terça-feira, 30 de julho de 2013

Francisco

Autor: José de Paiva Netto

 Fraternalmente saudamos a chegada ao Brasil do papa Francisco, reconhecido exemplo de humanidade. Ele vem para a Jornada Mundial da Juventude (Rio 2013). O jovem é o futuro no presente!
Ao ser eleito bispo de Roma, como gosta de ser citado, na sua nobre modéstia, o argentino Bergoglio escolheu o nome do poverello de Assis, Francisco, que, por sinal, é o patrono da Legião da Boa Vontade.
Portanto, é com satisfação que vemos nele propósito similar de vida do santo protetor da Natureza, na sua preocupação com os pobres. Com Jesus, o Cristo Ecumênico, aprendemos que o Amor Divino é a perfeita ordem que direciona a sociedade para tempos melhores, de respeito às diferentes culturas e etnias do planeta que nos abriga.

A perseverança dos jovens na militância do Bem só pode trazer benefícios às comunidades. Por isso, a recomendação evangélica de Jesus, o Profeta Divino — “amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”, João, 13:34 —, deve iluminar constantemente a agenda dos que vivem e trabalham pela Caridade — sinônimo de Amor — e pela Paz.

RENASCIMENTO DO ESPÍRITO DIVINO

E para saudar o Dia da Caridade, 19/7, em sua elevada abrangência, apresento-lhes alguns trechos de meu livro “Reflexões da Alma”, no qual afirmo que — a Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo é a mais diligente dialética, sempre realizadora e atual — por mais que passe o tempo —, porquanto fraterna e generosa. Fala ao coração, não somente ao cérebro, sustentando-os na “Paz que o mundo não lhes pode dar” (Evangelho segundo João, 14:27). Daí a capacidade de curá-los, tendo como ponto de partida a mente. Cuida do corpo humano em seu aspecto integral, proclamando-o como a morada do Espírito enquanto reencarnado. (...)

A Terra é um Educandário Divino onde se espraiam as nobres lições de Jesus, o Catedrático Celeste. A grande reforma dessa Universidade Sublime é superior ao Renascimento que se deu na Europa, anteriormente preparado pelos muçulmanos, que foram, na Antiguidade histórica, buscar a sabedoria esquecida dos gregos. No Ocidente, surgiram figuras luminares, a exemplo de Da Vinci, Michelangelo, Cellini, Raffaello, Giovanni Picco della Mirandola, Pietro Pomponazzi. Esses, entre outros, entraram na História como ilustres destaques do Renascimento, movimento artístico, literário e científico (do qual Galileu Galilei é expoente), que floresceu no Velho Continente durante o período que corresponde à Baixa Idade Média e o início da Era Moderna, do século 14 ao 16. O Universalismo, uma das principais características da época renascentista, considera que o indivíduo deve desenvolver todas as áreas do conhecimento.

Mas a consciência que há de brilhar no mundo é muito mais que isso! É a nova Ressurreição do Cristo e de todos aqueles que se comprazem no verdadeiro Bem que de Deus desce a este orbe. Trata-se do definitivo Renascimento do Espírito Divino, a beneficiar cada criatura e toda a sociedade ansiosa de Luz, mesmo quando não o percebam.

Depositemos nossa Fé Realizante no Poder Celestial, na vida e no progresso. Enfim, mantenhamos o ânimo, confiando na habilidade do ser humano e de seu Espírito Eterno. Com respeito e esperança devemos motivá-lo. Batalhemos, pois, de forma incessante — como propunha Alziro Zarur (1914-1979), no seu “ Poema da Amizade” — para, “mesmo assim de rastros, tentar trazer o paraíso à Terra”.

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