que deveria ser óbvia, é sobre o contexto em que acontecem as semanas pedagógicas. São eventos isolados ou fazem parte de um plano geral de formação? Se sua escola não tem uma política de formação continuada, com começo, meio e fim, está na hora de começar a pensar nisso. Não é um evento isolado no começo do ano que garantirá qualquer melhoria mais profunda em seu corpo docente e na instituição de ensino.
Pense que a semana pedagógica deve responder a questões de sua realidade. Quais são os dilemas que sua instituição vive? O que é necessário melhorar? Para que direção você, gestor, gostaria de sinalizar, escolhendo este ou aquele tema, este ou aquele palestrante? Essa intencionalidade deve fazer parte da ação formativa que será proposta aos professores.
Uma vez definidos o tema e a abordagem esperada, não se preocupe em contratar os palestrantes mais renomados. Pense no resultado que espera e procure especialistas que tenham experiência de sala de aula, que saibam conciliar teoria e prática.
Pense também no formato do evento. Muitas vezes, uma oficina pode ser mais indicada que uma palestra – se o tema for, por exemplo, ligado à tecnologia. Outras vezes, dinâmicas são indicadas. Isso também depende do resultado que você espera colher: formação, motivação, trabalho em equipe etc.
Lembre-se de que sua escola não é composta apenas de docentes. A formação deve ter um olhar específico para o corpo de gestores (como o diretor, o coordenador, os orientadores, enfim, as principais lideranças). É importante pensar em situações de formação focadas nos gestores, que têm um papel insubstituível em qualquer processo de aprimoramento ou mudança. Isso pode requerer ocasiões reservadas, em outro tempo e espaço que precisam ser previstas.
Por fim, lembre-se de que nenhum palestrante substitui a pessoa do gestor. É preciso haver um diálogo franco, olho no olho, entre os gestores e sua equipe. Os educadores esperam uma relação direta com as lideranças, o que certamente se refletirá no vínculo que têm com a instituição.
Essas são apenas algumas reflexões, e cada gestor pode escolher aquelas que se aplicam melhor à sua própria realidade. Mas há algo que diz respeito a todos: muitas vezes, preocupamo-nos em trazer formadores externos e nos esquecemos de nos certificar se nossa equipe conhece bem, pelo menos, o projeto pedagógico de nossa própria escola. Não conhece? Pois, então, a hora é esta.
Por isso, aqui seguem algumas dicas para quem quer transformações mais efetivas na vida escolar. A primeira questão, que deveria ser óbvia, é sobre o contexto em que acontecem as semanas pedagógicas. São eventos isolados ou fazem parte de um plano geral de formação? Se sua escola não tem uma política de formação continuada, com começo, meio e fim, está na hora de começar a pensar nisso. Não é um evento isolado no começo do ano que garantirá qualquer melhoria mais profunda em seu corpo docente e na instituição de ensino.
Pense que a semana pedagógica deve responder a questões de sua realidade. Quais são os dilemas que sua instituição vive? O que é necessário melhorar? Para que direção você, gestor, gostaria de sinalizar, escolhendo este ou aquele tema, este ou aquele palestrante? Essa intencionalidade deve fazer parte da ação formativa que será proposta aos professores.
Uma vez definidos o tema e a abordagem esperada, não se preocupe em contratar os palestrantes mais renomados. Pense no resultado que espera e procure especialistas que tenham experiência de sala de aula, que saibam conciliar teoria e prática.
Pense também no formato do evento. Muitas vezes, uma oficina pode ser mais indicada que uma palestra – se o tema for, por exemplo, ligado à tecnologia. Outras vezes, dinâmicas são indicadas. Isso também depende do resultado que você espera colher: formação, motivação, trabalho em equipe etc.
Lembre-se de que sua escola não é composta apenas de docentes. A formação deve ter um olhar específico para o corpo de gestores (como o diretor, o coordenador, os orientadores, enfim, as principais lideranças). É importante pensar em situações de formação focadas nos gestores, que têm um papel insubstituível em qualquer processo de aprimoramento ou mudança. Isso pode requerer ocasiões reservadas, em outro tempo e espaço que precisam ser previstas.
Por fim, lembre-se de que nenhum palestrante substitui a pessoa do gestor. É preciso haver um diálogo franco, olho no olho, entre os gestores e sua equipe. Os educadores esperam uma relação direta com as lideranças, o que certamente se refletirá no vínculo que têm com a instituição.
Essas são apenas algumas reflexões, e cada gestor pode escolher aquelas que se aplicam melhor à sua própria realidade. Mas há algo que diz respeito a todos: muitas vezes, preocupamo-nos em trazer formadores externos e nos esquecemos de nos certificar se nossa equipe conhece bem, pelo menos, o projeto pedagógico de nossa própria escola. Não conhece? Pois, então, a hora é esta.
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