09/04/2013
Poeta Moisés Martins fala sobre a história de Cuiabá
Ao se posicionar hoje (09-04) na Tribuna Livre do Legislativo de Cuiabá, durante a Sessão Ordinária, o poeta cuiabano Moisés Martins discorreu sobre a história de surgimento do município e da própria cidade. O convite a Martins partiu do vereador e 1º secretário da Casa de Leis, Maurélio Ribeiro, PSDB. Moisés disse que se sentia feliz em estar presente no Parlamento para falar de Cuiabá, "agora com 294 anos de existência". Cuiabá é hoje a síntese das lutas empreendidas lá atrás, quando o foco principal das raízes dos seus habitantes era a exploração de ouro".
Ele também disse que Pires de Campos poderia ser o descobridor de Cuiabá, não Paschoal Moreira Cabral. "Pires foi rechaçado, e ao regressar encontrou a comitiva de Cabral, informando-lhe sobre os índios que habitavam a terra. Cabral logo comprovaria que eram índios nômades, já ausentes no momento em que seu grupo chegou aqui".
Na sequência, relembrou o poeta Moisés Martins, foi fundado o Arraial das Forquilhas na região do atual Coxipó, primeiro núcleo habitacional de Mato Grosso, que não dispunha de suprimento alimentar para os exploradores de ouro. "Miguel Sutil desceu para explorar plantio na orla da Prainha. Logo descobriram veio de ouro por lá, o que esvaziou o Arraial da Forquilha. O Arraial do Bom Jesus do Cuiabá (em relação ao rio) surgiu então como o segundo núcleo habitacional do Estado".
Outra informação do historiador: o dia 8 de abril de 1719 não é o da descoberta de Cuiabá, mas, sim, da lavratura da ata de que Cuiabá existia. "Em 1729 foi elevada à categoria de Vila Real do Bom Jesus do Cuiabá, não de Cuiabá, conforme se diz usualmente".
Moisés ainda citou que o antigo nome da Câmara de Cuiabá era Senado, instalada em 1831. "Respectivamente, surgiu a Academia de Letras em 1932 e a divisão territorial do Estado, em 1977".
No final do seu pronunciamento na Tribuna Livre, ele externou que a cultura cívica cuiabana ainda é despreparada, "desleixada, não cuidada", principalmente em relação ao Hino de Cuiabá. "O baú da nossa cultura ainda não foi aberto. A cultura cuiabana é colocada em cima do cururu, siriri e rasqueado, e também na área de gastronomia".
João Carlos Queiroz Secom/Câmara
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