Iza Aparecida Saliés
Após as provas do ENEM, surgiram contradições que podemos chamar de opiniões ou de avaliação, da tão misteriosa prova, evento programado e preparado para os estudantes que estão terminando ou já terminaram o Ensino Médio.
Conforme está estampado nas páginas dos jornais impressos e digitais, sua realização foi permeada por um turbilhão de problemas, para os organizadores parecem insignificantes, porém, para os alunos que preparam o ano inteiro, o que restou foi apenas decepções, este é o sentimento do momento da galera estudantil.
Houve problemas de fuso horário, problema com questões identificadas como erradas, questões longas, alunos que perderam aprova por motivos de ordem da natureza, transporte, tempo, inscrição errada e outros, que de uma forma ou de outra prejudicou o aluno. Segundo um aluno que foi entrevistado, disse que, mesmo tendo o hábito da leitura o tempo acabou sendo curto.
Para alguns alunos a prova não foi difícil, enquanto que para outros a reclamação foi quanto às extensas perguntas que exigiam o desenvolvimento da habilidade de fazer cálculos, isso, demanda memorização das fórmulas solicitas na questão e gasta tempo para resolver, esses acontecimentos prejudicou sobremaneira o desempenho deles na solução das questões.
Como as áreas de conhecimento forma colocadas de propósito de forma que não forçassem a capacidade de entendimentos dos alunos, ainda assim, muitos alunos divergiram quanto o nível da prova de humanidades em detrimento da prova de natureza. Para alguns, independentemente da área de conhecimento a prova foi mediana, mesmo abordando temas da atualidade, com questões complexas e cobrando capacidade de análise.
Agora pergunto, e os alunos da rede pública de ensino, como foram prova? Se um aluno que lê muito, encontrou dificuldades para fazer a prova, vejamos os alunos da escola pública que na grande maioria não lê jornal, revista, ou por não possuir ou por falta de incentivo em casa e na escola.
Penso que a mudança realizada na prova do ENEM foi um pouco precipitada, uma vez que muitas escolas públicas de Ensino Médio do país, ainda não trabalham o currículo na perspectiva do desenvolvimento de habilidades e na construção de competências, conceitos este que respaldam a concepção teórica da prova.
Os alunos da rede pública levam desvantagem uma vez que estudam orientados pelos conteúdos disciplinares, sem ser interdisciplinar e contextualizado de forma efetiva, há alguns, poucos professores trabalhando com essa concepção metodológica.
Vamos aguardar os resultados para de fato sabermos que leva vantagem nessa, alunos da escola pública ou das escolas privadas.
Publicado no Jornal Ccircuito Mato Grosso
0/12/2009 13:44
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